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Segurança

BC relata vazamento de dados de 1.300 chaves Pix de clientes da Cronos

As informações vazadas das chaves Pix não permitem acessos indevidos às contas dos clientes afetados

Avatar do(a) autor(a): André Luiz Dias Gonçalves

26/11/2024, às 16:04

O Banco Central (BC) confirmou hoje (26) ter identificado o vazamento de dados pessoais vinculados a um total de 1.378 chaves Pix de clientes da Cronos Instituição de Pagamentos LTDA. O incidente ocorreu devido a “falhas pontuais” nos sistemas da empresa, de acordo com a entidade.

Assim como em outras ocorrências do tipo registradas em 2024, não foram expostos dados sensíveis como senhas, extratos e outros sob sigilo bancário. Apenas informações de natureza cadastral, como nome, CPF, instituição de relacionamento, agência e número da conta ficaram expostos.

O Pix se tornou um dos meios de pagamento mais usados pelos brasileiros. (Imagem: Getty Images/Reprodução)
O Pix se tornou um dos meios de pagamento mais usados pelos brasileiros. (Imagem: Getty Images/Reprodução)

Segundo a autoridade monetária, esses dados não permitem qualquer movimentação de recursos nas contas afetadas nem acessos indevidos a elas. As falhas que propiciaram o vazamento ocorreram entre os dias 5 e 8 de novembro e já foram corrigidas, como informou a fintech.

As pessoas impactadas pelo vazamento de dados de chaves Pix da Cronos estão sendo notificadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição de relacionamento. O BC ressalta que meios de comunicação como SMS, e-mail, apps de mensagens e ligações telefônicas não são usados para entrar em contato com os clientes.

Vazamento sob investigação

Em nota ao g1, a instituição de pagamento informou que as consultas às chaves Pix foram realizadas por um único correntista, aproveitando brechas no sistema de monitoramento. O usuário foi notificado e teve a conta encerrada, com a ação resultando em reforço na segurança da plataforma.

Trata-se do 12º caso de vazamento de chaves Pix em 2024, segundo o BC. O incidente anterior envolveu clientes da Caixa Econômica Federal, em setembro, incluindo uma maior quantidade de dados, como data de abertura da conta e data de criação da chave utilizada para as transferências instantâneas.

Casos como esses são investigados pela autoridade monetária e podem resultar na aplicação de medidas sancionadoras previstas na lei, dependendo do resultado. Entre elas, estão multas e suspensão da instituição envolvida.



Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.