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Segurança

Google flexibiliza prazo para correção de bugs flagrados no Project Zero

Além dos 90 dias antes da publicação das falhas de segurança, empresa pode estender prazo para mais duas semanas

16/02/2015, às 15:10

Google flexibiliza prazo para correção de bugs flagrados no Project Zero

Fonte: FC

Imagem de Google flexibiliza prazo para correção de bugs flagrados no Project Zero no site TecMundo

A Google está em uma iniciativa bastante nobre para tornar a web mais segura com o Project Zero, identificando falhas e brechas de segurança em todo tipo de app, sistema etc. e informando seus criadores para que eles possam fazer as devidas correções. Acontece que, se eles não resolverem os problemas em 90 dias, a empresa publica para o mundo todo quais são as falhas encontradas.

Em face a várias críticas por conta desse prazo inflexível, a Google resolveu dar mais tempo a desenvolvedores para que eles consigam corrigir os problemas antes de o pessoal do Project Zero sair por aí dedurando como explorar brechas de segurança em tudo que é software.

Google vs. Microsoft

Em dezembro do ano passado, a Microsoft criticou abertamente a Google por ter revelado uma falha de segurança do Windows 8.1 apenas dois dias antes de uma atualização ser liberada para corrigir o exato problema. A Microsoft dava a entender que a Google agiu de má fé nesse episódio, tendo potencialmente prejudicado usuários do Windows 8.1 sem necessidade, uma vez que a correção estaria sendo feita pouco tempo depois.

A nova política do Project Zero é determinar o prazo tradicional de 90 dias para a correção de problemas detectados, mas agora vai também oferecer mais 14 dias para desenvolvedores que entrarem em contato explicando que não conseguirão terminar a correção dentro do prazo. A empresa diz ainda que, em casos extremos, vai mexer nos prazos para mais ou para menos.

Esse prazo de 90 dias da Google ainda poderá ser alterado caso a data limite caia em feriados, fins de semana e em outras ocasiões similares, mas a companhia se defende dizendo que esses três meses estão no “meio termo” dos prazos de institutos de segurança que fazem pesquisas semelhantes. Alguns determinam a publicação das falhas em 120 dias e outros em 45.