Alzheimer
O Alzheimer é uma doença degenerativa que afeta o cérebro do indivíduo portador do distúrbio, provocando, de maneira gradual, a perda das funções cerebrais. Como resultado disso, o doente sofre com lapsos de memória, dificuldades de comunicação e diminuição da capacidade de raciocínio.
Em geral, o problema afeta as pessoas idosas com idade entre 60 e 90 anos. No entanto, em casos raros, também é possível o diagnóstico da doença em adultos jovens, sendo chamado “Alzheimer precoce”.
Sintomas do Alzheimer
Os sintomas do alzheimer são progressivos e variam de acordo com o estágio de desenvolvimento da doença:
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Leve: o principal traço identificador é a memória fraca. Além disso, o paciente pode apresentar desorientação espacial, problemas visuais e redução da capacidade de concentração; 
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Moderado: dificuldade de expressão por meio da fala, alterações na personalidade, insônia, diminuição de controle dos movimentos corporais; 
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Grave: convulsões, incontinência urinária e fecal, problemas para se alimentar adequadamente, limitação motora e tremores; 
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Terminal: perda da fala, maior propensão a infecções, incapacidade e dor ao comer e restrição ao leito. 
Causas da doença
As causas exatas responsáveis pelo aparecimento do Alzheimer ainda são desconhecidas pela ciência, acredita-se que há uma relação entre a predisposição genética e outros fatores externos que contribuem para o desenvolvimento do distúrbio. Entre esses, estão incluídos:
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Problemas cardiovasculares: o coração é o responsável por bombear sangue para o cérebro, garantindo a chegada de oxigênio e outros nutrientes necessários para o bom funcionamento. Por isso, alterações cardíacas aumentam o risco de aparecimento de doenças cerebrais; 
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Falta de estímulo cerebral: atividades de leitura e educação funcionam como exercício para o cérebro, estimulando melhorias na capacidade de uso. Em razão disso, o baixo nível de estímulo torna o órgão mais suscetível a perdas de funções; 
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Traumatismo craniano: após um acidente, devido aos danos cerebrais sofridos, a probabilidade de desenvolver Alzheimer e outras doenças do tipo fica maior; 
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Sedentarismo: o exercício físico regular promove a boa saúde do organismo como um e ajuda a equilibrar a química do cérebro. Assim, a falta de atividades físicas facilita o aparecimento de transtornos mentais e cerebrais. 
Diagnóstico e formas de tratamento
Atualmente, ainda não existe um exame específico para a identificação do Alzheimer. Em caso de suspeita, o médico realizará o diagnóstico por meio de:
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Análise de sintomas; 
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Tomografia computadorizada ou ressonância magnética; 
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Exames de sangue; 
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Avaliação neuropsicológica. 
Com respeito ao tratamento, o Alzheimer é uma doença que não possui cura. Em vista disso, a abordagem médica visa retardar o aparecimento dos sintomas e reduzir o nível de seus efeitos, melhorando a qualidade de vida do paciente. A terapia pode incluir:
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Uso de medicamentos; 
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Inclusão de exercícios físicos na rotina; 
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Participação em atividades em grupo; 
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Treinamento cognitivo. 
Vacina contra o Alzheimer
A biofarmacêutica sueca Alzinova está desenvolvendo uma vacina contra o Alzheimer e já iniciou o processo de testes em humanos no final de 2021. O método de condução dos testes é duplo-cego, ou seja, uma parte dos participantes ganha um placebo e outra a vacina, mas nenhum integrante e nem os pesquisadores sabem quem recebeu o imunizante.
As informações sobre os resultados do estudo estão previstas para serem divulgadas no segundo semestre de 2023.