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Conheça a história por trás de um dos episódios mais emblemáticos da aviação brasileira.

Na noite de 19 de maio de 1986, o céu brasileiro foi palco de um dos episódios mais intrigantes da história da aviação nacional, que ficou conhecido como a Noite dos OVNIs. Em um evento sem precedentes, controladores de voo, pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) e observadores em terra testemunharam fenômenos luminosos inexplicáveis que desafiaram os conhecimentos científicos e tecnológicos da época.&nbsp;Relatado como um dos encontros mais documentados <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260712-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com objetos voadores não identificados no mundo</a>, o caso continua a gerar fascínio e questionamentos até hoje. Mas o que realmente ocorreu neste dia?<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264219-ovnis-brasil-descubra-operacao-prato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que foi a Operação Prato</a></li></ul>Os anos 1980 foram marcados por um crescimento significativo dos estudos e relatos sobre fenômenos aéreos não identificados, tanto no Brasil quanto no mundo. O avanço das tecnologias de radares e aviação permitia uma observação e um controle mais preciso do espaço aéreo, ao mesmo tempo que o interesse sobre a existência de vida extraterrestre se popularizavam na cultura global.<figure class="image" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brazil_CINDACTAs.png" data-fonte="&amp;nbsp;Wikimedia Commons&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/17/17124800586099.png" alt="Cada uma das 4 regiões do CINDACTA no Brasil. "><figcaption>Cada uma das 4 regiões do CINDACTA no Brasil. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>Na noite de 19 de maio, por volta das 20h, os radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), com sede em Brasília, começaram a registrar objetos luminosos desconhecidos sobre os céus de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná. Luzes intensas, de cores variadas e com movimentos erráticos&nbsp;foram avistadas por pilotos comerciais, militares e pessoas no solo, o que chamou a atenção das autoridades.Diante da situação, a FAB mobilizou uma operação aérea de grande escala, decidindo enviar cinco caças para investigar e, se possível, interceptar os objetos. Entre os pilotos destacados estava o então capitão Armindo Sousa Viriato, que, ao tentar se aproximar de um dos objetos, relatou que este acelerou abruptamente, desaparecendo de sua vista.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289570-discussao-ovnis-alienigenas-causar-problemas-sociedade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Discussão sobre OVNIs e alienígenas pode causar problemas na sociedade, diz estudo</a></li></ul>Outro piloto, o tenente Kleber Caldas Marinho, afirmou ter perseguido um objeto que se movia em alta velocidade e realizava manobras impossíveis para qualquer aeronave conhecida.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.aereo.jor.br/2020/03/02/45-anos-do-f-5-na-fab-imagens-de-valter-andrade/" data-fonte="&amp;nbsp;FAB&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/17/17125409997103.jpeg" alt="Caças F-5 da FAB utilizados no acompanhamento das ÓVNIs."><figcaption>Caças F-5 da FAB utilizados no acompanhamento dos OVNIs. (Fonte: FAB)</figcaption></figure>Os objetos avistados apresentavam comportamentos altamente anômalos. Relatórios posteriores indicaram que os pontos luminosos atingiam velocidades superiores a 1.000 km/h, realizavam mudanças de direção abruptas e pairavam no ar sem qualquer meio de sustentação visível. Além disso, variavam de altitude rapidamente, deslocando-se entre 1.500 e 12.000 metros em questão de segundos.Os radares do Cindacta&nbsp;registraram até 21 objetos simultaneamente, alguns dos quais desapareciam e reapareciam em diferentes posições, sugerindo a capacidade de se moverem com extrema rapidez ou até mesmo de se tornarem invisíveis momentaneamente aos sistemas de detecção.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/17/17125528008105.jpg" alt="Exemplo de avistamento de um fenômeno aéreo não identificado (UAP, da sigla em inglês) nos Estados Unidos."><figcaption>Exemplo de avistamento de um fenômeno aéreo não identificado (UAP, da sigla em inglês) nos Estados Unidos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>No dia seguinte ao incidente, o então ministro da Aeronáutica, brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima, concedeu uma entrevista coletiva reconhecendo a ocorrência dos fatos. Ele afirmou que os fenômenos observados eram “sólidos e refletem, de certa forma, inteligência”, mas que sua origem permanecia desconhecida. A FAB conduziu uma investigação oficial, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288919-documentos-oficiais-revelam-novos-avistamentos-ovnis-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cujo relatório final foi divulgado meses depois</a>.&nbsp;<blockquote>"O documento confirmou os avistamentos e a detecção dos objetos por múltiplos radares, mas não apresentou conclusões definitivas sobre a natureza ou procedência dos óvnis."</blockquote>Apesar dos registros técnicos e relatos das testemunhas, diversas explicações alternativas foram propostas. Alguns cientistas sugeriram que os objetos poderiam ser fenômenos atmosféricos raros, como plasmas de alta energia ou descargas elétricas incomuns, capazes de gerar luzes no céu.&nbsp;Outra hipótese envolve testes de tecnologias militares avançadas, embora nenhum país tenha reivindicado a autoria dos fenômenos.<figure class="image" data-fonte-url="https://services.meteored.com/img/article/o-estranho-fenomeno-relampago-bola-200381-2_1024.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;O Tempo&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/17/17130655431106.jpg" alt="Raio-bola, fenômeno atmosférico raro comumente confundido com OVNIs."><figcaption>Raio-bola, fenômeno atmosférico raro comumente confundido com OVNIs. (Fonte: O Tempo)</figcaption></figure>A ausência de dados concretos sobre a natureza dos objetos e a dificuldade em reproduzir as condições observadas impedem uma explicação definitiva. Do ponto de vista físico e aerodinâmico, a capacidade de aceleração e as manobras descritas nos relatos desafiam os entendimentos comuns da mecânica clássica e geram mais perguntas do que respostas.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400990-invasao-de-ovnis-entenda-tudo-o-que-se-sabe-e-o-que-podem-ser-os-objetos-misteriosos-aparecendo-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Invasão de OVNIs? Entenda tudo o que se sabe e o que podem ser os objetos misteriosos aparecendo nos EUA</a></li></ul>Seja como for, embora não tenhamos respostas definitivas sobre a Noite dos OVNIs de 1986,&nbsp;o evento simboliza quantas coisas existem que ainda desafiam nosso entendimento, seja como fenômenos naturais desconhecidos, alguma forma tecnologia ou até mesmo algo além de nossa imaginação. Este é um mistério que, por enquanto, permanece sem solução.

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A Noite dos OVNIs no Brasil: o que aconteceu em 19 de maio de 1986?

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Ao observarmos um campo aberto à nossa frente, não conseguimos enxergar a curvatura da Terra. Mas por que isso acontece se a Terra é esférica?

Com o terraplanismo, a discussão sobre o formato da Terra voltou a ser um debate entre a comunidade científica e os adeptos de teorias da conspiração. Um dos motivos para isso é a percepção humana, já que não conseguimos observar a curvatura do planeta a olho nu.Mesmo com inúmeras evidências científicas que confirmam a forma quase esférica da Terra, algumas pessoas ainda acreditam que vivemos em um mundo completamente plano.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238155-gravidade-ela-influencia-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é a gravidade e como ela influencia a vida na Terra</a></li></ul>Se você estiver em um campo aberto e vazio, tudo ao redor aparentemente parecerá uma imensa linha reta, sem qualquer sinal de curvatura à primeira vista. O termo ‘aparentemente’ é usado justamente para destacar que essa impressão é apenas superficial.&nbsp;Na realidade, a curvatura da Terra existe, mas não é visível da sua perspectiva no solo — o cenário seria diferente se a observação fosse feita do espaço.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8AwRB_wqjao?si=Bd3EfiiyviuPwb6W" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Apesar do assunto parecer atual, o debate sobre o formato do planeta é muito antigo e foi esclarecido há séculos.&nbsp;Existem diversos dados matemáticos e experimentos científicos que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177711-terraplanistas-veja-derrubar-argumentos-dessa-turma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comprovam a curvatura do nosso planeta</a>.&nbsp;Há aproximadamente 200 anos antes de Cristo,&nbsp;o matemático e astrônomo grego Eratóstenes de Cirene realizou um experimento que confirmou a circunferência da Terra.&nbsp;Ou seja, antes mesmo do calendário moderno, algumas pessoas já tinham o entendimento de que o planeta possuía um formato esférico. Nesse teste, Eratóstenes observou o Sol e mediu os ângulos das sombras para calcular a circunferência da Terra.&nbsp;<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289181-terra-brilha-vista-espaco-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que a Terra brilha quando vista do espaço?</a></li></ul>O experimento de Eratóstenes foi extremamente importante, pois marcou a primeira vez que um cientista utilizou métodos empíricos e matemáticos para calcular a circunferência do planeta.&nbsp;Mas antes disso, pensadores como Pitágoras e Aristóteles já haviam sugerido essa possibilidade.&nbsp;<h2>Por que não conseguimos ver a curvatura da Terra?</h2>A resposta mais simples para explicar por que não conseguimos observar a curvatura da Terra, mesmo sabendo que ela tem um formato quase esférico, está na perspectiva.&nbsp;É o melhor <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272619-conheca-5-experimentos-simples-refutar-terra-plana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">argumento contra a Terra plana.</a>A possibilidade de observar a circunferência do planeta depende exclusivamente do local em que você está. Por exemplo, se você estiver na Estação Espacial Internacional (ISS), como os astronautas, será possível ver claramente que a Terra é arredondada.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/19/19133704034089.jpg" alt="Pilotos de aviões conseguem observar a curvatura da Terra durante os voos, mas na superfície terrestre é impossível."><figcaption>Pilotos de aviões conseguem observar a curvatura da Terra durante os voos, mas na superfície terrestre é impossível. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>No nível da superfície terrestre, é impossível ver a curvatura devido ao tamanho do planeta e à limitação do campo de visão dos olhos humanos.&nbsp;Imagine que você está no início de um túnel hipotético entre o Brasil e a Europa, e durante todo o percurso há uma longa e sútil curva. Da sua perspectiva, tudo o que perceberá será uma linha reta, sem saber que ao longo do túnel existe uma curva.&nbsp;Da mesma forma, você não consegue enxergar a curvatura do planeta.&nbsp;Nesse caso, é uma limitação da perspectiva humana, mas há outro ‘problema’ que explica por que não é possível fazer essa observação: a escala do planeta e a sutileza da curva é o que tornam essa visão realmente impossível.Mesmo que você subisse <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290211-pirataria-fluvial-explicar-monte-everest-tao-grande.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ao topo mais alto da Terra, o Monte Everest</a>, não conseguiria observar nada além de um horizonte formado por montanhas cobertas de gelo. Para ver a curvatura da Terra com seus próprios olhos, seria necessário voar a aproximadamente 10 quilômetros acima da superfície terrestre.<h2>Como ver a curvatura da Terra?</h2>Quando estamos no solo, sem nada bloqueando nossa visão, conseguimos enxergar uma linha reta por aproximadamente 4,8 km.&nbsp;Essa distância não é suficiente para perceber a curvatura da Terra, mas a partir dessa altitude acima de 10 km da superfície, ela começa a se tornar visível. Para enxergar a circunferência completa, seria necessário estar no espaço.É importante destacar que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288085-terra-nao-perfeitamente-redonda-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Terra não tem um formato perfeitamente esférico</a>, pois é levemente achatada nos polos e mais larga no equador. Esse formato é causado pelo efeito centrífuga gerado pela rotação do planeta.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256577-terra-nao-plana-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A Terra não é plana, mas o Universo pode ser</a></li></ul>“Os seres humanos sabem há muito tempo que a Terra é curva; no entanto, esse conhecimento nem sempre foi amplamente difundido entre pessoas que não tinham acesso à educação formal. Ao longo dos milênios, algumas pessoas acreditaram que o mundo era plano, baseando-se apenas em suas próprias observações enquanto estavam em sua superfície e olhavam para o horizonte”, a enciclopédia Britannica descreve.Mantenha-se atualizado sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para compreender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279772-nao-sentimos-terra-girar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por que não sentimos a Terra girar</a>. Até mais!

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Por que não conseguimos ver a curvatura da Terra? A ciência responde!

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O estudo avalia a influência da poluição luminosa no acesso universal das pessoas ao maravilhamento com as estrelas e seu interesse pela ciência.

Observar estrelas é uma atividade a que milhões de pessoas no mundo se dedicam, pode não ser motivada apenas pelo encantamento ou interesse científico, mas também pela ausência de poluição luminosa.&nbsp;Segundo dois pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos EUA, a emoção humana e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289962-mitologia-astronomia-origem-nomes-luas-cheias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">interesse comportamental pela astronomia</a> dependem diretamente da oportunidade de ver, ou não, o céu estrelado.A hipótese dos autores, Rodolfo Cortes Barragan e Andrew Meltzoff, do Instituto de Aprendizagem e Ciências do Cérebro da Universidade de Wisconsin (I-LABS), é que o interesse das pessoas pela astronomia, “’porta de entrada’ para a ciência de forma mais ampla”, está relacionado à poluição luminosa.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236740-constelacoes-podemos-ver-olho-nu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quais constelações podemos ver a olho nu?</a></li></ul>O estudo, publicado na revista Scientific Reports, é o primeiro a analisar os efeitos da poluição luminosa de uma perspectiva das ciências sociais. Para Barragan, a influência do excesso de luz artificial, que interfere na escuridão natural do céu noturno, ainda não havia sido estudado nas emoções e comportamentos humanos.<h2>Medindo o interesse por astronomia</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.nature.com/articles/s41598-024-69920-4/figures/1" data-fonte="&amp;nbsp;Barragán &amp;amp; Meltzoff, Scientific Reports, 2024&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04074823238002.jpg" alt="Mapas de baixa poluição luminosa, curiosidade sobre o universo e interesse em astronomia. (Fonte: Barragán &amp; Meltzoff, Scientific Reports, 2024/Divulgação)"><figcaption>Mapas de baixa poluição luminosa, curiosidade sobre o universo e interesse em astronomia. (Fonte: Barragán &amp; Meltzoff, Scientific Reports, 2024/Divulgação)</figcaption></figure>Para tentar mensurar isso, os especialistas realizaram uma pesquisa ampla com mais de 35 mil residentes dos EUA. A pesquisa incluiu uma pergunta para medir o grau de deslumbramento das pessoas em relação ao universo. Os resultados da pesquisa foram comparados com medições da poluição luminosa, resultando em uma conexão perceptível.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265121-excesso-satelites-orbita-terra-ameacando-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O excesso de satélites na órbita da Terra está ameaçando a astronomia?</a></li></ul>Em um comunicado, Barragan afirma: "Descobrimos que as populações dos EUA que vivem sob baixa poluição luminosa relatam sentir mais ‘encantamento sobre o universo’. Essa era uma relação específica. A poluição luminosa não estava ligada a outras emoções avaliadas na mesma pesquisa do Pew Research Center, mas fortemente conectada ao maravilhamento".<h2>Acessibilidade equitativa ao céu noturno</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04075912111003.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>"Se você não pode experimentar algo, não é tão fácil se motivar por isso", diz Barragán. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Os autores propõem que todas as crianças e adultos tenham a mesma oportunidade de inspiração e ciência. No entanto, os resultados do estudo mostram que os habitantes dos EUA, dependendo de onde vivem, “não têm acesso equitativo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263427-ceu-escuro-noite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ao céu escuro da noite</a>, o que frequentemente promove um desinteresse pela ciência”.&nbsp;A ideia é que despertar a curiosidade nos jovens e a motivação científica podem depender de uma experiência inigualável, o qual é a&nbsp;alegria de ver o céu noturno cheio de estrelas. A falta desse acesso, por outro lado, pode desestimular a inclinação do indivíduo por atividades científicas.Apostando em uma interdisciplinaridade entre artes e ciências, os autores esperam que seu trabalho inspire mais trabalhos destacando a importância de preservas essas vistas de céus estrelados, destacando que “crescer sem nunca ver toda a varredura da Via Láctea” é uma perda de nossa conexão com o universo, e também com nosso desejo de explorá-lo e entendê-lo.<h2>Como reduzir a poluição luminosa?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9c/Desengano_State_Park.jpg/2560px-Desengano_State_Park.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Sérgio Costa/Wikimedia Commons&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04083420905001.jpg" alt="Parque Estadual do Desengano, no Rio de Janeiro, é um parque de céu escuro. (Fonte: Sérgio Costa/Wikimedia Commons/Reprodução)"><figcaption>O Parque Estadual do Desengano, no Rio de Janeiro, é um parque de céu escuro. (Fonte: Sérgio Costa/Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure>Para restabelecer o acesso equitativo a um céu noturno escuro, os autores sugerem algumas medidas, como luzes blindadas nas cidades ou a criação de mais parques de céu escuro, áreas protegidas onde a poluição luminosa é mínima ou inexistente. Essas medidas visam criar espaços onde as pessoas possam experimentar o deslumbramento proporcionado pelas estrelas.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225394-saiba-ajudar-criar-mapa-poluicao-luminosa-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como ajudar a criar um mapa da poluição luminosa no mundo</a></li></ul>Além disso, outras iniciativas podem despertar a curiosidade e incentivar futuros cientistas, como programas de acessibilidade à astronomia, principalmente em áreas urbanas, mediante a oferta de recursos educacionais, eventos públicos, observações noturnas, telescópios acessíveis e workshops.Para Meltzoff, o estudo reuniu dois tipos de maravilhamentos que inspiraram tanto cientistas quanto poetas através dos tempos: os céus acima de nós e nossas ações humanas aqui na Terra. A primeira é estudada por astrônomos e a segunda, por psicólogos. "Podemos conectar as duas?&nbsp;Uma pergunta infantil, com certeza, mas que nos motiva a tentar cavar mais fundo e descobrir mais", conclui.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais assuntos como esse aqui no TecMundo e aproveite para conferir, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230286-veja-5-dicas-tornar-astronomo-amador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 dicas imperdíveis para se tornar um astrônomo amador</a>. Até mais!

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Céu artificial: como a poluição luminosa impacta a Astronomia?

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Estrelas com o Sol liberam supererupções a cada século; cientistas investigam detalhes desse poderoso fenômeno solar.

Em um novo estudo publicado na revista científica Science, uma equipe da Sociedade Max Planck (MPS)&nbsp;sugere que, a cada século, estrelas como o Sol podem liberar erupções solares a cada século. Para eles, isso destaca a importância de uma compreensão mais ampla sobre a intensidade e a frequência de fenômenos extremos associados a estrelas semelhantes ao Sol.&nbsp;Os cientistas analisaram dados coletados<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267475-estrela-distante-universo-detectada-telescopios-hubble-james-webb.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;por diferentes telescópios modernos</a>, como o telescópio espacial Kepler da NASA, além de técnicas avançadas de análise. Com isso, conseguiram rastrear o comportamento de milhares de estrelas ao longo de extensos períodos de atividade estelar.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280460-estrela-sol-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Toda estrela é um Sol? A ciência responde!</a></li></ul>O novo estudo pode oferecer diversas novas perspectivas aos cientistas que pesquisam o tema, mas os autores apontam que a importância desses resultados também está em possibilitar a previsão de eventos estelares que poderiam afetar a Terra ou outros planetas.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/g9owdmL2UWQ?si=0E9_Yi3ef9xfmQad" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Por exemplo, os pesquisadores podem compreender melhor os efeitos de supererupções solares em sistemas tecnológicos, a fim de evitar problemas — como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273995-explosao-solar-apagao-internet-outros-efeitos-terra.htm#:~:text=Recentemente%2C%20um%20estudo%20sugeriu%20que,cientistas%20e%20especialistas%20da%20%C3%A1rea." rel="noopener noreferrer" target="_blank">‘apagão da internet’</a>, que poderia ocorrer com a chegada do fim do ciclo solar."Não podemos observar o Sol ao longo de milhares de anos. Porém, podemos monitorar o comportamento de milhares de estrelas muito semelhantes ao Sol em períodos curtos de tempo. Isso nos ajuda a estimar com que frequência ocorrem supererupções", &nbsp;explicou um dos coautores do estudo e diretor do MPS, Dr. Sami Solanki.<h2>Supererupções solares a cada século</h2>No total, foram analisados&nbsp;dados de 56.450 estrelas; assim, os pesquisadores puderam observar os detalhes de 2.889 supererupções em 2.527 dessas estrelas.&nbsp;Eles concluíram que, em estrelas semelhantes ao Sol, essas erupções solares intensas ocorrem, em média, uma vez a cada século.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.eurekalert.org/multimedia/1052441" data-fonte="&amp;nbsp;MPS / Alexey Chizhik&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/16/16170258980169.jpg" alt="A ilustração apresenta como seria uma estrela semelhante ao Sol liberando uma supererupção. Fonte: MPS / Alexey Chizhik."><figcaption>A ilustração apresenta como seria uma estrela semelhante ao Sol liberando uma supererupção. (Fonte: MPS / Alexey Chizhik)</figcaption></figure>É importante destacar que o estudo não faz nenhuma previsão específica sobre o comportamento do Sol, pois os dados analisados são de estrelas com características semelhantes, mas não do Sol em si.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224223-estrelas-parecidas-sol-canibalizam-planetas-indica-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estrelas parecidas com o Sol canibalizam planetas, indica estudo</a></li></ul>Um dos últimos grandes fenômenos solares conhecidos pela humanidade foi o Evento de Carrington, em 1859, quando uma intensa tempestade solar interrompeu a rede telegráfica em partes da Europa e da América do Norte. Porém, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282110-evento-carrington-dia-o-sol-apagou-civilizacao-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Evento de Carrington</a> é quase insignificante em comparação com o fenômeno investigado no estudo: ele é equivale a apenas um centésimo da energia liberada em supererupções."Os novos dados são um lembrete claro de que mesmo os eventos solares mais extremos fazem parte do repertório natural do Sol", disse a coautora e associada do MPS, Dra. Natalie Krivova.Mantenha-se atualizado sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para ver a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400568-simulacao-da-nasa-mostra-o-comportamento-complexo-do-sol-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">simulação da NASA que mostra o comportamento complexo do Sol</a>. Até a próxima!

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Estrelas como o Sol podem liberar supererupções a cada século, diz estudo

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James Webb no coração da Via Láctea, a tempestade em Saturno e uma intrigante galáxia nas principais notícias e curiosidades da semana.

No TecMundo, você fica sempre atualizado com as últimas novidades sobre o nosso Cosmo! Toda semana, nós e a equipe do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">#AstroMiniBR&nbsp;</a>selecionamos as notícias mais relevantes e curiosas da astronomia. Confira abaixo!<h2>1. Os segredos da galáxia GN-z11</h2>Utilizando observações deste ano feitas pelo Telescópio Espacial James Webb, uma equipe internacional de pesquisadores aprofundou o estudo da GN-z11, uma galáxia situada a 13,4 bilhões de anos-luz, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282778-existia-algo-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formada apenas 430 milhões de anos após o Big Bang</a>.Essa galáxia foi inicialmente detectada pelo Hubble, mas observações recentes do Webb revelaram detalhes extraordinários, incluindo evidências de um buraco negro supermassivo ativo em seu centro. &nbsp;Com massa estimada em cerca de 2 milhões de vezes a massa do Sol, ele estaria em intensa atividade, gerando ventos galácticos de alta velocidade.<figure class="image" data-fonte-url="https://science.nasa.gov/wp-content/uploads/2024/03/webb-stsci-01hdhjt8rhwt291je8zjvp9nm2.png?w=1280&amp;format=webp" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/13/13122536773138.jpg" alt="Galáxia GN-z11, formada quando o Universo tinha pouco mais de 400 milhões de anos."><figcaption>Galáxia GN-z11, formada quando o Universo tinha pouco mais de 400 milhões de anos. (Fonte: NASA/ESA/CSA)</figcaption></figure>Além do buraco negro, os cientistas também identificaram uma região com gás hélio ionizado no halo da galáxia, o que indica a presença de matéria primordial ainda intocada, provavelmente remanescente da formação do universo. Isso aumenta as chances de detectar estrelas da População III, compostas quase exclusivamente por hidrogênio e hélio, o qual foram as primeiras a brilhar no Cosmos.Estas descobertas ampliam o nosso conhecimento <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236741-galaxias-elas-nascem-principais-formatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre como as primeiras galáxias evoluíram</a> e como estruturas complexas surgiram no universo primitivo.<h2>2. A tempestade hexagonal de Saturno!</h2>A tempestade hexagonal no polo norte de Saturno é um fenômeno atmosférico único no Sistema Solar, que intriga cientistas desde sua descoberta pela sonda Voyager nos anos 1980. Trata-se de uma estrutura em forma de hexágono quase perfeito, com cerca de 30.000 quilômetros de diâmetro, maior que o dobro do tamanho da Terra.<div class="twitter-tweet twitter-tweet-rendered" style="display:flex;margin-bottom:10px;margin-top:10px;max-width:550px;width:100%;"><iframe style="display:block;flex-grow:1;height:945px;position:static;visibility:visible;width:550px;" id="twitter-widget-0" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" title="X Post" src="https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?dnt=false&amp;embedId=twitter-widget-0&amp;features=eyJ0ZndfdGltZWxpbmVfbGlzdCI6eyJidWNrZXQiOltdLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X2ZvbGxvd2VyX2NvdW50X3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9iYWNrZW5kIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19yZWZzcmNfc2Vzc2lvbiI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZm9zbnJfc29mdF9pbnRlcnZlbnRpb25zX2VuYWJsZWQiOnsiYnVja2V0Ijoib24iLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X21peGVkX21lZGlhXzE1ODk3Ijp7ImJ1Y2tldCI6InRyZWF0bWVudCIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZXhwZXJpbWVudHNfY29va2llX2V4cGlyYXRpb24iOnsiYnVja2V0IjoxMjA5NjAwLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X3Nob3dfYmlyZHdhdGNoX3Bpdm90c19lbmFibGVkIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19kdXBsaWNhdGVfc2NyaWJlc190b19zZXR0aW5ncyI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdXNlX3Byb2ZpbGVfaW1hZ2Vfc2hhcGVfZW5hYmxlZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdmlkZW9faGxzX2R5bmFtaWNfbWFuaWZlc3RzXzE1MDgyIjp7ImJ1Y2tldCI6InRydWVfYml0cmF0ZSIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfbGVnYWN5X3RpbWVsaW5lX3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9mcm9udGVuZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9fQ%3D%3D&amp;frame=false&amp;hideCard=false&amp;hideThread=false&amp;id=1670433836486803459&amp;lang=en&amp;origin=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fpublisher%2Fedit%2FKpMM1%2FZrAn5&amp;sessionId=86bb3dde194df63f6d4666964c3cfbe21b57a60c&amp;theme=light&amp;widgetsVersion=2615f7e52b7e0%3A1702314776716&amp;width=550px" data-tweet-id="1670433836486803459"></iframe></div><script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>&nbsp;Essa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271291-aparentemente-nuvens-flutuam-ceu-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formação é composta por nuvens</a> de tempestade que giram em alta velocidade ao redor do polo do planeta e é mantido por correntes de jato intensas que viajam a aproximadamente 320 km/h, criando uma forma estável e duradoura que persiste por décadas.O fenômeno ocorre devido a interações complexas entre os ventos atmosféricos e a rotação do planeta, combinadas com variações na densidade e temperatura das camadas gasosas.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284869-turbulencia-espacial-leis-termosfera-conexoes-inesperadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As leis da termosfera e suas conexões inesperadas</a></li></ul>Simulações em laboratório&nbsp;sugerem que o hexágono pode ser o resultado de fluidos em movimento circular dentro de uma corrente de jato, que formam padrões poligonais sob certas condições.&nbsp;As diferenças de cor observadas na tempestade, incluindo tons de azul e dourado, são causadas pela variação sazonal e pela composição química da atmosfera de Saturno, principalmente metano e amônia.<h2>3. O coração da Via Láctea!</h2>Como não é mais novidade, o James Webb surpreendeu o entendimento acerca da nossa própria galáxia este ano. Suas observações recentes capturaram a região Sagittarius C, localizada <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274044-telescopio-james-webb-mostra-imagem-inedita-coracao-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a cerca de 300 anos-luz do buraco negro central da Via Láctea, Sagittarius A*</a>.Utilizando a NIRCam, seu instrumento de observação nas faixas do infravermelho, o telescópio revelou aproximadamente 500.000 estrelas e estruturas de gás ionizado nunca vistas. A área, rica em hidrogênio, apresenta filamentos finos e desorientados que intrigaram os cientistas.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/wp-content/uploads/2023/11/webb-stsci-01hf7p3b6pw5ds5n9m9xd1ey27.png" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/13/13122647519140.jpg" alt="Sagitário C, região próxima ao centro da Via Láctea."><figcaption>Sagittarius C, região próxima ao centro da Via Láctea. (Fonte: NASA)</figcaption></figure>Além de ser um feito técnico impressionante, o estudo da região Sagittarius C fornece pistas sobre como as galáxias se desenvolvem ao longo do tempo, especialmente próximo de buracos negros supermassivos, que desempenham papel crucial na dinâmica galáctica.&nbsp;Em acréscimo, a análise dos dados forneceu uma nova janela para o estudo da formação estelar em ambientes densos e violentos como o centro galáctico.Gostou de saber um pouco mais sobre o universo? Então, confira mais conteúdos astronômicos aqui no TecMundo.&nbsp; Até o próximo #AstroMiniBR!

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#AstroMiniBR: os segredos de uma das galáxias mais distantes do Universo

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Explorar asteroides com jazidas de metais preciosos é certamente um investimento lucrativo, mas, a que custo para os habitantes da Terra?

Sonho de dez entre dez pessoas na face da Terra, tornar-se um bilionário não é uma coisa que cai do céu. Mas, quem sabe, pode estar no céu, ou mais precisamente entre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290501-asteroides-proximos-terra-desvendar-misterio-quinta-forca-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os chamados asteroides próximos à Terra</a> (NEAs na sigla em inglês). É que alguns desses corpos celestes, e outras que eventualmente cruzam nosso planeta, podem conter metais preciosos.Segundo Bertrand Dano, da Universidade de Miami, nos EUA, alguns desses asteroides "são feitos apenas de pedra, enquanto outros têm altas concentrações de metais raros, como platina e ouro para eletrônicos, níquel e cobalto para catalisadores e tecnologia de células de combustível e, claro, ferro", explicou o engenheiro mecânico em artigo publicado no site da universidade.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279529-asteroides-sistema-solar-ter-elementos-superpesados-diz-cientista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Asteroides do Sistema Solar podem ter elementos superpesados</a></li></ul>Para o professor, a mineração de asteroides já é uma realidade, com um “punhado de empresas apostando nisso”. Como há atualmente cerca de dois milhões de asteroides maiores do um quilômetro, há um enorme potencial nesses corpos celestes, principalmente depois que diversas missões recentes encontraram, orbitaram, pousaram e até trouxeram amostras de asteroides para o nosso planeta.<h2>Minerar asteroides pode gerar lucros incalculáveis</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/y8XvQNt26KI" title="Recursos ilimitados do espaço - Mineração de Asteroides" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em entrevista ao site Earth.com, o cofundador e CEO da startup AstroForge, Matt Gialich, afirma que a mineração de corpos celestes tem potencial para render lucros incalculáveis e transformar a exploração espacial em um negócio multibilionário. Fundada em San Jose, na Califórnia, em 2021, sua empresa já arrecadou US$ 40 milhões (R$ 236 milhões) em financiamento.Um exemplo dessa riqueza, o asteroide 16 Psique, de 200 quilômetros de largura, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272308-nasa-estuda-natureza-metalica-asteroide-psyche.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que será visitado pela sonda espacial Psyche da NASA em 2029</a>, pode ter um valor superior a US$ 10 quintilhões em metais preciosos. Se puder ser explorado, ele poderia transformar cada habitante da Terra em bilionário.Só que não dá para pegar simplesmente uma carona no foguete Falcon Heavy, de Elon Musk, e levar uma picareta para o espaço. Assim como o seu resultado, a mineração de asteroides demanda igualmente investimentos altíssimos, desde equipamentos especiais capazes de funcionar no vácuo, até uma tecnologia para trazer essas cargas preciosas para a Terra.<h2>A mineração de asteroides já começou</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/grosgXkfua694zVQuXtoTC-970-80.jpg.webp" data-fonte="&amp;nbsp;AstroForge&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/27/27154131316177.jpg" alt="A nova nave especial Odin, da AstroForge. (Fonte: AstroForge/Divulgação)"><figcaption>A nova nave especial Odin, da AstroForge. (Fonte: AstroForge/Divulgação)</figcaption></figure>Em seus planos ambiciosos, a AstroForge não quer ficar restrita às imediações da Terra, mas já obteve, da Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282197-ceu-noturno-identificar-cometas-asteroides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma licença experimental para operar no espaço profundo</a>. Isso significa operar além de dois milhões de quilômetros da Terra com sua sonda espacial de prospecção Odin.&nbsp;No vale-tudo da corrida do ouro dos corpos celestes, Gialich não se preocupa com questões éticas ou legais, como, por exemplo, reivindicar a propriedade de um asteroide. "Em 2015, aprovamos a Lei Espacial, e a Lei Espacial diz que qualquer empresa comercial nos Estados Unidos pode minerar um asteroide com fins lucrativos", observou o CEO.&nbsp;<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400486-as-2-luas-de-marte-foram-formadas-pela-ruptura-de-um-asteroide-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As 2 luas de Marte foram formadas pela ruptura de um asteroide, diz estudo</a></li></ul>Para dar um verniz positivo ao seu empreendimento, que pode ter algumas consequências perigosas para a população da Terra, Gialich se defende dizendo que não está buscando apenas o lucros, mas também uma solução mais ecológica para as poluentes formas de mineração terrestres.&nbsp;<h2>Quem ganha e quem perde com a mineração espacial?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://forbes.com.br/wp-content/uploads/2024/08/16-Psyche-768x512.png" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/27/27163704818192.jpg" alt="Sonda Psyche chegará em 2029 ao asteroide que vale mais do que a economia global. (Fonte: NASA/Divulgação)_"><figcaption>Sonda Psyche chegará em 2029 ao asteroide 16 Psique que vale mais do que a economia global. (Fonte: NASA/Divulgação)_</figcaption></figure>Embora seja um caminho escolhido por vários empreendedores para se tornarem trilionários, a mineração espacial traz embutidos alguns riscos para a economia global e até mesmo para a sobrevivência do planeta. Imagine se, durante uma manipulação de asteroides para facilitar sua mineração,&nbsp;alguém desviar uma rocha dessas em direção à Terra.Há também a questão de possíveis conflitos geopolíticos e militares, com nações passando as vias de fato e bombardeando asteroides bem sobre nossas cabeças. Mesmo a tão propalada solução ecológica perde, quando pensamos no descarte inadequado de resíduos espaciais, que podem teoricamente degradar nosso solo, água e atmosfera.&nbsp;<ul><li>Entenda:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271833-nao-deve-usar-imas-procurar-meteoritos-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que não se deve usar ímãs para procurar meteoritos?&nbsp;</a></li></ul>Finalmente, no campo meramente econômico, há o risco de saturação dos mercados, pois cada carregamento de minerais preciosos que chegasse à Terra derrubaria o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/238672-commodity-saiba-tipos-importancia-economia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preço das commodities</a>. A consequência imediata seria um impacto na economia de países em desenvolvimento (mais um!) que dependem das exportações de matéria-prima.&nbsp;Embora esse debate se baseie em uma tecnologia que ainda não está operacional, é preciso que ele seja feito, e não envolva apenas negociações entre os países que possuem capacidade tecnológica para concretizar a mineração de asteroides no espaço sideral. Na mesa de negociações, devem estar também os países que sofrerão os impactos econômicos negativos, para não serem excluídos, como ocorre nos debates climáticos.&nbsp;Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com seus amigos. Até mais!&nbsp;

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Minerar asteroides pode ser o futuro dos investimentos?

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Conheça a história por trás de uma das maiores tragédias do programa espacial estadunidense e veja o que deu errado na missão.

Na manhã de 28 de janeiro de 1986, milhões de pessoas ao redor do mundo sintonizaram suas televisões para assistir a um feito histórico: o lançamento do ônibus espacial Challenger da NASA.&nbsp;O entusiasmo era palpável, não apenas pela grandeza inerente das missões espaciais à época, mas também devido a uma tripulante especial a bordo: Christa McAuliffe, a primeira professora civil no espaço. Apenas 73 segundos após a decolagem, contudo, o que era para ser um marco na exploração humana transformou-se em <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia/20393-as-6-maiores-tragedias-espaciais-de-todos-os-tempos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma das maiores tragédias da história espacial</a>.<figure class="image" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ChristaMcAuliffe.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11154538193205.jpg" alt="Professora civil Christa McAuliffe de apenas 37 anos."><figcaption>Professora civil Christa McAuliffe de apenas 37 anos. (Fonte: NASA)</figcaption></figure>Nos anos 1980, os ônibus espaciais representavam o ápice da visão ambiciosa acerca de uma exploração espacial sustentável e acessível. Inaugurado pela primeira vez em 1981, a nova fase do programa espacial dos Estados Unidos foi projetada para revolucionar as viagens espaciais com veículos reutilizáveis que poderiam realizar missões frequentes.O Challenger, o segundo ônibus espacial dessa categoria a entrar em operação, já havia completado nove missões bem-sucedidas antes de seu voo final.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400736-projeto-artemis-nasa-adia-pouso-tripulado-a-lua-para-2027.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA adia pouso tripulado à Lua para 2027</a></li></ul>Estas missões, no entanto, não estavam isentas de críticas: alguns especialistas apontavam para os altos custos e os riscos envolvidos, mas, mesmo assim, a NASA promovia os ônibus espaciais como símbolo de progresso científico e como ferramenta de diplomacia e educação. A bordo da missão STS-51-L, o Challenger deveria transportar satélites, realizar experimentos e, através da professora McAuliffe, inspirar uma geração de estudantes.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11154715061207.jpg" alt="Lançamento do ônibus espacial challenger em janeiro de 1986."><figcaption>Lançamento do ônibus espacial challenger em janeiro de 1986. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Na manhã do lançamento, as temperaturas no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, estavam anormalmente baixas, caindo para cerca de -1 °C. Apesar das preocupações de alguns engenheiros, a decisão foi tomada para seguir com o cronograma. Às 11h39min, hora local, os motores principais e os dois propulsores de combustível sólido do Challenger foram acionados, impulsionando a nave em direção ao céu.No entanto, segundos após o lançamento, câmeras captaram sinais de fumaça saindo de um dos propulsores de combustível sólido direito. O problema rapidamente escalou e, à marca de 73 segundos, uma falha catastrófica fez com que o tanque externo de combustível líquido se rompesse, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/126174-ultimo-voo-columbia-decolagem-tragico-fim-da-missao-sts-107.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desencadeando uma explosão que desintegrou o Challenger no ar</a>.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11153809154201.jpg" alt="Registro da explosão do Challenger."><figcaption>Registro da explosão do Challenger. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Uma criteriosa e detalhada investigação subsequente foi conduzida pela denominada Comissão Rogers, que acabou revelando que a causa do acidente foi uma falha nas juntas O-ring do propulsor sólido direito. As juntas O-ring eram anéis de vedação de borracha projetados para impedir o vazamento de gases quentes durante a combustão no propulsor.Devido às baixas temperaturas na manhã do lançamento, os O-rings perderam parte de sua elasticidade, comprometendo sua capacidade de vedar adequadamente. Durante o voo, gases superaquecidos escaparam pelo vazamento e perfuraram o tanque externo de combustível, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290271-video-mostra-hidrogenio-oxigenio-criando-agua-nanoescala-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que continha hidrogênio e oxigênio líquidos</a>. Quando o tanque foi rompido, a mistura de combustíveis causou uma explosão massiva.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400439-apollo-13-o-sucesso-do-fracasso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O sucesso do fracasso da missão Apollo 13</a></li></ul>Segundo o relatório final da comissão, a explosão possivelmente não foi instantânea para os ocupantes do Challenger. Os investigadores estimaram que a cabine da tripulação pode ter sobrevivido à explosão inicial que continuou intacta por alguns segundos antes de atingir o Oceano Atlântico a mais de 300 km/h. Infelizmente, nenhum dos sete tripulantes a bordo sobreviveu ao impacto.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11154759572208.jpg" alt="Destroços do acidente do Challenger."><figcaption>Destroços do acidente do Challenger. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>A perda foi devastadora, não apenas para as famílias das vítimas, mas para o programa espacial como um todo. A tragédia forçou uma pausa de quase três anos nas missões dos ônibus espaciais e levou a uma revisão completa dos procedimentos de segurança da NASA.<blockquote>"O desastre do Challenger destacou a tensão entre os avanços tecnológicos e as falhas humanas."&nbsp;</blockquote>A investigação revelou que a NASA estava sob intensa pressão política e pública para manter seu cronograma de lançamentos ambicioso. Algumas advertências de engenheiros sobre os riscos de lançar em temperaturas tão baixas foram ignoradas, evidenciando falhas de comunicação dentro da organização.Após o acidente, mudanças significativas foram implementadas. Os O-rings foram redesenhados, novos protocolos de segurança foram introduzidos, e a NASA passou a adotar uma abordagem mais cautelosa em relação aos lançamentos. A tragédia também resultou em um compromisso renovado com a transparência e a importância de ouvir os especialistas técnicos.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11154837899209.jpg" alt="Lançamentos modernos firmados por parceria entre a NASA e a SpaceX."><figcaption>Lançamentos modernos firmados por parceria entre a NASA e a SpaceX. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Embora o desastre do Challenger tenha sido um dos momentos mais trágicos na história da NASA, ele também marcou um ponto de inflexão. A agência espacial reformulou sua abordagem, garantindo maior segurança para missões futuras. O programa de ônibus espaciais continuou até 2011, mas com uma ênfase muito maior em medidas preventivas.Hoje, com o surgimento de iniciativas privadas como a SpaceX e novas missões lunares e marcianas no horizonte, as lições do Challenger permanecem como um lembrete crucial: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/158347-melhores-lugares-exploracao-espacial-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a exploração espacial, embora fascinante</a>, exige humildade diante dos desafios tecnológicos e físicos.

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A tragédia do ônibus espacial Challenger

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Um novo estudo detalha a erupção de raios gama detectada no primeiro buraco negro fotografado pela ciência, M87*.

Em 2019, os cientistas do projeto Event Horizon Telescope (EHT) divulgaram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140470-primeiro-buraco-negro-fotografado-ganha-apelido-powehi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a primeira fotografia de um buraco negro supermassivo</a> na galáxia M87. Recentemente, um novo estudo sugere que os dados coletados durante a observação também revelaram outro fenômeno cósmico impressionante:&nbsp;uma erupção de raios gama saindo do buraco negro.Publicado na revista científica Astronomy &amp; Astrophysics, o artigo detalha como a equipe do EHT conseguiu capturar outras informações importantes sobre o buraco negro, nomeado de M87* em homenagem à sua galáxia natal.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281423-nova-foto-buraco-negro-via-lactea-mostra-campos-magneticos-espirais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova foto do buraco negro da Via Láctea mostra campos magnéticos espirais</a></li></ul>Em um comunicado, o coautor do estudo e astrofísico Giacomo Principe explica que a equipe teve sorte ao detectar o clarão de raios gama. Os pesquisadores ainda não compreenderam exatamente o funcionamento dessa emissão de raios gama em jatos de plasma, mas acreditam que talvez sejam o resultado de materiais que caem no jato e são acelerados a altas energias.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0lc05JsCIm0?si=Hd2Enqdr2xfj5kE-" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Justamente por conta dessas características, essas erupções são imprevisíveis; não é à toa que a observação foi uma questão de sorte."[A detecção] marca o primeiro evento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265061-missao-nasa-estuda-explosao-raios-gama-poderosa-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explosão de raios gama observado</a> nesta fonte em mais de uma década, permitindo-nos restringir precisamente o tamanho da região responsável pela emissão de raios gama observada", Principe acrescenta.<h2>Clarão de raios gama</h2>O artigo aponta que um buraco negro supermassivo em processo de alimentação costuma emitir jatos de plasma.&nbsp;Isso acontece, provavelmente, pela interação entre o campo magnético externo do buraco negro e o material que ele atrai para seu horizonte de eventos.&nbsp;O clarão de raios gama emitido por esses jatos ocorreu por três dias consecutivos, e a emissão se espalhou por cerca de 170 vezes a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266949-real-distancia-outros-planetas-relacao-terra.htm#:~:text=A%20dist%C3%A2ncia%20entre%20a%20Terra,quil%C3%B4metros%E2%80%9D%2C%20explica%20a%20NASA." rel="noopener noreferrer" target="_blank">distância entre o Sol e a Terra</a>. A galáxia M87 está localizada a aproximadamente 55 milhões de anos-luz da Via Láctea.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.eurekalert.org/multimedia/1052770" data-fonte="&amp;nbsp;EHT Collaboration / Fermi-LAT Collaboration / H.E.S.S. Collaboration / MAGIC Collaboration / VERITAS Collaboration / EAVN Collaboration&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/13/13151103696195.jpg" alt="A imagem apresenta o clarão de raios gama em diferentes comprimentos de onda de luz. Fonte: EHT Collaboration / Fermi-LAT Collaboration / H.E.S.S. Collaboration / MAGIC Collaboration / VERITAS Collaboration / EAVN Collaboration."><figcaption>A imagem apresenta o clarão de raios gama em diferentes comprimentos de onda de luz. Fonte: EHT Collaboration / Fermi-LAT Collaboration / H.E.S.S. Collaboration / MAGIC Collaboration / VERITAS Collaboration / EAVN Collaboration.</figcaption></figure>Até agora, a equipe não conseguiu identificar a origem exata da emissão de raios gama nem por que ela ocorreu naquele momento. A ciência ainda tenta entender como esse fenômeno funciona, mas os pesquisadores acreditam que este estudo pode trazer dados relevantes para outras pesquisas na área.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400785-observatorio-da-nasa-detalha-estruturas-em-buraco-negro-descoberto-em-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Observatório da NASA detalha estruturas em buraco negro descoberto em 2023</a></li></ul>"A rápida variabilidade nos raios gama indica que a região do clarão é extremamente pequena, apenas aproximadamente dez vezes o tamanho do buraco negro central. Curiosamente, a acentuada variabilidade observada nos raios gama não foi detectada em outros comprimentos de onda. Isso sugere que a região do clarão tem uma estrutura complexa e exibe características diferentes dependendo do comprimento de onda", explica o astrofísico Daniel Mazin, da Universidade de Tóquio.&nbsp;Mantenha-se atualizado sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para conferir a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282726-nova-simulacao-nasa-permite-voce-mergulhe-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova simulação da NASA que permite mergulhar em um buraco negro</a>. Até a próxima!&nbsp;

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Erupção de raios gama foi detectada no buraco negro M87*

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O estudo revelou mais sete cometas escuros, e propôs uma divisão dessa classe de objetos celestes em duas categorias inteiramente diferentes. 

Cometas escuros, uma classe de objetos celestes reconhecida pelos astrônomos há menos de dois anos, se destaca por algumas características únicas. Logo após sua identificação, outros seis foram encontrados com as mesmas propriedades: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282197-ceu-noturno-identificar-cometas-asteroides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aparência de asteroide, mas movimentação típica de um cometa</a>.Agora, em pesquisa recente publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), uma equipe internacional de cientistas anunciou a descoberta de mais sete cometas escuros, dobrando a população atualmente conhecida.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237322-cometas-feitos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Do que os cometas são feitos?</a></li></ul>O novo estudo também descobriu que esses objetos se enquadram em duas populações diferentes: uma delas, que habita o Sistema Solar interno, é de objetos menores, abaixo de algumas dezenas de metros. Já a outra, um pouco mais desalinhada, tem órbitas elípticas que vão tão longe quanto Júpiter e tão perto do Sol como Mercúrio. Chamados cometas escuros externos,&nbsp;eles têm tamanhos de até centenas de metros de diâmetro.<h2>Quando surgiram os cometas escuros?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.sciencealert.com/images/2024/07/dark-comet.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Nicole Smith/Universidade de Michigan&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11121638890081.jpg" alt="Ilustração de um cometa escuro. (Fonte: Nicole Smith/Universidade de Michigan/Divulgação)"><figcaption>Ilustração de um cometa escuro. (Fonte: Nicole Smith/Universidade de Michigan/Divulgação)</figcaption></figure>O primeiro insight sobre a existência de cometas escuros surgiu em um estudo de março de 2016, em que pesquisadores da Universidade de Cambridge perceberam que a trajetória do até então asteroide 2003 RM havia se desviado ligeiramente de sua órbita. &nbsp;O movimento não se enquadrava no chamado efeito Yarkovsky, que é uma alteração orbital motivada pelo calor emitido pelo asteroide devido ao calor que emite após ser aquecido pelo Sol. &nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283121-ha-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que há depois do Sistema Solar?</a></li></ul>Embora este tipo de perturbação seja bem característico de um cometa, com material volátil lhe dando um empurrãozinho, explica o coautor Davide Famocchia, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, “por mais que tentássemos, não conseguimos encontrar nenhum sinal da cauda de um cometa”.No ano seguinte,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282044-oumuamua-janela-outros-sistemas-solares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;a passagem do Oumuamua (1I/2017 U1)</a>, o primeiro objeto interstelar conhecido a passar pelo Sistema Solar, apareceu na forma de um único ponto de luz, como um asteroide. No entanto, sua trajetória mudou como se estivesse liberando material volátil de sua superfície, como um cometa.<h2>Nomeando os cometas escuros</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11124017070093.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Os cometas escuros foram divididos em dois grupos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Em 2023, após a identificação de sete objetos do Sistema Solar que pareciam asteroides, mas agiam como cometas, a comunidade astronômica concedeu finalmente a esses objetos a sua categoria diferenciada de “cometas escuros”.&nbsp;A descoberta de mais sete na nova pesquisa foi o bastante para "começar a perguntar se havia algo que os diferenciasse", afirmou o primeiro autor do artigo, Darryl Seligman, da Universidade Estadual do Michigan.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400752-estudo-sugere-que-sistema-solar-poderia-capturar-um-planeta-interestelar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo sugere que Sistema Solar poderia "capturar um planeta interestelar"</a></li></ul>Mesmo divididos em dois grupos pela pesquisa atual, muito pouco se sabe sobre essas rochas esquisitas. Descobrir o que elas são, quantas são e de onde vêm, será assunto obrigatório de futuras pesquisas. "Quanto mais pudermos aprender sobre elas, melhor poderemos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274212-cometas-transportar-materia-organica-entre-planetas-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entender seu papel na origem do nosso planeta</a>", conclui Seligman. &nbsp; Mantenha-se atualizado sobre as últimas descobertas astronômicas aqui, no TecMundo e aproveita para compartilhar a matéria com seus amigos que também gostam desses assuntos. Até mais!

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Sete novos cometas escuros são descobertos por pesquisadores da NASA

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Descoberto há mais de dez anos, o exoplaneta WASP-69b apresenta uma cauda gigante que se estende por 563 mil quilômetros.

Em um estudo publicado na revista científica Astrophysical Journal, um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos EUA, detalhou detalhes impressionantes do exoplaneta WASP-69b. Com quase o tamanho de Júpiter, ele possui uma cauda gigante <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279660-cometa-12p-pons-brooks-o-cometa-diabo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que lembra a de um cometa</a> em alta velocidade; porém, ele está firmemente preso à órbita de sua estrela hospedeira.Além de ter quase o mesmo tamanho de Júpiter, o exoplaneta também é gasoso. No artigo, os cientistas explicam a origem de sua cauda evidente: ela é formada pela ‘fuga’ da atmosfera do corpo celeste para o espaço. Assim, os ventos estelares intensos moldam essa estrutura, dando ao planeta a aparência peculiar de um cometa.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289990-exoplanetas-escondidos-cordilheira-netuniana-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Exoplanetas estão 'escondidos' atrás de uma cordilheira netuniana; entenda</a></li></ul>Em um comunicado oficial, os pesquisadores revelaram que a cauda do exoplaneta se estende por cerca de 563 mil quilômetros; o total é equivalente a sete vezes o tamanho do próprio planeta. Antes deste estudo, não havia certeza se ele possuía uma pequena cauda ou se era apenas um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236550-exoplanetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplaneta comum</a>.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/mOUPQu6Ko2w?si=jeGt_zQLDGDzpfM-" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>“O trabalho de grupos anteriores mostrou que este planeta estava perdendo parte de sua atmosfera e sugeriu uma cauda sutil ou talvez nenhuma. No entanto, agora detectamos definitivamente essa cauda e mostramos que ela é pelo menos sete vezes maior que o próprio planeta”, disse a estudante de doutorado da UCLA e principal autora da pesquisa, Dakotah Tyler.<h2>A cauda gigante de WASP-69b</h2>Os cientistas observaram que a atmosfera do WASP-69b é formada principalmente por hidrogênio e hélio; a cauda gigante está sendo ‘soprada’ em direção à Terra pela radiação e pelos ventos emitidos por sua estrela. Com base nisso, os pesquisadores conseguiram calcular o quanto de massa o planeta está perdendo.<figure class="image" data-fonte-url="https://science.nasa.gov/universe/exoplanets/discovery-alert-a-planet-with-a-tail/" data-fonte="&amp;nbsp;NASA / JPL-Caltech / R. Hurt (IPAC)&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11123011777085.jpg" alt="A ilustração mostra WASP-69b e sua cauda gigante. Fonte: NASA / JPL-Caltech / R. Hurt (IPAC)."><figcaption>A ilustração mostra WASP-69b e sua cauda gigante. (Fonte: NASA / JPL-Caltech / R. Hurt/ IPAC).</figcaption></figure>"Com cerca de 90 vezes a massa da Terra, WASP-69b tem um reservatório de material tão grande que mesmo perder essa enorme quantidade de massa não o afetará muito ao longo de sua vida. Não corre perigo de perder toda a sua atmosfera durante a vida da estrela. A resiliência deste planeta em um ambiente tão extremo e hostil serve como um poderoso lembrete para todos nós", Tyler acrescenta.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263775-mapa-nasa-permite-visualizar-exoplanetas-estranhos-360-graus-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mapa da NASA permite visualizar exoplanetas estranhos em 360 graus; veja</a></li></ul>Apesar de os astrônomos terem descoberto detalhes sobre a cauda neste estudo, publicado em janeiro de 2024, a descoberta do WASP-69b ocorreu em 2013.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://newsroom.ucla.edu/releases/a-jupiter-sized-planet-was-hiding-a-350-000-mile-long-tail" data-fonte="&amp;nbsp;Adam Makarenko / W. M. Keck Observatory / UCLA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/11/11123503309088.jpg" alt="A proximidade do exoplaneta com sua estrela hospedeira é a responsável pelo processo de formação da cauda. Fonte: Adam Makarenko / W. M. Keck Observatory / UCLA."><figcaption>A proximidade do exoplaneta com sua estrela hospedeira é a responsável pelo processo de formação da cauda. (Fonte: Adam Makarenko / W. M. Keck Observatory / UCLA)</figcaption></figure>O exoplaneta está tão próximo de sua estrela que ele completa uma órbita apenas em quatro dias. Em comparação, a Terra demora 365 dias, enquanto Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, leva 88 dias para dar uma volta completa.Mantenha-se atualizado sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274996-nasa-descobre-17-exoplanetas-oceanos-habitaveis-geiseres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA descobriu 17 exoplanetas com oceanos habitáveis e gêiseres</a>. Até a próxima!

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Conheça WASP-69b, o exoplaneta que possui uma cauda gigante

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Imagem de Gemínidas 2023: saiba tudo sobre a chuva de meteoros no tecmundo

Gemíadas 2024: evento astronômico é um dos mais aguardados do ano, e deve ter seu ápice do dia 13 para o dia 14 de dezembro. Saiba mais!

O mês de dezembro é muito importante para todos os amantes e entusiastas da astronomia. Isso porque é durante o último mês do ano que ocorrem as Gemínidas, chuvas de meteoros que preenchem os céus durante boa parte do mês.Neste artigo vamos detalhar tudo que você precisa saber para aproveitar esse fenômeno, além de te explicar os motivos que levam ao seu acontecimento. Vamos lá?<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259111-chuvas-meteoros-elas-formam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que são chuvas de meteoros e como elas se formam?</a></li></ul><h2 style="text-align:justify;">O que são as Gemínidas?</h2>As Gemínidas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400451-a-melhor-chuva-de-meteoros-do-ano-e-o-solsticio-de-verao-marcam-os-ceus-de-dezembro.htm" target="_blank" rel="sponsored">são chuvas de meteoros decorrentes da passagem do objeto 3200 Faetonte</a>, um asteroide do sistema solar com diâmetro aproximado de 5km. Todos os anos, quando sua órbita se aproxima com a da Terra, vários pequenos pedaços são soltos na atmosfera, ocasionando uma grande chuva de meteoros visível ao olho nu.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/07131201813176.jpg" alt="Gemínidas: fenômeno astronômico cria um espetáculo nos céus de dezembro.&nbsp;">Gemínidas: fenômeno astronômico cria um espetáculo nos céus de dezembro.&nbsp;Estima-se que a&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/293975-70-meteoritos-chegam-terra-ter-tres-origens.htm" target="_blank" rel="sponsored">frequência da queda de meteoros é de aproximadamente 150 por hora</a>, o que gera um verdadeiro espetáculo nos céus. Segundo a NASA, as Gemínidas são uma das poucas chuvas de meteoro que não são originadas por cometas, mas sim por um asteroide.O ponto mais alto das Gemínidas ocorre entre 13 e 14 de dezembro, quando a intensidade de resíduos do meteoro costuma ser maior. Neste ano, os astrônomos acreditam que o ápice será na noite de virada do dia 13 de dezembro para o dia 14 do mesmo mês.<h2 style="text-align:justify;">De onde vem o nome Gemínidas?</h2>A origem do nome dado a este fenômeno se baseia na astrologia. Os meteoros que compõem as Gemínidas tem sua radiante vinda da constelação de gêmeos, o que fez com que ela fosse nomeada desta forma. O nome radiante se dá ao ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar. Por isso, há muito tempo existe a ideia de que a chuva se origina dentro da constelação de gêmeos.Um fato interessante&nbsp;é que o evento pode ser observado tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul. Ou seja, diferentemente de outros fenômenos astronômicos, o mundo todo pode acompanhá-lo simultaneamente.&nbsp;<h2 style="text-align:justify;">Como observar as Gemínidas?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/07144100518229.jpg" alt="A chuva de meteoros Gemínidas, é o único que pode ser visto em todo planeta.&nbsp;">A chuva de meteoros Gemínidas, é o único que pode ser visto em todo planeta.&nbsp;Para observar as Gemínidas da melhor maneira possível, é preciso estar atento a alguns detalhes. Primeiro, é importante que haja poucas nuvens no céu, para que a visão não seja obstruída.Além disso, procurar um lugar mais afastado da cidade, onde há menos poluição luminosa também é importante, já que elas podem atrapalhar a visualização de meteoros menores e mais discretos.<ul><li style="text-align:justify;">Descubra também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271833-nao-deve-usar-imas-procurar-meteoritos-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que não se deve usar ímãs para procurar meteoritos? A ciência responde!</a></li></ul>Por fim, fique atento aos horários de maior intensidade. Afinal,&nbsp;você tem um compromisso com um dos eventos astronômicos mais aguardados do ano!Mantenha-se sempre atualizado sobre os eventos astronômicos aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para ler sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400787-astrominibr-a-misteriosa-estrela-30-vezes-maior-que-o-sol.htm" target="_blank" rel="sponsored">a estrela misteriosa 30 vezes maior que o Sol</a>. Até a próxima!****Matéria atualizada por Carolina Saldanha, no dia 11/12/2024.

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Gemínidas 2024: saiba tudo sobre a chuva de meteoros

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Cientistas acreditam que estudar o Deserto do Atacama pode ser essencial para entender a possibilidade de vida em Marte.

A busca por vida fora da Terra é um tema explorado pela humanidade há muito tempo, especialmente nas últimas décadas, com algumas missões criadas especificamente para procurar sinais de extraterrestres. Antes dos avanços da ciência espacial, muitas pessoas acreditavam na existência da vida em Marte; daí que se originou o termo ‘marcianos’ para se referir aos alienígenas.Atualmente, sabemos que não existe nenhuma civilização ‘marciana’, mas&nbsp;ainda não descobrimos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266378-estudos-detectam-novos-dados-sugerem-possibilidade-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se o planeta vermelho já abrigou algum tipo de vida bilhões de anos atrás</a>. Contudo, talvez estejamos mais próximos de encontrar essa resposta.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400486-as-2-luas-de-marte-foram-formadas-pela-ruptura-de-um-asteroide-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As 2 luas de Marte foram formadas pela ruptura de um asteroide, diz estudo</a></li></ul>Em 2019, um grupo de cientistas apontou que um local na Terra pode ajudar a desvendar esse mistério: o Deserto do Atacama, no norte do Chile.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wMnOo2zcjXA?si=3HKw-bqB1dLjYp7h" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em um novo estudo publicado na revista científica Applied and Environmental Microbiology, uma equipe de pesquisadores explica que a região ao longo da costa do Pacífico, no Chile, é o ambiente mais seco do planeta.&nbsp;Justamente por essa característica, o local apresenta condições hostis à maioria dos seres vivos, o que pode ser ideal para entender a possibilidade de vida em Marte.&nbsp;As condições extremas em ambos os lugares dificultam a sobrevivência de animais, mas talvez permitam a presença de alguns poucos tipos de microrganismos.&nbsp;"Os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252661-microbios-marte-ter-morrido-alterar-clima-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">micróbios são os pioneiros na colonização desse tipo de ambiente</a> e na preparação do solo para a próxima sucessão de vida. Isso também pode se aplicar a novos terrenos que se formam após terremotos ou deslizamentos de terra, onde você tem mais ou menos a mesma situação, um substrato mineral ou rochoso", disse o líder do estudo geomicrobiologista Dirk Wagner, do Centro Alemão de Pesquisa em Geociências GFZ, em um comunicado oficial.<h2>Microrganismos no deserto</h2>Os pesquisadores criaram uma nova técnica de separação de material genético, que pode ser utilizada para investigar melhor a vida microbiana em habitats tão áridos. O método separa o material genético extracelular (eDNA) do intracelular (iDNA) e foi utilizado no estudo para analisar amostras de solo coletadas no Atacama.O resultado revelou diversos micróbios vivos no momento da coleta, sugerindo que algumas áreas dessas regiões áridas podem abrigar vida microscópica. Com isso, os cientistas acreditam que conseguirão entender melhor as características dos processos microbianos.<figure class="image" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/30/E-ELT_site_testing_%E2%80%94_Cerro_Armazones_Chile.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;WikiMedia Commons&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10160405838146.jpg" alt="A imagem apresenta o Deserto do Atacama; fotografada a partir do o Observatório Paranal do ESO, do Very Large Telescope (VLT). Fonte: WikiMedia Commons."><figcaption>Não é Marte? Não. A imagem apresenta o Deserto do Atacama; fotografada a partir do Observatório Paranal do ESO, do Very Large Telescope (VLT). (Fonte: WikiMedia Commons)</figcaption></figure>Um dos desafios na análise desses microrganismos era que, durante a coleta, a maioria das ferramentas disponíveis atualmente não fornecia DNA de boa qualidade.&nbsp;Para resolver o problema, os cientistas desenvolveram um filtro capaz de identificar células intactas. Ao aplicar esse filtro nas amostras do Atacama, eles identificaram apenas dois grupos de eDNA: Actinobacteria e Proteobacteria.O estudo é importante não apenas para entender melhor o Deserto do Atacama, mas talvez seja uma forma de aprimorar as investigações sobre Marte.<h2>Deserto do Atacama e Marte: qual a relação?</h2>Em 2019, um estudo publicado na revista científica Scientific Reports analisou a vida microbiana no Deserto do Atacama para entender a origem dos microrganismos que habitam regiões tão extremas; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273154-novo-estudo-revela-nucleo-marte-menor-denso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">semelhante ao que acontece no planeta vermelho</a>.&nbsp;Na ocasião, os pesquisadores coletaram amostras de 23 espécies bacterianas e oito espécies de fungos. Os resultados sugerem a existência de diferentes ecossistemas ao longo do deserto. A partir dessas observações, a equipe sugere que a movimentação desses microrganismos pode acontecer de forma semelhante em regiões extremas fora da Terra.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261066-cientistas-encontram-fragmentos-dna-desconhecido-atacama.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas encontram fragmentos de DNA desconhecido no Atacama</a></li></ul>“Aqui investigamos se a vida microbiana pode se dispersar utilizando partículas de poeira transportadas pelo vento no Deserto do Atacama, um modelo bem conhecido de análogo de Marte. Por meio de um experimento simples conduzido no núcleo hiperárido do Atacama, descobrimos que diversas bactérias e fungos viáveis são capazes de atravessar, sem danos, o deserto mais seco e irradiado por UV da Terra”, a introdução do estudo descreve.Assim como no Deserto do Atacama, as condições desfavoráveis de Marte não descartam a possibilidade de vida. Eles acreditam que, embora qualquer forma de vida no planeta vermelho seja difícil de encontrar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211405-clima-hostil-marte-complicar-vida-humana-revela-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">devido às condições extremas de sua superfície</a>, ela pode, de fato, existir.O Deserto do Atacama é amplamente reconhecido como uma ‘versão análoga’ de Marte na Terra, não apenas por esses estudos. Na verdade, grande parte da comunidade científica concorda com essa ideia devido às semelhanças entre as duas regiões.Mantenha-se atualizado sobre astronomia e ciência aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para compreender como um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259551-meteorito-revela-informacoes-possivel-origem-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteorito pode revelar informações sobre possível origem da vida em Marte</a>. Até a próxima!

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Como o deserto do Atacama pode ajudar na descoberta de vida em Marte

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A superfície do Sol em detalhes, colisão de quasares e uma estrela incomumnas principais notícias e curiosidades astronômicas da semana!

Fiquei por dentro das notícias mais curiosas e fascinantes da astronomia, aqui no TecMundo! Semanalmente nós, e a equipe do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">#AstroMiniBR</a>, buscamos as informações relevantes sobre o nosso universo, para compartilhar com você. Confira!<h2>1. Uma estrela com elevados níveis de lítio</h2>Astrônomos anunciaram a descoberta de uma estrela incomum com níveis elevados de lítio, elemento raro no universo e essencial para nossa compreensão da evolução estelar e química cósmica. Esta estrela, batizada J0524-0336 e distante cerca de 30.000 anos-luz da Terra, apresenta uma abundância de lítio dezenas de vezes maior do que o esperado para estrelas de sua idade e tipo.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09125131223127.jpg" alt="Representação artística de uma estrela mais massiva que o Sol."><figcaption>Representação artística de uma estrela mais massiva que o Sol. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>A detecção foi realizada por meio de espectroscopia de alta precisão, que revelou as assinaturas químicas do lítio na atmosfera estelar. Este elemento, formado durante os primeiros minutos após o Big Bang, é normalmente destruído em reações nucleares nas estrelas, tornando raras as observações de níveis tão elevados em corpos celestes.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282778-existia-algo-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Existia algo antes do Big Bang?</a></li></ul>A presença de lítio em quantidades tão significativas desafia modelos teóricos da evolução estelar e da nucleossíntese primordial. Uma possibilidade é que a estrela tenha capturado material rico em lítio de um sistema planetário desintegrado, enquanto outra hipótese sugere que explosões de supernovas ou eventos de fusão de estrelas de nêutrons próximos podem ter contribuído para enriquecer sua composição.Essa descoberta não apenas ajuda <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400180-litio-saiba-tudo-sobre-primeiro-elemento-alcalino-da-tabela-periodica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a esclarecer o ciclo de vida do lítio no cosmos</a>, mas também abre novas portas para investigar os processos dinâmicos que moldam a composição química das estrelas e seus arredores.<h2>2. A superfície do Sol em detalhes!</h2>O vídeo que você vê abaixo apresenta as imagens fascinantes da superfície do Sol capturadas pelo Observatório Solar da NASA (NRO), que revelam detalhes sem precedentes das células de convecção solar.Esse vídeo mostra uma “paisagem dinâmica” composta por padrões em constante movimento que lembram bolhas gigantescas. Cada célula de convecção, também chamada de grânulo solar, é uma região onde gases superaquecidos do interior do Sol sobem para a superfície, esfriam e descem novamente, criando um ciclo contínuo que alimenta a dinâmica solar.<div class="twitter-tweet twitter-tweet-rendered" style="display:flex;margin-bottom:10px;margin-top:10px;max-width:550px;width:100%;"><iframe style="display:block;flex-grow:1;height:696px;position:static;visibility:visible;width:550px;" id="twitter-widget-0" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" title="X Post" src="https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?dnt=false&amp;embedId=twitter-widget-0&amp;features=eyJ0ZndfdGltZWxpbmVfbGlzdCI6eyJidWNrZXQiOltdLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X2ZvbGxvd2VyX2NvdW50X3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9iYWNrZW5kIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19yZWZzcmNfc2Vzc2lvbiI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZm9zbnJfc29mdF9pbnRlcnZlbnRpb25zX2VuYWJsZWQiOnsiYnVja2V0Ijoib24iLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X21peGVkX21lZGlhXzE1ODk3Ijp7ImJ1Y2tldCI6InRyZWF0bWVudCIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZXhwZXJpbWVudHNfY29va2llX2V4cGlyYXRpb24iOnsiYnVja2V0IjoxMjA5NjAwLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X3Nob3dfYmlyZHdhdGNoX3Bpdm90c19lbmFibGVkIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19kdXBsaWNhdGVfc2NyaWJlc190b19zZXR0aW5ncyI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdXNlX3Byb2ZpbGVfaW1hZ2Vfc2hhcGVfZW5hYmxlZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdmlkZW9faGxzX2R5bmFtaWNfbWFuaWZlc3RzXzE1MDgyIjp7ImJ1Y2tldCI6InRydWVfYml0cmF0ZSIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfbGVnYWN5X3RpbWVsaW5lX3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9mcm9udGVuZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9fQ%3D%3D&amp;frame=false&amp;hideCard=false&amp;hideThread=false&amp;id=1639081289599836160&amp;lang=en&amp;origin=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fpublisher%2Fedit%2FeV8lq%2FZrAn5&amp;sessionId=9c5da40ad88fb13033f85daa3c7febe6c9c8fde8&amp;theme=light&amp;widgetsVersion=2615f7e52b7e0%3A1702314776716&amp;width=550px" data-tweet-id="1639081289599836160"></iframe></div><script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>As dimensões estimadas dessas células são impressionantes: cada grânulo tem cerca de 1.000 a 2.000 quilômetros de diâmetro, aproximadamente o tamanho de países como a França ou a Espanha.Essas observações ajudam os cientistas a compreender melhor a transferência de energia no interior do Sol e como ela influencia fenômenos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265151-assista-bolha-plasma-explodindo-redor-sol.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como ventos solares e explosões de plasma</a>. As bordas mais escuras dos grânulos indicam onde o gás frio está descendo, enquanto as regiões centrais mais brilhantes mostram o gás quente ascendendo.&nbsp;A precisão dessas imagens em alta resolução é essencial para refinar os modelos de convecção estelar, crucial não apenas para o estudo do Sol, mas também para entender a dinâmica de estrelas de diferentes tipos.<h2>3. Uma colisão de quasares distantes!</h2>O Telescópio Espacial James Webb (JWST) registrou a colisão mais distante e antiga já observada entre dois quasares, localizados no sistema galáctico ZS7, a 12 bilhões de anos-luz da Terra.&nbsp;Os quasares, que são núcleos galácticos ativos alimentados por supermassivos buracos negros, emitiram intensas radiações eletromagnéticas durante esse evento.<figure class="image" data-fonte-url="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/KzWit8hSNhaQbGrGJpquij-970-80.png" data-fonte="&amp;nbsp;NASA/JWST&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09125448111128.jpg" alt="O sistema ZS7 observado pelo James Webb, mostrando a colisão mais distante já registrada para dois quasares."><figcaption>O sistema ZS7 observado pelo James Webb, mostrando a colisão mais distante já registrada para dois quasares. (Fonte: NASA/JWST)</figcaption></figure>Um dos buracos negros envolvidos possui massa estimada em 50 milhões de vezes a do Sol, enquanto o segundo apresenta características similares, embora sua massa exata ainda não tenha sido confirmada devido à densidade do gás ao seu redor.A colisão entre esses objetos massivos é de grande interesse para a comunidade científica, pois gera ondas gravitacionais que podem ser detectadas por futuros instrumentos, como o Laser Interferometer Space Antenna (LISA), planejado para lançamento em 2035.O estudo dessas colisões ajuda os cientistas a entenderem como os buracos negros cresceram rapidamente no universo primordial e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236741-galaxias-elas-nascem-principais-formatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como influenciaram a evolução das galáxias</a>. Além disso, a capacidade do JWST de separar espacialmente os dois buracos negros e estudar os gases quentes e ionizados ao seu redor oferece uma visão sem precedentes sobre a física complexa desses sistemas.Gostou do conteúdo? Então, fique sempre atualizado com todas as novidades astronômicas aqui no TecMundo! Até a próxima #AstroMiniBR!

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#AstroMiniBR: a misteriosa estrela 30 vezes maior que o Sol

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A sonda Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE) observou detalhes de um buraco negro detectado em um sistema estelar binário.

Em 2023, a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA) revelou a detecção de um buraco negro no sistema estelar binário Swift J1727.8-1613, realizada por meio da sonda espacial Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE).&nbsp;Segundo a agência espacia, trata-se do primeiro buraco negro de massa estelar com essas características observado pelo IXPE. A equipe do IXPE publicou alguns estudos sobre o tema nas revistas científicas The Astrophysical Journal e Astronomy &amp; Astrophysics.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/294617-universo-expande-energia-escura-contida-buracos-negros-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universo se expande com energia escura contida em buracos negros, diz estudo</a></li></ul>A partir das observações, os pesquisadores conseguiram compreender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286738-mecanismo-cria-formato-discos-buracos-negros-descoberto-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">melhor o disco de material cósmico que gira ao redor do buraco negro</a>, além da região de plasma conhecida como coroa.&nbsp;Essas estruturas são essenciais para a dinâmica de um buraco negro, e o estudo pode proporcionar uma compreensão mais aprofundada sobre o tema.A pesquisa indica que a região permaneceu, por algum tempo,&nbsp;mais brilhante do que a Nebulosa do Caranguejo, uma estrutura cósmica utilizada como referência para a medição do padrão de emissão de raios X.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/missions/ixpe/nasas-ixpe-details-shapes-of-structures-at-newly-discovered-black-hole/" data-fonte="&amp;nbsp;NASA / Marie Novotná&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09132229322141.jpg" alt="A imagem apresenta uma ilustração do Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE) passando próximo do sistema estelar binário Swift J1727.8-1613. Fonte: NASA / Marie Novotná."><figcaption>A imagem apresenta uma ilustração do Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE) passando próximo do sistema estelar binário Swift J1727.8-1613. (Fonte: NASA / Marie Novotná)</figcaption></figure>Essas emissões foram causadas pela explosão de uma das estrelas; apesar de raramente apresentem um brilho tão intenso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/163196-astronomos-indicam-sistema-solar-ter-sido-binario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não são incomuns em sistemas binários</a>.“Essa explosão evoluiu incrivelmente rápido. Desde nossa primeira detecção da explosão, o Swift J1727 levou apenas alguns dias para atingir o pico. Naquela época, o IXPE e vários outros telescópios e instrumentos já estavam coletando dados. Foi emocionante observar a explosão durante todo o seu retorno à inatividade”, disse a astrofísica Alexandra Veledina, pesquisadora da Universidade de Turku, na Finlândia.&nbsp;<h2>Buraco negro em sistema estelar binário</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09155628881217.jpg" alt="(Fonte: Getty Image)"><figcaption>O estudo da NASA, pode representar um avanço significativo para a nossa compreensão sobre a formação e evolução dos buracos negros. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>O sistema binário Swift J1727.8-1613 e o buraco negro estão localizados a aproximadamente 8.800 anos-luz da Terra, uma distância relativamente próxima para o brilho da explosão.Mas o que aconteceu exatamente? Quando sistemas binários possuem estrelas em diferentes estágios do ciclo de vida, a estrela mais velha passa por um processo em que o combustível em seu núcleo se esgota, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281799-impacto-supernova-proxima-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que a faz explodir em uma supernova</a>.Como resultado, podem surgir um buraco negro, uma anã branca ou uma estrela de nêutrons. No caso de Swift J1727, foi formado o buraco negro recém-descoberto. O estudo aponta que o brilho permaneceu intenso até o final de 2023.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282726-nova-simulacao-nasa-permite-voce-mergulhe-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova simulação da NASA permite que você mergulhe em um buraco negro</a></li></ul>A alta emissão de raios X ocorreu devido ao material que o buraco negro arrancou da outra estrela.&nbsp;Esse material também criou um disco de acreção e uma coroa, uma região de plasma extremamente quente; esse processo desempenha um papel crucial na emissão de raios X."Como a luz em si não consegue escapar da gravidade deles, não conseguimos ver buracos negros. Podemos apenas observar o que está acontecendo ao redor deles e tirar conclusões sobre os mecanismos e processos que ocorrem lá. O IXPE é crucial para esse trabalho", Veledina acrescenta.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais assuntos sobre astronomia aqui no TecMundo e aproveite para descobrir <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282124-quantos-buracos-negros-estelares-existem-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quantos buracos negros estelares existem na Via Láctea</a>. Até mais!

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Observatório da NASA detalha estruturas em buraco negro descoberto em 2023

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O estudo traz novos insights sobre o impacto que gerou a cratera Bacia do Polo Sul-Aitken, que podem abrir novas possibilidades para as missões Ártemis.

Não visível da Terra, porque fica do lado oposto (escuro) da Lua, a impressionante cratera conhecida como Bacia do Polo Sul-Aitken é considerada uma das maiores e mais antigas estruturas de impacto conhecidas da nossa região planetária. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273067-4-46-bilhoes-anos-lua-antiga-imaginavamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Com cerca de quatro bilhões de anos</a>, ela representa uma importante fonte de pesquisas sobre a história inicial do Sistema Solar.Alguns fatores, como a idade avançada, o seu tamanho enorme (cerca de 1,5 mil km de diâmetro) e a erosão por impactos subsequentes, dificultam o estudo da cratera. Mapeada por sondas espaciais, o entendimento dos pesquisadores é de que a cratera tinha um formato oval ou elíptico.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286382-chegamos-outro-lado-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chegamos ao outro lado da Lua, e agora?</a></li></ul>Mas uma pesquisa publicada recentemente na revista Earth and Planetary Science Letters propõe que a imensa depressão geológica possa não ter se formado da maneira que pensávamos, e pode ser bem maior do que os estudos têm sugerido até agora. As consequências podem ser relevantes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400736-projeto-artemis-nasa-adia-pouso-tripulado-a-lua-para-2027.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para as futuras missões lunares ao local</a>.<h2>Impacto de asteroide teve impacto redondo na Lua</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/Zk9e-xE7n0c" title="KAGUYA taking the southern side of &quot;South Pole-Aitken Basin&quot; by HDTV" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Na pesquisa atual, os autores trabalharam com dados do Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA com foco em uma abordagem inédita para analisar especificamente a Bacia do Polo Sul-Aitken. Assim, analisaram 200 formações montanhosas que acreditam ter sido remanescentes do impacto original.&nbsp;A distribuição e as formas dessas características semelhantes a montanhas sugeriu um impacto circular, dispersando materiais formadores de planetas pela superfície lunar.Segundo o primeiro autor do artigo, Hannes Bernhardt, geólogo da Universidade de Maryland (UMD), nos EUA, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281778-lua-literalmente-virou-avesso-passado-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o formato circular é indicativo de um impacto vertical</a>, como uma pedra que cai no chão. Nesse caso, os detritos estão mais uniformemente distribuídos, permitindo análises diretas a materiais até então considerados inacessíveis, por astronautas e robôs da Ártemis.<h2>Aplicações da pesquisa em missões lunares</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://images-assets.nasa.gov/image/Gateway%20-%20Full%20Configuration%20Hero%20Image%20-%20121123/Gateway%20-%20Full%20Configuration%20Hero%20Image%20-%20121123~large.jpg?w=0&amp;h=0&amp;fit=clip&amp;crop=faces%2Cfocalpoint" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09124829309124.jpg" alt="Concepção artística da estação espacial lunar Gateway. (Fonte: NASA)"><figcaption>Concepção artística da futura estação espacial lunar Gateway. (Fonte: NASA)</figcaption></figure>Rochas lunares podem revelar detalhes críticos sobre a composição química lunar, e validar teorias de sua origem. A hipótese sugere que a Lua foi criada após uma colisão massiva entre a Terra e um objeto do tamanho de um planeta. Recentemente, o rover Chandrayaan 3 da Índia encontrou minerais próximos ao Polo Sul, reforçando a teoria da equipe da UMD sobre um impacto mais vertical, formando uma bacia circular.Para Bernhardt, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287710-lua-abrigar-banco-genetico-especies-ameacadas-extincao-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a pesquisa oferece informações essenciais para futuras missões lunares</a>, orientando, exploradores sobre áreas promissoras. Uma camada espessa com materiais da crosta inferior e do manto superior pode proporcionar insights sem precedentes sobre a história geológica lunar.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282192-segunda-lua-terra-ter-sido-formada-cratera-satelite-natural.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"Segunda Lua da Terra" pode ter sido formada em cratera no satélite natural</a></li></ul>Destacando a importância dessas informações para “missões para a Lua e além”, o geocientista conclui: “Astronautas explorando o Polo Sul lunar podem ter acesso mais fácil a materiais lunares antigos que podem nos ajudar a entender como a Lua e nosso Sistema Solar surgiram”.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos como esse aqui no TecMundo e aproveite para descobrir, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400533-qual-e-a-duracao-dos-dias-na-lua-a-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qual é a duração dos dias na Lua</a>.

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Grande cratera do Polo Sul da Lua é muito maior que pensávamos, diz estudo

APAGÃO DE TV BOXES! TRIFOLD da SAMSUNG, data centers causam CÂNCER? - Sem Manual 017 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=izYs272Kh8g Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #Samsung #GalaxyTrifold #dobraveis #tablets #tecnologia #SemManual #TecMundo #produtividade #design #mobile #smartphones #inovacao #Android #gadgets #opiniao #HumorTech #Consumo #Preços #Smartphones #Inovação #MemeTech#HumorTech #Consumo #Preços #Smartphones #Inovação #MemeTech

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O CEO da EngineAI, Zhao Tongyang, decidiu provar a autenticidade dos vídeos de seu robô T800 de uma forma radical: ele permitiu que a máquina desferisse um chute direto em seu corpo, registrando o ato em vídeo para desmentir acusações de fake. A controvérsia surgiu após a empresa divulgar imagens cinematográficas do T800 realizando golpes de artes marciais, giros e chutes voadores com precisão impressionante. Muitos na internet consideraram o desempenho avançado demais para ser real. O T800 é um robô de 75 kg, com torque de até 450 Nm por articulação, projetado para ser aplicado em logística, varejo e fábricas. Para reforçar a prova, a EngineAI também divulgou gravações sem edição, mostrando o robô em estúdio. O ato de Zhao Tongyang ressalta o desafio das empresas de tecnologia em provar a veracidade de suas inovações em uma era dominada por IA e deepfakes. O chute serviu como uma demonstração extrema da capacidade e do equilíbrio do robô. Confira mais no #TecMundo. #robô #ia #chute #tecnologia #engineai #t800 #logística #fábrica #autenticidade #robótica #engenharia #inovação #vídeo #humanoide #equilíbrio

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Durante a #CCXP25, Aaron Moten comentou que a 2ª temporada de Fallout "inspira profundamente". Será que em algum momento eles tiveram a chance de "expirar"? Ele e Ella Purnell contaram um pouco pra gente! A entrevista COMPLETA está no youtube do Minha Série! 🎬 #Fallout #ellapurnell #aaronmoten #Series #PrimeVideo

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