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Imagem de Matéria escura: 3 fatos que sabemos sobre ela no tecmundo

Saber pouco, não significa saber nada; veja algumas coisas que os astrônomos conhecem sobre a matéria escura 

<head></head><body>*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Um dos fatos mais curiosos e surpreendentes sobre o Universo é que tudo aquilo que conhecemos ordinariamente compõe apenas cerca de 5% de tudo o que existe por aí.Eu, você, nossos vizinhos, os gatos de rua, os planetas, as estrelas... tudo o que pudermos pensar cuja natureza contenha prótons, nêutrons e elétrons contribui apenas para uma pequeníssima fração daquilo que o Cosmos abriga. E isso vale mesmo quando colocamos no orçamento tudo aquilo que já detectamos diretamente, desde exóticas partículas subatômicas até os buracos negros.Os outros 95% estão distribuídos em duas componentes das quais sabemos muito pouco (para ser otimista e não dizer que não sabemos nada): a matéria escura, que compreende cerca de 27% de tudo o que existe e a energia escura que engloba os 68% restantes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/19/19124920900252.jpg" alt="Porcentagem das componentes do Universo">Porcentagem das componentes do UniversoPara observar o Universo, em geral, os cientistas possuem duas ferramentas distintas para investigar o que está lá em cima: a primeira é olhando diretamente para a radiação eletromagnética emitida e absorvida pela matéria, isto é, olhando a luz que chega aos nossos instrumentos; a segunda é através da gravitação e seus efeitos correspondentes na matéria (e pode-se dizer também os efeitos entre a matéria, a energia e a curvatura do espaço).A segunda ferramenta é aquela que nos diz que a matéria escura existe, seja lá o que for. Sua existência é inferida a partir dos seus efeitos gravitacionais sobre a matéria e a luz que podemos observar, principalmente em objetos de grande escala como grupos e aglomerados de galáxias. Nessas escalas, por exemplo, o efeito da matéria escura aparece inequivocamente nas lentes gravitacionais, em que a quantidade total de massa desses sistemas distorce a luz dos objetos localizados ao fundo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/19/19125534875255.jpg" alt="Diagrama da distorção da luz por uma lente gravitacional.">Diagrama da distorção da luz por uma lente gravitacional.É possível obter algumas informações sobre a matéria escura apenas com essas medições indiretas. Além das características padrão — é uma componente se comporta como se tivesse massa, mas não emite nem absorve luz &nbsp;—, podemos inferir algumas outras propriedades suas, desde as mais triviais, como por exemplo o fato de que ela não é realmente “escura”, &nbsp;já que, como não tem cor, seria mais correto dizer “transparente”, até algumas mais complexas, como afirmar que é uma componente que não parece dissipar energia ou perder momento angular.Aqui vão três dessas propriedades que aprendemos na tentativa de entender o que é a matéria escura:1 – A matéria escura é fria. Existem ao menos três formas observacionais para restringir a temperatura da matéria escura: as lentes gravitacionais de quasares, as características de absorção ao longo da nossa linha de visada de objetos distantes e os fluxos dos efeitos de maré observados nas proximidades da Via Láctea. Todas essas três observações sugerem que a matéria escura deve ser bastante pesada ou deve ter surgido em um movimento lento no Universo primordial. Em termos físicos, isso é equivalente a dizer que a matéria escura deve possuir baixíssimas temperaturas desde os estágios iniciais do Universo.2 – A matéria escura parece não interagir muito consigo mesma. Que a matéria escura não interage eletromagneticamente já é um resultado conhecido, porém, experimentos que buscaram uma detecção direta revelaram que a matéria escura, além de possuir restritas (ou nenhuma) interações com a luz, não parece se aniquilar consigo mesma acima de um certo limite. Resultados desses experimentos indicam que ela é uma componente que não interage por nenhum desses mecanismos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/19/19125759267256.jpg" alt="Distribuição do gás (em rosa) e da matéria escura (em azul) no aglomerado de galáxias &quot;El Gordo&quot;.">Distribuição do gás (em rosa) e da matéria escura (em azul) no aglomerado de galáxias "El Gordo".3 – A matéria escura causa efeitos gravitacionais em lugares onde não há matéria ordinária. Quando dois grupos ou aglomerados de galáxias colidem, o gás intergaláctico e o plasma colidem e aquecem, podendo ser observados somente nas faixas de raios-X. Esse gás representa a esmagadora maioria da matéria comum, uma porcentagem muito superior àquela encontrada nas estrelas e nas galáxias do sistema. Contudo, o volume total de massa inferido das lentes gravitacionais, mostra que a maior parte da massa está localizada em regiões distintas da distribuição da matéria comum, levando a conclusão de que a matéria escura não é simplesmente a matéria comum que é “escura”, e sim algo mais.Contudo, as poucas coisas que sabemos sobre a matéria escura não implicam que estamos próximos de saber o essencial sobre ela. De fato, estamos ainda muito longe disso e poderíamos fazer uma lista muito maior sobre as coisas que não sabemos sobre a matéria escura: do que é feita? Ela sempre existiu? Será sempre estável? Pode ser detectada diretamente? e muitos outros.Nícolas Oliveira, colunista do TecMundo, é licenciado em Física e mestre em Astrofísica. É professor e atualmente faz doutorado no Observatório Nacional, trabalhando com aglomerados de galáxias. Tem experiência com Ensino de Física e Astronomia e com pesquisa em Astrofísica Extragaláctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador científico, buscando a popularização e a democratização da ciência. Nícolas está presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/nicooliveira_" rel="noopener noreferrer" target="_blank">@nicooliveira_</a>.&nbsp;</body>

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Matéria escura: 3 fatos que sabemos sobre ela

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Imagem de Missão espacial revela planeta deformado em forma de bola de rúgbi no tecmundo

O planeta WASP-103b, revelado pela missão CHEOPS, orbita sua estrela em um único dia o que torna a força das marés descomunal

Lan&ccedil;ada em dezembro de 2019, a chamada <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210002-sistema-planetario-peculiar-deixa-astronomos-intrigados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">miss&atilde;o de exoplanetas CHEOPS</a>, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) revelou, no dia 11 de janeiro, mais um desses planetas que orbitam estrelas que n&atilde;o o nosso Sol. Chamado de WASP-103b, o planeta rec&eacute;m-descoberto tem duas particularidades incomuns: orbita sua estrela-m&atilde;e em apenas um dia, e n&atilde;o tem forma de esfera, assumindo a configura&ccedil;&atilde;o de uma bola de r&uacute;gbi.
Publicada na revista Astronomy &amp; Astrophysics, a pesquisa sobre o WASP-103b revela que o corpo celeste deformado se localiza na constela&ccedil;&atilde;o de H&eacute;rcules, considerada extensa, mas com estrelas pouco brilhantes. Segundo os cientistas, o planeta foi desfigurado pelas for&ccedil;as das mar&eacute;s, estimadas como monumentais devido &agrave; proximidade com a estrela, que &eacute; 1,7 vez maior que o nosso sol e cerca de 200 graus mais quente.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ESA&nbsp;" data-fonte-url="https://www.esa.int/var/esa/storage/images/esa_multimedia/images/2022/01/cheops_reveals_a_rugby_ball-shaped_exoplanet/23887963-1-eng-GB/Cheops_reveals_a_rugby_ball-shaped_exoplanet_article.png"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/17/17170214351393.jpg" alt="Fonte: ESA/Divulga&ccedil;&atilde;o." />Fonte: ESA/Divulga&ccedil;&atilde;o.
<h2>Detec&ccedil;&atilde;o da deforma&ccedil;&atilde;o das mar&eacute;s</h2>
Embora planetas de per&iacute;odo ultracurto sofram naturalmente fortes intera&ccedil;&otilde;es de mar&eacute; com sua estrela hospedeira, o que resulta em deforma&ccedil;&atilde;o planet&aacute;ria e decaimento orbital das mar&eacute;s, o WASP-103b foi considerado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225516-exoplanetas-encontra-los.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o exoplaneta</a> com a assinatura de deforma&ccedil;&atilde;o mais alta em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sua curva de luz tr&acirc;nsito j&aacute; observado at&eacute; hoje. N&atilde;o por acaso &eacute; tamb&eacute;m um dos tempos de espiral mais curtos.&nbsp;
Diferentemente do que ocorre na Terra, onde principalmente a for&ccedil;a da Lua puxa levemente as &aacute;guas dos oceanos enquanto nos orbita, no caso do mundo observado pela CHEOPS esse efeito foi assumido como gigantesco, mesmo para um planeta com quase o dobro do tamanho do planeta J&uacute;piter e com 1,5 vez a sua massa.&nbsp;
Nunca medidas at&eacute; hoje, essas mar&eacute;s foram avaliadas pela primeira vez neste estudo, usando as informa&ccedil;&otilde;es do telesc&oacute;pio espacial CHEOPS, combinadas com dados j&aacute; obtidos pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225712-hubble-captura-imagem-rara-galaxia-perdendo-combustivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telesc&oacute;pio Espacial Hubble</a> e tamb&eacute;m pelo Telesc&oacute;pio Espacial Spitzer. Os resultados sugeriram um surpreendente aumento do per&iacute;odo orbital, em vez de uma diminui&ccedil;&atilde;o, que &eacute; um comportamento esperado de um planeta t&atilde;o pr&oacute;ximo de sua estrela-m&atilde;e.
ARTIGO Astronomy &amp; Astrophysics: <a href="https://doi.org/10.1051/0004-6361/202142196" target="_blank">doi.org/10.1051/0004-6361/202142196</a>

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Missão espacial revela planeta deformado em forma de bola de rúgbi

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Imagem de China vai criar 'Lua artificial' para estudar a gravidade do satélite no tecmundo

O objetivo é estudar um ambiente de baixa gravidade, como a Lua, e entender seus efeitos

<head></head><body>No dia 11 de janeiro, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/231974-china-quer-separar-nfts-criptomoedas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a> anunciou a iniciativa para&nbsp;construir uma instalação que vai simular um ambiente de baixa gravidade, como a&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231761-identidade-cubo-misterioso-encontrado-lua-revelada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a>. A ideia do projeto, considerado o primeiro do mundo, é permitir que os pesquisadores chineses estudem as atividades de exploração lunar.A instalação de pesquisa simula um ambiente de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227160-entenda-forca-gravitacional-ela-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baixa gravidade</a> usando sustentação por um campo magnético, com uma mini lua de 60 cm de diâmetro composta por pequenas rochas e areia, segundo informações do jornal South China Morning Post, de Hong Kong.Quando o campo está forte o suficiente, é possível magnetizar e levitar diversas coisas — eles já fizeram testes com uma castanha e até um sapo vivo.<h2>Em direção à Lua até 2030</h2>De acordo com o cientista-chefe do projeto, Li Ruilin, da Universidade de Mineração e Tecnologia da China, o simulador lunar é o primeiro do mundo a atingir esse nível. Apesar de a gravidade ser reduzida em quedas livres, é um efeito momentâneo, já o simulador será capaz de manter esse efeito sem um tempo determinado para desligá-lo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/14/14115238090167.jpg" alt="Foto da Lua capturada pela espaçonave robótica Lunar Reconnaissance Orbiter">Foto da Lua capturada pela espaçonave robótica Lunar Reconnaissance OrbiterA ideia foi emprestada do físico russo Andre Geim, que ganhou um Prêmio Nobel após levitar um sapo usando ímãs — posteriormente, ele também ganhou outro Nobel por seus estudos em grafeno. Inclusive, Geim revelou que está satisfeito que seu experimento esteja ajudando a pesquisa espacial.“A levitação magnética certamente não é o mesmo que a antigravidade, mas há uma variedade de situações em que imitar a microgravidade por campos magnéticos pode ser inestimável para esperar o inesperado na pesquisa espacial”, disse o físico russo.Apesar de os Estados Unidos liderarem a nova corrida espacial, a China está trabalhando fortemente com o seu programa de exploração lunar para alcançar o país americano. Em 2019, os cientistas chineses pousaram um rover na Lua e, em 2020, trouxeram amostras recolhidas no satélite natural. Até 2030, a China prevê enviar astronautas para a Lua e desenvolver uma base lunar com a Rússia.</body>

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China vai criar 'Lua artificial' para estudar a gravidade do satélite

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Imagem de Meteoro sobrevoa Minas Gerais e explode sobre o Triângulo Mineiro no tecmundo

Segundo a rede Bramon, o asteroide começou a brilhar a 86,6 quilômetros de altitude sobre a zona rural de Uberlândia e atingiu 43,7 mil km/h

J&aacute; devastado por enchentes e amea&ccedil;as de rompimento de barragens, o estado de Minas Gerais viu, na noite de sexta-feira (14), mais um fen&ocirc;meno natural se abater sobre seu territ&oacute;rio. Segundo a Rede Brasileira de Observa&ccedil;&atilde;o de Meteoros (Bramon), <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226793-chances-voce-atingido-meteoro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um meteoro</a> viajando a uma velocidade de 43,7 mil km/h foi avistado na regi&atilde;o do Tri&acirc;ngulo Mineiro, at&eacute; desaparecer a 18,3 km de altitude, entre os munic&iacute;pios de Perdizes e Arax&aacute;.&nbsp;
Segundo o G1, a entrada do b&oacute;lido (meteoro luminoso) na atmosfera terrestre p&ocirc;de ser avistada por habitantes do Tri&acirc;ngulo Mineiro e Alto Parana&iacute;ba, com diversos relatos feitos nas redes sociais por moradores das cidades de Uberl&acirc;ndia, Patos de Minas, Nova Ponte, Santa Juliana, Pedrin&oacute;polis e Perdizes. Segundo as postagens, o corpo celeste deixou um rastro de luz no c&eacute;u, seguido de estrondo.
Muitos relatos falam que o ch&atilde;o chegou a tremer nas cidades mineiras antes da explos&atilde;o. Em nota, a Bramon afirmou que &ldquo;Isso &eacute; um forte ind&iacute;cio que a rocha pode <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227436-astrominibr-diferenca-entre-meteoroide-meteoro-meteorito-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ter gerado meteoritos</a>&rdquo;, que &eacute; o nome dado aos fragmentos do meteoro quando conseguem sobreviver &agrave; incinera&ccedil;&atilde;o da atmosfera e caem na Terra.
<h2>O que dizem os especialistas sobre o meteoro?</h2>
<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/Kj2L9eOdkRM" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Ap&oacute;s analisar os v&iacute;deos de suas c&acirc;meras e do Clima ao Vivo de Minas Gerais, a Bramon explicou em seu site que &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214619-asteroide-apophis-nao-caira-terra-seculo-garante-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a rocha espacial</a> atingiu a atmosfera da Terra em um &acirc;ngulo de 38,6&deg;, em rela&ccedil;&atilde;o ao solo, e come&ccedil;ou a brilhar a 86,6 km de altitude sobre a zona rural de Uberl&acirc;ndia. Seguiu a 43,7 mil km/h, percorrendo 109,3 km em 9,0 segundos&rdquo;, antes de explodir.&nbsp;
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230656-veja-5-melhores-fotos-astronomicas-2021.htm" target="_blank">Veja as 5 melhores fotos astron&ocirc;micas de 2021</a></li>
</ul>
A institui&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, composta de astr&ocirc;nomos profissionais e amadores, ainda trabalha nos c&aacute;lculos para avaliar o tamanho do objeto que atingiu a regi&atilde;o do Tri&acirc;ngulo Mineiro, bem como para determinar a &aacute;rea de dispers&atilde;o dos poss&iacute;veis meteoritos. A rede pede que pessoas que tenham registros do b&oacute;lido enviem seus relatos atrav&eacute;s de um <a href="https://bramon.imo.net/members/imo/report_intro" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formul&aacute;rio em seu site</a>.

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Meteoro sobrevoa Minas Gerais e explode sobre o Triângulo Mineiro

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Imagem de #AstroMiniBR: o registro da morte de uma estrela no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR!

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Uma Estrela entre estrelas</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Voc&ecirc;s sabem quem foi Cecilia Payne?&lt;br&gt;&lt;br&gt;foi uma astrof&iacute;sica que escreveu uma das teses de doutorado + brilhantes da astronomia, em 1925!&lt;br&gt;&lt;br&gt;descobriu que o Sol (e as estrelas) era composto principalmente por hidrog&ecirc;nio e h&eacute;lio, ao contr&aacute;rio do que se acreditava na &eacute;poca&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/u9u7oK4jSq"&gt;pic.twitter.com/u9u7oK4jSq&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) &lt;a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1481332689210953735?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 12, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Cecilia Payne-Gaposchkin foi uma astr&ocirc;noma brit&acirc;nico-estadunidense respons&aacute;vel por uma das descobertas mais importantes na Astronomia. Cecilia Payne descobriu que as estrelas s&atilde;o feitas em grande parte dos dois elementos qu&iacute;micos mais leves que existem: o hidrog&ecirc;nio e o h&eacute;lio. Com isso ela mostrou, em uma &eacute;poca em que a maioria dos cientistas acreditava que a composi&ccedil;&atilde;o do Sol era semelhante &agrave; da Terra, o que veio a resultar na conclus&atilde;o de que o hidrog&ecirc;nio &eacute; de longe o elemento qu&iacute;mico mais comum nas estrelas e, portanto, no Universo. Ela fez essa descoberta aos 25 anos, enquanto estava realizando sua pesquisa de doutorado e, al&eacute;m disso, estabeleceu que as estrelas podem ser classificadas de acordo com suas temperaturas. Payne foi uma das mais brilhantes cientistas de todos os tempos e foi a astr&ocirc;noma mais eminente de sua &eacute;poca. Ela tamb&eacute;m foi a primeira a ser nomeada professora titular na Universidade de Harvard e a primeira a presidir um departamento de Astronomia.
<h3>#2: Tudo pode ser pequeno demais sob a perspectiva correta</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;O Sol tem o di&acirc;metro de aproximadamente 10 J&uacute;piteres que por sua vez tem o di&acirc;metro aproximado de de 11 Terras que por sua vez tem o di&acirc;metro aproximado de 3 Luas e meia.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/S95QltpZZt"&gt;pic.twitter.com/S95QltpZZt&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1480589638330896390?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 10, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Que o Sol &eacute; o maior corpo celeste do Sistema Solar e J&uacute;piter o maior dentre os planetas n&atilde;o &eacute; surpresa para ningu&eacute;m! Por&eacute;m, o qu&atilde;o grandes realmente s&atilde;o esses gigantes? Bom, J&uacute;piter tem um di&acirc;metro de cerca de 142.984 km no equador e um di&acirc;metro de aproximadamente 133.708 km nos seus polos. Isso significa que J&uacute;piter tem mais de 11 vezes o di&acirc;metro da Terra. Al&eacute;m disso, sua massa &eacute; equivalente a 318 massas terrestres e seu volume corresponde a 1.300 terras! &nbsp;Algumas estimativas apontam que se J&uacute;piter fosse cerca de 70 vezes mais massivo, provavelmente teria se transformado em uma estrela em vez de um planeta. Por&eacute;m, mesmo esses n&uacute;meros impressionantes s&atilde;o pequenos em compara&ccedil;&atilde;o ao Sol! Nosso Sol &eacute; 11 vezes mais largo que J&uacute;piter. Tem um di&acirc;metro de 1,39 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros e cerca de 1.000 j&uacute;piteres caberiam com folga dentro dele!
<h3>#3: N&atilde;o foi dessa vez, Betelgeuse!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Desculpa Betelgeuse! N&atilde;o foi a sua vez... Mas pela primeira vez vimos a atividade de uma estrela antes de explodir como supernova! Trabalho liderado por Wynn Jacobson-Gal&aacute;n, da Universidade de Berkeley.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; (c) Observat&oacute;rio W. M. Keck/Adam Makarenko &lt;a href="https://t.co/aBse7cqqzd"&gt;pic.twitter.com/aBse7cqqzd&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1479478896458350596?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 7, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Um estudo publicado na revista cient&iacute;fica The Astrophysical Journal no &uacute;ltimo dia 06 apresentou os resultados de um trabalho que visualizou em tempo real o fim da vida de uma estrela supergigante vermelha pela primeira vez na hist&oacute;ria, contrariando a expectativa geral de que seria Betelgeuse a respons&aacute;vel por protagonizar esse espet&aacute;culo. Os astr&ocirc;nomos puderam observar os processos finais e a r&aacute;pida autodestrui&ccedil;&atilde;o da estrela massiva antes de entrar em colapso em uma supernova Tipo II. Os dados coletados mostram registros impressionantes material circunstelar denso ao redor da estrela no momento da explos&atilde;o. Para isso a equipe utilizou dois telesc&oacute;pios localizados no Hava&iacute;, o Instituto de Astronomia Pan-STARRS da Universidade do Hava&iacute; e o Observat&oacute;rio WM Keck em Maunakea. As observa&ccedil;&otilde;es foram feitas durante os &uacute;ltimos 130 dias antes da explos&atilde;o final da estrela e representa um avan&ccedil;o significativo na nossa compreens&atilde;o de como as estrelas morrem. A estrela foi detectada pelo Pan-STARRS no ver&atilde;o de 2020 e no outono do mesmo ano, a supernova iluminou o c&eacute;u no campo de observa&ccedil;&atilde;o do telesc&oacute;pio. A equipe, ent&atilde;o, rapidamente capturou o poderoso evento e obteve o primeiro espectro de seu explos&atilde;o, catalogada como SN 2020tlf.
<h3>#4: Os sons das auroras!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;auroras s&atilde;o fen&ocirc;menos magn&eacute;ticos causados pela intera&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas com o campo magn&eacute;tico da Terra, por isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel v&ecirc;-las nos polos&lt;br&gt;&lt;br&gt;o que n&atilde;o sab&iacute;amos &eacute; que algumas delas podem emitir sons!&lt;br&gt;&lt;br&gt;{c} Ralf Rohner&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; (1/2) &lt;a href="https://t.co/SVM4hipAu8"&gt;pic.twitter.com/SVM4hipAu8&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1480924473029185541?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 11, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Causada pela intera&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas solares com mol&eacute;culas de g&aacute;s na atmosfera da Terra, os bel&iacute;ssimos fen&ocirc;menos de auroras geralmente ocorrem perto dos polos do planeta, onde o campo magn&eacute;tico &eacute; mais intenso. Por&eacute;m, o que n&atilde;o sab&iacute;amos &eacute; que esses eventos podem, em certas circunst&acirc;ncias raras, produzir sons aud&iacute;veis. Relatos de sons oriundos de auroras foram, historicamente, descartados pelos cientistas. Mas, estudos recentes publicados a partir do ano de 2016 afirmam ter confirmado que as luzes celestes do norte realmente s&atilde;o capazes de produzir sons aud&iacute;veis. Contudo, o som que foi reportado se assemelhar com o barulho de um peda&ccedil;o de carne batendo em uma frigideira ainda n&atilde;o possui uma explica&ccedil;&atilde;o consensual para a sua causa, permanecendo ainda uma quest&atilde;o em aberto!
<h3>#5: A patrulha brasileira de meteoros</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Finalmente a c&acirc;mera da BRAMON - Brazilian Meteor Observation Network &lt;a href="https://twitter.com/bramonmeteor?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@bramonmeteor&lt;/a&gt; foi instalada no Observat&oacute;rio de Bauru/SP e tivemos o primeiro registro de um meteoro poucas horas depois!&lt;a href="https://t.co/DsCAxSN5Ak"&gt;https://t.co/DsCAxSN5Ak&lt;/a&gt;&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/YCjhMvCGIE"&gt;pic.twitter.com/YCjhMvCGIE&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Mariella Patti ?? ????? | Ela/dela | #LULA2022 (@PattiMariella) &lt;a href="https://twitter.com/PattiMariella/status/1480272862174920712?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 9, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Na primeira sexta-feira do ano (7), o projeto do Observat&oacute;rio de Astronomia da Unesp da cidade de Bauru consolidou uma parceria estabelecida inicialmente em 2015 com a rede nacional de patrulhamento de meteoros. O projeto conhecido como Patricia (acr&ocirc;nimo de Patrulhamento Investigativo do C&eacute;u por Imageamento Autom&aacute;tico de Meteoros) contou com a instala&ccedil;&atilde;o de uma esta&ccedil;&atilde;o de coleta de dados e agora colabora mais intensamente com a Rede Brasileira de Observa&ccedil;&atilde;o de Meteoros (BRAMON, da sigla em ingl&ecirc;s Brazilian Meteor Observation Network). O primeiro registro da passagem de um meteoro ocorreu na noite do mesmo dia 7, apenas algumas horas depois da instala&ccedil;&atilde;o do equipamento, inaugurando, assim, mais uma etapa na patrulha celeste brasileira!

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#AstroMiniBR: o registro da morte de uma estrela

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Imagem de SpaceX manda satélite brasileiro Pion-BR1 para o espaço no tecmundo

O Pion-BR1 foi o primeiro satélite da startup Pion Labs enviado para fora da Terra

<head></head><body>Nesta quinta-feira (13), a <a href="https://www.tecmundo.com.br/SpaceX" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a> realizou o lançamento de diversas encomendas ao espaço em mais um voo do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220427-spacex-veja-foguete-falcon-9-oito-missoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foguete Falcon 9</a>. A&nbsp;missão&nbsp;Transporter 3 enviou satélites de pequeno porte de vários clientes ao redor do mundo e, entre eles, o da startup brasileira PION Labs.A PION Labs desenvolveu o&nbsp;Pion-BR1&nbsp;em apenas sete meses, um nanosatélite pocketcube com apenas 125 cm cúbicos e 200 gramas — o custo foi de R$ 500 mil. O pequeno <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211852-satelite-brasileiro-amazonia-1-lancado-sucesso-india.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">satélite</a> transmitirá um sinal do espaço capaz de ser captado por radiamadores na Terra.A missão Transporter-3 foi lançada às 12h25 (horário de Brasília), na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. O lançamento do Pion-BR1 foi realizado em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Olimpíada Brasileira de Satélites, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (OBSAT), Amsta-BR, Latin American Space Challenge (LASC) e Liga Brasileira de Radioamadores (Labre).&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/13/13144901275392.jpg" alt="O primeiro satélite brasileiro foi enviado em fevereiro de 2021, do Centro de Lançamento Sriharikota, na Índia">O primeiro satélite brasileiro foi enviado em fevereiro de 2021, do Centro de Lançamento Sriharikota, na Índia<h2>Constelação da Pion</h2>"É uma conquista muito grande para a ciência brasileira", afirmou um dos engenheiros ativos no projeto, Calvin Trubiene, à Agência Brasil. Após enviar o primeiro satélite, a ideia é possibilitar uma constelação de satélites brasileiros — o Pion-BR1, ou Pionzinho como foi carinhosamente nomeado, deve operar por até dois anos no espaço antes de reentrar na atmosfera."A ideia de lançarmos o Pion-BR1 é adquirir herança de voo e maturidade tecnológica para os futuros satélites da constelação da Pion. Queremos pensar em soluções de monitoramento de sustentabilidade e segurança, como muitos players do agronegócio e da preservação da Amazônia, por exemplo, demandam. Em um segundo momento, também pensamos em expandir a atuação para a América Latina”, disse Trubiene à Folha de S.Paulo.</body>

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SpaceX manda satélite brasileiro Pion-BR1 para o espaço

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Imagem de Plutão pode voltar a ser um planeta? no tecmundo

Grupo de pesquisadores afirma que Plutão deveria ser reclassificado como planeta junto com outros corpos do Sistema Solar 

Plut&atilde;o, tal qual sua designa&ccedil;&atilde;o oficial, &eacute; um planeta-an&atilde;o localizado no Cintur&atilde;o de Kuiper, uma regi&atilde;o distante constitu&iacute;da por milh&otilde;es de corpos gelados para al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno. Por&eacute;m, <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0019103521004206?via%3Dihub" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um novo estudo publicado na revista cient&iacute;fica de ci&ecirc;ncias planet&aacute;rias Icarus,</a> contesta essa defini&ccedil;&atilde;o e reacende, ao menos parcialmente, o debate sobre sua validade.
Plut&atilde;o foi designado como o nono planeta do nosso Sistema Solar logo ap&oacute;s a sua descoberta em 1930. &Agrave; &eacute;poca, muitos astr&ocirc;nomos presumiram que ele fosse o respons&aacute;vel pelas perturba&ccedil;&otilde;es observadas na &oacute;rbita de Netuno que induziram as buscas de um planeta ainda mais distante.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/12/12112552156148.jpg" alt="Plut&atilde;o." />Plut&atilde;o.
No entanto, observa&ccedil;&otilde;es posteriores logo determinaram que Plut&atilde;o era menor do que o planeta hipot&eacute;tico assumido inicialmente. Com a descoberta da maior de suas luas, Caronte, em 1978, foi poss&iacute;vel determinar a massa de Plut&atilde;o, o que resultou na conclus&atilde;o de que ele n&atilde;o &eacute; capaz de exercer a influ&ecirc;ncia gravitacional das perturba&ccedil;&otilde;es observadas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229149-imagens-nasa-revelam-lado-escuro-plutao-veja.htm" target="_blank">Imagens da NASA revelam lado escuro de Plut&atilde;o; veja</a></li>
</ul>
Descobriu-se, ent&atilde;o, que Plut&atilde;o &eacute; significativamente menor e menos massivo do que todos os outros planetas do Sistema Solar. De fato, ele chega a ser menor que a nossa pr&oacute;pria Lua, cujo raio &eacute; de aproximadamente 1700 quil&ocirc;metros. Al&eacute;m disso, sua &oacute;rbita &eacute; muito mais inclinada em rela&ccedil;&atilde;o ao plano da ecl&iacute;ptica (o plano definido pela &oacute;rbita da Terra ao redor do Sol) que todas as outras &oacute;rbitas planet&aacute;rias.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/12/12112717562153.jpg" alt="&Oacute;rbita de Plut&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o aos demais planetas." />&Oacute;rbita de Plut&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o aos demais planetas.
No in&iacute;cio deste s&eacute;culo, a descoberta de outros corpos de tamanho compar&aacute;vel ao de Plut&atilde;o, como Eris, Makemake e Sedna, levou &agrave; reformula&ccedil;&atilde;o da classifica&ccedil;&atilde;o dos planeta. Em 2006, a Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional (IAU, da sigla em ingl&ecirc;s) adotou uma nova defini&ccedil;&atilde;o de planeta com base em tr&ecirc;s caracter&iacute;sticas principais: um corpo que estabeleceu uma &oacute;rbita est&aacute;vel ao redor do Sol; um corpo que desenvolveu uma forma esferoidal e, por fim; o corpo que limpou sua &oacute;rbita de detritos remanescentes (isto &eacute;, &eacute; o corpo celeste principal de sua &oacute;rbita).
Embora Plut&atilde;o esteja de acordo com as duas primeiras categorias, ele falha na terceira condi&ccedil;&atilde;o, uma vez que sua &oacute;rbita passa muito pr&oacute;ximo ao Cintur&atilde;o de Kuiper, onde se originam cometas de curto per&iacute;odo. Desde 2006, ent&atilde;o, Plut&atilde;o, juntamente com alguns dos outros corpos descobertos est&atilde;o rebaixados &agrave; categoria de planeta-an&atilde;o. &nbsp;
Contudo, uma equipe de cientistas quer que Plut&atilde;o seja classificado novamente como um planeta, junto com dezenas de corpos semelhantes no Sistema Solar. O estudo que durou 5 anos foi publicado em dezembro e &eacute; liderado por Philip Metzger, do Instituto Espacial da Fl&oacute;rida. Os autores argumentam que a defini&ccedil;&atilde;o da IAU foi baseada em um &ldquo;conceito popular de planeta que contradiz a vis&atilde;o cient&iacute;fica&rdquo; e que a redefini&ccedil;&atilde;o desses conceitos taxon&ocirc;micos &eacute; vital para a ci&ecirc;ncia planet&aacute;ria.
Segundo os autores, a classifica&ccedil;&atilde;o de planetas atual &eacute; n&atilde;o-cient&iacute;fica e a defini&ccedil;&atilde;o cl&aacute;ssica, proveniente do s&eacute;culo XVI, de que planetas s&atilde;o quaisquer corpos geologicamente ativos no espa&ccedil;o deveria ser reassumida.
Al&eacute;m de Plut&atilde;o, essa defini&ccedil;&atilde;o incluiria muitos outros objetos, desde o asteroide Ceres at&eacute; as luas Europa, Enc&eacute;lado e Tit&atilde;, e o Sistema Solar chegaria a possuir at&eacute; mais de 150 planetas.
ARTIGO Icarus: <a href="https://doi.org/10.1016/j.icarus.2021.114768" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1016/j.icarus.2021.114768</a>

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Novo estudo sugere que Plutão pode voltar a ser classificado como planeta

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Imagem de Plutão pode voltar a ser um planeta? Entenda o debate científico no tecmundo

Uma proposta recente mexeu com o coração dos apegados

*Este texto foi escrito por uma colunista do TecMundo; saiba mais no final.&nbsp;
Mais de 15 anos depois da<a href="https://www.iau.org/public/themes/pluto/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;defini&ccedil;&atilde;o oficial da UAI&nbsp;</a>(Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional) categorizando o que s&atilde;o planetas, muitas pessoas ainda sentem ressentimento do fato de Plut&atilde;o n&atilde;o ser mais considerado planeta. Por isso, quando uma <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0019103521004206?via%3Dihub" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova proposta</a> foi sugerida sobre a classifica&ccedil;&atilde;o de planetas, muita gente se animou com a possibilidade de uma repara&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica.
Primeiro, vamos lembrar quais objetos se enquadram na classifica&ccedil;&atilde;o atual, definida em 2006. Para ser planeta um objeto deve:
<ol>
<li>Orbitar uma estrela</li>
<li>Alcan&ccedil;ar equil&iacute;brio hidrost&aacute;tico, ou seja, ser redondo</li>
<li>Ser o objeto dominante gravitacionalmente de sua &oacute;rbita.</li>
</ol>
No caso de Plut&atilde;o, o crit&eacute;rio n&atilde;o alcan&ccedil;ado &eacute; o n&uacute;mero 3, pela presen&ccedil;a de Caronte. Caronte at&eacute; ent&atilde;o era considerada sat&eacute;lite natural de Plut&atilde;o. Entretanto, a rela&ccedil;&atilde;o das massas indica que, ao inv&eacute;s de Caronte orbitar Plut&atilde;o, os dois objetos orbitam um centro de massa em comum. Isso indica que Plut&atilde;o n&atilde;o poderia ser considerado o objeto dominante da &oacute;rbita, mas sim que ele dividia o posto com Caronte. Esse fato mudou a classifica&ccedil;&atilde;o do sistema para planeta an&atilde;o-duplo. E muita gente n&atilde;o gostou disso.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="http://nzn.me/a231861" target="_blank">Novo estudo sugere que Plut&atilde;o pode voltar a ser classificado como planeta</a></li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/12/12124121275221.jpg" alt="Sistema de planeta-an&atilde;o duplo Plut&atilde;o e Caronte" />Sistema de planeta-an&atilde;o duplo Plut&atilde;o e Caronte
Agora, a defini&ccedil;&atilde;o da UAI de 2006 n&atilde;o &eacute; ao acaso. Com o avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico se tornava cada vez mais poss&iacute;vel detectar objetos menores dentro do Sistema Solar, e o n&uacute;mero desses objetos crescia constantemente. Esse fato pedia uma classifica&ccedil;&atilde;o oficial de planeta e outras categorias de objetos.&nbsp;
A <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Redefini&ccedil;&atilde;o_do_termo_planeta_em_2006" rel="noopener noreferrer" target="_blank">defini&ccedil;&atilde;o final&nbsp;</a>n&atilde;o veio de forma f&aacute;cil e envolveu muitas propostas, debates, cr&iacute;ticas e argumenta&ccedil;&otilde;es. Mas enfim, no dia 24 de agosto de 2006 chegou-se a uma proposta oficial e, como consequ&ecirc;ncia imediata, Plut&atilde;o n&atilde;o seria mais classificado como planeta. Para amenizar o ressentimento, tamb&eacute;m foi criada uma nova categoria de planetas-an&atilde;o: <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Plutoide" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plutoides</a>, onde Plut&atilde;o &eacute; prot&oacute;tipo. Esses objetos est&atilde;o al&eacute;m de Netuno e possuem massa o suficiente para alcan&ccedil;ar uma forma quase-esf&eacute;rica. Entretanto, como Plut&atilde;o, n&atilde;o limparam sua &oacute;rbita. A cria&ccedil;&atilde;o da categoria reafirma a import&acirc;ncia de Plut&atilde;o para astronomia. Alguns objetos classificados como planetas-an&atilde;o plutoides s&atilde;o &Eacute;ris, Makemake e Haumea e existe a expectativa de que a lista siga crescendo.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/12/12124319791224.jpg" alt="Maiores objetos al&eacute;m de Netuno, os 4 maiores s&atilde;o classificados como planetas-an&atilde;o e os 6 restantes s&atilde;o candidatos." />Maiores objetos al&eacute;m de Netuno, os 4 maiores s&atilde;o classificados como planetas-an&atilde;o e os 6 restantes s&atilde;o candidatos.
Mesmo com a nova categoria, 15 anos depois os &acirc;nimos n&atilde;o se acalmaram e um <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0019103521004206?via%3Dihub" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo estudo</a> publicado fez uma proposta ousada: extinguir a classifica&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites naturais. Com a proposta, o Sistema Solar teria mais de 150 planetas. Cientistas envolvidos querem retomar a defini&ccedil;&atilde;o de planeta da Revolu&ccedil;&atilde;o Copernicana, e argumentam que muitos sat&eacute;lites naturais e planetas compartilham das mesmas propriedades geof&iacute;sicas intr&iacute;nsecas.
A discuss&atilde;o pode ser ampliada para planetas fora do Sistema Solar. Como <a href="https://www.nbcnews.com/science/space/pluto-planet-debate-rages-rcna8848" rel="noopener noreferrer" target="_blank">adicionou</a> Jean-Luc Margot, astr&ocirc;nomo e professor da Universidade da Calif&oacute;rnia, a defini&ccedil;&atilde;o atual tamb&eacute;m atua na classifica&ccedil;&atilde;o de exoplanetas, j&aacute; que seria atualmente imposs&iacute;vel entender se um exoplaneta &eacute; geologicamente ativo ou n&atilde;o.
Com &acirc;nimos exaltados, muitos se perguntam se esse novo estudo &eacute; o suficiente para bater o martelo na classifica&ccedil;&atilde;o de planetas. A resposta &eacute; n&atilde;o. &Eacute; um artigo publicado em uma revista cientifica e sozinho n&atilde;o representa classifica&ccedil;&atilde;o oficial.&nbsp;
Entretanto, a defini&ccedil;&atilde;o da categoria "planeta" n&atilde;o est&aacute; escrito em pedra e pode, futuramente, ser alterada. Claro, para que isso aconte&ccedil;a s&atilde;o necess&aacute;rios argumenta&ccedil;&atilde;o e debate. Por fim, a palavra final oficial do &oacute;rg&atilde;o representante de astronomia no mundo, ou seja, a UAI.&nbsp;
&Eacute; importante ressaltar que a defini&ccedil;&atilde;o oficial de uma categoria n&atilde;o segue opini&atilde;o. Quem n&atilde;o lembra quando o administrador da NASA afirmou que <a href="https://www.space.com/pluto-is-a-planet-nasa-chief-iac-2019-video.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acreditava que Plut&atilde;o sempre seria planeta</a>? Vale lembrar que Jim Bridenstine n&atilde;o &eacute; astr&ocirc;nomo e suas opini&otilde;es n&atilde;o definem as diretrizes da NASA. E, mais que isso, vale lembrar que a NASA sozinha n&atilde;o dita categoriza&ccedil;&otilde;es oficias de astronomia.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/12/12124432479225.jpg" alt="Atmosfera de Plut&atilde;o." />Atmosfera de Plut&atilde;o.
Com as novas imagens da sonda New Horizons, Plut&atilde;o voltou a conquistar os nossos cora&ccedil;&otilde;es com o seu cora&ccedil;&atilde;o. Mas, independente da taxonomia atual, a configura&ccedil;&atilde;o real do Sistema Solar n&atilde;o &eacute; alterada e o c&eacute;u continua livre para aprecia&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Para confortar o cora&ccedil;&atilde;ozinho dos apegados &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/Plut%C3%A3o?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#Plut&atilde;o&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/mWiYfODInE"&gt;pic.twitter.com/mWiYfODInE&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) &lt;a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1481266509762772992?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 12, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como @astronomacamila.

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Plutão pode voltar a ser um planeta? Entenda o debate científico

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Imagem de Identidade de cubo misterioso encontrado na Lua é revelada no tecmundo

O cubo misterioso que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229976-cubo-misterioso-encontrado-lua-rover-chines.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi encontrado por um rover chinês</a> no horizonte lunar teve sua identidade finalmente revelada. Os cientistas descobriram que se trata de — rufem os tambores — uma pedra.A descoberta do cubo chamou a atenção na internet e levantou muitas teorias. Os próprios pesquisadores batizaram o objeto de "cabana". Os internautas especularam que se tratava de evidências alienígenas ou até mesmo tecnologia Decepticon (em referência à saga Transformers).&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/10/10162957849304.jfif" alt="O Coelho de Jade causou furor na internet quando foi avistado de longe pelo rover chinês Yutu-2 (Fonte: CNSA/CLEP)"> <a class="fonte_imagem" href="https://mp.weixin.qq.com/s/VgtehRidYL8-dk9YtENQfg">&nbsp;CNSA/CLEP&nbsp;</a><figcaption style="text-align: center;">O Coelho de Jade causou furor na internet quando foi avistado de longe pelo rover chinês Yutu-2 (Fonte: CNSA/CLEP)</figcaption>Assim como nós, os cientistas também estavam curiosos para descobrir a identidade do objeto. Enquanto o rover estava desligado, eles trabalharam com furor para traçar todo o trajeto a ser percorrido.&nbsp;Assim, quando o robô despertou, ele embarcou imediatamente em direção ao norte. O Yutu-2 funciona com energia solar e por isso hiberna periodicamente até que o sol volte.&nbsp;A pedra está localizada na beira de uma cratera. &nbsp;Ela foi rebatizada de Coelho de Jade, pelo seu formato. Para quem esperava uma descoberta revolucionária, pode ter sido uma decepção. Mas a aventura pode trazer benefícios.Foi necessário realizar muitas manobras em um período curto de tempo para chegar bem perto do objeto misterioso, a apenas 10 metros de distância. O desafio levou a melhorias no projeto de movimentação do Yutu, que podem contribuir com os próximos passos da missão espacial.Andrew Jonas, jornalista americano que acompanha a exploração espacial chinesa, foi quem primeiro revelou o caso e agora trouxe à tona o desfecho. Ele afirma pelo twitter que a notícia "é tão desapontadora que é brilhante."<blockquote class="twitter-tweet">Oh, this is amazing. Close to tears. Ourspace has published an update on the "mystery hut" and it's so underwhelming it's brilliant. It's just a small rock on a crater rim that they're now calling "jade rabbit" for its appearance. Source: <a href="https://t.co/frrMKH7RWM">https://t.co/frrMKH7RWM</a> <a href="https://t.co/GFCIRzqmDu">https://t.co/GFCIRzqmDu</a> <a href="https://t.co/jpDLDS8TZu">pic.twitter.com/jpDLDS8TZu</a>— Andrew Jones (@AJ_FI) <a href="https://twitter.com/AJ_FI/status/1479431697389309960?ref_src=twsrc%5Etfw">January 7, 2022</a></blockquote>O rover segue em missão. Ele é o primeiro a explorar o lado oculto da Lua. O veículo aterrissou no satélite em janeiro de 2019 e continua operando três anos após o pouso. Os cientistas agora irão explorar a área ao redor da rocha.<ul><li style="font-weight: bold;">Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227421-missao-chang-5-encontra-indicios-atividade-vulcanica-recente-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Missão Chang'e-5 encontra indícios de atividade vulcânica recente na Lua</a></li></ul>O rover Yutu-2 foi levado pela missão espacial Chang'e-4, a quarta missão lunar chinesa, e a segunda transportando um rover. Recentemente o país oriental também lançou a missão Chang'e-5, com o objetivo de trazer amostras da Lua.

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Identidade de cubo misterioso encontrado na Lua é revelada

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Imagem de Módulo lunar chinês detecta água na Lua pela primeira vez no tecmundo

O módulo lunar chinês Chang'E-5 extraiu amostras de um depósito de basalto com 120 partes por milhão de água, e de uma rocha com 180 ppm

<head></head><body>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229976-cubo-misterioso-encontrado-lua-rover-chines.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">módulo lunar chinês Chang'E-5</a>, presente na Lua desde o início de dezembro, detectou água na superfície do satélite pela primeira vez na história. Segundo a emissora estatal da China, CGTN, a espaçonave pousou em um depósito “jovem” de basaltos provenientes dos mares lunares, localizado em latitude médio-alta, e extraiu 1.731 gramas de amostras. O espectrômetro mineralógico lunar (LMS) detectou 120 partes por milhão (ppm) de água na amostra.Esse teor de água é mensurado uma vez que a molécula de hidroxila é absorvida, a uma frequência de cerca de três micrômetros. O processo revelou, em outra rocha localizada próximo ao local, um teor de 180 ppm. Todos os resultados foram publicados na <a href="https://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.abl9174" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista científica Science Advances</a>, na sexta-feira (7).&nbsp;Segundo a equipe de pesquisa liderada pelos professores Lin Yangting e Lin Honglei, do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências (IGGCAS), a exploração feita <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227421-missao-chang-5-encontra-indicios-atividade-vulcanica-recente-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">in loco pela sonda Chang'E-5</a> revelou sinais de água em dados espectrais de refletância da superfície lunar. Os cientistas concluíram que o baixo teor do regolito sugere a desgaseificação do reservatório basáltico abaixo do local de pouso da espaçonave.&nbsp;<h2>A busca de água na Lua</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/10/10184712732371.jpg" alt="Fonte: Lin Honglei et al./Divulgação.">Fonte: Lin Honglei et al./Divulgação.Depois de várias missões terem detectado sinais de hidratação na superfície lunar no final dos anos 2000, a NASA confirmou, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205802-nasa-anuncia-descoberta-agua-superficie-iluminada-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em outubro de 2020</a>, a existência da molécula de água – H2O – em áreas da Lua iluminadas pelo sol. No entanto, a descoberta não foi registrada na Lua, mas a bordo de um Boeing 747SP que abriga o Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha da NASA (SOFIA).Até agora, a água nunca havia sido detectada diretamente na Lua por nenhum veículo nem sonda lunar, o que atesta o ineditismo da descoberta chinesa. Segundo os cientistas, a detecção in loco dos sinais de água na superfície lunar pela sonda Chang'E-5 fornece novas evidências à questão da ausência de água na Lua.&nbsp;De acordo com os pesquisadores, o vento solar foi o responsável por uma maior "umidade" do solo lunar, pois trouxe o hidrogênio, que compõe a água. Para eles, a diferença de 60 ppm verificada entre as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225921-exploracao-lua-experimento-produz-agua-oxigenio-rochas-lunares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amostras de regolito e rocha</a> pode ter origem no interior lunar, o que só pode ser atestado por uma sonda in loco, diz Lin Honglei.&nbsp;ARTIGO Science Advances: <a href="https://doi.org/10.1126/sciadv.abl9174" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1126/sciadv.abl9174</a></body>

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Módulo lunar chinês detecta água na Lua pela primeira vez

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Imagem de Alexa vai para a Lua em missão da NASA; entenda no tecmundo

O pacote de tecnologia Callisto incorporado à espaçonave Orion permitirá que engenheiros executem comandos por voz e interajam com o público da Terra

Uma tecnologia presente nos filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica desde 1968, quando o rob&ocirc; HAL conversou com os astronautas de "2001: Uma Odisseia no Espa&ccedil;o"&nbsp;(filme de Stanley Kubrick), pode se tornar realidade no pr&oacute;ximo voo de testes n&atilde;o tripulado da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215122-nasa-realiza-teste-queda-espaconave-orion-assista-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espa&ccedil;onave Orion</a>. Programada para lan&ccedil;amento em mar&ccedil;o ou abril de 2022, a miss&atilde;o Artemis I levar&aacute; a bordo uma assistente de voz virtual para ser testada para uso por astronautas em futuras miss&otilde;es.
Chamada de Callisto, n&atilde;o por acaso a melhor companheira da deusa grega &Aacute;rtemis, a nova tecnologia &eacute; o resultado de uma parceria colaborativa entre a empresa aeroespacial Lockheed Martin, a Amazon e a fabricante de equipamentos Cisco. Trata-se de um hardware para uso no espa&ccedil;o que permite <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/231500-ces-2022-amazon-anuncia-novidades-alexa-fire-tv-ring.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&agrave; Alexa funcionar</a> sem uma conex&atilde;o com a internet, e que a plataforma de videoconfer&ecirc;ncia Webex funcione fora da Terra.&nbsp;
<ul>
<li>Leia Tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231465-lua-formou-conheca-teorias-aceitas.htm" target="_blank">Como a Lua se formou? Conhe&ccedil;a as teorias mais aceitas</a> </li>
</ul>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/videos/YJLNpJ5OBO4-missao-artemis-os-desafios-da-volta-a-lua-e-os-impactos-na-jornada-rumo-a-marte.htm?playlistId=PL7cCKVGMzqmZQwgjD6s7emQP3DCiJgIo_" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A miss&atilde;o Artemis I</a> &eacute; um teste cr&iacute;tico para uma s&eacute;rie de voos planejados para o Programa Artemis da NASA, que pretende levar a primeira mulher e a primeira pessoa negra at&eacute; a superf&iacute;cie da Lua. Entre v&aacute;rios sistemas avaliados, o voo em si ser&aacute; o primeiro do foguete de pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o SLS (Sistema de Lan&ccedil;amento Espacial), fabricado pela Boeing. Na miss&atilde;o de testes, o foguete lan&ccedil;ar&aacute; a c&aacute;psula Orion, desenvolvida pela Lockheed Martin, ao redor da Lua.
<h2>Como os sistemas de &aacute;udio e v&iacute;deo funcionar&atilde;o sem tripulantes?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/07/07141054010227.jpg" alt="Teste da Callisto na Lockheed Martin. (Fonte: Lockheed Martin/Divulga&ccedil;&atilde;o.)" />Teste da Callisto na Lockheed Martin. (Fonte: Lockheed Martin/Divulga&ccedil;&atilde;o.)
Como a Artemis I &eacute; uma miss&atilde;o sem tripulantes, levando a bordo apenas um manequim, os participantes da Callisto montaram uma tripula&ccedil;&atilde;o virtual no Johnson Space Center da NASA em Houston, nos EUA. Dessa forma, as pessoas estar&atilde;o fisicamente no Centro de Controle da Miss&atilde;o, mas far&atilde;o intera&ccedil;&otilde;es remotas como se estivessem no interior da nave.&nbsp;
Al&eacute;m de demonstrar o funcionamento das tecnologias de voz e v&iacute;deo, cujos resultados ser&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231193-veja-rastrear-telescopio-espacial-james-webb-jornada-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">compartilhados on line com o p&uacute;blico</a>, os "astronautas em terra" usar&atilde;o a assistente virtual para fornecer dados da miss&atilde;o, como acesso ao status de voo e telemetria, al&eacute;m de acionar por voz dispositivos conectados a bordo da Orion. Os testes ir&atilde;o permitir que os engenheiros da miss&atilde;o avaliem o desempenho dos sistemas e fa&ccedil;am um verdadeiro show ao vivo.

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Alexa vai para a Lua em missão da NASA; entenda

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Imagem de #AstroMiniBR: conheça o telescópio maior do que o Coliseu de Roma no tecmundo

As 5 curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR!

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: O Telesc&oacute;pio Extremamente Grande!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Telesc&oacute;pios espaciais s&atilde;o legais, mas sabia que tem um telesc&oacute;pio gigantesco sendo constru&iacute;do no Chile? ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;O Extremely Large Telescope (ELT) ter&aacute; um espelho com 39 m de di&acirc;metro, composto por centenas de segmentos hexagonais ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;Ele come&ccedil;ar&aacute; a operar em 2025! ?&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/FKcS8eT5TL"&gt;pic.twitter.com/FKcS8eT5TL&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thallis Pessi (@thallislp) &lt;a href="https://twitter.com/thallislp/status/1479098983284981762?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 6, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Astr&ocirc;nomos profissionais costumar deter o t&iacute;tulo, com raz&atilde;o, de serem os mais criativos na hora de nomear coisas ou de inventar acr&ocirc;nimos. Muitas vezes o tiro sai pela culatra e a criatividade d&aacute; lugar a uma nomea&ccedil;&atilde;o &oacute;bvia, como &eacute; o caso do ELT (Extremely Large Telescope, ou telesc&oacute;pio extremamente grande). Esse &eacute; um nome que faz jus ao seu significado: trata-se um observat&oacute;rio astron&ocirc;mico, atualmente em constru&ccedil;&atilde;o, que ser&aacute; o maior telesc&oacute;pio &oacute;ptico/infravermelho do mundo! O telesc&oacute;pio faz parte do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO), e est&aacute; localizado no topo do Cerro Armazones, no deserto de Atacama, no norte do Chile. O telesc&oacute;pio refletor possuir&aacute; um espelho prim&aacute;rio de 39,3 metros de di&acirc;metro, um espelho secund&aacute;rio de 4,2 metros de di&acirc;metro e contar&aacute; com um suporte avan&ccedil;ado de &oacute;ptica adaptativa e diversos outros instrumentos cient&iacute;ficos. Desse modo o ELT ser&aacute; capaz de coletar 100 milh&otilde;es de vezes mais luz do que o olho humano e at&eacute; 13 vezes mais luz do que os maiores telesc&oacute;pios &oacute;pticos existentes! Tudo isso para estudar desde as primeiras gal&aacute;xias formadas no Universo at&eacute; os buracos negros supermassivos de hoje.
<h3>#2: Voc&ecirc; sabe o que s&atilde;o os Pontos de Lagrange?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Pra observar a radia&ccedil;&atilde;o no espectro infravermelho o telesc&oacute;pio &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/JamesWebb?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#JamesWebb&lt;/a&gt; tem que estar protegido da interfer&ecirc;ncia de qualquer fonte de luz e calor como o Sol e a Terra. Por isso ele n&atilde;o pode ficar na nossa &oacute;rbita! O melhor lugar &eacute; o L2, que explicamos nessa imagem:&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/55pqT9cDUi"&gt;pic.twitter.com/55pqT9cDUi&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1477741922332598272?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 2, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Os Pontos de Lagrange s&atilde;o regi&otilde;es no espa&ccedil;o onde as for&ccedil;as gravitacionais de um sistema de dois corpos como o Sol e a Terra, por exemplo, produzem posi&ccedil;&otilde;es aprimoradas de atra&ccedil;&atilde;o e repuls&atilde;o. Em outras palavras, s&atilde;o lugares no espa&ccedil;o onde os objetos enviados tendem a permanecer no mesmo lugar. Nos pontos de Lagrange, a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de duas grandes massas &eacute; exatamente igual &agrave; for&ccedil;a centr&iacute;peta necess&aacute;ria para que um pequeno objeto se mova com elas. Por conta disso, esses pontos no espa&ccedil;o podem ser usados por espa&ccedil;onaves para reduzir o consumo de combust&iacute;vel necess&aacute;rio para permanecer naquele lugar. Nomeados em homenagem ao matem&aacute;tico Josephy-Louis Lagrange, existem cinco pontos de Lagrange ao qual um pequeno corpo pode orbitar em um padr&atilde;o constante em um sistema de dois corpos. O Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST), lan&ccedil;ado em 25 de dezembro, est&aacute; previsto para ficar em um destes pontos, chamado L2!
<h3>#3: E falando no Telesc&oacute;pio Espacial James Webb...</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Genteeee!&lt;br&gt;&lt;br&gt;O &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/JWST?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#JWST&lt;/a&gt; foi lan&ccedil;ado tem 11 dias e hoje o espelho secund&aacute;rio foi implantado e travado perfeitamente!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Em 2 dias o prim&aacute;rio vai ABRIR no espa&ccedil;o. O origami ta quase la ein gente. Mais 19 dias para destino final&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/WCJmRsYIph"&gt;pic.twitter.com/WCJmRsYIph&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) &lt;a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1478831078664200197?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 5, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Os atrasos no lan&ccedil;amento n&atilde;o foram &agrave; toa. O JWST tem completado com sucesso todas as fases esperadas desde o seu lan&ccedil;amento e mant&eacute;m um excelente curso em dire&ccedil;&atilde;o ao seu destino final: o segundo ponto Lagrangiano (L2) a 1,5 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra. A implanta&ccedil;&atilde;o do espelho secund&aacute;rio indica que agora o JWST &eacute;, de fato, um telesc&oacute;pio, uma vez que se o espelho secund&aacute;rio n&atilde;o fosse acionado, ele n&atilde;o seria capaz de passar luz atrav&eacute;s dos seus instrumentos e a miss&atilde;o chegaria praticamente ao fim. Mesmo com todo os sucessos at&eacute; agora, n&atilde;o h&aacute; muito tempo para descanso: mais tr&ecirc;s implanta&ccedil;&otilde;es principais s&atilde;o necess&aacute;rias para completar o comissionamento inicial de Webb e s&atilde;o esperados at&eacute; o final desta semana!
<h3>#4: Qu&atilde;o grande &eacute; o Sol?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Quantas terras podem caber no Sol? &lt;br&gt;&lt;br&gt;A resposta &eacute; 1,3 milh&atilde;o de terras! Aqui est&aacute; uma representa&ccedil;&atilde;o visual! &lt;br&gt;&lt;br&gt;O Sol &eacute; t&atilde;o grande que representa 99,86% da massa de todo o Sistema Solar. J&uacute;piter e Saturno pegam a maior parte dos 0,14% restantes!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;via &lt;a href="https://twitter.com/Rainmaker1973?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@Rainmaker1973&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/ZcOcFFlrXp"&gt;pic.twitter.com/ZcOcFFlrXp&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1479096873206046720?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 6, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Certamente, em algum momento da sua vida, voc&ecirc; j&aacute; fez essa pergunta. Embora o disco solar aparente ser relativamente pequeno no c&eacute;u, esse efeito deve-se apenas &agrave; dist&acirc;ncia que estamos da nossa estrela: impressionantes 150 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, em m&eacute;dia! O Sol, uma estrela considerada mediana para as popula&ccedil;&otilde;es estelares do Universo, n&atilde;o deixa de impressionar quando comparada aos corpos do Sistema Solar. Ele representa a maior parte absoluta da massa total do sistema: se som&aacute;ssemos a massa de todos os planetas, luas, asteroides, cometas, poeira e g&aacute;s do Sistema Solar, isso resultaria em meros 0,14% do valor total. Al&eacute;m disso, o Sol &eacute; t&atilde;o grande que nele seria poss&iacute;vel colocar cerca de 1 milh&atilde;o e 300 mil terras e ainda sobraria espa&ccedil;o! N&atilde;o acredita? Bom, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil fazer essa estimativa: pegue o volume do Sol e divida pelo volume da Terra e confira por si mesmo!
<h3>#5: Um eclipse solar visto de um avi&atilde;o!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;parece um pixel saturado no Sol, mas &eacute; um eclipse visto de um avi&atilde;o!&lt;br&gt;&lt;br&gt;o eclipse solar de dez/21 foi visto ao sul da America do Sul e parte da Antartica. na imagem, o avi&atilde;o capturou o momento que a Lua eclipsou o astro-rei, evidenciando a coroa solar&lt;br&gt;&lt;br&gt;{c} Petr Hor&aacute;lek&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/SiY5il6hbT"&gt;pic.twitter.com/SiY5il6hbT&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1478454792850706438?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 4, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Ver um eclipse solar certamente n&atilde;o &eacute; algo que se faz todo dia. H&aacute; muitos que, inclusive, passam uma vida inteira sem nunca ter a experi&ecirc;ncia. Agora imagina s&oacute; ver um eclipse solar acima das nuvens?! Foi justamente isso que o fot&oacute;grafo Petr Horal&eacute;k presenciou no &uacute;ltimo eclipse solar total de 4 de dezembro do ano passado. Ele conseguiu fazer o registro com uma grande angular e capturou detalhes para fazer uma composi&ccedil;&atilde;o da coroa solar al&eacute;m do que o olho humano &eacute; capaz de fazer sem o aux&iacute;lio de instrumentos! Na fotografia &eacute; poss&iacute;vel ver perfeitamente a proje&ccedil;&atilde;o da sombra lunar nas nuvens a mais de 8 mil metros de altitude!

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#AstroMiniBR: conheça o telescópio maior do que o Coliseu de Roma

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Imagem de Como a Lua se formou? Conheça as teorias mais aceitas no tecmundo

Descubra qual é o modelo teórico mais aceito entre a comunidade científica sobre o surgimento do nosso satélite natural

<head></head><body>*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Durante toda a história humana, desde os tempos remotos muito anteriores à invenção dos telescópios, a Lua representou um convite a olharmos para cima.O contraste natural do brilho da sua superfície com a escuridão do céu noturno foi tema de incontáveis histórias, poemas, canções e declarações de amor ao longo dos séculos. Contudo, para além da expressão artística, pela maior parte desse tempo a Lua representou também um enigma ao nosso intelecto.O que é realmente essa esfera iluminada? Do que é feita? O que são as manchas irregulares e escuras que vemos nela? Que mecanismo rege o padrão do reflexo da luz solar em sua superfície ao longo do mês? Como surgiu?<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/05/05172138460468.jpg" alt="A Lua em fase crescente">A Lua em fase crescenteRespostas iniciais a esses questionamentos nascem quando o intelecto humano era ainda povoado em grande parte pelo pensamento mágico e mitológico. A cultura e o folclore mundial são repletos de habitantes lunares, homens comuns e nobres princesas, deuses, dragões e outras criaturas fantásticas. Há até quem diga que ela é feita de queijo.Contudo, apenas depois da invenção dos primeiros telescópios e da aplicação do seu uso para a observação celeste, feita pela primeira vez pelo célebre astrônomo italiano, Galileu Galilei (1564 - 1642), muitos desses enigmas passaram a ser respondidos também dentro da perspectiva científica.A Lua é o nosso único satélite natural e um dos maiores do Sistema Solar, ocupando a prestigiosa quinta posição em tamanho. Embora não possua luminosidade própria, depois do Sol, é o objeto celeste mais brilhante aos nossos olhos, justamente por refletir a luz solar em sua superfície. As manchas escuras em seu solo são mares vulcânicos repletos de montanhas e crateras de impacto proeminentes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/05/telegram-05172426616470.jpg" alt="Os principais mares lunares na face visível da Lua">Os principais mares lunares na face visível da LuaÉ também o único lugar fora da Terra onde os seres humanos já puseram os pés, um feito impressionante para nossa espécie. Os programas espaciais originados no contexto histórico da Guerra Fria foram responsáveis por levar o primeiro instrumento não-tripulado até lá em 1959 (pelo Programa Luna da União Soviética), tiveram seu auge no primeiro pouso tripulado em 1969 (pela missão da Apollo 11 da NASA) e continuam se desenvolvendo e enviando sondas espaciais ainda hoje.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228517-nasa-adia-novo-desembarque-astronautas-lua-2025.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA adia novo desembarque de astronautas na Lua para 2025</a></li></ul>A história de formação da Lua remonta aos primórdios do próprio Sistema Solar. Logo após o Sol começar a brilhar, os planetas rochosos e gasosos também começaram a se formar. Contudo, levou cerca de 50 milhões de anos desde esse momento inicial para a Lua entrar em cena. Sobre os detalhes dessa história, têm sido propostos vários mecanismos para explicar a formação lunar, porém três hipóteses figuram como as principais: a hipótese da co-formação, a hipótese da captura e a hipótese do grande impacto.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/05/05173152632474.jpg" alt="Representação artística da formação do Sistema Solar">Representação artística da formação do Sistema SolarA hipótese da co-formação, como indicado pelo próprio nome, é um modelo teórico que afirma que a Lua e a Terra se formaram ao mesmo tempo no disco protoplanetário. As partículas que originaram ambas teriam, então, se condensado aproximadamente no mesmo instante, formando os dois corpos com dinâmicas orbitais já previamente estabelecidas. Segundo esse modelo, a Lua teria uma composição muito semelhante à da Terra o que é verdade, pois ambas compartilham, em essência, do mesmo material. Entretanto, a Lua é significativamente menos densa do que nosso planeta, o que provavelmente não seria o caso se ambas começassem com a mesma classe de elementos pesados em seu núcleo.A hipótese da captura afirma que a Lua era um “corpo errante” que foi preso à gravidade da Terra, de igual modo à outras luas do Sistema Solar, como as duas luas marcianas, Fobos e Deimos. Segundo esta hipótese, um corpo rochoso formado em qualquer parte poderia ter sido colocado em órbita ao redor da Terra, o que poderia explicar as diferenças na densidade de ambas, mas não a composição química similar entre elas. Além do mais, a Lua é quase perfeitamente esférica, o que dificulta a aceitação dos astrônomos a essa hipótese, já que a maioria dos corpos celestes “errantes” possui formato irregular.Embora essas duas hipóteses sejam válidas e expliquem alguns aspectos observados e analisados da Lua, ambas deixam uma série de questões em aberto, o que nos leva para a última e mais bem aceita hipótese de formação lunar.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/05/05173346851475.jpg" alt="Concepção artística da colisão entre a Terra e Theia.">Concepção artística da colisão entre a Terra e Theia.O modelo prevalecente atualmente, a hipótese do grande impacto, sugere que a Lua se formou de forma violenta, quando um objeto de dimensões planetárias chamado de Theia colidiu com a Terra primitiva. O resultado desse impacto catastrófico projetou material de ambos os corpos que se aglutinaram até formar a Lua.Entretanto, a hipótese do grande impacto também tem seus desafios. A maioria dos modelos computacionais que seguem essa linha sugerem que mais de 60% da Lua deveria ser composta do material de Theia. Mas, como dissemos, em termos de composição, a Terra e a Lua são quase gêmeas: suas composições diferem em, no máximo, poucas partes em um milhão.Essa e outras questões serão respondidas à medida que novas amostras do solo lunar forem analisadas, uma vez que estes resultados podem produzir novas respostas que tendem a solidificar cada vez mais o nosso entendimento de como a maravilha celeste mais próxima de nós veio a surgir.&nbsp;Nícolas Oliveira, colunista do TecMundo, é licenciado em Física e mestre em Astrofísica. É professor e atualmente faz doutorado no Observatório Nacional, trabalhando com aglomerados de galáxias. Tem experiência com Ensino de Física e Astronomia e com pesquisa em Astrofísica Extragaláctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador científico, buscando a popularização e a democratização da ciência. Nícolas está presente nas redes sociais como @nicooliveira_. </body>

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Como a Lua se formou? Conheça as teorias mais aceitas

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Imagem de Satélite espião russo cai na Terra e é visto no sul do Brasil; confira no tecmundo

Segundo internautas, foi possível ver uma grande bola de fogo passando lentamente no céu do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina

Um sat&eacute;lite espi&atilde;o da antiga Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica reentrou na atmosfera da Terra na noite da segunda-feira (3) e foi visto sobre a regi&atilde;o Sul do Brasil. Segundo internautas, foi poss&iacute;vel ver uma grande bola de fogo passando lentamente no c&eacute;u do Paran&aacute;, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, al&eacute;m de algumas regi&otilde;es do Uruguai.
A queda aconteceu por volta das 21h e foi flagrada pelas c&acirc;meras da Rede Brasileira de Observa&ccedil;&atilde;o de Meteoros, do projeto colaborativo Exoss e do Clima Ao Vivo, de monitoramento meteorol&oacute;gico. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/7lQ0c72T-AU?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<ul>
<li>Leia Tamb&eacute;m: <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/228754-russia-explode-satelite-coloca-risco-estacao-espacial.htm" target="_blank" title="R&uacute;ssia explode sat&eacute;lite e coloca em risco Esta&ccedil;&atilde;o Espacial">R&uacute;ssia explode sat&eacute;lite e coloca em risco Esta&ccedil;&atilde;o Espacial</a></li>
</ul>
O sat&eacute;lite, chamado Cosmos 1437, estava em &oacute;rbita h&aacute; quase 40 anos e era utilizado pela for&ccedil;a de intelig&ecirc;ncia militar sovi&eacute;tica na d&eacute;cada de 1980. H&aacute; d&eacute;cadas sem ser ser utilizado, o sat&eacute;lite era considerado lixo espacial e sua trajet&oacute;ria vinha se deteriorando cada vez mais nos &uacute;ltimos anos. Por isso, sua entrada na atmosfera j&aacute; era prevista e acompanhada de perto por especialistas.
Moradores da regi&atilde;o Sul que conseguiram ver o fen&ocirc;meno compartilharam o momento nas redes sociais.
<blockquote class="twitter-tweet">
Alguem mais viu isso ??? Carai acho que um meteoro <a href="https://t.co/oFhXIrLCkL">pic.twitter.com/oFhXIrLCkL</a>
&mdash; &real;???????????? (@ferreiraS___) <a href="https://twitter.com/ferreiraS___/status/1478156861182468100?ref_src=twsrc%5Etfw">January 4, 2022</a></blockquote>

<blockquote class="twitter-tweet">
N&atilde;o olhe pra cima ??. Olhei o filme ontem e hoje aparece meteoro. Meu pai narrando &eacute; um quadro. Tch&ecirc; aquilo &eacute; um... um... agora sumiu... agora parou. Kkkk <a href="https://t.co/vwfFfBpVJy">pic.twitter.com/vwfFfBpVJy</a>
&mdash; D&eacute;bora Ribeiro (@DboraRi58395366) <a href="https://twitter.com/DboraRi58395366/status/1478199523805732866?ref_src=twsrc%5Etfw">January 4, 2022</a></blockquote>

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Satélite espião russo cai na Terra e é visto no sul do Brasil; confira

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Imagem de Telescópio James Webb pode operar por mais tempo do que esperado, diz NASA no tecmundo

NASA afirma que excesso de combustível deve prolongar a vida útil do equipamento para mais de 10 anos

<head></head><body>Cientistas da NASA analisaram a trajetória do telescópio James Webb e concluíram que ele possui combustível para operar pelos próximos 10 anos, no mínimo. A notícia é animadora, porque supera as expectativas anteriores — o mínimo esperado era 5 anos de operação.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/30/30175132471080.jpg" alt="Última foto tirada do telescópio James Webb, logo após ele desacoplar do foguete que o levou ao espaço (Fonte: NASA)">Última foto tirada do telescópio James Webb, logo após ele desacoplar do foguete que o levou ao espaço (Fonte: NASA)O telescópio, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230692-telescopio-james-webb-espaco-inaugura-revolucao-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lançado no Natal de 2021&nbsp;</a> é o maior já enviado ao espaço. Com ele, pesquisadores esperam estudar a luz emitida dos lugares mais distantes do universo, que trazem informações da formação das primeiras estrelas e galáxias.<h2>Manobras bem-sucedidas</h2>Até entrar em operação, entretanto, Webb passará por uma série de desafios. Até agora, já venceu dois com sucesso. As duas primeiras manobras de correção de trajetória foram tão bem-sucedidas que irão permitir economizar combustível na próxima, a última das manobras do tipo. Depois das manobras o telescópio finalmente chegará à sua órbita final, chamada de Segundo Ponto de Lagrange, L2, no lado mais distante da Terra e do Sol.O tempo de operação previsto, entretanto, não é definitivo. O combustível é usado para manter o telescópio em funcionamento e para realizar manobras de ajuste ao longo dos anos. Muitos imprevistos podem causar um consumo maior do que o esperado.O sucesso no ajuste da trajetória também alterou o momento de implantação do painel solar, que estava programada para ser executada automaticamente a partir de certa altitude. Os cientistas esperavam que essa altura só fosse alcançada 33 minutos após o lançamento, mas quando o telescópio se separou do foguete, ele já estava na posição correta, apenas 29 minutos depois de deixar a Terra.<h2>Próximas etapas</h2>Todas as ações futuras do Webb serão controladas pelos cientistas. Portanto, o tempo até que ele entre em operação pode mudar. O telescópio teve que ser enviado dobrado ao espaço, por conta do seu grande tamanho. Agora ele está desdobrando o seu escudo inferior. <img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/30/30174041731077.jpg" alt="Escudo inferior irá ajudar o telescópio a resfriar e o protegerá dos raios solares (Fonte: NASA/Chris Gunn)">Escudo inferior irá ajudar o telescópio a resfriar e o protegerá dos raios solares (Fonte: NASA/Chris Gunn)Nos próximos dias o telescópio irá se montar inteiro, controlado remotamente. Em seguida, ainda serão necessários alguns ajustes que podem levar até o fim do mês de janeiro. A jornada do Webb pode ser <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231193-veja-rastrear-telescopio-espacial-james-webb-jornada-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acompanhada online</a>.Por fim, ainda é necessário esperar que várias partes do telescópio resfriem. O resfriamento vai ser possível graças ao escudo inferior, mas cientistas irão controlar o processo através de aquecedores elétricos posicionados estrategicamente no equipamento.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221728-nasa-estuda-renomear-telescopio-james-webb-denuncias-homofobia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA estuda renomear telescópio James Webb após denúncias de homofobia</a></li></ul>Quando estiver pronto, cientistas ainda irão calibrar os instrumentos a bordo de Webb antes que ele possa entrar em funcionamento completo. Essas operações podem levar mais cinco meses no total.</body>

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Telescópio James Webb pode operar por mais tempo do que esperado, diz NASA

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CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

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