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Imagem de Universos ilhas e seus formatos: o que sabemos sobre galáxias? no tecmundo

Elas são compostas de estrelas, gás, poeira, matéria escura e, acima de uma massa mínima, sabemos que elas têm um buraco negro supermassivo no seu centro

Em nosso endere&ccedil;o c&oacute;smico, estamos no terceiro planeta, de uma estrela an&atilde; amarela, localizada a 27 mil anos-luz do centro de uma gal&aacute;xia chamada Via L&aacute;ctea. A Via L&aacute;ctea, por sua vez, est&aacute; em um grupo com mais de 50 gal&aacute;xias chamado Grupo Local, onde tamb&eacute;m temos a Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda. Por fim, o Grupo Local est&aacute; em processo de fus&atilde;o com o Superaglomerado de gal&aacute;xias de Virgem.
Desde 1925 entendemos que gal&aacute;xias s&atilde;o como &ldquo;universos-ilha&rdquo; e que a Via L&aacute;ctea, nossa casa, &eacute; s&oacute; mais uma entre muitas. Quase 100 anos depois, nosso conhecimento sobre esses objetos j&aacute; &eacute; muito mais avan&ccedil;ado. Gal&aacute;xias s&atilde;o extremamente complexas! Elas s&atilde;o compostas de estrelas, g&aacute;s, poeira, mat&eacute;ria escura e, acima de uma massa m&iacute;nima, sabemos que elas t&ecirc;m um buraco negro supermassivo no seu centro. Ali&aacute;s, a pr&oacute;pria Via L&aacute;ctea tem um buraco negro supermassivo no seu centro!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/12/12105858171128.jpg" alt="M31, tamb&eacute;m conhecida como Gal&aacute;xia de Andromeda. &Eacute; uma das gal&aacute;xias do Grupo Local e est&aacute; em rota de colis&atilde;o com a Via L&aacute;ctea" />M31, tamb&eacute;m conhecida como Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda. &Eacute; uma das gal&aacute;xias do Grupo Local e est&aacute; em rota de colis&atilde;o com a Via L&aacute;ctea
<h2 style="text-align: justify;">A Via L&aacute;ctea</h2>
Come&ccedil;ando de dentro para fora, n&oacute;s estamos em uma gal&aacute;xia chamada Via L&aacute;ctea. Em um c&eacute;u escuro conseguimos ver uma faixa esbranqui&ccedil;ada no c&eacute;u. Essa faixa &eacute; como vemos nossa gal&aacute;xia hospedeira estando dentro dela.
N&oacute;s n&atilde;o temos nenhuma foto da Via L&aacute;ctea de fora, pois nunca fomos longe o bastante para isso. Imagine que para fotografar a sua casa, voc&ecirc; precisa primeiro sair dela, certo? Mas n&oacute;s temos modelos e outras gal&aacute;xias para comparar com a nossa. Ent&atilde;o hoje sabemos razoavelmente bem qual a estrutura da Via L&aacute;ctea: uma gal&aacute;xia com bra&ccedil;os espirais e uma barra. E esse formato de gal&aacute;xia, na verdade, &eacute; bem comum.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/12/12110022873130.jpg" alt="Modelo da Via L&aacute;ctea vista de fora." />Modelo da Via L&aacute;ctea vista de fora.
Al&eacute;m disso, a Via L&aacute;ctea possui v&aacute;rias gal&aacute;xias sat&eacute;lites menores, ou seja, gal&aacute;xias que est&atilde;o ligadas &agrave; Via L&aacute;ctea gravitacionalmente, como as Nuvens de Magalh&atilde;es. Estudos mostram que nossa Gal&aacute;xia j&aacute; passou pelo processo de fundir com outras gal&aacute;xias menores algumas vezes, o que &eacute; bem comum no Universo.
<h2 style="text-align: justify;">O zool&oacute;gico de gal&aacute;xias</h2>
Desde a descoberta desses objetos, astr&ocirc;nomos perceberam que algumas estruturas s&atilde;o razoavelmente comuns. Hubble em 1926 criou um esquema de classifica&ccedil;&atilde;o que &eacute; amplamente utilizado at&eacute; hoje: podemos separar a morfologia das gal&aacute;xias em dois grupos principais: el&iacute;pticas e espirais.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208484-formas-galaxias-registram-historia-proprio-universo.htm" target="_blank">Formas das gal&aacute;xias registram a hist&oacute;ria do pr&oacute;prio Universo</a></li>
</ul>
El&iacute;pticas s&atilde;o gal&aacute;xias arredondadas e n&atilde;o aparentam ter estruturas extremamente complexas. Espirais, por outro lado, s&atilde;o gal&aacute;xias achatadas, como uma pizza, e apresentam estruturas como bra&ccedil;os espirais. Com o avan&ccedil;o da tecnologia, conseguimos perceber que as estruturas s&atilde;o mais complexas. Por exemplo, gal&aacute;xias espirais podem ter a presen&ccedil;a de uma barra, que &eacute; uma estrutura alongada.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/12/12110310590134.jpg" alt="Esquema de classifica&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias de acordo com morfologia, utilizando exemplos reais." />Esquema de classifica&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias de acordo com morfologia, utilizando exemplos reais.
Por que &eacute; interessante saber a estrutura das gal&aacute;xias? Essas estruturas indicam a hist&oacute;ria de evolu&ccedil;&atilde;o desses objetos! Quando gal&aacute;xias interagem, &eacute; esperado que sua estrutura seja afetada e seja poss&iacute;vel ver distor&ccedil;&otilde;es. Coincid&ecirc;ncia ou n&atilde;o, a morfologia das gal&aacute;xias tamb&eacute;m se relaciona com a capacidade delas de formar estrelas novas ou n&atilde;o.
Podemos pensar em gal&aacute;xias como grandes f&aacute;bricas de estrelas, onde a mat&eacute;ria-prima &eacute; o g&aacute;s. Hoje vemos que existe uma rela&ccedil;&atilde;o: gal&aacute;xias el&iacute;pticas n&atilde;o formam mais estrelas, enquanto gal&aacute;xias espirais sim! Ent&atilde;o, os processos que afetam a morfologia das gal&aacute;xias devem ser tamb&eacute;m respons&aacute;veis por afetar a sua capacidade de formar estrelas!
Hoje sabemos, por exemplo, que a fus&atilde;o de duas gal&aacute;xias espirais pode resultar em uma gal&aacute;xia el&iacute;ptica, como mostra o v&iacute;deo da simula&ccedil;&atilde;o abaixo!
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/4disyKG7XtU" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
<h2 style="text-align: justify;">Nosso buraco negro supermassivo central: Sagittarius A*</h2>
Bem no centro da nossa gal&aacute;xia sabemos que temos um buraco negro supermassivo. O que n&atilde;o &eacute; uma surpresa, j&aacute; que gal&aacute;xias acima de uma determinada massa os t&ecirc;m. Apesar de ser supermassivo, o buraco negro n&atilde;o afeta a din&acirc;mica da gal&aacute;xia como um todo, ou seja, estamos orbitando o centro da gal&aacute;xia? Sim. Estamos orbitando o buraco negro supermassivo? N&atilde;o.
Enquanto Sgt A* tem uma massa de aproximadamente 4 milh&otilde;es de massas solares, a Via L&aacute;ctea tem massa total 1 milh&atilde;o de vezes maior que essa. Ent&atilde;o a din&acirc;mica de nenhuma gal&aacute;xia &eacute; ordenada pelo buraco negro central e sim pela jun&ccedil;&atilde;o de todas as massas presentes nela.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/DRCD-zx5QFA?start=31" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Ent&atilde;o, como conseguimos detectar a presen&ccedil;a desse monstrinho? Aqui na nossa Gal&aacute;xia, e em gal&aacute;xias pr&oacute;ximas, conseguimos ver o movimento de objetos ao redor do buraco negro. Motivo do Pr&ecirc;mio Nobel do ano passado, observa&ccedil;&otilde;es de mais 12 anos rastrearam o movimento de estrelas bem no centro da Via L&aacute;ctea.
Esses movimentos, segundo as leis da f&iacute;sica, indicavam que as estrelas estavam orbitando um objeto extremamente massivo, compacto e invis&iacute;vel, ou seja, um buraco negro supermassivo, j&aacute; teorizado. Al&eacute;m disso, em 2019 tivemos a primeira foto de um buraco negro, dessa vez em outra gal&aacute;xia: a M87. A foto &eacute; um marco do avan&ccedil;o do conhecimento humano!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/12/12111237520142.jpg" alt="Primeira imagem de um buraco negro." />Primeira imagem de um buraco negro.

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Universos-ilhas e seus formatos: o que sabemos sobre galáxias?

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Imagem de 5 curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR [09/07]  no tecmundo

Coisas sobre astronomia que você não sabia que queria saber

Toda sexta-feira, o TecMundo e o AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia, que &eacute; a mais antiga de todas!
Nesta semana, temos ondas gravitacionais; um telesc&oacute;pio do tamanho da Terra; o peso de uma estrela; e mais. Vamos l&aacute;?
<h3>#1: Olha a onda! (ou s&oacute; olha a onda!)</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
ONDAS GRAVITACIONAIS CONFIRMAM TEORIA DE STEPHEN HAWKING! De acordo com Hawking, a &aacute;rea de um buraco negro ap&oacute;s fus&atilde;o n&atilde;o seria menor que a soma da &aacute;rea de cada BN original. F&iacute;sicos do MIT confirmaram a hip&oacute;tese com evento observado em 2015.<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroNoticias?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroNoticias</a> <a href="https://t.co/IINGGB6GAl">pic.twitter.com/IINGGB6GAl</a>
&mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) <a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1410623981028265984?ref_src=twsrc%5Etfw">July 1, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
Com os dados de ondas gravitacionais de 2015, f&iacute;sicos do MIT conseguiram comprovar o teorema de Hawking! Quando dois buracos negros se fundem, parte da massa do sistema &eacute; expelida atrav&eacute;s de ondas no tecido do espa&ccedil;o tempo, que chamamos de ondas gravitacionais. A primeira vez que foram detectadas foi em 2015. Agora, essa nova forma de conhecimento segue ampliando o horizonte do conhecimento humano!
Em 1971, Stephen Hawking prop&ocirc;s, matematicamente, que a &aacute;rea do horizonte de eventos de um buraco negro n&atilde;o poderia nunca encolher. Isso significa que, depois da fus&atilde;o de dois buracos negros, a area total antes da fus&atilde;o deve ser a mesma que a area total de depois da fus&atilde;o. 50 anos depois e as <a href="https://phys.org/news/2021-07-physicists-observationally-hawking-black-hole.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">observa&ccedil;&otilde;es comprovam o teorema</a>!
<h3>#2: Um telesc&oacute;pio do tamanho da Terra</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Voc&ecirc; deve saber, mas a 1a foto de um buraco negro foi feita em 2019. Ele ta t&atilde;o distante que parece muito pequeno para gente. Para conseguir essa foto, foi preciso um telesc&oacute;pio virtual do tamanho da Terra! Seria o mesmo que observar um fio de cabelo... a 500km!<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a>?? <a href="https://t.co/gqpkLwAPY6">pic.twitter.com/gqpkLwAPY6</a>
&mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) <a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1410695956849315840?ref_src=twsrc%5Etfw">July 1, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
Quanto maior um telesc&oacute;pio, conseguimos observar objetos menores no c&eacute;u. Agora, o qu&atilde;o grande pode ser um telesc&oacute;pio? O maior telesc&oacute;pio f&iacute;sico do mundo est&aacute; na China e tem 500 metros de di&acirc;metro. Os limites da engenharia s&atilde;o testados todas as vezes que astr&ocirc;nomos precisam de olhos maiores para olhar para o c&eacute;u.
Agora, e um telesc&oacute;pio do tamanho da Terra? Uma t&eacute;cnica chamada interferometria permite que combinamos observa&ccedil;&otilde;es de diferentes telesc&oacute;pios em locais diferentes da Terra e a dist&acirc;ncia entre eles &eacute; o equivalente a um telesc&oacute;pio virtual! Se voc&ecirc; colocasse um telesc&oacute;pio no Rio de Janeiro e outro em S&atilde;o Paulo seria como ter um telesc&oacute;pio virtual com 600 km de di&acirc;metro! Com essa t&eacute;cnica, a colabora&ccedil;&atilde;o <a href="https://eventhorizontelescope.org" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Event Horizon Telescope</a> usou telesc&oacute;pios em diferentes pontos do globo para criar um telesc&oacute;pio virtual do tamanho da Terra e observar, pela primeira vez, um buraco negro!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/08/08171006631269.jpg" alt="Localiza&ccedil;&atilde;o na Terra dos Observat&oacute;rios que participam da colabora&ccedil;&atilde;o Event Horizon Telescope, criando um telesc&oacute;pio virtual do tamanho da Terra!" />Localiza&ccedil;&atilde;o na Terra dos Observat&oacute;rios que participam da colabora&ccedil;&atilde;o Event Horizon Telescope, criando um telesc&oacute;pio virtual do tamanho da Terra!
<h3>#3: Saindo do Sistema Solar em 3, 2, 1...</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
A Voyager 1, sonda lan&ccedil;ada em 1977, foi o primeiro objeto feito por humanos a passar da influ&ecirc;ncia do campo magn&eacute;tico do Sol, em 2012. Ela ainda demora 300 anos para alcan&ccedil;ar a Nuvem de Oort, e mais 30 mil para chegar no final dela. A Voyager 2 est&aacute; "logo atr&aacute;s"<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/ak4FAFKLZn">pic.twitter.com/ak4FAFKLZn</a>
&mdash; aline #AstroQuizBR (@astroaline) <a href="https://twitter.com/astroaline/status/1411409553493798912?ref_src=twsrc%5Etfw">July 3, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
At&eacute; onde est&aacute; a presen&ccedil;a da humanidade no Universo?! Com astronomia conseguimos observar at&eacute; muito muito longe, mas at&eacute; onde chegamos? A sonda humana que est&aacute; mais distante &eacute; a Voyager 1, que viaja h&aacute; 55 anos! Ela foi a primeira sonda a sair do Sistema Solar e vai levar mais alguns milhares de anos para chegar na estrela mais pr&oacute;xima de n&oacute;s! Parece que os seres humanos ainda precisam dominar a viagem no espa&ccedil;o se quisermos conhecer mais lugares!
<h3>#4: Um &eacute; pouco, dois &eacute; bom e tr&ecirc;s &eacute; demais</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
O obj + brilhante nessa img quase p&ocirc;s em xeque o q sabemos sobre evolu&ccedil;&atilde;o estelar. Antes do telesc. Hubble, ach&aacute;vamos q a massa dessa "estrela" era ~300x a do Sol, acima do limite te&oacute;rico de ~150x. Agr sabemos q ela n&atilde;o &eacute; apenas 1, mas um sistema de pelo menos 3 ?<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/DMudJwGaXs">pic.twitter.com/DMudJwGaXs</a>
&mdash; Karolina Garcia (@karolinatgarcia) <a href="https://twitter.com/karolinatgarcia/status/1412119711945474048?ref_src=twsrc%5Etfw">July 5, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
O qu&atilde;o pesada uma estrela pode ser? Uma estrela com 300 vezes a massa do Sol poderia existir? N&atilde;o foi dessa vez! As primeiras observa&ccedil;&otilde;es da estrela no centro da nebulosa NGC 6357 deixaram os astr&ocirc;nomos confusos pois indicava a presen&ccedil;a de uma estrela muito mais massiva do que os limites te&oacute;ricos previam a partir de f&iacute;sica estelar.
Com as observa&ccedil;&otilde;es do Telesc&oacute;pio Hubble, que possui uma resolu&ccedil;&atilde;o maior, foi poss&iacute;vel ver que na verdade temos a luz de 3 estrelas no que parece uma! Essas 3 estrelas, ainda sim, s&atilde;o bem massivas, com algumas centenas de vezes a massa do Sol, mas est&atilde;o dentro dos limites da f&iacute;sica. 
<h3>#5: Shakespeare no c&eacute;u!</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Astronomia tbm &eacute; cultura! Perdita, uma lua de Urano, ganhou seu nome de uma personagem da pe&ccedil;a&rdquo;The Winter's Tale&rdquo;de Shakespeare, filha de Leontes e Hermione Perdita ficou&rdquo;perdida&rdquo; at&eacute; 2003 qdo o &ldquo;Xeroque&rdquo; telesc&oacute;pio Hubble a encontrou tornando-a uma lua confirmada <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/lwQ8Wu0luO">pic.twitter.com/lwQ8Wu0luO</a>
&mdash; AstroDany ??&hearts;? (@danailamarc) <a href="https://twitter.com/danailamarc/status/1410739733479641088?ref_src=twsrc%5Etfw">July 1, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
Perdita &eacute; uma das luas de Urano! Pela sua dist&acirc;ncia, sua exist&ecirc;ncia foi colocada em cheque mais de uma vez. A primeira vez que foi detectada foi em 1986, pela sonda Voyager 2. Depois disso, demorou mais de uma d&eacute;cada para voltar a ser observada. Em 1999 voltou a ser observada, mas sua exist&ecirc;ncia voltou a ser questionada em 2001, quando deixou de ser considerada um sat&eacute;lite natural de Urano. Finalmente, em 2003, o telesc&oacute;pio Hubble conseguiu detect&aacute;-la novamente! 
<h3>#B&ocirc;nus: Uma Supernova fatal?</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Uma supernova pode ter acabado com a grande parte da vida na Terra h&aacute; 300 milh&otilde;es de anos! ?? &Eacute; isso o que sugere um artigo que procura explicar a chamada grande extin&ccedil;&atilde;o do Devoniano Superior (Pequeno ??????)<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBr?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBr</a> <a href="https://t.co/1sOe9PY6ri">pic.twitter.com/1sOe9PY6ri</a>
&mdash; Thallis Pessi (@thallislp) <a href="https://twitter.com/thallislp/status/1412798852260900865?ref_src=twsrc%5Etfw">July 7, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
Teria sido uma supernova a respons&aacute;vel pela extin&ccedil;&atilde;o do per&iacute;odo Devoniano Superior? Um <a href="https://www.pnas.org/content/117/35/21008" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a> busca investigar essa pergunta atrav&eacute;s de an&aacute;lise de is&oacute;topos de Plut&ocirc;nio e Sam&aacute;rio, encontrados em alguns f&oacute;sseis dessa &eacute;poca.
Acontece que esses is&oacute;topos n&atilde;o acontecem naturalmente na Terra, mas acontecem em supernovas! Uma supernova, ao explodir, tem uma grande emiss&atilde;o de ultravioleta, que poderia destruir a camada de oz&ocirc;nio e dizimar 75% da vida na Terra.

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5 curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR [09/07] 

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Imagem de Qual será o futuro do Sol? no tecmundo

Descubra o que acontecerá com nossa estrela daqui a bilhões de anos!

Assim como tudo o que conhecemos, o Sol, a nossa estrela amarela, maior e principal fonte de energia de todo o Sistema Solar, um dia ter&aacute; um fim. Embora n&atilde;o saibamos exatamente quando, temos boas estimativas e ideias gerais sobre como ser&atilde;o os seus pr&oacute;ximos bilh&otilde;es de anos. Mas como &eacute; mesmo poss&iacute;vel inferir tais coisas?
Como muitos objetos no universo, n&atilde;o conseguimos estudar e analisar a evolu&ccedil;&atilde;o das estrelas individualmente ao longo do tempo. Isso porque o tempo de vida desse astros &eacute; muito superior ao tempo de vida dos seres humanos, mesmo se coloc&aacute;ssemos centenas de gera&ccedil;&otilde;es nessa conta. 
Felizmente, o universo &eacute; um lugar muito grande e nele reside um n&uacute;mero incont&aacute;vel de estrelas. S&oacute; na nossa gal&aacute;xia existem centenas de bilh&otilde;es! Isso faz com que seja poss&iacute;vel observar um n&uacute;mero muito grande de estrelas em est&aacute;gios evolutivos muito diferentes.&nbsp;
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219758-maiores-estruturas-existem-universo.htm" target="_blank">As maiores estruturas que existem no Universo</a></li>
</ul>
&Eacute; poss&iacute;vel observar estrelas grandes, estrelas pequenas, estrelas jovens e estrelas velhas, azuis e vermelhas. Essas observa&ccedil;&otilde;es, apoiadas em hip&oacute;teses plaus&iacute;veis e verific&aacute;veis (e tamb&eacute;m em pitadas de criatividade e imagina&ccedil;&atilde;o), possibilitam aos astr&ocirc;nomos montar o quebra-cabe&ccedil;a da hist&oacute;ria estelar, entendendo sua vida, desde o nascimento at&eacute; a morte.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/06/06154537764293.jpg" alt="Estrelas jovens e grandes nuvens de poeira na nebulosa da Constela&ccedil;&atilde;o de Touro. Aqui estrelas se formam, evoluindo ao longo de bilh&otilde;es de anos, desde a adolesc&ecirc;ncia estelar, at&eacute; o final de suas vidas, variando em brilho e em massa." />Estrelas jovens e grandes nuvens de poeira na nebulosa da Constela&ccedil;&atilde;o de Touro. Aqui estrelas se formam, evoluindo ao longo de bilh&otilde;es de anos, desde a adolesc&ecirc;ncia estelar, at&eacute; o final de suas vidas, variando em brilho e em massa.
<h2>O ciclo de vida de uma estrela</h2>
De modo geral, as estrelas nascem a partir do colapso gravitacional de gigantescas nuvens de g&aacute;s e poeira, chamadas de nebulosas, e evoluem ao longo de bilh&otilde;es de anos, queimando o combust&iacute;vel em seu interior (essencialmente hidrog&ecirc;nio e h&eacute;lio) em um processo conhecido como fus&atilde;o nuclear.&nbsp;
Com o passar do tempo, as estrelas chegam a um ponto de estabilidade, onde mant&eacute;m um equil&iacute;brio entre a energia liberada pela fus&atilde;o nuclear e a pr&oacute;pria gravidade, e permanecem nele por grande parte de sua vida. Eventualmente, esse combust&iacute;vel ir&aacute; acabar e a estrela se encaminhar&aacute;, por fim, aos &uacute;ltimos est&aacute;gios da sua trajet&oacute;ria evolutiva, cujo destino final depender&aacute; principalmente da sua massa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/06/06155802313302.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o esquem&aacute;tica da evolu&ccedil;&atilde;o das estrelas." />Representa&ccedil;&atilde;o esquem&aacute;tica da evolu&ccedil;&atilde;o das estrelas.
Podemos simplificar o cap&iacute;tulo final da vida das estrelas em duas categorias diferentes: a das estrelas de alta massa e as das estrelas de baixa massa. As estrelas de alta massa (aquelas que t&ecirc;m mais de 10 vezes a massa do Sol) acabam sua vida em enormes e violentas explos&otilde;es resultantes do colapso gravitacional em seu n&uacute;cleo, em eventos conhecidos como supernovas do tipo II. Por&eacute;m, para infelicidade dos amantes de grandes dramas e trag&eacute;dias c&oacute;smicas, esse n&atilde;o ser&aacute; o caso do Sol.
O Sol &eacute; uma estrela t&iacute;pica de baixa massa e, como tal, n&atilde;o explodir&aacute; ao final de sua vida. Ao inv&eacute;s disso, ir&aacute; esgotar a queima de hidrog&ecirc;nio no seu n&uacute;cleo, deixando-o constitu&iacute;do apenas de h&eacute;lio. Essa interrup&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o de energia far&aacute; com que o Sol encolha, por n&atilde;o suportar mais o peso das camadas mais externas. Esse encolhimento ir&aacute; aumentar sua temperatura e, como consequ&ecirc;ncia, iniciar&aacute; a queima do hidrog&ecirc;nio localizado nas camadas fora do n&uacute;cleo. Essa nova etapa far&aacute; com que as regi&otilde;es externas se expandam e, nesse momento, o Sol se tornar&aacute; uma estrela gigante vermelha.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/06/06160923414312.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o de uma estrela do tipo solar." />Representa&ccedil;&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o de uma estrela do tipo solar.
N&atilde;o &eacute; bem certo o quanto o Sol ir&aacute; aumentar em tamanho, mas estima-se que ele poder&aacute; expandir entre 100 a 250 vezes o seu di&acirc;metro atual [1]. No limite superior dessa estimativa, os planetas das &oacute;rbitas mais internas, Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus e (sim!) tamb&eacute;m a Terra seriam engolidos pelo Sol. Entretanto, quando e se isso acontecer, a vida na Terra possivelmente j&aacute; estaria extinta h&aacute; muito tempo, uma vez que, durante esse processo, o aumento de luminosidade e temperatura do Sol ir&aacute; alterar drasticamente as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas e habit&aacute;veis do nosso planeta.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/06/06161545019314.png" alt="Esquema evolutivo do Sol." />Esquema evolutivo do Sol.
O Sol permanecer&aacute; como uma gigante vermelha por aproximadamente 1 bilh&atilde;o de anos, acumulando cada vez mais h&eacute;lio nas camadas pr&oacute;ximas ao n&uacute;cleo, at&eacute; que come&ccedil;ar&aacute; a converter h&eacute;lio em carbono e se tornar&aacute; cada vez mais inst&aacute;vel.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/06/06161917001316.jpg" alt="A Nebulosa do Anel, uma das nebulosas planet&aacute;rias mais conhecidas. Em destaque, o plasma brilhante ejetado das camadas externas de uma estrela tipo solar e, bem ao centro, uma an&atilde; branca remanescente." />A Nebulosa do Anel, uma das nebulosas planet&aacute;rias mais conhecidas. Em destaque, o plasma brilhante ejetado das camadas externas de uma estrela tipo solar e, bem ao centro, uma an&atilde; branca remanescente.
Por fim, o Sol ir&aacute; ejetar suas camadas externas no espa&ccedil;o at&eacute; que eventualmente seja formada uma nebulosa planet&aacute;ria, com camadas brilhantes de plasma e uma moribunda an&atilde; branca no seu centro, uma estrela pequena e quente, que ir&aacute; se esfriar calmamente at&eacute; se transformar em uma an&atilde; negra, finalmente apagando-se por completo.

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Qual será o futuro do Sol?

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Imagem de A construção do futuro maior telescópio do mundo já começou no tecmundo

O observatório chamado de Square Kilometre Array poderá fornecer novas informações sobre a formação e a evolução do Universo

As constru&ccedil;&otilde;es do futuro maior telesc&oacute;pio do mundo come&ccedil;aram ontem (01), ap&oacute;s quase 30 anos do in&iacute;cio de seu planejamento. Chamado de Square Kilometre Array, o observat&oacute;rio terrestre ser&aacute; capaz de monitorar e fornecer dados mais detalhados sobre a forma&ccedil;&atilde;o e a evolu&ccedil;&atilde;o do Universo em uma escala sem precedentes, com poss&iacute;veis informa&ccedil;&otilde;es que devem gerar desdobramentos em diversas &aacute;reas cient&iacute;ficas, como Astrof&iacute;sica e Cosmologia.
A expectativa &eacute; a de que contribua para o conhecimento cient&iacute;fico por pelo menos 50 anos. Suas imagens ter&atilde;o resolu&ccedil;&atilde;o muito superior &agrave; do telesc&oacute;pio espacial <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152481-hubble-telescopio-miope-viu-30-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble</a> e chegar&atilde;o mais rapidamente. A decis&atilde;o que validou a constru&ccedil;&atilde;o aconteceu por conta da cria&ccedil;&atilde;o de uma organiza&ccedil;&atilde;o intergovernamental, denominada SKA Organisation (SKAO), respons&aacute;vel por todo o desenvolvimento e a atua&ccedil;&atilde;o futura da complexa rede.
O observat&oacute;rio poder&aacute; detectar objetos t&atilde;o distantes que levariam cerca de 13 bilh&otilde;es de anos para alcan&ccedil;ar a Terra e contar&aacute; com duas instala&ccedil;&otilde;es separadas no planeta, localizadas na &Aacute;frica do Sul e Austr&aacute;lia. Esses s&iacute;tios, designados SKA-Mid e SKA-Low respectivamente, captar&atilde;o sinais de r&aacute;dio na faixa de frequ&ecirc;ncias entre 70 MHz e 25 GHz, cobrindo uma &aacute;rea total de coleta de um quil&ocirc;metro quadrado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/02/02151234704264.jpg" alt="A instala&ccedil;&atilde;o do Square Kilometre Array na &Aacute;frica do Sul aproveitar&aacute; parab&oacute;licas do telesc&oacute;pio antecessor MeerKAT" />A instala&ccedil;&atilde;o do Square Kilometre Array na &Aacute;frica do Sul aproveitar&aacute; parab&oacute;licas do telesc&oacute;pio antecessor MeerKAT.
Na <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/53772-africa-deve-ganhar-o-maior-telescopio-do-mundo-ate-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&Aacute;frica do Sul</a>, especificamente no deserto Karoo, 133 antenas parab&oacute;licas de 15 metros de altura cada ser&atilde;o adicionadas &agrave;s 64 j&aacute; existentes do telesc&oacute;pio prercursor, o MeerKAT, em uma &aacute;rea superior a 150 quil&ocirc;metros. J&aacute; na Austr&aacute;lia, de in&iacute;cio ser&atilde;o colocados 131.072 discos de antenas no norte da cidade de Perth, mas sua capacidade poder&aacute; abrigar at&eacute; 1 milh&atilde;o dos aparelhos.
A constru&ccedil;&atilde;o dos dois telesc&oacute;pios e de suas opera&ccedil;&otilde;es relacionadas ocorrer&aacute; entre 2021 e 2030, com as maiores atividades previstas para o ano que vem, estendendo-se at&eacute; 2028. Seu custo &eacute; estimado em 2 bilh&otilde;es de euros, com 1,3 bilh&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o e 700 milh&otilde;es para os primeiros 10 anos de trabalhos.
&ldquo;Estou em &ecirc;xtase. Esse momento levou 30 anos de trabalho. Hoje, a humanidade est&aacute; dando outro salto gigante ao se comprometer a construir o que ser&aacute; a maior instala&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica desse tipo no planeta; n&atilde;o apenas uma, mas as duas maiores e mais complexas redes de radiotelesc&oacute;pios, projetadas para desvendar alguns dos segredos mais fascinantes do nosso Universo&rdquo;, disse Philip Diamond, diretor-geral da SKAO, em comunicado da European Astronomical Society (EAS).
&ldquo;Gostaria de agradecer a todos que contribu&iacute;ram para tornar isso poss&iacute;vel ao longo das &uacute;ltimas d&eacute;cadas, desde o in&iacute;cio do projeto at&eacute; agora e, em particular, a todas as equipes que trabalharam tanto nos &uacute;ltimos anos mesmo em uma circunst&acirc;ncia muito dif&iacute;cil, que &eacute; a pandemia, para cumprir prazos e tornar esse marco poss&iacute;vel&rdquo;, adicionou Catherine Cesarsky, presidente do conselho da SKAO.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/02/02151337531265.jpeg" alt="A instala&ccedil;&atilde;o na Austr&aacute;lia foi pensada para suportar at&eacute; um milh&atilde;o de discos de antenas" />A instala&ccedil;&atilde;o na Austr&aacute;lia foi pensada para suportar at&eacute; 1 milh&atilde;o de discos de antenas.
&ldquo;Tamb&eacute;m gostaria de agradecer aos pa&iacute;ses membros envolvidos, por sua vis&atilde;o e pela confian&ccedil;a que est&atilde;o depositando em n&oacute;s ao investir em uma infraestrutura de pesquisa de larga escala e longo prazo durante um momento em que as finan&ccedil;as p&uacute;blicas est&atilde;o sob intensa press&atilde;o&rdquo;,&nbsp;Cesarsky completou.
<h2>Um esfor&ccedil;o global</h2>
O Square Kilometre Array foi desenvolvido atrav&eacute;s de 11 cons&oacute;rcios internacionais, que representam mais de 100 institui&ccedil;&otilde;es ao redor do mundo. Empresas privadas, universidades e laborat&oacute;rios de pesquisa projetaram toda a infraestrutura necess&aacute;ria para abrigar as redes de antenas, bem como elaborar sistemas computacionais de software e hardware para armazenar os dados &mdash; espera-se que seja necess&aacute;rio criar um novo tipo de computador, com pot&ecirc;ncia 25% superior a qualquer supercomputador existente.
O processo de constru&ccedil;&atilde;o dos telesc&oacute;pios promete trazer outras vantagens al&eacute;m do campo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ci&ecirc;ncia</a>. Segundo os respons&aacute;veis, o trabalho trar&aacute; benef&iacute;cios sociais e econ&ocirc;micos para as regi&otilde;es envolvidas, na forma de retorno financeiro, desdobramentos tecnol&oacute;gicos, gera&ccedil;&atilde;o de empregos &mdash; em especial de alta tecnologia &mdash; e expans&atilde;o da capacidade industrial. &ldquo;Vamos apoiar as comunidades locais e assim impulsionar suas economias&rdquo;, falou Diamond.
O projeto contou com sete na&ccedil;&otilde;es signat&aacute;rias originais: Austr&aacute;lia, China, It&aacute;lia, Holanda, Portugal, &Aacute;frica do Sul e Reino Unido. Al&eacute;m desses, Fran&ccedil;a, Espanha, Su&iacute;&ccedil;a, Canad&aacute;, Alemanha, &Iacute;ndia, Su&eacute;cia, Jap&atilde;o e Coreia do Sul est&atilde;o em negocia&ccedil;&otilde;es finais para fazer parte do grupo. &ldquo;O compromisso por parte dos estados membros &eacute; um forte sinal para que outros embarquem e colham os benef&iacute;cios da participa&ccedil;&atilde;o nesse centro de pesquisa &uacute;nico&rdquo;, destacou Cesarsky.

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A construção do futuro maior telescópio do mundo já começou

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Imagem de 5 curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR [02/07] no tecmundo

Coisas que você não sabia que queria saber!

Toda sexta-feira, o TecMundo e o AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar ainda mais o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia, que &eacute; a mais antiga de todas! Vamos l&aacute;?
<h2>#1: Um super Saturno!</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
O verdadeiro Senhor dos An&eacute;is! Distante 434 anos-luz de n&oacute;s, o exoplaneta conhecido como J1407b possui um sistema de an&eacute;is que pode chegar a um di&acirc;metro de 180 milh&otilde;es de km! S&atilde;o maiores que a dist&acirc;ncia entre o Sol e a Terra!<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> Concep. art&iacute;sticas: NASA/R. Miller <a href="https://t.co/E30MugMclK">pic.twitter.com/E30MugMclK</a>
&mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) <a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1409543132744753161?ref_src=twsrc%5Etfw">June 28, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
&Agrave; 434 anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s, na constela&ccedil;&atilde;o de Centauro, h&aacute; uma t&iacute;pica estrela jovem, bastante parecida com nosso Sol. Nada de novo at&eacute; a&iacute;, se n&atilde;o fosse a detec&ccedil;&atilde;o, em 2007, de um grande objeto que eclipsava a estrela por dias seguidos. Observa&ccedil;&otilde;es seguintes confirmaram que se tratava de um planeta gigante gasoso com um imenso sistema de an&eacute;is, que ficou conhecido como J1407b.
De fato, o planeta &eacute; t&atilde;o grande que as estimativas apontam que possa ser at&eacute; 40x maior e mais massivo que J&uacute;piter, o maior planeta do Sistema Solar! O tamanho dos seus an&eacute;is n&atilde;o &eacute; menos impressionante: podem chegar a um di&acirc;metro de at&eacute; 180 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, muito maior que a dist&acirc;ncia da Terra ao Sol!
<h2>#2: E falando em an&eacute;is...</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
Origem dos aneis de Saturno O limite de roche &eacute; a dist&acirc;ncia limite em que um pequeno corpo pode chegar de um planeta antes que o campo gravitacional do planet&atilde;o o rompa e o fragmente completamente. Esses corpos foram a mat&eacute;ria prima para formar os aneis de Saturno!<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/H85B1fwBX7">pic.twitter.com/H85B1fwBX7</a>
&mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) <a href="https://twitter.com/astroposses/status/1409182639068749827?ref_src=twsrc%5Etfw">June 27, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
J&aacute; que estamos falando em an&eacute;is planet&aacute;rios, como &eacute; que eles se formam mesmo? Essas estruturas, presentes ao redor de planetas gasosos (como Saturno, J&uacute;piter, Urano e Netuno) s&atilde;o constitu&iacute;dos essencialmente de peda&ccedil;os de gelo e rocha. Eles se formam quando asteroides, cometas ou quaisquer outros objetos (at&eacute; mesmo luas, os sat&eacute;lites naturais) passam muito perto do planeta e s&atilde;o destru&iacute;dos pela sua gravidade.
Ao redor dos planetas, existe uma regi&atilde;o no espa&ccedil;o, um ponto limite no qual, ao ser transposto, a gravidade ser&aacute; suficientemente forte para romper o objeto que se aproxima e evitar que seus fragmentos se condensem de volta em um objeto maior. Esse &eacute; o chamado Limite de Roche, nomeado em homenagem ao astr&ocirc;nomo franc&ecirc;s &Eacute;douard Roche, que prop&ocirc;s a explica&ccedil;&atilde;o para o fen&ocirc;meno e calculou este limite te&oacute;rico no ano de 1848.
<h2>#3: Da s&eacute;rie: n&atilde;o &eacute; todo dia que se v&ecirc; algo assim</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
Esta &eacute; uma imagem rara! Pode parecer que s&atilde;o duas gal&aacute;xias em colis&atilde;o, mas &eacute; apenas um alinhamento. As gal&aacute;xias de NGC 3314 est&atilde;o separadas por dezenas de milh&otilde;es de anos-luz (quase 10x a dist&acirc;ncia da Via L&aacute;ctea at&eacute; Andr&ocirc;meda)! Elas ficam na Constela&ccedil;&atilde;o da Hydra.<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/wJMr4R1OYI">pic.twitter.com/wJMr4R1OYI</a>
&mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) <a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1409244498123689986?ref_src=twsrc%5Etfw">June 27, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
Descoberto pelo astr&ocirc;nomo ingl&ecirc;s John Herschel, em 1835, o conjunto NGC 3314 &eacute; um par de gal&aacute;xias espirais sobrepostas na constela&ccedil;&atilde;o de Hidra, distantes cerca de 120 milh&otilde;es de anos-luz. Embora pare&ccedil;a que as duas gal&aacute;xias est&atilde;o interagindo gravitacionalmente em rota de colis&atilde;o, na realidade, &eacute; apenas um efeito de perspectiva: elas tamb&eacute;m est&atilde;o distantes dezenas de milh&otilde;es de anos-luz uma da outra, observadas estando aparentemente sobrepostas apenas da Terra.
Este alinhamento raro d&aacute; aos astr&ocirc;nomos a oportunidade de analisar as propriedades f&iacute;sicas das gal&aacute;xias de forma &uacute;nica, sobretudo a que est&aacute; em primeiro plano, uma vez que as suas estruturas (como a poeira interestelar) s&atilde;o real&ccedil;adas!
<h2>#4: O sistema planet&aacute;rio Kepler-90</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
O sistema com mais planetas (al&eacute;m do nosso) j&aacute; descoberto &eacute; Kepler-90, com 8 planetas. O &uacute;ltimo planeta do sistema, Kepler-90h, est&aacute; a ~1 UA de sua estrela Na concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica, os tamanhos dos planetas est&atilde;o em escala, mas as dist&acirc;ncias n&atilde;o &copy; NASA/Wendy Stenzel<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/Iuef526NiP">pic.twitter.com/Iuef526NiP</a>
&mdash; aline #AstroQuizBR (@astroaline) <a href="https://twitter.com/astroaline/status/1409961864461705231?ref_src=twsrc%5Etfw">June 29, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/125294-nasa-encontra-sistema-planetario-parecido-nosso-com-ajuda-ai.htm" target="_blank" title="NASA encontra sistema planet&aacute;rio parecido com o nosso com ajuda da AI">Kepler-90</a> &eacute; o nome dado a uma estrela similar ao Sol, distante 2.500 anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s, na constela&ccedil;&atilde;o de Draco. Essa estrela &eacute; famosa por ser hospedeira de um sistema planet&aacute;rio not&aacute;vel: a configura&ccedil;&atilde;o dos seus planetas &eacute; similar &agrave; configura&ccedil;&atilde;o do Sistema Solar! Kepler-90 tamb&eacute;m possui ao menos 8 planetas (confirmados por detec&ccedil;&atilde;o), no qual planetas rochosos est&atilde;o mais pr&oacute;ximos da estrela e aqueles que s&atilde;o gigantes gasosos est&atilde;o mais distantes.
Os seis planetas internos variam de &ldquo;super-Terras&rdquo; a &ldquo;mini-Netunos&rdquo; em tamanho e os dois planetas mais externos s&atilde;o gigantes gasosos, sendo que o &uacute;ltimo planeta est&aacute; em uma &oacute;rbita com aproximadamente &agrave; mesma dist&acirc;ncia que a Terra est&aacute; do Sol.
<h2>#5: Um dos objetos celestes mais energ&eacute;ticos do Universo!</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
Gal&aacute;xia de N&uacute;cleo Ativo (AGN) &eacute; um categoria ampla formada por diversos tipos de objetos. Por&eacute;m, existe uma teoria de que se trata do mesmo tipo de objeto (mesmas estruturas e mesma f&iacute;sica), por&eacute;m vistos a partir de diferentes orienta&ccedil;&otilde;es e &acirc;ngulos de visada.<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/5pJ6My9fUH">pic.twitter.com/5pJ6My9fUH</a>
&mdash; Gabriel Roier (@gabe_roier) <a href="https://twitter.com/gabe_roier/status/1408421025021317123?ref_src=twsrc%5Etfw">June 25, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
Um n&uacute;cleo gal&aacute;ctico ativo (AGN, da sigla em ingl&ecirc;s de active galactic nucleus) &eacute; uma regi&atilde;o compacta no centro de gal&aacute;xias que t&ecirc;m luminosidades muito maiores do que as normais em alguma faixa de frequ&ecirc;ncia no espectro eletromagn&eacute;tico. Acredita-se que a radia&ccedil;&atilde;o proveniente de um AGN seja resultante do ac&uacute;mulo de mat&eacute;ria por um buraco negro supermassivo que est&aacute; localizado justamente no centro dessa gal&aacute;xia hospedeira.
Os AGNs s&atilde;o uma das fontes mais energ&eacute;ticas do Universo e s&atilde;o comumente categorizados em subclasses de acordo com suas caracter&iacute;sticas observadas e de acordo com a orienta&ccedil;&atilde;o da gal&aacute;xia em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; nossa observa&ccedil;&atilde;o.
<h2>#B&ocirc;nus: E se o Sol fosse um buraco negro?!</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
e se o Sol se tornasse um buraco negro? caso no lugar do Sol houvesse um buraco negro de mesma massa, isso n&atilde;o afetaria a &oacute;rbita dos planetas, pq sua influ&ecirc;ncia gravitacional seria a mesma! a Terra continuaria girando em torno do Sol sem ser puxada. <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/SXtnvahViT">pic.twitter.com/SXtnvahViT</a>
&mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) <a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1409172063881994244?ref_src=twsrc%5Etfw">June 27, 2021</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
Nada aconteceria. Pelo menos em termos de atra&ccedil;&atilde;o gravitacional, se o Sol se tornasse um buraco negro de mesma massa, nem a Terra e nem os demais os planetas sentiriam qualquer mudan&ccedil;a em suas trajet&oacute;rias, justamente porque a intera&ccedil;&atilde;o gravitacional seria a mesma!

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5 curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR [02/07]

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Imagem de Nuvens de Vênus são muito secas para suportar vida, aponta estudo no tecmundo

Apesar da constatação de fosfina no planeta animar a comunidade científica, uma nova pesquisa descartou a possibilidade de existir vida alienígena em Vênus

Um novo estudo publicado na revista Nature afirmou que a quantidade de &aacute;gua na atmosfera de V&ecirc;nus &eacute; muito baixa para sustentar vida no planeta. Os pesquisadores apontaram que nem mesmo micr&oacute;bios mais resistentes encontrados na Terra poderiam sobreviver nas condi&ccedil;&otilde;es presentes nas nuvens do local.
Para isso, eles analisaram uma s&eacute;rie de dados coletados por sondas espaciais e cruzaram com informa&ccedil;&otilde;es sobre formas de vida terrestre que poderiam suportar um ambiente desafiador. No caso, as nuvens de V&ecirc;nus s&atilde;o compostas principalmente de &aacute;cido sulf&uacute;rico e de uma pequena fra&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua.
A nova descoberta veio ap&oacute;s quase um ano do an&uacute;ncio da detec&ccedil;&atilde;o de potenciais sinais de vida microbiana em V&ecirc;nus. Em setembro do ano passado, um grupo de cientistas revelou a presen&ccedil;a de fontes significativas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177722-cientistas-detectam-possivel-sinal-vida-microbiana-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fosfina na atmosfera do planeta</a> &mdash; g&aacute;s que, na Terra, est&aacute; associado &agrave; decomposi&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;ria org&acirc;nica pela atua&ccedil;&atilde;o de micr&oacute;bios anaer&oacute;bicos ou &agrave; atividade industrial.
Com isso, foi levantada a hip&oacute;tese de que organismos vivos poderiam existir naquele planeta. Na &eacute;poca, especialistas j&aacute; alertavam que confirmar esse caso era algo precipitado e rendeu muitas cr&iacute;ticas na comunidade cient&iacute;fica. Dentre elas, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/185509-imprudencia-astrofisica-critica-anuncio-vida-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">afirma&ccedil;&atilde;o da astr&ocirc;noma e astrof&iacute;sica brasileira</a> Du&iacute;lia de Mello, que comentou ser &ldquo;imprudente&rdquo; determinar, naquele momento, a exist&ecirc;ncia de vida alien&iacute;gena.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/01/01144952767218.jpg" alt="Atmosfera de V&ecirc;nus &eacute; muito seca para existir vida" />Atmosfera de V&ecirc;nus &eacute; muito seca para existir vida.
<h2>Condi&ccedil;&otilde;es para a vida alien&iacute;gena em V&ecirc;nus</h2>
A vida na Terra pode ocorrer em locais com temperaturas de at&eacute; -40 &deg;C. J&aacute; sobre a taxa de atividade de &aacute;gua na atmosfera, os valores s&atilde;o medidos em uma escala de 0 a 1 &mdash; sendo 0,585 o menor n&uacute;mero essencial para a sobreviv&ecirc;ncia. Por conta de as nuvens venusianas serem muito secas, com taxa de 0,004, ela impede que eventuais sistemas vivos sejam hidratados e, assim, incapazes de existir e se proliferar.
O assunto foi comentado &agrave; BBC News pelo Dr. John Hallsworth, l&iacute;der do trabalho conduzido no departamento de ci&ecirc;ncias biol&oacute;gicas da Queen's University Belfast, no Reino Unido. &ldquo;Descobrimos que n&atilde;o s&oacute; a concentra&ccedil;&atilde;o efetiva de mol&eacute;culas de &aacute;gua est&aacute; ligeiramente abaixo do que &eacute; necess&aacute;rio para o microrganismo mais resistente da Terra, como tamb&eacute;m &eacute; mais de 100 vezes mais baixa. Est&aacute; em uma condi&ccedil;&atilde;o imposs&iacute;vel para que exista vida&rdquo;.
&ldquo;Nossas descobertas s&atilde;o conclusivas. N&atilde;o &eacute; um modelo ou suposi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, adicionou Chris McKay, astrobi&oacute;logo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> envolvido na pesquisa. Para ele, miss&otilde;es explorat&oacute;rias de ag&ecirc;ncias espaciais em desenvolvimento n&atilde;o v&atilde;o trazer mais esperan&ccedil;as sobre a exist&ecirc;ncia de vida em V&ecirc;nus.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/01/01145046563219.jpg" alt="V&ecirc;nus ser&aacute; alvo de miss&otilde;es explorat&oacute;rias para descobrir mais sobre sua forma&ccedil;&atilde;o e composi&ccedil;&atilde;o" />V&ecirc;nus ser&aacute; alvo de miss&otilde;es explorat&oacute;rias para descobrir mais sobre sua forma&ccedil;&atilde;o e composi&ccedil;&atilde;o.
Dentre alguns projetos que devem fazer visita nas proximidades do local em breve, est&atilde;o as espa&ccedil;onaves norte-americanas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218541-nasa-anuncia-novas-missoes-analisar-clima-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Davinci+ e Veritas</a>, bem como a europeia-japonesa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205181-espaconave-bepicolombo-buscara-sinais-vida-nuvens-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">BepiColombo</a>. Tais esfor&ccedil;os podem fornecer outros tipos de contribui&ccedil;&otilde;es sobre estudos planet&aacute;rios.
<h2>J&uacute;piter pode ser um novo candidato no assunto</h2>
Apesar de os dados analisados confirmarem que a vida na forma como a conhecemos n&atilde;o existe em V&ecirc;nus, o novo estudo trouxe poss&iacute;veis sinais de que as nuvens de J&uacute;piter podem abrigar seres alien&iacute;genas. Isso porque a taxa de atividade de &aacute;gua na atmosfera do gigante gasoso &eacute; de 0,585, valor limite de sobreviv&ecirc;ncia.
McKay comentou que h&aacute; pelo menos uma camada no planeta que atende as necessidades de &aacute;gua e temperatura para suportar vida. Contudo, outros fatores podem impedir potencial habitabilidade, como os altos n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o no local e falta de nutrientes.

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Nuvens de Vênus são muito secas para suportar vida, aponta estudo

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Imagem de Brasileiro pode ter descoberto o maior cometa já visto da Terra no tecmundo

O cometa incomum fará sua passagem mais próxima do Sol em 2031 

<head></head><body>Pedro Bernardinelli, um brasileiro que terminou seu doutorado recentemente nos Estados Unidos, virou destaque na imprensa internacional ao anunciar a descoberta do cometa C/2014 UN271.&nbsp;Com origem na periferia do sistema solar, o objeto pode ser o maior cometa já visto. Batizado de Bernardinelli-Bernstein, em homenagem ao cientista e seu orientador, estima-se que ele seja mil vezes mais massivo do que um cometa normal – o que o torna, possivelmente, o maior já descoberto na modernidade.Para Thiago Gonçalves, professor da UFRJ, a pesquisa mostra o grande potencial da astronomia brasileira. O possível cometa está distante e não chegará mais próximo da Terra do que o planeta Saturno. No total, estima-se que ele tenha de 100 a 200 quilômetros de diâmetro – cerca de 10 vezes o diâmetro da maioria dos corpos celestes desse gênero.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/29/29192246187397.jpg" alt="Órbita do cometa descoberto pelo brasileiro Pedro Bernardinelli.">Órbita do cometa descoberto pelo brasileiro Pedro Bernardinelli.<h2>Como o cometa foi encontrado?</h2>Para encontrar o cometa foram utilizados dados do <a href="https://www.darkenergysurvey.org/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dark Energy Survey</a> - DES (Levantamento de Energia Escura, em tradução livre), um esforço colaborativo internacional criado para mapear centenas de milhões de galáxias, detectar supernovas e encontrar padrões de estrutura cósmica na busca de revelar a natureza da misteriosa energia escura que está acelerando a expansão do Universo.O DES iniciou suas pesquisas em 31 de agosto de 2013 e desde então, mapeou 300 milhões de galáxias em uma área de 5.000 graus quadrados do céu noturno. Durante seus seis anos de funcionamento, o projeto também captou muitos cometas e outros objetos que passavam pelo campo de pesquisa – e Bernardinelli criou uma metodologia para descobrir esses objetos como projeto de seu doutorado.&nbsp;Bernardinelli é pesquisador da Universidade da Pensilvânia e, orientado por seu professor Gary Bernstein, analisou seis anos de dados do DES, buscando milhares de imagens astronômicas. O material é equivalente a 2000 anos do trabalho de um computador comum. Eles encontraram o Cometa Bernardinelli-Bernstein escondido em meio a dados coletados por uma câmera de 570 megapixels, localizada em um telescópio do Observatório Interamericano de Cerro Tololo (CTIO), no Chile.Bernardinelli e Bernstein utilizaram entre 15 e 20 milhões de horas de CPU no Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação e no Fermi National Accelerator Laboratory - Fermilab, empregando algoritmos sofisticados de identificação e rastreamento para identificar mais de 800 objetos transnetunianos (TNO) – corpos gelados do nosso Sistema Solar, que ficam além da órbita de Netuno. Eles analisaram 80.000 exposições e 32 pertenceram a um objeto em particular, o C/2014 UN271.<h2>Como o cometa Bernardinelli-Bernstein se comporta</h2>Cometas são objetos gelados que evaporam conforme se aproximam do calor do Sol. As imagens do DES não mostraram uma cauda de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214905-astronomos-revelam-descoberta-cometa-interestelar-primitivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cometa</a> típica no corpo celeste encontrado. Mas um dia depois do anúncio de sua descoberta, astrônomos, utilizando a rede do <a href="https://lco.global/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Observatório de Las Cumbres</a>, tiraram imagens novas do Cometa Bernardinelli-Bernstein que revelaram que ele produziu uma coma nos últimos 3 anos, tornando-o oficialmente um cometa.&nbsp;A atual jornada do C/2014 UN271 em direção ao Sistema Solar começou em uma distância de mais de 40.000 unidades astronômicas (UA) do Sol – 40.000 vezes mais longe do Sol do que a Terra. Isso quer dizer que o cometa se originou na Nuvem de Oort de objetos, ejetada durante o início da história do Sistema Solar. Segundo o comunicado à imprensa do DES, o cometa pode ser o maior membro da Nuvem de Oort já detectado, e é o primeiro a ser detectado tão longe."Temos o privilégio de ter descoberto talvez o maior cometa já visto — ou, pelo menos, maior que qualquer um bem estudado – e o encontramos cedo o suficiente para as pessoas poderem assistir sua evolução enquanto ele se aproxima e esquenta," disse Gary Bernstein. "Ele não visitou o Sistema Solar em mais de 3 milhões de anos", complementou.Agora, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215187-astronomos-descobrem-cometa-coberto-po-talco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cometa</a> será acompanhado intensivamente pela comunidade astronômica para entender sua composição e origem. Ainda não se sabe quão ativo e brilhante ele ficará quando alcançar o periélio. Bernardinelli disse que um futuro Programa do <a href="https://noirlab.edu/public/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NOIRLab</a>&nbsp;“medirá continuamente o Cometa Bernardinelli-Bernstein até o seu periélio em 2031, e provavelmente encontrará muitos, muitos outros como ele,” permitindo que astrônomos caracterizem objetos da Nuvem de Oort com muito mais detalhes.</body>

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Brasileiro pode ter descoberto o maior cometa já visto da Terra

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Imagem de Carl Sagan previu em 1985 quando os humanos iriam a Marte no tecmundo

O cientista, em conjunto com o administrador da NASA, estimou datas bem próximas às que são tidas como prováveis 36 anos depois

Em 06 de julho de 1985, o cientista astr&ocirc;nomo e ativista norte-americano Carl Sagan disse, em parceria com James Beggs, administrador da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> &agrave; &eacute;poca, que os humanos chegariam a Marte em um futuro n&atilde;o muito distante.
A afirma&ccedil;&atilde;o foi feita para uma multid&atilde;o de entusiastas das ci&ecirc;ncias astron&ocirc;micas e engenheiros aeroespaciais, em um evento promovido pelas tradicionais entidades Planetary Society e American Institute of Aeronautics and Astronautics (AIAA). A reuni&atilde;o foi captada em v&iacute;deo, na ocasi&atilde;o, e reencontrada h&aacute; pouco tempo nos arquivos da rede de not&iacute;cias CNN &ndash; que publicou o registro em seu site CNN Business.
No v&iacute;deo em ingl&ecirc;s, Sagan responde &agrave; audi&ecirc;ncia uma pergunta a respeito da possibilidade de levar um homem at&eacute; Marte no ano de 2010. &Agrave; &eacute;poca, a quest&atilde;o era bastante pertinente, uma vez que a concep&ccedil;&atilde;o geral de Marte havia rec&eacute;m passado de um local in&oacute;spito e desolado para um planeta com vulc&otilde;es e c&acirc;nions gigantes, com grandes leitos de rios. Havia surgido a esperan&ccedil;a de que com a presen&ccedil;a de &aacute;gua, haveria potencial de o planeta abrigar vida.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/28/28204358054453.jpg" alt="Carl Sagan foi um cientista, f&iacute;sico, bi&oacute;logo, astr&ocirc;nomo, astrof&iacute;sico, cosm&oacute;logo, escritor, divulgador cient&iacute;fico e ativista norte-americano" />Carl Sagan foi um cientista, f&iacute;sico, bi&oacute;logo, astr&ocirc;nomo, astrof&iacute;sico, cosm&oacute;logo, escritor, divulgador cient&iacute;fico e ativista norte-americano
Sagan disse aos presentes: "Pelo que podemos dizer agora, n&atilde;o h&aacute; nenhum sinal de vida em Marte, mas o planeta representa uma oportunidade not&aacute;vel". E emendou: "Marte &eacute; o planeta com o ambiente mais pr&oacute;ximo da Terra em todo o sistema solar e a vida est&aacute; em um e n&atilde;o no outro. Como &eacute; poss&iacute;vel? &Eacute; a situa&ccedil;&atilde;o cl&aacute;ssica do experimento e do controle", afirmou.
Na sequ&ecirc;ncia, James Beggs, administrador da ag&ecirc;ncia espacial americana NASA &agrave; &eacute;poca, falou que algum dia o homem iria sim andar em Marte &ndash; e para ele, os esfor&ccedil;os para pousar no planeta vermelho j&aacute; estariam bem adiantados "na primeira d&eacute;cada do pr&oacute;ximo s&eacute;culo". Beggs ent&atilde;o afirmou que provavelmente seria poss&iacute;vel para um ser humano caminhar em Marte dali a 50 anos, o que, contando da data da reuni&atilde;o, seria em 2035.
<h2>Afinal, quando o homem vai &agrave; Marte?</h2>
A maior parte da tecnologia que pode de fato levar o homem at&eacute; Marte j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel, mas o dinheiro, n&atilde;o. Atualmente, a miss&atilde;o &eacute; promovida por membros da Planetary Society, do Congresso Americano e tamb&eacute;m por cientistas especializados como um esfor&ccedil;o internacional &ndash; na tentativa de cortar custos e promover melhores rela&ccedil;&otilde;es entre R&uacute;ssia e Estados Unidos, j&aacute; que ambos os pa&iacute;ses enviaram no passado miss&otilde;es n&atilde;o tripuladas at&eacute; Marte.
No momento o rover Perseverance, da NASA, est&aacute; no planeta vermelho, analisando o solo e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220002-perseverance-rover-conseguiu-tirar-primeria-selfie-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tirando selfies</a>. O rob&ocirc; pousou em Marte no dia 18 de fevereiro de 2021 e desde ent&atilde;o tem enviado fotos do planeta para a Terra. A miss&atilde;o deve terminar em dois anos, quando as amostras coletadas pelo rover devem chegar at&eacute; o nosso planeta para an&aacute;lise.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/28/28205012574456.jpg" alt="Detalhes do solo de Marte, em imagem capturada pelo&nbsp;rover Perseverance." />Detalhes do solo de Marte, em imagem capturada pelo&nbsp;rover Perseverance.
O rover chin&ecirc;s Zhurong&nbsp;tamb&eacute;m <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220044-rover-chines-zhurong-ganha-video-audio-chegada-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pousou em Marte</a> em 14 de maio deste ano, e est&aacute; reunindo informa&ccedil;&otilde;es sobre a geologia, topografia, clima e potenciais dep&oacute;sitos de &aacute;gua do planeta vermelho.
Mas se depender da iniciativa privada, a primeira miss&atilde;o tripulada para Marte pode sair mais r&aacute;pido: a SpaceX, do bilion&aacute;rio <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216179-elon-musk-diz-varias-pessoas-morrerao-missoes-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>, pretende levar pessoas ao planeta j&aacute; em 2024, a bordo da nave reutiliz&aacute;vel Starship. Em 2018, Musk havia declarado a poss&iacute;vel inten&ccedil;&atilde;o de construir uma base em Marte no ano de 2028.
Se tudo der certo, o magnata pretende inclusive povoar o planeta com 1 milh&atilde;o de pessoas at&eacute; 2050. Para ele, estabelecer a presen&ccedil;a humana em Marte ser&aacute; a maneira de garantir a continuidade da nossa esp&eacute;cie e consci&ecirc;ncia para al&eacute;m do nosso planeta.

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Carl Sagan previu em 1985 quando os humanos iriam a Marte

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Imagem de Estamos sozinhos no Universo? no tecmundo

Como a astronomia procura vida fora da Terra?

Com o avan&ccedil;o cont&iacute;nuo do conhecimento astron&ocirc;mico, o sentimento de que estamos pr&oacute;ximos de achar vida fora da Terra &eacute; cada vez maior. Estamos entendendo cada vez melhor quais condi&ccedil;&otilde;es foram necess&aacute;rias para existir vida na Terra e, al&eacute;m disso, encontrando configura&ccedil;&otilde;es cada vez mais semelhantes em outros sistemas.
Infelizmente, a pergunta ainda n&atilde;o foi respondida: estamos sozinhos? A resposta &eacute;: ainda n&atilde;o encontramos de fato vida fora da Terra.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24104321512105.jpg" alt="Cena do filme " a="" chegada="" />Cena do filme "A Chegada"
Mas, quando falamos de vida fora da Terra, a imagina&ccedil;&atilde;o hollywoodiana conquista nossos pensamentos. Pensamos em criaturas inteligentes, com civiliza&ccedil;&otilde;es bem estruturadas e tecnologia t&atilde;o avan&ccedil;ada que mal podemos compreender. Afinal, &eacute; isso que os profissionais da Astronomia procuram? Posso falar facilmente que n&atilde;o! O que estamos procurando hoje s&atilde;o sinais de vida mais simples (mesmo que toda forma de vida seja complexa por si s&oacute;). Isso porque as chances de encontrar uma vida menos complexa &eacute; mais f&aacute;cil. Caso exista vida fora da Terra, formas de vida mais simples, como bact&eacute;rias, devem ser mais abundantes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24104428230106.gif" alt="Anima&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias se movendo" />Anima&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias se movendo.
E como procuramos esses sinais de vida? Primeiro, temos que entender que a defini&ccedil;&atilde;o de vida &eacute; mais complexa do que imaginamos. Depois de v&aacute;rios debates, cientistas entenderam que definir vida de forma ampla &eacute; uma tarefa complicada. Entretanto, buscar formas de vida que j&aacute; conhecemos e poder reconhec&ecirc;-las pode ser uma sa&iacute;da para esse problema.
Afinal, o que aconteceria se encontr&aacute;ssemos uma forma de vida que n&atilde;o sabemos reconhecer como uma? Ent&atilde;o, a busca pela vida fora da Terra &eacute; baseada em todas as formas de vida que conhecemos aqui em nosso planeta. E o que todas elas t&ecirc;m em comum? A necessidade de &aacute;gua para existir. Ent&atilde;o, esse &eacute; o ponto n&uacute;mero um para desenvolver a estrat&eacute;gia dessa procura.
Encontrando exoplanetas que possam ter &aacute;gua l&iacute;quida na superf&iacute;cie, n&oacute;s restringimos nossos alvos &agrave; busca de sinais de vida! Voc&ecirc; espera encontrar mais vida em uma floresta ou em um deserto? Na primeira op&ccedil;&atilde;o, provavelmente. A estrat&eacute;gia para busca de vida fora da Terra segue o mesmo racioc&iacute;nio. Como detectar esses sinais em si pede uma tecnologia mais avan&ccedil;ada e an&aacute;lises mais complexas, procuramos primeiro a presen&ccedil;a de &aacute;gua.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24104925642110.jpg" alt="Floresta do Camboat&aacute;" />Floresta do Camboat&aacute;.
O segundo passo seria procurar por bioassinaturas. Estudando a atmosfera de exoplanetas que podem ter &aacute;gua l&iacute;quida na superf&iacute;cie, &eacute; poss&iacute;vel encontrar pistas da presen&ccedil;a de vida (ou n&atilde;o) nesse local. Isso porque, como na Terra, esperamos que um planeta que suporte vida tenha sua atmosfera fortemente alterada. Determinados elementos presentes na atmosfera terrestre s&oacute; podem ser explicados pela presen&ccedil;a de seres vivos, como oxig&ecirc;nio, metano, oz&ocirc;nio e outros. E o mesmo se procura em exoplanetas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24105234502111.png" alt="Representca&atilde;o de bioassinaturas na Terra" />Represent&ccedil;&atilde;o de bioassinaturas na Terra.
Esses s&atilde;o alguns pontos de estrat&eacute;gias de como procuramos vida fora da Terra. Entretanto, n&oacute;s tamb&eacute;m sabemos que existem bact&eacute;rias super-resistentes chamadas extrem&oacute;filos. Esses pequenos seres s&atilde;o capazes de sobreviver em locais com densidade pr&oacute;xima do v&aacute;cuo, altos &iacute;ndices de radia&ccedil;&atilde;o, temperaturas extremas e diversos fatores que seriam imposs&iacute;veis para n&oacute;s suportarmos.
Se existem extrem&oacute;filos, tamb&eacute;m existem locais ex&oacute;ticos que talvez tenha vida. Uma dessas apostas &eacute; o pr&oacute;prio Sistema Solar. Ano passado, um estudo revelou que podem existir bact&eacute;rias vivendo na atmosfera de V&ecirc;nus, um planeta conhecido por ser agressivo e in&oacute;spito. Outros pontos poderiam ser em luas de planetas gigantes gasosos, que est&atilde;o muito distantes do Sol. Por exemplo, Europa (capa da coluna), uma das luas de J&uacute;piter, tem um oceano enorme subterr&acirc;neo! Tit&atilde;, uma das luas de Saturno, &eacute; o &uacute;nico corpo do Sistema Solar em que encontramos corpos l&iacute;quidos est&aacute;veis na superf&iacute;cie.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24105346377113.jpg" alt="Imagem de um tard&iacute;grado, um extrem&oacute;filo tamb&eacute;m conhecido como " urso="" d="" agua="" />Imagem de um tard&iacute;grado, um extrem&oacute;filo tamb&eacute;m conhecido como "urso-d'agua".
Cada vez mais encontramos locais promissores para hospedar vida e, portanto, estamos mais pr&oacute;ximos do que ser&aacute; uma das maiores descobertas da humanidade: vida em outro local, al&eacute;m da nossa pequena nave azul que orbita uma pequena estrela amarela entre tantas outras na imensid&atilde;o do Universo.
Agora, e se existir vida inteligente em outros sistemas? Quais desses locais poderiam detectar vida inteligente aqui na Terra? Quais seriam as outras civiliza&ccedil;&otilde;es para as quais os alien&iacute;genas ser&iacute;amos n&oacute;s? Esta pergunta foi respondida recentemente em uma publica&ccedil;&atilde;o na revista Nature.
E a resposta &eacute;: em torno de 2 mil sistemas estelares poderiam detectar a vida humana de fora da Terra. Parece muito, mas s&oacute; na Via L&aacute;ctea existem na ordem de centenas de bilhares de estrelas. No Universo inteiro, estima-se que existe em torno de 1 trilh&atilde;o de estrelas. E, de tudo isso, apenas 2 mil sistemas poderiam detectar nossa curta presen&ccedil;a no Universo.
Ser&aacute; que estamos sozinhos?
***
Camila Esperan&ccedil;a, colunista do Tecmundo, &eacute; bacharel e mestre em Astronomia. Atualmente, &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointitulada legista de gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es no surgimento de estrelas.

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Estamos sozinhos no Universo?

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Imagem de Perseverance: como o rover conseguiu tirar sua primeria selfie? [vídeo] no tecmundo

Por meio das fotos, os engenheiros da NASA conseguem verificar qual o nível de desgaste do veículo

Desde a chegada do rover <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/218925-perseverance-inicia-fase-cientifica-fora-local-pouso-marte.htm" target="_blank" title="Perseverance inicia fase cient&iacute;fica fora do local de pouso em Marte">Perseverance</a> em Marte, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> tem recebido diversas imagens do rob&ocirc;. Em meio &agrave;s mais de 20 mil imagens do planeta vermelho, o ve&iacute;culo espacial tamb&eacute;m aproveitou para enviar algumas "selfies". A primeira, tirada em abril, aparece apenas o mastro do rover e na segunda, o rob&ocirc; aparece ao lado do seu companheiro <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/219737-ingenuity-completa-8-voo-percorre-160-metros-marte.htm" target="_blank" title="Ingenuity completa seu 8&ordm; voo e percorre 160 metros em Marte">Ingenuity</a>.
Mas afinal, como o Perseverance consegue tirar fotos de si mesmo? Segundo a NASA, o rover utiliza uma c&acirc;mera de navega&ccedil;&atilde;o em seu bra&ccedil;o rob&oacute;tico. Com ela, o ve&iacute;culo manobra sua "m&atilde;o" para conseguir fotografar a si mesmo.
<h2>O processo</h2>
A c&acirc;mera Watson utilizada por ele foi desenvolvida para tirar fotos especificas de texturas de rochas, em close-up, e por isso cobrem apenas uma parte pequena da cena. Assim, foi preciso comandar o rover para que ele tirasse uma sequ&ecirc;ncia de 62 fotos pequenas, que foram unidas uma a uma, para chegar ao resultado divulgado.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/F1e7C5b9dk8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Al&eacute;m disso, a equipe respons&aacute;vel pelo Perseverance precisava trabalhar "no hor&aacute;rio de Marte" e, segundo a NASA, os profissionais passavam a madrugada fazendo todos os ajustes necess&aacute;rios para que a <a href="http://www.tecmundo.com.br/selfie/" target="_blank" title="Selfie">selfie</a> desse certo.
<h2>Objetivos</h2>
Por meio das fotos, os engenheiros da NASA podem verificar qual o n&iacute;vel de desgaste do ve&iacute;culo. Mas, al&eacute;m disso, as imagens inspiram outras pessoas a trabalharem na Ag&ecirc;ncia Espacial Norte-Americana.
"Eu, por exemplo, decidi entrar nesse ramo quando vi uma foto do <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/211805-perseverance-tem-foto-familia-missoes-anteriores-marte.htm" target="_blank" title="Perseverance tem 'foto da fam&iacute;lia' com miss&otilde;es anteriores em Marte">Sojourner</a>, o primeiro rover da NASA em Marte", disse Vandi Verma, engenheira-chefe do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato (JPL) da NASA. Para conferir todo o processo da primeira selfie do Perseverance em Marte, <a href="https://mars.nasa.gov/news/8974/watch-and-hear-how-nasas-perseverance-rover-took-its-first-selfie/" target="_blank">acesse o site</a>.

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Perseverance: NASA mostra como o rover consegue tirar selfies em Marte

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Imagem de 5 curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR [25/06] no tecmundo

Fatos da Astronomia que você não sabia que queria saber

<h2 style="text-align: justify;">#1: O homem foi &agrave; Lua e descobriu que somos pequenos demais.</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
"Viemos at&eacute; aqui para explorar a Lua, e o mais importante &eacute; que descobrimos a Terra." Essa foto foi tirada em 24/dez/1968, pelo astronauta Bill Anders (autor da frase acima) a bordo da Apollo 8, que foi a primeira miss&atilde;o tripulada a dar uma volta ao redor da Lua.<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/AcROfuQOEj">pic.twitter.com/AcROfuQOEj</a>
&mdash; Patricia Cruz (@patyccruz2) <a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1406980828224233473?ref_src=twsrc%5Etfw">June 21, 2021</a></blockquote>
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H&aacute; mais de 50 anos, o homem visitou a Lua, e os relatos dos astronautas s&atilde;o incr&iacute;veis. Apollo 8 foi a primeira miss&atilde;o com seres humanos a dar uma voltinha na Lua e retornar em seguran&ccedil;a! Al&eacute;m do marco hist&oacute;rico para a humanidade, eles tamb&eacute;m registraram o &ldquo;nascimento da Terra visto da Lua&rdquo;. Sim! Como o Sol e a Lua nascem e se p&otilde;em em nosso c&eacute;u, a Terra tamb&eacute;m nasce e se p&otilde;e em outros c&eacute;us. Isso coloca as coisas um pouco mais em perspectiva, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<h2 style="text-align: justify;">#2: O que Astronomia tem a dizer de planetas retr&oacute;grados?</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
Quem j&aacute; parou para observar o caminho que os planetas fazem no c&eacute;u possivelmente j&aacute; notou que eles nem sempre andam na mesma dire&ccedil;&atilde;o. &Agrave;s vezes eles d&atilde;o a r&eacute;! Esse &eacute; o chamado movimento retr&oacute;grado, e acontece por um efeito de perspectiva, como mostrado no gif<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/bwjDMrWspu">pic.twitter.com/bwjDMrWspu</a>
&mdash; Elismar L&ouml;sch ?????????? (@LoschElismar) <a href="https://twitter.com/LoschElismar/status/1407423376319201280?ref_src=twsrc%5Etfw">June 22, 2021</a></blockquote>
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&Eacute; s&oacute; ter a palavra &ldquo;retr&oacute;grado&rdquo; nas redes que a ansiedade coletiva vai a mil! Mas o que significa do ponto de vista da Astronomia que um planeta est&aacute; &ldquo;retr&oacute;grado&rdquo;? De forma direta, s&oacute; significa que a posi&ccedil;&atilde;o aparente no c&eacute;u mudou, mas que o movimento real continua igual. Vamos entender? Na anima&ccedil;&atilde;o acima, conseguimos ver duas partes: a parte superior mostra o caminho aparente do planeta no nosso c&eacute;u e a parte inferior o movimento real dos planetas. Conseguimos ver que o momento em que Marte fica &ldquo;retr&oacute;grado&rdquo; &eacute; na verdade o momento que a Terra ultrapassa ele no movimento das &oacute;rbitas ao redor do Sol, causando esse la&ccedil;o aparente em nosso c&eacute;u. &Eacute; como se, em uma corrida, o corredor A ultrapasse o B. Ao fazer a ultrapassagem, o corredor A vai ver o B &agrave; sua frente, ao seu lado e atr&aacute;s, respectivamente.&nbsp;
Resumindo,&nbsp;n&atilde;o h&aacute; nenhuma mudan&ccedil;a real no movimento dos planetas nesse momento &ldquo;retr&oacute;grado&rdquo;.
<h2 style="text-align: justify;">#3: Gal&aacute;xia sem mat&eacute;ria escura?&nbsp;</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
[TRETA DA MAT&Eacute;RIA ESCURA] - Equipe encontra gal&aacute;xia com pouca mat&eacute;ria escura - Contestam dizendo que a gal&aacute;xia estaria mais pr&oacute;xima, o que mudaria as contas; - Equipe usa Hubble e v&ecirc; que gal&aacute;xia est&aacute; ainda mais longe que imaginavam. Treta is on, fogo no parquinho<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/1gaa2qRiTN">pic.twitter.com/1gaa2qRiTN</a>
&mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) <a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1407070081599868932?ref_src=twsrc%5Etfw">June 21, 2021</a></blockquote>
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Falar que uma gal&aacute;xia n&atilde;o tem mat&eacute;ria escura &eacute; como falar que encontraram um ser humano sem nenhum osso! Exageros &agrave; parte, &eacute; extremamente n&atilde;o esperado encontrar uma gal&aacute;xia sem mat&eacute;ria escura. Isso porque o nosso conhecimento de forma&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias hoje depende fortemente de mat&eacute;ria escura. Em 2018, quando encontraram a candidata de gal&aacute;xia sem mat&eacute;ria escura, um dos pontos principais levantados foi em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; dist&acirc;ncia real desse objeto. Na Astronomia, medir dist&acirc;ncias n&atilde;o &eacute; elementar. Basicamente, se o objeto estivesse mais perto do que foi medido em 2018, a descoberta iria cair, e a gal&aacute;xia teria mat&eacute;ria escura como esperado. O que ningu&eacute;m esperava &eacute; que, ao medir novamente a dist&acirc;ncia com instrumentos mais precisos, na verdade encontraram que a gal&aacute;xia est&aacute; mais distante! Quer saber mais sobre essa descoberta e suas implica&ccedil;&otilde;es? Da uma conferida na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219756-misterio-galactico-galaxia-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">not&iacute;cia</a> desta semana.&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;">#4: Qual &eacute; o nosso tamanho no Universo?</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
?? Qual &eacute; o tamanho das coisas na astronomia? ?? A astronomia estuda desde coisas microsc&oacute;picas (&aacute;tomos) at&eacute; coisas GIGANTESCAS (aglomerados de gal&aacute;xias). Por exemplo: ?? Um &aacute;tomo de H: ~10^-10 m! ?? Aglomerados de gal&aacute;xias: podem ter mais de 10^19 m !<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/Uw3FllcceB">pic.twitter.com/Uw3FllcceB</a>
&mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) <a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1407071200841449478?ref_src=twsrc%5Etfw">June 21, 2021</a></blockquote>
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Astronomia &eacute; a ci&ecirc;ncia que investiga cientificamente o Universo! Ent&atilde;o voc&ecirc; pode pensar que tudo que se procura &eacute; maior que alguns quil&ocirc;metros, certo? Errado. Como a qu&iacute;mica e a f&iacute;sica s&atilde;o as mesmas em todos os locais do Universo, a Astronomia tamb&eacute;m consegue estudar &aacute;tomos e mol&eacute;culas de objetos a milhares de anos-luz de dist&acirc;ncia! Como? Por meio da luz! Esta carrega a impress&atilde;o digital da composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica dos objetos. Quer saber mais sobre os maiores objetos do Universo? Confere a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219758-maiores-estruturas-existem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coluna</a> desta semana sobre isso!&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;">#5: O que os olhos n&atilde;o veem&hellip; a Astronomia acha!&nbsp;</h2>
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a gal&aacute;xia do Sombrero vista em diferentes energias ?? paineis ??: em ??, as fontes de raios-X mostrando g&aacute;s quente; em ??, a emiss&atilde;o no &oacute;ptico, com a luz estelar no bojo da gal&aacute;xia; em ??; anel de poeira emitindo infravermelho painel ??: combina&ccedil;&atilde;o das imagens<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/TpSLlSEmWa">pic.twitter.com/TpSLlSEmWa</a>
&mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) <a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1407044965918822413?ref_src=twsrc%5Etfw">June 21, 2021</a></blockquote>
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Voc&ecirc; sabia que existe muito mais luz do que os olhos podem ver? O conceito n&atilde;o &eacute; t&atilde;o novidade. Sabe os &ldquo;&oacute;culos de vis&atilde;o noturna&rdquo;? Esses &oacute;culos na verdade &ldquo;enxergam&rdquo; em comprimentos de onda que nossos olhos n&atilde;o s&atilde;o capazes de detectar. No caso, infravermelho. Agora, existe muitos mais luz al&eacute;m do que conseguimos ver, e cada comprimento de onda est&aacute; associado a uma energia diferente. Comprimentos &nbsp;mais &ldquo;vermelhos&rdquo; s&atilde;o associados a processos menos energ&eacute;ticos, enquanto mais &ldquo;azuis&rdquo; s&atilde;o associados a processos mais energ&eacute;ticos. Por que isso &eacute; interessante? Porque, observando em diferentes comprimentos de onda, a Astronomia consegue estudar diferentes processos f&iacute;sicos que est&atilde;o acontecendo!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24100453478062.jpg" alt="Espectro eletromagn&eacute;tico demonstrando a pequena faixa vis&iacute;vel para o ser humano." />Espectro eletromagn&eacute;tico demonstrando a pequena faixa vis&iacute;vel para o ser humano.

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5 curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR [25/06]

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Imagem de Alienígenas podem ver a Terra a partir de 29 planetas, diz estudo no tecmundo

Com base em mapeamento dos cosmos, possíveis seres inteligentes de outros sistemas estelares poderiam observar o trânsito planetário e interceptar transmissões humanas

<head></head><body>A possibilidade de existência de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217494-padroes-moleculares-ajudar-identificar-vida-alienigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vida alienígena</a> pode ter ganhado um novo foco no meio científico. Caso se comprove a existência de seres inteligentes nos cosmos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astrônomos</a> listaram alguns sistemas estelares próximos que poderiam visualizar a Terra através de seu movimento ao redor do Sol e de suas emissões de sinais de rádio.Em uma nova pesquisa publicada na revista Nature, cientistas estimaram que 29 corpos celestes do passado, presente e futuro devem estar em uma posição privilegiada de poder observar o trânsito planetário terrestre e interceptar transmissões humanas.“Uma maneira de encontrar planetas é se eles bloquearem parte da luz de sua estrela hospedeira. Nós perguntamos: ‘Para quem seríamos os alienígenas se alguém mais estivesse olhando?’ Há uma pequena fenda no espaço em que outros sistemas estelares têm um assento cósmico privilegiado para encontrar a Terra como um planeta em trânsito”, disse Lisa Kaltenegger, astrônoma do Instituto Carl Sagan, na Universidade Cornell em Nova York.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/23/23164050276333.jpeg" alt="Cientistas listaram alguns sistemas estelares próximos que, caso tenham vida alienígena, podem ver a Terra">Cientistas listaram alguns sistemas estelares próximos que, caso tenham vida alienígena, podem ver a TerraAo todo, foram identificados 2.034 sistemas estelares em 100 parsecs (326 anos-luz de distância) que poderiam ter “descoberto” a Terra em um período de 5 mil anos; desses, 46 estariam próximos o suficiente para detectar um sinal da existência humana. Como método, a equipe analisou dados da Agência Espacial Europeia (ESA), através da missão Gaia de mapeamento da galáxia.<h2>Um salve para todos</h2>O primeiro exemplo é a anã vermelha Ross 128, estrela da constelação de Virgem a cerca de 11 anos-luz de distância a partir do Sistema Solar. Ela tem um planeta em órbita que poderia abrigar vida e ter conseguido visualizar à Terra por mais de 2 mil anos. Contudo, perdeu essa capacidade há 900 anos.Já na estrela de Teegarden, localizada na constelação de Aries a cerca de 12 anos-luz de distância, uma vida hipotética poderia ver nosso lar somente daqui a 29 anos. Os cientistas também apontaram que planetas da estrela hospedeira Trappist-1, a 45 anos-luz de distância, só devem testemunhar nossa presença em 1.642 anos no futuro.Para Beth Biller, professora do Instituto de Astronomia da Universidade de Edimburgo — mas não envolvida na pesquisa —, o trabalho pode ajudar cientistas em outros aspectos na busca por vida alienígena. “Para mim, foi impressionante o baixo número de estrelas em 100 parsecs que poderiam ter visto uma Terra em trânsito”, comentou ao The Guardian.</body>

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Alienígenas podem ver a Terra a partir de 29 planetas, diz estudo

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Imagem de Seriam alienígenas? Metano na lua Encélado pode ser sinal de vida no tecmundo

A lua gelada de Saturno libera muito metano – e novo estudo indica que a fonte pode não ser apenas química, mas possivelmente biológica

A lua Enc&eacute;lado, de Saturno, com seu oceano subterr&acirc;neo global, &eacute; considerada por muitos cientistas como um dos melhores lugares para procurar vida fora da Terra. Uma <a href="https://www.nature.com/articles/s41550-021-01372-6" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova pesquisa</a>, j&aacute; revisada por pares e publicada em 8 de junho na revista Nature, sugere que a exist&ecirc;ncia de vida &eacute; bastante poss&iacute;vel &ndash; e que podemos at&eacute; j&aacute; ter provas disso, captadas pela sonda Cassini. Uma coisa &eacute; certa: algo nesse oceano est&aacute; produzindo muito metano.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/18/18183657586387.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o da lua Enc&eacute;lado feita pela Nasa. O lado externo &eacute; de gelo, com um oceano interno e fendas no p&oacute;lo sul." />Ilustra&ccedil;&atilde;o da lua Enc&eacute;lado feita pela Nasa. O lado externo &eacute; de gelo, com um oceano interno e fendas no polo sul.
<h2>Metano &eacute; uma prova de vida?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24155920223342.jpg" alt="" />
Segundo os bi&oacute;logos autores da pesquisa, &eacute; um forte ind&iacute;cio. O material publicado na Nature sugere que o metano est&aacute; sendo produzido de uma forma semelhante ao que fazem micr&oacute;bios metanog&ecirc;nicos nos oceanos da Terra: biodigest&atilde;o.
Os dados obtidos pela sonda Cassini, que sobrevoou Enc&eacute;lado v&aacute;rias vezes, chegando a passar pelo vapor de &aacute;gua em erup&ccedil;&atilde;o que sai de fendas no polo sul da lua, que s&atilde;o surpreendentes. Esse vapor prov&eacute;m do oceano que fica abaixo da superf&iacute;cie externa gelada de Enc&eacute;lado. A sonda tamb&eacute;m encontrou part&iacute;culas de gelo, sais, hidrog&ecirc;nio e mol&eacute;culas org&acirc;nicas na atmosfera, ind&iacute;cios de um oceano que &eacute; semelhante aos da Terra. Tamb&eacute;m h&aacute; evid&ecirc;ncias de fontes hidrotermais por l&aacute;.
<h2>E o que est&aacute; produzindo o metano em Enc&eacute;lado?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24160049238343.jpg" alt="" />
O novo estudo aponta que a alta quantidade de metano ainda &eacute; dif&iacute;cil de explicar. O processo qu&iacute;mico prov&aacute;vel seria a serpentiniza&ccedil;&atilde;o, altera&ccedil;&atilde;o de minerais, mas ela n&atilde;o seria capaz de criar tanto metano quanto foi observado. Para o principal autor do estudo, Antonin Affholder, da Escola Normal Superior de Paris, a presen&ccedil;a de organismos metan&oacute;genos seria capaz de explicar a quantidade de metano encontrada na atmosfera de Enc&eacute;lado.
Esses organismos s&atilde;o micr&oacute;bios que se alimentam de hidrog&ecirc;nio e di&oacute;xido de carbono, produzindo metano como subproduto. Na Terra, s&atilde;o encontrados em fontes hidrotermais profundas &ndash; como as que os cientistas acreditam que existem no fundo do mar de Enc&eacute;lado.&nbsp;
Os pesquisadores consideraram todos os cen&aacute;rios poss&iacute;veis: na serpentiniza&ccedil;&atilde;o, a intera&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua quente e minerais nas rochas poderia criar hidrog&ecirc;nio. Depois, as rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas combinariam o hidrog&ecirc;nio com o di&oacute;xido de carbono, produzindo metano. Para examinar essa possibilidade, eles fizeram uma an&aacute;lise Bayesiana &ndash; que avalia hip&oacute;teses &ndash; em um cen&aacute;rio onde os micr&oacute;bios estivessem envolvidos, utilizando organismos reais da Terra na compara&ccedil;&atilde;o.
Os resultados foram surpreendentes: a quantidade de metano detectada pela sonda Cassini era significativamente maior do que a que poderia ser explicada apenas pela serpentiniza&ccedil;&atilde;o. Para Affholder, a primeira hip&oacute;tese foi totalmente desclassificada. Ele acredita que as quantidades de metano encontradas s&atilde;o compat&iacute;veis com a hip&oacute;tese de condi&ccedil;&otilde;es habit&aacute;veis para metan&oacute;genos. A probabilidade maior foi a hip&oacute;tese de metanog&ecirc;nese. Segundo o autor, "a probabilidade de vida emergir &eacute; alta o suficiente".
<h2>Banquete microbiano</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24160355173344.jpg" alt="" />
A sonda Cassini tamb&eacute;m encontrou muito hidrog&ecirc;nio no oceano &ndash; que poderia ser fonte de alimento para os micr&oacute;bios. Por&eacute;m, havia uma quantidade maior do que o esperado para o caso de estar sendo consumido como alimento. A equipe acredita que a maioria das mol&eacute;culas de hidrog&ecirc;nio est&aacute; pr&oacute;xima &agrave;s fendas do oceano, local que seria muito quente para os metan&oacute;genos. Para o time, os organismos poderiam estar se alimentando com mol&eacute;culas de hidrog&ecirc;nio mais distantes das aberturas.
<h2>Outras teorias</h2>
&Eacute; poss&iacute;vel que exista um excesso de metano primordial, remanescente da forma&ccedil;&atilde;o de Enc&eacute;lado, borbulhando de seu n&uacute;cleo. A equipe tamb&eacute;m n&atilde;o descarta a possibilidade de que outro processo ainda desconhecido esteja em a&ccedil;&atilde;o. "N&atilde;o sabemos a origem de Enc&eacute;lado nem sua idade. N&atilde;o sabemos a natureza precisa do metano. Para saber mais, podemos precisar de uma miss&atilde;o que o examine", afirmou Affholder. Infelizmente, nenhuma miss&atilde;o de retorno foi planejada at&eacute; o momento.

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Seriam alienígenas? Metano na lua Encélado pode ser sinal de vida

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Imagem de 'Superlua de Morango' ficará visível nesta quinta-feira (24) no tecmundo

O melhor horário para observar o satélite é durante a primeira hora após o seu surgimento no céu, que deve acontecer por volta das 18h30

Na noite desta quinta-feira (24), acontece a &uacute;ltima <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/216453-estacao-espacial-divulga-fotos-superlua-vista-espaco-veja.htm" target="_blank" title="Fotos da superlua vista do espa&ccedil;o s&atilde;o divulgadas pela Esta&ccedil;&atilde;o Espacial">superlua</a> do ano. No fen&ocirc;meno, o sat&eacute;lite parece maior por estar na fase cheia e mais pr&oacute;ximo da Terra . A mudan&ccedil;a para as pessoas que observam a olho nu, no entanto, ser&aacute; quase impercept&iacute;vel.
Ainda assim, se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de astronomia e n&atilde;o quer perder o evento, o melhor hor&aacute;rio para observar o sat&eacute;lite &eacute; durante a primeira hora ap&oacute;s o seu surgimento no c&eacute;u, que deve acontecer por volta das 18h30. Para mais precis&atilde;o, utilize aplicativos de observa&ccedil;&atilde;o astron&ocirc;mica para verificar o hor&aacute;rio exato na sua regi&atilde;o.
<h2>Lua de morango</h2>
Como j&aacute; &eacute; comum, al&eacute;m dos nomes cient&iacute;ficos, muitas vezes os fen&ocirc;menos ganham apelidos populares, como as famosas "<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/216994-superlua-sangue-visivel-fim-maio-entenda-fenomeno.htm" target="_blank" title="'Superlua de sangue' ficar&aacute; vis&iacute;vel no fim de maio; entenda o fen&ocirc;meno">lua de sangue</a>" ou "<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/216251-superlua-rosa-confira-fotos-fenomeno-redor-do-mundo.htm" target="_blank" title="Superlua &lsquo;rosa&rsquo;: confira fotos do fen&ocirc;meno ao redor do mundo">lua rosa</a>". A de hoje &eacute; conhecida como "lua de morango".
O nome foi pensado pelos povos nativos norte-americanos, que relacionavam as fases da lua com fen&ocirc;menos naturais, como as esta&ccedil;&otilde;es do ano ou com os diferentes per&iacute;odos de planta&ccedil;&atilde;o. Neste caso, o fen&ocirc;meno ficou conhecido assim por ser a &eacute;poca em que o morango come&ccedil;a a ficar maduro para a colheita.
O astr&ocirc;nomo do Planet&aacute;rio do Rio Naelton Ara&uacute;jo explicou ao UOL que o termo tem origem puramente cultural e n&atilde;o <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astron&ocirc;mica</a>. "A Lua n&atilde;o estar&aacute; rosa ou de qualquer outra cor. Ao nascer, ela pode se mostrar mais amarelada, alaranjada ou at&eacute; avermelhada, depende das condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas do lugar de onde se olha", disse.

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'Superlua de Morango' ficará visível nesta quinta-feira (24)

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Imagem de As maiores estruturas que existem no Universo no tecmundo

Quão grande é um aglomerado de galáxias?

Pensar em termos de dimens&otilde;es, como comprimento, tamanho e volume, geralmente faz nossas ideias serem restritas aos eventos corriqueiros do nosso dia a dia. Quando pensamos em dist&acirc;ncias, por exemplo, associamos a ir da nossa casa &agrave; padaria, do nosso trabalho ao mercado, de uma cidade a outra e, quando muito, pensamos na dist&acirc;ncia entre estados, pa&iacute;ses, continentes etc.
Dimens&otilde;es astron&ocirc;micas s&atilde;o impressionantes. Pensando ainda em escalas locais, nossa casa, o planeta Terra, tem um di&acirc;metro de 12.742 km na Linha do Equador. N&atilde;o parece muito, eu sei, mas isso &eacute; cerca de 11 vezes menor do que o di&acirc;metro do maior planeta do Sistema Solar, J&uacute;piter. Por sua vez, mil planetas iguais a J&uacute;piter caberiam com folga dentro do Sol.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/21/21164814252304.png" alt="Cerca de 1000 planetas iguais a J&uacute;piter caberiam no Sol." />Cerca de mil planetas iguais a J&uacute;piter caberiam dentro do Sol.
Distante 150 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de n&oacute;s, o Sol ocupa cerca de 99,8% de toda a massa do Sistema Solar. Por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; uma estrela grandiosa no universo. Muito pelo contr&aacute;rio, o Sol &eacute; considerado uma t&iacute;pica estrela an&atilde; amarela.
N&atilde;o se destaca em tamanho nem em brilho quando comparada ao restante das estrelas da Via L&aacute;ctea. E nem a nossa gal&aacute;xia, com seus 100 mil anos-luz de di&acirc;metro e mais de 100 bilh&otilde;es de estrelas, ocupa uma posi&ccedil;&atilde;o de destaque. Na verdade, a Via L&aacute;ctea tamb&eacute;m &eacute; uma gal&aacute;xia espiral t&iacute;pica, sem caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas especiais que a coloquem nos primeiros lugares de algum p&oacute;dio. &nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/21/21165150911306.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica da Via L&aacute;ctea" />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica da Via L&aacute;ctea.
Para falar sobre tit&atilde;s c&oacute;smicos, falamos em aglomerados de gal&aacute;xias. Os aglomerados de gal&aacute;xias s&atilde;o as maiores estruturas ligadas gravitacionalmente do universo e, segundo o Modelo Cosmol&oacute;gico Padr&atilde;o (que descreve o comportamento e as propriedades do Universo tal qual conhecemos), s&atilde;o tamb&eacute;m as estruturas mais novas a se formar.
Observados pelo menos desde o s&eacute;culo XVIII &mdash; quando ainda n&atilde;o se sabia se as gal&aacute;xias estavam dentro ou fora da Via L&aacute;ctea &mdash; por astr&ocirc;nomos como William Herschel (1738-1822) e Charles Messier (1730-1817), os aglomerados de gal&aacute;xias s&atilde;o conjuntos de centenas a milhares de gal&aacute;xias constitu&iacute;dos tamb&eacute;m por um g&aacute;s extremamente quente (poss&iacute;vel de ser detectado somente com observa&ccedil;&otilde;es em raios X) e pela desconhecida mat&eacute;ria escura.
Embora n&atilde;o possa ser observada diretamente, a mat&eacute;ria escura pode ter sua distribui&ccedil;&atilde;o inferida por meio de t&eacute;cnicas espec&iacute;ficas, como a do lenteamento gravitacional.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/21/21165529817309.png" alt="Aglomerado de gal&aacute;xias Abell 1689. Gal&aacute;xias no espectro vis&iacute;vel (&agrave; esquerda), g&aacute;s quente observado em raios-X (ao centro) e distribui&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;ria escura inferida por lenteamento gravitacional (&agrave; direita)." />Aglomerado de gal&aacute;xias Abell 1689. Gal&aacute;xias no espectro vis&iacute;vel (&agrave; esquerda), g&aacute;s quente observado em raios X (ao centro) e distribui&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;ria escura inferida por lenteamento gravitacional (&agrave; direita).
Dentre toda a massa de um aglomerado de gal&aacute;xias, cerca de 80% correspondem &agrave; massa da mat&eacute;ria escura. Da parte referente &agrave; mat&eacute;ria comum (chamada de mat&eacute;ria bari&ocirc;nica, aquela que comp&otilde;e eu, voc&ecirc;, os cachorrinhos, os planetas e tudo mais que &eacute; feito de &aacute;tomos e part&iacute;culas ordin&aacute;rias), cerca de 15% est&atilde;o na forma do g&aacute;s quente.
Apenas 5% da massa de um aglomerado de gal&aacute;xias correspondem, de fato, &agrave;s gal&aacute;xias. Isso &eacute; equivalente a dizer que, das maiores estruturas do universo, desconhecemos por completo cerca de 80% da sua natureza,&nbsp;restringindo-nos a tentar entender apenas aquilo que conseguimos ver por meio da luz.
Essas estruturas compreendem regi&otilde;es no espa&ccedil;o que t&ecirc;m tamanhos t&iacute;picos de 6,5 milh&otilde;es de anos-luz. Isso significa que, se uma pessoa quisesse viajar &agrave; velocidade da luz por um &uacute;nico aglomerado de gal&aacute;xias em uma nave espacial, ela levaria n&atilde;o menos do que 6,5 milh&otilde;es de anos para ir de uma ponta a outra. Parece pouco tempo? Na Terra, 6,5 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, o homo sapiens nem sequer sonhava em existir, e as primeiras esp&eacute;cies humanas estavam ainda ensaiando a separa&ccedil;&atilde;o dos chimpanz&eacute;s e dos bonobos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/21/21165744878311.jpg" alt="Aglomerado de gal&aacute;xias Abell S1063" />Aglomerado de gal&aacute;xias Abell S1063.
Para entender o comportamento geral do Cosmos, &eacute; importante saber qual &eacute; o seu conte&uacute;do de mat&eacute;ria. Por serem extremamente grandes e massivos, os aglomerados de gal&aacute;xias s&atilde;o as melhores estruturas representativas para se entender quanto de massa h&aacute; no universo.
Isso faz esses sistemas serem grandes janelas c&oacute;smicas, estruturas extremamente importantes para lan&ccedil;ar luz na hist&oacute;ria do universo, possibilitando ler o seu passado, entender seu presente e prever o seu futuro. &nbsp;
***
N&iacute;colas Oliveira, colunista do TecMundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; doutorando no Observat&oacute;rio Nacional, onde pesquisa estrelas &oacute;rf&atilde;s em aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia, com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia.

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As maiores estruturas que existem no Universo

Ataques como DDoS ainda existem, mas hoje o ransomware é o principal risco para empresas. André Carneiro explica por que o “sequestro digital” virou o ataque mais comum e lucrativo no mundo corporativo. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #ransomware #ddos #ataquesciberneticos #cibercrime #ciberseguranca #segurancadigital #empresas #tecnologia #sequestrodigital #crimeorganizado #hackers #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

TIPOS DE ATAQUES, DDOS x RANSOMWARE, EXTORSÃO

Um usuário do Google Maps fez uma descoberta impressionante ao explorar as coordenadas do Missouri, nos Estados Unidos. Ele encontrou um bombardeiro furtivo B-2 Spirit, uma das aeronaves mais protegidas do mundo, sendo capturado em alta definição por um satélite enquanto voava próximo à base de Whiteman. Essa aeronave é lendária por sua tecnologia de furtividade, sendo projetada especificamente para ser invisível aos radares inimigos. O registro é considerado extremamente raro, já que esses aviões operam sob rígido sigilo e dificilmente aparecem com tanta clareza em serviços públicos de mapeamento digital. O custo de cada unidade desse bombardeiro ultrapassa a marca de dois bilhões de dólares, o que equivale a mais de onze bilhões de reais na cotação atual. Atualmente, existem apenas cerca de vinte unidades em operação, tornando qualquer avistamento ou imagem detalhada um evento de grande interesse para entusiastas. Além de sua tecnologia de invisibilidade, o B-2 é o único avião capaz de carregar as massivas bombas destruidoras de bunkers, que pesam mais de treze toneladas. O registro no mapa permite observar a imponente estrutura da máquina de guerra que voou em combate pela primeira vez no final da década de noventa. Leia mais no #TecMundo #tecnologia #googlemaps #curiosidades #militar #aviacao #guerra #eua #mundo #b2spirit #radar #aviao #noticias #misterio #inovacao #satelite

BOMBARDEIRO FURTIVO B-2 SPIRIT NO GOOGLE MAPS!

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Eletro & Eletrônicos

A Google fez um novo Android Show, desta vez focado em Android XR. Evento trouxe atualizações de software e mostrou novos dispositivos de realidade mista e aumentada. A Google está claramente acelerando essa categoria. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #GalaxyXR #AndroidXR #OculosInteligentes #RealidadeAumentada #SmartGlasses #Tecnologia #Google #Samsung #VisionPro #Wearables #IA #Gemini #Futuro #SemManual #TecMundo

Google acelera Android XR em evento próprio

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Um novo sistema gamer 4D está viralizando ao oferecer uma imersão física extrema. O equipamento é capaz de dar choques reais no usuário sempre que o seu personagem é atingido em jogos de tiro. Além das descargas elétricas, o setup simula o recuo real das armas ao puxar o gatilho. A tecnologia também consegue reproduzir efeitos climáticos, como vento e chuva, durante as partidas mais intensas. O projeto utiliza sensores e atuadores para transformar o ambiente virtual em sensações físicas diretas. Se antes o limite era o VR, agora o hardware literalmente revida os ataques sofridos no game. A novidade divide opiniões nas redes sociais pela sua natureza agressiva e inovadora. Muitos questionam se a busca por realismo nos periféricos de combate em tempo real cruzou a linha da segurança. Leia mais no #TecMundo #game #setup #gamer #tecnologia #viral #inovação #choque #fps #imersão #hardware #curiosidade #gadget #pcgamer #futuro #gaming

PC GAMER 4D DÁ TIROS, CHOQUE E AINDA CHOVE!

TecMundo Drops

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VENDA DE CURSO É GOLPE?

Óculos inteligentes têm muito potencial — talvez até evoluam para lentes de contato no futuro. Mas hoje? Ainda são produtos imaturos, caros e de nicho. Muita promessa… e pouca entrega. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #SmartGlasses #ÓculosInteligentes #FuturoDaTecnologia #BlackMirror #RealidadeAumentada #IA #Tecnologia #Shorts

Promessa demais, produto de menos #OculosVR

A maioria das pessoas disse que tiraria a CNH pelo aplicativo, mas ainda existe desconfiança e muita burocracia. Se o documento já funciona no app, por que ainda precisamos perder horas em postos físicos? AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDigital #Detran #Trânsito #Motoristas #AppDoGoverno #Brasil #SemManual #TecMundo #LeiDeTrânsito #CarteiraDeMotorista #Direção #Mobilidade #ServiçoPúblico #Tecnologia

CNH digital: você confiaria?

Governo & Sociedade

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🚨NOVO GOLPE DO WHATSAPP PODE ROUBAR CONTAS DE USUÁRIO🚨

Muita gente pagou entre R$1300 e R$1500 pra tirar a CNH no Brasil. Agora, com o app CNH do Brasil, esse custo vai cair muito, porque as aulas teóricas passam a ser gratuitas. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Autoescola #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

O preço absurdo da CNH no Brasil

Os aplicativos de corrida revolucionaram o mercado, fizeram a gente abandonar táxi… e agora exploram usuários e motoristas. Quando a solução vira monopólio, começa a b0$tificação do serviço. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #UberCaro #99Caro #PrecoDinamico #UberBrasil #99Brasil #CorridaPorApp #MobilidadeUrbana #AlgoritmoUber #TransportePorApp #SaoPaulo #Bostificacao #EconomiaDePlataformas #SemManual #Tecnologia #Apps

Quando a solução vira o problema #Uber #99

Mobilidade & Autos

O governo lançou um novo aplicativo com curso gratuito para tirar a CNH, reduzindo o custo em até 80%. As aulas teóricas agora podem ser feitas direto no celular, pelo app CNH do Brasil. 🚗📱 AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDigital #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

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