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Imagem de Relâmpagos podem ter provocado o surgimento da vida na Terra no tecmundo

Descargas elétricas seriam as responsáveis por liberar o fósforo necessário para a formação de biomoléculas como o DNA e o RNA

<head></head><body>Quem assistiu a Sweet Home Alabama (Doce Lar, 2002), deve se lembrar em como o protagonista do filme desenterrava, da areia atingia por raios, belas esculturas de vidro. Essas formas (na verdade, a areia de quartzo fundida pela energia do relâmpago) são chamadas fulguritos, e aqueles formados por descargas elétricas há bilhões de anos podem ser a chave para explicar como a vida, afinal, se formou no planeta.Fulguritos de areia são bem diferentes daqueles formados na terra, e foi um desses que o cientista planetário Benjamin Hess, então um estudante de geologia, foi chamado a examinar por uma família de Glen Ellyn, no Illinois. Eles alegavam que um meteorito havia caído em seu quintal – na verdade, a rocha esquisita agarrada à terra carbonizada era o produto do derretimento dos componentes do solo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/22/22224700913000.jpg" alt="O fulgurito de Illinois; encontrado em 2016, ele deu início à pesquisa agora publicada.">O fulgurito de Illinois; encontrado em 2016, ele deu início à pesquisa agora publicada.“A maioria dos fulguritos estudados no passado foi achada em praias ou desertos, porque é muito fácil ver uma estrutura de vidro saindo da areia, enquanto os da terra ficam cobertos por detritos ou vegetação. O de Illionois tinha uma estrutura espessa em forma de raiz de árvore que se estendia por cerca meio metro”, disse Hess à Smithsonian Magazine.&nbsp;<h2>Microscópio</h2>O ano era 2016; Hess (agora na universidade de Yale) continuou a estudar o aglomerado vítreo de Illinois e descobriu, no interior, fósforo, essencial para o surgimento de <a href="http://www.tecmundo.com.br/DNA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a> e <a href="http://www.tecmundo.com.br/RNA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">RNA</a>, moléculas que carregam a informação necessária para a formação e prosseguimento da vida como a conhecemos.A descoberta se deu quando o cientista planetário estava na Universidade de Leeds, na Inglaterra; juntamente com dois pesquisadores da instituição – o geoquímico Jason Harvey e a geóloga estrutural Sandra Piazolo –, Hess usou microscopia eletrônica de varredura para examinar amostras do fulgurito. O grupo encontrou pequeninos pontos escuros na estrutura, posteriormente identificados como schreibersita.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/23/23000144763020.jpg" alt="O exame microscópio de pedaços do fulgurito mostrou um composto contendo fósforo em seu interior.">O exame microscópio de pedaços do fulgurito mostrou um composto contendo fósforo em seu interior.Formado por um átomo de ferro e três de fósforo, esse composto é comum em meteoritos, solúvel em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208250-aridez-nao-agua-essencial-surgimento-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">água</a> e sempre se pensou que seria a fonte de fósforo essencial à formação de biomoléculas (na Terra, ele só é encontrado na Ilha Disko, na Groenlândia). “Assim que percebi o papel que se pensa que a schreibersita desempenha nas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210369-vida-terra-grande-parte-sorte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">origens da vida</a>, o foco de nossa pesquisa mudou completamente”, lembrou Hess.O fósforo na Terra primitiva era abundante mas inacessível, por estar firmemente preso dentro de minerais insolúveis na superfície da Terra. Os três pesquisadores pensaram primeiro na schreibersita dos meteoritos que caíam por aqui. O problema é que, entre 3,5 a 4,5 bilhões de anos, a quantidade de rochas espaciais era insuficiente para suprir o fósforo necessário para que a vida se formasse.<h2>Um quintilhão de raios</h2>Os três, então, se voltaram para a schreibersita no interior do fulgurito. “Mostramos que os relâmpagos podem realmente ter formado uma grande quantidade de schreibersita comparável à quantidade fornecida por meteoritos no início da Terra”, disse Hess.Para calcular se haveria fósforo suficiente para a criação de biomoléculas, os pesquisadores modelaram o clima da Terra primitiva, com tempestades elétricas monstruosas despejando sobre a superfície do planeta entre um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210769-veja-bilhao-anos-terra-40-segundos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bilhão</a> e cinco bilhões de relâmpagos por ano.&nbsp;A ideia de raios e não, meteoros fornecendo o fósforo tem duas vantagens: um relâmpago, quando atinge o solo, não destrói tudo ao redor, como um meteorito faz; e se a quantidade de pedras caindo do céu decresceu com o tempo, o número de descargas elétricas na atmosfera permaneceu constante por bilhões de anos.<iframe src="https://giphy.com/embed/6iafxKjO0qZmEs96vB" class="giphy-embed" allowfullscreen="" width="480" height="270" frameborder="0"></iframe>Pelos cálculos do trio de cientistas, um quintilhão (ou 1.000.000.000.000.000.000) de raios, ao longo de um bilhão de anos, caiu sobre a superfície da jovem Terra, liberando cerca de 11.500 quilos de fósforo por ano. "Para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154184-cientistas-recriam-primeiras-formas-vida-terrestres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vida se formar,</a> só é preciso um local com os ingredientes certos: cem quilos de fósforo concentrados em uma única ilha tropical pode ter sido o suficiente”, disse Hess ao site Live Science.O resultado da pesquisa publicada na Nature Communications pode ser estendida a outros planetas, também sujeitos à atividade elétrica em sua atmosfera. Para a geóloga Danna Qasim, do Laboratório de Gelo Cósmico da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, “os autores fornecem uma hipótese convincente de que os relâmpagos são significativos para a contribuição da schreibersita na Terra primitiva".Qasim acredita que “a descoberta não significa que os meteoritos antigos não fossem importantes: a schreibersita que vem do espaço normalmente contém níquel, que parece ser importante para tornar esse composto reativo e capaz de fazer com que o fósforo contido nela comece a formar moléculas orgânicas”.</body>

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Relâmpagos podem ter provocado o surgimento da vida na Terra

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Imagem de Estações e tempestades de poeira em Marte liberam água ao espaço no tecmundo

Monitoramento da distribuição do composto na atmosfera revelou que a taxa de escape é acentuada com a proximidade do planeta com o Sol e por fatores de circulação

As altera&ccedil;&otilde;es do tempo e clima e tempestades de poeira em Marte liberam a &aacute;gua da atmosfera para o espa&ccedil;o. Essa fuga &eacute; ainda determinada pela dist&acirc;ncia do planeta ao Sol, o que indica que em esta&ccedil;&otilde;es mais quentes a taxa &eacute; acelerada. A constata&ccedil;&atilde;o foi apontada em um novo estudo liderado por Anna Fedorova &mdash; pesquisadora do Instituto de Pesquisa Espacial da Academia Russa de Ci&ecirc;ncias &mdash; e Jean-Yves Chaufray &mdash; cientista do Laborat&oacute;rio de Observa&ccedil;&otilde;es Espaciais e Atmosf&eacute;ricas (Fran&ccedil;a) &mdash;, ao monitorar a distribui&ccedil;&atilde;o do composto por altitude.
A &aacute;gua era abundante no Planeta Vermelho h&aacute; bilh&otilde;es de anos, por&eacute;m, tornou-se escassa devido &agrave; perda do campo magn&eacute;tico. Atualmente, ela &eacute; observada apenas em calotas de gelo nos polos ou como g&aacute;s na fina atmosfera por conta da baixa press&atilde;o. Apesar disso, a pesquisa com base em dados da miss&atilde;o espacial Mars Express e da sonda ExoMars, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), tamb&eacute;m sugere que algum remanescente do composto pode ter recuado para o subsolo.
&ldquo;A atmosfera &eacute; o elo entre a superf&iacute;cie e o espa&ccedil;o e, por isso, tem muito a nos dizer sobre como Marte perdeu sua &aacute;gua. Exploramos uma regi&atilde;o at&eacute; ent&atilde;o in&eacute;dita, desde o solo at&eacute; 100 quil&ocirc;metros de altitude ao longo de 8 anos&rdquo;, disse Fedorova em comunicado da ESA. A equipe descobriu que o vapor de &aacute;gua permaneceu confinado a menos de 60 km de altitude quando Marte estava mais longe do Sol, mas se estendeu at&eacute; 90 km no momento em que o planeta apresentava orbita mais pr&oacute;xima.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/23/23152951757311.jpg" alt="Tempestade de poeira em Marte" />Tempestade de poeira em Marte
Nesse &uacute;ltimo caso, segundo os pesquisadores, as temperaturas quentes e circula&ccedil;&atilde;o mais intensa impedem que a &aacute;gua se congele. Durante as tempestades de poeiras, o vapor se estende em altitudes superiores a 80 km. Logo, nesses eventos frequentes no planeta a taxa de perda &eacute; acentuada. &ldquo;A atmosfera superior fica umedecida e saturada de &aacute;gua, explicando por que suas taxas de escape aumentam durante essa esta&ccedil;&atilde;o: ela &eacute; transportada para mais alto, o que ajuda seu escape para o espa&ccedil;o&rdquo;, explicou.
&ldquo;Isso confirma que as tempestades de poeira, que s&atilde;o conhecidas por aquecer e perturbar a atmosfera de Marte, tamb&eacute;m levam &aacute;gua a grandes altitudes. Gra&ccedil;as ao monitoramento cont&iacute;nuo da Mars Express, fomos capazes de analisar as duas &uacute;ltimas perturba&ccedil;&otilde;es, em 2007 e 2018, e comparar com os anos sem esses eventos para identificar como afetaram o escape&rdquo;, adicionou.
Al&eacute;m do m&eacute;todo de compara&ccedil;&atilde;o, Chaufray modelou a densidade dos &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio na atmosfera superior de Marte ao longo de 2 anos e explorou sua rela&ccedil;&atilde;o com a libera&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua ao espa&ccedil;o. &ldquo;Comparamos nossos resultados com os dados do SPICAM [instrumento a bordo do orbitador] e encontramos uma boa concord&acirc;ncia &mdash; exceto durante a esta&ccedil;&atilde;o empoeirada, quando nosso modelo subestimou a quantidade de hidrog&ecirc;nio presente. Nesse per&iacute;odo, muito mais &aacute;gua sai pela atmosfera do que o modelo foi capaz de prever&rdquo;, comentou o cientista.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/23/23153116897313.jpg" alt="Mars Express" />Mars Express
Os resultados mostraram que Marte perde o equivalente a uma camada de &aacute;gua de 2 metros de profundidade a cada bilh&atilde;o de anos. No entanto, ao considerar que a forma&ccedil;&atilde;o do planeta se remete a 4 bilh&otilde;es de anos, a quantidade &eacute; insuficiente para explicar a perda do composto. &ldquo;Como nem tudo foi perdido para o espa&ccedil;o, &eacute; poss&iacute;vel que a &aacute;gua tenha se movido para o subsolo ou ent&atilde;o pode indicar que as taxas de escape eram muito mais altas no passado&rdquo;, completou.
O pr&oacute;ximo passo ser&aacute; analisar os dados observados em parceria com a miss&atilde;o Mars Atmosphere and Volatile Evolution (MAVEN), da NASA. Dessa forma, o trabalho em conjunto das ag&ecirc;ncias pode revelar o real comportamento e destino da &aacute;gua ao longo da hist&oacute;ria marciana.

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Estações e tempestades de poeira em Marte liberam água ao espaço

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Imagem de Moléculas complexas de carbono são detectadas pela 1ª vez no espaço no tecmundo

Substituindo a espectroscopia de infravermelho por ondas de rádio, foi possível determinar quais moléculas de HAPs estão presentes na nuvem observada

<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205924-cientistas-descobrem-molecula-esquisita-maior-lua-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mol&eacute;culas complexas baseadas em carbono</a> que, teoricamente, poderiam explicar como a vida teve in&iacute;cio, foram detectadas no espa&ccedil;o pela primeira vez. Chamadas de hidrocarbonetos arom&aacute;ticos polic&iacute;clicos (HAPs), esses conjuntos de &aacute;tomos consistem em v&aacute;rios an&eacute;is hexagonais de carbono ligados a &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio nas bordas.
Astr&ocirc;nomos teorizam, pelo menos desde a d&eacute;cada de 1980, que esse tipo de mol&eacute;cula seria abundante no espa&ccedil;o, mas at&eacute; ent&atilde;o ningu&eacute;m tinha sido capaz de observ&aacute;-las diretamente. Agora, utilizando o telesc&oacute;pio Green Bank, nos Estados Unidos, uma equipe de cientistas liderada por Brett McGuire foi capaz de identificar dois HAPs distintos na regi&atilde;o espacial Nuvem Molecular Taurus (TMC-1).
Al&eacute;m da in&eacute;dita descoberta em si, um fato que chamou a aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas foi que a nuvem interestelar observada ainda n&atilde;o come&ccedil;ou a formar estrelas, o que indica uma temperatura cerca de 10 graus acima do zero absoluto. Isso contraria tudo o que se acreditava a respeito da forma&ccedil;&atilde;o dos HAPs que, teoricamente, ocorreriam apenas em altas temperaturas, como subproduto da queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis, por exemplo.
<h2>Repensando as teorias sobre a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/quimica/" target="_blank" title="Qu&iacute;mica">qu&iacute;mica</a> do carbono</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;M. Weiss/Center for Astrophysics Harvard &amp; Smithsonian&nbsp;" data-fonte-url="https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/020175210318-carbonos-espaco-1.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/22/22152914058343.jpg" alt="Fonte: M. Weiss/Center for Astrophysics Harvard &amp; Smithsonian/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: M. Weiss/Center for Astrophysics Harvard &amp; Smithsonian/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Publicado na revista Science na sexta-feira (19), o estudo da &ldquo;identifica&ccedil;&atilde;o desses HAPs &eacute; um grande passo na astroqu&iacute;mica&rdquo;, afirmou Kin Long Kelvin Lee, um dos autores. Para ele, a descoberta de que as mol&eacute;culas se formam em temperaturas muito mais baixas que o esperado dever&aacute; conduzir os cientistas a rever suas teorias sobre quais s&atilde;o realmente os elementos qu&iacute;micos presentes nesse processo.
A grande import&acirc;ncia da detec&ccedil;&atilde;o, afirma McGuire, &eacute; investigar como todas as outras mol&eacute;culas formam os HAPs, de que forma eles &ldquo;podem reagir com outras coisas para possivelmente formar mol&eacute;culas maiores e que implica&ccedil;&otilde;es isso pode ter para a nossa compreens&atilde;o do papel das mol&eacute;culas de carbono muito grandes na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206360-estrela-planetas-formam-juntos-se-pensava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forma&ccedil;&atilde;o de planetas e estrelas</a>".
<h2>A metodologia da nova pesquisa</h2>
Desde a d&eacute;cada de 1980, j&aacute; se sabe que a espectroscopia de infravermelho m&eacute;dio tem revelado que os HAPs s&atilde;o abundantes em diversos objetos astron&ocirc;micas, por&eacute;m a t&eacute;cnica n&atilde;o &eacute; capaz de determinar quais mol&eacute;culas de hidrocarbonetos espec&iacute;ficas est&atilde;o presentes nesses objetos.
Como sinais de HAPs diferentes se sobrep&otilde;em de forma indistingu&iacute;vel, &eacute; como um coro de vozes no qual &eacute; imposs&iacute;vel distinguir uma voz isolada. Por isso, McGuire e seus colegas substitu&iacute;ram os sinais infravermelhos por ondas de r&aacute;dio, em que diferentes HAPs cantam m&uacute;sicas distintas. A partir da&iacute;, a equipe programou o Telesc&oacute;pio Green Bank para localizar esses elementos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/22/22163744179423.jpg" alt="Nuvem interestelar TMC-1 (Fonte: Brett A. McGuire/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Nuvem interestelar TMC-1 (Fonte: Brett A. McGuire/Divulga&ccedil;&atilde;o)
McGuire j&aacute; havia feito uma pesquisa semelhante em 2019 e encontrou na nuvem molecular de Taurus apenas benzonitrila, um composto qu&iacute;mico com uma mol&eacute;cula muito b&aacute;sica. Isso o levou a intuir que talvez naquele local houvesse mol&eacute;culas mais complicadas.&nbsp;
A equipe trabalhou ent&atilde;o com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145023-nova-forma-carbono-poe-fim-misterio-50-anos-quimica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma an&aacute;lise de empilhamento</a> e filtro combinados e acabou descobrindo muito mais do que esperava. O pr&oacute;prio McGuire definiu o resultado como "uma loucura": foram encontrados na nuvem entre 100 mil e 1 milh&atilde;o de vezes mais HAPs do que os modelos te&oacute;ricos previam.
<h2>Como surgem esses HAPs?</h2>
A primeira hip&oacute;tese sobre a forma&ccedil;&atilde;o de HAPs envolve duas origens: ou a partir das <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142307-materia-organica-extraterrestre-achada-rochas-3-3-bilhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cinzas de estrelas mortas</a> ou por rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas diretas no espa&ccedil;o interestelar. Como a regi&atilde;o TMC-1 est&aacute; apenas come&ccedil;ando a formar estrelas, McGuire apostava que a forma&ccedil;&atilde;o de qualquer HAP ocorresse por rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas diretas no espa&ccedil;o.
Por&eacute;m, foram tantas as mol&eacute;culas detectadas pelos pesquisadores que essa hip&oacute;tese isolada n&atilde;o daria conta de explic&aacute;-las. Dessa forma, tamb&eacute;m deve ser admitida a interpreta&ccedil;&atilde;o das cinzas estelares. Mas eles reconhecem que alguma coisa est&aacute; faltando nas teorias dos astroqu&iacute;micos sobre a forma&ccedil;&atilde;o de HAPs no espa&ccedil;o.
A conclus&atilde;o, portanto, &eacute; que ainda n&atilde;o h&aacute; uma conclus&atilde;o. &ldquo;Estamos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210579-telescopio-espacial-james-webb-ganhara-espaco-outubro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trabalhando em um territ&oacute;rio desconhecido</a> aqui&rdquo;, diz McGuire, &ldquo;o que &eacute; empolgante&rdquo;.

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Moléculas complexas de carbono são detectadas pela 1ª vez no espaço

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Imagem de Maior asteroide previsto em 2021 passa a 2 milhões de km da Terra  no tecmundo

Apesar de sua classificação como potencialmente perigoso, o asteroide 2001 FO32 não apresentou nenhum risco de colisão com a Terra

<head></head><body>Um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212740-maior-asteroide-2021-passara-terra-final-mes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide potencialmente perigoso</a>, e enorme, passou pela Terra na noite de domingo (21), mas, a quase dois milhões de distância do nosso planeta, foi observado apenas como um pontinho na lente do telescópio. Apesar da classificação do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS), da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, já se sabia que a trajetória do objeto não implicava <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212282-proxima-passagem-asteroide-apophis-destruir-satelites.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">risco de colisão</a>.Anunciado primeiramente pelo astrofísico italiano Gianluca Masi, criador do Projeto Telescópio Virtual que realiza observações online em tempo real, o corpo rochoso atingiu o seu ápice de aproximação no domingo (21) às 11h, no horário de Brasília, segundo o Observatório de Paris. A distância ficou em 2.016.158 km da Terra, quase cinco vezes a da Lua.Chamado de 2001 FO32, o “grandão” tem quase um quilômetro de diâmetro e viajava a 124 mil km/h quando passou pela Terra, de acordo com a NASA. Na hora da passagem, o canal “Virtual Telescope Project” no YouTube mostrou uma imagem granulada com um pequeno ponto. “Este ponto de luz é o asteroide”, afirmou Masi.<h2>Aprendendo com os asteroides</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/22/22125706929253.jpg" alt="Meteoro de Cheliabinsk (Fonte: Andrey Yarantsev/Reprodução)">Meteoro de Cheliabinsk (Fonte: Andrey Yarantsev/Reprodução)Lance Brenner, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, reconheceu que "atualmente, pouco se sabe sobre esse objeto, então esta passagem tão próxima nos dá uma oportunidade incrível de aprender muito". No entanto, a agência espacial americana garante que nenhum dos grandes asteroides listados tem chance de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/15115-o-que-aconteceria-se-um-asteroide-colidisse-com-a-terra-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colidir com a Terra</a> no próximo século.O monitoramento desses objetos espaciais nada tem a ver, no entanto, com a trajetória das estrelas cadentes, <a href="https://br.pinterest.com/pin/591167888582399681/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pequenos meteoritos</a> que caem do espaço diariamente, totalizando entre 80 e 100 toneladas de material, que formam uma linha luminosa ao entrar na atmosfera terrestre.Os astrônomos no mundo inteiro pesquisam constantemente a trajetória dos grandes asteroides para que não ocorram surpresas trágicas como o chamado <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/66157-novo-meteorito-cameras-registram-explosao-espetacular-ceu-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"meteoro de Cheliabinsk"</a>, um objeto de quase 17 metros de diâmetro que explodiu em 2013 na Rússia, liberando 30 vezes mais energia do que a bomba de Hiroshima.</body>

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Maior asteroide previsto em 2021 passa a 2 milhões de km da Terra 

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Imagem de Cientistas descobrem o tamanho do núcleo de Marte no tecmundo

Sonda InSight da NASA analisou as profundezas do astro vermelho

<head></head><body>Marte acaba de entrar para um grupo bem seleto do sistema solar. Depois da Terra, ele é o segundo planeta a ter seu núcleo medido e estudado por cientistas graças à espaçonave InSight da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/136528-missao-insight-pousa-sucesso-marte-envia-foto-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Na superfície marciana desde 2018</a>, a sonda investigou as profundezas ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140676-superficie-marte-insight-detecta-primeiro-martemoto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">analisar as ondas sísmicas</a> emitidas pelo planeta vermelho. Dessa maneira, ela foi capaz de obter medições reais sobre o astro.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/19/19152659855246.jpg" alt="Em solo marciano desde 2018, a InSight analisa as ondas sísmicas do planeta vermelho.">Em solo marciano desde 2018, a InSight analisa as ondas sísmicas do planeta vermelho.A medição sugere que o raio do núcleo marciano é de 1.810 a 1.860 quilômetros – cerca da metade do tamanho do núcleo da Terra. Isso significa que ele é maior que as estimativas anteriores, mas menos denso do que o previsto.Além do ferro e do enxofre que constituem grande parte da sua composição, o núcleo de Marte deve conter elementos mais leves, como o oxigênio. Essa última informação ainda será analisada pelos pesquisadores.Planetas rochosos como a Terra e Marte são divididos em três camadas fundamentais: núcleo, manto e crosta. Então, saber o tamanho de cada uma dessas camadas é crucial para entender como o astro se formou e evoluiu.Assim, o próximo passo dos pesquisadores será determinar como o núcleo denso e rico em metal se separou do manto rochoso à medida que o planeta esfriou. Provavelmente, o núcleo ainda está derretido do nascimento de Marte a cerca de 4,5 bilhões de anos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/19/19152748840248.jpg" alt="Estrutura interna de Marte: núcleo, manto, crosta e atmosfera.">Estrutura interna de Marte: núcleo, manto, crosta e atmosfera.<h2>Dificuldades da Missão InSight</h2>As recentes descobertas são um alívio para a NASA, isso porque a sonda está tendo dificuldade para atuar em Marte devido ao acúmulo de poeira nos painéis solares. Além disso, o planeta está em um estágio da sua órbita em que fica mais distante do Sol.“Isso nos fará reduzir o uso dos instrumentos nos próximos meses”, explica Mark Panning, um dos cientistas do projeto InSight, à Nature. Contudo, os pesquisadores ainda possuem um vasto material para ser analisado.</body>

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Cientistas descobrem o tamanho do núcleo de Marte

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Imagem de Tempestades de poeiras de Marte podem gerar luzes na Terra no tecmundo

A sonda espacial Juno trouxe evidências de que o misterioso fenômeno luz zodiacal pode ser resultado de uma névoa de pequenas partículas vindas do Planeta Vermelho

As tempestades de poeiras de Marte podem ser respons&aacute;veis pela luz zodiacal, misterioso brilho no c&eacute;u noturno da Terra. O fen&ocirc;meno &eacute; um feixe de luz solar refletida por uma n&eacute;voa de min&uacute;sculas part&iacute;culas em dire&ccedil;&atilde;o ao planeta, ocasionalmente vis&iacute;vel ap&oacute;s o anoitecer e pouco antes do amanhecer ao longo do plano da ecl&iacute;ptica, faixa onde encontram-se as Constela&ccedil;&otilde;es do Zod&iacute;aco.
Uma equipe de cientistas da miss&atilde;o Juno foi respons&aacute;vel pela descoberta, publicada na revista cient&iacute;fica Journal of Geophysical Research: Planets. Um instrumento a bordo da nave da NASA detectou por acaso os pequenos fragmentos em contato com a estrutura da sonda espacial, durante sua jornada rumo a J&uacute;piter.
Os gr&atilde;os de poeira se chocaram a uma velocidade de cerca 16 mil km/h, o que resultou em lascas submilim&eacute;tricas em determinados peda&ccedil;os de pain&eacute;is solares, mas sem danos graves. &ldquo;Mesmo que estejamos falando sobre objetos com apenas uma baixa quantidade de massa, eles t&ecirc;m um impacto terr&iacute;vel&rdquo;, disse Jack Connerney, l&iacute;der do projeto.
Essa observa&ccedil;&atilde;o ocorreu ap&oacute;s um magnet&ocirc;metro, originalmente composto por c&acirc;meras para determinar a orienta&ccedil;&atilde;o de Juno no espa&ccedil;o e reconhecer padr&otilde;es de estrelas, registrar imagens desconhecidas de objetos celestes. O aparelho foi projetado por John J&oslash;rgensen, professor da Universidade T&eacute;cnica da Dinamarca e envolvido na pesquisa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/17/17183038491014.jpg" alt="Luz zodiacal vista em Utah, Estados Unidos, no come&ccedil;o de mar&ccedil;o" />Luz zodiacal vista em Utah, Estados Unidos, no come&ccedil;o de mar&ccedil;o
Dessa forma, os cientistas ficaram surpreendidos com a nova capacidade da sonda, se tornando o maior e mais sens&iacute;vel detector desse tipo de detritos espaciais. &ldquo;Cada fragmento que rastreamos registra o impacto de uma part&iacute;cula interplanet&aacute;ria, permitindo-nos compilar uma distribui&ccedil;&atilde;o de poeira ao longo do caminho de Juno&rdquo;, disse Connerney.
Para auxiliar no estudo, a equipe da miss&atilde;o desenvolveu um modelo computacional para prever a luz refletida pela n&eacute;voa de poeira, dispersa pela intera&ccedil;&atilde;o gravitacional com J&uacute;piter, respons&aacute;vel por seu espalhamento. Tal a&ccedil;&atilde;o depende de sua inclina&ccedil;&atilde;o para a ecl&iacute;ptica e sua excentricidade orbital.
Quando os pesquisadores conectaram os elementos orbitais de Marte, a distribui&ccedil;&atilde;o previu com precis&atilde;o a assinatura reveladora da varia&ccedil;&atilde;o da luz zodiacal perto da ecl&iacute;ptica. Eles afirmam que a n&eacute;voa de poeira termina na Terra, pois a gravidade do planeta atrai todas as pequenas part&iacute;culas. &ldquo;Essa &eacute; a poeira que vemos como luz zodiacal&rdquo;, destacou J&oslash;rgensen. J&aacute; a borda externa da camada brilhante se estende um pouco al&eacute;m de Marte.
Isso porque a gravidade de J&uacute;piter atua como uma barreira, a qual impede que os detritos se espalhem para o espa&ccedil;o profundo. Tal influ&ecirc;ncia &eacute; respons&aacute;vel por uma &oacute;rbita quase circular das poeiras ao redor do Sol. &ldquo;O &uacute;nico objeto que conhecemos em uma &oacute;rbita com essa caracter&iacute;stica &eacute; Marte, logo, pensamos que essa deve ser a fonte do fen&ocirc;meno&rdquo;, apontou.
Apesar das evid&ecirc;ncias da influ&ecirc;ncia das pequenas part&iacute;culas do Planeta Vermelho na luz zodiacal, os cientistas ainda n&atilde;o sabem explicar os motivos que permitem sua sa&iacute;da da superf&iacute;cie marciana. Contudo, a ag&ecirc;ncia espacial destaca que o desenvolvimento da tem&aacute;tica poder&aacute; auxiliar engenheiros a projetar materiais para naves, visando suportar melhor os impactos no espa&ccedil;o.

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Tempestades de poeiras de Marte podem gerar luzes na Terra

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Imagem de Em 12 anos, fotógrafo montou um painel estonteante da Via Láctea no tecmundo

Mosaico com 234 imagens de diferentes partes da galáxia despendeu 1.250 horas de exposição

<head></head><body>Fotografar o céu requer não apenas paciência como também &nbsp;equipamento adequado e um bom lugar para ver as luzes do firmamento (de preferência, de um observatório para chamar de seu). O astrofotógrafo finlandês Jukka-Pejja Metsavainio dispôs dos três para, ao longo de 12 anos, captar uma dos mais belas e completas imagens da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208303-timelapse-mostra-via-lactea-1-6-milhao-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via Láctea</a>.A fotografia é, na verdade, um gigantesco mosaico formado por 234 imagens de diferentes áreas da galáxia, totalizando um grande painel de 1,7 gigapixel que mostra cerca de 20 milhões de estrelas em 125 graus do céu noturno, entre as constelações de Touro e do Cisne. (Clique nas imagens para vê-las em alta resolução.)<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;JP Metsavainio/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://1.bp.blogspot.com/-hByT1BYuYNA/YFBqlF4VIyI/AAAAAAAAS9c/ajjbe9pxkg05t85U6RUdlf5ldRDsRc_VwCLcBGAsYHQ/s2071/000_ABCDEFGHIJK_orientation.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/18/18211331363394.jpg" alt="O pedaço do céu captado pelo fotógrafo finlandês.">O pedaço do céu captado pelo fotógrafo finlandês.“Acho que esta é a primeira imagem que mostra a Via Láctea nesta resolução e profundidade em todos os canais de cores”, disse Metsavainio ao site PetaPixel.Depois de juntar as imagens, o fotógrafo precisou ainda preencher os espaços que faltavam, usando as estrelas compartilhadas por cada foto e sobrepondo-as para que se alinhassem perfeitamente – todo o processo foi feito no editor de imagens <a href="http://www.tecmundo.com.br/Photoshop" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Photoshop</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/18/18211835892397.jpg" alt="O painel foi montado juntando-se e sobrepondo inúmeras imagens captadas separadamente.">O painel foi montado juntando-se e sobrepondo inúmeras imagens captadas separadamente.<h2>Perfeitamente identificáveis</h2>“Meu fluxo de trabalho de processamento é constante, então poucos ajustes foram necessários entre os painéis do mosaico. Fotografei os dados que faltam ao longo dos anos e, ano passado, publiquei o que já estava pronto”, escreveu ele em seu blog, Astro Anarchy.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;JP Metsavainio/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://1.bp.blogspot.com/-_0wX_SbN2V0/YFBrGdGEasI/AAAAAAAAS9g/2gW1Ru2d34I66AZMVnqU_N9oHghcGzI1QCLcBGAsYHQ/s4984/000-GrandeMosaic120DegreesMAP.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/18/18212142848398.jpg" alt="Os principais corpos celestes que estão no painel estelar de Metsavainio.">Os principais corpos celestes que estão no painel estelar de Metsavainio.Segundo ele, algumas regiões do espaço demandaram mais tempo de exposição do que outros. “Existem alguns objetos extremamente escuros perfeitamente identificáveis na composição, como um remanescente de supernova W63, que aparece como um anel azul claro. Passei cerca de cem horas apenas nesta imagem.”“Outro grande e tênue remanescente de uma supernova na constelação do Cisne pode ser visto próximo à borda direita da imagem: a G65.5 + 5.7 é tão grande quanto a nebulosa do Véu, e foram necessárias 60 horas de exposição para captá-la.” &nbsp;Esta e outras imagens, por conta do gigantesco tamanho da composição, acabaram ficando de fora da montagem final, que você confere abaixo.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;JP Metsavainio/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://1.bp.blogspot.com/-TqRxEAjrDYI/YFCLF-H8K3I/AAAAAAAAS-E/rj_avOwDgw0TP66RQURSDcDIOPPxJIscgCLcBGAsYHQ/s7023/000-GrandeMosaic120DegreesLONG.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/18/18210957517393.jpg" alt="A Via Láctea, entre as constelações de Touro e do Cisne.">A Via Láctea, entre as constelações de Touro e do Cisne.<h2>Experimentos em outras dimensões</h2>Para quem curte equipamento fotográfico, aqui vai o que Metsavainio usou: “Até 2014, tinha um antigo telescópio Meade LX200 GPS 12“, com uma câmera QHY9 acoplada, lentes Canon EF 200mm f / 1.8 e um conjunto de filtros de banda estreita Baader. Depois de 2014, passei para um telescópio Celestron EDGE 11, câmera astro Apogee Alta U16 com lente Tokina AT-X 200 mm f / 2.8 e o conjunto de filtros de banda estreita quadrada de 50mm Astrodon", disse ele.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/18/18210056135392.jpg" alt="O equipamento que Metsavainio chama de &quot;monstro Frankenstein&quot;, por conta das inúmeras adaptações que ele teve que fazer para que o conjunto funcionasse.">O equipamento que Metsavainio chama de "monstro Frankenstein", por conta das inúmeras adaptações que ele teve que fazer para que o conjunto funcionasse.Metsavainio é, pelo que se pode ver por suas redes sociais, um apaixonado pelo cosmos. Seu equipamento está montado em um observatório minúsculo, no centro da cidade finlandesa de Oulu, a 170 quilômetros ao sul do Ártico. Em duas décadas de trabalho, ele criou suas próprias técnicas para capturar imagens do céu.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/18/18212709060400.jpg" alt="O observatório onde o fotógrafo trabalha mede apenas 2,25 m x 2,27m.">O observatório onde o fotógrafo trabalha mede apenas 2,25 m x 2,27m.O trabalho de Metsavainio pode ser visto também no <a href="http://www.tecmundo.com.br/YouTube" rel="noopener noreferrer" target="_blank">YouTube</a>, onde ele compartilha imagens tridimensionais de objetos como da Nebulosa Crescente (NGC 6888), na constelação do Cisne, a cinco mil anos-luz da Terra.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/jC7fuFb84sE" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>Da Nebulosa do Véu ele chamou de 4D por retroceder no tempo e mostrar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152079-detectada-supernova-explosiva-tem-noticia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explosão da supernova</a>.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/kWt9BqAtyKI" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>“Gosto de poder revelar algumas das belezas ocultas do nosso Universo”, diz o fotógrafo.</body>

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Em 12 anos, fotógrafo montou um painel estonteante da Via Láctea

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Imagem de Space walk: primeira caminhada espacial completa 56 anos hoje (18) no tecmundo

Após passar à frente dos Estados Unidos na corrida espacial, a União Soviética também promoveu a primeira caminhada no espaço com elevados riscos

No dia 18 de março de 1965, há exatos 56 anos, o cosmonauta soviético <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia/76670-ha-50-anos-alexei-leonov-tornava-primeiro-flutuar-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alexei Leonov</a> entrou para a história como o primeiro ser humano a sair de uma cápsula espacial e, amarrado nela, flutuar suavemente na órbita terrestre, para caminhar no espaço. Ele era piloto da missão Voskhod 2, uma das investidas da União Soviética para tentar vencer a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/122696-sputnik-primeiro-satelite-artificial-completa-60-anos-lancamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corrida espacial</a> com os Estados Unidos.O passeio de Leonov naquele 18 de março, que coincidente também era uma quinta-feira, foi glorioso para as câmeras que registraram o evento em cores, como convém às propagandas, mas submeteu o astronauta a uma série de dificuldades e apertos que por pouco não causaram sua morte.<iframe width="709" height="399" src="https://www.youtube.com/embed/c5ZtBhQQPjM" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Os apertos no retorno à Terra</h2>Após fixar sua câmera externa para filmar aquele momento histórico, Leonov tentou parecer despreocupado, mas despencou assim que saiu da espaçonave, entrando em giro e só parando no final da sua corda de sustentação de cinco metros. Mas o pior estava por vir quando, após cerca de 12 minutos de caminhada, o soviético notou que o seu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204873-nasa-testa-novo-traje-espacial-proxima-missao-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">traje espacial</a> está “inchando” no vácuo do espaço.Com pés e mãos escorregando para fora das botas e luvas, Alexei percebeu que não conseguiria entrar na estreita câmera de descompressão. Como só dispunha de cinco minutos antes de a nave entrar no lado noturno da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210997-conheca-diferentes-funcoes-satelites-orbita-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">órbita</a>, ele decidiu, por sua conta e risco, ventilar o ar do seu traje até que, com menos da metade da pressão, conseguiu finalmente entrar de cabeça na câmera.Depois de correr o perigo de ser vítima tanto da doença da descompressão quanto de uma insolação (pelo tanto que suou), Alexei voltou para a cápsula. Ele não precisou usar a pílula suicida que tinha em seu traje, e a humanidade havia caminhado no espaço. Porém <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210843-nave-espacial-russa-explode-atmosfera-terrestre-veja-foto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a reentrada automatizada na atmosfera</a> não funcionou, e Leonov, junto com Pavel Belyayev, tiveram que calcular a volta “no olho”. E na sorte.

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Space walk: primeira caminhada espacial completa 56 anos hoje (18)

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Imagem de Perseverance flagra redemoinho de poeira em Marte no tecmundo

O fenômeno “dust devil” foi registrado por uma das câmeras do rover enquanto cruzava a cratera Jezero

Completando um m&ecirc;s em Marte, a sonda <a href="https://www.tecmundo.com.br/Perseverance" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Perseverance</a> capturou a primeira movimenta&ccedil;&atilde;o significativa no planeta. Uma c&acirc;mera a bordo registrou a apari&ccedil;&atilde;o de um redemoinho de poeira enquanto o rover cruzava a cratera Jezero.
A imagem do dust devil, como o fen&ocirc;meno &eacute; chamado, foi divulgada pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA&nbsp;</a>atrav&eacute;s do perfil oficial da miss&atilde;o no <a href="https://www.tecmundo.com.br/twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a> nesta ter&ccedil;a-feira (16). Entretanto, a ag&ecirc;ncia espacial n&atilde;o revelou estimativas do tamanho ou velocidade do redemoinho.
<blockquote class="twitter-tweet">
See the zoomed-in view of this dust devil on Mars. <a href="https://t.co/4ILDqoejZ8">pic.twitter.com/4ILDqoejZ8</a>
&mdash; NASA's Perseverance Mars Rover (@NASAPersevere) <a href="https://twitter.com/NASAPersevere/status/1371960210839928835?ref_src=twsrc%5Etfw">March 16, 2021</a></blockquote>
No GIF publicado pela NASA, &eacute; poss&iacute;vel acompanhar o redemoinho se movimentando a partir do canto direito da imagem. &Eacute; preciso olhar atentamente, pois a movimenta&ccedil;&atilde;o ocorre muito r&aacute;pido.
Os dust devils s&atilde;o colunas de ar girat&oacute;rias que se tornam vis&iacute;veis a partir da sujeira do terreno. Comum na Terra, esse fen&ocirc;meno ocorre quando o solo recebe muito calor do Sol. Ent&atilde;o, o ar aquecido pr&oacute;ximo &agrave; superf&iacute;cie come&ccedil;a a girar enquanto sobe atrav&eacute;s de pequenos segmentos de ar mais frio que est&atilde;o acima.
Curiosamente, Marte est&aacute; se aproximando do af&eacute;lio &ndash; o ponto da &oacute;rbita em que um planeta est&aacute; mais distante do Sol. Contudo, est&aacute; claro que a energia solar ainda &eacute; forte o suficiente para criar redemoinhos no solo marciano.
Apesar de ser um fen&ocirc;meno passageiro, cientistas detectaram dust devils durante o af&eacute;lio de 2012. Na ocasi&atilde;o, a sonda Mars Reconnaissance avistou um colossal redemoinho de areia com 800 metros de altura e 30 metros de di&acirc;metro.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/17/17154536772287.jpg" alt="Perseverance deve lan&ccedil;ar o pequeno helic&oacute;ptero Ingenuity em breve." />Perseverance deve lan&ccedil;ar o pequeno helic&oacute;ptero Ingenuity em breve.
<h2>Uma miss&atilde;o supertranquila</h2>
Segundo os cientistas da NASA, o primeiro m&ecirc;s da Perseverance em Marte est&aacute; sendo bem tranquilo. O objetivo da miss&atilde;o &eacute; procurar evid&ecirc;ncias de vida microbiana no planeta e coletar amostras para um futuro retorno &agrave; Terra em 2031.
&ldquo;At&eacute; agora, tudo est&aacute; indo muito bem. N&atilde;o tivemos grandes problemas t&eacute;cnicos&rdquo;, disse o cientista Ken Farley durante a apresenta&ccedil;&atilde;o na 52&ordf; Confer&ecirc;ncia de Ci&ecirc;ncia Lunar e Planet&aacute;ria.
Em breve, a Perseverance colocar&aacute; no ar o pequeno helic&oacute;ptero Ingenuity. Com cerca de 2 kg, o modelo ser&aacute; capaz de registrar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211485-nasa-divulga-primeiro-video-marte-capturado-perseverance.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novas imagens e v&iacute;deos de Marte</a>. Bem como, auxiliar a sonda na coleta de materiais.
Em seguida, a sonda se aprofundar&aacute; na pesquisa cient&iacute;fica do solo da cratera Jezero e de regi&otilde;es ao redor. Bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, o local abrigou um grande lago e um delta de rio. Assim, a expectativa &eacute; obter novas amostras de terra e rocha de Marte.

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Perseverance flagra redemoinho de poeira em Marte

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Imagem de Oumuamua pode ser pedaço de um planeta similar a Plutão no tecmundo

Novo estudo indica que o misterioso objeto provavelmente é um bloco de nitrogênio sólido originário de outro sistema solar

O Oumuamua pode ser formado principalmente por nitrog&ecirc;nio s&oacute;lido, similar &agrave; superf&iacute;cie de Plut&atilde;o. De acordo um novo estudo conduzido na Universidade Estadual do Arizona pelos cientistas planet&aacute;rios Alan Jackson e Steven Desch, as caracter&iacute;sticas do misterioso objeto indicam que ele provavelmente &eacute; um bloco de um planeta de outro sistema solar.
Os resultados, publicados na revista Journal of Geophysical Research: Planets, apresentam mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a forma&ccedil;&atilde;o de exoplanetas e a evolu&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias. &ldquo;At&eacute; agora n&atilde;o t&iacute;nhamos como saber se outros sistemas solares tinham planetas como Plut&atilde;o, mas agora vimos um peda&ccedil;o de um passar pela Terra&rdquo;, comentou Desch &agrave; Advancing Earth and Space Science (AGU), associa&ccedil;&atilde;o de divulga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. O corpo celeste foi descoberto em 2017 pelo observat&oacute;rio Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System (Pan-STARRS) no Hava&iacute; (EUA) e chamou aten&ccedil;&atilde;o da comunidade cient&iacute;fica devido a sua forma mais achatada.
O objeto entrou no Sistema Solar com velocidade de 87,3 quil&ocirc;metros por segundo, taxa um pouco menor do que o esperado e que indica que ele n&atilde;o est&aacute; h&aacute; mais de 1 bilh&atilde;o de anos-luz no espa&ccedil;o. &ldquo;Provavelmente foi arrancado da superf&iacute;cie por um impacto h&aacute; cerca de meio bilh&atilde;o de anos e expulso de seu sistema original&rdquo;, disse Jackson.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/17/17142556786209.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o da trajet&oacute;ria do Oumuamua" />Ilustra&ccedil;&atilde;o da trajet&oacute;ria do Oumuamua.
O Oumuamua provavelmente n&atilde;o era plano quando surgiu, por&eacute;m, ao longo de sua viagem, sofreu uma esp&eacute;cie de eros&atilde;o por raios c&oacute;smicos. Esse fator ocasionou a perda de mais de 95% de sua massa no momento de seu encontro mais pr&oacute;ximo com o Sol. &ldquo;Ser feito de nitrog&ecirc;nio congelado tamb&eacute;m explica sua forma incomum. Conforme as camadas externas de gelo de nitrog&ecirc;nio evaporaram, a forma do corpo se tornou progressivamente mais achatada&rdquo;, explicou.
Inicialmente, especulava-se que ele poderia ser um cometa, mas diferente de qualquer outro j&aacute; observado no Sistema Solar. A dupla de astr&ocirc;nomos ent&atilde;o levantou a hip&oacute;tese de que o objeto seria composto por diferentes tipos de gelo; assim, calcularam a taxa de sublima&ccedil;&atilde;o (mudan&ccedil;a do estado s&oacute;lido para o gasoso) conforme o Oumuamua passava pelo Sol, al&eacute;m de analisarem sua massa, sua forma e sua refletividade.
O fator determinante para n&atilde;o o enquadrar nessa classifica&ccedil;&atilde;o foi a n&atilde;o detec&ccedil;&atilde;o de um g&aacute;s de escape do efeito foguete &mdash; que apresentaria uma apar&ecirc;ncia de &ldquo;cauda&rdquo; &mdash;, comum nesses tipos a partir da vaporiza&ccedil;&atilde;o de sua estrutura de gelo pela luz solar.
&ldquo;Sab&iacute;amos que t&iacute;nhamos acertado quando conclu&iacute;mos o c&aacute;lculo de qual albedo [qu&atilde;o reflexivo &eacute; um objeto] faria o movimento de Oumuamua corresponder &agrave;s observa&ccedil;&otilde;es. Esse valor acabou sendo o mesmo da superf&iacute;cie de Plut&atilde;o ou Trit&atilde;o [maior Lua de Netuno], corpos cobertos por gelo de nitrog&ecirc;nio&rdquo;, completou o pesquisador.

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Oumuamua pode ser pedaço de planeta similar a Plutão

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Imagem de Bola de fogo vista no céu do Pará e do Ceará era lixo espacial no tecmundo

O objeto fazia parte de um foguete francês lançado em 2008, de acordo com a Rede Brasileira de Observação de Meteoros

<head></head><body>Um objeto misterioso foi visto cortando o céu em várias cidades dos estados do Pará e do Ceará na noite dessa terça-feira (16), deixando os moradores curiosos em relação à sua origem. Houve quem dissesse se tratar de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210574-cometa-leonard-tem-data-marcada-brilhar-ceu-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cometa</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212740-maior-asteroide-2021-passara-terra-final-mes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212765-meteoro-ilumina-ceu-minas-gerais-veja-imagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoro</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212767-spacex-lanca-60-satelites-starlink-espaco-foguete-reutilizavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">satélites Starlink</a> e até algo de outro planeta, conforme os comentários nas redes sociais.Mas de acordo com a Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON), nenhum destes palpites está correto. O objeto voador que em alguns momentos se parecia com uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211929-meteoro-bola-fogo-ilumina-ceu-reino-unido-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bola de fogo</a> era na verdade <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212905-estacao-espacial-despeja-2-9-toneladas-lixo-orbita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lixo espacial</a> reentrando na atmosfera terrestre.Baseada nos relatos das testemunhas, nas imagens compartilhadas e em vídeos de câmeras do serviço Clima ao Vivo registrados em Belém (Pará), onde grande parte do objeto se desintegrou, e em Fortaleza (Ceará), a organização concluiu que se tratava dos restos de um equipamento colocado em órbita. Algumas das imagens usadas na análise estão no vídeo abaixo:<iframe src="https://www.youtube.com/embed/7YXV8HfBb6s" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>A BRAMON conseguiu identificar o possível objeto que causou o fenômeno visto em partes das regiões Norte e Nordeste: NORAD 33058, cujos dados orbitais indicavam um perigeu muito baixo na manhã de terça. Segundo a rede, ele estaria em trajetória semelhante à bola de fogo e passando próximo à região quando foi observado na capital paraense.<h2>Foguete lançado em 2008</h2>O objeto em questão é uma parte que se soltou do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211939-rocket-lab-lanca-foguete-competir-diretamente-spacex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foguete</a> Ariane 5, como aponta a BRAMON. A peça, chamada Sylda, possibilita o lançamento de dois satélites na mesma missão, fazendo a separação das cargas no compartimento da espaçonave.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/17/17125904382146.jpg" alt="A Sylda fica no último estágio do foguete.">A Sylda fica no último estágio do foguete.Ele integrava o foguete francês que fez parte de uma missão lançada na Guiana Francesa no dia 12 de junho de 2008. Após concluir seu trabalho, a Sylda foi descartada e orbitou a Terra por mais de 10 anos, reentrando na atmosfera agora, a uma velocidade de 7,16 km/s, conforme a entidade.</body>

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Bola de fogo vista no céu do Pará e do Ceará era lixo espacial

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Imagem de Cientistas visualizam o nascimento de um buraco negro em tempo real no tecmundo

Fenômeno ocorreu a 3 bilhões de anos-luz de distância da Terra e gerou brilho 100 vezes superior ao de qualquer supernova convencional, que rapidamente desapareceu; entenda

<head></head><body>Em 12 de outubro de 2020, telescópios capturaram um evento em uma galáxia a 3 bilhões de anos-luz de distância da Terra, um forte brilho que, em seguida, se apagou. De acordo com cientistas, este pode ser um sinal relacionado ao nascimento de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205816-buraco-negro-principais-descobertas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a>. "É realmente impressionante", indica Deanne Coppejans, astrofísica da Universidade Northwestern, Estados Unidos, se referindo ao show batizado de Camelo.Dois anos antes, algo semelhante ocorreu em outro lugar, a "apenas" 200 milhões de anos-luz daqui, na constelação de Hércules. Não se sabia exatamente, naquela época, o que teria originado o chamado AT2018cow – ou simplesmente Vaca –, mas a comunidade científica considerava algumas hipóteses, como a possibilidade de uma estrela ter sido consumida por um buraco negro próximo a ela ou de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212616-astronomos-revelam-primeiro-caso-supernova-rara-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">supernova</a> ter "falhado" e sido "engolida" por um novo devorador de matéria ao qual deu à luz.De todo modo, uma coisa já era certa: o fenômeno transiente observado, tipo de explosão de supernova com sua luz visível brilhando e diminuindo em dias, poderia não ser o último – e, se fosse <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127487-1-chance-10-milhoes-astronomo-amador-fotografa-supernova-querer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comum</a> no espaço, era preciso se preparar para entendê-lo melhor. Agora, dito e feito. "Fomos capazes de perceber o que era poucos dias depois de explodir", conta Daniel Perley, astrofísico da Universidade Liverpool John Moores, Reino Unido. "Temos muitos dados gerados pelo acompanhamento."<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/15/15235212251002.jpg" alt="Evento sugere nascimento de buraco negro.">Evento sugere nascimento de buraco negro.<h2>"Fez que foi, não foi, acabou fondo"</h2>Uma verdadeira corrida contra o tempo se iniciou logo após a detecção. Quatro dias depois da visualização do Camelo, a equipe à frente da pesquisa se valeu de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212296-veja-imagem-incrivel-sol-feita-fotografo-quintal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equipamentos</a> nas Ilhas Canárias e no Havaí para coletar informações vitais sobre suas propriedades e alertou outros especialistas por meio de um serviço chamado Telegram de Astrônomos. Então, duas designações foram dadas ao evento: AT2020xnd, pelo catálogo global de transientes, e ZTF20acigmel, pela Zwicky Transient Facility (local onde "apareceu"). "Xnd não fazia jus ao que esperávamos", brinca Perley.Em apenas dois ou três dias, detalham os cientistas, Camelo atingiu seu brilho máximo, 100 vezes superior ao de qualquer supernova <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152079-detectada-supernova-explosiva-tem-noticia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">convencional</a>, e rapidamente começou a desaparecer, mantendo, ainda assim, seu calor. A partir de análises de arquivos, descobriu-se que este era o quarto fenômeno do tipo sobre o qual se tinha notícia, o que não tirou dele o mérito de ser o primeiro acompanhado em tempo real. Cada um, por sua vez, tinha suas particularidades."A própria explosão e o tipo de comportamento-zumbi após a morte são bastante semelhantes, mas o estágio de colisão, que envolve o material do ambiente [gás e poeira próximos], mostrou alguma variação na quantidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176454-terra-polvilhada-fragmentos-supernova-afirmam-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elementos espalhados</a> e na velocidade na qual a onda de choque da explosão atinge corpos ao redor desses cenários", aponta Anna Ho, astrofísica da Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos, que descobriu um deles, o Coala.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/15/15235310033003.jpg" alt="Camelo atingiu seu brilho máximo, 100 vezes superior ao de qualquer supernova convencional, em poucos dias.">Camelo atingiu seu brilho máximo, 100 vezes superior ao de qualquer supernova convencional, em poucos dias.Resumidamente, a segunda hipótese citada, de supernova "falha", é a mais promissora. Tudo começa quando uma estrela massiva com cerca de 20 vezes a massa do nosso Sol chega ao fim de sua vida e esgota seu combustível. Seu núcleo, então, entra em colapso, iniciando um processo que normalmente resultaria em uma supernova tradicional, no qual o material em queda voltaria para fora, deixando para trás um objeto denso.No caso de Camelo, Vaca e Coala, algo incomum aconteceu no momento de colapso do núcleo, destaca Daniel. "O que afirmamos é que, em vez de se transformar em uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155951-astronomos-localizam-jovem-estrela-neutrons-conhecida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela de nêutrons</a>, o astro entrou em colapso direto em um buraco negro, e sua maior parte caiu dentro dele."&nbsp;Ao devorar as camadas externas, o novo corpo começou a girar rapidamente, produzindo jatos poderosos disparados dos polos – e esta seria a luz que chegou até nosso planeta.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/15/15235439440004.jpg" alt="Zwicky Transient Facility, local onde Camelo foi descoberto.">Zwicky Transient Facility, local onde Camelo foi descoberto.<h2>Sempre à espera</h2>Outras ideias estão sobre a mesa, mas nenhuma delas fez tanto sucesso quanto essa. Felizmente, todas poderão passar por testes, uma vez que a capacidade de cientistas coletarem dados de rádio e raios X, por exemplo, se expandiu muito em apenas dois anos, comemora Stephen Smartt, astrônomo da Queen's University of Belfast, Irlanda do Norte, "dono" da Vaca.Graças ao avanço das técnicas, complementa Anna Ho, a tendência é que mais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212606-quasar-emite-ondas-radio-confins-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fenômenos</a> como esses sejam detectados. "Inicialmente, estávamos apenas procurando eventos que se iluminaram muito rapidamente. Desde então, aprendemos que objetos do tipo também desaparecem em alta velocidade."No mais, resta a esperança: "Este é apenas um exemplo de que basta olharmos para o céu para nos depararmos com coisas totalmente inesperadas", finaliza a pesquisadora.</body>

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Cientistas visualizam o nascimento de um buraco negro em tempo real

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Imagem de Rússia inaugura telescópio subaquático para detectar neutrinos no tecmundo

O equipamento, que fica nas profundidades do Lago Baikal, na Sibéria, auxiliará no estudo da evolução das galáxias e do universo

<head></head><body>Cientistas da Rússia inauguraram nesse sábado (13) um dos maiores telescópios subaquáticos do mundo, cujo trabalho será estudar as origens do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212466-novo-experimento-determinar-universo-computador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">universo</a> a partir das águas cristalinas do Lago Baikal, na Sibéria, onde ele foi instalado.Fruto de um projeto conjunto entre Alemanha, Polônia, República Tcheca, Rússia e Eslováquia, o telescópio subaquático profundo começou a ser construído em 2015 e terá a missão de observar os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152179-neutrinos-explicar-maiores-misterios-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neutrinos</a>, as menores partículas conhecidas da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciência</a> atualmente.Batizado de Baikal-GVD, ele consiste em centenas de módulos esféricos de vidro e aço inoxidável, que se conectam à superfície congelada por meio de cabos. O equipamento tem 0,5 km³ de volume (uma atualização futura o expandirá para 1 km³) e foi submerso a uma profundidade de 750 a 1.350 metros, a cerca de 4 km da margem do lago.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/15/15202205779003.jpg" alt="O Baikal-GVD também será utilizado para estudar outras partículas exóticas.">O Baikal-GVD também será utilizado para estudar outras partículas exóticas.Apresentado pelos pesquisadores como o “maior detector de neutrinos do Hemisfério Norte”, o Baikal-GVD concorrerá com o telescópio ANTARES, localizado no fundo do Mar Mediterrâneo, e com o Ice Cube, que fica enterrado em uma área próxima a uma estação de pesquisa dos Estados Unidos na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212335-iceberg-tamanho-do-rio-janeiro-desprendeu-antartica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antártida</a>.<h2>Estudando os neutrinos</h2>Difíceis de detectar, apesar de serem uma das matérias mais abundantes do universo, os neutrinos não possuem carga elétrica, são extremamente leves e interagem com outras partículas por meio da gravidade e da força nuclear fraca, viajando a uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155323-velocidade-luz-que-ela-e-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">velocidade próxima à da luz</a>.Tais características são as responsáveis pela dificuldade de encontrá-los, mas a água é o meio ideal para isso, de acordo com o diretor do Joint Institute for Nuclear Research Bair Shoibonov. A clareza dela, a sua salinidade próxima a zero e a presença de cobertura de gelo durante 2,5 meses por ano são fatores que influenciaram na escolha do Lago Baikal.O estudo dos neutrinos pode ajudar a revelar informações valiosas sobre o que ocorreu no universo.</body>

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Rússia inaugura telescópio subaquático para detectar neutrinos

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Imagem de Plantas fossilizadas apontam para o fim do gelo na Groenlândia  no tecmundo

A ilha já foi coberta por uma floresta boreal

<head></head><body>Na década de 1960, o exército americano, usando como pretexto o que seria uma missão científica, construiu uma base enterrada no gelo da Groenlância para esconder, dos então soviéticos, 600 mísseis nucleares. Os cientistas do projeto, porém, tocaram a vida, retirando das profundezas abaixo da crosta congelada um tubo de terra de 4,5 metros de comprimento – uma amostra que, 60 anos depois, mostra &nbsp;evidências para a compreensão tanto do destino da maior reserva de água doce do planeta como do clima da Terra.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA Goddard/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.washingtonpost.com/local/weather/mapping-greenlands-ice-layers/2015/01/29/a0af7f0c-a7fa-11e4-a162-121d06ca77f1_video.html"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/15/15201414170001.jpg" alt="A terra foi retirada abaixo das camadas de gelo da Groenlândia.">A terra foi retirada abaixo das camadas de gelo da Groenlândia.As amostras coletadas de quase um quilômetro de profundidade passearam por quase meio século pelas geladeiras de três continentes acondicionadas em potes de biscoitos, até serem redescobertas em 2017.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/15/15201107667000.jpg" alt="As amostras de terra ficaram esquecidas por 60 anos."> <a class="fonte_imagem" href="https://www.uvm.edu/uvmnews/news/secrets-under-ice">&nbsp;Université Libre de Bruxelles/Jean-Louis Tison/Reprodução&nbsp;</a></figure>Dois anos depois, a terra foi examinada pela equipe do geólogo da Universidade de Vermont Andrew Christ. Ao microscópio, as amostras revelaram não areia ou pedras, mas folha e galhos fossilizados.“Os mantos de gelo normalmente pulverizam e destroem tudo em seu caminho, mas o que descobrimos foram estruturas delicadas de plantas, perfeitamente preservadas, como se tivessem morrido ontem. É uma cápsula do tempo do que costumava viver na Groenlândia”, disse Christ, em comunicado.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/Ota2-eEN41w" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe><h2>Sem gelo</h2>A Groenlândia seria, em tempos geológicos recentes, coberta por uma espessa floresta boreal, onde hoje há geleiras de mais de um quilômetro de profundidade.&nbsp;A conclusão a que chegaram Christ e seus colegas, entre eles o geocientista Paul Bierman, é que o gelo da Groenlândia <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144501-aquecimento-global-transforma-geleiras-cachoeiras-groenlandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">derreteu inteiramente</a> durante os recentes períodos quentes da história da Terra, à semelhança do que está ocorrendo agora, impulsionado pelos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207453-mudancas-climaticas-satelites-mostram-impactos-paises-pobres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impactos no clima</a> causados pela ação humana.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/xkxjyZmdJgg" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>O estudo traz evidências que uma atmosfera mais quente levará ao total <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">derretimento</a> do gelo da Groenlândia – processo que parece já ter alcançado um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176599-terra-perdeu-28-trilhoes-toneladas-gelo-duas-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ponto sem volta</a>: “Esta não é uma questão a ser resolvida daqui a 20 gerações; este é um problema urgente para os próximos 50 anos”, concluiu Bierman.</body>

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Plantas fossilizadas apontam para o fim do gelo na Groenlândia 

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Imagem de Meteoro ilumina o céu de Minas Gerais; veja imagens no tecmundo

As imagens da 'bola de fogo', que entrou na atmosfera próximo a Patos de Minas, foram filmadas por seis câmeras

Na manhã de quinta-feira (11), uma “<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208404-bola-fogo-cruza-ceu-paulo-parana-veja-registros.htm#:~:text=As%20an%C3%A1lises%20feitas%20pela%20Bramon,apresenta%20magnitude%20%2D4%2C5." rel="noopener noreferrer" target="_blank">bola de fogo</a>” passou pelo céu do estado de Minas Gerais e teve suas imagens registradas pelas câmeras da Bramon, a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, após sua entrada na atmosfera terrestre próximo à cidade de Patos de Minas, no oeste do estado.De acordo com o diretor técnico da Bramon, Marcelo Zurita, o evento teve uma duração de cerca de oito segundos, sendo filmado por duas câmeras da Bramon em Patos de Minas e uma em Araruama, no Rio de Janeiro. Três câmeras do Clima ao Vivo, plataforma que monitora em tempo real as <a href="https://www.tecmundo.com.br/meteorologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">condições climáticas</a> em 140 cidades brasileiras, também captaram o fenômeno. &nbsp;<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/oLNSWYTXKa8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A cidade de Patos de Minas já tem um histórico de quedas de objetos celestes: em maio do ano passado, um bólido (meteoro de brilho intenso) caiu na região. Além disso, dos 55 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206341-meteorito-caiu-mg-pedaco-gigante-asteroide-vesta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoritos</a> catalogados no Brasil, dois caíram na cidade mineira, um deles de 1925, com 32 kg; e o outro encontrado em 2002, com 200 kg.As imagens da "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208867-astronomia-2021-confira-calendario-principais-eventos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela cadente</a>" de quinta-feira ainda estão sendo analisadas pela Bramon, para maiores informações sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211929-meteoro-bola-fogo-ilumina-ceu-reino-unido-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">características do meteoro</a>, como tamanho e velocidade. Por enquanto, não há nenhum relato nem sobre explosão nem sobre a queda do objeto celeste.&nbsp;

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Meteoro ilumina o céu de Minas Gerais; veja imagens

Pesquisadores nos Estados Unidos alcançaram um marco fascinante na medicina ao transformar uma folha de espinafre em tecido cardíaco funcional. Eles identificaram que a rede de vasos condutores da planta possui uma semelhança surpreendente com a estrutura das veias e artérias presentes no corpo humano. O experimento consistiu em remover todas as células vegetais da folha utilizando um detergente específico, mantendo apenas a estrutura de celulose intacta. Nesse molde natural, os cientistas injetaram células musculares cardíacas humanas para observar como elas se comportariam em um ambiente orgânico diferente. Após apenas cinco dias de incubação, as células humanas começaram a se contrair e pulsar de forma espontânea dentro da folha. Esse resultado é um avanço crucial, pois a bioengenharia ainda enfrenta dificuldades para fabricar vasos sanguíneos tão minúsculos e eficientes quanto os encontrados na natureza. Essa descoberta abre caminho para novos tratamentos de regeneração de tecidos após infartos e pode até facilitar a criação de órgãos para transplante no futuro. A técnica utiliza a perfeição da geometria das plantas para resolver problemas complexos da saúde humana e reduzir as filas de espera por doadores. Confira mais no #TecMundo #saude #ciencia #tecnologia #curiosidades #medicina #inovacao #futuro #biologia #mundo #noticias #coracao #pesquisa #saudeebemestar #avanco #biotecnologia

FOLHA DE ESPINAFRE É TRANSFORMADA EM CORAÇÃO HUMANO (E ATÉ BATE!)

FatoTec

Ataques como DDoS ainda existem, mas hoje o ransomware é o principal risco para empresas. André Carneiro explica por que o “sequestro digital” virou o ataque mais comum e lucrativo no mundo corporativo. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #ransomware #ddos #ataquesciberneticos #cibercrime #ciberseguranca #segurancadigital #empresas #tecnologia #sequestrodigital #crimeorganizado #hackers #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

TIPOS DE ATAQUES, DDOS x RANSOMWARE, EXTORSÃO

Um usuário do Google Maps fez uma descoberta impressionante ao explorar as coordenadas do Missouri, nos Estados Unidos. Ele encontrou um bombardeiro furtivo B-2 Spirit, uma das aeronaves mais protegidas do mundo, sendo capturado em alta definição por um satélite enquanto voava próximo à base de Whiteman. Essa aeronave é lendária por sua tecnologia de furtividade, sendo projetada especificamente para ser invisível aos radares inimigos. O registro é considerado extremamente raro, já que esses aviões operam sob rígido sigilo e dificilmente aparecem com tanta clareza em serviços públicos de mapeamento digital. O custo de cada unidade desse bombardeiro ultrapassa a marca de dois bilhões de dólares, o que equivale a mais de onze bilhões de reais na cotação atual. Atualmente, existem apenas cerca de vinte unidades em operação, tornando qualquer avistamento ou imagem detalhada um evento de grande interesse para entusiastas. Além de sua tecnologia de invisibilidade, o B-2 é o único avião capaz de carregar as massivas bombas destruidoras de bunkers, que pesam mais de treze toneladas. O registro no mapa permite observar a imponente estrutura da máquina de guerra que voou em combate pela primeira vez no final da década de noventa. Leia mais no #TecMundo #tecnologia #googlemaps #curiosidades #militar #aviacao #guerra #eua #mundo #b2spirit #radar #aviao #noticias #misterio #inovacao #satelite

BOMBARDEIRO FURTIVO B-2 SPIRIT NO GOOGLE MAPS!

LetraJota revela o segredo pra fazer ventilador travado voltar a funcionar e que segundo ele "virou moda nas assistências técnicas". #calor #ventiladordeparede #ventiladorportátil #ventiladores #obsolescênciaprogramada #façavocêmesmo #ventilador #gambiarra #letrajota #podcast #tecmundo #tecinverso #obsolescencia #eletrônicos #manutenção #curiosidades #rolamento #mercadolivre

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Eletro & Eletrônicos

A Google fez um novo Android Show, desta vez focado em Android XR. Evento trouxe atualizações de software e mostrou novos dispositivos de realidade mista e aumentada. A Google está claramente acelerando essa categoria. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #GalaxyXR #AndroidXR #OculosInteligentes #RealidadeAumentada #SmartGlasses #Tecnologia #Google #Samsung #VisionPro #Wearables #IA #Gemini #Futuro #SemManual #TecMundo

Google acelera Android XR em evento próprio

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Um novo sistema gamer 4D está viralizando ao oferecer uma imersão física extrema. O equipamento é capaz de dar choques reais no usuário sempre que o seu personagem é atingido em jogos de tiro. Além das descargas elétricas, o setup simula o recuo real das armas ao puxar o gatilho. A tecnologia também consegue reproduzir efeitos climáticos, como vento e chuva, durante as partidas mais intensas. O projeto utiliza sensores e atuadores para transformar o ambiente virtual em sensações físicas diretas. Se antes o limite era o VR, agora o hardware literalmente revida os ataques sofridos no game. A novidade divide opiniões nas redes sociais pela sua natureza agressiva e inovadora. Muitos questionam se a busca por realismo nos periféricos de combate em tempo real cruzou a linha da segurança. Leia mais no #TecMundo #game #setup #gamer #tecnologia #viral #inovação #choque #fps #imersão #hardware #curiosidade #gadget #pcgamer #futuro #gaming

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Óculos inteligentes têm muito potencial — talvez até evoluam para lentes de contato no futuro. Mas hoje? Ainda são produtos imaturos, caros e de nicho. Muita promessa… e pouca entrega. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #SmartGlasses #ÓculosInteligentes #FuturoDaTecnologia #BlackMirror #RealidadeAumentada #IA #Tecnologia #Shorts

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A maioria das pessoas disse que tiraria a CNH pelo aplicativo, mas ainda existe desconfiança e muita burocracia. Se o documento já funciona no app, por que ainda precisamos perder horas em postos físicos? AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDigital #Detran #Trânsito #Motoristas #AppDoGoverno #Brasil #SemManual #TecMundo #LeiDeTrânsito #CarteiraDeMotorista #Direção #Mobilidade #ServiçoPúblico #Tecnologia

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Muita gente pagou entre R$1300 e R$1500 pra tirar a CNH no Brasil. Agora, com o app CNH do Brasil, esse custo vai cair muito, porque as aulas teóricas passam a ser gratuitas. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Autoescola #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

O preço absurdo da CNH no Brasil

Os aplicativos de corrida revolucionaram o mercado, fizeram a gente abandonar táxi… e agora exploram usuários e motoristas. Quando a solução vira monopólio, começa a b0$tificação do serviço. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #UberCaro #99Caro #PrecoDinamico #UberBrasil #99Brasil #CorridaPorApp #MobilidadeUrbana #AlgoritmoUber #TransportePorApp #SaoPaulo #Bostificacao #EconomiaDePlataformas #SemManual #Tecnologia #Apps

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