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Imagem de Cientistas usam acelerador de partículas para entender supernovas no tecmundo

Uma equipe de pesquisadores está conduzindo um estudo no acelerador de partículas francês GANIL para descobrir o papel dos neutrinos nas supernovas

<p>Pesquisadores querem decifrar alguns mist&eacute;rios das <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204647-supernova-hubble-registrou-explosao-estrela-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">supernovas</a> atrav&eacute;s de um experimento realizado no acelerador de part&iacute;culas GANIL (sigla para Grand Acc&eacute;l&eacute;rateur National d'Ions Lourds), localizado em Caen, cidade da Fran&ccedil;a.&nbsp;</p>
<p>A equipe respons&aacute;vel pela pesquisa tamb&eacute;m espera entender melhor o papel dos neutrinos (popularmente conhecidos como "part&iacute;culas fantasmas") na evolu&ccedil;&atilde;o dessas estrelas explosivas.</p>
<p>Essas part&iacute;culas n&atilde;o s&atilde;o afetadas por campos magn&eacute;ticos e possuem uma alta volatilidade. Embora sejam pouco compreendidas pela ci&ecirc;ncia, j&aacute; se sabe que elas guardam muitas semelhan&ccedil;as com os el&eacute;trons, exceto pelo fato de serem menores e n&atilde;o possu&iacute;rem carga el&eacute;trica.</p>
<h2>O papel dos neutrinos nas supernovas</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mark Garlick para University of Warwick/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://canaltech.com.br/espaco/cientistas-usam-acelerador-de-particulas-para-entender-melhor-as-supernovas-174312/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/11/11112436739061.jpg" alt="Registo de uma supernova." /><span class="desc">Registo de uma supernova.</span></span></p>
<p>Para compreender as supernovas, que s&atilde;o estrelas em colapso, &eacute; preciso obter mais informa&ccedil;&otilde;es sobre os neutrinos. Isso porque a press&atilde;o na estrela antes da explos&atilde;o causa uma combina&ccedil;&atilde;o de pr&oacute;tons e el&eacute;trons, que libera uma grande quantidade de pr&oacute;tons e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176287-projeto-capturara-neutrinos-supernovas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neutrinos</a>.&nbsp;</p>
<p>Embora a ci&ecirc;ncia j&aacute; saiba que 99% da energia emitida por uma supernova est&aacute; na forma das part&iacute;culas fantasmas, que s&atilde;o respons&aacute;veis por conduzir a explos&atilde;o t&iacute;pica desse processo, ainda existem muitas d&uacute;vidas.&nbsp;</p>
<p>Atrav&eacute;s do acelerador de part&iacute;culas GANIL, os cientistas pretendem descobrir o papel exato dessas part&iacute;culas nesse processo e o que realmente acontece dentro da estrela.</p>
<h2>Realiza&ccedil;&atilde;o do estudo</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Superinteressante R7/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://conhecimentocientifico.r7.com/supernova/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/11/11112913815063.jpeg" alt="Registro de uma supernova." /><span class="desc">Registro de uma supernova.</span></span></p>
<p>Para alcan&ccedil;ar esse objetivo, a equipe decidiu conduzir um estudo sobre a concentra&ccedil;&atilde;o de n&ecirc;utrons na mat&eacute;ria nuclear excitada (ou seja, em um estado de eleva&ccedil;&atilde;o no n&iacute;vel de energia). Isso porque, quando o n&uacute;cleo da estrela entra em colapso, os neutrinos podem ser capturados por n&ecirc;utrons livres.&nbsp;</p>
<p>Esse estudo consiste na realiza&ccedil;&atilde;o de colis&otilde;es de &iacute;ons pesados em um<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148789-sirius-acelerador-particulas-brasileiro-registra-primeiras-imagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> acelerador de part&iacute;culas</a>. O objetivo &eacute; reunir as propriedades termodin&acirc;micas presentes na agrega&ccedil;&atilde;o de n&ecirc;utrons e pr&oacute;tons, com uma densidade semelhante a das supernovas.&nbsp;</p>
<p>Se esse experimento for bem sucedido, toda a comunidade acad&ecirc;mica se beneficiar&aacute; e estaremos mais perto de compreendermos o funcionamento das supernovas.&nbsp;</p>

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Cientistas usam acelerador de partículas para entender supernovas

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Imagem de Empresa vai extrair oxigênio da poeira lunar no tecmundo

Processo já foi testado, em laboratório, mas precisa ser viável em larga escala

<head></head><body><p>Enquanto na Inglaterra a Metalysis extraía metais preciosos de minerais (processo que tem como resíduo o oxigênio), na Holanda a cientista de materiais Beth Lomax, da Universidade de Glascow, fazia o mesmo em um laboratório do Centro Europeu de Pesquisa e Tecnologia Espacial (ESTEC), mas usando amostras simuladas de regolito lunar. Agora, a Agência Espacial Europeia (<a href="http://www.tecmundo.com.br/ESA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ESA</a>) resolveu reunir os dois processos em um só, ao dar à Metalysis um contrato de £ 250 mil (US$ 330 mil) para que ela descubra como adaptar seu processo à poeira da Lua.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ESA/A. Conigili/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="http://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2020/01/Making_oxygen_out_of_moondust"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/11/11142013978013.jpg" alt="Os pesquisadores Alexandre Meurisse e Beth Lomax produzem oxigênio a partir da simulacros de regolito no laboratório da ESTEC."><span class="desc">Os pesquisadores Alexandre Meurisse e Beth Lomax produzem oxigênio a partir da simulacros de regolito no laboratório da ESTEC.</span></span></p><p>A empresa já havia apresentado uma prova de conceito, na qual usou amostras simuladas de regolito para extrair e coletar 96% do oxigênio do material original. A Metalysis usa para isso o processo FFC Cambridge, desenvolvido pelos cientistas de materiais George Chen, Derek Fray e Tom Farthing, entre 1996 e 1997, na Universidade de Cambridge (o nome do processo deriva das primeiras letras de seus sobrenomes e da instituição de ensino onde foi inventado).</p><p>O método da Metalysis consiste em usar eletricidade para extrair titânio e tântalo, usados na indústria aeroespacial e na fabricação de smartphones, a partir de ilmenita e columbita. Depois de purificados, são mergulhados em uma solução de cloreto de cálcio, recebendo descargas elétricas.&nbsp;</p><h2>Ajuste em escala</h2><p>O resultado da reação química que se segue é a extração dos metais valiosos e a liberação de oxigênio, que é deixado escapar. O contrato com a ESA tem como objetivo o ajuste dessa tecnologia pela Metalysis, para que o processo atual seja aplicado às rochas lunares, capturando-se o oxigênio resultante.&nbsp;</p><p>O sucesso da empreitada pode ser um gigantesco passo adiante no planejamento de bases em solo lunar: se por um lado, amostras da superfície lunar confirmam que o regolito lunar é 45% composto de oxigênio, um astronauta a bordo da Estação Espacial Internacional (<a href="http://www.tecmundo.com.br/ISS" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ISS</a>) consome, hoje, 2,5 kg de oxigênio por dia – &nbsp;sem contar o necessário para a produção de combustível e alimentos.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;University of Glasgow/Beth Lomax/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="http://www.esa.int/Enabling_Support/Space_Engineering_Technology/ESA_opens_oxygen_plant_making_air_out_of_moondust"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/11/11142744936023.jpg" alt="O simulacro de regolito antes (à direita) e depois de ter o oxigênio extraído."><span class="desc">O simulacro de regolito antes (à direita) e depois de ter o oxigênio extraído.</span></span></p><p>“Ser capaz de conseguir oxigênio a partir de recursos encontrados na Lua seria muito útil para futuros colonos, tanto para respirar quanto para produzir combustível e alimentos”, disse Lomax.</p><p>O uso do processo FFC Cambridge para extração de oxigênio de rochas lunares não é novo: consta de um estudo financiado pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> em 2004. O programa só foi testado em laboratório.</p><h2>Oxigênio e ligas metálicas</h2><p>É justamente em um deles – o &nbsp;Laboratório de Materiais e Componentes Elétricos do ESTEC – que Lomax tem extraído oxigênio a partir de amostras simuladas de regolito lunar (o trabalho foi publicado em janeiro na <em>Planetary and Space Science</em>).</p><p>“Na Metalysis, o oxigênio resultante do processo é um subproduto indesejado, o que significa que os reatores não são projetados para suportar o oxigênio em si. Tivemos que criar uma versão ESTEC para coletar e medir o gás liberado”, disse Lomax.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;University of Glasgow/Beth Lomax/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="http://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2019/10/Oxygen_and_metal_from_lunar_regolith"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/11/11141604864010.jpg" alt="O antes (à esquerda) e depois do regolito: sem oxigênio, ele se transforma em grânulos de metal."><span class="desc">O antes (à esquerda) e depois do regolito: sem oxigênio, ele se transforma em grânulos de metal.</span></span></p><p>Segundo seu colega de pesquisa, o químico e pesquisador da ESA Alexandre Meurisse, “o processo de produção de oxigênio a partir do simulacro de regolito deixou para trás uma pilha de metais diferentes; eles abrem uma nova linha de pesquisa para sabermos que tipo de aplicações eles seriam úteis”.</p></body>

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Empresa vai extrair oxigênio da poeira lunar

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Imagem de Lua gelada e oceânica de Júpiter, deve brilhar no escuro no tecmundo

A descoberta foi feita graças à simulação do ambiente do satélite em um laboratório da NASA

<head></head><body><p>Se nossa Lua emana um brilho morno em sua superfície iluminada pelo Sol, um experimento que recriou o ambiente de uma das luas geladas de Júpiter acabou mostrando que Europa &nbsp;brilha, incessantemente, na escuridão do espaço.</p><p>"Esse brilho noturno no gelo poderia fornecer informações adicionais sobre a composição da superfície de Europa, e a variação dessa composição, por sua vez, nos daria pistas sobre se ela tem condições adequadas para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154690-europa-lua-jupiter-abrigar-vida-extraterrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sustentar a vida</a>", disse o astrofísico Murthy Gudipati, pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato (JLP) da <a href="http://www.tecmundo.com.br/´NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> e autor principal do estudo, publicado agora na <em>Nature Astronomy</em>.</p><div style="max-width: 806px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="http://cdn.iframe.ly/36dqJy4" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allowfullscreen=""></iframe></div></div><p>Europa é um mundo gelado e oceânico, orbitando Júpiter e sofrendo todas as consideráveis forças que emanam do gigante gasoso – entre elas, a radiação de alta energia (como elétrons e outras partículas) que o planeta emite. É ela que faz com que o satélite brilhe no escuro, à medida que as partículas atingem sua superfície.</p><p>Além de provavelmente ser um espetáculo, o brilho também tem uma aplicação prática: apontar a composição do gelo na superfície do satélite. No ano passado, cientistas planetários do JLP e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) descobriram, usando análise espectral de luz visível, que a cor amarela visível em partes da superfície da Europa é, na verdade, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142708-europa-lua-jupiter-ter-oceano-sal-de-cozinha-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cloreto de sódio</a> – o popular sal de cozinha, presente nos oceanos da Terra.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/JPL/University of Arizona&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/feature/jpl/table-salt-compound-spotted-on-europa"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/10/10183027276340.jpg" alt="O amarelo na superfície de Europa é causado pela presenta de cloreto de sódio."><span class="desc">O amarelo na superfície de Europa é causado pela presenta de cloreto de sódio.</span></span></p><h2>Brilho colorido</h2><p>O satélite de Júpiter tem um enorme oceano; de tempos em tempos, a água atravessa a grossa camada de gelo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153207-esa-anuncia-evidencia-agua-europa-lua-jupiter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aflorando na forma de gêiseres</a>. Analisando a superfície da lua, os cientistas podem descobrir mais sobre o que está por baixo dela.</p><p>Diferentes compostos de sais reagem de maneira diferente à radiação, emitindo luz de brilhos e cores distintos (verde, azul ou mesmo branco). Com um espectrômetro, a luz que emana é separada em comprimentos de ondas: cada "assinatura" (ou espectro) corresponde a um determinado composto salino. A maioria das observações usando um espectrômetro em uma lua como Europa foi feita usando a luz do sol refletida em seu lado iluminado; agora, a atenção se voltou para o lado escuro do satélite.</p><p>Se as observações anteriores mostraram que a superfície de Europa pode ser coberta por uma mistura de cloreto de sódio (sal comum) e sulfato de magnésio (o chamado sal de Epsom), a nova pesquisa indica que esses dois compostos, diluídos em água e bombardeados por radiação (como acontece em Europa) produzem um brilho a partir da liberação de energia pelas moléculas em forma de luz visível.</p><h2>Descoberta fortuita</h2><p>A simulação do que seria a superfície de Europa foi possível graças a um instrumento construído exclusivamente para o estudo: a Câmara de Gelo para Teste de Ambiente de Radiação e Elétrons de Alta Energia da Europa (ICE-HEART). Na verdade, o objetivo do experimento era saber como o material orgânico sob a crista de gelo da Europa reagiria a explosões de radiação.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nature Astronomy/Gutipadi et all/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nature.com/articles/s41550-020-01248-1.epdf"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/10/10182717995339.jpg" alt="Na simulação em laboratório foi possível descobrir como o lado escuro de Europa deve ser."><span class="desc">Na simulação em laboratório foi possível descobrir como o lado escuro de Europa deve ser.</span></span></p><p>Ao contrário da nossa Lua, Europa brilha independentemente do Sol: sua luz é contínua e atinge toda a sua superfície, e não somente o lado iluminado. "Se Europa não fosse bombardeada pela radiação vinda de Júpiter, ela teria a aparência de nossa Lua para nós: brilhante no lado iluminado pelo Sol e escura no lado sombreado", disse Gudipati.</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/GqTaDCt_F1Y" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p><br></p></body>

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Lua gelada e oceânica de Júpiter deve brilhar no escuro

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Imagem de Cientistas descobrem nova forma de detectar exoplanetas habitáveis no tecmundo

Exoplanetas podem orbitar pequenas estrelas anãs vermelhas por serem menos propensos a danos climáticos espaciais

<head></head><body><p>Uma das maiores dúvidas da humanidade, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111830-universo-pode-estar-cheio-de-planetas-habitaveis-gemeos-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">habitalidade planetária</a> pode ser “definida como a zona em torno de uma estrela na qual um planeta é capaz de manter água líquida em sua superfície”.</p><p>Esse conceito, citado pelo cientista Dimitra Atri e pelo estudante Shane Carberry Mogan, faz parte de um estudo publicado no domingo (8) na revista <em>Monthly Notices of Royal Astronomical Society</em><em>,&nbsp;</em>que tem como objetivo esclarecer quais tipos de sistemas estelares são mais propícios a hospedar alienígenas.</p><p>Após observarem cerca de 500 estrelas, os dois estudiosos do Centro de Ciências Espaciais da Universidade de Nova Iorque em Abu Dhabi (NYUAD) concluíram que os planetas sujeitos a explosões ocasionais intensas são provavelmente mais propensos à vida do que mundos com um fluxo de radiação constante e explosões de baixa energia que destroem suas atmosferas protetoras.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA&nbsp;" data-fonte-url="https://scitechdaily.com/images/Water-Bearing-and-Dry-Exoplanets-scaled.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/10/10142536571142.jpg" alt="Planeta com água e outro sem água (Fonte: NASA/Reprodução)"><span class="desc">Planeta com água e outro sem água (Fonte: NASA/Reprodução)</span></span></p><h2>Revendo conceitos</h2><p>Voltando ao conceito inicial de habitabilidade planetária, Atri destaca que, embora a manutenção de água líquida seja um requisito útil para identificar planetas potencialmente habitáveis em torno de estrelas, ele não leva em consideração o efeito potencialmente prejudicial da atividade estelar nesses planetas.</p><p>Assim, os dois cientistas tentaram compreender de que forma a luminosidade estelar e as erupções estelares (flares) podem levar a uma perda de gases atmosféricos em zonas habitáveis durante longas escalas de tempo. Segundo o estudo, são esses os principais fatores que determinam a habitabilidade planetária.</p><p>Para provar suas hipóteses, os pesquisadores investigaram ocorrências de flares estelares e outros eventos climáticos espaciais ameaçadores em centenas de estrelas observáveis pelo Transiting Exoplanet Survey Satellite da NASA (TESS). A partir desses dados, a equipe elaborou um modelo de erosão e perda de atmosferas planetárias por clima espacial, em escalas de tempo de até um bilhão de anos.</p><h2>Conclusões</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA&nbsp;" data-fonte-url="https://astrobiology.nasa.gov/uploads/filer_public_thumbnails/filer_public/a6/07/a607eab3-7087-4dd4-8a77-3d9ce06b384b/534091main_pia13994-43_full_0-1-e1508776778843.jpeg__1240x510_q85_subject_location-3502C263_subsampling-2.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/10/10143225149144.jpg" alt="Planets orbitando uma anã vermelha (Fonte: NASA/Reprodução)"><span class="desc">Planets orbitando uma anã vermelha (Fonte: NASA/Reprodução)</span></span></p><p>A principal conclusão do novo estudo é de que uma estrela com um fluxo luminoso constante de luz ultravioleta extrema (XUV) tem mais probabilidade de destruir aos poucos atmosferas de exoplanetas próximos, do que erupções de alta energia que ocorrem apenas de vez em quando.</p><p>Dessa forma, Atri e Mogan dirigiram sua atenção para as estrelas chamadas “anãs M”, ou anãs vermelhas, as mais abundantes na Via Láctea. Os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204880-astronomos-registram-imagem-direta-exoplaneta-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplanetas</a> que orbitam esses astros minúsculos, com massa inferior a 14% do nosso Sol, têm as melhores chances de reter sua atmosfera em longo prazo.</p><p>Por outro lado, as anãs vermelhas com massas entre 20 e 60% do Sol experimentam uma radiação XUV mais estável, sendo mais propensas a perdas de atmosfera. Como cerca de 75% das estrelas na Via Láctea são anãs-M, o estudo sugere “que elas hospedam o dobro de planetas ao seu redor em comparação com outras estrelas”.</p><h2>A busca de exoplanetas</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Giuseppe Cacace/AFP/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://timeline.canaltech.com.br/353240.700/emirados-arabes-unidos-lancam-missao-rumo-a-marte-com-sucesso.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/10/10142819710143.jpg" alt="Fonte: Giuseppe Cacace/AFP/Getty Images/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Giuseppe Cacace/AFP/Getty Images/Reprodução</span></span></p><p>Uma das consequências dessa pesquisa é que os exoplanetas que orbitam essas minúsculas anãs vermelhas devem ser mais facilmente detectáveis porque são muito maiores em relação à massa de suas estrelas-mães do que planetas que orbitam estrelas do tamanho do Sol.</p><p>Por esse motivo, esses exoplanetas “tapam” um pedaço maior de luz das estrelas quando ficam na frente delas (da nossa perspectiva na Terra), o que poderia permitir aos cientistas capturar mais detalhes sobre suas massas, atmosferas e eventual habitabilidade.&nbsp;</p><p>A tese dos dois cientistas poderá ser testada em breve, através da observação de um local próximo de casa: o planeta Marte. Os Emirados Árabes Unidos lançaram em julho passado a sua <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155190-missao-marte-emirados-tem-lancamento-adiado-dia-17.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeira sonda orbital</a>, chama Hope que, ao chegar a Marte em fevereiro do ano que vem, pode ser mesmo uma esperança de desvendar o segredo do escape atmosférico.&nbsp;</p></body>

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Cientistas descobrem nova forma de detectar exoplanetas habitáveis

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Imagem de China põe em órbita satélite para internet 6G no tecmundo

UESTC usa espectro tera-hertz para transmitir dados

<p>A bordo do foguete chin&ecirc;s&nbsp;Long March 6 foram lan&ccedil;ados 13 sat&eacute;lites ao espa&ccedil;o em 5 de novembro. Um deles, por&eacute;m, &eacute; especial: o primeiro a ser testado no programa chin&ecirc;s de desenvolvimento da sexta gera&ccedil;&atilde;o de dados m&oacute;veis, o 6G.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;University of Electronic Science and Technology/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.twoeggz.com/info/809759.html"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/10/10130034417090.jpg" alt="O sat&eacute;lite UESTC, conhecido como Tianyan 05." /><span class="desc">Sat&eacute;lite UESTC, conhecido como Tianyan 05.</span></span></p>
<p>"O 6G vir&aacute; da combina&ccedil;&atilde;o da rede de comunica&ccedil;&atilde;o por sat&eacute;lite com a terrestre. Esperamos que ela seja at&eacute; 100 vezes mais veloz do que o 5G. Sua banda de frequ&ecirc;ncia est&aacute; configurada para se expandir do espectro de ondas milim&eacute;tricas do 5G para o espectro tera-hertz", disse o engenheiro Xu Yangsheng, da Academia Chinesa de Engenharia, &agrave; emissora estatal CCTV. Segundo ele, "Esse sat&eacute;lite experimental marca a primeira vez que a tecnologia de comunica&ccedil;&atilde;o desse espectro ser&aacute; analisada em a&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o".</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/W5okxWZ5w-4" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Pesando cerca de 70 quilos, segundo a ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias estatal <em>Xinhua</em>, "o sat&eacute;lite da Universidade de Ci&ecirc;ncia Eletr&ocirc;nica e Tecnologia ser&aacute; usado principalmente para monitoramento remoto do solo e de desastres agr&iacute;colas e florestais. Ao mesmo tempo, testes relacionados de cargas de comunica&ccedil;&atilde;o em tera-hertz ser&atilde;o realizados nessa plataforma de sat&eacute;lite".</p>
<h2>1 ano de pesquisas</h2>
<p>A China e empresas como <a href="http://www.tecmundo.com.br/Huawei" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Huawei</a>, <a href="http://www.tecmundo.com.br/ZTE" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ZTE</a>, <a href="http://www.tecmundo.com.br/Xiaomi" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Xiaomi</a>, China Telecom e <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/142191-5g-chegou-samsung-comecou-pesquisar-internet-6g.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Samsung</a> t&ecirc;m pesquisado a <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/142021-5g-coisa-passado-moda-trabalhar-6g.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de dados m&oacute;veis</a> desde a chegada do 5G ao pa&iacute;s, em novembro de 2019. Para isso, o Bureau de Tecnologia da China buscou, em universidades, institui&ccedil;&otilde;es e empresas, 37 especialistas em telecomunica&ccedil;&otilde;es. Seu trabalho inicial era tra&ccedil;ar um plano para o desenvolvimento do 6G e comprovar sua viabilidade cient&iacute;fica.&nbsp;</p>
<p>"Eles v&atilde;o projetar um plano de pesquisa espec&iacute;fico para 6G e realizar an&aacute;lises preliminares", disse &agrave; &eacute;poca o vice-ministro do Bureau de Tecnologia, Wang Xi.</p>
<h2>O espectro tera-hertz</h2>
<p>A frequ&ecirc;ncia do tera-hertz, tamb&eacute;m chamada de radia&ccedil;&atilde;o T, &eacute; aquela na qual as ondas eletromagn&eacute;ticas enviadas ficam entre 300 giga-hertz e 3 tera-hertz; no espectro eletromagn&eacute;tico, est&aacute; entre as micro-ondas e o infravermelho. Assim como a primeira radia&ccedil;&atilde;o, ela consegue penetrar em diversos materiais n&atilde;o condutores: de nuvens a roupas, de madeira a pl&aacute;stico e cer&acirc;mica, mas n&atilde;o metais ou &aacute;gua.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/jFTSBkRy_yk" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>A radia&ccedil;&atilde;o T foi usada por <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/149464-japao-pretende-lancar-6g-2030-10-veloz-5g.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cientistas japoneses</a> em 2012 durante a transmiss&atilde;o de dados em rede sem fios usando essa faixa, conseguindo uma velocidade 20 vezes maior do que a taxa de transfer&ecirc;ncia padr&atilde;o (150 Mbps). Sem interfer&ecirc;ncias, a faixa tera-hertz permite a <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/139642-eua-agora-quer-6g.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transmiss&atilde;o de dados</a> a uma velocidade de 50 Gb/s &mdash; hoje, as redes sem fio alcan&ccedil;am no m&aacute;ximo 500 Mbps.</p>
<h2>Internet qu&acirc;ntica e IA</h2>
<p>Esse n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico projeto para internet r&aacute;pida na China ou no mundo. O Quantum Experiments at Space Scale (QUESS), lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o em 2016, tornou-se o primeiro sat&eacute;lite de comunica&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica em &oacute;rbita da Terra. A equipe que une cientistas chineses e austr&iacute;acos conseguiu, em agosto, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/154206-satelite-quantico-chines-cria-conexao-segura-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenvolver um protocolo novo</a> e aprimorado para a comunica&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica.</p>
<p>A &uacute;ltima transmiss&atilde;o bem-sucedida partiu do sat&eacute;lite Micius (onde est&aacute; o QUESS) para os observat&oacute;rios de Delingha e Nanshan, ambos na China, distantes 1,2 mil quil&ocirc;metros entre si. A conex&atilde;o se estabeleceu atrav&eacute;s de um link direto.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Chinese Academy of Sciences/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="http://english.cas.cn/newsroom/archive/news_archive/nu2016/201603/t20160304_160233.shtml"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/10/10130322528091.jpg" alt="O sat&eacute;lite Micius, onde est&aacute; o QUESS." /><span class="desc">Sat&eacute;lite Micius, onde est&aacute; o QUESS.</span></span></p>
<p>Enquanto isso, pesquisadores da&nbsp;Jacobs University Bremen identificaram fatores cruciais para o desenvolvimento do 6G. As respostas convergiram para um elemento, a intelig&ecirc;ncia artificial, que <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/146908-inteligencia-artificial-moldara-6g-comunicacoes-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ser&aacute; a propuls&atilde;o</a> para a sexta gera&ccedil;&atilde;o de transmiss&atilde;o de dados e moldar&aacute; as futuras comunica&ccedil;&otilde;es.</p>

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China põe em órbita satélite para internet 6G

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Imagem de Hubble ganha nova missão: formar uma biblioteca UV de estrelas no tecmundo

O catálogo servirá como referência para o estudo de estrelas jovens e sistemas planetários em formação

<head></head><body><p>Depois de três décadas, o veterano telescópio espacial <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206119-halloween-hubble-captura-imagem-galaxia-forma-abobora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble</a> tem uma nova missão: o <em>Ultraviolet Legacy Library of Young Stars as Essential Standards</em> (Biblioteca do Legado Ultravioleta de Estrelas Jovens como Padrões Essenciais, acrônimo em inglês ULLYSES), que será como um catálogo espectral que vai traçar, através de perfis em ultravioleta, a infância estelar.</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/Zn65Eb8DxbM" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p>Foram incluídas no projeto mais de 300 estrelas – das mais jovens e pouco massivas de dez nascedouros na Via Láctea a estrelas maduras espalhadas em galáxias anãs próximas, como as Nuvens de Magalhães.</p><p>"Um dos principais objetivos do ULLYSES é formar uma amostra de referência completa a ser usada para criar, futuramente, bibliotecas espectrais que capturam a diversidade de estrelas, garantindo um conjunto de dados permanente para uma ampla gama de tópicos astrofísicos," disse, em comunicado da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a líder do programa, a astrônoma Julia Roman-Duval, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial (STScI), de onde partiu a iniciativa.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/ESA/STScI/ULLYSES&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/feature/goddard/2020/hubble-launches-large-ultraviolet-light-survey-of-nearby-stars"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/06/06194859495000.jpg" alt="Na Grande Nuvem de Magalhães, as estrelas-alvo estão marcadas em amarelo (observações anteriores do Hubble) e azul (programa ULLYSES)."><span class="desc">Na Grande Nuvem de Magalhães, as estrelas-alvo estão marcadas em amarelo (observações anteriores do Hubble) e azul (programa ULLYSES).</span></span></p><p>Segundo ela, "espera-se que o ULLYSES tenha um impacto duradouro sobre pesquisas futuras de astrônomos de todo o mundo". O STScI, juntamente com o anúncio sobre o programa, está lançando o primeiro conjunto de observações catalogado pelo ULLYSES, com dados espectrais de estrelas quentes, massivas e azuis de galáxias anãs nas vizinhanças da Via Láctea.</p><h2>Planetas em formação</h2><p>A atmosfera terrestre filtra a maior parte da radiação ultravioleta emitida pelas estrelas e, por isso, telescópios na Terra jamais conseguiriam levar a cabo uma tarefa como a ULLYSES. O Hubble, no espaço, é o único capaz de registrar o crescimento e maturidade das estrelas jovens, que expelem boa parte de sua energia em radiação ultravioleta.</p><p>Sóis jovens podem significar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206360-estrela-planetas-formam-juntos-se-pensava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planetas em formação</a>. O ultravioleta irradiado por protoestrelas separa moléculas e penetra nos discos de gás e poeira ao seu redor – o nascedouro de planetas.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/ESA/STScI/ULLYSES&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/feature/goddard/2020/hubble-launches-large-ultraviolet-light-survey-of-nearby-stars"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/06/06195852862001.jpg" alt="Na Pequena Nuvem de Magalhães, as imagens já captadas pelo Hubble (amarelo) e as que foram incluídas no ULLYSES."><span class="desc">Na Pequena Nuvem de Magalhães, as imagens já captadas pelo Hubble (amarelo) e as que foram incluídas no ULLYSES.</span></span></p><p>“A radiação UV intensa influencia a química desses discos, afetando por quanto tempo eles existirão; isso, por sua vez, tem relação direta com as chances de um planeta ser habitável, sua química e composição atmosférica. Esta coleção única está permitindo uma pesquisa astrofísica diversa e estimulante em muitos campos", disse Roman-Duval.</p><h2>Dez milhões de anos</h2><p>O Hubble não ficará sozinho em sua tarefa: a ele deve se juntar, futuramente, o telescópio espacial James Webb, que fornecerá imagens em um espectro mais amplo no infravermelho. Segundo o comunicado da NASA, “trabalhando juntos, Hubble e Webb fornecerão uma visão holística das estrelas e da história da formação estelar do universo".</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/ESA/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://hubblesite.org/contents/articles/observing-ultraviolet-light"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/06/06201613496003.jpg" alt="O Hubble captura a luz ultravioleta, a luz visível e o infravermelho próximo."><span class="desc">O Hubble captura a luz ultravioleta, a luz visível e o infravermelho próximo.</span></span></p><p>Mesmo agora, a missão do telescópio espacial vai complementar o trabalho de instrumentos no solo e no espaço, como o observatório espacial de raios-X Chandra e o radio-observatório Atacama Large Millimeter Array (ALMA), fornecendo um conjunto de dados sobre os primeiros dez milhões de anos de evolução estelar.&nbsp;</p><p>Segundo a NASA, o trabalho ajudará diversos campos da astronomia, "incluindo a formação e evolução de galáxias, a mecânica e a perda de massa das supernovas, como as estrelas impactam a formação de planetas e de que forma suas emissões afetam a composição do meio interestelar. A utilidade dos dados é praticamente infinita, e afetará nossa compreensão do Universo de maneiras que ainda não podemos prever.”</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/dd7gHufoiPI" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p><br></p></body>

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Hubble ganha nova missão: formar uma biblioteca UV de estrelas

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Imagem de "Planeta-inferno" tem ventos supersônicos e chuva de lava no tecmundo

Antes retratado como uma superterra, o K2-1414b seria um lugar difícil de habitar

<p>A representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do planeta K2-141b no site sobre <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/206190-via-lactea-ter-300-milhoes-planetas-terra.htm" target="_blank" title="Via L&aacute;ctea pode ter 300 milh&otilde;es de planetas como a Terra">exoplanetas</a> da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> vai precisar ser refeito, &agrave; luz do estudo publicado agora por cientistas das universidades McGill &nbsp;e York e mais do Instituto Indiano de Educa&ccedil;&atilde;o para a Ci&ecirc;ncia: nesse mundo, os ventos s&atilde;o supers&ocirc;nicos e chovem rochas sobre oceanos de magma.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://exoplanets.nasa.gov/exoplanet-catalog/6154/k2-141-b/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/05/05110812765107.jpg" alt="A representa&ccedil;&atilde;o pac&iacute;fica que a NASA deu ao K2-141b." /><span class="desc">A representa&ccedil;&atilde;o pac&iacute;fica que a NASA deu ao K2-141b.</span></span></p>
<p>Um retrato mais realista desse mundo a 202 anos-luz foi conseguido atrav&eacute;s de simula&ccedil;&otilde;es de computador. O K2-141b &eacute; um exoplaneta rochoso do tamanho da Terra. Sua proximidade com a estrela que orbita faz com que ele tenha, em sua superf&iacute;cie, oceanos de lava derretida com uma centena de quil&ocirc;metros de profundidade.</p>
<p>A an&aacute;lise acabou por relevar tamb&eacute;m o clima extremo do planeta atrav&eacute;s do estudo dos padr&otilde;es de ilumina&ccedil;&atilde;o do K2-141b, revelando que ele &eacute; como a nossa Lua: tem uma noite e um dia perp&eacute;tuos (dois ter&ccedil;os do planeta est&atilde;o sempre iluminados). &nbsp;Isso acontece porque o K2-141b orbita muito pr&oacute;ximo &agrave; sua estrela; assim como a Lua, ele mostra a ela sempre o mesmo lado.</p>
<div style="max-width: 678px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 49.5575%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/tZ80NOs" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<h2>Rochas vaporizadas</h2>
<p>Se do lado noturno as temperaturas ficam abaixo de -200&deg; C, na face exposta &agrave; luz o inferno tem cores vibrantes e calor acima de 3.000&deg;C, o que n&atilde;o apenas derrete rochas como as vaporiza.</p>
<p>O que se segue &eacute; um ciclo como o da &aacute;gua: o vapor, na atmosfera, condensa e se precipita como uma chuva de s&oacute;dio e de sil&iacute;cio, mas no lado noturno gelado, levado por ventos de at&eacute; 5.000 km/h. As correntes resultantes fluem para o lado quente do exoplaneta, onde as rochas continuam a evaporar.</p>
<p>Segundo o autor principal da pesquisa publicada agora no <em>Monthly Notices of the Royal Astronomical Society</em>, o f&iacute;sico e climatologista Giang Nguyen, &ldquo;o estudo &eacute; o primeiro a fazer previs&otilde;es sobre as condi&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas em K2-141b que podem ser detectadas a centenas de anos-luz de dist&acirc;ncia com instrumentos de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o, como o Telesc&oacute;pio Espacial <a href="http://www.tecmundo.com.br/James-Webb" rel="noopener noreferrer" target="_blank">James Webb</a>&rdquo;.</p>

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'Planeta-inferno' tem ventos supersônicos e chuva de lava

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Imagem de Matéria escura teria se formado no caos borbulhante pós-Big Bang no tecmundo

Plasma em ebulição poderia ter deixado rastros, como ondas gravitacionais, de sua criação

<p>Mesmo abundante, ela n&atilde;o pode ser vista, coletada, analisada, mas est&aacute; l&aacute; &ndash; o efeito gravitacional que a mat&eacute;ria escura exerce &eacute; t&atilde;o grande que foi poss&iacute;vel estimar que ela constitui 80% da massa do Universo. Investigar como ela surgiu pode dar pistas sobre o que ela &eacute; e qual seu papel no equil&iacute;brio c&oacute;smico.</p>
<div>
<div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/ShinySecondhandChimneyswift-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/ShinySecondhandChimneyswift-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
</div>
<p>"A mat&eacute;ria escura &eacute; uma cole&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas elementares? Em caso afirmativo, quais s&atilde;o as propriedades dessas part&iacute;culas? Que for&ccedil;as elas exercem e quais intera&ccedil;&otilde;es experimentam? Quando a mat&eacute;ria escura foi criada e quais estruturas desempenharam um papel importante na sua forma&ccedil;&atilde;o?" disse o astrof&iacute;sico Andrew Long, da Universidade Rice, coautor do estudo publicado agora no <em>The Physical Review Letters</em>.</p>
<p>O consenso &eacute; que ela surgiu ap&oacute;s o <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" target="_blank" title="O que havia antes do Big Bang?">Big Bang</a>, o evento que deu origem ao nosso Universo; mas como ela se formou? Foi nisso que Long e mais os f&iacute;sicos Michael Baker, da Universidade de Melbourne, e Joachim Kopp, da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, se concentraram.</p>
<h2>Sopa borbulhante</h2>
<p>O tempo e o Universo ainda n&atilde;o haviam contado um nanossegundo e part&iacute;culas eram criadas, chocavam-se e aniquilavam-se umas &agrave;s outras &ndash; o caos anterior ao cosmos, que naquele momento era uma sopa primordial incrivelmente quente e densa de part&iacute;culas elementares de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> extremamente alta.</p>
<p>Quando o Universo come&ccedil;ou a se expandir e o plasma, a esfriar, a produ&ccedil;&atilde;o de novas part&iacute;culas foi interrompida. As que existiam pararam de se chocar, e as que sobreviveram ao in&iacute;cio infernal do cosmos s&atilde;o as chamadas &ldquo;rel&iacute;quias t&eacute;rmicas&rdquo; &ndash; pr&oacute;tons, n&ecirc;utrons e tudo o mais que constitui a mat&eacute;ria.</p>
<div>
<div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/FrayedThankfulBaleenwhale-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video. <source src="https://thumbs.gfycat.com/FrayedThankfulBaleenwhale-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
</div>
<p>A hip&oacute;tese que Long e os demais f&iacute;sicos imaginaram &eacute;: e se a mat&eacute;ria escura fosse constitu&iacute;da de part&iacute;culas &ndash; elas mesmas, &ldquo;rel&iacute;quias t&eacute;rmicas&rdquo;?</p>
<p>Elas teriam nascido do plasma quente que, quase imediatamente depois do Big Bang, mudou de estado como mudam a &aacute;gua ou o ferro &ndash; de um estado para outro, solidificando-se evaporando ou liquefazendo-se. O que os tr&ecirc;s cientistas imaginaram &eacute; que bolhas de plasma resfriado se formaram abruptamente no caldo primordial extremamente quente no universo primitivo, se expandiram e, por fim, se fundiram, em um processo cont&iacute;nuo at&eacute; todo o universo ter come&ccedil;ado a esfriar e expandir-se.</p>
<p>"&Agrave; medida que essas bolhas se expandem por todo o universo, elas agem como filtros que separam as part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura do plasma. Desta forma, a quantidade de mat&eacute;ria escura que medimos no universo hoje &eacute; um resultado direto dessa filtra&ccedil;&atilde;o nas primeiras fra&ccedil;&otilde;es de segundo ap&oacute;s o Big Bang", disse Long.</p>
<div>
<div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/KeenEarnestIsabellineshrike-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video. <source src="https://thumbs.gfycat.com/KeenEarnestIsabellineshrike-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
</div>
<p>Segundo ele, as paredes das bolhas de plasma deixariam passar apenas part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura com massa (e energia) suficiente para atravess&aacute;-las e fugir do aniquilamento que imperava no caos p&oacute;s-Big Bang. Isso explicaria a abund&acirc;ncia de mat&eacute;ria escura hoje no Universo.</p>
<h2>Fortes candidatas</h2>
<p>At&eacute; hoje, as melhores candidatas a componentes da mat&eacute;ria escura eram as Part&iacute;culas Massivas de Intera&ccedil;&atilde;o Fraca (Weakly Interacting Massive Particles, ou WIMPs ). Por&eacute;m, nada foi achado. Segundo o terceiro autor do estudo, Joachim Kopp, &ldquo;nosso trabalho, portanto, motiva a extens&atilde;o das buscas de mat&eacute;ria escura para massas mais pesadas.&rdquo;</p>
<p>Long acredita ser poss&iacute;vel que as bolhas surgidas no alvorecer do Universo possam ter deixado rastros pelo cosmos, resultantes da colis&atilde;o entre elas, na forma de ondas gravitacionais, que poderiam ser capturados por interfer&ocirc;metros na Terra.</p>
<p>"Se a mat&eacute;ria escura for uma nova part&iacute;cula, ent&atilde;o h&aacute; uma boa chance de podermos detect&aacute;-la, estud&aacute;-la e aprender algo novo e profundo sobre o Universo&rdquo;, disse o f&iacute;sico Michael Baker.</p>
<div style="max-width: 854px;">
<div style="position: relative; height: 0; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="854" height="480" style="position: absolute; left: 0; top: 0; width: 100%; height: 100%;" src="https://embed.ted.com/talks/risa_wechsler_the_search_for_dark_matter_and_what_we_ve_found_so_far" frameborder="0" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<p></p>

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Matéria escura teria se formado no caos borbulhante pós-Big Bang

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Imagem de Meteorito que caiu em MG é pedaço do gigante asteroide Vesta no tecmundo

Sua origem pode ser o grande impacto que formou a cratera Rheasilvia, uma das maiores do sistema solar 

<p>Eram 3h25 da madrugada do dia 8 de maio quando os pedidos de &ldquo;Vem meteoro!&rdquo; que tanta gente tem feito neste ano foram atendidos, com um <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/205857-meteoro-corta-ceu-bahia-assusta-moradores-veja-video.htm" target="_blank" title="Meteoro corta o c&eacute;u da Bahia e assusta moradores; veja v&iacute;deo">b&oacute;lido incandescente riscando o c&eacute;u escuro sobre a cidade de Tiros, em Minas Gerais</a>.&nbsp;</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/9nTizkJMU1o" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Agora, sabe-se que ele &eacute; um peda&ccedil;o de Vesta, um dos maiores asteroides conhecidos do sistema solar, j&aacute; analisado pela sonda Dawn, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="100%" height="450px" src="https://solarsystem.nasa.gov/gltf_embed/2341" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Achar os fragmentos do meteoro que resistiram &agrave; entrada na atmosfera terrestre ficou a cargo da Rede Brasileira de Observa&ccedil;&atilde;o de Meteoros (BRAMON), que calculou sua trajet&oacute;ria mais prov&aacute;vel. Um peda&ccedil;o com aproximadamente 400g foi achado por um fazendeiro &agrave; beira de uma trilha, na zona rural da cidade. Encaminhado &agrave; UFRJ, descobriu-se que ele &eacute; um condrito (um meteorito rochoso que tem as mesmas caracter&iacute;sticas do corpo que o originou) do tipo eucrito.</p>
<h2>Nas profundezas do sistema solar</h2>
<p>Segundo comunicado da BRAMON, &ldquo;os eucritos s&atilde;o meteoritos rochosos oriundos de regi&otilde;es profundas da crosta do asteroide Vesta. Acredita-se que grande parte dos eucritos foram lan&ccedil;ados ao espa&ccedil;o por um impacto gigantesco no polo sul de Vesta na cria&ccedil;&atilde;o da cratera Rheasilvia, proporcionalmente uma das maiores do sistema solar.&rdquo;</p>
<p>O grupo ainda faz buscas nas cercanias de Tiros, &agrave; procura de mais fragmentos, mas n&atilde;o tem muita esperan&ccedil;a de ach&aacute;-los. &ldquo;Meteoritos como o de Tiros trazem consigo material de um asteroide a centena de milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra. S&atilde;o como pe&ccedil;as de um quebra-cabe&ccedil;as que nos ajudam a compreender n&atilde;o s&oacute; o asteroide Vesta, mas todo o sistema solar e o universo &agrave; nossa volta&rdquo;, diz o grupo.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/YYxPw_T8Vlk" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Nomeado como meteorito de Tiros, ele ainda n&atilde;o tem uma classifica&ccedil;&atilde;o ou mesmo registro oficial &ndash; &eacute; preciso que uma amostra com pelo menos 20g seja enviada para alguma institui&ccedil;&atilde;o de pesquisa, como o Museu Nacional ou o de Mineralogia Lu&iacute;s Englert. Mesmo assim, ele j&aacute; entrou para o rol de meteoritos brasileiros, como o Bendeg&oacute; e o Putinga.</p>

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Meteorito que caiu em MG é pedaço do gigante asteroide Vesta

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Imagem de Luz do Sol está alterando a trajetória do asteroide Apophis no tecmundo

A descoberta pode mudar as chances de colisão da rocha espacial com a Terra, em 2068

<p>O asteroide <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/35164-nasa-garante-que-a-terra-nao-sera-atingida-por-asteroide-em-2036.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apophis</a> precisar&aacute; ser acompanhado de perto pelos astr&ocirc;nomos nos pr&oacute;ximos anos, j&aacute; que a sua &oacute;rbita tem sido alterada ao longo do tempo, podendo aumentar os riscos de colis&atilde;o com a Terra. O alerta foi dado em um novo estudo, divulgado em outubro.</p>
<p>Segundo o astr&ocirc;nomo da Universidade do Hava&iacute; David Tholen, autor principal da pesquisa, a rocha espacial est&aacute; se afastando da sua &oacute;rbita prevista anteriormente, em torno de 170 metros a cada ano. A mudan&ccedil;a de trajet&oacute;ria tem sido causada pelo efeito Yarkovsky, um tipo de acelera&ccedil;&atilde;o gerada pelos raios solares, que pode dar um &ldquo;pequeno empurr&atilde;o&rdquo; no corpo celeste.</p>
<p>Esse impulso solar no Apophis n&atilde;o foi levado em considera&ccedil;&atilde;o nos c&aacute;lculos anteriores, que mostraram um baixo risco de colis&atilde;o do asteroide com a Terra em 2068 &mdash; probabilidade de 1 em 150 mil. Mas com essa nova descoberta, as chances podem mudar: &ldquo;O cen&aacute;rio de impacto em 2068 ainda est&aacute; em jogo&rdquo;, comentou Tholen.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.jpl.nasa.gov/spaceimages/details.php?id=PIA23195"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/06/06161609993289.jpg" alt="Em 2029, o Apophis chegar&aacute; perto da Terra, mas n&atilde;o &eacute; preciso se preocupar com uma colis&atilde;o, segundo os astr&ocirc;nomos." /><span class="desc">Em 2029, o Apophis chegar&aacute; perto da Terra, mas n&atilde;o &eacute; preciso se preocupar com uma colis&atilde;o, segundo os astr&ocirc;nomos.</span></span></p>
<p>Para ele, os astr&ocirc;nomos devem ficar ainda mais atentos em rela&ccedil;&atilde;o ao corpo celeste, a partir de agora, pois a acelera&ccedil;&atilde;o parece ser particularmente forte. &ldquo;Precisamos rastrear esse asteroide com muito cuidado&rdquo;, disse o especialista, que integrou a equipe respons&aacute;vel por descobrir o Apophis, em 2004.</p>
<h2>Chance de observa&ccedil;&atilde;o em 2029</h2>
<p>Uma boa oportunidade de olhar essa rocha espacial bem de perto acontecer&aacute; no final desta d&eacute;cada, quando o Apophis se aproximar&aacute; da Terra, chegando a uma dist&acirc;ncia segura e sem riscos de colis&atilde;o. Ele estar&aacute; t&atilde;o pr&oacute;ximo ao planeta que poder&aacute; ser visto a olho nu.</p>
<p>De acordo com Tholen, a maior aproxima&ccedil;&atilde;o est&aacute; prevista para a sexta-feira, 13 de abril de 2029. Ele acredita que equipamentos como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116058-telescopio-que-busca-alienigenas-nao-sofreu-danos-eletronicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">radiotelesc&oacute;pio de Arecibo</a> oferecer&atilde;o uma vis&atilde;o bastante detalhada da superf&iacute;cie e do formato do Apophis, ajudando a prever poss&iacute;veis cen&aacute;rios de impactos futuros.</p>

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Luz do Sol está alterando a trajetória do asteroide Apophis

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Imagem de Estrela e planetas se formam juntos e mais cedo do que se pensava no tecmundo

Surgimento pode se dar em sistemas de protoestrelas de 500 mil anos

<p>Na Astrof&iacute;sica, j&aacute; se sabe como os planetas se formam. Agora,"quando?" &eacute; a pergunta que come&ccedil;a a ser respondida em um estudo publicado em fins de outubro na revista <em>Nature,</em> realizado por pesquisadores do Instituto Max Planck de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> Extraterrestre e do Centro para Astrof&iacute;sica Harvard &amp; Smithsonian.</p>
<p>A pesquisa mostra que eles podem surgir ao redor de estrelas muito jovens. "A pergunta que eu me fiz foi: qu&atilde;o jovem a protoestrela deve ser para ter planetas se formando ao seu redor?", disse a astr&ocirc;noma Dominique Segura-Cox, principal autora do trabalho. Assim, as protoestrelas surgem da contra&ccedil;&atilde;o de nuvens gigantescas de hidrog&ecirc;nio e h&eacute;lio e,&nbsp; em suas regi&otilde;es mais densas, surgem gl&oacute;bulos que, por sua vez, terminam colapsando por conta de seu pr&oacute;prio peso. Logo, a temperatura interna e a press&atilde;o aumentam, estabilizando a protoestrela para que, ao conseguir massa suficiente, ela inicie a fus&atilde;o nuclear.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/EFO_bsg1sw8" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<h2>Metade da idade</h2>
<p>Astr&ocirc;nomos j&aacute; localizaram esses an&eacute;is em estrelas como a HL Tauri, que &eacute; uma protoestrela com 1 milh&atilde;o de anos, distante 450 anos-luz da Terra, na constela&ccedil;&atilde;o de Touro. Ent&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel que planetas tenham se formado ao redor de protoestrelas ainda mais jovens?</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ALMA/ESO/NAOJ/NRAO&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cfa.harvard.edu/imagelist/2020-26"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/04/04172057562239.jpg" alt="A Ophiuchus, que fornece material para a IRS 63 e o disco formador de planetas (marcados com um X)" /><span class="desc">A Ophiuchus, que fornece material para a IRS 63, e o disco formador de planetas (marcados com um X).</span></span></p>
<p>A resposta parece ser "sim". A protoestrela IRS 63 est&aacute; a 470 anos-luz, na Nuvem Molecular de Ophiuchus, e tem menos de 500 mil anos e j&aacute; apresenta ind&iacute;cios de forma&ccedil;&atilde;o de planetas ao seu redor, com um disco protoplanet&aacute;rio relativamente grande (maior que 50 unidades astron&ocirc;micas) em compara&ccedil;&atilde;o aos observados envolvendo outras estrelas jovens.</p>
<p>&ldquo;Os an&eacute;is e as lacunas observados dentro do disco dessa protoestrela &eacute; indicativo da forma&ccedil;&atilde;o de planetas. Sempre se pensou que eles surgiam somente depois que uma estrela se formasse completamente, mas nossas observa&ccedil;&otilde;es mostraram que os processos ocorrem simultaneamente&rdquo;, explicou o astr&ocirc;nomo Ian Stephens.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ALMA/ESO/NAOJ/NRAO&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cfa.harvard.edu/imagelist/2020-26"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/04/04172421681241.jpg" alt="A imagem captada pelo ALMA mostra os jovens an&eacute;is de poeira formadores de planetas ao redor da protoestrela IRS 63." /><span class="desc">A imagem captada pelo ALMA mostra os jovens an&eacute;is de poeira formadores de planetas ao redor da protoestrela IRS 63.</span></span></p>
<p>Para observar o disco da IRS 63 (que &eacute; quase do tamanho do nosso Sistema Solar), os astr&ocirc;nomos usaram o Atacama Large Millimeter/submillimetre Array (ALMA) no Chile. O disco da protoestrela se revelou naquilo que parecem ser grandes lacunas escuras que, por sua vez, separam a mat&eacute;ria em dois an&eacute;is conc&ecirc;ntricos brilhantes. A medi&ccedil;&atilde;o de cada um deles mostrou que, ao redor da protoestrela, h&aacute; "todas as condi&ccedil;&otilde;es adequadas para planetas se formarem", disse Segura-Cox.</p>
<h2>Sistemas como o nosso</h2>
<p>Segundo a astrof&iacute;sica Anika Schmiedeke, &ldquo;mesmo depois que o embri&atilde;o de planeta surge, este ainda pode ser empurrado em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; protoestrela e consumido por ela. Se come&ccedil;arem a se formar muito cedo e a grandes dist&acirc;ncias, podem sobreviver e se evoluir plenamente&rdquo;.</p>
<p>O estudo pode dizer muito sobre o surgimento dos planetas de nosso pr&oacute;prio Sistema Solar. &ldquo;H&aacute; evid&ecirc;ncias crescentes de que J&uacute;piter pode realmente ter-se formado al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno, migrando para sua localiza&ccedil;&atilde;o atual. H<span style="background-color: initial;">&aacute; material longe da IRS 63, o suficiente para que planetas apare&ccedil;am como J&uacute;piter&rdquo;,&nbsp;</span>disse o astr&ocirc;nomo Jaime Pineda.</p>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/04/04180111639272.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.cfa.harvard.edu/imagelist/2020-26">&nbsp;ALMA/ESO/NAOJ/NRAO&nbsp;</a></figure>
<p>A hip&oacute;tese de que as lacunas observadas no disco da IRS 63 seriam causadas por protoplanetas orbitando atrav&eacute;s da nuvem &eacute; contestada por pesquisas anteriores, que apontam o arrasto aerodin&acirc;mico do g&aacute;s do disco sobre a poeira estelar como causa.&nbsp;</p>
<p>"Esse resultado mostra que as condi&ccedil;&otilde;es para que planetas se formem podem surgir quando a protoestrela ainda est&aacute; acumulando massa. N&oacute;s, cientistas, temos que mudar nossas suposi&ccedil;&otilde;es sobre como se d&aacute; o nascimento dos planetas&rdquo;, disse Segura-Cox.&nbsp;</p>

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Estrela e planetas se formam juntos e mais cedo do que se pensava

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Imagem de Rajadas de rádio se originaram de magnetar dentro da Via Láctea no tecmundo

Confirmação da origem da primeira FRB galáctica pode dar pistas de como elas se originam

<p>Em 28 de abril deste ano, o radiotelesc&oacute;pio Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment (CHIME) capturou um sinal t&atilde;o intenso que, na hora, o sistema n&atilde;o foi capaz de sequer quantific&aacute;-lo. A primeira <em>Fast Radio Burst</em> (FRB, ou "explos&atilde;o r&aacute;pida de r&aacute;dio" em tradu&ccedil;&atilde;o livre) <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152719-rajada-rapida-radio-detectada-1-vez-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">detectada na Via L&aacute;ctea</a> veio mesmo, confirmou-se agora do magnetar SGR 1935+2154, dentro de nossa gal&aacute;xia.</p>
<p>Na verdade, foram registradas duas rajadas (a segunda, acompanhada de emiss&otilde;es de raios X mais intensas do que a m&eacute;dia).</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/CiGj-gtygDU" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>"Fomos capazes de determinar que a energia dispersa se comparou &agrave; de FRBs extragal&aacute;cticas. Em um milissegundo, esse magnetar emitiu tanta energia em ondas de r&aacute;dio quanto o Sol em 30 segundos", explicou o astr&ocirc;nomo Christopher Bochenek, do radiotelesc&oacute;pio Stare2. &nbsp;</p>
<p>(Um magnetar &eacute; o n&uacute;cleo rotativo de uma grande estrela morta com um poderoso campo magn&eacute;tico. Segundo Bochenek, &ldquo;os magnetares s&atilde;o t&atilde;o densos que uma colher de ch&aacute; de um teria o peso de mil pir&acirc;mides de Giz&eacute;&rdquo;.)</p>
<p>No in&iacute;cio de outubro, o CHIME novamente captou, vindo do SGR 1935+2154, 3 rajadas de r&aacute;dio de milissegundos em intervalos de 3 segundos. Astr&ocirc;nomos do radiotelesc&oacute;pio chin&ecirc;s FAST, que passaram a acompanhar o fen&ocirc;meno, encontraram uma emiss&atilde;o de r&aacute;dio pulsada consistente com o per&iacute;odo de rota&ccedil;&atilde;o do magnetar.</p>
<h2>Pr&oacute;xima e poderosa</h2>
<p>Mesmo sendo 3 mil vezes mais poderosa do que qualquer emiss&atilde;o de r&aacute;dio previamente detectada de um magnetar conhecido, a rajada captada ainda &eacute; 10 vezes mais fraca do que o FRB extragal&aacute;ctico mais fraco.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="https://player.vimeo.com/video/293891308?byline=0&amp;badge=0&amp;portrait=0&amp;title=0" allowfullscreen="allowfullscreen" scrolling="no"></iframe></div>
<p>&ldquo;As rajadas do SGR 1935+2154 provavelmente jamais seriam detectadas se tivessem origem de fora da Via L&aacute;ctea&rdquo;, disse o astrof&iacute;sico Kiyoshi Masui, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e principal autor do artigo, que contou com astr&ocirc;nomos do STARE2 e do telesc&oacute;pio FAST.&nbsp;</p>
<p>Se o mais pr&oacute;ximo de n&oacute;s na Via L&aacute;ctea est&aacute; a 9 mil anos-luz de dist&acirc;ncia, o mais distante magnetar extragal&aacute;ctico fica a 500 milh&otilde;es de anos-luz (at&eacute; agora, todos as FRBs detectadas vieram de fora da nossa gal&aacute;xia). Se a explos&atilde;o captada tivesse origem desse &uacute;ltimo, ela teria 1/200 milh&otilde;es de intensidade. Como a lista de magnetares conhecidos em nossa gal&aacute;xia hoje conta com apenas 30 nomes, os astr&ocirc;nomos n&atilde;o t&ecirc;m muitos exemplos para entender o comportamento desses restos estelares.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ESO/M. Kornmesser&nbsp;" data-fonte-url="https://www.eso.org/public/images/eso1915a/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/04/04195137055302.jpg" alt="O FRB 181112 viajando de uma gal&aacute;xia distante para chegar &agrave; Terra." /><span class="desc">O FRB 181112 viajando de uma gal&aacute;xia distante para chegar &agrave; Terra.</span></span></p>
<p>Mesmo determinando a origem das rajadas captadas em abril, ainda n&atilde;o se sabe como elas s&atilde;o formadas ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156059-cientistas-sugerem-origem-misteriosos-sinais-radio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se toda FRB prov&eacute;m de um magnetar</a>. A &uacute;nica certeza &eacute; que existem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154307-rajadas-radio-misteriosas-tem-periodicidade-confirmada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">FRBs de repeti&ccedil;&atilde;o</a> e as de eventos &uacute;nicos (e, por isso, mais poderosos).</p>
<h2>Asteroides ou el&eacute;trons</h2>
<p>As teorias de como as FRBs seriam formadas incluem de asteroides colidindo com os magnetares a efeitos qu&acirc;nticos produzindo torrentes de el&eacute;trons que, ao interagir com o gigantesco campo magn&eacute;tico da estrela morta, criam as rajadas de r&aacute;dio.</p>
<p>&ldquo;Perto dos magnetares, o campo magn&eacute;tico &eacute; t&atilde;o forte que pode fazer com que pares de el&eacute;trons e p&oacute;sitrons sejam criados espontaneamente no v&aacute;cuo, usando a energia do campo magn&eacute;tico. Os el&eacute;trons se moveriam como correntes el&eacute;tricas, produzindo explos&otilde;es de ondas de r&aacute;dio&rdquo;, sup&ocirc;s Masui.</p>
<p>Para saber se h&aacute; magnetares emissores de rajadas de r&aacute;dio fora da Via L&aacute;ctea, seria preciso captar tanto FRBs como rajadas de raio X ao mesmo tempo, como foi o caso do SGR 1935+2154. &ldquo;As duas emiss&otilde;es devem estar relacionadas de alguma forma, mas as explos&otilde;es de raios X nem sempre s&atilde;o acompanhadas por rajadas de r&aacute;dio&rdquo;, disse o astr&ocirc;nomo.</p>

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Rajadas de rádio se originaram de magnetar dentro da Via Láctea

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Imagem de Sistema Solar teria 'ejetado' jovem planeta de gelo há muito tempo no tecmundo

Poder gravitacional de gigante desconhecido teria sido responsável por determinar as posições de Urano e Netuno vistas hoje em dia

<p>Cientistas do Instituto Carnegie, nos Estados Unidos, baseados em 6 mil simula&ccedil;&otilde;es realizadas em computadores, sugerem que antigamente havia outro planeta no Sistema Solar orbitando nossa estrela entre Saturno e Urano. De acordo com eles, o corpo desconhecido pela humanidade teria sido ejetado durante seus est&aacute;gios iniciais de desenvolvimento.</p>
<p>O Sol j&aacute; teria sido cercado por um disco de g&aacute;s e poeira, sendo que incont&aacute;veis explos&otilde;es teriam dado origem &agrave; Terra e &agrave; sua vizinhan&ccedil;a, apontam os pesquisadores. Depois disso, os objetos mais massivos iniciaram intera&ccedil;&otilde;es gravitacionais e criaram o arranjo atual. Foi justamente com o objetivo de entender como as coisas se pareciam antes disso que os respons&aacute;veis pelos estudos executaram tais modelos.</p>
<p>"Hoje em dia, sabemos que existem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206190-via-lactea-ter-300-milhoes-planetas-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">milhares de sistemas planet&aacute;rios</a> apenas em nossa gal&aacute;xia, a Via L&aacute;ctea, mas acontece que a disposi&ccedil;&atilde;o dos planetas em nosso pr&oacute;prio Sistema Solar &eacute; altamente incomum. Por isso, estamos usando modelos para fazer engenharia reversa e replicar seus processos formativos", explicou Matt Clement, autor principal de um artigo sobre as simula&ccedil;&otilde;es publicado na revista <em>Icarus</em>.</p>
<p>"Isso &eacute; um pouco como tentar descobrir o que aconteceu em um acidente de carro depois do fato, ou seja, qu&atilde;o r&aacute;pido os carros estavam indo, para quais dire&ccedil;&otilde;es e assim por diante", ele acrescentou.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/images/content/492615main_kuiperbeltobject.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/04/04210729172337.jpg" alt="Modelos determinaram posi&ccedil;&otilde;es dos planetas no in&iacute;cio dos tempos." /><span class="desc">Modelos determinaram posi&ccedil;&otilde;es dos planetas no in&iacute;cio dos tempos.</span></span></p>
<h2>O que se pensava e o que pode realmente ter sido</h2>
<p>Segundo detalhes fornecidos pelos pesquisadores, no in&iacute;cio dos tempos pensava-se que J&uacute;piter completava tr&ecirc;s vezes a &oacute;rbita ao redor do Sol a cada duas de Saturno, mas tal configura&ccedil;&atilde;o n&atilde;o explicaria de maneira satisfat&oacute;ria o movimento dos planetas gigantes observado agora. Logo, ap&oacute;s aplicarem outras vari&aacute;veis, chegaram aos resultados publicados: de que, na verdade, duas voltas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205950-nasa-detecta-flashes-luz-estranhos-atmosfera-jupiter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J&uacute;piter</a> para uma de Saturno fazem mais sentido. Entretanto, a parte mais curiosa da pesquisa estava por vir.</p>
<p>Uma regi&atilde;o gelada nas bordas do Sistema Solar chamada Cintura de Kuiper, composta de planetas an&otilde;es e planetoides, dos quais Plut&atilde;o &eacute; o maior membro, foi respons&aacute;vel por moldar as posi&ccedil;&otilde;es de Urano e Netuno, mas o que se ignorava e foi exibido pelas simula&ccedil;&otilde;es &eacute; que um gigante de gelo tamb&eacute;m teria exercido seu poder gravitacional, mas n&atilde;o ficou por aqui para contar a hist&oacute;ria.</p>
<p>"Isso indica que, embora nosso <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/163196-astronomos-indicam-sistema-solar-ter-sido-binario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a> seja um pouco estranho, nem sempre foi o caso", declarou Clement em encontro virtual da Divis&atilde;o de Ci&ecirc;ncias Planet&aacute;rias da American Astronomical Society. "Al&eacute;m do mais, agora que estabelecemos a efic&aacute;cia desse modelo, podemos us&aacute;-lo para nos ajudar a olhar para a forma&ccedil;&atilde;o dos planetas terrestres, incluindo o nosso, e talvez informar nossa capacidade de procurar sistemas semelhantes em outros lugares que poderiam ter potencial para hospedar vida", finalizou o autor.</p>

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Sistema Solar teria 'ejetado' jovem planeta de gelo há muito tempo

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Imagem de Meteorito revela que havia água em Marte antes do que se pensava no tecmundo

Novos dados podem dar pistas de como a substância surgiu por lá – e por aqui

<p>Um par de meteoritos encontrado no Deserto do Saara trouxe revela&ccedil;&otilde;es interessantes sobre o Planeta Vermelho. Vindos de l&aacute; bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, mostram detalhes a respeito de um grande impacto ocorrido no local em que "nasceram", pois, de acordo com um time internacional de cientistas, carregam em suas composi&ccedil;&otilde;es minerais oxidados &ndash; o que ajuda no preenchimento de lacunas de conhecimento a respeito do papel da &aacute;gua na forma&ccedil;&atilde;o de Marte.</p>
<p>Ainda que diversas teorias proponham que o l&iacute;quido que possa ter existido em corpos celestes semelhantes chegou com "intrusos" posteriores &agrave; suas forma&ccedil;&otilde;es, certos pesquisadores acreditam que se trata, apenas, de um elemento natural desses lugares t&atilde;o misteriosos. A pesquisa em quest&atilde;o d&aacute; suporte, justamente, a essa hip&oacute;tese.</p>
<p>Tanto o NWA 7034 quanto o NWA 7533, exemplares descobertos, foram oficialmente aprovados pela Meteoritical Society, uma organiza&ccedil;&atilde;o internacional de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> planet&aacute;ria &ndash; e a an&aacute;lise mostrou que, al&eacute;m de serem extraterrestres, s&atilde;o misturas de fragmentos de rochas. "Estudo minerais em meteoritos marcianos para entender como Marte se formou e sua crosta e manto evolu&iacute;ram. Esta &eacute; a primeira vez que investiguei este meteorito em particular, apelidado de Beleza Negra por sua cor escura", conta Takashi Mikouchi, da Universidade de T&oacute;quio.</p>
<p>"Nossas amostras de NWA 7533 foram submetidas a quatro tipos diferentes de an&aacute;lise espectrosc&oacute;pica, maneiras de detectar impress&otilde;es digitais qu&iacute;micas. Os resultados levaram nossa equipe a tirar algumas conclus&otilde;es interessantes", complementa.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://phys.org/news/2020-11-analysis-martian-meteorite-reveals-evidence.html"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/03/03174740243242.jpg" alt="Meteorito marciano traz revela&ccedil;&otilde;es interessantes &agrave; humanidade." /><span class="desc">Meteorito marciano traz revela&ccedil;&otilde;es interessantes &agrave; humanidade.</span></span></p>
<h2>Fatos novos (para n&oacute;s, claro!)</h2>
<p>Os primeiros fragmentos marcianos se formaram h&aacute; 4,4 bilh&otilde;es de anos, o que os torna os mais antigos do tipo j&aacute; conhecidos. Chegam a custar US$ 10 mil por grama &ndash; e a institui&ccedil;&atilde;o citada adquiriu 50 gramas. Como resultado, se descobriu que a &aacute;gua esteve presente em nosso vizinho por mais tempo que o cogitado inicialmente, pois estimativas anteriores apostavam que a subst&acirc;ncia tenha durado "apenas" 3,7 bilh&otilde;es de anos. Ou seja, um bioproduto natural t&atilde;o antigo auxiliaria em pesquisas relacionadas &agrave; origem dele por l&aacute; &ndash; e, claro, da vida por aqui, na Terra.</p>
<p>"Clastos &iacute;gneos, ou rochas fragmentadas, no meteorito s&atilde;o formados a partir do magma e s&atilde;o comumente causados por impactos e oxida&ccedil;&atilde;o. Essa oxida&ccedil;&atilde;o poderia ter ocorrido se houvesse &aacute;gua na crosta marciana 4,4 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, durante um impacto que derreteu parte da camada", explica Mikouchi.</p>
<p>"Nossa an&aacute;lise tamb&eacute;m sugere que tal impacto teria liberado muito hidrog&ecirc;nio, o que teria contribu&iacute;do com o aquecimento planet&aacute;rio em uma &eacute;poca em que Marte j&aacute; tinha uma espessa atmosfera isolante de di&oacute;xido de carbono", finaliza.</p>

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Meteorito revela que havia água em Marte antes do que se pensava

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Imagem de Os principais eventos do calendário astronômico de novembro no tecmundo

Chuvas de meteoros, eclipse lunar e o lançamento da missão Crew-1 estão entre os destaques do mês

<p>Assim como em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204665-principais-eventos-astronomicos-mes-outubro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outubro</a>, o m&ecirc;s de novembro ter&aacute; muitas atra&ccedil;&otilde;es para os amantes da <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a>, j&aacute; come&ccedil;ando nesta quarta-feira (4), com uma chuva de meteoros que pode gerar belos registros fotogr&aacute;ficos.</p>
<p>E tem mais vindo por a&iacute;, incluindo outra chuva de meteoros, eclipse lunar e lan&ccedil;amentos espaciais, como a aguardada miss&atilde;o Crew-1, realizada pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> em parceria com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>.</p>
<h2>Destaques do m&ecirc;s</h2>
<p>Confira os principais destaques do calend&aacute;rio astron&ocirc;mico de novembro:</p>
<h3>4 e 5 de novembro</h3>
<p>A chuva de meteoros T&aacute;uridas, resultado da poeira do asteroide 2004 TG10 e do cometa 2P Encke, ter&aacute; seu pico nesses dois dias. Ela poder&aacute; ser visualizada na dire&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de Touro.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Unsplash&nbsp;" data-fonte-url="https://unsplash.com/photos/sqSADiBd8bA"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/03/03182244573274.jpg" alt="Chuva de meteoros." /><span class="desc">Chuva de meteoros.</span></span></p>
<h3>10 de novembro</h3>
<p>Merc&uacute;rio estar&aacute; em seu ponto mais alto no horizonte, uma &oacute;tima chance para observ&aacute;-lo, ao final da noite. Basta olhar na dire&ccedil;&atilde;o leste, momentos antes do Sol nascer.</p>
<h3>12 de novembro</h3>
<p>Conjun&ccedil;&atilde;o entre a Lua e V&ecirc;nus, antes do amanhecer, na dire&ccedil;&atilde;o leste.</p>
<h3>14 de novembro</h3>
<p>Nova data agendada para o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205878-nasa-anuncia-lancamento-missao-crew-1-14-novembro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lan&ccedil;amento da miss&atilde;o Crew-1</a>, que partir&aacute; de Cabo Canaveral, nos EUA, &agrave;s 20h49 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), impulsionada pelo foguete Falcon 9.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Unsplash&nbsp;" data-fonte-url="https://unsplash.com/photos/pnPS3Ox_2vE"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/03/03182922412276.jpg" alt="A Crew-1 tem decolagem prevista para o dia 14." /><span class="desc">A Crew-1 tem decolagem prevista para o dia 14.</span></span></p>
<h3>17 e 18 de novembro</h3>
<p>Pico da chuva de meteoros Leon&iacute;deos, fruto da poeira do cometa Tempel-Tuttle. Para observ&aacute;-la, olhe em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; constela&ccedil;&atilde;o de Le&atilde;o.</p>
<h3>19 de novembro</h3>
<p>Conjun&ccedil;&atilde;o entre a Lua e J&uacute;piter, mais cedo, e entre a Lua e Saturno, posteriormente.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Unsplash&nbsp;" data-fonte-url="https://unsplash.com/photos/OwVBmH736Vk"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/11/03/03183155992284.jpg" alt="Conjun&ccedil;&otilde;es da Lua." /><span class="desc">Conjun&ccedil;&otilde;es da Lua.</span></span></p>
<h3>25 de novembro</h3>
<p>Conjun&ccedil;&atilde;o entre Lua e Marte, logo ap&oacute;s o p&ocirc;r do Sol.</p>
<h3>30 de novembro</h3>
<p>O m&ecirc;s termina com o eclipse lunar penumbral, fen&ocirc;meno que ser&aacute; vis&iacute;vel em &aacute;reas das Am&eacute;ricas e da &Aacute;sia, al&eacute;m do oceano Pac&iacute;fico.</p>
<h2>Apps que ajudam na observa&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>Para localizar os eventos astron&ocirc;micos de novembro observ&aacute;veis a olho nu, use apps como <a href="https://www.baixaki.com.br/android/download/star-chart.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Star Chart</a>, <a href="https://www.baixaki.com.br/android/download/google-sky-map.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google Sky Map</a>, <a href="https://www.baixaki.com.br/download/stellarium.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stellarium</a> e <a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=net.androgames.compass&amp;hl=pt_BR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apenas uma B&uacute;ssola</a>. Eles ajudam a encontrar os objetos no c&eacute;u.</p>

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Os principais eventos do calendário astronômico de novembro

O brasileiro Alan, do canal VRBR Gamer, conquistou milhões de visualizações com uma invenção que une saúde e jogos eletrônicos. Ele adaptou uma esteira de corrida real para funcionar como controle de movimento dentro do jogo GTA.<br><br>Utilizando equipamentos de realidade virtual e muita criatividade, ele configurou o sistema para que o personagem só ande se ele caminhar fisicamente. O projeto utiliza sensores e controles de PlayStation para criar uma imersão total sem gastar fortunas.<br><br>A comunidade gamer elogiou a iniciativa, destacando o potencial de acessibilidade para pessoas que possuem restrições de locomoção externa. Além disso, muitos brincaram sobre o quanto seria eficiente para emagrecer fugindo da polícia no mundo virtual.<br><br>O vídeo traz uma nostalgia de volantes caseiros da infância, mas com a tecnologia moderna da realidade virtual atualizada. É um exemplo de como a criatividade brasileira consegue transformar equipamentos comuns em experiências digitais de alto nível.<br><br>Confira mais no #TecMundo!<br>#games #gta #vr #brasil #tecnologia #setup #curiosidades #fitness #realidadevirtual #viral #gamer #criatividade #inovacao #videogames #gtav

ELE ADAPTOU UMA ESTEIRA E BIKE REAIS NO GTA!

A inteligência artificial está transformando empresas e profissões em ritmo acelerado. André Carneiro explica por que quem não se adapta à IA perde espaço — e como o excesso de automação também pode gerar novos problemas.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#inteligenciaartificial #ia #profissoes #transformacaodigital #mercadodetrabalho #tecnologia #inovacao #futurodotrabalho #empresas #carreira #tecmundo #tecinverso #brasil #automacao #digital

“Hoje quem não mexe com IA é o peixeiro”

Inteligência Artificial

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3 DICAS PARA TER MAIS SEGURANÇA NA INTERNET

Óculos inteligentes têm muito potencial,<br>mas hoje ainda não fazem sentido pra maioria das pessoas —<br>especialmente no Brasil.<br><br>A corrida entre Google e Meta já começou.<br><br>AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018<br><br>🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530<br><br>Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#GalaxyXR #AndroidXR #OculosInteligentes #RealidadeAumentada #SmartGlasses #Tecnologia #Google #Samsung #VisionPro #Wearables #IA #Gemini #Futuro #SemManual #TecMundo

Google corre atrás da Meta nos óculos inteligentes

Podcast Sem Manual

Pesquisadores nos Estados Unidos alcançaram um marco fascinante na medicina ao transformar uma folha de espinafre em tecido cardíaco funcional. Eles identificaram que a rede de vasos condutores da planta possui uma semelhança surpreendente com a estrutura das veias e artérias presentes no corpo humano.<br><br>O experimento consistiu em remover todas as células vegetais da folha utilizando um detergente específico, mantendo apenas a estrutura de celulose intacta. Nesse molde natural, os cientistas injetaram células musculares cardíacas humanas para observar como elas se comportariam em um ambiente orgânico diferente.<br><br>Após apenas cinco dias de incubação, as células humanas começaram a se contrair e pulsar de forma espontânea dentro da folha. Esse resultado é um avanço crucial, pois a bioengenharia ainda enfrenta dificuldades para fabricar vasos sanguíneos tão minúsculos e eficientes quanto os encontrados na natureza.<br><br>Essa descoberta abre caminho para novos tratamentos de regeneração de tecidos após infartos e pode até facilitar a criação de órgãos para transplante no futuro. A técnica utiliza a perfeição da geometria das plantas para resolver problemas complexos da saúde humana e reduzir as filas de espera por doadores.<br><br>Confira mais no #TecMundo <br>#saude #ciencia #tecnologia #curiosidades #medicina #inovacao #futuro #biologia #mundo #noticias #coracao #pesquisa #saudeebemestar #avanco #biotecnologia

FOLHA DE ESPINAFRE É TRANSFORMADA EM CORAÇÃO HUMANO (E ATÉ BATE!)

FatoTec

Ataques como DDoS ainda existem, mas hoje o ransomware é o principal risco para empresas. André Carneiro explica por que o “sequestro digital” virou o ataque mais comum e lucrativo no mundo corporativo.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#ransomware #ddos #ataquesciberneticos #cibercrime #ciberseguranca #segurancadigital #empresas #tecnologia #sequestrodigital #crimeorganizado #hackers #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

TIPOS DE ATAQUES, DDOS x RANSOMWARE, EXTORSÃO

Um usuário do Google Maps fez uma descoberta impressionante ao explorar as coordenadas do Missouri, nos Estados Unidos. Ele encontrou um bombardeiro furtivo B-2 Spirit, uma das aeronaves mais protegidas do mundo, sendo capturado em alta definição por um satélite enquanto voava próximo à base de Whiteman.<br><br>Essa aeronave é lendária por sua tecnologia de furtividade, sendo projetada especificamente para ser invisível aos radares inimigos. O registro é considerado extremamente raro, já que esses aviões operam sob rígido sigilo e dificilmente aparecem com tanta clareza em serviços públicos de mapeamento digital.<br><br>O custo de cada unidade desse bombardeiro ultrapassa a marca de dois bilhões de dólares, o que equivale a mais de onze bilhões de reais na cotação atual. Atualmente, existem apenas cerca de vinte unidades em operação, tornando qualquer avistamento ou imagem detalhada um evento de grande interesse para entusiastas.<br><br>Além de sua tecnologia de invisibilidade, o B-2 é o único avião capaz de carregar as massivas bombas destruidoras de bunkers, que pesam mais de treze toneladas. O registro no mapa permite observar a imponente estrutura da máquina de guerra que voou em combate pela primeira vez no final da década de noventa.<br><br>Leia mais no #TecMundo<br>#tecnologia #googlemaps #curiosidades #militar #aviacao #guerra #eua #mundo #b2spirit #radar #aviao #noticias #misterio #inovacao #satelite

BOMBARDEIRO FURTIVO B-2 SPIRIT NO GOOGLE MAPS!

LetraJota revela o segredo pra fazer ventilador travado voltar a funcionar e que segundo ele "virou moda nas assistências técnicas".<br><br><br>#calor #ventiladordeparede #ventiladorportátil #ventiladores #obsolescênciaprogramada #façavocêmesmo #ventilador #gambiarra #letrajota #podcast #tecmundo #tecinverso #obsolescencia #eletrônicos #manutenção #curiosidades #rolamento #mercadolivre

NÃO COMPRE VENTILADOR NOVO antes de ver esse vídeo!

Eletro & Eletrônicos

A Google fez um novo Android Show, desta vez focado em Android XR.<br>Evento trouxe atualizações de software e mostrou novos dispositivos de realidade mista e aumentada.<br><br>A Google está claramente acelerando essa categoria.<br><br>AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018<br><br>🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530<br><br>Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#GalaxyXR #AndroidXR #OculosInteligentes #RealidadeAumentada #SmartGlasses #Tecnologia #Google #Samsung #VisionPro #Wearables #IA #Gemini #Futuro #SemManual #TecMundo

Google acelera Android XR em evento próprio

Um novo sistema gamer 4D está viralizando ao oferecer uma imersão física extrema. O equipamento é capaz de dar choques reais no usuário sempre que o seu personagem é atingido em jogos de tiro.<br><br>Além das descargas elétricas, o setup simula o recuo real das armas ao puxar o gatilho. A tecnologia também consegue reproduzir efeitos climáticos, como vento e chuva, durante as partidas mais intensas.<br><br>O projeto utiliza sensores e atuadores para transformar o ambiente virtual em sensações físicas diretas. Se antes o limite era o VR, agora o hardware literalmente revida os ataques sofridos no game.<br><br>A novidade divide opiniões nas redes sociais pela sua natureza agressiva e inovadora. Muitos questionam se a busca por realismo nos periféricos de combate em tempo real cruzou a linha da segurança.<br><br>Leia mais no #TecMundo <br>#game #setup #gamer #tecnologia #viral #inovação #choque #fps #imersão #hardware #curiosidade #gadget #pcgamer #futuro #gaming

PC GAMER 4D DÁ TIROS, CHOQUE E AINDA CHOVE!

TecMundo Drops

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VENDA DE CURSO É GOLPE?

Óculos inteligentes têm muito potencial — talvez até evoluam para lentes de contato no futuro.<br>Mas hoje? Ainda são produtos imaturos, caros e de nicho.<br>Muita promessa… e pouca entrega.<br><br>AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018<br><br>🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530<br><br>Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#AndroidXR #SmartGlasses #ÓculosInteligentes #FuturoDaTecnologia #BlackMirror #RealidadeAumentada #IA #Tecnologia #Shorts

Astronomia

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Rajadas de rádio se originaram de magnetar dentro da Via Láctea

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Os principais eventos do calendário astronômico de novembro

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