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Imagem de Mês de Julho terá superlua e chuva de meteoros Delta Aquáridas no tecmundo

Veja quais são os principais eventos astronômicos do mês de julho e como acompanhá-los 

Nunca &eacute; muito tarde para adquirir o h&aacute;bito de observar o c&eacute;u e se maravilhar com os eventos celestes que embelezam o c&eacute;u noturno de janeiro a janeiro. Aprender a reconhecer constela&ccedil;&otilde;es e suas estrelas principais, a observar os planetas e buscar o risco da viagem dos meteoros na atmosfera da Terra &eacute; um caminho sem volta para dentro do mundo da Astronomia amadora. Que tal come&ccedil;ar essa aventura no m&ecirc;s de Julho?
Os destaques astron&ocirc;micos do m&ecirc;s de Julho contam com o espet&aacute;culo lunar no dia 13, quando ela estar&aacute; muito pr&oacute;xima de sua aproxima&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima da Terra pela segunda vez no ano (em um total de 3 vezes), e poder&aacute; aparecer um pouco maior e mais brilhante do que estamos habituados em uma Lua cheia comum.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/28/28153802611500.jpg" alt="Compara&ccedil;&atilde;o entre os tamanhos da Lua no c&eacute;u durante sua m&aacute;xima aproxima&ccedil;&atilde;o e m&aacute;ximo afastamento em 2012." />Compara&ccedil;&atilde;o entre os tamanhos da Lua no c&eacute;u durante sua m&aacute;xima aproxima&ccedil;&atilde;o e m&aacute;ximo afastamento em 2012.
O evento celeste mais marcante do m&ecirc;s, por&eacute;m, ser&aacute; o pico da&nbsp;chuva de meteoros Delta Aqu&aacute;ridas do Sul, tamb&eacute;m conhecida como Delta Aqu&aacute;ridas Austrais! Essa chuva de meteoros &eacute; produzida pela passagem da Terra, ao longo de sua &oacute;rbita, pelos detritos rochosos deixados pelos cometas Marsden e Kracht.
A chuva de meteoros Delta Aqu&aacute;ridas ocorre anualmente entre os dias 12 de julho a 23 de agosto (algumas varia&ccedil;&otilde;es estimam entre 14 de julho a 18 de agosto) e, este ano, ela atingir&aacute; o pico de atividade na noite do dia 28 de julho e nas primeiras horas da manh&atilde; do dia 29 de julho, possibilitando a observa&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 20 meteoros por hora.
Esta ser&aacute; uma excelente oportunidade de ver essa chuva de meteoros porque a Lua estar&aacute; em fase nova no c&eacute;u, o que significa maior escurid&atilde;o e mais facilidade para ver a passagem dos meteoros. &nbsp;O fen&ocirc;meno ser&aacute; facilmente vis&iacute;vel de todas as partes do Brasil (para aqueles que tiverem a sorte de estar sob c&eacute;us limpos, &eacute; claro) e a melhor visualiza&ccedil;&atilde;o ser&aacute; do local mais escuro poss&iacute;vel ap&oacute;s a meia-noite. Os meteoros irradiar&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de Aqu&aacute;rio, mas podem aparecer em qualquer lugar do c&eacute;u.
<h2>Calend&aacute;rio dos principais eventos astron&ocirc;micos do m&ecirc;s de julho de 2022</h2>
06/07:&nbsp;Lua em Quarto Crescente
10/07: M&aacute;xima atividade da chuva de meteoros Pegas&iacute;deos
13/07:&nbsp;Lua Cheia; superlua
15/07:&nbsp;Conjun&ccedil;&atilde;o entre Saturno e Lua
18/07: Conjun&ccedil;&atilde;o entre J&uacute;piter e Lua
20/07: Lua em Quarto Minguante
21/07: Conjun&ccedil;&atilde;o entre Marte e Lua
26/07: Conjun&ccedil;&atilde;o entre V&ecirc;nus e Lua
28/07: Lua nova
28/07: M&aacute;xima atividade da chuva de meteoros Piscis Austrin&iacute;deos e Gama Dracon&iacute;deos
28 e 29/07: M&aacute;xima atividade da chuva de meteoros Delta Aqu&aacute;ridas do Sul
29/07: Conjun&ccedil;&atilde;o entre Merc&uacute;rio e Lua
30/07: M&aacute;xima atividade dos Alfa Capricorn&iacute;deos
C&eacute;us limpos e boas observa&ccedil;&otilde;es!

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Mês de Julho terá superlua e chuva de meteoros Delta Aquáridas

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Imagem de Nebulosa da Tarantula: uma região de violenta formação estelar no tecmundo

A região de Dorados 30, fora da Via Láctea, foi mapeada em detalhes usando o telescópio ALMA.

*Este texto foi escrito por uma colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Entender como estrelas se formam a partir de nuvens de g&aacute;s n&atilde;o &eacute; uma tarefa trivial. Uma grande nuvem de g&aacute;s molecular no meio interestelar come&ccedil;a a colapsar. Desse colapso, a gravidade come&ccedil;a a ter um papel importante. Al&eacute;m disso, com aumento da densidade, eventualmente forma-se uma estrela que come&ccedil;a a converter &aacute;tomos de Hidrog&ecirc;nio em &aacute;tomos de H&eacute;lio em seu centro.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240486-astronomos-apresentam-mapa-completo-nossa-galaxia.htm" target="_blank">Astr&ocirc;nomos apresentam o mapa mais completo da nossa gal&aacute;xia</a></li>
</ul>
Quando cientistas come&ccedil;am a analisar em detalhes os processos f&iacute;sicos por tr&aacute;s dessa transforma&ccedil;&atilde;o, fica cada vez mais claro que &eacute; um processo turbulento. Por exemplo, uma nuvem de g&aacute;s forma n&atilde;o apenas uma estrela, mas v&aacute;rias, em diferentes momentos. E as primeiras estrelas a nascerem come&ccedil;am a emitir energia e dissolver a pr&oacute;pria nuvem que &eacute; um ber&ccedil;&aacute;rio estrelar. Entender as consequ&ecirc;ncias do nascimento dessas primeiras estrelas ainda &eacute; uma pergunta em aberto. Essas estrelas rec&eacute;m nascidas iriam prevenir o nascimento de outras gera&ccedil;&otilde;es ou n&atilde;o?
Fortuitamente, temos um campo perfeito para estudar s&iacute;tios de forma&ccedil;&atilde;o estelar: a nebulosa tar&acirc;ntula, tamb&eacute;m conhecida como regi&atilde;o Dorados 30. Essa nebulosa fica na Grande Nuvem de Magalh&atilde;es, uma gal&aacute;xia sat&eacute;lite da Via L&aacute;ctea. Essa nebulosa &eacute; uma das regi&otilde;es com maior intensidade de forma&ccedil;&atilde;o estelar que conhecemos, e fica perto o suficiente para ser analisada em detalhes. Al&eacute;m disso, a regi&atilde;o Dorados 30 hospeda as estrelas mais massivas que conhecemos.
Conhe&ccedil;a um pouco da nebulosa no video abaixo!
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/S5YPPzBDVpw" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Um &uacute;ltimo estudo usando o telesc&oacute;pio ALMA, do ESO (Observat&oacute;rio Europeu do Sul), mostrou em detalhes o que acontece com a nuvem de g&aacute;s quando as primeiras estrelas come&ccedil;am a nascer. Ao contr&aacute;rio do esperado, as primeiras estrelas n&atilde;o impedem que o processo de forma&ccedil;&atilde;o continue na nuvem. A nuvem de g&aacute;s come&ccedil;a a se dissipar e formar filamentos e a forma&ccedil;&atilde;o estelar segue acontecendo nesses filamentos.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/239317-astronomos-encontram-par-buracos-negros-rota-colisao.htm" target="_blank">Astr&ocirc;nomos encontram par de buracos negros em rota de colis&atilde;o</a></li>
</ul>
Para realizar esse estudo, o time de cientistas usou o telesc&oacute;pio ALMA para mapear o elemento mon&oacute;xido de carbono, com observa&ccedil;&otilde;es na faixa do r&aacute;dio. Esse elemento &eacute; o segundo mais abundante em nuvens de g&aacute;s e pode ajudar a mapear onde a nuvem ainda &eacute; fria e colapsa para formar novas estrelas. Podemos ver nas imagens abaixo a localiza&ccedil;&atilde;o dos filamentos de g&aacute;s frio na nebulosa e tamb&eacute;m seu formato.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/28/28110057758192.jpg" alt="Imagem composta de diferentes comprimentos de onda, incluindo &oacute;ptico e infravermelho" />Imagem composta de diferentes comprimentos de onda, incluindo &oacute;ptico e infravermelho
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como @astronomacamila.

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Nebulosa da Tarantula: uma região de violenta formação estelar

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Imagem de Saiba porque o melhor lugar para ver estrelas é na Antártida no tecmundo

Astrônomos instalaram um telescópio nos confins do continente gelado

Observar estrelas &eacute; muito mais do que um hobby para algumas pessoas. Para astr&ocirc;nomos, &eacute; uma profiss&atilde;o, e por isso eles levam a atividade bem a s&eacute;rio. Tanto que foram at&eacute; a long&iacute;nqua Ant&aacute;rtida s&oacute; pra terem a melhor vista.
Nesse continente existe um local com as condi&ccedil;&otilde;es perfeitas para capturar imagens do c&eacute;u noturno quase sem interfer&ecirc;ncias da atmosfera, como revelaram pesquisadores em um artigo de 2020 na revista cient&iacute;fica Nature.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/24/24153321039342.jpg" alt="Esta&ccedil;&atilde;o australiana de pesquisa Davis, na Ant&aacute;rtica" />Esta&ccedil;&atilde;o australiana de pesquisa Davis, na Ant&aacute;rtida
<h2>Brilha, brilha, estrelinha</h2>
Olhando para o c&eacute;u, parece que as estrelas est&atilde;o sempre piscando. Esse efeito &eacute; causado pela nossa atmosfera, que reflete a luz emitida pelos astros. E n&atilde;o s&atilde;o s&oacute; os nossos olhos que percebem essas oscila&ccedil;&otilde;es.
Os melhores telesc&oacute;pios terrestres tamb&eacute;m sofrem com o desvio das radia&ccedil;&otilde;es emitidas pelos s&oacute;is, atrapalhando a pesquisa de muitos astr&ocirc;nomos. Mas n&atilde;o no plat&ocirc; ao sul da esta&ccedil;&atilde;o ant&aacute;rtica Davis, da Austr&aacute;lia.
Com uma altitude de 4 mil metros acima do n&iacute;vel no mar, na regi&atilde;o chamada Domo A, a atmosfera &eacute; bastante est&aacute;vel - muito mais do que em qualquer outro ponto do planeta. Foi por isso que uma equipe internacional de pesquisadores instalou um telesc&oacute;pio ali.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236289-hubble-detecta-estrela-distante-vista-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble detecta a estrela mais distante j&aacute; vista pela humanidade</a></li>
</ul>
Batizado KunLun Differential Image Motion Monitor, ele foi colocado sobre uma plataforma de 8 metros. Altura suficiente para alcan&ccedil;ar uma regi&atilde;o &oacute;tima para observa&ccedil;&atilde;o no local, onde a turbul&ecirc;ncia dos ventos &eacute; bem pequena - chega no m&aacute;ximo a 30 metros de altura.
Mas o professor da UNSW, Michael Ashley, que participou do projeto, diz que nem tudo foram flores. Em nota, ele afirma que as primeiras observa&ccedil;&otilde;es em pleno inverno ant&aacute;rtico foram dif&iacute;ceis.
Tamb&eacute;m explica porque o esfor&ccedil;o vale a pena. Em compara&ccedil;&atilde;o com sat&eacute;lites espaciais, "uma vantagem de fazer observa&ccedil;&otilde;es da Terra &eacute; que voc&ecirc; sempre pode adicionar tecnologia recente ao seu telesc&oacute;pio. No espa&ccedil;o, tudo est&aacute; atrasado."
ARTIGO Nature: <a href="http://doi.org/10.1038/s41586-020-2489-0" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41586-020-2489-0</a>

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Saiba por que o melhor lugar para ver estrelas é na Antártida

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Imagem de Como os asteroides são encontrados? no tecmundo

Descubra como os astrônomos profissionais e amadores ao redor do mundo detectam essas rochas espaciais

<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238134-feitos-asteroides-sao-formados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Asteroides</a> s&atilde;o pequenos objetos rochosos que, tal qual os planetas, orbitam o Sol, sendo remanescentes da forma&ccedil;&atilde;o inicial do nosso <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238065-veja-escala-real-sistema-solar-animacao-feita-astronomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>, cerca de 4,6 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
Constitu&iacute;dos essencialmente de metais e silicatos, essas rochas espaciais n&atilde;o possuem atmosfera e suas dimens&otilde;es variam muito em tamanho, indo desde alguns cent&iacute;metros at&eacute; algumas dezenas de quil&ocirc;metros, raz&atilde;o pela qual &eacute; conferido a alguns asteroides tamb&eacute;m o nome de planeta-menor ou planeta-an&atilde;o.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240780-saiba-psyche-asteroide-repleto-metais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Saiba mais sobre Psyche, o asteroide repleto de metais</a></li>
</ul>
Existem muitos asteroides no nosso Sistema Solar e, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, &eacute; poss&iacute;vel conta-los: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240157-sistema-solar-tem-1-milhao-asteroides-saiba-mais-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1.113.527 asteroides e subindo</a>. A maioria destes est&aacute; localizada em uma regi&atilde;o espec&iacute;fica no espa&ccedil;o, bem entre as &oacute;rbitas de Marte e J&uacute;piter, chamada de cintur&atilde;o principal de asteroides.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/24/24112935077135.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o mostra representa&ccedil;&otilde;es de asteroides" />Ilustra&ccedil;&atilde;o mostra representa&ccedil;&otilde;es de asteroides
A descoberta dos asteroides remonta ao in&iacute;cio do s&eacute;culo XIX quando, em 1801, o astr&ocirc;nomo italiano Giuseppe Piazzi descobriu acidentalmente um pequeno objeto com cerca de mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro justamente no cintur&atilde;o de asteroides.&nbsp;
Piazzi nomeou o objeto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156085-ceres-teria-mar-agua-salgada-superficie.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ceres</a> e ele entrou para a hist&oacute;ria como o primeiro asteroide a ser descoberto. Um ano depois, em 1802, mais dois foram descobertos. Em seguida, 60 anos depois, j&aacute; haviam sido descobertos 100 asteroides, em 1921 a contagem chegou a 1.000 e esse n&uacute;mero s&oacute; aumentou at&eacute; superar a marca de 1 milh&atilde;o em 2020.
Isso somente foi poss&iacute;vel devido &agrave; sofistica&ccedil;&atilde;o cada vez maior dos telesc&oacute;pios profissionais, tanto aqueles localizados na superf&iacute;cie da Terra quanto dos espaciais que v&atilde;o &agrave; &oacute;rbita. A melhoria t&eacute;cnica dos instrumentos &oacute;pticos nesses telesc&oacute;pios possibilitou a detec&ccedil;&atilde;o mais precisa dos asteroides, mesmo dos mais pequenos, em diversos comprimentos de onda al&eacute;m da luz vis&iacute;vel.
A maioria dos objetos que esses telesc&oacute;pios veem no c&eacute;u est&atilde;o t&atilde;o distantes que parecem n&atilde;o se mover. Isso vale para as estrelas, por exemplo. A maioria delas se move t&atilde;o lentamente no c&eacute;u que nenhum de n&oacute;s seria capaz de notar alguma mudan&ccedil;a significativa ao longo de nossa vida inteira. Por&eacute;m, os asteroides que est&atilde;o muito mais pr&oacute;ximos da Terra, chamados de NEOs (da sigla em ingl&ecirc;s para Near Earth Objects) se movem muito mais rapidamente pelo c&eacute;u noturno.
A partir disso, os astr&ocirc;nomos conseguem encontrar asteroides observando seu movimento em rela&ccedil;&atilde;o aos objetos de fundo &ldquo;fixos&rdquo; no c&eacute;u noturno. Essas rochas espaciais ir&atilde;o, desse modo, percorrer o campo de vis&atilde;o do telesc&oacute;pio com uma velocidade maior ou menor, de acordo com suas caracter&iacute;sticas orbitais. Al&eacute;m disso, com base nessa din&acirc;mica orbital e tamb&eacute;m na luz refletida pelos asteroides (j&aacute; que s&atilde;o corpos celestes que n&atilde;o emitem luz pr&oacute;pria), os astr&ocirc;nomos conseguem tirar in&uacute;meras informa&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas como, por exemplo, per&iacute;odo e raio orbital, estimativas de massa, composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica, entre outros.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/24/nasa-24113447733140.gif" alt="NASA" />Imagem mostra o movimento relativo de um asteroide (fonte: NASA)
Encontrar asteroides, entretanto, n&atilde;o &eacute; uma tarefa desenvolvida apenas por profissionais. Muitos astr&ocirc;nomos amadores ao redor do mundo j&aacute; detectaram asteroides inteiramente in&eacute;ditos e deram contribui&ccedil;&otilde;es significativas para a comunidade cient&iacute;fica.
A forma como fazem isso consiste em duas perspectivas &uacute;nicas, por&eacute;m relacionadas: a primeira delas &eacute; utilizando um telesc&oacute;pio pr&oacute;prio com um sistema acoplado a uma c&acirc;mera (em geral, com sensores CCDs) para registrar uma regi&atilde;o do c&eacute;u noturno ao longo de diversas horas e at&eacute; mesmo ao longo de diversas noites, podendo ter a sorte de registrar o movimento de um asteroide em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s estrelas fixas do fundo.
A segunda maneira tamb&eacute;m &eacute; atrav&eacute;s de an&aacute;lise de imagens, por&eacute;m, com a diferen&ccedil;a de que as imagens s&atilde;o produzidas por telesc&oacute;pios profissionais. Com a melhoria dos telesc&oacute;pios espaciais e terrestres, a quantidade de observa&ccedil;&otilde;es tem produzido uma quantidade de dados cada vez mais volumosa, o que faz com que eles sejam tamb&eacute;m divulgados para a colabora&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico geral, em projetos de ci&ecirc;ncia cidad&atilde; como os do <a href="https://www.zooniverse.org/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Zooniverse </a>e os da I<a href="http://iasc.cosmosearch.org/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nternational&nbsp;Astronomical Search Collaboration</a> (IASC).

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Como os asteroides são encontrados?

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Imagem de #AstroMiniBR: Por que existem diferentes estações durante o ano? no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR!

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Por que a Terra muda de esta&ccedil;&otilde;es durante o ano?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Muitas pessoas acreditam que as esta&ccedil;&otilde;es do ano acontecem por causa da dist&acirc;ncia da Terra ao Sol, mas isso n&atilde;o &eacute; verdade...&lt;br&gt;&lt;br&gt;A Terra tem esta&ccedil;&otilde;es porque seu eixo de rota&ccedil;&atilde;o &eacute; inclinado! Durante o ano, diferentes partes da Terra recebem raios do Sol diretamente!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/A38pCL1YCX"&gt;pic.twitter.com/A38pCL1YCX&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) &lt;a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1538887765433122820?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 20, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
N&atilde;o &eacute; incomum a cren&ccedil;a de que a Terra est&aacute; mais perto do Sol no ver&atilde;o e por essa raz&atilde;o tudo fica mais quente nessa &eacute;poca do ano. E, da mesma forma, quando a Terra est&aacute; mais distante do Sol, ocorre o inverno com suas temperaturas mais frias. Embora essa ideia fa&ccedil;a sentido intuitivamente, ela &eacute; incorreta.&nbsp;
De fato, a trajet&oacute;ria da Terra ao redor do Sol, isto &eacute;, sua &oacute;rbita, n&atilde;o &eacute; um c&iacute;rculo perfeito e essa assimetria faz com que a Terra fique mais pr&oacute;xima e mais distante do Sol em diferentes &eacute;pocas do ano. Por&eacute;m, essa diferen&ccedil;a n&atilde;o &eacute; suficiente para fazer uma mudan&ccedil;a significativa no nosso clima e nem &eacute; a raz&atilde;o principal pela qual temos esta&ccedil;&otilde;es do ano.&nbsp;
A raz&atilde;o pela qual ocorrem as esta&ccedil;&otilde;es &eacute; o fato de que o eixo de rota&ccedil;&atilde;o terrestre &ndash; isto &eacute;, o eixo imagin&aacute;rio ao qual a Terra gira em torno de si mesma, causando a noite e o dia &ndash; &eacute; inclinado em rela&ccedil;&atilde;o ao seu plano orbital. O eixo terrestre est&aacute; sempre apontado para a mesma dire&ccedil;&atilde;o, de modo que diferentes partes da Terra recebem os raios diretos do Sol de formas distintas ao longo do ano. Por exemplo, no ver&atilde;o, os raios do sol atingem aquela regi&atilde;o mais diretamente do que em qualquer outra &eacute;poca do ano, ao passo que no inverno a incid&ecirc;ncia dos raios solares &eacute; menor.
<h3>#2: N&oacute;s somos feitos de poeira das estrelas</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Somos feitos de poeira da estrelas... mas quanto?&lt;br&gt;&lt;br&gt;Nosso corpo possui cerca de 7 x 10^27 &aacute;tomos, sendo 40% deles poeira estelar. &lt;br&gt;&lt;br&gt;Como esses &aacute;tomos s&atilde;o elementos mais pesados, a porcentagem de nossa &amp;quot;massa estelar&amp;quot; &eacute; mais impressionante: 93%! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;via &lt;a href="https://twitter.com/Rainmaker1973?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@Rainmaker1973&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/2digMEXPxV"&gt;pic.twitter.com/2digMEXPxV&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1539997915502059520?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 23, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou de onde voc&ecirc; veio? De onde surgiram toda essa estrutura que comp&otilde;e os nossos &oacute;rg&atilde;os, m&uacute;sculos e ossos? Claro que voc&ecirc; poderia pensar &ldquo;eu vim de minha m&atilde;e&rdquo; e isso certamente seria verdade, por&eacute;m, em um n&iacute;vel mais fundamental tudo em n&oacute;s e tudo aquilo que conseguimos ver e tocar &eacute; feito de part&iacute;culas, &aacute;tomos e mol&eacute;culas.&nbsp;
E de onde vieram esses pequenos ingredientes?&nbsp;
Essa resposta remonta a bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s e tem origem c&oacute;smica. Os ingredientes carbono, hidrog&ecirc;nio, nitrog&ecirc;nio, oxig&ecirc;nio, f&oacute;sforo e enxofre s&atilde;o os blocos fundamentais de constru&ccedil;&atilde;o de toda a vida na Terra. Embora tenha conota&ccedil;&atilde;o fortemente po&eacute;tica, a afirma&ccedil;&atilde;o &ldquo;somos feitos de poeira estelar&rdquo; possui uma ampla verdade cient&iacute;fica: todos os elementos qu&iacute;micos mais pesados que est&atilde;o no nosso organismo (e tamb&eacute;m em todas as coisas que existem) como, por exemplo, os &aacute;tomos de carbono, nitrog&ecirc;nio e oxig&ecirc;nio, foram criados em gera&ccedil;&otilde;es anteriores de estrelas h&aacute; mais de 4,5 bilh&otilde;es de anos.&nbsp;
No nosso caso, cerca de 40% de todos os nossos &aacute;tomos foram forjados nas estrelas, enquanto a maior parte do hidrog&ecirc;nio foi formado no universo primordial, logo ap&oacute;s o Big Bang. Por&eacute;m, como esses 40% de &aacute;tomos s&atilde;o justamente os elementos qu&iacute;micos mais pesados, o total da nossa massa que foi feita nas estrelas chega a 93%!
<h3>#3: Quando surgiram as primeiras estrelas e gal&aacute;xias no Universo?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;O universo tem cerca de 13.500.000.000 anos (ou seja, 13,5 bilh&otilde;es de anos). Os primeiros seres humanos surgiram h&aacute; bem menos de 4 milh&otilde;es de anos.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Mas as primeiras estrelas e gal&aacute;xias j&aacute; surgiram no primeiro bilh&atilde;o de ano do universo! ???? &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/OLDFenb55U"&gt;pic.twitter.com/OLDFenb55U&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1539716422187753473?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 22, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A resposta para essa pergunta est&aacute; no momento em que o Universo ainda engatinhava em sua exist&ecirc;ncia. As primeiras estrelas provavelmente se formaram quando o Cosmos tinha cerca de 100 milh&otilde;es de anos, antes da forma&ccedil;&atilde;o das primeiras gal&aacute;xias.&nbsp;
Como os elementos que comp&otilde;em a maior parte do planeta Terra ainda n&atilde;o haviam se formado, esses objetos primordiais, conhecidos como estrelas da popula&ccedil;&atilde;o III, eram feitos quase inteiramente de hidrog&ecirc;nio e h&eacute;lio. Ao explodirem como supernovas, eles ejetaram os elementos pesados produzidos em seus interiores para o meio interestelar. Isso deu in&iacute;cio ao enriquecimento qu&iacute;mico c&oacute;smico que levou &agrave; forma&ccedil;&atilde;o de outras estrelas, inclusive as que vemos hoje na Via L&aacute;ctea. J&aacute; a primeira gera&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias possivelmente se originou um pouco depois, entre 200 e 400 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang, quando as primeiras estrelas e o material circundante de g&aacute;s e poeira c&oacute;smica se aglutinou devido &agrave; influ&ecirc;ncia gravitacional.
<h3>#4: A beleza dos ber&ccedil;&aacute;rios de estrelas</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;uma equipe de astr&ocirc;nomas/os mapeou o g&aacute;s na Nebulosa da Tar&acirc;ntula ???&lt;br&gt;esse objeto abriga ber&ccedil;arios de estrelas muito brilhantes e massivas -- e se localiza fora da Via-L&aacute;ctea, na gal&aacute;xia sat&eacute;lite da Grande Nuvem de Magalh&atilde;es ??&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; (1/2) &lt;a href="https://t.co/zzBOxV4EbE"&gt;pic.twitter.com/zzBOxV4EbE&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1537905079868477441?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 17, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Distante cerca de 170 mil anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s, a bel&iacute;ssima Nebulosa da Tar&acirc;ntula possui um conjunto espetacular de ber&ccedil;&aacute;rios estelares. Presente em uma das nossas vizinhas gal&aacute;cticas mais pr&oacute;ximas, a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es, a Nebulosa da Tar&acirc;ntula possui nuvens de poeira e g&aacute;s colossais que d&atilde;o origem &agrave; novas estrelas ao longo de milh&otilde;es de anos.&nbsp;
As formas dessas nuvens s&atilde;o constantemente moldadas por essa din&acirc;mica da forma&ccedil;&atilde;o estelar &agrave; medida que novas estrelas brilhantes e extremamente quentes s&atilde;o criadas.&nbsp;
Nas imagens acima &eacute; poss&iacute;vel ver uma anima&ccedil;&atilde;o mostrando a combina&ccedil;&atilde;o das observa&ccedil;&otilde;es da bel&iacute;ssima nebulosa nos comprimentos de onda do &oacute;ptico, do infravermelho e das ondas de r&aacute;dio.
<h3>#5: A Nebulosa do V&eacute;u</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? REMANESCENTE DE SUPERNOVA&lt;br&gt;&lt;br&gt;Essa &eacute; a Nebulosa do V&eacute;u, localizada h&aacute; aprox 1400 anos-luz de dist&acirc;ncia.&lt;br&gt;Imagine a surpresa de quem vivia h&aacute; 10mil anos vendo uma luz surgir de repente no c&eacute;u e ficar l&aacute; por semanas: estavam assistindo &agrave; explos&atilde;o de uma estrela.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/anwPWbDqnL"&gt;pic.twitter.com/anwPWbDqnL&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1539654373747609600?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 22, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A imagem acima mostra a Nebulosa do V&eacute;u, distante cerca de 2.400 anos-luz do Sistema Solar. Trata-se de uma enorme nuvem de g&aacute;s e poeira aquecidos e ionizados que s&atilde;o remanescentes de uma supernova que ocorreu cerca de 10 a 20 mil anos atr&aacute;s. A fonte desse evento catacl&iacute;smico foi uma estrela cerca de 20 vezes mais massiva que o Sol e, no momento da explos&atilde;o, sua luz teria aparecido mais brilhante do que V&ecirc;nus no c&eacute;u e teria sido vis&iacute;vel inclusive durante o dia aqui na Terra.

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#AstroMiniBR: Por que existem diferentes estações durante o ano?

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Imagem de Saiba mais sobre Psyche, o asteroide repleto de metais no tecmundo

O asteroide que recebeu o nome da deusa grega da alma pode ter sido o núcleo de um planeta

Asteroides s&atilde;o corpos celestes bastante intrigantes. Eles possuem classifica&ccedil;&otilde;es que variam conforme sua composi&ccedil;&atilde;o e capacidade de refletir luz. Encontrados em abundancia no Cintur&atilde;o de Asteroides, um em particular tem chamado a aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas: Psyche.
Descoberto em 1852 pelo astr&ocirc;nomo italiano Annibale de Gasparis, Psyche, recebeu o nome da deusa grega da alma. Ele possui uma forma&ccedil;&atilde;o bastante curiosa, que d&aacute; sinais de que o asteroide de 220 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, tenha sido o n&uacute;cleo de um planetesimal.
Um estudo publicado no dia 15 de junho, na revista cient&iacute;fica <a href="https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1029/2021JE007091" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Journal of Geophysical Research: Planets</a>, traz os mapas detalhados da superf&iacute;cie de Psyche, demonstrando que sua superf&iacute;cie &eacute; bastante heterog&ecirc;nea. Veja no v&iacute;deo abaixo.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/NoLRfsMRO-o?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Com vastas regi&otilde;es cobertas por metais e silicato, Psyche, tamb&eacute;m demonstra ter no interior de suas crateras o ac&uacute;mulo de materiais com granula&ccedil;&atilde;o fina. Essas diferen&ccedil;as em sua superf&iacute;cie, e a presen&ccedil;a desses resqu&iacute;cios de material granulado, podem indicar que o asteroide j&aacute; possuiu uma crosta rochosa.
Com visita marcada por uma miss&atilde;o da Administra&ccedil;&atilde;o Nacional da Aeron&aacute;utica dos Estados Unidos, a NASA, por uma sonda hom&ocirc;nima, esse asteroide tem muitos mist&eacute;rios a revelar.
<h2 style="text-align: justify;">O que s&atilde;o asteroides?</h2>
Os asteroides s&atilde;o corpos celestes compostos por rochas e metais que orbitam o Sol, assim como os planetas. Como seu tamanho e massa geralmente s&atilde;o pequenos, levando-se em considera&ccedil;&atilde;o as escalas espaciais, eles n&atilde;o t&ecirc;m massa suficiente para se enquadrarem nas regras que os definiriam como planetas, ou mesmo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/239186-sistema-solar-planetas-anoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planetas an&otilde;es</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/23/23112921439174.jpg" alt="Asteroides podem ter diversas formas e tamanhos" />Asteroides podem ter diversas formas e tamanhos
No geral, os asteroides s&atilde;o classificados conforme sua composi&ccedil;&atilde;o e capacidade de refletir luz. S&atilde;o diversas as classifica&ccedil;&otilde;es, sendo as mais citadas, as classes S, compostas por asteroides com grande presen&ccedil;a de silicato. A classe C, com asteroides carbon&aacute;ceos, e a classe M, na qual se enquadra Psyche.
Asteroides da classe M s&atilde;o formados por metais, em especial ferro-n&iacute;quel. Psyche &eacute; considerado o principal asteroide dessa classe, e vem suscitando curiosidade sobre sua superf&iacute;cie. Existem outras classes, mas s&atilde;o menos evidenciadas.
<ul>
<li style="text-align: justify;">Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240157-sistema-solar-tem-1-milhao-asteroides-saiba-mais-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar tem mais de 1 milh&atilde;o de asteroides</a></li>
</ul>
<h2 style="text-align: justify;">O que se sabe sobre Psyche?</h2>
At&eacute; o momento, o melhor mapeamento de sua superf&iacute;cie foi realizado atrav&eacute;s de observa&ccedil;&otilde;es terrestres realizadas pelo Atacama Large Millimeter Array (ALMA), um radiotelesc&oacute;pio localizado no norte do Chile.&nbsp;
Os dados foram coletados de 66 antenas, que mediram a luminosidade refletida do asteroide, observando os comprimentos de onda, dentro de faixas t&eacute;rmicas dos materiais presentes na superf&iacute;cie, assim como algumas propriedades el&eacute;tricas emitidas pelo corpo celeste.&nbsp;
Gra&ccedil;as aos dados, os mapas t&ecirc;m uma resolu&ccedil;&atilde;o aproximada de 30 quil&ocirc;metros por pixel. A melhor resolu&ccedil;&atilde;o at&eacute; o momento.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/23/23000855747011.jpg" alt="De acordo com a teoria, toda a superf&iacute;cie de Psyche foi moldada pela a&ccedil;&atilde;o de impacto com outros corpos celestes." />De acordo com a teoria, toda a superf&iacute;cie de Psyche foi moldada pela a&ccedil;&atilde;o de impacto com outros corpos celestes.
De acordo com as informa&ccedil;&otilde;es, a superf&iacute;cie de Psyche apresenta camadas bastante heterog&ecirc;neas. Com vastas regi&otilde;es ricas em metais, e crateras que apresentam propriedades e materiais diferentes conforme a profundidade aumenta, o asteroide pode ter uma hist&oacute;ria surpreendente.
Gra&ccedil;as a disparidade de sua superf&iacute;cie, e a presen&ccedil;a de regi&otilde;es rochosas, uma teoria remete &agrave; possibilidade de o asteroide ter sido o n&uacute;cleo de um planetesimal, que com o passar do tempo foi perdendo sua crosta rochosa.
J&aacute; as regi&otilde;es com grande quantidade de metal, representariam que o asteroide sofreu com erup&ccedil;&otilde;es met&aacute;licas, conforme acontecia o arrefecimento do n&uacute;cleo desse "pr&eacute;-planeta".
At&eacute; o momento, o mapeamento da superf&iacute;cie s&oacute; foi poss&iacute;vel atrav&eacute;s da an&aacute;lise das emiss&otilde;es de luz do asteroide, mas em breve uma miss&atilde;o da NASA ser&aacute; lan&ccedil;ada em dire&ccedil;&atilde;o a Psyche.
<h2 style="text-align: justify;">Miss&atilde;o Psyche</h2>
De acordo com as informa&ccedil;&otilde;es da NASA, ainda neste ano uma sonda chamada Psyche ser&aacute; lan&ccedil;ada em dire&ccedil;&atilde;o ao Cintur&atilde;o de Asteroides. Com lan&ccedil;amento previsto para agosto, a sonda deve chegar ao asteroide em 2026. &nbsp;
A miss&atilde;o analisar&aacute; e enviar&aacute; informa&ccedil;&otilde;es de Psyche por 21 meses, e far&aacute; mapeamento da superf&iacute;cie usando equipamentos de espectrometria com raios gama e de n&ecirc;utrons, assim como far&aacute; imagens do asteroide.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/22/22235744136006.jpg" alt="A sonda hom&ocirc;nima ir&aacute; passar dois anos coletando dados sobre a superf&iacute;cie do asteroide Psyche. Sua chegada est&aacute; prevista para 2026" />A sonda hom&ocirc;nima ir&aacute; passar dois anos coletando dados sobre a superf&iacute;cie do asteroide Psyche. Sua chegada est&aacute; prevista para 2026
Al&eacute;m das informa&ccedil;&otilde;es mais acuradas sobre a forma&ccedil;&atilde;o e constitui&ccedil;&atilde;o do asteroide, a miss&atilde;o tamb&eacute;m visa determinar se Psyche realmente foi o n&uacute;cleo de um planeta primitivo.
Muitas novidades ainda est&atilde;o por vir sobre esse curioso asteroide, que mexeu com a imagina&ccedil;&atilde;o de muitas pessoas gra&ccedil;as a sua composi&ccedil;&atilde;o. Quando a sonda estiver em pleno funcionamento em seu ponto de chegada, quais ser&atilde;o as novas curiosidades que Psyche revelar&aacute;?

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Saiba mais sobre Psyche, o asteroide repleto de metais

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Imagem de Conheça a galáxia mais solitária do Universo no tecmundo

Saiba qual é e como será o destino final da galáxia mais solitária que existe 

<head></head><body>*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Quando olhamos para cima, para além dos limites do nosso planeta, o Universo se abre em uma imagem gloriosa. Olhamos para o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229742-quantos-planetas-existem-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a> e todos os corpos celestes que o compõem, para a miríade de estrelas distantes e para o esplendor da nossa galáxia.Ao longo de bilhões de anos, os átomos se juntaram e se recombinaram por meio de inúmeros processos físicos para dar origem a toda matéria ordinária que constitui o Cosmos, desde o menor dos grãos de poeira interestelar até a maior das galáxias.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238065-veja-escala-real-sistema-solar-animacao-feita-astronomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Veja a escala real do Sistema Solar com animação feita por um astrônomo</a></li></ul>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238472-veja-primeira-imagem-buraco-negro-centro-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via Láctea</a> é apenas uma dentre mais de 1 trilhão de galáxias que os astrônomos estimam existir. Uma enorme quantidade de galáxias satélites nos acompanha em nossa jornada cósmica, orbitando-nos ao longo de milhões de anos. A nossa vizinha mais exuberante, a galáxia de Andrômeda, nos supera em dimensão, em massa e até mesmo em quantidade de estrelas. Ela e a Via Láctea estão tão próximas entre si que uma colisão nos próximos 4,5 bilhões de anos é inevitável.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/22/22164515571422.jpg" alt="Galáxia de Andrômeda">Galáxia de AndrômedaAo todo, o nosso bairro galáctico é composto de cerca de 60 galáxias vinculadas gravitacionalmente a um ambiente conhecido como o Grupo Local. Esse agrupamento de galáxias está, por sua vez, localizado nos arredores de um agrupamento ainda maior, chamado de Aglomerado de Virgem, composto por cerca de 1.300 galáxias.Possuir uma vizinhança galáctica, entretanto, não é um privilégio da Via Láctea. A maioria das galáxias no Universo são encontradas unidas em grande número em grupos e aglomerados de galáxias, umas das maiores estruturas ligadas gravitacionalmente que existem. Entre essas grandes estruturas é comum encontrar enormes regiões de vazios cósmicos contendo pequeníssimas quantidades de matéria em seu interior.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/22/22164644946424.jpg" alt="Aglomerado de galáxias Abell 370.">Aglomerado de galáxias Abell 370.Essas regiões foram descobertas em 1978 e possuem diâmetros que variam entre 10 e 400 milhões de anos-luz. Acredita-se que a origem desses vazios remonte às pequenas flutuações na densidade de matéria no universo primordial, quando ele tinha menos de 1 milhão de anos de idade.Dentro desses enormes vazios, eventualmente encontra-se uma ou outra galáxia solitária, desafortunada em relação a maioria das outras no Cosmos. Um dos exemplos mais notáveis desse fato é a galáxia MCG+01-02-015, a única ao longo de 100 milhões de anos-luz em qualquer uma das suas direções. Isso faz dela a galáxia mais solitária do Universo já descoberta e, graças à ciência, é possível prever qual e como será o seu destino final.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/22/22164823463426.jpg" alt="Representação esquemática de vazios cósmicos entre superaglomerados de galáxias.">Representação esquemática de vazios cósmicos entre superaglomerados de galáxias.Distante cerca de 290 milhões de anos-luz da Via Láctea, MCG+01-02-015 é uma enorme galáxia espiral &nbsp;que está localizada na direção da constelação de Peixes no céu noturno. Ela está tão distante de qualquer outra galáxia que, se a nossa galáxia estivesse em seu lugar, a humanidade só teria descoberto a existência de outras galáxias na década de 60 (isso foi confirmado em 1923), com o advento dos telescópios mais sofisticados e potentes.Diferente do que acontecerá com outras galáxias, a MCG+01-02-015 verá os grupos e aglomerados galácticos distantes se afastarem cada vez mais, acelerando para cada vez mais longe. Ela permanecerá isolada, formando estrelas em grandes quantidades ao longo das regiões que revestem seus braços espirais pelo tempo em que houver material novo para formar novas gerações estelares.Nas próximas dezenas de bilhões de anos, todas as galáxias que podem ser vistas irão acelerar, deixando apenas alguns fótons para trás. Depois de 100 bilhões de anos, os astrônomos de alguma civilização em MCG+01-02-015 não terão nenhuma indicação observacional de que outras galáxias já existiram. A taxa de formação de novas estrelas cairá e continuará caindo, até que todas as estrelas terão queimado todo o seu combustível. As anãs brancas remanescentes, restos mortos da maioria dessas estrelas, acabarão desaparecendo para se tornarem anãs negras, à medida que esfriam para se tornarem completamente invisíveis. Nesse ponto, a galáxia será dada como “morta”.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/22/22165001465427.jpg" alt="MCG+01-02-015">MCG+01-02-015Por fim, depois de eras e eras no futuro distante, a galáxia mais solitária do Universo aparecerá completamente vazia. Nenhuma estrela, nenhum remanescente estelar, nenhum cadáver planetário ou mesmo buracos negros deverão permanecer. Porém, ainda assim, ela existirá. Alguém que pudesse medir a curvatura do espaço-tempo do Universo ou de alguma forma detectar matéria escura (ou, mais tecnicamente, neutrinos de energia ultrabaixa) encontraria um grande halo de massa e difuso que persistirá por muito mais tempo do que qualquer outra estrutura feita de matéria ordinária.Dessa forma a solitária MCG+01-02-015 terá, a exemplo de todas as fases de sua vida, um final solitário.Nícolas Oliveira, colunista do TecMundo, é licenciado em Física e mestre em Astrofísica. É professor e atualmente faz doutorado no Observatório Nacional, trabalhando com aglomerados de galáxias. Tem experiência com Ensino de Física e Astronomia e com pesquisa em Astrofísica Extragaláctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador científico, buscando a popularização e a democratização da ciência. Nícolas está presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/nicooliveira_" rel="noopener noreferrer" target="_blank">@nicooliveira_</a>.</body>

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Conheça a galáxia mais solitária do Universo

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Imagem de Tempestade solar aumenta mortes por problemas cardíacos, diz estudo  no tecmundo

Além de afetar nossas redes elétricas e derrubar satélites, as tempestades solares desregulam nossos relógios biológicos

<head></head><body>Liderados por uma brasileira, cientistas da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, analisaram o aumento do risco de eventos cardiovasculares – leia-se ataques cardíacos e AVCs –&nbsp;durante atividade solar e geomagnética intensa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236657-explosao-solar-direcao-terra-nada-temer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">causada por tempestades solares</a>.&nbsp;O fenômeno, que ocorre em um ciclo de aproximadamente 11 anos, pode causar até 5,5 mil mortes por ano somente nos EUA, mostrou a análise.As tempestades solares são explosões de partículas carregadas e plasma magnetizado durante os períodos de alta atividade de nossa estrela-mãe. O Sol, que é também um gigantesco reator termonuclear natural, funde átomos de hidrogênio em hélio para produzir temperaturas de milhões de graus e campos magnéticos vigorosos, capazes de distorcer o campo magnético da Terra.Além dos impactos em redes elétricas terrestres e até quedas de satélites em órbita, essas "tempestades" podem também interromper <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120671-cronotipo-descubra-o-seu-e-por-que-saber-isso-e-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os ritmos circadianos normais</a>, conhecidos como relógios biológicos, afirma Carolina Zilli Vieira, pesquisadora-líder do estudo, à<a href="https://www.newscientist.com/article/2324402-solar-storms-may-cause-up-to-5500-heart-related-deaths-in-a-given-year/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;revista New Scientist</a>.&nbsp;Esses mecanismos, que regulam nossos organismos entre o dia e a noite, têm papel fundamental na estruturação da nossa frequência cardíaca, explica a brasileira.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/22/22110152299079.jpg" alt="Fonte: shutterstock/Reprodução.">Fonte: shutterstock/Reprodução.<h2>Ligando problemas cardíacos a tempestades solares</h2>Para comprovar suas hipóteses, a equipe de Harvard analisou registros de mortes ocorridas entre os anos de 1985 e 2013 em 263 cidades dos EUA. A seguir, compararam as fatalidades relacionadas a problemas cardíacos com dados de tempestades solares. Eles descobriram que ocorreram mais mortes por<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232409-doencas-cardiovasculares-importancia-cuidar-coracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;doenças do coração</a> nos dias em que as tempestades solares interferiram em nossa magnetosfera.Para melhorar a compreensão do fenômeno, os pesquisadores também analisaram eletrocardiogramas de 809 homens idosos dos EUA, que serão analisados em longo prazo. Eles concluíram que pessoas do sexo masculino são mais propensas a apresentar variações em sua frequência cardíaca reduzida, sinal de que seus corações estavam estressados quando tempestades solares interferiram no campo magnético terrestre nas últimas 24 horas.Como o Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) prevê que ocorra um máximo solar em 2025, a equipe corre contra o tempo para entender de que forma essa atividade solar afeta o coração das pessoas. O objetivo é protegê-las preventivamente. "No futuro, esperamos desenvolver algumas medidas de mitigação”, conclui Zilli Vieira.ARTIGO Science of The Total Environment - <a href="https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2022.156235" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DOI: 10.1016/j.scitotenv.2022.156235</a>.</body>

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Tempestade solar aumenta mortes por problemas cardíacos, diz estudo 

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Imagem de Lightyear: entenda como a NASA ajudou a fazer o filme da Disney  no tecmundo

A parceria entre a NASA e a Disney envolve a utilização de imagens reais da agência espacial no filme, em troca da divulgação de conteúdo da agência espacial

Disponível nos cinemas brasileiros desde quinta-feira (16), <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/240534-lightyear-filme-disney-conexao-toy-story.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a animação Lightyear da Disney,</a> que conta a origem definitiva do personagem de Toy Story Buzz Lightyear, traz alguns segredos. Os animadores e artistas do filme usaram mais de 3 mil imagens e recursos da NASA para “criar o universo cinematográfico visto ao longo do filme”, diz o colaborador multimídia da agência espacial Bert Ulrich.&nbsp;Além do material, explica Ulrich, os profissionais de Hollywood “receberam uma visão próxima e pessoal do espaço” pelos olhos de um astronauta real. Trata-se de Tom Marshburn, que também é médico e atuou como consultor técnico no filme. Ele retornou à Terra no dia 6 de maio, depois de participar da missão <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228570-spacex-envia-astronautas-nasa-estacao-espacial-missao-crew-3.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX Crew-3 da NASA</a>.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/N8Wg1befTVw" title="Lightyear | Teaser Trailer Oficial Dublado" allowfullscreen="" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe><h2>Por que a NASA colaborou na produção do filme?</h2>Além da consultoria, Marshburn participará das atividades de divulgação do filme, ao lado dos astros da produção <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/236420-project-artemis-filme-apple-scarlett-johansson-chris-evans.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como Chris Evans</a> (o Capitão América da Marvel). Será nesse momento, "durante a divulgação relacionada à ciência que inspirou as cenas do filme", que a NASA usará os canais multimídia como um trampolim para compartilhamento do conteúdo da agência com o seu público de todas as atividades, explica o astronauta.&nbsp;<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/240534-lightyear-filme-disney-conexao-toy-story.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lightyear: filme da Disney tem conexão com Toy Story?</a></li></ul>Além disso, ao colaborar na produção de filmes como Lightyear, a NASA consegue “inspirar a Geração Artemis enquanto nos preparamos para a exploração humana da Lua e de Marte”, afirma Marshburn.Como já foi feito em parcerias anteriores (em 2012,&nbsp;o boneco Buzz Lightyear foi "pessoalmente" à Estação Espacial Internacional), o novo filme será levado ao laboratório orbital, para que os astronautas possam assisti-lo em seu tempo livre.&nbsp;

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Lightyear: entenda como a NASA ajudou a fazer o filme da Disney 

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Imagem de Astrônomos encontram um novo sistema multiplanetário na vizinhança da Terra no tecmundo

O sistema conta com dois planetas rochosos, com aproximadamente o tamanho da Terra, e está a apenas 33 anos-luz de distância

A equipe de astr&ocirc;nomos do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em colabora&ccedil;&atilde;o com outros astr&ocirc;nomos ao redor do mundo, conseguiram identificar dois planetas rochosos orbitando ao redor da estrela HD 260655, em um sistema que est&aacute; a apenas 33 anos-luz da Terra.
De acordo com os dados e as estimativas, os planetas s&atilde;o rochosos e possuem um tamanho aproximado ao da Terra. O planeta HD 260655b, &eacute; aproximadamente 1,2 vez maior, e tem o dobro da massa da Terra, e um pouco mais denso. J&aacute; o planeta HD 260655c, &eacute; 1,5 vez maior do que a Terra, tem o triplo de massa, e &eacute; menos denso do que nosso planeta.
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<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240486-astronomos-apresentam-mapa-completo-nossa-galaxia.htm" target="_blank">Astr&ocirc;nomos apresentam o mapa mais completo da nossa gal&aacute;xia</a></li>
</ul>
O movimento de transla&ccedil;&atilde;o desses planetas &eacute; bastante r&aacute;pido. Estima-se que o planeta HD 260655b realize sua &oacute;rbita em apenas 2,8 dias, e que o planeta HD 260655c, realize a sua a cada 5,7 dias.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/20/20144402599270.jpg" alt="Imagem com ilustra&ccedil;&atilde;o dos planetas rec&eacute;m descobertos" />Imagem com ilustra&ccedil;&atilde;o dos planetas rec&eacute;m descobertos
Com &oacute;rbitas bastante pr&oacute;ximas &agrave; estrela, suas superf&iacute;cies s&atilde;o muito quentes, com temperaturas de 710 K (aproximadamente 436&deg;C), no planeta mais interno, e de 560 K (aproximadamente 286&deg;C) para o planeta com &oacute;rbita mais externa.
Gra&ccedil;as a essas temperaturas, eles s&atilde;o considerados inabit&aacute;veis, e acredita-se ser muito dif&iacute;cil a presen&ccedil;a de &aacute;gua l&iacute;quida nesses corpos celestes. Mas os pesquisadores est&atilde;o animados com a descoberta, e principalmente com a possibilidade de estudo desses novos mundos.
A infer&ecirc;ncia da exist&ecirc;ncia desses planetas foi feita por Michelle Kunimoto, p&oacute;s-doutoranda no Instituto Kavli de Astrof&iacute;sica e Pesquisa Espacial do MIT. Ao analisar padr&otilde;es de decaimento na luminosidade da estrela, Kunimoto p&ocirc;de deduzir que havia astros circundando HD 260655. &nbsp;
A identifica&ccedil;&atilde;o oficial desses planetas, que foi realizada em tempo recorde, s&oacute; foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as &agrave; colabora&ccedil;&atilde;o entre os pesquisadores dos observat&oacute;rios do Hava&iacute; (Keck) e Espanha (Calar Alto), que forneceram os dados de seus equipamentos, para compara&ccedil;&atilde;o e an&aacute;lise dos dados coletados pelo Sat&eacute;lite de Pesquisa de Exoplanetas em Tr&acirc;nsito (TESS, sigla em ingl&ecirc;s).
O TESS pertence &agrave; Administra&ccedil;&atilde;o Nacional da Aeron&aacute;utica e Espa&ccedil;o (NASA), e tem a miss&atilde;o liderada pelo MIT. Sua fun&ccedil;&atilde;o &eacute; o reconhecimento e observa&ccedil;&atilde;o das estrelas mais pr&oacute;ximas e brilhantes, e envio de informa&ccedil;&otilde;es sobre perturba&ccedil;&otilde;es nos sinais de luz dessas estrelas.

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Astrônomos encontram um novo sistema multiplanetário na vizinhança da Terra

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Imagem de #AstroMiniBR: Como seria se enxergássemos o céu em ondas de rádio? no tecmundo

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do<a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Mapeando o Sistema Solar</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;J&aacute; est&atilde;o dispon&iacute;veis os novos dados do sat&eacute;lite Gaia &lt;a href="https://twitter.com/ESAGaia?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@ESAGaia&lt;/a&gt; ! ????&lt;br&gt;&lt;br&gt;Em 34 meses, o Gaia realizou mais de 23 milh&otilde;es de observa&ccedil;&otilde;es de 158.152 objetos menores do Sistema Solar. ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;A imagem mostra as &oacute;rbitas dos aster&oacute;ides observados.&lt;br&gt;[1\2]&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/GaiaDR3?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#GaiaDR3&lt;/a&gt;&lt;br&gt;(C) ESA/Gaia/DPAC &lt;a href="https://t.co/fEhADTivKG"&gt;pic.twitter.com/fEhADTivKG&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1536398748707856386?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 13, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A &uacute;ltima semana come&ccedil;ou em alta para os astr&ocirc;nomos: na &uacute;ltima segunda-feira (13), a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA, da sigla em ingl&ecirc;s) tornou p&uacute;blico o novo cat&aacute;logo de dados do telesc&oacute;pio Gaia, lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o em 2013. Desenvolvido para astrometria, o telesc&oacute;pio Gaia mede as posi&ccedil;&otilde;es, dist&acirc;ncias, movimentos espaciais e muitas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas de in&uacute;meros corpos no nosso Sistema Solar e na Via L&aacute;ctea.&nbsp;
O telesc&oacute;pio consegue fornecer distribui&ccedil;&otilde;es tridimensionais e os movimentos espaciais de asteroides e estrelas com uma precis&atilde;o gigantesca, chegando a apenas alguns milion&eacute;simos de segundo de arco. A libera&ccedil;&atilde;o dos dados desta semana, o Gaia Data Release 3 (DR3) conta com um cat&aacute;logo impressionante de 158.152 objetos do Sistema Solar, contendo as informa&ccedil;&otilde;es e &oacute;rbitas n&atilde;o apenas de asteroides, mas tamb&eacute;m de 31 luas de planetas em nosso Sistema Solar. Esses dados permitir&atilde;o aprimorar a estimativa do movimento desses corpos celestes, levando em conta at&eacute; mesmo os efeitos sutis causados pela presen&ccedil;a de sat&eacute;lites ou de pequenas for&ccedil;as n&atilde;o gravitacionais.&nbsp;
O cat&aacute;logo de asteroides da &uacute;ltima libera&ccedil;&atilde;o de dados (DR2) contava apenas com cerca de 14 mil objetos, ao passo de que o DR3 amplia significativamente esse n&uacute;mero para mais de 150 mil.
<h3>#2: E falando no telesc&oacute;pio Gaia...</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Acaba de sair o cat&aacute;logo &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/gaiadr3?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#gaiadr3&lt;/a&gt;! O sat&eacute;lite &lt;a href="https://twitter.com/ESAGaia?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@ESAGaia&lt;/a&gt; mapeou bilh&otilde;es de objetos no c&eacute;u, incluindo a informa&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de 6 milh&otilde;es de estrelas, como se estiv&eacute;ssemos mapeando o genoma estelar. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;br&gt;(c) ESA/Gaia/DPAC &lt;a href="https://t.co/mXVrTeajlF"&gt;pic.twitter.com/mXVrTeajlF&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1536301503845216258?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 13, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Nem s&oacute; de asteroides vive a astrometria do Gaia! Muito pelo contr&aacute;rio, a maior parte da atividade cient&iacute;fica do telesc&oacute;pio espacial consiste em mapear a nossa gal&aacute;xia, a Via L&aacute;ctea, pela primeira vez com uma distribui&ccedil;&atilde;o em 3D.&nbsp;
Com o intuito inicial de medir com alta precis&atilde;o a dist&acirc;ncia de cerca de 100 milh&otilde;es de estrelas, a extens&atilde;o dos resultados cient&iacute;ficos que tem sido atingida com os dados do Gaia &eacute; sem precedentes na Astronomia. Com a sua alta sofistica&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica, o Gaia conseguiu obter tamb&eacute;m as informa&ccedil;&otilde;es espectrosc&oacute;picas de mais de 5 milh&otilde;es de estrelas, possibilitando a determina&ccedil;&atilde;o de sua composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica. Al&eacute;m disso, os resultados possibilitar&atilde;o obter informa&ccedil;&otilde;es detalhadas sobre a evolu&ccedil;&atilde;o estelar e a forma&ccedil;&atilde;o de estrelas &ldquo;vizinhas&rdquo; e sobre a origem e a hist&oacute;ria da forma&ccedil;&atilde;o da nossa pr&oacute;pria gal&aacute;xia.&nbsp;
Com esses dados tamb&eacute;m ser&aacute; poss&iacute;vel identificar os remanescentes da acre&ccedil;&atilde;o pelos efeitos de intera&ccedil;&otilde;es de mar&eacute;s e detectar e categorizar os est&aacute;gios mais velozes da vida estelar, colocando restri&ccedil;&otilde;es por idade, caracter&iacute;sticas de estrutura interna e por momento evolutivo.
<h3>#3: Como seria olhar para o c&eacute;u noturno se enxerg&aacute;ssemos ondas de r&aacute;dio?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Se enxerg&aacute;ssemos&sup1; em ondas r&aacute;dio, a c&eacute;u seria cheio de gal&aacute;xias e n&atilde;o de ??s!&lt;br&gt;Ao contr&aacute;rio de gal&aacute;xias, estrelas s&atilde;o fracas na luz r&aacute;dio.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Na imagem:&lt;br&gt;-pontinhos: gal&aacute;xias&lt;br&gt;-regi&otilde;es irregulares:??de Hidrog. ionizado&lt;br&gt;-aneis: remanescente de supernovas&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; Essa imagem ?? &lt;a href="https://t.co/Bdd4D669Wt"&gt;pic.twitter.com/Bdd4D669Wt&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1537492245145870338?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 16, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Embora o olho humano seja capaz de discernir, em m&eacute;dia, entre sete e dez milh&otilde;es de diferentes valores de frequ&ecirc;ncias de cores, nossos olhos s&atilde;o, na realidade, sens&iacute;veis a apenas uma pequena parte de todo o espectro eletromagn&eacute;tico, correspondendo a comprimentos de onda na faixa de 400 a 700 nan&ocirc;metros: o que chamamos de luz vis&iacute;vel.&nbsp;
Acima e abaixo dessas faixas encontram-se segmentos diversos do espectro que s&atilde;o invis&iacute;veis para n&oacute;s, variando em comprimentos de onda e frequ&ecirc;ncia. Os astr&ocirc;nomos observam o Universo em todos os comprimentos de onda porque muitos objetos e fen&ocirc;menos s&oacute; podem ser detectados em faixas distintas da luz vis&iacute;vel. Se os nossos olhos fossem capazes de enxergar, por exemplo, as ondas de r&aacute;dio da mesma forma que vemos nas ondas de luz vis&iacute;vel o mundo e o Universo seriam vistos de forma bem diferente!&nbsp;
As cores desapareceriam e ver&iacute;amos apenas as faixas distintas para altas e baixas frequ&ecirc;ncias. &Agrave; noite, no c&eacute;u, em vez de ver estrelas pontuais, ver&iacute;amos pulsares distantes, regi&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o de estrelas e remanescentes de supernovas dominariam a escurid&atilde;o noturna.&nbsp;
Nossos olhos conseguiriam tamb&eacute;m detectar quasares: um objeto celeste emissor de r&aacute;dio que se assemelhava a estrelas em observa&ccedil;&otilde;es do passado, sob certos aspectos f&iacute;sicos. Quasares s&atilde;o muito energ&eacute;ticos, com alguns emitindo at&eacute; cerca de 1.000 vezes mais energia do que toda a Via L&aacute;ctea!
<h3>#4: Qu&atilde;o longe um ser humano foi no espa&ccedil;o?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Os astronautas do projeto Apollo s&atilde;o humanos que mais se afastaram da Terra, indo a aproximadamente 400 mil km. Com o fim das miss&otilde;es tripuladas para a Lua em 1972, todos os voos espaciais tripulados ocorreram abaixo de 600km de altitude. (Imagem: ISS via &lt;a href="https://twitter.com/NASA?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@NASA&lt;/a&gt;) &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/4FxmOPVE0H"&gt;https://t.co/4FxmOPVE0H&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/xnaqTmbFCx"&gt;pic.twitter.com/xnaqTmbFCx&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1535287854645055491?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 10, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Essa n&atilde;o &eacute; uma pergunta dif&iacute;cil, principalmente para aqueles empolgados com explora&ccedil;&atilde;o espacial. Os seres humanos que mais se afastaram da Terra foram os astronautas das miss&otilde;es Apollo da NASA, ocorridas entre o final da d&eacute;cada de 60 e in&iacute;cio da d&eacute;cada de 70. Dentre esses, o recorde de maior dist&acirc;ncia da Terra foi batido em abril de 1970, quando a tripula&ccedil;&atilde;o da miss&atilde;o Apollo 13 girou em torno do outro lado da lua a uma altitude de 254 quil&ocirc;metros, colocando-os a 400.171 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra. &Eacute; o mais distante que nossa esp&eacute;cie j&aacute; esteve do nosso planeta e &eacute; um recorde que persiste h&aacute; mais de 50 anos.
<h3>#5: De olho no c&eacute;u!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? LE&Atilde;O&lt;br&gt;&lt;br&gt;Estamos oficialmente no outono at&eacute; 21/06 e a constela&ccedil;&atilde;o principal dessa esta&ccedil;&atilde;o aqui no Hemisf&eacute;rio Sul &eacute; a do Le&atilde;o!&lt;br&gt;Pra encontrar essa constela&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; pode procurar no c&eacute;u noturno por Regulus, a estrela mais brilhante do Le&atilde;o.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/18OyF7qyh0"&gt;pic.twitter.com/18OyF7qyh0&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1533931743887118337?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 6, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
No per&iacute;odo de Outono, que termina no pr&oacute;ximo dia 21, uma das constela&ccedil;&otilde;es mais facilmente identific&aacute;veis no c&eacute;u &eacute; a constela&ccedil;&atilde;o de Le&atilde;o. Essa &eacute; uma das 48 constela&ccedil;&otilde;es identificadas pela primeira vez pelo astr&ocirc;nomo grego Ptolomeu no s&eacute;culo II e faz fronteira com as constela&ccedil;&otilde;es de C&acirc;ncer, Coma Berenices, Cratera, Hidra, Le&atilde;o Menor, Lince, Sextantes, Ursa Maior e Virgem. Le&atilde;o &eacute; tamb&eacute;m uma das treze constela&ccedil;&otilde;es do zod&iacute;aco.

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#AstroMiniBR: Como seria se enxergássemos o céu em ondas de rádio?

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Imagem de Astrônomos apresentam o mapa mais completo da nossa galáxia no tecmundo

O levantamento GAIA liberou novos dados do céu, com mais de 6 bilhões de objetos celestes registrados

*Este texto foi escrito por uma colunista do TecMundo; saiba mais no final.
No in&iacute;cio desta semana, o levantamento GAIA publicou o mais novo levantamento do nosso c&eacute;u noturno, sendo o censo mais completo j&aacute; publicado at&eacute; hoje, incluindo estrelas, quasares, gal&aacute;xias e outros objetos celestes.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/x6MGF0BhckE" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>

<h2>A miss&atilde;o GAIA</h2>
O GAIA &eacute; um telesc&oacute;pio espacial que foi lan&ccedil;ado em 2013. O equipamento monitora todo o c&eacute;u e cria um levantamento com objetivo principal de construir o melhor mapa tridimensional da nossa Gal&aacute;xia, a Via L&aacute;ctea. Com esse mapa, a miss&atilde;o vai providenciar as posi&ccedil;&otilde;es de bilh&otilde;es de estrelas com uma precis&atilde;o sem precedentes.&nbsp;
Al&eacute;m disso, teremos informa&ccedil;&otilde;es de velocidade nas 3 dimens&otilde;es, possibilitando um estudo mais profundo dos objetos e da Via L&aacute;ctea em si. Ao monitorar o c&eacute;u, o GAIA &eacute; capaz de captar altera&ccedil;&otilde;es no brilho de alguns objetos, podendo levar ao descobrimento de exoplanetas.&nbsp;
E por fim, o telesc&oacute;pio tamb&eacute;m ir&aacute; observar mais de 500.000 quasares distantes, providenciando novos dados fundamentais para o continuamente da teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/17/17044902234000.jpg" alt="Miss&atilde;o GAIA" />Miss&atilde;o GAIA
<h2>Qual a r&eacute;gua no Universo?</h2>
Medir a dist&acirc;ncia de um objeto no c&eacute;u n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil. Estrelas brilhantes podem ser grandes ou estar perto, enquanto estrelas fracas podem ser pequenas ou apenas estar distantes. Ent&atilde;o, como medir a dist&acirc;ncia at&eacute; as estrelas sem uma r&eacute;gua ou sem ir at&eacute; la?&nbsp;
O ramo de medir dist&acirc;ncias e posi&ccedil;&otilde;es se chama astrometria e uma das t&eacute;cnicas mais precisas se chama paralaxe. O principio da paralaxe &eacute; geometria simples e n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil de entender. Estique sua m&atilde;o, aponte o dedo para cima na sua frente e feche um olho de cada vez. Agora, ao alterar qual olho est&aacute; fechado, voc&ecirc; consegue perceber um movimento aparente do seu dedo. Voc&ecirc; poderia medir a dist&acirc;ncia ao seu dedo sabendo a dist&acirc;ncia entre seus olhos e seu nariz e o tamanho do seu bra&ccedil;o com geometria simples. Essa &eacute; a ideia da paralaxe. Mas ao inv&eacute;s do seu nariz, temos o Sol e em cada olho a posi&ccedil;&atilde;o da Terra em um momento do ano.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/17/17045148753001.jpg" alt="Conceito de paralaxe ilustrado" />Conceito de paralaxe ilustrado
Ao observarmos um objeto, conseguimos mapear a sua posi&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o aos objetos de fundo. 6 meses depois estaremos do outro lado do Sol (ou seja, como alternar qual olho est&aacute; aberto) e podemos voltar a observar o mesmo objeto. Iremos notar uma pequena altera&ccedil;&atilde;o na posi&ccedil;&atilde;o desse objeto. Com essa altera&ccedil;&atilde;o somos capazes de medir sua dist&acirc;ncia!
Mas nem tudo &eacute; perfeito. Essa t&eacute;cnica funciona muito bem para objetos pr&oacute;ximos, para objetos mais distantes &eacute; necess&aacute;rio muita precis&atilde;o, e ai que entra o telesc&oacute;pio GAIA, que possui uma precis&atilde;o in&eacute;dita! Estrelas pr&oacute;ximas possuem um movimento aparente de um arcsegundo. A miss&atilde;o vai ser capaz de medir com precis&atilde;o movimentos aparentes de 0.000001 arcsegundos! Para efeito de escala, 1 arcsegundo corresponde a 1/3.600 de um grau e Lua cheia possui um tamanho aparente no c&eacute;u de dois graus.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/17/17045651116002.jpg" alt="Essa n&atilde;o &eacute; uma imagem da Via L&aacute;ctea. S&atilde;o milh&otilde;es de imagens juntas. Cada ponto tem uma observa&ccedil;&atilde;o detalhada do telesc&oacute;pio GAIA" />Essa n&atilde;o &eacute; uma imagem da Via L&aacute;ctea. S&atilde;o milh&otilde;es de imagens juntas. Cada ponto tem uma observa&ccedil;&atilde;o detalhada do telesc&oacute;pio GAIA
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como @astronomacamila.

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Astrônomos apresentam o mapa mais completo da nossa galáxia

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Imagem de Sistema Solar tem mais de 1 milhão de asteroides; saiba mais sobre eles no tecmundo

Conheça os mais importantes asteroides da nossa vizinhança espacial

<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238134-feitos-asteroides-sao-formados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Asteroides</a>&nbsp;s&atilde;o rochas espaciais que circulam pelo Universo. Esses objetos s&atilde;o sobras da forma&ccedil;&atilde;o dos planetas e est&atilde;o longe de ser raros. S&oacute; no nosso sistema solar, j&aacute; se conhecem mais de 1 milh&atilde;o deles.
A maior parte s&atilde;o pedacinhos pequenos, mas alguns poucos s&atilde;o grandes o suficiente para confundir os astr&ocirc;nomos. Conhe&ccedil;a um pouco mais sobre os principais asteroides&nbsp;que est&atilde;o por aqui, na nossa vizinhan&ccedil;a no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236738-sabemos-gigantes-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/10/10144750786253.jpg" alt="Asteroides&nbsp;s&atilde;o numerosos no sistema solar, j&aacute; conhecemos mais de 1 milh&atilde;o deles (Fonte: Shutterstock)" />Asteroides&nbsp;s&atilde;o numerosos no sistema solar, j&aacute; conhecemos mais de 1 milh&atilde;o deles (Fonte: Shutterstock)
O nosso sistema solar surgiu h&aacute; mais de 4 bilh&otilde;es de anos. Durante os primeiros anos de vida do Sol, uma quantidade imensa de destro&ccedil;os orbitava a estrela central. Essas rochas e gases se juntaram e formaram o que conhecemos hoje por planetas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238065-veja-escala-real-sistema-solar-animacao-feita-astronomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Veja a escala real do Sistema Solar com anima&ccedil;&atilde;o feita por um astr&ocirc;nomo</a></li>
</ul>
Entretanto, nem todas foram sequestradas em torno de um centro de massa maior. Algumas at&eacute; tentaram, mas n&atilde;o atingiram tamanho suficiente para serem consideradas um planeta - hoje, s&atilde;o os planetas an&otilde;es.
E n&atilde;o foram poucas as que sobraram. Hoje, a NASA soma o total exato de 1.113.527 asteroides&nbsp;descobertos. E os astr&ocirc;nomos est&atilde;o longe de conhecer todos eles.
<h2>Zonas ricas em asteroides</h2>
No nosso sistema solar existem tr&ecirc;s zonas especialmente ricas em asteroides. S&atilde;o elas o cintur&atilde;o principal, as orbitas de grandes planetas e o cintur&atilde;o de Kuiper.
O cintur&atilde;o principal concentra a maioria desses corpos. Localizado entre as &oacute;rbitas de Marte e J&uacute;piter, essa regi&atilde;o est&aacute; pr&oacute;xima do planeta Terra e por isso &eacute; nela onde encontramos a maioria das rochas j&aacute; identificadas pelos astr&ocirc;nomos.
Acredita-se que tenha sido a gravidade muito forte do gigante J&uacute;piter que tenha impedido que um novo planeta se formasse nessa regi&atilde;o do espa&ccedil;o. Por isso, esses objetos permanecem fragmentados at&eacute; hoje.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/10/10144755098254.jpg" alt="Entre Marte e J&uacute;piter existe uma zona rica nessas rochas, o cintur&atilde;o de asteroides&nbsp;(Fonte: Shutterstock)" />Entre Marte e J&uacute;piter existe uma zona rica nessas rochas, o cintur&atilde;o de asteroides&nbsp;(Fonte: Shutterstock)
Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; no cintur&atilde;o que &eacute; poss&iacute;vel encontr&aacute;-los. As pr&oacute;prias &oacute;rbitas planet&aacute;rias tamb&eacute;m cont&ecirc;m uma certa quantidade de rochas. &Eacute; que o poder de atra&ccedil;&atilde;o de um planeta &eacute; capaz de manter rochas menores o acompanhando.
J&uacute;piter, Marte, Netuno e at&eacute; mesmo nossa Terra possuem esses corpos, que s&atilde;o chamados de Troianos. Mas n&atilde;o precisa se alarmar, eles n&atilde;o podem colidir com o nosso mundo por uma raz&atilde;o matematicamente simples.
A regi&atilde;o onde circulam &eacute; especial, e determinada matematicamente em fun&ccedil;&atilde;o das for&ccedil;as gravitacionais. Esse local espec&iacute;fico s&atilde;o os chamados pontos Lagrangeanos L4 e L5.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/09/09120357812144.jpg" alt="O asteroide Psyche &eacute; um dos corpos do cintur&atilde;o de asteroides&nbsp;que ser&aacute; alvo de uma miss&atilde;o da NASA (Fonte: Wikimedia Commons/NASA/JPL-Caltech/ASU/Peter Rubin)" />O asteroide Psyche &eacute; um dos corpos do cintur&atilde;o de asteroides&nbsp;que ser&aacute; alvo de uma miss&atilde;o da NASA (Fonte: Wikimedia Commons/NASA/JPL-Caltech/ASU/Peter Rubin)
Al&eacute;m desses todos, os cientistas est&atilde;o descobrindo agora uma nova regi&atilde;o que pode ser um cintur&atilde;o repleto de rochas ainda desconhecidas. Batizado como cintur&atilde;o de Kuiper, ela se estende para al&eacute;m de Netuno.
Cobrindo uma faixa de 20 UA - unidades astron&ocirc;micas - ele cont&eacute;m um n&uacute;mero grande de corpos pequenos e alguns dos maiores asteroides&nbsp;j&aacute; encontrados.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236553-conheca-maiores-asteroides-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conhe&ccedil;a os maiores asteroides do Sistema Solar</a></li>
</ul>
A origem dessas rochas ainda &eacute; misteriosa. Acredita-se que ela possa ter surgido a partir de uma nebulosa muito pr&oacute;xima do sistema solar que foi fragmentada pela gravidade dos planetas mais pr&oacute;ximos, mas ainda faltam evid&ecirc;ncias para comprovar essa teoria.
<h2>Como s&atilde;o descobertos os asteroides?</h2>
No s&eacute;culo 18, os astr&ocirc;nomos descobriram uma lei capaz de prever com precis&atilde;o incr&iacute;vel a dist&acirc;ncia entre os planetas do nosso sistema solar. Batizada como lei de Titus-Bode, ela se tornou muito popular, mas havia um problema.
Seguindo a progress&atilde;o, deveria haver um planeta entre Marte e J&uacute;piter que nenhum observador do c&eacute;u era capaz de encontrar. A lei estava perdendo popularidade at&eacute; que, em 1781, William Herschel descobriu Urano exatamente onde os c&aacute;lculos previam.
Com essa nova evid&ecirc;ncia, foi dada a largada para a corrida na busca do planeta perdido. Astr&ocirc;nomos e amadores, todos olhavam incessantemente para o c&eacute;u, mas ningu&eacute;m conseguiu bater Giuseppe Piazzi.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/09/09115753702125.jpg" alt="Vesta, um dos primeiros asteroides&nbsp;descobertos, foi confundido com um planeta (Fonte: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)" />Vesta, um dos primeiros asteroides&nbsp;descobertos, foi confundido com um planeta (Fonte: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)
O italiano encontrou um corpo celeste, em 1801, batizado como Ceres. Ele parecia ser a resposta para o problema, mas logo uma coisa ficou clara: era muito pequeno para ser um planeta.
Nos anos seguintes foram descobertas novas rochas menores na regi&atilde;o: Pallas, Juno e Vesta. Ficou &oacute;bvio ent&atilde;o que n&atilde;o se tratavam de planetas, mas de um novo tipo de objeto espacial: os asteroides.
Em 1845 foi descoberto o quinto deles, Astraea. Desde ent&atilde;o, quase todos os anos foram encontrados novos objetos. Naquela &eacute;poca, eram encontrados atrav&eacute;s de telesc&oacute;pios e muito estudo sobre as cartas celestes.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238134-feitos-asteroides-sao-formados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Do que s&atilde;o feitos os asteroides e como s&atilde;o formados?</a></li>
</ul>
Hoje, astr&ocirc;nomos fazem uso de equipamentos modernos, como capacidade de detec&ccedil;&atilde;o da luz em diferentes frequ&ecirc;ncias de radia&ccedil;&atilde;o, alguns at&eacute; mesmo dedicados exclusivamente &agrave; essa tarefa.

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Sistema Solar tem mais de 1 milhão de asteroides; saiba mais sobre eles

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Imagem de #AstroMiniBR: qual é o nome verdadeiro das Três Marias? no tecmundo

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: O cintur&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? TR&Ecirc;S MARIAS&lt;br&gt;&lt;br&gt;Muita gente acha que elas s&atilde;o uma constela&ccedil;&atilde;o inteira, mas na verdade elas fazem parte da constela&ccedil;&atilde;o do ca&ccedil;ador &Oacute;rion: tamb&eacute;m s&atilde;o chamadas de Cintur&atilde;o de &Oacute;rion.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Elas possuem nomes &aacute;rabes: Mintaka, Alnilan e Alnitak (da direita pra esquerda).&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/tS0KNy7xMK"&gt;pic.twitter.com/tS0KNy7xMK&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1533195222225760263?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 4, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Voc&ecirc; reconhece a imagem acima? Trata-se da constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion, um dos conjuntos estelares mais famosos de todos ao redor do mundo. Ela est&aacute; localizada no equador celeste e &eacute; facilmente reconhec&iacute;vel no c&eacute;u noturno de qualquer canto do planeta.&nbsp;
A constela&ccedil;&atilde;o, nomeada em refer&ecirc;ncia ao ca&ccedil;ador hom&ocirc;nimo da mitologia grega, possui duas das dez estrelas mais brilhantes do c&eacute;u: Rigel (Beta Orionis) e Betelgeuse (Alpha Orionis). Localizada a uma dist&acirc;ncia aproximada de 1.350 anos-luz do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238065-veja-escala-real-sistema-solar-animacao-feita-astronomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>, a constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion possui tr&ecirc;s estrelas popularmente conhecidas no Brasil como as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236911-tres-marias-conheca-origem-nome-estrelas-do-cinturao-orion.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tr&ecirc;s Marias</a>, localizadas no cintur&atilde;o do ca&ccedil;ador celeste.&nbsp;
Esse trio de estrelas s&atilde;o, na verdade, estrelas individuais muito brilhantes e distantes entre si, chamadas oficialmente pelos nomes Alnilam, Mintaka e Alnitak. S&atilde;o tr&ecirc;s estrelas supergigantes de colora&ccedil;&atilde;o azul, possuem temperaturas superficiais extremamente quentes e s&atilde;o muito mais massivas do que o nosso Sol!
<h3>#2: O Zeus do Sistema Solar em cores diferentes</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;J&uacute;piter em ultravioleta! &lt;br&gt;&lt;br&gt;Observado nos comprimentos de onda da luz ultravioleta, algumas caracter&iacute;sticas atmosf&eacute;ricas do gigante gasoso ficam em destaque, dando pistas sobre a forma&ccedil;&atilde;o e a din&acirc;mica das suas enormes tempestades!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;(c) NASA/Judy Schmidt &lt;a href="https://t.co/fVkTqi3Hrh"&gt;pic.twitter.com/fVkTqi3Hrh&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1533936772127739904?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 6, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
O maior planeta do Sistema Solar, o gigante gasoso <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/239770-quantas-luas-planeta-jupiter-tem-elas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J&uacute;piter</a>, possui o nome do deus romano equivalente a Zeus, senhor m&aacute;ximo do Olimpo na mitologia grega. Observado atrav&eacute;s da luz emitida por comprimentos de onda diferentes da luz vis&iacute;vel ao qual estamos acostumados, J&uacute;piter pode parecer de forma bastante curiosa: quando visto em infravermelho, por exemplo, ele aparenta ser um lugar muito mais parecido com a casa de Hades do que com o lugar tranquilo e harmonioso quando visto na luz ultravioleta da fotografia acima. Nela, J&uacute;piter parece diferente em parte porque a quantidade de luz solar refletida de volta aos instrumentos de observa&ccedil;&atilde;o ocorre de maneira distinta, possibilitando perceber as diferentes alturas das nuvens e a diferen&ccedil;a discrepante do seu brilho ao longo das latitudes.&nbsp;
Nessa imagem, os polos de J&uacute;piter parecem relativamente escuros, assim como sua Grande Mancha Vermelha e a mancha oval branca e menor &agrave; direita. As tempestades conhecidas como Cord&atilde;o de P&eacute;rolas mais para o meio e &agrave; direita da imagem s&atilde;o mais brilhantes no ultravioleta pr&oacute;ximo e, portanto, aparecem com uma colora&ccedil;&atilde;o rosa. De b&ocirc;nus nessa bel&iacute;ssima imagem, &eacute; poss&iacute;vel observar tamb&eacute;m a maior lua de J&uacute;piter, Gan&iacute;medes, que aparece no canto superior esquerdo do planeta!
<h3>#3: Como &eacute; poss&iacute;vel detectar a radia&ccedil;&atilde;o em raios-X de um objeto celeste?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Curiosidade: uma das t&eacute;cnicas utilizadas para fazer imagens astron&ocirc;micas em raios-X se chama colima&ccedil;&atilde;o &amp;quot;olho de lagosta&amp;quot;. Basicamente se utiliza um aparato esf&eacute;rico cheio de buraquinhos para focar a luz e produzir a imagem, parecido com o olho de uma lagosta ?? &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/bP7qSsdCJr"&gt;pic.twitter.com/bP7qSsdCJr&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Elismar L&ouml;sch ?????????? (@LoschElismar) &lt;a href="https://twitter.com/LoschElismar/status/1533450202018897920?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 5, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Qual &eacute; a rela&ccedil;&atilde;o entre olho de lagosta e entender o Universo? Se voc&ecirc; n&atilde;o v&ecirc; nenhuma liga&ccedil;&atilde;o imediata entre essas duas coisas, n&atilde;o se preocupe, isso significa que seu pensamento l&oacute;gico est&aacute; funcionando corretamente.&nbsp;
Por&eacute;m, por mais incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, quando mergulhamos na din&acirc;mica ocular das lagostas, percebemos aspectos importantes na capta&ccedil;&atilde;o da luz que podem ser (e s&atilde;o!) utilizados em telesc&oacute;pios de detec&ccedil;&atilde;o de raios-X para estudar o Universo!&nbsp;
As lagostas desenvolveram olhos especializados para ver em seus habitats escuros localizados centenas de metros de profundidade. Embora n&atilde;o consigam ver bem as imagens, esses crust&aacute;ceos se destacam pela detec&ccedil;&atilde;o de movimento e, ao contr&aacute;rio dos humanos, cujos olhos refratam a luz, os olhos das lagostas dependem da reflex&atilde;o. Cada um de seus dois olhos compreende at&eacute; 10.000 tubos quadrados que s&atilde;o embalados juntos e revestidos com uma superf&iacute;cie plana e reflexiva que age como um espelho para direcionar a luz recebida para sua retina.&nbsp;
Em 1978, inspirado por essa configura&ccedil;&atilde;o ocular, o astr&ocirc;nomo estadunidense Roger Angel percebeu que um instrumento &oacute;ptico que imitava os olhos da lagosta poderia capturar muito mais raios-X, incluindo aqueles de maior energia, emitidos por fontes extremamente quentes no Universo.&nbsp;
Os raios X s&oacute; podem refletir em superf&iacute;cies espelhadas quando atingem um &acirc;ngulo particularmente raso, por isso, um instrumento baseado nos olhos de uma lagosta, com seus m&uacute;ltiplos tubos refletivos apontando em todas as dire&ccedil;&otilde;es, consegue capturar raios-X de uma por&ccedil;&atilde;o muito maior do c&eacute;u.
<h3>#4: Mais uma miss&atilde;o chinesa no espa&ccedil;o!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Hoje teve lan&ccedil;amento da miss&atilde;o chinesa Shenzhou 14, levando tr&ecirc;s taikonautas pra Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Chinesa Tiangong. Eles v&atilde;o ficar no m&oacute;dulo principal Tianhe, &uacute;nico no espa&ccedil;o at&eacute; agora, esperando a chegada e acoplagem dos m&oacute;dulos Wentian e Mengtian.&lt;br&gt;&lt;br&gt;[+]&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/fznPz1Gbj4"&gt;https://t.co/fznPz1Gbj4&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Mariella Patti | #LULA2022 ?? ????? (@PattiMariella) &lt;a href="https://twitter.com/PattiMariella/status/1533345768349876225?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 5, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
No &uacute;ltimo domingo (5), a miss&atilde;o chinesa tripulada Shenzhou-14 foi ao espa&ccedil;o, saindo do Centro de Lan&ccedil;amento de Sat&eacute;lites de Jiuquan, na prov&iacute;ncia de Gansu, noroeste da China. Os tr&ecirc;s membros da tripula&ccedil;&atilde;o, os taikonautas Chen Dong, Liu Yang e Cai Xuzhe, ficar&atilde;o cerca de 6 meses da tripula&ccedil;&atilde;o na esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa Tiangong, onde receber&atilde;o como &ldquo;visitantes&rdquo; dois m&oacute;dulos de laborat&oacute;rio, a espa&ccedil;onave de carga Tianzhou-5 e a miss&atilde;o tripulada Shenzhou-15, e realizar&atilde;o diversos testes cient&iacute;ficos e a programa&ccedil;&atilde;o aeroespacial na esta&ccedil;&atilde;o.
<h3>#5: O primeiro telesc&oacute;pio em infravermelho do mundo</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;voce diria que boa parte do espectro eletromagn&eacute;tico foi observado com esse pitoco? ????&lt;br&gt;com 1 tonelada e 3.6m de altura, o Infrared Astronomical Satellite (IRAS) foi o *primeiro* telesc&oacute;pio espacial de infravermelho a varrer todo o c&eacute;u noturno!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;{c} Ball Aerospace &lt;a href="https://t.co/5weOBgbaar"&gt;pic.twitter.com/5weOBgbaar&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1532846194292146178?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;June 3, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
O Sat&eacute;lite Astron&ocirc;mico Infravermelho (IRAS, da sigla em ingl&ecirc;s) foi o primeiro telesc&oacute;pio espacial a estudar o universo atrav&eacute;s da radia&ccedil;&atilde;o em infravermelho. Quando estava em opera&ccedil;&atilde;o, o IRAS detectou cerca de 350.000 fontes infravermelhas, aumentando o n&uacute;mero total de fontes astron&ocirc;micas catalogadas em cerca de 70%.&nbsp;
A miss&atilde;o fez uma s&eacute;rie de descobertas surpreendentes, dentre elas, seis novos cometas e gr&atilde;os de poeira em torno das estrelas Vega e Fomalhaut, que sugeriam fortemente a exist&ecirc;ncia de sistemas planet&aacute;rios em torno de outras estrelas!

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#AstroMiniBR: qual é o nome verdadeiro das Três Marias?

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Imagem de Próxima superlua aparece no céu do dia 14 de junho; saiba como acompanhar no tecmundo

A superlua do dia 14 de junho tem esse nome porque o nosso satélite natural estará em um ponto mais próximo da Terra

Para quem curte fenômenos astronômicos,&nbsp;o ano de 2022 está repleto de “atrações”, que incluem dez chuvas de meteoros, alinhamento de cinco planetas, dois eclipses lunares totais e dois solares parciais, além de uma lua negra e, finalmente,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/239569-mes-junho-tera-superlua-ceu-solsticio-marca-inicio-inverno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;três superluas</a>. Na próxima terça-feira (14), ocorre a primeira delas.Chamado de superlua, o fenômeno permite que pessoas do mundo inteiro consigam ver o nosso satélite natural em um “tamanho maior”. Isso acontece porque, a exemplo do que irá ocorrer também nos dias 13 de julho e 12 de agosto, a lua da semana que vem estará próxima do perigeu, seu ponto de maior proximidade com o nosso planeta.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="http://nzn.me/a240071" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que a Lua muda de tamanho no céu?&nbsp; &nbsp;</a></li></ul>Nos Estados Unidos, essa lua cheia é conhecida como<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218440-eclipse-solar-solsticio-destaques-astronomicos-junho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Lua de Morango</a>, nome originário da cultura dos algonquinos, um povo nativo dos EUA que habita o nordeste da América do Norte. Na tradição tribal, é muito comum nomear a lua conforme o período das colheitas, meses e épocas do ano. Assim, junho é o mês em que as flores dos morangos começam a desabrochar e os frutos podem ser colhidos.<h2>Como assistir à superlua do dia 14 de junho?</h2><iframe src="https://www.youtube.com/embed/_xpqexu5vnQ" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>Embora a visibilidade da Lua seja melhor à noite, no Brasil o perigeu do satélite&nbsp;ocorrerá pela manhã, às 8h52 do dia 14 de junho, no horário de Brasília, o que significa que esse pico de visibilidade será melhor apreciado em outros pontos da Terra. No entanto, garantem os especialistas, por volta das 20h da mesma terça-feira, a Lua estará em uma fase 99,5% iluminada.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/239928-saiba-superlua-fotografar-proxima-celular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Saiba o que é uma superlua e como fotografar a próxima com seu celular</a></li></ul>Para quem está iniciando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236382-astrofotografo-mostra-movimento-lua-2-milhoes-fotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">na arte da astrofotografia</a>, as superluas são fenômenos ideais para observar e registrar. Mas, quem não quiser enfrentar o friozinho da noite no Brasil poderá acompanhar a experiência através do canal The Virtual Telescope Project, que transmitirá ao vivo o evento, a partir das 16h15 do dia 14 de junho.

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Próxima superlua aparece no céu do dia 14 de junho; saiba como acompanhar

Óculos inteligentes têm muito potencial — talvez até evoluam para lentes de contato no futuro. Mas hoje? Ainda são produtos imaturos, caros e de nicho. Muita promessa… e pouca entrega. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #SmartGlasses #ÓculosInteligentes #FuturoDaTecnologia #BlackMirror #RealidadeAumentada #IA #Tecnologia #Shorts

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Muita gente pagou entre R$1300 e R$1500 pra tirar a CNH no Brasil. Agora, com o app CNH do Brasil, esse custo vai cair muito, porque as aulas teóricas passam a ser gratuitas. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Autoescola #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

O preço absurdo da CNH no Brasil

Os aplicativos de corrida revolucionaram o mercado, fizeram a gente abandonar táxi… e agora exploram usuários e motoristas. Quando a solução vira monopólio, começa a b0$tificação do serviço. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #UberCaro #99Caro #PrecoDinamico #UberBrasil #99Brasil #CorridaPorApp #MobilidadeUrbana #AlgoritmoUber #TransportePorApp #SaoPaulo #Bostificacao #EconomiaDePlataformas #SemManual #Tecnologia #Apps

Quando a solução vira o problema #Uber #99

Mobilidade & Autos

O governo lançou um novo aplicativo com curso gratuito para tirar a CNH, reduzindo o custo em até 80%. As aulas teóricas agora podem ser feitas direto no celular, pelo app CNH do Brasil. 🚗📱 AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDigital #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

O Brasil entrou oficialmente no mercado espacial com um lançamento histórico em Alcântara, mas o foguete perdeu o controle logo após a decolagem; mesmo assim, o teste marca um passo importante para o futuro do programa espacial nacional! #Brasil #Espaco #ProgramaEspacial #Foguete #LancamentoEspacial #Alcantara #CentroDeLancamento #Ciencia #Tecnologia #Inovacao #IndustriaEspacial #MercadoEspacial #AEB #ForcaAereaBrasileira #FAB #Innospace #HanbitNano #FogueteComercial

O PRIMEIRO FOGUETE comercial LANÇADO do Brasil deu ERRADO? #ciencia #espaco

Shorts

O "The Ring", da Unlimited Driving Corporation, permite que pilotos controlem carros de corrida reais em pistas físicas através de simuladores profissionais. A tecnologia une o ambiente virtual ao mundo físico de forma inédita. O sistema utiliza um cockpit de alta tecnologia que replica cada movimento do volante e pedais em um mini-carro de escala 1/10. Câmeras FPV transmitem imagens em tempo real com baixíssima latência para o piloto. A proposta visa democratizar o acesso ao automobilismo, reduzindo drasticamente os custos e o impacto ambiental das competições. O projeto inclui placares globais e modos multiplayer para disputas intensas. Essa inovação mantém toda a adrenalina de uma corrida física, mas com a segurança e acessibilidade dos eSports. É uma nova fronteira para o entretenimento e para as competições profissionais de pilotagem. Leia mais no #TecMundo #simulador #corrida #esports #automobilismo #tecnologia #gamer #racing #carros #realidadevirtual #fpv #multiplayer #inovacao #futuro #motorsport #digital

SIMULADOR PERMITE DIRIGIR UM CARRINHO DE CONTROLE REMOTO DE VERDADE!

TecMundo Drops

No Brasil, ataques exploram principalmente e-mail e identidade. André Carneiro explica como senhas fracas e reutilizadas — muitas vezes a mesma do Gmail — permitem que hackers entrem em sistemas críticos como usuários legítimos. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #senhafraca #segurancadigital #cibercrime #ciberseguranca #credenciais #roubodeidentidade #ataquesciberneticos #phishing #empresas #tecnologia #internetsegura #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

Senha fraca ainda é o maior erro de segurança?

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BC PROTEGE+: COMO FUNCIONA A NOVA FERRAMENTA DO BANCO CENTRAL?

O mergulhador Barny Dillarstone deixou cair sua GoPro a 200 metros de profundidade no mar de Bali, buscando filmar criaturas das profundezas. O que a câmera registrou acidentalmente foi uma pequena arraia de profundidade, um achado que surpreendeu até especialistas. A descoberta de um exemplar da família das stingrays na Indonésia é chocante, pois a espécie de Java, que se assemelha à filmada, é considerada extinta. Dillarstone contatou biólogos marinhos, mas a resposta unânime foi: "Não temos ideia" de que espécie se trata. A filmagem levanta a impressionante possibilidade de que o animal seja, na verdade, uma nova espécie, totalmente desconhecida pela ciência. A região do fundo do oceano onde o achado ocorreu é um local pouco explorado e cheio de mistérios. A descoberta acidental prova que o fundo do oceano ainda esconde segredos inacreditáveis, considerando que cerca de dois terços das espécies marinhas do planeta ainda não foram catalogadas. O vídeo viralizou como um enigma biológico. Leia mais no #TecMundo. #GoPro #Oceano #NovaEspecie #Descoberta #Ciencia #Misterio #Natureza #VidaMarinha #Viral #Biologia #MarProfundo #Animais #Tecnologia #Curiosidade #Planeta

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