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Imagem de É possível transmitir covid-19 mesmo estando vacinado? no tecmundo

A ciência ainda não sabe; aqueles que foram imunizados, porém, se contaminam e carregam cargas virais

&ldquo;Aqueles que foram vacinados n&atilde;o deveriam jogar fora suas m&aacute;scaras neste momento. Esta pandemia n&atilde;o acabou&rdquo;, disse o virologista John Moore, da Weill Cornell Medicine de Nova York. A pergunta feita a ele foi se as pessoas j&aacute; imunizadas podem espalhar o <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SARS-CoV-2</a>. A resposta: n&atilde;o se sabe.
A pol&ecirc;mica veio &agrave; tona depois que a diretora do Centro para Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC) nos EUA, a m&eacute;dica Rochelle P. Walensky, disse que pessoas que receberam duas doses de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207499-veja-corrida-vacina-eficaz-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> contra a <a href="http://www.tecmundo.com.br/covid-19" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> &ldquo;n&atilde;o carregam o v&iacute;rus&rdquo; e, por isso, n&atilde;o seriam capazes de infectar ningu&eacute;m. A afirma&ccedil;&atilde;o vai contra as recomenda&ccedil;&otilde;es do pr&oacute;prio &oacute;rg&atilde;o para o uso cont&iacute;nuo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156116-estudo-classifica-mascaras-comuns-usadas-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&aacute;scaras</a> e para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152460-custa-salvar-vidas-distanciamento-social.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distanciamento social</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/14/14195138661472.jpg" alt="Em S&atilde;o Francisco, Calif&oacute;rnia, uma profissional de sa&uacute;de prepara uma dose da vacina Pfizer-BioNTech." />Em S&atilde;o Francisco, Calif&oacute;rnia, uma profissional de sa&uacute;de prepara uma dose da vacina Pfizer-BioNTech.
&ldquo;&Eacute; poss&iacute;vel que algumas pessoas que est&atilde;o totalmente vacinadas possam pegar Covid-19. A evid&ecirc;ncia n&atilde;o est&aacute; clara se elas podem espalhar o v&iacute;rus para outras pessoas. Continuamos avaliando as evid&ecirc;ncias&rdquo;, disse logo depois um porta-voz do CDC ao jornal The Times.
<h2>Preven&ccedil;&atilde;o</h2>
A declara&ccedil;&atilde;o da diretora do CDC, proferida na &uacute;ltima quinta-feira (8), veio acompanhada da divulga&ccedil;&atilde;o de um estudo sobre se as vacinas aprovadas nos EUA s&atilde;o eficazes na preven&ccedil;&atilde;o de infec&ccedil;&otilde;es. O estudo envolveu 3.950 profissionais de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a> na linha de frente do combate ao v&iacute;rus. Duas semanas depois de serem imunizadas, a grande maioria permaneceu livre do v&iacute;rus.
O cons&oacute;rcio Pfizer/<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214592-cancer-proximo-alvo-criadores-vacina-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">BioNTech</a> divulgou dados de acompanhamento daqueles que receberam sua vacina g&ecirc;nica: 77 pessoas que receberam a vacina tiveram covid-19, em compara&ccedil;&atilde;o a 850 pessoas que receberam um placebo.
&ldquo;Os dados sugerem que &eacute; muito mais dif&iacute;cil para as pessoas vacinadas serem infectadas, mas n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel. Claramente, algumas pessoas vacinadas s&atilde;o infectadas&rdquo;, disse o virologista Paul Duprex, diretor do Centro de Pesquisa de Vacinas da Universidade de Pittsburgh.
<h2>Propaga&ccedil;&atilde;o</h2>
H&aacute; chances de quem foi vacinado passar a doen&ccedil;a adiante? &Eacute; isso o que o governo americano quer descobrir e, para isso, est&aacute; financiando um estudo, a ser conduzido pela Rede de Preven&ccedil;&atilde;o COVID-19 (CoVPN), com 12 mil alunos, com idades entre 18 e 26 anos, de 21 campi universit&aacute;rios.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;University of Colorado/Glenn Asakawa/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.washingtonpost.com/health/2021/04/12/when-will-it-be-safe-to-stop-using-masks/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/14/14193803681469.jpg" alt="Um volunt&aacute;rio da Universidade do Colorado recebe a primeira dose da vacina." />Um volunt&aacute;rio da Universidade do Colorado recebe a primeira dose da vacina.
Os estudantes est&atilde;o sendo divididos aleatoriamente em dois grupos: a metade ser&aacute; imunizada com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209110-feitas-vacinas-usam-genes-virus-nosso-favor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina de RNAm</a> da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207520-vacina-moderna-comprova-eficacia-94-1-solicitacao-emergencial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Moderna</a> que, em testes cl&iacute;nicos, mostrou efic&aacute;cia de 94% na preven&ccedil;&atilde;o de covid-19; a outra metade s&oacute; poder&aacute; se vacinar daqui a quatro meses. O estudo ser&aacute; desenvolvido ao longo de cinco meses.
Os dados coletados no estudo com os dois grupos poder&atilde;o determinar qu&atilde;o bem as vacinas funcionam para deter a propaga&ccedil;&atilde;o do SARS-CoV-2, quais os perigos que as variantes representam e se o v&iacute;rus continuar&aacute; circulando, sendo passado adiante por aqueles que se vacinaram, tornando-se disseminadores assintom&aacute;ticos.
<h2>Cargas baixas</h2>
O objetivo &eacute; determinar a dura&ccedil;&atilde;o da infec&ccedil;&atilde;o em pessoas vacinadas e n&atilde;o vacinadas, medir a carga viral presente nos volunt&aacute;rios e, ainda, testar ao longo do tempo as pessoas no c&iacute;rculo pessoal dos participantes e as amostras coletadas, em busca de variantes. O resultado poder&aacute; determinar se pessoas com infec&ccedil;&otilde;es assintom&aacute;ticas, mesmo j&aacute; vacinadas, podem espalhar covid-19.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/14/14195411631475.jpg" alt="Para medir a carga viral entre os volunt&aacute;rios ser&atilde;o coletadas amostras via cotonetes nasais." />Para medir a carga viral entre os volunt&aacute;rios ser&atilde;o coletadas amostras via cotonetes nasais.
Um estudo publicado na revista Nature Medicine em fins de mar&ccedil;o por pesquisadores israelenses mostrou que pessoas imunizadas no pa&iacute;s com a vacina da Pfizer e que contra&iacute;ram covid-19 tinham cargas virais mais baixas do que pessoas n&atilde;o vacinadas que foram infectadas.
O estudo publicado, por&eacute;m, foi observacional e n&atilde;o, um ensaio cl&iacute;nico randomizado (padr&atilde;o-ouro em testes cl&iacute;nicos). A carga viral necess&aacute;ria para a contamina&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m pode variar, a depender das cepas hoje em circula&ccedil;&atilde;o.

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É possível transmitir covid-19 mesmo estando vacinado?

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Imagem de Autoridade chinesa contesta eficácia de vacinas feitas no país no tecmundo

Depois de dizer que os imunizantes locais apresentavam uma 'baixa proteção' contra a covid-19, o diretor do CDC da China afirmou ter sido mal interpretado

<head></head><body>No último sábado (10), o chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China (CDC) George Gao Fu deu uma declaração polêmica durante conversa com jornalistas, ao afirmar que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/215042-corrida-das-vacinas-serie-globoplay-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas contra covid-19</a> chinesas têm baixa eficácia.Segundo Gao, as autoridades pensam em formas de melhorar o desempenho dos imunizantes contra o novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a> desenvolvidos no país. Uma das possibilidades seria o aumento do número de doses, em vez das duas aplicadas no momento. A mistura de <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologias</a> e um intervalo maior entre as duas injeções também fariam parte dos planos.Os comentários feitos pelo diretor do CDC chinês em um evento na cidade de Chengdu logo repercutiram. Nas <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes sociais</a>, o governo da China, que afirma o contrário, valorizando a eficiência das vacinas locais, teria censurado inúmeros comentários de internautas, de acordo com o The Washington Post.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/13/13191652202401.jpeg" alt="George Gao Fu.">George Gao Fu.A repercussão internacional também foi negativa e pode deixar alguns países que estavam céticos em relação às vacinas chinesas mais desconfiados, conforme a publicação. Em Cingapura, por exemplo, as doses adquiridas da Sinovac não teriam sido utilizadas, enquanto os Emirados Árabes Unidos já estariam experimentando três doses do imunizante da Sinopharm, em busca de maior proteção.<h2>"Mal-entendido"</h2>No domingo (11), Gao acabou mudando o discurso feito um dia antes. Em entrevista ao jornal estatal Global Times, ele afirmou que tudo não passou de um “mal-entendido”, após as pessoas terem interpretado a sua fala de forma errada.Ao veículo, o chefe da agência chinesa argumentou que estava falando da eficácia de todas as vacinas, no geral, não se referindo apenas às produzidas no país. Ele completou dizendo que os cientistas envolvidos no desenvolvimento dos imunizantes, internacionalmente, precisam melhorar o trabalho.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/13/13195014601407.jpg" alt="As vacinas chinesas já foram aprovadas por mais de 60 países.">As vacinas chinesas já foram aprovadas por mais de 60 países.O membro do Conselho de Relações Estrangeiras da China Yanzhong Huang criticou os comentários de Gao, afirmando que ele está se “desviando da narrativa oficial sobre a eficácia das vacinas chinesas e ocidentais”, além de sugerir outros interesses por trás da fala.“Acho que ele estava tentando pressionar pela aprovação do uso das vacinas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214817-vacina-pfizer-covid-19-100-eficaz-adolescentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pfizer/BioNTech</a> na China e/ou pela aceleração do desenvolvimento de vacinas com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206699-vacina-genetica-tecnica-acelerar-imunizacao-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia mRNA</a> do próprio país”, insinuou Huang.<h2>Melhorias já eram discutidas pelas farmacêuticas</h2>Antes mesmo de o chefe do CDC da China levantar a possibilidade de uma eficácia não muito alta dos imunizantes que saem do país, algumas farmacêuticas locais já discutiam maneiras de aumentar a proteção oferecida por suas fórmulas.Executivos da Sinopharm, responsável por desenvolver um imunizante com eficácia de 79,4% relatada em estudos preliminares, têm avaliado desde março a inclusão de uma dose extra na administração padrão do produto, devendo iniciar os testes com a aplicação de três injeções em breve.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/13/13195311587408.jpg" alt="O país pode desenvolver novas fórmulas ainda este ano.">O país pode desenvolver novas fórmulas ainda este ano.A produção de imunizantes com a técnica mRNA na China, utilizada pela Pfizer/BioNTech e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212914-moderna-comeca-testar-vacina-bebes-criancas-pequenas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Moderna</a>, entre outras fabricantes, que apresentam índices melhores de eficácia, também não está descartada, podendo acontecer ainda em 2021, assim como a mistura de vacinas de linhas diferentes, na tentativa de aumentar a proteção.Principal fórmula utilizada na vacinação no Brasil até o momento, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212431-coronavac-eficaz-variante-brasileira-sugere-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CoronaVac</a>, da Sinovac, apresentou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209297-vacina-coronavac-tem-eficacia-geral-50-38-revela-butantan.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eficácia geral de 50,38% nos primeiros estudos</a>. Mas um novo ensaio mostrou o aumento do índice para 62,3% quando a segunda dose é aplicada em um intervalo igual ou superior a 21 dias após a inicial.</body>

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Autoridade chinesa contesta eficácia de vacinas feitas no país

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Imagem de Vacina da Johnson contra covid-19 tem aplicação suspensa nos EUA no tecmundo

A paralisação foi recomendada pelas autoridades de saúde após o surgimento de seis casos de coagulação sanguínea rara

<head></head><body>A aplicação da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211608-vacina-johnson-dose-unica-eficaz-covid-19-diz-fda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina da Johnson &amp; Johnson contra a covid-19</a> foi suspensa temporariamente nos Estados Unidos nesta terça-feira (13), após recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e da agência regulatória Food and Drug Administration (FDA).O uso do imunizante foi paralisado enquanto os órgãos investigam se o surgimento de uma rara coagulação sanguínea em seis pessoas que receberam a fórmula da Janssen, braço farmacêutico da Johnson, tem relação com o produto. Problema semelhante já havia sido <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215171-coagulo-sanguineo-efeito-raro-vacina-da-astrazeneca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">detectado na vacina da AstraZeneca</a>.Todos os casos relatados envolvem mulheres com idade entre 18 e 48 anos, que apresentaram os sintomas de 6 a 13 dias após a vacinação. Uma das pacientes morreu e outra encontra-se internada em estado crítico, de acordo com o The New York Times.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/13/13135902414202.jpg" alt="Houve menos de um caso de coágulo sanguíneo a cada 1 milhão de doses aplicadas nos EUA.">Houve menos de um caso de coágulo sanguíneo a cada 1 milhão de doses aplicadas nos EUA.Agora, especialistas do CDC e da FDA farão uma investigação conjunta dos casos de coágulo no sangue que podem estar relacionados à vacina contra o novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a> da Johnson. Depois da análise, a autorização para este imunizante pode ser revista, limitando sua aplicação a determinados grupos.<h2>Eventos adversos “extremamente raros”</h2>Conforme a FDA, os eventos adversos relacionados à imunização “parecem ser extremamente raros”. Do total de 6,8 milhões de doses aplicadas até agora nos EUA, os casos de coágulo representam apenas 0,0000882353% do público atendido.O tipo de coágulo detectado é denominado trombose do seio venoso cerebral e foi observado em combinação com baixos níveis de plaquetas sanguíneas. Essa condição exige um tratamento diferenciado, levando as autoridades a sugerir uma pausa na imunização.Aplicada em dose única, a vacina da Janssen foi <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214810-anvisa-aprova-uso-emergencial-vacina-janssen-covid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária</a> (Anvisa). Porém, as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214160-governo-compra-138-milhoes-vacinas-pfizer-da-johnson.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">38 milhões de doses compradas pelo Ministério da Saúde</a> ainda não estão em uso, pois não foram entregues — a previsão de chegada é para o último trimestre deste ano.</body>

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Vacina da Johnson contra covid-19 tem aplicação suspensa nos EUA

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Imagem de Vacinação contra a gripe começa em todo o Brasil; veja calendário no tecmundo

Em 2021, crianças, gestantes, indígenas e trabalhadores da saúde receberão a imunização antes dos idosos

A Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra a Gripe, do Minist&eacute;rio da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">Sa&uacute;de</a>, come&ccedil;ou hoje (12) em todo o Brasil. A meta do &oacute;rg&atilde;o &eacute; imunizar pelo menos 90% dos grupos priorit&aacute;rios at&eacute; 9 de julho, de um total de 79,7 milh&otilde;es de pessoas.
Diferentemente dos anos anteriores, quando a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143443-ia-ajuda-tornar-vacina-gripe-eficaz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina contra a influenza</a> era aplicada primeiro nos idosos, o cronograma de 2021 prev&ecirc; o atendimento come&ccedil;ando por gestantes, pu&eacute;rperas (mulheres na fase p&oacute;s-parto), crian&ccedil;as, trabalhadores da sa&uacute;de e povos ind&iacute;genas. Como a imuniza&ccedil;&atilde;o contra a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204933-vacina-universal-gripe-proxima-informa-mit.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gripe</a> ocorrer&aacute; simultaneamente &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o contra o novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, o Minist&eacute;rio optou por atender maiores de 60 anos posteriormente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/12/12135822277141.jpg" alt="As crian&ccedil;as j&aacute; podem ser vacinadas contra gripe." />As crian&ccedil;as j&aacute; podem ser vacinadas contra a gripe.
Dessa forma, a pasta acredita ser poss&iacute;vel evitar aglomera&ccedil;&otilde;es nos postos de sa&uacute;de e o cruzamento entre os p&uacute;blicos-alvos de cada campanha. Al&eacute;m disso, o governo recomenda que os idosos tomem a vacina contra a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215306-34-pessoas-curadas-covid-19-tiveram-doencas-neurologicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> primeiro, devendo aguardar pelo menos 15 dias para receber a imuniza&ccedil;&atilde;o contra a influenza.
<h2>Grupos priorit&aacute;rios</h2>
Neste ano, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de incluiu mais grupos entre os p&uacute;blicos priorit&aacute;rios para receber a f&oacute;rmula que previne a gripe, al&eacute;m daqueles definidos pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214847-oms-recomenda-nao-use-ivermectina-tratamento-covid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OMS</a>).
Os grupos contemplados com a vacina gratuita na rede p&uacute;blica de sa&uacute;de s&atilde;o:
<ul>
<li>gestantes e pu&eacute;rperas;</li>
<li>crian&ccedil;as com idade entre 6 meses e 6 anos;</li>
<li>trabalhadores da sa&uacute;de;</li>
<li>ind&iacute;genas;</li>
<li>idosos com idade igual ou superior a 60 anos;</li>
<li>professores;</li>
<li>pessoas com doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas n&atilde;o transmiss&iacute;veis e outras condi&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas especiais;</li>
<li>pessoas com defici&ecirc;ncia permanente;</li>
<li>For&ccedil;as Armadas;</li>
<li>for&ccedil;as de seguran&ccedil;a e salvamento;</li>
<li>caminhoneiros;</li>
<li>trabalhadores de transporte coletivo rodovi&aacute;rio de passageiros;</li>
<li>trabalhadores portu&aacute;rios;</li>
<li>funcion&aacute;rios do sistema prisional;</li>
<li>adolescentes e jovens que tenham entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas;</li>
<li>popula&ccedil;&atilde;o privada de liberdade.</li>
</ul>
<h2>Calend&aacute;rio de vacina&ccedil;&atilde;o contra a gripe em 2021</h2>
De acordo com o cronograma do governo federal, o atendimento ocorrer&aacute; em tr&ecirc;s etapas:
<ul>
<li>12 de abril a 10 de maio: gestantes, pu&eacute;rperas, crian&ccedil;as, trabalhadores da sa&uacute;de e povos ind&iacute;genas</li>
<li>11 de maio a 8 de junho:&nbsp;idosos e professores das redes p&uacute;blica e privada</li>
<li>9 de junho a 9 de julho: outros grupos priorit&aacute;rios</li>
</ul>
A imuniza&ccedil;&atilde;o acontecer&aacute; em mais de 50 mil postos em todo o Brasil. Na hora do atendimento, &eacute; preciso apresentar documento de identidade e/ou comprovante de inclus&atilde;o nos grupos priorit&aacute;rios da campanha (exames, relat&oacute;rios m&eacute;dicos, receitas etc).
<h2>Vacina trivalente x vacina tetravalente</h2>
A vacina da gripe oferecida na rede p&uacute;blica &eacute; a trivalente, contendo o v&iacute;rus inativado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152030-covid-19-dez-mortal-h1n1-revela-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">H1N1</a>, que pode provocar pneumonia e outras complica&ccedil;&otilde;es em idosos, crian&ccedil;as e gestantes. Ela traz ainda outras duas cepas do influenza, H3N2 e influenza B.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/12/12140114592143.jpg" alt="A vacina &eacute; gratuita na rede p&uacute;blica." />A vacina &eacute; gratuita na rede p&uacute;blica.
J&aacute; na rede privada, &eacute; comercializada a vacina tetravalente, que tem uma cepa a mais do influenza B. Vale lembrar que nenhuma delas protege contra o Sars-CoV-2.

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Vacinação contra a gripe começa em todo o Brasil; veja calendário

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Imagem de Experimentos de neurociência são considerados éticos e morais no tecmundo

Um painel de cientistas considerou que a criação de minicérebros em laboratório e outras experiências do tipo não extrapolam os limites legais

Desenvolver estruturas semelhantes a c&eacute;rebros em miniatura e implantar c&eacute;lulas cerebrais humanas em animais est&atilde;o entre os experimentos da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155420-neurocientistas-descobrem-permite-humano-adaptar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neuroci&ecirc;ncia</a> que t&ecirc;m deixado o p&uacute;blico, l&iacute;deres religiosos e at&eacute; alguns cientistas incomodados. Tais pesquisas seriam &eacute;ticas?
Para responder &agrave; pergunta, o Instituto Nacional de Sa&uacute;de dos Estados Unidos (NIH) encomendou um estudo, em parceria com a Dana Foundation, organiza&ccedil;&atilde;o que financia pesquisas sobre o c&eacute;rebro, cujo objetivo era descobrir a maneira mais &eacute;tica de equilibrar os avan&ccedil;os da neuroci&ecirc;ncia com as preocupa&ccedil;&otilde;es que pairam sobre estes tipos de experi&ecirc;ncias.
Uma das quest&otilde;es morais levantadas &eacute; a possibilidade de que os cientistas criem em laborat&oacute;rio, acidentalmente, organismos parcialmente conscientes e apresentando alguma forma primitiva de sentimento, ao desenvolver modelos para estudar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212941-ingles-matematica-cerebro-entende-codigos-computacionais-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a> humano e identificar doen&ccedil;as e tratamentos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/09/09175148274356.jpg" alt="Muitos experimentos cient&iacute;ficos s&atilde;o questionados quanto &agrave; &eacute;tica." />Muitos experimentos cient&iacute;ficos s&atilde;o questionados quanto &agrave; &eacute;tica.
Mas conforme apontou a Science Magazine nessa quinta-feira (8), o relat&oacute;rio elaborado pelo painel cient&iacute;fico encontrou poucas evid&ecirc;ncias de que os organoides cerebrais e os animais com c&eacute;lulas humanas experimentem consci&ecirc;ncia ou dor semelhante &agrave; nossa. Dessa forma, concluiu-se que as preocupa&ccedil;&otilde;es parecem infundadas, por ora, e os neurocientistas podem continuar o trabalho.
<h2>Experimentos analisados pelo comit&ecirc;</h2>
Formado por 11 membros, incluindo especialistas em &eacute;tica e legisla&ccedil;&atilde;o, o painel cient&iacute;fico examinou tr&ecirc;s tipos de experimentos para responder ao NIH. Um deles &eacute; o de cria&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154444-tecido-cerebral-neandertal-recriado-laboratorio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">organoides neurais</a> a partir de uma complexa receita qu&iacute;mica, min&uacute;sculos aglomerados de c&eacute;lulas do c&eacute;rebro humano muitas vezes chamados de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145614-mini-cerebros-feitos-time-liderado-por-brasileiro-geram-ondas-cerebrais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">minic&eacute;rebros</a>.
Os outros dois foram os estudos envolvendo transplantes neurais, nos quais algumas c&eacute;lulas humanas s&atilde;o adicionadas ao c&eacute;rebro de animais, e de cria&ccedil;&atilde;o de quimeras, um tipo espec&iacute;fico de transplante com as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210339-processador-feito-celulas-tronco-criar-cerebro-bionico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;lulas-tronco</a> de uma determinada esp&eacute;cie sendo injetadas no embri&atilde;o de outra.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/09/09175339463357.jpg" alt="Os minic&eacute;rebros s&atilde;o cultivados em laborat&oacute;rio para v&aacute;rios estudos." />Os minic&eacute;rebros s&atilde;o cultivados em laborat&oacute;rio para v&aacute;rios estudos.
Para o comit&ecirc;, faltam nos organoides v&aacute;rios tipos de c&eacute;lulas e estruturas conectadas presentes em um c&eacute;rebro real e por isso eles n&atilde;o s&atilde;o capazes de apresentar consci&ecirc;ncia, resultando em um trabalho eticamente n&atilde;o problem&aacute;tico. Eles chegaram a uma conclus&atilde;o parecida no caso dos transplantes neurais e tamb&eacute;m no das quimeras: as c&eacute;lulas transplantadas t&ecirc;m influ&ecirc;ncia limitada nos circuitos do c&eacute;rebro do animal que as recebe.
Integrante do painel, o neurocientista da Universidade de Harvard Joshua Sanes ressaltou que parte da preocupa&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o aos trabalhos surge da forma exagerada como alguns pesquisadores divulgam seus estudos, utilizando alguns termos erroneamente. &ldquo;O mundo seria um lugar substancialmente melhor se os cientistas e as assessorias de imprensa fossem um pouco mais cuidadosos com as palavras nas entrevistas e comunicados &agrave; imprensa&rdquo;, comentou.
<h2>Recomenda&ccedil;&atilde;o pode mudar no futuro</h2>
Entidades e pesquisadores ficaram satisfeitos com o relat&oacute;rio, que recomendou a continuidade das experi&ecirc;ncias em laborat&oacute;rio. A Sociedade Internacional de Pesquisa em C&eacute;lulas-Tronco (ISSCR), por exemplo, vai lan&ccedil;ar diretrizes atualizadas para experimentos na &aacute;rea envolvendo quimeras e organoides.
O neurocientista da Universidade da Calif&oacute;rnia em S&atilde;o Francisco (UCSF) Arnold Kriegstein tamb&eacute;m comentou sobre os resultados apresentados pelo painel: &ldquo;&Eacute; muito importante para o campo que o p&uacute;blico e as ag&ecirc;ncias de financiamento tenham certeza de que ningu&eacute;m est&aacute; passando dos limites &eacute;ticos no momento&rdquo;, revelou.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-trabalhando-em-laboratorio-de-perto_12168589.htm#page=1&amp;query=laboratC3B3rio&amp;position=20"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/09/09180359346363.jpg" alt="As preocupa&ccedil;&otilde;es com esse tipo de pesquisa s&atilde;o infundadas, conforme os especialistas." />As preocupa&ccedil;&otilde;es com esse tipo de pesquisa s&atilde;o infundadas, conforme os especialistas.
No entanto, Kriegstein alertou para a possibilidade de que as regras mudem a qualquer momento, ou seja, algo hoje considerado moral em pesquisas na neuroci&ecirc;ncia pode se tornar anti&eacute;tico amanh&atilde;. &ldquo;&Eacute; uma declara&ccedil;&atilde;o clara de que os modelos atuais n&atilde;o representam um dilema &eacute;tico, mas no futuro isso pode mudar&rdquo;, ressaltou o especialista da UCSF.
J&aacute; o NIH, que recentemente ficou em d&uacute;vida se financiava projetos visando o cultivo de &oacute;rg&atilde;os para transplante em porcos e ovelhas, adotar&aacute; as recomenda&ccedil;&otilde;es do painel.

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Experimentos de neurociência são considerados éticos e morais

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Imagem de Adeptos de tratamento preventivo para covid-19 lideram infecções no AM no tecmundo

Estudo revela, ainda, quais foram os medicamentos mais tomados, mesmo que não possuam efeitos benéficos comprovados contra o novo coronavírus

<head></head><body>Uma iniciativa que acompanha 3.046 pessoas em Manaus, capital do Amazonas, desde agosto de 2020 revela que aqueles e aquelas que aderiram ao chamado tratamento preventivo contra a <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> lideraram o total de infecções registradas na primeira parte da pesquisa, respondendo por 38,6% dos casos, contra 25,9% dos que não ingeriram remédios para essa finalidade.&nbsp;Dentre os medicamentos mais tomados estão a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214847-oms-recomenda-nao-use-ivermectina-tratamento-covid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ivermectina</a>, fármaco indicado para o tratamento de vários tipos de infestações por parasitas, e o paracetamol, analgésico utilizado para o alívio de febre e dores leve e moderada, mesmo que nenhum dos dois apresentem qualquer <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214327-kit-covid-leva-pacientes-fila-transplantes-figado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito benéfico</a> comprovado contra o Sars-CoV-2.Jaila Borges, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UFAM e uma das coordenadoras do estudo, explica que o comportamento geralmente está associado a um relaxamento das medidas indicadas para a contenção do novo coronavírus, dentre elas o distanciamento físico, o uso de máscaras faciais e a higienização constante de mãos, itens e ambientes."As pessoas que se medicam, de alguma forma, sentem-se seguras e baixam a guarda. Quando a gente falava isso sem dados, poderia até se questionar. Mas agora temos esses dados da população de Manaus. Não é uma coisa longe da realidade", destaca Borges.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/09/09162549219316.jpg" alt="Pessoas que tomam medicamentos se sentem mais seguras.">Pessoas que tomam medicamentos se sentem mais seguras.<h2>Chances de contaminação</h2>Ainda de acordo com os dados do levantamento, o DETECTCoV-19, assinado por pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia, da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), da Universidad Peruana Cayetano Heredia e do Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación (IETSI) do Peru, as chances de contaminação <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212202-lockdown-brasil-criar-variantes-potentes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aumentam</a> com o número de pessoas em uma mesma residência: 34,5% nas casas com quatro ou mais, 26,3% com duas e 25,2% com uma."Uma pessoa diagnosticada, claro, transmite para outros do seu domicílio, porque esse isolamento domiciliar não é feito corretamente. [Ou seja,] não temos uma vigilância ativa de casos em que, uma vez que uma pessoa é diagnosticada, ela e os seus contactantes são acompanhados", defende Jaila.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/09/09162739562319.jpg" alt="Quanto mais pessoas vivem juntas maiores as chances de contaminação.">Quanto mais pessoas vivem juntas maiores as chances de contaminação.Por fim, 35,5% do total dos que testaram positivo para covid-19 eram pessoas com renda de até três salários-mínimos, contra 24,4% dos que ganhavam mais de seis. A pesquisadora, de todo modo, pondera sobre o quanto posicionamentos conflitantes de autoridades contribui para o cenário."Não é um argumento correto culpar somente as pessoas pelo que está ocorrendo. Temos um <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/212632-duvidas-pandemia-pesquisadas-google.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">histórico</a> problema de educação em saúde. Hoje, o que notamos é que as pessoas não sabem em quem acreditar", finaliza.</body>

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Adeptos de tratamento preventivo para covid-19 lideram infecções no AM

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Imagem de 34% das pessoas curadas de covid-19 tiveram doenças neurológicas no tecmundo

Ansiedade e transtornos de humor são algumas das sequelas que mais surgiram em até seis meses após os pacientes se livrarem do coronavírus, aponta estudo britânico

<head></head><body>Um terço das pessoas infectadas pelo novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a> desenvolveram problemas psicológicos ou neurológicos, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151411-usar-tecnologia-controlar-ansiedade-durante-pandemia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ansiedade</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206927-80-jovens-eua-manifestaram-depressao-durante-pandemia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depressão</a>, demência e psicose, entre outros, em um período de até seis meses após se curarem. É o que indica um amplo estudo publicado na revista The Lancet Psychiatry, na terça-feira (6).Realizada por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, a investigação foi feita com base na análise das fichas médicas de 236.379 pacientes que sobreviveram à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215237-israel-ter-atingido-imunidade-rebanho-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> nos Estados Unidos. Todos eles têm mais de 10 anos de idade e ficaram doentes entre os dias 20 de janeiro de 2020 e 13 de dezembro do mesmo ano.O objetivo do estudo, o maior deste tipo envolvendo a doença causada pelo Sars-CoV-2 até o momento, era verificar se havia alguma relação entre o novo coronavírus e a presença de alguns dos distúrbios neurológicos ou psiquiátricos mais comuns em quem se infectou.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/08/08210206330008.jpg" alt="Dados de mais de 200 mil americanos que contraíram covid-19 foram analisados na investigação.">Dados de mais de 200 mil americanos que contraíram covid-19 foram analisados na investigação.Para tanto, os pesquisadores compararam os dados de americanos obtidos em prontuários eletrônicos da TriNetX, uma rede que reúne informações de saúde de milhões de pacientes de todo o mundo, com os registros de pessoas que apresentaram outras infecções do trato respiratório no mesmo período.<h2>Problemas mais identificados nos pacientes</h2>De acordo com o cientistas britânicos, aproximadamente 34% das pessoas da amostra estudada desenvolveu algum tipo de distúrbio relacionado ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214530-pesquisa-revela-presenca-genes-zumbis-cerebro-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a> em até seis meses depois de se livrarem dos sintomas da covid-19, uma situação inédita para 13% deles, que não apresentavam nenhum histórico deste tipo de doença.Os transtornos de ansiedade e de humor foram os problemas que mais afetaram os pacientes, aparecendo em 17% e 14% dos casos, respectivamente. Em seguida, vieram os transtornos causados por uso de substâncias (7%), insônia (5%) e alguns mais raros, como acidente vascular cerebral isquêmico (2,1%), demência (0,7%) e hemorragia cerebral (0,6%).<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/08/08204033422000.jpg" alt="Ansiedade e depressão estão entre as sequelas que podem ser deixadas pela covid-19.">Ansiedade e depressão estão entre as sequelas que podem ser deixadas pela covid-19.A pesquisa também descobriu que havia um risco maior para o surgimento de condições neurológicas mais graves nas pessoas internadas e exigindo maiores cuidados médicos, embora aquelas tratadas apenas em ambulatórios também estivessem propensas a apresentar tais problemas, em menor quantidade.“Essa taxa aumentou progressivamente à medida que a gravidade da doença de covid-19 aumentava. Se olharmos para os pacientes que foram hospitalizados, essa taxa aumentou para 39%”, explicou o pesquisador clínico especializado em psiquiatra da Universidade de Oxford Maxime Taquet, um dos autores do artigo.<h2>Possíveis causas</h2>Mesmo se tratando de um estudo observacional, os autores concluíram que a covid-19 estava associada a mais doenças do cérebro do que outras doenças respiratórias. Na comparação dos prontuários dos 236 mil pacientes com os dados de 105 mil indivíduos diagnosticados com gripe, os infectados pelo Sars-CoV-2 tinham risco 44% maior de apresentar complicações neurológicas e psiquiátricas.O resultado corrobora algo que outros estudos já haviam sugerido, apesar de terem sido realizados com uma base muito menor de pacientes em comparação a este mais recente. Uma pesquisa feita em fevereiro, com 381 voluntários de um hospital de Roma (Itália), por exemplo, indicou 30% deles com estresse pós-traumático em seguida à recuperação da doença.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/08/08204459488002.jpg" alt="Os efeitos do novo coronavírus no cérebro ainda precisam ser melhor estudados.">Os efeitos do novo coronavírus no cérebro ainda precisam ser melhor estudados.Houve ainda uma investigação divulgada em dezembro do ano passado na revista Neurology: Clinical Practice, que indicou a possibilidade de a covid-19 causar convulsões e distúrbios do movimento, após os pesquisadores acompanharem 74 pacientes do Boston Medical Center (EUA).Quanto à causa da relação entre covid-19 e doenças neurológicas, o estudo britânico não se aprofundou neste quesito. Mas segundo o professor de neurologia da Universidade de Oxford Masud Husain, há <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154055-coronavirus-ataca-vasos-sanguineos-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">evidências de que o coronavírus entre no cérebro</a> e cause danos diretos. Além disso, o patógeno pode ter efeitos indiretos, afetando a coagulação do sangue e levando a acidentes vasculares cerebrais.<h2>Novos dados</h2>Mesmo que a pesquisa tenha apresentado informações importantes sobre as sequelas da covid-19 a longo prazo, ela ainda deixou algumas questões em aberto, exigindo a realização de novas investigações para se aprofundar neste tema.“Agora, precisamos ver o que acontece para além dos seis meses. O estudo não consegue revelar os mecanismos envolvidos, mas evidencia a necessidade de investigar urgentemente para identificar, prevenir ou tratar esses casos”, comentou Taquet.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/08/08205851405005.jpg" alt="Os pesquisadores querem acompanhar os pacientes por um prazo mais longo.">Os pesquisadores querem acompanhar os pacientes por um prazo mais longo.Os especialistas também pretendem verificar o grau de gravidade dos problemas deixados pelo coronavírus e descobrir maneiras de identificar com antecedência as condições relacionadas aos quadros mais graves de covid-19, principalmente.“Embora os riscos individuais para a maioria dos distúrbios sejam pequenos, o efeito em toda a população pode ser substancial para os sistemas de saúde e assistência social devido à escala da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214833-estudo-oms-aponta-mercado-animais-origem-da-pandemia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a> e ao fato de muitas dessas condições serem crônicas”, concluiu o professor de psiquiatria da Universidade de Oxford Paul Harrison, que chefiou a equipe de pesquisa.</body>

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34% das pessoas curadas de covid-19 tiveram doenças neurológicas

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Imagem de Nova variante do coronavírus é identificada em Belo Horizonte no tecmundo

A cepa de BH parece ter surgido a partir da combinação de outras 18 mutações do Sars-CoV-2, conforme pesquisadores

<head></head><body>Uma possível nova <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212290-5-principais-variantes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">variante do coronavírus</a> foi descoberta em Belo Horizonte (Minas Gerais), trazendo uma combinação nunca antes encontrada envolvendo 18 mutações do Sars-CoV-2, conforme estudo divulgado nesta quarta-feira (7).A identificação da nova cepa do vírus causador da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214847-oms-recomenda-nao-use-ivermectina-tratamento-covid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> foi feita por pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Setor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Pardini, em parceria com a Prefeitura de BH e o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).No estudo, a equipe analisou 85 amostras clínicas coletadas pelo método RT-PCR de pessoas infectadas na capital mineira e região metropolitana, entre os dias 28 de outubro de 2020 e 15 de março deste ano. Em meio a elas, foram encontrados dois novos genomas contendo mutações ainda não conhecidas.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/medico-segurando-um-tubo-de-ensaio-de-sangue_11303709.htm#page=1&amp;query=laboratC3B3rio&amp;position=13"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/07/07185053323378.jpg" alt="Ainda não se sabe se a variante do coronavírus detectada em BH é mais transmissível.">Ainda não se sabe se a variante do coronavírus detectada em BH é mais transmissível.De acordo com os responsáveis pela pesquisa, a variante de BH parece ser formada por uma combinação das cepas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212015-variante-brasileira-coronavirus-causar-reinfeccao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Manaus</a> (P.1), Rio de Janeiro (P.2), <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212320-variante-b-1-1-7-coronavirus-contagiosa-letal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">britânica</a> (B.1.1.7.) e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214846-variante-sul-africana-coronavirus-identificada-sorocaba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sul-africana</a> (B.1.1.351), todas elas associadas a uma maior transmissibilidade do novo coronavírus.<h2>Possibilidade de circulação</h2>Como as duas amostras nas quais foram detectadas a cepa mineira do <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a> pertencem a pessoas distintas, sem parentesco e que não moram perto, os especialistas reforçaram a possibilidade de circulação da mutação pela região metropolitana da capital mineira.Apesar de ela estar associada a outras versões do Sars-CoV-2 mais transmissíveis, ainda não se sabe se esta nova mutação descoberta em BH possui maior capacidade de contágio nem se pode causar quadros mais graves.Segundo a coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Pardini Danielle Zauli, as medidas para evitar a disseminação da P.4, como a variante pode vir a ser chamada, são as mesmas para se proteger de todas as cepas, ou seja, usar máscaras, álcool em gel e manter o distanciamento.</body>

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Nova variante do coronavírus é identificada em Belo Horizonte

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Imagem de Dia Mundial da Saúde 2021: por um mundo mais justo e saudável no tecmundo

Os líderes da ONU e da OMS lembram que as desigualdades sociais existentes antes do vírus são um risco para bilhões de pessoas

Hoje, 7 de abril, &eacute; o <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dia Mundial da Sa&uacute;de</a>. A cria&ccedil;&atilde;o da data coincide com o dia da funda&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214847-oms-recomenda-nao-use-ivermectina-tratamento-covid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS)</a>, a ag&ecirc;ncia especializada em sa&uacute;de da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), ocorrida em 7 de abril de 1948. A comemora&ccedil;&atilde;o da data passou a ser feita dois anos depois.
Neste dia, diversos pa&iacute;ses promovem celebra&ccedil;&otilde;es para lembrar o principal objetivo da data: garantir o melhor n&iacute;vel de sa&uacute;de poss&iacute;vel para as pessoas em todo o mundo. O postulado ganha contornos dram&aacute;ticos ap&oacute;s um ano de <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia da covid-10</a>, que atingiu de forma destruidora e igualit&aacute;ria todas as na&ccedil;&otilde;es do mundo, deixando um rastro de mortes que se aproxima dos 2,9 milh&otilde;es de pessoas.
Se a distribui&ccedil;&atilde;o do coronav&iacute;rus se deu de forma democr&aacute;tica, o mesmo n&atilde;o se pode dizer da aten&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de. De acordo como os l&iacute;deres da OMS e da ONU, as desigualdades sociais que j&aacute; existiam antes de o v&iacute;rus se espalhar passaram a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215034-universidade-preve-100-mil-mortos-covid-brasil-abril.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">simbolizar um risco</a> para bilh&otilde;es de pessoas no planeta, sobretudo na quest&atilde;o da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214593-apartheid-vacinas-global-estender-pandemia-2-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distribui&ccedil;&atilde;o das vacinas contra a covid-19</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/07/07142339841241.jpg" alt="Fonte: PAHO/Divulga&ccedil;&atilde;o" />Fonte: PAHO/Divulga&ccedil;&atilde;o
<h2>Construindo um mundo mais justo e saud&aacute;vel</h2>
Ao eleger o slogan &ldquo;Construindo um mundo mais justo e saud&aacute;vel&rdquo; como tema do Dia Mundial da Sa&uacute;de 2021, a OMS lembra que alguns grupos n&atilde;o apenas t&ecirc;m acesso limitado aos servi&ccedil;os de sa&uacute;de, como tamb&eacute;m lutam para sobreviver em um perverso cen&aacute;rio de baixa renda, habita&ccedil;&atilde;o prec&aacute;ria, educa&ccedil;&atilde;o de m&aacute; qualidade, desemprego e sal&aacute;rios med&iacute;ocres.
Esses cidad&atilde;os do mundo n&atilde;o s&atilde;o apenas exclu&iacute;dos da cura das doen&ccedil;as. Eles n&atilde;o t&ecirc;m acesso a ambientes seguros, a &aacute;gua e ar limpos e a servi&ccedil;os b&aacute;sicos de sa&uacute;de, al&eacute;m de sofrer de inseguran&ccedil;a alimentar. Tais priva&ccedil;&otilde;es podem levar a sofrimento desnecess&aacute;rio, doen&ccedil;as evit&aacute;veis e morte prematura, causando preju&iacute;zos sociais e econ&ocirc;micos.
Por entender que todas essas injusti&ccedil;as s&atilde;o evit&aacute;veis, os representantes da OMS solicitam aos governantes que garantam que a isonomia na sa&uacute;de seja o foco da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212775-excedentes-vacinas-covid-19-devem-doados-diz-onu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recupera&ccedil;&atilde;o da pandemia da covid-19</a>.
O secret&aacute;rio-geral das Na&ccedil;&otilde;es Unidas, Ant&oacute;nio Guterres, usou a sua conta no <a href="https://www.tecmundo.com.br/twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a> para criticar a concentra&ccedil;&atilde;o de vacinas em um pequeno grupo de na&ccedil;&otilde;es economicamente desenvolvidas. Para ele, essas desigualdades s&atilde;o "imorais e perigosas para a nossa sa&uacute;de, nossa economia e nossa sociedade".
<h2>A&ccedil;&otilde;es para a pandemia e per&iacute;odo p&oacute;s-pand&ecirc;mico</h2>
Em conson&acirc;ncia com as declara&ccedil;&otilde;es dadas pelo secret&aacute;rio-geral da <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=ONU&amp;pagina=2" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ONU</a>, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou que a covid-19 "exacerbou as desigualdades entre os pa&iacute;ses e dentro deles". Ele entende que, embora todos tenhamos sofrido o impacto da pandemia, "os mais pobres e marginalizados foram os mais atingidos".
Para indicar poss&iacute;veis caminhos capazes de reverter o cen&aacute;rio de desigualdades que critica, Tedros publicou uma lista de cinco prioridades vitais que, na pr&aacute;tica, devem ser adotadas em n&iacute;vel global para que a desejada equidade na sa&uacute;de seja atingida, tanto durante a pandemia quanto no per&iacute;odo p&oacute;s-pand&ecirc;mico:
<ul>
<li>Investir na produ&ccedil;&atilde;o equitativa e no acesso &agrave;s ferramentas de combate &agrave; Covid-19</li>
<li>Investir em cuidados prim&aacute;rios de sa&uacute;de</li>
<li>Priorizar sa&uacute;de e prote&ccedil;&atilde;o social</li>
<li>Construir bairros seguros, saud&aacute;veis e inclusivos</li>
<li>Melhorar os sistemas de dados e informa&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de.</li>
</ul>

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Dia Mundial da Saúde 2021: por um mundo mais justo e saudável

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Imagem de Cientistas conseguem coletar DNA no ar pela 1ª vez no tecmundo

A tecnologia, que ainda precisa passar por melhorias, pode ajudar a solucionar crimes e a entender a transmissão de doenças como a covid-19

<head></head><body>Pela primeira vez, cientistas conseguiram coletar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209066-clinica-exame-dna-tratamento-pele-personalizado-rj.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a> pelo ar, em vez de usar a coleta de material genético em superfícies, novidade que pode revolucionar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciência</a> forense, a medicina e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152709-conheca-maiores-conquistas-antropologia-ultima-decada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antropologia</a>. A descoberta foi apresentada em um estudo publicado na revista PeerJ no dia 31 de março.Conduzido por pesquisadores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, o estudo tinha o objetivo de verificar se o DNA ambiental, material genético liberado no meio ambiente por organismos vivos (animais e plantas), poderia ser coletado através do ar e utilizado para identificar espécies animais.Até agora, a maioria das pesquisas se concentrava na coleta do eDNA, como este tipo de material também é conhecido, da água. Mas os cientistas britânicos resolveram testar se seria possível retirar amostras do DNA deixadas no ar quando os organismos interagem com o ambiente.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/05/05213155613378.jpg" alt="A técnica pode ser usada, por exemplo, para identificar animais que vivem em cavernas de difícil acesso.">A técnica pode ser usada, por exemplo, para identificar animais que vivem em cavernas de difícil acesso.Para tanto, eles contaram com a ajuda de alguns ratos-toupeira-pelados, uma espécie de roedor que vive em colônias subterrâneas. As tocas destes animais foram os locais escolhidos pelos especialistas para a tentativa de encontrar as amostras do material genético utilizando a técnica inovadora.<h2>Como a coleta foi feita?</h2>Usando uma bomba peristáltica combinada com filtros de pressão, a equipe de pesquisa tentou coletar o eDNA diretamente na toca do rato-toupeira-pelado e também na sala onde foi realizado o teste. Em seguida, eles contaram com kits especiais para encontrar e sequenciar genes nas amostras resultantes do trabalho.De acordo com o artigo, a tentativa foi um sucesso. Eles conseguiram não só localizar o DNA dos ratos, tanto no seu alojamento natural quanto na sala, como também encontraram DNA humano nas amostras de ar coletadas para análise.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/05/05214339917382.jpg" alt="Rato-toupeira-pelado.">Rato-toupeira-pelado.A princípio, acreditava-se que o material genético de humanos detectado fosse originado a partir da manipulação das tocas do animal, mas depois de novas análises chegaram à conclusão de que ele estava se afastando da sua fonte original e se espalhando pelo ar.Mesmo com os bons resultados apresentados inicialmente, o método inovador de coleta de DNA no ar ainda precisa de algumas melhorias. Uma das dificuldades mencionadas pela pesquisa é a busca por eDNA em espaços ao ar livre e nas salas com grandes quantidades de pessoas, situações que dificultam a coleta, enquanto a busca em ambientes fechados pode ser mais eficiente.<h2>Possíveis utilidades da tecnologia</h2>Conforme a pesquisadora da Queen Mary University Elizabeth Clare, líder do estudo, o método foi desenvolvido originalmente para auxiliar ecologistas e conservacionistas em busca de “maneiras eficientes e não invasivas para monitorar ambientes biológicos”. No entanto, ela acredita que a descoberta abre inúmeras possibilidades.“O que começou como uma tentativa de ver se essa abordagem poderia ser usada para avaliações ecológicas tornou-se agora muito mais, com aplicações potenciais em ciência forense, antropologia e até medicina”, comentou Clare. Com algumas melhorias, a técnica pode colher material para determinar se um suspeito esteve presente na cena de um crime, por exemplo.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/renderizacao-3d-de-uma-fita-de-cena-de-crime-contra-um-fundo-defocussed_1173222.htm#page=1&amp;query=cena20crime&amp;position=0"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/05/05215030016384.jpg" alt="Facilitar investigações de crimes é uma das possibilidades.">Facilitar investigações de crimes é uma das possibilidades.Ela também pode ser útil para entender melhor como funciona a transmissão de doenças como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214838-novos-medicamentos-tratar-covid-19-avancam-fase-testes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>. “No momento, as diretrizes de <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/153625-novo-app-google-cria-linha-virtual-distanciamento-social.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distanciamento social</a> são baseadas na física e estimativas de quão longe as partículas de vírus podem se mover, mas com esta técnica poderíamos realmente coletar amostras do ar e encontrar evidências do mundo real para apoiar essas diretrizes”, explicou a cientista.Os usos da técnica no dia a dia ainda estão longe de se tornarem uma realidade. Mas os pesquisadores já começaram a trabalhar em parceria com empresas privadas, como a NatureMetrics, buscando desenvolver aplicações práticas para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a>.</body>

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Cientistas conseguem coletar DNA no ar pela 1ª vez

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Imagem de OMS recomenda que não se use ivermectina no tratamento da covid no tecmundo

Os especialistas da OMS fizeram 16 ensaios clínicos com 2.400 participantes nos quais a ivermectina não mostrou nenhum resultado

Campe&atilde;o de vendas nas farm&aacute;cias brasileiras, o medicamento ivermectina, um verm&iacute;fugo que est&aacute; sendo utilizado para tratamento de pacientes com <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>, teve o seu uso desaconselhado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214833-estudo-oms-aponta-mercado-animais-origem-da-pandemia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS)</a>, em um comunicado oficial na quarta-feira (31).
Embora seja um medicamento respons&aacute;vel por uma das maiores interven&ccedil;&otilde;es na&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a> p&uacute;blica de pa&iacute;ses africanos e da Am&eacute;rica Latina dos &uacute;ltimos 40 anos, a ivermectina n&atilde;o mostrou, nos estudos cl&iacute;nicos conduzidos por especialistas da OMS, nenhum tipo de resultado conclusivo contra a covid-19.
A chefe da equipe de resposta cl&iacute;nica &agrave; Covid-19 da ag&ecirc;ncia de sa&uacute;de da ONU, Janet D&iacute;az, foi taxativa nas conclus&otilde;es da avalia&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica do rem&eacute;dio: &ldquo;Nossa recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; n&atilde;o usar ivermectina para pacientes com Covid-19, independentemente do n&iacute;vel de gravidade ou dura&ccedil;&atilde;o dos sintomas&rdquo;. A &uacute;nica exce&ccedil;&atilde;o, ponderou a m&eacute;dica, &eacute; o uso da subst&acirc;ncia em ensaios cl&iacute;nicos.
<h2>O que dizem os m&eacute;dicos?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/04/01/01091543243050.jpg" alt="Fonte: G1/Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: G1/Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o
No m&ecirc;s passado (23), a Associa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica Brasileira (AMB) reviu seu posicionamento sobre o uso dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214838-novos-medicamentos-tratar-covid-19-avancam-fase-testes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamentos&nbsp;</a>do chamado &ldquo;kit covid&rdquo;, entre eles a ivermectina e a cloroquina, cujo uso &eacute; apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Ap&oacute;s defender, desde o in&iacute;cio da pandemia, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214534-cfm-mantem-aval-cloroquina-punira-medico-indicar-kit-covid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a autonomia do m&eacute;dico</a> para prescrev&ecirc;-los, a associa&ccedil;&atilde;o de classe recomendou que esses medicamentos sejam &ldquo;banidos&rdquo;.
No mesmo dia (23), m&eacute;dicos dos hospitais da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) e da Universidade de Campinas (Unicamp) vieram a p&uacute;blico denunciar que o uso indiscriminado dos medicamentos do &ldquo;kit Covid&rdquo; causaram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214327-kit-covid-leva-pacientes-fila-transplantes-figado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">graves les&otilde;es no f&iacute;gado</a> de quatro pacientes, que se encontram na fila de transplantes.
Para desaconselhar o uso da ivermectina, os especialistas da OMS promoveram 16 ensaios cl&iacute;nicos randomizados com 2,4 mil participantes. Essa primeira recomenda&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia mundial contra o medicamento junta-se &agrave; da Ag&ecirc;ncia Europeia de Medicamentos e da ag&ecirc;ncia reguladora americana FDA, que elenca em seu site uma s&eacute;rie de motivos para n&atilde;o usar a ivermectina no tratamento da covid-19.

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OMS recomenda que não se use ivermectina no tratamento da covid

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Imagem de Novos medicamentos para tratar covid-19 avançam na fase de testes no tecmundo

O soro do Butantan é um dos experimentos que em breve podem ser aprovados para tratar os infectados pelo coronavírus, auxiliando na redução do número de mortes

Enquanto a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214649-teremos-vacinar-covid-19-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina&ccedil;&atilde;o</a> ajuda na preven&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214817-vacina-pfizer-covid-19-100-eficaz-adolescentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>, v&aacute;rios medicamentos para tratar a doen&ccedil;a causada pelo novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> est&atilde;o em testes atualmente, surgindo como uma luz no fim do t&uacute;nel para facilitar a recupera&ccedil;&atilde;o das pessoas que se infectaram.
De acordo com o Clinical Trials Registry Platform, uma plataforma que re&uacute;ne dados de ensaios cl&iacute;nicos em todo o planeta, mais de 2,7 mil estudos envolvendo tratamentos contra covid-19 foram registrados desde o in&iacute;cio da pandemia, em 2020, dos quais 1,4 mil est&atilde;o &agrave; procura de volunt&aacute;rios no momento ou j&aacute; passaram por esta etapa.
Um dos ensaios em andamento &eacute; o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212277-covid-19-anticorpos-cavalos-usados-tratamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">soro desenvolvido pelo Instituto Butantan</a>, que recentemente recebeu autoriza&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214820-anvisa-nega-importacao-covaxin-calendario-vacinacao-afetado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Anvisa</a>) para iniciar os testes em humanos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31182319696416.jpg" alt="Os testes seguem em ritmo acelerado nos laborat&oacute;rios." />Os testes seguem em ritmo acelerado nos laborat&oacute;rios.
Al&eacute;m dele, destacamos a seguir outros tratamentos experimentais contra covid-19 que avan&ccedil;aram nas &uacute;ltimas semanas e podem ser essenciais para reduzir o n&uacute;mero de mortes em um futuro pr&oacute;ximo, caso sejam aprovados em definitivo.
<h2>Soro do Butantan</h2>
O produto, que consiste em um l&iacute;quido injet&aacute;vel composto por anticorpos contra o Sars-CoV-2, objetiva frear o agravamento da doen&ccedil;a nos infectados, protegendo especialmente o pulm&atilde;o, como demonstraram os testes feitos em animais, considerados extremamente efetivos pelo instituto.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31182818254420.jpg" alt="O soro contra covid-19 do Butantan j&aacute; pode iniciar os testes." />O soro contra covid-19 do Butantan j&aacute; pode iniciar os testes.
A redu&ccedil;&atilde;o da carga viral nos pacientes e o combate a diferentes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212290-5-principais-variantes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">variantes do coronav&iacute;rus</a> tamb&eacute;m foram notados nas primeiras etapas. Com o in&iacute;cio dos testes em humanos, ser&aacute; poss&iacute;vel verificar a seguran&ccedil;a, a dosagem ideal e a sua efic&aacute;cia em um grande n&uacute;mero de pessoas.
<h2>Coquetel anticovid da Roche</h2>
Desenvolvido pela farmac&ecirc;utica Roche, o coquetel est&aacute; na fase 3, na qual ser&aacute; poss&iacute;vel testar sua efic&aacute;cia. Administrado por aplica&ccedil;&atilde;o intravenosa, ele combina as subst&acirc;ncias casirivimab e imdevimab, que foram capazes de reduzir em 70% os riscos de interna&ccedil;&atilde;o e morte nos testes realizados em pessoas com possibilidade de agravamento do quadro.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31183437366428.jpg" alt="Ele tem aplica&ccedil;&atilde;o intravenosa." />Ele tem aplica&ccedil;&atilde;o intravenosa.
Feito &agrave; base de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209417-covid-19-cientistas-buscam-terapias-nao-vacinar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anticorpos monoclonais</a>, reproduzidos em laborat&oacute;rio a partir de anticorpos retirados de doentes que se recuperaram, o coquetel tamb&eacute;m reduziu de 14 para 10 dias a dura&ccedil;&atilde;o dos sintomas, apresentando efeitos colaterais em apenas 1% dos pacientes.
<h2>Molnupiravir</h2>
Criado pela Merck Sharp &amp; Dome (MSD) em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics, o Molnupiravir &eacute; um antiviral de uso oral que age diminuindo a carga viral ap&oacute;s o quinto dia de tratamento nos doentes n&atilde;o hospitalizados, segundo os laborat&oacute;rios. Os efeitos adversos nos experimentos iniciais foram considerados &ldquo;irrelevantes&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31183706461431.jpg" alt="Antiviral da Merck e da Ridgeback." />Antiviral da Merck e da Ridgeback.
Ele atua inibindo a replica&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus de RNA, como &eacute; o caso do causador da covid-19, e tamb&eacute;m se mostrou eficiente nos estudos em laborat&oacute;rio contra o MERS-CoV e o Sars-CoV-1, relacionados ao surgimento de sintomas da s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria.
<h2>Antiviral da Pfizer</h2>
Tamb&eacute;m administrado oralmente, logo ap&oacute;s o surgimento dos primeiros sintomas, o antiviral desenvolvido pela Pfizer come&ccedil;ou a ser testado em humanos agora. Mas os experimentos in vitro resultaram em uma a&ccedil;&atilde;o potente contra o Sars-CoV-2, de acordo com a companhia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31184149840438.jpg" alt="A Pfizer tamb&eacute;m est&aacute; desenvolvendo um antiviral, al&eacute;m de ter criado uma vacina." />A Pfizer tamb&eacute;m est&aacute; desenvolvendo um antiviral, al&eacute;m de ter criado uma vacina.
Este medicamento, denominado PF-07321332, &eacute; um inibidor de protease, enzima que faz o v&iacute;rus se multiplicar no organismo. Ao agir nos est&aacute;gios iniciais da infec&ccedil;&atilde;o, ele impede a replica&ccedil;&atilde;o do pat&oacute;geno nas c&eacute;lulas, podendo ajudar a evitar o desenvolvimento de quadros mais graves.

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Novos medicamentos para tratar covid-19 avançam na fase de testes

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Imagem de Vacina da Pfizer contra covid-19 é 100% eficaz em adolescentes no tecmundo

O resultado do ensaio clínico em voluntários com idade entre 12 e 15 anos nos EUA foi bastante satisfatório, segundo a farmacêutica

<head></head><body>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211771-pfizer-testara-3-dose-vacina-variantes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina da Pfizer/BioNTech</a> contra <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214649-teremos-vacinar-covid-19-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> se mostrou 100% eficaz e segura em adolescentes. É o que aponta o resultado do estudo conduzido nos Estados Unidos em voluntários com idade entre 12 e 15 anos, divulgado hoje (31) pelos dois laboratórios, mas ainda não revisado pela comunidade científica.Com níveis de eficiência melhores do que os obtidos nos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206932-vacina-covid-19-pfizer-tem-95-eficacia-aponta-analise.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testes em adultos</a>, as empresas querem pedir autorização para uso do imunizante contra o novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a> nessa faixa etária “o mais rápido possível” — a aplicação está liberada para idades acima de 16 anos.Os dados do estudo devem ser enviados tanto à Food and Drug Administration (FDA), agência federal dos EUA, quanto à European Medicines Agency (EMA), órgão regulador da União Europeia, solicitando a autorização nos territórios americano e europeu.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/medico-dando-vacina-a-crianca-enquanto-usa-luvas_11723020.htm#page=1&amp;query=vacina&amp;position=31"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31152203783306.jpg" alt="Nenhum dos adolescentes imunizados pegou a doença.">Nenhum dos adolescentes imunizados pegou a doença.Dependendo da aprovação, a vacinação dos adolescentes pode acontecer antes do início do ano letivo nestas regiões, de acordo com o diretor executivo da Pfizer Albert Bourla, facilitando a volta à normalidade.<h2>Dados do estudo</h2>O ensaio clínico de fase 3 contou com 2.260 voluntários no território americano. Deste total, metade recebeu a fórmula desenvolvida pelas farmacêuticas e os outros 50% foram tratados com placebo.Em ambos os casos, houve a aplicação de duas doses, com intervalo de três semanas. E ao longo dos testes, detectou-se 18 casos de covid-19 no grupo que recebeu o placebo, enquanto naqueles tratados com o imunizante ninguém se infectou.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31151846466305.jpg" alt="A vacinação pode facilitar a volta às aulas.">A vacinação pode facilitar a volta às aulas.Segundo o comunicado, a vacina desencadeou anticorpos neutralizantes para o Sars-CoV-2 cerca de um mês após a segunda dose, em níveis maiores do que os observados em jovens de 16 a 25 anos de outro ensaio. Além disso, ela foi “bem tolerada” pelos adolescentes, sem efeitos colaterais graves.Agora, os voluntários serão monitorados nos próximos dois anos, para verificar a proteção e a segurança oferecidas pela vacina a longo prazo.<h2>Crianças e bebês</h2>Concluído o ensaio com este público, a Pfizer e a BioNTech iniciaram os testes nas crianças com idade entre 6 meses e 11 anos, para avaliar a indução de anticorpos, a segurança e a tolerabilidade.Os voluntários foram divididos em três grupos: 6 meses a 2 anos, 2 a 5 anos e 5 a 11 anos. O grupo mais velho já começou a receber as aplicações, enquanto os demais serão atendidos nas próximas semanas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/31/31151556520304.jpg" alt="As crianças são as próximas.">As crianças são as próximas.Vale ressaltar que outras fórmulas também estão sendo testadas em bebês e crianças, como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214326-autoridades-questionam-dados-vacina-oxford-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina de Oxford</a> e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209297-vacina-coronavac-tem-eficacia-geral-50-38-revela-butantan.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CoronaVac</a>, ambas em uso no Brasil. No caso do imunizante chinês, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214516-butantan-anuncia-butanvac-vacina-100-nacional-covi-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Instituto Butantan</a> afirmou que ele se mostrou seguro e eficaz nesta população (os dados do estudo ainda não estão disponíveis).A Moderna é outra empresa com&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212914-moderna-comeca-testar-vacina-bebes-criancas-pequenas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo em andamento nessas faixas etárias</a>.</body>

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Vacina da Pfizer contra covid-19 é 100% eficaz em adolescentes

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Imagem de Teremos que nos vacinar contra a covid-19 todo ano? no tecmundo

Cientistas compararam as taxas de evolução do vírus da gripe, cuja vacina é atualizada anualmente, com a de alguns tipos de coronavírus

&Agrave; medida que o processo de vacina&ccedil;&atilde;o vai ocorrendo, uma grande preocupa&ccedil;&atilde;o toma conta das comunidades, principalmente daquelas nas quais a velocidade do processo de imuniza&ccedil;&atilde;o &eacute; inferior &agrave; capacidade de evolu&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> em desenvolver <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212290-5-principais-variantes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novas variantes</a> antig&ecirc;nicas no decorrer do tempo. Afinal, com qual periodicidade as vacinas contra a covid-19 dever&atilde;o ser reavaliadas?
Pessoas que tomam vacinas regularmente, como idosos, sabem que os v&iacute;rus da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204933-vacina-universal-gripe-proxima-informa-mit.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gripe</a>, por exemplo, s&atilde;o h&aacute;beis "dribladores" do sistema imunol&oacute;gico humano. As mudan&ccedil;as deles s&atilde;o t&atilde;o r&aacute;pidas, que os anticorpos produzidos pelo nosso sistema imune se tornam ineficazes na a&ccedil;&atilde;o de neutraliz&aacute;-los com o passar do tempo. &Eacute; por isso que a vacina contra a influenza sazonal &eacute; repetida todos os anos. &nbsp;
Com o acompanhamento diuturno do Sars-CoV-2, os cientistas j&aacute; aprenderam que as muta&ccedil;&otilde;es desse v&iacute;rus produziram uma s&eacute;rie de variantes, sendo que algumas delas, como a chamada sul-africana, j&aacute; consegue escapar parcialmente da resposta imunol&oacute;gica natural do corpo. Considerando isso, fabricantes de vacinas j&aacute; come&ccedil;aram a desenvolver novas vers&otilde;es de imunizantes &mdash; ser&aacute; que teremos de nos vacinar regularmente contra a covid-19?
<h2>Estudando a gripe para entender a covid-19</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mike Morones/The Free Lance-Star/AP&nbsp;" data-fonte-url="https://www.rochesterfirst.com/wp-content/uploads/sites/66/2021/01/AP20351126423353.jpg?w=2560&amp;h=1440&amp;crop=1"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/29/29163201123337.jpg" alt="Fonte: Mike Morones/The Free Lance-Star/AP/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Mike Morones/The Free Lance-Star/AP/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Para avaliar se, a longo prazo, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151982-sars-cov-2-imagens-mostram-virus-atacando-celula.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sars-Cov-2</a> demonstrar&aacute; a mesma capacidade de esquiva do v&iacute;rus da gripe, virologistas da Charit&eacute; &ndash; Universit&auml;tsmedizin Berlin, na Alemanha, compararam a evolu&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica de alguns tipos de coronav&iacute;rus inofensivos (causadores de &ldquo;resfriados comuns&rdquo;) com a dos v&iacute;rus da gripe.
A aten&ccedil;&atilde;o foi voltada de forma especial para dois coronav&iacute;rus mais conhecidos (o 229E e o OC43) que v&ecirc;m, h&aacute; 40 anos, mudando a prote&iacute;na spike, a mesma do coronav&iacute;rus causador da covid-19. Segundo a primeira autora do estudo, Dra. Wendy D. J&oacute;, h&aacute; uma caracter&iacute;stica comum entre esses tr&ecirc;s tipos de v&iacute;rus: "a substitui&ccedil;&atilde;o repetida de uma variante de v&iacute;rus circulante por outra que traz uma vantagem de aptid&atilde;o". Isso significa que os coronav&iacute;rus tamb&eacute;m conseguem driblar o sistema imunol&oacute;gico.
<h2>Resultados do estudo comparativo coronav&iacute;rus vs. v&iacute;rus da gripe</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/29/29163438077341.jpg" alt="Fonte: CubaActualidad/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: CubaActualidad/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Ao compararem as taxas de evolu&ccedil;&atilde;o de todos os v&iacute;rus, os pesquisadores observaram que o da gripe acumulou 25 muta&ccedil;&otilde;es por 10 mil nucleot&iacute;deos (blocos de constru&ccedil;&atilde;o gen&eacute;ticos) por ano. No mesmo per&iacute;odo, os coronav&iacute;rus acumularam cerca de 6 dessas muta&ccedil;&otilde;es, isto &eacute;, a taxa de altera&ccedil;&atilde;o dos coronav&iacute;rus end&ecirc;micos foi 4 vezes mais lenta do que a do v&iacute;rus influenza.
Focando especificamente no Sars-Cov-2, a estimativa &eacute; de que ele apresente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206063-covid-19-mutacao-novo-coronavirus-espalha-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">10 muta&ccedil;&otilde;es por 10 mil nucleot&iacute;deos</a> por ano, o que &eacute; uma velocidade de evolu&ccedil;&atilde;o superior &agrave; dos coronav&iacute;rus end&ecirc;micos, mas inferior &agrave; da gripe. Mas, segundo o comunicado divulgado pelos autores, isso se deve &agrave;s <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214467-brasil-atingir-5-mil-mortes-dia-covid-19-abril-maio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">altas taxas de infec&ccedil;&atilde;o observadas</a> durante a pandemia.
Um dos autores, o professor e doutor Jan Felix Drexler, disse esperar &ldquo;que o Sars-CoV-2 comece a mudar mais lentamente quando as infec&ccedil;&otilde;es come&ccedil;arem a diminuir, ou seja, uma vez que uma grande propor&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o global desenvolver imunidade, seja como resultado da infec&ccedil;&atilde;o, seja por meio da vacina&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
O que se espera &eacute; que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214593-apartheid-vacinas-global-estender-pandemia-2-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas contra a covid-19 sejam monitoradas</a> regularmente durante a pandemia e atualizadas se necess&aacute;rio. "Uma vez que a situa&ccedil;&atilde;o se estabilize, as vacinas provavelmente permanecer&atilde;o eficazes por mais tempo", afirmou Drexler.

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Teremos que nos vacinar contra a covid-19 todo ano?

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Imagem de Médicos começam a encarar a covid longa como uma nova doença no tecmundo

Revisão de casos concluiu que sintomas que persistem devem ser tratados em clínicas especializadas e equipes interdisciplinares

Uma das maneiras de exaltar o sucesso de uma estrat&eacute;gia de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a> &eacute; contabilizar primeiro os recuperados, depois os contaminados e, por fim, os mortos. Segundo dados da Universidade John Hopkins, h&aacute; hoje no mundo quase 72 milh&otilde;es de pessoas que sobreviveram &agrave; covid-19. Por&eacute;m, n&atilde;o se pode dizer que elas est&atilde;o curadas ou mesmo livres da doen&ccedil;a, pois mesmo sem o v&iacute;rus no sangue, elas sofrem da chamada covid longa, que inflige aos recuperados sintomas novos e antigos, semanas depois da alta m&eacute;dica. Suas causas ainda permanecem um mist&eacute;rio para os especialistas.
&ldquo;Ao longo dos &uacute;ltimos meses, come&ccedil;amos a ter uma no&ccedil;&atilde;o de quais problemas essas pessoas estavam tendo&rdquo;, disse a cardiologista Ani Nalbandian, da Universidade de Columbia, principal autora de um estudo publicado agora na Nature Medicine.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/28/28190850203022.jpg" alt="Sintomas de covid-19 podem perdurar pelos meses seguintes &agrave; alta m&eacute;dica." />Sintomas de covid-19 podem perdurar pelos meses seguintes &agrave; alta m&eacute;dica.
Segundo ela, &ldquo;&eacute; importante que os pacientes saibam que o que est&atilde;o experimentando pode ser uma consequ&ecirc;ncia da infec&ccedil;&atilde;o por covid-19 e que eles n&atilde;o est&atilde;o sozinhos em experimentar os efeitos prolongados da doen&ccedil;a&rdquo;.
A pesquisa, na verdade, &eacute; uma revis&atilde;o sobre os sintomas persistentes deixados pela infec&ccedil;&atilde;o por Sars-CoV-2, levada a cabo por Nalbandian, sua colega eletrofisiologista card&iacute;aca Elaine Y. Wan e mais o oncologista Kartik Sehgal, da Harvard Medical School. Os tr&ecirc;s lideraram uma equipe de mais de 30 especialistas de Columbia e outros centros m&eacute;dicos que trabalharam com pacientes durante a primeira onda da pandemia.
<h2>Persist&ecirc;ncia</h2>
Em julho do ano passado, um estudo publicado na revista m&eacute;dica JAMA Network revelou que muitos pacientes que v&atilde;o para casa continuam sofrendo dos sintomas causados pelo Sars-CoV-2. &ldquo;H&aacute; relatos de quem sente intensamente os efeitos colaterais duradouros decorrentes da infec&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse &agrave; &eacute;poca, em um artigo para o site The Conversation, o imunologista&nbsp;William Petri, da Virginia University.
M&eacute;dicos italianos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155189-sintomas-covid-19-persistir-meses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rastrearam</a> 143 pacientes (com idades entre 19 e 85 anos) de hospitais em Roma, na It&aacute;lia; em m&eacute;dia, o tempo de perman&ecirc;ncia em interna&ccedil;&atilde;o foi de 13 dias, e cerca de 20% precisaram ser entubados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/28/28185200627008.jpg" alt="Fadiga &eacute; o sintoma que mais persiste." />Fadiga &eacute; o sintoma que mais persiste.
Depois de 2 meses de terem sido diagnosticadas com covid-19, somente 18 pessoas (12,6%) n&atilde;o apresentavam mais sintomas da gripe; 32% sofriam com at&eacute; dois sintomas, enquanto 55% apresentavam tr&ecirc;s ou mais sintomas t&iacute;picos da doen&ccedil;a &ndash; fadiga (53,1%), dificuldade em respirar (43,4%), dor nas articula&ccedil;&otilde;es (27,3%) e no peito (21,7%). A tosse ainda atormentava mais de 10% dos recuperados; a mesma propor&ccedil;&atilde;o de pacientes ainda n&atilde;o tinha olfato. Para 44,1% dos pacientes, a qualidade de vida piorou depois da doen&ccedil;a.
&ldquo;Para os pacientes que tiverem quadro mais grave e forem levados para Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), h&aacute; um risco substancial de delirium, estado caracterizado por confus&atilde;o, dificuldade em prestar aten&ccedil;&atilde;o, pouca consci&ecirc;ncia de si mesmo, do seu ambiente e do tempo, e at&eacute; mesmo inabilidade de interagir com os outros. Essa n&atilde;o &eacute; uma complica&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica da covid-19, mas sim do tratamento em UTI&rdquo;, explicou Petri.
<h2>Primeira m&atilde;o</h2>
Segundo ele, essa confus&atilde;o mental pode permanecer pelos meses seguintes em at&eacute; 75% dos pacientes tratados em UTI, eles apresentam &ldquo;dificuldades com a mem&oacute;ria de curto prazo, com a habilidade de entender palavras escritas e faladas e com a aprendizagem. Algumas pessoas at&eacute; j&aacute; tiveram dificuldade em saber onde estavam e qual era a data, e o desempenho do controle cognitivo tamb&eacute;m foi significantemente pior&rdquo;.
Sintomas de covid-19 foram vivenciados em primeira m&atilde;o pela epidemiologia Margot Gage Witvliet, da Universidade Lamar. Depois de uma viagem &agrave; Europa, ela foi internada em fevereiro do ano passado com a infec&ccedil;&atilde;o e, 4 meses depois, ainda se sentia como nos primeiros dias da doen&ccedil;a.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ClI_xYCVJGE" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
&ldquo;Mais de 4 meses depois, os sintomas n&atilde;o desapareceram. Meu cora&ccedil;&atilde;o ainda dispara, mesmo que eu esteja em repouso. N&atilde;o posso ficar ao sol por longos per&iacute;odos; fico completamente prostrada. Tenho problemas gastrointestinais, zumbidos nos ouvidos e dores no peito&rdquo;, disse ela em depoimento ao The Conversation.
Segundo o cl&iacute;nico geral Anthony Komaroff, tamb&eacute;m da Harvard Medical School, &ldquo;estudos publicados e pesquisas conduzidas por grupos de pacientes indicam que de 50% a 80% das pessoas que se recuperaram de covid-19 continuam a ter sintomas, com inc&ocirc;modos 3 meses depois do in&iacute;cio da doen&ccedil;a, mesmo que os testes n&atilde;o detectem mais o v&iacute;rus no organismo. Como a covid-19 &eacute; uma doen&ccedil;a relativamente nova, n&atilde;o temos muitas informa&ccedil;&otilde;es sobre as taxas de recupera&ccedil;&atilde;o em longo prazo&rdquo;.
<h2>Pr&oacute;prios casos</h2>
&Eacute; isso que, agora, os tr&ecirc;s m&eacute;dicos pretendem determinar revisando seus pr&oacute;prios casos e a literatura dispon&iacute;vel sobre o atendimento de pacientes que sofrem de covid longa, juntamente com colegas das &aacute;reas de Neurologia, Nefrologia e Carsiologia. Entre as descobertas, dor no peito foi uma das maiores queixas, relatada por 20% dos sobreviventes de covid-19 cerca de 2 meses depois da alta m&eacute;dica.
&ldquo;A doen&ccedil;a pode revelar casos previamente n&atilde;o reconhecidos de diabetes. Uma pequena porcentagem de pacientes apresenta co&aacute;gulos de sangue, que podem levar a embolias pulmonares e derrames &ndash; esses &uacute;ltimos seriam desencadeados ainda por arritmias, causa tamb&eacute;m de insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca e danos ao cora&ccedil;&atilde;o de longa dura&ccedil;&atilde;o. Isso &eacute; algo que os pacientes podem n&atilde;o saber&rdquo;, disse ela.
Esse &eacute; um ponto destacado no trabalho dos 3 m&eacute;dicos: a import&acirc;ncia de se olhar o todo, e n&atilde;o somente as partes, tendo-se em conta que o Sars-CoV-2 tem m&uacute;ltiplas frentes de ataque. &ldquo;Precisamos pensar no paciente como algu&eacute;m cujos &oacute;rg&atilde;os foram simultaneamente atacados pela covid-19, especialmente o doente que foi hospitalizado,&rdquo; disse Nalbandian.
<h2>Jovens card&iacute;acos</h2>
O cora&ccedil;&atilde;o &eacute; um dos &oacute;rg&atilde;os que mais estragos sofre com a infec&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Vimos pacientes jovens que desenvolveram aumento da frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca. N&atilde;o s&atilde;o apenas os mais vulner&aacute;veis que t&ecirc;m problemas depois da covid-19. Existe realmente uma s&iacute;ndrome p&oacute;s-covid e ela nem sempre se correlaciona com a gravidade da infec&ccedil;&atilde;o aguda em si&rdquo;, disse Nalbandian.
A revis&atilde;o dos casos (somente na regi&atilde;o da cidade de Nova York, foram quase 740 mil) mostrou que, depois da alta, a maioria dos pacientes n&atilde;o volta, mesmo sofrendo de sintomas similares aos da infec&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Tenho visto pacientes jovens, at&eacute; meses depois da infec&ccedil;&atilde;o por covid-19, desenvolverem arritmias, palpita&ccedil;&otilde;es e fadiga cr&ocirc;nica. Outros reclamam de dor no peito, dificuldade para tomar decis&otilde;es, problemas de mem&oacute;ria e concentra&ccedil;&atilde;o&rdquo;, revelou Wan.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/28/28192008791023.jpg" alt="Independentemente de terem precisado de cuidados em unidades de tratamento intensivo, pacientes recuperados apresentam sequelas card&iacute;acas e cerebrais." />Independentemente de terem precisado de cuidados em unidades de tratamento intensivo, pacientes recuperados apresentam sequelas card&iacute;acas e cerebrais.
Para a m&eacute;dica, &eacute; hora de se pensar em cl&iacute;nicas dedicadas ao problema, como j&aacute; acontece na It&aacute;lia, um dos pa&iacute;ses devastados pela doen&ccedil;a. &ldquo;A covid-19 &eacute; a primeira doen&ccedil;a infecciosa que descobri que tem um efeito devastador em uma ampla variedade de &oacute;rg&atilde;os&rdquo;, disse a eletrofisiologista card&iacute;aca.
Segundo Nalbandian, &ldquo;atendemos pacientes que t&ecirc;m procurado por semanas algum m&eacute;dico que os ou&ccedil;am, legitimem suas queixas e documentem completamente os sintomas. Com base nessa revis&atilde;o, todos n&oacute;s reconhecemos que &eacute; necess&aacute;rio haver atendimento interdisciplinar para tratar os pacientes de maneira longitudinal. O cuidado de pacientes com covid-19 n&atilde;o deve ser conclu&iacute;do no momento da alta hospitalar; n&atilde;o sabemos a dura&ccedil;&atilde;o dos sintomas e das complica&ccedil;&otilde;es de longo prazo&rdquo;.

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Médicos começam a encarar a covid longa como uma nova doença

A Netflix confirmou que vai incorporar os conteúdos da HBO e Warner ao seu catálogo. Executivos dizem que a HBO seguirá responsável pelas produções premium. Mas o que isso muda pra quem só quer ver uma série depois do almoço? APAGÃO DE TV BOXES! TRIFOLD da SAMSUNG, data centers causam CÂNCER? - Sem Manual 017 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=izYs272Kh8g Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #Netflix #HBO #Streaming #SemManual #TecMundo #Warner #Series #Filmes #Entretenimento #NetflixBrasil #HBOmax #CulturaPop #Tecnologia #StreamingWars #NoticiasTech

Netflix vai mudar a HBO? Eis o que já foi confirmado...

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Brasil e Chile viraram destinos estratégicos para data centers por causa da abundância de água e energia. Mas a falta de legislação clara levanta dúvidas: esse modelo vale a pena para a população local ou só para as Big Techs? APAGÃO DE TV BOXES! TRIFOLD da SAMSUNG, data centers causam CÂNCER? - Sem Manual 017 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=izYs272Kh8g Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #DataCenter #Brasil #BigTech #Tecnologia #MeioAmbiente #SemManual #TecMundo #Agua #Energia #SoberaniaDigital #LGPD #Amazon #AWS #Infraestrutura #FuturoDigital

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Big & Techs

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Um fenômeno inusitado transformou eletricistas do Cazaquistão em detetives: todas as luzes de um prédio vizinho se acendiam misteriosamente sempre que uma moradora ligava seu micro-ondas. O evento era visto como um "milagre" local. O segredo por trás do ocorrido é pura física e coincidência de frequências. A frequência operacional do micro-ondas é de 2,45 Gigahertz, a mesma usada pelos sensores de movimento instalados no prédio em frente. Ao ser ativado, o micro-ondas irradiava energia suficiente para que seus sinais de 2,45 GHz fossem capturados pelos sensores vizinhos. Estes, ao receberem o sinal, interpretavam-no como movimento e acionavam as luzes instantaneamente. O eletrodoméstico comum estava agindo como um interruptor secreto, acendendo as luzes de um prédio inteiro à distância. O caso é um exemplo divertido de como a interferência de rádio pode ter efeitos práticos inesperados na vida diária. Confira mais vídeos no #TecMundo. #microondas #física #tecnologia #wifi #interferência #eletromagnetismo #sensor #curiosidade #ciência #prédio #luz #eletrodoméstico #245ghz #cazaquistão #incomum

ESSE MICROONDAS APAGA A LUZ DE UM PRÉDIO INTEIRO!

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A reação de Hideo Kojima após Clair Obscur ganhar mais um prêmio

A instalação "Regular Animals" do artista digital Mike Winkelmann, conhecido como Beeple, virou atração na Art Basel Miami Beach. A obra apresenta cães robóticos com cabeças de silicone que reproduzem rostos de figuras influentes da tecnologia e da arte. Entre os rostos representados estão figuras proeminentes do setor de tecnologia, como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, além de artistas icônicos. A obra combina robótica e comandos de inteligência artificial para simular movimentos de cães com humor e forte crítica social. A instalação questiona o poder de influência das Big Techs e o controle que nomes como Musk e Zuckerberg exercem sobre os algoritmos que moldam a percepção pública. A seção Zero 10 da feira, dedicada à arte digital, foi o palco para a polêmica. Um dos elementos de maior impacto é como os robôs interagem: eles fotografam os visitantes e, em seguida, expelem as fotos impressas com a mensagem "poop" (cocô). O ato simboliza a coleta invasiva e o descarte dos dados pessoais dos usuários. Leia mais no #TecMundo. #bizarro #beeple #arte #ia #robô #bigtech #elonmusk #markzuckerberg #jeffbezos #arte digital #privacidade #vigilância #algoritmos #tecnologia #miami #instalação

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