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Imagem de 12 filmes que ajudaram a definir o mundo dos games no site Baixaki Jogos

<p>Tra&ccedil;ar paralelos entre jogos e o cinema j&aacute; &eacute; praticamente &ldquo;chover no molhado&rdquo;. &Eacute; verdade que no in&iacute;cio, quando Pac-Man ingeria l&aacute; sua primeiras p&iacute;lulas (altamente suspeitas), as liga&ccedil;&otilde;es com as pel&iacute;culas ainda eram um tanto abstratas &mdash; embora n&atilde;o falte quem ainda defenda a teoria de que o &ldquo;homenzinho&rdquo; comil&atilde;o era, de fato, um astronauta abandonado &agrave; pr&oacute;pria sorte e &agrave; pr&oacute;pria mente doente, o que se parece muito com um roteiro cinematogr&aacute;fico.</p>
<p>Entretanto, conforme a t&eacute;cnica dispon&iacute;vel aos desenvolvedores foi nos afastando mais e mais dos quadradinhos do Atari 2600 (e similares), mais e mais se tornou &oacute;bvia a conex&atilde;o entre o entretenimento eletr&ocirc;nico e, digamos, seu irm&atilde;o mais velho. Na verdade, seria dif&iacute;cil hoje analisar o c&oacute;digo gen&eacute;tico de qualquer blockbuster em pixels moderno e n&atilde;o encontrar doses variadas de Indiana Jones, Star Wars, Mad Max e por a&iacute; vai.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28140603308215.jpg" />Fonte: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Mad_Max_2" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</a></div>
<p>E essa diferen&ccedil;a perfaz praticamente todas as dimens&otilde;es dos jogos modernos. Desde a est&eacute;tica at&eacute; as escolhas de roteiro; desde a a&ccedil;&atilde;o da c&acirc;mera at&eacute; o bom e velho manique&iacute;smo f&iacute;lmico (com &ldquo;Bem&rdquo; e &ldquo;Mal&rdquo; muito bem definidos).</p>
<p>Bem, embora seja muito f&aacute;cil cometer alguma injusti&ccedil;a por omiss&atilde;o, o BJ resolveu elencar aqui alguns filmes que tiveram papel crucial na forma assumida pelos nossos amados jogos eletr&ocirc;nicos &mdash; que, como se ver&aacute;, n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o incrivelmente originais como algumas pessoas ainda gostam de acreditar. Vamos a eles.</p>
<h2><strong>Mad Max 2: A Ca&ccedil;ada Continua (1981)</strong></h2>
<p>Ok, &eacute; f&aacute;cil antecipar a d&uacute;vida aqui: &ldquo;Por que n&atilde;o o primeiro Mad Max?&rdquo;. Bem, embora o primeiro t&iacute;tulo tenha sido t&atilde;o (ou mais) representativo de uma tend&ecirc;ncia do que &ldquo;A Ca&ccedil;ada Continua&rdquo;, fato &eacute; que seria imposs&iacute;vel assistir &agrave; sequ&ecirc;ncia estrelada por Mel Gibson e n&atilde;o imaginar que se encontram ali &mdash; em est&aacute;gios mais ou menos desenvolvidos &mdash; grande parte dos padr&otilde;es (&agrave;s vezes clich&ecirc;s) que acabaram dando forma a um sem-n&uacute;mero de jogos posteriormente.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28141447534216.jpg" /></div>
<p>E isso &eacute; particularmente not&aacute;vel nas gera&ccedil;&otilde;es mais atuais, as quais parecem incrivelmente &ldquo;obcecada$&rdquo; em recriar realidades p&oacute;s-apocal&iacute;pticas. Afinal, ali se encontra o her&oacute;i solit&aacute;rio, sujeito a uma enormidade de situa&ccedil;&otilde;es de vida ou morte no deserto do que restou da humanidade.</p>
<p>Note que isso tanto poderia descrever a realidade da trilogia cinematogr&aacute;fica quanto o mundo aberto das s&eacute;ries Fallout ou Borderlands. Indo um pouco mais al&eacute;m, at&eacute; em BioShock h&aacute; elementos que fariam Mel Gibson soltar um sorriso de canto de boca. Al&eacute;m disso, vale lembrar que teremos todos em breve a oportunidade de controlar o pr&oacute;prio &ldquo;her&oacute;i sem nome&rdquo;, quando o jogo &ldquo;Mad Max&rdquo; surgir em algum momento de 2014.</p>
<h2><strong>Blade Runner (1982)</strong></h2>
<p>Dif&iacute;cil nominar obras de influ&ecirc;ncia mais onipresente em leituras de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica do que o filme dirigido por Ridley Scott &mdash; com exce&ccedil;&atilde;o, talvez, de &ldquo;Metropolis&rdquo;, de Fritz Lang. H&aacute; aqui a raiz de toda uma est&eacute;tica cinematogr&aacute;fica focada na bel&iacute;ssima coopera&ccedil;&atilde;o do cyberpunk e do noir.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28141503540217.jpg" /></div>
<p>Isso para n&atilde;o falar em uma trama organizada em torno de um her&oacute;i de moral question&aacute;vel, tornando Harrison Ford um arqu&eacute;tipo para sujeitos como Adam Jensen, de Deus Ex: Human Revolution &mdash; h&aacute; at&eacute; mesmo uma semelhan&ccedil;a not&aacute;vel entre os cub&iacute;culos que ambos chamam de &ldquo;lar&rdquo;. Al&eacute;m de Deus Ex, seria f&aacute;cil citar tamb&eacute;m jogos como Perfect Dark ou Syndicate.</p>
<h2><strong>O Passageiro do Futuro (1992)</strong></h2>
<p>Como se esquecer do jardineiro meio &ldquo;lento&rdquo; que &eacute; escolhido para participar de uma experi&ecirc;ncia cient&iacute;fica bem pouco ortodoxa, tornando-se ent&atilde;o um assassino doentio em uma realidade virtual que, em 1992, certamente convenceu muita gente.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/YCxFGxqLsHE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Com uma trama notavelmente original, &ldquo;O Passageiro do Futuro&rdquo; ainda foi um verdadeiro luminar ao referenciar uma realidade virtual. Ok, imposs&iacute;vel n&atilde;o ler nas entrelinhas o temor que os jogos eletr&ocirc;nicos e a computa&ccedil;&atilde;o, de forma geral, suscitavam &agrave; &eacute;poca &mdash; o que deixa a coisa toda t&atilde;o mais datada quanto mais visceral. Pois &eacute;, e voc&ecirc; a&iacute; achando que Matrix tinha sido incrivelmente original.</p>
<h2><strong>Alien, o 8&ordm; Passageiro (1979)</strong></h2>
<p>Vale voltar um pouco no tempo aqui, l&aacute; para o final da d&eacute;cada de 70, quando a dupla H. R. Giger e Ridley Scott apareceu com uma das obras mais seminais do cinema &mdash; e certamente tamb&eacute;m uma das que mais influenciaram o entretenimento eletr&ocirc;nico, em diversos aspectos.</p>
<p>Al&eacute;m das monstruosidades concebidas por Giger terem &ldquo;inspirado&rdquo; praticamente qualquer jogo com alien&iacute;genas, &eacute; imposs&iacute;vel negar que a est&eacute;tica, a movimenta&ccedil;&atilde;o e o ritmo conferidos por Scott podem ser encontrados em praticamente qualquer t&iacute;tulo com tem&aacute;tica focada em terror espacial (ou n&atilde;o).</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28141548421218.jpg" /></div>
<p>Afinal, seria dif&iacute;cil, por exemplo, n&atilde;o imaginar uma liga&ccedil;&atilde;o entre o <em>motion tracker</em> de &ldquo;Alien, o Oitavo passageiro&rdquo; e os HUDs (head-up display) utilizados em praticamente todos os jogos modernos. Al&eacute;m disso, &eacute; imposs&iacute;vel negar o pioneirismo de Ridley Scott ao trocar o tradicional militar mach&atilde;o por uma protagonista feminina que era pura fibra, habilidade e intelig&ecirc;ncia &mdash; algo que pode parecer normal hoje, mas que certamente n&atilde;o o era h&aacute; mais de 30 anos.</p>
<p>Mas &eacute; poss&iacute;vel dar nomes a alguns bois aqui. Dead Space, por exemplo, provavelmente n&atilde;o existiria sem uma curiosa conflu&ecirc;ncia de &ldquo;Alien, o 8&ordm; Passageiro&rdquo; e &ldquo;O Enigma do Horizonte&rdquo; (tratado mais adiante). O mesmo provavelmente valeria para Lost Planet, Half-Life, Gears of War, Halo e por a&iacute; vai. Basicamente, em qualquer lugar que houver uma criatura antropom&oacute;rfica que n&atilde;o pode ser vista, mas que precisa ser parada... L&aacute; est&aacute; tamb&eacute;m Alien.</p>
<h2><strong>O Enigma do Horizonte (1997)</strong></h2>
<p>Dead Space certamente &eacute; um t&iacute;tulo original. Afinal, a Visceral Games conseguiu dar nova vida ao Survival Horror, tendo ainda presenteado audi&ecirc;ncias estupefatas com uma das melhores hist&oacute;rias de terror/suspense das &uacute;ltimas gera&ccedil;&otilde;es. Entretanto, &eacute; imposs&iacute;vel negar que a &oacute;tima trama do t&iacute;tulo da EA deve muito a um filme relativamente desconhecido, intitulado &ldquo;O Enigma do Horizonte&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28141608015219.jpg" /></div>
<p>Ok, &eacute; verdade que havia tamb&eacute;m ali, em 1997, muito de &ldquo;Alien, o 8&ordm; Passageiro&rdquo; (acima). Entretanto, uma espa&ccedil;onave encontrada no meio do nada, em que algo de natureza &ldquo;religiosa&rdquo; parece ter dado muito errado... Sim, isso &eacute; a pr&oacute;pria cara de &ldquo;O Enigma do Horizonte&rdquo;.</p>
<h2><strong>Star Wars (1977)</strong></h2>
<p>Talvez a melhor pergunta aqui fosse: &ldquo;Que t&iacute;tulo focado em explora&ccedil;&atilde;o espacial n&atilde;o deve algo a Star Wars?&rdquo;. Verdade seja dita, a franquia de George Lucas simplesmente definiu par&acirc;metros que s&atilde;o utilizados at&eacute; hoje sempre que se quer retratar embates interestelares em filmes ou, &eacute; claro, em jogos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28141625565221.jpg" /></div>
<p>Al&eacute;m de quest&otilde;es focadas na trama &mdash; perfeitamente manique&iacute;sta &mdash; e na est&eacute;tica &mdash; uma verdadeira forja de efeitos especiais &mdash;, ainda &eacute; poss&iacute;vel encontrar facilmente &ldquo;par&oacute;dias&rdquo; de Luke, Leia e Han Solo em uma infinidade de t&iacute;tulos de fic&ccedil;&atilde;o-cient&iacute;fica. Talvez a compara&ccedil;&atilde;o mais &oacute;bvia (e recente) aqui seja a trilogia Mass Effect &mdash; basicamente, um Star Wars de propriedade da BioWare, que assim se livrou do controle da Lucasfilm.</p>
<h2><strong>Alucina&ccedil;&otilde;es do Passado (1990)</strong></h2>
<p>Trata-se aqui daquela que &eacute; considerada a maior influ&ecirc;ncia na s&eacute;rie Silent Hill. Ap&oacute;s sobreviver &agrave; guerra do Vietn&atilde;, o protagonista, Jacob, passa a tocar adiante uma vida sem muito sentido, imersa em lembran&ccedil;as da guerra e de seu filho mais novo falecido. De uma hora para outra, entretanto, ele passa a enxergar monstruosidades e figuras sem rosto &mdash; enquanto perambula pelas ruas de Nova York, em seu emprego como carteiro.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28141645050222.jpg" /></div>
<p>Embora n&atilde;o traga o mesmo n&iacute;vel de a&ccedil;&atilde;o encontrado em Silent Hill &mdash; portanto n&atilde;o assista procurando por isso &mdash;, &ldquo;Alucina&ccedil;&otilde;es do Passado&rdquo; certamente compartilhou muito de seus genes com a s&eacute;rie da Konami. Trata-se aqui do &ldquo;mal indiz&iacute;vel&rdquo;, do terror sem nome e origem definida que n&atilde;o se cansa de jogar protagonista e espectador (ou jogador) em um labirinto de possibilidades e confus&atilde;o.</p>
<p>Igualmente, sem arriscar spoilers, &eacute; not&aacute;vel a forma como ambas as obras lidam com a quest&atilde;o de que &ldquo;anjos&rdquo; e &ldquo;dem&ocirc;nios&rdquo; s&atilde;o julgamentos bastante subjetivos. Em outras palavras, salvamento e dana&ccedil;&atilde;o podem facilmente se concentrar em uma mesma entidade... O que importa &eacute; como se enxerga aquilo.</p>
<h2><strong>A Noite dos Mortos-Vivos (1968)</strong></h2>
<p>Talvez n&atilde;o seja arriscado dizer que a obra de George Romero ajudou a definir a forma como qualquer obra posterior a 1968 trataria a tem&aacute;tica dos &ldquo;mortos-vivos&rdquo;. Ao concentrar temores sociais como &ldquo;contamina&ccedil;&atilde;o&rdquo; e &ldquo;culturas de massa&rdquo; em montes de carne-podre ambulantes, Romero acabou forjando o zumbi moderno, em todas as suas dimens&otilde;es.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28141656048223.jpg" /></div>
<p>Ok, a influ&ecirc;ncia mais &oacute;bvia aqui salta &agrave; vista. Na verdade, caso voc&ecirc; preste aten&ccedil;&atilde;o nos zumbis do primeiro Resident Evil, ver&aacute; que as fei&ccedil;&otilde;es putrefatas ali herdam muito dos tra&ccedil;os de &ldquo;A Noite dos Mortos-Vivos&rdquo;. &Eacute; claro que Romero tamb&eacute;m ganhou um reconhecimento muito mais escancarado, podendo ser encontrado como o vil&atilde;o final (e mais encarni&ccedil;ado) do modo Zombie de Call of Duty: Black Ops.</p>
<h2><strong>The Matrix (1999)</strong></h2>
<p>Matrix &eacute; por si s&oacute; uma enorme colcha de retalhos com influ&ecirc;ncias variadas &mdash; embora o m&eacute;rito dos Wachowski certamente possa ser percebido na forma como a coisa toda foi ligada e reinterpretada, desde Plat&atilde;o at&eacute; &ldquo;Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas&rdquo;.</p>
<p>Ok, as influ&ecirc;ncias de Matrix no entretenimento eletr&ocirc;nico seriam dif&iacute;ceis de elencar em alguns poucos par&aacute;grafos &mdash; da trama at&eacute; a indument&aacute;ria, com aquelas enormes capas de couro que demoraram a desaparecer do gosto popular. Mas h&aacute; um elemento curioso cuja origem (ou pelo menos o formato mais definido) talvez possa ser atribu&iacute;do &agrave; trilogia: a forma de &ldquo;brincar&rdquo; com o tempo.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/4fpHZXaF4Kc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Isso responde tamb&eacute;m por outro nome: <em>bullet time</em>. Trata-se daquela habilidade hoje incrivelmente difundida de retardar a a&ccedil;&atilde;o do tempo ao redor do protagonista &mdash; transformando at&eacute; mesmo Max Payne em um Neo capaz de desviar balas, mesmo sem a justifica&ccedil;&atilde;o de uma realidade virtual. Algo semelhante tamb&eacute;m pode ser encontrado em Prince of Persia, Bayonetta e tantos outros.</p>
<h2><strong>Tron (1982)</strong></h2>
<p>Eis aqui outro cl&aacute;ssico, do tipo que dificilmente poderia ser ignorado sempre que se considera qualquer jogo focado em realidade 3D &mdash; o que &eacute; a grande maioria hoje, mesmo para quem joga em um smartphone. Ok, talvez aqueles enormes pol&iacute;gonos pare&ccedil;am hoje incrivelmente datados, para n&atilde;o falar na completa falta de texturas.</p>
<p>Entretanto, em 1982, encontrar Jeff Bridges rasgando uma realidade virtual com uma motocicleta absolutamente singular com certeza foi algo incr&iacute;vel &mdash; algo que certamente fez parte da bagagem de toda uma gera&ccedil;&atilde;o de desenvolvedores de jogos. &Eacute; claro que Tron possui tamb&eacute;m adapta&ccedil;&otilde;es diretas em jogo... Mas talvez seja melhor ficar apenas com suas influ&ecirc;ncias.</p>
<h2><strong>Indiana Jones e os Ca&ccedil;adores da Arca Perdida (1981)</strong></h2>
<p>Pegue Lara Croft, coloque cuecas, retire as curvas voluptuosas e os pol&iacute;gonos virtuais e o que deve sobrar provavelmente se parecer&aacute; com o ic&ocirc;nico personagem de Harrison Ford &mdash; tamb&eacute;m n&atilde;o se pode esquecer o chap&eacute;u, &eacute; verdade.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28141739946224.jpg" /></div>
<p>Indiana Jones simplesmente definiu os formatos para a&ccedil;&atilde;o e aventura, algo seguido de perto por outros filmes e, naturalmente, tamb&eacute;m por uma infinidade de jogos. Al&eacute;m de Tomb Raider, uma releitura quase par&oacute;dica poderia ser o blockbuster Uncharted, por exemplo. E tudo j&aacute; estava l&aacute;, os saltos, as m&uacute;sicas, o chicote... E tamb&eacute;m a forma&ccedil;&atilde;o acad&ecirc;mica &mdash; que curiosamente ainda deixava tempo para saltitar atr&aacute;s de rel&iacute;quias e fugir de pedregulhos.</p>
<h2><strong>Fuga de Nova York (1981)</strong></h2>
<p>Quer dizer que voc&ecirc; nunca reparou na semelhan&ccedil;a? Ok, v&aacute; l&aacute;, olhe novamente, eu espero... E agora, foi? Pois &eacute;, o misterioso Big Boss bem poderia colocar em seu curr&iacute;culo a habilidade de &ldquo;surfe urbano&rdquo; &mdash; embora devesse acrescentar que o fez sob o pseud&ocirc;nimo de Snake Plissken.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/28/28141754096225.jpg" /></div>
<p>N&atilde;o que isso devesse gerar grande espanto, &eacute; verdade. Afinal, o pr&oacute;prio Hideo Kojima jamais fez segredo das muitas influ&ecirc;ncias que lhe permitiram dar corpo ao &ldquo;pastiche&rdquo; que virou Metal Gear. E &ldquo;Fuga de Nova York&rdquo; sempre foi lembrado pelo desenvolvedor. Isso para n&atilde;o falar em &ldquo;Rambo III&rdquo;, &ldquo;O Franco Atirador&rdquo; e tamb&eacute;m no visual do ator Sean Connery.</p>

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12 filmes que ajudaram a definir o mundo dos games

Imagem de A guerra mudou, mas a diversão continua a mesma [vídeo] no site Baixaki Jogos

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/nVyfT6Skvbk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Poucos s&atilde;o aqueles dispostos a questionar a habilidade da PopCap em fazer games de estrat&eacute;gia. Afinal, foi ela quem desenvolveu Plants vs. Zombies 1 e 2, dois dos t&iacute;tulos de maior sucesso nos port&aacute;teis (e, com o passar do tempo, nas outras plataformas), capazes de agradar tanto a jogadores casuais quanto hardcore.</p>
<p>Mas e se voc&ecirc; descobrisse que ela estava trabalhando em um jogo de tiro com essa amada franquia: ser&aacute; que voc&ecirc; ainda manteria seu voto de confian&ccedil;a na PopCap? &Eacute; prov&aacute;vel que sua resposta seja &ldquo;n&atilde;o&rdquo;. E <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/plans-vs-zombies-garden-warfare-foi-aposta-arriscada-da-electronic-arts_100629.htm" target="_blank">foi exatamente isso</a> que ocorreu quando <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/plants-vs-zombies-garden-warfare" target="_blank">Plants vs. Zombies: Garden Warfare</a> foi anunciado no meio de 2013.</p>
<p>A proposta trazida por eles era simples. No lugar de apenas definir que plantas colocar e onde cultiv&aacute;-las, voc&ecirc; &eacute; a planta em Garden Warfare: cada jogador tem a chance de escolher um &ldquo;soldado&rdquo; e control&aacute;-lo no campo de batalha.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/27/27084904162007.jpg" /></div>
<p>Usando das habilidades &uacute;nicas de cada personagem, sua equipe deve fazer de tudo para impedir o avan&ccedil;o inimigo (ou quebrar a defesa advers&aacute;ria, no caso dos zumbis), enquanto dispara ervilhas, raios de sol, feij&otilde;es explosivos, lasers malignos, bolas de futebol... Enfim, usa como arma tudo aquilo de mais inusitado que j&aacute; conhecemos dos Plants vs. Zombies originais.</p>
<p>O &uacute;nico problema &eacute; que boa parte do p&uacute;blico n&atilde;o viu a proposta com bons olhos, de in&iacute;cio. F&atilde;s da estrat&eacute;gia de PvZ viram apenas a palavra &ldquo;tiro&rdquo; e j&aacute; torceram o nariz. Os adeptos de CoD e Battlefield, por sua vez, simplesmente n&atilde;o se interessaram pelo visual &ldquo;bonitinho&rdquo; de Garden Warfare. Jogando o game, no entanto, fica claro que Plants vs. Zombies: Garden Warfare &eacute; muito mais que um tiroteio descerebrado com gr&aacute;ficos infantis.</p>
<p><strong>O jardim mais belo da vizinhan&ccedil;a</strong></p>
<p>Ok. Vamos tirar isso do caminho, antes de tudo: Plants vs. Zombies: Garden Warfare tem sim gr&aacute;ficos &ldquo;bonitinhos&rdquo;. Isso n&atilde;o quer dizer, por&eacute;m, que isso &eacute; um ponto ruim do game &ndash; de fato, esse visual &eacute; uma das qualidades mais fortes no novo PvZ.</p>
<p>Em primeiro lugar, a precis&atilde;o com que cada planta e zumbi foram trazidos para o mundo 3D &eacute; surpreendente. Quem jogou os t&iacute;tulos anteriores vai perceber que tudo est&aacute; representado ali com perfei&ccedil;&atilde;o; alguns podem at&eacute; ter recebido um detalhe novo ou outro, mas nada que mude a fidelidade da transposi&ccedil;&atilde;o.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/27/27084853336006.jpg" /></div>
<p>Mas o que mais impressiona graficamente fica no n&iacute;vel de detalhe empregado no game. Dos cen&aacute;rios aos personagens, a PopCap abusou nas texturas para dar a Garden Warfare um aspecto entre o caricato e o realista &ndash; algo que n&atilde;o apenas deixa o t&iacute;tulo com uma apar&ecirc;ncia &uacute;nica, como tamb&eacute;m o torna bel&iacute;ssimo.</p>
<p>Por isso, fica a dica: julgar Plants vs. Zombies: Garden Warfare apenas por seu visual colorido, sem considerar o esmero empregado nesse aspecto, seria um erro tremendo.</p>
<h2>Proteja seu jardim a qualquer custo!</h2>
<p>Agora &eacute; hora de abordar outro ponto pol&ecirc;mico de Garden Warfare (sim, estou falando da jogabilidade). Como dito antes, pode esquecer o sistema de simplesmente colocar as plantas e deixar que elas fa&ccedil;am o resto: aqui, voc&ecirc; deve escolher uma entre quatro &ldquo;classes&rdquo; b&aacute;sicas de personagem.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/27/27084943069008.jpg" /></div>
<p>O Disparervilha, por exemplo, possui disparos poderosos, mas lentos. A Carn&iacute;vora, por sua vez, ataca com mordidas de curta dist&acirc;ncia, mas devora quase qualquer advers&aacute;rio em um &uacute;nico golpe, caso a pegue pelas costas. H&aacute; tamb&eacute;m o Cacto, que lan&ccedil;a agulhas com precis&atilde;o, e o Girassol, que cura os personagens do time. Como voc&ecirc; pode ver, as varia&ccedil;&otilde;es de t&aacute;tica para cada uma s&atilde;o grandes.</p>
<p>E isso &eacute; apenas o come&ccedil;o. Com o prosseguir do jogo, ainda &eacute; poss&iacute;vel conseguir n&iacute;veis e desbloquear novas varia&ccedil;&otilde;es de cada personagem, como o Gelervilha (um Disparervilha que lan&ccedil;a ervilhas congelantes). Gra&ccedil;as a isso, voc&ecirc; se sente motivado a tentar experimentar todas as diferentes plantas, na esperan&ccedil;a de aumentar seu leque de t&aacute;ticas de ataque.</p>
<p>Sua planta favorita n&atilde;o est&aacute; entre as listadas acima? N&atilde;o se preocupe. Praticamente todas as outras est&atilde;o dispon&iacute;veis como parte do armamento dos personagens &ndash; &eacute; o caso da Batatamina e dos Noz-Obst&aacute;culo, que podem ser lan&ccedil;ados pelo Cacto. Algumas tamb&eacute;m podem ser plantadas em vasos espalhados pelas fases, agindo como obst&aacute;culos nos cen&aacute;rios.</p>
<h2>Do outro lado da cerca</h2>
<p>Talvez o mais interessante de tudo trazido por Plants vs. Zombies: Garden Warfare seja a possibilidade de (finalmente) jogar do lado dos caras maus. No maior estilo de Left 4 Dead, voc&ecirc; agora tem a chance de controlar os inimigos mais fortes do ex&eacute;rcito zumbi, que se unem &agrave;s hordas de criaturas determinadas a acabar com as plantas.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/OydbE1Mb7pg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>As mec&acirc;nicas usadas para control&aacute;-los s&atilde;o praticamente as mesmas que encontramos nas plantas. Logo, voc&ecirc; ainda vai ter que atirar em seus inimigos e abusar dos poderes de seu personagem, assim como de um bom trabalho de equipe, para vencer.</p>
<p>&Eacute; importante notar, no entanto, que as habilidades dos zumbis s&atilde;o distintas daquelas que voc&ecirc; encontra ao jogar no time das plantas. Isso significa que control&aacute;-los &eacute; uma experi&ecirc;ncia completamente diferente; o que, por sua vez, resulta em muito mais op&ccedil;&otilde;es para jogo, novas estrat&eacute;gias e mais conte&uacute;do para ser explorado.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/27/27085036047009.jpg" /></div>
<h2>Quem diria que plantas precisam de dinheiro?</h2>
<p>Assim como nos outros t&iacute;tulos de PvZ, Garden Warfare tem um grande foco na coleta de moedas. Aqui elas s&atilde;o mais &uacute;teis do que nunca, visto que upgrades, novas vers&otilde;es de plantas e &ldquo;muni&ccedil;&atilde;o&rdquo; para os personagens de suporte podem ser comprados atrav&eacute;s de pacotes de figurinhas na loja do game.</p>
<p>Antes que voc&ecirc; comece a se preocupar, vamos tranquiliz&aacute;-lo com uma boa not&iacute;cia. Primeiro: como a PopCap j&aacute; havia avisado, <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/plants-vs-zombies-garden-warfare-lancado-microtransacoes_772124.htm" target="_blank">n&atilde;o h&aacute; um sistema de microtransa&ccedil;&otilde;es</a> aqui. Segundo: juntar moedas &eacute; absurdamente f&aacute;cil, pois praticamente tudo o que o jogador faz &ndash; de matar um advers&aacute;rio a ajudar um companheiro &ndash; rende dezenas delas. Em quest&atilde;o de minutos isso deixa de ser uma preocupa&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>Faltou um tempero...</h2>
<p>N&atilde;o h&aacute; como negar que praticamente tudo o que Plants vs. Zombies: Garden Warfare traz &eacute; feito com muita qualidade. Isso se deve, em parte, &agrave; maior fraqueza deste game: nada neste t&iacute;tulo &eacute; realmente original &ndash; suas principais mec&acirc;nicas s&atilde;o itera&ccedil;&otilde;es de t&iacute;tulos famosos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/27/27085113472010.jpg" /></div>
<p>Exemplos disso n&atilde;o faltam. As miss&otilde;es e batalhas contra hordas de zumbis, em que os inimigos mais fortes s&atilde;o controlados diretamente por jogadores, v&ecirc;m direto de <a href="https://www.voxel.com.br/left-4-dead-2" target="_blank">Left 4 Dead</a>. A mec&acirc;nica de classes com fun&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas? <a href="https://www.voxel.com.br/team-fortress-2" target="_blank">Team Fortress</a>. Espalhar armadilhas e defesas pelo cen&aacute;rio para atrapalhar os advers&aacute;rios? <a href="https://www.voxel.com.br/dungeon-defenders" target="_blank">Dungeon Defenders</a>. N&iacute;veis, <em>perks</em> e personaliza&ccedil;&atilde;o de personagens? Quase todos os jogos de tiro do mercado atualmente.</p>
<p>Se isso &eacute; um ponto ruim na jogatina? N&atilde;o exatamente. O fato &eacute; que a mistura de mec&acirc;nicas que ele faz &eacute; &uacute;nica por si mesma, resultando em um jogo bem diferente daquilo que estamos acostumados. O game apenas se preocupa em implementar essas ideias da melhor maneira poss&iacute;vel, e isso a PopCap fez bem.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/ShMootQvl_0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h2>Vale a Pena?</h2>
<p>Plants vs. Zombies: Garden Warfare &eacute; um daqueles t&iacute;tulos que, em um primeiro momento, n&atilde;o parecem &ldquo;grande coisa&rdquo;. Basta dar uma chance a ele, por&eacute;m, que a maioria das pessoas vai mudar de ideia, j&aacute; que ele vem com &oacute;timos gr&aacute;ficos e uma das mec&acirc;nicas que mais incentivam o trabalho em equipe entre os jogadores.</p>
<p>Assim, n&atilde;o pense duas vezes em comprar este t&iacute;tulo. Novatos na franquia n&atilde;o se sentir&atilde;o perdidos e f&atilde;s da s&eacute;rie n&atilde;o v&atilde;o sentir falta da estrat&eacute;gia na nova proposta deste PvZ, enquanto quem gosta de jogos de tiros s&eacute;rios vai ter a chance de ver que &agrave;s vezes pode ser extremamente divertido se aventurar em uma jogatina t&atilde;o descontra&iacute;da.</p>

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A guerra mudou, mas a diversão continua a mesma [vídeo]

Imagem de Programado para matar a sua vontade de viver no site Baixaki Jogos

<p>Desenvolvido pela desconhecida Teyon, Rambo: The Video Game &eacute; jogo que compila a hist&oacute;ria dos tr&ecirc;s primeiros filmes da saga Rambo, lan&ccedil;ados entre os anos de 1982 e 1988 e estrelados no cinema pelo ator Sylvester Stallone. Desse modo, no controle do soldado John Rambo, os jogadores se dividem em sequ&ecirc;ncias situadas em uma cidade no estado de Washington, no Vietn&atilde; e no Afeganist&atilde;o &ndash; locais onde os filmes se passaram.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/http://youtu.be/lSGBl-LuUcY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Um dos &uacute;nicos pontos que chamam a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; o estilo de jogo <em>on rails </em>&ndash; em que o jogador avan&ccedil;a sozinho pelos cen&aacute;rios &agrave; medida em que progride &ndash;, no estilo de cl&aacute;ssicos dos fliperamas como The House of the Dead e Time Crisis. Da mesma maneira que este &uacute;ltimo, Rambo tamb&eacute;m conta com um sistema de cover que permite ao jogador se proteger dos tiros inimigos. Ao mesmo tempo, o game tamb&eacute;m tem um sistema de recarregar armas que recompensa com cartuchos duas vezes maiores os jogadores que realizarem a a&ccedil;&atilde;o no tempo tempo certo &ndash; algo que se mostra uma adi&ccedil;&atilde;o interessante e bastante &uacute;til.</p>
<p>Se boa parte do jogo utiliza este sistema, em outros momentos, no entanto, a a&ccedil;&atilde;o muda para pequenos Quick Time Events, nos quais a sua precis&atilde;o determina a pontua&ccedil;&atilde;o obtida. Em alguns deles, contra policiais, a sua precis&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; usada para medir se o golpe desferido pelo soldado ser&aacute; fatal ou n&atilde;o &ndash; uma vez que voc&ecirc; perde pontos por abater homens da lei.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/26/26193634709401.jpg" /></div>
<p>Se com isso o jogo parece mostrar preocupa&ccedil;&atilde;o em criar um sistema s&oacute;lido para uma adapta&ccedil;&atilde;o digna, infelizmente isso acaba ficando apenas na apar&ecirc;ncia. Tal fato acontece porque a execu&ccedil;&atilde;o do sistema apresenta v&aacute;rios problemas, como os gr&aacute;ficos bastante datados e uma p&eacute;ssima intelig&ecirc;ncia artificial, mesmo nos modos mais dif&iacute;ceis.</p>
<p>Outro grande problema tamb&eacute;m se encontra no sistema de evolu&ccedil;&atilde;o do personagem. Enquanto a sua pontua&ccedil;&atilde;o acaba sendo convertida em pontos de experi&ecirc;ncia, o sistema &eacute; t&atilde;o desbalanceado que acaba quebrando o jogo. Ao passar algumas fases, por exemplo, &eacute; poss&iacute;vel aumentar a sua resist&ecirc;ncia ou o dano causado em 50% e ganhar vantagens como a recupera&ccedil;&atilde;o de vida a cada headshot. Desse modo, concluir as fases torna-se apenas uma quest&atilde;o de aguentar continuar pressionando na hora certa, uma vez que h&aacute; mais desafio em aguentar a campanha inteira do que sobreviver aos cont&iacute;nuos ataques dos oponentes.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/26/26193707922403.jpg" /></div>
<p>Embora apresente visuais datados em pelo menos meia d&eacute;cada, o shooter on rails poderia ser interessante se os sistemas de jogo funcionassem minimamente, especialmente no modo multiplayer local presente no game. No caso de Rambo: The Video Game como ele est&aacute;, ningu&eacute;m chamaria um amigo de verdade para este multiplayer.</p>
<p>&Eacute; uma pena que apesar de n&atilde;o contar com grandes pretens&otilde;es, Rambo: The Video Game acabe falhando em divertir mesmo os f&atilde;s dos filmes. Isso porque, se o t&iacute;tulo apresenta bastante resumidamente a saga do ex-soldado que lutou na Guerra do Vietn&atilde;, ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel sustentar um jogo apenas com refer&ecirc;ncias.</p>

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Programado para matar a sua vontade de viver

Imagem de Análise: Battlefield 4: Second Assault no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="Divulga&ccedil;&atilde;o/Battlefield.com" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/26/26161506432287.jpg" />Fonte: <a href="http://www.battlefield.com/" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Battlefield.com</a></div>
<p>Battlefield 4 chegou prometendo um n&iacute;vel de realismo nunca antes visto na franquia e conseguiu realizar isso de forma competente. Voc&ecirc; n&atilde;o v&ecirc; um salto absurdo de qualidade em rela&ccedil;&atilde;o ao t&iacute;tulo que o antecedeu, Battlefield 3, mas consegue notar um cen&aacute;rio muito mais interativo e desafiador.</p>
<p>Como j&aacute; fora anunciado h&aacute; algum tempo, a DICE liberou uma DLC para BF4 que fazia algo simples, mas desejado pelos f&atilde;s do jogo: trazer mapas consagrados de BF3 para o mundo quase totalmente destrut&iacute;vel do novo game. Isso foi feito em Second Assault, pacote extra dispon&iacute;vel desde o dia 18 de fevereiro.</p>
<p>Como n&atilde;o poderia deixar de ser, n&oacute;s avaliamos a expans&atilde;o e contamos tudo aqui para voc&ecirc;. D&aacute; para adiantar que a transposi&ccedil;&atilde;o foi bem feita e que o levolution se d&aacute; muito bem com os mapas de BF3, por&eacute;m o DLC n&atilde;o se torna crucial para quem ainda est&aacute; em d&uacute;vida se migra para Battlefield 4 ou n&atilde;o.</p>
<h2>Atualiza&ccedil;&atilde;o competente...</h2>
<p>Basicamente, Second Assault traz quatro mapas de Battlefield 3 repaginados com a Frostbite 3, a celebrada engine que d&aacute; vida ao &uacute;ltimo lan&ccedil;amento da DICE. O pacote, dispon&iacute;vel no PC, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360 e Xbox One, n&atilde;o decepciona em oferecer a boa experi&ecirc;ncia do game de 2011 com as novidades gr&aacute;ficas do t&iacute;tulo mais recente.</p>
<p>Se j&aacute; era poss&iacute;vel experimentar alguma destrui&ccedil;&atilde;o em BF3, Second Assault eleva isso a um ponto ainda mais alto, oferecendo novas maneiras de interagir com o cen&aacute;rio j&aacute; conhecido dos &ldquo;veteranos&rdquo; de Battlefield. Adicione a&iacute; o elemento populacional, especialmente se voc&ecirc; joga no PC ou em consoles da nova gera&ccedil;&atilde;o, pois se torna poss&iacute;vel reunir at&eacute; 64 soldados em um mesmo mapa.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/s9x0dE1WHFU" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h2>... Mas n&atilde;o perfeita</h2>
<p>A impress&atilde;o que d&aacute; quando voc&ecirc; se depara com alguns detalhes dos mapas trazidos para BF4 &eacute; de que faltou polimento. As vistas mais distantes, as explos&otilde;es e as paredes destru&iacute;das n&atilde;o apresentam grandes falhas, mas detalhes como as chamas de uma fogueira p&oacute;s-explos&atilde;o e arbustos e outras folhagens presentes nos cen&aacute;rios n&atilde;o apresentam a mesma qualidade vista nos mapas originais de Battlefield 4.</p>
<p>A textura de tudo que comp&otilde;e a tela ganhou um aumento significativo de qualidade, que fica ainda mais ressaltado caso voc&ecirc; tenha a chance de jogar os dois games em sequ&ecirc;ncia para comparar. Assim, armas e carros, por exemplo, ganharam um incremento no realismo, o que torna ainda mais evidente algumas falhas gr&aacute;ficas.</p>
<h2>Levolution fica bom em tudo</h2>
<p>O n&iacute;vel de intera&ccedil;&atilde;o com o cen&aacute;rio &eacute; um dos pontos mais interessantes de Second Assault. Se voc&ecirc; &eacute; daqueles que j&aacute; tinham prontas algumas estrat&eacute;gias de luta em Battlefield 3, ao se deparar com esta DLC vai precisar rever alguns conceitos, pois nem sempre manter o mesmo esquema de combate vai dar certo em um cen&aacute;rio que vai se modificando aos poucos.</p>
<p>Esse &ldquo;desconforto&rdquo; causado pelos ambientes de jogo em constante mudan&ccedil;a cria um elemento muito interessante e vai exigir mais do jogador.</p>
<div class="img-center"><img alt="Divulga&ccedil;&atilde;o/Battlefield.com" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/26/26161626601289.jpg" />Fonte: <a href="http://www.battlefield.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Battlefield.com</a></div>
<h2>Os mesmos v&iacute;cios</h2>
<p>A atualiza&ccedil;&atilde;o dos mapas Opera&ccedil;&atilde;o Metr&ocirc;, Fronteira Caspiana, Opera&ccedil;&atilde;o Tempestade de Chamas e Golfo de Om&atilde; trouxeram novidades &oacute;bvias em quest&atilde;o de jogabilidade. Alguns novos trechos de mapa foram adicionados &mdash; nada que mude a estrutura j&aacute; conhecida dos cen&aacute;rios, mas criando alguns detalhes que podem ser &uacute;teis em diversos momentos do combate.</p>
<p>Entretanto, algumas &ldquo;falhas&rdquo; dos mapas continuam evidentes, como a Fronteira Caspiana, que quando jogada no modo &ldquo;Capturar a bandeira&rdquo; apresenta um cen&aacute;rio prop&iacute;cio para que um grupo sufoque o advers&aacute;rio em sua base. Logicamente que isso pode fazer parte da estrat&eacute;gia de jogo e pode ser superado caso a equipe &ldquo;aprisionada&rdquo; se empenhe, mas tende a deixar a partida mon&oacute;tona.</p>
<p>&Oacute;bvio que, por se tratar de uma recria&ccedil;&atilde;o de mapas j&aacute; existentes, mudar a estrutura do cen&aacute;rio n&atilde;o faria tanto sentido. Por&eacute;m, como os mapas contam com locais novos, mesmo que pequenos, tentar criar novos espa&ccedil;os para dar alternativa &agrave; equipe encurralada poderia ter sido levado em conta pela DICE.</p>
<h2>Novidades compensam</h2>
<p>A presen&ccedil;a de novas armas e novos ve&iacute;culos, e mesmo as possibilidades de novas experi&ecirc;ncias com cen&aacute;rios j&aacute; cl&aacute;ssicos de Battlefield, acabam compensando qualquer falha que possa existir. Os problemas, ali&aacute;s, s&atilde;o detalhes que passar&atilde;o despercebidos diante das destrui&ccedil;&otilde;es e dos &ldquo;eventos naturais&rdquo; que modificam completamente os cen&aacute;rios.</p>
<p>Apesar de n&atilde;o apresentar a mesma qualidade gr&aacute;fica dos mapas nativamente desenvolvidos com a Frostbite, Battlefield 4: Second Assault vai servir tanto para quem j&aacute; jogou BF3 e est&aacute; com saudades de mapas cl&aacute;ssicos quanto para quem quer um bom pacote de mapas para ampliar tudo aquilo que BF4 pode oferecer no modo multiplayer.</p>

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Análise: Battlefield 4: Second Assault

Imagem de Coluna: Por que os grandes estão se afastando dos jogos AAA? no site Baixaki Jogos

<p>Recentemente, o mercado de jogos eletr&ocirc;nicos parece ter estado em um ritmo constante de mudan&ccedil;as, com grandes figuras optando por meios diferentes de colocar suas ideias em pr&aacute;tica. A ind&uacute;stria dos video games tem visto um n&uacute;mero cada vez maior de criadores abandonarem a cena das grandes produ&ccedil;&otilde;es para tocar outros projetos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/21/21184439474313.jpg" /></div>
<p>Um exemplo recente &eacute; de Ken Levine, que encerrou as atividades da <a href="http://nzn.me/bj771948" target="_blank" title="Irrational Games fecha as portas">Irrational Games</a>&nbsp;da maneira como todos a conhecem, abrindo m&atilde;o da franquia <a href="http://nzn.me/bj110959" target="_blank" title="BioShock">Bioshock</a>&nbsp;e optando por projetos menores. O que est&aacute; acontecendo que todos os respons&aacute;veis por grandes t&iacute;tulos est&atilde;o &ldquo;abandonando o jogo&rdquo; e partindo para o cen&aacute;rio independente?</p>
<h2>O pre&ccedil;o do sucesso?</h2>
<p>Imagine que voc&ecirc; &eacute; um desenvolvedor de jogos. Certamente, um dos seus objetivos &eacute; ter um game de sucesso em seu curr&iacute;culo, conseguindo dinheiro para produzir cada vez mais t&iacute;tulos. Ent&atilde;o, depois de muito esfor&ccedil;o e noites mal dormidas, voc&ecirc; conseguiu realizar o seu sonho.</p>
<p>Com o sucesso, veio o dinheiro de grandes publishers, permitindo que voc&ecirc; pudesse colocar todas aquelas ideias mirabolantes que somente alguns milh&otilde;es poderiam proporcionar. Por&eacute;m, voc&ecirc; n&atilde;o tem mais a mesma liberdade de antes.</p>
<p>Agora, voc&ecirc; responde a uma grande empresa, que precisa lucrar em cima das altas cifras investidas em seus games. Quando voc&ecirc; para e pensa, percebe que est&aacute; preso a uma m&aacute;quina gigantesca, tendo que seguir regras que podem limitar o que voc&ecirc; pode criar.</p>
<div class="img-center"><img alt="Battlefield 4" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/21/21185746936321.jpg" />Battlefield 4</div>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">As coisas s&oacute; pioram quando o seu novo projeto &eacute; um t&iacute;tulo AAA. Milh&otilde;es de d&oacute;lares s&atilde;o investidos durante sua produ&ccedil;&atilde;o e milhares de f&atilde;s ao redor do mundo aguardam o seu novo game. Caso um frame n&atilde;o seja do agrado deles, o t&iacute;tulo &eacute; criticado antes mesmo de chegar &agrave;s lojas. S&oacute; que voc&ecirc; quer continuar trabalhando com isso, aceitando tudo para fazer uma empresa ganhar dinheiro, abrindo m&atilde;o das suas ideias.</span></p>
<p>&Eacute; essa a vida de muitos desenvolvedores que encontraram sucesso em seus primeiros games e come&ccedil;aram a tocar projetos AAA. A constante necessidade de apostar no seguro, ganhando o dinheiro de jogadores que parecem querer sempre a mesma coisa, enquanto reclamam que todos os jogos s&atilde;o iguais, acaba por minar a criatividade de desenvolvedores como o j&aacute; citado Levine.</p>
<p>Por mais que eles tenham um bom relacionamento com publishers e empresas, a press&atilde;o pode acabar sendo demais para alguns, que preferem ter a liberdade de antes para criar.</p>
<h2>A liberdade &eacute; muito melhor</h2>
<p>Como dito acima, a falta de liberdade pode ser um motivo pelo qual alguns desenvolvedores abandonam o cen&aacute;rio AAA. Recentemente, nomes como Keiji Inafune, que ajudou a criar o Mega Man e foi produtor de t&iacute;tulos como Onimusha e Dead Rising, optaram por seguir um caminho independente.</p>
<div class="img-center"><img alt="Mighty No.9" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/21/21184912460315.jpg" />Mighty No.9</div>
<p>O primeiro game criado por ele foi <a href="http://nzn.me/bj172320" target="_blank" title="Mighty No.9">Mighty No. 9</a>, um t&iacute;tulo muito parecido com a s&eacute;rie que Inafune ajudou a criar. Isso fez com que v&aacute;rias pessoas acreditassem que o desenvolvedor realmente queria um jogo de Mega Man, mas, por n&atilde;o poder faz&ecirc;-lo dentro da Capcom, resolveu criar algo &ldquo;novo&rdquo;, com mais liberdade do que teria dentro da empresa.</p>
<p>Outros grandes nomes parecem ter se afastado das grandes publishers e do mercado AAA para conseguirem tocar suas ideias, como os respons&aacute;veis pelo Project Phoenix, que optaram em levar o seu projeto ao Kickstarter, em vez de buscar financiamento e meios de lan&ccedil;ar o game por publishers, como a Square-Enix.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kickstarter" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/21/21185312265317.jpg" />Arte conceitual de Project Phoenix (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kickstarter)</div>
<p>Nomes que antes apenas trabalhavam em projetos considerados blockbusters, como Nobuo Uematsu, respons&aacute;vel pela trilha sonora de cl&aacute;ssicos da franquia Final Fantasy, partiram para um projeto independente e com mais liberdade para se trabalhar.</p>
<h2>A press&atilde;o que um grande projeto recebe do p&uacute;blico</h2>
<p>Um ponto que merece ser mais bem explicado, e que foi mencionado acima, &eacute; que o pr&oacute;prio p&uacute;blico pode ser respons&aacute;vel por fazer alguns desenvolvedores se afastarem da cena AAA. Sempre que um grande projeto &eacute; anunciado, surgem f&atilde;s que j&aacute; o consideram como a melhor coisa j&aacute; criada pela humanidade.</p>
<p>Por causa disso, todo e qualquer detalhe do novo jogo &eacute; passado pelo escrut&iacute;nio do p&uacute;blico. Caso algum elemento n&atilde;o agrade algu&eacute;m, os criadores do t&iacute;tulo se tornam alvo de xingamentos e tudo o que os f&atilde;s de games conseguem produzir de pior.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/21/21190202482323.jpg" /></div>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Apesar de muitos considerarem isso como &ldquo;parte do trabalho&rdquo;, todos t&ecirc;m um limite, que muitas vezes &eacute; ignorado por hordas de f&atilde;s que chegam a amea&ccedil;ar fisicamente desenvolvedores pelo simples fato de um personagem fazer algo que eles n&atilde;o acreditavam ser correto.</span></p>
<p>F&atilde;s afirmam muitas vezes que o criador de uma obra n&atilde;o estava certo em fazer algo com sua cria&ccedil;&atilde;o, como se ele n&atilde;o tivesse direito de fazer a hist&oacute;ria se desenvolver da maneira que havia planejado. &Eacute; tudo t&atilde;o absurdo que deixa de fazer sentido.</p>
<p>Esse tipo de stress n&atilde;o costuma acontecer durante o lan&ccedil;amento de jogos menores, mais intimistas, sendo normal quando se trata de um projeto AAA. Em t&iacute;tulos maiores, a impress&atilde;o que d&aacute; &eacute; a de que f&atilde;s acreditam que s&atilde;o os donos da obra, em vez de simples consumidores, culpando qualquer mudan&ccedil;a que n&atilde;o os agradem, hostilizando todos os envolvidos.</p>
<h2>A chance de inovar</h2>
<p>Por mais que existam exce&ccedil;&otilde;es, jogos AAA seguem um padr&atilde;o. Eles trazem hist&oacute;rias cinematogr&aacute;ficas, com muita a&ccedil;&atilde;o e gr&aacute;ficos que testam os limites de consoles e computadores. Muitos s&atilde;o sequ&ecirc;ncias ou spin-offs de franquias que j&aacute; tiveram sucesso ou que fazem parte do portf&oacute;lio de empresas consagradas.</p>
<p>S&atilde;o poucos os jogos AAA que conseguem realmente apresentar um conceito inovador ao mundo dos games, sendo que esse papel geralmente fica a cargo de projetos independentes.</p>
<p>Se notarmos a recente evas&atilde;o de grandes nomes da ind&uacute;stria dos games dos t&iacute;tulos AAA, podemos ver que eles fazem parte de um seleto grupo de &ldquo;criadores&rdquo;. Todos alcan&ccedil;aram o sucesso de p&uacute;blico e cr&iacute;tica por trazer algo que parecia novo ao mundo dos jogos eletr&ocirc;nicos.</p>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Nomes como os j&aacute; citados Ken Levine e Keiji Inafune, e Peter Molineux, John Carmack, entre outros, s&atilde;o respons&aacute;veis por t&iacute;tulos e momentos de inova&ccedil;&atilde;o na linha de tempo dos games. Esses mesmos profissionais parecem que cansaram de ter que sempre baixar a cabe&ccedil;a e trabalhar dentro de regras que limitavam a sua criatividade em troca de sucesso financeiro.</span></p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kickstarter" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/21/21190249282324.jpg" />John Carmack e o Oculus Rift (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kickstarter)</div>
<p>O afastamento desses profissionais do mercado AAA de jogos n&atilde;o deve ser considerado como algo ruim, pelo contr&aacute;rio. Com mentes como essas tendo liberdade para fazer o que bem entenderem, a chance de termos uma nova leva de produtos que trazem aquela sensa&ccedil;&atilde;o de novidade ao mercado de games &eacute; muito grande.</p>
<p>Em vez de sempre termos que esperar por jogos de tiro em primeira pessoa que parecem exatamente como os games lan&ccedil;ados no ano anterior, mas com gr&aacute;ficos levemente melhorados, n&oacute;s poderemos esperar por t&iacute;tulos realmente inovadores.</p>
<h2>O verdadeiro motivo</h2>
<p>A raz&atilde;o para grandes nomes da ind&uacute;stria dos games abandonarem o mercado de jogos AAA ainda &eacute; desconhecida. Pode ser por causa da press&atilde;o do p&uacute;blico, de sempre manter um n&iacute;vel de sucesso, vontade de inovar ou simples fadiga. Cada profissional tem seus pr&oacute;prios motivos para realizar uma mudan&ccedil;a dr&aacute;stica em suas carreiras.</p>
<p>O que n&oacute;s, como f&atilde;s de jogos eletr&ocirc;nicos, devemos fazer &eacute; aguardar para saber o que cada um deles tem em mente e como ser&atilde;o suas novas cria&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>Isso significa que o mercado AAA est&aacute; em decl&iacute;nio?</h2>
<p>&Eacute; dif&iacute;cil afirmar isso, mas os altos custos de produ&ccedil;&atilde;o de um jogo &ldquo;blockbuster&rdquo;, <a href="https://www.voxel.com.br/especiais/especial-evolucao-aumento-do-orcamento-jogos_772083.htm" target="_blank">como j&aacute; falamos aqui</a>, pode ser um respons&aacute;vel para que vejamos mais t&iacute;tulos com baixo or&ccedil;amento, mas que podem proporcionar novas experi&ecirc;ncias aos jogadores.</p>
<p>Algo similar j&aacute; aconteceu com a ind&uacute;stria do cinema, houve um per&iacute;odo de grandes &eacute;picos, que acabaram saturando o p&uacute;blico, o qual come&ccedil;ou a consumir hist&oacute;rias mais simples e que sentia ser mais pr&oacute;ximas de suas vidas.</p>
<p>O futuro, por mais que seja visto como sombrio por muitos, ainda tem chance de brilhar mais forte do que nunca. Basta acreditar.</p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:35.194Z

Coluna: Por que os grandes estão se afastando dos jogos AAA?

Imagem de Luzes e trevas em 16 bits no site Baixaki Jogos

<p>Shooters verticais representam um daqueles t&iacute;tulos tradicionalmente amados e odiados &mdash; normalmente em igual medida. H&aacute; quem n&atilde;o veja muito sentido, ache tudo muito r&aacute;pido e se pergunte constantemente sobre a hist&oacute;ria que motiva todo aquele frenesi.</p>
<p>Mas h&aacute; quem se apegue ao ritmo fren&eacute;tico, &agrave;s luzes permanentemente piscando e a uma sensa&ccedil;&atilde;o de recompensa muito particular sempre que uma fase particularmente espinhosa &eacute; deixada para tr&aacute;s &mdash; o que se torna ainda mais intenso caso o n&iacute;vel escolhido seja o dif&iacute;cil. Normalmente &eacute; um p&uacute;blico que cresceu (ou n&atilde;o) jogando cl&aacute;ssicos dos 16 bits e que sente um aperto no cora&ccedil;&atilde;o sempre que v&ecirc; um bullet hell na frente.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/21/21140834402161.jpg" /></div>
<p>Bem, se esse &eacute; o seu caso, ent&atilde;o Ikaruga definitivamente deve ser o seu jogo. Este cl&aacute;ssico absoluto dos arcades e do finado Dreamcast vai faz&ecirc;-lo viajar instantaneamente no tempo &mdash; l&aacute; para o per&iacute;odo em que o dinheiro do lanche virava algumas fichas de fliperama, garantindo divers&atilde;o por tanto tempo quanto voc&ecirc; conseguisse se manter vivo.</p>
<p>O jogo que agora &eacute; disponibilizado aos PCs movidos a Windows &eacute;, verdade seja dita, basicamente o mesmo que foi lan&ccedil;ado via Xbox LIVE. H&aacute; aqui a mesma mistura afinada entre elementos retr&ocirc;, belos gr&aacute;ficos estilo fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e um dos esquemas de jogabilidade mais criativos e funcionais da hist&oacute;ria do g&ecirc;nero.</p>
<h2><strong>Luzes e trevas</strong></h2>
<p>Mesmo o maior f&atilde; de shooters verticais acaba visualmente entediado quando a coisa toda se resume a in&uacute;meros proj&eacute;teis rodopiando por todo lado &mdash; fazendo a coisa descambar em um simples &ldquo;mantenha-se vivo at&eacute; o pr&oacute;ximo power up!&rdquo;. Bem, &eacute; a&iacute; que surge a melhor sacada da desenvolvedora Treasure para Ikaruga.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/TimS33bIrPo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Fundamentalmente, a jogabilidade aqui se divide entre &ldquo;luzes&rdquo; e &ldquo;trevas&rdquo;, desde o in&iacute;cio do jogo. Caso esteja na cor branca, a sua nave passar&aacute; a se abastecer de energia dos disparos brancos e a sofrer danos apenas dos disparos escuros. Naturalmente, o mesmo vale para uma nave tornada escura. E, para deixar tudo isso ainda mais insano, experimente dividir a tela com um bom amigo no modo cooperativo &mdash; a experi&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; facilmente esquecida.&nbsp;</p>
<h2><strong>Parece simples?</strong></h2>
<p>O esquema &ldquo;claro&rdquo; e &ldquo;escuro&rdquo; lhe parece simples? Bem, &eacute; justamente por isso que funciona. Ocorre que, para trocar os estados da nave, basta apertar um bot&atilde;o. Isso revela toda uma t&aacute;tica praticamente in&eacute;dita ao estilo, sobretudo porque o jogo sabe utilizar muito bem a altern&acirc;ncia de inimigos &mdash; o que torna absolutamente necess&aacute;rio um bom tempo de treino.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/21/21140957035162.jpg" /></div>
<p>Ao ganhar alguma experi&ecirc;ncia, entretanto, o senso de recompensa obtido por uma fase bem conclu&iacute;da &eacute; impag&aacute;vel. Na verdade, todo o seu esfor&ccedil;o provavelmente acabar&aacute; direcionado a um controle mental b&aacute;sico: &ldquo;Busque a mesma cor da nave, evite a oposta&rdquo;. Al&eacute;m disso, h&aacute; apenas um m&iacute;ssil direcional carregado com a energia absorvida &mdash; sem qualquer power up ou perfumaria adicional. Simples e incrivelmente funcional.</p>
<h2><strong>N&atilde;o &eacute; o jogo para descontrair</strong></h2>
<p>Ikaruga vai recompens&aacute;-lo pelo treinamento &aacute;rduo, conforme voc&ecirc; vai, aos poucos, aprendendo a lidar com a din&acirc;mica de luz e trevas. Entretanto, se a sua ideia &eacute; buscar um jogo para se distrair enquanto bate um papo... Esque&ccedil;a.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/21/21141012230163.jpg" /></div>
<p>Ikaruga &eacute; tenso, absorvendo toda a sua aten&ccedil;&atilde;o e se tornando t&atilde;o mais dram&aacute;tico conforme se avan&ccedil;am por suas cinco fases &mdash; o que deixa a pergunta: por que apenas cinco fases? Poderia ser pelo menos o dobro, hein? A campanha relativamente curta foi algo apontado pela cr&iacute;tica especializada j&aacute; no in&iacute;cio da d&eacute;cada passada e, bem, ainda se mant&eacute;m.</p>
<h2><strong>Treino e recompensa</strong></h2>
<p>Ikaruga, assim como todo o g&ecirc;nero shooter vertical, &eacute; fruto de uma &eacute;poca em que um jogo precisava ser aprendido, dominado, e isso normalmente a duras penas. Nada aqui vem sem alguns calos nos dedos e algumas horas de treino. Em suma: &eacute; um jogo dif&iacute;cil. Dessa forma, se a sua ideia de divers&atilde;o envolve algo em que a falta de cobran&ccedil;a &eacute; contrabalan&ccedil;ada por hist&oacute;ria ou d&uacute;zias de efeitos visuais... &Eacute; melhor jogar outra coisa.</p>
<p>Entretanto, se t&iacute;tulos como Gradius e Aeroblasters despertam lembran&ccedil;as ternas &mdash; e tamb&eacute;m algum arrepio na espinha &mdash;, ent&atilde;o certamente vale a pena aproveitar o retorno desta bela cria&ccedil;&atilde;o da desenvolvedora Treasure.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/r3O2rF_UhQA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Isso porque aqui h&aacute; tudo o que agrada a um f&atilde; do g&ecirc;nero, desde o ritmo constante at&eacute; os desafios fren&eacute;ticos e os chefes antropom&oacute;rficos colossais. Adicionalmente, h&aacute; ainda bel&iacute;ssimos visuais e um dos esquemas de jogabilidade mais originais do estilo. Enfim, &eacute; hora de jogar alguma luz (e tamb&eacute;m algumas trevas) sobre a era dourada dos arcades e consoles de 16 bits.</p>

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Luzes e trevas em 16 bits

Imagem de Especial: a evolução do aumento do orçamento de jogos no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/20/20195349054458.jpg" /></div>
<p>Quando voc&ecirc; chega em casa ap&oacute;s ter gasto seu rico dinheirinho em um novo game (ainda mais aqui no Brasil, pa&iacute;s em que cada compra dessa natureza constitui um &ldquo;investimento&rdquo;), talvez nem imagine o processo que envolve a produ&ccedil;&atilde;o do t&iacute;tulo. Esbo&ccedil;ar n&uacute;meros &eacute; f&aacute;cil, mas os bastidores resguardam muito mais segredos do que imaginamos &ndash; e gastos exorbitantes.</p>
<p>Os games constituem, hoje, o segmento que mais movimenta dinheiro na ind&uacute;stria de entretenimento. Milh&otilde;es s&atilde;o gastos em or&ccedil;amentos inchados e cheios de peculiaridades, num processo que envolve loca&ccedil;&atilde;o de est&uacute;dios, marketing, contrata&ccedil;&atilde;o de atores para o trabalho de dublagem, captura de movimentos, especialistas em sonoriza&ccedil;&atilde;o e equaliza&ccedil;&atilde;o para cuidar da trilha sonora, publicidade etc.</p>
<p>Sem falar nos direitos de imagem que alguns jogos utilizam. Hoje, em fun&ccedil;&atilde;o de sua natureza universal, os games adotaram uma postura comercial muito forte e emprestam seu espa&ccedil;o &ndash; ou melhor, alugam &ndash; para marcas e produtos que v&ecirc;m aqui do mundo real. Ou voc&ecirc; acha que aquele &ldquo;iFruit&rdquo; do <a href="http://nzn.me/bj98001" target="_blank" title="Grand Theft Auto V">GTA 5</a>&nbsp;&eacute; uma mera s&aacute;tira com a Apple?</p>
<p>Os US$ 60 cobrados por um lan&ccedil;amento l&aacute; nos EUA precisam triplicar em vendas nas prateleiras para come&ccedil;ar a ver o retorno e enxergar o lucro. E as publishers, 90% das vezes, n&atilde;o divulgam o or&ccedil;amento de suas produ&ccedil;&otilde;es.</p>
<p>O mais interessante &eacute; que isso funciona desde o tempo da on&ccedil;a, ou melhor, desde quando games se transformaram em neg&oacute;cio, talvez l&aacute; no come&ccedil;o de 1980. O barato sai bem caro.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/20/20195539721459.jpg" /></div>
<h2><strong>Em 1982, per&iacute;odo f&eacute;rtil no mercado, sai um game em que o E.T. aparece. </strong><strong>Quanto? US$ 23 milh&otilde;es</strong></h2>
<p>A licen&ccedil;a para usar a imagem do E.T., personagem que d&aacute; nome ao consagrado filme de Steven Spielberg, custou a bagatela de US$ 23 milh&otilde;es. E isso j&aacute; naquela &eacute;poca! Estamos falando do jogo Master of the Game, t&iacute;tulo exclusivo para o extinto (por&eacute;m jamais esquecido) Atari.</p>
<p>Alguns nomes come&ccedil;aram a se tornar &ldquo;produtos&rdquo; e abusar de sua imagem com o tempo. T&iacute;tulos como Frogger, Dragons&rsquo;s Lair, Ultima, Full Throttle, cruzando a&iacute; um per&iacute;odo de 1982 at&eacute; mais ou menos 1993, ultrapassaram a casa dos US$ 10 milh&otilde;es em marketing e custos de produ&ccedil;&atilde;o. Hoje, praticamente qualquer gamer faz um jogo bom gastando mis&eacute;ria com programas como o Flash, mas, naquela &eacute;poca, a coisa era bem diferente.</p>
<h2><strong>Queimando a grana em marketing: Mortal Kombat 2, Crash Bandicoot, Wing Commander e mais</strong></h2>
<p>Mesmo ap&oacute;s o in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1990, quando os jogos come&ccedil;aram a adquirir uma postura madura e voltada a um nicho muito maior de consumidores, os custos ainda n&atilde;o chegavam perto do or&ccedil;amento de blockbusters da ind&uacute;stria cinematogr&aacute;fica.</p>
<p>O primeiro <a href="http://nzn.me/bj101076" target="_blank" title="Mortal Kombat">Mortal Kombat</a>, por exemplo, nasceu de uma equipe enxuta da Acclaim e s&oacute; depois, com o sucesso, p&ocirc;de investir mais cifras a partir de <a href="http://nzn.me/bj109845" target="_blank" title="Mortal Kombat II">Mortal Kombat 2</a>. De acordo com n&uacute;meros levantados pelo <a href="http://www.nytimes.com/1994/09/23/business/mortal-kombat-sales.html" target="_blank">New York Times</a>, a desenvolvedora teria gasto mais de US$ 10 milh&otilde;es apenas em marketing para o game de luta.</p>
<p>Em 1996, <a href="http://nzn.me/bj106762" target="_blank" title="Crash Bandicoot: Mind over Mutant">Crash Bandicoot</a>, tido por muito tempo como o mascote da fam&iacute;lia PlayStation em sua bomb&aacute;stica estreia no PS1, gastou cerca de US$ 3 milh&otilde;es para ser desenvolvido, fora os custos adicionais com divulga&ccedil;&atilde;o e marketing. O fato de n&atilde;o utilizar &ldquo;licen&ccedil;a&rdquo; para nomes de marcas ou pessoas &ndash; e tamb&eacute;m, convenhamos, por conceber um marsupial como protagonista &ndash; conferiu um trabalho &ldquo;bom e barato&rdquo; para o come&ccedil;o de vida da Naughty Dog.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/20/20195715973460.jpg" /></div>
<p>J&aacute; <a href="http://nzn.me/bj108460" target="_blank" title="Wing Commander Arena">Wing Commander 4</a>, sequ&ecirc;ncia do consagrado game de combate espacial, come&ccedil;ou a se aventurar nos v&iacute;deos em live-action e na tecnologia que alternava renderiza&ccedil;&otilde;es (gr&aacute;ficos gerados em tempo real e pr&eacute;-renderizados), o que gerava um custo maior na produ&ccedil;&atilde;o e no desenvolvimento. Foram gastos cerca de US$ 10 milh&otilde;es no game.</p>
<p>T&iacute;tulos como Oddworld: Abe&rsquo;s Oddysee, Twisted Metal, Riven, Grim Fandango, Thief: The Dark Project, EverQuest, entre outros, passam no rol das produ&ccedil;&otilde;es que come&ccedil;aram a beliscar a casa dos US$ 20 milh&otilde;es. Mas foi um jogo em especial, para um tal de Dreamcast, que &ldquo;inaugurou&rdquo; uma nova era nas superprodu&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2><strong>Shenmue: or&ccedil;amento de quase US$ 50 milh&otilde;es em 1999</strong></h2>
<p>Shenmue nasceu como o maior chamariz do extinto Dreamcast, &uacute;ltimo console da Sega e que deixa saudades justamente por ter, em sua biblioteca, t&iacute;tulos como Shenmue.</p>
<p>Yu Suzuki, a mente por tr&aacute;s da obra, declarou, numa apresenta&ccedil;&atilde;o da GDC em 2011 (ou seja, muitos anos ap&oacute;s o lan&ccedil;amento do jogo), que Shenmue custou a bagatela de US$ 47 milh&otilde;es &mdash; em custos com dublagem, captura de movimentos de atores reais, licen&ccedil;as para uso de marcas, marketing e outros aspectos. A grandiosidade do game &eacute; certamente uma das melhores lembran&ccedil;as dos jogadores entusiastas &mdash; e Shenmue tem toda a pinta de uma superprodu&ccedil;&atilde;o.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/20/20200022800461.jpg" /></div>
<p>T&iacute;tulos como <a href="http://nzn.me/bj97942" target="_blank" title="Jak and Daxter Collection">Jak and Daxter</a>, as adapta&ccedil;&otilde;es de <a href="http://nzn.me/bj97086" target="_blank" title="The Lord of the Rings: Riders of Rohan">Lord of the Rings</a>&nbsp;e <a href="http://nzn.me/bj109412" target="_blank" title="The Matrix Online">Matrix</a>, entre outros jogos &ndash; hoje defasados &ndash;, tiveram que desembolsar valores que se aproximavam da casa dos US$ 30 a US$ 50 milh&otilde;es.</p>
<h2><strong>Meados de 2000: or&ccedil;amentos car&iacute;ssimos em Driv3r, Half-Life 2 e... World of Warcraft, estimado em US$ 200 milh&otilde;es</strong></h2>
<p>Quando as persegui&ccedil;&otilde;es de <a href="http://nzn.me/bj101101" target="_blank" title="Driver: San Francisco">Driver</a>&nbsp;foram para o mundo aberto, as cifras tamb&eacute;m foram para o &ldquo;open-world&rdquo;. Na d&eacute;cada de 2000, os games lideram a ind&uacute;stria de entretenimento com muita fartura, e qualquer rabisco, num t&iacute;tulo pequeno que seja, custa milh&otilde;es.</p>
<p><a href="http://nzn.me/bj106566" target="_blank" title="DRIV3R">Driv3r</a>&nbsp;(nominho complicado de escrever) veio com pompas de promessas num or&ccedil;amento de quase US$ 40 milh&otilde;es. Gastos envolvendo marketing, desenvolvimento, contrata&ccedil;&atilde;o de equipe para nova engine gr&aacute;fica, fotografia e outros aspectos de uma produ&ccedil;&atilde;o tipicamente hollywoodiana estavam ali. Bruno Bonnell, chef&atilde;o da Atari, revelou o valor ao <a href="http://online.wsj.com/news/articles/SB110243451698593254" target="_blank">Wall Street Journal</a>.</p>
<p>Mas foi <a href="http://nzn.me/bj109730" target="_blank" title="World of Warcraft">World of Warcraft</a>, o pai dos MMORPGs, que, em fun&ccedil;&atilde;o de sua natureza &ldquo;mundial&rdquo;, somou mais de US$ 200 milh&otilde;es para ser lan&ccedil;ado. Duzentos milh&otilde;es! Os quatro anos de desenvolvimento deram &agrave; Blizzard o status de maior publisher da categoria e envolveram dublagem, trabalho com diversas engines diferentes, gastos com servidores, localiza&ccedil;&atilde;o e tradu&ccedil;&atilde;o, entre outros aspectos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/20/20200452089462.jpg" /></div>
<p>T&iacute;tulos de ponta como <a href="http://nzn.me/bj110923" target="_blank" title="Gears of War">Gears of War</a>, <a href="http://nzn.me/bj107198" target="_blank" title="Lost Planet: Extreme Condition Colonies Edition">Lost Planet</a>, <a href="http://nzn.me/bj110293" target="_blank" title="Tom Clancy's Ghost Recon Advanced Warfighter">Ghost Recon: Advanced Warfighter</a>&nbsp;e outros, por resgatarem temas relacionados a guerras e exigirem milhares de atores trabalhando em conjunto, tamb&eacute;m chegaram ao patamar dos US$ 50 &ndash; US$ 100 milh&otilde;es.</p>
<h2><strong>S&eacute;tima e oitava gera&ccedil;&otilde;es: os games est&atilde;o numa bolha or&ccedil;ament&aacute;ria e constituem o mercado de entretenimento mais caro do mundo</strong></h2>
<p>N&atilde;o &eacute; segredo para ningu&eacute;m que a ind&uacute;stria de games atravessa um momento de luxo faz tempo. Estamos numa era em que as microtransa&ccedil;&otilde;es, a publicidade espont&acirc;nea e o mercado digital s&atilde;o absolutamente comuns.</p>
<p>Os games alcan&ccedil;aram quase todas as massas, ressalvando-se apenas o fato de existirem disparidades econ&ocirc;micas que impedem algumas sociedades (a nossa inclusive) de ter acesso total a esse conte&uacute;do.</p>
<p>Portanto, de &ldquo;nicho&rdquo; os games passaram para &ldquo;massa&rdquo; mesmo. Produ&ccedil;&otilde;es como <a href="http://nzn.me/bj97862" target="_blank" title="The Last of Us">The Last of Us</a>, <a href="http://nzn.me/bj100686" target="_blank" title="BioShock Infinite">BioShock Infinite</a>, <a href="http://nzn.me/bj100082" target="_blank" title="Tomb Raider">Tomb Raider</a>&nbsp;e um tal de <a href="http://nzn.me/bj98001" target="_blank" title="Grand Theft Auto V">GTA 5</a>&nbsp;ultrapassam a casa dos US$ 100 milh&otilde;es em custos que envolvem direitos de imagem, equipe de desenvolvimento, dublagem, captura de movimentos e de ambienta&ccedil;&otilde;es, fotografia, propaganda interna, marketing, distribui&ccedil;&atilde;o (setorizada ou n&atilde;o) e muito mais.</p>
<p>&Eacute; por isso que diversos indies com potencial brotam no Kickstarter: eles ofegam perto da demanda que existe para o t&iacute;tulo estar presente nas plataformas. Quando esses jogos &mdash; muitos dos quais s&atilde;o bastante promissores, diga-se de passagem &mdash; conseguem chegar a uma PSN ou Xbox LIVE da vida, eles precisam receber apoio de parceiros e tirar dinheiro do pr&oacute;prio bolso numa tacada de sorte.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/20/20200807465463.jpg" /></div>
<p>Sem falar nos zilh&otilde;es de acordos comerciais que rolam entre publishers. <a href="http://nzn.me/bj95938" target="_blank" title="Destiny">Destiny</a>, por exemplo, vem das m&atilde;os da Bungie, que antes cuidava de Halo e agora se desvinculou da Microsoft &ndash; pois seu cofrinho j&aacute; estava bem cheio para gastar a bagatela de quase US$ 150 milh&otilde;es numa superprodu&ccedil;&atilde;o como Destiny.</p>
<p>Resta saber at&eacute; onde essa bolha or&ccedil;ament&aacute;ria nos games pode ir. Contanto que continue sendo saud&aacute;vel ao mercado e aos jogadores, o retorno financeiro &eacute; apenas o resultado natural de um trabalho que merece a nossa admira&ccedil;&atilde;o &ndash; o que n&atilde;o ocorre em todos os casos.</p>

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Especial: a evolução do aumento do orçamento de jogos

Imagem de Os 8 melhores chefes secretos dos games no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19161020761408.jpg" />Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>
<p>Seguir o caminho &ldquo;convencional&rdquo; de um jogo nem sempre vai levar voc&ecirc; a todos os confins que o game reserva. Isso quer dizer tamb&eacute;m que &eacute; bem prov&aacute;vel que, ao n&atilde;o vasculhar todos lugares por onde passa, voc&ecirc; deixe de bater de frente com personagens ic&ocirc;nicos, mas escondidos de jogadores menos atentos e curiosos. </p>
<p>N&oacute;s escolhemos alguns chef&otilde;es que n&atilde;o s&atilde;o encontrados de forma t&atilde;o evidente em seus respectivos t&iacute;tulos, mas que nem por isso deixam de ser marcantes. S&atilde;o personagens de jogos diferentes e de &eacute;pocas e plataformas distintas.</p>
<p>Vale lembrar que este especial pode conter alguns spoilers em rela&ccedil;&atilde;o aos t&iacute;tulos citados, ent&atilde;o siga adiante sabendo disso.</p>
<h2>1. Father Rodin &ndash; Bayonetta (PS3/X360)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bayonetta" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19155802595399.jpg" />Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bayonetta</div>
<p>Vers&atilde;o angelical de Rodin, o vendedor de armas de The Gates of Hell, ele se parece muito com Father Balder, por&eacute;m enverga asas douradas. H&aacute; quem diga que Father Rodin &eacute; o inimigo mais poderoso que voc&ecirc; vai enfrentar em&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj106595" target="_blank" title="Bayonetta">Bayonetta</a> &mdash; talvez por isso ele esteja escondido e sem d&uacute;vida nenhuma &eacute; por isso que ele est&aacute; nesta lista.</p>
<p>Para destrav&aacute;-lo, voc&ecirc; precisa gastar 10 milh&otilde;es de Halos no &ldquo;platinum ticket&rdquo; em Gates of Hell. Com isso, Rodin usa o poder dos Halos para recuperar seus poderes e a sua verdadeira forma f&iacute;sica, transformando-se assim em Father Rodin. Nesse ponto, ele desafia Bayonetta para uma batalha.</p>
<h2>2. Noob Saibot &ndash; Mortal Kombat 2 (v&aacute;rias plataformas)</h2>
<div class="img-center"><img alt="ZeroChan" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160148313400.jpg" />Fonte: <a href="http://www.zerochan.net/" target="_blank">ZeroChan</a></div>
<p>Personagens secretos em Mortal Kombat s&atilde;o alguns dos temperos mais interessantes da jogatina no game da Midway. Noob Saibot, de Mortal Kombat 2, n&atilde;o &eacute; exatamente um chef&atilde;o, mas para enfrent&aacute;-lo &eacute; preciso trilhar caminhos n&atilde;o t&atilde;o claros ao longo do game, ent&atilde;o ele merece estar nesta lista.</p>
<p>Para destravar este personagem na tela de sele&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; pode usar uma sequ&ecirc;ncia de comandos no controle. Por&eacute;m, para enfrent&aacute;-lo durante o jogo, &eacute; preciso vencer 50 partidas em sequ&ecirc;ncia, sem nenhuma derrota. &Eacute; curioso que o pr&ecirc;mio por se manter tanto tempo invicto seja, justamente, a chance de enfrentar outro personagem e perder a invencibilidade.</p>
<h2>3. The Cow King &ndash; Diablo 2 (PC)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Battle.net" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160236439401.jpg" />Fonte: <a href="http://www.battle.net/" target="_blank">Battle.net</a></div>
<p>Aproveitando um rumor acerca do primeiro Diablo, a Blizzard criou um n&iacute;vel extra para Diablo II. &Agrave; hist&oacute;ria: o primeiro jogo da franquia estava fazendo enorme sucesso e ent&atilde;o come&ccedil;aram a rolar boatos de um suposto n&iacute;vel escondido dentro dele, conhecido como Cow Level (ou N&iacute;vel Vaca, em bom portugu&ecirc;s), onde vacas demon&iacute;acas tentariam ceifar sua vida.</p>
<p>Os rumores se provaram falsos, mas a Blizzard parece ter gostado da brincadeira. E gostou tanto que mostrou vacas portando lan&ccedil;as em um material de campanha de Diablo 2 divulgado em um 1&ordm; de abril. Quando o game foi lan&ccedil;ado, n&atilde;o demorou at&eacute; que os jogadores descobrissem o verdadeiro Cow Level, lugar cujo chef&atilde;o era ningu&eacute;m menos do que o The Cow King.</p>
<h2>4. Akuma - Super Street Fighter 2 Turbo (Arcade)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Street Fighter" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160526169402.jpg" />Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Street Fighter</div>
<p>Um dos personagens mais cl&aacute;ssicos de toda a s&eacute;rie Street Fighter, Akuma apareceu originalmente em Super Street Fighter 2 Turbo, em 1991. Mas ele n&atilde;o era um personagem selecion&aacute;vel e s&oacute; era poss&iacute;vel enfrent&aacute;-lo na luta final, com o lutador japon&ecirc;s surgindo na tela de forma repentina e sendo enfrentado no lugar do tem&iacute;vel M. Bison.</p>
<p>Para isso, por&eacute;m, &eacute; preciso realizar uma tarefa que n&atilde;o &eacute; exatamente simples: o jogador deve vencer de modo perfeito as tr&ecirc;s lutas que antecedem o confronto com Bison. Isso &eacute;, para enfrentar Akuma pela primeira vez, voc&ecirc; precisa derrotar tr&ecirc;s advers&aacute;rios sem tomar nenhum dano, algo um tanto quanto ingl&oacute;rio. Ou n&atilde;o?</p>
<h2>5. Emerald Weapon &ndash; Final Fantasy 7 (PSX, PC)</h2>
<div class="img-center"><img alt="What is a crepe" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160627555403.jpg" />Fonte: <a href="http://whatisacrepe.com" target="_blank">What is a crepe</a></div>
<p>Este provavelmente n&atilde;o &eacute; o chef&atilde;o secreto mais forte da s&eacute;rie Final Fantasy, mas &eacute; sem d&uacute;vida o mais escondido de todos &mdash; e &eacute; por isso que ele est&aacute; em nossa lista. Bater de frente com Emerald Weapon &eacute; relativamente dif&iacute;cil porque a posi&ccedil;&atilde;o dele no fundo do oceano &eacute; sempre definida de forma aleat&oacute;ria, ent&atilde;o n&atilde;o h&aacute; um ponto exato para o qual voc&ecirc; deve se dirigir para encontr&aacute;-lo.</p>
<p>Isso significa que voc&ecirc; precisa elaborar uma estrat&eacute;gia de luta eficiente para venc&ecirc;-lo, pois ele se encontra em uma determinada &aacute;rea, mas sua posi&ccedil;&atilde;o sempre &eacute; um mist&eacute;rio. Voc&ecirc; pode contar com uma combina&ccedil;&atilde;o bem espec&iacute;fica de itens para chegar a ele: juntar a mat&eacute;ria dos Knights of the Round ao W-Summon e ent&atilde;o usar uma quantidade consider&aacute;vel de &ldquo;mimics&rdquo;.</p>
<h2>6. John Romero &ndash; Doom 2 (PC)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Doom 2" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160725447405.jpg" />Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Doom 2</div>
<p>Quando voc&ecirc; se teletransporta para dentro de uma sala enorme na qual est&aacute; a cabe&ccedil;a do chef&atilde;o de Doom 2, um som bizarro e inintelig&iacute;vel pode ser ouvido. O arquivo que emite tal barulho pode ser rodado ao contr&aacute;rio e, com isso, &eacute; poss&iacute;vel escutar a seguinte frase: &ldquo;Para vencer o jogo, voc&ecirc; deve matar a mim, John Romero&rdquo;.</p>
<p>Ainda no mesmo cen&aacute;rio, a cabe&ccedil;a de Romero, um dos produtores de Doom, aparece pintada em uma parede e voc&ecirc; s&oacute; consegue se aproximar dela usando uma manha espec&iacute;fica. Uma brincadeira feita pelos criadores do jogo e que vai fazer o jogador quebrar a cabe&ccedil;a para super&aacute;-la.</p>
<h2>7. Yiazmat &ndash; Final Fantasy 12 (PS2)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160851669406.jpg" />Fonte: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=FfyGlw04faU" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube</a></div>
<p>Mais um dos v&aacute;rios vil&otilde;es de Final Fantasy que aparece na lista &eacute; Yiazmat, provavelmente um dos mais dif&iacute;ceis de serem derrotados. Isso porque, para chegar a ele, &eacute; preciso enfrentar uma s&eacute;rie de miss&otilde;es de ca&ccedil;adas, todas bastante dif&iacute;ceis de serem superadas.</p>
<p>Como se o caminho at&eacute; o chef&atilde;o n&atilde;o fosse espinhoso o suficiente, ao se deparar com ele voc&ecirc; v&ecirc; algo absurdo: um personagem com nada menos do que 50 milh&otilde;es de pontos de vida. J&aacute; que desgra&ccedil;a pouca &eacute; bobagem, este vil&atilde;o &eacute; capaz de realizar combos de at&eacute; 12 golpes e o cen&aacute;rio no qual se encontra est&aacute; cheio de armadilhas, ent&atilde;o pense bem antes de se aventurar.</p>
<h2>8. Culex - Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars (SNES)</h2>
<div class="img-center"><img alt="The Easter Egg Archive" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160929312407.jpg" />Fonte: <a href="http://www.eeggs.com/" target="_blank">The Easter Egg Archive</a></div>
<p>A primeira aventura de Mario no mundo do RPG veio junto de uma homenagem a um dos maiores cl&aacute;ssicos do g&ecirc;nero, Final Fantasy. Culex foi desenvolvido para ficar visualmente semelhante a um personagem de FF. Al&eacute;m disso, enquanto voc&ecirc; luta com ele, a trilha sonora executada &eacute; o tema do chef&atilde;o de FF4. </p>
<p>Para chegar a ele voc&ecirc; deve comprar fogos de artif&iacute;cio em Mole Town, depois troc&aacute;-los por uma Shiny Stone. Ent&atilde;o deve se deslocar rumo a Monstro Town e usar a Shiny Stone para destravar as portas da cidade, chegando ent&atilde;o a Culex.</p>
<p>Voc&ecirc; se lembrou de algum vil&atilde;o secreto que merecia estar nesta lista? Ent&atilde;o escreva a&iacute; nos coment&aacute;rios!</p>

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Os 8 melhores chefes secretos dos games

Imagem de Ritmo frenético faz de Strider uma releitura obrigatória para fãs e novatos no site Baixaki Jogos

<p>Em plena &eacute;poca de entressafra (e clima carnavalesco), <a href="http://nzn.me/bj94998" target="_blank" title="Strider">Strider</a>, com seu ritmo fren&eacute;tico e quase &ldquo;dan&ccedil;ante&rdquo;, chega num per&iacute;odo em que o debate em torno da dificuldade nos games est&aacute; em alta. Para bem ou para mal, o game da Capcom faz jus &agrave; fama e traz uma bel&iacute;ssima releitura do jogo que se consagrou na d&eacute;cada de 1990, sendo vers&aacute;til o suficiente para agradar veteranos e novatos &ndash; e tamb&eacute;m gregos e troianos.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/aAQbh00CcJU" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Com forte apelo ao nicho entusiasta e ao mesmo tempo um deleite para os novatos de plant&atilde;o, Strider &eacute; um side-scrolling r&aacute;pido que chega ao PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One e PC como uma grande promessa da Capcom, dona da cl&aacute;ssica franquia, que nasceu em 1989.</p>
<p>A fren&eacute;tica aventura mostra Strider Hiryu, que age como uma esp&eacute;cie de justiceiro num futuro dist&oacute;pico, em que rob&ocirc;s e engrenagens se misturam a decora&ccedil;&otilde;es r&uacute;sticas, muita neve russa e pal&aacute;cios gigantescos. Acredite: usar e abusar da Cypher &ndash; em inimigos mais inteligentes &ndash; nunca foi t&atilde;o gostoso. A alta defini&ccedil;&atilde;o agradece.</p>
<h2><strong>Jogabilidade r&aacute;pida, aprimorada e sem rodeios &ndash; com um bel&iacute;ssimo visual</strong></h2>
<p>Uma das principais caracter&iacute;sticas de Strider &eacute; seu ritmo incessante e cheio de armadilhas. &Eacute; tarefa ferrenha n&atilde;o poder contemplar por muito tempo os lindos cen&aacute;rios de fundo, pois o trabalho que a Double Helix fez em parceria com a Capcom ficou refinado. Os inimigos n&atilde;o d&atilde;o tr&eacute;gua e atiram no protagonista o tempo inteiro. Mas vejam s&oacute;: a principal arma de Hiryu &eacute; a espada Cypher, ou seja, &eacute; preciso se aproximar dos oponentes para golpe&aacute;-los.</p>
<p>Essa &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o interessante que o game imp&otilde;e ao jogador: o combate corpo a corpo. Parte do desafio jaz na habilidade de correr, pular e desviar dos tiros e obst&aacute;culos para alcan&ccedil;ar os inimigos e derrot&aacute;-los. N&atilde;o h&aacute; necessariamente um &ldquo;escudo&rdquo; para Hiryu, ainda que o personagem colete diversos upgrades ao longo de sua jornada, que deve durar 8 a 10 horas para marinheiros de primeira viagem que n&atilde;o se dedicarem tanto &agrave; explora&ccedil;&atilde;o. A aus&ecirc;ncia de uma defesa mais efetiva &eacute; um tempero apimentado.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/13/13174934937354.jpg" /></div>
<p>O gameplay &eacute; fren&eacute;tico, sem pausas, o que acaba distanciando Strider de um mero conceito categorizado como plataforma. Aqui, temos um side-scrolling que n&atilde;o d&aacute; muitas brechas para hesita&ccedil;&atilde;o do jogador, bem no estilo dos grandes cl&aacute;ssicos do passado, como <a href="http://nzn.me/bj108393" target="_blank" title="Ninja Gaiden 2">Ninja Gaiden</a>, <a href="http://nzn.me/bj99233" target="_blank" title="Shinobi">Shinobi</a>, <a href="http://nzn.me/bj110782" target="_blank" title="Gunstar Heroes">Gunstar Heroes,</a>&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj110663" target="_blank" title="Contra III: The Alien Wars">Contra</a> e outros t&iacute;tulos.</p>
<p>Mas Strider tem o cobi&ccedil;ado tempero do &ldquo;algo a mais&rdquo;. N&atilde;o &eacute; s&oacute; a jogabilidade &ndash; que requer talento e reflexos agu&ccedil;ados &ndash; que diverte. O game oferece, em contraste, o fator explora&ccedil;&atilde;o. O jogador precisa ter &ldquo;sobriedade&rdquo; suficiente para encarar um mapa gigantesco do mundo de jogo &ndash; bem no estilo &ldquo;Metroidvania&rdquo;, em que &eacute; necess&aacute;rio coletar upgrades l&aacute; na frente para retornar a um ponto pr&eacute;vio e acessar &aacute;reas antes inalcan&ccedil;&aacute;veis.</p>
<h2><strong>Admir&aacute;vel mundo novo &ndash; e como &eacute; explor&aacute;vel!</strong></h2>
<p>Conforme mencionado, f&atilde;s de <a href="http://nzn.me/bj110023" target="_blank" title="Castlevania: Symphony of the Night">Castlevania</a>&nbsp;e <a href="http://nzn.me/bj102891" target="_blank" title="Metroid: Other M">Metroid</a>&nbsp;(o neologismo &ldquo;Metroidvania&rdquo; vem da&iacute;) certamente se sentir&atilde;o em casa com Strider. A f&oacute;rmula do &ldquo;pegue um item l&aacute; na frente e volte para alcan&ccedil;ar pontos antes n&atilde;o acess&iacute;veis&rdquo; &eacute; empregada com maestria no jogo da Capcom. E, aos moldes do Strider cl&aacute;ssico, a Double Helix fez quest&atilde;o de deixar os colecion&aacute;veis bem ocultos aos olhos do jogador.</p>
<p>H&aacute; diversas localidades para serem exploradas na dist&oacute;pica Kazakh City, que se ramifica em Historical District, Residential District, Military Ring e mais. Cada local traz belas varia&ccedil;&otilde;es de cen&aacute;rios sem jamais perder o tempero da s&eacute;rie: neve caindo incessantemente, arquiteturas colossais e pal&aacute;cios, muitos pal&aacute;cios. Seriam os &ldquo;castelos&rdquo; do jogo, pois o mapa inteiro &eacute; uma dungeon.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/13/13175224074357.jpg" /></div>
<p>Apesar de existirem varia&ccedil;&otilde;es, h&aacute; sempre uma const&acirc;ncia na f&oacute;rmula. Os cen&aacute;rios s&atilde;o lindos e contam com belas anima&ccedil;&otilde;es de fundo que vez ou outra se mesclam &agrave; a&ccedil;&atilde;o principal, mas h&aacute; sempre uma sensa&ccedil;&atilde;o de &ldquo;d&eacute;j&agrave; vu&rdquo; em fun&ccedil;&atilde;o da frequente paleta de cores e dos inimigos &ndash; em sua maioria, sempre atirando, atirando e atirando. Alguns podem entender essa proposta como uma repeti&ccedil;&atilde;o, outros podem encarar como um desafio &ndash; independentemente da interpreta&ccedil;&atilde;o, a divers&atilde;o dificilmente ser&aacute; comprometida.</p>
<h2><strong style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Cypher e Options: fatiando tudo com muito estilo e acrobacia</strong></h2>
<p>&ldquo;Option&rdquo; &eacute; a denomina&ccedil;&atilde;o que o jogo d&aacute; a uma esp&eacute;cie de arma secund&aacute;ria que pode ser acionada para que Hiryu ataque os inimigos &agrave; dist&acirc;ncia. Existe uma barra logo abaixo da energia do her&oacute;i que representa o medidor desse ataque de apoio.</p>
<p>A ofensiva se mostrou excelente para enxugar uma tela abarrotada de inimigos, e o medidor tem recarga autom&aacute;tica com o tempo. Existem varia&ccedil;&otilde;es dos Options, cada qual trazendo vantagens para determinadas situa&ccedil;&otilde;es. Esse recurso adicional &eacute; uma m&atilde;o na roda para elaborar estrat&eacute;gias contextuais.</p>
<p>O consagrado pulo duplo, habilidade imprescind&iacute;vel em praticamente qualquer jogo do g&ecirc;nero, tamb&eacute;m est&aacute; presente em Strider e, seguindo a f&oacute;rmula tradicional da explora&ccedil;&atilde;o, &eacute; um upgrade que deve ser encontrado. Ap&oacute;s absorver a habilidade, o jogador pode retornar a trechos pr&eacute;vios do mapa para alcan&ccedil;ar locais antes inacess&iacute;veis e buscar mais upgrades &ndash; que podem aumentar a energia, a barra de Option, diminuir o tempo de recarga etc.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/13/13175527905358.jpg" /></div>
<p>H&aacute; tamb&eacute;m colecion&aacute;veis estrategicamente escondidos que desbloqueiam artes conceituais, fichas dos personagens, descri&ccedil;&atilde;o de cada localidade e mais. Os exploradores de plant&atilde;o certamente levar&atilde;o mais de 15 horas para terminar o jogo com o mapa destrinchado na &iacute;ntegra.</p>
<p>Por falar em upgrades, ali&aacute;s, voc&ecirc; dificilmente vai querer deixar que eles passem batidos. Alguns chef&otilde;es s&atilde;o consideravelmente desafiadores e requerem que Hiryu esteja bem equipado para enfrent&aacute;-los. Strider &eacute; dif&iacute;cil, por&eacute;m justo: &agrave; medida que o grau de dificuldade aumenta, o protagonista tamb&eacute;m fica mais forte.</p>
<h2><strong>Chef&otilde;es em doses &eacute;picas</strong></h2>
<p>N&atilde;o muito tempo ap&oacute;s um novo jogo ter sido iniciado, o chef&atilde;o Ouroboros MKIII, ou &ldquo;The Armored Dragon&rdquo;, aparece. Trata-se de uma esp&eacute;cie de drag&atilde;o gigante que requer que seus tubos frontais sejam destru&iacute;dos para ser derrotado. O animal rob&oacute;tico n&atilde;o &eacute; muito dif&iacute;cil, mas requer timing e paci&ecirc;ncia por parte do jogador &ndash; e a paci&ecirc;ncia &eacute; uma arte aqui, pois o ritmo &eacute; r&aacute;pido e n&atilde;o d&aacute; brechas para contempla&ccedil;&atilde;o ou hesita&ccedil;&atilde;o. Atire (ou melhor, fatie) antes e pergunte depois.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/13/13175640430359.jpg" /></div>
<p>Outro &eacute;pico chef&atilde;o &eacute; o ca&ccedil;ador de recompensas Rival Solo, que sobrevoa o cen&aacute;rio e ataca Hiryu com ao menos cinco varia&ccedil;&otilde;es de golpes. Ao longo do jogo, outros membros do ex&eacute;rcito de Meio, governado pelo tirano General Mikiel, tentam deter Hiryu. &Eacute; Mikiel, ali&aacute;s, que controla as for&ccedil;as policiais de Kazakh City, as opera&ccedil;&otilde;es do governo e quaisquer outros procedimentos militares, digamos, corruptos. O habitat &eacute; completamente hostil.</p>
<h2><strong>Poucos puzzles, e bem simples</strong></h2>
<p>Tomando por base seu precursor de 1989, Strider n&atilde;o se resguarda a f&oacute;rmulas complexas ou outros ingredientes utilizados nos games de side-scrolling da atualidade. O segredo aqui &eacute; ter bons reflexos e timing para dilacerar inimigos e passar por sequ&ecirc;ncias de plataforma.</p>
<p>A proposta &eacute; essa: deixar o jogador &ldquo;vulner&aacute;vel&rdquo; o tempo todo, com uma sensa&ccedil;&atilde;o de desconforto onipresente. Portanto, n&atilde;o h&aacute; muitos puzzles ou estrat&eacute;gias mirabolantes para atravessar determinados trechos ou abrir certas portas. Isso est&aacute; mais para uma caracter&iacute;stica de Strider do que para um defeito, ainda que alguns &ndash; talvez os novatos &ndash; possam chiar com a aus&ecirc;ncia desse tipo de desafio.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/13/13175730351360.jpg" /></div>
<h2><strong>Modo Survival: longevidade ao t&iacute;tulo</strong></h2>
<p>Para aumentar a longevidade do game, Strider conta tamb&eacute;m com um modo extra chamado &ldquo;Survival&rdquo;, ideal para aqueles que curtem um desafio masoquista.</p>
<p>O modo segue a f&oacute;rmula cl&aacute;ssica em que ondas de inimigos brotam na tela e aumentam &agrave; medida que o jogador progride. S&oacute; que n&atilde;o h&aacute; qualquer recupera&ccedil;&atilde;o de energia ao longo do processo &ndash; a n&atilde;o ser uma ou outra coisinha que algum inimigo derruba &ndash;, ou seja, poupe suas energias e calcule seus movimentos friamente, pois o modo definitivamente garante longevidade ao t&iacute;tulo e confere uma experi&ecirc;ncia que pode ficar insanamente dif&iacute;cil.</p>
<h2>Atual gera&ccedil;&atilde;o vs. pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o: evolu&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica significativa</h2>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;"></span>Apesar de n&atilde;o haver uma disparidade gr&aacute;fica entre o game da atual gera&ccedil;&atilde;o (ou j&aacute; seria anterior?) e a vers&atilde;o next-gen, h&aacute; diferen&ccedil;as t&iacute;picas que podem ser notadas nas duas experi&ecirc;ncias.</p>
<p>A come&ccedil;ar, &eacute; claro, pela fluidez. Ao rodar a vers&atilde;o de PS4, o impacto que os 60 fps em 1080p t&ecirc;m ilustra bem a cratera de qualidade entre os hardwares. O jogo &eacute; ainda mais r&aacute;pido na pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o, sem apresentar qualquer slowdown ou problemas com buildings de texturas, com melhor fluidez e sagacidade nas part&iacute;culas.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/18/18120234194019.jpg" /></div>
<p>Part&iacute;culas que, ali&aacute;s, est&atilde;o presentes com mais volume na vers&atilde;o next-gen. A neve caindo incessantemente est&aacute; praticamente intacta nas duas vers&otilde;es, mas o preenchimento dos cen&aacute;rios, principalmente nos planos de fundo, est&aacute; maior.</p>
<p>Os eventuais serrilhados tamb&eacute;m aparecem com menos frequ&ecirc;ncia na pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o, outro reflexo natural de um produto que usufrui de um hardware superior.&nbsp;<span>N&atilde;o arrisco dizer que uma vers&atilde;o &eacute; "rascunho" da outra &ndash; a natureza side-scrolling de Strider aproveita bem qualquer hardware, seja da atual ou da pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o &ndash;, mas ouso pincelar melhores tons de ilumina&ccedil;&atilde;o e shading no game para PS4 e Xbox One.</span></p>
<p><span>Independentemente da op&ccedil;&atilde;o que estiver ao seu alcance, a ess&ecirc;ncia fren&eacute;tica de Strider jamais &eacute; posta em xeque.</span></p>
<p><strong style="font-family: Bitter, serif; font-size: 1.5em;">Um brinde aos nost&aacute;lgicos e convite aos novatos</strong></p>
<p>Utilizei essa mesma frase que voc&ecirc; leu acima na primeira pr&eacute;via de Strider, e a repito aqui. O game &eacute; maduro, robusto e perigosamente viciante, com todos os ingredientes que os f&atilde;s de plataforma/a&ccedil;&atilde;o em side-scrolling esperam &ndash; e com todo o charme da Double Helix em parceria com a Capcom.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/13/13175824811361.jpg" /></div>
<p>Ainda que exista uma const&acirc;ncia no ritmo fren&eacute;tico &ndash; gerando margem para a repeti&ccedil;&atilde;o &ndash; e a aus&ecirc;ncia de um desafio mais &ldquo;cerebral&rdquo; por quase n&atilde;o ter puzzles (os que existem s&atilde;o muito simples), a releitura da saga de Hiryu ser&aacute; degustada com louvor e divers&atilde;o por aqueles que curtem o g&ecirc;nero.</p>
<p>A trilha sonora nost&aacute;lgica e condizente com os temas do jogo original, as mec&acirc;nicas de gameplay e o grau de dificuldade certamente v&atilde;o agradar os entusiastas que buscam um desafio maior numa era em que os games est&atilde;o cada vez mais did&aacute;ticos.</p>
<p>Ao mesmo tempo, Strider convida os jogadores novatos a experimentarem um tempero pouco usual nos games de plataforma atuais e oferece divers&atilde;o na mesma propor&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Strider est&aacute; dispon&iacute;vel para PlayStation 3, Xbox 360, PlayStation 4, Xbox One e PC.</p>

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Ritmo frenético faz de Strider uma releitura obrigatória para fãs e novatos

Imagem de Koji Kondo, um dos maiores maestros dos games no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/17/17141345820268.jpg" /></div>
<p>N&atilde;o se pode dizer que as composi&ccedil;&otilde;es de Koji Kondo sejam propriamente complexas &mdash; de uma perspectiva t&eacute;cnico-te&oacute;rica, ou algo assim. Mas, quando se para e pensa, isso parece jamais ter sido o crit&eacute;rio em grandes temas, n&atilde;o apenas para jogos, mas tamb&eacute;m para filmes.</p>
<p>Na verdade, o pr&oacute;prio maestro &ldquo;escapuliu&rdquo; de uma forma&ccedil;&atilde;o musical cl&aacute;ssica, o que n&atilde;o o impede de ter na ponta da l&iacute;ngua o prop&oacute;sito que deve orientar qualquer um que se coloque como objetivo animar saltos, disparos, chefes apote&oacute;ticos ou seja l&aacute; o que for: &ldquo;&Eacute; preciso fazer o melhor, o que seja mais apropriado para o jogo em si&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/17/17140214782265.jpg" />Fonte: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Koji_Kondo" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</a></div>
<p>Se isso deve ser levado em conta? Bem, basta ouvir algumas das composi&ccedil;&otilde;es de Koji Kondo para perceber que teoria e pr&aacute;tica coexistem em uma bela harmonia em suas obras. Afinal, seria preciso andar um abocado para encontrar algu&eacute;m na casa dos 30 ou 40 anos que jamais tenha ouvido a melodia alegre e viciante de Super Mario Bros. ou o clima &eacute;pico puro transformado em melodia com algumas poucas notas em The Legend of Zelda.</p>
<p>As m&uacute;sicas de Kondo acabaram correspons&aacute;veis n&atilde;o apenas por presentear t&iacute;tulos incrivelmente rent&aacute;veis &agrave; Nintendo, mas tamb&eacute;m por formar a pr&oacute;pria ideia de &ldquo;video game&rdquo; no imagin&aacute;rio popular &mdash; isso para n&atilde;o mencionar a enorme quantidade de celulares que lembram Super Mario e The Legend of Zelda sempre que recebem liga&ccedil;&otilde;es ou mensagens SMS.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/17/17140321441266.jpg" /></div>
<h2><strong>Havia uma vaga na Nintendo</strong></h2>
<p>Koji Kondo nasceu em Nagoya, Jap&atilde;o, em 13 de agosto de 1961. O interesse pela m&uacute;sica veio logo cedo, aos 5 anos, quando come&ccedil;ou a tomar li&ccedil;&otilde;es de teclado. Posteriormente, o compositor ganharia algum &ldquo;estofo&rdquo; ao participar de uma banda de covers dedicada ao jazz e ao rock &mdash; cujas influ&ecirc;ncias eram, em grande medida, o Deep Purple e o som progressivo da Emerson, Lake &amp; Palmer.</p>
<p>Embora n&atilde;o tenha se dedicado &agrave; m&uacute;sica em suas vertentes mais cl&aacute;ssicas, algum conhecimento te&oacute;rico veio das aulas na Universidade de Artes de Osaka. Indo direto com as m&atilde;os &agrave; massa, Kondo ganhou bastante experi&ecirc;ncia compondo e arranjando pe&ccedil;as, fosse no piano ou em seu computador pessoal.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/17/17140336901267.jpg" />Fonte: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Koji_Kondo" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</a></div>
<p>O seu nome passaria a entrar para a Hist&oacute;ria, entretanto, quando um amigo informou que a Nintendo andava atr&aacute;s de contratar algu&eacute;m exclusivamente para compor para seus jogos &mdash; seria a primeira vez que semelhante cargo seria criado na desenvolvedora, que costumava juntar as composi&ccedil;&otilde;es a outras tarefas referentes ao desenvolvimento de games. Foi o in&iacute;cio de uma rela&ccedil;&atilde;o de 30 anos extremamente prol&iacute;fica.</p>
<h2><strong>O legado de Mario e Zelda</strong></h2>
<p>Embora a primeira cria&ccedil;&atilde;o tenha sido para Punch-Out!!, foi mesmo com Mario e Zelda que Kondo se consagrou. Particularmente, as melodias f&aacute;ceis e repetitivas que animavam os primeiros saltos em plataforma do encanador trouxeram o primeiro reconhecimento &mdash; tornando dif&iacute;cil de acreditar que deveriam ser &ldquo;apenas&rdquo; faixas criadas para repetir &agrave; exaust&atilde;o algumas poucas frases.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/PsC0zIhWNww" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Seja ou n&atilde;o por falsa mod&eacute;stia, &eacute; fato que o pr&oacute;prio Kondo afirma ter sido surpreendido &agrave; &eacute;poca. &ldquo;A minha rea&ccedil;&atilde;o &agrave; &eacute;poca foi: &lsquo;Ah, eu acho que isso ficou bom&rsquo;&rdquo;, disse o compositor em certa ocasi&atilde;o. &ldquo;Eu jamais imaginei que aquilo seria t&atilde;o amplamente apreciado&rdquo;.</p>
<p>De acordo com ele, o primeiro tema criado para Super Mario Bros. foi o cl&aacute;ssico que embalava as fases aqu&aacute;ticas, j&aacute; que era &ldquo;mais f&aacute;cil de visualizar&rdquo;. Posteriormente, ao se tornar um jogador mais ass&iacute;duo, Kondo passou a desenvolver uma no&ccedil;&atilde;o mais apurada das necessidades t&iacute;picas de um jogo &mdash; incluindo a no&ccedil;&atilde;o de que uma m&uacute;sica &ldquo;precisa apressar o jogador para a pr&oacute;xima fase&rdquo;, por exemplo.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/a6DpoeuJ4ww" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>O desafio seguinte viria com The Legend of Zelda, cuja tem&aacute;tica, um tanto mais s&eacute;rio, diferia quase inteiramente dos saltos do encanador. Kondo, um pouco menos humilde, disse ter capturado a ess&ecirc;ncia do &ldquo;sentimento de bravura e coragem&rdquo; de uma aventura. &ldquo;Se voc&ecirc; vai desenvolver m&uacute;sica para cidades totalmente desconhecidas, &eacute; preciso tentar algo completamente incomum.&rdquo;</p>
<h2><strong>O desafio das cinco notas</strong></h2>
<p>&Eacute; imposs&iacute;vel ouvir as melodias da ocarina de link e n&atilde;o imaginar como, afinal, &eacute; poss&iacute;vel criar atmosferas t&atilde;o diferentes com apenas algumas poucas notas. Kondo relembra que trabalhar com Ocarina of Time representou um de seus maiores desafios.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/TkYEJXN2QWk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Se por um lado n&atilde;o havia o espa&ccedil;o dispon&iacute;vel nos discos &oacute;pticos de outras plataformas, as cinco acabaram restringindo ainda mais as possibilidades. &ldquo;Ent&atilde;o, logo que eu finalizei as m&uacute;sicas de Ocarina, eu precisei criar ainda mais para Majora&rsquo;s Mask&rdquo;, lembra o compositor. &ldquo;Eu criei uma milhagem enorme com apenas cinco notas!&rdquo;</p>
<p>E a hist&oacute;ria de Kondo continuou, &eacute; claro. Entretanto, ap&oacute;s criar diversas outras &ldquo;pedradas&rdquo; para os &iacute;cones da Nintendo, hoje o compositor se dedica mais a orientar novos compositores, como o igualmente reconhecido Mahito Yokota.</p>
<h2><strong>30 anos de cl&aacute;ssicos</strong></h2>
<h3><strong>Super Mario Bros. (tema principal)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/wGX4obVl64w" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>The Legend of Zelda (tema principal)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/lpEzYEoV9qY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Super Mario World (tema Athletic)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/H7bvnjQMgq4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Super Mario 64 (Dire Dire Docks)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/GBPbJyxqHV0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>The Legend of Zelda: Link to the Past (tema das fadas)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/KVnxVehn_EA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>The Legend of Zelda: Ocarina of Time (Gerudo Valley)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/K8GRDNU50b8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>The Legend of Zelda: Majora&rsquo;s Mask (Song of Healing)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/XDX4ZwUeOok" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Super Mario Sunshine (tema para Delfino Plaza)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/dcSPK5yn9K8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Super Mario Galaxy (Good Egg Galaxy)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/GurdjJOhsQs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Star Fox 64 (Start Demo 1)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/RjwSy7R-syg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>

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Koji Kondo, um dos maiores maestros dos games

Imagem de Libere a sua imaginação, mas só um pouco no site Baixaki Jogos

<p>Nos &uacute;ltimos tempos, se tornou comum que filmes sejam adaptados para os video games em vers&otilde;es LEGO. J&aacute; aconteceu com &ldquo;Star Wars&rdquo;, &ldquo;Indiana Jones&rdquo; e &ldquo;Senhor dos An&eacute;is&rdquo;, al&eacute;m de personagens da DC Comics, como o Batman. Ent&atilde;o, era de se esperar que fosse criado um game baseado em &ldquo;LEGO Movie&rdquo; (&ldquo;Uma Aventura LEGO&rdquo; no Brasil).</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/N6ArFXI6nI0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Ser&aacute; que a Traveler&rsquo;s Tales conseguiu realizar um bom trabalho na adapta&ccedil;&atilde;o de um longa que existe dentro do universo LEGO ou &eacute; exatamente essa convers&atilde;o para os brinquedos de montagem que deixava tudo divertido?</p>
<h2>Uma hist&oacute;ria para empolgar todo mundo (que n&atilde;o viu o filme)</h2>
<p>Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o assistiu a &ldquo;Uma Aventura LEGO&rdquo;, pode ficar sabendo que o filme que junta personagens de v&aacute;rias cole&ccedil;&otilde;es de LEGO e personagens famosos, como o Batman, &eacute; uma excelente e divertida anima&ccedil;&atilde;o. Isso significa que a hist&oacute;ria do game deve ser t&atilde;o boa quanto, correto? Sim, mas isso tamb&eacute;m serve como um defeito da adapta&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>LEGO Movie The Videogame tamb&eacute;m conta a hist&oacute;ria de Emmett, um LEGO oper&aacute;rio que vive uma vida comum. Ele n&atilde;o tem nada de especial, nada que o destaque na multid&atilde;o. Um belo dia, ele encontra uma jovem, chamada Mega Estilo, que est&aacute; em busca de uma pe&ccedil;a que impedir&aacute; a destrui&ccedil;&atilde;o do mundo e que apenas um Escolhido poderia usar.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14190302128417.jpg" /></div>
<p>Como voc&ecirc; deve imaginar, Emmett acaba encontrando a pe&ccedil;a e &eacute; confundido com um grande her&oacute;i, que pode utilizar a imagina&ccedil;&atilde;o para criar constru&ccedil;&otilde;es mirabolantes. S&oacute; que, por ser um LEGO comum, ele n&atilde;o tem essa capacidade, precisando de companheiros para conseguir lutar contra um vil&atilde;o e salvar o mundo.</p>
<p>Parece divertido, n&atilde;o &eacute; mesmo? E realmente &eacute;, mas a trama funciona muito melhor no filme do que no jogo. Ela ainda serve bem o seu prop&oacute;sito, avan&ccedil;ando os personagens por diversos cen&aacute;rios, por&eacute;m, se voc&ecirc; j&aacute; assistiu ao filme, percebe que n&atilde;o existe nenhuma surpresa, nada que fa&ccedil;a realmente voc&ecirc; ter vontade de revisitar a hist&oacute;ria no game, valendo mais a pena rever a anima&ccedil;&atilde;o.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14190350988421.jpg" /></div>
<p>Uma falha consider&aacute;vel de LEGO Movie The Videogame &eacute; o fato de ele usar cenas do filme de maneira pouco inspirada. O longa &eacute; engra&ccedil;ado e conta com um elenco de dubladores impressionante (nomes como Morgan Freeman e Liam Neeson s&atilde;o apenas alguns exemplos), e tudo &eacute; legendado em portugu&ecirc;s, mas &eacute; tudo editado de uma maneira t&atilde;o seca que todo o humor e leveza da anima&ccedil;&atilde;o acabam se tornando truncados e sem emo&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>Cen&aacute;rios coloridos e divertidos, mas pouco inspirados</h2>
<p>LEGO Movie The Videogame apresenta todos os cen&aacute;rios vistos no filme, esticando cenas para que voc&ecirc; possa se divertir um pouco mais, mas o que voc&ecirc; acaba fazendo neles n&atilde;o &eacute; t&atilde;o legal como poderia ser.</p>
<p>Em todas as fases, voc&ecirc;, no controle de Emmett, deve encontrar instru&ccedil;&otilde;es para construir objetos, j&aacute; que o her&oacute;i n&atilde;o consegue usar sua imagina&ccedil;&atilde;o e bolar coisas novas. Para ajud&aacute;-lo, voc&ecirc; conta com outros personagens, conhecidos como Master Builders, que podem construir coisas incr&iacute;veis em momentos pr&eacute;-determinados.</p>
<p>Quando Emmett consegue reunir todas as folhas do manual de instru&ccedil;&otilde;es, voc&ecirc; pode escolher uma ou mais pe&ccedil;as que ser&atilde;o utilizadas na constru&ccedil;&atilde;o. Caso acerte tudo em um curto espa&ccedil;o de tempo, ganhar&aacute; mais pontos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14190314531418.jpg" /></div>
<p>Isso que acabou de ser descrito &eacute; basicamente tudo o que voc&ecirc; far&aacute; em LEGO Movie The Videogame. Mesmo tendo cen&aacute;rios cheios de possibilidades, voc&ecirc; repete as mesmas a&ccedil;&otilde;es ao logo do game, agindo de maneira mec&acirc;nica, desperdi&ccedil;ando a chance de utilizar os locais vistos no filme de maneira mais org&acirc;nica e divertida para o jogador.</p>
<p>A impress&atilde;o que fica &eacute; que a produtora Traveler&rsquo;s Tales n&atilde;o quis mudar a f&oacute;rmula usada em praticamente todos os jogos LEGO para os video games, apresentando jogabilidade e gr&aacute;ficos id&ecirc;nticos, por&eacute;m de qualidade, aos de t&iacute;tulos passados.</p>
<h2>Tudo isso significa que o jogo &eacute; ruim? N&atilde;o &eacute; bem assim</h2>
<p>Apesar de nos par&aacute;grafos acima n&oacute;s termos listados alguns dos problemas de LEGO Movie The Videogame, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel falar que ele &eacute; ruim. Como falamos no in&iacute;cio, a hist&oacute;ria do game, id&ecirc;ntica &agrave; vista no filme, &eacute; interessante e faz com que voc&ecirc; queira avan&ccedil;ar at&eacute; conhecer o seu final.</p>
<p>Os cen&aacute;rios, mesmo apresentados de uma maneira que n&atilde;o deixa o jogador &ldquo;criar&rdquo; e se divertir loucamente, conseguem ser interessantes o suficiente para que pessoas de todas as idades consigam passar algumas horas explorando tudo.</p>
<p>Os gr&aacute;ficos s&atilde;o coloridos e bem-eitos, assim como a trilha sonora, dublagem e controles. O grande problema de LEGO Movie The Videogame &eacute; n&atilde;o apresentar nada que o justifique al&eacute;m de &ldquo;Precisamos de um jogo baseado no nosso filme de sucesso&rdquo;. Caso fosse um t&iacute;tulo original, com mais tempo para refinar resolver melhor os seus problemas, o jogo poderia ser muito melhor.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14190325092419.jpg" /></div>
<p>Do jeito que ficou, &eacute; poss&iacute;vel dizer que ele ficou divertido para uma adapta&ccedil;&atilde;o de um filme. Comparando-o com outros games que levam a marca LEGO no t&iacute;tulo, ele ficou abaixo das expectativas.</p>
<p>Se voc&ecirc; n&atilde;o assistiu ao filme, talvez consiga aproveitar melhor a hist&oacute;ria (que &eacute; v&aacute;lido lembrar que funciona muito melhor na anima&ccedil;&atilde;o). Mesmo assim, se voc&ecirc; quiser apenas passar tempo e aproveitar um game sem muito compromisso, &eacute; poss&iacute;vel que voc&ecirc; se divirta bastante e fique com a m&uacute;sica-tema presa na cabe&ccedil;a por dias.</p>

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Libere a sua imaginação, mas só um pouco

Imagem de Todo o pesar de um fim de ciclo no site Baixaki Jogos

<p>Dizer que Final Fantasy sobreviveu aos seus mais de 20 anos unicamente de ideias originais &eacute; uma inverdade. Ao mesmo tempo, considerar qualquer ponto de Final Fantasy como uma deriva&ccedil;&atilde;o de algo anterior seria um erro crasso. Uma m&eacute;dia justa: a Square Enix sempre soube acompanhar os tempos, reinventando e se inspirando, a fim de evitar estagna&ccedil;&otilde;es.</p>
<p>Em Lightning Returns: Final Fantasy XIII n&atilde;o poderia ser diferente. Caso voc&ecirc; se desligue temporariamente do clima pesaroso que acompanha o fim iminente aqui, o que h&aacute; &eacute; um conjunto de boas sacadas, boa parte delas relacionadas a um sistema de batalhas incrivelmente intuitivo, r&aacute;pido e enxuto.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14141811878207.jpg" /></div>
<p>Mas h&aacute; um inconveniente a&iacute;: talvez mais do que a habilidade de se reinventar, Final Fantasy sempre foi conhecido por produzir boas hist&oacute;rias &mdash; mesmo que excessivamente apote&oacute;ticas e manique&iacute;stas, &agrave;s vezes &mdash; e tamb&eacute;m o tipo de personagem cuja empatia acaba invariavelmente atraindo a aten&ccedil;&atilde;o. E &eacute; justamente esse la&ccedil;o emp&aacute;tico que faz com que nos preocupemos com os seus destinos e suas hist&oacute;rias quase completamente inveross&iacute;meis.</p>
<p>A quest&atilde;o &eacute; que, se por um lado o fim do mundo fez &ldquo;bem&rdquo; &agrave;s coisas em FF XIII &mdash; conferindo um n&iacute;vel de seriedade dram&aacute;tica que n&atilde;o podia ser encontrado nos dois games anteriores &mdash;, por outro lado, o &ldquo;bafo&rdquo; sempre presente do fim acaba por extirpar a humanidade mesmo da sua protagonista aqui, a sisuda Lightning.</p>
<p>Ao se tornar as &ldquo;m&atilde;os divinas&rdquo; entre a humanidade, Lightning acaba flutuando acima das cabe&ccedil;as dos mortais e, com isso, comprometendo o tipo de leveza que sempre serviu de respiro &agrave;s tramas de FF. Com isso, velhos relacionamentos foram minados e alguns novos simplesmente n&atilde;o chegam a vingar como se poderia esperar.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14141832782208.jpg" /></div>
<p>&Eacute; verdade que a referida leveza acaba se fazendo presente, na forma das miss&otilde;es paralelas de Lightning Returns. Mas esses relacionamentos r&aacute;pidos, forjados em humor nonsense e organizados ao redor de objetivos francamente bestas acabam simplesmente truncando ainda mais a hist&oacute;ria &mdash; o que &eacute; realmente uma pena, considerando-se as belas loca&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas conferidas pela Square Enix. Vamos aos detalhes.</p>
<h2><strong>Aprovado</strong></h2>
<p>N&atilde;o parece arriscado dizer que o sistema de batalhas de Lightning Returns &eacute;, de longe, mais r&aacute;pido e elegante da s&eacute;rie Nova Crystallis. Basicamente, em vez de tentar novamente flertar com batalhas em tempo real e em turnos, a Square Enix resolveu abra&ccedil;ar de vez os combates cont&iacute;nuos &mdash; algo bastante condizente com a atmosfera de urg&ecirc;ncia que trespassa toda a hist&oacute;ria.</p>
<h3><strong>Schemata</strong></h3>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14141911018209.jpg" /></div>
<p>&ldquo;Mas, como assim, n&atilde;o h&aacute; mais uma equipe de personagens?&rdquo; Pois &eacute;, agora h&aacute; apenas Lightning &mdash; e uma eventual montaria Chocobo &mdash; sob seu comando. E isso &eacute; &oacute;timo. Ok, &agrave; parte aquele subterf&uacute;gio do &ldquo;ela deve realizar sua miss&atilde;o divina por conta&rdquo; (?!), fato &eacute; que as possibilidades trazidas pelo conjunto de trajes e habilidades personalizadas &mdash; ao qual se d&aacute; o nome de Schemata &mdash; substituem com lucros toda uma equipe de her&oacute;is auxiliares.</p>
<p>Isso porque, basicamente, o belo sistema desenvolvido pela Square Enix transforma Lightning em v&aacute;rios personagens. Isso porque cada um dos padr&otilde;es aqui cont&eacute;m ataques, indument&aacute;ria, magia e barras de MP individuais &mdash; o que se reverte em in&uacute;meras possibilidades estrat&eacute;gicas durante as batalhas. Al&eacute;m do que, trocar as roupas da protagonista de tempos em tempos deve atender o tipo de jogador mais... Fetichista.</p>
<h3><strong>Loca&ccedil;&otilde;es</strong></h3>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14141925308210.jpg" /></div>
<p>Lightning Returns traz belas loca&ccedil;&otilde;es. Em vez de se apoiar em cidades e/ou mundos previamente explorados, a Square forjou aqui v&aacute;rios lugares pitorescos que, de fato, se tem vontade de visitar &mdash; mesmo que as texturas, em alguns pontos, deixem um pouco a desejar.</p>
<h3><strong>Dias e noites</strong></h3>
<p>Grande parte do senso de urg&ecirc;ncia de Lightning Returns vem da inescap&aacute;vel passagem do tempo. E para &ldquo;materializar&rdquo; a coisa ainda mais, h&aacute; aqui altern&acirc;ncias de dias e noites. Al&eacute;m das altera&ccedil;&otilde;es est&eacute;ticas &oacute;bvias &mdash; decorrentes da diferen&ccedil;a de ilumina&ccedil;&atilde;o &mdash;, pode-se dizer que a vida pulsa de forma muito diferente de dia e de noite.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14142012264211.jpg" /></div>
<p>Dessa forma, enquanto h&aacute; transeuntes aos montes de dia e os com&eacute;rcios t&ecirc;m todos suas portas escancaradas, de noite h&aacute; certa desola&ccedil;&atilde;o, assim como personagens suspeitos que se movem furtivos entre as sombras e por a&iacute; vai.</p>
<h2><strong>Reprovado</strong></h2>
<p>Em Lightning Returns voc&ecirc; precisa realizar miss&otilde;es secund&aacute;rias para, em um esfor&ccedil;o desesperado, salvar o m&aacute;ximo poss&iacute;vel de almas que puder antes que a divindade mor do universo resolva encaixotar as coisas para a mudan&ccedil;a (para um novo mundo).</p>
<p>O problema &eacute; que essas miss&otilde;es, em grande parte das vezes, s&atilde;o incrivelmente entediantes &mdash; coisas como fazer com que dois personagens separados por alguns metros se reencontrem ou sair coletando informa&ccedil;&otilde;es em quil&ocirc;metros de di&aacute;logos aleat&oacute;rios. Mesmo que parte da atmosfera leve de Final Fantasy seja devolvida nessas ocasi&otilde;es, o que h&aacute;, ao final, &eacute; apenas uma boa por&ccedil;&atilde;o de &ldquo;ossos do of&iacute;cio&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14142122683212.jpg" /></div>
<h3><strong>A agente da divindade</strong></h3>
<p>Lightning sempre foi uma personagem calada e introspectiva &mdash; sisuda mesmo. Mas n&atilde;o se pode dizer que lhe faltava humanidade, isso jamais. Bem, ocorre que a incumb&ecirc;ncia divina acabou por retirar grande parte do que havia de humano na protagonista &mdash; cujas emo&ccedil;&otilde;es foram, de fato, retiradas pela deusa, a fim de &ldquo;evitar distra&ccedil;&otilde;es&rdquo;.</p>
<p>E essa mudan&ccedil;a de atitude &eacute; percept&iacute;vel tanto nas novas quanto nas velhas rela&ccedil;&otilde;es de Lightning (basta acompanhar a sequ&ecirc;ncia inicial com Snow). &Eacute; verdade que a coisa de &ldquo;fim do mundo&rdquo; deixa tudo um tanto mais dr&aacute;stico. S&oacute; que isso n&atilde;o justifica a transforma&ccedil;&atilde;o da hero&iacute;na em uma beata cegada pelo pr&oacute;prio senso de prop&oacute;sito.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/14/14142158860214.jpg" /></div>
<h2><strong>Vale a pena?</strong></h2>
<p>A trilogia Nova Crystallis foi controversa desde o seu in&iacute;cio. Embora jamais tenha falhado ao reacender o interesse em velhos f&atilde;s &mdash; arregimentando outros novos &mdash;, fato &eacute; que cada um dos jogos teve sua dose de inova&ccedil;&otilde;es/altera&ccedil;&otilde;es discut&iacute;veis &mdash; seja uma hist&oacute;ria excessivamente linear ou um vai e vem temporal capaz de tontear. Bem, o mesmo ocorre com Lightning Returns.</p>
<p>Embora traga um dos melhores sistemas de batalha de toda a s&eacute;rie &mdash; sob a forma genial do Schemata &mdash;, o fechamento conferido pelo t&iacute;tulo acaba amea&ccedil;ado pelo seu pr&oacute;prio senso de urg&ecirc;ncia diante de um mundo prestes a ruir. Com isso, ganha-se em prop&oacute;sito e movimento, mas perde-se em empatia e mesmo em tempo de explora&ccedil;&atilde;o &mdash; o que &eacute; tornado ainda mais patente pela pen&uacute;ria de grande parte das miss&otilde;es secund&aacute;rias.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/tt5Zz3augD4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>N&atilde;o obstante, conhecer o final da saga de personagens que j&aacute; puderam atrair a aten&ccedil;&atilde;o anteriormente, colocando-os &agrave; beira do abismo, certamente faz com que tudo valha a pena. Dessa forma, ignore os desvios de roteiro e as pontas soltas, abrace a bela jogabilidade de Lightning Returns e descubra como, afinal, deve terminar o drama de Lightning, Snow e Serrah.</p>

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Todo o pesar de um fim de ciclo

Imagem de Quebrando as correntes no site Baixaki Jogos

<p>Apesar de ter gostado bastante de Assassin&rsquo;s Creed IV: Black Flag, &eacute; dif&iacute;cil argumentar contra a acusa&ccedil;&atilde;o de que Edward Kenway foi um dos assassinos menos interessantes da s&eacute;rie. Movido pela gan&acirc;ncia durante a aventura inteira, o av&ocirc; de Connor mostrou-se pouco carism&aacute;tico, apesar de certamente bastante diferente de seus antecessores.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/yoxNjLX4M-A" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Desse modo &eacute; interessante saber que Freedom Cry, situado 15 anos ap&oacute;s os acontecimentos de Black Flag, oferece enfim aos jogadores um protagonista com motiva&ccedil;&otilde;es mais interessantes juntamente com uma hist&oacute;ria que, se curta (por durar cerca de seis horas), &eacute; igualmente profunda e estimulante.</p>
<p>Nela, o antigo contramestre de Kenway, Ad&eacute;wal&eacute;, vai parar no Haiti ap&oacute;s naufragar em uma tempestade enquanto fugia de perseguidores templ&aacute;rios. Enquanto tenta arrumar uma maneira de sair da cidade de Porto Pr&iacute;ncipe, o antigo contramestre (e agora membro da Ordem dos Assassinos) acaba se envolvendo tamb&eacute;m com a resist&ecirc;ncia dos Maroon &ndash; como s&atilde;o chamados os escravos fugidos na ilha &ndash; e nas batalhas pelo fim da escravid&atilde;o.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/12/12203914162364.jpg" /></div>
<p>Temas delicados como a escravid&atilde;o raramente est&atilde;o presentes nos video games, fazendo com que a tem&aacute;tica de Freedom Cry j&aacute; chame a aten&ccedil;&atilde;o de antem&atilde;o. Liderada pelo forte protagonista (dividido entre as suas responsabilidades com a Ordem dos Assassinos e a suas motiva&ccedil;&otilde;es pessoais que buscam o fim da escravid&atilde;o), a narrativa do jogo se destaca.</p>
<p>Assim, n&atilde;o s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel emocionar-se durante os momentos mais inflamados da hist&oacute;ria, como tamb&eacute;m durante as sess&otilde;es intermedi&aacute;rias do jogo. Isso porque a Porto Pr&iacute;ncipe de Freedom Cry impressiona.</p>
<p>Logo no in&iacute;cio da hist&oacute;ria, pouco ap&oacute;s acordar ap&oacute;s o naufr&aacute;gio, Ad&eacute;wal&eacute; ajuda uma escrava a fugir de um capataz que a persegue. Enquanto o jogador caminha pela cidade, &eacute; poss&iacute;vel perceber que cenas como essa n&atilde;o s&atilde;o incomuns, mas sim rotina.</p>
<p>Desse modo, h&aacute; leil&otilde;es de negros em pra&ccedil;a p&uacute;blica, escravos sendo a&ccedil;oitados nos cantos da cidade, assim como pris&otilde;es em que s&atilde;o mantidos os rec&eacute;m-chegados e aqueles que n&atilde;o se comportam direito &ndash; uma ambienta&ccedil;&atilde;o que, por mais que seja virtual, &eacute; capaz de chocar por retratar a crueldade do passado.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/12/12203923288365.jpg" /></div>
<p>A Ubisoft conseguiu integrar essa realidade com a campanha de uma maneira interessante. Enquanto Ad&eacute;wal&eacute; participa do movimento de revolta dos escravos da regi&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel libert&aacute;-los e recrutar novos membros para a resist&ecirc;ncia de v&aacute;rias maneiras poss&iacute;veis. No caso dos leil&otilde;es, por exemplo, &eacute; poss&iacute;vel comprar a liberdade de escravos ou ent&atilde;o executar seus vendedores. Nos mares, por sua vez, &eacute; poss&iacute;vel abordar navios negreiros para libertar seus passageiros.</p>
<p>&Agrave; medida que o jogador conseguir libertar mais escravos e juntar mais guerreiros para a resist&ecirc;ncia Maroon, recompensas como melhores equipamentos para Ad&eacute;wal&eacute; e uma maior tripula&ccedil;&atilde;o para o seu navio s&atilde;o liberadas. Ao mesmo tempo, a liberta&ccedil;&atilde;o dos escravos tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;ria para prosseguir na campanha, de modo que o jogador consegue sentir-se parte da revolu&ccedil;&atilde;o em curso.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/12/12204032163366.jpg" /></div>
<p>As miss&otilde;es tamb&eacute;m s&atilde;o mais criativas que boa parte da campanha principal de Black Flag. Enquanto cenas de persegui&ccedil;&atilde;o e as famosas audi&ccedil;&otilde;es de conversas ainda se fazem presentes, novos elementos de jogo (como as<em> plantations)</em> ajudam a renovar a f&oacute;rmula da s&eacute;rie. Ao mesmo tempo, Ad&eacute;wal&eacute; tamb&eacute;m se mostra um personagem diferente, com novas armas (como o bacamarte) e um estilo diversificado de combate, em vez de ser apenas um clone negro de Kenway.</p>
<p>Apesar de relativamente curto, Freedom Cry &eacute; um DLC bastante honesto que apresenta uma narrativa forte e uma boa s&eacute;rie de inova&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o ao jogo principal no qual &eacute; baseado, em vez de ser apenas um pacote de &ldquo;mais do mesmo&rdquo;. Com a chegada da vers&atilde;o <em>standalone,</em> mesmo aqueles que t&ecirc;m d&uacute;vidas em rela&ccedil;&atilde;o a Black Flag deveriam test&aacute;-lo para ter uma amostra do que h&aacute; de melhor na s&eacute;rie Assassin&rsquo;s Creed.</p>

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Quebrando as correntes

Imagem de Não acredite naquilo que seus olhos lhe dizem no site Baixaki Jogos

<p>Dando prosseguimento &agrave; trama iniciada em Faith, Smoke and Mirrors, segundo cap&iacute;tulo da s&eacute;rie The Wolf Among Us, continua a seguir o xerife Bigby Wolf e sua investiga&ccedil;&atilde;o para descobrir quem &eacute; o respons&aacute;vel pelo assassinato que est&aacute; abalando a comunidade de f&aacute;bulas de Nova York. Al&eacute;m de ter que solucionar esse mist&eacute;rio, o personagem se confronta com algumas subtramas que ajudam a enriquecer o universo do game e as figuras estranhas que o habitam.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/z80JAoFQ7Pc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Como acontece em qualquer jogo dividido em cap&iacute;tulos, para aproveitar o lan&ccedil;amento &eacute; essencial ter presenciado os acontecimentos apresentados pela primeira parte da hist&oacute;ria. Caso contr&aacute;rio, n&atilde;o somente o jogador ter&aacute; dificuldades em entender o que est&aacute; acontecendo (algo no que a retrospectiva mostrada no in&iacute;cio do epis&oacute;dio n&atilde;o ajuda muito), mas tamb&eacute;m n&atilde;o vai ter a oportunidade de fazer escolhas que modificam a maneira como a aventura se desenvolve.</p>
<h2>Um conto noir</h2>
<p>Com Smoke &amp; Mirrors, a Telltale Games continua a demonstrar a for&ccedil;a dos roteiristas que fazem parte de sua equipe de desenvolvimento. O game n&atilde;o somente resolve de maneira interessante as pontas soltas deixadas pelo primeiro cap&iacute;tulo da s&eacute;rie, como se mostra capaz de gerar situa&ccedil;&otilde;es igualmente intrigantes e criar situa&ccedil;&otilde;es que v&atilde;o deixar os jogadores ansiosos para jogar o vindouro terceiro epis&oacute;dio da hist&oacute;ria &mdash; que, felizmente, surgem em n&uacute;mero mais reduzido do que em &ldquo;Faith&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/06/06133708155211.jpg" /></div>
<p>Ao focar principalmente nas quest&otilde;es levantadas no primeiro cap&iacute;tulo da s&eacute;rie em vez de criar novas perguntas e subtramas que ser&atilde;o desenvolvidas no futuro, o est&uacute;dio conseguiu criar um roteiro que parece mais coeso e direto. Embora Bigby ainda passe por diversos cen&aacute;rios durante sua investiga&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o h&aacute; mais aquela sensa&ccedil;&atilde;o de que ele simplesmente est&aacute; juntando pe&ccedil;as distintas com a esperan&ccedil;a de que elas fa&ccedil;am parte do mesmo quebra-cabe&ccedil;a.</p>
<p>Infelizmente, essa op&ccedil;&atilde;o narrativa acaba resultando em um cap&iacute;tulo que se mostra mais linear e mais curto do que seu antecessor, o que implica uma diminui&ccedil;&atilde;o dos momentos interativos do jogo. Mesmo para um jogo do g&ecirc;nero adventure, h&aacute; uma quantidade grande de cenas em que somente di&aacute;logos acontecem, o que torna o t&iacute;tulo mais pr&oacute;ximo de uma hist&oacute;ria interativa do que de um game nos moldes tradicionais &mdash; o que n&atilde;o seria algo exatamente ruim, n&atilde;o fosse o fato de que isso pode tornar o epis&oacute;dio um pouco cansativo em alguns momentos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/06/06133803130215.jpg" /></div>
<p>Como forma de compensar essa perda de ritmo, parece que a Telltale deu uma aten&ccedil;&atilde;o especial aos di&aacute;logos, escritos de forma bastante competente. O texto bem elaborado, somado &agrave; boa interpreta&ccedil;&atilde;o da maioria dos atores de voz contratados pelo est&uacute;dio, resulta em uma experi&ecirc;ncia que vale a pena ser testemunhada diversas vezes, nem que seja para vermos o resultado que uma decis&atilde;o diferente a uma pergunta pode causar.</p>
<h2>Sem medo de tratar do mundo adulto</h2>
<p>Embora seja dif&iacute;cil falar sobre a trama de Smoke &amp; Mirrors sem revelar detalhes pertencentes ao campo dos temidos &ldquo;spoilers&rdquo;, uma qualidade que pode ser observada em todos os momentos &eacute; o fato de ela n&atilde;o ter medo de tocar em temas adultos de uma maneira com a qual n&atilde;o estamos acostumados a ver no mundo dos jogos eletr&ocirc;nicos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/06/06133841896216.jpg" /></div>
<p>Deixando de lado a viol&ecirc;ncia sem sentido e a viol&ecirc;ncia gr&aacute;fica vista em outros jogos &ldquo;maduros&rdquo; (que na verdade n&atilde;o passam de meras fantasias juvenis transformadas em imagens interativas), o jogo n&atilde;o tem medo de tratar de temas como fantasias sexuais, explora&ccedil;&atilde;o sexual e assassinatos &mdash; tudo isso de maneira bastante natural, sem que em nenhum momento haja a glorifica&ccedil;&atilde;o de nenhuma dessas atividades.</p>
<p>Embora o t&iacute;tulo conte com alguns momentos bastante expl&iacute;citos (incluindo a nudez parcial de uma personagem), eles s&atilde;o apresentados de maneira totalmente coerente com a trama. Aten&ccedil;&atilde;o especial deve ser dada a uma cena em que h&aacute; a op&ccedil;&atilde;o de torturar um personagem, na qual &eacute; poss&iacute;vel sentir o peso de cada a&ccedil;&atilde;o de Bigby &mdash; o sangue, a saliva e a dor apresentadas n&atilde;o s&atilde;o meras ferramentas de entretenimento, mas sim elementos que mostram o quanto o universo de The Wolf Among Us &eacute; sujo e o n&iacute;vel ao qual o protagonista est&aacute; disposto a descer para manter sua comunidade segura.</p>
<h2>Vontade de quero mais</h2>
<p>O maior problema do segundo epis&oacute;dio n&atilde;o s&atilde;o os pequenos bugs gr&aacute;ficos que aparecem em alguns momentos, mas sim a caracter&iacute;stica epis&oacute;dica da s&eacute;rie. Mesmo que trama do epis&oacute;dio seja bem desenvolvida, &eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o sair dela com a sensa&ccedil;&atilde;o de que tudo aconteceu r&aacute;pido demais &mdash; mesmo que voc&ecirc; decida explorar todas as op&ccedil;&otilde;es de di&aacute;logo e vasculhar detalhadamente cada ambiente, &eacute; dif&iacute;cil gastar mais de 1 hora com o t&iacute;tulo.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/06/06133914812217.jpg" /></div>
<p>Embora a Telltale Games tenha colocado algumas escolhas que estimulem jogar o epis&oacute;dio ao menos duas vezes seguindo caminhos diferentes, a disparidade entre eles se mostra menor do que a vista em &ldquo;Faith&rdquo;. Isso, somado ao fato de a companhia ter abandonado alguns dos experimentos do cap&iacute;tulo anterior (como as sequ&ecirc;ncias de persegui&ccedil;&atilde;o), passa a sensa&ccedil;&atilde;o de que estamos lidando com um peda&ccedil;o meramente intermedi&aacute;rio da hist&oacute;ria, cujo verdadeiro objetivo n&atilde;o &eacute; desenvolv&ecirc;-la plenamente, mas sim preparar um cen&aacute;rio que s&oacute; ser&aacute; devidamente explorado em algum momento futuro.</p>
<p>Assim, Smoke &amp; Mirrors n&atilde;o traz est&iacute;mulos suficientes para convencer aqueles que ainda n&atilde;o compraram The Wolf Among Us a investir no t&iacute;tulo &mdash; at&eacute; o momento, simplesmente n&atilde;o h&aacute; conte&uacute;do suficiente para justificar a ansiedade pelos pr&oacute;ximos lan&ccedil;amentos da s&eacute;rie. No entanto, caso voc&ecirc; j&aacute; tenha investido na compra do season pass e j&aacute; possa acessar o t&iacute;tulo, n&atilde;o h&aacute; motivos para n&atilde;o faz&ecirc;-lo. De qualquer forma, esteja preparado para aguentar mais alguns meses de ansiedade e d&uacute;vida caso opte por seguir esse caminho.</p>


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Não acredite naquilo que seus olhos lhe dizem

Imagem de A confusão está a mais de nove mil no site Baixaki Jogos

<p>O conceito inicial de Battle of Z parece bastante promissor. Em vez de colocar Goku e companhia em est&aacute;gios mais limitados (como os presentes em outros jogos de luta), a ideia aqui &eacute; deix&aacute;-los lutar em grandes &aacute;reas da mesma maneira como os guerreiros fazem no anime.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="560" height="315" src="//www.youtube.com/embed/8AT9ewJOpb4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Al&eacute;m de aumentar o tamanho das arenas, a desenvolvedora Artdink tamb&eacute;m oferece a possibilidade de que as batalhas aconte&ccedil;am entre grupos de at&eacute; quatro jogadores cada, de maneira a reproduzir o clima &eacute;pico dos embates apresentados no desenho.</p>
<p>Com 67 personagens jog&aacute;veis, Battle of Z &eacute; uma das maiores apresenta&ccedil;&otilde;es da s&eacute;rie nos games, cobrindo diferentes sagas (como as de Freeza e de Majin Buu) de maneira ambiciosa. Ser&aacute; que os f&atilde;s dos Sayajins criados por Akira Toriyama encontram no jogo a adapta&ccedil;&atilde;o que merecem?</p>
<h2><strong>Aprovado</strong></h2>
<p>Se tem algo que Battle of Z faz muito bem &eacute; apresentar um elenco completo de personagens &ndash; todos representados de maneira fiel ao trabalho original. Assim, n&atilde;o apenas os personagens de maior relev&acirc;ncia se fazem presentes, mas tamb&eacute;m outros menos expressivos, como o Sayajin Nappa.</p>
<p>A campanha principal (que deve ser jogada completamente para desbloquear todo o elenco do jogo) tamb&eacute;m apresenta os principais eventos da saga de Goku de maneira bastante resumida, focando-se especialmente nos combates realizados entre os lutadores. Al&eacute;m disso, o game tamb&eacute;m oferece linhas alternativas da hist&oacute;ria original, como se&ccedil;&otilde;es em que &eacute; poss&iacute;vel assumir o controle dos Sayajins que atacam a Terra ou o comando das For&ccedil;as Especiais Ginyu e Freeza.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/05/05194332819383.jpg" /></div>
<p>Se a apresenta&ccedil;&atilde;o da campanha tenta seguir de maneira bastante din&acirc;mica os eventos da trama original, cada lutador tamb&eacute;m &eacute; representado fielmente, contando com seus golpes caracter&iacute;sticos, como o Kamehameha e a t&eacute;cnica Kayo-Ken de Goku ou a Galick Gun de Vegeta.</p>
<p>Estes golpes especiais s&atilde;o divididos entre entre Golpes &Uacute;nicos (acionados com os gatilhos) ou Super Ataques (ativados ao apertar os bot&otilde;es de ataque f&iacute;sico e de Ki simultaneamente), sendo que cada um deles gasta uma quantia da barra de Ki dos jogadores. Ao mesmo tempo, cada time tamb&eacute;m compartilha uma segunda barra de especial (a barra GENKI), que pode ser utilizada por alguns personagens para realizar Ataques Ultimate (como a poderosa Genki Dama de Goku).</p>
<p>Ap&oacute;s realizar as primeiras miss&otilde;es tutoriais do game, o jogador desbloqueia dois modos online: um cooperativo (em que &eacute; poss&iacute;vel se juntar a um amigo para completar as miss&otilde;es do jogo em equipe) e outro de batalha, no qual voc&ecirc; encontra outros jogadores para decidir quem &eacute; o melhor na arena. Assim, essas batalhas online podem ser realizadas no modo "cada um por si" ou em times de quatro pessoas cada, gerando lutas bastante ca&oacute;ticas.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/05/05194503051384.jpg" /></div>
<p>Enquanto as batalhas online seguem o mesmo padr&atilde;o encontrado na campanha principal, um modo online espec&iacute;fico se destaca. No Dragon Ball Grab, as sete esferas do Drag&atilde;o s&atilde;o espalhadas pelo cen&aacute;rio e os lutadores precisam se digladiar n&atilde;o apenas para colet&aacute;-las, mas tamb&eacute;m para mant&ecirc;-las sob o seu poder &ndash; uma varia&ccedil;&atilde;o bastante interessante das batalhas desenfreadas presentes no restante do jogo.</p>
<h2><strong>Reprovado</strong></h2>
<p>Confus&atilde;o. &Eacute; provavelmente o sentimento que a maior parte dos jogadores sentir&aacute; ao come&ccedil;ar a jogar Battle of Z. Isso porque ao criar uma maneira de emular os intensos combates de Dragon Ball Z, a equipe de desenvolvimento acabou criando uma s&eacute;rie de comandos pouco intuitiva.</p>
<p>Para come&ccedil;ar, o jogador utiliza dois bot&otilde;es da face do joystick para ascender ou descer enquanto est&aacute; voando. Enquanto isso, ele pode usar um bot&atilde;o para travar uma mira em algum membro do time oponente para seguir em sua dire&ccedil;&atilde;o ou se defender de seus ataques. O problema &eacute; que, com tantos personagens lutando ao mesmo e voando para diferentes dire&ccedil;&otilde;es a toda hora, &eacute; bastante f&aacute;cil perder a sua refer&ecirc;ncia em campo de batalha.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/05/05194512785385.jpg" /></div>
<p>Al&eacute;m disso, em vez de oferecer um sistema simples de balanceamento (recompensando personagens mais fracos fisicamente com mais pontos de vida, por exemplo), Battle of Z escolhe o caminho complicado com a apresenta&ccedil;&atilde;o de um complexo sistema de cartas e objetos equip&aacute;veis que nunca &eacute; explicado direito ao jogador. Assim, &eacute; poss&iacute;vel (e absolutamente necess&aacute;rio nas &uacute;ltimas batalhas) equipar cartas especiais que aumentam os status de seus jogadores, como for&ccedil;a e taxa de recupera&ccedil;&atilde;o de energia.</p>
<p>Quando o jogador finalmente se acostuma a tudo isso, ele ainda precisa terminar todas as miss&otilde;es do jogo (que basicamente envolvem os mesmos objetivos contra oponentes diferentes) para habilitar o elenco inteiro de personagens &ndash; algo que se torna cansativo e parece uma forma artificial de prolongar o game.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/05/05194616418386.jpg" /></div>
<p>Al&eacute;m disso, enquanto muitos f&atilde;s devem ter comemorado o fato de a Namco Bandai ter trazido o game traduzido para o portugu&ecirc;s brasileiro, o resultado final do trabalho de localiza&ccedil;&atilde;o &eacute; bastante decepcionante, parecendo ter sido realizado por tradutores online em alguns trechos.</p>
<h2><strong>Vale a pena?</strong></h2>
<p>Em Battle of Z, a Namco Bandai tentou oferecer um produto bastante completo para os f&atilde;s do anime criado por Akira Toriyama. Assim, h&aacute; uma grande oferta de personagens diferentes (ainda que alguns sejam apenas o mesmo em vers&otilde;es diferentes, como as diversas formas de Frieza ou de Goku Super Sayajin) e uma preocupa&ccedil;&atilde;o em manter a fidelidade com a s&eacute;rie em sua campanha principal.</p>
<p>Infelizmente, na hora de montar as mec&acirc;nicas de jogo, o resultado final apresentado &eacute; bastante confuso e complicado gra&ccedil;as a controles pouco intuitivos e &agrave; adi&ccedil;&atilde;o do complicado (e pouco explicado) sistema de cartas do game. Ao mesmo tempo, a tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s brasileiro que deveria ajudar o p&uacute;blico nacional acaba piorando tudo ainda mais, como quando o game sugere que o jogador realize &ldquo;pis&otilde;es&rdquo; para se defender (como foram traduzidos os <em>side steps</em>).</p>
<p>Apesar disso, a fidelidade com que o material do anime foi transportado para os video games em Battle of Z certamente agradar&aacute; aos f&atilde;s mais ferrenhos. Os modelos dos lutadores n&atilde;o apenas se parecem com os personagens originais, como tamb&eacute;m cada um conta com seus golpes e ataques caracter&iacute;sticos. Contudo, a n&atilde;o ser que voc&ecirc; seja muito f&atilde; da s&eacute;rie, contudo, n&atilde;o vale a pena enfrentar a mec&acirc;nica problem&aacute;tica de Battle of Z para poder ajudar Goku a defender a Terra.</p>

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A confusão está a mais de nove mil

O brasileiro Tibúrcio Frota instalou uma bateria de carro elétrico da BYD em sua casa para armazenar energia solar. A bateria, que seria descartada após um acidente do veículo, foi convertida para um sistema de energia estacionário off-grid, prolongando sua vida útil.<br><br>Apesar de ter sido usada em um carro, a bateria do veículo elétrico ainda apresentava uma "saúde" de impressionantes 99%. O consumo residencial é dez vezes menor que o de um carro, o que permite prever que a bateria pode ter uma vida útil de até 20 anos nesse novo propósito.<br><br>A solução é um projeto brasileiro que transforma lixo tecnológico em autonomia energética. Na casa de Frota, a bateria consegue suprir a demanda por até 14 horas sem sol, utilizando apenas 30% da sua carga total.<br><br>A iniciativa é um exemplo de reuso de materiais de veículos elétricos e oferece uma alternativa para a independência da rede elétrica tradicional. O projeto levanta o debate sobre a viabilidade e o custo da instalação de sistemas similares em residências comuns.<br><br>Leia mais no #TecMundo.<br>#byd #carroeletrico #energiasolar #offgrid #sustentabilidade #tecnologia #inovacao #energia #meioambiente #reciclagem #brasil #energialimpa #autonomia #bateria #futuroverde

ELE COLOCOU A BATERIA DO BYD NA PAREDE DE CASA!

Os iPhones duram tanto que acabam virando herança de família — mas os técnicos deixam um alerta: faça backup das suas coisas!<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo :<br>Do Brasil para o MUNDO: como é COMPETIR no campeonato MUNDIAL de CPU? <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=1NrENp1zsPE<br><br>Siga as redes sociais do nosso convidado!<br>@santoseagleteam <br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#iPhone #Apple #Backup #Durabilidade #CelularDeHeranca #Tecnologia #TecInverso #LeoRocha #DerekKeller #RodrigoDosSantos #Smartphones #ManutencaoEletronica #AssistenciaTecnica #HumorTech

iPhone: o celular que vira herança na família 😂

PC & Hardware

Um caminhão do corpo de bombeiros de Los Angeles, em Hollywood, foi brevemente bloqueado por um robô autônomo de entrega de comida enquanto respondia a uma emergência. O vídeo viralizou, mostrando o pequeno carrinho da Serve Robotics, que transportava um pedido do Uber Eats, parando de forma desajeitada no cruzamento.<br><br>Apesar dos veículos de emergência terem prioridade de passagem, o robô, que opera com autonomia de Nível 4, permaneceu inicialmente na intersecção. A empresa Serve Robotics confirmou o incidente e admitiu que os procedimentos padrão para a travessia do cruzamento não foram seguidos pelo equipamento.<br><br>A Serve Robotics afirmou estar em contato com o Departamento de Bombeiros de Los Angeles para tratar o ocorrido. O robô foi eventualmente removido do caminho, permitindo que o caminhão seguisse viagem, mas não ficou claro se o atraso causou alguma consequência na emergência.<br><br>O incidente destaca os desafios da integração de veículos autônomos no ambiente urbano, especialmente em situações críticas. A falha levanta preocupações sobre a capacidade da IA de priorizar corretamente veículos de emergência, mesmo com supervisão remota.<br><br>Leia mais no #TecMundo. <br>#robô #autônomo #uber #trânsito #emergência #tecnologia #vídeo #tiktok #segurança #automação #logística #entrega #hollywood #bombeiros #cruzamento

BOMBEIROS EM EMERGÊNCIA SÃO BLOQUEADOS POR ROBOZINHO DE ENTREGA!

TecMundo Drops

A Amazon acabou de anunciar suas novas Echo Show 8, Echo Show 11 e a Echo Studio. O grande diferencial é que todas já vêm preparadas para a "Alexa Plus", a futura versão da assistente turbinada com Inteligência Artificial.<br><br>Além da IA, as Echo Show (as "Alexas com tela") agora têm display Full HD, bordas mais finas e um hub de casa inteligente mais completo. A Echo Studio foi repaginada, ficando mais compacta e ganhando som espacial com Dolby Atmos.<br><br>Qual novidade você mais curtiu?<br><br>#AlexaNova #EchoShow8 #EchoShow11 #EchoStudio #AlexaPlus #AmazonBrasil #TecMundo #Tecnologia #CasaInteligente #AssistenteDeVoz #LançamentoAmazon #SomInteligente #DolbyAtmos #EchoShow

A NOVA ERA DA ALEXA CHEGOU!

Shorts

Rodrigo dos Santos explica por que a Apple exibe alertas quando você troca peças não originais e o impacto disso no “direito de consertar”.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo :<br>Do Brasil para o MUNDO: como é COMPETIR no campeonato MUNDIAL de CPU? <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=1NrENp1zsPE<br><br>Siga as redes sociais do nosso convidado!<br>@santoseagleteam <br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#Apple #iPhone #DireitoDeConsertar #iFixit #TelaNaoOriginal #ReparoDeCelular #Tecnologia #TecInverso #LeoRocha #DerekKeller #RodrigoDosSantos #AssistenciaTecnica #AppleBrasil #ManutencaoEletronica

Direito de consertar? Pra Apple é NÃO!

Rodrigo dos Santos revela como treinou na China — comprando 1.040 placas — e venceu o campeonato mundial de CPU com 5min07.<br>Bastidores da final, técnicas (ferro x lâmina), perrengues e lições de foco e disciplina.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo :<br>Do Brasil para o MUNDO: como é COMPETIR no campeonato MUNDIAL de CPU? <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=1NrENp1zsPE<br><br>Siga as redes sociais do nosso convidado!<br>@santoseagleteam <br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#RodrigoDosSantos #TecInverso #Brasil #CampeonatoMundial #CPU #China #ConsertoDeCelular #Inspiracao #Motivacao #LeoRocha #DerekKeller #Tecnologia #Superacao #HistoriaReal

De técnico de celular a campeão mundial de CPU

Histórias de vida

Funcionários da Rockstar falam sobre demissão antes de GTA 6: 'Vergonhoso'<br> <br>Funcionários demitidos da Rockstar Games falaram com o canal People Make Games sobre como foi a saída da empresa. Segundo uma das trabalhadoras, toda a situação foi "vergonhosa".<br> <br>Os empregados acusam a empresa de demissão injusta, já que todos faziam parte de um grupo no Discord que visava criar um sindicato de funcionários da Rockstar.<br> <br>Segundo os devs, que querem os empregos de volta, uma organização sindical da região está em contato com o grupo para tomar medidas sobre a situação.<br> <br>A Rockstar Games, que recentemente adiou GTA 6, disse que os funcionários foram demitidos por "má conduta grave". A empresa alega que os empregados estavam vazando informações confidenciais.<br> <br>E aí, quem você acha que está certo nessa história: os funcionários ou a Rockstar? Comente aí!<br><br>#GTA6 #Rockstar #news #notícias #tecmundo #voxel #Notíciasdetecnologia #notíciasdegames #GTA #GTA6adiado

Funcionários da Rockstar continuam PISTOLAS com demissões!

Um shopping em Xangai, na China, introduziu um ATM inteligente que permite aos usuários vender suas joias de ouro e receber o dinheiro em suas contas bancárias em apenas 30 minutos. O processo é totalmente automatizado e não exige nenhuma burocracia ou papelada.<br><br>A máquina, desenvolvida pelo Kinghood Group, analisa, derrete e pesa o item de ouro para determinar sua pureza. O sistema aceita peças com peso superior a 3 gramas e pureza mínima de 50%, calculando o valor de mercado para a transação.<br><br>A novidade atraiu grande interesse, com longas filas de moradores querendo vender itens de ouro herdados, impulsionados pela alta dos preços globais do metal. Todos os horários de agendamento para usar o ATM estavam lotados até o mês seguinte.<br><br>A ascensão do "ATM de ouro" reflete uma tendência de valorização das reservas de ouro do público e o crescente desejo de converter esses ativos em dinheiro rápido. Especialistas veem a máquina como uma função de reciclagem impulsionada pelo aumento no preço do ouro.<br><br>Confira mais no #TecMundo.<br>#ouro #china #tecnologia #finanças #mercado #joias #atm #dinheiro #investimento #transação #economia #technews #viral #fy #automatização #curiosidades

CAIXA ELETRÔNICO DERRETE OURO E DEPOSITA EM DINHEIRO!

Rodrigo dos Santos comenta com bom humor sobre o futuro dos celulares ultrafinos e dobráveis, e revela por que os técnicos torcem pra dar ruim — afinal, é isso que garante o trabalho!<br><br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo :<br>Do Brasil para o MUNDO: como é COMPETIR no campeonato MUNDIAL de CPU? <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=1NrENp1zsPE<br><br>Siga as redes sociais do nosso convidado!<br>@santoseagleteam <br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#iPhoneDobrável #CelularUltrafino #iPhone #Apple #ReparoDeCelular #AssistenciaTecnica #Tecnologia #Smartphone #TecInverso #RodrigoDosSantos #TecMundo #HumorTech

iPhone dobrável vai dar problema? Técnicos "piram" 😂😂😂

Um candidato do Enem 2025 em Manaus foi eliminado da prova após seu relógio digital emitir um bip. O dispositivo disparou um alarme de hora enquanto estava guardado no envelope porta-objetos, levando o fiscal a pedir sua retirada da Escola Estadual Professor José Bernardino Lindoso.<br><br>O candidato, Everton Gomes, designer de interiores de 30 anos, relatou surpresa com a eliminação, afirmando que não sabia da regra específica sobre a emissão de som, mesmo com o aparelho lacrado. Ele planejava cursar Psicologia, mas agora terá que tentar novamente no próximo ano.<br><br>Segundo as regras do Ministério da Educação (MEC), qualquer aparelho eletrônico que emita som durante o exame, mesmo que esteja dentro do envelope, é motivo para a eliminação. A recomendação oficial é sempre desativar alarmes, retirar baterias ou, idealmente, deixar o dispositivo em casa.<br><br>Everton questionou a forma de fiscalização, pois o relógio não foi analisado ou sequer tirado do pacote antes de sua desclassificação. O incidente serve de alerta para todos os participantes sobre a importância de seguir rigorosamente as normas sobre dispositivos eletrônicos no exame.<br><br>Confira mais no #TecMundo!<br>#enem #tecnologia #educação #regras #eletrônico #relógio #prova #eliminação #manaus #vestibular #bip #som #exame #candidato #mec

CANDIDATO É ELIMINADO DO ENEM APÓS BIP DO RELÓGIO

O Face ID, sistema de desbloqueio do iPhone, utiliza uma tecnologia invisível para monitorar e proteger o dispositivo. Ao contrário do que se pensa, o segredo não está na câmera comum, mas em um sistema que projeta mais de 30 mil pontos infravermelhos invisíveis no rosto do usuário.<br><br>Esse "bombardeio" de luz infravermelha tem a função de criar um mapa de profundidade 3D exclusivo e detalhado das feições faciais. Em milissegundos, este mapa tridimensional é comparado com os dados criptografados que estão armazenados no celular para confirmar a identidade.<br><br>É por isso que o Face ID consegue funcionar em diversas condições, como no escuro total, com o uso de óculos ou quando o usuário muda o corte de cabelo ou deixa a barba crescer. O sistema é adaptável e altamente preciso.<br><br>Estudos de segurança apontam que essa varredura 3D é significativamente mais segura e mais difícil de ser enganada do que as tecnologias de impressão digital. O Face ID transforma o rosto do usuário em uma senha biométrica avançada, reforçando a proteção dos dados.<br><br>Confira mais no #TecMundo.<br>#faceid #apple #tecnologia #segurança #biometria #iphone #privacidade #infravermelho #dados #rosto #desbloqueio #celular #3d #mapa #inovação #curiosidades

É ASSIM QUE O FACE ID DO IPHONE TE VÊ!

FatoTec

O Game of Thrones Studio Tour, na Irlanda do Norte, oferece uma imersão completa nos bastidores da série. 🐉<br><br>Visitamos o local e mostramos os sets, figurinos e efeitos que deram vida a Westeros. 🏰 Fomos convidados pela realme para o lançamento do Realme 15 Pro Game of Thrones Limited Edition!

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