Após a Google ter começado a testar carros autônomos sob o nome de Waymo – divisão da companhia focada nesse mercado –, a Velodyne, empresa fornecedora do LIDAR (sigla para “Light Detection and Ranging”, Detecção e Distanciamento por Luz), o aparelho responsável por entender os entornos do automóvel autônomo, havia conseguido diminuir o custo do principal dispositivo encontrado nesse tipo de veículo.
Cerca de 10 vezes mais baixo, o preço do LIDAR já havia ido de US$ 75 mil, ou R$ 237 mil, para meros US$ 7,5 mil, cerca de R$ 23,7 mil. Porém, como se não bastasse essa diminuição – que pode tornar os carros autônomos muito mais acessíveis –, a construção de uma fábrica gigantesca para produzir o LIDAR pode jogar o preço do dispositivo para impressionantes US$ 50, em torno de R$ 158.
É assim que o LIDAR da Velodyne mapeia uma sala de conferência
Produzindo em larga escala
A megafábrica em San Jose, Califórnia, pretende atingir uma produção de nada menos que 1 milhão de unidades do LIDAR anualmente até 2018. Esse dispositivo é de extrema importância para o funcionamento dos carros autônomos, pois é capaz de criar mapas topográficos detalhados e de alta resolução dos arredores do veículo, o que colabora com sua movimentação com base apenas na inteligência artificial do carro.
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Apesar da grande oportunidade, não são todos os carros autônomos que pretendem usar (ou já fazem uso) do LIDAR fabricado pela Velodyne. O principal exemplo é a Tesla, que ainda utiliza radares, câmeras e sensores ultrassônicos em seus veículos semiautônomos.
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