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The BRIEF

Anatel quer acelerar licitações para explorar o sinal 4G no Brasil

Primeiro satélite geoestacionário do país tem 2014 como prazo máximo para ser colocado em órbita.

Avatar do(a) autor(a): Felipe Gugelmin Valente

17/09/2012, às 09:27

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou na última sexta-feira (14) que está procurando meios de agilizar a licitação dos direitos de exploração de satélites no Brasil. A decisão é decorrente da demanda crescente pelo acesso à televisão paga e pela necessidade do país de explorar a tecnologia 4G.

Segundo João Rezende, presidente da agência, já estão ocorrendo conversas com o Ministério das Comunicações para definir os moldes do leilão da frequência de 700 MHz, destinada à implementação da quarta geração da internet móvel. Segundo ele, é preciso que tanto o governo quanto as empresas tenham agilidade para incorporar novas tecnologias e melhorar a rede de comunicações nacional.

A última licitação de direitos de exploração de satélites no Brasil foi realizada em agosto de 2011, cuja fase de conclusão chegou recentemente à sua última etapa. O início de um novo processo estava programado para este ano, porém uma série de fatores fez com que ele tivesse que ser adiado.

A Anatel busca promover o setor de satélites como uma alternativa à infraestrutura terrestre no oferecimento de banda larga no país. Entre os resultados desse esforço está a criação da Visiona, empresa desenvolvida em uma parceria entre a Embraer e a Telebras que tem o objetivo de atender às necessidades do setor e possibilitar transmissões estratégias de defesa.

Satélite em 2014 “não será fácil”

Até outubro deste ano, deve ser iniciado o processo de compra do primeiro satélite geoestacionário brasileiro, informou na última quinta-feira (13) o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão. Segundo ele, não será fácil cumprir o prazo que estabelece como 2014 a data limite para que o equipamento seja colocado em órbita.

Entre os desafios que vão ter que ser enfrentados, está a contratação dos fabricantes, que será feita por “um processo que leve em conta as especificidades técnicas determinadas em um termo de referência”. O dispositivo, que tem custo estimado em R$ 720 milhões, deve pesar seis toneladas e apresentar capacidade entre 50 e 60 gigabytes por segundo, valor que fica acima da demanda atual, que é de 35 GBs — segundo Martinhão, isso deve ser suficiente para suprir as necessidades do país durante a próxima década.

Fontes: Reuters, Agência Brasil



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Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.

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