A chegada de apps de caronas pagas, como é o caso do Uber, mexeu com diversos segmentos por oferecer transporte relativamente barato com um nível maior de conforto. Um desses segmentos, de acordo com um a empresa Pew Charitable Trusts, é o de estacionamentos de aeroporto – e o impacto já está sendo sentido.
Os estacionamentos são uma das fontes de receita dos aeroportos, e é justamente essa arrecadação que está sendo afetada pelos apps. Além disso, o aluguel de veículos e, claro, os táxis também são afetados. Segundo a FAA, transportes e estacionamentos respondem por 41% da receita não relacionada as operações das companhias aéreas.
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Para tentar contornar isso, alguns aeroportos estão cobrando uma taxa extra desses serviços, numa tentativa de compensar as perdas – algo que algumas pessoas não aprovam por acreditar que os clientes não devem pagar por algo que é responsabilidade do aeroporto.
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Falando em números, a Pew levantou que o Aeroporto Internacional de Fresno Yosemite, na Califórnia, está perdendo aproximadamente US$ 180 mil por ano em receitas provenientes de estacionamento e, mesmo assim, o conselho da cidade recusou a proposta de aumentar a taxa dos serviços de ride hailing. Dallas-Forth Worth, um dos mais movimentados aeroportos do mundo, teve uma receita US$ 4 milhões menor do que o esperado.
Vale lembrar que muitos aeroportos nos Estados Unidos começaram banindo o serviço de caronas pagas, mas, aos poucos, as proibições foram caindo e o que se tem hoje, além da taxa extra, é que os carros dos serviços tem que parar em locais específicos em alguns aeroportos.
No Brasil, os principais aeroportos, os apps já fornecem pontos de embarque e desembarque padrão – mesmo em cidades em que o serviço ainda não está regularizado.
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