O uso do espaço conhecido como “corredor” das ruas por motociclistas no trânsito atualmente é permitido no Brasil e em várias partes do mundo. Assim, quem está sobre duas rodas pode aproveitar quando os automóveis estão parados ou em tráfego lento para avançar. O problema é que, mesmo com a regulamentação, há riscos de colisão. E é aí que entra uma nova patente, registrada pela Ford.
O documento revela um sistema com três câmeras traseiras, ligadas a um controlador que se conecta aos outros recursos de assistência avançada ao motorista. Ao detectar uma moto na região entre as pistas, o esquema aciona a direção automática ou a frenagem.
A ideia já é interessante para o cenário atual e talvez seja fundamental para o mercado de veículos autônomos, pois a maioria das plataformas das grandes companhias envolvidas no setor ainda encontra dificuldades em detectar os motoristas no trânsito. E isso pode ser fatal, inclusive para os ciclistas — como já pudemos presenciar no caso do atropelamento envolvendo um carro da Uber.
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Como de praxe, vale lembrar que nem sempre essas ideias, mesmo as que são cadastradas junto aos órgãos competentes, chegam se tornar realidade ou alcançam uma versão comercial. Mas se a Ford levar o conceito adiante pode significar um grande salto para as relações dos transportes de quatro e duas rodas.
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