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The BRIEF

Funcionários da Uber usavam app para perseguir celebridades e políticos

Segundo Samuel Ward Spangerberg, alguns de seus colegas também usavam o sistema para vigiar ex-namorados, esposos e esposas

Avatar do(a) autor(a): Felipe Gugelmin Valente

13/12/2016, às 11:15

Funcionários da Uber usavam app para perseguir celebridades e políticosFonte:

Um processo aberto contra o Uber divulgado na última segunda-feira (12) mostra que os usuários do sistema têm bons motivos para se preocupar com sua privacidade. Segundo Samuel Ward Spangerberg, ex-funcionário da companhia responsável pela ação legal, alguns de seus ex-colegas usavam dados obtidos de clientes para perseguir celebridades, políticos, ex-namoradas e ex-namorados.

Segundo Spangerberg, a ação é fruto da “falta total de cuidado” que a empresa tem em relação à proteção de dados de seus consumidores. Segundo ele, a companhia registra informações como nomes de usuários, emails, localizações em que uma pessoa pediu uma viagem, a quantia paga por ela e outras que muitos motoristas desconhecem.

O ex-funcionário afirma que muitos dos empregados da Uber têm acesso a esses dados e os usam para perseguir “políticos de alta visibilidade, celebridades e até mesmo conhecidos pessoais, incluindo ex-namorados/namoradas e ex-esposos/esposas”. Ele também acusa a organização de destruir documentos que deveriam ser mantidos, além de cortar as conexões de internet de escritórios que eram investigados por agências governamentais.

A resposta da Uber

A empresa afirma empregar centenas de especialistas em segurança e privacidade para proteger dados

Em resposta às acusações do ex-funcionário, a Uber afirma que “continua a aumentar seus investimentos em segurança e muitos desses esforços, incluindo o sistema de autenticação em múltiplos passos e o sistema de recompensas para bugs, foram bastante divulgados publicamente”.

A empresa afirma empregar centenas de especialistas em segurança e privacidade, cujo objetivo é proteger os dados usados pelo serviço. Embora alguns funcionários lidem com esses dados, a companhia afirma que eles são compartimentados de forma a evitar que ocorra a “perseguição” denunciada por Spangerberg.



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Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.

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