O controverso aplicativo de transporte Uber continua causando polêmica. Nessa quinta-feira (9), além de um caso de uma professora de Londres que foi ameaçada por cancelar uma corrida pelo app, uma reportagem da Folha de S. Paulo noticiou que a fiscalização está ficando cada vez mais acirrada aos motoristas que chegam no Aeroporto de Congonhas, na região da capital paulista.
Segundo a reportagem do jornal, na última terça-feira (7) cerca de oito carros foram apreendidos no aeroporto enquanto realizavam o trabalho de transporte de passageiros sem a devida licença.
Alguns dos casos, acompanhados pelo jornal, foram cercados de tensão e desespero. “Estou dando carona, são meu vizinhos”, comentou o motorista de um Chevrolet Spin que foi alvo de investigações pelos fiscais da Prefeitura de São Paulo. Depois de meia hora de conversa com os fiscais, e com a ajuda dos passageiros, ele conseguiu escapar da pena pela falta de provas.
Fiscalização acirrada
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Mas nem todos os casos terminaram da mesma forma. Um passageiro, ao descer de um Corolla, explicou aos fiscais que o motorista era seu primo enquanto seguia apressado para pegar o voo. No entanto, o próprio condutor apresentou outra versão e seu carro foi apreendido pelos fiscais.
“Ninguém gosta disso, né?”, questionou ele à Folha de S. Paulo, sem dar o seu nome. “Mas tem que fiscalizar mesmo, eu não concordo com a forma que a Uber trabalha”, concluiu.
Foram 25 apreensões desde o início das operações da prefeitura. A multa estipulada é de R$ 1.916, além de uma taxa de R$ 521 que aumenta em R$ 41 a cada dia no pátio municipal. Segundo a apuração da própria reportagem, o próprio aplicativo não dá mais suporte para o Aeroporto de Congonhas e diz que o local não é mais atendido.
Recentemente, o Uber tinha voltado à atividade no país porque a liminar que proibia o aplicativo foi revista e cancelada. No entanto, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados de São Paulo reativou a discussão para debater se o serviço é ou não é ilegal no Brasil, e finalmente aprovou o projeto que proíbe a utilização do aplicativo na cidade.
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