Com a promessa de benefícios como jogos acessíveis, cross-play com Xbox 360 e chats de texto e voz, o anúncio do Games for Windows Live (GfWL) certamente empolgou os gamers de PC quando foi feito há cerca de 8 anos. No entanto, o público logo percebeu que o pagamento anual de quase US$ 50 não acabava compensando pelo serviço difícil de usar e instável e a novidade da Microsoft rapidamente se tornou impopular.
Recentemente, o chefe responsável pelo Xbox, Phil Spencer, reconheceu que o GfWL tem problemas, mas que a Microsoft planeja fazer tudo o que estiver ao seu alcance para reconquistar a confiança dos jogadores dos PCs. Em uma entrevista com o GameRadar, o executivo diz aceitar o ceticismo do público com relação a empresa no que diz respeito ao serviço fracassado.
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“Quando vim aqui para falar sobre esse assunto eu não trouxe vídeos exuberantes. Não estou tentando deslumbrar você com qualquer coisa além de ‘é aqui que estamos agora e aquilo é o que estamos tentando fazer’. E os kits de desenvolvimento de software já estão disponíveis”, explicou Spencer.
Encarando o gigante
A pergunta que não quer calar é se as mudanças que a Microsoft planejou para seu sistema vão bastar para competir com a atual supremacia do Steam – que já existia em 2007, mas não chegava nem perto do tamanho que tem hoje. Atualmente, somente opções como o Origin e o Uplay conseguiram garantir algum espaço no mercado de distribuição de jogos online, mas apenas porque a EA e a Ubisoft oferecerem vantagens para seus produtos nessas plataformas.
Com base na fala de Spencer, ele parece pensar em um futuro similar para o GfWL. “Se você é um desenvolvedor do Xbox, há algumas ferramentas que estamos fornecendo para permitir que você passe sem transtornos do console para o PC. A Xbox Live e a Plataforma Universal de Apps serão úteis para esses caras”, pontua o chefão da Microsoft.
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Segundo o jornalista Joel Hruska, do ExtremeTech, o fato da Valve estar se aproximando do Linux e criando as Steam Machines também pode ter servido para “acordar” a empresa de Bill Gates. Agora, a empresa parece estar percebendo que pode se aproveitar de sua posição no mercado de jogos para unir os computadores e o Xbox em uma plataforma unificada.
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