Há algum tempo, o mundo tomou conhecimento do escândalo envolvendo o uso de drogas no mundo do eSports. Pouco tempo depois, a Electronic Sports League (ESL) comentou que passaria a realizar testes de urina para detectar anormalidades, mas a organização não parou por aí.
Em entrevista ao site PC Gamer, Michal Blicharz, executivo da ESL, explicou que a implementação desse teste é necessária para manter a integridade das competições, e que agora não é necessário se preocupar apenas com as trapaças que ocorrem nos jogos. Com os prêmios e salários aumentando a cada dia, os jogadores ficam cada vez mais tentados a apelar para essas saídas.
No bate-papo, o executivo também comentou que o cenário de eSports precisa amadurecer – afinal, estamos falando de uma modalidade que ainda não tem 20 anos, mas ele acredita que, ainda que demore um pouco, tudo se encaminhará ao longo do tempo.
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Aceitação ao teste
Outro ponto comentado por ele é que tanto os times quanto a indústria de eSports reagiram muito bem a essa decisão, uma vez que as equipes estão interessadas em fazer parte de um campo onde todos jogam limpo, e que elas são as responsáveis por fazer isso acontecer.
A equipe do site PC Gamer também questionou se o time todo seria banido da competição caso um jogador tivesse um resultado positivo no teste, e a resposta foi que doping seria tratado como qualquer outra forma de trapaça. Ainda não estão definidos os parâmetros de como tudo vai funcionar, mas, na essência, ambas as ações prejudicam o andamento da disputa.
Por fim, também foi dito que a ESL está em contato com a NADA (sigla para National Anti Doping Agency) para definir como fazer caso algum atleta precise tomar medicamentos como Adderall (que faz com que a pessoa possa se concentrar melhor em suas atividades), mas que não está nos planos desqualificar alguém que realmente precise do estimulante.
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Via BaixakiJogos.
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