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Kojima precisou panfletar pessoalmente o primeiro Metal Gear

Desenvolvedor relembra a luta para promover seus primeiros games no MSX

15/07/2021, às 08:30

Kojima precisou panfletar pessoalmente o primeiro Metal Gear

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Imagem de Kojima precisou panfletar pessoalmente o primeiro Metal Gear no tecmundo

Hideo Kojima não é apenas uma celebridade e "figurinha carimbada" do mundo gamer. O sucesso do desenvolvedor atualmente é tanto que seu nome é reconhecido até por pessoas que nunca jogaram um Metal Gear. Então foi especialmente marcante quando o diretor começou a relembrar sua luta para promover seus primeiros jogos na noite de ontem, dia 13 de julho.

— HIDEO_KOJIMA (@HIDEO_KOJIMA_EN) July 14, 2021

Quem acompanha o trabalho de Kojima sabe como ele é participativo no Twitter. E foi nessa rede social que ele contou a história de como foi pessoalmente a uma loja depois do lançamento de Metal Gear, para entregar panfletos e ajudar a divulgar o game. Além disso, ele mesmo comprou três cópias do título.

O desenvolvedor explica que, como Metal Gear não foi lançado no NES num primeiro momento, ele não era vendido em lojas e seções de brinquedos com outros games - que eram os locais mais populares. Em vez disso, o jogo ficava na seção de softwares variados para computadores, porque era considerado um programa para o MSX.

O MSX era um computador pessoal baseado em DOS vendido pela Sony que teve bastante popularidade no Japão. O sistema acabou recebendo um bom tanto de jogos clássicos, inclusive Metal Gear, que cinco meses depois teve um port para o bem mais popular NES.

A segunda história contada por Kojima no Twitter é bem parecida com a primeira. Tanto que o primeiro tweet é basicamente idêntico. A diferença é que ele está falando de Snatcher, um aclamado jogo do criador, mas bem menos conhecido que Metal Gear.

— HIDEO_KOJIMA (@HIDEO_KOJIMA_EN) July 14, 2021

Snatcher também foi lançado no MSX e enfrentou o mesmo problema de não ser promovido como um game do NES. Mas no caso deste game a solução de seu criador não foi a panfletagem. Em vez disso, Kojima ia todos os dias numa das lojas vendendo o game e discretamente aumentava o volume do monitor onde estava rodando uma demo do jogo.

É interessante ler essas histórias e depois se transportar para os dias de hoje e imaginar o que aconteceria só do Kojima entrar casualmente numa loja de games da atualidade.

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