Quem é gamer, sabe: a franquia Mortal Kombat é um marco dentro da história dos videogames. Lançada em 1992, a série de jogos de luta ultrapassou todos os limites da época no que diz respeito aos gráficos, jogabilidade e claro, à quantidade de imagens violentas.
No total, são mais de 20 jogos lançados até o momento, com algumas atualizações e spin-offs entre eles.
Por esse motivo, criamos um ranking dos principais jogos, do melhor para o pior, para quem quer desvendar e se aventurar por toda série.
Mortal Kombat (1992)
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Obviamente, não há como prestar tributo ao "pai" de todos estes jogos, o primeiro Mortal Kombat. Talvez hoje ele pareça simples, mas é preciso lembrar que foi revolucionário para a época: os gráficos eram impressionantemente realistas, os personagens eram memoráveis e a violência alcançava patamares nunca vistos antes em um game.
Definitivamente, esse jogo mudou a forma que a luta digital era compreendida — e gerou uma infinidade de lançamentos que tentavam copiar a sua fórmula.
Mortal Kombat II (1993)
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Em seguida, um clássico. Quando foi lançado em 1992, o sucesso foi absoluto. Por consequência, dar continuidade à franquia era um grande desafio, mas Mortal Kombat II foi bem sucedido neste aspecto. Não é à toa que alguns anos depois, surgiu o primeiro filme de Mortal Kombat.
O jogo apresentou melhorias ao jogo original, como uma melhor jogabilidade e aprimoramento na mecânica dos movimentos dos lutadores. Além disso, esta sequência trouxe ao público personagens muito marcantes, como Mileena, Kitana, Baraka e Kung Lao, mas também possibilitou o retorno de lutadores amados como Sub-Zero, Johnny Cage e Raiden. Dentre os jogos 2D da franquia, certamente Mortal Kombat II é o melhor.
Mortal Kombat 3 (1995)
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Mortal Kombat 3 entra na lista não apenas por ser um clássico, mas pelas evoluções importantes em relação aos primeiros jogos que ele apresenta: movimentos como a capacidade de correr, execução de combos em cadeia e o acesso a novos modos de finalização.
Este jogo também tem uma versão complementar, lançada 6 meses depois, o Ultimate Mortal Kombat 3 trouxe de volta personagens importantes que haviam sido esquecidos, novos recursos e arenas de luta. É aqui que também surge o movimento de finalização Brutality, uma versão ainda mais grotesca do famoso Fatality.
Mortal Kombat 4 (1997)
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Os três primeiros jogos da franquia Mortal Kombat foram bem sucedidas e montaram uma trilogia de qualidade. Talvez o nível destas primeiras produções fizeram com que, Mortal Kombat 4 fosse uma decepção em vários sentidos.
Os visuais são ruins (piores que os jogos mais antigos que ele), os novos personagens eram sem graça e a jogabilidade é péssima. Pelo menos deu para dar a voltar por cima depois desta bomba.
Mortal Kombat: Deadly Alliance (2002)
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Mortal Kombat: Deadly Alliance tentou reiniciar a série colocando um elemento novo na história: os dois principais vilões do jogo, Shang Tsung e Quan Chi que fazem um pacto e unido forças. A premissa parece boa, mas a execução acaba sendo fraca. A jogabilidade não é das melhores e o game tem poucos extras interessantes. Um jogo para esquecer.
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Mortal Kombat: Deception (2004)
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Pode parecer estranho incluir este jogo relativamente obscuro nesta lista, mas isso acontece por uma razão: ele traz à franquia modos de jogo bem incomuns. Dentre eles, há o modo konquest, uma aventura baseada em histórias; o puzzle kombat, um jogo de quebra-cabeça estilo Tetris; e o chess kombat que como o nome sugere, ocorre em um tabuleiro de xadrez.
Para somar a tudo isso, Mortal Kombat: Deception traz novos movimentos e golpes para os lutadores e não decepciona os fãs. Por isso, é considerado um dos jogos mais diferentes de Mortal Kombat.
Mortal Kombat: Shaolin Monks (2005)
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Incluímos na lista um jogo spin-off; ou seja, que quebra a sequência dos games da franquia e funciona como uma espécie de "braço" ao universo de Mortal Kombat.
Mortal Kombat: Shaolin Monks se centraliza em dois personagens, Liu Kang e Kung Lao, que são monges da ordem Shaolin. É diferente dos jogos comuns da série, pois aqui os lutadores não se enfrentam diretamente (embora haja essa possibilidade de jogo) e sim se movimentam por telas e batalham de modo cooperativo. O jogo é bem interessante e conquistou muitos fãs.
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Mortal Kombat: Armageddon (2006)
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A força de Mortal Kombat: Armageddon é também foi a sua fraqueza. O jogo se propões a trazer todos os lutadores da franquia na época de lançamento (no total, 65!).
Mas isso acabou prejudicando todo o game, pois os personagens eram rasos, com dois estilos de luta ao invés de três e claramente os movimentos deles passam a ser reutilizados uns nos outros. Armageddon deixa a lição: às vezes, menos é mais.
Mortal Kombat 9 (2011)
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Mortal Kombat 9 reinicia a franquia, funcionando como um reboot. E fez isso muito bem: é uma espécie de "retorno ao básico que gostamos" (leia-se aqui o modo de luta em 2D, mesmo depois de ter explorado o 3D).
Lançando em 2011, o game traz vários modos de jogo, fazendo com que ele "dure" bastante antes que o gamer o esgote. Outro atrativo é que ele reúne lutadores icônicos do jogo, além de introduzir na franquia um detalhe adorado pelos fãs, que são os movimentos de raios-X, nos quais você pode ver o que um golpe está causando nas entranhas de sua vítima.
Mortal Kombat X (2015)
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Mortal Kombat X foi criado pela desenvolvedora Midway Games mas, com a falência da empresa em 2011, foi adquirido pela Warner Brothers e se tornou NetherRealm Studios. E Mortal Kombat X foi a prova de que a NetherRealm estava pronta para dar seguimento ao legado da franquia.
O jogo tem gráficos belíssimos, dentro e fora dos combates. Os fatalities — talvez a principal marca de Mortal Kombat — são criativos e horripilantes. Os novos lutadores (entre eles, o mercenário Erron Black e a perturbadora D'Vorah) talvez sejam os mais marcantes desde a trilogia original. E tudo isto está ligado por uma história consistente - ou seja, não é apenas porradaria.
Mortal Kombat 11 (2019)
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O jogo também traz os jogadores clássicos, como Scorpion, Sub-Zero, Kitana, entre outros com novas e incríveis habilidades. Sem dúvida, é a melhor experiência com Mortal Kombat que você pode ter.
Mortal Kombat 1 - reboot (2023)
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Mortal Kombat 1 redefine a linha do tempo sob o comando de Liu Kang, que agora é Deus do Fogo, e reimagina clássicos personagens como Scorpion, Sub-Zero, Kitana e Raiden com visual caprichado e uma campanha cinematográfica que parece mais um filme interativo. É violento e exagerado como se espera, mas também acessível para quem chega agora.
A grande novidade é o sistema de Kameo Fighters: aliados entram para estender combos, te salvar em batalhas e até participar de Fatalities, abrindo espaço para estratégias sem abandonar o “feeling” 2D que a série domina.
Nos modos, além da história, brilham as Invasions sazonais com desafios e recompensas, as Torres clássicas e o multiplayer com netcode estável. No geral, Mortal Kombat 1 funciona como porta de entrada e novo alicerce para o futuro da franquia; ao mesmo tempo que é familiar para veteranos, também empolga os novatos.