Após o sucesso estrondoso de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, que já vendeu mais de 18,5 milhões de cópias em todo o mundo, a Nintendo registrou diversas patentes relacionadas a elementos vistos no jogo, como a habilidade Ultrahand. A informação é do Automaton (via Video Games Chronicle).
Além da habilidade de segurar, arrastar e grudar objetos, a skill Fuse também foi patenteada. Bastante útil e muito utilizada ao longo de toda a aventura, ela permite a Link acoplar diversos itens a armas e escudos, como partes de monstros, bombas e pedras elementais, por exemplo.
Ainda segundo a apuração do site, outra novidade patenteada pela Big N foi a tela de carregamento. Em Tears of the Kingdom, ao transportar Link de um ponto a outro mapa, a tela de carregamento mostra inicialmente o local onde o herói estava e depois faz uma transição, exibindo então o lugar exato de destino no mapa.
O Automaton também encontrou registros de patentes relacionadas à forma como Link interage com elementos do cenário. Por exemplo, foi patenteada a inabilidade de usar a Ultrahand para mover objetos sobre os quais o personagem está pisando. Isto impede que jogadores utilizem a skill para mover ilimitadamente o herói por toda a extensão de Hyrule, evitando que a nova habilidade seja usada de formas diferentes das planejadas pelo time de desenvolvimento.
Proteção de conteúdo polêmica
Meses antes do lançamento do jogo, diversas patentes relacionadas a habilidades de Link em TotK foram descobertas. Os registros datavam de 2021 e mostravam, entre outras coisas, a nova habilidade Ascend, que permite ao personagem "mergulhar" para cima, facilitando a locomoção dentro de cavernas e outras construções.
A prática de registrar patentes tem como objetivo garantir proteção ao conteúdo. No entanto, no mundo dos games, a situação também pode render polêmicas. Em 2021, a Warner patenteou o "sistema Nêmesis" presente na franquia Middle-Earth, por exemplo. Como a empresa é a detentora da "mecânica", nenhum outro jogo acabou utilizando o recurso, já que isso poderia render um processo.
Enquanto as patentes podem servir para proteger o conteúdo da Nintendo, os registros também são vistos com polêmica, pois podem frear o crescimento da indústria de games. Afinal, com as mecânicas patenteadas pela Big N, desenvolvedores independentes e até mesmo grandes empresas podem evitar fazer jogos com recursos similares ao que temos Zelda: Tears of The Kingdom.
Lançado exclusivamente para Nintendo Switch, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é uma continuação direta de Zelda: Breath of the Wild, lançado em 2017 para Nintendo Wii U e Switch.
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