Tenho que confessar: este episódio do Tô Véio foi particularmente especial. O Mega Drive (Genesis) representou minha primeira incursão em um video game que trazia figuras distinguíveis como mais do que empilhamentos de bloquinhos — nada contra o bom e velho Atari 2600, naturalmente.
Além disso... Tinha aquele disco em cima! Como enriquecia o visual aquilo — embora não tivesse qualquer finalidade prática, tal e qual o dispositivo de ejeção do Nintendinho.
E o melhor: conseguimos um Mega Drive I, o “Primeirão”, “O Cara”. O próprio console que escreveu o parágrafo inaugural da página mais bem-sucedida da SEGA até hoje. O aparelho que viu Sonic The Hedgehog nascer e que, felizmente, desapareceu das prateleiras antes que pudesse ver o bom ouriço começar a falar coisas como “Cool!” ou “Awesome!”... Enfim, o próprio Mega.
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É claro que, além de gastar algum tempo saltando com alguns dos personagens canônicos da indústria, também surgiram histórias sobre a própria trajetória do Mega Drive.
Em particular, sobre a enorme confusão de modelos: o Genesis é o Mega Drive e, basicamente, também o Mega Drive II. Entretanto, o Mega Drive III é, na verdade, o Genesis II... E o Genesis III — menor e sem suporte para SEGA CD — jamais foi lançado por aqui. Isso para não comentar todos os modelos lançados exclusivamente pela Tec Toy em território tupiniquim (com jogos na memória, portáteis, com cores diferentes etc.).
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Mas valeu. Valeu por ter revisitado um dos lados daquele famoso ringue da era dos 16 bits — o que foi palco para uma das batalhas econômicas e marqueteiras mais acirradas da história da indústria do entretenimento. Valeu por revisitar um passado relativamente distante, relembrando os “velhos tempos” juntamente com os jogadores mais antigos e mostrando às novas gerações títulos que ainda têm muito gás para dar.
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