A rivalidade existe desde sempre e as dúvidas na hora de escolher um dos lados serão eternas. Afinal, comprar um PC ou comprar um console é a melhor opção para o jogador? A resposta para essa pergunta passa por muitos fatores e provavelmente será diferente para cada um.
Não há como afirmar que um é melhor do que outro, pois ambos têm as suas vantagens e desvantagens. Tudo vai depender da disponibilidade de dinheiro que você tem no bolso e, principalmente, do tipo de games que você gosta. E, acrescentando lenha na fogueira, muito em breve poderemos incluir até mesmo os tablets nessa disputa.
O escolhido foi você
Antes de qualquer coisa, é preciso levar em consideração qual é o seu perfil de jogador. Você é do tipo que joga apenas nos finais de semana ou, quando joga durante a semana, gosta de fazer outras coisas ao mesmo tempo? Então não tenha dúvidas de que o PC será uma escolha mais interessante e, caso compre um console, ele certamente vai começar a ganhar poeira no canto depois dos três primeiros meses.
Por outro lado, se você não se imagina fazendo outra coisa além de parar tudo para desfrutar de um game completo (a emoção de abrir a caixa do seu novo console é indescritível, como você confere no vídeo acima), sentado confortavelmente em seu sofá, sem interrupções e com tempo disponível para o lazer, um console certamente fará mais sentido para o seu cotidiano.
Na ponta do lápis
Montar um PC para jogos sai mais caro, a longo prazo, do que comprar um console, certo? Nem sempre! A resposta correta para essa pergunta é: depende. Pense na seguinte situação: um PlayStation 3 pode ser encontrado hoje no mercado brasileiro pelo preço médio de R$ 1,1 mil.
Leve em consideração, durante um período de dois anos, a compra de pelo menos 10 jogos ao preço médio de R$ 150, e você terá mais R$ 1,5 mil em despesas. Além disso, há o fator diversão que acessórios como o Kinect permitem de uma maneira bastante diferenciada.
Analise a mesma situação, mas agora pelo lado dos jogadores que optam por um PC. Com cerca de R$ 2 mil é possível montar um computador para rodar a maioria dos jogos existentes no mercado. Claro, não estamos falando das placas mais avançadas e games na resolução máxima, estamos nos referindo aos requisitos mínimos de resolução.
Some à conta também o investimento em 10 jogos ao longo de dois anos, a um preço médio de R$ 120 cada (se levarmos em consideração os valores de lançamentos no Steam) e o resultado será mais R$ 1,2 mil. No total, temos um investimento de R$ 2,6 mil em um console e R$ 3,2 mil em um PC.
- R$ 2,6 mil é o que custaria um console com 10 jogos;
- R$ 3,2 mil é o que custaria um PC intermediário (apenas CPU) com 10 jogos.
Valor agregado
Se na ponta do lápis o investimento em um PC é um pouco maior, chegamos à fase do cálculo em que os fatores subjetivos devem ser levados em consideração. Um PC pode ter um valor agregado muito maior do que um console, mas isso não significa que ele será benéfico para você.
Com um PC você poderá fazer suas tarefas da escola, jogar outros games casuais em redes sociais e, em alguns casos, poderá até mesmo trabalhar com ele e recuperar parte do seu investimento. Já com um console, você no máximo poderá assistir a alguns filmes e, caso precise realizar algumas das outras tarefas, terá que adquirir um PC, ainda que bem mais simples e barato.
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Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo
Contudo, se você não pretende realizar nem trabalhos nem tarefas escolares no computador, de nada adianta ter uma máquina com valor agregado sendo que o “diferencial” não será utilizado. Tudo é uma questão de não fazer uma compra por impulso, mantendo o foco naquilo que realmente vai atender as suas necessidades.
- PC: além de jogar, você pode fazer tarefas escolares e trabalhar com ele; é flexível, permite que o jogador faça outras coisas enquanto joga.
- Console: além de jogar, pode servir também para exibição de filmes e seriados; é pouco flexível, requer mais atenção e disponibilidade de tempo.
Custos extras
Além dos valores de investimentos que mencionamos acima, é preciso levar em consideração outros fatores como uma conexão banda larga, indispensável tanto para o PC quanto para o console, assinaturas dos ambientes online de jogo, como a PSN ou a LIVE, e a compra de acessórios e periféricos.
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Como já foi dito, não se trata de julgar qual opção é melhor do que a outra, e sim avaliar qual das alternativas mais se adequa ao seu perfil de jogador. As duas têm pontos positivos suficientes para justificar a compra, mas há um último detalhe para ser considerado antes de você fechar negócio. Até quando?
Pensando no futuro
Será que a situação vai ser sempre essa? É difícil dizer, mas tem sido assim na última década. Comprar um console como o PlayStation 3 ou o Xbox 360 hoje é garantia de que eles ainda vão reinar no mercado por pelo menos mais um ano. Após esse período, as atualizações das duas companhias podem chegar às lojas, tornando o seu video game ultrapassado.
No caso de um PC, depois de dois anos você poderá atualizar algumas partes do hardware. O investimento será menor e a máquina pode ganhar uma sobrevida satisfatória por mais um bom tempo. Outros fatores que devem ser incluídos nos cálculos de quem pensa a longo prazo são a evolução dos portáteis e a chegada dos tablets ao mercado de games de alto desempenho.
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O lançamento do PS Vita, que ainda tem um preço salgado no Brasil, mostra que a evolução gráfica chegou a patamares altos nos portáteis. Além disso, o lançamento das novas versões de tablets, como o novo iPad, conta com processadores potentes e tela de alta resolução, capazes de executar títulos de forma muito semelhante ao que vemos em alguns consoles.
Se hoje eles ainda não são uma alternativa viável, em especial por serem mais caros, o mesmo não se pode dizer para o desenvolvimento que os aparelhos devem alcançar nos próximos três anos. É quase que um consenso entre as empresas produtoras de games que os jogos para tablets podem se tornar um mercado grande demais para ser descartado.
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Qual é o seu perfil de jogador? Você prefere curtir os jogos de última geração em um console voltado especificamente para esta finalidade ou respeita a versatilidade do PC, conciliando entretenimento com a possibilidade de trabalhar e estudar no mesmo equipamento? Participe deixando a sua opinião nos comentários.
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