Criado em 1929 por Georges Prosper Remi, mais conhecido como Hergé, “As Aventuras de Tintim” (ou “Les aventures de Tintin”, no original francês) cativou gerações apesar de todas as controvérsias e conotações políticas e culturais. Com enredos elaborados e uma arte singular, as peripécias de Tintim e Milu, marcaram para sempre a história da literatura infanto-juvenil mundial.
Agora, depois de longos anos encantando pessoas nos livros e séries animadas, Tintim, Milu, Capitão Haddock e o resto da galeria de personagens pitorescos finalmente conquistam as telas do cinema. A adaptação de “Le Secret de La Licorne” (Tintim e o Segredo de Lincorne) é assinada por Steven Spielberg e é tão envolvente quanto os quadrinhos de Hergé.
Como não poderia ser diferente, o arrasa-quarteirão dos cinemas vem acompanhado de um jogo. A essa altura do campeonato a maioria dos jogadores já aprendeu a não esperar muita coisa de títulos baseados em filmes. Todavia, de tempos em tempos, encontramos algumas raras exceções, mas será que The Adventures of Tintin: The Game se enquadra nessa categoria?
The Adventures of Tintin: The Game é um bom jogo e nada mais do que isso. Por se tratar de uma adaptação de um filme até podemos dizer que está acima da média, o que na prática não significa muito.
A campanha entretém por algumas poucas horas e o multiplayer cooperativo é interessante, mas não é suficiente para trazer o jogador de volta depois de terminada a história principal. No final fica a impressão de que o título tem os ingredientes certos, mas o chef não soube seguir a receita.
Se você é um fã de Tintim o jogo é uma boa pedida, todavia, se está apenas em busca de um bom título de ação/plataforma é melhor procurar outra aventura.
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