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Estado Islâmico, WhatsApp, Twitter e o terrorismo virtual

É interessante notar que muitos jihadistas e simpatizantes possuem contas com o único propósito de 'ostentar'

Avatar do(a) autor(a): Felipe Payão

schedule26/11/2015, às 15:50

Estado Islâmico, WhatsApp, Twitter e o terrorismo virtualFonte: G1

Imagem de Estado Islâmico, WhatsApp, Twitter e o terrorismo virtual no tecmundo

Você provavelmente já está sabendo o suficiente sobre quem é o Estado Islâmico. Contudo, você sabia que a presença dos jihadistas em redes sociais ainda é pulsante? Várias tecnologias são utilizadas para vários fins, como o recrutamento de novos aliados e a propagação da ideologia.

Uma matéria do pessoal do G1 mostrou diversos canais em que o EI atua. Entre eles, estão o WhatsApp, o Telegram, o Twitter, o Instagram e o YouTube. É interessante notar que muitos jihadistas e simpatizantes possuem contas com o único propósito de "ostentar": sim, postar fotos com armas gigantes e selfies fofinhas.

Sobre a ação do Estado Islâmico, Michael McCaul, deputado republicano nos EUA, disse o seguinte: "Não estamos mais caçando terroristas vivendo em cavernas que apenas se comunicam via mensageiros. Estamos encarando inimigos cujas mensagens e chamados de ataque são postados e promovidos em tempo real".

Em entrevista ao G1, o cofundador da Kronos Advisory, Michael Smith II, comentou que o "EI está usando essas tecnologias e sites hospedados nos EUA para recrutar, encorajar pessoas a executar ataques terroristas em todo o mundo e para levantar dinheiro".

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Como eles atuam

O Brookings Institute, em pesquisa realizada em março, deu um bom exemplo sobre o tamanho do Estado Islâmico na internet: no Twitter, 46 mil contas eram de apoiadores ou militantes do EI. Além disso, a matéria cita que o YouTube costuma ser palco de vídeos com execuções violentas propagadas pelos jihadistas, o Instagram recebe selfies de participantes do grupo e são encontradas até roteiros de viagens à Síria no Ask.fm. O Brookings Institute ainda comentou que a produção audiovisual feita pelos terroristas chegou a 845 peças entre janeiro de 2014 e setembro de 2015.

Abaixo, você vai conferir um infográfico feito pelo G1 que explicita as ferramentas utilizadas pelo Estado Islâmico. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.

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Felipe Payão é jornalista, editor-chefe do TecMundo e especialista em cibersegurança com foco em cibercrime há 11 anos. Payão possui três prêmios especializados: ESET Jornalismo Segurança da Informação América Latina, Comunique-se 2021 e Especialistas da Comunicação.

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