Infelizmente, a Xiaomi não vende mais novos smartphones no mercado brasileiro, e a gente nunca teve a oportunidade de ter um modelo top de linha da marca nas nossas prateleiras. Contudo, a importação por sites como GearBest e outros é uma realidade, e muitos consumidores têm feito isso considerando que os celulares chineses estão ficando melhores a cada ano, e os preços continuam atraentes como sempre. Por isso, o TecMundo vem publicando conteúdos sobre dispositivos como o Mi Note 2.
Este artigo aqui é uma lista de prós e contras do aparelho para destacar os pontos mais positivos e também os mais negativos desse smartphone em relação ao que os concorrentes oferecem. Portanto se você ainda não decidiu se vale a pena ou não comprar esse aparelho depois de ver a nossa análise, esta é mais uma oportunidade para finalizar o assunto. Caso você ainda não tenha conferido o review completo, não deixe de acessar através deste link.
Pró 1: ótimo desempenho
Com o hardware que esse celular tem, seria difícil não oferecer um desempenho exemplar. Ele vem com chip Snapdragon 821, e a versão internacional tem 6 GB de RAM, a mesma combinação do OnePlus 3T.
Isso faz com que o Android rode superliso, e o aparelho ainda consegue dar conta de qualquer jogo pesado disponível na Google Play sem nenhum problema. Consequentemente, ele lida com apps de redes sociais e mensageiros como se nada estivesse acontecendo. O leitor de digitais também é muito rápido e preciso.
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Pró 2: 128 GB de espaço
Além da boa quantidade de RAM, a versão internacional do Mi Note 2 — a que você deve comprar — ainda vem com 128 GB de armazenamento. Isso é espaço suficiente para guardar milhares de fotos, músicas e apps e nunca mais se preocupar com limite de memória no celular. Mas o melhor disso é que a Xiaomi oferece essa quantidade de armazenamento e cobra uma fração do preço de outros tops de linha com essa mesma configuração.
Pró 3: qualidade de construção
Quando você coloca as mãos no Mi Note 2, já dá para perceber que ele foi muito bem construído. Os materiais são de ótima qualidade, e você percebe que a fabricante teve muita atenção nos detalhes. Isso fica evidente no aspecto sólido que o celular possui e também no clique dos botões, que passam a impressão de que vão durar muito tempo.
- Leia também: Como desativar o modo desenvolvedor do celular?
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Pró 4: software
Você sabe que preferimos o Android Puro sobre qualquer outra interface personalizada que as fabricantes possam fazer. Mas precisamos admitir que a MIUI 8 que a Xiaomi coloca sobre o Android 6 Marshmallow é bem interessante. Ela tem um design simples e elegante que se torna atraente com o tempo. A gente não tem aquela gaveta de apps aqui no fundo, mas a fluidez das animações e a coerência estética desse sistema fazem esse probleminha passar batido.
Mas o que mais chama atenção são os recursos extras. É possível clonar aplicativos no Mi Note 2, por exemplo, e fazer login com duas contas diferentes mesmo naqueles apps que não permitem esse tipo de coisa. Com isso, você consegue ter dois WhatsApp completamente funcionais no aparelho, entre outras possibilidades.
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Pró 5: autonomia de bateria
Como esse Mi Note 2 que recebemos para testes da GearBest tem basicamente a mesma configuração de tela, processador e RAM do OnePlus 3T, a eficiência energética dos dois é parecida.
Mas o celular da Xiaomi tem mais capacidade de carga, e isso se reverte em uma autonomia de bateria bem superior. Ele conseguiu 11 horas de execução contínua de vídeo no nosso teste, quando o 3T marcou pouco mais de 8 horas nas mesmas condições. Para título de comparação, o Moto Z não passou das 7 horas. Por isso, o Mi Note 2 consegue um dia e meio de autonomia ou até mais com certa tranquilidade.
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Contra 1: design copiado
Está na cara. Não tem como negar. O Mi Note 2 da Xiaomi copiou o design do Galaxy Note 7 da Samsung. A diferença é que o celular da chinesa não explode. Se você não curte a ideia de andar com o clone de um celular famoso no bolso, não precisa se preocupar: o Note 7 da coreana foi recolhido, e as versões recicladas não serão vendidas no Brasil. Por isso, não há o risco de as pessoas ficarem reconhecendo seu aparelho. Mas isso é um detalhe desimportante. O que importa mesmo é que o dispositivo da Xiaomi é bonito.
Contra 2: elementos mal traduzidos
Apesar de a interface da Xiaomi ser legal e trazer um bocado de funcionalidade extra para o Android, ela tem uma série de elementos mal traduzidos, como a data e a hora na área de notificações, que ficam sempre em inglês. O navegador padrão do celular ainda mostra umas coisas em chinês. Isso acontece mesmo depois de você ter configurado o smartphone para o português brasileiro. Esse tipo de coisa também aparece no OnePlus 3T, mas de forma bem mais sutil, e você quase não nota.
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Contra 3: ainda não está no Nougat
O Mi Note 2 foi anunciado oficialmente pela Xiaomi em outubro do ano passado, e a versão internacional do dispositivo ainda não recebeu o Android 7.0 Nougat. O novo software da Google traz uma série de melhorias de segurança e também algumas funcionalidades 3 extras. Por isso, é uma pena ainda não ter esse SO aqui. E olha que o Android 8 já está na iminência de ser lançado.
Contra 4: sem espaço para micro SD
Se você não quer saber de celular que não aceita cartão de memória, esse aqui não é para você. Ele só tem espaço para dois chips de operadora e mais nada. Pelo menos, ele vem com bastante armazenamento nativo por um preço camarada.
Contra 5: não vende no Brasil
O pior aspecto do Mi Note 2 é o fato de ele não ser vendido no Brasil. Isso dificulta a vida do consumidor, que tem que recorrer a sites de importação, como o GearBest. Aí se você converter o preço em dólares, fica maravilhado, já que o smartphone sai por mais ou menos uns R$ 1,6 mil na sua configuração mais parruda.
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Mas é bom ter em mente o imposto de importação, que adiciona 60% a mais no valor da nota. O preço sobe bastante por conta disso e pode fazer as pessoas pensarem duas vezes antes de comprar, especialmente porque você fica sem a garantia da fabricante.
Mas na comparação com outros tops de linha à venda no Brasil, talvez a importação ainda valha a pena, especialmente quando a Receita Federal aplica uma taxa menor que o normal (o que parece ser recorrente).
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