A temporada passada não foi das melhores para o mercado de smartphones, que registrou uma tímida alta de 2,5%, a pior desde que os aparelhos passaram a ser vendidos. De acordo com IDC, companhia que analisa o setor, o cenário global deve começar a se recuperar com um aumento de 3% e previsão de aproximadamente 1,52 bilhão de unidades comercializadas em 2017.
Apple deve ser beneficiar da popularidade do iPhone, que comemora dez anos
A expectativa é de que as vendas continuem aquecidas em 2018 e cheguem a 4,5%. Segundo a firma de consultoria, as condições econômicas dos chamados países emergentes — como Brasil e Índia — devem ser responsáveis por 50% desse impulso. Outra razão pelo otimismo é a chegada do do 10º aniversário do iPhone, com seu 8º modelo nas prateleiras até o final do ano.
iOS x Android
O IDC acredita que a popularidade da celebração dos 10 anos vai aumentar as vendas de iPhones em 3,8% este ano, com a transação de 223,6 milhões de aparelhos — que é um pouco abaixo do que muitos especialistas esperam. A alta deve continuar em 2018, quando a Maçã deve chegar aos 240,4 milhões de unidades comercializadas. Isso representa ganho de 7,5% na comparação ano a ano.
Android deve manter a liderança nos próximos cinco anos
Já os dispositivos com Android devem chegar a 10% de alta no paralelo de ano a ano, graças ao rápido crescimento no Oriente Médio e na África. Segundo o IDC, a previsão é de que até 2021 sejam entregues 1,5 bilhões de aparelhos com o sistema operacional da Google, com preço médio de US$ 198 (R$ 639).
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A expectativa é de que as máquinas do robozinho verde continuem na frente nos próximos cinco anos, com 85,5% de presença no mercado (em 2017 deve ser de 85,1%). O iOS deve ficar com uma fatia de 14,5% (14,7%) e o Windows Phone deve chegar a 0% (0,1%).
A briga dos displays
A grande batalha entre as fabricantes nos próximos dois anos deve ser no campo dos displays. A IDC acredita que as novas “telas infinitas” da Samsung e da LG devem liderar a tendência por telas ainda maiores e com mais brilho e visibilidades. O crescente interesse do público por serviços de streaming devem suportar essa alta, já que os usuários devem continuar procurando por dispositivos mais adequados para essa experiência.
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“Além disso, os consumidores estão exigindo cada vez mais de seus smartphones. Esperamos ver muitas das pessoas que atualmente estão usando aparelhos de entrada começarem a migrar para experiências mais robustas. Consumo de mídia, games, realidades aumentada e virtual e a constante conectividade devem impulsionar essa tendência”, comentou o vice-presidente do programa de monitoramento da IDC, Ryan Reith.
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