O plano de Donald Trump, presidente dos EUA, para salvar a companhia chinesa ZTE teve seus termos revelados para os membros do Congresso do país. A proposta tem como objetivo fazer com que a ZTE volte a operar normalmente após ter sido proibida de negociar com empresas americanas por sete anos como punição por ter vendido tecnologia para Irã e Coreia do Norte, descumprindo uma sanção comercial.
Os termos da proposta envolveriam o pagamento de uma multa de US$ 1,3 bilhão (R$ 4,8 bilhões) por parte da ZTE. Além disso, a empresa chinesa seria obrigada a substituir parte da sua direção, contratar dirigentes americanos para supervisionar o funcionamento da companhia e garantir o cumprimento de normas de segurança, de acordo com informações do New York Times e da agência de notícias Bloomberg, que conversaram com fontes próximas do assunto.
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Proposta do presidente Donald Trump foi criticada por parlamentares de ambos os partidos.
Poucos dias após a ZTE ter anunciado o encerramento de suas atividades, Trump afirmou que estava conversando com o presidente chinês Xi Jinping para tentar reverter a situação. O projeto, no entanto, não foi bem recebido por parlamentares democratas e republicanos, que criticaram Trump por, na visão deles, colocar os interesses da China acima da segurança dos EUA.
É possível que a proposta do presidente americano para salvar a ZTE seja revelada publicamente ainda nesta segunda-feira (28). No domingo (27), o senador republicano Marco Rubio sugeriu que o Congresso vai trabalhar para impedir que o plano se concretize. “Nenhuma dessas companhias deveria estar operando neste país”, disse Rubio se referindo à ZTE e também à Huawei. No início do ano, agências do governo americano pediram para que seus cidadãos não utilizassem celulares das duas fabricantes.
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