O presidente da Xiaomi, Wang Xiang, explicou durante uma conversa com investidores os motivos que levam os smartphones da marca a ficarem cada vez mais caros. Além dos altos preços no Brasil, que chegam perto dos R$ 10 mil no Xiaomi 12, a empresa fez elevações no valor dos produtos na China.
A preocupação foi levantada com a divulgação do mais recente relatório financeiro da companhia, que registrou um acréscimo de 14% no valor dos smartphones da fabricante chinesa do começo do ano passado para o início de 2022.
Foi inevitável
Segundo Xiang, o motivo é a adição de peças e recursos de ponta nos aparelhos, o que tem acontecido com uma frequência cada vez maior. Dessa forma, naturalmente os modelos ficam mais poderosos e, por causa do custo dessa produção, acabam saindo mais caros para o consumidor.
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As novas tecnologias estão encarecendo os celulares da Xiaomi
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A fabricante até promete continuar oferecendo celulares acessíveis e segue com uma enorme base de usuários ativos, mas reconhece a mudança de posicionamento. "Na medida em que colocamos mais e novas tecnologias nos smartphones, nós precisamos de mais apoio de ponta no hardware. Assim, o preço médio de comercialização do celular vai continuar aumentando", explica o executivo.
E por aqui?
Xiang não chegou a detalhar o quanto isso impactou no preço ou o envolvimento de outros fatores, como a escassez de semicondutores na indústria, medidas de isolamento da pandemia e crises políticas como a guerra na Ucrânia.
Apesar de a explicação ser direcionada principalmente para o mercado chinês, a transformação da Xiaomi de marca mais barata para companhia que lança produtos premium é notável no Brasil: por aqui, o Xiaomi 12 foi lançado há algumas semanas por R$ 9.499,99.
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