menu
Logo TecMundo
The BRIEF

Funcionários da Apple podem fazer 1ª greve da empresa em cidade dos EUA

Funcionários da Apple Store de Towson foram os primeiros formalizar sindicalização e pedem melhores condições de trabalho.

Avatar do(a) autor(a): Nilton Cesar Monastier Kleina

13/05/2024, às 13:05

Funcionários da Apple podem fazer 1ª greve da empresa em cidade dos EUAFonte:  Apple/Divulgação 

Imagem de Funcionários da Apple podem fazer 1ª greve da empresa em cidade dos EUA no tecmundo

Funcionários da Apple Store de uma cidade nos Estados Unidos aprovaram o indicativo de greve. Caso a paralisação seja mesmo confirmada, será a primeira vez que isso acontece na história das lojas da Apple no país.

Os trabalhadores que votaram a favor da greve são da Apple Store que fica em um shopping de Towson, cidade do estado norte-americano de Maryland. Eles foram os primeiros a se sindicalizar oficialmente, formalizando o processo anda em junho de 2022.

Segundo os organizadores do protesto, o sindicato ficou cerca de um ano em negociação com a companhia, mas não está satisfeito com o desdobramento das conversas. Até o momento, não há uma data específica para o início da greve.

O que os trabalhadores da Apple Store pedem à empresa

As demandas dos funcionários em Towson incluem "questões não resolvidas no ambiente de trabalho". Na prática, as solicitações incluem melhores condições salariais, em especial por causa dos altos custos de vida na região, e o fim de períodos de funcionamento considerados "imprevisíveis".

O sindicato que representa cerca de 100 colaboradores da loja é o IAM CORE, sigla para International Association of Machinists and Aerospace Workers’ Coalition of Organized Retail Employees. A instituição atua em várias frentes do mercado, inclusive para defender quem trabalha no varejo.

A loja da Apple em Towson.A loja da Apple em Towson.

Em nota, a Apple  fiz que "valoriza profundamente" os membros da equipe e tem orgulho de "garantir a eles compensações de ponta na indústria e benefícios excepcionais". A marca vai seguir negociando com os trabalhadores para tentar evitar uma paralisação total.

A relação da companhia com essas organizações, entretanto, não costuma ser tão pacífica. No ano passado, ela foi processada por supostamente demitir funcionários que eram pró-sindicato. No período em que as primeiras equipes das lojas estavam se organizando, elas usaram até celulares da concorrência para evitar o monitoramento dos empregadores.



Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.

local_mall

Ofertas TecMundo

Atualizado há 2 horas