A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu em Manaus, na semana passada, um homem que armazenava e compartilhava dezenas de conteúdos de pornografia envolvendo crianças e adolescentes (CSAM). Segundo a investigação, ele se fantasiava como um dos personagens do filme As Branquelas.
Os policiais começaram a investigar o estudante de odontologia após um celular ter sido achado na rua e levado à delegacia. Ao analisar o aparelho, a perícia encontrou uma grande quantidade de material de abuso sexual de menores e solicitou à justiça a quebra do sigilo telemático para identificar o proprietário.
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Durante as apurações conduzidas pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), os policiais chegaram a um universitário de 24 anos que se vestia como um dos personagens do filme de comédia. Com o disfarce, o suspeito de pedofilia possivelmente chamava a atenção das vítimas para a produção dos conteúdos, de acordo com a PC-AM.
Conforme a delegada, Juliana Tuma, o trabalho confirmou não só o armazenamento do material de abuso de menores como também o compartilhamento, a disponibilização e a troca de mensagens sobre o assunto. Nas conversas, o suspeito falava em “adoração total” à pedofilia e sobre o gosto por “vídeos pesados”, como relata o Metrópoles.)
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Operação Branquelas
Os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra o suspeito de pedofilia foram cumpridos na terça-feira (4), durante a “Operação Branquelas”. O estudante estava com outro celular no qual armazenava mais pornografia infantil e mensagens em apologia à pedofilia e cultos satânicos. Também foram apreendidos dois notebooks e uma peruca que ele usava para se fantasiar como o personagem da comédia americana.
“Identificamos que ele fazia parte de uma rede criminosa desse tipo de crime e vamos aprofundar as investigações para identificar a ramificação desse grupo. Também vamos investigar se o uso do personagem ‘Branquelas’ tinha como objetivo atrair crianças e adolescentes”, explicou Tuma.
Detido, o homem vai responder por armazenar e compartilhar materiais de pornografia infantil, ficando à disposição da justiça após passar pela audiência de custódia.
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