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Imagem de Quais constelações podemos ver a olho nu? no tecmundo

Confira 11 constelações que podem ser vistas do quintal de sua casa

A astronomia &eacute; um dos hobbies mais antigos da humanidade. Desde muito tempo as pessoas j&aacute; olhavam o c&eacute;u para admirar o espet&aacute;culo das estrelas&nbsp;durante a noite e, assim, foram nomeadas as constela&ccedil;&otilde;es.
Observando os pontos mais brilhantes l&aacute; em cima, os antigos foram capazes de imaginar nos desenhos estelares animais, criaturas m&iacute;ticas e at&eacute; os her&oacute;is de seu tempo. A partir disso criaram diversas lendas e mitos que sobrevivem at&eacute; hoje.
<h2>O que s&atilde;o constela&ccedil;&otilde;es?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/04/04173313426429.jpg" alt="Entre as mais famosas atualmente, as constela&ccedil;&otilde;es&nbsp;do zod&iacute;aco foram usadas por s&eacute;culos para marcar a passagem do tempo (Fonte: Unplash/James Lee)" />Entre as mais famosas atualmente, as constela&ccedil;&otilde;es&nbsp;do zod&iacute;aco foram usadas por s&eacute;culos para marcar a passagem do tempo (Fonte: Unplash/James Lee)
Desde 1922, as constela&ccedil;&otilde;es&nbsp;s&atilde;o padronizadas pela Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional (UAI). Elas consistem em &aacute;reas bem delimitadas da esfera celeste. &nbsp;Atualmente, &nbsp;88 s&atilde;o reconhecidas oficialmente. J&aacute; os desenhos que os povos antigos encontravam e que conhecemos at&eacute; hoje s&atilde;o chamados tecnicamente de asterismos.
Algumas constela&ccedil;&otilde;es, ou asterismos, s&atilde;o t&atilde;o antigas que remetem &agrave; Idade do Bronze. Esse &eacute; o caso, por exemplo, do zod&iacute;aco, que foi reciclado pelos gregos a partir de conhecimentos astron&ocirc;micos dos povos sum&eacute;rios.
Se voc&ecirc; quer conhecer mais sobre os asterismos celestes, mas n&atilde;o tem um telesc&oacute;pio em casa, saiba que muitos deles podem ser vistos a olho nu. Confira a seguir uma lista deles para observar do quintal de sua casa.
<h2>1 - &Oacute;rion</h2>
No Brasil, as Tr&ecirc;s Marias comp&otilde;e uma tr&iacute;ade muito famosa. Mas voc&ecirc; sabia que elas fazem parte de uma constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;ainda maior? A constela&ccedil;&atilde;o de&nbsp;&Oacute;rion. As tr&ecirc;s s&atilde;o chamadas de Alnitak, Alnilam e Mintaka. Al&eacute;m delas, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel ver a gigante vermelha Betelgeuse e outra azul, chamada R&iacute;gel. Se voc&ecirc; quiser v&ecirc;-las no c&eacute;u, Janeiro e Fevereiro s&atilde;o os melhores meses.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/04/04173145675428.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;de &Oacute;rion (Fonte: Unplash/Alex Simpson)" />Representa&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;de &Oacute;rion (Fonte: Unplash/Alex Simpson)
<h2>2 - Escorpi&atilde;o</h2>
Segundo a mitologia grega, &Oacute;rion era um ca&ccedil;ador que corria de um escorpi&atilde;o enviado pela deusa &Aacute;rtemis. E esse animal tamb&eacute;m pode ser visto na esfera celeste. Essa constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;faz parte do grupo zodiacal, que marcava a passagem do sol e as esta&ccedil;&otilde;es do ano nos tempos antigos, antes de haver calend&aacute;rios.
Para v&ecirc;-la, busque por uma estrela, em agosto, principalmente, de tom bastante avermelhado. Ser&aacute; Antares, uma das mais brilhantes do c&eacute;u noturno.
<h2>3 - Coroa Austral</h2>
Logo embaixo do rabo do escorpi&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel localizar outra constela&ccedil;&atilde;o. Ela &eacute; bem menor, e tem estrelas&nbsp;de brilho menos intenso. Chamada de Coroa Austral, faz refer&ecirc;ncia &agrave; coroa de louros dos antigos her&oacute;is e imperadores gregos e romanos, e s&oacute; pode ser vista por aqui, abaixo da linha do equador.
<h2>4 - Cruzeiro do Sul</h2>
O Cruzeiro do Sul, ou Crux, &eacute; outra das constela&ccedil;&otilde;es&nbsp;emblem&aacute;ticas do hemisf&eacute;rio sul, talvez a mais famosa de todas. Ela &eacute; t&atilde;o ic&ocirc;nica que est&aacute; presente na bandeira de muitos pa&iacute;ses, inclusive na nossa.&nbsp;
&Eacute; bem f&aacute;cil localiz&aacute;-la no c&eacute;u, apesar de ser a menor entre todas constela&ccedil;&otilde;es&nbsp;modernas. Isso por causa do seu formato caracter&iacute;stico. Pode ser vista praticamente no ano todo, mas em maio est&aacute; na posi&ccedil;&atilde;o mais charmosa, na vertical.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/04/04173837582436.jpg" alt="O Cruzeiro do Sul est&aacute; representado em muitas bandeiras, inclusive na nossa (Fonte: Unplash/Rafaela Biazi)" />O Cruzeiro do Sul est&aacute; representado em muitas bandeiras, inclusive na nossa (Fonte: Unplash/Rafaela Biazi)
<h2>5 - C&atilde;o Maior</h2>
Partindo das Tr&ecirc;s Marias, na dire&ccedil;&atilde;o sudeste, pode ser vista a&nbsp;estrela&nbsp;mais brilhante do c&eacute;u. Em janeiro ela est&aacute; bem no alto na nossa cabe&ccedil;a, pr&oacute;xima ao z&ecirc;nite. Essa &eacute; Sirius, que comp&otilde;e a constela&ccedil;&atilde;o de C&atilde;o Maior, e ficou famosa por batizar um personagem importante da s&eacute;rie Harry Potter.
<h2>6 - F&ecirc;nix</h2>
Essa &eacute; uma das constela&ccedil;&otilde;es que foram catalogadas muito recentemente, apenas na era moderna. Sua estrela&nbsp;mais brilhante &eacute;&nbsp;Alfa F&ecirc;nix, tamb&eacute;m chamada de Ankaa.
<h2>7 - Hidra</h2>
Esse&nbsp;&eacute; o conjuntos de estrelas mais longo de todo o c&eacute;u. Ele foi batizado em homenagem ao monstro que o her&oacute;i H&eacute;rcules derrotou em um de seus 12 trabalhos. Aqui no Brasil, pode ser visto de mar&ccedil;o a abril.
As estrelas da constela&ccedil;&atilde;o de Hidra&nbsp;s&atilde;o menos luminosas e, por isso, pode ser dif&iacute;cil reconhec&ecirc;-las de imediato. O uso de um aplicativo de astronomia &eacute; poss&iacute;vel ach&aacute;-la com mais facilidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/05/05125227155055.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o antiga da constela&ccedil;&atilde;o da hidra (Fonte: Wikimedias/Johann Elert Bode)" />Representa&ccedil;&atilde;o antiga da constela&ccedil;&atilde;o da hidra (Fonte: Wikimedias/Johann Elert Bode)
<h2>&nbsp;8 - Tri&acirc;ngulo Austral</h2>
O formato dessa constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;&eacute; bem &oacute;bvio: um tri&acirc;ngulo. A Tri&acirc;ngulo Austral foi catalogada apenas na era moderna e n&atilde;o era conhecida pelos povos antigos do norte do planeta. Pode ser vista perto do horizonte, na dire&ccedil;&atilde;o sul-sudeste, principalmente no m&ecirc;s de maio.
<h2>9 - Falsa Cruz</h2>
Essa n&atilde;o &eacute; uma constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;de verdade. A Falsa Cruz&nbsp;&eacute; famosa aqui no Brasil porque se parece ao Cruzeiro, mas o conjunto original &eacute; bem menor do que a c&oacute;pia. Na verdade, a vers&atilde;o falsa &eacute; composta de estrelas de dois conjuntos&nbsp;diferentes, chamados Carina e Vela.
Carina cont&eacute;m Canopus, uma supergigante de tons brancos, a segunda mais brilhante do c&eacute;u. J&aacute; Vela t&ecirc;m uma estrela de n&ecirc;utrons, o Pulsar de Vela, que pode ser vista daqui.
No passado, ambos eram considerados partes de um grupo&nbsp;maior de estrelas&nbsp;batizado de Argo Navis. Ele representava o navio do her&oacute;i Teseu e dos argonautas. Mas o barco foi dividido em suas partes - b&uacute;ssola, popa e quilha s&atilde;o outras constela&ccedil;&otilde;es vizinhas.
<h2>10 - Tucano</h2>
Esse asterismo&nbsp;s&oacute; foi descoberta no s&eacute;culo XVII, quando tiveram in&iacute;cio as explora&ccedil;&otilde;es do hemisf&eacute;rio sul do planeta. Astr&ocirc;nomos holandeses representaram esse conjunto de estrelas com a forma de um tucano, em homenagem &agrave; esp&eacute;cie de ave nativa aqui da Am&eacute;rica do Sul.&nbsp;
Com o passar dos anos ele at&eacute; ganhou outros nomes, mas o primeiro foi o que pegou. Seu sol&nbsp;mais brilhante &eacute; 47 Tucanae. Junto com as constela&ccedil;&otilde;es de F&ecirc;nix, Grou e Pav&atilde;o, forma um conjunto chamado de&nbsp;"p&aacute;ssaros do sul".
<h2>11 - Centauro</h2>
Em maio, na dire&ccedil;&atilde;o sudoeste do c&eacute;u, &eacute; poss&iacute;vel ver um par de estrelas&nbsp;brilhantes. S&atilde;o alfa e beta centauri, da constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;de Centauro. A segunda &eacute; conhecida tamb&eacute;m como Proxima Centauri porque, depois do sol, &eacute; a mais pr&oacute;xima aqui da Terra.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/05/05125721625056.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de centauro (Fonte: Wikimedia/Johannes Hevelius)" />Representa&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de centauro (Fonte: Wikimedia/Johannes Hevelius)
<h2>Zod&iacute;aco</h2>
Voc&ecirc; sabia que oficialmente s&atilde;o 13 constela&ccedil;&otilde;es zodiacais no total? &Eacute; porque quando o c&eacute;u foi dividido pela UAI, pesquisadores notaram que era necess&aacute;rio classificar de maneira diferente um pedacinho de espa&ccedil;o que antes era atribu&iacute;do a Escorpi&atilde;o. Surgiu ent&atilde;o Serpent&aacute;rio.
O zod&iacute;aco &eacute; importante porque, visto daqui, s&atilde;o esses asterismos&nbsp;que passam o Sol e os demais planetas do sistema solar. Inclusive, foi por conta desse movimento das esferas celestes que surgiu a astrologia.&nbsp;
Essa forma de pensamento buscava interpretar atrav&eacute;s da rela&ccedil;&atilde;o das estrelas e os planetas, fen&ocirc;menos f&iacute;sicos astron&ocirc;micos como a mudan&ccedil;a das esta&ccedil;&otilde;es do ano, por exemplo. Os povos antigos se guiavam por esses asterismos para saber o melhor momento de realizar o plantio e a colheita da safra, e foi respons&aacute;vel por popularizar a ideia de signos e, de certa forma, aproximar as pessoas ao conceito de constela&ccedil;&otilde;es.
Atualmente a astrologia &eacute; considerada uma linha de conhecimento e pode ser usada de diversas formas para auxiliar o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal de cada indiv&iacute;duo. &nbsp;Um ponto importante que precisa ser lembrado &eacute; que signos e constela&ccedil;&otilde;es s&atilde;o diferentes. Enquanto os signos s&atilde;o fixos e 12 ao total, as constela&ccedil;&otilde;es continuam se movimentando e expandindo na imensid&atilde;o do universo.
Durante todo o ano os asterismos zodiacais podem ser vistos ao longo da ecl&iacute;ptica, linha imagin&aacute;ria que representa a trajet&oacute;ria do Sol. Veja a seguir o per&iacute;odo da passagem da nossa estrela&nbsp;por cada uma delas.
<ul>
<li>Capric&oacute;rnio - 19 de janeiro a 15 de fevereiro</li>
<li>Aqu&aacute;rio - 16 de fevereiro a 11 de mar&ccedil;o</li>
<li>Peixes - 12 de mar&ccedil;o a 18 de abril</li>
<li>&Aacute;ries - 19 de abril a 13 de maio</li>
<li>Touro - 14 de maio a 19 de junho</li>
<li>G&ecirc;meos - 20 de junho a 20 de julho</li>
<li>C&acirc;ncer - 21 de julho a 9 de agosto</li>
<li>Le&atilde;o - 10 de agosto a 15 de setembro</li>
<li>Virgem - 16 de setembro a 30 de outubro</li>
<li>Libra - 31 de outubro a 22 de novembro</li>
<li>Escorpi&atilde;o - 23 de novembro a 29 de novembro</li>
<li>Serpent&aacute;rio - 30 de novembro a 17 de dezembro</li>
<li>Sagit&aacute;rio - 18 de dezembro a 18 de janeiro</li>
</ul>
Durante essas datas, ver essas constela&ccedil;&otilde;es&nbsp;pode ser mais dif&iacute;cil, porque estar&atilde;o ofuscadas pela luz solar, que &eacute; muito forte. Entretanto, no resto do ano, elas podem ficar vis&iacute;veis no c&eacute;u, em diferentes hor&aacute;rios da noite.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/05/05130133672057.jpg" alt="Carta celeste com todas as constela&ccedil;&otilde;es oficiais (Fonte: Wikimedia/Pablo Carlos Budassi)" />
Carta celeste com todas as 88 constela&ccedil;&otilde;es oficiais (Fonte: <a href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Simple_Constellation_Map.png" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Wikimedia</a>/Pablo Carlos Budassi)
Seja com telesc&oacute;pios ou a olho nu, &eacute; poss&iacute;vel aproveitar o espet&aacute;culo gr&aacute;tis que o c&eacute;u a noite nos proporciona. Observar e aprender sobre as constela&ccedil;&otilde;es vis&iacute;veis aqui no hemisf&eacute;rio sul do planeta &eacute; uma forma de fazer isso.
Se voc&ecirc; quer se dedicar mais a esse hobby, lembre-se tamb&eacute;m que &eacute; importante planejar com anteced&ecirc;ncia para saber quais fen&ocirc;menos astron&ocirc;micos est&atilde;o rolando no espa&ccedil;o. Busque um lugar tranquilo, afastado da cidade de prefer&ecirc;ncia e divirta-se.

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Quais constelações podemos ver a olho nu?

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Imagem de Primeiro eclipse solar do ano irá acontecer no dia 30 de abril; saiba mais no tecmundo

Fenômeno será visível na Antártica e no sudoeste da América do Sul

<head></head><body>No dia 30 de abril, ocorrerá o primeiro eclipse solar do ano, quando um máximo de 54% do Sol será encoberto pela Lua, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230624-nasa-sonda-parker-primeira-penetrar-coroa-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como se nossa estrela</a> tivesse sido “mordida”. Do tipo parcial, o fenômeno será visível no sudeste do Oceano Pacífico e no sul da América do Sul, principalmente na Argentina, mas não no Brasil. O seu ápice ocorrerá às 17h41, no horário de Brasília, motivo pelo qual é chamado “eclipse do pôr do sol”.O fenômeno será muito mais discreto em outros países do continente sul-americano, como Uruguai, Paraguai, Bolívia, sul do Peru e até em algumas cidades do extremo oeste do Rio Grande do Sul, como Uruguaiana, onde será possível observar um "pedacinho" do eclipse, segundo os astrônomos.&nbsp;<h2>Eventos astronômicos do mês de abril</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/07/07153834070287.jpg" alt="Os Meteoros Líridas são partículas de poeira do cometa Thatcher, que passou pela Terra em 1861. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)">Os Meteoros Líridas são partículas de poeira do cometa Thatcher, que passou pela Terra em 1861. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)Por ser visível apenas na Antártica e sudoeste da América do Sul, o eclipse solar parcial do final de abril não gerou grandes mobilizações entre os caçadores de eclipses, que talvez prefiram investir em eventos mais "sombrios". Nesses casos – os eclipses totais –, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236382-astrofotografo-mostra-movimento-lua-2-milhoes-fotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Lua se posiciona</a> exatamente entre a Terra e o Sol, e cria uma área inteiramente livre da luz solar.<ul><li style="font-weight: bold;">Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236055-ceu-abril-veja-acompanhar-chuva-meteoros-liridas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mês de Abril terá chuva de meteoros Líridas; saiba como acompanhar</a></li></ul>Durante o mês de abril, considerado pela associação "Astrônomos sem Fronteiras" como o mês <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230692-telescopio-james-webb-espaco-inaugura-revolucao-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">da Astronomia</a>, ocorrem ainda alguns outros fenômenos. Além de uma Lua Nova, que vai até esta quarta-feira (6), época propícia para observação de constelações, o mês ainda apresenta uma chuva de meteoros nos dias 22 e 23, e um momento para melhor observação de Mercúrio, no dia 29, o chamado maior alongamento oriental do planeta.&nbsp;</body>

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Primeiro eclipse solar do ano irá acontecer no dia 30 de abril; saiba mais

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Imagem de #AstroMiniBR: o que são nebulosas escuras? no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR!

Todo s&aacute;bado, o&nbsp;TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: O c&eacute;u t&aacute; preto, vai chover!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;nebulosas escuras s&atilde;o nuvens de poeira t&atilde;o espessas que n&atilde;o deixam a maior parte da radia&ccedil;&atilde;o vinda das estrelas atr&aacute;s delas chegar at&eacute; os observadores!&lt;br&gt;&lt;br&gt;um exemplo &eacute; a Nebulosa do Saco de Carv&atilde;o na constela&ccedil;&atilde;o do Cruzeiro do Sul que pode ser vista a olho nu&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;(c) ESO &lt;a href="https://t.co/tAle1ylY7c"&gt;pic.twitter.com/tAle1ylY7c&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) &lt;a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1511822117892993025?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;April 6, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Das muitas coisas curiosas e intrigantes que o Cosmos abriga, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215031-nasa-divulga-imagem-inedita-espetacular-nebulosa-veu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nebulosas</a> escuras certamente est&atilde;o entre elas. Fa&ccedil;a o seguinte exerc&iacute;cio por alguns instantes: voc&ecirc; &eacute; um astr&ocirc;nomo do in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, est&aacute; sentado na ponta do telesc&oacute;pio de um observat&oacute;rio catalogando objetos no c&eacute;u quando, de repente, v&ecirc; uma regi&atilde;o aparentemente vazia, sem estrelas e negra como a noite mais escura. O que seria isso? Levou-se certo tempo para descobrir-se que esses objetos s&atilde;o nebulosas escuras, nuvens interestelares que cont&ecirc;m uma concentra&ccedil;&atilde;o muito alta de poeira. Isso ocorre porque esses objetos dispersam e absorvem toda a luz &oacute;ptica incidente, tornando-os completamente opacos em comprimentos de onda da luz vis&iacute;vel. As nebulosas escuras s&atilde;o mais f&aacute;ceis de se detectar quando se localizam na frente de uma nebulosa de emiss&atilde;o brilhante.&nbsp;
Um dos exemplos mais famosos no hemisf&eacute;rio sul &eacute; a nebulosa apresentada na imagem acima, a Nebulosa Saco de Carv&atilde;o, no Cruzeiro do Sul. A temperatura m&eacute;dia dentro dessa nebulosa &eacute; baix&iacute;ssima, variando de -260 a -170 graus cent&iacute;grados. Por conta dessas baixas temperaturas e altas densidades, uma nebulosa escura costuma formar mol&eacute;culas de hidrog&ecirc;nio que permitem a forma&ccedil;&atilde;o de novas estrelas!
<h3>#2: Eclipses lunares e solares s&atilde;o comuns, mas nem tanto</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Por que n&atilde;o h&aacute; um eclipse solar e lunar todos os meses?&lt;br&gt;&lt;br&gt;O movimento orbital da Lua ao redor da Terra &eacute; inclinado em aproximadamente 5&ordm;, portanto a maior parte do tempo n&atilde;o alinhada com a Terra e Sol.&lt;br&gt;&lt;br&gt;O eclipse ocorre quando o alinhamento acontece.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;(c) NASA &lt;a href="https://t.co/S3Zq5NSdl7"&gt;pic.twitter.com/S3Zq5NSdl7&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1510314819852943371?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;April 2, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Fen&ocirc;menos celestes como os eclipses lunares e solares s&atilde;o espetaculares, ningu&eacute;m pode negar. Se acontecessem com uma frequ&ecirc;ncia mensal, ser&aacute; que perderiam esse encanto por se tornar algo corriqueiro? Ali&aacute;s, pensando bem, se a Lua orbita a Terra a cada 28 dias aproximadamente, porque esse n&atilde;o seria o per&iacute;odo com que um eclipse ocorre?&nbsp;
A verdade &eacute; que esses fen&ocirc;menos n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o simples e lineares quanto parece. Um eclipse lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra, j&aacute; um eclipse solar ocorre quando a sombra da Lua cai sobre a Terra. O porqu&ecirc; de eles n&atilde;o acontecerem todos os meses est&aacute; associado ao fato de que a &oacute;rbita da Terra ao redor do Sol n&atilde;o est&aacute; no mesmo plano que a &oacute;rbita da Lua ao redor da Terra.&nbsp;
O Sol, a Terra e a Lua n&atilde;o est&atilde;o realmente alinhados de forma perfeita. Se o Sistema Solar for um disco plano, como os antigos discos de CD e DVD, este seria o plano da ecl&iacute;ptica e todos os planetas est&atilde;o dispostos nesse disco. Mas a Lua se localizaria em um outro disco, inclinado em um &acirc;ngulo de 5,14 graus em rela&ccedil;&atilde;o a este primeiro. Ent&atilde;o, seguindo a &oacute;rbita da lua enquanto ela gira em torno da Terra, &agrave;s vezes est&aacute; acima do plano da ecl&iacute;ptica e &agrave;s vezes est&aacute; abaixo. Por essa raz&atilde;o nem sempre esse jogo de sombra e luz possibilita um eclipse!&nbsp;
<h3>#3: O sorriso lunar</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Quatro vis&otilde;es da Lua no colorido anoitecer do domingo! Com 6.5% de sua face vis&iacute;vel iluminada diretamente pelo Sol, a por&ccedil;&atilde;o que se esperaria que estivesse totalmente escura aparece iluminada pela Terra (um observador na Lua, veria agora a Terra em &amp;quot;fase cheia&amp;quot;).&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/C6daTgJfMi"&gt;pic.twitter.com/C6daTgJfMi&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1510773163533250566?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;April 4, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Nos primeiros dias desta semana a Lua deu um espet&aacute;culo pr&oacute;prio no c&eacute;u. E nem estamos falando de um dia de Lua cheia! Aqueles que tiveram c&eacute;us limpos &agrave; noite puderam contemplar um sorriso iluminado por entre as estrelas, gerado pela fase crescente da Lua.&nbsp;
Como lembramos das nossas aulas de ci&ecirc;ncia b&aacute;sica, em todo o nosso Sistema Solar, o &uacute;nico objeto que possui uma luminosidade pr&oacute;pria &eacute; o Sol. A percep&ccedil;&atilde;o das diferentes fases lunares &eacute; devido ao fato de que a luz solar ilumina a superf&iacute;cie da Lua de modos diferentes (tal como acontece com a Terra), &agrave; medida que ela orbita ao redor do nosso planeta. Essa luz &eacute;, ent&atilde;o, refletida na nossa dire&ccedil;&atilde;o e n&oacute;s conseguimos v&ecirc;-la com brilhos diferentes ao longo do m&ecirc;s!
<h3>#4: O nascimento de um J&uacute;piter distante!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;O telesc&oacute;pio espacial Hubble flagrou um exoplaneta tipo J&uacute;piter em forma&ccedil;&atilde;o de maneira inesperada. Ele est&aacute; a uma dist&acirc;ncia da jovem estrela de cerca de duas vezes a dist&acirc;ncia de Plut&atilde;o ao Sol. O brasileiro &lt;a href="https://twitter.com/DrRRLyrae?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@DrRRLyrae&lt;/a&gt; participou da descoberta. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/astrominibr?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#astrominibr&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/Cg72O9t59R"&gt;pic.twitter.com/Cg72O9t59R&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ricardo Ogando (@rilogando) &lt;a href="https://twitter.com/rilogando/status/1511003921002737670?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;April 4, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Na &uacute;ltima segunda-feira (4), a NASA divulgou que o telesc&oacute;pio Hubble observou evid&ecirc;ncias de um planeta em forma&ccedil;&atilde;o semelhante a J&uacute;piter em um processo descrito como &ldquo;intenso e violento&rdquo;. Esse planeta tipo-J&uacute;piter est&aacute; se formando em um disco protoplanet&aacute;rio de poeira e g&aacute;s que orbita uma estrela jovem de cerca de 2 milh&otilde;es de anos.&nbsp;
Pode parecer muito, mas em escala astron&ocirc;mica isso &eacute; muito pouco tempo e, de fato, esse instante representa o nascimento do sistema estalar. &nbsp;O nosso Sol, por exemplo, tem 4,6 bilh&otilde;es de anos e os planetas se formaram ao seu redor tamb&eacute;m durante seus primeiros milh&otilde;es de anos!
<h3>#5: A estrela do come&ccedil;o do Universo!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;hoje foi publicada a detec&ccedil;&atilde;o mais distante de uma ?? que j&aacute; fizemos. ela irradiou sua luz no primeiro bilh&atilde;o de anos do universo!&lt;br&gt;&lt;br&gt;seu nome? Earendel. tolkienman&iacute;acos vibram ????&lt;br&gt;E&auml;rendil, pai de Elrond, foi o elfo respons&aacute;vel por transportar uma das Silmarils ??&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/xR2kP5D6hk"&gt;pic.twitter.com/xR2kP5D6hk&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1509336640564703234?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 31, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
No dia 30 de mar&ccedil;o, a NASA divulgou a descoberta <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236289-hubble-detecta-estrela-distante-vista-humanidade.htm" target="_blank">da estrela mais distante </a>e mais antiga do Cosmos. A estrela, carinhosamente conhecida com Earendel (&ldquo;estrela da manh&atilde;&rdquo; em ingl&ecirc;s arcaido), foi celebrada tamb&eacute;m pelos f&atilde;s da Terra-m&eacute;dia por ser hom&ocirc;nima a um personagem da mitologia de J. R. R. Tolkien que foi um grande marinheiro meio-elfo que era respons&aacute;vel por carregar uma estrela pelos c&eacute;us.

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#AstroMiniBR: o que são nebulosas escuras?

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Imagem de O que sabemos sobre os gigantes do sistema solar? no tecmundo

De Júpiter à Netuno, confira curiosidades sobre os nosso vizinhos

<head></head><body>Os gigantes gasosos são planetas muito grandes, feitos principalmente de gases, como o hidrogênio e o hélio. Eles até possuem um núcleo rochoso, mas que é muito pequeno em relação ao tamanho da atmosfera.No sistema solar existem quatro desses mundos exóticos. São eles Júpiter, Saturno, Urano&nbsp;e Netuno. A expressão "gigante gasoso" tem uma origem interessante. Evidências mostram que foi usada pela primeira vez em 1952 em uma peça de ficção científica de James Blish.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/31/31084452619048.jpg" alt="Os quatro últimos planetas do sistema solar são nossos gigantes gasosos (Fonte: Pixabay/WikiImages)">Os quatro últimos planetas do sistema solar são nossos gigantes gasosos (Fonte: Pixabay/WikiImages)Nessa época, antes do período de exploração do espaço, tudo o que sabíamos vinha de observações telescópicas. Só 20 anos mais tarde, em 1972, que a Pioneer 10 fez o primeiro sobrevoo sobre Júpiter e pudemos confirmar a identidade dos nossos vizinhos.Apesar de serem agrupados em uma mesma categoria, nossos gigantes gasosos diferem bastante entre si, sendo Júpiter&nbsp;e Saturno&nbsp;muito maiores que Urano&nbsp;e Netuno. Além disso, a composição das atmosferas de cada um também possui suas particularidades. Veja a seguir detalhes sobre cada um deles.<h2>Júpiter</h2>Júpiter&nbsp;é o maior planeta do nosso sistema solar, com um diâmetro 22 vezes maior que o da Terra. Ele é visível no céu noturno a olho nu, e por isso já era conhecido pelos povos antigos.Acredita-se que a maior parte de sua massa seja composta de hidrogênio metálico líquido. Essa substância teórica só é possível de existir sob altíssimas condições de temperatura e pressão e cria um campo magnético poderosíssimo.O magnetismo do planeta gera um fenômeno curioso. Ele é responsável pelas auroras, tanto boreal quanto austral, um espetáculo de luzes nos polos norte e sul, assim como acontece aqui na Terra. Mas por lá elas brilham com mais intensidade do que em qualquer outro lugar do sistema solar.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/31/31084943357049.jpg" alt="Júpiter é o maior planeta do sistema solar (Fonte: Unplash/Planet Volumes)">Júpiter é o maior planeta do sistema solar (Fonte: Unplash/Planet Volumes)O movimento de rotação desse gigante dura apenas 10 horas terrestres. Já a translação é mais lenta, são necessários 12 anos para que ele complete uma volta ao redor do Sol.E Júpiter também tem anéis. Eles foram descobertos pela sonda Voyager em 1979, mas são muito menos chamativos que os de Saturno. Eles são constituídos com mais poeira e menos gelo, e por isso refletem menos a luz do Sol.Por ser gasoso e frio, as condições do planeta são muito inóspitas. Mas Júpiter pode abrigar vida em outro lugar: em uma de suas luas. Hoje são 79 delas confirmadas, e as mais conhecidas foram descobertas por Galileu Galilei, um dos astrônomos mais prestigiados que já existiu.<blockquote class="twitter-tweet">Timelapse of Europa &amp; Io orbiting Jupiter, captured by the Cassini space probe via NASA-JPL’s <a href="https://twitter.com/kevinmgill?ref_src=twsrc%5Etfw">@kevinmgill</a> <a href="https://t.co/5BzKTsxlLl">pic.twitter.com/5BzKTsxlLl</a>— Latest in space (@latestinspace) <a href="https://twitter.com/latestinspace/status/1487096718067970053?ref_src=twsrc%5Etfw">January 28, 2022</a></blockquote>Por ele foram descobertas quatro: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. E justamente na segunda delas, os pesquisadores acreditam que existe um oceano imenso sob a superfície rochosa. A hipótese tem causado furor no meio astronômico, porque permitiria que o satélite abrigasse vida.A espaçonave Juno, da NASA, chegou ao planeta em 2016 e está buscando por lá respostas para as nossas perguntas. Ela soma-se a outros esforços que são feitos para compreendê-lo melhor, como o uso do telescópio Hubble.<h2>Saturno</h2>Com cerca de nove vezes o raio da Terra, Saturno&nbsp;é famoso pelos seus belos anéis. No sistema solar, vem logo após Júpiter e a atmosfera dos dois é bastante parecida, já que ambas contém principalmente hélio e hidrogênio.Assim como seu par, Saturno&nbsp;é conhecido desde a antiguidade e pode ser visto a olho nu. É o segundo maior planeta do sistema solar. Também é o com maior número de luas. Já são 82 confirmadas, e assim como na Europa, de Júpiter, algumas têm condições para conter vida.Além disso, nos anéis existem inúmeras "luazinhas", satélites menores, com diâmetros entre 40 e 500 metros.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/31/31085250766050.jpg" alt="Saturno é famoso pelos seus anéis (Fonte: Unplash/Planet Volumes)">Saturno é famoso pelos seus anéis (Fonte: Unplash/Planet Volumes)Os anéis se estendem entre 6 mil e 120 mil quilômetros de distância do planeta, como 20 metros de espessura em média. Eles são compostos majoritariamente de gelo e poeira, com particular de até 10 metros de diâmetro.&nbsp;Existem duas hipóteses principais sobre a origem dos anéis. A primeira diz que eles são restos de uma antiga lua destruída de Saturno. Já a segunda pressupõe que eles são remanescentes do material nebular do qual o planeta se originou.Ainda existem muitas coisas que não sabemos sobre esse gigante gasoso. Por exemplo, a duração completa de um dia (seu tempo de rotação).&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/31/31091027848056.jpg" alt="Imagem de Saturno obtida pelo telescópio Hubble (Fonte: NASA/ESA/A. Simon)">Imagem de Saturno obtida pelo telescópio Hubble (Fonte: NASA/ESA/A. Simon)Os astrônomos tentaram medir esse período como base na emissão de ondas de rádio, da mesma maneira que foi feito para Júpiter, mas os resultados ainda são inconclusivos. Estima-se que dure um pouco mais de 10 horas terrestres. Já a translação é bem conhecida, são 29,5 anos.Em Saturno, a sonda Cassini completou mais de uma dúzia de anos de observação. Mas a pesquisa ainda está avançando e muito precisa ser feito para desvendar os mistérios desse gigante.<h2>Urano</h2>Urano&nbsp;foi o primeiro planeta descoberto por meio de um telescópio. Já que ele não é visível a olho nu, essa foi a única maneira de vê-lo. A sonda Voyager 2 foi a única que já o visitou. Em suas imagens, o gigante é visto com uma superfície azul claro praticamente uniforme, sem nuvens e nem deformações.Esse é o único do sistema solar&nbsp;que está rotacionando na "horizontal", de lado. Além disso, para completar a estranheza, o movimento de translação é em sentido diferente dos demais, com exceção de Vênus. Isso indica que uma enorme colisão no passado tirou o planeta do eixo.Urano&nbsp;demora uma vida para dar a volta no Sol. Literalmente: são necessários 84 anos para completar o movimento de translação. Levam quase 7 anos para que ele passe por cada uma das constelações do zodíaco, visto daqui, e sua rotação leva 17 horas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/31/31085500610052.jpg" alt="A superfície de Urano é a mais homogênea do sistema solar (Fonte: Unplash/Planet Volumes)">A superfície de Urano é a mais homogênea do sistema solar (Fonte: Unplash/Planet Volumes)Como ele gira de lado, o norte e sul magnéticos são muito diferentes dos polos. Isso causa alguns efeitos sazonais curiosos. Imagine, por exemplo, um mundo onde o polo sul aponta diretamente pro Sol enquanto no norte reina a escuridão da noite .Assim como os demais gigantes gasosos, Urano tem anéis. Eles foram vistos pela primeira vez em 1977 e hoje já são mais de uma dúzia deles confirmados.&nbsp;Apesar de não ser o planeta mais externo do sistema solar, ele é o mais frio. Todo o calor que Urano possui vem do Sol. Diferentemente daqui na Terra, ele não tem um núcleo capaz de gerar energia extra para aquecê-lo.<blockquote class="twitter-tweet">This dramatic time-lapse movie by the Hubble space telescope shows Uranus, its moons and the seasonal changes on the planet [source: <a href="https://t.co/Cvbq9FOdac">https://t.co/Cvbq9FOdac</a>] <a href="https://t.co/U2Cd8oiDrn">pic.twitter.com/U2Cd8oiDrn</a>— Massimo (@Rainmaker1973) <a href="https://twitter.com/Rainmaker1973/status/1396767939722760192?ref_src=twsrc%5Etfw">May 24, 2021</a></blockquote>Urano e seu par, Netuno, muitas vezes são chamados de gigantes de gelo, porque possuem uma composição um pouco diferente dos dois planetas que os precedem. Além de hidrogênio e hélio, sua atmosfera contém também quantidades expressivas de água, metano e amônia, bem como traços de outros hidrocarbonetos.&nbsp;O planeta também possui diversas luas. São 27 no total, todas nomeadas em homenagem a personagens da obra de Shakeaspeare e Alexander Pope, escritores ingleses renomados. As maiores são Miranda, Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon.<h2>Netuno</h2>Netuno&nbsp;também tem um raio cerca de quatro vezes maior que o da Terra. Como Urano, sua atmosfera é composta principalmente de hidrogênio e hélio com quantidades expressivas de hidrocarbonetos, como metano, e, possivelmente, nitrogênio.Foi descoberto em 1846 e também foi visitado apenas pela Voyager 2, em 1989. Nas imagens tiradas pela sonda, tem uma coloração azul mais forte que Urano, causada por algum composto ou fenômeno ainda desconhecido.&nbsp;Há no total 14 luas confirmadas que o orbitam. A maior e principal delas é Tritão, com tanta massa que assume uma forma esférica. Cientistas acreditam que a lua já foi um planeta-anão no passado.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/31/31085401282051.jpg" alt="Netuno&nbsp;é o planeta mais distante do sol (Fonte: Unplash/Planet Volumes)">Netuno&nbsp;é o planeta mais distante do sol (Fonte: Unplash/Planet Volumes)É que ela gira em direção oposta ao equador do planeta. Isso é uma forte evidência de que essa lua tenha sido capturada por esse mundo enquanto passava próximo a ele, e segue por lá desde então.Netuno&nbsp;também tem um sistema de anéis, mas eles são fragmentados e formados por diversos arcos. Os pesquisadores não sabem explicar o motivo desse fenômeno, já que pelas leis do movimento de rotação, os arcos deveriam se espalhar em um anel uniforme com o tempo.Sua translação leva 164,8 anos terrestres. Isso significa que apenas em 2011 o planeta terminou a primeira volta ao redor do Sol desde que foi descoberto por nós. Já sua rotação é estimada em 16 horas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/31/31091822707060.jpg" alt="Tritão, maior lua, pode ter sido um planeta anão sequestrado por Netuno&nbsp;(Fonte: Wikimedias Commons/Pablo Carlos Budassi)">Tritão, maior lua, pode ter sido um planeta anão sequestrado por Netuno&nbsp;(Fonte: Wikimedias Commons/Pablo Carlos Budassi)Netuno tem mais massa total do que seu par Urano. Ainda assim, é ligeiramente menor. Isso porque a enorme quantidade de matéria gera muito mais gravidade, que por sua vez aperta tudo que está contido no planeta com mais força, deixando ele mais compacto e mais denso.<h2>Formação</h2>Astrônomos acreditam que esses gigantes, no passado, eram como os planetas rochosos, com a diferença de serem apenas maiores. Esse tamanho, entretanto, foi o diferencial, já que com a massa vem um forte campo gravitacional capaz de sequestrar tudo que passa por perto.Foi assim que eles começaram a incorporar hidrogênio e hélio da nuvem de gás que existia por aqui há muito tempo, quando o Sol ainda estava se condensando. Urano e Netuno, que têm órbitas maiores, saíram prejudicados nesse processo. Isso explicaria também a atmosfera mais complexa desses dois últimos.&nbsp;Acredita-se também que a maioria das suas luas se formaram junto com eles. Isso está implícito porque a maioria delas giram na mesma direção que o movimento de rotação deles. Mas há exceções, como a lua Tritão, de Netuno.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/31/31092150379064.jpg" alt="Telescópio James Webb promete responder perguntas para as quais ainda não temos respostas (Fonte: Wikimedia Commons/NASA)">Telescópio James Webb promete responder perguntas para as quais ainda não temos respostas (Fonte: Wikimedia Commons/NASA)Os gigantes gasosos impressionam a humanidade desde os tempos antigos. Não à toa receberam os nomes dos deuses romanos mais poderosos entre todos. E não é diferente nos dias de hoje.Com as pesquisas em andamento, estamos à beira de conhecer novos fenômenos totalmente diferentes de tudo que já tenhamos testemunhado no passado. Principalmente com planetas menos conhecidos até agora, como Urano e Netuno.O telescópio James Webb, lançado em 2021, promete ser uma lente para esses avanços científicos. Ele tem uma capacidade única de lançar nova luz sobre esses mundos distantes. Os astrônomos prometem: esse é só o começo da viagem.</body>

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O que sabemos sobre os gigantes do sistema solar?

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Imagem de Quanto custa uma viagem para o espaço? no tecmundo

Turismo espacial quer se popularizar entre milionários

<head></head><body>Em 2021, o setor de turismo inaugurou uma nova era: a espacial. A SpaceX, do bilionário Elon Musk, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225033-inspiration4-saiba-lancamento-missao-da-spacex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enviou quatro civis para a órbita do planeta</a> pela primeira vez, bem como as empresas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220856-virgin-galactic-voo-perfeito-fundador-entre-tripulantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Virgin Galactic</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226747-veja-vivo-voo-espacial-william-shatner-blue-origin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Blue Origin</a>.As conquistas mostraram que os milionários do planeta estão dispostos a gastar dinheiro para conhecer as fronteiras do planeta. E não é pouco. Uma viagem pode custar entre R$ 580 mil e R$ 280 milhões (em valores convertidos para cotação de hoje). Confira a seguir os seis principais pacotes oferecidos para fora do planeta com preços levantados pelo <a href="https://observer.com/2021/11/commercial-space-travel-roundup-spacex-blue-origin-virgin/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site Observer</a>.<h2>Space Perspective: “balão de ar quente” para a estratosfera</h2><ul><li>Preço: R$ 582 mil</li><li>Altitude: 30 quilômetros</li><li>Data disponível: 2024</li></ul>Por meio de uma cápsula pressurizada, a Space Perspective promete viagens de duas horas em altitudes de 30 quilômetros. A aeronave tem espaço pra oito tripulantes, bar, banheiros e janelas projetadas exclusivamente para o passeio. Para embarcar, não serão necessários treinamentos especiais.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/07/07110739912111.jpg" alt="Ilustração mostra o balão da Space Perspective">Ilustração mostra o balão da Space Perspective<h2>Virgin Galactic: rolê suborbital</h2><ul><li>Preço: R$ 2 milhões</li><li>Altitude: 50 km</li></ul>Quem busca uma experiência mais autêntica, pode preferir <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233874-virgin-galactic-muda-volta-vender-passagens-espaciais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o pacote da Virgin Galactic</a>. A pioneira no turismo espacial oferece voos de 90 minutos pela atmosfera terrestre. Cada lançamento pode transportar até 4 passageiros, e a empresa quer realizar três viagens por mês em 2023.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/07/07111141740115.jpg" alt="O empresário Richard Branson, da Virgin Galactic, em viagem no veículo espacial da companhia">O empresário Richard Branson, da Virgin Galactic, em viagem no veículo espacial da companhia<h2>Blue Origin: bate e volta na linha Kármán</h2><ul><li>Preço: R$ 130 milhões</li><li>Altitude: 100 km</li></ul>A Blue Origin oferece um voo suborbital em um foguete real até a linha Kárman, a fronteira final entre o planeta e o espaço. Entretanto a empresa ainda não precificou as viagens. Todos os bilhetes até agora foram vendidos em leilão, e os assentos saíram por US$ 28 milhões. Espera-se que com a padronização dos valores, o preço final reduza.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/07/07111556568118.jpg" alt="Oarquiteto-chefe da New Shepard, Gary Lai, diante da capsula espacial da Blue Origin">Oarquiteto-chefe da New Shepard, Gary Lai, diante da capsula espacial da Blue Origin<h2>SpaceX: viagem orbital de vários dias</h2><ul><li>Preço: R$ 256 milhões</li><li>Altitude: 574 km</li></ul>A veterana SpaceX está <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228570-spacex-envia-astronautas-nasa-estacao-espacial-missao-crew-3.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acostumada a transportar astronautas da Nasa</a>, que paga 55 milhões de dólares por vaga nas missões regulares. O pacote oferecido para civis é, portanto, o mais genuíno no que diz respeito à exploração espacial.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/07/07112353709122.jpg" alt="Capsula Dragon da SpaceX">Capsula Dragon da SpaceXA bordo da cápsula Dragon modificada, os turistas passam três dias orbitando o nosso planeta, em altitudes de 574 quilômetros - acima da Estação Espacial Internacional (EEI).<h2>Axiom Space/SpaceX: Férias na Estação Espacial&nbsp;</h2><ul><li>Preço: R$ 256 milhões</li><li>Altitude: 408 km</li><li>Data disponível: 2022</li></ul>Neste ano, uma nova missão será enviada pela Axiom Space: três passageiros irão passar 10 dias a bordo da EEI, com direito a visita aos laboratórios de pesquisa. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218500-spacex-axiom-anunciam-4-missoes-privadas-estacao-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O lançamento será feito pela SpaceX</a>.<h2>Roscosmos: Experiência personalizada na Estação Espacial&nbsp;</h2><ul><li>Preço: R$ 256 milhões</li><li>Altitude: 408 km</li></ul>Se você é contra a exploração espacial feita por empresas privadas, a agência russa também tem pacotes semelhantes aos da Axiom Space. Em 2021, a Roscosmos enviou uma equipe de cinema para a EEI para gravar um filme no espaço pela primeira vez. Com estadia de 12 dias, os lançamentos são feitos no Cazaquistão e os bilhetes vendidos pela americana Space Adventures.</body>

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Quanto custa uma viagem para o espaço?

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Imagem de Explosão solar em direção à Terra: nada a temer! no tecmundo

Uma explosão solar mandou uma massa de gás em direção à Terra gerando lindas auroras boreais

*Este texto foi escrito por uma colunista do TecMundo; saiba mais no final.
O sol, como outras estrelas, possui ciclos de atividade. Para o nosso caso chamamos de ciclo solar e tem um per&iacute;odo de aproximadamente 11 anos. Isso significa que em 11 anos o Sol varia sua atividade magn&eacute;tica. Pr&oacute;ximo do pico de atividade solar, a dire&ccedil;&atilde;o do seu campo magn&eacute;tico inverte os polos.
Como podemos saber isso? Com o n&uacute;mero de manchas e explos&otilde;es solares
&Agrave; medida que o Sol fica mais ativo, o n&uacute;mero de manchas solares aumenta gradativamente. E, em associa&ccedil;&atilde;o, as explos&otilde;es solares tamb&eacute;m aumentam. E como o Sol &eacute; o objeto mais extensivamente estudado na hist&oacute;ria da astronomia, temos dados do n&uacute;mero de manchas solares regularmente acompanhadas desde o s&eacute;culo 17.
<h2>O s&atilde;o <a href="https://spaceplace.nasa.gov/solar-activity/en/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">manchas e explos&otilde;es solares</a> e como elas est&atilde;o associadas a auroras boreais?&nbsp;</h2>
Manchas solares s&atilde;o eventos temporais que aparentam ser mais escuros que as regi&otilde;es ao redor, como na imagem abaixo. Essa apar&ecirc;ncia mais escura &eacute; devido ao fato de essas regi&otilde;es serem levemente mais frias que as &aacute;reas ao redor. Mas n&atilde;o se enganem, esses locais ainda carregam temperaturas elevad&iacute;ssimas, em torno de 2700 - 4200 graus Celsius nas regi&otilde;es mais escuras, chamadas de umbra.&nbsp;
As manchas solares s&atilde;o manifesta&ccedil;&otilde;es do campo magn&eacute;tico. Nessas regi&otilde;es, o campo &eacute; t&atilde;o forte que impede que material chegue &agrave; superf&iacute;cie.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/06/06121750404173.jpg" alt="Manchas solares datadas de Julho de 2012. A maior mancha, no canto inferior esquerda, possui o tamanho correspondente a 11 Terras, aproximadamente" />Manchas solares datadas de Julho de 2012. A maior mancha, no canto inferior esquerda, possui o tamanho correspondente a 11 Terras, aproximadamente
J&aacute; as explos&otilde;es solares s&atilde;o outra manifesta&ccedil;&atilde;o dos campos eletromagn&eacute;ticos. Nesse caso, o campo se rompe momentariamente, ejetando material. Muitas vezes esse material vem em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra. Mas n&atilde;o h&aacute; motivo para p&acirc;nico. Quando isso acontece, temos a forma&ccedil;&atilde;o das bel&iacute;ssimas auroras boreais. Basicamente, o material que &eacute; ejetado pelo Sol interage com a atmosfera e o campo eletromagn&eacute;tico terreste. Como esse material est&aacute; cheio de part&iacute;culas carregadas, essas particulas afetam nossa atmosfera. Essa rela&ccedil;&atilde;o ioniza gases e libera luzes naturais dignas de cinema. Uma ilustra&ccedil;&atilde;o explicativa pode ser vista no v&iacute;deo abaixo.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/fVsONlc3OUY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Com o aumento da atividade solar, mais e mais explos&otilde;es acontecem. Nas &uacute;ltimas semanas o Sol teve em torno de 17 explos&otilde;es solares. Na &uacute;ltima quinta-feira aconteceu uma das explos&otilde;es solares mais fortes que temos conhecimento. A massa ejetada pelo Sol viaja rapidamente e interage com a atmosfera da Terra. Essa intera&ccedil;&atilde;o pode afetar os meios de comunica&ccedil;&atilde;o daqui por alguns minutos, de acordo com o <a href="https://www.swpc.noaa.gov/news/m9-flare-r2-moderate-radio-blackout-31-march-2022" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Met Office</a>, centro meteorologista nacional do Reino Unido, causando blackouts tempor&aacute;rios.
Apesar dos poss&iacute;veis blackouts, um dos resultados prometidos pela eje&ccedil;&atilde;o de massa solar s&atilde;o as auroras boreais, como amplamente registradas no dia 02 de Abril de 2022.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/06/06124252279180.jpg" alt="Auroras boreais registradas na Nova Esc&oacute;cia, dia 31 de Mar&ccedil;o de 2022." />Auroras boreais registradas na Nova Esc&oacute;cia, dia 31 de Mar&ccedil;o de 2022.
Com o Sol estando ativo novamente, os planos para observa&ccedil;&atilde;o de auroras podem ser feitos com mais seguran&ccedil;a! Infelizmente para n&oacute;s no Brasil, a viagem &eacute; longa. Mas certamente vale a pena.
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como @astronomacamila.

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Explosão solar em direção à Terra: nada a temer!

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Imagem de Conheça os maiores asteroides do Sistema Solar  no tecmundo

Como apenas os três maiores asteroides do 'cinturão' haviam sido fotografados com detalhes, cientistas decidiram capturar imagens de mais 39

<head></head><body>Entre 2017 e 2019, uma equipe de astrônomos de universidades europeias usaram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233503-novo-planeta-encontrado-redor-estrela-proxima-sol.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o Very Large Telescope (VLT)</a> do Observatório Europeu do Sul (ESO) para uma pesquisa inédita: capturar imagens dos 42 objetos mais massivos do chamado cinturão de asteroides, localizado entre os planetas Marte e Júpiter. Além de ser a primeira vez que um número tão grande de asteroides é fotografado, a pesquisa identificou duas famílias: os “esféricos” e os “alongados”.Embora habitem o nosso imaginário como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235484-asteroide-descoberto-horas-chocar-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">objetos ameaçadores ao nosso planeta</a>, os asteroides, mesmo acompanhados por muitos sistemas terrestres, ainda eram pouco conhecidos. Algumas características fundamentais, como sua densidade (combinação da estimativa de volume com estimativa de massa) e sua topografia de superfície, forneceram subsídios para entender a migração desses corpos celestes desde a sua formação.<h2>Os maiores asteroides: Ceres e Vesta</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/02/02174107091021.jpg" alt="Fonte: Vernazza et al./ESO/Divulgação.">Fonte: Vernazza et al./ESO/Divulgação.Segundo o pesquisador sênior do estudo, Pierre Vernazza, astrônomo do Laboratoire d'Astrophysique de Marselha, na França, “Apenas três grandes asteroides do cinturão principal, Ceres, Vesta e Lutetia, foram fotografados com alto nível de detalhes até agora, pois foram visitados pelas missões espaciais Dawn e Rosetta da NASA e da Agência Espacial Europeia, respectivamente.”&nbsp;O critério utilizado para selecionar essa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223577-astronomos-encontram-meio-milhao-novos-asteroides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amostra de asteroides</a> foi possuir uma dimensão superior a 100 km, embora alguns sejam um pouco menores. A equipe dedicou atenção especial a 20 dos 23 corpos do cinturão maiores do que 200 km. Nesse sentido, os dois maiores objetos investigados foram Ceres, considerado um planeta-anão desde 2006, e Vesta, com diâmetros de 940 km e 520 km, respectivamente.<h2>Formas e origens</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/02/02180532062022.jpg" alt="Fonte: ESO/Divulgação.">Fonte: ESO/Divulgação.Ao pesquisar com detalhes a forma dos objetos, os cientistas notaram que os objetos podem ser divididos em duas grandes famílias: os (quase perfeitamente) esféricos e os alongados. Entre os primeiros, estão Ceres e Hígia, que é o quarto maior asteroide, com diâmetro médio de 430 km. Entre os alongados, o melhor exemplo é o chamado asteroide "osso de cachorro" Cleópatra com dimensões 217x94x81 km.&nbsp;A combinação dessas variadas formas com as informações sobre as massas dos objetos permitiu aos cientistas perceberem grandes alterações de densidade, o que suporta a teoria que os asteroides menos densos se <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235338-amostras-asteroide-primitivo-ajudar-entender-origem-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formaram além da órbita de Netuno</a> e depois migraram para a órbita atual.ARTIGO: Astronomy &amp; Astrophysics - <a href="https://doi.org/10.1051/0004-6361/202141781" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DOI: 10.1051/0004-6361/202141781</a>.</body>

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Conheça os maiores asteroides do Sistema Solar 

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Imagem de O que são Exoplanetas? no tecmundo

Eles abrigam o segredo para descobrir se há vida lá fora no universo

Exoplanetas&nbsp;s&atilde;o corpos celestes que orbitam uma estrela diferente do nosso Sol. Eles s&atilde;o muito dif&iacute;ceis de ver diretamente com telesc&oacute;pios porque est&atilde;o escondidos pelo brilho das estrelas que orbitam.
Rochosos ou gasosos, quentes ou gelados, eles ocorrem nos mais diversos formatos. Alguns at&eacute; mesmo possuem &aacute;gua l&iacute;quida, e podem guardar evid&ecirc;ncias da resposta de uma das maiores quest&otilde;es da humanidade: "Estamos sozinhos no universo?"
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/30/30125814627050.jpg" alt="O universo est&aacute; repleto de planetas, cada um deles um mundo novo ainda a ser explorado (Fonte: Pixabay/flflflflfl)" />O universo est&aacute; repleto de planetas, cada um deles um mundo novo ainda a ser explorado (Fonte: Pixabay/flflflflfl)
Planetas&nbsp;s&atilde;o objetos mais comuns do que se pensa. Astr&ocirc;nomos j&aacute; confirmaram a exist&ecirc;ncia de mais de 4 mil deles, em diferentes estrelas pela gal&aacute;xia afora. Pelo menos outros mil aguardam confirma&ccedil;&atilde;o da sua identidade.
Esses mundos est&atilde;o a dist&acirc;ncias muito grandes de n&oacute;s. Os dois primeiros s&oacute; foram encontrados em 1992. E, diferentemente da Terra, eles orbitam um pulsar, estrela de n&ecirc;utrons com um forte campo magn&eacute;tico.
<h2>H&aacute; mais planetas no universo?</h2>
Antes disso, a exist&ecirc;ncia deles era apenas te&oacute;rica. No in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, cientistas chegaram a anunciar a descoberta de um exoplaneta&nbsp;orbitando a Estrela de Barnard, mas an&aacute;lises posteriores mostraram que a hip&oacute;tese estava errada.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/vdXw5THBQes?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Al&eacute;m da dist&acirc;ncia, existe outro problema que atrasou a descoberta desses corpos. &Eacute; que eles n&atilde;o possuem luz pr&oacute;pria. Para identificar um planeta&nbsp;&eacute; necess&aacute;rio observar a luz que reflete nele, e que acabam perdendo a intensidade do brilho no processo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/30/30125000873047.jpg" alt="Durante muitos anos a exist&ecirc;ncia de exoplanetas foi apenas te&oacute;rica - faltavam evid&ecirc;ncias (Fonte: Pixabay/D_Van_Rensburg)" />Durante muitos anos a exist&ecirc;ncia de exoplanetas foi apenas te&oacute;rica - faltavam evid&ecirc;ncias (Fonte: Pixabay/D_Van_Rensburg)
Por isso eles s&atilde;o ofuscados pelas suas pr&oacute;prias estrelas. At&eacute; mesmo nos dias de hoje &eacute; muito dif&iacute;cil observar um exoplaneta com um telesc&oacute;pio. S&oacute; em poucos casos foi poss&iacute;vel obter uma imagem direta desses mundos distantes.
Quando ainda eram corpos te&oacute;ricos, os astr&ocirc;nomos pensavam que seria poss&iacute;vel encontrar planetas&nbsp;muito parecidos aos do sistema solar. Qual n&atilde;o foi a grande surpresa quando eles se depararam com uma mir&iacute;ade de novas possibilidades.
Com diferentes forma&ccedil;&otilde;es e algumas &oacute;rbitas quase inexplic&aacute;veis, descobriu-se que a nossa vizinhan&ccedil;a &eacute; a exce&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o a regra, quando se trata de planetas.
<h2>Primeiras descobertas</h2>
J&aacute; a primeira descoberta, de 1992, surpreendeu com a estrela de n&ecirc;utrons. Essas s&atilde;o restos super densos do n&uacute;cleo de estrelas antigas e j&aacute; mortas, que emitem feixes de onda de r&aacute;dio que chegam at&eacute; n&oacute;s.
Em meio a tal ambiente catastr&oacute;fico, ningu&eacute;m pensava que seria poss&iacute;vel haver um planeta, e ainda assim eles foram descobertos ali, gra&ccedil;as &agrave; engenhosidade dos pesquisadores Aleksander Wolszczan e Dale Frail.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/30/30125155141048.jpg" alt="Os primeiros exoplanetas descobertos eram gigantes gasosos. Seu tamanho facilitou as observa&ccedil;&otilde;es (Fonte: Pixabay/Elchinator)" />Os primeiros exoplanetas descobertos eram gigantes gasosos. Seu tamanho facilitou as observa&ccedil;&otilde;es (Fonte: Pixabay/Elchinator)
Para entender como foi feita essa descoberta, devemos conhecer um pouco melhor os pulsares. Tamb&eacute;m conhecido como estrela de n&ecirc;utrons, eles giram com uma frequ&ecirc;ncia muito constante. T&atilde;o constante que s&atilde;o considerados os corpos mais pontuais de todo o universo.
Esses dois pesquisadores observaram uma pequena irregularidade, totalmente inesperada, na rota&ccedil;&atilde;o do corpo batizado de PSR B1257+12. N&atilde;o houve explica&ccedil;&atilde;o para o fen&ocirc;meno exceto uma: o pulsar estava sendo puxado pelo campo gravitacional de dois planetas.
Cada um deles tem de tr&ecirc;s a quatro vezes a massa da Terra e a descoberta foi uma revolu&ccedil;&atilde;o na sua &eacute;poca. Imediatamente pesquisadores ao redor do globo come&ccedil;aram a buscar irregularidades em todas as estrelas conhecidas.
<h2>Em busca de um planeta como o nosso</h2>
O plano mais ambicioso era o de encontrar um exoplaneta&nbsp;que orbita uma estrela parecida ao Sol. Afinal, desde ent&atilde;o a humanidade j&aacute; se perguntava se est&aacute;vamos sozinhos no universo, e a ca&ccedil;a por outros mundos poderia trazer novas luzes para a quest&atilde;o.
O objetivo foi alcan&ccedil;ado em 1995. Didier Queloz descobriu um planeta&nbsp;com a massa de J&uacute;piter rodeando a estrela F-Type 51 Pegasi, a cerca de 50 anos-luz da Terra. Foi a oscila&ccedil;&atilde;o desse sol distante que forneceu a pista para o achado, que rendeu a ele o Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica em 2019.
A t&eacute;cnica usada por Queloz foi a mais popular durante a d&eacute;cada de 1990. Conhecida como m&eacute;todo da velocidade radial ou espectroscopia Doppler, ela faz uma medida do comprimento de onda da luz emitida pelas estrelas de interesse.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/30/30124732245046.jpg" alt="Cientistas querem encontrar planetas parecidos ao nosso - com condi&ccedil;&otilde;es para abrigar vida (Fonte: Pixabay/ChadoNihi)" />Cientistas querem encontrar planetas&nbsp;parecidos ao nosso - com condi&ccedil;&otilde;es para abrigar vida (Fonte: <a href="https://pixabay.com/pt/illustrations/planeta-exomoon-exoplaneta-571901/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pixabay</a>/ChadoNihi)
&Eacute; que o brilho desses s&oacute;is chega at&eacute; n&oacute;s sob influ&ecirc;ncia do efeito Doppler. Se o objeto est&aacute; mais longe, mais vermelho ele parece. Se est&aacute; pr&oacute;ximo, sua cor anda em dire&ccedil;&atilde;o ao azul. Com isso &eacute; poss&iacute;vel, atrav&eacute;s de c&aacute;lculos, determinar com precis&atilde;o o movimento deles.
E o movimento, no espa&ccedil;o, &eacute; gerado pelo efeito da gravidade. Se uma estrela est&aacute; andando de um lado ao outro, &eacute; poss&iacute;vel que seja consequ&ecirc;ncia do campo gravitacional de um planeta.&nbsp;
O problema dessa t&eacute;cnica &eacute; que a gravidade &eacute; proporcional &agrave; massa, e apenas planetas&nbsp;muito grandes t&ecirc;m algum efeito sobre seus s&oacute;is, e ainda assim o resultado &eacute; quase impercept&iacute;vel, principalmente a grandes dist&acirc;ncias.
<h2>Novas t&eacute;cnicas</h2>
Mas a ci&ecirc;ncia avan&ccedil;a, e hoje &eacute; mais popular o uso da fotometria de tr&acirc;nsito. Durante o movimento de transla&ccedil;&atilde;o, espera-se que os exoplanetas&nbsp;passem, eventualmente, na frente dos s&oacute;is que orbitam.
Durante essa passagem, naturalmente, a intensidade do brilho dessa estrela diminui. Muito pouco, &eacute; verdade, pode ser at&eacute; menos que 1%, mas o suficiente para os pesquisadores detectarem.
Esse m&eacute;todo s&oacute; foi poss&iacute;vel com o aumento da sensibilidade dos aparelhos de medi&ccedil;&atilde;o modernos. Existe at&eacute; uma espa&ccedil;onave ca&ccedil;adora de planeta da NASA no espa&ccedil;o, chamada Kepler. Ela &eacute; a recordista em encontrar novos mundos, e faz uso dessa t&eacute;cnica.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/30/30125523564049.jpg" alt="Os primeiros exoplanetas foram descobertos pelo movimento de seus s&oacute;is, que revelavam sua influ&ecirc;ncia gravitacional (Fonte: Pixabay/flflflflfl)" />Os primeiros exoplanetas foram descobertos pelo movimento de seus s&oacute;is, que revelavam sua influ&ecirc;ncia gravitacional (Fonte: Pixabay/flflflflfl)
Vez ou outra, um astr&ocirc;nomo sortudo consegue at&eacute; mesmo uma foto direta de um exoplaneta. Essa n&atilde;o &eacute; a melhor t&eacute;cnica, porque o brilho desses mundos &eacute; fraquinho e eles quase sempre est&atilde;o ofuscados pela estrela que orbitam. Mas em alguns casos acontece - pra ser preciso, em 57 vezes, segundo dados da NASA.
VVale lembrar ainda que o primeiro corpo celeste anunciado como exoplaneta&nbsp;a ser fotografado diretamente foi o Fomalhaut b. Ele ficou muito famoso, mas no final os pesquisadores descobriram que se tratava apenas de uma nuvem de poeira espacial.
<h2>Tipos de exoplanetas</h2>
Vinte e cinco anos depois, os astr&ocirc;nomos j&aacute; descobriram tantos exoplanetas&nbsp;que j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel fazer at&eacute; uma simples classifica&ccedil;&atilde;o deles. Veja abaixo quais o principais tipos:
<ul>
<li>J&uacute;piter-quente: S&atilde;o os gigantes gasosos do espa&ccedil;o distante. Por causa do seu tamanho, est&atilde;o entre os primeiros que foram descobertos. Al&eacute;m disso, costumam orbitar muito pr&oacute;ximo ao sol deles, pronunciando o efeito do campo gravitacional. Por isso s&atilde;o considerados planetas&nbsp;super quentes.&nbsp;</li>
</ul>
Os J&uacute;piter-quentes intrigam os pesquisadores, porque planetas&nbsp;com tanta massa n&atilde;o deveriam estar t&atilde;o pr&oacute;ximos de estrelas. A teoria &eacute; que eles tenham se formado em locais mais distantes e alguma coisa, como um fen&ocirc;meno astron&ocirc;mico, moveu eles at&eacute; onde est&atilde;o hoje.
<ul>
<li>Super-Terra: S&atilde;o planetas&nbsp;rochosos, como o nosso, mas com massa maior, podendo chegar at&eacute; o peso dos menores gigantes gasosos do sistema solar, Netuno e Urano.</li>
<li>Mini-Netunos: Exoplanetas&nbsp;com at&eacute; dez vezes a massa terrestre, mas que tamb&eacute;m n&atilde;o atingem o tamanho de Netuno e Urano. &Eacute; muito prov&aacute;vel que sejam gasosos.</li>
<li>Mundos Oce&acirc;nicos: S&atilde;o exoplanetas&nbsp;que cont&ecirc;m uma quantidade substancial de &aacute;gua l&iacute;quida, seja como oceanos na superf&iacute;cie ou no subsolo.</li>
<li>Gigantes de Gelo: S&atilde;o planetas&nbsp;gasosos que, diferentemente de J&uacute;piter e Saturno, s&atilde;o feitos de compostos vol&aacute;teis como &aacute;gua, metano e am&ocirc;nia.</li>
<li>Planetas&nbsp;Semelhantes &agrave; Terra: N&atilde;o basta que um planeta&nbsp;seja rochoso para ser semelhante ao nosso. &Eacute; preciso que ele esteja na zona conhecida como "Cachinhos Dourados": nem muito pr&oacute;ximo e tampouco distante do sol, apenas o suficiente para haver &aacute;gua l&iacute;quida. Nesses planetas&nbsp;os pesquisadores dedicam seus esfor&ccedil;os para encontrar vida.</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/30/30123653697042.jpg" alt="Mundos distantes poderiam conter condi&ccedil;&otilde;es ideias para a vida (Fonte: Pixabay/flflflflfl)" />Mundos distantes poderiam conter condi&ccedil;&otilde;es ideias para a vida (Fonte: Pixabay/flflflflfl)
A busca por um verdadeiro g&ecirc;meo da Terra continua. Em junho de 2019, foi anunciada a descoberta de Teegarden b, o mais parecido com o nosso planeta&nbsp;visto at&eacute; hoje, com 95% de similaridade.
Mas com o avan&ccedil;o da tecnologia, exoplanetas&nbsp;s&atilde;o descobertos cotidianamente pelos pesquisadores. Assim, o sonho de encontrar vida fora da Terra continua mais aceso que nunca, e pode at&eacute; mesmo se tornar realidade. Talvez mais em breve do que pensamos.
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O que são Exoplanetas?

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Imagem de Poeira lunar coletada na missão Apollo 11 será leiloada no tecmundo

A amostra coletada por Neil Armstrong irá a leilão no dia 13 de abril pela Bonhams

<head></head><body>Pela primeira vez será possível comprar poeira lunar, testada e reconhecida pela NASA, de forma legalizada. O <a href="https://www.bonhams.com/auction/27937/lot/21/the-first-lunar-sample-collected-by-humanity-the-only-apollo-sample-that-can-be-legally-sold-5-scanning-electron-microscope-sem-aluminum-sample-stubs-each-topped-with-approximately-10-mm-diameter-carbon-tape-containing-apollo-moon-dust/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leilão</a> irá ocorrer no dia 13 deste mês, pela casa londrina de leilões Bonhams.Essas partículas de poeira têm valor não apenas monetário, mas também histórico, pois são a primeira amostra coletada em solo lunar. Devido a isso, uma série de acontecimentos, que dariam um roteiro de filme, culminaram em disputas por sua detenção.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bonhams&nbsp;" data-fonte-url="https://www.bonhams.com/auction/27937/lot/21/the-first-lunar-sample-collected-by-humanity-the-only-apollo-sample-that-can-be-legally-sold-5-scanning-electron-microscope-sem-aluminum-sample-stubs-each-topped-with-approximately-10-mm-diameter-carbon-tape-containing-apollo-moon-dust/"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/01/01061220484008.jpg" alt="As amostras foram avaliadas e confirmadas como verdadeiras pela NASA">As amostras foram avaliadas e confirmadas como verdadeiras pela NASAA história dessas amostras começa no contexto da Guerra Fria (1947-1991) e sua corrida espacial. O Programa Apollo realizou diversas missões espaciais, tendo sua coroação com a Missão Apollo 11, onde pela primeira vez o homem chegou à Lua, com uma tripulação formada pelos astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins. O módulo lunar Eagle alunissou em 20 de julho de 1969, e diversas amostras foram trazidas à Terra, incluindo uma bolsa com poeira lunar coletada por Armstrong.Após o retorno à Terra, algumas amostras e equipamentos foram deixados aos cuidados do Museu Espacial Cosmosphere, no Kansas. No entanto, Max Ary, diretor do museu, promovia vendas dos artefatos. Após investigação e prisão de Ary em 2005, muitos dos objetos, incluindo a bolsa com a poeira lunar, foram confiscados pela US Marshal. Posteriormente, a polícia federal americana fez um leilão online com os objetos de Ary. E assim, a amostra de poeira lunar chegou às mãos de Nancy Lee Carlson, que arrematou um lote contendo o item por US$ 995 (cerca de R$ 4.500 nos valores de hoje).A NASA tentou recuperar as amostras, mas Carlson venceu dois processos contra a agência, e é detentora da única amostra de poeira lunar que pode ser vendida de forma legal. A Bonhams estima que as amostras possam arrecadar até US$ 1,2 milhão de dólares (mais de R$ 5,5 milhões).É sua chance de ter um pouco do espaço em casa.</body>

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Poeira lunar coletada na missão Apollo 11 será leiloada

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Imagem de Velocidade do som em Marte é calculada com ajuda do Perseverance  no tecmundo

Ruídos se comportam diferente no planeta vermelho

Pesquisadores calcularam que o som viaja a 240 metros por segundo na superf&iacute;cie de marte. A descoberta foi feita utilizando dois equipamentos a bordo do rover Perseverance: um microfone e um laser capaz de disparar um barulho perfeitamente cronometrado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/31/31152657138424.jpg" alt="Usando o rover Perseverance, cientistas conseguiram medir a velocidade do som em Marte (Fonte: Shutterstock)" />Usando o rover Perseverance, cientistas conseguiram medir a velocidade do som em Marte (Fonte: Shutterstock)
O som viaja pelo universo atrav&eacute;s de ondas. Sua velocidade depende da temperatura e da densidade do material que ele atravessa: quanto mais denso, mais r&aacute;pido. No ar terrestre, os ru&iacute;dos percorrem cerca de 340 metros por segundo.
Em marte, entretanto, a composi&ccedil;&atilde;o da atmosfera &eacute; muito diferente. A press&atilde;o pr&oacute;xima &agrave; superf&iacute;cie por l&aacute;, por exemplo, &eacute; muito menor do que aqui - 0,2 quilogramas por metro c&uacute;bico em compara&ccedil;&atilde;o aos nossos 1,2.
Al&eacute;m disso, os cientistas tamb&eacute;m descobriram peculiaridades sobre o comportamento dos barulhos em solo marciano. No planeta vermelho, sons mais agudos s&atilde;o mais velozes que ru&iacute;dos graves.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218555-perseverance-completa-100-dias-missao-historica-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Perseverance completa 100 dias de miss&atilde;o hist&oacute;rica em Marte</a></li>
</ul>
Os autores do trabalho, que foi divulgado na <a href="https://www.hou.usra.edu/meetings/lpsc2022/pdf/1357.pdf" rel="noopener noreferrer" target="_blank">53&ordm; Confer&ecirc;ncia de Ci&ecirc;ncia Lunar e Planet&aacute;ria de 2022</a>, tamb&eacute;m d&atilde;o pistas de como seria a comunica&ccedil;&atilde;o no ambiente de Marte, caso fosse poss&iacute;vel dois interlocutores conversarem livremente na sua superf&iacute;cie.
Como a mudan&ccedil;a na velocidade do som acontece exatamente na faixa aud&iacute;vel (entre 20 e 20 mil Hertz), pessoas com vozes agudas poderiam falar mais r&aacute;pido que aquela com vozes grossas.
Os pesquisadores continuar&atilde;o a fazer experimentos com os microfones do Perserverance, para coletar mais evid&ecirc;ncias do comportamento do som em Marte. Essa descoberta &eacute; mais uma que se soma ao conjunto de conquistas in&eacute;ditas da miss&atilde;o at&eacute; agora.

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Velocidade do som em Marte é calculada com ajuda do Perseverance 

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Imagem de Astrofotógrafo mostra o movimento da lua com 2 milhões de fotos no tecmundo

Registro completo do período de lunação no zênite está em alta resolução

Andrew McCarthy &eacute; um astrofot&oacute;grafo: com ajuda do seu telesc&oacute;pio, ele tira fotos fascinantes do c&eacute;u. Dentro de 27 dias, o autoproclamado "rapaz normal" embarcou em uma grande empreitada.&nbsp;
Como nunca havia visto em alta resolu&ccedil;&atilde;o o per&iacute;odo de luna&ccedil;&atilde;o no z&ecirc;nite, ele se lan&ccedil;ou ao desafio. Entre uma lua nova e outra, tirou 2 milh&otilde;es de fotos do astro. Com esse material foi capaz de reproduzir a dan&ccedil;a do nosso sat&eacute;lite natural na esfera celeste.
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="en" dir="ltr"&gt;I spent 27 days shooting over 2 million photos of the moon to capture how it dances in our sky. This is the most detailed &ldquo;Lunation&rdquo; I&rsquo;ve ever captured. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/astrophotography?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#astrophotography&lt;/a&gt; &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/space?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#space&lt;/a&gt; &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/opteam?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#opteam&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/SE8ctx7F7u"&gt;pic.twitter.com/SE8ctx7F7u&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Andrew McCarthy (@AJamesMcCarthy) &lt;a href="https://twitter.com/AJamesMcCarthy/status/1501605017605664769?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 9, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; 
Para obter as fotos, Andrew viajou pelo Arizona, Estados Unidos, durante um m&ecirc;s inteiro, capturando imagens da lua no z&ecirc;nite, ponto mais alto do c&eacute;u. Durante a empreitada teve que desviar do tempo ruim e de nuvens de poeira que atrapalhavam o trabalho.
McCarthy postou o resultado nas suas redes sociais. O v&iacute;deo fascinante mostra as diferentes fases da lua, conforme o avan&ccedil;o do m&ecirc;s. Gra&ccedil;as ao equipamento poderoso do fot&oacute;grafo, &eacute; poss&iacute;vel ver at&eacute; mesmo as sombras se formando sobre as crateras lunares.
<ul>
<li>Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147024-astrofotografo-cria-imagem-lua-partir-48-mil-fotografias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astrofot&oacute;grafo cria imagem da Lua a partir de 48 mil fotografias</a></li>
</ul>
A dan&ccedil;a do astro, ou libra&ccedil;&atilde;o, &eacute; resultado da mudan&ccedil;a da perspectiva do observador que ocorre gra&ccedil;as ao eixo lunar, levemente inclinado, e do formato da sua &oacute;rbita. J&aacute; luna&ccedil;&atilde;o &eacute; o per&iacute;odo de aproximadamente um m&ecirc;s entre duas luas novas.

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Astrofotógrafo mostra o movimento da lua com 2 milhões de fotos

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Imagem de #AstroMiniBR: uma ejeção de massa coronal canibal rumo à Terra no tecmundo

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Alerta de auroras nos polos do planeta!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;A meteorologia espacial reporta uma eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal solar CANIBAL rumo &agrave; Terra!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Isso acontece quando a segunda eje&ccedil;&atilde;o de massa &eacute; mais r&aacute;pida que a primeira e a engole no caminho pra Terra!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Essa eje&ccedil;&atilde;o canibal deve gerar um carnaval de auroras na Terra &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/astrominiBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#astrominiBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/PW95nVIuKw"&gt;pic.twitter.com/PW95nVIuKw&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ricardo Ogando (@rilogando) &lt;a href="https://twitter.com/rilogando/status/1508916200016957443?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 29, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
O Sol &eacute; a principal fonte de energia de todo o Sistema Solar. Em uma &uacute;nica hora, ele produz mais energia do que toda a quantidade de energia utilizada por todos os seres humanos em um ano! Um dos eventos solares mais impressionantes e um dos mais relacionados com o nosso planeta &eacute; a eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal. Trata-se da libera&ccedil;&atilde;o de plasma solar (constitu&iacute;do principalmente de &iacute;ons e el&eacute;trons livres extremamente energ&eacute;ticos) e campo magn&eacute;tico que acompanha a coroa do Sol (que &eacute; o seu envolt&oacute;rio luminoso) para o vento solar, que por sua vez ser&aacute; emanado para todas as dire&ccedil;&otilde;es. Uma eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal costuma ser associada a explos&otilde;es na superf&iacute;cie do Sol e outras formas intensas de atividade. Durante tais eventos, conhecidos tamb&eacute;m como tempestades magn&eacute;ticas, o fluxo de part&iacute;culas emanado pode atingir o campo magn&eacute;tico da Terra que funcionar&aacute; como um escudo e ir&aacute; redirecionar essas part&iacute;culas para os polos do planeta. Nessas regi&otilde;es, o fluxo de part&iacute;culas ir&aacute; entrar em contato com as mol&eacute;culas das camadas superiores da atmosfera terrestre e esse encontro ir&aacute; produzir os bel&iacute;ssimos fen&ocirc;menos luminosos conhecidos como as auroras polares: se elas ocorrem no polo norte, ser&atilde;o chamadas de auroras boreais ao passo que se ocorrerem no polo sul, ser&atilde;o chamadas de auroras austrais. Esse &eacute; um fen&ocirc;meno comum n&atilde;o s&oacute; na Terra, mas em praticamente todos os planetas do Sistema Solar que possuem campos magn&eacute;ticos!
<h3>#2: A conven&ccedil;&atilde;o dos An&eacute;is no Sistema Solar</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Saturno n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico planeta do Sistema Solar com an&eacute;is!&lt;br&gt;&lt;br&gt;J&uacute;piter, Urano e Netuno possuem an&eacute;is tamb&eacute;m, s&oacute; s&atilde;o mais dif&iacute;ceis de observar! &lt;br&gt;&lt;br&gt;Nas fotos podemos ver os an&eacute;is dos 4 planetas gasosos! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/2UnFA4pfdu"&gt;pic.twitter.com/2UnFA4pfdu&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) &lt;a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1508462916898545664?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 28, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Ao contr&aacute;rio do que se possa pensar, Saturno n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico planeta gigante detentor de um sistema de an&eacute;is no nosso condom&iacute;nio c&oacute;smico. Na realidade, an&eacute;is aparentam ser estruturas relativamente comuns em muitos planetas no Universo. No Sistema Solar, por exemplo, al&eacute;m de Saturno, os outros tr&ecirc;s planetas gigantes gasosos, J&uacute;piter, Urano e Netuno, possuem an&eacute;is ao seu redor. De fato, eles n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o exuberantes e majestosos quanto os de Saturno, mas est&atilde;o l&aacute;, t&ecirc;nues e ligeiramente finos. Essas estruturas s&atilde;o compostas de peda&ccedil;os de gelo e rocha que variam em tamanho, indo desde poucos cent&iacute;metros a at&eacute; algumas dezenas de metros. Acredita-se que os an&eacute;is sejam formados quando asteroides, cometas ou quaisquer outros objetos grandes como luas passam muito perto do planeta e s&atilde;o dilacerados pela gravidade do planeta. Passar &ldquo;muito perto&rdquo; significa cruzar um ponto no espa&ccedil;o entre eles, chamado de Limite de Roche, onde esse corpo n&atilde;o conseguir&aacute; mais se manter coeso por sua pr&oacute;pria gravidade e ser&aacute; destru&iacute;do pela for&ccedil;a esmagadora do planeta ao qual orbita.
<h3>#3: O comportamento exc&ecirc;ntrico de Urano</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Urano possui um eixo de inclina&ccedil;&atilde;o de 97.77&deg;, quase paralelo ao plano do Sistema Solar: ele orbita o Sol deitado!??&lt;br&gt;Acredita-se que isso aconteceu por causa de uma grande colis&atilde;o de um protoplaneta (&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/WillAndChris?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#WillAndChris&lt;/a&gt;) na &eacute;poca da forma&ccedil;&atilde;o do Sistema Solar.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; no &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/Oscar2022?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#Oscar2022&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/OFpItL6xfT"&gt;pic.twitter.com/OFpItL6xfT&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1508487495134347269?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 28, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
No grupo de amigos planet&aacute;rios, certamente Urano seria aquele colega diferent&atilde;o. Ao passo que todos os planetas do Sistema Solar possuem eixos de rota&ccedil;&atilde;o relativamente verticais, uns variando um pouco mais ou um pouco menos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; inclina&ccedil;&atilde;o do eixo (a Terra, por exemplo, tem seu eixo de rota&ccedil;&atilde;o inclinado em aproximadamente 23&ordm;), Urano gira em torno de si pr&oacute;prio praticamente deitado: seu eixo de rota&ccedil;&atilde;o est&aacute; inclinado em cerca de 98&ordm;. Modelos te&oacute;ricos sugerem que isso &eacute; devido a uma grande colis&atilde;o entre Urano e um outro corpo celeste com o tamanho aproximado da Terra. Al&eacute;m disso, existem modelos que defendem a colis&atilde;o n&atilde;o com um, mas com dois objetos de tamanho significativo, tudo isso em momentos distintos, por&eacute;m muito pr&oacute;ximos ao per&iacute;odo de nascimento do Sistema Solar como um todo. &nbsp;
<h3>#4: Uma colis&atilde;o c&oacute;smica em um sistema estelar long&iacute;nquo</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;astr&ocirc;nomos detectaram um poss&iacute;vel impacto entre corpos rochosos no sistema HD 166191, ap&oacute;s monitorarem uma nuvem de poeira e destro&ccedil;os que aumentou ao redor da estrela&lt;br&gt;&lt;br&gt;no in&iacute;cio do Sistema Solar algo parecido tamb&eacute;m aconteceu (com a Terra) e deu origem &agrave; Lua!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/RUsrURSCuM"&gt;pic.twitter.com/RUsrURSCuM&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Sofia Fonseca (@sofia_fonsecao) &lt;a href="https://twitter.com/sofia_fonsecao/status/1507465802550853632?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 25, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
O sistema HD 166191 &eacute; uma estrela jovem localizada a cerca de 329 anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s na dire&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de Sagit&aacute;rio. Combinando observa&ccedil;&otilde;es dessa estrela com o telesc&oacute;pio espacial Spitzer, da NASA, com observa&ccedil;&otilde;es feitas por telesc&oacute;pios na superf&iacute;cie, uma equipe de astr&ocirc;nomos descobriu uma nuvem de detritos na zona terrestre da estrela. Acredita-se que essa nuvem tenha sido criada por um grande impacto envolvendo objetos de v&aacute;rias centenas de quil&ocirc;metros de tamanho. Essa descoberta, que foi publicada na revista Astrophysical Journal, &eacute; importante porque olhar para discos de detritos empoeirados em torno de estrelas jovens significa, na linguagem da f&iacute;sica, olhar para tr&aacute;s no tempo e ver os processos que podem ter moldado o nosso pr&oacute;prio Sistema Solar!
<h3>#5: Um telesc&oacute;pio nas alturas</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;J&aacute; ouviu falar no telesc&oacute;pio SOFIA? ?&lt;br&gt;&lt;br&gt;Ele usa uma estrat&eacute;gia um pouco diferente da usual para evitar a atmosfera: um avi&atilde;o! ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;Voando a 13 km de altitude, o telesc&oacute;pio &eacute; capaz de obter imagens em infravermelho, evitando boa parte da absor&ccedil;&atilde;o por mol&eacute;culas de H2O!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/lOO8pKiiiS"&gt;pic.twitter.com/lOO8pKiiiS&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thallis Pessi (@thallislp) &lt;a href="https://twitter.com/thallislp/status/1509195270000627714?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 30, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
O Observat&oacute;rio Estratosf&eacute;rico para Astronomia Infravermelha (SOFIA, no acr&ocirc;nimo em ingl&ecirc;s) &eacute; um telesc&oacute;pio acoplado a uma aeronave Boeing 747SP modificada. Trata-se de um telesc&oacute;pio refletor de 2,7 metros que funciona perfeitamente em grandes altitudes: ao voar para a estratosfera terrestre, o telesc&oacute;pio SOFIA fica acima de 99% da parcela da atmosfera que bloqueia a chegada da radia&ccedil;&atilde;o em infravermelho na superf&iacute;cie da Terra. Desse modo, estar no avi&atilde;o possibilita uma observa&ccedil;&atilde;o muito mais n&iacute;tida nesses comprimentos de onda, permitindo que os astr&ocirc;nomos estudem o Sistema Solar e diversos outros aspectos do nosso Universo. &nbsp;

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#AstroMiniBR: uma ejeção de massa coronal canibal rumo à Terra

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Imagem de Erupção solar gigantesca é registrada por observatório espacial da NASA no tecmundo

Na Terra, o fenômeno impactou alguns sistemas de comunicações, como GPS, e gerou auroras boreais em partes do planeta durante a semana

O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230758-astrominibr-toque-sol-primeira-vez-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a> apresentou uma atividade surpreendente no último dia 30, com grandes explosões de energia ao longo de 20 minutos. O evento foi capturado pela sonda espacial Solar Dynamics Observatory, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, e classificado como uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220567-maior-explosao-solar-ultimos-4-anos-registrada-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erupção solar</a> classe X — que denota as explosões mais intensas da estrela responsáveis por grande liberação de matéria e radiação eletromagnética ao espaço.O material ejetado da parte mais externa da atmosfera solar cria uma onda de choque no meio interplanetário, com efeitos que podem ser sentidos na Terra. Essas poderosas emissões, causadas pela instabilidade do campo magnético do Sol, têm o potencial de afetar sistemas tecnológicos, como satélites, comunicações de rádio, redes de energia elétrica e sinais de navegação. O fenômeno foi observado na região chamada de AR 12975, situada no quadrante superior direito.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/DGyuhPeYv94" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>Alguns pontos do mundo relataram consequências da explosão em questão, com casos de interrupção em sistemas de GPS e interferência em transmissões de rádio de alta frequência — usadas por estações terrestres, aviadores e radioamadores. Segundo a agência espacial, a previsão é a de que mais efeitos leves e moderados possam surgir nos próximos dias.Além de possíveis apagões nas comunicações, as erupções solares aumentaram as chances de ocorrência de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236044-nasa-lanca-foguetes-aurora-boreal-estudar-fenomeno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">auroras boreais</a> na Europa e América do Norte nesta semana. As luzes fascinantes no céu podem ser vistas com mais frequência nas regiões polares, pois o campo magnético terrestre mais fraco permite uma maior entrada de partículas na atmosfera.Contudo, a intensidade da tempestade geomagnética fez com que algumas outras partes do planeta também pudessem vislumbrar o espetáculo de cores, como a Nova Zelândia e a Tasmânia.&nbsp;

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Erupção solar gigantesca é registrada por observatório espacial da NASA

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Imagem de Vulcões de gelo são encontrados em Plutão; estruturas podem estar ativas no tecmundo

De acordo com os cientistas, os criovulcões de Plutão expelem grandes quantidades de água congelada, em uma textura semelhante à da pasta de dente

Em sua jornada pelos confins gelados do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229742-quantos-planetas-existem-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nosso sistema solar</a>, a espa&ccedil;onave New Horizons enviou &agrave; Terra imagens e dados da composi&ccedil;&atilde;o de Plut&atilde;o, revelando um conjunto de vulc&otilde;es de gelo em forma de c&uacute;pula. Essas estruturas geol&oacute;gicas, consideradas diferentes de qualquer coisa observada em nosso conjunto planet&aacute;rio pelos cientistas, podem estar ainda em atividade.
De acordo com a ag&ecirc;ncia Reuters, pesquisadores afirmaram na ter&ccedil;a-feira (29) que esses dez ou mais criovulc&otilde;es ficam restritos a uma pequena regi&atilde;o, formando &ldquo;montes gigantes e largos&rdquo; de um a sete quil&ocirc;metros de altura. Se as teorias estiverem corretas, os vulc&otilde;es do planeta an&atilde;o expelem grandes quantidades de &aacute;gua congelada que, segundo os cientistas, t&ecirc;m a consist&ecirc;ncia de pasta de dente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/29/29201010302644.jpg" alt="Fonte: Singer et al./Nature Communications/Divulga&ccedil;&atilde;o." />Fonte: Singer et al./Nature Communications/Divulga&ccedil;&atilde;o.
<h2>Plut&atilde;o &eacute; mais geologicamente vivo do que se pensava</h2>
J&aacute; considerado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231861-plutao-voltar-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um dos planetas do sistema solar</a>, Plut&atilde;o &eacute; menor do que a nossa lua, com di&acirc;metro de apenas 2,38 mil km, e orbita a cerca de 5,8 bilh&otilde;es de km do Sol, o que &eacute; 40 vezes mais distante do que a &oacute;rbita terrestre. Essas caracter&iacute;sticas incomuns da superf&iacute;cie do planeta an&atilde;o foram detectadas pela espa&ccedil;onave New Horizons, que sobrevoou o local em julho de 2015, fornecendo as primeiras imagens em close-up do pequeno corpo celeste.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231866-plutao-voltar-planeta-entenda-debate-cientifico.htm" target="_blank">Plut&atilde;o pode voltar a ser um planeta? Entenda o debate cient&iacute;fico</a></li>
</ul>
A confirma&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234135-existe-existiu-vulcao-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">da exist&ecirc;ncia de vulc&otilde;es</a> pelos pesquisadores sugere que o n&uacute;cleo rochoso de Plut&atilde;o &eacute; bem mais quente do que se presumia. Segundo a pesquisa, isso pode estar ocorrendo porque a energia t&eacute;rmica liberada pelo decaimento radioativo de determinados elementos pode ter ficado retida em alguma camada, e libera&ccedil;&otilde;es peri&oacute;dicas causem essas erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas.&nbsp;
De acordo com a principal autora do estudo, a cientista planet&aacute;ria Kelsi Singer, do Southwest Research Institute em Boulder, nos Estados Unidos, "encontrar essas caracter&iacute;sticas indica que Plut&atilde;o &eacute; mais ativo, ou geologicamente vivo, do que pens&aacute;vamos anteriormente&rdquo;. O artigo foi publicado nesta ter&ccedil;a-feira (29), na revista Nature Communications.
ARTIGO: Nature Communications - DOI: <a href="https://doi.org/10.1038/s41467-022-29056-3" rel="noopener noreferrer" target="_blank">10.1038/s41467-022-29056-3</a>. &nbsp;

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Vulcões de gelo são encontrados em Plutão; estruturas podem estar ativas

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Imagem de Anéis de Saturno estão sumindo, dizem cientistas no tecmundo

Júpiter, Urano e Netuno também passaram pelo processo de desaparecimento dos anéis

<head></head><body>Não é culpa da Rita Lee, que prometeu em "Desculpe o Auê" que iria roubar os anéis de Saturno, mas eles estão de fato desaparecendo. Por sorte, como a ciência está descobrindo, vão-se os anéis, mas ficam os planetas. E o processo é lento: pode levar aproximadamente 300 milhões de anos para que os anéis de Saturno desapareçam totalmente. Mas calma: eles podem até voltar.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/01/01095840852056.jpg" alt="Registro de Saturno feito pela missão Pioneer 11, da NASA">Registro de Saturno feito pela missão Pioneer 11, da NASASaturno não é o primeiro a passar pelo processo: Júpiter, Urano e Netuno também têm anéis, porém muito mais fracos do que os belos círculos em creme, cinza e rosa pálido de Saturno. O processo pelo qual os três planetas já passaram é, provavelmente, o mesmo pelo qual o último vem passando agora.<h2>Por que Saturno está perdendo os anéis?</h2>Como relatou Marina Koren, jornalista da revista The Atlantic, o processo, chamado de "ring rain" (chuva de anel, em português), ocorre ao longo de centenas de milhões de anos e foi observado pela espaçonave Cassini, da NASA, em 2017.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/01/01100203539058.jpg" alt="Ilustração mostra a nave Cassini, da NASA, sobre Saturno">Ilustração mostra a nave Cassini, da NASA, sobre SaturnoSegundo a reportagem, os micrometeoritos que chegam à atmosfera de Saturno e a radiação do sol perturbam os pequenos pedaços da matéria do anel, eletrificando-os. Essas partículas, subitamente transformadas, sintonizam-se com as linhas do campo magnético de Saturno e começam a espiralar ao longo desses caminhos invisíveis. Quando as partículas se aproximam demais do topo da atmosfera de Saturno, a gravidade as atrai e elas vaporizam nas nuvens do planeta.Os dados da missão Cassini sugerem que os anéis do planeta são “cosmicamente jovens” e possuem entre 10 e 100 milhões de anos. Então, provavelmente, eles surgiram como resultado da aproximação de uma das luas mais antigas de Saturno, que ao chegar perto demais do planeta se partiu em estilhaços cósmicos.<h2>Aparição de anéis em planetas</h2>Assim como os anéis podem desaparecer, no entanto, é possível que novos anéis surjam. Segundo Linda Spilker, cientista planetária do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, que trabalhou na missão Cassini, talvez algum dia, depois que os anéis de Saturno se dissiparem, o universo pode dar ao planeta um novo conjunto através de outra lua se "quebrando", ou de um cometa que se aproxime demais.Segundo a reportagem, até mesmo Marte pode passar a ter anéis quando a pequena lua Fobos se despedaçar - o que deve acontecer entre 20 e 80 milhões de anos.Por enquanto, seguimos observando tranquilamente os anéis de Saturno e torcendo para que eles inspirem outros grandes artistas a compor obras que, com sorte, serão eternas.</body>

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Anéis de Saturno estão sumindo, dizem cientistas

A Google fez um novo Android Show, desta vez focado em Android XR. Evento trouxe atualizações de software e mostrou novos dispositivos de realidade mista e aumentada. A Google está claramente acelerando essa categoria. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #GalaxyXR #AndroidXR #OculosInteligentes #RealidadeAumentada #SmartGlasses #Tecnologia #Google #Samsung #VisionPro #Wearables #IA #Gemini #Futuro #SemManual #TecMundo

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CNH digital: você confiaria?

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🚨NOVO GOLPE DO WHATSAPP PODE ROUBAR CONTAS DE USUÁRIO🚨

Muita gente pagou entre R$1300 e R$1500 pra tirar a CNH no Brasil. Agora, com o app CNH do Brasil, esse custo vai cair muito, porque as aulas teóricas passam a ser gratuitas. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Autoescola #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

O preço absurdo da CNH no Brasil

Os aplicativos de corrida revolucionaram o mercado, fizeram a gente abandonar táxi… e agora exploram usuários e motoristas. Quando a solução vira monopólio, começa a b0$tificação do serviço. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #UberCaro #99Caro #PrecoDinamico #UberBrasil #99Brasil #CorridaPorApp #MobilidadeUrbana #AlgoritmoUber #TransportePorApp #SaoPaulo #Bostificacao #EconomiaDePlataformas #SemManual #Tecnologia #Apps

Quando a solução vira o problema #Uber #99

Mobilidade & Autos

O governo lançou um novo aplicativo com curso gratuito para tirar a CNH, reduzindo o custo em até 80%. As aulas teóricas agora podem ser feitas direto no celular, pelo app CNH do Brasil. 🚗📱 AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDigital #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

O Brasil entrou oficialmente no mercado espacial com um lançamento histórico em Alcântara, mas o foguete perdeu o controle logo após a decolagem; mesmo assim, o teste marca um passo importante para o futuro do programa espacial nacional! #Brasil #Espaco #ProgramaEspacial #Foguete #LancamentoEspacial #Alcantara #CentroDeLancamento #Ciencia #Tecnologia #Inovacao #IndustriaEspacial #MercadoEspacial #AEB #ForcaAereaBrasileira #FAB #Innospace #HanbitNano #FogueteComercial

O PRIMEIRO FOGUETE comercial LANÇADO do Brasil deu ERRADO? #ciencia #espaco

Shorts

O "The Ring", da Unlimited Driving Corporation, permite que pilotos controlem carros de corrida reais em pistas físicas através de simuladores profissionais. A tecnologia une o ambiente virtual ao mundo físico de forma inédita. O sistema utiliza um cockpit de alta tecnologia que replica cada movimento do volante e pedais em um mini-carro de escala 1/10. Câmeras FPV transmitem imagens em tempo real com baixíssima latência para o piloto. A proposta visa democratizar o acesso ao automobilismo, reduzindo drasticamente os custos e o impacto ambiental das competições. O projeto inclui placares globais e modos multiplayer para disputas intensas. Essa inovação mantém toda a adrenalina de uma corrida física, mas com a segurança e acessibilidade dos eSports. É uma nova fronteira para o entretenimento e para as competições profissionais de pilotagem. Leia mais no #TecMundo #simulador #corrida #esports #automobilismo #tecnologia #gamer #racing #carros #realidadevirtual #fpv #multiplayer #inovacao #futuro #motorsport #digital

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