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Imagem de Academia Brasileira de Ciências terá mulher no comando pela primeira vez no tecmundo

Helena Nader diz que o país precisa de uma revolução na educação

A Academia Brasileira de Ci&ecirc;ncia (ABC) elegeu, na ter&ccedil;a-feira (29) a biom&eacute;dica Helena Nader como a nova presidente da institui&ccedil;&atilde;o &mdash; Ela ser&aacute; a primeira mulher a ocupar o cargo em 105 anos de exist&ecirc;ncia da entidade.
A posse hist&oacute;rica ocorrer&aacute; entre 3 e 5 de maio no Museu do Amanh&atilde;, no Rio de Janeiro. O mandato ser&aacute; exercido no tri&ecirc;nio de 2022 a 2025. A vice-presid&ecirc;ncia fica a cargo do professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Jailson Bittencourt de Andrade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/30/30115051577170.jpg" alt="Helena Nader ser&aacute; a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Ci&ecirc;ncias (Fonte: ABC/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Helena Nader ser&aacute; a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Ci&ecirc;ncias (Fonte: ABC/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Helena Nader &eacute; professora da Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (Unifesp) h&aacute; mais de 30 anos. &Eacute; graduada em biomedicina e biologia pela Unifesp e possui p&oacute;s-doutorado pela Universidade do Sul da Calif&oacute;rnia.
Al&eacute;m do ensino, atua como pesquisadora. Estuda a estrutura e fun&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica de diferentes tipos de a&ccedil;&uacute;cares e derivados no corpo. Possui mais de 380 artigos publicados em revistas cient&iacute;ficas e j&aacute; orientou mais de cem alunos de mestrado, doutorado e p&oacute;s-doutorado.
Nader acumula v&aacute;rios pr&ecirc;mios e honrarias na sua carreira no ensino superior. Entretanto, declara que o maior desafio da ABC &eacute; o ensino b&aacute;sico, segundo entrevista concedida ao<a href="https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2022/03/precisamos-de-uma-revolucao-na-educacao-diz-1a-mulher-a-presidir-academia-brasileira-de-ciencias.shtml" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;jornal Folha de S.Paulo</a>.
<ul>
<li style="font-weight: bold;">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/235786-mulheres-tecnologia-caminho-equidade-genero.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mulheres na tecnologia e o caminho para a equidade de g&ecirc;nero</a></li>
</ul>
A cientista diz que o pa&iacute;s precisa reconstruir a educa&ccedil;&atilde;o, desde o pr&eacute;-escolar at&eacute; a p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o. Ela critica o corte de bolsas e a falta de investimento em ci&ecirc;ncia do atual governo, e aponta a necessidade de construir pol&iacute;ticas p&uacute;blicas permanentes no Brasil.
Al&eacute;m disso, a nova presidente do &oacute;rg&atilde;o diz enxergar sua nomea&ccedil;&atilde;o como um reconhecimento da luta hist&oacute;rica das mulheres. Ela quer servir de exemplo para que meninas mais novas, principalmente, saibam que n&atilde;o existem limites para que elas se tornem quem quiserem.

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Academia Brasileira de Ciências terá mulher no comando pela primeira vez

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Imagem de Céu de Abril: veja como acompanhar a chuva de meteoros Líridas no tecmundo

Veja quais são os principais eventos astronômicos do mês de abril de 2022 e como assistir a chuva de meteoros Líridas

<head></head><body>Todo mês é um ótimo mês para sair e observar as estrelas, os planetas, asteroides e muito mais. O mês de abril, que começa na próxima sexta-feira (1º), não foge à regra! De conjunção entre planetas a uma série de oportunidades de observação no Sistema Solar, há muitos eventos do céu noturno de Abril para marcar em seu calendário.O principal evento astronômico do mês é a chuva de meteoros Líridas (também chamada de chuva de meteoros Lirídeos). Trata-se da visualização de um grupo de meteoros que irradia de um único ponto no céu e gera uma série de rastros luminosos no céu, causados pela entrada de detritos de rochas espaciais na atmosfera da Terra com velocidades altíssimas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/25/25104502467100.jpg" alt="Astrofotografia de uma chuva de meteoros na China">Astrofotografia de uma chuva de meteoros na ChinaNo caso da chuva Líridas, os meteoros são vistos aparentemente saindo da constelação de Lira, direção ao qual eles parecem se originar e razão pela qual leva este nome.As Líridas se caracterizam como uma chuva de meteoros mediana, geralmente produzindo cerca de 15 a 20 meteoros por hora em seu pico. Ela é originada dos resquícios espaciais deixados pelo cometa C/1861 G1 Thatcher, que foi descoberto em 1861.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/25/25105044691103.jpg" alt="Constelação de Lira e sua estrela mais brilhante Vega">Constelação de Lira e sua estrela mais brilhante Vega<h2>Quando acontece a chuva de meteoros Líridas?</h2>Esse fenômeno celeste ocorre anualmente no mês de abril, usualmente entre os dias 16 e 25. Este ano o pico ocorrerá na noite do dia 22 e nas primeiras horas do dia 23, com uma estimativa prevista de até 18 meteoros por hora.Embora o fenômeno seja melhor visível do Hemisfério Norte, no Brasil o fenômeno pode ser acompanhado de todas as regiões do país (com um privilégio especial para as regiões Norte e Nordeste). Para tanto, basta ficar em um lugar que dê uma boa visão do céu noturno aberto, de preferência escuro e com baixa poluição luminosa.Apesar dos meteoros irradiarem da constelação de Lira, eles podem ser vistos em qualquer lugar do céu. O ideal é que você use aplicativos de celular (como Carta Celeste, Star Chart, Sky View e diversos outros) para localizar a constelação de Lira e ficar atento a essa região e seu entorno próximo.<h2>Calendário dos principais eventos astronômicos do mês de abril de 2022</h2>01/04:&nbsp;Lua Nova03/04: Ocultação lunar de Urano04/04: Conjunção de Saturno e Marte16/04: Lua Cheia22 e 23/04: Pico da chuva de meteoros Líridas25/04: Conjunção da Lua e Marte26/04: Conjunção da Lua e Vênus27/04:&nbsp;Conjunção da Lua e Júpiter30/04: Conjunção de Vênus e Júpiter30/04: Lua Nova30/04:&nbsp;Eclipse parcial solar (visível sobre o Oceano Antártico, no Chile e no sudoeste da Argentina)Boas observações!</body>

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Mês de Abril terá chuva de meteoros Líridas; saiba como acompanhar

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Imagem de Com novo recorde, telescópio Hubble segue expandindo fronteiras da ciência no tecmundo

Equipamento fez descoberta através da luz magnificada em um aglomerado de galáxias

<head></head><body>*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Quão longe podemos enxergar? Quais são os objetos com a luz mais fraca e mais distante no Cosmos que podemos ver com os nossos instrumentos?&nbsp;Esse foi um dos desafios aceitos há mais de três décadas pelo Telescópio Espacial Hubble (HST, da sigla em inglês) que abriu as janelas do Universo distante para a humanidade.Lançado ao espaço no dia 24 de abril de 1990, o HST expandiu as fronteiras do conhecimento astronômico de muitas formas diferentes e continua a fazê-lo ainda hoje. Desde as ciências planetárias até a cosmologia, passando pelo estudo de estrelas e galáxias, inúmeras descobertas sem precedentes foram feitas nos últimos anos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/30/30141006561336.jpg" alt="Campo ultra-profundo do Hubble, com algumas das galáxias mais distantes já observadas.">Campo ultra-profundo do Hubble, com algumas das galáxias mais distantes já observadas.Na manhã desta quinta-feira (30) a NASA anunciou mais uma: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236289-hubble-detecta-estrela-distante-vista-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a descoberta da estrela mais distante já observada até hoje</a>.A descoberta foi realizada a partir de uma combinação precisa de qualidade instrumental, leis físicas e uma pitada de sorte. O resultado disso revelou uma única e pequenina fonte de luz, escondida entre as estruturas de um aglomerado de galáxias, que foi originada no primeiro bilhão de anos do Universo, quando as primeiras estrelas e galáxias estavam se formando.A estrela descoberta foi apelidada de Earendel pelos astrônomos e significa “estrela da manhã” em inglês arcaico, embora os fãs da trilogia "O Senhor dos Anéis", escrita por J. R. R. Tolkien, também possam alegar referências a um dos personagens mitológicos da Terra-média.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/30/30141329826342.jpg" alt="Luz da estrela Earendel">Luz da estrela EarendelSua existência representa um salto significativo em relação ao recorde de distância anterior estabelecido pelo próprio Hubble no ano de 2018. Naquela ocasião, o HST detectou uma estrela que nasceu há cerca de 4 bilhões de anos após o Big Bang, que representa praticamente 30% da idade atual do Universo. Nessa época, de um ponto de vista técnico, as medidas feitas pelos astrônomos indicam um redshift de 1.5, palavra usada para designar o deslocamento da luz para comprimentos de onda mais longos e mais vermelhos à medida que ela viaja em nossa direção. &nbsp;Earendel, que se localiza em um redshift de 6.2, foi descoberta a partir da magnificação natural que ocorre em sistemas muito massivos no Universo. Esse fenômeno, conhecido como lente gravitacional, ocorre por conta da deformação no tecido do espaço-tempo causada pela presença de grandes corpos (ou de um conjunto deles) entre um objeto ao fundo e um observador. As lentes gravitacionais tendem a deformar a luz de um objeto localizado mais distante, ao fundo, como uma galáxia ou uma estrela, também aumentando o seu brilho, similar a uma lupa. <img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/30/30141528311350.jpg" alt="Representação do lenteamento gravitacional.">Representação do lenteamento gravitacional. No caso de Earendel, a lupa cósmica foi o aglomerado de galáxias WHL0137-08 que deu ao Hubble o impulso necessário para observar o brilho tênue da estrela através do espaço distorcido, uma vez que sua massa é suficientemente grande para aumentar a luz da estrela longínqua até o valor mínimo capaz de ser detectado pelo telescópio. A parcela devida à “sorte” refere-se apenas ao fato de que a estrela estava alinhada perfeitamente com nossa linha de visão, o que possibilitou sua detecção.A estrela Earendel está tão longe que a luz que foi detectada pelo Hubble saiu dela há cerca de 12,9 bilhões de anos atrás. Se ela explodisse hoje, nossos telescópios só detectariam esse evento 12,9 bilhões de anos no futuro!Em geral, em distâncias tão grandes como essa, até mesmo galáxias inteiras parecem apenas como pequenas manchas difusas. Depois de estudar a galáxia em detalhes, o astrônomo que liderou a descoberta, Brian Welch da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, afirmou que Earendel existiu há tanto tempo atrás que até mesmo suas matérias-primas podem não ser as mesmas que formam as estrelas ao nosso redor hoje.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/30/30142033436355.jpg" alt="Earendel no aglomerado de galáxias WHL0137-08">Earendel no aglomerado de galáxias WHL0137-08Essa descoberta sem precedentes promete abrir uma era inexplorada da formação das primeiras estrelas e galáxias, em um momento quando o Universo ainda era jovem e sua dinâmica era bastante diferente da que observamos hoje. Earendel representa a chance de estudarmos a fundo e com detalhes as características do Universo nesses instantes iniciais e como ele evoluiu até chegar no que é hoje. &nbsp;Por essa razão, a expectativa agora é que Earendel seja observada pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235528-telescopio-james-webb-mostra-potencia-primeira-foto-alta-resolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio Espacial James Webb</a> (JWST, da sigla em inglês) da NASA, considerado o sucessor do Hubble com uma capacidade observacional significativamente mais poderosa. Sua alta sensibilidade à luz em comprimentos de onda no infravermelho será fundamental para aprender mais sobre Earendel, possibilitando estudos sobre seu brilho, sua temperatura e até mesmo sua composição química.Com o JWST será possível detectar até mesmo estrelas ainda mais distantes que Earendel, possibilitando que estudemos mais a fundo o livro da história do Universo e que entendamos cada vez mais o nosso lugar nele!Nícolas Oliveira, colunista do TecMundo, é licenciado em Física e mestre em Astrofísica. É professor e atualmente faz doutorado no Observatório Nacional, trabalhando com aglomerados de galáxias. Tem experiência com Ensino de Física e Astronomia e com pesquisa em Astrofísica Extragaláctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador científico, buscando a popularização e a democratização da ciência. Nícolas está presente nas redes sociais como @nicooliveira_.</body>

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Com novo recorde, telescópio Hubble segue expandindo fronteiras da ciência

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Imagem de Asteroide 'potencialmente perigoso' vai passar pela Terra em 1º de abril no tecmundo

Mesmo sendo conhecido como o dia da mentira, a passagem do asteroide não é uma pegadinha

Apesar da data pouco convincente, um asteroide da classe Apollo descoberto em mar&ccedil;o 2007, ter&aacute; sua m&aacute;xima aproxima&ccedil;&atilde;o da Terra, a uma dist&acirc;ncia de 7,4 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, e com uma velocidade de 13 mil quil&ocirc;metros por segundo &mdash; dados que o fazem ser classificado como &ldquo;potencialmente perigoso&rdquo;.
<ul>
<li style="text-align: justify;">Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229281-nasa-lanca-nave-desviar-rota-asteroide-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA lan&ccedil;a miss&atilde;o para desviar rota de asteroide em 2022</a></li>
</ul>
Nosso singelo planeta na periferia da Via L&aacute;ctea est&aacute; sempre sujeito a ter encontros astron&ocirc;micos com rochas errantes, e asteroides com &oacute;rbitas que cruzam com a nossa de tempos em tempos. O 2007 FF1, por exemplo, cruza sua rota com a Terra a cada 684 dias, aproximadamente. E dessa vez, nosso encontro marcado com ele &eacute; no dia 1&ordm; de abril, data em que passar&aacute; por n&oacute;s a uma dist&acirc;ncia equivalente a 19 vezes a dist&acirc;ncia da Terra &agrave; Lua.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/53Js-_vo3mo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De acordo as informa&ccedil;&otilde;es do site <a href="https://www.spacereference.org/asteroid/2007-ff1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Space Reference</a>, um banco de dados que compila informa&ccedil;&otilde;es do NASA's Jet Propulsion Laboratory, na California, e da Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional, a rocha espacial que tem um di&acirc;metro entre 116 &agrave; 260 metros, s&oacute; estar&aacute; t&atilde;o pr&oacute;xima da Terra novamente em 2037, com uma dist&acirc;ncia de 7,9 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. Mas dessa vez em uma data mais confi&aacute;vel, 2 de abril.

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Asteroide 'potencialmente perigoso' vai passar pela Terra em 1º de abril

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Imagem de Fotógrafo brasileiro tem foto publicada pela NASA; veja imagem no tecmundo

Carlos ‘Kiko’ Fairbairn registrou no início do mês o fenômeno de conjunção planetária entre Vênus e Marte

<head></head><body>O fotógrafo brasileiro Carlos ‘Kiko’ Fairbairn fez um belo registro do fenômeno de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117169-a-estrela-de-belem-pode-ter-sido-uma-conjuncao-entre-planetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conjunção planetária</a> entre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222301-clima-noturno-venus-revelado-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vênus</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231268-elon-musk-afirma-humanos-marte-dentro-10-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a>, a foto causou tanto impacto que foi publicada na terça-feira (29) pela própria <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> (agência espacial dos Estados Unidos) em sua seleção de imagens astronômicas, em uma plataforma que diariamente destaca um elemento e uma imagem marcante no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234850-fim-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universo</a>.&nbsp;Em <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronomia</a>, a conjunção se refere ao encontro no céu entre dois ou mais corpos celestes — evento de possível visualização na Terra.&nbsp;Segundo a agência espacial, a foto tirada no dia 04 de março em Teresópolis — região serrana do Rio de Janeiro — mostra os dois planetas alinhados a partir de uma diferença de 4 graus no ângulo de suas órbitas ao redor do Sol. Vênus aparece com o auge de seu brilho, à esquerda, enquanto Marte surge como o ponto vermelho, à direita. Confira!<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/29/29194315429637.jpg" alt="A foto tirada pelo fotógrafo brasileiro entrou para a seleção de imagens astronômicas do dia no site da NASA">A foto tirada pelo fotógrafo brasileiro entrou para a seleção de imagens astronômicas do dia no site da NASAEm entrevista ao G1, Fairbairn ressaltou que a imagem não é uma montagem ou possui partes acrescentadas por edição. “Eu sabia que essa conjunção de Vênus com Marte estava acontecendo. Eu dei muita sorte que o tempo na região serrana do Rio durante o Carnaval foi excelente. Foram noites limpíssimas, sem nuvens. Além disso, era um local livre de poluição luminosa”, comentou.“Esperei dar 3h da manhã, que é um horário que eu sabia que Vênus e Marte iriam sair ali do lado leste. Fiz todo um pré-planejamento, montei todos os meus equipamentos. O interessante é que o leste é justamente essa cadeia de montanhas que a gente vê na foto”, completou o fotógrafo.Para ver a seleção de imagens do dia da NASA, acesse: <a href="https://apod.nasa.gov/apod/astropix.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">apod.nasa.gov/apod</a>.</body>

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Fotógrafo brasileiro tem foto publicada pela NASA; veja imagem

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Imagem de Artemis: LEGO lança conjunto inspirado na nova missão espacial da NASA no tecmundo

Empresa revelou um novo conjunto de blocos de montar para levar às crianças o tema de exploração da Lua e de outros locais no Sistema Solar

<head></head><body>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/lego" rel="noopener noreferrer" target="_blank">LEGO</a> lançou um conjunto de brinquedos baseado no programa Artemis, missão da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> de retorno à Lua. A ideia é fazer com que crianças tenham mais interesse nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática — relacionadas à exploração espacial.&nbsp;O box dos blocos de montar foi chamado de Rocket Launch Center e é inspirado na base de lançamentos da agência. Disponível no site oficial por US$ 149,99 (cerca de R$ 740 no câmbio do dia), ele possui 1.010 peças e é composto por uma torre de lançamento, um foguete e um rover. Além disso, inclui um observatório, centro de controle, veículo de transporte, drone, uma rocha lunar e seis personagens.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/17/17190450855383.jpg" alt="O conjunto da LEGO é inspirado na missão Artemis, de exploração da Lua">O conjunto da LEGO é inspirado na missão Artemis, de exploração da LuaA <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/149533-lego-apresenta-replica-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colaboração entre a NASA e a LEGO</a> vem de décadas, parceria com propósito educacional de também criar desafios e <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/141983-lego-lanca-modulo-apollo-11-comemorar-50-anos-da-ida-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eventos</a> para engajar crianças e adultos, bem como compartilhar informações sobre o futuro da humanidade no espaço. Contudo, o novo produto ainda não foi licenciado pela agência espacial.Já a missão Artemis está prevista para iniciar sua primeira fase no final de 2022. Nessa etapa, um posto espacial será construído para ficar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205892-nasa-esa-oficializam-estacao-espacial-artemis-orbitara-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em órbita da Lua</a> e auxiliar tanto no estudo do satélite terrestre, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142087-vamos-juntos-nasa-libera-video-ida-lua-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a partir de 2024</a>, quanto em projetos futuros, como uma possível ida à Marte.Recentemente, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219339-brasil-assina-acordo-espacial-artemis-nasa-quer-voltar-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brasil assinou um acordo</a> para participar do programa, que pretende sustentar uma presença humana na Lua. No satélite, o objetivo será demonstrar novas tecnologias de exploração espacial, assim como aprender mais sobre a origem e história de planetas e de outros locais do Sistema Solar.</body>

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Artemis: LEGO lança conjunto inspirado na nova missão espacial da NASA

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Imagem de #AstroMiniBR: já descobrimos mais de 5 mil planetas fora do Sistema Solar! no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR!

Todo s&aacute;bado, o&nbsp;TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Cinco mil planetas fora do Sistema Solar!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;CINCO MIL!!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Astr&ocirc;nomos confirmam a marca de 5000 exoplanetas descobertos! E pensar que h&aacute; poucas d&eacute;cadas a gente n&atilde;o conhecia NENHUM! Incr&iacute;vel! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/Nptjo7JWXk"&gt;pic.twitter.com/Nptjo7JWXk&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1506282779885158412?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 22, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Vivemos em uma &eacute;poca &aacute;urea na astronomia. Grandes descobertas e avan&ccedil;os no nosso entendimento acerca do Cosmos n&atilde;o levam mais tantas d&eacute;cadas ou s&eacute;culos para serem alcan&ccedil;ados quanto costumavam em tempos de outrora. Nesta semana, na &uacute;ltima segunda-feira (21), a NASA anunciou a chegada de mais um novo marco c&oacute;smico: foram detectados 5.000 mil exoplanetas na Via L&aacute;ctea! Talvez o n&uacute;mero n&atilde;o impressione tanto quanto outros ainda maiores que comumente vemos quando se fala em astronomia, mas, na realidade, ele marca o ponto alto de 30 anos de pesquisa e de uma jornada em busca de planetas para al&eacute;m do nosso Sistema Solar.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/yXrw8j8mpE4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Na lista de planetas extrassolares encontra-se a mais diversa variedades de categorias: h&aacute; aqueles mundos que s&atilde;o pequenos e rochosos como a Terra; aqueles que s&atilde;o gigantes gasosos, inclusive muitas vezes maiores que J&uacute;piter e Saturno; aqueles que s&atilde;o extremamente quentes e in&oacute;spitos devido a suas &oacute;rbitas serem muito pr&oacute;ximas de suas estrelas; existem as &ldquo;super-Terras&rdquo;; os &ldquo;mini-Netunos&rdquo; e muitos, muitos outros. Isso considerando os planetas por si s&oacute;! Se adicionarmos os planetas em sistemas bin&aacute;rios, aqueles que orbitam duas estrelas ao mesmo tempo, essa lista fica cada vez mais ex&oacute;tica. De todo modo, este marco representa o quanto avan&ccedil;amos no entendimento das ci&ecirc;ncias planet&aacute;rias, em que conhecemos cada vez mais como os planetas se formam e evoluem na hist&oacute;ria do Universo.
<h3>#2: O registro incr&iacute;vel de um eclipse solar!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Uma das melhores fotos de um eclipse solar da hist&oacute;ria!&lt;br&gt;&lt;br&gt;O registro foi feito pelo astrofot&oacute;grafo &lt;a href="https://twitter.com/photographerjon?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@photographerjon&lt;/a&gt; em 21 de agosto de 2017 nos Estados Unidos, quando ele embarcou em um voo comercial que passava justamente no caminho da sombra da Lua!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/QlpaPeJILN"&gt;pic.twitter.com/QlpaPeJILN&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1507022030406828039?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 24, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Um eclipse solar total n&atilde;o &eacute; nem de perto o evento astron&ocirc;mico mais comum que h&aacute;. Muito pelo contr&aacute;rio: &eacute; um fen&ocirc;meno bastante incomum quando se compara com a possibilidade de ser observado por uma determinada pessoa em um determinado lugar do planeta! Muitas pessoas jamais viram um e jamais ter&atilde;o a chance de v&ecirc;-lo. Entretanto, esse &eacute; um evento que pode e deve ser programado na agenda de qualquer um que seja empolgado o suficiente com astronomia! Como &eacute; poss&iacute;vel saber onde e quando um eclipse solar total ser&aacute; vis&iacute;vel com anteced&ecirc;ncia, muitos entusiastas se programam para observ&aacute;-lo em um determinado lugar do planeta com muitos meses e at&eacute; mesmo anos de anteced&ecirc;ncia! Foi exatamente isso que fez o astrofot&oacute;grafo Jon Carmichael no eclipse que em 21 de agosto de 2017, o primeiro sobre o solo dos Estados Unidos em um intervalo de 99 anos. Ele se programou n&atilde;o apenas para observ&aacute;-lo, mas comprou uma passagem em um voo comercial que passava justamente no momento exato do eclipse solar. O resultado &eacute; esse acima!
<h3>#3: Chegou o outono no hemisf&eacute;rio sul!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;hoje (20-mar) come&ccedil;a oficialmente o outono no hemisf&eacute;rio sul ????&lt;br&gt;&lt;br&gt;isso significa que o Sol incide de forma direta na Linha do Equador, iluminando os dois hemisf&eacute;rios de forma igual (= equin&oacute;cio).&lt;br&gt;essa &eacute; uma etapa intermedi&aacute;ria entre o ver&atilde;o e o inverno.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;{c} &lt;a href="https://twitter.com/ccvalg?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@ccvalg&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/llpa0ZGRv0"&gt;pic.twitter.com/llpa0ZGRv0&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1505552469866205191?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 20, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
No &uacute;ltimo domingo (20), o hemisf&eacute;rio sul se despediu do ver&atilde;o e deu boas-vindas ao outono! O dia marcou um dos dois equin&oacute;cios do ano, que se configura pela passagem exata do Sol pelo equador celeste. Durante o equin&oacute;cio de outono, o hemisf&eacute;rio sul come&ccedil;a a receber gradativamente menos luz do Sol, ao passo que, no hemisf&eacute;rio norte ocorre o inverso: l&aacute; se come&ccedil;a a receber cada vez mais radia&ccedil;&atilde;o solar. Isso ocorre porque o eixo de rota&ccedil;&atilde;o terrestre &eacute; ligeiramente inclinado, o que provoca as quatro esta&ccedil;&otilde;es do ano!
<h3>#4: A diferen&ccedil;a entre aglomerados de estrelas</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Este aqui s&atilde;o aglomerados abertos (direita) e fechados (esquerda). Por que h&aacute; uma diferen&ccedil;a de formato?&lt;br&gt;&lt;br&gt;Os abertos em geral est&atilde;o nos discos das gal&aacute;xias e sofrem perturba&ccedil;&otilde;es que os deformam. Os fechados est&atilde;o no halo (olhe 2&ordm; tweet) e tem forma + esf&eacute;rica.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/qg6furtZ8Q"&gt;pic.twitter.com/qg6furtZ8Q&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1504866604085088272?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 18, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Aglomerados de estrelas s&atilde;o grupos de estrelas pr&oacute;ximas ligadas pela intera&ccedil;&atilde;o gravitacional. Constituem-se desde alguns milhares at&eacute; v&aacute;rios milh&otilde;es de estrelas. Em geral, s&atilde;o caracterizadas em dois grupos distintos: aglomerados globulares ou fechados, que s&atilde;o grupos bastante concentrados de estrelas mais antigas; e os aglomerados abertos, grupos mais espa&ccedil;ados e dispersos de estrelas cujas popula&ccedil;&otilde;es s&atilde;o normalmente bastante jovens. Alguns anos atr&aacute;s, os aglomerados globulares eram um dos maiores mist&eacute;rios da astronomia pois as estimativas das idades das estrelas que as constitu&iacute;am resultavam em valores maiores que a idade estimada do Universo. Esse problema foi resolvido com as medi&ccedil;&otilde;es de dist&acirc;ncias mais sofisticadas das &uacute;ltimas gera&ccedil;&otilde;es dos telesc&oacute;pios, que atribu&iacute;ram algumas centenas de milh&otilde;es de anos a menos que a idade c&oacute;smica para as estrelas mais velhas desses aglomerados.
<h3>#5: Onde o Sol nasce e se p&otilde;e?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;[1/2] Se perguntarmos rapidamente onde o Sol se p&otilde;e, voc&ecirc; talvez responda sem pestanejar: no Oeste.&lt;br&gt;Mas o Sol nasce exatamente no ponto cardeal leste e o se p&otilde;e no ponto cardeal Oeste, somente em dois dias do ano: nos equin&oacute;cios de outono e de primavera. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/WHbAMeeDis"&gt;pic.twitter.com/WHbAMeeDis&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1506629733664100361?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 23, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Todos n&oacute;s carregamos a lembran&ccedil;a remota das aulas de geografia e de ci&ecirc;ncias durante nossa &eacute;poca escolar de termos aprendido que o Sol sempre nasce no leste e sempre se p&otilde;e no oeste. Por&eacute;m, o que talvez n&atilde;o tenhamos aprendido (ou n&atilde;o nos lembremos) &eacute; que isso ocorre de forma exata somente nos dias de equin&oacute;cio de outono e de primavera, isto &eacute;, apenas dois dias no ano! Por&eacute;m, para efeitos pr&aacute;ticos, o Sol nunca se afasta tanto desses dois pontos ao longo do ano: de fato, nos outros dias do ano, ele sempre nasce e se p&otilde;e ligeiramente ao norte e ao sul desses dois pontos cardeais.

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#AstroMiniBR: já descobrimos mais de 5 mil planetas fora do Sistema Solar!

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Imagem de Cientistas criam alface transgênica que protege ossos de astronautas no tecmundo

A ideia é permitir que os astronautas cultivem a alface no espaço para garantir mais saúde aos seus ossos

<head></head><body>De acordo com uma pesquisa realizada por&nbsp;cientistas da&nbsp;Faculdade de Engenharia da Universidade da Califórnia em Davis, uma espécie de&nbsp;alface transgênica pode proteger os&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223948-astronauta-lua-diz-nao-acreditar-volta-satelite-em-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronautas</a>&nbsp;contra a perda de densidade óssea na microgravidade&nbsp;— a condição é comumente associada a longos voos no espaço.Os pesquisadores revelaram que desenvolveram a alface com uma proteína de fusão projetada para permanecer estável na corrente sanguínea dos astronautas — foi realizada uma combinação entre o paratormônio (PTH) e uma proteína de anticorpo humano. A novidade transgênica foi desenvolvida pelo estudante Kevin Yates ao lado dos professores Somen Nandi e Karen McDonald do Departamento de Engenharia Química da Universidade da Califórnia.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/25/25105339927111.jpg" alt="Uma missão para Marte, por exemplo, pode demorar tanto tempo que demanda o cultivo de alimentos e medicamentos no espaço">Uma missão para Marte, por exemplo, pode demorar tanto tempo que demanda o cultivo de alimentos e medicamentos no espaço<h2>Cultivo no espaço</h2>Os ossos humanos estão em constante equilíbrio, principalmente para aqueles que fazem exercícios físicos, contudo, a microgravidade interrompe esse equilíbrio e leva os astronautas a perder massa óssea. Por isso, a alface transgênica pode ajudar a manter a compostura do corpo humano.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210202-astronautas-vivem-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia também: Como astronautas vivem no espaço?</a></li></ul>O projeto é financiado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228517-nasa-adia-novo-desembarque-astronautas-lua-2025.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> e pode servir como base para o cultivo de plantas no espaço, assim, os astronautas podem cultivar e se medicar com alface. Até o momento, a equipe está avaliando a quantidade de substância ativa que as alfaces podem produzir em cada folha e descobrir qual é o melhor momento de colheita.</body>

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Cientistas criam alface transgênica que protege ossos de astronautas

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Imagem de Ultrapassamos a marca de 5.000 exoplanetas encontrados no tecmundo

No dia 21 de Março, a NASA confirmou a existência de mais de 5.000 planetas fora do Sistema Solar

*Este texto foi escrito por uma colunista do TecMundo; saiba mais no final.
H&aacute; 30 anos est&aacute;vamos confirmando a descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar. E esse planeta era um tanto diferenciado, porque ele n&atilde;o estava orbitando uma estrela viva, mas sim uma remanescente, um pulsar. S&atilde;o chamados de remanescentes todos os objetos que restam ap&oacute;s o processo de morte de uma estrela, como an&atilde;s brancas, buracos negros e estrelas de N&ecirc;utron.&nbsp;
No caso dos pulares, eles s&atilde;o uma categoria de estrelas de N&ecirc;utron. Depois de s&eacute;culos que a humanidade conhecia (at&eacute; ent&atilde;o) apenas 9 planetas e todos dentro do Sistema Solar, est&aacute;vamos descobrindo um exoplaneta orbitando o que restou de uma estrela gigante.&nbsp;
A hist&oacute;ria do conhecimento humano, a partir da&iacute;, foi outra. Com cada detec&ccedil;&atilde;o nova, a possibilidade de existir vida em outros locais al&eacute;m da Terra foi aos poucos deixando de ser ideia de fic&ccedil;&atilde;o cientifica hollywoodiana e tornando-se uma das maiores expectativas da comunidade astron&ocirc;mica. A pergunta n&atilde;o &eacute; mais "ser&aacute; que existe vida fora da Terra" mas sim "quando vamos detectar vida fora da Terra?"
E parece que estamos cada vez mais perto. 30 anos mais tarde, j&aacute; ultrapassamos a detec&ccedil;&atilde;o de 5.000 exoplanetas. Pode parecer um n&uacute;mero grande, mas ainda &eacute; uma fra&ccedil;&atilde;o muito pequena da nossa Gal&aacute;xia que conseguimos cobrir com observa&ccedil;&otilde;es profundas o suficiente. No final do video abaixo do Laborat&oacute;rio Jet-Propulsion (NASA), conseguimos ver a pequena fra&ccedil;&atilde;o que conhecemos da nossa vizinhan&ccedil;a estelar.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2qDg5uHk-4c" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>

A detec&ccedil;&atilde;o de exoplanetas n&atilde;o &eacute; simples. Existem diferentes m&eacute;todos que privilegiam a descoberta de diferentes tipos de planetas. Por exemplo, planetas maiores e mais pr&oacute;ximos de suas estrelas hospedeiras s&atilde;o mais f&aacute;ceis de serem descobertos em v&aacute;rios m&eacute;todos.&nbsp;
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235862-nasa-confirma-existencia-5-mil-exoplanetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA confirma exist&ecirc;ncia de mais de 5 mil exoplanetas</a></li>
</ul>
Um m&eacute;todo de detec&ccedil;&atilde;o &eacute; chamado de transito planet&aacute;rio. Esse evento depende do ponto de vista do observador, no caso a Terra, e a geometria do planeta. Simplificadamente, o planeta precisa passar na frente da sua estrela, diminuindo seu brilho temporariamente. A dificuldade vem com dois fatores: primeiro, precisamos observar ao menos 3 quedas de brilho para confirmar o planeta, dessa forma estabelecendo o tempo que esse leva para orbitar sua estrela; segundo, alguns per&iacute;odos orbitais podem levar anos.&nbsp;
Imagine que uma astr&ocirc;noma alien&iacute;gena est&aacute; tentando detectar a Terra a uma grande distancia. Essa observadora precisaria acompanhar o brilho da estrela por 3 anos, quase todas as noites. Estrela a estrela. Dessa forma, a detec&ccedil;&atilde;o de exoplanetas levaria muitos anos. Ainda mais exoplanetas mais distantes de suas estrelas hospedeiras. 
Por conta desse e de outros fatores, a detec&ccedil;&atilde;o de exoplanetas no in&iacute;cio das detec&ccedil;&otilde;es levavam muito mais tempo. Essas 5.000 descobertas n&atilde;o aconteceram de forma uniforme nos &uacute;ltimos 30 anos. De fato, com eventos como o lan&ccedil;amento de sat&eacute;lites como o Kepler, o n&uacute;mero de exoplanetas detectados disparou! Isso porque o Kepler, por exemplo, monitora o brilho de v&aacute;rias estrelas simultaneamente! Facilitando em muito a detec&ccedil;&atilde;o desses outros mundos.
A hist&oacute;ria da descoberta de exoplanetas &eacute; fascinante e mudou a forma como vemos o Universo. Descobrimos planetas gigantes, como J&uacute;piter, orbitando suas estrelas a uma proximidade de Merc&uacute;rio! Descobrimos sistemas planet&aacute;rios complexos, como Trappist-1, com 7 planetas! Descobrimos que a estrela mais pr&oacute;xima do Sol, pr&oacute;xima-Centauri, tamb&eacute;m possui planetas! Descobrimos planetas orbitando estrelas a uma dist&acirc;ncia com potencial de habitar vida!&nbsp;
E estamos apenas come&ccedil;ando. Instrumentos como o James Webb Space Telescope (JWST) prometem possibilitar que estudemos a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica desses exoplanetas!&nbsp;
Para finalizar, podemos ouvir como essas descobertas evolu&iacute;ram com o tempo. No video abaixo temos o projeto de sonifica&ccedil;&atilde;o das detec&ccedil;&otilde;es dos exoplanetas. A cada detec&ccedil;&atilde;o temos uma nota musical, e o tom da nota musical est&aacute; relacionado com o per&iacute;odo orbital: notas mais agudas indicam orbitas mais curtas, e notas mais graves indicam orbitas mais longas.&nbsp;

<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/yv4DbU1CWAY" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>

Para saber mais detalhes desses 5000 exoplanetas, como o tipo, per&iacute;odo orbital, tipo estelar e muito mais, acesse o site da <a href="https://exoplanets.nasa.gov/news/1702/cosmic-milestone-nasa-confirms-5000-exoplanets/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>!&nbsp;
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como @astronomacamila.

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Ultrapassamos a marca de 5.000 exoplanetas encontrados

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Imagem de NASA confirma existência de mais de 5 mil exoplanetas no tecmundo

A agência espacial criou um catálogo que mostra todos os dados disponíveis de exoplanetas já identificados no Universo

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> (ag&ecirc;ncia espacial dos Estados Unidos) confirmou a exist&ecirc;ncia de mais de 5 mil <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225516-exoplanetas-encontra-los.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplanetas</a> &mdash; planetas que est&atilde;o al&eacute;m do nosso Sistema Solar. O n&uacute;mero representa a jornada de mais de 30 anos da atividade de telesc&oacute;pios que fornecem dados sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208222-exoplaneta-dar-pistas-onde-misterioso-planeta-nove.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corpos em &oacute;rbita de outras estrelas</a>, ou de centros gal&aacute;cticos, para caracterizar suas propriedades e identificar locais distantes que possam abrigar vida.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/23/23113628385152.jpg" alt="Observat&oacute;rio Mauna Kea, no Hava&iacute;" />Observat&oacute;rio Mauna Kea, no Hava&iacute;
A ag&ecirc;ncia espacial disponibilizou em seu site um <a href="https://exoplanets.nasa.gov/discovery/exoplanet-catalog/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cat&aacute;logo com todos os registros</a>, base alimentada por descobertas que tamb&eacute;m aparecem em artigos cient&iacute;ficos &mdash; revisados atrav&eacute;s de v&aacute;rios m&eacute;todos de detec&ccedil;&atilde;o ou por t&eacute;cnicas anal&iacute;ticas. Tal acervo mostra 5.005 casos confirmados, enquanto que 8.709 s&atilde;o candidatos que aguardam mais dados, situados em 3.759 sistemas planet&aacute;rios.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235528-telescopio-james-webb-mostra-potencia-primeira-foto-alta-resolucao.htm" target="_blank">Telesc&oacute;pio James Webb mostra pot&ecirc;ncia com primeira foto de alta resolu&ccedil;&atilde;o</a></li>
</ul>
De todos esses exoplanetas, 4% s&atilde;o mundos pequenos rochosos como a Terra; 30% s&atilde;o gigantes gasosos do tamanho de Saturno ou J&uacute;piter (maior planeta do nosso sistema), ou at&eacute; mesmo maiores e mais quentes do que algumas estrelas; 31% s&atilde;o Superterras, nomenclatura em refer&ecirc;ncia a um corpo de tamanho muito maior do que o da Terra; e 35% semelhantes ao tamanho de Netuno e Urano, podendo ser gigantes de gelo ou muito mais quentes &mdash; casos raros.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2qDg5uHk-4c" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
O primeiro exoplaneta foi revelado em 1995 por Alexander Wolszczan, hoje professor da Universidade da Pensilv&acirc;nia. Em comunicado oficial da NASA, o cientista diz que a atual era de descobertas impulsionadas pelo avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico permitir&aacute; muitas outras conquistas, al&eacute;m de simplesmente adicionar novos planetas &agrave; lista. &ldquo;Na minha opini&atilde;o, &eacute; inevit&aacute;vel que encontremos algum tipo de vida em algum lugar &ndash; provavelmente primitiva&rdquo;, comentou.
Apesar de a contagem poder surpreender, esse marco representa uma fra&ccedil;&atilde;o das prov&aacute;veis centenas de bilh&otilde;es de exoplanetas presentes somente na Via L&aacute;ctea. Al&eacute;m dos atuais telesc&oacute;pios respons&aacute;veis por descobertas de novos exoplanetas, em breve, aparelhos e instrumentos mais poderosos devem trazer ainda mais avan&ccedil;os na &aacute;rea.&nbsp;
Como exemplos est&atilde;o o rec&eacute;m-lan&ccedil;ado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235528-telescopio-james-webb-mostra-potencia-primeira-foto-alta-resolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telesc&oacute;pio Espacial James Webb</a> e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222175-instrumento-busca-exoplanetas-inicia-operacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espectr&oacute;grafo astron&ocirc;mico NEID</a> &mdash; um dos mais precisos na detec&ccedil;&atilde;o das mais sens&iacute;veis atra&ccedil;&otilde;es gravitacionais de um corpo em sua estrela hospedeira. Em conjunto com o vindouro telesc&oacute;pio Nancy Grace Roman, cujas opera&ccedil;&otilde;es est&atilde;o previstas para 2027, e com a miss&atilde;o ARIEL, da ag&ecirc;ncia espacial europeia (ESA), os instrumentos tamb&eacute;m devem ser capazes de captar indicadores de condi&ccedil;&otilde;es habit&aacute;veis.

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NASA confirma existência de mais de 5 mil exoplanetas

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Imagem de #AstroMiniBR: é possível ver outras galáxias a olho nu? no tecmundo

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: As noites na Ant&aacute;rtica</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;j&aacute; imaginou como s&atilde;o as noites na Ant&aacute;rtida?&lt;br&gt;&lt;br&gt;nesse v&iacute;deo feito na Esta&ccedil;&atilde;o Showa vemos que o eixo de rota&ccedil;&atilde;o do c&eacute;u* faz quase 90&deg; com o ch&atilde;o e que a Via L&aacute;ctea e as Nuvens de Magalh&atilde;es (gal&aacute;xias an&atilde;s sat&eacute;lites da nossa) nunca se p&otilde;em!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; ???&lt;a href="https://t.co/teSKVWkTPI"&gt;pic.twitter.com/teSKVWkTPI&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Sofia Fonseca (@sofia_fonsecao) &lt;a href="https://twitter.com/sofia_fonsecao/status/1503117251226091525?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 13, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Olhar para o c&eacute;u noturno do ponto mais remoto do planeta n&atilde;o &eacute; uma oportunidade que surge para qualquer um. As maravilhas celestes, quando observadas do extremo sul da Terra, na Ant&aacute;rtica, s&atilde;o espetaculares. O registro acima, em time-lapse, &eacute; prova disso. Ele foi feito na Esta&ccedil;&atilde;o Showa (ou Syowa, em japon&ecirc;s), uma esta&ccedil;&atilde;o de pesquisa nip&ocirc;nica localizada na Ilha Ongul do Leste na Ant&aacute;rtica constru&iacute;da em 1957. O v&iacute;deo mostra o movimento do disco gal&aacute;ctico em rela&ccedil;&atilde;o ao eixo de rota&ccedil;&atilde;o da Terra, que faz aproximadamente 90&ordm; em rela&ccedil;&atilde;o ao plano celeste no continente gelado. Nessa regi&atilde;o, alguns corpos celestes, como estrelas do disco gal&aacute;ctico e at&eacute; mesmo gal&aacute;xias vizinhas, como a Grande e a Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es, nunca se p&otilde;em, jamais abaixando sob a linha do horizonte.
<h3>#2: A primeira imagem alinhada de uma estrela do James Webb</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Telesc&oacute;pio espacial James Webb &lt;a href="https://twitter.com/NASAWebb?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@NASAWebb&lt;/a&gt; agora est&aacute; perfeitamente alinhado!&lt;br&gt;&lt;br&gt;A imagem mostra a estrela de teste e at&eacute; umas gal&aacute;xias intrusas que apare&ccedil;am sem nem planejar. Photobomb!! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/TOJG54kXTD"&gt;pic.twitter.com/TOJG54kXTD&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1504141293337059328?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 16, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Mais um grande marco para o Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST)! Ele foi finalmente alinhado para produzir a primeira imagem unificada de uma &uacute;nica estrela. A maioria dos telesc&oacute;pios tradicionais hoje em dia &ndash; inclusive aqueles que voc&ecirc; ou aquele conhecido seu pode ter na varanda &ndash; tem um &uacute;nico espelho prim&aacute;rio que coleta a luz distante das estrelas. O JWST, por&eacute;m, tem 18 espelhos! Todos eles tiveram que ser alinhados com extrema precis&atilde;o para capturar a imagem que a NASA divulgou na &uacute;ltima quarta-feira (16). A equipe do JWST concluiu essa etapa de alinhamento, conhecida como &ldquo;fase fina&rdquo;, em que todos os par&acirc;metros &oacute;pticos foram verificados e testados. Os pesquisadores, al&eacute;m de n&atilde;o encontrarem problemas cr&iacute;ticos e nenhuma contamina&ccedil;&atilde;o ou bloqueios mensur&aacute;veis no caminho &oacute;ptico do Webb, conseguiram coletar com sucesso a luz de uma estrela. Embora ainda faltem meses para o JWST entregar toda sua capacidade para observar a vastid&atilde;o do Cosmos, alcan&ccedil;ar esse marco significa que a equipe est&aacute; confiante de que o primeiro sistema &oacute;ptico da Webb est&aacute; funcionando da melhor maneira poss&iacute;vel e representa um importante passo para as observa&ccedil;&otilde;es futuras!
<h3>#3: Nosso planeta azul visto da superf&iacute;cie do planeta vermelho</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;&Eacute; assim que a Terra se parece vista de Marte: um min&uacute;sculo ponto azul!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Esta &eacute; a vis&atilde;o do nosso planeta desde o horizonte do planeta vermelho. O registro foi feito pelo rover Curiosity da NASA em 2014!&lt;br&gt;&lt;br&gt;A Lua est&aacute; logo abaixo! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;(c) NASA/JPL&lt;a href="https://t.co/z11dIvjrmS"&gt;pic.twitter.com/z11dIvjrmS&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1503745432765276165?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 15, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Em 31 de janeiro de 2014, o rover Curiosity da NASA localizado na superf&iacute;cie de Marte capturou esta vis&atilde;o impressionante da Terra. Nela, nosso planeta natal n&atilde;o passa de uma min&uacute;scula luz azulada brilhante no c&eacute;u marciano, com a Lua brilhando nas proximidades, logo abaixo. O rover Curiosity, operado pela NASA, foi enviado para Marte em novembro de 2011 e chegou em seu destino em agosto de 2012. O Curiosity faz parte da miss&atilde;o Mars Science Laboratory (MSL) e tem como principal objetivo cient&iacute;fico explorar uma gigante cratera de impacto, chamada de cratera Gale, analisando as condi&ccedil;&otilde;es do seu clima e da sua geologia. A sonda espacial fotografou a Terra usando a c&acirc;mera do seu &ldquo;olho esquerdo&rdquo; em seu mastro cient&iacute;fico que se assemelha a uma cabe&ccedil;a rob&oacute;tica.
<h3>#4: &Eacute; poss&iacute;vel ver outras gal&aacute;xias a olho nu?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Vemos milhares de estrelas a olho-nu, mas &eacute; poss&iacute;vel ver outras gal&aacute;xias?&lt;br&gt;&lt;br&gt;Sim! A Grande e Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es (LMC e SMC na imagem) s&atilde;o gal&aacute;xias an&atilde;s que orbitam a nossa gal&aacute;xia. Em condi&ccedil;&otilde;es favor&aacute;veis*, podemos ve-las no ceu noturno?? &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;(c) Petr Hor&aacute;lek/ESO &lt;a href="https://t.co/KeScSGbGZT"&gt;pic.twitter.com/KeScSGbGZT&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1503805668834304002?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 15, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A resposta &eacute; sim! &Eacute; poss&iacute;vel ver outras gal&aacute;xias sem usar um telesc&oacute;pio! Voc&ecirc;, inclusive, pode faz&ecirc;-lo e &eacute; uma experi&ecirc;ncia que dever&iacute;amos buscar ao menos uma vez na vida! As nossas vizinhas gal&aacute;cticas mais pr&oacute;ximas s&atilde;o as Grandes e as Pequenas Nuvens de Magalh&atilde;es. Estas s&atilde;o especialmente f&aacute;ceis de serem observadas do hemisf&eacute;rio sul do planeta (melhor para n&oacute;s que estamos no Brasil). No entanto, uma das gal&aacute;xias mais bonitas que podemos ver a olho nu &eacute; vis&iacute;vel no c&eacute;u noturno durante boa parte do ano: trata-se da Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, tamb&eacute;m chamada de M31. Andr&ocirc;meda &eacute; grande e brilhante o suficiente para ser vista a olho nu em noites bastante escuras e sem Lua. A M31 &eacute; a &uacute;nica outra gal&aacute;xia espiral al&eacute;m da nossa que podemos ver a olho nu. Ela est&aacute; a uma dist&acirc;ncia de cerca de 2,5 milh&otilde;es de anos-luz daqui e est&aacute; em rota de colis&atilde;o programada com a Via L&aacute;ctea para daqui a alguns bilh&otilde;es de anos no futuro!
<h3>#5: Um p&ocirc;r do Sol em Merc&uacute;rio</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Imagina ser convidada para o date assistir por do Sol duplo na cratera Villa-Lobos em Merc&uacute;rio?!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Por causa da resson&acirc;ncia 3 pra 2 entre ano e dia, voc&ecirc; tem nascer e por do Sol duplo em um dia!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Al&eacute;m disso, as crateras tem nome de artistas famosos ?&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/xbCk5Ybf2q"&gt;pic.twitter.com/xbCk5Ybf2q&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) &lt;a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1503080663016214535?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 13, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Merc&uacute;rio, o planeta mais pr&oacute;ximo do Sol, possui em sua superf&iacute;cie &aacute;rida e in&oacute;spita diversas crateras de impacto cujos nomes fazem refer&ecirc;ncia a diversos artistas, pintores e compositores famosos. Brasileiros ilustres como Tarsila do Amaral, Heitor Villa-Lobos, Jos&eacute; de Alencar e Tom Jobim est&atilde;o entre eles. O v&iacute;deo acima apresenta uma simula&ccedil;&atilde;o de um p&ocirc;r do Sol duplo na superf&iacute;cie de Merc&uacute;rio: isso acontece por conta de uma din&acirc;mica orbital &uacute;nica deste planeta! Devido ao efeito de resson&acirc;ncia, em Merc&uacute;rio, o Sol vai nascer por algum tempo, se p&ocirc;r e nascer novamente. &Eacute; isso que se chama de nascer do Sol duplo! O mesmo ocorre, em sentido inverso, para o p&ocirc;r do Sol.

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#AstroMiniBR: é possível ver outras galáxias a olho nu?

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Imagem de Radiotelescópio brasileiro vai ajudar a entender mistérios da cosmologia  no tecmundo

Saiba mais sobre o novo equipamento que está sendo construído no interior da Paraíba

Um novo projeto cient&iacute;fico complexo, prestes a entrar em funcionamento, deve ampliar a import&acirc;ncia do Brasil nos estudos da astronomia.
Batizado de BINGO, o mais recente radiotelesc&oacute;pio brasileiro pode entrar em funcionamento ainda no segundo semestre de 2022 e vai dar vantagem aos cientistas do pa&iacute;s que estudam a mat&eacute;ria e a energia escuras. &nbsp;
Um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234027-novo-radiotelescopio-africano-ajudar-fotografar-buracos-negros.htm" target="_blank">radiotelesc&oacute;pio</a> &eacute; uma estrutura formada por grandes antenas capazes de detectar ondas de r&aacute;dio provenientes do espa&ccedil;o. Esses laborat&oacute;rios a c&eacute;u aberto s&atilde;o de grande utilidade para entender melhor partes n&atilde;o vis&iacute;veis do Universo &mdash; ou pelo menos os lugares que os telesc&oacute;pios &oacute;ticos n&atilde;o conseguem enxergar.
Para que um radiotelesc&oacute;pio funcione bem, a escolha do local &eacute; fundamental. O BINGO, por exemplo, est&aacute; sendo constru&iacute;do no munic&iacute;pio de Aguiar, interior da Para&iacute;ba. &ldquo;O local &eacute; muito conveniente, sem muita radia&ccedil;&atilde;o e interfer&ecirc;ncias de celular ou avi&otilde;es", diz o f&iacute;sico Elcio Abdalla, coordenador do projeto e professor do Instituto de F&iacute;sica da Universidade de S&atilde;o Paulo (IF-USP).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/18/bingo-18152643004373.jpg" alt="BINGO" />Constru&ccedil;&atilde;o do radiotelesc&oacute;pio BINGO, em Aguiar, na Para&iacute;ba
O nome BINGO vem de Baryon Ascustic Oscillation In Neutral Gas Observations (oscila&ccedil;&otilde;es ac&uacute;sticas de b&aacute;rions em observa&ccedil;&otilde;es de g&aacute;s neutro), e ele ser&aacute; o primeiro no mundo especialmente projetado para detectar as oscila&ccedil;&otilde;es ac&uacute;sticas de b&aacute;rions (BAOs), ondas geradas na intera&ccedil;&atilde;o entre &aacute;tomos e radia&ccedil;&atilde;o no princ&iacute;pio do Universo.
Atrav&eacute;s da detec&ccedil;&atilde;o das BAOs, o BINGO vai procurar e tentar quantificar a mat&eacute;ria em diferentes regi&otilde;es do cosmos atrav&eacute;s da observa&ccedil;&atilde;o do hidrog&ecirc;nio &mdash; o elemento mais comum no cosmos &mdash; para entender melhor o formato que o Universo tem em um determinado momento.
Vale lembrar aqui que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234850-fim-universo.htm" target="_blank">Universo est&aacute; se expandindo</a>, e cada vez mais as gal&aacute;xias se afastam umas das outras.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/18/bingo-18152902582375.jpg" alt="BINGO" />Instala&ccedil;&atilde;o de um dos cones do radiotelesc&oacute;pio BINGO
O consenso cient&iacute;fico hoje aponta para a misteriosa energia escura como a causadora dessa expans&atilde;o, embora nada ou muito pouco se saiba sobre sua origem. &Eacute; a&iacute; que o BINGO entra para ajudar os cientistas a melhorarem os modelos te&oacute;ricos sobre o cosmos.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235524-energia-escura-maior-enigma-universo.htm" target="_blank">Energia escura: o maior enigma do Universo</a></li>
</ul>
<h2>Como o BINGO vai funcionar?</h2>
As ondas de r&aacute;dio andam em v&aacute;rias dire&ccedil;&otilde;es e provocam fen&ocirc;menos como interfer&ecirc;ncia e a difra&ccedil;&atilde;o, explica Abdalla. O orif&iacute;cio dos cones do radiotelesc&oacute;pio vai ser grande o suficiente para captar essa radia&ccedil;&atilde;o para dentro da estrutura do BINGO, onde ela vai ser transformada em sinais digitais por computadores potentes.
Uma vez digitalizadas, as ondas vindas do espa&ccedil;o v&atilde;o passar por um tratamento estat&iacute;stico que separa o ru&iacute;do da informa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Este &eacute; um trabalho mais te&oacute;rico. A informa&ccedil;&atilde;o caracteriza o que emitiu as radia&ccedil;&otilde;es, e s&atilde;o esses dados que levamos para as equa&ccedil;&otilde;es de Einstein", diz Abdalla.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/18/bingo-18153056019376.jpg" alt="BINGO" />Terreno onde o BINGO est&aacute; sendo constru&iacute;do na cidade de Aguiar, interior da Para&iacute;ba
De acordo com o f&iacute;sico, s&atilde;o mais de 150 pessoas envolvidas no projeto. &ldquo;Minha inten&ccedil;&atilde;o pessoal &eacute; fazer ci&ecirc;ncia, mas um projeto como esse n&atilde;o para por a&iacute;. Tem o desenvolvimento de tecnologia nos materiais e na instrumenta&ccedil;&atilde;o, e h&aacute; ainda a forma&ccedil;&atilde;o de pessoal, que &eacute; muito importante.&rdquo;
"J&aacute; vemos um ganho muito grande com as pessoas formadas no projeto; esses profissionais, que ganharam experi&ecirc;ncia para trabalhar com estat&iacute;stica e grandes n&uacute;meros, podem atuar na iniciativa privada, em empresas como bancos, ou se tornarem professores tamb&eacute;m", afirma o cientista.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235528-telescopio-james-webb-mostra-potencia-primeira-foto-alta-resolucao.htm" target="_blank">Telesc&oacute;pio James Webb mostra pot&ecirc;ncia com primeira foto de alta resolu&ccedil;&atilde;o</a></li>
</ul>
Com o in&iacute;cio das observa&ccedil;&otilde;es previsto para o segundo semestre de 2022, Abdalla diz que o radiotelesc&oacute;pio tem f&ocirc;lego para gerar dados cient&iacute;ficos por cerca de 20 anos &mdash; os projetos atuais devem render pelo menos oito anos de trabalho, e os desdobramentos podem durar por anos ap&oacute;s.
Para o BINGO conseguir produzir ci&ecirc;ncia, muito investimento &eacute; necess&aacute;rio. Segundo Abdalla, o dinheiro para o projeto vem principalmente da FAPESP (Funda&ccedil;&atilde;o de Amparo &agrave; Pesquisa do Estado de S&atilde;o Paulo) &mdash; de R$ 13 a R$ 14 milh&otilde;es; do governo da Para&iacute;ba &mdash; R$ 12 milh&otilde;es; e do Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&otilde;es (MCTI) &mdash; R$ 1 milh&atilde;o. H&aacute; ainda uma ajuda que vem de institui&ccedil;&otilde;es chinesas. &nbsp; O coordenador do projeto afirma que a iniciativa &eacute; relevante para o desenvolvimento cient&iacute;fico do pa&iacute;s, fator que nem sempre &eacute; valorizado, mas &eacute; essencial para a produ&ccedil;&atilde;o de riqueza. &ldquo;O valor agregado dos produtos vem da ci&ecirc;ncia. O carro bonito e sofisticado vem da ci&ecirc;ncia", conclui.

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Radiotelescópio brasileiro vai ajudar a entender mistérios da cosmologia 

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Imagem de Energia escura: o maior enigma do Universo no tecmundo

Descubra como os cientistas sabem que há uma energia exótica permeando o Universo

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Do que o Universo &eacute; feito? Quando fazemos essa pergunta, em voz alta ou dentro da nossa cabe&ccedil;a, normalmente n&oacute;s (ou o nosso interlocutor) come&ccedil;amos a pensar em coisas que conseguimos observar diretamente.
&ldquo;De &aacute;tomos!&rdquo;, ouvir&iacute;amos. Esses blocos fundamentais que constroem as coisas como os planetas, as estrelas, as gal&aacute;xias e todas as outras formas de mat&eacute;ria que conhecemos.
&Agrave; medida que a humanidade foi evoluindo no seu entendimento das leis da <a href="https://www.tecmundo.com.br/fisica" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&iacute;sica</a>, evoluiu tamb&eacute;m o conhecimento sobre a estrutura da mat&eacute;ria, passando a descobrir um n&uacute;mero cada vez maior de part&iacute;culas e antipart&iacute;culas, todas descritas por um modelo te&oacute;rico padr&atilde;o bem consolidado.
Contudo, mesmo se som&aacute;ssemos a quantidade de part&iacute;culas, &aacute;tomos e mol&eacute;culas que comp&otilde;em toda a mat&eacute;ria e radia&ccedil;&atilde;o que existe no Universo, chegar&iacute;amos ao pequeno resultado de de 5% em rela&ccedil;&atilde;o a tudo que existe. Para falar dos componentes do Universo, dois personagens adicionais s&atilde;o necess&aacute;rios: a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235156-materia-escura-ainda-enigmatica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mat&eacute;ria escura</a>&nbsp;e a energia escura.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/16/16182042353294.jpg" alt="Componentes constituintes do Universo" />Componentes constituintes do Universo
A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232297-materia-escura-3-fatos-sabemos-ela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mat&eacute;ria escura corresponde a cerca de 27% do Universo</a> e &eacute;, acredita-se, uma forma de mat&eacute;ria que s&oacute; interage gravitacionalmente: isto &eacute;, n&atilde;o pode ser detectada atrav&eacute;s da radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica direta. Sua exist&ecirc;ncia &eacute; inferida a partir dos efeitos gravitacionais que provoca sobre a mat&eacute;ria vis&iacute;vel, como as gal&aacute;xias e os aglomerados de gal&aacute;xias.
Por fim, a maior parcela daquilo que constitui o Universo &nbsp;&mdash; cerca de 68% &mdash; est&aacute; na forma de uma subst&acirc;ncia ex&oacute;tica e misteriosa: a energia escura. Embora corresponda &agrave; maior parte da energia que existe, ela foi completamente desconhecida at&eacute; o final da d&eacute;cada de 1990, e ainda hoje os cientistas desconhecem por completo a sua natureza. O que sabemos, entretanto, &eacute; contar um pouco de sua hist&oacute;ria.
H&aacute; aproximadamente 13,8 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, o universo como o conhecemos surgiu no evento catacl&iacute;smico conhecido como o Big Bang. A radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica que viaja at&eacute; n&oacute;s e &eacute; captada por nossos telesc&oacute;pios nos permite reconstruir, com bastante confian&ccedil;a, diga-se de passagem, a hist&oacute;ria c&oacute;smica at&eacute; os dias atuais. Somos at&eacute; mesmo capazes de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234850-fim-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prever alguns cen&aacute;rios poss&iacute;veis para o futuro</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/16/16182246025298.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o da expans&atilde;o do Universo desde o Big Bang." />Representa&ccedil;&atilde;o da expans&atilde;o do Universo desde o Big Bang.
Quanto mais distante olhamos no Universo, mais rapidamente as gal&aacute;xias afastam-se umas das outras. A conclus&atilde;o mais imediata que tiramos dessas observa&ccedil;&otilde;es &eacute; que o Universo continua em expans&atilde;o e, como viemos a saber em 1998, em expans&atilde;o acelerada!
O que est&aacute; causando isso &eacute; justamente a energia escura. Ela foi revelada pela primeira vez atrav&eacute;s da observa&ccedil;&atilde;o de sinais de luz de supernovas muito distantes: com as medi&ccedil;&otilde;es de suas dist&acirc;ncias, os cientistas conclu&iacute;ram que apenas a mat&eacute;ria e a radia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o eram suficientes para explicar a din&acirc;mica c&oacute;smica. O universo precisava de uma nova e diferente forma de energia.
Essa nova forma de energia se comporta como se fosse uma forma de energia inerente ao pr&oacute;prio tecido do espa&ccedil;o. &Agrave; medida que o Universo se expande, a mat&eacute;ria fica menos densa (uma vez que o volume aumenta), a radia&ccedil;&atilde;o fica menos densa (tamb&eacute;m uma vez que o volume aumenta) e tamb&eacute;m fica menos energ&eacute;tica (uma vez que os f&oacute;tons passam &agrave; possuir comprimentos de onda mais longos). Por&eacute;m, a densidade da energia escura sempre permanece constante.
Com o passar dos bilh&otilde;es de anos, a densidade da radia&ccedil;&atilde;o e da mat&eacute;ria ca&iacute;ram abaixo da densidade da energia escura que, por sua vez, passou a dominar cada vez mais a expans&atilde;o do espa&ccedil;o que observamos hoje, acelerando-o e afastando as gal&aacute;xias entre si cada vez mais.
Com o passar do tempo, os objetos n&atilde;o ligados gravitacionalmente &agrave; nossa gal&aacute;xia iriam se afastar e os &uacute;nicos pontos de luz no c&eacute;u noturno ser&atilde;o as gal&aacute;xias em nosso Grupo Local. Por&eacute;m, em algum ponto no futuro, a Via L&aacute;ctea ir&aacute; se fundir com as gal&aacute;xias vizinhas e mesmo os telesc&oacute;pios mais poderosos n&atilde;o revelariam nenhuma outra gal&aacute;xia al&eacute;m da nossa, mesmo que observassem o o espa&ccedil;o ao longo de meses.
E ent&atilde;o? Considerando que a humanidade ou alguma outra esp&eacute;cie inteligente resista de algum modo por bilh&otilde;es de anos no futuro, o que aconteceria com nosso conhecimento do passado? Como saber&iacute;amos que outras gal&aacute;xias j&aacute; existiram e que o Universo foi, um dia, mais do que nossa gal&aacute;xia? Como saber&iacute;amos que tudo um dia come&ccedil;ou? &nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/16/16182634759300.jpg" alt="No futuro, as gal&aacute;xias ficar&atilde;o cada vez mais afastadas umas das outras." />No futuro, as gal&aacute;xias ficar&atilde;o cada vez mais afastadas umas das outras.
Bom, algumas pistas ainda permaneceriam, tanto teoricamente quanto observacionalmente. Contudo, desvend&aacute;-las n&atilde;o seria uma tarefa simples. As pistas mais fortes viriam das mesmas considera&ccedil;&otilde;es te&oacute;ricas que aplicamos nos prim&oacute;rdios da relatividade geral de Einstein e da astronomia estelar de estrelas pr&oacute;ximas.
A partir dessas evid&ecirc;ncias, sendo espertos o suficiente, alguma esp&eacute;cie sobrevivente nesse futuro remoto poder&aacute; fazer infer&ecirc;ncias corretas sobre a origem do Universo e das estruturas que um dia nos foram vizinhas.
N&iacute;colas Oliveira, colunista do TecMundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como @nicooliveira_.

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Energia escura: o maior enigma do Universo

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Imagem de Telescópio James Webb mostra potência com primeira foto de alta resolução no tecmundo

A ótima qualidade da foto da estrela tirada pelo JWST é uma prova de que a fase fina do alinhamento dos espelhos foi concluída com sucesso

Em uma confer&ecirc;ncia de imprensa realizada na quarta-feira (16), no Goddard Space Flight Center da NASA em Maryland, nos EUA,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233846-telescopio-james-webb-cientistas-usar-equipamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;a equipe de cientistas respons&aacute;vel&nbsp;</a>pela miss&atilde;o do Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST) exibiu uma foto tirada pelo observat&oacute;rio, a primeira em alta resolu&ccedil;&atilde;o. Embora o alinhamento dos 18 espelhos hexagonais folheados a ouro do equipamento n&atilde;o esteja completo, a imagem mostrou-se cristalina.
Ao compartilhar com os presentes a foto da estrela brilhante chamada 2MASS J17554042+6551277, o astr&ocirc;nomo Marshall Perrin, do Space Telescope Science Institute (STScI), explicou que &ldquo;esta &eacute; a imagem mais n&iacute;tida que voc&ecirc; pode obter de um telesc&oacute;pio desse tamanho&rdquo;. Pode-se afirmar tamb&eacute;m que &eacute; a foto em infravermelho de maior resolu&ccedil;&atilde;o j&aacute; tirada do espa&ccedil;o at&eacute; hoje.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230692-telescopio-james-webb-espaco-inaugura-revolucao-astronomia.htm" target="_blank">Telesc&oacute;pio James Webb vai ao espa&ccedil;o e inaugura revolu&ccedil;&atilde;o na astronomia</a></li>
</ul>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233708-telescopio-james-webb-tira-primeira-foto-espaco-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A qualidade da imagem</a> tamb&eacute;m &eacute; uma prova de que a etapa de alinhamento dos 18 espelhos, conhecida como "fase fina" foi conclu&iacute;da com sucesso, caso contr&aacute;rio haveria v&aacute;rios "fantasmas" da estrela na foto. Para a astrof&iacute;sica Jane Rigby, o desempenho do telesc&oacute;pio at&eacute; agora tem sido dentro ou acima das expectativas, embora algumas etapas de alinhamento, em n&iacute;vel de nan&ocirc;metros, ainda tenham que ser realizadas. &nbsp;
<h2>Onde est&aacute; Webb agora?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/16/16224635642000.jpg" alt="Fonte: NASA/STScI/Divulga&ccedil;&atilde;o." />Fonte: NASA/STScI/Divulga&ccedil;&atilde;o.
Operando em uma &oacute;rbita de halo, o JWST est&aacute; atualmente circulando em torno de um ponto no espa&ccedil;o definido como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232637-telescopio-espacial-james-webb-chega-destino-final.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ponto de Lagrange L2</a>. O lugar &eacute; uma posi&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o onde campos gravitacionais de dois corpos em &oacute;rbita ao redor de massas substanciais entre si acabam se combinando para dar equil&iacute;brio a um terceiro corpo com massa insignificante. Assim, o L2 est&aacute; a 1,492 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros da Terra, na linha definida pela Terra e o Sol.
Um dos administradores da Miss&atilde;o Cient&iacute;fica da NASA, Thomas Zurbuchen, relembrou que, "h&aacute; mais de 20 anos, a equipe do Webb decidiu construir o telesc&oacute;pio mais poderoso que algu&eacute;m j&aacute; colocou no espa&ccedil;o e apresentou um design &oacute;ptico audacioso para atender &agrave;s exigentes metas cient&iacute;ficas&rdquo;. E hoje come&ccedil;ou o delivery, brincou.
<iframe width="786" height="467" src="https://www.youtube.com/embed/MiGx8xv6xjE" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>

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Telescópio James Webb mostra potência com primeira foto de alta resolução

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Imagem de Asteroide foi descoberto horas antes de se chocar com a Terra no tecmundo

Uma rocha espacial atingiu uma pequena ilha perto da Islândia, com liberação de energia similar a um terremoto de 4 pontos de magnitude na Escala Richter

Um&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235338-amostras-asteroide-primitivo-ajudar-entender-origem-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide</a> foi detectado por astr&ocirc;nomos poucas horas antes de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223149-nasa-asteroide-bennu-tem-pequena-chance-atingir-terra-2182.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atingir a Terra</a>. A colis&atilde;o aconteceu ao sul de Jan Mayen, ilha desabitada perto da Isl&acirc;ndia, e n&atilde;o representou nenhuma amea&ccedil;a.&nbsp;
Embora a rocha espacial possu&iacute;sse cerca de um metro de di&acirc;metro, tamanho que a desintegraria na atmosfera terrestre, sua alta velocidade fez com que sinais de impacto fossem percebidos at&eacute; a Groenl&acirc;ndia, com uma libera&ccedil;&atilde;o de energia similar a um terremoto de 4 pontos de magnitude na Escala Richter.
O objeto, chamado de 2022 EB5, se tornou o quinto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226658-armagedom-explodir-asteroide-filme-funcionar-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide</a> registrado antes de se chocar com o planeta. Por conta de a regi&atilde;o n&atilde;o ter uma grande concentra&ccedil;&atilde;o populacional, at&eacute; o momento n&atilde;o surgiram evid&ecirc;ncias em imagens ou v&iacute;deos da entrada da caracter&iacute;stica &ldquo;bola de fogo&rdquo;.&nbsp;
Sua primeira observa&ccedil;&atilde;o, ainda no espa&ccedil;o, foi feita pelo astr&ocirc;nomo Kriszti&aacute;n S&aacute;rneczky na &uacute;ltima sexta-feira (11) &agrave;s 16h24 no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia. Com o uso de um telesc&oacute;pio posicionado na Esta&ccedil;&atilde;o Piszk&eacute;steto (Hungria), ele reportou o movimento do asteroide para o Minor Planet Center (MPC), organiza&ccedil;&atilde;o mundial respons&aacute;vel pela identifica&ccedil;&atilde;o e acompanhamento de pequenos corpos espaciais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/15/15184653863226.jpg" alt="O 2022 EB5 se tornou o quinto asteroide registrado antes de colidir com a Terra" />O 2022 EB5 se tornou o quinto asteroide registrado antes de colidir com a Terra
C&aacute;lculos iniciais estimaram que a rocha tinha menos de 1% de probabilidade de se chocar com a Terra. Entretanto, o sistema de monitoramento da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, Meerkat, emitiu um alerta sobre uma iminente colis&atilde;o baseado em novas an&aacute;lises, que indicavam a ocorr&ecirc;ncia de sua queda entre &agrave;s 18h21 e 18h25.
&ldquo;A dissemina&ccedil;&atilde;o muito r&aacute;pida de informa&ccedil;&otilde;es [sobre a poss&iacute;vel chegada do objeto] permitiu que outros astr&ocirc;nomos fizessem mais observa&ccedil;&otilde;es a partir de diferentes locais, com tempo suficiente para calcular uma &oacute;rbita precisa [que levaria ao seu] encontro com a Terra&rdquo;, disse Mark Boslough, especialista em impacto de asteroides da Universidade do Novo M&eacute;xico, em comunicado divulgado pela revista brit&acirc;nica New Scientist.
Atualmente, novas gera&ccedil;&otilde;es de telesc&oacute;pios e constru&ccedil;&otilde;es de observat&oacute;rios ao redor mundo est&atilde;o em andamento. Tais ferramentas ser&atilde;o capazes de fazer uma varredura mais completa do espa&ccedil;o e, assim, reduzir a chance de passar despercebido um caso parecido, bem como melhorar sistemas de alerta para tentar evitar que um poss&iacute;vel asteroide possa causar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229281-nasa-lanca-nave-desviar-rota-asteroide-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impactos mais catastr&oacute;ficos na Terra</a>.

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Asteroide foi descoberto horas antes de se chocar com a Terra

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CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

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