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Imagem de Paleontologia: entenda o que é e qual sua importância no tecmundo

Cientistas desvendam o passado através dos fósseis

Para muitos, a palavra Paleontologia&nbsp;remete &agrave; descoberta de dinossauros e grandes feras do passado distante. Mas esse campo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ci&ecirc;ncia</a> &eacute; muito mais que isso. Ele engloba o estudo&nbsp;de todos os seres vivos que j&aacute; viveram no planeta.
Al&eacute;m dos grandes r&eacute;pteis, existem paleont&oacute;logos&nbsp;interessados na descoberta de peixes, mam&iacute;feros, anf&iacute;bios, aves ou at&eacute; animais mais simples, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221968-geologa-ter-encontrado-fossil-antigo-esponja-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esponjas do mar</a>. Vegetais, fungos e bact&eacute;rias tamb&eacute;m s&atilde;o de interesse desses pesquisadores.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/25/25113145210156.jpg" alt="Cr&acirc;nio de pterossauro em bom estado de conserva&ccedil;&atilde;o e paleont&oacute;logo respons&aacute;vel pela descoberta, professor Tim Richards (Fonte: QUT/Tim Richards)" />Cr&acirc;nio de pterossauro em bom estado de conserva&ccedil;&atilde;o e paleont&oacute;logo respons&aacute;vel pela descoberta, professor Tim Richards. (Fonte: QUT/Tim Richards)
Mesmo vest&iacute;gios da exist&ecirc;ncia de vida s&atilde;o objetos de estudo&nbsp;nesse campo, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230948-fossil-dinossauro-dentro-ovo-encontrado-veja-imagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ovos de dinossauros</a>, fezes de animais e at&eacute; pegadas. De acordo com o organismo estudado, a paleontologia subdivide-se em outras &aacute;reas. S&atilde;o elas:
<ul>
<li>Paleozoologia &mdash; preocupada com o estudo&nbsp;de animais.</li>
<li>Paleobot&acirc;nica &mdash; envolvida com a pesquisa de plantas e vegetais.</li>
<li>Paleobiogeografia &mdash; disciplina que relaciona a vida &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es geogr&aacute;ficas do passado, muito diferentes das atuais.</li>
<li>Paleocologia &mdash; analisa as rela&ccedil;&otilde;es ecol&oacute;gicas das esp&eacute;cies extintas.</li>
<li>Paleoetologia &mdash; inclui os cientistas ocupados em descobrir o comportamento dos seres vivos do passado.</li>
</ul>
A Paleontologia&nbsp;surgiu na interface entre duas grandes &aacute;reas da ci&ecirc;ncia: a biologia &mdash; o estudo da vida &mdash; e a geologia &mdash; interessada na Terra. Dessa forma, ela consegue explicar como as esp&eacute;cies evolu&iacute;ram ao longo da hist&oacute;ria do planeta.
Esse campo de pesquisa tamb&eacute;m tem import&acirc;ncia econ&ocirc;mica. Os pesquisadores da &aacute;rea ajudam na descoberta de reserva de combust&iacute;veis, como o petr&oacute;leo, o g&aacute;s natural e o carv&atilde;o mineral.
Al&eacute;m disso, descobertas de f&oacute;sseis&nbsp;geram investimentos na preserva&ccedil;&atilde;o de ambientes naturais e servem para a cria&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o do acervo de museus de hist&oacute;ria natural, que contribuem muito para o setor de turismo.
<h2>Forma&ccedil;&atilde;o dos f&oacute;sseis</h2>
As descobertas da Paleontologia&nbsp;s&atilde;o feitas por meio de f&oacute;sseis. A defini&ccedil;&atilde;o varia, mas basicamente se tratam de vest&iacute;gios de seres vivos do passado que passam pelo processo de fossiliza&ccedil;&atilde;o.
Se, ap&oacute;s a morte, o organismo n&atilde;o sofrer decomposi&ccedil;&atilde;o, ele tem algumas chances de ser fossilizado. Para isso, &eacute; comum que o corpo seja soterrado ou congelado, por exemplo, j&aacute; que o acesso de seres decompositores &eacute; mais dif&iacute;cil em um ambiente sem ar.
Durante os s&eacute;culos seguintes, pouco a pouco todo o material org&acirc;nico desse corpo &eacute; substitu&iacute;do por compostos inorg&acirc;nicos. Isso &eacute; o caso, por exemplo, das ossadas de dinossauro, que se tornam, literalmente, pedras.
<h2>Conserva&ccedil;&atilde;o</h2>
Voc&ecirc; consegue imaginar o quanto &eacute; dif&iacute;cil topar com um material desses atualmente? Por isso os f&oacute;sseis&nbsp;t&ecirc;m um grande valor. Muitas vezes s&atilde;o vendidos para colecionadores e museus a pre&ccedil;os alt&iacute;ssimos, e alguns s&atilde;o &uacute;nicos e de valor inestim&aacute;vel.
Isso porque nem todas as esp&eacute;cies que j&aacute; existiram deixaram f&oacute;sseis. De algumas restaram apenas um &uacute;nico registro que chegou aos dias atuais e quase sempre esse vest&iacute;gio &eacute; algo t&atilde;o pequeno quanto um dente ou uma unha.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/25/25112513647149.jpg" alt="Fragmento de mand&iacute;bula de um Peirosauridae encontrado em S&atilde;o Paulo. (Fonte: Eixo SP/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Fragmento de mand&iacute;bula de um Peirosauridae encontrado em S&atilde;o Paulo. (Fonte: Eixo SP/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Mais improv&aacute;vel ainda &eacute; encontrar f&oacute;sseis completos e bem conservados, principalmente de grandes animais. Geralmente as partes duras s&atilde;o as mais bem preservadas &mdash; os ossos, por exemplo.&nbsp;
Mais raramente se encontram partes moles. Nesses casos, condi&ccedil;&otilde;es ambientais extremas s&atilde;o necess&aacute;rias, como o congelamento completo. Os diferentes estados de conserva&ccedil;&atilde;o em que um f&oacute;ssil pode ser encontrado s&atilde;o:
<ul>
<li>Conserva&ccedil;&atilde;o total: feita por &acirc;mbar &mdash; como o mosquito do filme Jurassic Park &mdash; ou mumifica&ccedil;&atilde;o.</li>
<li>Conserva&ccedil;&atilde;o parcial.</li>
<li>Conserva&ccedil;&atilde;o com adi&ccedil;&atilde;o de material, incrusta&ccedil;&atilde;o, incarboniza&ccedil;&atilde;o, silicifica&ccedil;&otilde;es etc.</li>
</ul>
Existem tamb&eacute;m os chamados icnof&oacute;sseis, ou vest&iacute;gios f&oacute;sseis. Nessa classe de material est&atilde;o inclu&iacute;dos os sinais de vida deixados pelos seres do passado. As pegadas ou as fezes fossilizadas &mdash; chamadas de copr&oacute;litos &mdash; s&atilde;o bons exemplos.
<h2>S&iacute;tios Paleontol&oacute;gicos</h2>
Ao longo da hist&oacute;ria, alguns lugares do planeta tiveram condi&ccedil;&otilde;es excelentes para forma&ccedil;&atilde;o de f&oacute;sseis&nbsp;e hoje est&atilde;o repletos deles. Por isso s&atilde;o conhecidos agora como s&iacute;tios paleontol&oacute;gicos.
A abund&acirc;ncia do material raro nessas regi&otilde;es j&aacute; explica o valor inestim&aacute;vel delas. Por isso, &eacute; muito importante decretar a conserva&ccedil;&atilde;o desses espa&ccedil;os. O Brasil tem alguns dos s&iacute;tios paleontol&oacute;gicos&nbsp;mais importantes do mundo. S&atilde;o alguns exemplos:
<ul>
<li>S&iacute;tios Paleontol&oacute;gicos de Santa Maria &mdash; Rio Grande do Sul</li>
<li>Floresta F&oacute;ssil de Teresina &mdash; Piau&iacute;</li>
<li>S&iacute;tio paleontol&oacute;gico Peir&oacute;polis e Serra da Galga &mdash; Minas Gerais</li>
<li>Monumento Natural Vale dos Dinossauros &mdash; Para&iacute;ba</li>
<li>Bacia de Fonseca &mdash; Minas Gerais</li>
<li>Varvito de Itu &mdash; S&atilde;o Paulo</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/25/25113445100158.jpg" alt="Pesquisadores fazem escava&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o oeste do Paran&aacute; (Fonte: Museu Nacional da UFRJ/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Pesquisadores fazem escava&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o oeste do Paran&aacute;. (Fonte: Museu Nacional da UFRJ/Divulga&ccedil;&atilde;o)
O mundo que hoje conhecemos &eacute; o resultado de milh&otilde;es de anos de evolu&ccedil;&atilde;o. Sabendo que o passado &eacute; a chave do presente, o conhecimento dos seres vivos antigos nos ajuda a entender as din&acirc;micas da vida atual.
A Paleontologia&nbsp;&eacute; a porta para resgatar essas informa&ccedil;&otilde;es do passado esquecido e compreender a nossa hist&oacute;ria evolutiva. Por meio dessa &aacute;rea que podemos entender melhor como a vida surge e desaparece do planeta.
Infelizmente, nas grades curriculares de ci&ecirc;ncias e biologia do Brasil, essa mat&eacute;ria ainda &eacute; pouco explorada. Mas, talvez ela possa ser cada dia mais valorizada no pa&iacute;s, por meio da populariza&ccedil;&atilde;o do assunto atra&iacute;da pela curiosidade que os dinossauros e f&oacute;sseis despertam.&nbsp;

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Paleontologia: entenda o que é e qual é a sua importância

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Imagem de Estação Espacial Internacional vai ser desativada e cair na Terra em 2031 no tecmundo

A NASA divulgou os planos para os últimos dez anos de vida da Estação Espacial Internacional (ISS) até a sua aposentadoria definitiva em 2031

<head></head><body>A NASA publicou recentemente detalhes atualizados sobre o que poderá ser o adeus a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216058-estacao-espacial-internacional-iss-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Internacional (ISS)</a>. Considerado a “última estimativa orçamentária para a extensão da vida útil” do laboratório orbital, o relatório prevê a extensão dos trabalhos na instalação até o final do ano de 2030, assumindo a saída de órbita do equipamento, chamada de “deórbita”, em janeiro de 2031.De acordo com o documento Relatório de Transição da ISS, na data prevista, a estação de 109 metros de comprimento e massa de 300 toneladas vai sair de órbita, através de uma reentrada controlada sobre o Oceano Pacífico. A parte que não se desintegrar na atmosfera terrestre mergulhará nas águas de Point Nemo, conhecida como Área Desabitada Oceânica do Pacífico Sul (SPOUA), e considerado "o lugar mais solitário da Terra".&nbsp;<iframe src="https://www.youtube.com/embed/a-flzdifn54" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe><h2>O que acontecerá depois que a ISS deorbitar?</h2>Antes que a ISS mergulhe para sempre nas águas geladas do Oceanos Pacífico, no chamado “cemitério de naves espaciais” a 2,7 mil quilômetros da porção de terra mais próxima, ela passará sua última década desenvolvendo inúmeras operações comerciais da chamada "economia da órbita baixa da Terra".&nbsp;Vivendo atualmente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228647-video-imersivo-permite-tour-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o seu momento mais movimentado</a>, a estação espacial hospeda centenas de experimentos científicos de outras agências governamentais, além de acadêmicos e usuários comerciais. No setor de pesquisa e desenvolvimento, a NASA avança em tecnologias e procedimentos destinados a enviar a primeira mulher e a primeira pessoa negra à Lua, e também os primeiros humanos a Marte.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/04/04195646629522.jpg" alt="O Recife Orbital. (Fonte: Blue Origin/Divulgação.)">O Recife Orbital. (Fonte: Blue Origin/Divulgação.)Para um cenário pós-ISS, a agência norte-americana de aeronáutica e espaço já prepara uma transição de equipamentos para outras estações espaciais comerciais futuras.&nbsp;A Blue Origin de Jeff Bezos projeta a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227639-jeff-bezos-anuncia-construcao-nova-estacao-espacial-privada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">construção de um "parque empresarial espacial"</a> – o Recife Orbital – centro de pesquisas, filmagens espaciais e hotel. A Lockheed Martin trabalha em uma parceria com a empresa de reciclagem espacial NanoRacks para construir a "primeira estação espacial comercial de voo livre" até 2027.&nbsp;</body>

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Estação Espacial Internacional vai ser desativada e cair na Terra em 2031

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Imagem de #AstroMiniBR: como é um cometa visto do espaço?  no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR!

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia, que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Um espet&aacute;culo c&oacute;smico exclusivo e privado</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Como &eacute; ver um cometa do espa&ccedil;o?&lt;br&gt;&lt;br&gt;Nesse time-lapse fant&aacute;stico feito pela Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, o cometa NEOWISE foi registrado subindo no horizonte da Terra pouco antes do amanhecer, contrastando com o brilho azulado da atmosfera!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;a href="https://t.co/rYIgvNFRED"&gt;pic.twitter.com/rYIgvNFRED&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1489001446129418244?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 2, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
N&atilde;o &eacute; todo dia e nem ao menos todos os anos que um cometa cruza nossa vis&atilde;o no c&eacute;u noturno. Considerado um evento relativamente raro e incomum, muitas pessoas passam a vida inteira sem nem ter ao menos um vislumbre da passagem dessas rochas espaciais. H&aacute; cerca de 2 anos, em mar&ccedil;o de 2020, o telesc&oacute;pio NEOWISE descobriu um cometa distante aproximadamente 250 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra. Batizado com o nome do telesc&oacute;pio, o cometa passou a ser acompanhado por diversos observat&oacute;rios do planeta a partir daquele m&ecirc;s. A partir de julho do mesmo ano, sua aproxima&ccedil;&atilde;o orbital foi suficiente para que ele pudesse tamb&eacute;m ser vis&iacute;vel a olho nu, o que rendeu bel&iacute;ssimas fotografias por parte dos astr&ocirc;nomos amadores. Contudo, nenhuma observa&ccedil;&atilde;o foi t&atilde;o exclusiva e impressionante quanto a dos astronautas da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) daqueles dias. Al&eacute;m da vista deslumbrante cont&iacute;nua do nosso planeta azul, os tripulantes da ISS conseguiram ver o cometa NEOWISE surgir no horizonte da Terra v&aacute;rias vezes por dia por todo o per&iacute;odo em que ele ficou vis&iacute;vel, exibindo sua longa cauda produzida pelo vento solar!
<h3>#2: Por que o c&eacute;u &eacute; azul?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;??? O c&eacute;u &eacute; azul por conta de um fen&ocirc;meno chamado Espalhamento Rayleigh, e tem a ver com a intera&ccedil;&atilde;o de luz do Sol com as mol&eacute;culas presentes na nossa atmosfera!&lt;br&gt;&lt;br&gt;?? No p&ocirc;r do Sol, a luz percorre um caminho maior at&eacute; n&oacute;s, e assim a cor mais espalhada &eacute; o vermelho.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/HUNlBi90Gn"&gt;pic.twitter.com/HUNlBi90Gn&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1488631902881959936?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 1, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Essa pergunta poderia ser feita da seguinte maneira: por que os oceanos s&atilde;o azuis? Afinal, s&atilde;o explica&ccedil;&otilde;es complementares. Como explicado brevemente na postagem acima, o c&eacute;u &eacute; azul devido a um fen&ocirc;meno f&iacute;sico chamado espalhamento de Raleigh. Este &eacute; o processo que se refere ao espalhamento da radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica (da qual a luz vis&iacute;vel, bem como as ondas de r&aacute;dio, as micro-ondas, o infravermelho e v&aacute;rios outros s&atilde;o exemplos) pelas part&iacute;culas da atmosfera da Terra. Ao interagir com essas part&iacute;culas, cerca de 1/3 da luz solar &eacute; espalhada, sendo os menores comprimentos de onda da luz aqueles que tendem a se espalhar mais facilmente. Esses comprimentos de onda mais curtos correspondem a parque dos tons azulados da luz vis&iacute;vel, por isso, quando olhamos para o c&eacute;u, &eacute; exatamente essa a cor que percebemos. Contudo, durante o p&ocirc;r-do-sol e ao amanhecer, o &acirc;ngulo com que a luz solar penetra na atmosfera &eacute; bastante diferente daquele, digamos, das 10 horas da manh&atilde;. Nesses momentos, a maioria dos comprimentos de onda de luz azul s&atilde;o espalhados antes de atingir a atmosfera mais baixa e percebemos mais cores em tons de laranja e vermelho.
<h3>#3: Arte Moderna no Cosmos</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Astronomia ou Arte!? &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/Artstronomy?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#Artstronomy&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;Bem vindos ao cora&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Essa imagem foi feita com os dados do &lt;a href="https://twitter.com/SKA_Africa?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@SKA_Africa&lt;/a&gt;, que &eacute; um telesc&oacute;pio que opera na faixa do r&aacute;dio, e mostra a parte central da Vi&aacute; L&aacute;ctea em detalhes! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;&copy; &lt;a href="https://twitter.com/astro_jcm?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@astro_jcm&lt;/a&gt; ? &lt;a href="https://t.co/gWJbaYyVBJ"&gt;pic.twitter.com/gWJbaYyVBJ&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) &lt;a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1486980882003120130?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 28, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A imagem acima poderia se passar facilmente por um quadro de arte contempor&acirc;nea em algum museu, por&eacute;m, trata-se da imagem mais n&iacute;tida do centro da nossa gal&aacute;xia! A imagem, que ganhou um processamento especial e foi colorida artificialmente, foi obtida atrav&eacute;s de observa&ccedil;&otilde;es em ondas de r&aacute;dio feitas pelo telesc&oacute;pio MeerKAT, localizado na &Aacute;frica do Sul. Com a nova colora&ccedil;&atilde;o, o registro, que j&aacute; era impressionante, facilitou a distin&ccedil;&atilde;o das estruturas e dos processos f&iacute;sicos emissores de ondas de r&aacute;dio no nosso disco gal&aacute;ctico, desde as estrelas em est&aacute;gios finais de vida at&eacute; as regi&otilde;es turbulentas e brilhantes pr&oacute;ximas ao buraco negro supermassivo central.
<h3>#4: O maior asteroide troiano j&aacute; descoberto!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Astr&ocirc;nomos europeus confirmaram o maior asteroide troiano terrestre! Com mais de 1km, ele &eacute; o maior... de dois. ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;Troianos est&atilde;o &agrave; mesma dist&acirc;ncia do Sol que o planeta, mas no ponto de Lagrange, a 20 milh&otilde;es de km. E n&atilde;o representam risco imediato de colis&atilde;o.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/y1uwhbhWl8"&gt;pic.twitter.com/y1uwhbhWl8&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1488549726303793155?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 1, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Bom, esse n&atilde;o &eacute; l&aacute; o melhor dos t&iacute;tulos com que algu&eacute;m poderia querer se gabar, uma vez que essa rocha espacial leva o primeiro lugar em uma competi&ccedil;&atilde;o de apenas dois candidatos. Por&eacute;m, essa n&atilde;o deixa de ser uma descoberta importante. Asteroides troianos s&atilde;o objetos que compartilham uma &oacute;rbita com um planeta, agrupados em torno de uma &aacute;rea gravitacionalmente equilibrada ao longo da &oacute;rbita do planeta, conhecida como ponto de Lagrange. A descoberta foi feita pelo Telesc&oacute;pio SOAR, localizado no Chile, e revelou que esse objeto tem mais de um quil&ocirc;metro de largura, sendo cerca de tr&ecirc;s vezes maior que o primeiro e &uacute;nico objeto de sua classe descoberto anteriormente.
<h3>#5: A distribui&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;ria escura em um aglomerado de gal&aacute;xias!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Essa imagem do Hubble mostra a distribui&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;ria escura (em branco) no centro do aglomerado de gal&aacute;xias Abell 1689. Como a mat&eacute;ria escura n&atilde;o emite/interage com a luz, s&oacute; sabemos sua distribui&ccedil;&atilde;o pelo efeito gravitacional gerado nos objetos ao seu redor. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/pwxltQMjlI"&gt;pic.twitter.com/pwxltQMjlI&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Karolina Garcia (@karolinatgarcia) &lt;a href="https://twitter.com/karolinatgarcia/status/1488550715224207360?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 1, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Entender como a mat&eacute;ria se distribui em aglomerados de gal&aacute;xias como o Abell 1689 requer n&atilde;o apenas imagens de alta qualidade com telesc&oacute;pios como o Hubble, mas tamb&eacute;m uma modelagem computacional sofisticada. Devido &agrave; enorme quantidade de massa nesses sistemas, a luz &eacute; distorcida em um efeito chamado de lente gravitacional. &Eacute; isso que faz com que muitas gal&aacute;xias ao fundo sejam vistas esticadas e arqueadas. An&aacute;lises da localiza&ccedil;&atilde;o e suavidade desses arcos indicam que, al&eacute;m da mat&eacute;ria vis&iacute;vel, o aglomerado tamb&eacute;m deve conter uma quantidade significativa de mat&eacute;ria escura que pode ter a sua distribui&ccedil;&atilde;o inferida a partir desses processos f&iacute;sicos. Observa&ccedil;&otilde;es e an&aacute;lises como essa do Abell 1689 s&atilde;o importantes para que possamos entender melhor n&atilde;o s&oacute; a quantidade de mat&eacute;ria escura, mas tamb&eacute;m as quantidades de energia escura no Universo.

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#AstroMiniBR: como é um cometa visto do espaço? 

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Imagem de O que é a Teoria das Cordas? no tecmundo

Descubra as principais características de uma das teorias de fronteira da física teórica 

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Desde as primeiras d&eacute;cadas do s&eacute;culo 20, com o desenvolvimento da Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica e da Teoria da Relatividade de Albert Einstein, a ideia da obten&ccedil;&atilde;o de uma teoria que explicasse todos os fen&ocirc;menos f&iacute;sicos conhecidos no Universo tem povoado a mente dos cientistas.
Conhecida formal e informalmente como Teoria de Tudo, a origem de sua busca remonta &agrave; tentativa de unir os dois maiores pilares da F&iacute;sica Moderna, aqueles das menores e maiores coisas que existem. Ambos descrevem os fen&ocirc;menos f&iacute;sicos em suas respectivas &aacute;reas de atua&ccedil;&atilde;o com uma precis&atilde;o surpreendente, mas tanto a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica quanto a relatividade falham quando aplicadas aos assuntos um do outro.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/02/02135045833214.jpg" alt="Uma Teoria de Tudo combinaria a Teoria da Relatividade com a Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica." />Uma Teoria de Tudo combinaria a Teoria da Relatividade com a Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica.
Muitas ideias foram levantadas, algumas hip&oacute;teses foram testadas, mas at&eacute; o momento nenhuma delas conseguiu explicar completamente tudo aquilo que percebemos fisicamente no Cosmos. Contudo, h&aacute; um modelo particularmente interessante e atraente apontado pelos f&iacute;sicos te&oacute;ricos como a melhor candidata: a Teoria das Cordas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232838-teoria-relatividade-albert-einstein-inventada-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A teoria da relatividade de Albert Einstein foi inventada ou descoberta?</a> </li>
</ul>
Antes de tentar explicar o que &eacute; e quais s&atilde;o as principais caracter&iacute;sticas da Teoria das Cordas, &eacute; importante dizer que reduzir conceitos complexos a uma ideia apreens&iacute;vel em poucos par&aacute;grafos &eacute; uma tarefa delicada e requer discernimento por parte do leitor. O esfor&ccedil;o, entretanto, &eacute; inteiramente v&aacute;lido! Vamos l&aacute;!
A Teoria das Cordas &eacute; o conjunto de suposi&ccedil;&otilde;es da f&iacute;sica te&oacute;rica que afirmam que a nossa realidade &eacute; composta por cordas vibrantes infinitesimais, muito menores que &aacute;tomos ou at&eacute; mesmo part&iacute;culas subat&ocirc;micas, como os el&eacute;trons e os quarks. Esse modelo descreve uma forma hipot&eacute;tica de como as for&ccedil;as que se manifestam significativamente em grandes escalas, como a gravidade, podem afetar as part&iacute;culas que comp&otilde;em a mat&eacute;ria ordin&aacute;ria.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ignatios Antoniacis&nbsp;" data-fonte-url="https://www.researchgate.net/figure/In-string-theory-the-elementary-constituent-of-matter-is-a-miniscule-string-having_fig1_227330311"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/02/02135602477215.jpg" alt="Na Teoria das Cordas, as part&iacute;culas pontuais s&atilde;o substitu&iacute;das por cordas com diferentes modos de vibra&ccedil;&atilde;o." />Na Teoria das Cordas, as part&iacute;culas pontuais s&atilde;o substitu&iacute;das por cordas com diferentes modos de vibra&ccedil;&atilde;o.
Inicialmente proposta no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 60, o desenvolvimento da teoria das cordas contou com a participa&ccedil;&atilde;o de muitos cientistas para o desenvolvimento da estrutura f&iacute;sico-matem&aacute;tica e tem sido, pelo menos nos &uacute;ltimos 35 anos, uma das ideias dominantes (e controversas) na f&iacute;sica te&oacute;rica de part&iacute;culas, com mais artigos cient&iacute;ficos surgindo dela do que a partir de qualquer outra abordagem.
O pontap&eacute; inicial da teoria das cordas &eacute; a suposi&ccedil;&atilde;o de que em vez de ser feito de part&iacute;culas elementares, semelhantes a pontos sem dimens&atilde;o, a mat&eacute;ria &eacute; composta por cordas unidimensionais que se dividiriam em cordas &ldquo;abertas&rdquo; (lineares) e cordas &ldquo;fechadas&rdquo; (em forma de la&ccedil;o), vibrando em diferentes frequ&ecirc;ncias.
Essas diferentes frequ&ecirc;ncias de vibra&ccedil;&atilde;o, juntamente com os diferentes comprimentos das cordas, seriam respons&aacute;veis por atribuir as caracter&iacute;sticas, digamos, de um f&oacute;ton ou um el&eacute;tron. Em outras palavras, uma corda dobrada e vibrando com uma frequ&ecirc;ncia x poderia desempenhar o papel de um quark, enquanto uma outra corda vibrando com uma frequ&ecirc;ncia y poderia desempenhar o papel de um neutrino e assim por diante, at&eacute; contemplar um modo de vibra&ccedil;&atilde;o para cada part&iacute;cula do Universo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/02/02140157542219.jpg" alt="Diferentes frequ&ecirc;ncias de vibra&ccedil;&atilde;o produzem diferentes part&iacute;culas." />Diferentes frequ&ecirc;ncias de vibra&ccedil;&atilde;o produzem diferentes part&iacute;culas.
Embora a compreens&atilde;o dos detalhes da teoria das cordas requerem uma bagagem consider&aacute;vel de f&iacute;sica e matem&aacute;tica, alguns aspectos deste modelo podem ser apreendidos de forma intuitiva: por exemplo, analogamente &agrave; corda de um viol&atilde;o, uma corda infinitesimal possui uma tens&atilde;o que est&aacute; relacionada ao seu tamanho. Este &eacute; um par&acirc;metro fundamental para a teoria.
Uma caracter&iacute;stica particularmente curiosa da teoria das cordas &eacute; o fato de que ela prediz o n&uacute;mero de dimens&otilde;es que o Universo deve possuir. Vers&otilde;es atuais da teoria das cordas (sim, existem mais de uma) exigem 10 dimens&otilde;es no total, enquanto uma vers&atilde;o alternativa ainda mais hipot&eacute;tica, conhecida como teoria-M, requer 11.
Entretanto, muito longe de ser estabelecida como um paradigma cient&iacute;fico da nossa realidade, a teoria das cordas enfrenta uma s&eacute;rie de problemas: nenhuma das previs&otilde;es do que deveria ser potencialmente observado em nosso Universo (como, por exemplo, a supersimetria, as dimens&otilde;es extras, novas part&iacute;culas, novos decaimentos etc.) foi confirmada e algumas parecem um sonho imposs&iacute;vel, o que torna a teoria das cordas um alvo f&aacute;cil de fortes cr&iacute;ticas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/02/02140433448221.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica da teoria das cordas." />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica da teoria das cordas.
Em suma, toda observa&ccedil;&atilde;o que fazemos do Universo parece ser consistente com o seguinte resultado: nenhuma teoria das cordas explica a realidade. Isso n&atilde;o significa, contudo, que ela n&atilde;o possa ser verdade, pelo menos em algum aspecto. Talvez simplesmente ainda n&atilde;o existam maneiras inteligentes de detectar um efeito observ&aacute;vel da teoria e que nos leve a uma nova compreens&atilde;o do Cosmos.
Seja como for, trabalhos na teoria das cordas t&ecirc;m possibilitado avan&ccedil;os significativos no nosso conhecimento, sobretudo na matem&aacute;tica, nas &aacute;reas de geometria alg&eacute;brica. Isso por si s&oacute; &eacute; bastante not&aacute;vel. Se ela representa um aspecto real do nosso Universo ou n&atilde;o, estar&aacute; escrito nos pr&oacute;ximos cap&iacute;tulos da nossa hist&oacute;ria.
N&iacute;colas Oliveira, colunista do TecMundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/nicooliveira_" target="_blank">@nicooliveira_</a>.

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O que é a Teoria das Cordas?

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Imagem de A teoria da relatividade de Albert Einstein foi inventada ou descoberta? no tecmundo

A teoria da relatividade vem encontrando sucessos em suas previsões mais de um século depois de ser proposta

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.&nbsp;
A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ci&ecirc;ncia</a>, juntamente com suas teorias e equa&ccedil;&otilde;es, s&atilde;o inven&ccedil;&otilde;es humanas para explicar a natureza, ou tais coisas s&atilde;o apenas descobertas de algo que &ldquo;j&aacute; estava l&aacute;&rdquo;? Esse &eacute; um questionamento que quase todo cientista deve ter realizado a si mesmo em algum momento. A resposta pra essa quest&atilde;o &eacute; algo bastante complexo, mas podemos tentar aqui elaborar algumas coisas.
Primeiramente, n&atilde;o ser&aacute; poss&iacute;vel chegarmos em uma resposta bin&aacute;ria (principalmente em um texto t&atilde;o breve), mas podemos tentar buscar, ao menos, um melhor entendimento de algo que &eacute; multifacetado que est&aacute; no cerne do fazer cient&iacute;fico. Para isso, observemos, por exemplo, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227160-entenda-forca-gravitacional-ela-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">famosa Lei da Gravita&ccedil;&atilde;o Universal de Isaac Newton</a>, que &eacute; capaz de predizer o movimento de corpos celestes baseada na for&ccedil;a de atra&ccedil;&atilde;o gravitacional entre eles com incr&iacute;vel precis&atilde;o (ainda mais se pensarmos que essa Lei foi formulada no fim s&eacute;culo XVII).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28112511876133.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o mostra o cientista brit&acirc;nico Isaac Newton (1643-1727)" />Ilustra&ccedil;&atilde;o mostra o cientista brit&acirc;nico Isaac Newton (1643-1727)
O interessante aqui, &eacute; que a precis&atilde;o, isto &eacute;, o n&uacute;mero de casas decimais com que a Lei da Gravita&ccedil;&atilde;o Universal &eacute; capaz de descrever o movimento de planetas do sistema solar, n&atilde;o era poss&iacute;vel de ser calculada &agrave; &eacute;poca, uma vez que os instrumentos de medi&ccedil;&atilde;o como telesc&oacute;pios e rel&oacute;gios eram bastante rudimentares, e s&oacute; foi poss&iacute;vel ter uma melhor no&ccedil;&atilde;o dessa precis&atilde;o com a evolu&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica dos instrumentos de medida.
Esse fato, nos faz pensar que a Ci&ecirc;ncia &eacute; apenas descoberta, pois, com uma mesma teoria (Newtoniana), foi poss&iacute;vel descrever um fen&ocirc;meno natural por s&eacute;culos com o m&aacute;ximo de precis&atilde;o dispon&iacute;vel. Por&eacute;m, o sucesso dessa teoria atingiu um limite quando, com melhores telesc&oacute;pios, algumas imprecis&otilde;es relativas &agrave; mudan&ccedil;as nas &oacute;rbitas dos planetas em torno do Sol foram observadas no s&eacute;culo XIX.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28113011611137.jpg" alt="Observat&oacute;rio astron&ocirc;mico em Mauna Kea, no Hava&iacute;" />Observat&oacute;rio astron&ocirc;mico em Mauna Kea, no Hava&iacute;
Quando uma teoria cient&iacute;fica amplamente aceita por s&eacute;culos encontra um problema como esse, a solu&ccedil;&atilde;o &eacute;, invariavelmente, a formula&ccedil;&atilde;o de uma nova teoria que seja t&atilde;o boa, ou melhor, quanto a anterior na predi&ccedil;&atilde;o de todos os fen&ocirc;menos j&aacute; contemplados, com o adicional de ser precisa justamente nos problemas em que a teoria inicial n&atilde;o consegue ser. Essa nova teoria pode sofrer mais ou menos resist&ecirc;ncia da comunidade cient&iacute;fica, mas a hist&oacute;ria da Ci&ecirc;ncia nos mostra que eventualmente sua compreens&atilde;o acaba sendo bastante ampla dentre os cientistas.
A teoria que &ldquo;substituiu&rdquo;, por assim dizer, a teoria Newtoniana foi a popularmente conhecida Teoria da Relatividade, de Albert Einstein. Para entender pelo menos parte dessa teoria, podemos partir do princ&iacute;pio que, apesar do nome recebido, uma das afirma&ccedil;&otilde;es feitas por Einstein &eacute; que nem tudo &eacute; relativo. A velocidade da luz, por exemplo, possui sempre o mesmo valor, independentemente de quem a observa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28113739174138.jpg" alt="Retrato do cientista Albert Einstein (1879-1955) em parede de S&atilde;o Petersburgo (R&uacute;ssia)" />Retrato do cientista Albert Einstein (1879-1955) em parede de S&atilde;o Petersburgo (R&uacute;ssia)
Essa afirma&ccedil;&atilde;o sobre a velocidade da luz pode parecer simples, mas suas consequ&ecirc;ncias foram e s&atilde;o revolucion&aacute;rias. Imagine uma m&aacute;quina capaz de lan&ccedil;ar bolinhas de t&ecirc;nis, por exemplo, sempre com uma mesma velocidade. Se colocarmos essa m&aacute;quina em uma plataforma que se move no mesmo sentido da sa&iacute;da das bolinhas, &eacute; intuitivo, e correto, dizer que as bolinhas que saem da m&aacute;quina sair&atilde;o com uma velocidade maior do que no in&iacute;cio devido ao movimento da plataforma.
Quando substitu&iacute;mos o termo &ldquo;bolinhas&rdquo; pelo termo &ldquo;luz&rdquo;, tudo muda. Imagine agora a luz que sai do farol de um carro. Se o carro est&aacute; parado, a luz sai sempre com a mesma velocidade. Na situa&ccedil;&atilde;o em que o carro est&aacute; em movimento, a luz deveria sair com maior velocidade, certo? Errado! A velocidade da luz &eacute; a maior velocidade poss&iacute;vel em nosso universo, isso significa que, mesmo em um carro que est&aacute; em movimento, a luz que sai de seus far&oacute;is andar&aacute; sempre &agrave; mesma velocidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28114455955139.jpg" alt="Carro com far&oacute;is acessos" />Carro com far&oacute;is acessos
As implica&ccedil;&otilde;es disso s&atilde;o fen&ocirc;menos como a distor&ccedil;&atilde;o na percep&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;o e de tempo para observadores diferentes. Sim, o tempo passa diferente se voc&ecirc; est&aacute; em movimento ou se voc&ecirc; est&aacute; parado. Essas distor&ccedil;&otilde;es ocorrem mesmo para velocidades pequenas, como as velocidades de pessoas correndo ou de carros, mas s&atilde;o impercept&iacute;veis. Para que sejam palp&aacute;veis, precisamos ter velocidades muito, mas muito altas mesmo!
Um exemplo dessa distor&ccedil;&atilde;o temporal &eacute; bem representado no filme "Interestelar" de 2014. No caso do filme a distor&ccedil;&atilde;o &eacute; causada por um outro aspecto da teoria da relatividade que n&atilde;o somente a mudan&ccedil;a de velocidade, mas observamos astronautas em um planeta onde uma hora &eacute; equivalente a 7 anos terrestres, o que &eacute; perfeitamente poss&iacute;vel dentro da teoria de Einstein.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/21/21183853377023.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o do planeta que sofre a dilata&ccedil;&atilde;o temporal no filme Interestelar (2014)." />Representa&ccedil;&atilde;o do planeta que sofre a dilata&ccedil;&atilde;o temporal no filme Interestelar (2014).
De volta &agrave; nossa quest&atilde;o inicial, toda essa discuss&atilde;o pode nos fazer pensar que a teoria de Einstein foi &ldquo;inventada&rdquo; com a finalidade de cobrir as imprecis&otilde;es da teoria anterior. Por&eacute;m, a teoria da relatividade vem encontrando sucessos em suas previs&otilde;es mais de um s&eacute;culo depois de ser proposta, como foi o caso da primeira medi&ccedil;&atilde;o de ondas gravitacionais em 2015.
Tais sucessos n&atilde;o poderiam ser imaginados por Einstein ou qualquer cientista da &eacute;poca, uma vez que o detector de ondas gravitacionais n&atilde;o existia at&eacute; ent&atilde;o. Enquanto a teoria de Einstein continuar encontrando sucessos em suas previs&otilde;es, o trabalho dos cientistas &eacute; testar ao m&aacute;ximo e tentar levar esse conhecimento ao limite. Com isso, o questionamento sobre a Ci&ecirc;ncia ser inventada ou descoberta fica, de certa forma, em aberto, sendo essa uma de suas belezas.
Rodolfo Lima Barros Souza, professor de F&iacute;sica e colunista do TecMundo. &Eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Ensino de Ci&ecirc;ncias e Matem&aacute;tica pela Unicamp na &aacute;rea de Percep&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da Ci&ecirc;ncia. Est&aacute; presente nas redes sociais como @rodolfo.sou&nbsp;

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A teoria da relatividade de Albert Einstein foi inventada ou descoberta?

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Imagem de #AstroMiniBR: veja a imagem mais nítida do coração da Via Láctea  no tecmundo

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: O nosso endere&ccedil;o gal&aacute;ctico &nbsp;</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Nosso lugar na Gal&aacute;xia!&lt;br&gt;&lt;br&gt;a Via-L&aacute;ctea tem aproximadamente 100 mil anos luz de di&acirc;metro e n&oacute;s estamos a ~27 mil anos luz do centro! &lt;br&gt;&lt;br&gt;o Sol t&aacute; localizado em um pequeno bra&ccedil;o parcial chamado bra&ccedil;o de Orion, entre os bra&ccedil;os de Sagit&aacute;rio e Perseus. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/SDJd7K4fcC"&gt;pic.twitter.com/SDJd7K4fcC&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) &lt;a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1486854184951599107?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 28, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Voc&ecirc; mora em uma casa de um n&uacute;mero qualquer, em uma rua tal de um bairro tal, em uma cidade x de um pa&iacute;s y. Em geral, essas informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o suficientes para determinar o endere&ccedil;o de qualquer pessoa no planeta Terra. Mas voc&ecirc; sabe qual &eacute; o endere&ccedil;o do planeta Terra no Universo? Bom, o Sistema Solar est&aacute; localizado na Via L&aacute;ctea, nossa gal&aacute;xia espiral hospedeira de mais de 100 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Mais especificamente, o Sistema Solar est&aacute; localizado a aproximadamente meia dist&acirc;ncia entre a borda do disco e o centro gal&aacute;ctico, a uma dist&acirc;ncia de cerca de 27 mil anos-luz deste &uacute;ltimo. Essa regi&atilde;o &eacute; chamada de Bra&ccedil;o de &Oacute;rion que, na realidade, &eacute; um pequeno ramo de uma estrutura maior composta por dois bra&ccedil;os principais. Ent&atilde;o, se voc&ecirc; quiser dar seu endere&ccedil;o de forma mais completa, poderia falar: casa de um n&uacute;mero z, rua tal de um bairro tal, cidade x, pa&iacute;s y, planeta Terra, Sistema Solar, Bra&ccedil;o de &Oacute;rion, Via L&aacute;ctea, Grupo Local, Aglomerado de Virgem, Superaglomerado de Virgem, Universo. N&atilde;o sabe muito bem o que os &uacute;ltimos itens significam? Esses ficam para curiosidades futuras!
<h3>#2: A complexidade do cora&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Essa &eacute; a imagem mais n&iacute;tida do centro da nossa gal&aacute;xia feita at&eacute; hoje!&lt;br&gt;&lt;br&gt;A imagem foi produzida pelo observat&oacute;rio SARAO, com o radiotelesc&oacute;pio MeerKAT&lt;br&gt;&lt;br&gt;&Eacute; poss&iacute;vel ver com grandes detalhes nuvens de g&aacute;s, nebulosas e o g&aacute;s ao redor do buraco negro Sagit&aacute;rio A*!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/iesBw1KGp1"&gt;https://t.co/iesBw1KGp1&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/nDV5NZaxHk"&gt;pic.twitter.com/nDV5NZaxHk&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thallis Pessi (@thallislp) &lt;a href="https://twitter.com/thallislp/status/1486392686680674306?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 26, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Na &uacute;ltima quarta (26), o Observat&oacute;rio de Radioastronomia da &Aacute;frica do Sul (SARAO, da sigla em ingl&ecirc;s) divulgou uma nova imagem do centro da nossa gal&aacute;xia obtida pelo telesc&oacute;pio MeerKAT. A imagem sem precedentes mostra a emiss&atilde;o de r&aacute;dio da regi&atilde;o com uma nitidez e uma profundidade in&eacute;ditas na hist&oacute;ria! A emiss&atilde;o de r&aacute;dio &eacute; proveniente de v&aacute;rios fen&ocirc;menos: estrelas no final de sua vida, grandes regi&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o estelar e, principalmente, a ca&oacute;tica e turbulenta regi&atilde;o em torno do buraco negro supermassivo do centro gal&aacute;ctico. A sofistica&ccedil;&atilde;o do MeerKAT foi essencial para produzir uma imagem com tamanha qualidade, uma vez que as ondas de r&aacute;dio penetram na poeira interestelar e a vis&atilde;o dessa regi&atilde;o em outros comprimentos de onda costuma ser obscurecida. Observa&ccedil;&otilde;es posteriores com o MeerKAT ir&atilde;o possibilitar o estudo mais detalhado dessas estruturas e, consequentemente, um entendimento aprimorado da forma&ccedil;&atilde;o e evolu&ccedil;&atilde;o da nossa gal&aacute;xia e das estrelas.
<h3>#3: O Inferno de V&ecirc;nus</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Se vc vai passar as f&eacute;rias em V&ecirc;nus, aten&ccedil;&atilde;o para a previs&atilde;o do tempo: permanentemente encoberto por nuvens de di&oacute;xido de carbono, com m&aacute;xima de 475&ordm;C, press&atilde;o 90x maior que a da Terra na superf&iacute;cie e ventos de 300km/h no topo das nuvens.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;[1/2] &lt;a href="https://t.co/ECZDKVAIA6"&gt;pic.twitter.com/ECZDKVAIA6&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1486329561746972677?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 26, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
O nosso vizinho planet&aacute;rio mais pr&oacute;ximo (em aproxima&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima), V&ecirc;nus &eacute; o segundo planeta mais pr&oacute;ximo do Sol. &Eacute; um planeta rochoso, dentro da categoria dos corpos do tipo terrestre ou tel&uacute;rico. &Eacute; comumente considerado um irm&atilde;o da Terra devido &agrave;s semelhan&ccedil;as em tamanho, composi&ccedil;&atilde;o e massa. Por&eacute;m, as semelhan&ccedil;as n&atilde;o v&atilde;o muito al&eacute;m disso: V&ecirc;nus &eacute; um planeta extremo e altamente in&oacute;spito! Ele &eacute; coberto por uma camada opaca de nuvens compostas de &aacute;cido sulf&uacute;rico altamente reflexivas, o que impede uma observa&ccedil;&atilde;o direta da sua superf&iacute;cie do espa&ccedil;o. Sua atmosfera &eacute; a mais densa entre todos os planetas terrestres do Sistema Solar, o que faz com que as press&otilde;es sejam esmagadoras em sua superf&iacute;cie e as temperaturas cheguem facilmente a mais de 400 graus cent&iacute;grados!
<h3>#4: A curvatura da Terra vista em torres de transmiss&atilde;o el&eacute;trica</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Simples demonstra&ccedil;&atilde;o da curvatura da Terra em torres de transmiss&atilde;o! &lt;br&gt;&lt;br&gt;Embora tenham a mesma altura, como a superf&iacute;cie do planeta &eacute; curva, as torres mais pr&oacute;ximas do observador parecem mais altas do que as do fundo. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;(c) yt/Soundly &lt;a href="https://t.co/o8QDtmqFVH"&gt;pic.twitter.com/o8QDtmqFVH&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1486821316992901120?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 27, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Na hist&oacute;ria da ci&ecirc;ncia, um dos experimentos cl&aacute;ssico para se demonstrar a curvatura de um corpo curvo baseava-se na utiliza&ccedil;&atilde;o de marcadores (como hastes verticais com bandeiras) a uma dist&acirc;ncia fixa acima da superf&iacute;cie separados igualmente em uma linha reta. A visualiza&ccedil;&atilde;o desses marcadores demonstra que, se a superf&iacute;cie for plana, os marcadores tamb&eacute;m aparecer&atilde;o em linha reta e, se a superf&iacute;cie for curva (como &eacute; o caso do nosso planeta), os marcadores ir&atilde;o aparentar ficar menores, devido ao fato de que suas bases sumir&atilde;o com a dist&acirc;ncia. Como as dimens&otilde;es da Terra s&atilde;o grandes, para esse experimento funcionar, &eacute; necess&aacute;rio estender os marcadores por alguns quil&ocirc;metros para que a curvatura fique aparente. Mesmo sem essa inten&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica, &eacute; justamente isso que as torres de transmiss&atilde;o el&eacute;trica do Lago Pontchartrain nos Estados Unidos demonstram!
<h3>#5: Por esse feito Galileo n&atilde;o pode ser acusado de heresia!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Pros que v&atilde;o trintar esse ano, v&iacute;deo da Terra/Lua no ano em q nascemos! ?? Em 1992, a espa&ccedil;onave Galileo, cujo objetivo era estudar J&uacute;piter, tirou fotos qnd estava a 15x da dist&acirc;ncia entre Terra e Lua de n&oacute;s. A combina&ccedil;&atilde;o/aprimoramento de 52 imagens gerou esse v&iacute;deo. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/uayVSeG9TI"&gt;pic.twitter.com/uayVSeG9TI&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Karolina Garcia (@karolinatgarcia) &lt;a href="https://twitter.com/karolinatgarcia/status/1485287007584727043?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 23, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A sonda Galileo da NASA foi lan&ccedil;ada em 1989 em dire&ccedil;&atilde;o a J&uacute;piter com o intuito de estudar o planeta e suas luas. Em sua viagem de ida, Galileo fez os registros apresentados no v&iacute;deo acima, mostrando a Lua em &oacute;rbita ao redor da Terra. O v&iacute;deo &eacute; constitu&iacute;do de 54 imagens coloridas e animados mostrando a conjun&ccedil;&atilde;o Terra-Lua registradas pela sonda em dezembro de 1992. No in&iacute;cio do v&iacute;deo, Galileo est&aacute; a uma dist&acirc;ncia de 6,15 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra e, ao final, a 6,58 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. Essa sequ&ecirc;ncia &eacute; uma boa demonstra&ccedil;&atilde;o da diferen&ccedil;a entre os tamanhos relativos da Terra e da Lua. Com apenas um ter&ccedil;o do brilho da Terra, a imagem da Lua foi aprimorada digitalmente para melhorar a visibilidade.

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#AstroMiniBR: veja a imagem mais nítida do coração da Via Láctea 

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Imagem de O que podemos aprender quando olhamos o Universo no infravermelho? no tecmundo

O que podemos aprender observando o Universo com outros óculos?

<head></head><body>*Este texto foi escrito por uma colunista do TecMundo; saiba mais no final.O Universo é como uma grande pintura que toda vez que você olha é capaz de encontrar um detalhe novo antes não percebido.Mas, além disso, com lentes diferentes enxergamos processos diferentes e podemos aprender coisas novas. O olho humano só é capaz de detectar uma pequena parcela do espectro eletromagnético, que chamamos de visível ou região do óptico. Na imagem abaixo conseguimos ver que a luz se estende além dessa faixa, tanto para cores mais azuis quanto mais vermelhas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28115551838151.jpg" alt="Diferentes regiões do espectro eletrogmagnético, enfatizando a faixa que conseguimos observar chamada de &quot;luz visível&quot;.">Diferentes regiões do espectro eletrogmagnético, enfatizando a faixa que conseguimos observar chamada de "luz visível".Do lado vermelho do faixa do óptico temos o que chamamos de infravermelho. E existe algo especial com essa faixa do espectro eletromagnético: ela é completamente absorvida pela nossa atmosfera. Isso é, quando a luz viaja pelo Universo até nossos telescópios, a parte do infravermelho dessa luz vai ser bloqueada pela nossa atmosfera. E qual a solução? Observar acima da atmosfera, com telescópios espaciais!<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28115244196145.jpg" alt="Janela atmosférica demonstrando quais partes do espectro eletromagnético são absorvidas e exemplos de correspondentes telescópios observando nessas regiões. Note que o espectro infravermelho é absorvido, logo precisamos observar essa região a partir do espaço.">Janela atmosférica demonstrando quais partes do espectro eletromagnético são absorvidas e exemplos de correspondentes telescópios observando nessas regiões. Note que o espectro infravermelho é absorvido, logo precisamos observar essa região a partir do espaço.E esse é o propósito de alguns telescópios espaciais já lançados, como o último James Webb Space Telescope (JWST): observar na parte do infravermelho.E o que podemos aprender do Universo observando-o no infravermelho?<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28115938292156.jpg" alt="Exemplo de homem observado na região do visível.">Exemplo de homem observado na região do visível.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28120028886157.jpg" alt="Mesmo exemplo, mas agora observado no infravermelho. Nessa situação, o saco de lixo se torna invisível e podemos ver a mão do homem, que antes estava escondida.">Mesmo exemplo, mas agora observado no infravermelho. Nessa situação, o saco de lixo se torna invisível e podemos ver a mão do homem, que antes estava escondida.<h3>Berçários estelares</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28120221167159.jpg" alt="Berçários estelar intitulado de Pilares da Criação. A direita, imagem no visível onde podemos ver a poeira da nuvem molecular. A esquerda, a mesma imagem observada no infravermelho próximo. Ainda é possível observar parcialmente a poeira, mas é possível também observar as estrelas nascendo dentro do berçário.">Berçários estelar intitulado de Pilares da Criação. A direita, imagem no visível onde podemos ver a poeira da nuvem molecular. A esquerda, a mesma imagem observada no infravermelho próximo. Ainda é possível observar parcialmente a poeira, mas é possível também observar as estrelas nascendo dentro do berçário.Estrelas nascem dentro de grandes nuvens moleculares cobertas de poeira. Apesar da combinação ser um espetáculo natural, nós não conseguimos ver diretamente estrelas nascendo. Isso porque a poeira bloqueia a luz visível e impede que a luz das estrelas chegue até nós. Mas não no infravermelho. A poeira é invisível para essa região do espectro, o que significa que conseguimos olhar diretamente estrelas nascendo!&nbsp;<h3>Universo primordial</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28120459573164.jpg" alt="Imagem de galáxia que nasceu há aproximadamente 13.8 bilhões de anos, poucos anos após o Big Bang.">Imagem de galáxia que nasceu há aproximadamente 13.8 bilhões de anos, poucos anos após o Big Bang.A luz viaja pelo Universo. O que significa que estamos sempre vendo o passado dos objetos e, quanto mais distante, mais no passado enxergamos.Agora, objetos muito distantes sofrem um deslocamento da sua luz para o vermelho. Como o tecido do espaço-tempo está esticando, a luz que viaja nele por tempo suficiente também vai esticar, ficando mais vermelha.Isso significa que, mesmo que um processo de uma galáxia distante emita em comprimentos de onda azuis, até que essa luz chegue aos nossos telescópios, ela vai ser deslocada para o vermelho. Essa é outra vantagem de observar no infravermelho, pois conseguimos estudar objetos muito distantes! E muito distante também significa olhar para a história do Universo e possivelmente detectar as primeiras galáxias já formadas!<h3>Anãs marrom</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/28/28120635667167.jpg" alt="Concepção artística de anã marrom.">Concepção artística de anã marrom. Anãs marrom são também chamadas de "estrelas falhas". Isso porque esses objetos não possuem massa suficiente para fundir hidrogênio em seu centro, então são objetos que nunca conseguiram "ascender", literalmente.Como esses objetos não são tão brilhantes, eles não possuem brilho em faixas do óptico e são difíceis de detectar. Mas, eles emitem no infravermelho! O que significa que observar nessa faixa do espectro permite um senso mais realista da quantidade de anãs marrons que existe no Universo.Camila de Sá Freitas, colunista do TecMundo, é bacharel e mestre em astronomia. Atualmente é doutoranda no Observatório Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Galáxias, investiga cenários evolutivos para galáxias e possíveis alterações na fabricação de estrelas. Está presente nas redes sociais como @astronomacamila.</body>

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O que podemos aprender quando olhamos o Universo no infravermelho?

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Imagem de Conheça sete planetários de norte à sul do Brasil para visitar no tecmundo

Muito além de observação do céu, os espaços oferecem cursos e até sessões virtuais

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Conheça sete planetários de norte a sul do Brasil para visitar

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Imagem de Mistério: pulsos de ondas de rádio vindos do espaço intrigam pesquisadores no tecmundo

Estrela de nêutrons pode estar por trás do fenômeno

<head></head><body>Encontrar sinais de radio vindos do espaço <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227069-astronomos-captam-sinais-radio-objeto-desconhecido-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não é novidade para nenhum astrônomo</a>. Mas quando Natasha Hurley-Walker apontou seu telescópio para a via láctea, ela encontrou sinais que a deixaram intrigada.É que os pulsos não seguem nenhum dos padrões conhecidos atualmente. Eles são emitidos a cada 18,18 minutos, aproximadamente, duram alguns segundos e são acompanhados de uma enorme quantidade de energia.A descoberta foi publicada na quarta-feira (26) na <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-021-04272-x" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista científica Nature</a>. <img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/26/26153620295285.jpg" alt="Telescópio MWA na Austrália Ocidental (à esquerda) e projetos futuros de expansão da instalação (à direita) (Fonte: ICRAR/SKAO)">Telescópio MWA na Austrália Ocidental (à esquerda) e projetos futuros de expansão da instalação (à direita) (Fonte: ICRAR/SKAO)Hurley-Walker, que é pesquisadora da Universidade de Perth, Austrália, buscou registros antigos e encontrou no total 71 evidências de atividade do objeto, registradas desde 2018. Pelos seus cálculos, estima-se que ele esteja a 4 mil anos-luz da Terra.Os registros passaram despercebidos porque os cientistas não costumam buscar por padrões nessa escala de tempo. Na astronomia, os pulsos de energia costumam acontecer em intervalos muito mais rápidos, em intervalos menores que um segundo.A equipe de pesquisa realizou outras medições que mostraram que o objeto que mite o sinal possui um campo magnético. Os dados indicam se tratar de um objeto astrofísico chamado de magnetar de período ultra-longo, e a pulsação indica que o ele está girando.&nbsp;Esse corpo celeste é um tipo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155951-astronomos-localizam-jovem-estrela-neutrons-conhecida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela de nêutrons</a> que existia apenas teoricamente. Ele nunca foi detectado antes e os pesquisadores esperavam que fosse menos brilhante. Mas, de alguma forma, ele é capaz de converter energia magnética em ondas de rádio. <iframe src="https://player.vimeo.com/video/657248792?h=f6925790fb&amp;color=ff9933" allowfullscreen="" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>A descoberta foi feita usando o telescópio <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/33808-radiotelescopio-australiano-vai-monitorar-tempestades-solares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Murchison Widefield Array (MWA), na Austrália Ocidental</a>. Para completar o mistério, os pulsos não são constantes. Seja o que for que está emitindo o sinal, interrompe o processo por alguns períodos.O objeto esteve ativo em janeiro de 2018. Depois desligou a maior parte do mês de fevereiro, e voltou a ligar em março. Mas durante os 30 dias nos quais pode ser detectado, o sinal seguiu rigorosamente o seu cronograma.Agora a pesquisadora está monitorando o céu, na espera de que o sinal volte a aparecer.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232637-telescopio-espacial-james-webb-chega-destino-final.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio espacial James Webb chega a seu destino final</a></li></ul>“Se isso acontecer, existem telescópios em todo o Hemisfério Sul e até em órbita que podem apontar diretamente para ele”, afirma em nota publicada pelo Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia.Hurley-Walker também quer encontrar mais desses objetos nos registros arquivados do telescópio. “Há, sem dúvida, muitas outras joias a serem descobertas nos próximos anos”, diz.ARTIGO Nature: <a href="https://doi.org/10.1038/s41586-021-04272-x" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41586-021-04272-x</a></body>

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Mistério: pulsos de ondas de rádio vindos do espaço intrigam pesquisadores

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Imagem de James Webb: vídeo mostra últimos momentos do telescópio na Terra no tecmundo

Embora todos os lançamentos espaciais requeiram muito planejamento e preparação, no caso do telescópio James Webb foram cerca de 15 anos

Há cerca de um mês, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230692-telescopio-james-webb-espaco-inaugura-revolucao-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio Espacial James Webb (JWST) foi lançado</a> ao espaço a bordo de um foguete Ariane 5, às 9h20 (horário de Brasília). A decolagem ocorreu no porto espacial europeu de Kourou, na Guiana Francesa, a 825 quilômetros de Macapá. Na segunda-feira (24), após viajar por cerca de 1,6 milhão de quilômetros, o importante artefato chegou ao seu destino final: o chamado L2, o segundo ponto de Lagrange.&nbsp;Para comemorar o evento, a Agência Espacial Europeia (ESA) lançou um vídeo em seu canal no YouTube, com uma linha do tempo completa, desde <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231269-telescopio-james-webb-operar-tempo-esperado-diz-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a chegada do Webb</a> na Guiana Francesa, a bordo do navio MN Colibri, até a decolagem. O JWST deixou a fábrica da Northrop Grumman em Redondo Bay, na Califórnia, no dia 12 de setembro de 2021 e chegou em Kourou no dia 12 de outubro.&nbsp;<h2>Os cuidados com o James Webb</h2><iframe src="https://www.youtube.com/embed/qnTMm6LGMsw" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>Os cuidados extremos com o equipamento devem-se não somente ao seu preço literalmente astronômico – US$ 10 bilhões (R$ 54,4 bilhões) –, mas ao tamanho do "pacote", com mais de 10,5 metros de altura e quase 4,5 metros de largura quando dobrado. Após o seu desempacotamento, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231193-veja-rastrear-telescopio-espacial-james-webb-jornada-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o JWST foi cuidadosamente levantado</a> a uma altura de 40 metros, para ser colocado em cima do Ariane 5, um dos momentos mais delicados de toda missão.

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James Webb: vídeo mostra últimos momentos do telescópio na Terra

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Imagem de Astrônomos encontram estranha galáxia sem matéria escura no tecmundo

Astrônomos estão tentando decifrar o enigma de uma galáxia que parece não conter vestígios da presença de matéria escura

Em dezembro do ano passado, <a href="https://academic.oup.com/mnras/advance-article/doi/10.1093/mnras/stab3491/6461100" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um grupo de astr&ocirc;nomos publicou na revista cient&iacute;fica Monthly Notices da Royal Astronomical Society&nbsp;</a>os resultados do estudo de uma gal&aacute;xia at&iacute;pica que parece n&atilde;o possuir nenhuma mat&eacute;ria escura em sua composi&ccedil;&atilde;o.
O trabalho, liderado por Pavel Mancera Pi&ntilde;a, astr&ocirc;nomo da Universidade de Groningen na Holanda, apresenta a an&aacute;lise da gal&aacute;xia AGC 114905, localizada a cerca de 250 milh&otilde;es de anos-luz do Sistema Solar. A AGC 114905 pertence a uma categoria de gal&aacute;xias chamada de ultra-difusas (UDG, da sigla em ingl&ecirc;s ultra-diffuse galaxies): sistemas de baix&iacute;ssima luminosidade descobertos em 1984 que s&atilde;o constitu&iacute;das essencialmente de estrelas velhas.
Embora esses objetos estranhos sejam pouco massivos e contenham relativamente menos estrelas que uma gal&aacute;xia espiral comum, eles podem ser t&atilde;o grandes quanto a Via L&aacute;ctea e se distribuem por todo o espa&ccedil;o em imensas dist&acirc;ncias.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229358-possivel-saber-quantas-galaxias-existem-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&Eacute; poss&iacute;vel saber quantas gal&aacute;xias existem no Universo?</a></li>
</ul>
Por possuir um brilho muito fraco, esses sistemas s&atilde;o comumente dif&iacute;ceis de detectar. No entanto, a &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o de telesc&oacute;pios capazes de realizar observa&ccedil;&otilde;es mais profundas e com melhor qualidade possibilitou o estudo mais aprofundado das gal&aacute;xias de baixa luminosidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/25/25161957269328.jpg" alt="Gal&aacute;xia AGC 114405 em verde" />Gal&aacute;xia AGC 114405 em verde
Foi exatamente isso que fizeram Pavel Pi&ntilde;a e sua equipe: eles apontaram as 27 antenas do radiotelesc&oacute;pio do Very Large Array, localizado no estado do Novo M&eacute;xico, nos Estados Unidos, e observaram por horas a gal&aacute;xia AGC 114905. A escolha desse sistema, por&eacute;m, n&atilde;o foi feita ao acaso: observa&ccedil;&otilde;es anteriores j&aacute; indicavam que esta gal&aacute;xia, juntamente com outras cinco, poderiam ser muito pobres em mat&eacute;ria escura.
De acordo com os<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" target="_blank"> principais modelos te&oacute;ricos</a> de forma&ccedil;&atilde;o e evolu&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias, tais sistemas s&atilde;o mantidos gravitacionalmente devido &agrave; presen&ccedil;a dessa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232297-materia-escura-3-fatos-sabemos-ela.htm" target="_blank">misteriosa componente chamada de mat&eacute;ria escura</a>, uma componente invis&iacute;vel aos telesc&oacute;pios por n&atilde;o emitir e nem absorver a radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica que, segundo estimativas, comp&otilde;e cerca de 85% de toda a mat&eacute;ria do Universo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/25/25162238785337.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica da Via L&aacute;ctea e o seu halo de mat&eacute;ria escura (em azul)." />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica da Via L&aacute;ctea e o seu halo de mat&eacute;ria escura (em azul).
Contudo, quando a equipe de astr&ocirc;nomos mapeou a cinem&aacute;tica das estrelas e do g&aacute;s da AGC 114905, eles n&atilde;o detectaram nenhum ind&iacute;cio de que houvesse massa excedente para al&eacute;m da mat&eacute;ria vis&iacute;vel, o que indica que a gal&aacute;xia possui muito pouca ou at&eacute; nenhuma mat&eacute;ria escura.
Uma das poss&iacute;veis explica&ccedil;&otilde;es que o grupo sugere &eacute; que esta gal&aacute;xia poderia ter &ldquo;jogado fora&rdquo; toda sua mat&eacute;ria escura em intera&ccedil;&otilde;es gravitacionais com uma outra gal&aacute;xia pr&oacute;xima maior e mais massiva. Por&eacute;m, o problema dessa hip&oacute;tese &eacute; que n&atilde;o parecer haver gal&aacute;xia capaz de tal feito nas vizinhan&ccedil;as de AGC 114905.
Embora algumas outras gal&aacute;xias individuais tamb&eacute;m j&aacute; tenham sido apresentadas como sistema sem mat&eacute;ria escura, esse novo estudo n&atilde;o implica necessariamente em um problema para as teorias de mat&eacute;ria escura. Novas observa&ccedil;&otilde;es e novas an&aacute;lises est&atilde;o previstas para serem feitas no futuro pr&oacute;ximo (inclusive com o novo Telesc&oacute;pio Espacial James Webb) com essas e outras gal&aacute;xias ex&oacute;ticas para resolver mais esse enigma c&oacute;smico.
ARTIGO Monthly Notices: <a href="https://doi.org/10.1093/mnras/stab3491" target="_blank">doi.org/10.1093/mnras/stab3491</a>

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Astrônomos encontram estranha galáxia sem matéria escura

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Imagem de Telescópio espacial James Webb chega a seu destino final no tecmundo

Anúncio foi feito nesta terça (25) por agência espacial

O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224554-james-webb-space-telescope-tem-data-marcada-lancamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo telescópio superpotente da NASA</a>, James Webb, chegou na segunda-feira (24) ao seu destino final. A notícia foi confirmada pela agência espacial americana. O local foi atingido após a última manobra de correção de trajetória prevista para o objeto.Agora, Webb orbitará o sol em torno do chamado segundo ponto de Lagrange, ou L2, a quase 1,6 milhões de quilômetros &nbsp;da Terra. “Webb, bem-vindo a casa!”, diz o administrador da NASA, Bill Nelson, nas redes sociais.&nbsp;<blockquote class="twitter-tweet">?? Home, home on Lagrange! We successfully completed our burn to start <a href="https://twitter.com/hashtag/NASAWebb?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#NASAWebb</a> on its orbit of the 2nd Lagrange point (L2), about a million miles (1.5 million km) from Earth. It will orbit the Sun, in line with Earth, as it orbits L2. <a href="https://t.co/bsIU3vccAj">https://t.co/bsIU3vccAj</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/UnfoldTheUniverse?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#UnfoldTheUniverse</a> <a href="https://t.co/WDhuANEP5h">pic.twitter.com/WDhuANEP5h</a>— NASA Webb Telescope (@NASAWebb) <a href="https://twitter.com/NASAWebb/status/1485695028622209032?ref_src=twsrc%5Etfw">January 24, 2022</a></blockquote>O grande sucesso das manobras de correção de trajetória são animadores. Segundo a agência, os cientistas foram capazes de economizar combustível o suficiente para garantir o funcionamento do telescópio <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231269-telescopio-james-webb-operar-tempo-esperado-diz-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por mais de 10 anos</a>, se nenhum imprevisto acontecer nesse tempo.A órbita escolhida para o telescópio permitirá aos pesquisadores uma visão ampla do universo a qualquer momento. Mas ainda faltam muitos passos para que as primeiras imagens sejam obtidas por ele.É que nos próximos dias uma nova etapa delicada terá início. Webb carrega um grande escudo para protegê-lo do calor do sol que precisa ser desdobrado. Essa etapa é controlada remotamente, a partir da Terra, pelos agente da NASA.Depois disso, ainda levarão mais alguns meses até que todos os instrumentos do telescópio sejam calibrados. Os físicos e engenheiros deverão alcançar uma precisão de nanômetros para todos os dispositivos de medição a bordo do Webb.&nbsp;<h2>A trajetória de Webb até agora</h2>James Webb foi descrito como "o maior, mais poderoso e complexo telescópio espacial já construído e lançado" pela própria NASA, que garante que ele irá revolucionar o campo da astronomia.O equipamento tem 6,5 mil quilos e oito segmentos de espelhos que, combinados, possuem 6,5 metros de diâmetro. A bordo, leva instrumentos capazes de garantir uma resolução invejável de imagens do espaço, principalmente no infravermelho.&nbsp;Essa faixa de comprimentos de onda foi escolhida em particular porque um dos principais objetivos de Webb é obter dados que nos ajudem a descobrir como as primeiras estrelas e galáxias se formaram.O telescópio foi enviado ao espaço <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230692-telescopio-james-webb-espaco-inaugura-revolucao-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no dia 25 de dezembro</a>, de carona em um foguete Ariane 5, partindo aqui da América do Sul, na Guiana Francesa. Desde então, teve que realizar três manobras de correção de trajetória, a última vencida hoje, que o colocou na sua órbita final.&nbsp;

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Telescópio espacial James Webb chega a seu destino final

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Imagem de Existem 40 quintilhões de buracos negros no universo, diz estudo no tecmundo

O número de buracos negros existentes dentro do universo observável é de 40.000.000.000.000.000.000 (quarenta quintilhões)

<head></head><body>Pesquisadores da Scuola Internazionale Superiore di Studi Avanzati (SISSA), em Trieste, na Itália, publicaram neste mês um estudo na revista The Astrophysical Journal, no qual avaliam a formação e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227250-buracos-negros-viloes-universo-distorcao-natural.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">evolução dos buracos negros</a> (BHs na sigla em inglês) no universo. A pesquisa apurou que cerca de 1% da matéria comum do Universo está dentro de buracos negros estelares, e também avaliou, de forma inédita, quantos BHs existem.&nbsp;Teoricamente, buracos negros são objetos astronômicos com atração gravitacional tão intensa que nenhuma partícula, e nem mesmo a luz, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225662-preciso-saber-que-ha-dentro-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">consegue escapar dele</a>. Das duas principais classes desses objetos existentes, os cientistas optaram por abordar, nesse primeiro artigo de uma série, a demografia dos buracos negros de massa estelar, formados a partir do colapso de uma estrela com mais de 20 massas solares, sob seu próprio peso.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/22/22003047918078.jpg" alt="Massivo buraco negro estelar (ilustração). (Fonte: NASA/CXC/M.Weiss/Wikimedia Commons/Reprodução.)">Massivo buraco negro estelar (ilustração). (Fonte: NASA/CXC/M.Weiss/Wikimedia Commons/Reprodução.)<h2>Quantos buracos negros existem no universo?</h2>Para responder à intrigante questão sobre o número de buracos negros existentes no universo, os pesquisadores elaboraram um método inédito para efetuar o cálculo. Para isso, trabalharam com um modelo detalhado de evolução estelar e binária acoplado a receitas de formação de estrelas e enriquecimento de metais em galáxias individuais.Todos esses fenômenos foram investigados pelos autores do estudo com o uso de uma técnica de computação, que calculou o número e a massa dos BHs ao longo da história cósmica. O resultado, considerado “um dos primeiros e mais robustos cálculos ab initio da função de massa do buraco negro estelar ao longo da história cósmica" foi que o número deles dentro do universo é cerca de 40 quintilhões, ou 40 x 1018, ou ainda 4 seguido de 19 zeros: 40.000.000.000.000.000.000!Segundo os autores, a pesquisa pode ser o ponto de partida para estimar também o número de buracos negros de massa estelar no universo primitivo, o que ajudaria a investigar a origem de “sementes cósmicas” e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208635-procura-colossal-buraco-negro-supermassivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crescimento de BHs supermassivos</a>. Como se vê, a "saga" espacial continua.ARTIGO The Astrophysical Journal: <a href="https://doi.org/10.3847/1538-4357/ac34fb" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.3847/1538-4357/ac34fb</a></body>

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Existem 40 quintilhões de buracos negros no universo, diz estudo

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Imagem de #AstroMiniBR: a erupção do vulcão em Tonga foi vista do espaço!  no tecmundo

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" target="_blank">#AstroMiniBR</a> re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Como a Lua surgiu? &nbsp;</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Como a Lua se formou?&lt;br&gt;&lt;br&gt;Um dos principais modelos, a Hip&oacute;tese do Grande Impacto, sugere que a Lua se formou dos detritos da colis&atilde;o entre a Terra e um corpo do tamanho de Marte, chamado Theia, 4,5 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;via &lt;a href="https://twitter.com/Rainmaker1973?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@Rainmaker1973&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/cpokpzNlMQ"&gt;pic.twitter.com/cpokpzNlMQ&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1483466019372941318?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 18, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A principal hip&oacute;tese cient&iacute;fica que explica a forma&ccedil;&atilde;o da nossa Lua sugere que ela tenha sido criada a partir de um gigantesco impacto de propor&ccedil;&otilde;es planet&aacute;rias. Logo ap&oacute;s a forma&ccedil;&atilde;o dos planetas no Sistema Solar, h&aacute; cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos, a Terra era um lugar muito diferente do que &eacute; hoje, extremo e in&oacute;spito, sua superf&iacute;cie brilhava devido aos grandes rios e mares de lava. In&uacute;meros detritos da forma&ccedil;&atilde;o planet&aacute;ria ainda vagavam a esmo pelo vazio. Nesse cen&aacute;rio, um outro corpo, aproximadamente do tamanho de Marte, orbitava o Sol em uma regi&atilde;o muito pr&oacute;xima &agrave; da Terra. Chamado de Theia, o pequeno corpo planet&aacute;rio cruzou a &oacute;rbita da Terra e eles entraram em rota de uma inevit&aacute;vel colis&atilde;o. Em uma escala de poucos anos, o anel de detritos de vapor, poeira e rocha derretida se aglutinou novamente, fazendo com que os maiores peda&ccedil;os atra&iacute;ssem mais e mais part&iacute;culas, crescendo cada vez mais r&aacute;pido at&eacute; formar nossa Lua. Logo ap&oacute;s seu nascimento, a Lua estava 15 vezes mais pr&oacute;xima da Terra do que &eacute; hoje e o dia da Terra tinha apenas seis horas de dura&ccedil;&atilde;o!
<h3>#2: Uma &ldquo;computadora&rdquo; de Harvard</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Annie Jump Cannon ?&lt;br&gt;&lt;br&gt;trabalhou com um grupo de mulheres chamado &ldquo;computadoras de Harvard&rdquo; (por 50 cents a hora!!) classificando estrelas.&lt;br&gt;&lt;br&gt;desenvolveu um sistema de classifica&ccedil;&atilde;o estelar usado at&eacute; hoje e catalogou cerca de 350.000 estrelas ao longo de sua vida!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/LTa5XlPoOq"&gt;pic.twitter.com/LTa5XlPoOq&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) &lt;a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1483210261007847424?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 17, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Annie Jump Cannon (1863 &ndash; 1941) foi uma brilhante astr&ocirc;noma estadunidense que revolucionou a forma como os cientistas classificam as estrelas. Conhecida como a &ldquo;recenseadora do c&eacute;u&rdquo; em seu tempo e ap&oacute;s, Annie n&atilde;o apenas desenvolveu um importante sistema de classifica&ccedil;&atilde;o espectral (conhecido como sistema de Harvard), mas tamb&eacute;m classificou cerca de 350.000 estrelas manualmente. Sob a dire&ccedil;&atilde;o do famoso Pickering, ela e mais um grupo de mulheres trabalharam para completar o cat&aacute;logo de estrelas de Henry Draper, classificando todas as estrelas vis&iacute;veis do c&eacute;u. Infelizmente, essas mulheres eram mal pagas e ganhavam apenas 50 centavos por hora. No entanto, Cannon n&atilde;o deixou que isso a impedisse de fazer grandes descobertas cient&iacute;ficas. Por conta delas, ela se tornou a primeira mulher a receber um grau de Doutor em Astronomia da Universidade de Groningen, a primeira mulher a receber um diploma honor&aacute;rio da Universidade de Oxford, e em 1931, tornou-se a primeira mulher a receber a Medalha de Honra Henry Draper da Academia Nacional de Ci&ecirc;ncias.
<h3>#3: Podemos ver mais do que estrelas a olho nu no c&eacute;u noturno!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? Voc&ecirc; sabia que podemos ver outras gal&aacute;xias a olho nu no c&eacute;u?&lt;br&gt;&lt;br&gt;No hemisf&eacute;rio Sul, em um c&eacute;u escuro o suficiente (longe de grandes de cidades e sem nuvens), podemos encontrar duas gal&aacute;xias-sat&eacute;lites: a Grande e a Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es (LMC e SMC na imagem).&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/xbL2s7GaJI"&gt;pic.twitter.com/xbL2s7GaJI&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1482468495807942659?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 15, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Al&eacute;m das constela&ccedil;&otilde;es tradicionais (e da Lua, claro), &eacute; poss&iacute;vel ver algumas outras gal&aacute;xias sem usar um telesc&oacute;pio! Essa &eacute; uma informa&ccedil;&atilde;o particularmente interessante para os entusiastas e astr&ocirc;nomos brasileiros porque nossos vizinhos gal&aacute;cticos mais pr&oacute;ximos, a Grande e Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es, s&atilde;o relativamente f&aacute;ceis de ver do hemisf&eacute;rio sul. Al&eacute;m destas, uma das gal&aacute;xias mais bonitas que podemos ver a olho nu &eacute; vis&iacute;vel no c&eacute;u noturno durante boa parte do ano. A majestosa Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, conhecida formalmente como M31, &eacute; grande e brilhante o suficiente para ser vista a olho nu em noites bem escuras e sem o brilho da Lua. Inclusive, al&eacute;m da Via L&aacute;ctea, a Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda &eacute; a &uacute;nica outra gal&aacute;xia espiral que podemos ver a olho nu!
<h3>#4: As popula&ccedil;&otilde;es gal&aacute;cticas em um aglomerado de gal&aacute;xias</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Aglomerados de gal&aacute;xias tendem a ter gal&aacute;xias mais velhas (vermelhas) no centro que nas bordas. No centro a vida &eacute; mais agitada que no &ldquo;sub&uacute;rbio&rdquo; do aglomerado. Essa vida bo&ecirc;mia com fus&otilde;es e explos&otilde;es acaba com o g&aacute;s da gal&aacute;xia e entra no modo deixa a vida me levar. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/astrominibr?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#astrominibr&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/ORq0X0Vibp"&gt;pic.twitter.com/ORq0X0Vibp&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ricardo Ogando (@rilogando) &lt;a href="https://twitter.com/rilogando/status/1484173706351894535?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 20, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Aglomerados de gal&aacute;xias s&atilde;o as maiores estruturas ligadas pela gravidade que existem no Universo. Consistem em agrupamentos de centenas a milhares de gal&aacute;xias e, al&eacute;m disso, possuem mat&eacute;ria escura e um g&aacute;s intergal&aacute;ctico extremamente quente. Os aglomerados de gal&aacute;xias podem ser classificados de acordo com muitas categorias, desde a quantidade de gal&aacute;xias presentes no sistema at&eacute; o seu formato espacial. Contudo, existem algumas caracter&iacute;sticas-padr&atilde;o que parecem representar bem a distribui&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de gal&aacute;xias nesses grandes sistemas. Um deles &eacute; o fato de que a maioria dos aglomerados parecer hospedar em suas regi&otilde;es centrais grandes gal&aacute;xias el&iacute;pticas, mais velhas e mais avermelhadas que as gal&aacute;xias das suas periferias, caracterizadas por serem essencialmente espirais, mais jovens e mais azuladas.
<h3>#5: A erup&ccedil;&atilde;o em Tonga vista do espa&ccedil;o</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;N&atilde;o &eacute; s&oacute; na astronomia que o infravermelho tem muito a nos mostrar. Nessa sequ&ecirc;ncia de imagens do ??? GOES-West (&lt;a href="https://twitter.com/NOAASatellites?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@NOAASatellites&lt;/a&gt;) a observa&ccedil;&atilde;o no infravermelho nos permite visualizar durante a noite a ?? de cinzas e a onda de press&atilde;o liberada pelo ?? em Tonga.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/dOZRCD4O1T"&gt;pic.twitter.com/dOZRCD4O1T&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1483042563082883083?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;January 17, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
No dia 15 de janeiro, uma enorme e massiva erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica na regi&atilde;o de Tonga (uma ilha na Oceania) desencadeou um tsunami que se espalhou pelo Pac&iacute;fico em quest&atilde;o de poucas horas. As fortes ondas atingiram a Austr&aacute;lia, a Nova Zel&acirc;ndia e o Jap&atilde;o, bem como as costas oeste da Am&eacute;rica do Norte e do Sul, e uma onda de choque atmosf&eacute;rica foi detectada em todo o planeta. O evento, que deixou milhares de pessoas em Tonga em estado de calamidade e com necessidade de ajuda externa, p&ocirc;de ser visualizado por alguns sat&eacute;lites espaciais de monitoramento da superf&iacute;cie da Terra. Um deles, o sat&eacute;lite GOES-West, possibilitou a visualiza&ccedil;&atilde;o da distribui&ccedil;&atilde;o da onda de choque e das nuvens de fuligem liberadas pelo vulc&atilde;o.

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#AstroMiniBR: a erupção do vulcão em Tonga foi vista do espaço! 

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Imagem de Anemia espacial: por que os astronautas adquirem a doença? no tecmundo

Estudo canadense identificou que destruição de glóbulos vermelhos é 54% maior no espaço do que na Terra

Um estudo canadense trouxe novas explica&ccedil;&otilde;es para a anemia espacial, condi&ccedil;&atilde;o vivida por pessoas que passam longos per&iacute;odos de tempo no espa&ccedil;o. Pesquisadores mostraram que a destrui&ccedil;&atilde;o de gl&oacute;bulos vermelhos &eacute; 54% maior do que na Terra, efeito que se mant&eacute;m por toda a miss&atilde;o do astronauta.&nbsp;
Aqui, o corpo cria e destr&oacute;i 2 milh&otilde;es de gl&oacute;bulos vermelhos por segundo; no espa&ccedil;o, foram 3 milh&otilde;es de c&eacute;lulas destru&iacute;das. Mesmo um ano ap&oacute;s o retorno dos astronautas, a destrui&ccedil;&atilde;o era 30% maior do que antes da viagem, o que para os pesquisadores evidencia que ocorreram mudan&ccedil;as estruturais que impactaram o controle das hem&aacute;cias.
Apesar da produ&ccedil;&atilde;o de gl&oacute;bulos vermelhos n&atilde;o ter sido medida, os cientistas presumiram que mais c&eacute;lulas foram geradas para compensar a taxa de destrui&ccedil;&atilde;o&nbsp;&mdash; caso contr&aacute;rio, os astronautas teriam desenvolvido anemia severa e passado por graves problemas de sa&uacute;de no espa&ccedil;o.
O projeto contou com a colabora&ccedil;&atilde;o de 14 profissionais, que coletaram amostras de ar e de sangue diretamente da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Ao pousar na Terra, cinco se mostraram clinicamente an&ecirc;micos; um n&atilde;o teve medi&ccedil;&otilde;es registradas. Nos participantes an&ecirc;micos, os n&iacute;veis de c&eacute;lulas vermelhas encontraram equil&iacute;brio entre tr&ecirc;s e quatro meses.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/20/antutu-20143048481388.jpg" alt="David St-Jacques, um dos astronautas participantes da pesquisa, em sua miss&atilde;o na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Junto dele, est&atilde;o os materiais utilizados para coletar e armazenar suas amostras de ar" />David St-Jacques, um dos astronautas participantes da pesquisa, em sua miss&atilde;o na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Junto dele, est&atilde;o os materiais utilizados para coletar e armazenar suas amostras de ar
<h2>Descoberta pode contribuir com tratamento de pacientes acamados na Terra</h2>
Antes, acreditava-se que a anemia espacial era resultado do deslocamento de fluidos corporais; o n&uacute;mero de gl&oacute;bulos vermelhos seria ajustado para restabelecer seu equil&iacute;brio e voltaria ao normal ap&oacute;s 10 dias. O estudo mudou esta hip&oacute;tese, mostrando que a destrui&ccedil;&atilde;o de gl&oacute;bulos vermelhos &eacute; um efeito prim&aacute;rio de estar no espa&ccedil;o.
Os pesquisadores acreditam que isso ocorre porque a baixa gravidade enfraquece os m&uacute;sculos e ossos&nbsp;&mdash; o mesmo que acontece na Terra com pacientes de mobilidade reduzida, passando por tratamentos de reabilita&ccedil;&atilde;o ou acamados.
Os mecanismos espec&iacute;ficos que fazem com que esta condi&ccedil;&atilde;o leve &agrave; anemia s&atilde;o desconhecidos, mas o autor principal do estudo, Guy Trudel, afirma que podem ser parecidos com os que provocam a anemia espacial.
&ldquo;Se pudermos descobrir exatamente o que est&aacute; causando esta destrui&ccedil;&atilde;o de gl&oacute;bulos vermelhos, ent&atilde;o tem um potencial para trat&aacute;-la ou preveni-la, tanto para os astronautas quanto para os pacientes aqui na Terra&rdquo;, afirma Trudel.
ARTIGO Nature Medicine:&nbsp;<a href="https://doi.org/10.1038/s41591-021-01637-7" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41591-021-01637-7</a>

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Anemia espacial: por que os astronautas adquirem a doença?

A Google fez um novo Android Show, desta vez focado em Android XR. Evento trouxe atualizações de software e mostrou novos dispositivos de realidade mista e aumentada. A Google está claramente acelerando essa categoria. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #GalaxyXR #AndroidXR #OculosInteligentes #RealidadeAumentada #SmartGlasses #Tecnologia #Google #Samsung #VisionPro #Wearables #IA #Gemini #Futuro #SemManual #TecMundo

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O preço absurdo da CNH no Brasil

Os aplicativos de corrida revolucionaram o mercado, fizeram a gente abandonar táxi… e agora exploram usuários e motoristas. Quando a solução vira monopólio, começa a b0$tificação do serviço. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #UberCaro #99Caro #PrecoDinamico #UberBrasil #99Brasil #CorridaPorApp #MobilidadeUrbana #AlgoritmoUber #TransportePorApp #SaoPaulo #Bostificacao #EconomiaDePlataformas #SemManual #Tecnologia #Apps

Quando a solução vira o problema #Uber #99

Mobilidade & Autos

O governo lançou um novo aplicativo com curso gratuito para tirar a CNH, reduzindo o custo em até 80%. As aulas teóricas agora podem ser feitas direto no celular, pelo app CNH do Brasil. 🚗📱 AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDigital #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

O Brasil entrou oficialmente no mercado espacial com um lançamento histórico em Alcântara, mas o foguete perdeu o controle logo após a decolagem; mesmo assim, o teste marca um passo importante para o futuro do programa espacial nacional! #Brasil #Espaco #ProgramaEspacial #Foguete #LancamentoEspacial #Alcantara #CentroDeLancamento #Ciencia #Tecnologia #Inovacao #IndustriaEspacial #MercadoEspacial #AEB #ForcaAereaBrasileira #FAB #Innospace #HanbitNano #FogueteComercial

O PRIMEIRO FOGUETE comercial LANÇADO do Brasil deu ERRADO? #ciencia #espaco

Shorts

O "The Ring", da Unlimited Driving Corporation, permite que pilotos controlem carros de corrida reais em pistas físicas através de simuladores profissionais. A tecnologia une o ambiente virtual ao mundo físico de forma inédita. O sistema utiliza um cockpit de alta tecnologia que replica cada movimento do volante e pedais em um mini-carro de escala 1/10. Câmeras FPV transmitem imagens em tempo real com baixíssima latência para o piloto. A proposta visa democratizar o acesso ao automobilismo, reduzindo drasticamente os custos e o impacto ambiental das competições. O projeto inclui placares globais e modos multiplayer para disputas intensas. Essa inovação mantém toda a adrenalina de uma corrida física, mas com a segurança e acessibilidade dos eSports. É uma nova fronteira para o entretenimento e para as competições profissionais de pilotagem. Leia mais no #TecMundo #simulador #corrida #esports #automobilismo #tecnologia #gamer #racing #carros #realidadevirtual #fpv #multiplayer #inovacao #futuro #motorsport #digital

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