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Imagem de É possível saber quantas galáxias existem no Universo? no tecmundo

Descubra como são feitas as estimativas da população galáctica cósmica! 

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Quando olhamos para o c&eacute;u noturno, especialmente nas ocasi&otilde;es em que estamos distantes dos grandes centros urbanos e a quantidade de estrelas no c&eacute;u &eacute; incont&aacute;vel, &eacute; praticamente inevit&aacute;vel n&atilde;o nos sentirmos pequenos diante da vastid&atilde;o do Universo que est&aacute; al&eacute;m.
Sob a perspectiva das <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" target="_blank">escalas astron&ocirc;micas</a>, tudo parece pequeno em rela&ccedil;&atilde;o a alguma coisa. O planeta Terra parece pequeno em compara&ccedil;&atilde;o a J&uacute;piter que, por sua vez, parece pequeno em rela&ccedil;&atilde;o ao Sol. Mesmo o Sol ser&aacute; pequeno quando comparado &agrave;s estrelas supergigantes na Via L&aacute;ctea.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/24/24172644258511.jpg" alt="Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, distante 2,5 milh&otilde;es de anos-luz da Terra" />Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, distante 2,5 milh&otilde;es de anos-luz da Terra
As gal&aacute;xias, essas gigantescas cole&ccedil;&otilde;es celestes de estrelas, poeira, g&aacute;s e mat&eacute;ria escura, povoam o Cosmos por inteiro e est&atilde;o por todo o lugar. Embora a maioria absoluta delas sejam invis&iacute;veis aos nossos olhos, quando os cientistas investigam o nosso Universo observ&aacute;vel que se estende por dezenas de bilh&otilde;es de anos-luz em todas as dire&ccedil;&otilde;es, verificam que nele cont&eacute;m um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208484-formas-galaxias-registram-historia-proprio-universo.htm" target="_blank">n&uacute;mero incrivelmente grande de gal&aacute;xias</a>.
Mas incrivelmente grande quanto? Quantas gal&aacute;xias existem no Universo? Contar uma a uma parece uma tarefa imposs&iacute;vel e, posso garantir, ningu&eacute;m jamais fez isso.
Desde que foram descobertas h&aacute; quase um s&eacute;culo, no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 20, os astr&ocirc;nomos fizeram essa mesma pergunta repetidas vezes, por&eacute;m sem avan&ccedil;os significativos na obten&ccedil;&atilde;o de uma resposta s&oacute;lida. Isso s&oacute; veio a acontecer gra&ccedil;as ao Telesc&oacute;pio Espacial Hubble, lan&ccedil;ado no in&iacute;cio de 1990, que levantou as cortinas e abriu as janelas do Universo para a humanidade.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229093-astrominibr-conheca-curiosa-nebulosa-pac-man.htm" target="_blank">#AstroMiniBR: o eclipse lunar, a nebulosa do Pac-Man e outras curiosidades</a></li>
</ul>
Os astr&ocirc;nomos apontaram o Hubble, que at&eacute; ent&atilde;o era o instrumento &oacute;ptico mais poderoso da hist&oacute;ria, para uma pequena regi&atilde;o escura do c&eacute;u, aparentemente desprovida de estrelas ou de qualquer gal&aacute;xia conhecida. Nessa vis&atilde;o do nada, o Hubble viu algo que espantou os cientistas ao longo de todos os anos seguintes: o vazio estava repleto de gal&aacute;xias!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/24/24172919211512.png" alt="A regi&atilde;o vazia no c&eacute;u, demarcada na caixa em L amarela, observada para a obten&ccedil;&atilde;o da imagem do Hubble Deep Field" />A regi&atilde;o vazia no c&eacute;u, demarcada na caixa em L amarela, observada para a obten&ccedil;&atilde;o da imagem do Hubble Deep Field
Essa imagem se tornou imediatamente mundialmente famosa e ficou conhecida como Hubble Deep Field. Ela apresenta uma amostra de um Universo repleto de mat&eacute;ria aglutinada em diversas formas e de muitas idades.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/24/24173340461516.jpg" alt="Imagem do Hubble Deep Field." />Imagem do Hubble Deep Field.
Ora, se esse pequeno ponto cont&eacute;m in&uacute;meras gal&aacute;xias, imagine quantas a mais poderiam ser encontradas em outros pontos? Passou-se, ent&atilde;o, a observar um n&uacute;mero cada vez maior de gal&aacute;xias, principalmente devido &agrave; nova capacidade de se detectar aquelas menores, de brilho mais fraco e mais distantes.
Um dos exemplos mais recentes desse fato &eacute; o Hubble eXtreme Deep Field (XDF), uma imagem feita pela combina&ccedil;&atilde;o de 10 anos de observa&ccedil;&otilde;es do Hubble, registradas entre 2002 e 2012. &nbsp;A &aacute;rea do XDF no c&eacute;u equivale a aproximadamente o tamanho da cabe&ccedil;a de um alfinete e, ainda assim, revelou outras milhares de gal&aacute;xias, tanto as mais pr&oacute;ximas como as muito distantes, tornando-se a imagem mais profunda do Cosmos j&aacute; feita at&eacute; ent&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/24/24173509883517.jpg" alt="Imagem do Hubble eXtreme Deep Field" />Imagem do Hubble eXtreme Deep Field
Esses resultados permitiram aos astr&ocirc;nomos estimarem a popula&ccedil;&atilde;o gal&aacute;ctica em um n&uacute;mero entre 100 e 200 bilh&otilde;es. Digo um &ldquo;n&uacute;mero entre&rdquo; porque n&uacute;meros absolutos s&atilde;o um problema, uma vez que, como a contagem chega aos bilh&otilde;es, al&eacute;m de levar um certo tempo para fazer a soma, o valor depende dos par&acirc;metros que s&atilde;o adotados nas estimativas.
Por&eacute;m, estimativas mais modernas e recentes s&atilde;o ainda mais grandiosas: existem no Universo cerca de dois trilh&otilde;es de gal&aacute;xias! Isso mesmo. O n&uacute;mero 2 seguido de doze zeros. Mas como chegamos a esse valor?
Bom, podemos chegar a um limite inferior realizando uma conta relativamente simples: se uma observa&ccedil;&atilde;o do telesc&oacute;pio Hubble cobre uma determinada &aacute;rea x do c&eacute;u e nessa regi&atilde;o h&aacute; uma quantidade y&nbsp;de gal&aacute;xias, bastaria, ent&atilde;o, multiplicar o n&uacute;mero de gal&aacute;xias y pela quantidade total de &aacute;rea x que seria necess&aacute;rio para cobrir o c&eacute;u inteiro. Por&eacute;m, estimativas robustas s&atilde;o mais complexas que isso. Elas levam em considera&ccedil;&atilde;o fatores fundamentais como, por exemplo, os modelos de forma&ccedil;&atilde;o das estruturas no Universo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/24/24173717539519.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o esquem&aacute;tica da evolu&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias" />Representa&ccedil;&atilde;o esquem&aacute;tica da evolu&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias
Basicamente, se executarmos uma simula&ccedil;&atilde;o que considere os ingredientes que comp&otilde;em o Universo, as condi&ccedil;&otilde;es iniciais corretas de quando ele teve in&iacute;cio, e as leis da f&iacute;sica que descrevem a natureza, podemos, al&eacute;m de simular como esse sistema evolui, estimar como e quando as estrelas se formam e, consequentemente, fazer o mesmo com as gal&aacute;xias.
Atrav&eacute;s de uma simula&ccedil;&atilde;o assim, &eacute; poss&iacute;vel obter um n&uacute;mero que n&atilde;o &eacute; um limite inferior, mas sim uma estimativa confi&aacute;vel do n&uacute;mero de gal&aacute;xias contidas em nosso Universo observ&aacute;vel: um valor not&aacute;vel da ordem do trilh&atilde;o.
Os pr&oacute;ximos passos na montagem deste grande quebra-cabe&ccedil;a c&oacute;smico ser&atilde;o dados pelo Telesc&oacute;pio Espacial James Webb e a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de observat&oacute;rios terrestres, como os do Observat&oacute;rio Vera Rubin e o Extreme Large Telescope (ELT). Em conjunto, os dados desses instrumentos ser&atilde;o capazes de revelar ainda mais do Universo que &eacute; invis&iacute;vel ainda hoje.
Seriam 2 trilh&otilde;es de gal&aacute;xias o n&uacute;mero do pr&oacute;ximo limite inferior?
N&iacute;colas Oliveira, colunista do&nbsp;TecMundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como&nbsp;<a href="https://twitter.com/nicooliveira_" target="_blank">@nicooliveira_</a>.

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É possível saber quantas galáxias existem no Universo?

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Imagem de Nasa lança nave para desviar rota de asteroide em 2022 no tecmundo

Trata-se de um experimento para comprovar se é possível mudar a rota de um objeto espacial e garantir a defesa do planeta Terra

A ag&ecirc;ncia espacial norte-americana (NASA) lan&ccedil;ou na madrugada desta quarta-feira (24) a Dart (Double Asteroid Redirection Test), uma espa&ccedil;onave que deve se chocar contra o asteroide Dimorphos em 2022. Trata-se de um experimento para comprovar se &eacute; poss&iacute;vel mudar a rota de um objeto espacial e garantir a defesa do planeta Terra.
A nave foi carregada por um foguete Falcon 9, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>, e decolou &agrave;s 3h20 da manh&atilde; na Base de Vandenbern, na Calif&oacute;rnia. O momento foi transmitido ao vivo no canal da Nasa e no Twitter da SpaceX. Veja:
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/E0OUvEh3HWk?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
"O Dart mudar&aacute; apenas um pouco o per&iacute;odo de &oacute;rbita do asteroide. E realmente isso &eacute; tudo o que &eacute; necess&aacute;rio no caso de um perigo real ser descoberto com bastante anteced&ecirc;ncia", explicou Kelly Fast, integrante do departamento de defesa planet&aacute;ria da NASA.
Vale ressaltar que o asteroide Dimorphos n&atilde;o representa uma amea&ccedil;a real para a Terra. O objeto espacial &eacute; considerado, na verdade, um NEO (Objetos Pr&oacute;ximos da Terra, na sigla em ingl&ecirc;s), corpos celestes que se aproximam do planeta, mas que n&atilde;o t&ecirc;m chance de colidir na superf&iacute;cie terrestre nos pr&oacute;ximos 100 anos.

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NASA lança missão para desviar rota de asteroide em 2022

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Imagem de Imagens da NASA revelam lado escuro de Plutão; veja no tecmundo

As fotos do lado escuro de Plutão foram obtidas unicamente com a fraca luz do Sol refletida na superfície gelada da lua Caronte

<head></head><body>Da mesma forma que o deus grego que lhe dá nome, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224371-semana-astrominibr-passeio-noite-gelada-plutao-arco-iris-fogo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plutão é um planeta</a> (anão, desde 2006) escuro e aparentemente feio. Por isso, a sonda New Horizons da NASA fez história quando passou pelo distante mundo em 2015 e enviou para a Terra fotos desse importante membro do cinturão de Kuiper e suas luas. Recentemente, após um longo processo de limpeza, algumas daquelas imagens começaram a ser publicadas, revelando o "lado escuro" do planeta.Após sobrevoar a superfície gelada de Plutão a uma distância de "apenas" 12,5 mil quilômetros, a sonda espacial seguiu seu caminho, a uma velocidade de 14,5 quilômetros por segundo rumo ao<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112819-arrokoth-o-planeta-mais-distante-de-nos-ja-explorado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;objeto Arrokoth</a>, na mesma região transnetuniana. Porém, ao “olhar para trás”, a New Horizons conseguiu observar o hemisfério sul de Plutão e até tirar algumas fotos usando a iluminação refletida pelo nosso distante Sol na superfície da<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225516-exoplanetas-encontra-los.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;lua de gelo Caronte</a>, a maior do planeta.&nbsp;“Em uma coincidência surpreendente, a quantidade de luz de Caronte sobre Plutão é parecida com a da Lua sobre a Terra, na mesma fase cada uma”, explica o astrônomo Tod Lauer em um comunicado da NASA publicado em outubro. A recuperação daquelas imagens superexpostas, feita por uma equipe do National Optical Infrared Astronomy Research Lab, transformou-se em pesquisa científica, publicada na revista The Planetary Science Journal junto com a foto obtida.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/18/18182749777107.png" alt="Fonte: The Planetary Science Journal/Divulgação.">Fonte: The Planetary Science Journal/Divulgação.<h2>Como foram recuperadas as fotos do lado escuro de Plutão?</h2>De acordo com a equipe de pesquisadores liderada por Lauer, o trabalho de recuperação dos detalhes da superfície de Plutão na foto não foi fácil. "O problema era muito parecido com tentar ler uma placa de rua através de um para-brisa sujo ao dirigir em direção ao sol poente, sem um protetor solar", afirmou o cientista planetário John Spencer, coautor do estudo.Foi necessário recombinar nada menos do que 360 imagens do lado escuro de Plutão com outras 360 fotos tiradas com a mesma geometria, porém sem a imagem do planeta. Dessa forma, foi possível produzir uma imagem final retirando o ruído presente e mantendo tão somente a luz refletida por Caronte.&nbsp;As imagens resultantes, embora com algum ruído digital, revelam regiões e formações proeminentes na superfície obscurecida de Plutão. Nessa paisagem, destaca-se uma zona crescente escura a oeste do planeta, onde nem a luz solar nem a de Caronte tocaram. Também é possível observar uma enorme área brilhante que vai do polo sul até o equador de Plutão, que pode ser um grande <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205235-gelo-cobrem-montanhas-plutao-formado-metano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depósito de nitrogênio ou metano congelado</a>, segundo os autores.Para explicar esse contraste entre o material escuro que cobre o polo sul de Plutão e a superfície mais clara do hemisfério norte, os pesquisadores teorizam que o fato pode ser resultante do fim do verão meridional no planeta (ocorrido 15 anos antes do sobrevoo). Para confirmar todas as teorias, seria necessário enviar uma missão subsequente, afirma Lauer. No entanto, o hemisfério sul do planeta somente receberá a luz solar daqui a 100 anos.</body>

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Imagens da NASA revelam lado escuro de Plutão; veja

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Imagem de #AstroMiniBR: conheça a curiosa nebulosa do Pac-Man no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR

Todo s&aacute;bado, o&nbsp;TecMundo&nbsp;e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do&nbsp;<a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" target="_blank">perfil no Twitter</a>&nbsp;para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Um eclipse lunar com dura&ccedil;&atilde;o de filme cl&aacute;ssico!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Amanh&atilde; a Lua vai se esconder do Sol atr&aacute;s da Terra e em astronomia a gente chama isso de eclipse lunar ?&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/i2nCg5toXO"&gt;pic.twitter.com/i2nCg5toXO&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) &lt;a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1461398214914023429?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 18, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Para deixar os filmes da franquia do Senhor dos An&eacute;is com inveja, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229013-eclipse-lunar-confira-fotos-fenomeno-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espet&aacute;culo causado pelo eclipse lunar&nbsp;</a>da madrugada da sexta-feira (19) teve uma dura&ccedil;&atilde;o total de 3 horas, 28 minutos e 23 segundos: o mais longo em 581 anos, desde o eclipse de 18 de fevereiro de 1440, que durou cerca de 23 segundos a mais.&nbsp;
O eclipse lunar p&ocirc;de ser visto a olho nu em diversas partes do mundo: em toda a extens&atilde;o do Canad&aacute; e dos Estados Unidos, em grandes partes da Am&eacute;rica do Sul, da &Aacute;sia, das ilhas da Polin&eacute;sia e da Oceania. Aqui no Brasil, ele p&ocirc;de ser visto de diversas cidades (ao menos aquelas que mantiveram os c&eacute;us livres de nuvens e chuva) com hora de in&iacute;cio e tempo de dura&ccedil;&atilde;o vari&aacute;veis, a depender da localiza&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica de cada uma delas. Em geral, foi poss&iacute;vel ver o fen&ocirc;meno por cerca de 2 horas, devido ao fato de que a Lua j&aacute; se encontrava muito pr&oacute;xima ao horizonte durante a parte final do eclipse.&nbsp;
Um fen&ocirc;meno como esse ocorre sempre quando a Lua, o Sol e a Terra se alinham, impedindo que os raios solares cheguem &agrave; superf&iacute;cie do nosso sat&eacute;lite natural. Os eclipses lunares dividem-se em tr&ecirc;s categoriais principais: eclipse penumbral, em que a Lua passa pela sombra mais externa projetada da Terra; eclipse parcial, em que apenas uma parcela da Lua passa pela sombra mais interna da Terra; e o eclipse total, em que a sombra da Terra bloqueia a totalidade da superf&iacute;cie da Lua em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; luz do Sol.
<h3>#2: Uma mensagem para civiliza&ccedil;&otilde;es alien&iacute;genas!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;H&aacute; 47 anos, em 16/nov/1974, o SETI&nbsp;transmitia pela 1a. vez uma mensagem&nbsp;codificada&nbsp;para o Universo! ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;Conhecida como Mensagem de Arecibo (enviada do famoso radiotelesc&oacute;pio), a transmiss&atilde;o mandava informa&ccedil;&otilde;es sobre a Terra a uma poss&iacute;vel civiliza&ccedil;&atilde;o extraterrestre.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/kvXLFrAA1n"&gt;pic.twitter.com/kvXLFrAA1n&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1460649990477553672?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 16, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
No ano de 1974, foi realizada a transmiss&atilde;o mais poderosa transmitida ao espa&ccedil;o. Ela foi feita pelo radiotelesc&oacute;pio de Arecibo, em Porto Rico, no dia 16 de novembro, e ocorreu como uma das atividades comemorativas de atualiza&ccedil;&otilde;es significativas feitas na &eacute;poca no mesmo telesc&oacute;pio.&nbsp;
A mensagem, direcionada ao grandioso aglomerado globular de estrelas conhecido como Aglomerado de H&eacute;rcules (M13) e distante cerca de 21.000 mil anos-luz de n&oacute;s, consistia em uma mensagem simples e pict&oacute;rica: um total de 1679 bits codificados e organizados em 73 linhas de 23 caracteres por linha, ambos n&uacute;meros primos que facilitariam a decodifica&ccedil;&atilde;o da mensagem.&nbsp;
Emitida ao longo de quase tr&ecirc;s minutos, a imagem apresentada acima representa um gr&aacute;fico que reproduz as informa&ccedil;&otilde;es enviadas para o aglomerado: um diagrama simplificado do radiotelesc&oacute;pio que enviou a mensagem, o nosso Sistema Solar e nossa localiza&ccedil;&atilde;o nele, a matriz do nosso DNA, uma representa&ccedil;&atilde;o da figura de um ser humano e alguns elementos qu&iacute;micos essenciais para a vida na Terra!
O ic&ocirc;nico radiotelesc&oacute;pio de Arecibo <a href="https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2020/12/telescopio-de-arecibo-icone-da-ficcao-cientifica-despenca-apos-57-anos-de-operacao.shtml" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi desativo em 2020</a>, ap&oacute;s uma s&eacute;rie de danos em sua estrutura causarem a queda de parte da constru&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<h3>#3: Parece uma colis&atilde;o de gal&aacute;xias, mas olhe de novo...</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Seria este um par de gal&aacute;xias em intera&ccedil;&atilde;o? Na verdade, n&atilde;o &eacute;! Estas s&atilde;o as gal&aacute;xias NGC 3314a (na frente e mais azul) e b (atr&aacute;s e amarela), e, apesar de parecerem estar muito pr&oacute;ximas, distam 23 milh&otilde;es de anos-luz entre si.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Imagem via APOD&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/MLWNduykJf"&gt;pic.twitter.com/MLWNduykJf&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Gabriel Roier ???? (@gabe_roier) &lt;a href="https://twitter.com/gabe_roier/status/1461072619533484033?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 17, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
O objeto celeste catalogado como NGC 3314 foi descoberto pelo famoso astr&ocirc;nomo John Herschel no ano de 1835. O conjunto que parece duas gal&aacute;xias em processo de fus&atilde;o &eacute;, na verdade, a uni&atilde;o de duas grandes gal&aacute;xias espirais que se alinham de forma quase perfeita em rela&ccedil;&atilde;o a uma observa&ccedil;&atilde;o daqui da Terra.&nbsp;
A gal&aacute;xia espiral que est&aacute; &agrave; frente, no primeiro plano, &eacute; vista quase inteiramente voltada para n&oacute;s. Ela &eacute; repleta de jovens aglomerados de estrelas brilhantes. A aparente sobreposi&ccedil;&atilde;o deste not&aacute;vel par de gal&aacute;xias n&atilde;o &eacute; t&atilde;o comum nas nossas observa&ccedil;&otilde;es do Universo e, embora pare&ccedil;am pr&oacute;ximas, a gal&aacute;xia de fundo est&aacute; a cerca de 140 milh&otilde;es de anos-luz de n&oacute;s e a gal&aacute;xia da frente, a cerca de 117 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia.
<h3>#4: Tempestades jovianas!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;No long&iacute;quo in&iacute;cio de Setembro de 2021 voc&ecirc; estava preocupado com o dia da independ&ecirc;ncia e a nave &lt;a href="https://twitter.com/NASAJuno?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@NASAJuno&lt;/a&gt; estava dando um &amp;quot;rasante&amp;quot; em J&uacute;piter e flagrando um outro tipo de tempestade. Esse ciclone tem uns 400 km, quase a dist&acirc;ncia Rio - Sampa! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/MhPAll0fB8"&gt;https://t.co/MhPAll0fB8&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ricardo Ogando, PhD (@rilogando) &lt;a href="https://twitter.com/rilogando/status/1459973805208653824?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 14, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Durante sua 36&ordf; passagem em &oacute;rbita baixa sobre o maior planeta do Sistema Solar, o gigante gasoso J&uacute;piter, a espa&ccedil;onave Juno da NASA fez esse registro impressionante das nuvens de sua atmosfera e de suas tempestades frequentes. &nbsp;O que parece um pequeno redemoinho na imagem acima &eacute;, na verdade, um vasto ciclone que se estende por cerca de 400 quil&ocirc;metros! A diferen&ccedil;a de colora&ccedil;&atilde;o na sua regi&atilde;o central &eacute; possivelmente gerada devido &agrave; intera&ccedil;&atilde;o dos ventos com as m&uacute;ltiplas camadas de nuvens do planeta, que acabaram por revelar diferentes composi&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas em camadas mais internas da sua atmosfera. &nbsp;
<h3>#5: A curiosa Nebulosa do Pacman!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? NEBULOSA DO PACMAN&lt;br&gt;&lt;br&gt;Nessa composi&ccedil;&atilde;o temos a NGC 281 no vis&iacute;vel juntamente com suas estrelas, observadas em raios-X (em roxo) e em infravermelho (em vermelho).&lt;br&gt;Assim, podemos revelar estrelas antes obscurecidas e admirar a beleza desse ber&ccedil;&aacute;rio estelar.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; via &lt;a href="https://twitter.com/apod?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@apod&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/3g8cGfCUyt"&gt;pic.twitter.com/3g8cGfCUyt&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1461728470728429568?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 19, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A grande nuvem c&oacute;smica conhecida como Nebulosa do Pacman devido ao seu formato ic&ocirc;nico (ou simplesmente devido &agrave; imagina&ccedil;&atilde;o f&eacute;rtil dos astr&ocirc;nomos) cont&eacute;m um enorme ber&ccedil;&aacute;rio de jovens estrelas chamado de IC 1590. As estrelas beb&ecirc;s e extremamente massivas desse aglomerado alimentam o brilho intenso da nebulosa e as formas peculiares que aparecem na imagem acima s&atilde;o estruturas esculpidas por ventos estelares! Se sobreviverem por tempo suficiente, essas estruturas repletas de poeira tamb&eacute;m servir&atilde;o de locais de futura forma&ccedil;&atilde;o de estrelas!

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#AstroMiniBR: o eclipse lunar, a nebulosa do Pac-Man e outras curiosidades

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Imagem de  'Planeta 9' pode já ter sido observado em 1983, diz pesquisa no tecmundo

Para tentar detectar o que pode ser o hipotético Planeta 9, o astrônomo Rowan-Robinson usou antigos registros do observatório IRAS de 1983

Aos 79 anos de idade, um dos mais renomados astr&ocirc;nomos da atualidade resolveu empreender uma busca por um planeta lend&aacute;rio. Ex-presidente da Royal Astronomical Society e professor em&eacute;rito do Imperial College de Londres, Michael Rowan-Robinson afirma que pode ter descoberto o suposto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224949-realmente-sabe-o-suposto-planeta-9.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Planeta Nove</a>, um grande mundo gelado localizado nas regi&otilde;es externas ao nosso Sistema Solar, al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno.&nbsp;
Hospedada no servi&ccedil;o de pr&eacute;-prints eletr&ocirc;nicos arXiv no dia 11 deste m&ecirc;s, e ainda sujeita &agrave; revis&atilde;o por pares, a nova pesquisa de Rowan-Robinson baseou-se na revis&atilde;o de antigos arquivos do Infrared Astronomical Satellite (IRAS), um observat&oacute;rio espacial lan&ccedil;ado em 1983 e operado conjuntamente pela NASA, Pa&iacute;ses Baixos e Reino Unido. Nos seus dez meses no espa&ccedil;o, o telesc&oacute;pio fez uma varredura de 96% do c&eacute;u em infravermelho.
Uma vez que esse comprimento de onda permite a detec&ccedil;&atilde;o de objeto pequenos, como o Planeta Nove, Rowan-Robinson resolveu fazer novas an&aacute;lises dos dados do telesc&oacute;pio desativado, usando como par&acirc;metros algumas informa&ccedil;&otilde;es de estudos anteriores sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224358-planeta-9-anomalia-sistema-solar-indicar-onde-corpo-celeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a tal Superterra</a>. De fato, o pesquisador descobriu que o IRAS havia detectado sinais de um objeto com tr&ecirc;s a cinco vezes a massa da Terra, orbitando a cerca de 225 vezes a dist&acirc;ncia entre o Sol e a Terra.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/16/16182147983577.png" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do Planeta Nove. (Fonte: nagualdesign/Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do Planeta Nove. (Fonte: nagualdesign/Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Tentando provar o improv&aacute;vel</h2>
Das cerca de 250 mil fontes infravermelhas detectadas pelo IRAS em sua pesquisa de 1983, apenas tr&ecirc;s delas, feitas em junho, julho e setembro daquele ano, pareceram compat&iacute;veis com o que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208222-exoplaneta-dar-pistas-onde-misterioso-planeta-nove.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poderia ser o Planeta Nove</a>. Se as estimativas de Rowan-Robinson estiverem corretas, o objeto misterioso est&aacute; "viajando" em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Constela&ccedil;&atilde;o de Cepheus, no hemisf&eacute;rio norte do c&eacute;u.&nbsp;
Um dos cientistas que retomaram recentemente a discuss&atilde;o sobre o Planeta Nove, Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da California (Caltech), disse estar "muito feliz por ele [Rowan-Robinson] ter feito essa an&aacute;lise" e considerou o artigo &oacute;timo. Por&eacute;m, considerou que as incertezas sobre a dist&acirc;ncia exata da fonte apontada na pesquisa podem tornar &ldquo;dif&iacute;cil extrair sinais de toda essa poeira&rdquo;.
Mas o astr&ocirc;nomo ingl&ecirc;s n&atilde;o se d&aacute; por vencido. Para ele, o movimento da fonte observada no c&eacute;u sugere se tratar da &oacute;rbita de um planeta, que poderia ser recalculada atrav&eacute;s de avalia&ccedil;&otilde;es feitas em telesc&oacute;pios mais modernos. "Uma busca em um anel de raio 2,5-4 graus centrado na posi&ccedil;&atilde;o de 1983 em comprimento de onda vis&iacute;vel e pr&oacute;ximo ao infravermelho valeria a pena", afirma o autor do estudo.
Com isso, Michael Rowan-Robinson reconhece que novas observa&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o necess&aacute;rias para confirmar a veracidade de sua hip&oacute;tese. Se for o caso, o astr&ocirc;nomo ingl&ecirc;s teria resolvido um dos mist&eacute;rios mais intrigantes que, desde a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226157-astrominibr-planeta-netuno-descoberto-outras-curiosidades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descoberta de Netuno</a> em 1846, tem desafiado a comunidade cient&iacute;fica.
ARTIGO&nbsp;<a href="https://arxiv.org/abs/2111.03831v2" target="_blank">arxiv.org/abs/2111.03831v2</a>

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 'Planeta 9' pode já ter sido observado em 1983, diz pesquisa

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Imagem de Eclipse lunar: confira fotos do fenômeno no Brasil no tecmundo

Segundo a NASA, o fenômeno durou cerca de 3 horas e 28 minutos, o mais longo em 580 anos

Na madrugada desta sexta-feira (19) um longo eclipse lunar ficou visível a olho nu em várias partes do Brasil. O fenômeno, que começou por volta de 00h57, atingiu seu ápice às 3h58 da manhã, no horário de Brasília. Neste momento, a Lua ficou completamente escondida na sombra da Terra. A fase penumbral se estendeu até às 7h.<ul><li>Confira também:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/403299-por-que-os-aneis-de-saturno-vao-desaparecer-a-ciencia-responde.htm" target="_blank" title="Por que os anéis de Saturno vão desaparecer? A ciência responde!">Por que os anéis de Saturno vão desaparecer? A ciência responde!</a></li></ul>Segundo a NASA, o eclipse pôde ser visto em diversas regiões do mundo, incluindo grande parte da América do Norte, Central e do Sul.&nbsp;Confira imagens do fenômeno:<figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/03/14/eclipse-lunar-14103130873008.jpg" alt="Eclipse lunar"><figcaption>Eclipse visto da Flórida (Brandon Bell/ GettyImages)</figcaption></figure><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/03/14/eclipse-lunar-14103758107012.jpg" alt="eclipse lunar"><figcaption>Toronto, no Canadá (Arlyn McAdorey/Reuters)</figcaption></figure><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/03/14/eclipse-lunar-14104121166014.jpg" alt="Eclipse lunar"><figcaption>Cidado do Cabo (Esa Alexander/Reuters)</figcaption></figure><blockquote class="twitter-tweet">This eclipse was very spectacular and worth seeing, very wonderful <a href="https://twitter.com/hashtag/EclipseLunar?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#EclipseLunar</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/LunarEclipse?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#LunarEclipse</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Photography?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Photography</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/BloodMoon?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BloodMoon</a> <a href="https://t.co/e2as8k0z1j">pic.twitter.com/e2as8k0z1j</a>— Urmila (@Urmila_95) <a href="https://twitter.com/Urmila_95/status/1900520459298365580?ref_src=twsrc%5Etfw">March 14, 2025</a></blockquote><script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">O registro impressionante do <a href="https://twitter.com/hashtag/EclipseLunar?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#EclipseLunar</a> <a href="https://t.co/JR6jLMImfO">pic.twitter.com/JR6jLMImfO</a>— Astronomiaum (@astronomiaum) <a href="https://twitter.com/astronomiaum/status/1900442940633239927?ref_src=twsrc%5Etfw">March 14, 2025</a></blockquote><script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>&nbsp;Vale lembrar que este foi apenas o primeiro eclipse de 2025. Ainda deve acontecer mais um eclipse parcial solar neste mês, em 29 de março. Em setembro, são esperados mais dois.&nbsp;<h2>Como acontece um eclipse lunar?</h2>Um eclipse lunar ocorre quando a Terra, o Sol e a Lua se alinham e o satélite é "coberto" pela sombra do planeta, provocando a chamada zona de "umbra". O fenômeno só acontece quando a Lua está na fase cheia e pode ser parcial — quando a Lua não é 100% coberta pela sombra da Terra — ou total — neste, o planeta bloqueia toda a luz do Sol e impede que chegue no satélite.Quer ficar por dentro dos assuntos de astronomia e ciência? Então&nbsp;continue lendo sobre como um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403136-astrominibr-um-nucleo-como-o-da-terra-pode-existir-em-marte.htm" target="_blank" rel="sponsored">núcleo igual o da Terra pode existir em Marte</a>!

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Eclipse lunar: confira fotos do fenômeno visto no Brasil

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Imagem de Supernovas: saiba mais sobre o fim explosivo da vida das estrelas no tecmundo

Supernovas são fins explosivos e catastróficos de estrelas de alta massa

*Este texto foi escrito por uma colunista do&nbsp;TecMundo; saiba mais no final.
Voc&ecirc; ja se perguntou como as estrelas morrem? Ou at&eacute; mesmo por que estrelas morrem? A seguir, vamos entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212390-explosoes-nucleares-estrelas-geram-supernovas-diz-pesquisa.htm" target="_blank">o que s&atilde;o supernovas</a> e porque elas representam o fim da vida de estrelas de alta massa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/18/18075822917004.jpg" alt="Supernova 1E 0102.2-7219 observada pelo Telesc&oacute;pio Hubble, localizada na pequena Nuvem de Magalh&atilde;es (gal&aacute;xia an&atilde; sat&eacute;lite da Via L&aacute;ctea)" />Supernova 1E 0102.2-7219 observada pelo Telesc&oacute;pio Hubble, localizada na pequena Nuvem de Magalh&atilde;es (gal&aacute;xia an&atilde; sat&eacute;lite da Via L&aacute;ctea)
Estrelas, durante toda sua exist&ecirc;ncia, vivem uma batalha constante: press&atilde;o interna contra gravidade. Basicamente, bem no centro das estrelas existe um "combust&iacute;vel". Esse combust&iacute;vel &eacute; a fus&atilde;o de &aacute;tomos de Hidrog&ecirc;nio, processo que cria &aacute;tomos de H&eacute;lio. Essa fus&atilde;o libera um pouco de energia. Acontece que, com toneladas e toneladas de &aacute;tomos de Hidrog&ecirc;nio, existe a libera&ccedil;&atilde;o de energia e press&atilde;o o suficiente para sustentar o peso da pr&oacute;pria estrela e mant&ecirc;-la em equil&iacute;brio. Isto &eacute;, sem esse combust&iacute;vel, n&atilde;o existiria nada para sustentar a estrela contra seu peso. E o resultado: colapso iminente. E por que precisa ser no n&uacute;cleo? Porque para acontecer a fus&atilde;o de Hidrog&ecirc;nio s&atilde;o necess&aacute;rias condi&ccedil;&otilde;es extremas de calor e densidade, encontradas apenas na regi&atilde;o central das estrelas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/18/18080438560006.gif" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o da batalha entre press&atilde;o e gravidade." />Ilustra&ccedil;&atilde;o da batalha entre press&atilde;o e gravidade.
Mas, como j&aacute; sabemos, nada dura para sempre. E nem o combust&iacute;vel no centro das estrelas dura para sempre. Alguma hora esse Hidrog&ecirc;nio no n&uacute;cleo da estrela acaba. Claro que at&eacute; consumir todo o Hidrog&ecirc;nio dispon&iacute;vel demora muitos anos. Para o Sol, por exemplo, cerca de 9 bilh&otilde;es de anos. Mas, quando esse combust&iacute;vel acaba, as estrelas come&ccedil;am uma evolu&ccedil;&atilde;o para o fim das suas vidas.
Essa evolu&ccedil;&atilde;o estelar vai depender da massa da estrela. Estrelas de alta massa, acima de 10 massas solares, por exemplo, come&ccedil;am a usar combust&iacute;veis alternativos. Ou seja, come&ccedil;am a fus&atilde;o de outros &aacute;tomos como H&eacute;lio, Carbono, Oxig&ecirc;nio. Acontece que todos esses outros &aacute;tomos n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o eficazes e duram pouco. For&ccedil;ando a estrela sempre a mudar de combust&iacute;vel e procurar a pr&oacute;xima op&ccedil;&atilde;o. No processo, sintetizando novos elementos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/18/18080706231008.jpg" alt="Estrutura esquem&aacute;tica do interior de uma estrela de alta massa no fim da sua vida. &Eacute; poss&iacute;vel notar cascas de diferentes elementos qu&iacute;micos que foram sintetizados durante e vida da estrela" />Estrutura esquem&aacute;tica do interior de uma estrela de alta massa no fim da sua vida. &Eacute; poss&iacute;vel notar cascas de diferentes elementos qu&iacute;micos que foram sintetizados durante e vida da estrela
Isso segue at&eacute; se tornar insustent&aacute;vel, literalmente. A estrelas massivas podem sintetizar at&eacute; o elemento Ferro. Sempre fundindo elementos mais leves em elementos mais pesados e liberando energia no processo. Acontece que, ao alcan&ccedil;ar o Ferro, n&atilde;o &eacute; mais poss&iacute;vel seguir com o processo. Isso porque a fus&atilde;o de dois &aacute;tomos de Ferro n&atilde;o libera energia, como vinha acontecendo at&eacute; aqui. Pelo contr&aacute;rio, consome energia. Dessa forma, a estrela n&atilde;o possui mais uma fonte de energia para lutar contra a pr&oacute;pria gravidade. E o fim inevit&aacute;vel toma lugar: a vit&oacute;ria da gravidade. O colapso da estrela nela mesmo.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227250-buracos-negros-viloes-universo-distorcao-natural.htm" target="_blank">Buracos negros s&atilde;o vil&otilde;es do universo ou distor&ccedil;&atilde;o natural?</a></li>
</ul>
Esse colapso, para estrelas de alta massa, se torna uma explos&atilde;o &mdash; a supernova. Todo envelope da estrela cai em dire&ccedil;&atilde;o ao seu n&uacute;cleo, agora composto por Ferro inerte. Quando acontece o choque entre o envelope estelar com o caro&ccedil;o de Ferro, esse n&uacute;cleo come&ccedil;a a colapsar tamb&eacute;m, liberando uma quantia enorme de neutrinos. A onda de choque entre n&uacute;cleo e envelope mais a energia liberada em forma de neutrinos cria a supernova.

<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/aysiMbgml5g?start=5" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

Esses neutrinos empurram o material da estrela para fora, de forma explosiva e violenta. Isso que vemos como supernova. De fato, 99% da energia liberada em supernovas est&aacute; na verdade em forma de neutrinos.
Supernovas s&atilde;o fins explosivos e catastr&oacute;ficos de estrelas de alta massa. Uma supernova sozinha pode ser momentaneamente mais brilhante que toda a sua gal&aacute;xia hospedeira! No momento de explos&atilde;o, voc&ecirc; tem constru&ccedil;&atilde;o de novos elementos, especialmente os mais pesados!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/18/18081220325011.jpg" alt="Supernova 1994D (ponto brilhante canto esquerdo inferior) na gal&aacute;xia NGC 4526" />Supernova 1994D (ponto brilhante canto esquerdo inferior) na gal&aacute;xia NGC 4526
Outro papel importante da supernova &eacute; o de perturbar o meio interestelar. A onda de choque se alastra entre as nuvens moleculares, podendo impulsionar o seu colapso. O colapso de nuvens moleculares representa o nascimento de novas estrelas, ou at&eacute; grupos de estrelas!
Depois da supernova, voc&ecirc; tem duas possibilidades finais, dependendo da massa da estrela inicial: uma estrela de n&ecirc;utrons ou um buraco negro. Quando o caro&ccedil;o de Ferro colapsa, a mat&eacute;ria fica ultra compactada, tornando-se um caro&ccedil;o de n&ecirc;utrons degenerados. Mat&eacute;ria degenerada seria esse estado de compacta&ccedil;&atilde;o. Se o colapso parar, a gente tem a forma&ccedil;&atilde;o de uma estrela de n&ecirc;utrons. Mas, se a estrela inicial for pesada demais, esse estado de n&ecirc;utrons degenerados n&atilde;o vai ser o suficiente para frear o colapso do n&uacute;cleo, e a&iacute; esse colapso continua at&eacute; a forma&ccedil;&atilde;o do buraco negro!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/18/18081338888012.jpg" alt="Esquema de evolu&ccedil;&atilde;o estelar para estrelas de diferentes massas. Primeira linha representa evolu&ccedil;&atilde;o de estrelas de alta massa, passando pela explos&atilde;o da supernova e finalizando como um buraco negro ou uma estrela de n&ecirc;utrons" />Esquema de evolu&ccedil;&atilde;o estelar para estrelas de diferentes massas. Primeira linha representa evolu&ccedil;&atilde;o de estrelas de alta massa, passando pela explos&atilde;o da supernova e finalizando como um buraco negro ou uma estrela de n&ecirc;utrons
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do&nbsp;TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como&nbsp;<a href="https://twitter.com/astronomacamila" target="_blank">@astronomacamila</a>.

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Supernovas: saiba mais sobre o fim explosivo da vida das estrelas

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Imagem de Eclipse lunar: fenômeno poderá ser visto na madrugada da sexta-feira (19) no tecmundo

O eclipse lunar parcial ocorrerá na madrugada de sexta-feira (19) e será visível no Brasil

Na próxima sexta-feira (19) um fenômeno celeste que não ocorre no Brasil há 580 anos poderá ser observado na madrugada: um longo eclipse lunar que fará com que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228517-nasa-adia-novo-desembarque-astronautas-lua-2025.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nosso satélite natural</a> fique com 97% de sua superfície encoberta pela sombra da Terra. Isso fará com que a Lua fique com uma aparência avermelhada.Eclipses lunares acontecem quando Sol, Terra e Lua ficam alinhados de tal forma que a Lua passa pela sombra da Terra. Quando se trata de um eclipse lunar total, a Lua fica inteiramente coberta pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177711-terraplanistas-veja-derrubar-argumentos-dessa-turma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sombra do planeta</a>, provocando a chamada zona de "umbra" (sombra) e desaparece por alguns segundos. Já no eclipse parcial só uma parte do satélite passa pela sombra interna, ou limiar, da Terra onde parte da luz solar fica bloqueada.&nbsp;<h2>Como posso observar o eclipse lunar na minha cidade?</h2><blockquote class="twitter-tweet">?? ATENÇÃO: Eclipse lunar mais longo do século pode ser visto na Sexta-feira, 19 de Novembro. O espetáculo terá 3h de duração. Parte do fenômeno poderá ser visto de todo o Brasil. Ansiosos? Marquem os amigos para ver. <a href="https://t.co/vPSeov7syo">pic.twitter.com/vPSeov7syo</a>— Astronomiaum ?? ?? (@Astronomiaum) <a href="https://twitter.com/Astronomiaum/status/1460609864267411459?ref_src=twsrc%5Etfw">November 16, 2021</a></blockquote>O eclipse lunar parcial poderá ser visto em toda a América do Norte, e em grande parte da América do Sul (inclusive Brasil), Polinésia, leste da Austrália e nordeste da Ásia. O fenômeno terá início por volta das 4h19, no horário de Brasília, e uma duração de pouco mais de três horas. No entanto, já poderá ser visualizado uma hora antes, quando a Lua entra na parte externa da sombra da Terra (penumbra). Nessa hora, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226973-astrominibr-lado-escuro-lua-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua fica um pouco mais escura</a>, de forma sutil.Infelizmente, o pico do fenômeno não poderá ser visto em nosso país, pois, como ocorrerá às 6h da manhã, a Lua já vai estar abaixo do horizonte, não estando mais visível para o Brasil. Para saber exatamente a cronologia do eclipse lunar em sua cidade, basta acessar a plataforma Time and Date <a href="https://www.timeanddate.com/eclipse/in/brazil" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neste link</a> e preencher o campo "busca por cidade ou local".Em São Paulo, por exemplo, a linha do tempo do eclipse é a seguinte:<ul><li>3h02: Eclipse penumbral começa;</li><li>4h18: Eclipse parcial começa (a Lua passa a ficar avermelhada);&nbsp;</li><li>5h13: Eclipse máximo (em São Paulo), mas o ápice real do eclipse ocorrerá quando a Lua já estiver abaixo do horizonte na cidade;</li><li>5h16min: Pôr da Lua. Se preferir, agende para assistir à live do eclipse no YouTube.</li></ul><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/80uMSAWogjo" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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Eclipse lunar: fenômeno poderá ser visto na madrugada da sexta-feira (19)

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Imagem de Animais e plantas são influenciados por gravidade do Sol e da Lua no tecmundo

Ação gravitacional do sol e da lua é responsável por mudanças de comportamento em seres vivos

Um estudo liderado pelo pesquisador brasileiro Cristiano de Mello Gallep, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com Daniel Robert, da Universidade de Bristol (no Reino Unido), comprovou cientificamente algo que muita gente j&aacute; suspeitava faz tempo: animais e plantas t&ecirc;m o comportamento influenciado pelas for&ccedil;as gravitacionais do Sol e da Lua. O artigo com a meta-an&aacute;lise realizada por eles foi publicado no <a href="https://academic.oup.com/jxb/advance-article/doi/10.1093/jxb/erab462/6417250" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Journal of Experimental Botany</a>.
Os pesquisadores analisaram tr&ecirc;s estudos de caso pr&eacute;vios, que observaram o comportamento de is&oacute;podes &ndash; pequenos crust&aacute;ceos sem carapa&ccedil;a que habitam nosso planeta por pelo menos 300 milh&otilde;es de anos &ndash; a reprodu&ccedil;&atilde;o de col&ocirc;nias de coral e o crescimento de brotos de girassol.
<a href="https://agencia.fapesp.br/acao-gravitacional-do-sol-e-da-lua-influencia-o-comportamento-de-animais-e-plantas-indica-estudo/37223/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Em entrevista &agrave; Ag&ecirc;ncia FAPESP</a>, Gallep disse que na aus&ecirc;ncia de outras influ&ecirc;ncias r&iacute;tmicas &ndash; como ilumina&ccedil;&atilde;o e temperatura &ndash;, a mar&eacute; gravitacional local &eacute; suficiente para organizar o comportamento c&iacute;clico dos organismos estudados. Por exemplo: com a ilumina&ccedil;&atilde;o suprimida em laborat&oacute;rio, os padr&otilde;es r&iacute;tmicos &ndash; ciclos circadianos &ndash; exibidos pelos organismos s&atilde;o mantidos.
<h2>Mar&eacute;s gravitacionais</h2>
O estudo considerou, entre outras evid&ecirc;ncias, a persist&ecirc;ncia dos ciclos de mar&eacute; nos padr&otilde;es de comportamento de organismos costeiros, como os crust&aacute;ceos, mesmo depois de serem retirados de seus habitats.&nbsp;
&ldquo;Esses animais modulam seu comportamento em sintonia com a descida e a subida das mar&eacute;s, em um ciclo de aproximadamente 12,4 horas, decorrente da din&acirc;mica lunissolar, mesmo quando levados para laborat&oacute;rios com condi&ccedil;&otilde;es aqu&aacute;ticas est&aacute;veis e controladas. Tal padr&atilde;o se mant&eacute;m por v&aacute;rios dias, coincidindo com o tempo das mar&eacute;s do local em que os organismos foram coletados&rdquo;, relatou Gallep, na mesma entrevista.
Com a germina&ccedil;&atilde;o de sementes n&atilde;o foi diferente. O pesquisador constatou que apareciam mudan&ccedil;as no sinal coletado a cada 12 horas ou 24 horas. E elas eram diferentes a cada teste de germina&ccedil;&atilde;o. Foi quando Gallep encontrou estudos que indicavam uma poss&iacute;vel correla&ccedil;&atilde;o com a mar&eacute; gravitacional.
Sua equipe ent&atilde;o estudou diversos tipos de sementes e uniu resultados obtidos em laborat&oacute;rios de colaboradores em Praga (na Rep&uacute;blica Tcheca), em Leiden (nos Pa&iacute;ses Baixos) e em Hamamatsu (no Jap&atilde;o).
E com a gente tamb&eacute;m acontece: segundo o estudo, seres humanos, quando isolados da luz, tendem a estabelecer uma flutua&ccedil;&atilde;o c&iacute;clica de 24,4 a 24,8 horas, em conson&acirc;ncia com o ciclo lunar. Segundo a reportagem da FAPESP, o fen&ocirc;meno tamb&eacute;m &eacute; constatado em pessoas que passam bastante tempo no interior de cavernas e &eacute; respons&aacute;vel pelas altern&acirc;ncias dos per&iacute;odos de vig&iacute;lia e sono, pelos hor&aacute;rios de alimenta&ccedil;&atilde;o e por outras fun&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas.
ARTIGO&nbsp;Journal of Experimental Botany: <a href="https://doi.org/10.1093/jxb/erab462" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1093/jxb/erab462</a>

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Animais e plantas são influenciados por gravidade do Sol e da Lua

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Imagem de Cientistas querem enviar bactérias à Marte para produção de combustível no tecmundo

A ideia é criar um biocombustível no planeta vermelho para diminuir custos em torno da viagem de volta à Terra e permitir uma maior sustentabilidade em missões exploratórias

Cientistas do Instituto de Tecnologia da Ge&oacute;rgia (Georgia Tech) apresentaram uma proposta de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219262-nasa-mostra-video-360-imagens-sons-marte.htm" target="_blank">enviar bact&eacute;rias a Marte</a> para a produ&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel. O conceito tem como finalidade entregar para a ind&uacute;stria aeroespacial um recurso estrat&eacute;gico, e mais barato, para trazer de volta &agrave; Terra espa&ccedil;onaves com astronautas de miss&otilde;es explorat&oacute;rias no planeta vermelho.
A ideia &eacute; criar uma alternativa vi&aacute;vel para reduzir os altos custos &mdash; estimados em cerca de US$ 8 bilh&otilde;es &mdash; em torno da alimenta&ccedil;&atilde;o de motores de foguetes da forma como funcionam hoje, baseados em metano e oxig&ecirc;nio l&iacute;quido. Devido ao fato de tais fontes n&atilde;o existirem em Marte, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222791-big-brother-marte-nasa-busca-voluntarios-simulacao-imita-planeta.htm" target="_blank">uma futura viagem ao local </a>exigiria que as naves transportassem os compostos para serem lan&ccedil;adas de volta &agrave; Terra.
Os pesquisadores descreveram um m&eacute;todo biotecnol&oacute;gico para a constru&ccedil;&atilde;o de uma instala&ccedil;&atilde;o em Marte, composta por quatro etapas. De in&iacute;cio, materiais pl&aacute;sticos seriam enviados ao local para serem montados fotobiorreatores (do tamanho de 4 campos de futebol). Ali, cianobact&eacute;rias (algas) levadas da Terra poderiam crescer por meio de fotoss&iacute;ntese, a partir do di&oacute;xido de carbono existente na atmosfera.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/09/09183049356098.jpg" alt="O processo para gera&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel em Marte envolve o cultivo de bact&eacute;rias no Planeta Vermelho" />O processo para gera&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel em Marte envolve o cultivo de bact&eacute;rias no Planeta Vermelho
Em seguida, enzimas de um reator separado usariam luz solar para quebrar esse tipo de bact&eacute;ria e criar a&ccedil;&uacute;cares. Por sua vez, nesse produto seriam adicionados micr&oacute;bios terrestres E. coli geneticamente modificados para assim resultar no combust&iacute;vel de foguetes e outros ve&iacute;culos de propuls&atilde;o, chamado de 2,3-butanodiol. Esse combust&iacute;vel alternativo j&aacute; existe na Terra, mas &eacute; usado na produ&ccedil;&atilde;o de borracha.
&ldquo;O di&oacute;xido de carbono &eacute; um dos poucos recursos dispon&iacute;veis em Marte. Transformar esse g&aacute;s em um produto &uacute;til [para a ind&uacute;stria aeroespacial] &eacute; uma boa alternativa para a cria&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel que foguetes exigem&rdquo;, disse Nick Kruyer, l&iacute;der do trabalho, em comunicado oficial do instituto. &ldquo;O 2,3-butanodiol existe h&aacute; muito tempo, mas nunca pensamos em us&aacute;-lo como propelente. Ap&oacute;s an&aacute;lise e estudo experimental preliminar, percebemos que &eacute; realmente um bom candidato&rdquo;, adicionou o pesquisador Wenting Sun.
&ldquo;Voc&ecirc; precisa de muito menos energia para decolar em Marte [devido &agrave; for&ccedil;a da gravidade ser um ter&ccedil;o do que &eacute; sentida no nosso planeta], o que nos deu a flexibilidade de considerar diferentes produtos qu&iacute;micos que n&atilde;o s&atilde;o projetados para o lan&ccedil;amento de foguetes na Terra. Come&ccedil;amos a considerar maneiras de tirar proveito da baixa gravidade do planeta e da falta de oxig&ecirc;nio para criar solu&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o s&atilde;o relevantes aqui&rdquo;, comentou Pamela Peralta-Yahya, tamb&eacute;m envolvida na pesquisa.
Segundo os cientistas, tal processo deve gerar 44 toneladas de oxig&ecirc;nio limpo, pronto para ser armazenado e utilizado para outras finalidades, inclusive como sustento para uma futura coloniza&ccedil;&atilde;o humana.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/09/09183242621099.png" alt="Arte conceitual de uma poss&iacute;vel instala&ccedil;&atilde;o para uma futura coloniza&ccedil;&atilde;o de Marte" />Arte conceitual de uma poss&iacute;vel instala&ccedil;&atilde;o para uma futura coloniza&ccedil;&atilde;o de Marte
Entretanto, a equipe destacou que &eacute; necess&aacute;rio reconhecer outras diferen&ccedil;as entre os dois planetas para pensar na aplica&ccedil;&atilde;o de tecnologias eficientes para a produ&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel em Marte. Logo, o pr&oacute;ximo passo ser&aacute; testar o m&eacute;todo em laborat&oacute;rios, bem como pensar em solu&ccedil;&otilde;es para possivelmente diminuir as dimens&otilde;es do projeto e da carga &uacute;til do transporte de equipamentos da Terra.
&ldquo;Precisamos realizar experimentos para demonstrar que as cianobact&eacute;rias podem ser cultivadas em condi&ccedil;&otilde;es marcianas, e considerar a diferen&ccedil;a no espectro solar de Marte devido &agrave; dist&acirc;ncia do Sol e &agrave; falta de filtragem atmosf&eacute;rica da luz solar. N&iacute;veis ultravioleta elevados podem danificar as cianobact&eacute;rias&rdquo;, disse Matthew Realff, cientista que trabalha na an&aacute;lise de processos &agrave; base de algas.
A pesquisa intitulada &ldquo;Designing the bioproduction of Martian rocket propellant via a biotechnology-enabled in situ resource utilization strategy&rdquo; foi publicada na revista Nature Communications. O trabalho &eacute; resultado de uma equipe multidisciplinar da institui&ccedil;&atilde;o, formada por engenheiros qu&iacute;micos, mec&acirc;nicos e aeroespaciais.
ARTIGO Nature Communications: <a href="https://doi.org/10.1038/s41467-021-26393-7" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41467-021-26393-7</a>

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Cientistas querem enviar bactérias a Marte para produção de combustível

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Imagem de #AstroMiniBR: astrônomos encontram buraco negro escondido entre estrelas no tecmundo

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Esconde-esconde c&oacute;smico</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Cientistas analisaram o movimento de milhares de estrelas na Grande Nuvem de Magalh&atilde;es, e encontraram um buraco negro de 11 massas solares escondido ali! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/FT3EYmdZNI"&gt;pic.twitter.com/FT3EYmdZNI&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1458820921029009409?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 11, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
O telesc&oacute;pio &ldquo;muito grande&rdquo;, o VLT (Very Large Telescope) do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO), detectou um buraco negro estelar &ldquo;escondido&rdquo; fora dos limites da nossa gal&aacute;xia. Falamos escondido porque, como esses corpos n&atilde;o emitem luz, s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel conhecer sua exist&ecirc;ncia atrav&eacute;s de m&eacute;todos diretos. Observando a forma como esse tit&atilde; c&oacute;smico influencia gravitacionalmente o movimento de uma estrela pr&oacute;xima, os astr&ocirc;nomos descobriram sua presen&ccedil;a devido &agrave;s caracter&iacute;sticas orbitais &uacute;nicas verificadas. A utiliza&ccedil;&atilde;o desse m&eacute;todo na detec&ccedil;&atilde;o de um buraco negro fora da Via L&aacute;ctea &eacute; in&eacute;dita e pode ser fundamental para a descoberta de muitos outros, tanto na nossa gal&aacute;xia quanto em gal&aacute;xias vizinhas. Detectar a presen&ccedil;a de buracos negros &eacute; imprescind&iacute;vel para entender como esses objetos se formam, como evoluem e como afetam o ambiente ao seu redor. O buraco negro descoberto em quest&atilde;o possui cerca de 11 vezes a massa do nosso Sol e est&aacute; localizado a cerca de 160 mil anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s na Grande Nuvem de Magalh&atilde;es (NGC 1850). Mais especificamente, est&aacute; em um aglomerado jovem, de cerca de 100 milh&otilde;es de anos de idade, com dezenas de milhares de estrelas!
<h3>#2: Olho de gato no c&eacute;u</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/Artstronomy?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#Artstronomy&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;Uma imagem REAL do fim da vida de uma estrela com massa pr&oacute;xima da massa do nosso Sol.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Essa &eacute; a nebulosa planet&aacute;ria &amp;quot;Olho de Gato&amp;quot;.&lt;br&gt;&lt;br&gt;E a colora&ccedil;&atilde;o artificial n&atilde;o &eacute; ao acaso. Diferentes cores representam diferentes faixas de energia e temperaturas! ??&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/1tNs23xJrm"&gt;pic.twitter.com/1tNs23xJrm&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) &lt;a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1458467894002585603?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 10, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A imagem acima apresenta a combina&ccedil;&atilde;o de dados do observat&oacute;rio de raios-x, Chandra, e do Telesc&oacute;pio Espacial Hubble, da NASA. Para alguns, ela se assemelha ao olho de um felino, o que confere seu nome popular. Chamada de Nebulosa do Olho de Gato (NGC 6543), encontra-se no espa&ccedil;o interestelar a tr&ecirc;s mil anos-luz da Terra. Trata-se de uma t&iacute;pica nebulosa planet&aacute;ria cl&aacute;ssica que representa a fase final, curta, por&eacute;m espl&ecirc;ndida, da vida de uma estrela de baixa massa. No centro, est&aacute; presente uma estrela moribunda que produziu o padr&atilde;o externo de camadas conc&ecirc;ntricas e brilhantes que se expandem no espa&ccedil;o com uma velocidade superior a um milh&atilde;o de quil&ocirc;metros por hora. O Olho de Gato possui pouco menos de um ano-luz de di&acirc;metro, e representa um destino similar que o nosso Sol, destinado a entrar em sua pr&oacute;pria fase de evolu&ccedil;&atilde;o da nebulosa planet&aacute;ria daqui a cerca de 5 bilh&otilde;es de anos.
<h3>#3: E ainda falando em nebulosas planet&aacute;rias...</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Essa &eacute; a nebulosa do colar! ?? &lt;br&gt;&lt;br&gt;&Eacute; uma nebulosa planet&aacute;ria (fim da vida de estrelas como o Sol).&lt;br&gt;As &ldquo;pedras brilhantes&rdquo; s&atilde;o aglomerados densos de g&aacute;s!&lt;br&gt;&lt;br&gt;No centro, h&aacute; um par de estrelas que est&atilde;o t&atilde;o pr&oacute;ximas* que aparecem como um &uacute;nico ponto. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;br&gt;(c) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@CeuProfundo&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/CMJyoY8HEo"&gt;pic.twitter.com/CMJyoY8HEo&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) &lt;a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1458878263133151236?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 11, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A bel&iacute;ssima imagem acima &eacute; a Nebulosa do Colar, tamb&eacute;m uma grandiosa e impressionante nebulosa planet&aacute;ria, distante 15.000 anos-luz do Sistema Solar. As estruturas pequenas e brilhantes que parecem ser os diamantes no colar s&atilde;o, na verdade, n&oacute;s luminosos de g&aacute;s ionizado! No centro da nebulosa, h&aacute; possivelmente duas estrelas orbitando t&atilde;o pr&oacute;ximas uma da outra que elas compartilham uma atmosfera em comum e aparecem como um &uacute;nico corpo celeste nesta imagem do Hubble. As pequenas nuvens de g&aacute;s com brilho avermelhado na parte superior esquerda e inferior direita s&atilde;o o resultado de poderosos ventos estelares emanados da regi&atilde;o central. Embora a forma e o modo como esses jatos brilhantes se formaram ainda n&atilde;o seja totalmente compreendida, os astr&ocirc;nomos estimam que a Nebulosa do Colar tem apenas cerca de 5.000 anos de idade e que possui cerca de 5 anos-luz de di&acirc;metro.
<h3>#4: Carl Sagan Day!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;&amp;quot;A&nbsp;qu&iacute;mica&nbsp;que produz a&nbsp;vida&nbsp;&eacute; reproduzida facilmente por todo o&nbsp;cosmo.&amp;quot;&lt;br&gt;&amp;quot;Se n&atilde;o existe&nbsp;vida&nbsp;fora da&nbsp;Terra, ent&atilde;o o universo &eacute; um grande desperd&iacute;cio de espa&ccedil;o&amp;quot;.&lt;br&gt;- Carl Sagan&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/CarlSaganDay?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#CarlSaganDay&lt;/a&gt;&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/mjrWnJYzCk"&gt;pic.twitter.com/mjrWnJYzCk&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1458118881378193421?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 9, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Carl Sagan foi o astr&ocirc;nomo mais famoso do mundo no s&eacute;culo passado. Estadunidense nascido no dia 9 de novembro de 1934, faria 87 anos nesta &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira. Escritor e ex&iacute;mio divulgador cient&iacute;fico, foi tamb&eacute;m um cientista espetacular. Entre suas muitas atividades como pesquisador, ele contribuiu para a descoberta de que a atmosfera de V&ecirc;nus &eacute; extremamente quente e densa, e encontrou evid&ecirc;ncias de que a lua de Saturno, Tit&atilde;, cont&eacute;m oceanos com mol&eacute;culas org&acirc;nicas matrizes da vida como a conhecemos. Carl Sagan foi um defensor ferrenho da busca por vida extraterrestre, o que inclu&iacute;a o envio de sondas a outros planetas e a an&aacute;lise de dados de grandes radiotelesc&oacute;pios em busca de sinais de inteligentes provenientes de fora da Terra. O dia 9 de novembro tem sido celebrado mundialmente, todos os anos, como o Carl Sagan Day: uma data para homenagear sua vida e sua obra incompar&aacute;vel!
<h3>#5: O dia em que pousamos em V&ecirc;nus</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? J&Aacute; ESTIVEMOS EM V&Ecirc;NUS&lt;br&gt;&lt;br&gt;Apesar das temperaturas de at&eacute; 460&deg;C e da press&atilde;o atmosf&eacute;rica 92x maior do que a nossa, j&aacute; pousamos no planeta.&lt;br&gt;Em 1975 e 1982, 4 sondas Venera da URSS tiraram as primeiras e &uacute;nicas fotos de l&aacute;, mostrando o solo rachado e a atmosfera de CO2.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/JBcARLMOKh"&gt;pic.twitter.com/JBcARLMOKh&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1458444857928716291?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 10, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Em mar&ccedil;o de 1982 um m&oacute;dulo de pouso rob&oacute;tico sovi&eacute;tico chamado Venera 14, saltou de paraquedas atrav&eacute;s da espessa atmosfera venusiana em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; sua superf&iacute;cie. A paisagem desolada representada nas fotografias acima inclui rochas planas e um vasto terreno vazio em uma regi&atilde;o pr&oacute;xima ao equador de V&ecirc;nus. Mesmo sendo constru&iacute;da para suportar temperaturas pr&oacute;ximas a 450 graus cent&iacute;grados e press&otilde;es de mais de 70 vezes maiores que as da Terra, a robusta nave Venera durou apenas cerca de uma hora. Seus dados foram transmitidos por todo o Sistema Solar h&aacute; quase 40 anos e o processamento e an&aacute;lise das imagens continuam at&eacute; hoje!

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#AstroMiniBR: buraco negro é encontrado escondido entre estrelas

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Imagem de Vídeo imersivo permite tour na Estação Espacial Internacional no tecmundo

O astronauta francês no comando da estação internacional fez um vídeo em 360º da área interna da ISS

Em órbita desde o final de 1998, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216058-estacao-espacial-internacional-iss-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Internacional</a> (ISS na sigla em ingles) é uma grande conquista da humanidade. Só neste ano ela já foi <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226402-calendario-astronomico-outubro-atriz-espaco-meteoros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cenário de filme russo</a>, laboratório no espaço – palco de experiências como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221448-astronautas-conseguem-editar-genoma-crispr-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">edição genética com CRISPR</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219486-radiacao-esperma-rato-mantem-estavel-6-anos-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudos da fertilidade</a> após longos períodos de exposição à radiação – e hospedagem de turistas espaciais.&nbsp;Agora, você também vai poder conhecê-la por dentro, já que o astronauta francês Thomas Pesquet fez vídeos imersivos da ISS e postou na internet.No vídeo de 54 segundos, publicado no canal da Agência Espacial Europeia (ESA), é possível acompanhar Pesquet flutuando pelos corredores da estação ou rotacionar a câmera em qualquer direção que o espectador queira, para uma visão completa do local.Veja o tour em vídeo pela ISS:<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/YwDeib8Fd3c" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Se você ficou com vontade de conhecer o espaço, saiba que não é barato. &nbsp;A passagem para um voo suborbital, como o que é oferecido pela Virgin Galactic, custa em média US$450 milhões de dólares (mais de R$2,4 bilhões no câmbio da sexta-feira, 12).&nbsp;Achou caro? Pois saiba que ele passa rápido e não chega na estação: dura pouco mais de uma hora e só vai até a fronteira que separa a atmosfera terrestre e o espaço, a menos de 100 quilômetros de altura. Isso é bem menos longe do que o local onde está a ISS, a cerca de 400 quilômetros de altitude, na órbita terrestre baixa.E aí, você encararia a viagem ou prefere não gastar e assistir tudo em vídeo? Conte para a gente nos comentários!

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Vídeo imersivo permite tour na Estação Espacial Internacional

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Imagem de Saiba como ver ao vivo chegada da missão Crew-3 à Estação Espacial no tecmundo

Astronautas da Nasa Enviados pela SpaceX devem chegar à Estação Espacial Internacional (ISS) na noite desta quinta-feira (11)

Na noite desta quinta-feira (11), a miss&atilde;o Crew-3, com astronautas da NASA (ag&ecirc;ncia espacial americana) e da ESA (Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia), deve chegar &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.
De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da NASA, a chegada est&aacute; marcada para acontecer ap&oacute;s as 21h10 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia).&nbsp;
A viagem est&aacute; sendo transmitida ao vivo pelos canais no<a href="https://www.youtube.com/watch?v=21X5lGlDOfg" target="_blank"> YouTube da Nasa </a>e da <a href="https://youtu.be/fk5PWZIATvU" target="_blank">SpaceX</a>. &Eacute; poss&iacute;vel acompanhar tudo que acontece na viagem no v&iacute;deo abaixo.&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/21X5lGlDOfg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A miss&atilde;o, enviada pela SpaceX, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228570-spacex-envia-astronautas-nasa-estacao-espacial-missao-crew-3.htm" target="_blank">foi lan&ccedil;ada na noite da quarta-feira (10)</a>, a partir do&nbsp;Kennedy Space Center&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228517-nasa-adia-novo-desembarque-astronautas-lua-2025.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank" data-mrf-recirculation-id="internal-0">da NASA</a>,&nbsp;na Fl&oacute;rida. No grupo de astronautas est&aacute; a&nbsp;600&ordm; pessoa a ser lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o, o alem&atilde;o&nbsp;Matthias Maurer, da ESA.&nbsp;

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Saiba como ver ao vivo a chegada da missão Crew-3 à Estação Espacial

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Imagem de SpaceX envia astronautas da NASA à Estação Espacial na missão Crew-3 no tecmundo

Após um atraso de mais de dez dias, os quatro astronautas da missão operacional Crew-3 da NASA decolaram da Flórida, na noite da quarta-feira (10)

<head></head><body>Decolou na quarta-feira (10), às 23h03 no horário de Brasília, a Expedição 66 para a Estação Espacial Internacional (ISS), diretamente do histórico Complexo de Lançamento 39A (LC- 39A) no Kennedy Space Center <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228517-nasa-adia-novo-desembarque-astronautas-lua-2025.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">da NASA</a> na Flórida. A bordo de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/228478-doge-1-missao-lunar-financiada-criptomoedas-acontece-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foguete SpaceX</a> Falcon 9, a missão apelidada de Cosmic Kiss (onde as três letras finais representam ISS), levou quatro astronautas para a órbita baixa da Terra, entre eles o 600º viajante espacial em 60 anos.&nbsp;Imediatamente, o astronauta alemão Matthias Maurer, em sua primeira missão espacial, reivindicou o título de viajante nº 600. Juntamente com seus três colegas da NASA (ele é da Agência Espacial Europeia - ESA), Maurer deverá chegar à ISS, a bordo da Crew Dragon por volta das 21h10 (horário de Brasilia) desta quinta-feira (11). Esta é a terceira missão operacional de longa duração da Dragon, a Crew-3. &nbsp;<h2>&nbsp;Atrasos da Cosmic Kiss</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/11/11133636377305.jpg" alt="Fonte: SpaceX/Divulgação">Fonte: SpaceX/DivulgaçãoO voo dos quatro astronautas estava previsto para o mês de outubro, mas foi seguidamente adiado pelo mau tempo e até por problemas médicos. Um dos astronautas, cujo nome não foi divulgado, foi segregado por um problema médico não especificado, mas não era covid-19 segundo as autoridades. Assim que o tripulante se restabeleceu, o tempo na região ainda não ajudou muito, tanto que a tripulação se despediu de suas famílias debaixo de guarda-chuvas.Junto com o 600º passageiro germânico, chegam também à estação espacial o Coronel Raja Chari da Força Aérea American, 44, o líder da missão apesar de ser estreante no espaço; o dr. Thomas Marshburn, 61, a pessoa mais velha a viver <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228326-pimentas-espaciais-astronautas-colheram-comeram-condimento-iss.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a bordo da ISS</a> e fazer uma caminhada no espaço; e Kayla Barron, 34, tenente-comandante da Marinha em Richland, no estado de Washington.A chegada do Crew-3 à ISS para se juntar aos demais membros da Expedição 66 será transmitida ao vivo pela NASA Television, a partir das 21h10 no horário de Brasília. Para assistir, basta acessar o site da agência <a href="https://www.nasa.gov/nasalive" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neste link</a>.&nbsp;</body>

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SpaceX envia astronautas da NASA à Estação Espacial na missão Crew-3

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Imagem de Empresa lança ketchup feito com 'tomates marcianos' no tecmundo

O maior desafio para cultivar tomates em condições parecidas com as de Marte foi a ausência de água e dos microrganismos e fungos do solo

<head></head><body>Fabricante de um dos ketchups mais amados no planeta Terra, a norte-americana Heinz prepara o terreno para se tornar a preferida também no planeta Marte. Em um comunicado divulgado na segunda-feira (8), a empresa anunciou que conseguiu colher os primeiros tomates cultivados sob as mesmas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211233-cultivo-algas-marte-garantir-sucesso-missoes-humanas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">condições do solo do Planeta Vermelho</a>, frutos de uma parceria com o Instituto Espacial Aldrin, do Instituto de Tecnologia da Flórida (Florida Tech), nos EUA.O experimento foi a primeira parte de uma cooperação de dois anos entre os pesquisadores da Florida Tech e os Mestres Tomateiros da Heinz para a produção de um artigo científico, já submetido à revisão por pares, para explorar os desafios e oportunidades para a produção de alimentos no planeta Marte. O objetivo geral do estudo foi pesquisar formas de sustentar a raça humana durante muitas gerações em outros planetas.&nbsp;Embora a perspectiva da instalação de uma colônia humana no Planeta Vermelho possa estar ainda a décadas de distância, a Heinz trabalhou com 14 astrobiólogos do Aldrin Space Institute para realizar o que pode ser chamado de primeiro teste de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212860-marte-documentario-imagina-colonizacao-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">agricultura fora do nosso planeta</a>. Para chegar a esse resultado, os tomates foram cultivados em solo semelhante ao regolito de Marte, aquela poeira seca praticamente sem nutrientes que recobre o planeta.<h2>Metodologia da pesquisa dos 'tomates marcianos'</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/09/09145012050388.jpg" alt="Futuras missões a Marte poderão levar sementes dos Tomates Heinz. (Fonte: NASA/JPL-Caltech/Divulgação.)">Futuras missões a Marte poderão levar sementes dos Tomates Heinz. (Fonte: NASA/JPL-Caltech/Divulgação.)De acordo com Andrew Palmer, pesquisador-líder da equipe do Aldrin Space Institute, a diferença desse experimento em relação a outros do tipo foi que as tentativas anteriores "eram estudos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146284-modelo-estufa-espacial-surpreende-producao-alimentos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crescimento de plantas</a> de curto prazo. O que este projeto fez foi olhar para a colheita de alimentos no longo prazo".&nbsp;A princípio, foram escolhidos dois tipos de sementes e foi feita uma cultura desses tomates em larga escala sob condições especiais. Para isso, foi construída, no terreno do Instituto de Tecnologia da Flórida, uma estufa sob medida apelidada de "Redhouse", que imitava as condições de bioma que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150857-marte-habitavel-terraformacao-planeta-vermelho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seres humanos enfrentariam</a> ao tentar cultivar algum tipo de alimento em Marte.Para isso, foi instalada uma iluminação artificial por LED, sobre um montante de cerca de 3,5 mil kg de regolito análogo ao marciano. "O solo que usamos na Terra está cheio de microrganismos e fungos que melhoram a condição do solo e facilitam o crescimento das plantas, e os regolitos de Marte [solo] têm uma composição muito diferente", diz Palmer.&nbsp;<h2>A colheita de Tomates Heinz à moda marciana</h2>Para vivenciar essa verdadeira odisseia agrícola no espaço, um time de 14 cientistas e estudantes passaram cerca de duas mil horas, durante nove meses, trabalhando em conjunto com os tomateiros da Heinz. O projeto teve uma duração total de dois anos para aperfeiçoar a cultura.&nbsp;O chefe de agricultura da Kraft Heinz, Gary King, reconheceu que um dos maiores desafios enfrentados pela sua equipe foi "como crescer em condições de solo menos ideais, e este projeto pode ter nos ajudado a descobrir maneiras de resolver esse problema”. Para Palmer, "alcançar uma safra de qualidade para se tornar Heinz Tomato Ketchup era o resultado dos sonhos". E, juntos, eles conseguiram.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/09/09163331552002.jpeg" alt="O pesquisador Andrew Palmer segura um 'tomate marciano' (Fonte: Florida Tech/Reprodução.)">O pesquisador Andrew Palmer segura um 'tomate marciano' (Fonte: Florida Tech/Reprodução.)</body>

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Empresa lança ketchup feito com 'tomates marcianos'

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CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

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