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Imagem de Afinal, quão grande é o Universo? no tecmundo

O Universo tem cerca de 13,8 bilhões de anos e, desde então, vem se expandindo e crescendo cada vez mais. Descubra qual o limite até onde podemos enxergar no Cosmos!

*Este texto foi escrito por um colunista do&nbsp;TecMundo; saiba mais no final.
O Universo tal qual o conhecemos come&ccedil;ou em algum momento h&aacute; cerca de 13,8 bilh&otilde;es de anos no evento <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" target="_blank">conhecido como Big Bang</a>. Nos seus primeiros instantes, o Universo estava repleto de part&iacute;culas de mat&eacute;ria, antimat&eacute;ria, radia&ccedil;&atilde;o e existia em um estado extremamente quente e denso, mas que se expandia e resfriava.
Desde esse est&aacute;gio inicial, o Cosmos continua se expandindo, esfriando e evoluindo de acordo com as leis da f&iacute;sica. &Agrave; medida em que isso ocorreu, uma s&eacute;rie de eventos importantes o conduziram &agrave;s estruturas que observamos e habitamos hoje: um planeta ordin&aacute;rio localizado em um bra&ccedil;o externo de uma gal&aacute;xia comum nos arredores de um superaglomerado local.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/10/10110010176155.jpg" alt="O superaglomerado Laniakea que cont&eacute;m a Via L&aacute;ctea (ponto vermelho)" />O superaglomerado Laniakea que cont&eacute;m a Via L&aacute;ctea (ponto vermelho)
Da forma como o observamos hoje, o Universo &eacute; um lugar vasto e grandioso, repleto de estrelas, buracos negros, quasares, gal&aacute;xias, aglomerados de gal&aacute;xias e enormes regi&otilde;es de vazios entre eles. &Eacute; bastante not&aacute;vel como a humanidade tem conseguido montar toda essa hist&oacute;ria c&oacute;smica, partindo de um &ldquo;nada&rdquo; at&eacute; chegar a essas estruturas, indo do menor dos tempos at&eacute; os nossos dias.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225955-aconteceu-tres-primeiros-minutos-universo.htm" target="_blank">O que aconteceu nos tr&ecirc;s primeiros minutos do Universo?</a></li>
</ul>
Sabemos, por exemplo, que com o passar das eras, a intera&ccedil;&atilde;o gravitacional continuar&aacute; a puxar as grandes concentra&ccedil;&otilde;es de mat&eacute;ria umas para as outras, enquanto a expans&atilde;o do Universo continuar&aacute; funcionando para separ&aacute;-las. N&atilde;o muito mais que 20 anos atr&aacute;s, descobrimos que o destino final do Universo possivelmente ser&aacute; um cen&aacute;rio como este: a taxa com a qual ele se expande (que ocorre devido &agrave; uma componente misteriosa conhecida como energia escura) eventualmente derrotar&aacute; por completo a for&ccedil;a exercida pela atra&ccedil;&atilde;o gravitacional. Isso significa que nosso Universo poder&aacute; nunca voltar a colapsar sobre si mesmo em um &uacute;nico ponto.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/10/10110451052158.jpg" alt="Linha do tempo do Universo observ&aacute;vel" />Linha do tempo do Universo observ&aacute;vel
&Agrave; medida que o Universo continua a se expandir e a crescer cada vez mais, &eacute; inevit&aacute;vel surgir a quest&atilde;o: afinal, qual &eacute; o tamanho do Universo?
Bom, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel responder essa quest&atilde;o com um valor exato, dotado de uma precis&atilde;o m&eacute;trica. Primeiro, porque, como j&aacute; deu para perceber, seu tamanho aumenta continuamente. Segundo, porque a melhor resposta que temos &eacute; uma estimativa com base &ldquo;apenas&rdquo; no que conseguimos observar com nossos instrumentos e na an&aacute;lise dos dados.
Falar sobre essa estimativa em uma resposta relativamente simples seria: o volume que cont&eacute;m a por&ccedil;&atilde;o do Universo que conseguimos ver, chamado de universo observ&aacute;vel, se expandiu para um raio de cerca de 46,5 bilh&otilde;es de anos-luz. Isso &eacute; equivalente a dizer que o di&acirc;metro do universo que podemos estudar corresponde a aproximadamente 93 bilh&otilde;es de anos-luz.
Por&eacute;m, como somos curiosos e como uma resposta dessas n&atilde;o costuma nos satisfazer muito, logo surge a pr&oacute;xima: mas e o que est&aacute; al&eacute;m? Quanto ao universo &ldquo;inobserv&aacute;vel&rdquo;, aquele que n&atilde;o podemos ver e nem obter informa&ccedil;&otilde;es?
Se responder a primeira quest&atilde;o j&aacute; n&atilde;o era f&aacute;cil, tentar responder essa, ent&atilde;o...
Quando olhamos para dist&acirc;ncias cada vez maiores no Cosmos, n&oacute;s vemos as estruturas n&atilde;o apenas como elas estavam &agrave;quela dist&acirc;ncia, mas tamb&eacute;m como elas eram no passado: fazemos uma esp&eacute;cie de viagem no tempo, devido &agrave; velocidade finita da luz. O Universo mais distante &eacute; muito menos aglomerado e mais uniforme, uma vez que, no passado, ele ainda n&atilde;o havia tido tempo suficiente para formar estruturas maiores e mais complexas devido aos efeitos da gravidade. O Universo distante tamb&eacute;m era mais quente. Sua expans&atilde;o faz com que toda a luz que viaja por ele seja estendida em comprimentos de onda. Conforme isso ocorre, os f&oacute;tons perdem energia e tornam-se mais frios.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/10/10110713631164.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o esquem&aacute;tica da evolu&ccedil;&atilde;o do Universo, desde os instantes iniciais at&eacute; hoje" />Representa&ccedil;&atilde;o esquem&aacute;tica da evolu&ccedil;&atilde;o do Universo, desde os instantes iniciais at&eacute; hoje
De forma simplificada, a forma como chegamos ao tamanho do Universo hoje &eacute; atrav&eacute;s do entendimento de tr&ecirc;s coisas: a rapidez com que o Universo se expande hoje, qu&atilde;o quente (ou frio) ele est&aacute; atualmente e qual &eacute; sua composi&ccedil;&atilde;o. Com essas informa&ccedil;&otilde;es &eacute; poss&iacute;vel extrapolar de volta aos primeiros instantes do Big Bang e chegar a uma estimativa confi&aacute;vel para a sua idade e o seu tamanho.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/10/10111430381172.jpg" alt="O mapa do Universo com o levantamento astron&ocirc;mico SDSS. Cada ponto &eacute; uma gal&aacute;xia e a barra de cores representa a densidade local" />O mapa do Universo com o levantamento astron&ocirc;mico SDSS. Cada ponto &eacute; uma gal&aacute;xia e a barra de cores representa a densidade local
Sobre a parte do Universo que est&aacute; al&eacute;m dos limites de nossas observa&ccedil;&otilde;es, s&oacute; podemos fazer infer&ecirc;ncias com base nas leis da f&iacute;sica. As an&aacute;lises das observa&ccedil;&otilde;es de grandes levantamentos astron&ocirc;micos realizados nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas apontam que o universo n&atilde;o-observ&aacute;vel deve ter pelo menos 250 vezes o raio da parte observ&aacute;vel. Isso significa que o Universo poderia ter ao menos 23 trilh&otilde;es de anos-luz de di&acirc;metro, o que corresponderia a um volume de espa&ccedil;o mais de 15 milh&otilde;es de vezes maior do que o conseguimos observar hoje. Isso tudo assumindo que o nosso &eacute; o &uacute;nico universo que existe.&nbsp;
Essa &eacute; uma resposta satisfat&oacute;ria para voc&ecirc;?
N&iacute;colas Oliveira, colunista do&nbsp;TecMundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como&nbsp;<a href="https://twitter.com/nicooliveira_" target="_blank">@nicooliveira_</a>.

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Afinal, quão grande é o Universo?

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Imagem de NASA adia novo desembarque de astronautas na Lua para 2025 no tecmundo

Para adiar a missão, a NASA alegou problemas orçamentários, necessidade de verbas suplementares e um atraso motivado por processo judicial

A NASA anunciou na ter&ccedil;a-feira (9) que est&aacute; adiando em pelo menos um ano o seu prazo originalmente previsto para o retorno de astronautas norte-americanos<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225487-retorno-lua-veja-onde-rover-nasa-pousar-busca-recursos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;&agrave; superf&iacute;cie lunar</a>. O t&atilde;o esperado desembarque, estabelecido em uma linha do tempo pelo ex-presidente Donald Trump como 2024, ocorrer&aacute; somente no ano seguinte, segundo o ex-senador Bill Nelson, escolhido para comandar a ag&ecirc;ncia aeroespacial americana pelo atual presidente Joe Biden.
Ao comunicar oficialmente o atraso da miss&atilde;o, Nelson alegou a princ&iacute;pio problemas or&ccedil;ament&aacute;rios, pois o Congresso ainda n&atilde;o liberou dinheiro suficiente para o desenvolvimento de um sistema de aterrisagem para o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219339-brasil-assina-acordo-espacial-artemis-nasa-quer-voltar-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">programa lunar Artemis</a>, sem contar uma suplementa&ccedil;&atilde;o de US$ 2,6 bilh&otilde;es (R$ 14,25 bilh&otilde;es) necess&aacute;ria no desenvolvimento da c&aacute;psula Orion. &nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/10/orion-10162305184432.jpg" alt="Orion " />Montagem da C&aacute;psula Orion, que ser&aacute; usada na miss&atilde;o Artemis III, em montagem no Michoud Assembly Facility, em Nova Orleans (cr&eacute;ditos: NASA/Eric Bordelon)
Finalmente, ocorreu o processo legal da empresa de foguetes Blue Origin, de Jeff Bezos, sobre o desenvolvimento do m&oacute;dulo lunar, a ser constru&iacute;do pela SpaceX . &ldquo;Perdemos quase sete meses em lit&iacute;gios", afirmou Nelson. Para ele, isso fez com que a NASA necessite de discuss&otilde;es aprofundadas com a empresa de Elon Musk para definir um plano mais detalhado da nova linha do tempo.&nbsp;
<h2>Do mundo da Lua para o mundo real</h2>
Embora adiar o desembarque lunar para 2025 d&ecirc; &agrave; NASA um certo "respiro", a programa&ccedil;&atilde;o continua ainda muito apertada. Em agosto, quando entrevistamos<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223948-astronauta-lua-diz-nao-acreditar-volta-satelite-em-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;aqui no TecMundo</a> o astronauta Charles Duke, em passagem por S&atilde;o Paulo para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223840-exposicao-itens-originais-nasa-sp-simula-lancamento-foguete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abertura de uma exposi&ccedil;&atilde;o</a>, ele negou categoricamente que seres humanos pudessem retornar &agrave; Lua at&eacute; 2024. D&eacute;cimo ser humano a pisar no nosso sat&eacute;lite natural, Duke admitiu, no entanto, que a viagem tripulada possa ocorrer ainda nesta d&eacute;cada.
Depois de se sair vitoriosa, na semana passada, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228182-blue-origin-bezos-perde-processo-nasa-contrato-lunar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contra a Blue Origin</a> que tentava embargar a contrata&ccedil;&atilde;o da SpaceX, a NASA retornou aos trabalhos de sele&ccedil;&atilde;o de empresas adicionais para a constru&ccedil;&atilde;o de sondas lunares que abrigariam miss&otilde;es de rotina na superf&iacute;cie da Lua ap&oacute;s os dois primeiros voos das naves Starship da SpaceX. Mas, para isso, a ag&ecirc;ncia necessita de um investimento de US$ 5,7 bilh&otilde;es nos pr&oacute;ximos seis anos.&nbsp;
A NASA tamb&eacute;m precisa "esticar" o or&ccedil;amento original das c&aacute;psulas Orion, de US $ 6,7 bilh&otilde;es para US $ 9,3 bilh&otilde;es, em virtude de dificuldades naturais surgidas, como os atrasos relativos &agrave; pandemia da covid-19 e os danos causados pelo furac&atilde;o Ida, em agosto, nas instala&ccedil;&otilde;es de montagem Michoud em Nova Orleans. S&oacute; os custos com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214128-nasa-confirma-teste-sucedido-megafoguete-sls.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema de Lan&ccedil;amento Espacial (SLS)</a> no ano que vem s&atilde;o de US$ 11 bilh&otilde;es (R$ 60 bilh&otilde;es).&nbsp;

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NASA adia novo desembarque de astronautas na Lua para 2025

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Imagem de Pimentas espaciais: astronautas colheram (e comeram) o condimento na ISS no tecmundo

O cultivo de pimentas na ISS é parte de um projeto mais ambicioso que visa alimentar tripulações em missões futuras fora da Terra, inclusive em Marte

O dia 29 de outubro ficar&aacute; registrado na hist&oacute;ria da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) como o dia em que foram colhidas as primeiras pimentas no local. A data foi saudada no Twitter da miss&atilde;o &ldquo;como parte do estudo Plant Habitat-04 (PH-04), um dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216342-astronautas-iss-plantam-mostarda-acelga-chinesa-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">experimentos com plantas</a> de esta&ccedil;&atilde;o mais desafiadores at&eacute; hoje&rdquo;. &nbsp;Coube ao engenheiro de voo Mark T. Vande Hei a honra de colher a primeira safra de pimentas malaguetas espaciais.
Para continuar fazendo as honras, outra astronauta da NASA, a havaiana <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216073-sucesso-spacex-envia-astronautas-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Megan McArthur</a>, aproveitou as pimentas rec&eacute;m-colhidas para preparar uma receita de tacos, feitos com fajitas de carne e vegetais. Em sua conta do Twitter, Megan garantiu se tratar dos "melhores tacos espaciais de todos os tempos". Pelo menos, os mais leves, podemos afirmar com certeza.
As sementes de pimenta foram<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221541-astronautas-cultivam-pimentas-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;levadas &agrave; ISS em junho</a> para participa&ccedil;&atilde;o em um experimento da NASA para averiguar que tipos de alimentos podem ser cultivados no espa&ccedil;o. As sementes foram plantadas originalmente por uma equipe do Centro Espacial Kennedy em um dispositivo chamado transportador de ci&ecirc;ncia que se encaixa no Advanced Plant Habitat (APH), uma das tr&ecirc;s c&acirc;maras de crescimento de plantas da ISS.&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet">
Ah, the taste of spicey success! Crew-2 got to taste the fruits of their labor when they harvested peppers last Friday. These chiles were a part of the Plant Habitat-04 experiment. More pix??: <a href="https://t.co/ob0fEwi5sZ">https://t.co/ob0fEwi5sZ</a> <a href="https://t.co/MZ8dc0fvbr">pic.twitter.com/MZ8dc0fvbr</a>
&mdash; ISS Research (@ISS_Research) <a href="https://twitter.com/ISS_Research/status/1455573141158187008?ref_src=twsrc%5Etfw">November 2, 2021</a></blockquote>
<h2>Pimentas podem ser levadas para Marte</h2>
Em postagem no seu blog em julho, <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a NASA</a> explicou que as pimentas deveriam crescer por cerca de quatro meses, destacando ser esta "a primeira vez que os astronautas da NASA v&atilde;o cultivar uma safra de pimenta na esta&ccedil;&atilde;o desde as sementes at&eacute; a maturidade". A recomenda&ccedil;&atilde;o foi que a tripula&ccedil;&atilde;o poderia comer as pimentas se parecessem boas, e reservaria uma parte para retornar &agrave; Terra para estudos.
Apesar do aspecto festivo do cultivo da pimenta espacial, o investigador principal do PH-04, Matt Romeyn, reconheceu, na &eacute;poca do embarque, que se tratava de um dos experimentos de planta mais complexos j&aacute; realizados na esta&ccedil;&atilde;o espacial at&eacute; o momento, devido &agrave; longa germina&ccedil;&atilde;o e aos tempos de crescimento. Segundo o cientista de projeto, os astronautas tiveram de polinizar manualmente as flores das pimentas para produzir frutos.
Romeyn explicou que a experi&ecirc;ncia n&atilde;o se limitou a um festival de tacos, mas se insere em um projeto maior que visa avaliar "a capacidade de alimentar tripula&ccedil;&otilde;es na &oacute;rbita baixa da Terra e, em seguida, sustentar exploradores durante as miss&otilde;es futuras al&eacute;m da &oacute;rbita baixa da Terra para destinos como a Lua, como parte do programa Artemis, e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222791-big-brother-marte-nasa-busca-voluntarios-simulacao-imita-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eventualmente Marte</a>&rdquo;. A ideia &eacute; produzir safras que n&atilde;o necessitem de armazenamento nem de processamento intenso.&nbsp;
&lt;blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/CV0y_ubpbW6/?utm_source=ig_embed&amp;amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14"&gt;&lt;div&gt; &lt;a href="https://www.instagram.com/reel/CV0y_ubpbW6/?utm_source=ig_embed&amp;amp;utm_campaign=loading" target="_blank"&gt; &lt;div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt;&lt;svg width="50px" height="50px" viewBox="0 0 60 60" version="1.1" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"&gt;&lt;g stroke="none" stroke-width="1" fill="none" fill-rule="evenodd"&gt;&lt;g transform="translate(-511.000000, -20.000000)" fill="#000000"&gt;&lt;g&gt;&lt;path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"&gt;&lt;/path&gt;&lt;/g&gt;&lt;/g&gt;&lt;/g&gt;&lt;/svg&gt;&lt;/div&gt;&lt;div&gt; &lt;div&gt;Ver essa foto no Instagram&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt;&lt;div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/a&gt;&lt;p&gt;&lt;a href="https://www.instagram.com/reel/CV0y_ubpbW6/?utm_source=ig_embed&amp;amp;utm_campaign=loading" target="_blank"&gt;Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por International Space Station (@iss)&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&lt;/div&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="http://www.instagram.com/embed.js"&gt;&lt;/script&gt;
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Pimentas espaciais: astronautas colheram (e comeram) o condimento na ISS

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Imagem de Veja imagens do encontro da Lua com Vênus no céu no tecmundo

Alertados por um tweet da NASA, milhares de astrofotógrafos registraram o encontro entre Lua e Vênus e publicaram fotos no microblog

Na noite do domingo (7), um espet&aacute;culo premiou os observadores do c&eacute;u noturno: a brilhante lua crescente de quatro dias passou a cerca de dois graus do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226660-emirados-arabes-enviar-missao-venus-devem-pousar-asteroide.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta V&ecirc;nus</a>, proporcionando uma vis&atilde;o dos dois corpos celestes aparentemente muito pr&oacute;ximos. Foi o auge de um fen&ocirc;meno que teve in&iacute;cio no dia 7 e vai ainda at&eacute; o dia 11, com passagem do nosso sat&eacute;lite natural por Saturno e J&uacute;piter quando visto da Terra.
Seguindo uma dica da NASA, v&aacute;rios astrofot&oacute;grafos presentes no Twitter ficaram ligados a partir da tarde de domingo, e publicaram suas fotos no microblog. Confira abaixo alguns momentos do encontro entre V&ecirc;nus <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227421-missao-chang-5-encontra-indicios-atividade-vulcanica-recente-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e Lua</a>. &nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet">
Infelizmente a c&acirc;mera n&atilde;o ajuda, mas tava top. <a href="https://t.co/GmjXSWFQMh">pic.twitter.com/GmjXSWFQMh</a>
&mdash; fe nanda ??: Carrie a estranha (@fefefreiitas) <a href="https://twitter.com/fefefreiitas/status/1457520833946083328?ref_src=twsrc%5Etfw">November 8, 2021</a></blockquote>
<blockquote class="twitter-tweet">
Lindo demais <a href="https://t.co/kjg0XLHcrm">pic.twitter.com/kjg0XLHcrm</a>
&mdash; Mar7??| YOURS (@JKdeMenta) <a href="https://twitter.com/JKdeMenta/status/1457486346117844993?ref_src=twsrc%5Etfw">November 7, 2021</a></blockquote>
<blockquote class="twitter-tweet">
Before they set in SW, the <a href="https://twitter.com/hashtag/Moon?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Moon</a> and <a href="https://twitter.com/hashtag/Venus?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Venus</a> made a striking pair. Tomorrow, the Moon will be to the left of Venus. <a href="https://t.co/R7ITu6E023">pic.twitter.com/R7ITu6E023</a>
&mdash; Calgary RASC (@CalgaryRASC) <a href="https://twitter.com/CalgaryRASC/status/1457529356251635714?ref_src=twsrc%5Etfw">November 8, 2021</a></blockquote>
Para quem perdeu esse "show" no domingo, um novo evento igualmente espetacular &eacute; esperado para este m&ecirc;s de novembro na noite do dia 18 para o 19: um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/158119-telescopio-hubble-registra-eclipse-lunar-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eclipse lunar parcial</a>, que ocorre quando a Lua fica parcialmente encoberta pela sombra da Terra durante um curto per&iacute;odo. Embora ocorra em diferentes momentos, a NASA garante que o fen&ocirc;meno ser&aacute; vis&iacute;vel nas Am&eacute;ricas do Norte e Sul. Veja abaixo o tweet-convite da ag&ecirc;ncia americana:
<blockquote class="twitter-tweet">
Pssst&hellip; look up at the Moon tonight. ?? If you step outside just after sunset (and have clear skies), you&rsquo;ll find a crescent Moon just about 2 degrees away from Venus. It should be really pretty, so don't miss it. Get more November skywatching tips: <a href="https://t.co/8goZY15apP">https://t.co/8goZY15apP</a> <a href="https://t.co/2HscghWTQQ">pic.twitter.com/2HscghWTQQ</a>
&mdash; NASA (@NASA) <a href="https://twitter.com/NASA/status/1457377304548610060?ref_src=twsrc%5Etfw">November 7, 2021</a></blockquote>

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Veja imagens do encontro da Lua com Vênus no céu

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Imagem de #AstroMiniBR: do que são feitos os planetas fora do Sistema Solar? no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR

Todo s&aacute;bado, o&nbsp;TecMundo&nbsp;e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do&nbsp;<a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" target="_blank">perfil no Twitter</a>&nbsp;para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h2>#1: Um Sol de Halloween!</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
O pr&ecirc;mio de melhor ab&oacute;bora de <a href="https://twitter.com/hashtag/Halloween?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Halloween</a> vai para... nosso SOL! Esta imagem foi feita com dados no ultravioleta do Telesc&oacute;pio Espacial SDO da NASA. As &aacute;reas brilhantes mostram regi&otilde;es ativas solares, que s&atilde;o marcadores da complexa trama do campo magn&eacute;tico do Sol.<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/u4TwDhgD5v">pic.twitter.com/u4TwDhgD5v</a>
&mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) <a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1454754417081733120?ref_src=twsrc%5Etfw">October 31, 2021</a></blockquote>
Todo dia 31 de outubro, no Dia das Bruxas, astr&ocirc;nomos profissionais, amadores e entusiastas vasculham os arquivos de objetos celestes buscando encontrar imagens que se pare&ccedil;am com os assustadores objetos aqui da Terra. Uma das mais famosas e queridinhas de todos &eacute; a imagem acima do nosso Sol se assemelhando a uma lanterna de ab&oacute;bora de Halloween! As partes claras na superf&iacute;cie do Sol s&atilde;o, na verdade, centros de regi&otilde;es ativas que coincidentemente se combinaram para se parecer com um rosto assustador. Capturada no dia 8 de outubro de 2014, a imagem foi registrada pelo Solar Dynamics Observatory, ou SDO, que observa nosso Sol continuamente em todos os momentos em que o orbita no espa&ccedil;o. Essas regi&otilde;es ativas parecem mais brilhantes porque s&atilde;o as &aacute;reas que emitem mais luz e energia. Essas regi&otilde;es s&atilde;o marcadores de um grande conjunto de campos magn&eacute;ticos que circulam na atmosfera do Sol, chamada de corona. Para obter esse efeito, a imagem combina observa&ccedil;&otilde;es em dois comprimentos de onda no ultravioleta, em 171 e 193 angstr&ouml;ms, que s&atilde;o normalmente editados nas conhecidas colora&ccedil;&otilde;es ouro e amarelo!
<h3>#2: Nossa grandiosa vizinha c&oacute;smica!</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
A gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda &eacute; 6 vezes maior no c&eacute;u do que a Lua cheia, por&eacute;m, seu brilho &eacute; muito fraco para que seja vista facilmente a olho nu! Esta imagem composta mostra como seria o c&eacute;u noturno se Andr&ocirc;meda fosse mais brilhante!<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> (c) Tom Houston via <a href="https://twitter.com/Rainmaker1973?ref_src=twsrc%5Etfw">@Rainmaker1973</a> <a href="https://t.co/4uzcEsD8Ds">pic.twitter.com/4uzcEsD8Ds</a>
&mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) <a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1456278147213627400?ref_src=twsrc%5Etfw">November 4, 2021</a></blockquote>
Qu&atilde;o grande s&atilde;o as gal&aacute;xias no Universo? Um dos objetos mais distantes da Terra que &eacute; vis&iacute;vel a olho nu em noites escuras &eacute; a gal&aacute;xia M31, a grande Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda. Distante cerca de 2,5 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s, Andr&ocirc;meda &eacute; uma imensa gal&aacute;xia espiral que aparece aos nossos olhos como uma mancha nebulosa, t&ecirc;nue e difusa. Uma vis&atilde;o mais detalhada, com um pequeno telesc&oacute;pio, mostrar&aacute; um n&uacute;cleo amarelo brilhante, faixas de poeira escuras e sinuosas e bra&ccedil;os espirais azulados. Com um di&acirc;metro de impressionantes 220.000 anos-luz, mesmo estando muito mais distante que a maioria absoluta dos objetos celestes vis&iacute;veis a olho nu, Andr&ocirc;meda &eacute; um tit&atilde; no nosso c&eacute;u: ela &eacute; cerca de seis vezes maior que a Lua! Isso pode ser visto na imagem acima, em que &eacute; comparado o tamanho angular da gal&aacute;xia pr&oacute;xima a uma vis&atilde;o familiar da Lua.
<h3>#3: A cadelinha Laika, o primeiro animal a orbitar a Terra!</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Embora outros animais j&aacute; tivessem sido lan&ccedil;ados ao espa&ccedil;o em voos suborbitais, a cadela Laika ganhou seu lugar na hist&oacute;ria ao se tornar o primeiro animal em &oacute;rbita, lan&ccedil;ada a bordo do sat&eacute;lite sovi&eacute;tico Sputnik 2 h&aacute; 64 anos, em 3/11/57. <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/TkO0awfQUJ">pic.twitter.com/TkO0awfQUJ</a>
&mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) <a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1455854857370353666?ref_src=twsrc%5Etfw">November 3, 2021</a></blockquote>
Do final da d&eacute;cada de 40 at&eacute; meados da d&eacute;cada 60, quase uma centena de animais de m&eacute;dio porte abriram caminho nas viagens espaciais, entre cachorros, macacos e coelhos. Uma boa parte deles jamais retornou, morrendo em acidentes em diversos est&aacute;gios das miss&otilde;es. Dentre esses, est&aacute; a famosa cadela Laika, primeiro animal enviado deliberadamente em uma viagem sem volta em &oacute;rbita da Terra. Laika vivia nas ruas de Moscou quando foi &ldquo;convocada&rdquo; compulsoriamente a prestar servi&ccedil;os ao programa espacial da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. A cadelinha foi ao espa&ccedil;o no dia 3 de novembro de 1957, a bordo da Sputnik II, e morreu algumas horas depois do lan&ccedil;amento devido ao estresse causado pelo superaquecimento da cabine ao entrar em &oacute;rbita.
<h3>#4: A incr&iacute;vel vida de estrelas massivas!</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Se o Sol vivesse por uma hora, uma estrela com 30 massas solares viveria menos de 5 segundos! E voc&ecirc; acreditando que o Universo traz justi&ccedil;a. <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> &copy; NASA/ESA Hubble Space Telescope <a href="https://t.co/2CiqTGRhLI">pic.twitter.com/2CiqTGRhLI</a>
&mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) <a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1455190286175453193?ref_src=twsrc%5Etfw">November 1, 2021</a></blockquote>
S&atilde;o consideradas estrelas massivas aquelas que possuem massa cerca de oito vezes maior que a massa do Sol. O que elas t&ecirc;m de impressionante em tamanho, t&ecirc;m tamb&eacute;m de uma vida fant&aacute;stica: essa categoria de estrelas normalmente vive uma fase de sequ&ecirc;ncia principal relativamente r&aacute;pida, passam por uma fase de supergigante vermelha curta e morrem de forma espetacular por meio de uma explos&atilde;o de supernova! Comparativamente, se uma estrela como o Sol tivesse sua vida contada em horas, uma estrela massiva teria sua vida contada em segundos.
<h3>#5: As rochas do Sistema Solar s&atilde;o esquisitas?</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
[ROCHAS EX&Oacute;TICAS?] Astr&ocirc;nomos norte-americanos afirmam que a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de planetas rochosos deve ser muito diferente do Sistema Solar! Eles chegaram &agrave; conclus&atilde;o analisando an&atilde;s brancas polu&iacute;das que "absorveram" o material ao seu redor. <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/or0niCaoWc">pic.twitter.com/or0niCaoWc</a>
&mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) <a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1455618611255599113?ref_src=twsrc%5Etfw">November 2, 2021</a></blockquote>
Um novo estudo de astrogeologia sugere que a maioria dos exoplanetas rochosos pr&oacute;ximos s&atilde;o bastante diferentes de tudo em nosso Sistema Solar. Em uma comunica&ccedil;&atilde;o publicada na revista cient&iacute;fica Nature na &uacute;ltima ter&ccedil;a (2), astr&ocirc;nomos e ge&oacute;logos divulgaram resultados de um trabalho que buscou desvendar do que s&atilde;o feitos os planetas fora do Sistema Solar. Para isso, os pesquisadores estudaram as atmosferas do que s&atilde;o conhecidas como an&atilde;s brancas polu&iacute;das, que s&atilde;o n&uacute;cleos densos de estrelas moribundas que cont&ecirc;m material de planetas, asteroides ou outros corpos rochosos que orbitaram a estrela, mas acabaram sendo &ldquo;devoradas&rdquo; pela an&atilde; branca e &ldquo;contaminando&rdquo; sua atmosfera. Os cientistas descobriram que essas an&atilde;s brancas t&ecirc;m uma gama muito mais ampla de composi&ccedil;&otilde;es do que qualquer um dos planetas internos de nosso Sistema Solar, sugerindo que os planetas e outros corpos rochosos que compunham seus sistemas estelares tinham uma variedade maior de tipos de rochas, com composi&ccedil;&otilde;es t&atilde;o incomuns que os pesquisadores tiveram que inventar nomes como &ldquo;piroxenitos de quartzo&rdquo; e &ldquo;dunitos de pericl&aacute;sio&rdquo; para classificar os novos tipos de material.

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#AstroMiniBR: do que são feitos os planetas fora do Sistema Solar?

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Imagem de Blue Origin de Bezos perde processo contra NASA por contrato lunar no tecmundo

Bezos questionava decisão da NASA de contratar somente a SpaceX de Musk para realizar aterrisagens tripuladas na Lua

<head></head><body>A Justiça dos Estados Unidos decidiu, na quinta-feira (4), que é improcedente a reclamação da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223156-blue-origin-processa-nasa-contrato-spacex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Blue Origin</a> contra a NASA. A empresa de Jeff Bezos processou a agência espacial americana por ter assinado um contrato de US$ 2,9 bilhões com a SpaceX de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/223886-musk-diz-principal-trabalho-bezos-processar-spacex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>.Depois de uma licitação pública que visava inicialmente selecionar duas empresas, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176577-spacex-escolhida-lancar-missao-nasa-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> resolveu contratar apenas uma empresa para levar astronautas para a Lua nas próximas missões Artemis.Excluída do processo, a Blue Origin reclamou da decisão junto ao US Government Accountability Office (escritório de responsabilidade do governo dos Estados Unidos), que negou a apelação da empresa no final de julho. Com isso, a companhia de Bezos resolveu entrar com uma ação na Justiça em agosto, alegando que a NASA “desconsiderou os principais requisitos de segurança de voo” na seleção da SpaceX.Durante o processo, o desenvolvimento do Sistema de Pouso Humano (HLS) foi interrompido. Agora, com a decisão contrária à Blue Origin, a empresa de Musk deve retomar o trabalho junto à NASA a partir de segunda-feira (08).<h2>Reações dos envolvidos</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/05/05080335399018.jpg" alt="Bezos parece conformado com a decisão judicial contrária à Blue Origin. (Fonte: Flickr/Daniel Oberhaus/Reprodução)">Bezos parece conformado com a decisão judicial contrária à Blue Origin. (Fonte: Flickr/Daniel Oberhaus/Reprodução)Em comunicado, a companhia afirmou que o contrato lunar “requer um processo de aquisição sem preconceitos ao lado de uma política sólida que incorpore sistemas redundantes e promova a competição”. A Blue Origin ressaltou que “importantes questões de segurança com o processo de aquisição do Sistema de Pouso Humano que ainda precisam ser resolvidas”.<blockquote class="twitter-tweet">Not the decision we wanted, but we respect the court’s judgment, and wish full success for NASA and SpaceX on the contract. <a href="https://t.co/BeXc4A8YaW">pic.twitter.com/BeXc4A8YaW</a>— Jeff Bezos (@JeffBezos) <a href="https://twitter.com/JeffBezos/status/1456311095761637384?ref_src=twsrc%5Etfw">November 4, 2021</a></blockquote>Pelo twitter, Bezos declarou que o resultado “não era a decisão que queríamos”, no entanto afirmou que “respeitamos o julgamento” e desejou “sucesso total para o contrato entre a NASA e SpaceX”, indicando que, provavelmente, a Blue Origin não entrará com recurso contra a sentença.A NASA declarou que o desenvolvimento do trabalho com a SpaceX será retomado “o mais rápido possível”. A agência espacial disse que o estabelecimento da presença humana em um longo prazo trará oportunidades futuras para parcerias entre empresas e a NASA.<blockquote class="twitter-tweet"><a href="https://t.co/deqktTvS3U">pic.twitter.com/deqktTvS3U</a>— Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1456275627221393409?ref_src=twsrc%5Etfw">November 4, 2021</a></blockquote>A SpaceX não comentou a decisão, porém Musk tuitou uma foto do filme “Dredd” de 2012, com a expressão “Você foi julgado”, em resposta a um tweet de uma matéria da CNBC sobre o assunto.</body>

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Blue Origin de Bezos perde processo contra NASA por contrato lunar

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Imagem de Qual é a origem da água na Terra? no tecmundo

A água que temos na Terra não se formou ao mesmo tempo que o próprio planeta, mas veio de algum outro lugar do Sistema Solar

*Este texto foi escrito por uma colunista do&nbsp;TecMundo; saiba mais no final.
Pode parecer uma pergunta inesperada, mas voc&ecirc; ja se questionou de onde vem a &aacute;gua do nosso planeta azul? Para cientistas da &aacute;rea esse foi um quebra cabe&ccedil;a por um tempo.
Isso porque o local que a Terra se encontra no Sistema Solar n&atilde;o &eacute; exatamente considerado um lugar rico em &aacute;gua. Na verdade, &eacute; considerado uma regi&atilde;o de seca. Em outras palavras: a &aacute;gua que temos na Terra n&atilde;o se formou ao mesmo tempo que o pr&oacute;prio planeta, mas veio de algum outro lugar do Sistema Solar. A lua de J&uacute;piter por exemplo, Europa, possui mais &aacute;gua que a Terra.
<ul>
<li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222725-jupiter-estrela-falha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J&uacute;piter: uma estrela falha?</a></li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/04/04165646162435.jpg" alt="Vista da superf&iacute;cie de Europa, lua de J&uacute;piter" />Vista da superf&iacute;cie de Europa, lua de J&uacute;piter
Para compreendermos um pouco melhor o problema, precisamos entender como aconteceu a forma&ccedil;&atilde;o dos planetas do Sistema Solar, incluindo a pr&oacute;pria Terra.&nbsp;
A partir do colapso de uma grande nuvem de g&aacute;s molecular, nasceu o Sol. A maior parte do material que estava nessa nuvem primordial hoje faz parte da nossa estrela. Mas uma parte desse material sobrou. Esse restante, composto por g&aacute;s e detritos s&oacute;lidos, foi utilizado para formar os planetas, os cintur&otilde;es de asteroides, os cometas e todos os outros corpos do Sistema Solar. De fato, o Sol sozinho representa cerca de 99% da massa de todo o nosso sistema planet&aacute;rio.
Com o nascimento do Sol veio a produ&ccedil;&atilde;o de energia e calor. Como consequ&ecirc;ncia, os materiais mais leves e gasosos foram expulsos das partes internas do Sistema Solar para regi&otilde;es mais distantes. Entre esses materias estavam os ingredientes para formar &aacute;gua. N&atilde;o &eacute; acidental que os planetas mais pr&oacute;ximos do Sol possuem uma composi&ccedil;&atilde;o predominantemente rochosa, com atmosferas pouco representativas. Enquanto os planetas mais distantes possuem uma composi&ccedil;&atilde;o majoritariamente gasosa. Isso se deve ao material dispon&iacute;vel nessas regi&otilde;es e, quanto mais distante do Sol, maior a presen&ccedil;a de gases e materiais vol&aacute;teis.
Ent&atilde;o, como a &aacute;gua chegou aqui?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/04/04120857282200.jpg" alt="Sistema Solar em escala de tamanho dos objetos celestes (dist&acirc;ncia n&atilde;o est&aacute; em escala)" />Sistema Solar em escala de tamanho dos objetos celestes (dist&acirc;ncia n&atilde;o est&aacute; em escala)
A teoria mais aceita atualmente &eacute; a de que a &aacute;gua foi transportada por uma origem extraterrestre. Mas nada de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nem seres inteligentes. Apenas rochas. Mais especificamente, planetesimais com &aacute;gua congelada. Planetesimais s&atilde;o pequenos objetos s&oacute;lidos que existiam nessa &eacute;poca de forma&ccedil;&atilde;o planet&aacute;ria. A gente entende que eles s&atilde;o os blocos construtores de planetas: agregando planetesimais, pouco a pouco, voc&ecirc; forma planetas!
Pr&oacute;ximo ao Sol seria muito quente para &aacute;gua existir, mas em regi&otilde;es mais distantes seria poss&iacute;vel que mol&eacute;culas de &aacute;gua se formassem e congelassem na superf&iacute;cie desses planetesimais. A linha que delimita a regi&atilde;o do Sistema Solar onde &aacute;gua pode condensar e formar gelo &eacute; conhecida como linha de gelo. A linha de gelo fica localizada no cintur&atilde;o de asteroides moderno, antes de J&uacute;piter. A linha de gelo tamb&eacute;m demarca a partir de quais dist&acirc;ncias planetas gasosos podem se formar, j&aacute; que define a disponibilidade de material gasoso para tal.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/04/04121219017204.jpg" alt="Impress&atilde;o art&iacute;stica de um sistema planet&aacute;rio se formando. Ao centro temos a estrela, rec&eacute;m-formada, cercada por detritos e gases. &Eacute; poss&iacute;vel notar um espa&ccedil;o vazio pr&oacute;ximo a estrela. Representando regi&otilde;es onde o material vol&uacute;vel foi expulso para partes mais externas do sistema" />Impress&atilde;o art&iacute;stica de um sistema planet&aacute;rio se formando. Ao centro temos a estrela, rec&eacute;m-formada, cercada por detritos e gases. &Eacute; poss&iacute;vel notar um espa&ccedil;o vazio pr&oacute;ximo a estrela. Representando regi&otilde;es onde o material vol&uacute;vel foi expulso para partes mais externas do sistema
Ent&atilde;o, &aacute;gua congelada existia no Sistema Solar. Mas em regi&otilde;es muito distantes da Terra. Seria necess&aacute;rio que planetesimais transportassem gelo para regi&otilde;es internas do nosso sistema. Mas &eacute; al&eacute;m dessa problem&aacute;tica, porque o momento desse transporte tamb&eacute;m &eacute; uma quest&atilde;o fundamental. Se &aacute;gua chegasse em uma Terra muito jovem, o nosso planeta seria pequeno e com pouca gravidade para manter essa &aacute;gua. Em outras palavras, esse material vol&uacute;vel iria evaporar e se perder, ao inv&eacute;s de ficar preso em uma atmosfera como hoje.&nbsp;
<ul>
<li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223477-quantas-luas-existem-sistema-solar-semana-astrominibr.htm" target="_blank">Quantas luas existem no Sistema Solar?</a></li>
</ul>
Outro problema &eacute; o evento violento que formou a Lua. A nossa Lua foi formada a partir de um impacto ultraviolento da Terra com outro planeta. Esse outro planeta recebe o nome de Theia e possu&iacute;a a massa aproximada de Marte. Com esse impacto, grande parte do manto da Terra jovem se soltou e condessou a parte, formando nosso sat&eacute;lite natural. Se a maior parte da &aacute;gua chegasse na Terra antes da colis&atilde;o com esse objeto, essa &aacute;gua poderia sido perdida nesse momento.
Por outro lado, estudos mostram que Theia possui uma composi&ccedil;&atilde;o diferente da Terra, significando que esse corpo se formou em regi&otilde;es do Sistema Solar. Ou seja, a pr&oacute;pria ultra colis&atilde;o que formou a Lua pode ter sido respons&aacute;vel por trazer &aacute;gua para Terra!
Existem algumas hip&oacute;teses em como e quando a &aacute;gua chegou na Terra. Mas definitivamente &eacute; um evento que nos alegra, ja que sem &aacute;gua l&iacute;quida na superf&iacute;cie, a vida como conhecemos n&atilde;o existiria!
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do&nbsp;TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como&nbsp;<a href="https://twitter.com/astronomacamila" target="_blank">@astronomacamila</a>.

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Qual é a origem da água na Terra?

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Imagem de #AstroMiniBR: encontramos um possível planeta fora da nossa galáxia! no tecmundo

As curiosidades astronômicas da Semana #AstroMiniBR

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: A velha bota vista do espa&ccedil;o!</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Um voo noturno sobre a It&aacute;lia do espa&ccedil;o! Dando uma volta na Terra a cada 90 minutos, a ISS completa cerca de 16 &oacute;rbitas por dia. Em 24h, sua tripula&ccedil;&atilde;o passa por uma sequ&ecirc;ncia de 16 dias e noites, vendo coisas como as do registro abaixo!<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a><a href="https://t.co/9Amg2ZTq7N">pic.twitter.com/9Amg2ZTq7N</a>
&mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) <a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1453389697963548680?ref_src=twsrc%5Etfw">October 27, 2021</a></blockquote>
Esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que apresentamos aqui as maravilhas do nosso planeta azul que s&atilde;o registradas pela Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) e certamente n&atilde;o ser&aacute; a &uacute;ltima. O registro acima mostra o passeio por cima do inconfund&iacute;vel pa&iacute;s com formato de bota no continente europeu. Ao passo que uma passagem da ISS sobre a It&aacute;lia durante o dia mostra o contraste entre os Alpes brancos de neve, o verde do relevo do norte do pa&iacute;s e o azul do mediterr&acirc;neo, &agrave; noite o cen&aacute;rio &eacute; diferente: v&ecirc;-se as luzes noturnas das suas muitas cidades grandes e dos seus grandes polos industriais, a exemplo de Mil&atilde;o, Turim, Roma e N&aacute;poles. Ao longo de toda a costa oeste da It&aacute;lia est&aacute; o litoral banhado pelo Mar Mediterr&acirc;neo e &agrave; leste do pa&iacute;s, localizam-se as &aacute;guas escuras do Mar Adri&aacute;tico.
<h3>#2: Medo e terror em Marte!</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
as luas de Marte receberam seus nomes em homenagem &agrave;s figuras mitol&oacute;gicas Fobos (medo/fobia) e Deimos (terror/pavor). na mitologia grega, Fobos e Deimos acompanhavam seu pai Ares, deus da guerra, nas batalhas. Ares era conhecido como Marte pelos romanos!<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/O2OiSGdM3W">pic.twitter.com/O2OiSGdM3W</a>
&mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) <a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1452393432601796613?ref_src=twsrc%5Etfw">October 24, 2021</a></blockquote>
Nosso vizinho Marte possui duas pequenas luas, chamadas Fobos e Deimos. Deimos, al&eacute;m de ser a menor lua de Marte, foi tamb&eacute;m a menor lua conhecida do Sistema Solar por muitas d&eacute;cadas at&eacute; que duas luas ainda menores, Pan e Atlas, de Saturno, fossem descobertas. Medindo apenas 6,2 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, leva apenas 1,26 dias para girar em torno de Marte. Fobos, a lua maior, possui 25 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e &eacute; um objeto semelhante a um asteroide com diversas crateras de impacto. Essas diminutas luas marcianas foram descobertas em 1877 por Asaph Hall, um astr&ocirc;nomo estadunidense, por&eacute;m a exist&ecirc;ncia dessas duas luas marcianas foi prevista por volta de 1610 por Johannes Kepler, o astr&ocirc;nomo que derivou as leis do movimento planet&aacute;rio. Os escritos e os ideias de Kepler foram t&atilde;o influentes que as duas luas marcianas s&atilde;o discutidas em obras de fic&ccedil;&atilde;o como &ldquo;As viagens de Gulliver&rdquo;, de Jonathan Swift, do ano de 1726, escrita mais de 150 anos antes de suas descobertas!
<h3>#3: Qual a quantidade total dos elementos qu&iacute;micos no Cosmos?</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
a imagem mostra a abund&acirc;ncia de elementos qu&iacute;micos no Universo ?? H e He, produzidos no Big Bang, dominam a qu&iacute;mica c&oacute;smica ?? elementos como C, N e O s&atilde;o produzidos em estrelas e est&atilde;o presentes no nosso dia-a-dia somos poeira de estrelas ? {c} NASA/CXC/K.DiVona<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/Mbso3lLf1Z">pic.twitter.com/Mbso3lLf1Z</a>
&mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) <a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1452745608633147398?ref_src=twsrc%5Etfw">October 25, 2021</a></blockquote>
A abund&acirc;ncia de elementos qu&iacute;micos no Universo mede o quanto existe de cada &aacute;tomo (ou o quanto s&atilde;o escassos) em sua totalidade. Em um rigor mais t&eacute;cnico, a abund&acirc;ncia qu&iacute;mica &eacute; dada por uma propor&ccedil;&atilde;o de massa ou uma propor&ccedil;&atilde;o de mol&eacute;culas presentes em um determinado ambiente em rela&ccedil;&atilde;o a outros elementos. Partindo dessa ideia, a maioria das abund&acirc;ncias s&atilde;o expressas em raz&otilde;es de massa. Por exemplo, a abund&acirc;ncia da massa de oxig&ecirc;nio na &aacute;gua &eacute; de cerca de 89%, que &eacute; a fra&ccedil;&atilde;o da massa de &aacute;gua composta de oxig&ecirc;nio. No universo observ&aacute;vel, a abund&acirc;ncia em massa de hidrog&ecirc;nio &eacute; cerca de 75%, que representa o elemento mais abundante que existe. Nas estrelas, o hidrog&ecirc;nio se funde em h&eacute;lio que, por sua vez, se configura como o segundo elemento qu&iacute;mico mais abundante. Essa sequ&ecirc;ncia dos 7 elementos qu&iacute;micos mais abundantes &eacute; seguida pelo oxig&ecirc;nio, carbono, ne&ocirc;nio, nitrog&ecirc;nio e sil&iacute;cio!
<h3>#4: Um poss&iacute;vel exoplaneta fora da nossa gal&aacute;xia!</h3>
<a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1452745608633147398" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="en" dir="ltr"&gt;??Chandra scientists have found the first possible planet candidate outside of our galaxy! Located about 28 million light years from Earth in galaxy M51, it&amp;#39;s thousands of times farther away than all the other exoplanets detected in our Milky Way. More: &lt;a href="https://t.co/LLnJAzfDZA"&gt;https://t.co/LLnJAzfDZA&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/oa3u4GL3Av"&gt;pic.twitter.com/oa3u4GL3Av&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Chandra Observatory (@chandraxray) &lt;a href="https://twitter.com/chandraxray/status/1452653759037788162?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 25, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;</a>
Uma coletiva de imprensa realizada pela NASA na &uacute;ltima segunda-feira (25) revelou que astr&ocirc;nomos podem ter detectado evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de um<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227614-inedito-nasa-ter-detectado-planeta-fora-nossa-galaxia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;planeta orbitando uma estrela fora da Via L&aacute;ctea</a>, no que poderia ser o primeiro exoplaneta a ser descoberto fora de nossa gal&aacute;xia! Esse poss&iacute;vel exoplaneta estaria localizado na gal&aacute;xia espiral M51, tamb&eacute;m conhecida como Gal&aacute;xia do Redemoinho, e foi detectado por observa&ccedil;&otilde;es em raios-X feitas pelo telesc&oacute;pio espacial Chandra, da NASA. At&eacute; o momento, todos os outros exoplanetas foram encontrados na Via L&aacute;ctea, e a maioria deles foi encontrada a dist&acirc;ncias relativamente curtas, indo at&eacute; cerca de 3.000 anos-luz do Sol. Essa descoberta, se confirmada, colocaria esse limite para uma dist&acirc;ncia de 20 milh&otilde;es de anos-luz! A equipe que realizou a descoberta procurava por quedas no brilho dos raios-x de sistemas bin&aacute;rios que geralmente cont&ecirc;m uma estrela de n&ecirc;utrons &ndash; que &eacute; um dos resultantes do colapso de uma estrela massiva &ndash; ou um buraco negro que devora o g&aacute;s de uma estrela que se localiza em uma &oacute;rbita pr&oacute;xima. Ent&atilde;o, o material pr&oacute;ximo &agrave; estrela de n&ecirc;utrons ou ao buraco negro torna-se superaquecido e brilha intensamente na faixa dos raios-x. Essa regi&atilde;o brilhante costuma ser pequena e qualquer objeto que passasse em sua frente, como um planeta, por exemplo, seria facilmente detectado por conta da diminui&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria no brilho que sua passagem causaria. Essa &eacute; uma t&eacute;cnica que permitir&aacute;, no futuro pr&oacute;ximo, a descoberta de exoplanetas a dist&acirc;ncias ainda muito maiores!
<h3>#5: Um passeio pelas rochas espaciais!</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
?????????? ? ??????????????? ? ??????????????? ???????????????? ? ??????? Passar pelo cintur&atilde;o de asteroides n&atilde;o &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil como aparece nos filmes. A dist&acirc;ncia m&eacute;dia entre um e outro &eacute; de 965 mil km (75x tamanho ??)<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a>
&mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) <a href="https://twitter.com/astroposses/status/1452038319232192516?ref_src=twsrc%5Etfw">October 23, 2021</a></blockquote>
O cintur&atilde;o de asteroides &eacute; uma regi&atilde;o localizada entre as &oacute;rbitas do planeta Marte e J&uacute;piter no Sistema Solar que cont&eacute;m muitos corpos s&oacute;lidos, de formato irregular e de diversos tamanhos distintos. Como esses corpos s&atilde;o muito menores do que os planetas, s&atilde;o chamados asteroides ou, eventualmente, quando grandes o suficiente, de planetas an&otilde;es. O cintur&atilde;o, al&eacute;m de n&atilde;o formar uma estrutura s&oacute;lida cont&iacute;nua, possui uma dist&acirc;ncia m&eacute;dia entre as rochas espaciais de quase 1 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros! Isso faz com que a passagem de uma sonda espacial para al&eacute;m de sua &oacute;rbita seja relativamente tranquila e de baixo risco de colis&atilde;o!
Todo s&aacute;bado, o&nbsp;TecMundo&nbsp;e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do&nbsp;<a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" target="_blank" style="box-sizing: border-box; border-bottom: 1px solid var(--link-border-color); text-decoration-line: none; transition: border-color 0.2s ease 0s, background-color 0.2s ease 0s;">perfil no Twitter</a>&nbsp;para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!

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#AstroMiniBR: encontramos um possível planeta fora da nossa galáxia!

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Imagem de Sinal alienígena? Mistério da detecção de Proxima Centauri foi resolvido! no tecmundo

O sinal foi detectado em 2020 e se tornou um dos candidatos a evidência de vida inteligente fora da Terra. 

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final. 
Nos meses de abril e maio de 2019, o radiotelesc&oacute;pio do Observat&oacute;rio de Parkes, na Austr&aacute;lia, captou um sinal bastante peculiar. Essa detec&ccedil;&atilde;o, cuja origem parecia ser o sistema estelar de Proxima Centauri, nosso vizinho estelar mais pr&oacute;ximo, a "apenas" 4,2 anos-luz de dist&acirc;ncia, foi um sinal de frequ&ecirc;ncia equivalente a 980 MHz que apareceu s&oacute; uma vez e nunca foi detectado novamente.&nbsp;
Na busca por vida inteligente fora da Terra, essa frequ&ecirc;ncia espec&iacute;fica &eacute; fundamental porque se encontra na faixa de ondas de r&aacute;dio que podem ser geradas devido &agrave; presen&ccedil;a de instrumentos tecnol&oacute;gicos. Em outras palavras, essa seria uma poss&iacute;vel detec&ccedil;&atilde;o das chamadas tecnoassinaturas: marcadores que fornecem evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas de tecnologia passada ou presente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/27/27122949699208.jpg" alt="Radiotelesc&oacute;pio Parkes, na Austr&aacute;lia" />Radiotelesc&oacute;pio Parkes, na Austr&aacute;lia
O radiotelesc&oacute;pio Parkes faz parte do ambicioso projeto de US$100 milh&otilde;es chamado Breakthrough Listen Project, o maior programa de pesquisa cient&iacute;fica j&aacute; criado para encontrar evid&ecirc;ncias de civiliza&ccedil;&otilde;es inteligentes al&eacute;m da Terra que, al&eacute;m de incluir a observa&ccedil;&atilde;o de um milh&atilde;o das estrelas mais pr&oacute;ximas do Sistema Solar ao longo de toda regi&atilde;o na dire&ccedil;&atilde;o do centro da Via L&aacute;ctea e do seu disco, buscar&aacute; &ldquo;escutar&rdquo; outras 100 gal&aacute;xias pr&oacute;ximas &agrave; nossa.
O sinal captado ficou conhecido como BLC1 (Breakthrough Listen Candidate&nbsp;1) e n&atilde;o oferecia nenhuma explica&ccedil;&atilde;o imediatamente &oacute;bvia. Registrado por cerca de 30 horas, observa&ccedil;&otilde;es subsequentes falharam em detect&aacute;-lo novamente, fato imprescind&iacute;vel para confirmar um sinal como uma tecnoassinatura. Por essas caracter&iacute;sticas, muitos cientistas recordaram-se do famoso sinal Wow!, detectado em 1977, que tamb&eacute;m apresentava caracter&iacute;sticas de uma poss&iacute;vel tecnoassinatura. O sinal Wow! tamb&eacute;m foi detectado apenas uma vez, nunca foi totalmente confirmado e permanece inexplicado at&eacute; hoje &mdash; Essa hist&oacute;ria contaremos em um outro texto.
Quando a detec&ccedil;&atilde;o do BLC1 foi feita, os pesquisadores escaneavam o sistema de Proxima Centauri em um intervalo de frequ&ecirc;ncia de 700 MHz a 4 GHz, com uma resolu&ccedil;&atilde;o de 3,81 Hz. E o que isso significa? Bom, seria o equivalente a tentar sintonizar mais de 800 milh&otilde;es de canais de r&aacute;dio ao mesmo tempo e com uma grande precis&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/27/27123328934209.jpg" alt="Proxima Centauri, a estrela mais pr&oacute;xima do Sistema Solar" />Proxima Centauri, a estrela mais pr&oacute;xima do Sistema Solar
Primeiro, os astr&ocirc;nomos verificaram se o sinal estava mudando de forma constante em frequ&ecirc;ncia ao longo do tempo. Ao detectar uma tecnoassinatura, &eacute; esperado que a fonte do sinal, que estaria localizada em um planeta fora do Sistema Solar, se mova em rela&ccedil;&atilde;o a qualquer telesc&oacute;pio na Terra que o detecte, o que levaria a uma mudan&ccedil;a em sua frequ&ecirc;ncia. Essa mudan&ccedil;a na frequ&ecirc;ncia &eacute; caracterizada pelo famoso efeito Doppler.&nbsp;
Ao descartar as detec&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o apresentavam essa varia&ccedil;&atilde;o na frequ&ecirc;ncia, o n&uacute;mero de casos poss&iacute;veis caiu de cerca de 4,1 milh&otilde;es para aproximadamente 1 milh&atilde;o. A partir disso, os pesquisadores determinaram se esse n&uacute;mero reduzido de casos parecia vir, de fato, da dire&ccedil;&atilde;o de Proxima Centauri. Para fazer isso, o telesc&oacute;pio apontou na dire&ccedil;&atilde;o da estrela e depois apontou para longe, repetindo esse padr&atilde;o por v&aacute;rias vezes. Dessa forma, as tecnoassinaturas deveriam aparecer apenas nas observa&ccedil;&otilde;es feitas quando o telesc&oacute;pio est&aacute; olhando em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estrela. Ao final desse processo, apenas o sinal BLC1 persistiu e se tornou o melhor candidato do programa at&eacute; o momento.
Contudo, o que poderia terminar com uma grande revela&ccedil;&atilde;o para humanidade e certamente um dos mais fortes candidatos ao pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica dos anos seguintes, acabou provando-se como mais uma detec&ccedil;&atilde;o err&ocirc;nea. Quando Sofia Sheikh, radioastr&ocirc;noma coautora destes trabalhos, buscou em um cat&aacute;logo de dados mais amplo, que inclu&iacute;a observa&ccedil;&otilde;es feitas em outras ocasi&otilde;es, ela encontrou ao menos outros 60 sinais que compartilhavam muitas caracter&iacute;sticas do BLC1, mas que tamb&eacute;m foram detectados em observa&ccedil;&otilde;es quando o telesc&oacute;pio apontava para longe de Proxima Centauri. Isso sugere fortemente que o BLC1 n&atilde;o &eacute;, de fato, uma tecnossignatura genu&iacute;na e sim alguma interfer&ecirc;ncia de tecnologia humana.
Mas n&atilde;o se engane! Os astr&ocirc;nomos conhecem bem as formas de interfer&ecirc;ncia de sinais de r&aacute;dio de instrumentos humanos, tanto daqueles localizados na superf&iacute;cie, quanto dos sat&eacute;lites em &oacute;rbita. Esse n&atilde;o foi um equ&iacute;voco infeliz. O BLC1, embora tenha sido gerado por interfer&ecirc;ncia humana (ainda que n&atilde;o se saiba exatamente qual), era particularmente similar ao tipo de sinal que se esperaria vir do espa&ccedil;o. Isso fez com que os algoritmos e os filtros de detec&ccedil;&atilde;o da interfer&ecirc;ncia de radiofrequ&ecirc;ncias terrestres fossem enganados, o que levou muito mais tempo que o comum para que se conclu&iacute;sse que era um sinal de origem humana.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/27/27123551012211.jpg" alt="Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de Proxima Centauri b, exoplaneta de 1,3 massas terrestres que estaria na zona habit&aacute;vel de Proxima Centauri" />Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de Proxima Centauri b, exoplaneta de 1,3 massas terrestres que estaria na zona habit&aacute;vel de Proxima Centauri
De todo modo, o programa Breakthrough Listen continuar&aacute; monitorando Proxima Centauri, al&eacute;m de outras estrelas, e continuar&aacute; refinando seus algoritmos para melhorar sua capacidade de discriminar entre sinais reais e falsos. Al&eacute;m disso, no futuro pr&oacute;ximo, novas instala&ccedil;&otilde;es de sofisticados radiotelesc&oacute;pios &mdash; como por exemplo o MeerKAT, na &Aacute;frica do Sul &mdash; possibilitar&atilde;o melhorarias significativas na sensibilidade e no poder de observa&ccedil;&atilde;o, podendo chegar a observar milh&otilde;es de estrelas por ano. Com sorte, assim teremos a evid&ecirc;ncia necess&aacute;ria de que n&atilde;o estamos a s&oacute;s no Universo.
N&iacute;colas Oliveira, colunista do Tecmundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/nicooliveira_" target="_blank">@nicooliveira_</a>.

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Sinal alienígena? Mistério da detecção de Proxima Centauri foi resolvido!

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Imagem de Jeff Bezos anuncia construção de nova estação espacial privada no tecmundo

A Orbital Reef será como um 'parque empresarial de uso misto’ no espaço

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=blue+origin" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Blue Origin</a> &mdash; empresa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=jeff+bezos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jeff Bezos</a> &mdash; e a Sierra Space anunciaram na segunda-feira (25) seus planos de construir uma nova esta&ccedil;&atilde;o espacial: a Orbital Reef. O projeto, que ser&aacute; desenvolvido pelas duas empresas e apoiado pela Boeing, entre outras institui&ccedil;&otilde;es privadas, deve ser entregue at&eacute; 2023.
Um material promocional divulgado pela empresa afirma que a esta&ccedil;&atilde;o ser&aacute; um &ldquo;parque empresarial de uso misto&rdquo; no espa&ccedil;o e ter&aacute; capacidade para 10 pessoas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/26/26175323132359.jpg" alt="(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Blue Origin)" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Blue Origin)
Em um comunicado &agrave; imprensa, a Blue Origin disse que o destino &ldquo;oferecer&aacute; aos clientes de pesquisa, industriais, internacionais e comerciais os servi&ccedil;os de ponta a ponta competitivos que eles precisam, incluindo transporte espacial e log&iacute;stica, habilita&ccedil;&atilde;o espacial, acomoda&ccedil;&atilde;o de equipamentos e opera&ccedil;&otilde;es.&rdquo;
Em coletiva de imprensa para lan&ccedil;ar a iniciativa, executivos da Blue Origin e da Sierra Space se recusaram a dar estimativa de custos de constru&ccedil;&atilde;o do projeto, embora ele pare&ccedil;a ter um grande financiamento de Bezos, que se comprometeu a gastar US$1 bilh&atilde;o por ano na Blue Origin.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/26/26175424976360.jpg" alt="(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Blue Origin)" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Blue Origin)
&ldquo;Por 60 anos, a NASA e outras ag&ecirc;ncias espaciais desenvolveram voos espaciais orbitais e a habilidade do espa&ccedil;o, preparando o terreno para o in&iacute;cio dos neg&oacute;cios comerciais nesta d&eacute;cada&rdquo;, disse Brent Sherwood, executivo da Blue Origin. &ldquo;Vamos ampliar o acesso, reduzir o custo e fornecer todos os servi&ccedil;os e comodidades necess&aacute;rios para normalizar o voo espacial.&rdquo;
De acordo com a Blue Origin, a Orbital Reef voar&aacute; a uma altitude de 500 quil&ocirc;metros, um pouco acima da ISS, e seus habitantes ter&atilde;o 32 amanheceres e entardeceres di&aacute;rios e poder&aacute; acomodar at&eacute; 10 pessoas em 830 metros c&uacute;bicos.
<h2>Projetos mais urgentes</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/26/26175614055361.jpg" alt="(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Blue Origin)" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Blue Origin)
A Blue Origin est&aacute; com alguns projetos mais recentes e urgentes, que incluem aprimorar a nave <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223833-blue-origin-foguete-levou-jeff-bezos-espaco-vira-miniatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">New Shepard</a>, que levou o bilion&aacute;rio Jeff Bezos ao espa&ccedil;o, o New Glenn, um foguete que pode colocar cargas e pessoas em &oacute;rbitas, e um m&oacute;dulo de pouso lunar, apesar de ter perdido o contrato lunar para a rival SpaceX e estar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223156-blue-origin-processa-nasa-contrato-spacex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">processando a NASA</a> para tentar reverter a situa&ccedil;&atilde;o.
A <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> est&aacute;, atualmente, avaliando o futuro da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingl&ecirc;s) ap&oacute;s essa d&eacute;cada. A ag&ecirc;ncia tem um contrato com uma companhia chamada Axiom para desenvolver uma esta&ccedil;&atilde;o especial que inicialmente se acoplar&aacute; &agrave; ISS e depois voar&aacute; livremente.

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Jeff Bezos anuncia construção de nova estação espacial privada

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Imagem de Inédito: NASA pode ter detectado um planeta que está fora de nossa galáxia no tecmundo

Como detectar supostos sistemas planetários em galáxias externas à nossa não é possível, cientistas usaram fluxos temporais de emissões de raios-x

Publicado na segunda-feira (25), na <a href="https://www.nature.com/articles/s41550-021-01495-w" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista Nature Astronomy</a>, um estudo feito a partir de imagens do Observat&oacute;rio de Raios-x Chandra, da NASA, anunciou sinais de uma descoberta in&eacute;dita: um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226256-exoplaneta-orbitando-tres-estrelas-mesmo-tempo-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta orbitando uma estrela</a> fora da Via L&aacute;ctea. Se confirmado, o achado abre novas perspectivas para investiga&ccedil;&atilde;o de sistemas planet&aacute;rios em gal&aacute;xias externas.
O potencial planeta foi registrado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204281-cientistas-descobrem-candidato-1-exoplaneta-confirmado-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">na gal&aacute;xia Messier 51</a> (tamb&eacute;m chamada M51 ou &ldquo;Whirlpool&rdquo;) em um bin&aacute;rio de raios-x, sistema no qual uma estrela semelhante ao nosso Sol orbita uma estrela de n&ecirc;utrons ou um buraco negro, dependendo de sua massa. Ao observar o escurecimento dos raios-x no bin&aacute;rio, os pesquisadores interpretaram o breve &ldquo;apag&atilde;o&rdquo; como um planeta passando na frente da estrela de n&ecirc;utrons.
Planetas detectados fora do nosso Sistema Solar s&atilde;o chamados de exoplanetas. Por&eacute;m uma caracter&iacute;stica comum est&aacute; presente, tanto nos exoplanetas quanto nos candidatos a exoplanetas: a sua <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222586-astronomos-descobrem-exoplaneta-habitavel-35-anos-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dist&acirc;ncia da Terra</a>, invariavelmente abaixo de 3 mil anos-luz. Mas esse planeta externo detectado no bin&aacute;rio M51-ULS-1, se existente, estaria a cerca de 28 milh&otilde;es de anos-luz do nosso, ou seja, milhares de vezes mais distante do que os da nossa gal&aacute;xia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/26/26150109257261.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o com poss&iacute;vel &oacute;rbita e alcance orbital do exoplaneta candidato. (Fonte: NASA/CXC/M. Weiss/Divulga&ccedil;&atilde;o.)" />Ilustra&ccedil;&atilde;o com poss&iacute;vel &oacute;rbita e alcance orbital do exoplaneta candidato. (Fonte: NASA/CXC/M. Weiss/Divulga&ccedil;&atilde;o.)
<h2>Medindo o brilho das estrelas</h2>
Como pelos m&eacute;todos convencionais utilizados pelos astr&ocirc;nomos seria imposs&iacute;vel detectar planetas do lado de fora da Via L&aacute;ctea, "estamos tentando abrir uma nova arena para encontrar outros mundos, procurando por candidatos a planetas em comprimentos de onda de raios-x", explica no site do observat&oacute;rio a l&iacute;der do estudo, Rosanne Di Stefano, do Center for Astrophysics Harvard &amp; Smithsonian (CfA) em Cambridge, nos Estados Unidos.&nbsp;
A astrof&iacute;sica e sua equipe de pesquisadores n&atilde;o miram planetas aleat&oacute;rios, mas sim brilhos de raios-x de sistemas luminosos geralmente formados por uma estrela de n&ecirc;utrons ou um buraco negro, mais massivo, puxando g&aacute;s normalmente de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226008-veja-acontece-buraco-negro-devora-estrela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma estrela companheira&nbsp;</a>em uma &oacute;rbita pr&oacute;xima. Todo material vizinho a esse sistema torna-se superaquecido e brilha em raios-x.&nbsp;
Paradoxalmente, essa regi&atilde;o brilhante de raios-x &eacute; pequena, e quando um eventual planeta passa na frente dela, &eacute; capaz de bloquear grande parte ou at&eacute; mesmo a totalidade dos raios-x, causando uma esp&eacute;cie de sombra no observat&oacute;rio. Isso permite que exoplanetas possam ser detectados em dist&acirc;ncias infinitamente maiores do que os atuais estudos de tr&acirc;nsito feitos com luz &oacute;ptica, nos quais os planetas representam um ponto min&uacute;sculo na estrela.
Apesar de fascinantes, os resultados deste estudo s&oacute; poder&atilde;o ser confirmados daqui a 70 anos, tempo que o candidato a planeta leva para orbitar M51-ULS-1.
<iframe width="988" height="556" src="https://www.youtube.com/embed/cbivazf-4Ew" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
ARTIGO Nature Astronomy: <a href="https://doi.org/10.1038/s41550-021-01495-w" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41550-021-01495-w</a>

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Inédito: NASA pode ter detectado um planeta que está fora de nossa galáxia

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Imagem de Galileu Galilei: conheça as descobertas, teorias e biografia no tecmundo

Cientista italiano foi responsável por importantes avanços na astronomia, engenharia, física e matemática

Galileu Galilei &eacute; considerado um dos grandes nomes da ci&ecirc;ncia. Sua contribui&ccedil;&atilde;o ultrapassa os limites da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225015-astronomia-plataforma-gratuita-oferece-simulacoes-detalhadas-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronomia</a>, &aacute;rea em que foi respons&aacute;vel por diversos avan&ccedil;os, tendo estudado tamb&eacute;m engenharia, f&iacute;sica e matem&aacute;tica. Ele foi precursor em diversas &aacute;reas de pesquisa, al&eacute;m de ter inventado uma s&eacute;rie de ferramentas que possibilitaram o avan&ccedil;o da ci&ecirc;ncia.
No final de sua vida, foi condenado por heresia pela Igreja Cat&oacute;lica, tendo de viver em pris&atilde;o domiciliar at&eacute; a sua morte, em 8 de janeiro de 1642. Mas quais foram as suas principais descobertas e teorias? Abaixo, apresentamos a biografia desse importante cientista, que continua inspirando in&uacute;meras pessoas at&eacute; hoje.
<h2>Origem</h2>
Galileu nasceu em 15 de fevereiro de 1564 na cidade de Pisa, na &eacute;poca localizada no Ducado de Floren&ccedil;a (hoje corresponde &agrave; regi&atilde;o da Toscana, It&aacute;lia). Ironicamente, antes de decidir se envolver com o mundo cient&iacute;fico, o jovem Galileu chegou a considerar o sacerd&oacute;cio. A ideia, que n&atilde;o agradou seu pai, acabou quando ele come&ccedil;ou a estudar medicina na Universidade de Pisa em 1580. Foi durante o curso que ele come&ccedil;ou a se interessar por outras ci&ecirc;ncias, como a matem&aacute;tica, e optou por mudar de &aacute;rea, chegando a ser nomeado para a c&aacute;tedra de matem&aacute;tica em Pisa em 1589.
<h2>Telesc&oacute;pio e astronomia</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/13/13121223265182.jpg" alt="Um dos modelos de telesc&oacute;pio desenvolvido por Galileu." />Um dos modelos de telesc&oacute;pio desenvolvido por Galileu.
Embora seja dif&iacute;cil afirmar qual foi a mais importante contribui&ccedil;&atilde;o de Galileu para a ci&ecirc;ncia, &eacute; ineg&aacute;vel que uma das que mais permitiram a evolu&ccedil;&atilde;o do conhecimento cient&iacute;fico foi a inven&ccedil;&atilde;o do seu pr&oacute;prio telesc&oacute;pio. Ele partiu de um modelo mais simples &mdash; criado pelo inventor holand&ecirc;s Hans Lippershey &mdash; adicionando tubos e lentes, que o deixavam cerca de tr&ecirc;s vezes mais poderoso.
Ele continuou aperfei&ccedil;oando o instrumento entre 1609 e 1610, o que permitiu fazer estudos mais detalhados dos astros. Em observa&ccedil;&otilde;es realizadas entre os dias 7 e 10 de janeiro, Galileu percebeu a exist&ecirc;ncia de tr&ecirc;s corpos ao redor de J&uacute;piter. Inicialmente acreditou que fossem estrelas, mas com o tempo percebeu que se tratava de luas que orbitavam o gigante do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224509-mostra-virtual-exibe-conhecimentos-indigenas-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>. No dia 13 de janeiro, Galileu descobriu uma quarta lua. Hoje, elas s&atilde;o conhecidas pelos nomes de Io, Europa, Ganymede e Callisto, os &ldquo;sat&eacute;lites de Galileu&rdquo;. Mas o detalhe mais interessante &eacute; que foram os primeiros astros a orbitar outros corpos&nbsp; &mdash; que n&atilde;o a Terra ou o Sol &mdash; descobertos pela humanidade.
Seus estudos sobre astronomia tamb&eacute;m envolvem observa&ccedil;&otilde;es a olho nu e com o aux&iacute;lio de telesc&oacute;pios das manchas solares. Ele tamb&eacute;m fez importantes anota&ccedil;&otilde;es sobre V&ecirc;nus, Saturno e Netuno. Este &uacute;ltimo ele chegou a classificar como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225655-astrominibr-astronomia-nao-conseguimos-ver.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela escura n&atilde;o observ&aacute;vel</a>, e sobre a Via L&aacute;ctea, tendo percebido n&atilde;o se tratar de uma nebulosa, como se acreditava na &eacute;poca, mas de um conjunto extremamente volumoso de estrelas muito densas.
<h2>F&iacute;sica</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HqcCpwIeiu4" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
A partir de uma s&eacute;rie de observa&ccedil;&otilde;es, Galileu percebeu que dois corpos, quando soltos de uma mesma altura em um ambiente em que a resist&ecirc;ncia do ar seja insignificante ou nula, chegariam ao solo ao mesmo tempo, mesmo que apresentassem massas diferentes. Uma vers&atilde;o de como ele chegou a essa conclus&atilde;o envolve um experimento que teria sido feito do alto da torre inclinada de Pisa, por&eacute;m n&atilde;o h&aacute; qualquer men&ccedil;&atilde;o a isso nas anota&ccedil;&otilde;es de Galileu.&nbsp;
O experimento foi realizado na Lua em 1971 pelo astronauta David Scott, durante a miss&atilde;o Apollo 15. No experimento feito na Lua, o astronauta soltou uma pena e um martelo de uma mesma altura e ao mesmo tempo: os dois objetos chegaram praticamente juntos ao solo lunar. Isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel porque a atmosfera da Lua &eacute; muitas vezes menos densa que a da Terra, e a resist&ecirc;ncia do ar &eacute; praticamente inexistente no sat&eacute;lite. Assim, foi poss&iacute;vel ver, mais uma vez, a comprova&ccedil;&atilde;o da teoria proposta por Galileu mais de tr&ecirc;s s&eacute;culos antes.
<h2>Problemas com a Igreja Cat&oacute;lica</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/13/13124838112222.jpg" alt="Galileu de frente para a Inquisi&ccedil;&atilde;o Romana, pintura de Cristiano Banti (1857)." />Galileu de frente para a Inquisi&ccedil;&atilde;o Romana, pintura de Cristiano Banti (1857).
O primeiro conflito de Galileu com a Igreja Cat&oacute;lica aconteceu em 1619, quando ele teve algumas discord&acirc;ncias com o padre e professor de matem&aacute;tica Orazio Grassi sobre os cometas. Ap&oacute;s Grassi ter publicado um estudo, que considerava a teoria geoc&ecirc;ntrica (a Terra como o centro do universo), Galileu publicou o ensaio Il Saggiatore, que questionava as ideias do padre.
Embora hoje seja bastante conhecida a disputa entre Galileu e o Vaticano, o cientista era cat&oacute;lico e n&atilde;o tinha interesse em confrontar a sua pr&oacute;pria religi&atilde;o. Apesar disso, alguns de seus estudos come&ccedil;aram a incomodar alguns membros da Igreja Cat&oacute;lica, que defendiam a teoria geoc&ecirc;ntrica. De acordo com estudos que Galileu come&ccedil;ou a publicar a partir de 1910, come&ccedil;ou a ficar claro que ele se opunha a essa maneira de compreender o universo. Para ele, uma teoria helioc&ecirc;ntrica (a Terra e os outros planetas do Sistema Solar, girando ao redor do Sol) faria mais sentido com o que era observado e poderia explicar melhor alguns movimentos astron&ocirc;micos.&nbsp;
Todo o processo de investiga&ccedil;&atilde;o e condena&ccedil;&atilde;o de Galileu levou cerca de 20 anos, com membros da Inquisi&ccedil;&atilde;o Romana avaliando os estudos, propondo altera&ccedil;&otilde;es e limitando o alcance do cientista. Em 1633 ele foi condenado a pris&atilde;o domiciliar, tendo cumprido a pena at&eacute; 8 de janeiro de 1642, quando faleceu aos 77 anos. Em 1992, o papa Jo&atilde;o Paulo II admitiu o erro da Igreja Cat&oacute;lica ao condenar Galileu e fez um pedido formal de perd&atilde;o, reconhecendo as importantes contribui&ccedil;&otilde;es feitas por ele &agrave; humanidade.

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Galileu Galilei: conheça as descobertas, teorias e biografia

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Imagem de As pessoas sabem mais sobre o Super-Homem do que sobre Júpiter no tecmundo

Estudo sobre o planeta gigante desvenda mistério de mais de 40 anos

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final. 
Recentemente, em uma &ldquo;enquete de conhecimentos gerais&rdquo; realizada no Instagram, 97% das pessoas acertaram que a kryptonita &eacute; o ponto fraco do Super-Homem (her&oacute;i da DC Comics), enquanto 55% acertaram que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217229-jupiter-novas-imagens-incriveis-mostram-detalhes-planeta.htm" target="_blank">J&uacute;piter &eacute; o maior planeta do sistema solar</a>.&nbsp;
Pode parecer um contexto simples ou nada muito surpreendente considerando a popularidade dos filmes e quadrinhos do Homem de A&ccedil;o. Conhecimentos espec&iacute;ficos, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222725-jupiter-estrela-falha.htm" target="_blank">o tamanho dos planetas</a>, n&atilde;o s&atilde;o necessariamente os mais relevantes no cotidiano das pessoas.
Por&eacute;m, se partirmos do princ&iacute;pio da &ldquo;necessidade&rdquo; de se saber algo, &eacute; poss&iacute;vel argumentar contra a grande maioria dos conhecimentos, o que n&atilde;o seria produtivo para ningu&eacute;m. O ponto &eacute; que a utilidade real de um conhecimento &eacute; complexa de ser medida, uma vez que cada indiv&iacute;duo se encontra em um contexto diferente.
Por exemplo, saber sobre hist&oacute;rias em quadrinhos pode n&atilde;o ser &ldquo;&uacute;til&rdquo; a um astrof&iacute;sico, mas &eacute; essencial para um cr&iacute;tico de cinema. Isso n&atilde;o significa que uma pessoa n&atilde;o possa ter interesses diversos ou que um conhecimento seja melhor que outro. Quando pensamos no saber, seja ele sobre planetas, her&oacute;is, esportes, filmes, plantas ou o que quer que seja, a import&acirc;ncia de cada uma dessas coisas n&atilde;o est&aacute; no &ldquo;sobre&rdquo;, mas sim no &ldquo;saber&rdquo;.
Dado que muito se fala sobre o Sistema Solar nas escolas, confesso que esperava um percentual maior de acertos na quest&atilde;o sobre J&uacute;piter (mesmo em uma enquete no Instagram), uma vez que assuntos relacionados &agrave; explora&ccedil;&atilde;o espacial, forma&ccedil;&atilde;o de planetas ou coisas do tipo despertam o interesse e a curiosidade de muitas pessoas, seja durante a vida escolar ou posteriormente.
Falando de J&uacute;piter, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225057-astronomo-brasileiro-grava-colisao-rocha-espacial-jupiter-veja.htm" target="_blank">o planeta gigante est&aacute; entre as coisas mais intrigantes </a>que j&aacute; conseguimos observar e estudar e, recentemente, um fen&ocirc;meno que cientistas tentavam entender a mais de 40 anos, foi desvendado em um estudo.
J&uacute;piter &eacute; t&atilde;o grande que, muitas vezes, dados sobre seu tamanho s&atilde;o dif&iacute;ceis de conceber. Por exemplo, a massa de J&uacute;piter &eacute; duas vezes e meia maior que a massa de todos os outros planetas do sistema solar somados, o que equivale a 317 vezes a massa da Terra. Ainda, a chamada Grande Mancha Vermelha de J&uacute;piter, que pode ser observada atrav&eacute;s de um telesc&oacute;pio terrestre, &eacute; um furac&atilde;o que perdura por s&eacute;culos e j&aacute; teve o dobro do di&acirc;metro da Terra.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/22/22130348962372.jpeg" alt="Imagem comparativa dos tamanhos da Terra e de J&uacute;piter com a Grande Mancha Vermelha em destaque" />Imagem comparativa dos tamanhos da Terra e de J&uacute;piter com a Grande Mancha Vermelha em destaque

Mas talvez um dos fen&ocirc;menos mais interessantes relacionados a esse planeta seja a aurora. Em julho de 2021, a equipe liderada pelo cientista Zhonghua Yao, em conjunto com a ag&ecirc;ncia espacial europeia (ESA), observou que J&uacute;piter possui um campo magn&eacute;tico parecido com o campo magn&eacute;tico da Terra que orienta as b&uacute;ssolas que usamos e a migra&ccedil;&atilde;o de p&aacute;ssaros, por exemplo. As chamadas linhas de campo magn&eacute;tico funcionam como uma grande correnteza para part&iacute;culas que possuem carga el&eacute;trica e, como as linhas convergem para os polos, nessas regi&otilde;es, algumas part&iacute;culas colidem e acabam emitindo radia&ccedil;&atilde;o.
No caso da Terra, a luz das auroras (boreais e austrais) est&atilde;o na chamada &ldquo;faixa do vis&iacute;vel&rdquo;, o que permite sua observa&ccedil;&atilde;o a olho nu. Em J&uacute;piter, a &ldquo;luz&rdquo; de suas auroras est&aacute; na faixa dos raios-X, que s&atilde;o radia&ccedil;&otilde;es de alta energia e, portanto, s&oacute; podem ser observadas com o aux&iacute;lio de telesc&oacute;pios espec&iacute;ficos.
A novidade aqui, &eacute; que o campo magn&eacute;tico de J&uacute;piter se estende por milh&otilde;es de quil&ocirc;metros no espa&ccedil;o antes de convergir para seus polos e por isso, a radia&ccedil;&atilde;o emitida no fen&ocirc;meno &eacute; mais energ&eacute;tica do que a luz vis&iacute;vel. Isto, segundo Yao, pode representar um avan&ccedil;o importante, n&atilde;o s&oacute; no entendimento da fen&ocirc;menos comuns a planetas diferentes da Terra, como tamb&eacute;m na maneira com a qual part&iacute;culas e energia se propagam pelo Cosmos.
Rodolfo Lima Barros Souza, professor de F&iacute;sica e colunista do TecMundo. &Eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Ensino de Ci&ecirc;ncias e Matem&aacute;tica pela Unicamp na &aacute;rea de Percep&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da Ci&ecirc;ncia. Est&aacute; presente nas redes sociais como @rodolfo.sou

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As pessoas sabem mais sobre o Super-Homem do que sobre Júpiter

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Imagem de #AstroMiniBR: qual é a diferença entre meteoroide, meteoro e meteorito? no tecmundo

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
Nesta semana, vamos falar sobre as diferen&ccedil;as entre meteoroide, meteoro e meteorito, e conhecer um pouco mais sobre o planeta mais quente do Sistema Solar!
<h3>#1: Um efeito estufa em escala planet&aacute;ria!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Voc&ecirc; sabe qual planeta mais quente do Sistema Solar? V&ecirc;nus. &lt;br&gt;&lt;br&gt;E n&atilde;o &eacute; por conta de proximidade com o Sol n&atilde;o.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Por conta de um efeito estufa INTENSO, o planeta tem temperatura m&eacute;dia de 460 graus. &lt;br&gt;&lt;br&gt;Nosso futuro?&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/ImPOSkA7Qf"&gt;pic.twitter.com/ImPOSkA7Qf&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) &lt;a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1450614804763271168?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 20, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
O planeta V&ecirc;nus, o segundo em dist&acirc;ncia relativa ao Sol e o vizinho planet&aacute;rio mais pr&oacute;ximo da Terra, leva o posto de planeta mais quente do Sistema Solar. Ele &eacute; um dos quatro planetas rochosos e &eacute; frequentemente chamado de g&ecirc;meo da Terra por conta da semelhan&ccedil;a entre ambos no tamanho e na densidade. No entanto, essa semelhan&ccedil;a n&atilde;o vai muito mais longe que isso: V&ecirc;nus &eacute; um planeta radicalmente diferente do nosso tranquilo e agrad&aacute;vel planeta azul. Sua atmosfera &eacute; espessa e altamente t&oacute;xica para a maior parte da vida como a conhecemos. Repleta de di&oacute;xido de carbono, a atmosfera de V&ecirc;nus tamb&eacute;m est&aacute; envolta em nuvens amareladas de &aacute;cido sulf&uacute;rico que ret&ecirc;m o calor, causando um efeito estufa descontrolado em escala planet&aacute;ria. Por conta disso, as temperaturas em sua superf&iacute;cie chegam a valores m&eacute;dios de 475 graus Celsius, o que &eacute; quente o suficiente para derreter at&eacute; mesmo grossas placas de chumbo! Para completar, a press&atilde;o atmosf&eacute;rica causada por essas camadas de gases na sua superf&iacute;cie &eacute; esmagadora: mais de 90 vezes a press&atilde;o atmosf&eacute;rica na Terra ao n&iacute;vel do mar, o que seria equivalente &agrave; press&atilde;o que um submarino se submeteria em uma profundidade de mais de 1.000 metros no oceano!
<h3>#2: Galileu em J&uacute;piter!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;H&aacute; 32 anos no dia de hoje, a sonda Galileo da NASA era lan&ccedil;ada! ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;- chegou a J&uacute;piter 6 anos depois e foi a primeira sonda a orbitar o planeta;&lt;br&gt;- estudou a atmosfera e os an&eacute;is do planeta gigante, al&eacute;m de suas maiores luas;&lt;br&gt;- durou quase 14 anos!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; via &lt;a href="https://twitter.com/PlanetarioMad?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@PlanetarioMad&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/ukrIBHDkj8"&gt;pic.twitter.com/ukrIBHDkj8&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1450203304504532996?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 18, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A sonda n&atilde;o tripulada Galileo, da NASA, foi lan&ccedil;ada no dia 18 de outubro de 1989 e tinha como principal objetivo estudar o planeta J&uacute;piter, suas luas e tamb&eacute;m outros corpos do Sistema Solar. Nomeada em homenagem ao f&iacute;sico italiano descobridor das suas 4 maiores luas, Io, Europa, Gan&iacute;medes e Calisto, a sonda Galileo orbitou J&uacute;piter por cerca de oito anos e, nesse per&iacute;odo, fez passagens por todos esses sat&eacute;lites naturais. Sua c&acirc;mera principal e outros nove instrumentos enviaram diversos dados e relat&oacute;rios que possibilitaram aos cientistas determinar, entre diversas outras coisas, que Europa provavelmente tem um vasto oceano subterr&acirc;neo com mais &aacute;gua do que a quantidade encontrada em todos os oceanos somados na Terra! Com seus dados foi descoberto tamb&eacute;m que os vulc&otilde;es da lua Io tem atividade r&aacute;pida e peri&oacute;dica e que a lua gigante Gan&iacute;medes possui um campo magn&eacute;tico pr&oacute;prio de intensidade razo&aacute;vel, fato incomum em muitos sat&eacute;lites naturais do Sistema Solar. No dia 21 de setembro de 2003, ap&oacute;s 14 anos de miss&atilde;o, a sonda encerrou suas atividades sendo lan&ccedil;ada para a atmosfera de J&uacute;piter e desintegrando-se por completo.
<h3>#3: Qual &eacute; a diferen&ccedil;a entre um meteoroide, um meteoro e um meteorito?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s diferentes nomemclaturas&sup1;&sup2;:&lt;br&gt;&lt;br&gt;??Meteor&oacute;ide: pequeno corpo que&lt;br&gt;flutua no espa&ccedil;o.&lt;br&gt;??Meteoro: meteor&oacute;ide incandescente na atmosfera. &Eacute; a estrela cadente.&lt;br&gt;?? Meteorito: Meteoro que atingiu o solo. &lt;br&gt;?? Meteoro da paix&atilde;o: raio da saudade, explos&atilde;o de sentimentos.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/cvaMn2QGil"&gt;pic.twitter.com/cvaMn2QGil&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1451235149639737345?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 21, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Embora todos sejam rochas espaciais, a defini&ccedil;&atilde;o de cada um deles &eacute; distinta e os chamamos por nomes diferentes, dependendo de onde eles est&atilde;o. Em termos gerais, os meteoroides s&atilde;o as pedras c&oacute;smicas que vagueiam no espa&ccedil;o cujos tamanhos e dimens&otilde;es variam desde min&uacute;sculos gr&atilde;os de poeira a pequenos asteroides de poucos metros. Quando os meteoroides entram na atmosfera da Terra (ou, na verdade, de qualquer outro planeta do Sistema Solar, como V&ecirc;nus e Marte, por exemplo) a alta velocidade da queda faz com que eles queimem devido ao atrito com as mol&eacute;culas da atmosfera, fazendo grandes riscos luminosos no c&eacute;u, popularmente conhecidos como &ldquo;estrelas cadentes&rdquo;. Nesse momento, eles s&atilde;o chamados de meteoros. Quando um meteoro sobrevive &agrave; incinera&ccedil;&atilde;o da atmosfera terrestre e atinge o solo, mesmo que parcialmente, ele passa a ser chamado de meteorito.
<h3>#4: Os grandiosos an&eacute;is de Saturno!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? AN&Eacute;IS DE SATURNO&lt;br&gt;&lt;br&gt;Voc&ecirc; sabia que se Luca (do filme da Disney) realmente fosse at&eacute; Saturno ele n&atilde;o conseguia andar sobre seus an&eacute;is?&lt;br&gt;Isso porque eles n&atilde;o s&atilde;o uma estrutura fixa: na verdade s&atilde;o v&aacute;rios fragmentos de rocha e de gelo girando ao redor do planeta!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/nXEAth7kP4"&gt;pic.twitter.com/nXEAth7kP4&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1451199631929479175?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 21, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Os majestosos an&eacute;is de Saturno s&atilde;o o maior sistema de an&eacute;is do Sistema Solar! Conhecidos ao menos desde 1610, gra&ccedil;as &agrave;s observa&ccedil;&otilde;es de Saturno feitas por um telesc&oacute;pio rudimentar de Galileu Galilei, os an&eacute;is s&atilde;o formados por milhares de pequenas part&iacute;culas compostas essencialmente por rochas geladas. Eles possuem diversas faixas distintas cujos raios se estendem por at&eacute; v&aacute;rias dezenas de quil&ocirc;metros e s&atilde;o repletas de rochas de dimens&otilde;es vari&aacute;veis que v&atilde;o desde alguns micr&ocirc;metros at&eacute; poucos metros. As dist&acirc;ncias que separam essas part&iacute;culas umas das outras tamb&eacute;m s&atilde;o vari&aacute;veis, o que faz com que os an&eacute;is n&atilde;o sejam uma estrutura s&oacute;lida cont&iacute;nua, mas um grande sistema de detritos espaciais em &oacute;rbita do planeta gasoso gigante.
<h3>#5: Um f&oacute;ssil c&oacute;smico!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;M13 passando na timeline p/ alegrar seu domingo ?&lt;br&gt;&lt;br&gt;ele &eacute; um aglomerado globular: um amontoado de estrelas ligadas gravitacionalmente, adquirindo o formato esf&eacute;rico&lt;br&gt;M13 &eacute; considerado um fossil do in&iacute;cio do universo, tendo ~12bi de anos ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;{c} Eric Coles and Mel Helm&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/ukCTFD54Zx"&gt;pic.twitter.com/ukCTFD54Zx&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1449767545213423621?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 17, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
O objeto astron&ocirc;mico catalogado como M13, mais conhecido como o Grande Aglomerado Globular de H&eacute;rcules, &eacute; um dos agrupamentos estelares mais brilhantes no c&eacute;u noturno. Distantes cerca de 25.000 anos-luz do nosso Sistema Solar, M13 cont&eacute;m centenas de milhares de estrelas que est&atilde;o se aglomerando em uma densa regi&atilde;o de apenas 150 anos-luz de di&acirc;metro! Quanto mais pr&oacute;ximo do n&uacute;cleo do aglomerado, mais estrelas por unidade ano-luz s&atilde;o encontradas, chegando at&eacute; o impressionante n&uacute;mero de at&eacute; 30 estrelas em um cubo de um ano-luz de lado! Essa vizinhan&ccedil;a estelar &eacute; muito diferente da nossa, por exemplo, visto que o Sol possui sua vizinha mais pr&oacute;xima a uma dist&acirc;ncia de cerca de 4,2 anos-luz.

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#AstroMiniBR: qual é a diferença entre meteoroide, meteoro e meteorito?

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Imagem de Missão Chang'e-5 encontra indícios de atividade vulcânica recente na Lua  no tecmundo

Novas amostras de rocha vulcânica coletadas na Lua apontam novas informações sobre a formação e a evolução do nosso satélite natural 

<head></head><body>Na quarta-feira (19), três artigos científicos foram publicados na revista científica Nature (veja os links no fim do texto) apresentando análises das amostras trazidas à Terra pela missão não-tripulada da China, a Chang'e-5, que pousou na Lua em dezembro de 2020. Essa foi a primeira missão da China com o retorno de amostras lunares, e a primeira do mundo em um período de 40 anos, desde o envio das missões Apollo (Estados Unidos) e da missão Luna 24 (União Soviética), que ocorreram nas décadas de 60 e 70.A missão chinesa, bem-sucedida, preencheu uma importante lacuna temporal nas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225921-exploracao-lua-experimento-produz-agua-oxigenio-rochas-lunares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">missões lunares</a> e trouxe à Terra uma quantidade de cerca de 1,73 kg de material do solo e das rochas do satélite.A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223929-startup-japonesa-revela-novo-modelo-nave-entregar-encomendas-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">região lunar</a> em que a missão Chang'E-5 pousou foi uma das áreas ricas em rochas de basalto formada por erupções vulcânicas conhecida como Oceanus Procellarum — o Oceano das Tormentas — uma região de cinza escuro no canto noroeste da Lua bastante propícia para obter informações sobre a sua atividade térmica. De fato, os resultados obtidos com as análises destas amostras apresentaram novos indícios sobre aspectos importantes da evolução geológica e geoquímica da Lua: as quantidades de rochas vulcânicas trazidas tornaram-se as amostras lunares mais recentes a serem datadas de forma direta, sendo as rochas mais jovens conhecidas até então, com cerca de 2 bilhões de anos. Essas amostras são muito mais jovens do que aquelas retornadas com os astronautas das missões Apollo da NASA, que variavam em idade entre cerca de 3,1 e 4,4 bilhões de anos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/21/21200147123448.jpg" alt="Panorama da superfície lunar vista pela Chang'e-5">Panorama da superfície lunar vista pela Chang'e-5Datações prévias de amostras lunares sugerem que a maior parte da atividade vulcânica lunar teve fim em algum momento por volta de 2,9 e 2,8 bilhões de anos atrás. Um outro método alternativo para a estimativa de idade das superfícies planetárias, caracterizado pela cronologia de contagem de crateras, prevê que a Lua pode ter possuído fluxos vulcânicos que perduraram por volta dos últimos 3 bilhões a 1 bilhão de anos, e sugerem que o vulcanismo pode ter persistido por um período ainda mais longo.No estudo, conduzido principalmente por uma equipe de pesquisa do Instituto de Geologia e Geofísica (IGG) da Academia Chinesa de Ciências (CAS), foram apresentados, em uma série de três artigos, a datação dessas rochas e como elas estendem a vida do vulcanismo lunar em cerca de 800 a 900 milhões de anos em relação ao que era anteriormente conhecido pelos pesquisadores, além de revelar como a composição e o conteúdo de água da Lua mudaram ao longo do tempo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/21/21200342592449.jpg" alt="Equipe da missão Chang'e-5 retira cuidadosamente as amostras lunares trazidas de volta à Terra">Equipe da missão Chang'e-5 retira cuidadosamente as amostras lunares trazidas de volta à TerraNo primeiro artigo, as datações das rochas basálticas estimadas pelo pesquisador Xian-Hua Li e colaboradores foram estimadas com alta precisão e antecipam o tempo em que o interior da Lua ainda estava evoluindo de cerca de 4 bilhões de anos para apenas 2 bilhões de anos atrás. Em um segundo artigo separado, Sen Hu e colaboradores analisaram a composição da água das amostras de basalto e verificaram que elas continham menos água do que as amostras de regiões de vulcanismo mais antigo, sugerindo que a fonte destes basaltos mais jovens ficou desidratada durante a atividade vulcânica prolongada.&nbsp;Por fim, no terceiro artigo de autoria de Wei Yang e colegas, é apresentado que a região de origem dos basaltos jovens parece ter contido níveis mais baixos de elementos que produzem calor do que a quantidade esperada, o que implica que a Lua pode ter esfriado mais lentamente do que se pensava.A continuidade da análise de amostras de rochas lunares, principalmente estas que se formaram relativamente no final da história da Lua, permitirão aos cientistas conhecer a história da origem e da evolução no nosso satélite natural, bem como ajudar a entender como a Terra e os outros planetas em nosso Sistema Solar evoluíram.ARTIGOS Nature: <a href="https://doi.org/10.1038/s41586-021-04107-9" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41586-021-04107-9</a>; <a href="https://doi.org/10.1038/s41586-021-04100-2" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41586-021-04100-2</a> e <a href="https://doi.org/10.1038/s41586-021-04119-5" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41586-021-04119-5</a></body>

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Missão Chang'e-5 encontra indícios de atividade vulcânica recente na Lua 

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Mobilidade & Autos

O governo lançou um novo aplicativo com curso gratuito para tirar a CNH, reduzindo o custo em até 80%. As aulas teóricas agora podem ser feitas direto no celular, pelo app CNH do Brasil. 🚗📱 AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDigital #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

O Brasil entrou oficialmente no mercado espacial com um lançamento histórico em Alcântara, mas o foguete perdeu o controle logo após a decolagem; mesmo assim, o teste marca um passo importante para o futuro do programa espacial nacional! #Brasil #Espaco #ProgramaEspacial #Foguete #LancamentoEspacial #Alcantara #CentroDeLancamento #Ciencia #Tecnologia #Inovacao #IndustriaEspacial #MercadoEspacial #AEB #ForcaAereaBrasileira #FAB #Innospace #HanbitNano #FogueteComercial

O PRIMEIRO FOGUETE comercial LANÇADO do Brasil deu ERRADO? #ciencia #espaco

Shorts

O "The Ring", da Unlimited Driving Corporation, permite que pilotos controlem carros de corrida reais em pistas físicas através de simuladores profissionais. A tecnologia une o ambiente virtual ao mundo físico de forma inédita. O sistema utiliza um cockpit de alta tecnologia que replica cada movimento do volante e pedais em um mini-carro de escala 1/10. Câmeras FPV transmitem imagens em tempo real com baixíssima latência para o piloto. A proposta visa democratizar o acesso ao automobilismo, reduzindo drasticamente os custos e o impacto ambiental das competições. O projeto inclui placares globais e modos multiplayer para disputas intensas. Essa inovação mantém toda a adrenalina de uma corrida física, mas com a segurança e acessibilidade dos eSports. É uma nova fronteira para o entretenimento e para as competições profissionais de pilotagem. Leia mais no #TecMundo #simulador #corrida #esports #automobilismo #tecnologia #gamer #racing #carros #realidadevirtual #fpv #multiplayer #inovacao #futuro #motorsport #digital

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