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Imagem de Buracos Negros: vilões do universo ou distorção natural? no tecmundo

Já ouviu falar desses objetos extremos do universo? Entenda o que são

*Este texto foi escrito por uma colunista do TecMundo; saiba mais no final. 
Grandes vil&otilde;es do universo ou apenas uma distor&ccedil;&atilde;o natural do espa&ccedil;o-tempo?
Apesar da vers&atilde;o hollywoodiana cl&aacute;ssica, buracos negros s&atilde;o apenas uma consequ&ecirc;ncia natural da relatividade geral. A relatividade geral, oficialmente publicada por Einstein em 1915, consiste em uma descri&ccedil;&atilde;o geom&eacute;trica do que &eacute; a gravidade. Basicamente, a gravidade &eacute; uma consequ&ecirc;ncia da distor&ccedil;&atilde;o do tecido espa&ccedil;o-tempo feita por objetos com massa. A massa distorce o espa&ccedil;o.
Para entender isso, basta pensarmos na analogia do len&ccedil;ol, sendo o len&ccedil;ol o representante do espa&ccedil;o-tempo. Ao colocarmos uma bola de boliche nesse len&ccedil;ol esticado, teremos uma distor&ccedil;&atilde;o desse len&ccedil;ol. Mas, ao apoiarmos uma bexiga de ar, a distor&ccedil;&atilde;o ser&aacute; bem menor. Isso porque a distor&ccedil;&atilde;o depende da massa do objeto em quest&atilde;o. O mesmo funciona para a distor&ccedil;&atilde;o do tecido espa&ccedil;o-tempo feita por objetos com massa: objetos mais massivos e densos ir&atilde;o provocar distor&ccedil;&otilde;es maiores do que objetos mais leves.
A gravidade &eacute; a face dessa distor&ccedil;&atilde;o. Ao colocarmos uma bola de boliche no tecido, ele ser&aacute; distorcido. Colocando um segundo objeto, esse objeto ir&aacute; cair no primeiro, devido a essa distor&ccedil;&atilde;o. O mesmo acontece com estrelas, planetas e buracos negros.
Para entender um pouco mais, confira a explica&ccedil;&atilde;o visual abaixo:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/l-BVkHRLPfo?start=120" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>

Pela defini&ccedil;&atilde;o, buracos negros s&atilde;o a consequ&ecirc;ncia da exist&ecirc;ncia de um objeto muito denso e massivo que causa uma distor&ccedil;&atilde;o extrema no tecido espa&ccedil;o-tempo. Essa distor&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o extrema que nem a luz, que viaja no tecido espa&ccedil;o-tempo, consegue escapar da gravidade do objeto. E ent&atilde;o temos o nome: buraco negro.&nbsp;
Agora qual origem desse objeto que causa tamanha distor&ccedil;&atilde;o?&nbsp;
Para o caso de buracos negros, temos dois regimes de massa com duas hist&oacute;rias bem diferentes de forma&ccedil;&atilde;o. Um regime &eacute; na ordem de algumas massas solares. J&aacute; o outro &eacute; da ordem de milhares de massas solares.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/20/20122354051222.jpg" alt="Anatomia de um buraco negro" />Anatomia de um buraco negro
O primeiro grupo, chamado buracos negros de massa estelar, s&atilde;o os objetos remanescentes de estrelas de alta massa. Todas as estrelas eventualmente come&ccedil;am seu processo de "morte". Esse processo se inicia quando seu combust&iacute;vel, fus&atilde;o de hidrog&ecirc;nio em seu n&uacute;cleo, acaba. Com o fim da disponibilidade de energia principal, a estrela come&ccedil;a a passar por diferentes fases evolutivas. Essas fases variam de acordo com a massa da estrela. Estrelas com massa acima ou cerca de 8 massas solares passam pelo que chamamos de supernova: um final espetacular explosivo.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/aysiMbgml5g" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Ap&oacute;s a supernova, existem dois poss&iacute;veis objetos remanescentes: estrelas de n&ecirc;utron ou buraco negro. Escolher entre os dois finais tamb&eacute;m depende da massa da estrela, onde as mais passivas se tornar&atilde;o buracos negros!&nbsp;
O segundo grupo consiste nos buracos negros com milhares de massas solares: os buracos negros supermassivos. Esses objetos geralmente habitam o centro de gal&aacute;xias. A nossa gal&aacute;xia, Via L&aacute;ctea, tamb&eacute;m possui um, chamado Sgrt A*, com cerca de 4.000.000 de vezes a massa do Sol.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/20/20122024644219.jpg" alt="Simula&ccedil;&atilde;o de um buraco negro supermassivo distorcendo a luz de fundo" />Simula&ccedil;&atilde;o de um buraco negro supermassivo distorcendo a luz de fundo
A grande pergunta &eacute;: se n&atilde;o conseguimos ver o buraco negro, pois n&atilde;o &eacute; um objeto que emite luz, como sabemos da sua exist&ecirc;ncia? Apesar n&atilde;o visualizarmos o objeto diretamente, &eacute; poss&iacute;vel detectar a presen&ccedil;a do buraco negro de algumas formas, sendo duas poss&iacute;veis: pela influ&ecirc;ncia gravitacional em outros objetos, como estrelas orbitando-o, ou pelo disco de acre&ccedil;&atilde;o ao seu redor, que emite luz.
O primeiro caso resultou no pr&ecirc;mio Nobel de f&iacute;sica de 2020. Observando por anos estrelas no cora&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea, foi poss&iacute;vel mapear suas &oacute;rbitas e provar a exist&ecirc;ncia do buraco negro supermassivo Sgrt A*.&nbsp;
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/DRCD-zx5QFA?start=45" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
O segundo m&eacute;todo mencionado est&aacute; por tr&aacute;s da <a href="https://www.eso.org/public/brazil/images/eso1907a/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeira foto</a> de um buraco negro supermassivo, publicada em 2019 pela colabora&ccedil;&atilde;o EHT. Na foto podemos ver o disco de acre&ccedil;&atilde;o brilhante. A colabora&ccedil;&atilde;o tem como objetivo agora tirar a primeira foto direta do Sgtr A* que, apesar de mais perto, &eacute; menor que o buraco negro em quest&atilde;o, que habita o centro da gal&aacute;xia M87.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/20/buraco-negro-20154830102366.jpg" alt="Buraco negro" />Primeira foto de um buraco negro supermassivo, habitante do centro da gal&aacute;xia pr&oacute;xima M87 (cr&eacute;ditos: ESO)
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/astronomacamila" target="_blank">@astronomacamila</a>.

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Buracos negros: vilões do universo ou distorção natural?

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Imagem de Lucy: nova missão lançada pela NASA vai estudar história do sistema solar no tecmundo

Foguete que levou a sonda ao espaço decolou sábado (16); missão de observação deve durar 12 anos

<head></head><body>A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) lançou ao espaço com sucesso no último sábado (16) o foguete Atlas V. A descolagem, realizada no Cabo Canaveral, na região do estado da Flórida, é o primeiro passo da jornada da ambiciosa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212527-lucy-asteroides-troianos-jupiter-conheca-missao-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">missão Lucy</a>.Batizada em homenagem ao esqueleto de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212107-lucy-ganha-reconstrucao-facial-proxima-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um dos mais antigos ancestrais dos seres humanos</a> já encontrado, Lucy é também o nome da sonda que vai estudar um conjunto de asteroides conhecidos como os "troianos de Júpiter".O objetivo da missão é estudar a formação do sistema solar em si, já que esses corpos celestes antigos são tidos como "vitais" para compreender a história da formação dos planetas, luas e cinturões de asteroides ao redor do Sol.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/20/20074035750005.jpg" alt="A trajetória da sonda Lucy para visitar os dois grupos de asteroides">A trajetória da sonda Lucy para visitar os dois grupos de asteroidesA viagem de Lucy será demorada: após os impulsos gravitacionais, que operam em forma de estilingue, ela só deve se aproximar do primeiro "alvo" em 2027.Entretanto, após 2033, quando o último deles for devidamente analisado, ela pode continuar os estudos recomeçando a ordem até parar de funcionar totalmente.<h2>Trabalho intenso</h2>Após a separação do Atlas V, a sonda Lucy aproveitou painéis solares e impulsos gravitacionais da Terra para continuar a jornada. Os asteroides troianos de Júpiter levarão 12 anos para serem estudados e serão acompanhados em turnos — uma missão até então inédita para a NASA em relação ao complexo número de destinos diferentes e manobras necessárias para a sonda.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/20/20074238547009.jpg" alt="Os sete alvos da operação">Os sete alvos da operaçãoOs asteroides em questão ficam em dois grandes pelotões equidistantes do Sol e de Júpiter, mantidos pela gravidade do planeta e da estrela. Ao todo, sete corpos celestes serão estudados, com medições em tamanho, estrutura, superfície, temperatura e forma.Além de entender melhor como ocorreu a formação do sistema solar, a missão pode encontrar mais indícios do funcionamento gravitacional dos planetas, já que alguns dos asteroides da região parecem ter origens bem diferentes.<h2>O mapa da viagem</h2>A premissa dos pesquisadores é de que eles vieram de diferentes regiões da galáxia, na época em que os planetas também estavam em processo de formação. Dois grupos de corpos celestes, por exemplo, podem ter vindo do chamado Cinturão de Kuiper, que fica próximo da órbita de Netuno, enquanto um segundo grupo seria originário do cinturão que fica entre Marte e Júpiter.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/20/20074317406011.jpg" alt="Uma ilustração de Lucy em funcionamento, próxima de um asteroide e com os paineis solares em funcionamento">Uma ilustração de Lucy em funcionamento, próxima de um asteroide e com os paineis solares em funcionamentoO último asteroide a ser visitado pela missão é o Donaldjohanson, nome que presta homenagem ao paleontólogo Donald Johanson, que foi o responsável pela descoberta do fóssil de Lucy em 1974, durante escavações na região da Etiópia.</body>

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Lucy: nova missão lançada pela NASA vai estudar história do sistema solar

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Imagem de Astrônomos captam sinais de rádio de objeto desconhecido da Via Láctea no tecmundo

As emissões observadas por radiotelescópios indicam que o corpo astronômico deve ser diferente de qualquer classe conhecida na galáxia

Cientistas da Universidade de Sydney descobriram sinais de r&aacute;dio emitidos por um corpo astron&ocirc;mico misterioso, presente no centro da Via L&aacute;ctea. A fonte da radia&ccedil;&atilde;o foi chamada de &ldquo;objeto de Andy&rdquo;, em homenagem a Ziteng Wang &mdash; cujo apelido &eacute; Andy &mdash;, respons&aacute;vel pela identifica&ccedil;&atilde;o de seis ondas eletromagn&eacute;ticas no ano passado com o uso do radiotelesc&oacute;pio Australian Square Kilometre Array Pathfinder (ASKAP).
Desde ent&atilde;o, ele e sua equipe recorreram a outros instrumentos para tentar entender melhor a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/126056-emissoes-radio-espaciais-assustadoras-extraterrestres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">origem das emiss&otilde;es</a>. Atrav&eacute;s do radiotelesc&oacute;pio MeerKAT, instala&ccedil;&atilde;o na &Aacute;frica do Sul, e de telesc&oacute;pios comuns baseados na luz vis&iacute;vel, o grupo observou que o objeto provavelmente possui um forte campo magn&eacute;tico, mas com caracter&iacute;sticas diferentes de qualquer outro corpo celeste conhecido na gal&aacute;xia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/14/14155815825336.jpg" alt="Parab&oacute;licas do radiotelesc&oacute;pio ASKAP captaram ondas eletromagn&eacute;ticas emitidas por um objeto desconhecido no centro da gal&aacute;xia" />Parab&oacute;licas do radiotelesc&oacute;pio ASKAP captaram ondas eletromagn&eacute;ticas emitidas por um objeto desconhecido no centro da gal&aacute;xia
Al&eacute;m disso, o objeto n&atilde;o &eacute; vis&iacute;vel em outros comprimentos de onda, como raios X e infravermelho. Isso levou os cientistas a descartarem algumas explica&ccedil;&otilde;es, incluindo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149431-novos-objetos-descobertos-proximos-buraco-negro-centro-galaxia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212606-quasar-emite-ondas-radio-confins-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quasar</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208438-astronomos-descobrem-ondas-radio-geradas-exoplaneta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplaneta</a>, estrela e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206351-rajadas-radio-originaram-magnetar-dentro-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">magnetar</a> &mdash; estrelas de n&ecirc;utrons com campos magn&eacute;ticos poderosos.
&ldquo;&Eacute; um objeto interessante, mas n&atilde;o parece ser consistente com qualquer tipo de estrela que conhecemos. Pode acabar sendo parte de uma classe conhecida de objetos, apenas pode ter sido um exemplo estranho, o que [nesse sentido] mudaria o modo como conhecemos sobre o comportamento dessa classe&rdquo;, disse o pesquisador envolvido no estudo David Kaplan, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee (EUA), em entrevista &agrave; New Scientist.
O trabalho, liderado por Wang, foi publicado no peri&oacute;dico cient&iacute;fico The Astrophysical Journal. Tal pesquisa revelou que os sinais aparecem e desaparecem ao acaso, resultado de explos&otilde;es de ondas de r&aacute;dio, conhecidas como rajadas r&aacute;pidas de r&aacute;dio. Como o fen&ocirc;meno libera breves flashes e pelo fato de o objeto n&atilde;o estar vis&iacute;vel na maior parte do tempo, acredita-se que a fonte deve ter pequenas dimens&otilde;es.
ARTIGO The Astrophysical Journal: <a href="https://doi.org/10.3847/1538-4357/ac2360" target="_blank">doi.org/10.3847/1538-4357/ac2360</a>

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Astrônomos captam sinais de rádio de objeto desconhecido da Via Láctea

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Imagem de #AstroMiniBR: como é o 'lado escuro' da Lua? no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
Nesta semana, vamos ver o lado oculto da Lua e as novas fotos dos maiores aster&oacute;ides do Sistema Solar!
<h3>#1: Como &eacute; o lado oculto da Lua?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;O lado escuro da lua ?? &lt;br&gt;&lt;br&gt;a lua d&aacute; 1 volta em torno de si mesma e 1 volta em torno da Terra ao mesmo tempo! por causa desse sincronismo, ela sempre mostra a mesma face pra gente! os humanos n&atilde;o tinham visto o outro lado da lua at&eacute; uma sonda fotograf&aacute;-lo em 1959!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/nF5kJk0lqI"&gt;pic.twitter.com/nF5kJk0lqI&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) &lt;a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1448385048831565833?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 13, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
N&atilde;o estamos falando de um dos &aacute;lbuns mais ic&ocirc;nicos da hist&oacute;ria do rock, o famoso The Dark Side of the Moon&nbsp;do Pink Floyd, mas do &ldquo;lado escuro&rdquo; real da Lua que, para espanto de alguns, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o escuro quanto se pensa. Mais correto seria cham&aacute;-lo de lado oculto ou lado distante da Lua, j&aacute; que nenhuma pessoa jamais o viu da Terra no c&eacute;u noturno. Por essa raz&atilde;o, talvez as imagens acima n&atilde;o pare&ccedil;am familiares. Presa a um fen&ocirc;meno chamado de rota&ccedil;&atilde;o s&iacute;ncrona, a Lua sempre apresenta o mesmo lado de sua superf&iacute;cie para &agrave; Terra, uma vez que seu tempo de rota&ccedil;&atilde;o &eacute; igual ao seu per&iacute;odo orbital. Em outras palavras, o tempo em que a Lua gira ao redor do seu pr&oacute;prio eixo &eacute; igual ao tempo que ela leva para girar ao redor da Terra.
Colocando sondas e ve&iacute;culos espaciais em &oacute;rbita lunar, entretanto, a humanidade tornou-se capaz de conhecer com detalhes esse lado oposto que, inclusive, tamb&eacute;m &eacute; iluminado pelos raios de Sol. Essa superf&iacute;cie tamb&eacute;m apresenta in&uacute;meras crateras de impacto e um solo que &eacute; possivelmente mais espesso que o lado que nos &eacute; comum.
<h3>#2: Os maiores asteroides do Sistema Solar!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Astr&ocirc;nomos europeus obtiveram as imagens mais detalhadas de 42 dos maiores aster&oacute;ides do sistema solar, usando telesc&oacute;pios no Chile! Na figura, os dois maiores, Ceres e Vesta. (c) &lt;a href="https://twitter.com/ESO?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@ESO&lt;/a&gt; /Vernazza et al./MISTRAL algorithm (ONERA/CNRS) &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/hRFZCXn6FN"&gt;pic.twitter.com/hRFZCXn6FN&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1447904611424251907?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 12, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Neste m&ecirc;s foram divulgadas fotografias in&eacute;ditas em alta defini&ccedil;&atilde;o dos 42 maiores asteroides descobertos no Sistema Solar! Utilizando dados do telesc&oacute;pio VLT do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO), localizado no Chile, um grupo de astr&ocirc;nomos obteve imagens com alt&iacute;ssima qualidade dos maiores objetos presentes no chamado cintur&atilde;o de asteroides, que fica situado em uma &oacute;rbita mais externa que a da Terra, entre os planetas Marte e J&uacute;piter. At&eacute; ent&atilde;o, apenas os maiores e mais massivos asteroides haviam sido fotografados com detalhes. Os dois maiores deles, Ceres e Vesta, com 940 e 520 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, respectivamente, s&atilde;o conhecidos tamb&eacute;m como os companheiros de Plut&atilde;o na categoria dos planetas an&otilde;es. As imagens permitir&atilde;o aos cientistas desvendar mais acerca das propriedades f&iacute;sicas desses asteroides e entender melhor sua origem e sua din&acirc;mica.
<h3>#3: Qu&atilde;o raro &eacute; um evento c&oacute;smico no Universo?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;O Universo &eacute; t&atilde;o incrivelmente vasto que at&eacute; mesmo coisas &amp;quot;raras&amp;quot; acontecem com frequ&ecirc;ncia!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Na nossa gal&aacute;xia, uma estrela explode em uma supernova uma vez a cada 50 anos, em m&eacute;dia. &lt;br&gt;&lt;br&gt;J&aacute; considerando o universo observ&aacute;vel, essa taxa cai para uma vez a cada segundo!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/wl9acB9T7i"&gt;pic.twitter.com/wl9acB9T7i&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1446486792065073156?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 8, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Qual &eacute; o tamanho do Universo? Tudo aquilo que podemos ver, por mais distante que seja, faz parte do chamado universo observ&aacute;vel que possui um di&acirc;metro de aproximadamente 93 bilh&otilde;es de anos-luz. Estimativas apontam que nesta regi&atilde;o podem existir de 100 bilh&otilde;es at&eacute; 2 trilh&otilde;es de gal&aacute;xias, cada uma delas com centenas de bilh&otilde;es de estrelas. Nossa gal&aacute;xia, a Via L&aacute;ctea, possui cerca de 100 bilh&otilde;es a 400 bilh&otilde;es de estrelas. Devido ao fato dessas quantidades astron&ocirc;micas serem t&atilde;o grandiosas, at&eacute; mesmo fen&ocirc;menos considerados raros, como a explos&atilde;o de uma supernova ou uma colis&atilde;o de gal&aacute;xias, ocorrem a todo momento em algum lugar. Ao passo que em nossa gal&aacute;xia uma estrela explode a cada 50 anos, em m&eacute;dia, considerando o universo como um todo, um evento como esse ocorre ao menos uma vez a cada segundo!
<h3>#4: As grandiosas nuvens de hidrog&ecirc;nio da gal&aacute;xia M33!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;M33 &eacute; uma gal&aacute;xia espiral do grupo local (3 milh&otilde;es de anos-luz) ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;na imagem, vemos os detalhes dos ber&ccedil;arios estelares da gal&aacute;xia, conhecidos como regi&otilde;es HII ?????&lt;br&gt;a radia&ccedil;&atilde;o UV das estrelinhas interage com o g&aacute;s, gerando a cor avermelhada ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;{c} Luca Fornaciari&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/SZtQfIrJN6"&gt;pic.twitter.com/SZtQfIrJN6&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1448792676258795525?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 14, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Distante cerca de 2,7 milh&otilde;es de anos-luz de n&oacute;s, a vizinha c&oacute;smica da Via L&aacute;ctea, a gal&aacute;xia M33 &eacute; uma gal&aacute;xia espiral conhecida tamb&eacute;m pelo popular nome de Gal&aacute;xia do Tri&acirc;ngulo. Membro do chamado grupo local de gal&aacute;xias, a M33 possui um di&acirc;metro de cerca de 40 mil anos-luz. Sua regi&atilde;o mais interna compreende cerca de 30.000 anos-luz de dist&acirc;ncia e apresentado com &ecirc;nfase na imagem acima. Nela, s&atilde;o vis&iacute;veis as grandes nuvens de &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio ionizado com colora&ccedil;&atilde;o avermelhada (causados pela intensa radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta), conhecidas como regi&otilde;es HII. Essas regi&otilde;es representam alguns dos maiores ber&ccedil;&aacute;rios estelares conhecidos at&eacute; ent&atilde;o, caracterizados por formar estrelas que possuir&atilde;o uma vida curta, mas que em contrapartida ser&atilde;o extremamente massivas. Na imagem, esses ber&ccedil;&aacute;rios estelares se espalham em diversos pontos ao longo dos bra&ccedil;os espirais ao redor do n&uacute;cleo da M33.
<h3>#5: O Capit&atilde;o Kirk foi ao espa&ccedil;o!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;New Shepard NS-18, a segunda voo tripulado da Blue Origin, decolou com sucesso &agrave;s 11:50h desta quarta-feira. A c&aacute;psula atinge seu apogeu acima da linha de Karman (100km de altitude), limite internacionalmente reconhecido para classificar um voo como &amp;quot;espacial&amp;quot;. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/CKNvKOMi4p"&gt;pic.twitter.com/CKNvKOMi4p&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1448304141470732296?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 13, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Na &uacute;ltima quarta-feira (13), a empresa espacial Blue Origin realizou seu segundo voo tripulado a bordo da c&aacute;psula New Shepard. A miss&atilde;o NS-18 foi a segunda vez que a empresa levou seres humanos para al&eacute;m para da chamada linha de K&aacute;rm&aacute;n que convenciona o limite do espa&ccedil;o e fica localizada a 100 km de altitude. A miss&atilde;o contou com um tripulante ilustre: o ator canadense William Shatner, de 90 anos, famoso por interpretar o Capit&atilde;o Kirk na cl&aacute;ssica s&eacute;rie de televis&atilde;o Jornada nas Estrelas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226747-veja-vivo-voo-espacial-william-shatner-blue-origin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que se tornou a pessoa mais velha da hist&oacute;ria a ir ao espa&ccedil;o</a>. Ao lado dele, estavam mais tr&ecirc;s tripulantes que experimentaram alguns minutos da aparente sensa&ccedil;&atilde;o de falta de peso e uma vista privilegiada do nosso planeta. De modo similar &agrave; miss&atilde;o anterior de Jeff Bezos, a NS-18 decolou de uma base no Texas, nos Estados Unidos, voou por cerca de 10 minutos e retornou com seguran&ccedil;a &agrave; superf&iacute;cie da Terra.

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#AstroMiniBR: como é o 'lado escuro' da Lua?

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Imagem de Quais são as chances de você ser atingido por um meteoro? no tecmundo

Veja porque é extremamente improvável que algum ser humano seja atingido por uma rocha espacial

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final. 
No dia 30 de novembro de 1954, logo ap&oacute;s o meio-dia, Ann Hodges cochilava tranquilamente no sof&aacute; de sua casa, nas proximidades da cidade de Sylacauga, nos Estados Unidos. Seria um momento normal e corriqueiro na vida de Hodges se ela n&atilde;o tivesse sido despertada por um motivo extremamente inusitado: um objeto invadiu sua casa em alta velocidade, quebrou o telhado, ricocheteou em um grande aparelho de r&aacute;dio de madeira e a atingiu no quadril. &nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/12/12112002128028.jpeg" alt="Ann Hodges e o meteorito de 3,8 kg que invadiu sua sua resid&ecirc;ncia." />Ann Hodges e o meteorito de 3,8 kg que invadiu sua sua resid&ecirc;ncia.
Ann, na &eacute;poca com 34 anos idade, despertou desnorteada sentindo uma forte dor na lateral esquerda do seu corpo e com sua casa repleta de escombros e fuma&ccedil;a. S&oacute; ap&oacute;s alguns instantes, ela e sua m&atilde;e, que tamb&eacute;m estava na casa no momento, perceberam a rocha preta de cerca de 4 quilos e do tamanho de uma ab&oacute;bora como a causadora de tamanho estrago.
Esse &eacute; um dos rar&iacute;ssimos registros de pessoas que foram atingidas por um<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221292-cameras-registram-meteoro-explodindo-ceu-semana.htm" target="_blank"> fragmento de meteoro </a>na hist&oacute;ria. Chamado de meteorito de Sylacauga ou meteorito de Hodges, o peda&ccedil;o que atingiu Ann foi um dos dois encontrados devido &agrave; explos&atilde;o de um meteoro que rasgou a atmosfera mais cedo aquele dia. Embora o evento pudesse ter sido fatal para a jovem Ann Hodges, acredita-se que a redu&ccedil;&atilde;o da velocidade do fragmento ao colidir com o telhado e com o r&aacute;dio e o amortecimento do cobertor grosso que ela usava no momento salvaram a sua vida, causando apenas um grande hematoma no seu corpo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/12/12111642878026.jpg" alt="Ann Hodges e o hematoma resultante do impacto do meteorito" />Ann Hodges e o hematoma resultante do impacto do meteorito
Mas quais s&atilde;o as chances reais de algo assim acontecer? Quais s&atilde;o as chances de ocorrer um acidente fatal devido &agrave; colis&atilde;o de uma rocha c&oacute;smica com algu&eacute;m? Antes de falarmos sobre probabilidades, &eacute; importante entendermos alguns conceitos. Afinal, qual &eacute; a diferen&ccedil;a entre asteroide, meteoro e meteorito? Todos eles s&atilde;o definitivamente rochas espaciais. O que os diferencia &eacute;, essencialmente, sua forma e onde s&atilde;o encontrados.
Os asteroides s&atilde;o corpos rochosos que orbitam o Sol com formas variadas e com tamanhos que v&atilde;o desde poucos metros a algumas centenas de quil&ocirc;metros. S&atilde;o pequenos demais para serem considerados planetas. Pequenos peda&ccedil;os de asteroides (ou de cometas) que vagueiam no espa&ccedil;o s&atilde;o chamados de meteoroides e geralmente possuem tamanhos que variam desde alguns cent&iacute;metros at&eacute; alguns poucos metros. Quando esses fragmentos entram em contato com a atmosfera da Terra, eles <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218638-meteoro-rio-grande-sul-transforma-noite-dia-video.htm" target="_blank">produzem um rastro luminoso </a>devido &agrave; queima do fragmento causado pelo atrito. Nesse momento, eles s&atilde;o chamados de meteoros e seu rastro de luz, popularmente conhecido pelo fen&ocirc;meno da &ldquo;estrela cadente&rdquo;, pode apresentar v&aacute;rias cores que dependem essencialmente da composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica do meteoroide. Se a rocha espacial sobrevive &agrave; queima na atmosfera e chega &agrave; superf&iacute;cie da Terra, ele passa a ser chamado ent&atilde;o de meteorito.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/13/13150951079328.jpg" alt="Poss&iacute;vel meteorito encontrado na regi&atilde;o do Deserto do Atacama, no Chile" />Poss&iacute;vel meteorito encontrado na regi&atilde;o do Deserto do Atacama, no Chile
Embora dezenas de toneladas de detritos c&oacute;smicos entrem no planeta todos os dias, a grande maioria &eacute; completamente incinerada na atmosfera, e os resqu&iacute;cios que chegam &agrave; superf&iacute;cie caem majoritariamente nos oceanos e em regi&otilde;es desoladas do planeta. Apesar disso, eventos catastr&oacute;ficos como o que possivelmente exterminou os dinossauros h&aacute; cerca de 65,5 milh&otilde;es de anos s&atilde;o extremamente raros e as chances de ocorrer s&atilde;o baix&iacute;ssimas. Mesmo as chances de um evento com danos de propor&ccedil;&otilde;es significativas em uma regi&atilde;o espec&iacute;fica s&atilde;o baixas, embora sejam maiores do que aqueles de uma cat&aacute;strofe generalizada. Foi o caso do conhecido evento de Tunguska, ocorrido em 1908 em uma regi&atilde;o da Sib&eacute;ria, na R&uacute;ssia, onde estima-se que a explos&atilde;o de um meteoro tenha derrubado cerca de 80 milh&otilde;es de &aacute;rvores em uma &aacute;rea de mais de 2.000 quil&ocirc;metros quadrados. Apenas alguns meteoritos danificam propriedades e n&atilde;o h&aacute; registros suficientemente confi&aacute;veis de um impacto de meteoro que tenha tirado a vida de um ser humano.
Como apenas cerca de 5% dos meteoros chegam &agrave; superf&iacute;cie e os meteoritos costumam ser pequenos em tamanho, as chances de algum ser humano ser atingido por um deles &eacute; incrivelmente baixa. As estimativas dependem das diferentes suposi&ccedil;&otilde;es feitas para as vari&aacute;veis e variam desde 1 em 250.000 at&eacute; 1 em 840.000.000.
Uma das estimativas mais razo&aacute;veis foi feita pelo professor da Universidade Tulane, Stephen A. Nelson, e aponta que as chances de algu&eacute;m morrer devido ao impacto com o fragmento de um meteoro &eacute; de 1 em 1.600.000. Essa &eacute; uma probabilidade baixa se comparada as chances de se morrer em um inc&ecirc;ndio (1 em 250), em um tornado (1 em 60.000) ou atingido por um raio (1 em 135.000), mas &eacute; relativamente alta se comparada a chance de morrer por um ataque de tubar&atilde;o (1 em 8.000.000) ou a chance de ganhar sozinho o pr&ecirc;mio m&aacute;ximo da Mega Sena (1 em 50.000.000).
Seja como for, a probabilidade de algum de n&oacute;s ter a mesma &ldquo;sorte&rdquo; que Ann Hodges &eacute; bem pr&oacute;xima a zero e n&atilde;o vale mais da nossa preocupa&ccedil;&atilde;o ou do nosso medo do que o ter&iacute;amos para o caso de uma tempestade ou um terremoto.
N&iacute;colas Oliveira, colunista do Tecmundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/nicooliveira_" target="_blank">@nicooliveira_</a>.

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Quais são as chances de você ser atingido por um meteoro?

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Imagem de Veja ao vivo voo espacial de William Shatner com a Blue Origin no tecmundo

Ator que interpretou Capitão Kirk em Jornada nas Estrelas foi ao espaço nesta quarta-feira (13) por volta de 11h30 (horário de Brasília)

O texto foi atualizado &agrave;s 13h33 da quarta-feira (13/10/2021).
O ator canadense William Shatner, famoso por interpretar o Capit&atilde;o Kirk na s&eacute;rie de TV Jornada nas Estrelas, foi ao espa&ccedil;o nesta quarta-feira (13) em um voo da Blue Origin, empresa fundada por Jeff Bezos.
O voo, lan&ccedil;ado por volta das 11h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) aconteceu na nave New Sheppard, a partir de uma base de lan&ccedil;amento no estado do Texas, nos Estados Unidos.
<blockquote class="twitter-tweet">
?? <a href="https://twitter.com/WilliamShatner?ref_src=twsrc%5Etfw">@WilliamShatner</a> We wish you all the best on your flight to space. You are, and always shall be, our friend. <a href="https://t.co/5nmXfvMydU">https://t.co/5nmXfvMydU</a> <a href="https://t.co/oL65h3y9Hi">pic.twitter.com/oL65h3y9Hi</a>
&mdash; NASA (@NASA) <a href="https://twitter.com/NASA/status/1448271725909708805?ref_src=twsrc%5Etfw">October 13, 2021</a></blockquote>
"Eu j&aacute; ouvi tanto sobre o espa&ccedil;o e por um bom tempo. Estou tendo a oportunidade de ver ele por conta pr&oacute;pria. Que milagre", afirmou Shatner ao site da Blue Origin antes do lan&ccedil;amento.
O voo foi todo transmitido ao vivo e o v&iacute;deo completo do evento est&aacute; dispon&iacute;vel no <a href="https://youtu.be/uEhdlIor-do" target="_blank">link</a> ou no v&iacute;deo abaixo.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/uEhdlIor-do?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

Com a viagem desta quarta, Shatner se torna a pessoa mais velha a ir ao espa&ccedil;o &mdash; o ator tem 90 anos de idade.
Este foi o segundo voo tripulado da Blue Origin. O primeiro, realizado em julho deste ano, levou &agrave; borda da Terra o pr&oacute;prio Bezos.
Em <a href="https://www.blueorigin.com/news/new-shepard-ns-18-mission-updates" target="_blank">nota publicada nesta quarta</a>, a Blue Origin afirma que tem mais um voo tripulado agendado para 2021. A empresa diz ainda ter v&aacute;rios lan&ccedil;amentos marcados para o ano de 2022.

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Veja como foi voo espacial de William Shatner com a Blue Origin

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Imagem de Emirados Árabes vão enviar missão para Vênus e devem pousar em asteroide no tecmundo

Prevista para 2028 a missão dos Emirados Árabes Unidos passará por Vênus e voltará à Terra, antes de se dirigir ao cinturão de asteroides

Depois que o orbitador Hope, da Agência Espacial dos Emirados Árabes Unidos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211023-sonda-emirados-arabes-unidos-envia-primeira-imagem-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entrou em órbita</a> ao redor do planeta Marte em fevereiro passado, o país já iniciou o planejamento de outra missão, desta vez rumo ao chamado cinturão de asteroides, entre as órbitas do planeta vermelho e Júpiter, após fazer uma parada em Vênus. A viagem foi anunciada pelo primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohammed bin Rashid, em sua conta no Twitter.Para cumprir a árdua missão que viajará 3,6 bilhões de quilômetros em cinco anos, uma espaçonave dedicada levará sete anos para ser construída. A ideia é aproveitar o sucesso da Emirates Mars Mission (EMM), que ficará na órbita marciana até 2023.&nbsp;Se a EMM representou uma tarefa cinco vezes mais complexa do que os satélites de observação da Terra desenvolvidos anteriormente, diz a presidente da Agência Espacial dos Emirados Árabes Unidos, Sarah Al Amiri, "Esta missão [para Vênus] é cerca de cinco vezes mais complexa do que a EMM", conclui a também Ministra de Estado para Tecnologia Avançada.<blockquote class="twitter-tweet">As part of its Projects of the 50, the Emirates launched today a new space mission to explore the Asteroid Belt in our solar system. The 3.6 billion km journey will fly-by Venus and seven asteroids, landing on the last asteroid - the most ambitious space mission from our region. <a href="https://t.co/7q82L9Abbp">pic.twitter.com/7q82L9Abbp</a>— HH Sheikh Mohammed (@HHShkMohd) <a href="https://twitter.com/HHShkMohd/status/1445374466964406274?ref_src=twsrc%5Etfw">October 5, 2021</a></blockquote><h2>Entendendo o cinturão de asteroides</h2>Estudar o cinturão de asteroides, corpos rochosos remanescentes do início do Sistema Solar, ajuda a entender sua composição antes que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219479-missoes-venus-indicar-vida-terra-deve-acabar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atuais planetas&nbsp;</a>tivessem se formado. Essa região circular composta por vários objetos irregulares fica cerca de 200 milhões de quilômetros mais distante da Terra do que Marte. &nbsp;O grande desafio para a espaçonave que será lançada em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222301-clima-noturno-venus-revelado-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">direção a Vênus</a> em 2028 é que ela deverá ficar tanto mais próxima quanto mais distante do Sol do que o orbitador Hope. Dessa forma, irá necessitar de uma poderosa proteção contra o calor, mas também de isolamento térmico do frio.&nbsp;A futura sonda espacial voará até Vênus e orbitará o planeta, retornando em seguida à Terra para, em uma manobra assistida por gravidade, aumentar sua velocidade para atingir o cinturão principal de asteroides além de Marte. Após essas complexas manobras de aproximação, a nave ficará próxima a um asteroide em 2030, e passará por outros seis, pousando no último deles, a 560 milhões de quilômetros da Terra, em 2033.

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Emirados Árabes vão enviar missão para Vênus e devem pousar em asteroide

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Imagem de 'Armagedom': explodir asteroide como no filme poderia funcionar, diz estudo no tecmundo

Um novo estudo validou que a estratégia vista no filme com Bruce Willis pode ser utilizada como último recurso para salvar a Terra, caso um asteroide ameace colidir com o planeta

Explodir um asteroide com o potencial de atingir a Terra pode ser uma alternativa vi&aacute;vel para salvar o planeta de um cen&aacute;rio catastr&oacute;fico. Um novo estudo, liderado pelo f&iacute;sico Patrick King da Universidade Johns Hopkins (EUA), afirmou que a estrat&eacute;gia deve ser utilizada apenas como &uacute;ltimo recurso, atrav&eacute;s de um sistema de defesa chamado pelos autores de &ldquo;interrup&ccedil;&atilde;o tardia de pequenos corpos&rdquo;.&nbsp;
A ideia consiste em utilizar bombas nucleares para destruir corpos espaciais invasores, relativamente pequenos, quando a detec&ccedil;&atilde;o de poss&iacute;veis amea&ccedil;as for feita pelo menos seis meses antes da colis&atilde;o. Para os amantes da s&eacute;tima arte, a iniciativa validada agora pela ci&ecirc;ncia pode lembrar a premissa do <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> "Armagedom" (1998) &mdash; dirigido por Michael Bay, protagonizado por Bruce Willis e com a marcante can&ccedil;&atilde;o tema &ldquo;I Don't Want to Miss a Thing&rdquo;, da banda Aerosmith.
O artigo, intitulado &ldquo;Late-time small body disruptions for planetary defense&rdquo;, foi publicado na revista cient&iacute;fica Acta Astronautica. A equipe simulou efeitos de uma bomba nuclear com rendimento de 1 megaton (energia equivalente a 70 vezes a de Hiroshima) em um asteroide de 100 metros de largura &mdash; 20% da dimens&atilde;o do Bennu, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223149-nasa-asteroide-bennu-tem-pequena-chance-atingir-terra-2182.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide com o potencial de atingir a Terra</a> em 2182.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/07/07165158362338.jpg" alt="No filme Armageddon, a NASA planeja usar uma bomba at&ocirc;mica para explodir um asteroide que coloca a Terra em perigo; segundo um novo estudo, na realidade a mesma estrat&eacute;gia seria 'muito eficaz' para evitar a extin&ccedil;&atilde;o humana" />No filme Armageddon, a NASA planeja usar uma bomba at&ocirc;mica para explodir um asteroide que coloca a Terra em perigo; segundo um novo estudo, na realidade a mesma estrat&eacute;gia seria 'muito eficaz' para evitar a extin&ccedil;&atilde;o humana
Os pesquisadores calcularam que a explos&atilde;o do corpo invasor faria com que seus peda&ccedil;os tivessem no espa&ccedil;o apenas 1% da massa original, caso a detec&ccedil;&atilde;o ocorresse seis meses antes do impacto &mdash; alternativa chamada pelos autores de &ldquo;muito eficaz&rdquo;. No entanto, esse processo geraria in&uacute;meros pequenos fragmentos, o que poderia ocasionar em uma esp&eacute;cie de chuva de rochas no planeta.
&ldquo;Um dos desafios na avalia&ccedil;&atilde;o dessa a&ccedil;&atilde;o &eacute; que voc&ecirc; precisa modelar todas as &oacute;rbitas do fragmento, o que geralmente &eacute; muito mais complicado [do que simular a entrada de um &uacute;nico alvo]. No entanto, precisamos enfrentar esse desafio se quisermos considerar essa uma estrat&eacute;gia poss&iacute;vel&rdquo;, comentou King em entrevista ao Science Alert.
Para descobrir o destino dos in&uacute;meros fragmentos, eles usaram o software Spheral &mdash; especializado em dispers&atilde;o de materiais. Assim, foi constatado que alguns desses resqu&iacute;cios podem ser atra&iacute;dos pela gravidade, como a terrestre, e outras for&ccedil;as. Logo, um caso hipot&eacute;tico teria que ser analisado por completo para evitar que peda&ccedil;os possam entrar na &oacute;rbita e causar um estrago em diferentes pontos na Terra.
Apesar do alerta, vale destacar que a proposta foi feita considerando a chegada de um asteroide inesperado. Ag&ecirc;ncias espaciais ao redor do mundo constantemente estudam a trajet&oacute;ria de corpos espaciais para tamb&eacute;m detectar potenciais perigos em tempo h&aacute;bil, no sentido de buscar formas para combater uma amea&ccedil;a &agrave; integridade do planeta o mais cedo poss&iacute;vel.
ARTIGO Acta Astronautica: <a href="https://doi.org/10.1016/j.actaastro.2021.07.034" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1016/j.actaastro.2021.07.034</a>

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'Armagedom': explodir asteroide como no filme poderia funcionar, diz estudo

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Imagem de #AstroMiniBR: Como é ver um foguete do espaço? no tecmundo

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
Nesta semana, vamos mostrar como &eacute; ver um foguete do espa&ccedil;o e falar sobre o in&iacute;cio dos testes com o maior motor-foguete j&aacute; fabricado no Brasil!
<h3>#1: Da s&eacute;rie: coisas que n&atilde;o se v&ecirc; todo dia!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Poderia ser a Capit&atilde; Marvel, mas &eacute; um foguete! &lt;br&gt;&lt;br&gt;Esse registro mostra a nave espacial Progress, ve&iacute;culo de reabastecimento da ISS, subindo na atmosfera da Terra em dire&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o enquanto o Sol nasce sobre o Oceano Pac&iacute;fico!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;(c) NASA&lt;a href="https://t.co/wo1Bmx9o5d"&gt;pic.twitter.com/wo1Bmx9o5d&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1445044697404149771?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 4, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Se observar o lan&ccedil;amento ou a reentrada de um foguete s&atilde;o eventos raros, imagina ver um acontecimento desse do espa&ccedil;o? Um espet&aacute;culo como esse foi registrado pela tripula&ccedil;&atilde;o da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, da sigla em ingl&ecirc;s) em outubro de 2011. O v&iacute;deo acima &eacute; um time-lapse feito com uma sequ&ecirc;ncia de fotos tiradas durante uma passagem da ISS a leste da Nova Zel&acirc;ndia, no Oceano Pac&iacute;fico Sul, enquanto rumava em dire&ccedil;&atilde;o sudeste. Nele, se v&ecirc; a reentrada do ve&iacute;culo espacial Progress 42P na atmosfera da Terra, logo ap&oacute;s ser desacoplado da ISS. O Progress &eacute; um ve&iacute;culo de reabastecimento que leva suprimentos para as tripula&ccedil;&otilde;es da esta&ccedil;&atilde;o espacial. Al&eacute;m do rastro de fogo causado pela combina&ccedil;&atilde;o da alta velocidade da sonda com o atrito entre sua superf&iacute;cie met&aacute;lica e a atmosfera da Terra, a tripula&ccedil;&atilde;o contemplou de brinde o nascer do Sol sobre o oceano!
<h3>#2: Como s&atilde;o os an&eacute;is de Saturno?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;D&aacute; pra dar um drift nos aneis de Saturno?&lt;br&gt;&lt;br&gt;N&atilde;o! Os aneis de Saturno n&atilde;o s&atilde;o uma superf&iacute;cie lisa, mas sim compostos de part&iacute;culas de gelo e rocha que v&atilde;o de tamanhos microm&eacute;tricos a no m&aacute;ximo a de um caminh&atilde;o.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Foi mal Toretto.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/1mObC0xIbN"&gt;pic.twitter.com/1mObC0xIbN&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1445445766286217217?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 5, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Infelizmente, para desilus&atilde;o dos produtores da franquia Velozes e Furiosos, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel encontrar uma justificativa cient&iacute;fica plaus&iacute;vel para a ideia de carros dirigindo nos an&eacute;is de Saturno. Isso porque esses an&eacute;is, o conjunto mais extenso do Sistema Solar, s&atilde;o constitu&iacute;dos por centenas de milhares de pequenas part&iacute;culas, que variam em tamanho e forma, desde alguns micr&ocirc;metros at&eacute; alguns metros, com uns poucos que s&atilde;o maiores que um &ocirc;nibus. Essas part&iacute;culas est&atilde;o separadas a curtas dist&acirc;ncias entre si e n&atilde;o formam nenhuma estrutura cont&iacute;nua s&oacute;lida. Elas s&atilde;o compostas essencialmente por gelo de &aacute;gua e resqu&iacute;cios de materiais rochosos, como silicatos e compostos org&acirc;nicos e se estendem por 7.000 km a 80.000 km de dist&acirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o ao equador de Saturno. &nbsp;Acredita-se que esses an&eacute;is sejam peda&ccedil;os de cometas, asteroides ou luas despeda&ccedil;adas que se fragmentaram antes de chegarem ao planeta, destru&iacute;dos pela imensa gravidade de Saturno.
<h3>#3: Um l&aacute;pis c&oacute;smico!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Esta &eacute; a Nebulosa do L&aacute;pis. ? &lt;br&gt;&lt;br&gt;Ela fica na Constela&ccedil;&atilde;o da Vela e se estende por cerca de 0,75 anos-luz.&lt;br&gt;&lt;br&gt;&Eacute; parte de uma remanescente de Supernova que explodiu h&aacute; 11 mil anos! ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;Em vermelho, vemos a presen&ccedil;a de hidrog&ecirc;nio ionizado e em azul, oxig&ecirc;nio ionizado.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/MBjttUr8tW"&gt;pic.twitter.com/MBjttUr8tW&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1444592679732584449?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 3, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Cientificamente nomeada de NGC 2736, a apar&ecirc;ncia estreita e fina dessa nebulosa &eacute; a raz&atilde;o do seu nome popular, Nebulosa do L&aacute;pis. Distante cerca de 800 anos-luz de n&oacute;s e com cerca de 5 anos-luz de comprimento total, a Nebulosa do L&aacute;pis &eacute; apenas uma pequena parte do remanescente da supernova da Constela&ccedil;&atilde;o de Vela. Na imagem, a onda de choque da supernova atravessa o espa&ccedil;o interestelar a mais de 500.000 quil&ocirc;metros por hora. Pr&oacute;ximo da regi&atilde;o central desta imagem em composi&ccedil;&atilde;o colorida, percebem-se os filamentos tran&ccedil;ados finos e brilhantes que est&atilde;o movendo-se para cima. Estes s&atilde;o, na verdade, longas ondula&ccedil;&otilde;es de g&aacute;s brilhante vistas de perfil. As cores vermelho e azul representam os brilhos caracter&iacute;sticos dos &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio e de oxig&ecirc;nio ionizados, respectivamente. A estrela que originou esse remanescente c&oacute;smico explodiu h&aacute; cerca de 11.000 anos. Inicialmente, a onda de choque da supernova movia-se a milh&otilde;es de quil&ocirc;metros por hora e diminuiu sua velocidade &agrave; medida que perdia energia com o contato com material interestelar.
<h3>#4: O teste do S50: o maior motor-foguete j&aacute; fabricado no Brasil!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;O motor foguete S-50, produzido pela Avibras, para compor o primeiro e segundo est&aacute;gios do Ve&iacute;culo Lan&ccedil;ador de Microssat&eacute;lites (VLM-1) realizou com sucesso seu primeiro teste est&aacute;tico hoje (1/10) em S&atilde;o Jos&eacute; dos Campos. Etapa importante de nosso programa espacial!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/OhL10ZUQ6p"&gt;pic.twitter.com/OhL10ZUQ6p&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1444016702036054025?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 1, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Na primeira sexta-feira deste m&ecirc;s (1&ordm;), a For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira (FAB) em conjunto com o Departamento de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto de Aeron&aacute;utica e Espa&ccedil;o (IAE) realizaram o primeiro ensaio est&aacute;tico de Tiro em Banco do Motor-Foguete S50, projeto inteiramente nacional. O motor S50 ir&aacute; compor os est&aacute;gios dos ve&iacute;culos lan&ccedil;adores (VLM-1) e sub-orbitais (VS-50) e &eacute; um dos projetos inovadores do Programa Espacial Brasileiro. O teste representa uma etapa para o estabelecimento de um projeto completo de lan&ccedil;amento brasileiro onde ser&aacute; poss&iacute;vel, atrav&eacute;s dos ve&iacute;culos lan&ccedil;adores de microssat&eacute;lites, colocar em &oacute;rbita cargas de at&eacute; 50 quilos.
<h3>#5: Qual &eacute; o resultado de uma fus&atilde;o de gal&aacute;xias?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;a gal&aacute;xia NGC 3256 &eacute; resultado de uma fus&atilde;o de gal&aacute;xias que ocorreu no passado!&lt;br&gt;&lt;br&gt;ela &eacute; ideal pra investigar surtos de forma&ccedil;&atilde;o estelar que s&atilde;o desencadeados por colis&otilde;es de gal&aacute;xias! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/IIEq2AhuuA"&gt;pic.twitter.com/IIEq2AhuuA&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) &lt;a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1444442369106055174?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 2, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A imagem acima apresenta a gal&aacute;xia NGC 3256, localizada a uma dist&acirc;ncia de cerca de 100 milh&otilde;es de anos-luz da Terra. Estima-se que ela seja o resultado de uma fus&atilde;o entre duas gal&aacute;xias com massas semelhantes que ocorreu h&aacute; 500 milh&otilde;es de anos e que ainda carrega as marcas desse evento colossal: uma regi&atilde;o central excepcionalmente brilhante, faixas de poeira em redemoinho e caudas de mar&eacute; distantes. Embora em uma colis&atilde;o de gal&aacute;xias estrelas individuais raramente colidam, as enormes nuvens de g&aacute;s molecular e poeira interagem e produzem explos&otilde;es espetaculares de forma&ccedil;&atilde;o de estrelas. Por essa raz&atilde;o, a regi&atilde;o central da NGC 3256 experimenta uma forma&ccedil;&atilde;o de estrelas muito mais r&aacute;pida e intensa que o normal. Al&eacute;m disso, nesta dan&ccedil;a de gal&aacute;xias, os discos de ambas, outrora individuais, n&atilde;o s&atilde;o mais distintos e seus dois n&uacute;cleos tamb&eacute;m se fundir&atilde;o &agrave; medida que NGC 3256 se torna uma &uacute;nica grande gal&aacute;xia el&iacute;ptica!

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#AstroMiniBR: Como é ver um foguete do espaço?

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Imagem de Um dos maiores cometas já descobertos poderá ser visto da Terra em 2031 no tecmundo

Cometa chamado Bernardinelli-Bernstein é originário do limite externo do Sistema Solar; sua maior aproximação está prevista para 2031 na órbita de Saturno e não deve ameaçar a Terra

Cientistas descobriram um cometa gigante no Sistema Solar, considerado o maior e mais primitivo objeto do tipo j&aacute; estudado com telesc&oacute;pios modernos. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220266-brasileiro-ter-descoberto-maior-cometa-visto-terra.htm" target="_blank">Chamado de Bernardinelli-Bernstein (C/2014 UN271)</a>, ele possui 150 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e &eacute; mil vezes mais massivo do que um cometa comum &mdash; propor&ccedil;&otilde;es baseadas no brilho de sua cauda ao liberar poeira e gases durante a trajet&oacute;ria no espa&ccedil;o.
Agora, em uma novo trabalho publicado no reposit&oacute;rio de pr&eacute;prints <a href="https://arxiv.org/abs/2109.09852" target="_blank">arXiv.org</a> (artigo n&atilde;o revisado por outros cientistas antes da publica&ccedil;&atilde;o), os pesquisadores, dentre eles um brasileiro, consolidaram todo o conhecimento sobre o cometa.&nbsp; O imenso objeto espacial poder&aacute; ser visto da Terra em 2031, quando deve passar perto de Saturno.
O artigo foi submetido para publica&ccedil;&atilde;o pela revista cient&iacute;fica The Astrophysical Journal Letters. 
Acredita-se que o cometa pode ter se formado na mesma &eacute;poca em que os planetas do Sistema Solar surgiram. Logo, seu estudo pode trazer mais pistas sobre a forma&ccedil;&atilde;o e evolu&ccedil;&atilde;o de nosso sistema. &ldquo;Meu telefone n&atilde;o parava de tocar &mdash; eu n&atilde;o esperava a recep&ccedil;&atilde;o que a comunidade [cient&iacute;fica] deu &agrave; descoberta&rdquo;, disse o cientista brasileiro Pedro Bernardinelli (um dos pesquisadores que d&aacute; nome ao cometa) &agrave; revista National Geographic.
Tais caracter&iacute;sticas inicialmente levaram astr&ocirc;nomos a pensar que o corpo poderia ser classificado como um planeta an&atilde;o. O Bernardinelli-Bernstein foi identificado pela primeira vez em 2014, quando foi analisado dados do Dark Energy Survey &mdash; projeto encerrado em 2019 que tinha como foco mapear a expans&atilde;o do Universo. Contudo, ap&oacute;s uma s&eacute;rie de observa&ccedil;&otilde;es de imagens, em junho deste ano foi confirmado que na verdade se trata de um cometa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06164840588375.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o da localiza&ccedil;&atilde;o do cometa Bernardinelli-Bernstein, possivelmente o maior e mais primitivo do Sistema Solar" />Ilustra&ccedil;&atilde;o da localiza&ccedil;&atilde;o do cometa Bernardinelli-Bernstein, possivelmente o maior e mais primitivo do Sistema Solar
A rocha espacial &mdash; que n&atilde;o apresenta risco de choque com a Terra &mdash; &eacute; origin&aacute;ria da nuvem de Oort, um enorme agrupamento de objetos localizado no limite externo do Sistema Solar, entre a influ&ecirc;ncia do Sol e o espa&ccedil;o interestelar. Por conta de sua dist&acirc;ncia, h&aacute; a dificuldade em estabelecer miss&otilde;es explorat&oacute;rias no local, o que torna o complexo um dos mais misteriosos de nosso sistema.
No momento, o cometa viaja por essa vasta regi&atilde;o e est&aacute; situado a quase 30 vezes a dist&acirc;ncia entre a Terra e o Sol, com sua &oacute;rbita mais pr&oacute;xima prevista para 2031 em Saturno. Nessa data, a observa&ccedil;&atilde;o a partir da Terra ser&aacute; poss&iacute;vel com o uso de telesc&oacute;pios amadores, vis&iacute;vel at&eacute; pelo menos a d&eacute;cada de 2040, e servir&aacute; como oportunidade para estudos detalhados de amostras provenientes das partes mais afastadas de n&oacute;s.&nbsp;
Assim, a an&aacute;lise do Bernardinelli-Bernstein pode trazer mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de corpos considerados imaculados, bem como a evolu&ccedil;&atilde;o de objetos formados h&aacute; bilh&otilde;es de anos ao longo do Universo.&nbsp;
Nesse contexto, j&aacute; existe uma certa movimenta&ccedil;&atilde;o de ag&ecirc;ncias espaciais para voltarem suas aten&ccedil;&otilde;es ao estudo mais profundo do cometa. Al&eacute;m disso, vindouros telesc&oacute;pios e centros de pesquisa &mdash; como o Observat&oacute;rio Vera Rubin, no Chile, previsto para 2023 &mdash; devem fornecer mais dados para transformar nossa compreens&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao Sistema Solar como um todo.

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Um dos maiores cometas já descobertos poderá ser visto da Terra em 2031

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Imagem de Conheça as vozes ignoradas pelo comitê do prêmio Nobel no tecmundo

Porque mulheres receberam, historicamente, menos prêmios de reconhecimento pelo trabalho científico?

*Este texto foi escrito por uma colunista do TecMundo; saiba mais no final. 
"E o pr&ecirc;mio Nobel cientifico masculino de 2021 vai para:"
Mais um ano se passa e maior o Gap de g&ecirc;nero do pr&ecirc;mio Nobel se torna. N&atilde;o &eacute; de hoje que se evid&ecirc;ncia a disparidade das premia&ccedil;&otilde;es, mas estamos em 2021 e seguimos com o mesmo problema.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06122808829186.jpeg" alt="Compara&ccedil;&atilde;o de premia&ccedil;&otilde;es de pr&ecirc;mios Nobel de acordo com o g&ecirc;nero." />Compara&ccedil;&atilde;o de premia&ccedil;&otilde;es de pr&ecirc;mios Nobel de acordo com o g&ecirc;nero.
O problema come&ccedil;a na nomea&ccedil;&atilde;o: <a href="https://www.bbc.com/mundo/noticias-58749861" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menos de 10% das nomea&ccedil;&otilde;es desse ano para f&iacute;sica e qu&iacute;mica foram mulheres.</a> Agora, por que mulheres s&atilde;o menos nomeadas e, consequentemente, menos premiadas? Existem algumas explica&ccedil;&otilde;es.
<h2>Menor presen&ccedil;a de mulheres nos campos</h2>
Falta de interesse natural ou sabotagem sistem&aacute;tica?&nbsp;
Voc&ecirc; sabia que no campo da astronomia mulheres n&atilde;o eram permitidas em instala&ccedil;&otilde;es como telesc&oacute;pios? N&atilde;o tem como fazer uma grande descoberta sem acesso aos dados.
Vera Rubin (1928-2016), respons&aacute;vel por evid&ecirc;ncias concretas da exist&ecirc;ncia de mat&eacute;ria escura, n&atilde;o era permitida no Observat&oacute;rio Palomar. Uma grande advogada pelos direitos femininos, ela n&atilde;o permitiu que isso a impedisse. Evitando um conflito direto, o Observat&oacute;rio alegava que mulheres n&atilde;o poderiam observar porque n&atilde;o existiam banheiros femininos nas instala&ccedil;&otilde;es. Uma amiga pr&oacute;xima da Dra. Rubin relatou o momento em que ela desenhou um s&iacute;mbolo feminino o e colou na porta de um dos banheiros e disse a famosa frase: &ldquo;Look, now you have a ladies room" (olha, agora voc&ecirc;s t&ecirc;m um banheiro feminino).&nbsp;
At&eacute; o presente momento, a presen&ccedil;a de mulheres em montanhas liderando observa&ccedil;&otilde;es &eacute; menor que de homens. Estudos demonstram que comit&ecirc;s de sele&ccedil;&atilde;o de proposta de observa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o enviesadas para homens. Procurando resolver dado problema, o comit&ecirc; de sele&ccedil;&atilde;o para o tempo de observa&ccedil;&atilde;o do Telesc&oacute;pio Hubble decidiu fazer um <a href="https://esahubble.org/forscientists/announcements/sci18003/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rankeamento an&ocirc;nimo</a>. O resultado em 2018 foi mais equilibrado por g&ecirc;nero e pela <a href="https://physicstoday.scitation.org/do/10.1063/PT.6.3.20190301a/full/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeira vez mais mulheres receberam o tempo requisitado</a>.&nbsp;
Leia Mais - <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226272-nobel-fisica-estudos-clima-terra-recebem-premio-2021.htm" target="_blank">Nobel de F&iacute;sica: Estudos sobre clima da Terra recebem pr&ecirc;mio de 2021</a> - <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226186-nobel-medicina-dupla-descobriu-receptores-calor-toque.htm" target="_blank">Nobel de Medicina vai para dupla que descobriu receptores de calor e toque</a> - <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226223-100-anos-nobel-einstein-saiba-cientista-recebeu-o-premio.htm" target="_blank">100 anos do Nobel de Einstein: Saiba por que o cientista recebeu o pr&ecirc;mio </a>-<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226152-premio-nobel-conheca-origem-principais-premiacoes-mundiais.htm" target="_blank"> Pr&ecirc;mio Nobel: conhe&ccedil;a a origem de uma das principais premia&ccedil;&otilde;es mundiais</a>
Dra. Rubin nunca recebeu reconhecimento pelo seu trabalho, sendo que a mat&eacute;ria escura &eacute; uma das bases da cosmologia atual. Ela morreu em 2016, antes de qualquer premia&ccedil;&atilde;o ser concedida. Mas ela n&atilde;o foi a &uacute;nica.
<h2>Cr&eacute;ditos roubados.</h2>
N&atilde;o foi o caso da Dr. Rubin, mas muitas outras mulheres n&atilde;o receberam os reconhecimentos pelos seus trabalhos, e por motivos piores: <a href="https://twitter.com/emilydoesastro/status/1445335530980380676?s=24" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os cr&eacute;ditos foram dados &agrave;s pessoas erradas.&nbsp;</a>
Alguns casos s&atilde;o amplamente conhecidos pela comunidade cient&iacute;fica, mas o sil&ecirc;ncio do comit&ecirc; do pr&ecirc;mio Nobel &eacute; ensurdecedor.
Vamos lembrar alguns nomes aqui:
<h3>Lise Meitner e a descoberta experimental e te&oacute;rica da Fiss&atilde;o Nuclear</h3>
A descoberta de Fiss&atilde;o Nuclear recebeu o Nobel de 1944. Mas a autora principal da descoberta, Lise Meitner, n&atilde;o. Sendo ignorada pelo comit&ecirc; do Nobel, nunca teve seu reconhecimento creditado.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikipedia&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Lise_Meitner#/media/Ficheiro:Lise_Meitner_(1878-1968),_lecturing_at_Catholic_University,_Washington,_D.C.,_1946.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06122212766180.jpg" alt="Lise Meitner" />Lise Meitner
<h3>Jocelyn Bell Burnell e a descoberta de Pulsares</h3>
A descoberta de Pulsares recebeu o pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica de 1974. A respons&aacute;vel pela descoberta foi a incr&iacute;vel astr&ocirc;noma Jocelyn Bell Burnell, durante sua pesquisa de doutorado nos anos 60. Quem recebeu o pr&ecirc;mio foi seu orientador.
<h3>Rosalind Franklin e a descoberta do DNA</h3>
O trabalho de Rosalind Franklin foi fundamental para a descoberta do DNA. Ela com estudantes foram respons&aacute;veis pelos dados usando a t&eacute;cnica de difra&ccedil;&atilde;o de raio-x que levou a descoberta. Depois de muitos protestos dentro da comunidade, foi concordado que ela merecia receber o reconhecimento tamb&eacute;m. Infelizmente ela j&aacute; havia falecido, sem nunca ver suas incr&iacute;veis contribui&ccedil;&otilde;es para a ci&ecirc;ncia sendo notadas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06122608344184.jpg" alt="Rosalind Franklin" />Rosalind Franklin
Esses s&atilde;o apenas os casos mais conhecidos. Quantas mulheres mais n&atilde;o tiveram suas vozes silenciadas? A menor presen&ccedil;a de mulheres nos campos, a invisibilidade de seus trabalhos, seus cr&eacute;ditos roubados por homens. Tudo isso somado ao fato de que meninas s&atilde;o desencorajadas a seguir carreiras cient&iacute;ficas, <a href="https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/08/meninas-sao-tao-boas-em-matematica-quanto-meninos.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mesmo sendo t&atilde;o capazes quanto meninos</a>. Por fim, com um comit&ecirc; machista, racista, anti-semita e enviesado, s&atilde;o os motivos reais de mulheres terem menos pr&ecirc;mios Nobels que homens.&nbsp;
Quem sai perdendo (al&eacute;m das mulheres)? A ci&ecirc;ncia e a humanidade. Estudos mostram que ao aumentarmos a <a href="https://www.mckinsey.com/business-functions/organization/our-insights/delivering-through-diversity/pt-br" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diversidade social, melhoramos a efici&ecirc;ncia!</a> Isso se aplica tanto aos centros de pesquisas como empresas!&nbsp;
Quem se beneficia com uma premia&ccedil;&atilde;o justa? A ci&ecirc;ncia, que se favorece da diversidade social. E as pessoas que merecem seu reconhecimento. Entendam, esse reconhecimento, apenas o maior reconhecimento cientifico da humanidade, vai para algu&eacute;m. Melhor ir para as pessoas certas.
E como ficamos, com mais um ano que o Gap aumenta? Passou da hora do reconhecimento do trabalho de mulheres ser t&atilde;o importante quanto de homens.&nbsp;
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/astronomacamila" target="_blank">@astronomacamila</a>.

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Conheça as vozes ignoradas pelo comitê do prêmio Nobel

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Imagem de Calendário astronômico de outubro: atriz no espaço, meteoros e mais no tecmundo

Além das conjunções astronômicas, teremos vários lançamentos tripulados e de satélites ao espaço no mês de outubro.

O m&ecirc;s de outubro chegou com uma com nova estrela no espa&ccedil;o: no dia 5, a atriz Yulia Peresild e o diretor Klim Shipenko, ambos russos, embarcaram em um foguete &mdash; na c&aacute;psula Soyuz MS-19 &mdash; rumo &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) para gravar o primeiro filme fora da Terra. Eles ficar&atilde;o 12 dias por l&aacute;.
Confira os principais eventos astron&ocirc;micos do m&ecirc;s de outubro a seguir.
<h2>6 de outubro:</h2>
<ul>
<li>In&iacute;cio da lua nova.</li>
</ul>
<h2>8 de outubro:</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06114430382161.jpg" alt="Chuva de meteoros Draconidas." />Chuva de meteoros Draconidas.
<ul>
<li>Chuva de meteoros Draconidas: o evento &eacute; anual e estar&aacute; ativo de 6 a 10 de outubro. Ele atinge o pico durante a noite.</li>
</ul>
<h2>9 de outubro:</h2>
<ul>
<li>Encontro da lua com V&ecirc;nus. A lua crescente passar&aacute; a cerca de 3 graus ao norte de V&ecirc;nus. &Eacute; poss&iacute;vel visualizar os dois acima do horizonte oeste ap&oacute;s o p&ocirc;r do sol.&nbsp;</li>
</ul>
<h2>14 de outubro:&nbsp;</h2>
<ul>
<li>Um &nbsp;foguete Soyuz ir&aacute; lan&ccedil;ar 36 sat&eacute;lites em &oacute;rbita para a constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites de Internet <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/81600-airbus-fabricar-900-satelites-projeto-rede-internet-do-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OneWeb</a>. A miss&atilde;o, chamada OneWeb 11, vai decolar do Cosm&oacute;dromo Vostochny, na R&uacute;ssia.</li>
<li>Encontro da lua com Saturno. A lua crescente estar&aacute; a cerca de 4 graus ao sul de Saturno no c&eacute;u noturno.</li>
</ul>
<h2>15 de outubro:</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06120650234168.jpg" alt="A lua &agrave; esquerda, Saturno acima &agrave; direita e J&uacute;piter logo abaixo, em dezembro de 2020." />A lua &agrave; esquerda, Saturno acima &agrave; direita e J&uacute;piter logo abaixo, em dezembro de 2020.
<ul>
<li>Encontro da lua com J&uacute;piter. A lua crescente oscilar&aacute; cerca de 4 graus ao sul de J&uacute;piter no c&eacute;u noturno. Tamb&eacute;m ser&aacute; poss&iacute;vel observar Saturno na conjun&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</li>
</ul>
<h2>16 de outubro:</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06121945234177.jpg" alt="Yulia Peresild, Anton Shkaplerov e Klim Shipenko." />Yulia Peresild, Anton Shkaplerov e Klim Shipenko.
<ul>
<li>A NASA lan&ccedil;a a miss&atilde;o Lucy para estudar os asteroides troianos de J&uacute;piter. Ela decola do Space Launch Complex-41, em Cabo Canaveral, na Fl&oacute;rida, em um foguete Atlas V da United Launch Alliance.</li>
<li>A c&aacute;psula Soyuz MS-18 retorna da ISS &agrave; Terra com os turistas espaciais russos que foram filmar no espa&ccedil;o e o cosmonauta Anton Shkaplerov. Eles pousar&atilde;o no Cazaquist&atilde;o.</li>
</ul>
<h2>20 de outubro:</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06123250313188.jpg" alt="Lua cheia, fotografada no Kennedy Space Center, na Fl&oacute;rida." />Lua cheia, fotografada no Kennedy Space Center, na Fl&oacute;rida.
<ul>
<li>In&iacute;cio da lua cheia de outubro, conhecida como "Lua Cheia do Ca&ccedil;ador".</li>
</ul>
<h2>21 de outubro:</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06123604923191.jpg" alt="Foguete coreano Nuri." />Foguete coreano Nuri.
<ul>
<li>A lua e Urano se aproximar&atilde;o, passando a 1,3 graus um do outro. O planeta brilha com magnitude 5,7 e pode ser visto a olho nu &agrave; noite.</li>
<li>A Coreia do Sul lan&ccedil;a seu novo foguete do Ve&iacute;culo Espacial Coreano 2 (KSLV-2), o Nuri. Ser&aacute; sua primeira tentativa de lan&ccedil;amento orbital do Centro Espacial Naro, carregando uma carga &uacute;til fict&iacute;cia.</li>
<li>A chuva de meteoros Ori&oacute;nidas, que est&aacute; ativa durante todo o m&ecirc;s, atinge o pico entre 21 e 22 de outubro.</li>
</ul>
<h2>22 de outubro:</h2>
<ul>
<li>A empresa francesa Arianespace usar&aacute; um foguete Ariane 5 ECA para lan&ccedil;ar os sat&eacute;lites de &nbsp;comunica&ccedil;&otilde;es SES 17 e Syracuse 4A do Centro Espacial da Guiana pr&oacute;ximo a Kourou (Guiana Francesa).</li>
</ul>
<h2>24 de outubro:</h2>
<ul>
<li>Merc&uacute;rio estar&aacute; em maior elonga&ccedil;&atilde;o oeste. O planeta ser&aacute; vis&iacute;vel acima do horizonte oriental, pouco antes do nascer do sol. Em 25 de outubro, Merc&uacute;rio atingir&aacute; seu ponto mais alto no c&eacute;u da manh&atilde;.</li>
<li>A Ag&ecirc;ncia de Explora&ccedil;&atilde;o Aeroespacial do Jap&atilde;o (JAXA) vai lan&ccedil;ar um sat&eacute;lite (QZS 1R) substituto para o Sistema de Sat&eacute;lite Quasi-Zenith do pa&iacute;s &mdash; um sistema GPS regional. Ele vai decolar na madrugada de 24 para 25 de outubro, do Centro Espacial Tanegashima, em um foguete H-2A.</li>
</ul>
<h2>28 de outubro:</h2>
<ul>
<li>Um foguete russo Soyuz vai lan&ccedil;ar a espa&ccedil;onave de reabastecimento de carga &mdash; Progress 79 &mdash; para a ISS. Ele vai decolar do Cosm&oacute;dromo de Baikonur, no Cazaquist&atilde;o.</li>
</ul>
<h2>30 de outubro:</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/06/06124245313199.jpg" alt="Raja Chari, Thomas Marshburn, Matthias Maurer e Kayla Barron." />Raja Chari, Thomas Marshburn, Matthias Maurer e Kayla Barron.
<ul>
<li>Um foguete SpaceX Falcon 9 vai lan&ccedil;ar uma espa&ccedil;onave Crew Dragon na miss&atilde;o Crew-3. &Eacute; o terceiro voo operacional de um astronauta para a ISS. A bordo estar&atilde;o os astronautas da NASA Raja Chari, Kayla Barron e Thomas Marshburn, e o astronauta da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) Matthias Maurer. Eles v&atilde;o decolar do Kennedy Space Center, na Fl&oacute;rida.</li>
</ul>

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Calendário astronômico de outubro: atriz no espaço, meteoros e mais

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Imagem de Exoplaneta pode estar orbitando três estrelas ao mesmo tempo; veja no tecmundo

Simulações indicam que a existência de ao menos um planeta com órbita circuntripla é possível.

<head></head><body>Se você assistiu à saga Star Wars, conhece Tatooine, o planeta natal de Anakin Skywalker e seu filho, Luke Skywalker. O corpo celeste, apesar de ser obra de ficção, traz o conceito real de um planeta circumbinário, isto é, que orbita duas estrelas ao mesmo tempo. Agora, astrônomos acreditam ter descoberto o primeiro planeta de órbita circuntripla — que circunda não duas, mas três estrelas simultaneamente. Embora não tenha sido avistado, as evidências de sua existência são convincentes.Veja uma simulação artística do sistema triestelar:<iframe src="https://www.youtube.com/embed/SEDKd1z0YwA" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>O exoplaneta de dimensões gigantescas estaria localizado no sistema estelar GW Ori, a cerca de 1.300 anos-luz da Terra. Composto por três estrelas, o sistema possui dois corpos estelares menores em uma órbita binária fechada e, orbitando ao redor deles, uma estrela maior. Circundadas por muita poeira, as três estrelas criam uma imagem que lembra um alvo. Olhando mais atentamente para o trio, algo chamou a atenção dos pesquisadores.Em 2020, astrônomos haviam publicado um estudo no The Astrophysical Journal Letters, no qual analisaram o sistema GW Ori com a ajuda do telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), no Chile. Eles descobriram que os três anéis de poeira dele estavam desalinhados entre si, com o anel mais interno, produzido pela estrela menor, "balançando descontroladamente" em sua órbita.Era como se algo tivesse criado um buraco enorme na nuvem de poeira e gás que circunda o sistema – com cerca de 15 bilhões de quilômetros de diâmetro –, entre o anel mais interno e os outros dois. Alguns astrônomos acharam que a lacuna teria se formado devido ao torque da gravidade das três estrelas, que "rasgava" o disco, mas após uma série de cálculos, a probabilidade se mostrou pequena.<h2>Simulando o primeiro planeta com órbita circuntripla</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/02/02131607407006.jpg" alt="Imagens do sistema GW Ori feitas pelo telescópio ALMA.">Imagens do sistema GW Ori feitas pelo telescópio ALMA.O astrônomo Jeremy Smallwood e sua equipe, da Universidade de Nevada, em Las Vegas (Estados Unidos), fizeram uma série de simulações em 3D, cujos resultados foram publicados em 17 de setembro na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.Segundo o estudo, é mais provável que um exoplaneta – ou mais de um – tenha feito o buraco. Ao todo, o time executou 11 simulações e chegou à conclusão de que, sem ao menos um planeta gigante – provavelmente do tamanho de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, com 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas do seu grupo —, não haveria como romper o disco de gás e poeira do sistema triestelar.&nbsp;Com simulações de passagem do tempo, o buraco aparecia de novo. “Não observamos o planeta diretamente, mas há algumas evidências de que um planeta está moldando essa lacuna”, disse Smallwood no artigo. Mas o astrônomo sabe que não é fácil confirmar sua suposição: o hipotético planeta estaria longe das estrelas e teria uma órbita inclinada, o que tornaria difícil sua detecção com o método usual — que depende de sua passagem em frente a uma estrela, bloqueando parte de sua luz.E como seria a observação desse sistema de lá de dentro? Segundo os pesquisadores, caso um observador hipotético estivesse no exoplaneta gigante e olhasse para o horizonte, ele não conseguiria ver todos os três sóis surgirem e sumirem no céu, devido à órbita binária fechada das estrelas centrais do sistema: as duas apareceriam como uma única grande estrela, com a terceira girando ao seu redor.Se confirmada, a existência do corpo celeste de órbita circuntripla provaria que planetas podem se formar em condições mais amplas do que os cientistas imaginavam. Por enquanto, nos resta apenas assistir a Star Wars e imaginar quantos mundos desconhecidos e diferentes nos aguardam escondidos pelo universo.ARTIGO&nbsp;Monthly Notices of the Royal Astronomical Society: <a href="https://doi.org/10.1093/mnras/stab2624" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1093/mnras/stab2624</a>.</body>

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Exoplaneta pode estar orbitando três estrelas ao mesmo tempo; veja

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Imagem de William Shatner, o capitão Kirk de Star Trek, é confirmado em voo espacial no tecmundo

Ator que interpretou o capitão Kirk em Star Trek será a pessoa mais velha do mundo a ir ao espaço

O ator William Shatner, de 90 anos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225652-william-shatner-capitao-kirk-espaco-blue-origin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi confirmado na tripula&ccedil;&atilde;o</a> da pr&oacute;xima viagem espacial tur&iacute;stica da <a href="http://tecmundo.com.br/blue-origin" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Blue Origin</a>. A empresa fundada por Jeff Bezos realizar&aacute; um novo voo no foguete New Shepard NS-18 na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (12).
Consagrado por interpretar o capit&atilde;o Kirk na s&eacute;rie cl&aacute;ssica de Star Trek (ou Jornada nas Estrelas, como era mais conhecida no Brasil) e em v&aacute;rios filmes envolvendo a tripula&ccedil;&atilde;o da U.S.S. Enterprise, Shatner &eacute; tamb&eacute;m diretor, produtor e apresentador.&nbsp;
"Eu j&aacute; ouvi tanto sobre o espa&ccedil;o e por um bom tempo. Estou tendo a oportunidade de ver ele por conta pr&oacute;pria. Que milagre", afirmou ao site da Blue Origin.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/05/05093628341068.jpg" alt="Shatner e Powers conhecendo as instala&ccedil;&otilde;es da plataforma de lan&ccedil;amento." />Shatner e Powers conhecendo as instala&ccedil;&otilde;es da plataforma de lan&ccedil;amento.
Al&eacute;m dele, o foguete ser&aacute; ocupado por outros tr&ecirc;s civis: a vice-presidente de miss&otilde;es e opera&ccedil;&otilde;es de voo da Blue Origin, Audrey Powers; Glen de Vries, um empres&aacute;rio do ramo de pesquisas em sa&uacute;de; e um ex-engenheiro da NASA, Chris Boshuizen.
<h2>Espa&ccedil;o, a fronteira final</h2>
A decolagem do foguete est&aacute; prevista para &agrave;s 10h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) em uma plataforma que fica no estado norte-americando do Texas. Ao todo, o trajeto leva cerca de 11 minutos para ser finalizado.
Com a viagem, Shatner deve n&atilde;o apenas realizar o sonho de conhecer o espa&ccedil;o de verdade e fora dos est&uacute;dios de televis&atilde;o: ele ser&aacute; o detentor do recorde de pessoa mais velha do mundo a realizar uma viagem do tipo. A atual dona da marca &eacute; a ex-candidata &agrave; astronauta Wally Funk, que aos 82 anos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220338-wally-funk-espaco-jeff-bezos-estreia-blue-origin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">participou da viagem anterior</a> da mesma companhia.
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="en" dir="ltr"&gt;So now I can say something. Yes, it&rsquo;s true; I&rsquo;m going to be a &ldquo;rocket man!&rdquo; ???? &lt;a href="https://t.co/B2jFeXrr6L"&gt;https://t.co/B2jFeXrr6L&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; William Shatner (@WilliamShatner) &lt;a href="https://twitter.com/WilliamShatner/status/1445023239105703946?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;October 4, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
O Blue Origin chega a uma altura de mais de 100 km, atravessando a chamada linha de K&aacute;rman, que &eacute; convencionalmente chamada de "fronteira do espa&ccedil;o". A estreia do turismo espacial <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221402-blue-origin-completa-primeiro-voo-tripulado-jeff-bezos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aconteceu em 20 de julho</a> deste ano, tendo o pr&oacute;prio Bezos como um dos tripulantes.

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William Shatner, o capitão Kirk de Star Trek, é confirmado em voo espacial

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Imagem de Missão espacial BebiColombo divulga primeiras imagens de Mercúrio; veja no tecmundo

Primeira fotografia do planeta vermelho mostra crateras e erupções vulcânicas

Os mist&eacute;rios do Merc&uacute;rio, planeta mais pr&oacute;ximo do nosso Sol, come&ccedil;am a ser desvendados pela miss&atilde;o espacial <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225393-bepicolombo-sonda-primeira-aproximacao-mercurio-proximo-mes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">BepiColombo</a> realizada pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) e pela Ag&ecirc;ncia Japonesa de Explora&ccedil;&atilde;o Aeroespacial (JAXA).
A primeira fotografia da miss&atilde;o ao planeta vermelho foi divulgada no &uacute;ltimo s&aacute;bado (2) e mostra uma s&eacute;rie de crateras e erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas, al&eacute;m de uma das antenas da sonda. O registro, em preto e branco e com resolu&ccedil;&atilde;o de 1024 x 1024 pixels, foi realizado no dia 1&ordm; de outubro, depois que a miss&atilde;o realizou um sobrevoo a uma altitude de 199 km da superf&iacute;cie de Merc&uacute;rio.
No entanto, as fotografias n&atilde;o foram capturadas durante a aproxima&ccedil;&atilde;o e sim a uma dist&acirc;ncia de cerca de 1.000 km. Quando o BepiColombo ficou pr&oacute;ximo de Merc&uacute;rio pelo lado noturno do planeta, com condi&ccedil;&otilde;es ruins para as fotografias.
A miss&atilde;o pretende mapear a superf&iacute;cie de Merc&uacute;rio e analisar sua composi&ccedil;&atilde;o para aprender mais sobre suas origens. Os cientistas querem descobrir se o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151191-paradoxo-calor-mercurio-ajudar-planeta-produzir-gelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta vermelho</a> surgiu de um corpo maior, desprendido devido a um impacto gigante.
O pr&oacute;ximo sobrevoo de Merc&uacute;rio ocorrer&aacute; em 23 de junho de 2022. A principal miss&atilde;o cient&iacute;fica da BepiColombo come&ccedil;ar&aacute; por volta do in&iacute;cio de 2026. At&eacute; o momento, existem nove voos planet&aacute;rios programados, um na Terra, dois em V&ecirc;nus e seis em Merc&uacute;rio.
<h2>Miss&otilde;es anteriores para Merc&uacute;rio</h2>
<blockquote class="twitter-tweet">
More <a href="https://twitter.com/hashtag/MercuryFlyby?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#MercuryFlyby</a> images? Here you go! ?? With thanks to <a href="https://twitter.com/ingmarspace?ref_src=twsrc%5Etfw">@ingmarspace</a> <a href="https://twitter.com/AnilSebastianUK?ref_src=twsrc%5Etfw">@AnilSebastianUK</a> for the soundtrack! ??<a href="https://t.co/X7cx8q0D84">https://t.co/X7cx8q0D84</a><a href="https://twitter.com/hashtag/ExploreFarther?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ExploreFarther</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/BepiColombo?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BepiColombo</a> <a href="https://t.co/08YjSN59hj">pic.twitter.com/08YjSN59hj</a>
&mdash; ESA Science (@esascience) <a href="https://twitter.com/esascience/status/1445030586876407810?ref_src=twsrc%5Etfw">October 4, 2021</a></blockquote>
Apenas outras duas miss&otilde;es enviaram sondas para Merc&uacute;rio, o planeta menos explorado do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224358-planeta-9-anomalia-sistema-solar-indicar-onde-corpo-celeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema solar</a>. A primeira delas foi a Mercury: Mariner 10, que orbitou o planeta vermelho tr&ecirc;s vezes entre 1974 e 1975.&nbsp;
Em 2011, a Nasa enviou a sonda MESSENGER, que descobriu a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua na exosfera e ind&iacute;cios da exist&ecirc;ncia de vulcanismo em Merc&uacute;rio. Em 2015, ap&oacute;s acabar o seu combust&iacute;vel, a sonda foi abandonada.
Este texto foi corrigido: uma vers&atilde;o anterior dizia que o nome da miss&atilde;o espacial era BebiColombo. O correto &eacute; BepiColombo.

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Missão espacial BepiColombo divulga primeiras imagens de Mercúrio; veja

Ataques como DDoS ainda existem, mas hoje o ransomware é o principal risco para empresas. André Carneiro explica por que o “sequestro digital” virou o ataque mais comum e lucrativo no mundo corporativo. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #ransomware #ddos #ataquesciberneticos #cibercrime #ciberseguranca #segurancadigital #empresas #tecnologia #sequestrodigital #crimeorganizado #hackers #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

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Um usuário do Google Maps fez uma descoberta impressionante ao explorar as coordenadas do Missouri, nos Estados Unidos. Ele encontrou um bombardeiro furtivo B-2 Spirit, uma das aeronaves mais protegidas do mundo, sendo capturado em alta definição por um satélite enquanto voava próximo à base de Whiteman. Essa aeronave é lendária por sua tecnologia de furtividade, sendo projetada especificamente para ser invisível aos radares inimigos. O registro é considerado extremamente raro, já que esses aviões operam sob rígido sigilo e dificilmente aparecem com tanta clareza em serviços públicos de mapeamento digital. O custo de cada unidade desse bombardeiro ultrapassa a marca de dois bilhões de dólares, o que equivale a mais de onze bilhões de reais na cotação atual. Atualmente, existem apenas cerca de vinte unidades em operação, tornando qualquer avistamento ou imagem detalhada um evento de grande interesse para entusiastas. Além de sua tecnologia de invisibilidade, o B-2 é o único avião capaz de carregar as massivas bombas destruidoras de bunkers, que pesam mais de treze toneladas. O registro no mapa permite observar a imponente estrutura da máquina de guerra que voou em combate pela primeira vez no final da década de noventa. Leia mais no #TecMundo #tecnologia #googlemaps #curiosidades #militar #aviacao #guerra #eua #mundo #b2spirit #radar #aviao #noticias #misterio #inovacao #satelite

BOMBARDEIRO FURTIVO B-2 SPIRIT NO GOOGLE MAPS!

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A Google fez um novo Android Show, desta vez focado em Android XR. Evento trouxe atualizações de software e mostrou novos dispositivos de realidade mista e aumentada. A Google está claramente acelerando essa categoria. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #GalaxyXR #AndroidXR #OculosInteligentes #RealidadeAumentada #SmartGlasses #Tecnologia #Google #Samsung #VisionPro #Wearables #IA #Gemini #Futuro #SemManual #TecMundo

Google acelera Android XR em evento próprio

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O preço absurdo da CNH no Brasil

Os aplicativos de corrida revolucionaram o mercado, fizeram a gente abandonar táxi… e agora exploram usuários e motoristas. Quando a solução vira monopólio, começa a b0$tificação do serviço. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #UberCaro #99Caro #PrecoDinamico #UberBrasil #99Brasil #CorridaPorApp #MobilidadeUrbana #AlgoritmoUber #TransportePorApp #SaoPaulo #Bostificacao #EconomiaDePlataformas #SemManual #Tecnologia #Apps

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