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Imagem de Meteoro ilumina a noite da Inglaterra e França; veja os vídeos no tecmundo

O bólido foi capturado em vídeos na costa de Southampton, em Hampshire e na Bretanha; segundo pesquisadores, não houve a queda de meteorito 

<head></head><body>No último domingo (5), um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218638-meteoro-rio-grande-sul-transforma-noite-dia-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoro</a> "bola de fogo" iluminou a noite de ingleses e franceses e foi capturado em uma série de vídeos. Segundo os registros, o fenômeno aconteceu às 23:47h no Horário de Verão da Europa Central — 18:47 em Brasília.O canal de YouTube Solent Ships, que normalmente acompanha a chegada de barcos no porto de Southampton — sul da Inglaterra —, conseguiu filmar com detalhes a ocasião.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/K_XgY0BlLMk" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>Profissionais da Polícia Rodoviária do condado de Hampshire também pegaram o evento na câmera de uma viatura.&nbsp;<blockquote class="twitter-tweet">A little clip of the <a href="https://twitter.com/hashtag/meteor?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#meteor</a> seen over <a href="https://twitter.com/hashtag/Hampshire?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Hampshire</a> earlier this evening! Sometimes the job has us in the right place at the right time.... #25356 <a href="https://t.co/s4LvIzrK5Z">pic.twitter.com/s4LvIzrK5Z</a>— Hampshire Roads Policing Unit (@HantsPolRoads) <a href="https://twitter.com/HantsPolRoads/status/1434668011672199168?ref_src=twsrc%5Etfw">September 6, 2021</a></blockquote>Já na costa francesa, o bólido foi detectado por uma webcam perto da barragem de Arzal, na Bretanha.<blockquote class="twitter-tweet">Il s'agirait d'une météorite. L'objet lumineux est en tout cas bien visible sur la webcam du port et du barrage d'Arzal (<a href="https://twitter.com/hashtag/Morbihan?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Morbihan</a>), près de <a href="https://twitter.com/hashtag/Vannes?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Vannes</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Bretagne?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Bretagne</a> <a href="https://t.co/nMyz53Nq3i">pic.twitter.com/nMyz53Nq3i</a>— Nicolas Arzur (@NicolasArzur) <a href="https://twitter.com/NicolasArzur/status/1434664025690976256?ref_src=twsrc%5Etfw">September 5, 2021</a></blockquote>O programa de pesquisa participativa Vigie-Ciel Fripon calculou, com base em testemunhas, a trajetória do meteoro e afirma que ele veio do sul e acabou perto do Canal da Mancha; confira a previsão dos pesquisadores no gráfico abaixo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/10/10144056748261.png" alt="Caminho formado com &nbsp;550 observações; a pesquisa foi atualizada no dia 8 &nbsp;de setembro">Caminho formado com &nbsp;550 observações; a pesquisa foi atualizada no dia 8 &nbsp;de setembroJim Rowe, da Aliança de Bolas de Fogo do Reino Unido, afirmou em entrevista à BBC que o meteoro provavelmente tinha o tamanho de "uma mão cheia de pedras". Porém, também segundo a Vigie-Ciel Fripon, não houve a possibilidade de "sobrevivência" de um meteorito.</body>

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Meteoro ilumina a noite da Inglaterra e França; veja os vídeos

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Imagem de James Webb Space Telescope tem data marcada para lançamento! no tecmundo

O novo telescópio espacial da NASA será o maior, mais poderoso e complexo já construído e lançado ao espaço, segundo a agência

E depois de muita espera, a nova promessa da NASA tem data marcara para ir aos c&eacute;us: 18 de Dezembro de 2021. Descrito como o <a href="https://www.jwst.nasa.gov" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"maior, mais poderoso e complexo telesc&oacute;pio espacial j&aacute; constru&iacute;do e lan&ccedil;ado no espa&ccedil;o"</a> pela pr&oacute;pria ag&ecirc;ncia, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223972-james-webb-teste-completo-telescopio-segue-espacoporto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">James Webb Space Telescope</a> (JWST) ter&aacute; 6.500 kg e segmentos de espelhos que combinados possuem 6.5 metros de di&acirc;metro. A NASA tamb&eacute;m garante que o telesc&oacute;pio espacial ir&aacute; alterar os nossos conhecimentos de astronomia!&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/08/08143845475244.jpg" alt="Na imagem conseguimos ver o James Webb Space Telescope de cima, sendo poss&iacute;vel identificar os segmentos de espelhos hexagonais. Para no&ccedil;&atilde;o de escala,&nbsp;" />Na imagem conseguimos ver o James Webb Space Telescope de cima, sendo poss&iacute;vel identificar os segmentos de espelhos hexagonais. Para no&ccedil;&atilde;o de escala,&nbsp;
<h2>O que vem por ai</h2>
Telesc&oacute;pios profissionais s&atilde;o verdadeiras m&aacute;quinas do tempo! Como a luz viaja em uma velocidade finita, para viajar pelo Universo leva tempo. A luz de uma estrela a 4 anos-luz de dist&acirc;ncia leva 4 anos para nos alcan&ccedil;ar. Isso significa que, a luz que enxergamos hoje foi emitida h&aacute; 4 anos e &eacute; o passado da estrela. Com isso, quanto mais distante um objeto que conseguimos enxergar, mais antiga &eacute; a sua luz e mais para o passado estamos olhando. Com o James Webb n&atilde;o ser&aacute; diferente!&nbsp;
Sendo o maior telesc&oacute;pio espacial j&aacute; lan&ccedil;ado, o James Webb ir&aacute; garantir uma resolu&ccedil;&atilde;o imprescind&iacute;vel em alguns comprimentos de onda, como no infravermelho. Com essa capacidade e sensibilidade, iremos conseguir novas pistas sobre como as primeiras estrelas e gal&aacute;xias se formaram!&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/08/08144746992248.jpg" alt="Esquema ilustrativo da capacidade do James Webb Telescope em olhar para o passado do Universo. No topo vemos o momento atual junto do Telesc&oacute;pio. Descendo na imagem, caminhamos para o passado e podemos ver um pouco da hist&oacute;ria evolutiva do Universo ap&oacute;s o Big Bang" />Esquema ilustrativo da capacidade do James Webb Telescope em olhar para o passado do Universo. No topo vemos o momento atual junto do Telesc&oacute;pio. Descendo na imagem, caminhamos para o passado e podemos ver um pouco da hist&oacute;ria evolutiva do Universo ap&oacute;s o Big Bang
Depois do Big Bang, o que existia no Universo era apenas part&iacute;culas, como el&eacute;trons, pr&oacute;tons e n&ecirc;utrons. &nbsp;Com a expans&atilde;o e resfriamento do Universo, essas part&iacute;culas come&ccedil;aram a se unir, formando &aacute;tomos como Hidrog&ecirc;nio e H&eacute;lio. Como exatamente a mat&eacute;ria se uniu para formar as primeiras estrelas e gal&aacute;xias ainda &eacute; desconhecido! Com o James Webb ser&aacute; poss&iacute;vel entender o nascimento dessas primeiras estrelas e gal&aacute;xias!&nbsp;
Compreender como aconteceu a forma&ccedil;&atilde;o das primeiras estrelas &eacute; fundamental para entender como elementos qu&iacute;micos necess&aacute;rios para constru&ccedil;&atilde;o de vida foram formados! Estrelas s&atilde;o grandes f&aacute;bricas de elementos qu&iacute;micos. Elas transformam elementos simples em elementos mais complexos, formando elementos como carbono, oxig&ecirc;nio, nitrog&ecirc;nio e outros. Antes das primeiras estrelas existia apenas Hidrog&ecirc;nio e H&eacute;lio, ent&atilde;o estudar essas estrelas ajudar&aacute; a compreender como vida no Universo foi poss&iacute;vel!
Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; para o passado que vamos olhar, o JWST tamb&eacute;m ir&aacute; olhar para o nascimento de estrelas e planetas e possibilitar&aacute; o estudo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222586-astronomos-descobrem-exoplaneta-habitavel-35-anos-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atmosfera de exoplanetas</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/08/08150630060258.jpg" alt="Impress&atilde;o art&iacute;stica de v&aacute;rios sistemas planet&aacute;rios, com estrelas de diferentes tamanhos e diferentes configura&ccedil;&otilde;es orbitais." />Impress&atilde;o art&iacute;stica de v&aacute;rios sistemas planet&aacute;rios, com estrelas de diferentes tamanhos e diferentes configura&ccedil;&otilde;es orbitais.
N&atilde;o &eacute; todo dia que conseguimos ver o nascimento de uma estrela e seus planetas, mas com o JWST isso se tornar&aacute; mais frequente, j&aacute; que o telesc&oacute;pio conseguir&aacute; ver atrav&eacute;s das nuvens de poeira que envolvem o nascimento de sistemas planet&aacute;rios, possibilitando a imagem direta do momento em que a estrela se forma.
Al&eacute;m disso, com o poder de resolu&ccedil;&atilde;o do novo telesc&oacute;pio, ser&aacute; poss&iacute;vel estudar em detalhes a atmosfera de outros planetas. Essas novas observa&ccedil;&otilde;es permitir&atilde;o entender quais elementos qu&iacute;micos est&atilde;o presentes em outros planetas e facilitar&atilde;o o encontro de bioassinaturas.&nbsp;
Bioassinaturas s&atilde;o os tra&ccedil;os de elementos qu&iacute;micos relacionados com a presen&ccedil;a de vida no planeta. A exist&ecirc;ncia de vida na Terra alterou fundamentalmente a atmosfera do nosso planeta, criando uma grande presen&ccedil;a de oxig&ecirc;nio, por exemplo. Esperamos o mesmo ao estudar outros planetas, e o JWST permitir&aacute; um grande avan&ccedil;o nessa &aacute;rea.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/08/08151409544263.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o de como funciona o estudo da espectroscopia ao detectar um elemento presente em uma atmosfera" />Ilustra&ccedil;&atilde;o de como funciona o estudo da espectroscopia ao detectar um elemento presente em uma atmosfera

A detec&ccedil;&atilde;o de bioassinaturas pela primeira vez, pode representar o descobrimento de vida fora da Terra!
N&oacute;s tamb&eacute;m olharemos para mais perto: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224358-planeta-9-anomalia-sistema-solar-indicar-onde-corpo-celeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nosso pr&oacute;prio Sistema Solar</a>. O JWST possibilitar&aacute; um estudo mais detalhado de planetas como Marte, os gigantes gasosos, e at&eacute; elementos menores do Sistema Solar, como Plut&atilde;o, Eris e pequenos corpos. Observa&ccedil;&otilde;es da atmosfera de Marte ir&aacute; ajudar a compreender seus tra&ccedil;os org&acirc;nicos e seu hist&oacute;rico. Por outro lado, poderemos compreender a meteorologia de Saturno e Jupiter, construindo a nossa compreens&atilde;o dos clima sazonal desses gigantes gasosos.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/bTxLAGchWnA?start=20" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Essas s&atilde;o algumas das descobertas que ser&atilde;o poss&iacute;veis com o lan&ccedil;amento t&atilde;o aguardado do James Webb Space Telescope. Al&eacute;m disso, existem todas as possibilidades do desconhecido.
O que ser&aacute; que o futuro p&oacute;s James Webb Space Telescope nos trar&aacute;?
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/astronomacamila" target="_blank">@astronomacamila</a>

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Saiba mais sobre o telescópio James Webb, que será lançado em dezembro

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Imagem de Mostra virtual exibe conhecimentos indígenas sobre astronomia no tecmundo

Exposição conta com desenhos de crianças indígenas para mostrar as diferentes percepções de conceitos da astronomia e da relação de diferentes grupos com a natureza

O Museu de Astronomia e Ci&ecirc;ncias Afins (MAST), com o apoio do Museu do &Iacute;ndio, lan&ccedil;ou uma exposi&ccedil;&atilde;o virtual composta por desenhos de crian&ccedil;as e adolescentes ind&iacute;genas de idade entre 5 e 15 anos. Com o nome &ldquo;Os c&eacute;us dos povos origin&aacute;rios&rdquo;, a mostra tem como objetivo contemplar as diferentes vis&otilde;es sobre o espa&ccedil;o e sobre a diversidade entre os grupos espalhados no pa&iacute;s &mdash; ao destacar a variedade do conhecimento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronomia</a> e da rela&ccedil;&atilde;o dos indiv&iacute;duos com a natureza.
As 30 obras foram feitas por membros de 12 povos ind&iacute;genas, situados em 9 estados brasileiros: Fulni-&ocirc; (Pernambuco), Guarani-Kaiow&aacute; (Mato Grosso do Sul), Guarani-Mbya (S&atilde;o Paulo), Guarani-Nhandeva (Rio de Janeiro), Kariri (S&atilde;o Paulo e Cear&aacute;), Manoki e Timbira (Mato Grosso), Pitaguary (Cear&aacute;), Puri da Mantiqueira (Rio de Janeiro), Tabajara Tapuio Itamaraty (Piau&iacute;), Tingui-Bot&oacute; (Alagoas) e Tupiniquim (Esp&iacute;rito Santo). As imagens e suas hist&oacute;rias est&atilde;o dispon&iacute;veis no <a href="http://mast.br/ceus-originarios/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site do MAST</a>.
&ldquo;[Os desenhos] ensinam que a rela&ccedil;&atilde;o entre os povos ind&iacute;genas e o c&eacute;u &eacute; quase t&atilde;o variada quanto a pr&oacute;pria diversidade de etnias ind&iacute;genas no pa&iacute;s. [As imagens] ressaltam as particularidades entre elas, evitando a ideia estereotipada de '&iacute;ndio' como um grupo &uacute;nico e homog&ecirc;neo&rdquo;, diz o comunicado que apresenta a exposi&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/03/03150031680357.jpeg" alt="'Brilho do C&eacute;u', desenho de Raica Alvares, ind&iacute;gena do povo Guarani-&Ntilde;handeva" />'Brilho do C&eacute;u', desenho de Raica Alvares, ind&iacute;gena do povo Guarani-&Ntilde;handeva
As produ&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas &ldquo;incluem representa&ccedil;&otilde;es de c&eacute;u com muita presen&ccedil;a do azul, mas que a transcendem nos verdes das &aacute;rvores, no marrom da terra e das montanhas, e nas m&uacute;ltiplas cores e curvas de rios. Outros s&atilde;o coloridos pelo fundo monocrom&aacute;tico de cartolinas e papel craft, mas repletos de significados. Os c&eacute;us raramente s&atilde;o vistos de maneira isolada, e est&atilde;o sempre em rela&ccedil;&atilde;o com o modo de vida espec&iacute;fico de cada povo&rdquo;.
Vale apontar que a proposta do projeto valoriza o conceito de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224038-astronomia-cultural-descubra-etnoastronomia-povos-antigos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&ldquo;astronomia cultural&rdquo;</a> (tamb&eacute;m conhecido como etnoastronomia), classifica&ccedil;&atilde;o que defende a ideia de que cada cultura possui um olhar &uacute;nico sobre o ambiente. Esses diferentes saberes expressam, atrav&eacute;s de suas constru&ccedil;&otilde;es e arte, como os objetos celestes integram suas vis&otilde;es de mundo.
&ldquo;Ao olhar as imagens, percebemos que, para essas crian&ccedil;as, todos os elementos que permeiam o mundo est&atilde;o relacionados: sem terras, n&atilde;o h&aacute; c&eacute;us. E, para que esses mundos coloridos e diversos continuem existindo, &eacute; fundamental que esses povos sejam reconhecidos e tenham seus direitos respeitados&rdquo;, destacou o MAST. Os realizadores esperam ampliar a exposi&ccedil;&atilde;o no futuro, com a participa&ccedil;&atilde;o de outros povos ind&iacute;genas &mdash; em especial os que vivem nas regi&otilde;es Norte e Sul.&nbsp;
MOSTRA VIRTUAL "OS C&Eacute;US DOS POVOS ORIGIN&Aacute;RIOS
Dispon&iacute;vel gratuitamente em <a href="http://mast.br/ceus-originarios/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mast.br/ceus-originarios/</a>

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Mostra virtual exibe conhecimentos indígenas sobre astronomia

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Imagem de Turismo astronômico: avião espacial reutilizável conclui 5 voos em 3 dias no tecmundo

O avião espacial suborbital Mk-II Aurora pretende inaugurar uma era de voos espaciais sustentáveis

A Dawn Aerospace, uma empresa de parceria neozelandesa-holandesa que está buscando desenvolver aviões espaciais reutilizáveis, conduziu com sucesso cinco voos de teste do seu avião espacial suborbital Mk-II Aurora. Realizados entre 28 e 30 de julho, os voos do protótipo — que decolou de um aeródromo na Nova Zelândia — atingiram altitudes de até 3.400 pés (1.036 metros).<h2>Veja imagens dos voos de teste do avião espacial:</h2><iframe src="https://www.youtube.com/embed/Y2Dq1v3G714" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="664" height="374" frameborder="0"></iframe>Os voos de teste do Mk-II Aurora foram realizados para avaliar a estrutura e aerodinâmica do avião espacial. Em um futuro próximo, os motores a jato devem ser substituídos por um motor de foguete movido a combustível líquido, que atualmente está passando por testes estáticos de fogo.Quando o avião espacial for equipado com o motor da Dawn Aerospace, atingirá velocidades supersônicas e, por fim, voará acima da Linha de Kármán — que define uma altura de 100 km do mar —, o que significa que ele viajará pelo espaço suborbital.A Dawn Aerospace afirma que o Mk-II Aurora está sendo testado como um demonstrador para seu veículo Mk-III, que será um avião espacial de dois estágios para órbita. A empresa pretende operar uma frota de aviões espaciais comerciais com vários lançamentos diários, permitindo que os viajantes cheguem ao seu destino em uma fração do tempo que levam hoje. Se a empresa conseguir esse feito, poderá se tornar a primeira a lançar a mesma aeronave ao espaço várias vezes em um único dia.Com os testes encerrados, a Dawn Aerospace agora se junta a várias outras empresas que possuem o objetivo de comercializar voos supersônicos, viagens espaciais ou uma combinação de ambos. A Boom Supersonic está realizando testes em sua aeronave XB-1 e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220856-virgin-galactic-voo-perfeito-fundador-entre-tripulantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Virgin Galactic levou recentemente</a> o fundador da empresa, Richard Branson, para o espaço suborbital a bordo da SpaceShipTwo. A última, em breve vai começar a oferecer voos comerciais de turismo espacial.<h2>Entenda o que é um voo suborbital</h2>Diferentemente de uma viagem completa ao espaço, na qual entramos em órbita, o voo suborbital só permite dar uma espiadinha na Terra lá de cima. Isso porque a altitude alcançada por esses veículos é apenas levemente acima do limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior. O tempo que um voo do gênero atinge de imponderabilidade (algo próximo à gravidade zero) é apenas cerca de três minutos. A velocidade atingida por essas aeronaves não é suficiente para mantê-las em órbita.<h2>Sustentabilidade no espaço</h2>A Dawn está buscando criar tecnologias espaciais reutilizáveis e sustentáveis — aviões suborbitais e orbitais movidos a foguetes que operam como uma frota de aeronaves, decolando e pousando horizontalmente em aeroportos. “A Dawn está focada no acesso sustentável e escalonável ao espaço e nosso veículo Mk-II é totalmente reutilizável”, afirmou Stefan Powell, CEO da empresa, em comunicado à imprensa.Quando a tecnologia estiver disponível, no entanto, não deve ser nada barata: os voos suborbitais operados pela Virgin Galactic, por exemplo, que devem ser implementados em breve após o sucesso do primeiro voo da empresa, irão custar a bagatela de US$ 250.000, o que equivale a aproximadamente R$ 1,3 milhão.E você, se tivesse dinheiro suficiente, teria coragem de voar em um avião espacial? Conte para a gente nos comentários!

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Turismo astronômico: avião espacial reutilizável conclui 5 voos em 3 dias

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Imagem de Planeta 9: anomalia no Sistema Solar pode indicar onde está corpo celeste no tecmundo

Uma anomalia gravitacional identificada no Sistema Solar externo pode ter sido causada por um corpo próximo com massa significativa

<head></head><body>Um possível novo planeta pode ocupar o antigo posto de Plutão no Sistema Solar. Cientistas acreditam que o chamado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208222-exoplaneta-dar-pistas-onde-misterioso-planeta-nove.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Planeta 9</a> possa fazer parte do conjunto de corpos celestes sob domínio de nossa estrela, devido aos efeitos gravitacionais que ele exerceria na distribuição e órbita de outros objetos distantes.&nbsp;O possível candidato a gigante de gelo deve possuir massa equivalente a cinco vezes a massa da Terra, localizado a cerca de 10 vezes a distância entre Netuno e o Sol.A hipótese sobre a existência de um novo planeta tem como base uma anomalia gravitacional no Sistema Solar externo — alvo de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia/102841-nada-plutao-indicios-indicam-nono-planeta-realmente-existir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo em 2016</a>. Astrônomos apontam que essa força pode ser responsável por “puxar” pequenos corpos gelados na região do Cinturão de asteroides de Kuiper, situado além da órbita de Netuno e próxima da órbita de Plutão.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/02/02160805955306.jpg" alt="Ilustração do Planeta 9">Ilustração do Planeta 9Um novo trabalho, conduzido pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), destacou que o fenômeno incomum tem 0,4% de chance de acontecer sem a necessidade de um gigante, o que aumenta as suspeitas de não se tratar de uma coincidência. Ao invés de esses objetos apresentarem um movimento padrão e independente, foi revelado que eles formam um agrupamento atípico de mesma orientação — resultado da atração por um corpo próximo com massa significativa.&nbsp;O estudo foi publicado no <a href="https://arxiv.org/abs/2108.09868" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formato pré-print</a> (ainda sem ser revisado por outros cientistas) em agosto. Apesar de a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152379-mitico-planeta-nove-so-mito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">existência do Planeta 9</a> ainda não ser comprovada, especialistas acreditam que novos cálculos de órbitas devem entregar um veredito em breve. Nesse contexto, a dúvida científica também poderá ganhar uma resposta através de dados fornecidos por futuras missões espaciais e telescópios, dentre eles o Observatório Vera Rubin — previsto para iniciar as operações em 2022.ARTIGO "The orbit of Planet Nine"; disponível em <a href="https://arxiv.org/search/astro-ph?searchtype=author&amp;query=Brown%2C+M+E" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ArXiv.org</a>.</body>

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Planeta 9: anomalia no Sistema Solar pode indicar onde está corpo celeste

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Imagem de Semana #AstroMiniBR: passeio na noite gelada de Plutão e arco-íris de fogo no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia, que &eacute; a mais antiga de todas!
Nesta semana, vamos fazer um passeio pela superf&iacute;cie gelada de Plut&atilde;o e descobrir o que &eacute; um arco-&iacute;ris de fogo! Vamos l&aacute;?
<h3>#1: A superf&iacute;cie montanhosa do planeta-an&atilde;o mais querido do Sistema Solar</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Uma panor&acirc;mica de Plut&atilde;o!&lt;br&gt;&lt;br&gt;A sonda New Horizons fez esse registro incr&iacute;vel em 2015, capturando os detalhes das montanhas de gelo de Plut&atilde;o, suas plan&iacute;cies congeladas e as camadas de sua atmosfera iluminadas pelo Sol distante!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;(c) NASA/SwRI&lt;a href="https://t.co/KfHUSnRu1n"&gt;pic.twitter.com/KfHUSnRu1n&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1432358199714324485?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;August 30, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Poder observar um planeta com detalhes ainda parece, para alguns, coisa de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Imagina, ent&atilde;o, ver os detalhes de um planeta-an&atilde;o distante mais de 7 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de n&oacute;s?! A foto panor&acirc;mica acima facilmente causa a impress&atilde;o de estarmos sobrevoando as montanhas do distante Plut&atilde;o. O registro foi feito pela sonda n&atilde;o-tripulada da NASA, a New Horizons, que saiu da Terra rumo ao planeta-an&atilde;o em 2006, mas que s&oacute; chegou &agrave; primeira parada da sua jornada nove anos depois, em 2015. Os registros feitos pela sonda impressionaram n&atilde;o apenas os cientistas, mas tamb&eacute;m o p&uacute;blico geral devido &agrave;s vistas incr&iacute;veis das grandiosas montanhas de mais de dois quil&ocirc;metros de altitude, aos fluxos de nitrog&ecirc;nio congelado, as nuvens baixas em sua atmosfera e ao seu aspecto estranhamente familiar com as regi&otilde;es frias do nosso pr&oacute;prio planeta.
<h3>#2: A tabela peri&oacute;dica c&oacute;smica</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Essa &eacute; a famosa tabela peri&oacute;dica que mostra a origem c&oacute;smica dos elementos do Sistema Solar. A porcentagem da origem de cada elemento &eacute; representada por quadradinhos&lt;br&gt;&lt;br&gt;&amp;quot;Somos feitos de poeira das estrelas&amp;quot; &ndash; Carl Sagan&lt;br&gt;&lt;br&gt;&copy; Wikipedia: Cmglee, Jennifer Johnson (OSU)&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/8kfX7KSyo2"&gt;pic.twitter.com/8kfX7KSyo2&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; aline #AstroQuizBR (@astroaline) &lt;a href="https://twitter.com/astroaline/status/1432679342811881477?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;August 31, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
J&aacute; dizia Carl Sagan: &ldquo;O nitrog&ecirc;nio em nosso DNA, o c&aacute;lcio em nossos dentes, o ferro em nosso sangue, o carbono em nossas tortas de ma&ccedil;&atilde;&hellip; Foram feitos no interior de estrelas em colapso, agora mortas h&aacute; muito tempo. N&oacute;s somos poeira das estrelas&rdquo;. De fato, o hidrog&ecirc;nio no nosso corpo, presente nas mol&eacute;culas de &aacute;gua, por exemplo, surgiu logo ap&oacute;s o Big Bang. O carbono foi feito por fus&atilde;o nuclear no interior das estrelas, assim como o oxig&ecirc;nio. Grande parte do ferro que temos no nosso organismo foi feito durante explos&otilde;es de estrelas que ocorreram bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, em eventos conhecidos como supernovas. Elementos ainda mais pesados, como o ouro presente em joias, provavelmente foram produzidos em colis&otilde;es de estrelas de n&ecirc;utrons que geraram uma quantidade incr&iacute;vel de radia&ccedil;&atilde;o gama e de ondas gravitacionais por um curto per&iacute;odo. A tabela peri&oacute;dica acima &eacute; codificada por cores para indicar a melhor estimativa que temos a respeito da origem nuclear de todos os elementos conhecidos. Por&eacute;m, os locais de cria&ccedil;&atilde;o de alguns elementos qu&iacute;micos, como o cobre, ainda n&atilde;o s&atilde;o inteiramente bem compreendidos e s&atilde;o t&oacute;picos cont&iacute;nuos de pesquisa cient&iacute;fica.
<h3>#3: Enc&eacute;lado: uma das luas mais peculiares de Saturno.</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Hoje &eacute; o 232&ordm; anivers&aacute;rio do descobrimento de Enc&eacute;lado!&lt;br&gt;&lt;br&gt;- Essa lua tem 505 km de di&acirc;metro e orbita Saturno a cada ~33 horas&lt;br&gt;- Tem um oceano global de &aacute;gua l&iacute;quida abaixo de sua espessa crosta de gelo&lt;br&gt;- Foi descoberto por William Herschel em 28/ago/1789.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;(c)NASA/JPL &lt;a href="https://t.co/fVDGVrvOO8"&gt;pic.twitter.com/fVDGVrvOO8&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1431648705304727558?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;August 28, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Enc&eacute;lado &eacute; a sexta maior lua de Saturno e &eacute; um dos objetos celestes mais caracter&iacute;sticos do Sistema Solar. As caracter&iacute;sticas observadas em sua superf&iacute;cie indicam que ela &eacute; a lua mais explosiva de Saturno. As manchas listradas apontam para uma atividade tect&ocirc;nica assim&eacute;trica que cont&eacute;m pistas sobre a estrutura interna de Enc&eacute;lado. Uma das melhores hip&oacute;teses &eacute; que ela pode conter mares subterr&acirc;neos onde a vida pode ser capaz de se desenvolver, o que a coloca em uma das melhores posi&ccedil;&otilde;es nos candidatos a lugar para encontrar vida fora da Terra. As imagens em alta resolu&ccedil;&atilde;o de Enc&eacute;lado acima foram feitas durante um sobrevoo da sonda Cassini, que orbitou Saturno entre 2004 e 2017. A raz&atilde;o da atividade interna de Enc&eacute;lado ainda &eacute; um mist&eacute;rio, uma vez que outras luas vizinhas e com aproximadamente o mesmo tamanho parecem bastante inertes.
<h3>#4: Um arco-&iacute;ris invertido no c&eacute;u!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? ARCO-&Iacute;RIS DE FOGO&lt;br&gt;&lt;br&gt;Pra esse raro evento ocorrer, &eacute; necess&aacute;rio que o Sol esteja a pelo menos 58&ordm; de altura em um c&eacute;u com nuvens cirrus!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Al&eacute;m disso, os cristais de gelo dessas nuvens precisam estar todos alinhados horizontalmente para refletir a luz solar assim!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/H2oxUs80Dd"&gt;pic.twitter.com/H2oxUs80Dd&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1432482341532864513?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;August 30, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Conhecido como arco-&iacute;ris de fogo por sua apar&ecirc;ncia semelhante &agrave; de uma chama, esse evento raro &eacute; criado por cristais de gelo e n&atilde;o pelo fogo. Para que um arco dessa natureza seja vis&iacute;vel, o Sol deve estar em uma posi&ccedil;&atilde;o muito espec&iacute;fica no c&eacute;u: pelo menos a 58 graus de altura em um c&eacute;u onde nuvens do tipo cirros est&atilde;o presentes. Nessas condi&ccedil;&otilde;es, se os pequenos cristais de gelo hexagonais e planos que comp&otilde;em as nuvens cirros estiverem alinhados horizontalmente, a luz do Sol ser&aacute; refretada como um &uacute;nico e enorme prisma. A combina&ccedil;&atilde;o exata desses fatores &eacute; bastante incomum, o que faz com que esses fen&ocirc;menos sejam bastante raros. A fotografia acima foi tirada em agosto deste ano, nas cercanias da montanha de North Fork, em West Virginia, EUA.
<h3>#5: O resultado de um encontro gal&aacute;ctico!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Pesquisadores usaram o telesc&oacute;pio Blanco para obter essa linda imagem da gal&aacute;xia Centaurus A. A gal&aacute;xia, a cerca de 15 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia, abriga um buraco negro supermassivo com 55 milh&otilde;es de vezes a massa do Sol.&lt;br&gt;(c) CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/B6NIz8CMqA"&gt;pic.twitter.com/B6NIz8CMqA&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1432799522225278985?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;August 31, 2021&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A aproximadamente 15 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia do Sistema Solar, Centaurus A &eacute; a gal&aacute;xia de n&uacute;cleo ativo mais pr&oacute;xima do planeta Terra. Correspondendo a um di&acirc;metro de mais de 60.000 anos-luz, essa peculiar gal&aacute;xia el&iacute;ptica (tamb&eacute;m conhecida como NGC 5128) &eacute; apresentada nesta bel&iacute;ssima fotografia obtida pelo telesc&oacute;pio Blanco, localizado no Observat&oacute;rio Interamericano de Cerro Tololo, no Chile. Centaurus A &eacute; aparentemente o resultado de uma colis&atilde;o de duas gal&aacute;xias normais, resultando em uma jun&ccedil;&atilde;o impressionante de aglomerados de estrelas e densas faixas de poeira escura. Nas proximidades do n&uacute;cleo da gal&aacute;xia est&atilde;o os resqu&iacute;cios de detritos c&oacute;smicos que s&atilde;o constantemente consumidos por um buraco negro central massivo com mais de um bilh&atilde;o de vezes a massa do nosso Sol. Acredita-se que, assim como ocorre em outras gal&aacute;xias ativas, esse seja o processo que provavelmente gera a emiss&atilde;o de ondas de r&aacute;dio, raios-X e raios gama por Centaurus A e que s&atilde;o observadas pelos nossos telesc&oacute;pios!

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#AstroMiniBR: passeio na noite gelada de Plutão e arco-íris de fogo

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Imagem de Astronomia cultural: descubra o que é a etnoastronomia de povos antigos  no tecmundo

A etnoastronomia é o estudo acadêmico dos conhecimentos, saberes e práticas de povos antigos ou aborígenes em relação ao céu

Desde os tempos primordiais da civiliza&ccedil;&atilde;o, a rela&ccedil;&atilde;o dos seres humanos com o c&eacute;u ocorreu de forma encantada, reverente e curiosa. A <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contempla&ccedil;&atilde;o dos astros</a> gerou cosmogonias engendradas por diferentes culturas antigas, que viam os corpos celestes como divindades, o que levou &agrave; identifica&ccedil;&atilde;o das primeiras constela&ccedil;&otilde;es a partir da disposi&ccedil;&atilde;o e da localiza&ccedil;&atilde;o das estrelas no c&eacute;u.&nbsp;
Quando, h&aacute; cerca de 8 mil anos, o homem come&ccedil;ou a praticar uma esp&eacute;cie de agricultura rudimentar, n&atilde;o demorou para que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119618-qual-a-influencia-das-fases-da-lua-na-agricultura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fen&ocirc;menos sazonais</a>, como a migra&ccedil;&atilde;o de animais e a eclos&atilde;o de frutos, fossem relacionados com o aspecto do c&eacute;u. Al&eacute;m disso, esses nossos ancestrais descobriram nas estrelas uma importante forma de orienta&ccedil;&atilde;o no tempo e no espa&ccedil;o, habilidade importante quando a maioria dos povos se tornou sedent&aacute;ria.
O estudo das constela&ccedil;&otilde;es e da utiliza&ccedil;&atilde;o do aspecto do c&eacute;u por diferentes culturas recebeu o nome de etnoastronomia ou astronomia cultural. Embora o termo tenha sido cunhado na d&eacute;cada de 1990, no final do s&eacute;culo XIX, um arque&oacute;logo brit&acirc;nico chamado Sir Flinders Petrie desenvolveu um trabalho de investiga&ccedil;&atilde;o de alinhamentos astron&ocirc;micos em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos, analisando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117751-arqueologos-encontram-tumbas-de-45-mil-anos-em-stonehenge.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">famosa estrutura do Stonehenge</a>, na Inglaterra.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/30/30150849794237.jpg" alt="Stonehenge" />Stonehenge, no Reino Unido; cientistas sugerem que local foi usado para observa&ccedil;&otilde;es astron&ocirc;micas (cr&eacute;dito: Syed Habib Faiz/Shutterstock)
<h2>O que estuda a etnoastronomia?</h2>
Por ser um conjunto de diferentes olhares e saberes de muitos grupos em rela&ccedil;&atilde;o aos elementos que comp&otilde;em o c&eacute;u, a etnoastronomia analisa a forma pela qual esses conhecimentos foram constru&iacute;dos, e a influ&ecirc;ncia dos corpos celestes nos acontecimentos do dia a dia das pessoas.
Isso n&atilde;o significa que esses povos praticam uma forma "diferente" de astronomia, como a que conhecemos atualmente. A etnoastronomia &eacute; uma classifica&ccedil;&atilde;o acad&ecirc;mica dos conhecimentos, saberes e pr&aacute;ticas elaborados por povos antigos ou povos abor&iacute;genes atuais, abrangendo n&atilde;o apenas aspectos cosmol&oacute;gicos e astron&ocirc;micos, mas tamb&eacute;m simb&oacute;licos, ecol&oacute;gicos e cosmog&ocirc;nicos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/30/observatorio-maia-30152500076267.jpg" alt="Observat&oacute;rio Maia" />El Caracol, observat&oacute;rio astron&ocirc;mico Maia, em Chichen Itza, no M&eacute;xico
Dessa forma, n&atilde;o se trata aqui de estudar uma forma de "astronomia alternativa", mas sim de "respeitar e proteger os sistemas de conhecimento tradicionais, especialmente os das popula&ccedil;&otilde;es ind&iacute;genas; reconhecer a contribui&ccedil;&atilde;o dos conhecimentos tradicionais para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209662-terra-morrendo-rapido-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prote&ccedil;&atilde;o ambiental</a> e a gest&atilde;o dos recursos naturais", segundo a Confer&ecirc;ncia Geral da Unesco em 2001.
<h2>Choque entre diversidade e etnocentrismo</h2>
Esse estudo da significa&ccedil;&atilde;o que cada cultura atribui ao cosmos para explicar os seus atos, costumes, valores e cren&ccedil;as &eacute; fundamental para se compreender a import&acirc;ncia do respeito &agrave;s <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223254-universo-cheio-vida-inteligente-onde-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diversas vis&otilde;es de mundo</a> como ponto de partida para a constru&ccedil;&atilde;o do conhecimento cient&iacute;fico.&nbsp;
Afinal, diverg&ecirc;ncias de opini&otilde;es para explicar fen&ocirc;menos corriqueiros, como a origem do Universo ou a esfericidade da Terra, t&ecirc;m se transformado em acalorados debates que refletem nossa heterogeneidade cultural. Nesse sentido, o estudo da etnoastronomia torna-se um exerc&iacute;cio contra uma vis&atilde;o de mundo etnoc&ecirc;ntrica, na qual o "nosso" grupo transforma o grupo dos "outros" em um grupo diferente de n&oacute;s e, portanto, inferior.&nbsp;
Atrav&eacute;s do estudo da astronomia cultural, &eacute; poss&iacute;vel perceber que, ao olhar para o c&eacute;u e criar s&iacute;mbolos para resolver as suas quest&otilde;es di&aacute;rias, as pessoas expressam um universo cultural e imagin&aacute;rio. Dessa forma, para os seus criadores humanos, todas aquelas constela&ccedil;&otilde;es s&atilde;o mais do que um "bando de estrelas", mas uma representa&ccedil;&atilde;o simb&oacute;lica do seu pr&oacute;prio conjunto de valores, cren&ccedil;as e costumes.&nbsp;
<h2>Ensinando a etnoastronomia</h2>
A introdu&ccedil;&atilde;o de "etnoconhecimentos" no ambiente escolar enfrenta algumas dificuldades. Como se trata de um conhecimento produzido por fontes outras que n&atilde;o a cient&iacute;fica ocidental tradicional, h&aacute; uma tend&ecirc;ncia a se questionar se as informa&ccedil;&otilde;es transmitidas s&atilde;o "reais" ou n&atilde;o. &nbsp;Dessa forma, o ensino da etnoastronomia &eacute; muitas vezes tido como "anticient&iacute;fico", quando, na verdade, n&atilde;o h&aacute; vis&atilde;o certa ou errada, mas somente vis&otilde;es distintas.
Ao levar os conhecimentos da astronomia cultural para dentro da escola, o professor apresenta c&eacute;us diferentes aos seus alunos e, ao faz&ecirc;-lo, incentiva o multiculturalismo, promovendo o respeito &agrave; diversidade e a valoriza&ccedil;&atilde;o do conhecimento de grupos menos valorizados.
Uma experi&ecirc;ncia real de ensino de etnoastronomia, feita regularmente no Parque da Ci&ecirc;ncia Newton Freire Maia, na cidade de Colombo, na Grande Curitiba (PR), apresenta aos estudantes a proje&ccedil;&atilde;o de estrelas na c&uacute;pula do planet&aacute;rio. Por&eacute;m, s&atilde;o mostradas aos jovens tanto a interpreta&ccedil;&atilde;o cl&aacute;ssica dos fen&ocirc;menos celestes quanto a cosmogonia ind&iacute;gena, principalmente a do povo tupi-guarani.&nbsp;
Nesse tipo de abordagem, explica o diretor do parque, Anisio Lasievicz, em artigo publicado no X Congresso Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o, "o planet&aacute;rio transcende a categoria de um recurso pedag&oacute;gico inerente &agrave; astronomia", pois nesse caso o c&eacute;u apresentado vai estar intimamente associado &agrave; cultura da etnia, a&iacute; inclu&iacute;das a fauna, flora, leis sociais e religi&atilde;o.

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Astronomia cultural: descubra o que é a etnoastronomia de povos antigos 

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Imagem de Russos descobrem novas rachaduras na Estação Espacial Internacional no tecmundo

A descoberta de rachaduras na ISS pode ser um sinal de que o laboratório orbital esteja próximo ao fim do seu ciclo

<head></head><body>Em órbita há 22 anos e 9 meses, é natural que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216058-estacao-espacial-internacional-iss-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Internacional (ISS)</a> comece a apresentar alguns sinais de “cansaço”. Uma reportagem feita pela agência Reuters em Moscou na segunda-feira (30) revelou que cosmonautas russos descobriram novas rachaduras, que podem ser um sinal de que o laboratório orbital esteja se aproximando do final do seu ciclo.Falando à agência de notícia RIA Novosti, o engenheiro-chefe da controladora do programa espacial russo, Vladimir Solovyov explicou que as "fissuras superficiais foram encontradas em alguns lugares do módulo Zarya". Segundo o executivo da Energia, "isso é ruim e sugere que as fissuras começarão a se espalhar com o tempo".Solovyov não especificou, no entanto, se as rachaduras causaram algum tipo de vazamento de ar, como o descoberto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116268-vazamento-de-ar-na-iss-aumenta-e-e-rastreado-ate-modulo-russo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em setembro do ano passado</a>, no segmento russo da ISS. A descoberta de fissuras confirma um pronunciamento anterior do ex-astronauta, segundo o qual muitos dos equipamentos da ISS estão começando a envelhecer. Segundo ele, pode ocorrer uma verdadeira "avalanche" de equipamentos quebrados após 2025.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/02/02173250526380.jpg" alt="Astronautas procuram vazamento no exterior da ISS (Fonte: NASA/Reprodução)">Astronautas procuram vazamento no exterior da ISS (Fonte: NASA/Reprodução)<h2>Falhas na ISS</h2>O primeiro módulo da Estação Espacial Internacional a ser lançado foi o Zarya, em 1998, dois anos antes do início das operações no laboratório. Na época, o segmento que hoje é chamado de Bloco Funcional de Carga (FGB) fornecia espaço de armazenamento, propulsão e energia elétrica para o resto da estação durante seus estágios iniciais de montagem.Quase 23 anos depois, a ISS tem sofrido <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218348-braco-robotico-iss-atingido-lixo-espacial-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vários incidentes</a> nos últimos dias. No mês passado, por exemplo, autoridades russas revelaram que uma falha de software, e uma possível falha humana, foram responsáveis por deixar a estação fora de controle. O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221928-russia-desconecta-modulo-pirs-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">módulo de pesquisa russo Nauka</a> teve seus propulsores a jato ligados por engano, fazendo com que o laboratório inteiro, com seus sete tripulantes, saísse momentaneamente de órbita.A Rússia já manifestou sua intenção de lançar uma nova estação espacial orbital própria, que deve ocorrer em 2025, um ano após os acordos internacionais sobre a operação da ISS expirarem. Embora não exista ainda nenhuma diretriz explícita sobre a desocupação da estação, um funcionário da Roscosmos garantiu à AFP&nbsp;em abril que, tão logo tomada uma decisão, terão início as negociações "sobre formas e condições de cooperação após 2024".O que parece é que, com a aposentadoria da ISS, também uma profícua era de colaboração internacional no espaço estará chegando ao fim. Após recusar uma parceria na futura estação orbital lunar Gateway, dos EUA, a Rússia decidiu fechar acordo com a China, em junho, para construção de uma futura <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219482-china-russia-apresentam-projeto-construcao-base-lunar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação de Pesquisa Lunar Internacional (ILRS)</a>.&nbsp;</body>

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Russos descobrem novas rachaduras na Estação Espacial Internacional

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Imagem de NASA: Perseverance consegue perfurar e coletar rochas em Marte no tecmundo

Ao conseguir perfurar uma rocha e coletar amostras, o Perseverance cumpre uma de suas principais missões no planeta Marte

<head></head><body>Após falhar no mês passado no que seria a sua principal tarefa, o rover Perseverance concluiu com sucesso, na quarta-feira (1º), a primeira perfuração e coleta de rochas em solo marciano, onde o veículo planetário está executando sua missão <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211321-perseverance-envia-primeiras-imagens-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desde o dia 18 de fevereiro</a>. Na última tentativa de coletar rochas, no dia 6 de agosto, as amostras simplesmente desapareceram.Desta vez, não houve nenhum equívoco: a rocha foi perfurada, e o rover tirou fotos das amostras dentro do tubo antes de colocá-las em sua “barriga”, onde ficarão armazenadas até que uma futura missão a Marte possa enfim trazê-las à Terra. Como isso dependerá de um outro rover e de um foguete coletor que decolará do planeta, as amostras agora colhidas só chegarão no ano de 2030.Há quase 200 dias em Marte (a serem completados na próxima segunda-feira), o poderoso jipe-robô de US$ 2,4 bilhões da NASA pesa uma tonelada e é movido a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218570-nasa-rover-perseverance-usa-plutonio-combustivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia nuclear</a>. A missão do Perseverance é ambiciosa: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217231-perseverance-analisa-rochas-procurando-sinais-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buscar formas de vida ancestrais</a> no planeta vermelho. Ele é o primeiro dos cinco jipes a buscar supostos marcianos que morreram em uma época na qual aquele mundo era ainda mais hostil do que hoje.<h2>Por que o Perseverance falhou na primeira tentativa de colher amostras marcianas?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/03/03102327616088.jpg" alt="As amostras coletadas pelo Perseverance (Fonte: NASA/JPL-Caltech/ASU/Divulgação.)">As amostras coletadas pelo Perseverance (Fonte: NASA/JPL-Caltech/ASU/Divulgação.)O professor Kenneth Farley, cientista do projeto Perseverance, divulgou um email na manhã de quinta-feira (2), expressando todo o seu alívio pelo sucesso na obtenção das amostras de rocha, cujas imagens foram postadas pela NASA. A nova formação geológica, chamada de rochette, é mais dura do que as amostras recolhidas anteriormente, pois não apresenta sinais de erosão pelos ventos marcianos.&nbsp;A reação de Farley contrasta com o desespero demonstrado na última tentativa do Perseverance quando as coletas desapareceram. Depois de temerem por uma falha técnica, que inviabilizaria a missão, finalmente a explicação veio através da gerente de projetos da missão Jennifer Trosper. "A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214860-nasa-mostra-rocha-atingida-laser-perseverance-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rocha era muito frágil</a>" e foi pulverizada, escreveu ela no blog da NASA.</body>

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NASA: Perseverance consegue perfurar e coletar rochas em Marte

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Imagem de Vênus, equinócio e mais: os eventos astronômicos de setembro de 2021 no tecmundo

Movimentações celestes do mês envolvem proximidade da Lua com planetas como Vênus e Júpiter, além do equinócio

O Museu de Astronomia e Ci&ecirc;ncias Afins (MAST) divulgou uma nova edi&ccedil;&atilde;o do calend&aacute;rio mensal que detalha os eventos astron&ocirc;micos que ficar&atilde;o vis&iacute;veis a olho nu nas pr&oacute;ximas semanas &mdash; ou seja, sem necessariamente exigir equipamentos profissionais.
Para setembro de 2021, s&atilde;o cinco grandes eventos: o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222301-clima-noturno-venus-revelado-primeira-vez.htm" target="_blank">encontro de V&ecirc;nus</a> com a estrela Spica (5/09), o encontro da Lua com V&ecirc;nus (9/09), o encontro da Lua com Saturno e J&uacute;piter (entre 16 e 18/09), o encontro de Merc&uacute;rio com Spica (20/09) e o equin&oacute;cio de setembro (22/09).
&lt;blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/CTS_P02p1MG/?utm_source=ig_embed&amp;amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="13" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"&gt;&lt;div style="padding:16px;"&gt; &lt;a href="https://www.instagram.com/p/CTS_P02p1MG/?utm_source=ig_embed&amp;amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"&gt; &lt;div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"&gt; &lt;div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="padding: 19% 0;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"&gt;&lt;svg width="50px" height="50px" viewBox="0 0 60 60" version="1.1" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"&gt;&lt;g stroke="none" stroke-width="1" fill="none" fill-rule="evenodd"&gt;&lt;g transform="translate(-511.000000, -20.000000)" fill="#000000"&gt;&lt;g&gt;&lt;path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"&gt;&lt;/path&gt;&lt;/g&gt;&lt;/g&gt;&lt;/g&gt;&lt;/svg&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="padding-top: 8px;"&gt; &lt;div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;"&gt; View this post on Instagram&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="padding: 12.5% 0;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"&gt;&lt;div&gt; &lt;div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="margin-left: 8px;"&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg)"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="margin-left: auto;"&gt; &lt;div style=" width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/a&gt;&lt;p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"&gt;&lt;a href="https://www.instagram.com/p/CTS_P02p1MG/?utm_source=ig_embed&amp;amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank"&gt;A post shared by Museu de Astronomia (@museudeastronomia)&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&lt;/div&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="http://www.instagram.com/embed.js"&gt;&lt;/script&gt;
O &uacute;ltimo evento &eacute; um fen&ocirc;meno em que o dia e a noite t&ecirc;m a mesma quantidade de horas, sendo ainda o marco do in&iacute;cio da primavera no Hemisf&eacute;rio Sul.
O MAST divulgou ainda uma <a href="https://www.instagram.com/museudeastronomia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transmiss&atilde;o ao vivo no Instagram</a> com a astr&ocirc;noma e pesquisadora do museu, Taysa Bassalo. Na live, marcada para a pr&oacute;xima quarta-feira (8), &agrave;s 15 horas, ela vai explicar e comentar cada um dos fen&ocirc;menos.&nbsp; Al&eacute;m disso, postagens mais detalhadas no perfil da institui&ccedil;&atilde;o v&atilde;o detalhar os temas na data de cada um.
A sede do MAST fica no Morro de S&atilde;o Janu&aacute;rio, na regi&atilde;o de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, no Rio de Janeiro, mas o local encontra-se temporariamente fechado para visita&ccedil;&otilde;es.

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Vênus, equinócio e mais: os eventos astronômicos de setembro de 2021

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Imagem de Estrelas parecidas com o Sol canibalizam planetas, indica estudo no tecmundo

Calma, o Sol não deve engolir a Terra; mas estrelas semelhantes já fizeram coisa parecida.

<head></head><body>Pelo menos um quarto das estrelas semelhantes ao Sol canibalizam os planetas que as orbitam, segundo um estudo internacional que contou com a participação do pesquisador Jorge Meléndez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). O artigo foi publicado segunda-feira (30), na revista científica <a href="https://www.nature.com/articles/s41550-021-01451-8" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nature Astronomy</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/31/31144727668291.jpg" alt="Exemplo de estrelas binárias">Exemplo de estrelas bináriasO esforço conjunto descobriu que em sistemas planetários formados por estrelas semelhantes ao Sol, mas que apresentam processos dinâmicos intensos que causam reconfigurações em sua arquitetura, alguns planetas podem ter sido “devorados” pela estrela hospedeira.A equipe da pesquisa, liderada por Lorenzo Spina, do Istituto Nazionale di Astrofisica (INAF), de Pádua (Itália), estudou a composição química de estrelas de tipo solar em mais de 100 sistemas binários para identificar assinaturas de planetas eventualmente “engolidos”."A evidência observacional de que os sistemas planetários podem ser muito diferentes uns dos outros sugere que suas histórias dinâmicas eram muito diversas, provavelmente como resultado de uma forte sensibilidade às condições iniciais. Os processos dinâmicos nos sistemas mais caóticos possivelmente desestabilizaram as órbitas planetárias, forçando-os a mergulhar na estrela hospedeira ", escreveu a equipe de pesquisadores no artigo.<h2>Como identificar uma estrela canibal</h2>O professor Meléndez explicou, em entrevista à Agência FAPESP, que em um sistema binário, as duas estrelas são formadas a partir do mesmo material — logo, deveriam ser quimicamente idênticas. Mas quando um planeta cai em uma estrela, é dissolvido na região mais externa — chamada de zona convectiva. Quando isso acontece, pode modificar a composição dessa região, aumentando o conteúdo de elementos químicos ditos ‘refratários’, que são abundantes em planetas rochosos."Nas estrelas cujas assinaturas indicam o engolfamento de planetas são observadas quantidades maiores de lítio e de ferro em relação à sua estrela companheira gêmea do sistema binário”, explicou Meléndez. Segundo o pesquisador, o lítio é destruído no interior das estrelas, mas preservado no material que compõe os planetas. Portanto, uma abundância anormalmente alta desse elemento químico em uma estrela pode indicar que o material planetário foi engolido por ela.<h2>Como o estudo foi feito</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/31/31145111327297.jpg" alt="Imagem do telescópio ESO, de 3.6 metros, com a Via Láctea ao fundo">Imagem do telescópio ESO, de 3.6 metros, com a Via Láctea ao fundoForam observados 31 pares binários: 62 estrelas obtidas com o espectrógrafo HARPS, no telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla, no deserto do Atacama (Chile), operado pelo European Southern Observatory (ESO). Os dados foram complementados com resultados anteriores, disponíveis na literatura especializada.“Esta foi a maior amostra já estudada de estrelas similares em sistemas binários e os resultados mostraram que pelo menos um quarto das estrelas de tipo solar ‘devora’ seus próprios planetas. A descoberta sugere que uma fração significativa dos sistemas planetários teve um passado muito dinâmico — ao contrário do nosso Sistema Solar, que preservou uma arquitetura ordenada”, afirmou Meléndez.A descoberta tem implicação na procura por sistemas solares parecidos com o nosso: "A busca por planetas semelhantes à Terra é como procurar uma ‘agulha no palheiro’. Contudo, esse resultado abre a possibilidade de usar abundâncias de certos elementos químicos para identificar estrelas com composição similar à do Sol”, explicou o líder Spina, na mesma entrevista.Como conclusão, estrelas deficientes em elementos ditos refratários apresentam maior probabilidade de hospedar estruturas análogas à de nosso Sistema Solar. A pesquisa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).</body>

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Estrelas parecidas com o Sol canibalizam planetas, indica estudo

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Imagem de O vácuo do espaço não é tão vazio quanto você imagina no tecmundo

Descubra o porquê mesmo os confins mais remotos do Universo não são inteiramente vazios. 

Imagine, se conseguir, um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223254-universo-cheio-vida-inteligente-onde-mundo.htm" target="_blank">lugar no Universo</a> completamente vazio, desprovido de quaisquer objetos, planetas, estrelas, gal&aacute;xias e at&eacute; mesmo luz. Um lugar de puro e completo vazio. De acordo com uma defini&ccedil;&atilde;o comum, isso &eacute; o v&aacute;cuo: uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o totalmente destitu&iacute;da de mat&eacute;ria, um lugar onde n&atilde;o cont&eacute;m nada. Mas &eacute; poss&iacute;vel mesmo existir tal lugar, repleto do vazio absoluto? H&aacute; algum canto no Universo onde existe o completo nada?
Antes de qualquer coisa, precisamos entender que a ideia e o conceito de v&aacute;cuo n&atilde;o s&atilde;o nada novos. As primeiras discuss&otilde;es sobre a exist&ecirc;ncia de um vazio absoluto das quais h&aacute; registros tiveram lugar na Gr&eacute;cia Antiga, h&aacute; mais de 2.000 anos, entre os s&eacute;culos V e IV a.C., com os fil&oacute;sofos Leucipo, Dem&oacute;crito e Arist&oacute;teles. Ao passo que os dois primeiros acreditavam que o v&aacute;cuo fosse o espa&ccedil;o entre os &aacute;tomos onde nada mais existisse, Arist&oacute;teles defendia uma ideia oposta, a de que tal vazio n&atilde;o existia. Em outras palavras, de acordo com a teoria atomista de Leucipo e Dem&oacute;crito, os &aacute;tomos seriam os menores constituintes poss&iacute;veis de toda e qualquer mat&eacute;ria, por isso, na separa&ccedil;&atilde;o entre um &aacute;tomo e outro nada haveria, apenas o completo vazio. Arist&oacute;teles, por sua vez, negava essa ideia: para ele, todo o Universo estaria permeado por um quinto elemento praticamente intang&iacute;vel, a "quintess&ecirc;ncia", que se somava aos quatro elementos cl&aacute;ssicos da natureza de terra, &aacute;gua, ar e fogo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/31/31165907568377.png" alt="Os quatro elementos fundamentais segundo Arist&oacute;teles, aos quais se somava a quinta ess&ecirc;ncia." />Os quatro elementos fundamentais segundo Arist&oacute;teles, aos quais se somava a quinta ess&ecirc;ncia.
Essa tal quinta ess&ecirc;ncia ressurge nas discuss&otilde;es sobre a natureza e ganha uma nova roupagem s&eacute;culos depois com os estudos acerca dos fen&ocirc;menos eletromagn&eacute;ticos. No s&eacute;culo XIX, principalmente devido aos trabalhos do f&iacute;sico ingl&ecirc;s <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155323-velocidade-luz-que-ela-e-tao-importante.htm" target="_blank">James Clerk Maxwell </a>e &agrave; descoberta de que a luz e as demais ondas eletromagn&eacute;ticas se propagam no espa&ccedil;o entre os corpos celestes, introduziu-se uma ideia an&aacute;loga, o conceito do &eacute;ter. &Agrave; &eacute;poca, em acordo com a f&iacute;sica dos fen&ocirc;menos ondulat&oacute;rios, pensava-se que tamb&eacute;m as ondas eletromagn&eacute;ticas precisavam de um meio material para se propagar. Desse modo, o &eacute;ter surge em resposta a essa ideia, sendo definido como uma subst&acirc;ncia sutil e el&aacute;stica que preencheria todo o espa&ccedil;o e permitiria que a luz se propagasse no Universo.
Embora sua exist&ecirc;ncia houvesse sido postulada e defendida por grande parte dos cientistas at&eacute; o final do s&eacute;culo XIX, diversas experi&ecirc;ncias falharam em detect&aacute;-lo, inclusive o famoso experimento de Michelson-Morley, constru&iacute;do especialmente para medir o movimento relativo da mat&eacute;ria atrav&eacute;s do &eacute;ter. Com uma s&eacute;rie de resultados negativos, a teoria do &eacute;ter perdeu for&ccedil;a e foi completamente colocada de lado com o surgimento da Teoria da Relatividade de Albert Einstein, no in&iacute;cio do s&eacute;culo passado, uma vez que era uma hip&oacute;tese desnecess&aacute;ria para a constru&ccedil;&atilde;o da teoria e para suas previs&otilde;es. Podia-se, ent&atilde;o, falar novamente de v&aacute;cuo!
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Dom&iacute;nio p&uacute;blico&nbsp;" data-fonte-url="https://www.researchgate.net/figure/The-original-Michelson-Morely-interferometer-with-an-approximate-22-meter-roundtrip_fig4_270762122"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/31/31170800115381.jpg" alt="Fotografia do aparato original do experimento interferom&eacute;trico de Michelson e Morley, montada em uma laje de pedra que flutua em uma calha anular de merc&uacute;rio" />Fotografia do aparato original do experimento interferom&eacute;trico de Michelson e Morley, montada em uma laje de pedra que flutua em uma calha anular de merc&uacute;rio
Diversos experimentos ao longo da hist&oacute;ria estudaram a natureza do ar e como retir&aacute;-lo de um ambiente. Um dos pais da tecnologia do v&aacute;cuo, o f&iacute;sico alem&atilde;o Otto von Guericke, foi pioneiro na constru&ccedil;&atilde;o das chamadas bombas de v&aacute;cuo que se tornaram cada vez mais sofisticadas com o passar do tempo. Atualmente, bombas de v&aacute;cuo e outros instrumentos se baseiam em t&eacute;cnicas modernas para vedar e retirar as mol&eacute;culas de um determinado ambiente e s&atilde;o capazes de atingir valores incrivelmente baixos de press&atilde;o, com poucas centenas de part&iacute;culas por cent&iacute;metro c&uacute;bico.
<h3>Mas, finalmente, o v&aacute;cuo perfeito existe?</h3>
A resposta &eacute; n&atilde;o! Por mais eficiente que seja o sistema, por mais sofisticadas e cuidadosos que sejam os m&eacute;todos para criar v&aacute;cuos artificiais, sempre h&aacute; resqu&iacute;cios de mat&eacute;ria e a press&atilde;o sempre chega a um valor m&iacute;nimo ao qual n&atilde;o pode mais ser reduzida. O mesmo vale para qualquer canto do Universo, j&aacute; que sempre haver&aacute; &aacute;tomos e outras part&iacute;culas &ldquo;perdidas&rdquo; vagando por a&iacute;. O v&aacute;cuo do espa&ccedil;o &eacute;, contudo, de alt&iacute;ssima qualidade, com o equivalente a apenas alguns &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio por metro c&uacute;bico, em m&eacute;dia, valor muito inferior a qualquer v&aacute;cuo j&aacute; atingido pela humanidade!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/31/31171300646388.jpg" alt="Astrofotografia da gal&aacute;xia espiral NGC 1055." />Astrofotografia da gal&aacute;xia espiral NGC 1055.
O surpreendente mesmo &eacute; que, mesmo se considerarmos a aus&ecirc;ncia total de qualquer &aacute;tomo ou part&iacute;cula, o espa&ccedil;o ainda assim n&atilde;o &eacute; totalmente vazio! &nbsp;Segundo a Teoria Qu&acirc;ntica de Campos, pares part&iacute;cula-antipart&iacute;cula virtuais est&atilde;o sendo formados e aniquilados o tempo todo no v&aacute;cuo, devido &agrave;s flutua&ccedil;&otilde;es qu&acirc;nticas na energia fundamental. Em termos simples, as flutua&ccedil;&otilde;es de energia no v&aacute;cuo podem ser explicadas pelo princ&iacute;pio de incerteza da f&iacute;sica qu&acirc;ntica. A validade desse princ&iacute;pio, introduzido pelo f&iacute;sico alem&atilde;o Werner Heisenberg e conhecido por levar o seu nome, induz que em qualquer ponto definido no espa&ccedil;o, deve haver mudan&ccedil;as tempor&aacute;rias na energia ao longo do tempo. Por vezes, essa energia &eacute; convertida em massa e gera pares part&iacute;cula-antipart&iacute;cula de forma espont&acirc;nea. A maior parcela desses pares rec&eacute;m-criados se recombinam e desaparecem antes de interagir com qualquer coisa. Por conta disso, s&atilde;o chamadas de &ldquo;part&iacute;culas virtuais&rdquo;, o que n&atilde;o significa, contudo, que elas n&atilde;o sejam reais! Longe de ser apenas especula&ccedil;&atilde;o te&oacute;rica, as flutua&ccedil;&otilde;es qu&acirc;nticas de v&aacute;cuo tem efeitos reais e mensur&aacute;veis em nossa realidade f&iacute;sica como, por exemplo, o efeito Casimir.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/31/31172328834397.jpg" alt="Part&iacute;culas virtuais flutuantes &quot;entrando e saindo da exist&ecirc;ncia&quot; de acordo com o princ&iacute;pio de incerteza de Heisenberg" />Part&iacute;culas virtuais flutuantes "entrando e saindo da exist&ecirc;ncia" de acordo com o princ&iacute;pio de incerteza de Heisenberg
Com diversas evid&ecirc;ncias experimentais, o v&aacute;cuo n&atilde;o compartilha mais da ideia de ser um componente do vazio absoluto: pelo contr&aacute;rio, apresenta-se como um ente f&iacute;sico em que at&eacute; mesmo os &ldquo;nadas&rdquo; s&atilde;o repletos de &ldquo;algos&rdquo;.
N&iacute;colas Oliveira, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; doutorando no Observat&oacute;rio Nacional, onde pesquisa estrelas &oacute;rf&atilde;s em aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia, com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia.

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O vácuo do espaço não é tão vazio quanto você imagina

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Imagem de Grande tempestade solar pode acabar com internet mundial, alerta cientista no tecmundo

Cabeamento submarino da rede de computadores que une continentes pode não suportar uma tempestade solar extrema

Segundo cientistas v&ecirc;m alertando h&aacute; anos, uma tempestade solar extrema &mdash; ou eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal (erup&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s ionizado a alta temperatura proveniente da coroa solar) &mdash; poderia danificar as redes el&eacute;tricas da Terra e potencialmente causar apag&otilde;es de energia prolongados. O impacto dessa emiss&atilde;o solar poderia ser fatal &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223993-internet-via-satelite-spacex-preocupa-militares-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infraestrutura da Internet</a>, especialmente para os cabos submarinos intercontinentais.
A nova pesquisa que trouxe o alerta foi apresentada na confer&ecirc;ncia SIGCOMM 2021, na &uacute;ltima semana. Sangeetha Abdu Jyothi, da Universidade da Calif&oacute;rnia (Estados Unidos), exibiu um exame dos danos que uma nuvem de part&iacute;culas solares magnetizadas em movimento r&aacute;pido poderia causar &agrave; internet. Com uma tempestade solar severa, mesmo que a energia retorne em horas ou dias, as interrup&ccedil;&otilde;es em massa da internet persistiriam.
A cientista afirmou, em entrevista ao <a href="https://www.wired.com/story/solar-storm-internet-apocalypse-undersea-cables/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site da revista Wired</a>, que a infraestrutura local e regional da internet correria baixo risco de danos, j&aacute; que a fibra &oacute;ptica n&atilde;o &eacute; afetada por correntes induzidas geomagneticamente e os cabos s&atilde;o aterrados regularmente. O problema s&atilde;o os longos cabos submarinos que conectam continentes: uma tempestade solar que interrompesse v&aacute;rios desses cabos poderia causar uma perda massiva de conectividade.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/01/cabo-de-internet-01143743027273.jpg" alt="cabo de internet" />Cabo submarino de internet na costa do oceano Atl&acirc;ntico. (Fonte: Laiotz/Shutterstock)
Segundo a pesquisadora, a tempestade poderia &ldquo;cortar os pa&iacute;ses na fonte&rdquo;, mesmo que deixasse a infraestrutura local intacta. Ela lembrou que, com a pandemia, vimos como o mundo estava despreparado, sem protocolo para lidar com um problema global de forma eficaz. &ldquo;E &eacute; o mesmo com a resili&ecirc;ncia da Internet&rdquo;, disse. E completou: &ldquo;Nossa infraestrutura n&atilde;o est&aacute; preparada para um evento solar em grande escala. Temos um entendimento muito limitado de qual seria a extens&atilde;o do dano&rdquo;.
Tempestades solares severas s&atilde;o t&atilde;o raras que existem apenas tr&ecirc;s exemplos na Hist&oacute;ria recente. Grandes eventos em 1859 e 1921 demonstraram que os dist&uacute;rbios geomagn&eacute;ticos podem interromper a infraestrutura el&eacute;trica e as linhas de comunica&ccedil;&atilde;o. Durante o &ldquo;Evento Carrington&rdquo; de 1859, b&uacute;ssolas ficaram descontroladas e a aurora boreal foi vis&iacute;vel no equador, na Col&ocirc;mbia.
Em 1989, uma perturba&ccedil;&atilde;o geomagn&eacute;tica causou um blecaute de nove horas no nordeste do Canad&aacute; &mdash; tamb&eacute;m antes da infraestrutura moderna de internet. Depois de tr&ecirc;s d&eacute;cadas de baixa atividade de tempestades solares, Abdu Jyothi e outros pesquisadores acreditam que a probabilidade de outro incidente vem aumentando.
<h2>Por que a internet est&aacute; em perigo?</h2>
Para transmitir dados atrav&eacute;s dos oceanos, os cabos intercontinentais s&atilde;o equipados com repetidores em intervalos de aproximadamente 50 a 150 quil&ocirc;metros. Esses dispositivos amplificam o sinal &oacute;ptico, garantindo que nada se perca no caminho. Embora o cabo de fibra &oacute;ptica n&atilde;o seja diretamente vulner&aacute;vel a interrup&ccedil;&otilde;es por correntes induzidas geomagneticamente, os componentes eletr&ocirc;nicos dos repetidores s&atilde;o. E falhas constantes no repetidor tornam um cabo submarino inteiro inoperante.
<ul>
<li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223993-internet-via-satelite-spacex-preocupa-militares-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Internet via sat&eacute;lite da SpaceX preocupa militares do Brasil</a></li>
</ul>
Cabos submarinos s&atilde;o aterrados apenas em intervalos estendidos, separados por centenas ou milhares de quil&ocirc;metros, o que deixa componentes vulner&aacute;veis e expostos a correntes induzidas geomagneticamente. Al&eacute;m de tudo isso, uma grande tempestade solar tamb&eacute;m pode derrubar qualquer equipamento que orbite a Terra e possibilite servi&ccedil;os como internet via sat&eacute;lite e posicionamento global.
As eje&ccedil;&otilde;es de massa coronal tendem a ter mais impacto em latitudes mais altas, perto dos polos magn&eacute;ticos da Terra. A &Aacute;sia, por exemplo, enfrenta menos riscos, porque Cingapura atua como um hub para muitos cabos submarinos na regi&atilde;o e est&aacute; no equador. Muitos cabos nessa regi&atilde;o tamb&eacute;m s&atilde;o mais curtos. J&aacute; cabos que cruzam os oceanos Atl&acirc;ntico e Pac&iacute;fico em altas latitudes correm maior risco de sofrer com tempestades moderadas.
Dependendo de onde ocorrem as interrup&ccedil;&otilde;es, Abdu Jyothi diz que os sistemas de roteamento de dados b&aacute;sicos como o Border Gateway Protocol e o Domain Name System podem come&ccedil;ar a funcionar mal, criando interrup&ccedil;&otilde;es cont&iacute;nuas. &Eacute; a vers&atilde;o da Internet dos engarrafamentos que aconteceriam se os sinais de tr&acirc;nsito desaparecessem e os sem&aacute;foros se apagassem nos cruzamentos movimentados de uma grande cidade.
<h2>Quais as chances reais de enfrentarmos uma tempestade solar extrema?</h2>
Embora as fortes tempestades solares sejam extremamente raras, os riscos s&atilde;o perigosamente altos. Uma interrup&ccedil;&atilde;o prolongada da conectividade global dessa escala afetaria quase todos os setores e pessoas na Terra.
A infraestrutura da Internet, no entanto, traz mais inc&oacute;gnitas do que respostas. Abdu Jyothi enfatizou que seu estudo &eacute; apenas o come&ccedil;o de uma pesquisa interdisciplinar muito mais extensa, que precisa de modelagem para entender completamente a escala da amea&ccedil;a.

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Grande tempestade solar pode acabar com internet mundial, alerta cientista

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Imagem de Astrônoma brasileira de 8 anos identifica 12 possíveis asteroides no tecmundo

Conheça a história da provável astrônoma mais jovem do mundo e saiba como se tornar um astrônomo amador

Frequentemente noticiamos aqui no TecMundo descobertas da astronomia, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223636-lentes-gravitacionais-einstein-captam-galaxias-distantes-veja-imagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">galáxias distantes</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223577-astronomos-encontram-meio-milhao-novos-asteroides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroides</a>. Mas é a primeira vez no mundo que uma astrônoma amadora tão jovem descobre 12 novos corpos rochosos.&nbsp;Nicole Oliveira, uma brasileira de apenas oito anos, é apaixonada pelas estrelas desde os dois. Caso tenha as descobertas confirmadas como inéditas, a menina deve entrar para o Guinness World Records como a astrônoma mais jovem a descobrir asteroides. Atualmente, a pessoa mais nova a realizar o feito, segundo o livro, é Luigi Sannino, que fez a descoberta aos 18 anos.Nicole é bicampeã da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e a pessoa mais jovem a integrar a International Astronomical Search Collaboration (IASC), um programa da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA). Nicolinha, como é conhecida nas redes sociais, participa do projeto da NASA desde 2020 e já criou seu próprio Clube de Astronomia infantil.Para o futuro, Nicole afirmou, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, que deseja se tornar engenharia aeroespacial, para construir foguetes e levar as pessoas para o espaço. "Meu maior sonho é que todas as crianças no mundo possam ter acesso à ciência, tecnologia, astronomia e tudo mais que sonharem”, disse a pequena astrônoma.Os pais da garota sempre a incentivaram, inclusive realizando vaquinhas para comprar equipamentos de observação do céu, como um telescópio astronômico. Atualmente, ela possui 21 mil seguidores no <a href="https://www.instagram.com/nicolinha2012/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Instagram</a> e é uma divulgadora científica ativa. Nicolinha é palestrante e possui um <a href="https://www.youtube.com/c/Nicolinha2012/featured" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canal no Youtube</a> em que faz lives e publica conteúdos que ensinam astronomia para crianças.Confira abaixo um vídeo curto do canal explicando detalhes do asteroide Chariklo.&nbsp;<iframe src="https://www.youtube.com/embed/th4HxQ26uQI" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe><h2>Como se tornar astrônomo amador</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/31/31122507552178.jpg" alt="blue"> <a class="fonte_imagem" href="https://www.pexels.com/photo/sky-filled-with-stars-at-night-2106759/">&nbsp;Lucas Pezeta/Pexels.&nbsp;</a></figure>Se as observações de Nicole despertaram seu interesse, saiba que a astronomia é uma área do conhecimento em que o amadorismo não é pejorativo. Diferente de um entusiasta — alguém que gosta muito de um assunto —, o amador, no contexto da astronomia, é usado apenas para designar alguém cuja aquisição de conhecimento foi realizada por outros meios que não os acadêmicos. Astrônomos amadores estão, frequentemente, fazendo descobertas que auxiliam o trabalho dos profissionais.Uma boa maneira de começar no caminho da astronomia amadora é observar o céu noturno a olho nu ou com a ajuda de binóculos; utilizar aplicativos de celular com cartas celestes; acompanhar os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216646-calendario-astronomico-maio-superlua-sangue-meteoros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calendários astronômicos</a> com os principais eventos do ano e, claro, estudar muito sobre o assunto.No caso de Nicole, que é afiliada ao IASC, a instituição disponibiliza um software no qual é possível observar as imagens do céu captadas por telescópios do programa. Foi nesse software que Nicole descobriu os asteroides que estão em análise preliminar. Agora, o processo de reconhecimento será feito pelo Comitê Permanente Interinstitucional da NASA — um processo que pode levar até oito anos.No Brasil, tivemos astrônomos amadores importantes, como Jean Nicolini, que dedicou-se à observação do céu por mais de 50 anos e trabalhou na divulgação da astronomia, inaugurando vários observatórios municipais no interior de São Paulo.Hoje temos o engenheiro civil mineiro Cristovão Jacques Lage de Faria, que junto à sua equipe já descobriu dezessete asteroides, quinze Supernovas, três estrelas variáveis e busca Objetos Próximos à Terra (NEOs), por via do observatório SONEAR. O observatório, situado em Oliveira – MG, já foi palco de duas descobertas históricas de cometas.

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Astrônoma brasileira de 8 anos identifica 12 possíveis asteroides

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Imagem de SpaceX: Dragon chega à ISS com formigas, abacates e braço robótico no tecmundo

Cápsula Dragon, da SpaceX, conseguiu acoplar com a Estação Espacial Internacional (ISS) na manhã da segunda-feira (30) após 'persegui-la' por 32 horas

Ap&oacute;s decolar com sucesso do Kennedy Space Center da NASA na madrugada do domingo (29), a mais recente miss&atilde;o Dragon da SpaceX chegou &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) &agrave;s 11h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) da segunda-feira (30). Entre os 2,2 mil kg de suprimentos, experimentos e hardware, o que chamou a aten&ccedil;&atilde;o foi um delivery inusitado: formigas, abacates e um bra&ccedil;o rob&oacute;tico.
O contato entre os dois artefatos orbitais ocorreu ap&oacute;s uma "persegui&ccedil;&atilde;o" que durou mais de 32 horas, quando enfim a c&aacute;psula Dragon atracou no m&oacute;dulo Harmony da ISS, a 425 quil&ocirc;metros acima da Austr&aacute;lia Ocidental. J&aacute; existe outro ve&iacute;culo da SpaceX atracado na esta&ccedil;&atilde;o espacial desde o dia 23 de abril: o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218587-spacex-lanca-22-missao-reabastecimento-iss-novo-booster.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Crew Dragon "Endeavour"</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/31/dragon-31141718916262.jpg" alt="Dragon" />Capsula Dragon em prepara&ccedil;&atilde;o para decolagem (cr&eacute;dito: NASA)
Na chegada &agrave; ISS, os astronautas foram saudados pela colega da NASA, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216073-sucesso-spacex-envia-astronautas-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Megan McArthur</a>, que est&aacute; completando 50 anos hoje, com a mensagem: "Parab&eacute;ns &agrave;s equipes da NASA e da SpaceX e muito obrigado. Ningu&eacute;m nunca me enviou uma nave espacial no meu anivers&aacute;rio antes".&nbsp;
<h2>A carga esquisita da c&aacute;psula Dragon da SpaceX</h2>
A col&ocirc;nia de formigas que desembarcou hoje na ISS foi enviada pelas Escoteiras dos EUA, junto com art&ecirc;mias (um crust&aacute;ceo &ldquo;primo&rdquo; do camar&atilde;o) e algumas plantas, para realiza&ccedil;&atilde;o de testes.&nbsp;
Os cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison enviaram sementes de agri&atilde;o orelha-de-rato, uma erva daninha normalmente utilizada em pesquisas gen&eacute;ticas. Alguns materiais como concreto e c&eacute;lulas solares tamb&eacute;m foram enviados para submiss&atilde;o &agrave; aus&ecirc;ncia de gravidade.
J&aacute; o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218348-braco-robotico-iss-atingido-lixo-espacial-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bra&ccedil;o rob&oacute;tico</a>, chamado de GITAI S1 Robotic Arm Tech Demo, foi descrito pela tripula&ccedil;&atilde;o como uma &ldquo;pesquisa que testa o desenvolvimento de rob&ocirc;s para apoiar as atividades intraveiculares da tripula&ccedil;&atilde;o e, eventualmente, as atividades extraveiculares". Trata-se de uma r&eacute;plica de bra&ccedil;o humano capaz de executar tarefas como manuten&ccedil;&atilde;o, montagem e manufatura em &oacute;rbita, substituindo o trabalho de astronautas.

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SpaceX: Dragon chega à ISS com formigas, abacates e braço robótico

Ataques como DDoS ainda existem, mas hoje o ransomware é o principal risco para empresas. André Carneiro explica por que o “sequestro digital” virou o ataque mais comum e lucrativo no mundo corporativo. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #ransomware #ddos #ataquesciberneticos #cibercrime #ciberseguranca #segurancadigital #empresas #tecnologia #sequestrodigital #crimeorganizado #hackers #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

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Um usuário do Google Maps fez uma descoberta impressionante ao explorar as coordenadas do Missouri, nos Estados Unidos. Ele encontrou um bombardeiro furtivo B-2 Spirit, uma das aeronaves mais protegidas do mundo, sendo capturado em alta definição por um satélite enquanto voava próximo à base de Whiteman. Essa aeronave é lendária por sua tecnologia de furtividade, sendo projetada especificamente para ser invisível aos radares inimigos. O registro é considerado extremamente raro, já que esses aviões operam sob rígido sigilo e dificilmente aparecem com tanta clareza em serviços públicos de mapeamento digital. O custo de cada unidade desse bombardeiro ultrapassa a marca de dois bilhões de dólares, o que equivale a mais de onze bilhões de reais na cotação atual. Atualmente, existem apenas cerca de vinte unidades em operação, tornando qualquer avistamento ou imagem detalhada um evento de grande interesse para entusiastas. Além de sua tecnologia de invisibilidade, o B-2 é o único avião capaz de carregar as massivas bombas destruidoras de bunkers, que pesam mais de treze toneladas. O registro no mapa permite observar a imponente estrutura da máquina de guerra que voou em combate pela primeira vez no final da década de noventa. Leia mais no #TecMundo #tecnologia #googlemaps #curiosidades #militar #aviacao #guerra #eua #mundo #b2spirit #radar #aviao #noticias #misterio #inovacao #satelite

BOMBARDEIRO FURTIVO B-2 SPIRIT NO GOOGLE MAPS!

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Muita gente pagou entre R$1300 e R$1500 pra tirar a CNH no Brasil. Agora, com o app CNH do Brasil, esse custo vai cair muito, porque as aulas teóricas passam a ser gratuitas. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Autoescola #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

O preço absurdo da CNH no Brasil

Os aplicativos de corrida revolucionaram o mercado, fizeram a gente abandonar táxi… e agora exploram usuários e motoristas. Quando a solução vira monopólio, começa a b0$tificação do serviço. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #UberCaro #99Caro #PrecoDinamico #UberBrasil #99Brasil #CorridaPorApp #MobilidadeUrbana #AlgoritmoUber #TransportePorApp #SaoPaulo #Bostificacao #EconomiaDePlataformas #SemManual #Tecnologia #Apps

Quando a solução vira o problema #Uber #99

Mobilidade & Autos

O governo lançou um novo aplicativo com curso gratuito para tirar a CNH, reduzindo o custo em até 80%. As aulas teóricas agora podem ser feitas direto no celular, pelo app CNH do Brasil. 🚗📱 AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #CNH #CNHDigital #CNHDoBrasil #CarteiraDeMotorista #Governo #Transito #Tecnologia #AppDoGoverno #Shorts #YouTubeShorts

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