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Imagem de Braço robótico da ISS é atingido por lixo espacial [vídeo] no tecmundo

Diâmetro do equipamento é de apenas 35 centímetros, e evento acende alerta para futuras missões

<head></head><body>Em 12 de maio, durante inspeções de rotina na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216058-estacao-espacial-internacional-iss-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Internacional (ISS)</a>, descobriu-se que um pedaço de lixo espacial atingiu um dos braços robóticos presentes na plataforma. O equipamento, batizado de <a href="https://www.tecmundo.com.br/curiosidade/39439-imagens-de-robos-e-astronautas-canadenses-vao-parar-nas-cedulas-do-pais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Canadarm2</a>, possui 17,6 metros de comprimento e somente 35 centímetros de diâmetro, o que torna o evento algo impressionante – um verdadeiro "golpe de sorte", afirma a Agência Espacial Canadense (CSA).De acordo com as equipes da CSA e da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (<a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>), operações de curto prazo não devem ser afetadas pelo acidente. "O dano está limitado a uma pequena seção da lança do braço e da manta térmica", indicou a CSA em publicação no blog oficial da entidade na última sexta-feira (28).<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/31/31145141150283.jpg" alt="Dispositivo &quot;ferido&quot; após colisão com lixo espacial.">Dispositivo "ferido" após colisão com lixo espacial.Em breve, o Canadarm2 será utilizado para a substituição de uma caixa de distribuição com defeito, e há expectativa de que tudo ocorra conforme o esperado. Seu antecessor, ativo de 1981 a 2011, implementou diversos satélites, assim como possibilitou missões em andamento até hoje, a exemplo da ativação do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212741-telescopio-hubble-volta-funcionar-entrar-modo-seguro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble</a>. Além disso, o dispositivo "ferido" é essencial para o funcionamento do braço robótico Dextre, um "faz tudo" da ISS.Ainda que a colisão não represente problemas imediatos, perigos do tipo acendem um alerta quanto ao que pode ocorrer futuramente.<h2>Descarte inadequado</h2>Segundo a U.S. Space Surveillance Network, existem pelo menos 23 mil detritos do tamanho de uma bola de beisebol orbitando a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217826-lixo-espacial-aconteceria-pedaco-caisse-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>, e a trajetória de alguns deles coincide com a da ISS. Inúmeros pedaços, entretanto, são pequenos demais para serem acompanhados, colocando em risco tripulações e equipamentos.Em abril de 2013, por exemplo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/35922-da-estacao-espacial-internacional-las-vegas-parece-uma-explosao-de-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chris Hadfield</a>, astronauta canadense, publicou em seu perfil no Twitter ter avistado um "buraco de bala" em um painel solar. Na ocasião, ele, inclusive, comemorou o fato de o "projétil" não ter acertado o casco do aparelho, uma vez que poderia inutilizá-lo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/31/31145439777285.png" alt="Quantidade de detritos aumenta a cada ano.">Quantidade de detritos aumenta a cada ano.Por fim, monitoramento constante de objetos "flutuantes" visa à proteção de dispositivos, enquanto manutenções constantes – como a prevista com o uso do Canadarm2 – reduzem os desgastes naturais desses alvos perfeitos de ameaças que a própria humanidade largou no Universo.</body>

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Braço robótico da ISS é atingido por lixo espacial 

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Imagem de Europa, lua de Júpiter, pode ter vulcões submersos ativos no tecmundo

Cientistas acreditam que a camada rochosa sob a superfície congelada da lua Europa possa ser quente o suficiente para derreter, criando vulcões submarinos

Cientistas encontraram fortes evid&ecirc;ncias de que Europa, uma das luas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217229-jupiter-novas-imagens-incriveis-mostram-detalhes-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J&uacute;piter</a>, tem um oceano em seu interior rochoso &ndash; abaixo de sua crosta congelada externa. Agora, novas <a href="https://www.nasa.gov/feature/jpl/europa-s-interior-may-be-hot-enough-to-fuel-seafloor-volcanoes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisas</a> e modelagens de computador feitas por uma equipe de pesquisadores indicam que a atividade vulc&acirc;nica pode ter ocorrido no fundo do mar de Europa em um passado recente, podendo, inclusive, estar acontecendo ainda.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/26/26170804978463.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o da lua Europa, que pode ter atividade vulc&acirc;nica em seu interior." />Ilustra&ccedil;&atilde;o da lua Europa, que pode ter atividade vulc&acirc;nica em seu interior.
Mais detalhes poder&atilde;o ser obtidos em breve, com o in&iacute;cio da miss&atilde;o Europa Clipper, que tem o objetivo de orbitar perto da lua gelada para coletar medi&ccedil;&otilde;es que podem ajudar os cientistas a responder definitivamente &agrave; quest&atilde;o. O seu lan&ccedil;amento est&aacute; previsto para 2024.
A atividade vulc&acirc;nica de Europa &eacute; t&oacute;pico de especula&ccedil;&otilde;es h&aacute; d&eacute;cadas. Segundo o artigo publicado pela NASA, em compara&ccedil;&atilde;o, outra lua de J&uacute;piter, a Io, &eacute; obviamente vulc&acirc;nica. Nela, centenas de vulc&otilde;es entram em erup&ccedil;&atilde;o em fontes de lava, ejetando g&aacute;s vulc&acirc;nico e poeira por at&eacute; 400 quil&ocirc;metros de altura. A atividade se deve ao mesmo tipo de aquecimento interno causado pela atra&ccedil;&atilde;o de J&uacute;piter.&nbsp;
Europa est&aacute; mais longe do que Io de seu planeta hospedeiro, ent&atilde;o os cientistas se perguntam se o efeito seria semelhante sob a superf&iacute;cie gelada.
<h2>Conhe&ccedil;a a Europa</h2>
Europa &eacute; considerada pelo meio astron&ocirc;mico como um objeto com grande potencial para vida extraterrestre. A superf&iacute;cie congelada dela lembra um globo ocular gigante coberto de veias; abaixo desta, &eacute; poss&iacute;vel ter uma camada rochosa que pode ser quente o suficiente para derreter &mdash; e isso criaria vulc&otilde;es submarinos. Os autores previram que a atividade vulc&acirc;nica deve ocorrer perto dos polos de Europa&nbsp;&mdash; latitudes onde a maior parte do calor &eacute; gerado.
<h2>Fria por fora, quente por dentro</h2>
Segundo a pesquisa, Europa poderia ter calor interno suficiente para derreter parcialmente a sua camada rochosa&nbsp;&mdash; um processo que teria capacidade de alimentar vulc&otilde;es no fundo do oceano. A NASA fez uma modelagem 3D de como o calor interno &eacute; produzido e transferido nela. Esse &eacute; o exame mais detalhado e completo j&aacute; realizado sobre o efeito que o aquecimento interno poderia ter nessa lua.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/26/26171121512464.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o do interior da lua Europa: na parte interna, o solo vulc&acirc;nico; no meio, oceano sob a superf&iacute;cie e na parte externa, sua crosta congelada." />Representa&ccedil;&atilde;o do interior da lua Europa: na parte interna, o solo vulc&acirc;nico; no meio, oceano sob a superf&iacute;cie; na parte externa, a crosta congelada.
O que leva os cientistas a crer que o manto rochoso da lua seja quente o suficiente para derreter &eacute; a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional que J&uacute;piter exerce sobre as suas luas. Enquanto Europa orbita J&uacute;piter, a gravidade do enorme planeta faz seu interior se flexionar. Ent&atilde;o, esse movimento for&ccedil;a a energia para o interior da lua, vazando como calor.
Quanto mais o interior da lua se flexiona, mais calor &eacute; gerado. Trabalhos recentes mostram locais em que o calor se dissipa e como ele derrete o manto rochoso, aumentando a probabilidade da exist&ecirc;ncia de vulc&otilde;es no fundo do oceano. Assim, a descoberta pode trazer esperan&ccedil;as, uma vez que, na Terra, &aacute;reas vulc&acirc;nicas no fundo do oceano, mesmo em partes mais profundas, geralmente s&atilde;o repletas de vida.
Vulc&otilde;es subaqu&aacute;ticos poderiam alimentar sistemas hidrot&eacute;rmicos como os que alimentam a vida no fundo dos oceanos por aqui. Na Terra, quando a &aacute;gua do mar entra em contato com o magma quente, a intera&ccedil;&atilde;o resulta em energia qu&iacute;mica que ajuda a manter a vida nas profundezas dos oceanos. A atividade vulc&acirc;nica no fundo do mar de Europa seria uma forma de manter um ambiente habit&aacute;vel potencial.
A <a href="https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1029/2020GL090077?a=" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisa completa</a>, publicada no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Geophysical Research Letters, foi liderada pela geof&iacute;sica Marie Behounkov&aacute;, da Universidade de Charles, na Rep&uacute;blica Tcheca.

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Europa, lua de Júpiter, pode ter vulcões submersos ativos

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Imagem de Cientistas rastreiam chuva de meteoro que passa a cada 4 mil anos no tecmundo

Cometas longínquos são mais comuns do que se pode imaginar 

N&atilde;o &eacute; todo cometa que causa chuvas de meteoro detect&aacute;veis da Terra, mas, nos &uacute;ltimos anos, a rede de c&acirc;meras de v&iacute;deo de baixa luminosidade da NASA, a Cameras for Allsky Meteor Surveillance (CAMS), especializada em observar o c&eacute;u noturno, foi expandida. Assim, junto de outras redes de v&iacute;deo, aumentou o banco de dados de &oacute;rbita de meteoros para mais de 2,2 milh&otilde;es, aumentando o n&uacute;mero catalogado de chuvas de meteoros associadas a cometas de longo per&iacute;odo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24194714901086.jpg" alt="A corrente de meteoros do cometa Thatcher." />A corrente de meteoros do cometa Thatcher.
<h2>Como se formam as chuvas de meteoro?</h2>
As chuvas de meteoros s&atilde;o resultados da acumula&ccedil;&atilde;o de detritos de cometas ao longo de caminhos que se repetem pelo Sistema Solar e, em seguida, queimam na atmosfera terrestre quando cruzamos com essa trilha de poeira. Muitas ocorrem anualmente e j&aacute; fazem parte do calend&aacute;rio anual de observadores do c&eacute;u; j&aacute; os cometas de longo per&iacute;odo levam mais de 250 anos para orbitar o Sol &ndash; em m&eacute;dia, de 400 a 800 anos.
Normalmente, uma &oacute;rbita mais curta significa que um cometa refaz seu caminho com mais regularidade, espalhando meteoros que podem se tornar mais "estrelas cadentes" quando a Terra os arrasta para dentro da &oacute;rbita. Isso significa que &eacute; dif&iacute;cil para os observadores do c&eacute;u notarem chuvas de meteoros causadas por cometas com &oacute;rbitas al&eacute;m de 250 anos.
"At&eacute; recentemente, sab&iacute;amos que apenas 5 cometas de longo per&iacute;odo eram corpos-pais de uma de nossas chuvas de meteoros", disse o&nbsp;astr&ocirc;nomo de meteoros Peter Jenniskens, do Instituto Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI) e principal autor da <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0019103521001500" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova pesquisa</a>, em um comunicado. "Mas agora identificamos mais 9, e talvez at&eacute; 15", ele afirmou.
Esse tipo de cometa de longo per&iacute;odo pode ser ligado a uma chuva de meteoros espec&iacute;fica, como os cientistas fizeram com o Cometa C / 2002 Y1 Juels-Holvorcem e a chuva UY Lyncids, que passam apenas 1 vez a cada 3.967 anos na &oacute;rbita do Sol. Para se ter uma ideia, o cometa C / 2002 Y1 Juels-Holvorcem fez uma aproxima&ccedil;&atilde;o do Sol em 2003 e isso significa que a sua &uacute;ltima visita havia sido por volta de 2000 a.C. e que a pr&oacute;xima passagem perto do Sol n&atilde;o ocorrer&aacute; antes do ano 6000, provavelmente.
<h2>Chuvas de meteoros e seus pais</h2>
O cometa de longo per&iacute;odo mais conhecido a desencadear uma chuva de meteoros &eacute; o C / 1861 G1 Thatcher, que causa a chuva de meteoros Lyrid, em abril. As chuvas de outros cometas de longo per&iacute;odo s&atilde;o menos dram&aacute;ticas &ndash; mesmo as que j&aacute; foram identificadas, como a Aurigids (detritos do cometa C / 1911 N1 Kiess) e a Leonis Minorids (provenientes do cometa C / 1739 K1 Zanotti).
A equipe por tr&aacute;s do novo estudo queria encontrar mais conex&otilde;es desse tipo, e ent&atilde;o foi quando surgiu a parceria com o projeto CAMS, que inclui esta&ccedil;&otilde;es de observa&ccedil;&atilde;o nos Estados Unidos e ao redor do mundo, em locais como Nova Zel&acirc;ndia, Nam&iacute;bia, Chile e os Emirados &Aacute;rabes Unidos, totalizando mais de 500 c&acirc;meras individuais &mdash; todas procurando por meteoros.
"Essas s&atilde;o as estrelas cadentes que voc&ecirc; v&ecirc; a olho nu", disse Jenniskens. "Tra&ccedil;ando sua dire&ccedil;&atilde;o de abordagem, esses mapas mostram o c&eacute;u e o universo ao nosso redor sob uma luz muito diferente", ele relatou. Com um cat&aacute;logo t&atilde;o grande de avistamentos de meteoros, os cientistas agora podem identificar chuvas de meteoros sutis com base no rastreamento de apenas algumas estrelas cadentes em pontos de origem semelhantes no c&eacute;u, que s&atilde;o chamados de radiantes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/24/24195942615089.jpg" alt="Mapa de algumas chuvas de meteoro." />Mapa de algumas chuvas de meteoro.
Os astr&ocirc;nomos combinaram a an&aacute;lise de 1 d&eacute;cada de observa&ccedil;&otilde;es com o banco de dados de cometas da NASA e suas &oacute;rbitas, assim, encontraram pelo menos 9 novas combina&ccedil;&otilde;es entre chuvas de meteoros e cometas de longo per&iacute;odo e identificaram outras seis combina&ccedil;&otilde;es potenciais. A pesquisa tamb&eacute;m rastreia os cometas respons&aacute;veis por chuvas de meteoros como Sigma Virginids, de dezembro, e Pegasids, de julho, causadas por detritos de&nbsp;C / 1846 J1 Brorsen e C / 1979 Y1 Bradfield, respectivamente.
Embora a maioria dos cometas pesquisados passe pelo Sol a cada 400 a 800 anos, os cientistas ligaram alguns outros cometas de longo per&iacute;odo a chuvas de meteoros espec&iacute;ficas, mas n&atilde;o conseguiram definir seus per&iacute;odos orbitais.
Entre as chuvas de meteoros estudadas, foi encontrada uma tend&ecirc;ncia intrigante: exibi&ccedil;&otilde;es de cometas de longo per&iacute;odo tendem a durar v&aacute;rios dias, e o radiante parece se mover como uma mancha no c&eacute;u. Os cientistas acreditam que o efeito pode ser causado pela &oacute;rbita de um cometa mudando entre os loops, de modo que os campos de detritos n&atilde;o se alinhem t&atilde;o claramente como nos cometas de curto per&iacute;odo.
"Foi uma surpresa para mim", disse Jenniskens. "Isso provavelmente significa que esses cometas voltaram ao Sistema Solar muitas vezes no passado, enquanto suas &oacute;rbitas mudavam gradualmente com o tempo", finalizou o especialista.

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Cientistas rastreiam chuva de meteoro que passa a cada 4 mil anos

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Imagem de Eclipse lunar e Superlua: como assistir nesta quarta-feira (26)? no tecmundo

Fenômeno começará por volta das 6h45 (horário de Brasília) desta quarta, quando Lua estará se pondo

Nesta quarta-feira (26), a Terra assistir&aacute; a um importante fen&ocirc;meno astron&ocirc;mico: um eclipse lunar que resultar&aacute; na &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217802-superlua-sangue-eclipse-lunar-acontece-dia-26-maio.htm" target="_blank">Superlua de Sangue</a>&rdquo;.&nbsp; O acontecimento envolvendo Sol, Terra e nosso sat&eacute;lite natural ser&aacute; vis&iacute;vel do Brasil.
Na madrugada, a Lua estar&aacute; no ponto de sua &oacute;rbita mais pr&oacute;ximo da Terra, chamado perigeu. Quando isso acontece, ela parece cerca de 8% maior do que quando est&aacute; no apogeu (ponto mais distante), e por isso h&aacute; a sensa&ccedil;&atilde;o de o astro surgir maior no c&eacute;u para quem o observa do planeta.
Se no Brasil ser&aacute; quase imposs&iacute;vel observar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/curiosidade/16487-veja-18-fotos-do-eclipse-total-da-lua-tiradas-ao-redor-do-mundo.htm" target="_blank">eclipse total</a>, a Lua cheia poder&aacute; ser vista em todo o territ&oacute;rio nacional, nas regi&otilde;es onde o c&eacute;u estiver limpo.
<h2>Como assistir ao fen&ocirc;meno?</h2>
Em entrevista &agrave; BBC Brasil, o professor Roberto Costa, do Instituto de Astronomia, Geof&iacute;sica e<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" target="_blank"> Ci&ecirc;ncias</a> Atmosf&eacute;ricas (IAG), explicou que o fen&ocirc;meno come&ccedil;ar&aacute; por volta das 6h45 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) desta quarta, quando Lua estar&aacute; se pondo.
Moradores mais &agrave; por&ccedil;&atilde;o oeste do pa&iacute;s ser&atilde;o privilegiados para assistir o acontecimento. Por isso, quem mora em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rond&ocirc;nia, Amazonas, Roraima e Acre e cidades na parte oeste de S&atilde;o Paulo conseguir&atilde;o enxergar com clareza o acontecimento.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/25/superlua-25191602569116.jpg" alt="Superlua" />
Um pouco depois, por volta das 8h11, quando o sat&eacute;lite natural j&aacute; estiver baixado, come&ccedil;ar&aacute; o eclipse total. Essa fase do fen&ocirc;meno infelizmente n&atilde;o poder&aacute; ser vista do Brasil. Apesar disso, a Superlua de Sangue estar&aacute; vis&iacute;vel.
A observa&ccedil;&atilde;o poder&aacute; ser feita a olho nu, apesar de que os especialistas afirmam que um bin&oacute;culo ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/150564-otimos-telescopios-lunetas-gosta-astronomia.htm" target="_blank">luneta </a>melhoram ainda mais a experi&ecirc;ncia. Al&eacute;m disso, o recomendado aos entusiastas &eacute; que eles procurem lugares com horizonte livre e menos iluminados, como campos e praias.

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Eclipse lunar e Superlua: como assistir nesta quarta-feira (26)?

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Imagem de 'Superlua de Sangue': eclipse lunar acontece dia 26 de maio no tecmundo

O aguardado fenômeno será visível parcialmente no Brasil e em apenas algumas áreas

<head></head><body>A próxima quarta-feira (26) será agitada para os fãs da <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronomia</a>, com dois fenômenos envolvendo o satélite natural da Terra. Nesta data, teremos a maior superlua de 2021, com um eclipse, popularmente chamado “<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216994-superlua-sangue-visivel-fim-maio-entenda-fenomeno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Superlua de Sangue</a>”.O primeiro evento do dia é o eclipse da superlua, que acontecerá na madrugada de 25 para 26 de maio. Ele poderá ser visto em poucas partes do Brasil, pois se iniciará ao amanhecer no horário de Brasília, tendo uma melhor visibilidade na Austrália, no leste da Ásia e em algumas regiões dos Estados Unidos.Eventos como este acontecem quando o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/212947-projeto-lei-quer-taxar-consumidores-energia-solar-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a>, a Terra e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210118-lua-cheia-afeta-sono-ciclo-menstrual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua cheia</a> se alinham de forma quase perfeita no espaço. O satélite natural desliza gradualmente para a sombra terrestre, até todo o disco lunar mudar a sua cor habitual de cinza prateado para um laranja mais escuro ou vermelho, ganhando o apelido de “Lua de Sangue”.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/21/21112654989137.jpg" alt="O eclipse será visto parcialmente em algumas regiões do Brasil.">O eclipse será visto parcialmente em algumas regiões do Brasil.O eclipse da Lua cheia de 26 de maio no Brasil vai começar às 05h48, com a entrada da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217511-nave-chinesa-chang-5-fotografa-terra-lua-alinhadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a> na penumbra. Já o início da totalidade do fenômeno deve acontecer às 08h11 e o seu fim às 08h26, ou seja, a fase total, com todo o disco lunar na sombra terrestre, será de curta duração.<h2>Superlua</h2>No dia 26 de maio, a Lua estará no ponto de sua órbita mais próximo da Terra, chamado perigeu. Quando isso acontece, ela parece cerca de 8% maior do que quando está no apogeu (ponto mais distante), e por isso há a sensação de o astro surgir maior no céu para quem o observa do planeta.Se no Brasil será quase impossível observar o eclipse, a Lua cheia poderá ser vista em todo o território nacional, nas regiões onde o céu estiver limpo. A Superlua, também chamada “Lua das Flores” nos EUA, estará visível a partir das 18h20, no horizonte a leste.</body>

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'Superlua de Sangue': eclipse lunar acontece dia 26 de maio

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Imagem de Ejeção solar: câmera SoloHI flagra imagens por acidente no tecmundo

Equipamento da missão Solar Orbiter, parceria da NASA com a Agência Espacial Europeia, capturou ejeção de massa coronal em fevereiro

O novo instrumento espacial de observa&ccedil;&atilde;o Solar Orbiter Heliospheric Image -&nbsp;SoloHI, que faz parte da miss&atilde;o Solar Orbiter &ndash; parceria entre a NASA e a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia - ESA &ndash;, capturou acidentalmente, em 12 de fevereiro de 2021, uma eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal (EMC) do sol. O evento aconteceu pouco mais de um ano ap&oacute;s o lan&ccedil;amento da miss&atilde;o, que tem como prop&oacute;sito original observar o vento solar, a poeira e os raios c&oacute;smicos que preenchem o espa&ccedil;o entre o Sol e os planetas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/ejecao-solar-19084201414010.gif" alt="eje&ccedil;&atilde;o solar" />
Embora seja uma vis&atilde;o breve e granulada, j&aacute; que o sensoriamento remoto da miss&atilde;o s&oacute; ir&aacute; funcionar em sua performance completa a partir de novembro de 2021, &eacute; poss&iacute;vel detectar a explos&atilde;o repentina de part&iacute;culas escapando do Sol, que est&aacute; fora de quadro, no canto superior direito da imagem. A EMC come&ccedil;a na metade do v&iacute;deo, como uma explos&atilde;o brilhante, e sai da tela pelo lado superior esquerdo.
Para captar a explos&atilde;o, o SoloHI utilizou um de seus quatro detectores em menos de 15% de sua cad&ecirc;ncia normal, para reduzir a quantidade de dados obtidos e armazenados.
<h2>"Photobomb" solar</h2>
No momento em que a erup&ccedil;&atilde;o atingiu a espa&ccedil;onave, a Solar Orbiter&nbsp;tinha acabado de passar por tr&aacute;s do Sol da perspectiva da Terra &ndash; e estava voltando pelo outro lado. Quando a miss&atilde;o estava sendo planejada, a equipe n&atilde;o esperava poder registrar nenhum dado antes da opera&ccedil;&atilde;o completa dos instrumentos.
&ldquo;Desde que planejamos isso, as esta&ccedil;&otilde;es terrestres e a tecnologia foram atualizadas&rdquo;, disse Robin Colaninno, investigador principal do SoloHI no Laborat&oacute;rio de Pesquisa Naval dos Estados Unidos, em Washington, DC, durante entrevista &agrave; equipe de comunica&ccedil;&atilde;o da NASA. &ldquo;Ent&atilde;o, na verdade, temos mais tempo de 'downlink' para a miss&atilde;o do que o que foi originalmente programado&rdquo;. E foi dessa forma que o SoloHI capturou sua primeira EMC.
Os equipamentos&nbsp;Extreme Ultraviolet Imager e Metis, da ESA, acoplados na Solar Orbiter, tamb&eacute;m capturaram imagens da EMC.
A espa&ccedil;onave STEREO-A da NASA, abrevia&ccedil;&atilde;o de Solar Terrestrial Relations Observatory, tamb&eacute;m teve um vislumbre do evento pelo seu detector COR2, que bloqueia o disco brilhante do Sol para ver fen&ocirc;menos t&ecirc;nues que ocorrem no vento solar.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19085136953021.gif" alt="eje&ccedil;&atilde;o solar" />
Aqui na Terra, o Escrit&oacute;rio de An&aacute;lise do Clima Espacial da Lua a Marte, da NASA, modelou a EMC para tra&ccedil;ar sua trajet&oacute;ria atrav&eacute;s do sistema solar. As posi&ccedil;&otilde;es da Solar Orbiter, marcadas com um diamante vermelho, e da STEREO-A, como um quadrado vermelho, revelam seus diferentes pontos de vista.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/ejecao-solar-19085246267022.gif" alt="eje&ccedil;&atilde;o solar" />
As espa&ccedil;onaves da NASA t&ecirc;m observado EMCs por d&eacute;cadas, mas a miss&atilde;o Solar Orbiter pode trazer insights in&eacute;ditos. &ldquo;Percebemos nos &uacute;ltimos 25 anos que muitas coisas acontecem a uma EMC entre a superf&iacute;cie do Sol e da Terra&rdquo;, disse Colaninno. &ldquo;Portanto, esperamos obter imagens com resolu&ccedil;&atilde;o muito melhor de todos esses fluxos de sa&iacute;da, estando mais perto do Sol&rdquo;, enfatizou.
A miss&atilde;o Solar Orbiter j&aacute; tirou a foto mais pr&oacute;xima do Sol feita at&eacute; hoje, utilizando o Ultraviolet Imager, em julho de 2020. De l&aacute; para c&aacute;, o astro-rei s&oacute; deve ficar mais perto. A miss&atilde;o da Solar Orbiter come&ccedil;a oficialmente em novembro, quando SoloHI e os outros instrumentos de sensoriamento remoto ser&atilde;o ligados no modo de ci&ecirc;ncia total.
<h2>Saiba mais sobre as EMCs</h2>
Eje&ccedil;&otilde;es de massa coronal do sol s&atilde;o relativamente comuns &ndash; em &eacute;pocas de m&aacute;xima atividade solar, ocorrem ao menos tr&ecirc;s por dia; j&aacute; em &eacute;pocas de pouca atividade solar, ocorre uma eje&ccedil;&atilde;o a cada cinco dias, em m&eacute;dia.&nbsp;
As EMCs s&atilde;o grandes erup&ccedil;&otilde;es de g&aacute;s ionizado a alta temperatura, provenientes da coroa solar. Quando atingem o campo magn&eacute;tico terrestre, podem causar tempestades geomagn&eacute;ticas, prejudicando os meios de comunica&ccedil;&atilde;o e esta&ccedil;&otilde;es el&eacute;tricas.

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Ejeção solar: câmera SoloHI flagra imagens por acidente

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Imagem de Nave chinesa Chang'e-5 fotografa a Terra e a Lua alinhadas no tecmundo

O módulo orbital continua a viajar pelo espaço profundo, depois de entregar amostras do solo lunar em dezembro passado

<head></head><body>A espaçonave chinesa&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206993-china-pronta-lua-trazer-lembrancinhas-para-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chang’e-5</a>, que em dezembro do ano passado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207764-sonda-chinesa-inicia-volta-terra-trazendo-2-kg-solo-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trouxe amostras de rochas lunares para a Terra</a>, continua a trabalhar, realizando experiências em preparação para futuras missões. Viajando pelo espaço profundo, ela usou sua câmera para fotografar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215661-russia-prepara-retorno-lua-45-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a> e a Terra alinhadas.Divulgada pela Administração Espacial Nacional da China (CNSA), a foto feita a partir do módulo orbital mostra o nosso planeta e o satélite natural bem próximos. As lentes do equipamento não são preparadas para observações mais detalhadas, mas mesmo assim foi possível realizar um registro interessante dos dois astros.No momento, a Chang’e-5 está em uma região do espaço conhecida como Ponto de Lagrange L1, localizado a 1,5 milhão de km de distância da Terra, em direção ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209852-china-prepara-lancamento-sonda-estudar-sol-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a>. Esta área possui um equilíbrio gravitacional que possibilita à nave ficar parada, exigindo apenas algumas correções de órbita para manter a sua estabilidade.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/17/17185227586458.jpg" alt="A Lua e Terra aparecem em alinhamento ao fundo, no registro da Chang'e-5.">A Lua e Terra aparecem em alinhamento ao fundo, no registro da Chang'e-5.É neste mesmo ponto que funciona o Observatório do Clima no Espaço Profundo (DSCOVR), lançado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> em 2015. Aproveitando a visão desobstruída, o satélite monitora as condições variáveis do vento solar, lançando alertas sobre ejeções de massa coronal, além de observar fenômenos envolvendo mudanças na camada de ozônio e o clima.<h2>Trabalho bônus</h2>A missão histórica que trouxe <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211697-china-mostra-1-vez-solo-lunar-coletado-missao-chang-5.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">materiais coletados na superfície lunar</a>, algo que não acontecia desde a década de 1970, empolgou a agência espacial chinesa. Depois de o orbitador liberar a cápsula contendo 2 kg de amostras para a reentrada na atmosfera, um trabalho bônus foi dado à sonda.Os motores da Chang’e-5 foram novamente acionados pela equipe da missão, para que ela fosse até o Ponto de Lagrange L1. A nave ainda deve ficar neste local por mais algum tempo, realizando uma série de testes e observações da Terra e do Sol, enquanto aguarda as instruções para a sua próxima missão.</body>

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Nave chinesa Chang'e-5 fotografa a Terra e a Lua alinhadas

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Imagem de Anéis misteriosos no céu: cientistas continuam buscando respostas no tecmundo

Encontrados pela primeira vez em 2019 por um telescópio na Austrália, fenômeno permanece sem explicação

<head></head><body>Desde 2019, quando o radiotelescópio Australian Square Kilometer Array Pathfinder (ASKAP) começou a produzir mapas do céu noturno, astrônomos se depararam com um novo mistério: anéis de rádio gigantescos e quase perfeitamente circulares em partes distantes do universo. Apelidados de ORCs (Odd Radio Circles, ou círculos de rádio excêntricos, em português), os objetos têm características peculiares que despertaram o interesse científico – ainda sem resposta definitiva para o que são.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/14/14180022675409.jpg" alt="Círculo de rádio excêntrico captado por telescópio australiano.">Círculo de rádio excêntrico captado por telescópio australiano.Uma equipe de cientistas fez, em 2019, um <a href="https://www.cambridge.org/core/journals/publications-of-the-astronomical-society-of-australia/article/abs/unexpected-circular-radio-objects-at-high-galactic-latitude/4346B9FAADAA764CB6B122FBBF5B1E56" rel="noopener noreferrer" target="_blank">compêndio</a> contendo 11 possibilidades na tentativa de explicar o que podem ser os anéis: falhas de imagem, distorções no espaço-tempo conhecidas como anéis de Einstein ou um novo tipo de remanescente da explosão de uma supernova. Recentemente, eles adicionaram outras possibilidades ao seu catálogo, potencialmente deixando-os mais perto de resolver o problema.&nbsp;<h2>Encontrando anéis</h2>Os cientistas do ASKAP procuravam principalmente por fontes brilhantes que pudessem indicar a presença de buracos negros ou enormes galáxias brilhando em ondas de rádio. Mas, como disse à Live Science a astrônoma Bärbel Koribalski, pesquisadora do órgão nacional australiano CSIRO e professora da Universidade Western Sydney, na Austrália, alguns cientistas estão sempre em busca de "tudo o que é estranho, tudo o que é novo e tudo o que não se parece com nada mais".Anna D. Kapinska, do Observatório Nacional de Radioastronomia em Socorro, Novo México, avistou nos dados quatro círculos de rádio brilhantes que, inicialmente, o restante da equipe descartou. Quando os telescópios analisaram os objetos em outros comprimentos de onda, como luz visível, eles ficaram vazios.O fato de cada um dos ORCs ter uma galáxia quase exatamente em seu centro, como um alvo, também chamou a atenção da equipe. Os astrônomos conseguiram determinar que as entidades estavam a vários bilhões de anos-luz de distância e que são potencialmente tão grandes quanto alguns milhões de anos-luz de diâmetro.&nbsp;<h2>Buscando respostas</h2>Desde a primeira publicação, a equipe encontrou mais um ORC para adicionar à sua coleção: uma entidade com cerca de um milhão de anos-luz, localizada a cerca de três bilhões de anos-luz de distância da Terra. Eles postaram suas descobertas no banco de dados científico de pré-impressão <a href="https://arxiv.org/abs/2104.13055" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arXiv</a> em 27 de abril. Agora, o artigo foi aceito para publicação no relatório mensal da Royal Astronomical Society.A equipe reduziu suas idéias a três possíveis explicações. A primeira é a de que talvez existam galáxias adicionais formando um aglomerado próximo ao objeto, dobrando o material brilhante em uma estrutura semelhante a um anel, que pode simplesmente ter um brilho fraco demais para ser detectado por telescópios atuais.Outra possibilidade é que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153918-visite-buraco-negro-supermassivo-via-lactea-novo-simulador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro supermassivo</a> central dessas galáxias esteja consumindo gás e poeira, produzindo enormes jatos de partículas e energia em forma de cone. Os astrônomos frequentemente detectam esse tipo de fenômeno no universo, embora geralmente os jatos se alinhem de tal forma com a Terra que os observatórios os vêem se movendo para fora das bordas da galáxia.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/14/14182105063439.jpg" alt="Radiotelescópio australiano ASKAP, que capturou as imagens de ORCs.">Radiotelescópio australiano ASKAP, que capturou as imagens de ORCs."Talvez, no caso dos ORCs, os jatos estejam simplesmente apontando diretamente para o nosso planeta", sugeriu Koribalski. Assim, a equipe estaria olhando para um longo tubo que cria uma imagem circular bidimensional em torno de uma galáxia central.&nbsp;"A outra explicação é mais emocionante", disse ela. "Pode ser algo completamente novo", emendou. É possível que algum evento desconhecido, mas altamente energético, tenha ocorrido no meio dessas galáxias, criando uma onda de explosão que viajou como uma esfera e resultou em uma estrutura de anel. Koribalski ainda não tem certeza de que tipo de evento poderia deixar a marca – pode ser um produto até então desconhecido de buracos negros.Já Harish Vedantham, astrônomo do Instituto Holandês de Radioastronomia e não associado ao trabalho, acredita que a ideia mais simples geralmente é a verdadeira. Para ele, as ORCs são uma manifestação de um fenômeno bem conhecido: jatos brilhantes disparados de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214440-fundacao-divulga-imagens-detalhadas-galaxias-vizinhas-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">galáxia</a> em um ângulo raramente visto. "Você pode construir um cenário exótico, mas a resposta mais simples quase sempre é a correta", disse ele à Live Science.</body>

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Anéis misteriosos no céu: cientistas continuam buscando respostas

Imagem de Histórico: nave da China pousa em Marte com sucesso no tecmundo

China se junta aos Estados Unidos e Rússia no feito histórico

A nave de pousa que carrega o rover Zhurong pousou com sucesso em Marte na manh&atilde; de hoje (15). O feito, in&eacute;dito e hist&oacute;rico para a China &mdash; &eacute; o terceiro pa&iacute;s a encostar no planeta vermelho &mdash;, foi confirmado pela Ag&ecirc;ncia Espacial Chinesa (CNSA). 
O rover Zhurong faz parte da miss&atilde;o Tianwen-1, composta por sonda orbital, lander o rover. Ela teve in&iacute;cio em julho de 2020, quando decolou do centro de lan&ccedil;amento de foguetes, chegando &agrave; &oacute;rbita de Marte em fevereiro de 2021, dias antes do rover estadunidense Perseverance. 
Vale notar que, antes da China, os Estados Unidos foram segunda na&ccedil;&atilde;o a encostar no planeta vermelho. Em primeiro lugar, est&aacute; a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica (URSS) que teve sucesso com a miss&atilde;o Mars 3 em 1971.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/XMmTy0UyxBs?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Zhurong, que faz refer&ecirc;ncia a um &ldquo;deus do fogo&rdquo; na cultura chinesa, pousou na regi&atilde;o chamada de Utopia Planitia, localizada no hemisf&eacute;rio norte e com um bioma que pode ter sido um mar ou um lago h&aacute; bilh&otilde;es de anos.
O rover Zhurong conta com c&acirc;meras frontal e multiespectral, al&eacute;m de radar para explora&ccedil;&atilde;o do subsolo, detectores de campo magn&eacute;tico, an&aacute;lise de superf&iacute;cie e monitor meteorol&oacute;gico &mdash; sendo movido por energia solar. Ele deve iniciar o desembarque completo nos pr&oacute;ximos dias. Tudo que ser&aacute; analisado pelo rover levar&aacute; cerca de 20 minutos para chegar ao centro dedicado na China, segundo a CNSA,

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Histórico: nave da China pousa em Marte com sucesso

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Imagem de Júpiter: novas imagens incríveis mostram detalhes do planeta no tecmundo

Astrônomos uniram e compararam três tipos de imagens: à luz visível, infravermelha e ultravioleta

<head></head><body>Os telescópios Gemini North, no Havaí, e Hubble, em órbita a cerca de 600 km acima da Terra, capturaram imagens de Júpiter em luz visível, infravermelha e ultravioleta. A compilação do conteúdo revelou características impressionantes da atmosfera turbulenta do maior planeta do sistema solar. Agora, as informações devem ajudar cientistas a descobrir o que impulsiona a formação das enormes tempestades do gigante gasoso.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/nC2d8OqbAnw" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>Comparar os diferentes tipos de imagens oferece aos astrônomos novos insights sobre o comportamento da atmosfera de Júpiter. A Grande Mancha Vermelha – uma supertempestade gigante e persistente ao sul do equador do planeta –, por exemplo, chamou a atenção dos pesquisadores por ser bem visível nos comprimentos de onda de luz visível e ultravioleta, mas quase imperceptível no infravermelho.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/12/12164108425392.jpg" alt="Imagem de Júpiter em infravermelho, captada pelo telescópio Gemini North.">Imagem de Júpiter em infravermelho, captada pelo telescópio Gemini North.A comparação também revela que a região escura da Grande Mancha Vermelha em infravermelho é maior que a forma oval correspondente na imagem de luz visível. Segundo a equipe do NOIRLab, que divulgou as imagens no dia 11 de maio, a discrepância é causada pelas técnicas de imagem, que capturam diferentes propriedades da atmosfera do planeta.Enquanto as observações em infravermelho mostram áreas da grande mancha cobertas por nuvens espessas, as imagens em luz visível e ultravioleta destacam as localizações dos chamados "cromóforos" – moléculas que absorvem a luz azul e ultravioleta, conferindo à mancha sua cor vermelha característica.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/12/12164405600395.jpg" alt="Imagem de Júpiter em luz visível, capturada pelo telescópio Hubble.">Imagem de Júpiter em luz visível, capturada pelo telescópio Hubble.As faixas de nuvens em contra-rotação de Júpiter são claramente visíveis em todas as três imagens, capturadas em 11 de janeiro de 2017. As imagens ultravioleta e de luz visível foram obtidas pela Wide Field Camera 3, do telescópio espacial Hubble;&nbsp;já a imagem infravermelha foi capturada pelo instrumento Near-Infrared Imager (NIRI), do telescópio Gemini North.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/12/12165539312408.jpg" alt="Imagem legendada pelo NOIRLab de Júpiter em luz visível, em espanhol.">Imagem legendada pelo NOIRLab de Júpiter em luz visível, em espanhol.As imagens do Hubble também revelam a Red Spot Jr, mancha menor com as mesmas características da maior, que se formou nos anos 2000, quando três tempestades de tamanho semelhante se fundiram a sudoeste da supertempestade maior. Assim como a Grande Mancha Vermelha, a "Junior" é quase invisível no comprimento de onda infravermelho.Ao contrário das manchas vermelhas, um vórtice ciclônico que se espalha de leste a oeste pode ser visto com destaque na imagem infravermelha. Ele possui quase 72.000 quilômetros de comprimento e aparece como uma faixa brilhante no hemisfério norte do planeta. Em comprimentos de onda visíveis, esses ciclones aparecem em marrom escuro. Em comprimentos de onda ultravioleta, no entanto, eles mal são visíveis sob uma camada de névoa estratosférica.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/12/12164807509399.jpg" alt="Júpiter em comprimento de onda ultravioleta, em imagem captada pelo telescópio Hubble.">Júpiter em comprimento de onda ultravioleta, em imagem captada pelo telescópio Hubble.O líder do time de pesquisadores, Mike Wong, cientista da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, comparou as imagens obtidas pelos telescópios com sinais de rádio detectados pela espaçonave Juno, da NASA – que atualmente também estuda o planeta Júpiter.&nbsp;Os sinais de rádio captados até o momento pela NASA denotam relâmpagos na atmosfera do planeta. Ao combinar os três tipos de imagens com os dados sobre relâmpagos, Wong e sua equipe conseguiram sondar camadas de nuvem e agora buscam entender os processos por trás das enormes tempestades de Júpiter.As nuvens de tempestade massivas do planeta gasoso podem se estender por até 64 quilômetros da base ao topo – cinco vezes a altura das nuvens de tempestade do nosso planeta. Os relâmpagos de Júpiter também atingem o triplo da energia dos chamados "superbolts", conhecidos como os relâmpagos mais poderosos da Terra. </body>

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Júpiter: novas imagens incríveis mostram detalhes do planeta

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Imagem de ESA divulga vídeo em time lapse de céu estrelado; confira  no tecmundo

As imagens foram gravadas na base de lançamento espacial europeu, localizada na Guiana Francesa

Parar para admirar um c&eacute;u noturno recheado de estrelas pode ser muito dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute;? Ainda mais em &aacute;reas urbanas, que contam com alta concentra&ccedil;&atilde;o de luzes artificiais. Para dar um r&aacute;pido vislumbre da paisagem, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150427-agencia-espacial-europeia-lancar-satelite-suicida-espaco.htm" target="_blank" title="Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia vai lan&ccedil;ar 'sat&eacute;lite suicida' no espa&ccedil;o">Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia</a> (ESA) compartilhou em seu canal oficial no <a href="http://www.tecmundo.com.br/youtube/" target="_blank" title="YouTube">YouTube</a> um v&iacute;deo em timelapse de uma noite estrelada.
A grava&ccedil;&atilde;o foi feita na base de lan&ccedil;amento espacial europeia, localizada na Guiana Francesa. A esta&ccedil;&atilde;o ser&aacute; usada para o lan&ccedil;amento do foguete <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143264-europa-reconhece-dominio-spacex-costurar-parceria-musk.htm" target="_blank">Ariane 6</a>, que deve realizar diversas miss&otilde;es aeroespaciais para o continente. Seu primeiro voo est&aacute; marcado para o meio de 2022.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/3Cvd_zIOP_I&amp;t=53s?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O foguete j&aacute; foi envolvido at&eacute; mesmo em pol&ecirc;micas envolvendo a <a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>, do bilion&aacute;rio <a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>. Ao ser questionado por l&iacute;deres europeus sobre a redu&ccedil;&atilde;o dos custos de seus lan&ccedil;amentos, Musk respondeu: "Apenas foguetes totalmente e rapidamente reutiliz&aacute;veis ser&atilde;o competitivos. Todo o resto parecer&aacute; um bimotor na era dos jatos". O bilion&aacute;rio fez refer&ecirc;ncia ao Ariane 6, que conta com&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a> de alt&iacute;ssimo custo.
Segundo a ESA, um sistema mais barato&nbsp;&mdash; e competitivo&nbsp;&mdash; s&oacute; deve ser apresentado pela ag&ecirc;ncia depois de 2030.

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Timelapse mostra céu estrelado em base de lançamento de foguetes

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Imagem de Perseverance analisa rochas procurando sinais de vida em Marte no tecmundo

O rover iniciou os experimentos científicos na cratera de Jezero e vai recolher amostras para envio à Terra em futuras missões

<head></head><body>Após registrar os voos do helicóptero <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216966-nasa-grava-sons-helicoptero-ingenuity-voando-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ingenuity</a> em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217074-colonizar-marte-crucial-especie-humana-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a>, o rover <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215992-perseverance-consegue-extrair-oxigenio-marte-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Perseverance</a> iniciou um novo trabalho no planeta vizinho. Nessa terça-feira (11), o robô começou a procurar sinais de vida alienígena antiga no solo marciano.Conforme a <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, ele está realizando experimentos que ajudarão a definir uma linha do tempo do que aconteceu com o antigo lago na cratera de Jezero. Os cientistas querem saber como ele foi formado, quando secou, por qual motivo e em que época os sedimentos começaram a se acumular.Em busca de tais informações, o Perseverance precisará “quebrar” algumas rochas espalhadas pelo terreno, para olhar dentro delas e ter uma ideia melhor das suas origens. Apesar de não contar com um martelo, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/robotica" rel="noopener noreferrer" target="_blank">robô</a> possui outra forma de realizar o trabalho.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/12/12164414397396.jpg" alt="O rover pode realizar diversos tipos de experimentos com as rochas marcianas.">O rover pode realizar diversos tipos de experimentos com as rochas marcianas.Ao encontrar uma rocha interessante, a equipe pode estender o braço do rover e acionar um instrumento capaz de triturar a superfície dela, revelando sua composição interna. Em seguida, entram em ação outros dois instrumentos, cujas funções são analisar informações químicas e mineralógicas mais detalhadas do material.<h2>Rochas sedimentares ou ígneas?</h2>“Quanto mais pedras você olha, mais você sabe”, afirmou o cientista da NASA Ken Farley, comentando sobre a nova tarefa do robô. A equipe comandada por ele pretende descobrir se as rochas são sedimentares, como o arenito, ou ígneas, formadas por atividade vulcânica.Se elas forem sedimentares, há mais oportunidades de que tenham preservado bioassinaturas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154603-nasa-usar-sondas-espaciais-ia-busca-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formas de vida passada</a>. Mas caso sejam ígneas, oferecerão aos pesquisadores a chance de entender como ocorreu a cadeia de eventos que levou à formação da área, pois funcionam como relógios geológicos.O trabalho inclui ainda a coleta de amostras do solo pelo braço do Perseverance. Este material ficará armazenado em tubos especiais na superfície de Marte e será recolhido por futuras missões, que trarão as rochas para à Terra.</body>

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Perseverance analisa rochas procurando sinais de vida em Marte

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Imagem de Colonizar Marte é crucial para a espécie humana. Entenda o porquê no tecmundo

Investimentos em ciência pura podem ser a chave para salvar a humanidade

<head></head><body>Embora explorar outros planetas e enviar humanos para Marte possa parecer tolice à luz dos desafios significativos que enfrentamos como espécie aqui mesmo, na Terra, a pesquisa científica pura e simples precisa continuar para que possamos evoluir. Essa é a opinião do jornalista James Maynard, fundador e editor do blog The Cosmic Companion – especializado em mistérios do universo e filho de ninguém menos do que Robert Maynard, projetista das fontes de energia do programa Apollo,&nbsp;da NASA.James escreveu um artigo inspirado por memes que andaram pipocando pela internet recentemente – que sugerem que seria muito melhor cuidar dos problemas do nosso planeta e encerrar a exploração espacial que, segundo as publicações, gastam muito dinheiro e não trazem retorno concreto.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/10/10194933689408.jpg" alt="O programa Apollo fez 11 missões tripuladas, 6 delas pousaram na lua.">O programa Apollo fez 11 missões tripuladas, 6 delas pousaram na lua.De fato, pode parecer supérfluo levar humanos à Lua e começar a viver em Marte enquanto a fome, as doenças e a pobreza afetam bilhões de pessoas aqui no planeta azul. Mas Maynard alerta que esse pensamento alimenta uma tendência perigosa: "uma reação anticientífica contra a exploração espacial".<h2>Investimentos em ciência</h2>Maynard lembra que os investimentos em ciência pura quase sempre culminam em desenvolvimentos tecnológicos e sociais que nunca podemos prever: desde seu travesseiro da NASA até sistemas de filtragem de água que salvam milhares de pessoas de uma morte lenta causada por falta de água potável. &nbsp;A parte do orçamento federal dos Estados Unidos destinada para a NASA é de aproximadamente 23 bilhões de dólares ao ano – uma quantia expressiva, mas que é menos de 0,5% do orçamento do país. "Em comparação, a NASA recebeu quase 4,5% dos gastos do governo dos EUA no auge dos triunfos da Apollo", afirma Maynard.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/10/10195320989409.jpg" alt="Kennedy Space Center, sede da NASA na Florida.">Kennedy Space Center, sede da NASA na Florida.Hoje, a exploração planetária ocupa menos de um terço do orçamento da NASA, segundo a ONG The Planetary Society. São cerca de sete bilhões de dólares, o que equivale a pouco mais de 20 dólares por ano, por pessoa. "Os americanos gastam mais a cada ano em fantasias de Halloween e em carnes à base de plantas", diz o editor.<h2>Avanços da humanidade graças à ciência</h2>Em troca do investimento na NASA, a população recebe grandes quantidades de novas pesquisas que preservam e melhoram a vida aqui na Terra. "As tecnologias desenvolvidas a partir da exploração do sistema solar incluem colchões de espuma com memória, avanços na tecnologia de ressonância magnética agora usada em hospitais, tintas resistentes ao fogo e técnicas de construção usadas em arranha-céus modernos", afirma o jornalista.<h3>Algumas invenções da NASA utilizadas na Terra</h3><ul><li>Sistemas de filtragem de água baratos e fáceis de usar, distribuídos para pessoas em todo o mundo, foram desenvolvidos a partir da necessidade da NASA de filtrar a água no espaço.</li><li>Comida mais segura: o conceito de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, desenvolvido para a NASA, evitou a contaminação dos alimentos embalados utilizados espaçonaves. Agora, a FDA (Food and Drug Administration, a agência federal de Saúde dos Estados Unidos ) usa as mesmas técnicas para manter microrganismos perigosos fora dos alimentos antes de serem enviados às lojas.</li><li>Aparelhos cardíacos implantáveis: doenças cardíacas agora podem ser tratadas com equipamentos que atuam como desfibriladores em miniatura. Concebidos para realizar cirurgias no espaço, os aparelhos permitem que cirurgiões trabalhem enquanto assistem a tudo em uma tela de vídeo, usando apenas pequenas incisões.</li></ul><h2>Pesquisa científica como inspiração</h2>"Também inspiramos as crianças a aprender ciências", lembra o jornalista. Além disso, outros países, como os Emirados Árabes, passaram a investir em programas espaciais para treinar estudantes de ciências, transformando-os em líderes no mundo pós-petróleo que está por vir.Maynard também afirma que a China está fazendo enormes avanços na ciência, recentemente alcançando a Lua e Marte – e lançando sua própria estação espacial. São avanços que trazem o dia em que viveremos em Marte alguns passos mais perto. "A ciência é nossa última e melhor esperança", diz o articulista."Colônias humanas na Lua e em Marte, capazes de manter suas populações permanentemente, independentemente de abastecimento externo, fornecem à nossa espécie a apólice de seguro de vida definitiva. Viver em Marte fornece outro plano de backup para o futuro da raça humana", encerra Maynard.</body>

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Colonizar Marte é crucial para a espécie humana. Entenda o porquê

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Imagem de Chuva de meteoros inédita: 'Finlay-id' vai acontecer em 2021 no tecmundo

O evento deve durar 10 dias e será observável no Hemisfério Sul

Uma chuva de meteoros nunca vista antes deve espalhar min&uacute;sculos peda&ccedil;os de poeira de cometa sobre as regi&otilde;es mais ao sul do planeta por um breve per&iacute;odo em setembro deste ano.&nbsp;
As previs&otilde;es indicam que a chuva de meteoros, apelidada de Finlay-id, pode come&ccedil;ar no final de setembro e atingir o pico em 7 de outubro. O apelido do evento vem do Cometa 15P/Finlay, de aproximadamente dois quil&ocirc;metros.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/10/10214649265012.jpg" alt="Chuva de meteoros anual Perseidas, em foto de longa-exposi&ccedil;&atilde;o feita em 2016." />Chuva de meteoros anual Perseidas, em foto de longa-exposi&ccedil;&atilde;o feita em 2016.
O evento durar&aacute; cerca de 10 dias e aparecer&aacute; em latitudes mais ao sul, principalmente em regi&otilde;es com pouca massa de terra. "Isso a torna n&atilde;o apenas uma chuva de meteoros interessante, mas tamb&eacute;m muito dif&iacute;cil de observar", disse Diego Janches, astrof&iacute;sico pesquisador do Goddard Space Flight Center da NASA, em Maryland, nos Estados Unidos, durante entrevista ao site Space.&nbsp;
Janches acredita que a chuva partir&aacute; da constela&ccedil;&atilde;o Ara (o Altar). Mas a irradia&ccedil;&atilde;o exata &ndash; o ponto de onde os meteoros parecem se originar &ndash; n&atilde;o est&aacute; clara porque &eacute; um evento totalmente novo.
<h2>Como uma nova chuva de meteoros &eacute; poss&iacute;vel</h2>
Enquanto a Terra gira em torno do Sol, o planeta viaja atrav&eacute;s de nuvens de destro&ccedil;os deixados por cometas e asteroides. Essas part&iacute;culas interagem com a atmosfera terrestre e produzem "estrelas cadentes" &ndash; que s&atilde;o, na verdade, meteoros. Usualmente essas nuvens ficam mais ou menos no mesmo lugar do universo, permitindo que a Terra passe por cada nuvem de detritos uma vez ao ano: &eacute; por isso que grandes chuvas de meteoros, como Perseidas e Geminidas, ocorrem anualmente.
J&aacute; a chuva de meteoros Finlay-id provavelmente ser&aacute; um evento &uacute;nico, segundo Janches. Ainda que se repita, n&atilde;o acontecer&aacute; anualmente. At&eacute; pode haver uma bolsa oculta de poeira do cometa Finlay que ir&aacute; colidir com a Terra daqui a alguns anos, mas os astr&ocirc;nomos ainda n&atilde;o t&ecirc;m certeza de como ela poder&aacute; aparecer.&nbsp;
Uma chuva de meteoros &uacute;nica &eacute; poss&iacute;vel porque a &oacute;rbita de uma corrente de poeira pode mudar de forma e tamanho com o tempo. "Como o material entra no espa&ccedil;o ap&oacute;s a cascata de um cometa, o caminho original da nuvem de detritos atrav&eacute;s do sistema solar &eacute; o mesmo que a &oacute;rbita do cometa. Conforme as part&iacute;culas de detritos come&ccedil;am a desacelerar, no entanto, o formato da &oacute;rbita dos detritos se contrai, passando de uma &oacute;rbita oval para um caminho mais circular", afirmou Janches.
E &eacute; assim que surge uma chuva de meteoros onde antes n&atilde;o existia: as for&ccedil;as do sistema solar afetam a jornada da poeira de um cometa. Os pequenos gr&acirc;nulos que se desprenderam do Finlay foram retardados pelo vento solar &ndash; fluxo de part&iacute;culas carregadas que emana do sol &ndash; e seus caminhos, influenciados pelas perturba&ccedil;&otilde;es gravitacionais de J&uacute;piter e do sol. Assim, suas min&uacute;sculas part&iacute;culas se deslocam para a &oacute;rbita da Terra.
<h2>Como observar a Finlay-id</h2>
N&atilde;o espere ver um monte de "estrelas cadentes" de uma vez. "Ser&aacute; uma chuva de meteoros dif&iacute;cil de observar, porque os meteoros ser&atilde;o muito lentos", explicou Janches.
Quando observamos um meteoro na atmosfera terrestre, n&atilde;o estamos observando a part&iacute;cula real. O que vemos &eacute; a luz produzida quando as part&iacute;culas do meteoro interagem com a atmosfera ou a ioniza&ccedil;&atilde;o produzida durante a intera&ccedil;&atilde;o, segundo o astrof&iacute;sico. Radares detectam a ioniza&ccedil;&atilde;o do meteoro (quando seus &aacute;tomos ganham ou perdem el&eacute;trons), e c&acirc;meras &oacute;ticas ou olho nu visualizam sua luz.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/10/10215058597013.jpg" alt="O que enxergamos a olho nu, da Terra, n&atilde;o s&atilde;o meteoros, mas sim sua luz ou ioniza&ccedil;&atilde;o." />O que enxergamos a olho nu, da Terra, n&atilde;o s&atilde;o meteoros, mas sim sua luz ou ioniza&ccedil;&atilde;o.
Uma velocidade de entrada lenta como a estimada para a Finlay-id, de 11 km/s, torna dif&iacute;cil a ocorr&ecirc;ncia de qualquer um dos fen&ocirc;menos descritos acima. Para ver os meteoros Finlay-id, ser&aacute; preciso um instrumento capaz de detectar essas part&iacute;culas lentas do tamanho de gr&atilde;os de areia &agrave; medida em que entram na atmosfera da Terra. E tamb&eacute;m ser&aacute; preciso estar no extremo sul.&nbsp;
Janches acredita que seu instrumento, localizado no cone sul da Argentina, ser&aacute; o mais bem situado para a tarefa: o Agile Meteor Radar Sul da Argentina (SAAMER) fica na Esta&ccedil;&atilde;o Astron&ocirc;mica Rio Grande (EARG) &ndash; localizada na Terra do Fogo, a quase 54 graus de latitude sul. O arquip&eacute;lago, na ponta do cone sul-americano, &eacute; a maior parte de massa de terra dispon&iacute;vel na latitude ideal para observar o fen&ocirc;meno &ndash; o que deve ajudar em projetos futuros da NASA.

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Chuva de meteoros inédita: 'Finlay-id' vai acontecer em 2021

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Imagem de 'Superlua de sangue' ficará visível no fim de maio; entenda o fenômeno no tecmundo

Este é o primeiro eclipse total desde janeiro de 2019 e deve ficar visível por 15 minutos

Depois da '<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/216251-superlua-rosa-confira-fotos-fenomeno-redor-do-mundo.htm" target="_blank" title="Superlua &lsquo;rosa&rsquo;: confira fotos do fen&ocirc;meno ao redor do mundo">superlua rosa</a>', que ficou vis&iacute;vel em diversas regi&otilde;es do Brasil e do mundo no fim de abril, chegou a hora da 'superlua de sangue', ou eclipse total da lua. Os amantes da <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a> poder&atilde;o conferir o fen&ocirc;meno no final deste m&ecirc;s, no dia 26 de maio. Ela poder&aacute; ser vista parcialmente do leste da &Aacute;sia, Austr&aacute;lia, Oceano Pac&iacute;fico e grande parte da Am&eacute;rica do Norte e do Sul.
<h2>Lua vermelha?</h2>
&Eacute; poss&iacute;vel ver uma lua de sangue quando ocorre um eclipse total o sat&eacute;lite. Isso acontece porque a lua &eacute; encoberta pela sombra da Terra, evitando que os raios de sol cheguem at&eacute; ela diretamente. Recebendo apenas algumas faixas de luz - que passam pela atmosfera do nosso planeta - o sat&eacute;lite ganha a cor mais avermelhada.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/10/superlua-10091511242057.jpg" alt="superlua" />O sat&eacute;lite ganha cor avermelhada ao ser encoberto pela sombra da Terra (EducaMais/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Al&eacute;m disso, a lua de sangue acontecer&aacute; no momento em que o sat&eacute;lite est&aacute; mais perto da Terra e, por isso, aparenta estar maior, garantindo outro fen&ocirc;meno, a superlua. No entanto, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> ressalta que, embora esteja mais pr&oacute;xima - cerca de 90 milhas - algumas pessoas n&atilde;o devem nem perceber a diferen&ccedil;a. Este &eacute; o primeiro eclipse total desde janeiro de 2019 e deve ficar vis&iacute;vel por 15 minutos.
Se voc&ecirc; &eacute; um amante da astronomia e quer ficar por dentro de todos os acontecimentos do m&ecirc;s, acesse o <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/216646-calendario-astronomico-maio-superlua-sangue-meteoros.htm" target="_blank" title="Calend&aacute;rio astron&ocirc;mico de maio: 'superlua de sangue', meteoros e mais!">calend&aacute;rio astron&ocirc;mico de maio</a> e de <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/208867-astronomia-2021-confira-calendario-principais-eventos.htm" target="_blank" title="Astronomia 2021: confira o calend&aacute;rio dos principais eventos">2021</a>.

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'Superlua de sangue' ficará visível no fim de maio; entenda o fenômeno

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