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O corpo celeste transnetuniano Sedna pode ajudar a desvendar o mistério sobre o suposto Planeta Nove no Sistema Solar.

Quando o objeto celeste Sedna foi descoberto, os astrônomos ficaram intrigados com as características incomuns observadas&nbsp;nos dados coletados pelo Observatório Palomar, no Monte Palomar, nos Estados Unidos. Uma das maiores peculiaridades desse corpo celeste é que, diferentemente de outros objetos que estão a distâncias significativas do Sol, Sedna não chega perto de Netuno durante sua órbita.Sedna é um pequeno corpo celeste encontrado na borda interna da nuvem de Oort; inclusive, foi um dos primeiros corpos detectados<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288470-eixo-do-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;nessa região distante do Sistema Solar</a>. O nome foi escolhido em homenagem a uma deusa do mar da mitologia do povo indígena esquimó inuit.&nbsp;<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273082-telescopio-james-webb-confirma-existencia-3-novas-divindades-ceu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio James Webb confirma a existência de 3 novas divindades no céu</a></li></ul>O objeto foi descoberto em 2003 por um grupo de astrônomos no Observatório Palomar, mas continua sendo um dos alvos de estudo atualmente. Sua órbita é altamente elíptica e leva cerca de 11.400 anos para completar uma volta ao redor do Sol, com uma distância mínima de aproximadamente 76 unidades astronômicas (UA) do Sol — uma UA, Unidade Astronômica, representa a distância média entre a Terra e o Sol.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Q0-y8wMjLUI?si=SrYmUFY0W9Jb-DEh" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Uma parte da comunidade científica teoriza que a órbita excêntrica de Sedna pode ser resultado da influência de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286008-planeta-nove-falta-encontrarmos-ultimo-planeta-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um suposto nono planeta do Sistema Solar, conhecido como Planeta X ou Planeta 9</a>.&nbsp;Essa é, inclusive, uma das possíveis ‘evidências’ que sugerem a existência desse planeta ainda não descoberto; ao relacionar esse e outro dados, muitos cientistas afirmam que deve existir um corpo celeste massivo ‘escondido da nossa visão’.&nbsp;“As observações de Sedna rapidamente levantaram uma série de questões intrigantes. Os astrônomos pensavam que todos os objetos no sistema solar externo seriam gelados e, portanto, brancos ou cinzas na aparência, mas Sedna era quase tão vermelha quanto Marte… A proposta de que Sedna havia sido chutado em direção ao sistema solar interno pela gravitação de uma estrela passageira é uma ideia que poderia explicar sua órbita”, a enciclopédia Britannica descreve.<h2>Além de Netuno: Sedna e o Planeta Nove</h2>Sedna possui uma órbita muito além de Netuno, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272718-sistema-solar-objetos-transnetunianos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sendo considerado um objeto transnetuniano</a>.&nbsp;Como outros corpos dessa categoria, ele sugere que algum planeta massivo pode ter influenciado sua órbita excêntrica.&nbsp;Inicialmente, os astrônomos acreditavam que Sedna pudesse ser um planeta anão, mas ele não parece apresentar todas as características necessárias para entrar nessa categoria. Mesmo assim, alguns cientistas discutem a possibilidade de ele ser um planeta anão, embora não tenha sido oficialmente classificado como tal.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.jpl.nasa.gov/images/pia05567-sedna-size-comparisons-artists-concept" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/03/03144337984275.jpg" alt="Sedna em comparação com outros corpos celestes."><figcaption>Sedna em comparação com outros corpos celestes.</figcaption></figure>“Objetos transnetunianos, localizados além da órbita de Netuno, são uma coleção diversificada de corpos gelados <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287225-retorno-plutao-astronomos-querem-redefinir-o-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que incluem planetas anões como Plutão</a> e compõem o Cinturão de Kuiper — uma vasta região do espaço que começa na órbita de Netuno e se estende para fora, povoada por inúmeros objetos, muitas vezes não maiores do que alguns quilômetros de diâmetro”, explica um estudo sobre o tema publicado na revista científica Astrophysical Journal Letters.Além da descoberta de Sedna em 2003, outros corpos semelhantes foram encontrados, e, por isso, eles foram classificados como sednoides. Ao todo, já foram identificados quatro sednoides: Sedna, 2012 VP113, Leleakuhonua e 2021 RR205. Para ser considerado um sednoide, os cientistas estipulam que o objeto deve ser transnetuniano, com um periélio superior a 50 UA e um semieixo maior que 150 UA.<h2>A relação de Sedna com o Planeta X</h2>Nos últimos anos, o cientista Yukun Huang foi um dos responsáveis por estudar Sedna e os outros sednoides, visando compreender mais sobre a origem deles — <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282253-lendario-planeta-nove-escondido-netuno-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incluindo a possível relação com o Planeta X</a>. Em um estudo recente publicado na revista científica Astrophysical Journal Letters, Yukun e seu parceiro de pesquisa, Brett Gladman,&nbsp;descrevem que, provavelmente, a órbita peculiar desses objetos não foi influenciada pelo Planeta Nove.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275557-estudo-investiga-possiveis-planetas-tamanho-marte-cinturao-kuiper.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo investiga possíveis planetas do tamanho de Marte no Cinturão de Kuiper</a></li></ul>Utilizando simulações de computador para entender como eram as órbitas desses corpos no início do cosmo, eles descobriram que interações ocorridas há 4,5 bilhões de anos poderiam ser responsáveis pelas órbitas peculiares observadas atualmente.Provavelmente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282231-caos-primitivo-estudo-revela-reviravolta-formacao-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um evento ocorrido durante a formação do Sistema Solar</a> resultou nessas características. De qualquer forma, os cientistas afirmam que ainda precisam estudar mais as órbitas dos sednoides para confirmar suas teorias.Gostou do conteúdo? Então, compartilhe a matéria com seus amigos nas redes sociais e aproveite para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288327-possivel-estrela-transforme-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entender se é possível uma estrela se transformar em um planeta</a>. Até a próxima!

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Será Sedna a chave para resolver o mistério do Planeta Nove do Sistema Solar?

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Um buraco negro distante, as auroras boreais e asteroides próximos da órbita da Terra, nas principais notícias e curiosidades da #AstroMiniBR.

O TecMundo e o #AstroMiniBR, ao longo dos últimos anos, vem reunindo semanalmente as melhores curiosidades astronômicas, para compartilhar com você um pouco mais sobre as maravilhas do universo.&nbsp;O <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/288986-stf-analisa-processo-manter-bloqueio-x-twitter-brasil-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">X pode até estar desligado da tomada, aqui no Brasil</a>, mas reformulamos o nosso formato, para manter você atualizado com as mais recentes descobertas cosmológicas. Confira abaixo!<h2>1. Passagem de dois grandes asteroides “próximos” à Terra</h2>No final de junho e início de julho, dois asteroides de grandes proporções passaram próximos à Terra em um curto intervalo de 42 horas, capturando a atenção de cientistas e do público. O primeiro, o asteroide 2011 UL21, com mais de 2 km de diâmetro, passou a uma distância segura, mas relativamente próxima, fornecendo uma oportunidade valiosa para observações detalhadas.&nbsp;Com o uso de radares avançados, cientistas puderam determinar sua forma esférica e descobrir que ele possui uma pequena lua. Essas observações ajudam a entender melhor as propriedades físicas desses corpos e a calcular suas órbitas com maior precisão, o que é crucial <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/278223-asteroide-colidir-terra-2029-animacao-mostra-resultado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para avaliar riscos de colisão com a Terra no futuro</a>.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.jpl.nasa.gov/news/nasas-planetary-radar-tracks-two-large-asteroid-close-approaches" data-fonte="&amp;nbsp;NASA/ JPL-Caltech&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/03/03142856109262.png" alt="ssssss"><figcaption>O asteroide 2024 MK, foi descoberto recentemente, que fez sua maior aproximação — a cerca de 295.000 quilômetros da Terra.&nbsp;</figcaption></figure>O segundo asteroide, 2024 MK, de 150 metros de diâmetro, chegou a apenas 290 mil km da Terra, uma distância comparável a 75% da distância até a Lua. Apesar de não representar uma ameaça imediata, a proximidade e o tamanho do asteroide ressaltaram a necessidade de aprimorar os sistemas de detecção de objetos próximos à Terra (NEOs, na sigla em inglês), uma vez que o asteroide foi descoberto apenas uma semana antes de sua aproximação máxima.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287112-ramses-satelite-europeu-pegara-carona-asteroide-juizo-final-2029.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Satélite europeu pegará carona no asteroide do Juízo Final em 2029</a></li></ul>Este evento destacou a importância de iniciativas como a missão Hera da ESA, que visa desenvolver técnicas eficazes de defesa planetária.<h2>2. Tempestade geomagnética supercarrega a aurora boreal</h2>Em 12 de agosto de 2024, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282914-tempestade-geomagnetica-mancha-solar-causar-auroras-boreais-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma intensa tempestade geomagnética atingiu a Terra</a>, causando um espetáculo luminoso raro no céu. O fenômeno foi desencadeado por uma série de erupções solares que resultaram em ejeções de massa coronal, liberando uma alta quantidade de partículas carregadas que interagiram com o campo magnético da Terra.&nbsp;Esta interação intensificou as auroras boreais, que puderam ser vistas em regiões muito mais ao sul do que o habitual, incluindo estados como Alabama e Califórnia nos EUA.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/03/03150042989291.jpg" alt="hhhhh"><figcaption>O ano de 2024 está sendo marcado pela forte e intensa atividade solar.&nbsp;</figcaption></figure>Embora o auge da tempestade tenha ocorrido durante o dia, ofuscando parte do show, o evento ressaltou os efeitos potenciais que tais tempestades podem ter não apenas em termos de fenômenos visuais, mas também em infraestruturas tecnológicas, como satélites e redes elétricas. Eventos como este sublinham a necessidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273252-saiba-clima-espacial-afeta-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monitoramento constante do clima espacial</a> e de preparar medidas mitigatórias para proteger a Terra de possíveis impactos maiores.<h2>3. O buraco negro mais distante já observado</h2>Outra descoberta impressionante de agosto foi feita com a galáxia GN-z11, uma das mais distantes já observadas, situada a cerca de 13,4 bilhões de anos-luz da Terra. O James Webb revelou que GN-z11 abriga um buraco negro supermassivo em plena atividade, o mais distante já detectado.<figure class="image" data-fonte-url="https://science.nasa.gov/missions/webb/webb-unlocks-secrets-of-one-of-the-most-distant-galaxies-ever-seen/" data-fonte="NASA"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/03/03150429974293.jpg" alt="ssssss"><figcaption>O aglomerado de gás puro no halo do GN-z11 está intrigando os pesquisadores.</figcaption></figure>Este buraco negro, com cerca de 2 milhões de vezes a massa do Sol, está em um estado de rápida acreção, consumindo matéria ao seu redor em uma velocidade incrível. A presença de ventos poderosos sendo expelidos da galáxia também foi detectada, fenômeno comum em buracos negros que estão ativamente acumulando matéria.<ul><li>Descubra:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288978-motor-dobra-espacial-dentro-um-buraco-negro-aconteceria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;O que aconteceria com um motor de dobra espacial dentro de um buraco negro</a></li></ul>Esta descoberta não só fornece informações cruciais sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288810-imagens-buracos-negros-alta-resolucao-captadas-telescopio-event-horizon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a formação e evolução de buracos negros no universo primitivo</a>, mas também levanta novas questões sobre como esses objetos massivos podem se formar tão rapidamente. Curtiu o novo formato? &nbsp;Conte para a gente em nossas redes sociais e fique sempre atualizado com as últimas descobertas astronomias aqui no TecMundo! Até a próxima semana!

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#AstroMiniBR: dois grandes asteroides “próximos” à Terra

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Confira quais são os principais eventos astronômicos do mês de setembro e como acompanhá-los.

O mês de setembro vem aí e com ele vários espetáculos celestes que prometem encantar os céus para todos os entusiastas da astronomia! Prepare seus olhos, binóculos e telescópios para acompanhar mais esta exibição da vitrine do Cosmos!<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263427-ceu-escuro-noite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que o céu é escuro à noite?</a></li></ul>Um dos eventos astronômicos mais esperados do mês será a segunda Superlua do ano, que ocorrerá na noite do dia 18 de setembro, juntamente com seu eclipse parcial. Uma Superlua acontece sempre que a fase de Lua cheia coincide com o perigeu, isto é, o ponto de sua órbita mais próximo da Terra.<figure class="image" data-fonte-url="https://apod.nasa.gov/apod/image/2206/StrawberrySupermoonfromChina.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Jeff Dai&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27134938846214.jpg" alt="Superlua no céu da China."><figcaption>Superlua no céu da China.</figcaption></figure>Essa maior proximidade faz com que ela pareça maior e mais brilhante do que o normal, em um evento de grande beleza e esplendor. Nesta mesma noite, contudo, a Superlua será acompanhada de outro fenômeno interessante:&nbsp;parte do disco da Lua passará pela sombra umbral da Terra, criando um eclipse lunar parcial que poderá ser visto praticamente de todo o planeta.Outro evento de destaque em setembro é o equinócio do dia 22 no Hemisfério Sul. Os equinócios marcam o momento em que o Sol cruza o plano do equador celeste, resultando em um dia e uma noite de duração quase iguais e ocorrem sempre entre os dias 20 e 22 de março e setembro.&nbsp;<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225430-primavera-equinocio-marca-o-inicio-estacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que o equinócio marca o início da estação?</a></li></ul>Este evento astronômico simboliza o fim do inverno e início da primavera no Sul do planeta, enquanto na parte Norte é o fim do verão e início do outono. &nbsp;Neste ano o equinócio de primavera ocorrerá às 09h43 no Horário de Brasília.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/wp-content/uploads/2017/03/equinox4_0.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27135034358215.jpg" alt="Representação da posição da Terra na órbita durante os equinócios de Março e Setembro."><figcaption>Representação da posição da Terra na órbita durante os equinócios de Março e Setembro.</figcaption></figure>Além desses eventos principais, o céu de setembro também contará <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275490-conjuncao-planetaria-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com conjunções planetárias</a> e até mesmo a ocultação de Saturno pela Lua, na noite do dia 17. &nbsp;O uso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/236334-5-apps-voce-sempre-saber-lua-estamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aplicativos de observação celeste</a> como Carta Celeste, Sky Map e Stellarium são ótimos aliados na busca de objetos e pontos de referência no céu.<h2>Calendário dos principais eventos astronômicos do mês de setembro de 2024</h2>03/09: Lua Nova05/09: Mercúrio em maior elongação oeste (melhor visibilidade)08/09: Saturno em oposição (melhor visibilidade e brilho máximo)11/09: Lua em Quarto Crescente17/09: Conjunção entre Lua e Saturno; ocultação lunar de Saturno17/09: Lua Cheia; Superlua; eclipse lunar parcial21/09: Netuno em oposição (melhor visibilidade e brilho máximo)22/09: Equinócio de Primavera23/09: Conjunção entre Lua e Júpiter24/09: Lua em Quarto Crescente25/09: Conjunção entre Lua e MarteCéus limpos e boas observações! Mantenha-se sempre atualizado os todos os eventos celestes do mês, aqui no TecMundo e aproveite para compartilhar o calendário astronômico de setembro com seus amigos nas redes sociais!

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Superlua e Eclipse Lunar Parcial: os espetáculos celestiais do mês de setembro

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Descubra como será o destino final do Universo segundo as leis que regem a energia e o calor de sistemas fechados na natureza. 

No relógio cósmico, os ponteiros avançam implacavelmente em direção ao fim dos tempos. A cada segundo que passa, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259984-voce-viu-atomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o movimento de cada átomo</a> e partícula que existe nos guia para os capítulos finais do Universo.Dentre os possíveis cenários com os quais o nosso Universo pode chegar ao fim, um deles está escondido nas pistas presentes nas leis fundamentais da natureza que governam o calor, a energia, e o próprio tempo: as Leis da Termodinâmica.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280982-fim-universo-conheca-teoria-falsa-decadencia-do-vacuo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como será o fim do universo? Conheça a teoria da falsa Decadência do Vácuo</a></li></ul>Este conjunto de leis sugere que, um dia, todo o Universo entrará em um estado de morte térmica, um fim sem brilho, sem movimento e estéril. Mas como se chega a esta ideia?<figure class="image" data-fonte-url="https://promilitares.com.br/concursos-militares/wp-content/uploads/2021/12/2a-LEI-DA-TERMODINAMICA-02.png" data-fonte="&amp;nbsp;Promilitares&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/28/28113644804114.jpg" alt="Representação de uma máquina a vapor, exemplo clássico de um sistema termodinâmico."><figcaption>Representação de uma máquina a vapor, exemplo clássico de um sistema termodinâmico.</figcaption></figure><h2>A morte térmica do Universo</h2>A hipótese da morte térmica do Universo surgiu no século XIX, no auge do desenvolvimento da termodinâmica. Cientistas como Lord Kelvin e Rudolf Clausius começaram a compreender as profundas implicações das Leis da Termodinâmica não apenas para os sistemas fechados, mas para o Universo na totalidade.Lord Kelvin, em 1852, foi um dos primeiros a sugerir que o Universo poderia estar caminhando para um estado final de equilíbrio térmico, onde toda a energia estaria uniformemente distribuída, e não haveria mais trabalho útil a ser realizado. Essa ideia, conhecida como "morte térmica", colocou uma perspectiva nova e desconcertante sobre o destino do Cosmos.&nbsp;Para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234850-fim-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como essas leis apontam para o fim do Universo</a>, precisamos primeiro compreender o que são essas leis e como elas governam o comportamento da energia em todos os sistemas.<h2>As leias da Termodinâmica e o fim do Universo</h2>A Primeira Lei da Termodinâmica é uma consequência da lei da conservação da energia e, fisicamente, determina que a variação da energia interna de um sistema termodinâmico equivale à diferença entre a quantidade de calor absorvido pelo sistema e o trabalho que ele realiza.&nbsp;Uma implicação dessa afirmação&nbsp;é que a energia em um sistema isolado não pode ser criada nem destruída, apenas transformada de uma forma para outra.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/imagens/primeira_lei_sinais.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Instituto de Física UFRGS&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/28/28114127300120.jpg" alt="O calor recebido por um sistema é igual à soma entre a variação da energia interna do sistema e o trabalho efetuado pelo sistema."><figcaption>O calor recebido por um sistema é igual à soma entre a variação da energia interna do sistema e o trabalho efetuado pelo sistema.</figcaption></figure>Em termos cósmicos, isso significa que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235524-energia-escura-maior-enigma-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a quantidade total de energia no Universo</a> é constante e, embora a energia não possa ser destruída, sua utilidade pode mudar. Por exemplo, a energia pode ser transformada em calor, que se espalha e se torna menos disponível para realizar trabalho útil.&nbsp;A Segunda Lei da Termodinâmica é a principal chave para entender o destino do Universo. Ela estabelece que, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288617-entropia-paradoxos-origem-da-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em um sistema isolado, a entropia</a> — que pode ser entendida como uma medida do grau de desordem ou de dispersão de energia — tende a aumentar com o tempo. Em outras palavras, os sistemas naturais evoluem para estados de maior desordem e menor capacidade de realizar trabalho útil.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/28/28114541946122.jpg" alt="Um exemplo de energia dissipada é o processo de esfriamento de um café exposto à temperatura ambiente."><figcaption>Um exemplo de energia dissipada é o processo de esfriamento de um café exposto à temperatura ambiente.</figcaption></figure>A implicação dessa lei é profunda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285960-tempo-nao-anda-frente-fisica-moderna-explica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">à medida que o tempo avança</a>, o Universo inteiro está constantemente aumentando em entropia. As estrelas queimam seu combustível nuclear, transformando energia útil em calor que se dissipa no espaço.&nbsp;Eventualmente, esse processo levará a um estado onde toda a energia estará distribuída uniformemente e o Universo atingirá um equilíbrio térmico. Nesse ponto, não haverá mais gradientes de energia para alimentar estrelas, planetas, ou qualquer tipo de movimento, ou vida.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271432-universo-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como seria o Universo sem matéria escura?</a></li></ul>Finalmente, a Terceira Lei da Termodinâmica afirma que, à medida que a temperatura de um sistema se aproxima do zero absoluto (-273,15 °C), a entropia do sistema tende a alcançar um valor mínimo constante. Embora o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282309-desafios-fisica-alcancar-zero-absoluto-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">zero absoluto seja teoricamente inatingível</a>, essa lei nos dá uma visão sobre os limites da termodinâmica.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/28/28114647729123.jpg" alt="Daqui a centenas de trilhões de anos, todas as estrelas terão se apagado no Universo."><figcaption>Daqui a centenas de trilhões de anos, todas as estrelas terão se apagado no Universo.</figcaption></figure>Quando aplicada ao Universo todo, ela sugere que, à medida que o cosmos se aproxima de sua morte térmica, a temperatura se aproximará do zero absoluto, mas nunca o alcançará completamente. Nesse estado final, o Universo será um vasto e frio vazio, onde a entropia estará maximizada e nada mais poderá acontecer.Em suma, a morte térmica do Universo emerge como uma consequência inevitável dessas leis.&nbsp;Neste cenário, todas as estrelas terão se apagado, todos os buracos negros terão evaporado (através do processo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280614-estrela-hawking-hipotetica-ameaca-cosmica-apagar-sol.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">radiação de Hawking</a>), e toda a matéria terá se dispersado. Não haverá mais diferenças de temperatura, e, portanto, nenhum processo termodinâmico poderá ocorrer.<figure class="image" data-fonte-url="https://hips.hearstapps.com/hmg-prod/images/loneliest-place-universe-2-647e047168abb.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Popular Mechanics&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/28/28113508103112.jpg" alt="Representação de um estágio do futuro do Universo: cada vez mais frio e escuro."><figcaption>Representação de um estágio do futuro do Universo: cada vez mais frio e escuro.</figcaption></figure>Neste Universo frio, escuro e estagnado toda a energia estará presente, mas será inútil, incapaz de realizar qualquer trabalho ou sustentar qualquer forma de vida. Esse estado final será o resultado natural da ação incessante e poderosa das Leis da Termodinâmica ao longo de trilhões de anos.A ideia da morte térmica do Universo é uma lembrança solene do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272793-nova-lei-natureza-descoberta-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poder inexorável das leis naturais</a>, que nos confronta com a realidade de que, por mais que o Universo e sua atividade prosperem agora, o destino de tudo o que conhecemos é o silêncio e a escuridão.&nbsp;Contudo, melhor que lamentar um fim longínquo é apreciar a breve e brilhante chama da existência enquanto ela existe no vasto oceano do tempo cósmico.

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Como as leis da Termodinâmica apontam para o fim do Universo

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Em agosto, a NASA e a ESA divulgaram imagens do 'Terra das Sereias', em Marte, e de outras paisagens incríveis do cosmos. Confira!

Com o fim de agosto se aproximando, reunimos mais uma vez as imagens divulgadas pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) ao longo do mês. As novas fotografias foram produzidas a partir de&nbsp;dados coletados pelo Telescópio Espacial Hubble e pela sonda ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO), em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA).<ul><li>Descubra:&nbsp;</li></ul>São três imagens que mostram detalhes impressionantes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283294-telescopio-euclid-divulga-cinco-novas-imagens-impressionantes-cosmos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de diferentes regiões do cosmos</a>, como a galáxia anã IC 3430, localizada no Aglomerado de Virgem, a 'Terra das Sereias', observada em Marte, e mais.<h2>Galáxia anã IC 3430</h2>No início de agosto, a NASA divulgou uma imagem da IC 3430, produzida pelo Telescópio Espacial Hubble.&nbsp;A galáxia anã elíptica tem uma forma oval e apresenta um núcleo de estrelas azuis, provavelmente formadas devido à pressão da galáxia em interação com o Aglomerado de Virgem.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2024/08/Galaxies_in_miniature" data-fonte="&amp;nbsp;ESA / Hubble / NASA / M. Sun&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/30/30135617502163.jpg" alt="s"><figcaption>A galáxia anã IC 3430 está localizada na constelação de Virgem, a aproximadamente 45 milhões de anos-luz de distância da Terra.</figcaption></figure>A galáxia apresenta um brilho mais intenso no centro, mas vai escurecendo até sua borda. No fundo da imagem, também é possível observar outras galáxias e estrelas distantes.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281799-impacto-supernova-proxima-terra.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual seria o impacto de uma supernova próxima da Terra?</a></li></ul>“Galáxias anãs são, na verdade, apenas galáxias com poucas estrelas, geralmente menos de um bilhão, mas isso geralmente é o suficiente para que elas reproduzam em miniatura as mesmas formas de galáxias maiores. Existem galáxias elípticas anãs como a IC 3430, galáxias irregulares anãs, galáxias esferoidais anãs e até galáxias espirais anãs”, é descrito em um comunicado da NASA.<h2>Galáxia espiral barrada UGC 11861</h2>A galáxia espiral barrada UGC 11861 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286407-pilares-criacao-viagem-cosmica-lentes-hubble-james-webb.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">também foi fotografada pelo telescópio Hubble</a>. Ela é considerada um objeto de estudo importante para os astrônomos, pois três explosões de supernovas foram detectadas em sua proximidade nas últimas décadas: em 1995, 1997 e 2011. Além disso, os dados da imagem foram coletados justamente para estudar supernovas do Tipo II e seu entorno.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2024/08/A_super_nova_spiral" data-fonte="&amp;nbsp;ESA / Hubble / NASA / C. Kilpatrick&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/30/30135447353160.jpg" alt="s"><figcaption>A galáxia espiral barrada UGC 11861 está localizada constelação de Cepheus, a cerca de 69 milhões de anos-luz de distância da Terra.</figcaption></figure>“Entre os gases nublados e os fios escuros de poeira, esta galáxia está ativamente formando novas estrelas, visíveis nas manchas azuis brilhantes em seus braços externos”, a NASA descreve.<h2>‘Terra das Sereias’ em Marte</h2>A sonda ExoMars Trace Gas Orbiter capturou uma imagem infravermelha colorida de uma região no hemisfério sul de Marte, conhecida como ‘Terra Sirenum’, traduzida do latim como 'Terra das Sereias'.&nbsp;Claramente, não existem sereias no planeta vermelho. Porém, antes de Marte se transformar em um planeta desértico, os cientistas acreditam que a região de Terra Sirenum abrigava um lago.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.esa.int/Science_Exploration/Human_and_Robotic_Exploration/Exploration/ExoMars" data-fonte="&amp;nbsp;ESA / TGO / CaSSIS&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/30/30135523929162.jpg" alt="s"><figcaption>A região de Terra Sirenum apresenta diversas crateras, e uma de suas áreas pode ter abrigado um lago que secou.</figcaption></figure>Em bilhões de anos da história de Marte, essa água desapareceu, mas deixou minerais na superfície do planeta. A cor roxa da imagem destaca os depósitos de sal de cloreto que sobraram na região.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253346-telescopio-espacial-james-webb-encontra-menor-galaxia-conhecida.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio espacial James Webb encontra a menor galáxia já conhecida</a></li></ul>“O orbitador europeu usou seu Colour and Stereo Surface Imaging System (CaSSIS) para revelar depósitos de sal de cloreto na região de crateras da Terra Sirenum. Provavelmente, esses depósitos de sal se formaram a partir de lagoas rasas de água ou salmoura que evaporaram no Sol”, a ESA explica.Curtiu o conteúdo? Então, aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266743-lentes-telescopios-contribuiram-evolucao-astronomia.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como as lentes dos telescópios contribuíram para a evolução da astronomia</a>. Até a próxima!

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‘Terra das Sereias’ em Marte e mais imagens da NASA em agosto

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Um campo elétrico na atmosfera terrestre teorizado há 60 anos pelos cientistas foi finalmente medido com dados de um foguete da NASA.

Desde que as primeiras naves espaciais começaram a sobrevoar a Terra, um grupo de cientistas descreveu, em 1968, um inexplicável vento supersônico de partículas “vazando” da atmosfera terrestre. Considerado um terceiro campo de energia elétrica, além do troposférico e do ionosférico, o fenômeno foi chamado de campo ambipolar, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238155-gravidade-ela-influencia-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pois contraria a gravidade e expulsa partículas para o espaço</a>, acima dos polos.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286584-campo-magnetico-fraco-explosoes-solares-combinacao-fatal-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que um campo magnético fraco e explosões solares são uma combinação fatal para a Terra?</a></li></ul>No entanto, apesar de amplamente teorizado e ter sua existência inferida, ainda havia um grande desafio prático: medir diretamente esse campo elétrico<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279308-bomba-atomica-queimar-atmosfera-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;na alta atmosfera da Terra</a>, um ambiente de natureza tênue localizado em condições extremas.Agora, uma equipe internacional de cientistas usou as observações de um foguete suborbital da missão Endurance da NASA para medir com sucesso, pela primeira vez, a força do campo ambipolar:&nbsp;uma mudança no potencial elétrico de 0,55 volts.<h2>Como funciona o campo elétrico ambipolar?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/UCM1MaYC5lM" title="Discovering Earth’s Third Global Energy Field" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Teoricamente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280311-campos-magneticos-poderosos-universo-terra-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o campo ambipolar começa na ionosfera</a>, uma camada da atmosfera que fica entre 80 km a 1000 km de altitude. Em uma camada a 250 km, a radiação ultravioleta e solar extrema ioniza os átomos atmosféricos, ou seja, remove os elétrons negativos dos átomos, que se transforma em um íon positivo.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282093-teoria-sugere-existe-eletron-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria sugere que existe apenas um elétron em todo o universo&nbsp;</a></li></ul>Mais leves, os elétrons livres tentarão voar para o espaço, mas os íons mais pesados tenderão a afundar em direção ao solo. Esse ambiente etéreo de plasma onde essa "dança" se desenvolve tenta, por sua vez, manter a neutralidade da carga, o que faz surgir um campo elétrico&nbsp;para equilibrar<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287456-eletrons-realmente-giram-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;os elétrons livres e os íons</a>.O campo é chamado de ambipolar porque os íons fazem uma atração para baixo e os elétrons, para cima. Como em um balão de ar quente, a radiação solar aquece a atmosfera e ela "infla", devido à elevação da energia cinética entre os movimentos diferentes das partículas. Com isso, a distância até o topo da atmosfera (exosfera) aumenta, diminuindo a influência da gravidade nas partículas mais altas, e os íons escapam pelos polos.<h2>Como os cientistas mediram o "novo" campo elétrico?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://i1.wp.com/gizmodo.com/app/uploads/2024/08/endurance-rocket-launch-svalbard.jpeg?w=1024&amp;resize=1024,683&amp;ssl=1" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/30/30102311268067.jpg" alt="A missão Endurance da NASA usou foguetes de sondagem lançados do Polo Norte."><figcaption>A missão Endurance da NASA usou foguetes de sondagem lançados do Polo Norte.</figcaption></figure>Como já se sabia que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282093-teoria-sugere-existe-eletron-universo-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o campo ambipolar seria muito fraco</a>, a NASA lançou sua missão Endurance visando estudar os processos que levam ao escape atmosférico. Foi com dados desses foguetes de sondagem, lançados do Centro de Testes de Mísseis de Andøya, na Noruega, que a equipe liderada pelo astrônomo Glyn Collinson, do Centro de Voos Espaciais Goddard, conseguiu medir a mudança no potencial elétrico do campo ambipolar.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/258044-eletromagnetismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é eletromagnetismo?</a></li></ul>"Meio volt é quase nada: é tão forte quanto uma bateria de relógio", afirmou Collinson. "Mas essa é a quantidade certa para explicar o vento polar", concluiu.Apesar de extremamente baixa, a carga é suficiente para impulsionar íons de hidrogênio com uma força equivalente a até 10,6 vezes a da gravidade, lançando-os no espaço com velocidades supersônicas, medidas em ambos os polos da Terra.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais assuntos como esse aqui no TecMundo e aproveite para compartilhar a matéria em suas redes sociais. Até mais!&nbsp;

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Foguete suborbital da NASA detecta mais um campo elétrico em volta da Terra

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O Arquivo Nacional revelou novos casos de avistamentos de OVNIs no Brasil, incluindo relatos de pilotos de voos comerciais.

Há cerca de duas semanas,&nbsp;o Arquivo Nacional divulgou 30 documentos inéditos com relatos de pilotos brasileiros que afirmam ter avistado OVNIs em diferentes ocasiões. Esse número é pequeno se comparado aos mais de 800 registros da Força Aérea Brasileira (FAB) que estão disponíveis gratuitamente para os interessados. Segundo a FAB, os documentos apresentam relatos que ocorreram entre 1952 e 2023.No caso ocorrido em 2023, um piloto que sobrevoava Navegantes registrou, às 3h da manhã, a observação de uma 'bola' que variava de tamanho entre grande e pequena e se movia até <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273162-tempo-levaria-aviao-comercial-cruzar-jupiter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dez vezes mais rápido que um avião comercial</a>. "O espanto foi em decorrência de as luzes/movimentação dos objetos não corresponderem a um satélite, lixo espacial ou qualquer outro fenômeno conhecido", disse o piloto.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260712-ovnis.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Afinal, o que são OVNIs?</a></li></ul>Em 2012, um piloto da TAM, que viajava de Belém para Brasília, precisou realizar uma manobra com a aeronave para evitar uma possível colisão com um objeto desconhecido.Talvez o relato mais impressionante na nova leva de documentos revelados pelo Arquivo Nacional tenha acontecido em 2007. Na ocasião, um piloto da TAM, que fazia um voo entre Manaus e Belém, relatou ter realizado uma manobra evasiva para desviar de um objeto luminoso, que também foi observado pela tripulação do voo.&nbsp;Mesmo depois disso, a luz continuou acompanhando o avião até o aeroporto de Belém, e, por isso, o piloto chegou a pensar que poderia ser uma estação espacial.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/W_NwJina_BE?si=8P2c96BRBcJwcd3p" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Alguns ufólogos consideram o Brasil um dos países que mais divulgaram documentos oficiais envolvendo mistérios ufológicos. Por exemplo,&nbsp;a&nbsp;‘Noite dos OVNIs’ é um episódio real que aconteceu em 1986, quando cinco jatos da FAB perseguiram diversos OVNIs.&nbsp;"Pô, rapaz, tô arrepiado. Você ‘tá’ pegando aí, controle? Eles estão baixos. É por isso que você perdeu. Tem dois altos aqui no alinhamento da pista e tem mais uns dois ou três embaixo agora", disse um dos pilotos.&nbsp;Há também <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264219-ovnis-brasil-descubra-operacao-prato.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a clássica Operação Prato, que ocorreu na década de 1970</a>, no Pará, quando vários moradores e militares avistaram naves brilhantes que atacavam a população.<h2>Avistamento de OVNIs mais recentes</h2>O engenheiro e ufólogo Rony Vernet afirma que o Brasil segue recebendo visitas de OVNIs; inclusive, esses objetos misteriosos têm aparecido frequentemente no norte do Brasil.&nbsp;Nos últimos meses, surgiram diversos relatos de avistamentos em áreas rurais da região. Em julho, Vernet chegou a divulgar filmagens de OVNIs na floresta da tribo Yawanawa.<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">During my mission in Amazon, I witnessed 4 types of phenomena: Type 1 - Poltergeist activity (sounds of heavy furniture against ground, sounds of people walking on forest, lamps blinking, battery drainage, radio communications, smartphone freezing, camera shut down) Type 2 -… <a href="https://t.co/Tp9KsJvpEa">pic.twitter.com/Tp9KsJvpEa</a>— Rony Vernet ???? (@RonyVernet) <a href="https://twitter.com/RonyVernet/status/1813808606338322754?ref_src=twsrc%5Etfw">July 18, 2024</a></blockquote>E não é apenas no Brasil que esses avistamentos têm sido registrados: pessoas que vivem na região amazônica, do Peru e da Colômbia também relataram ter visto luzes no céu. Além disso, houve um caso mais polêmico ocorrido no Peru em 2023, onde moradores afirmam ter sido perseguidos por seres extraterrestres.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274785-astronomos-buscando-ovnis-espaco-saiba.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astrônomos estão buscando por OVNIs no espaço</a></li></ul>"O acervo sobre OVNIs é produzido pelo Comando da Aeronáutica do Brasil e está sob a guarda do Arquivo Nacional. Ele é composto [mais de 800] registros que incluem relatos, questionários sobre ocorrências, correspondências, fotografias, desenhos, vídeos, áudios e recortes de jornais e revistas a respeito de objetos vistos nos céus brasileiros ao longo dos anos", é descrito pelo Arquivo Nacional.Gostou do conteúdo? Então compartilhe com seus amigos, em suas redes sociais e aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280738-relacao-entre-avistamentos-ovnis-meio-ambiente.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qual é a relação entre os avistamentos de OVNIs e o meio ambiente</a>. Até a próxima!

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Documentos oficiais revelam novos avistamentos de OVNIs no Brasil

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O eclipse lunar é um evento astronômico impressionante que, normalmente, acontece duas vezes por ano e pode ser observado a olho nu.

Quando a Lua passa na frente do Sol, a civilização humana pode observar um dos eventos mais impressionantes da natureza, que transforma o dia em noite por alguns segundos: o eclipse solar, seja ele total ou parcial. Em contraste, um eclipse lunar ocorre quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, lançando sua sombra sobre a Lua.Ao longo do ano, o satélite natural passa por diversas fases, alterando sua aparência periodicamente; a Lua que observamos na fase cheia é bem diferente daquela vista na fase minguante. Contudo, é importante destacar que sempre enxergamos o mesmo lado da Lua a partir da Terra, pois o nosso planeta e o satélite giram de maneira quase sincronizada. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286382-chegamos-outro-lado-lua.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por isso, existe o famoso 'lado oculto' da Lua</a>.<ul><li>Conheça: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288772-astronomia-indigena-importancia-conhecimento-ancestral-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A astronomia indígena brasileira</a></li></ul>Outro ponto importante sobre o objeto cósmico é que ele não brilha de verdade, toda a luz que parece estar sendo 'emitida' pela superfície lunar é apenas a iluminação do Sol refletindo no 'chão' da Lua.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/lNi5UFpales?si=3k65y-6A8W50-DiX" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><script async="" src="//www.instagram.com/embed.js"></script>Para alguns entusiastas da astronomia, os eclipses lunares são até melhores que os solares, pois os observadores na Terra podem assisti-los sem a necessidade de óculos especiais para proteger a visão.&nbsp;Alguns tipos de eclipses solares até podem ser apreciados sem o uso de equipamento de proteção, mas há risco de prejudicar seriamente a visão ao observar um eclipse solar total sem proteger os olhos.“No eclipse lunar, a Lua entrando na sombra da Terra, oposta ao Sol, de modo que a sombra da Terra varre a superfície da Lua. Um eclipse da Lua pode ser visto sob condições semelhantes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151030-nova-pesquisa-explica-colisao-resultou-terra-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em todos os lugares da Terra onde a Lua</a> está acima do horizonte. Os eclipses lunares ocorrem apenas na lua cheia e não ocorrem todos os meses porque o plano da órbita da Lua é inclinado em relação à órbita da Terra ao redor do Sol (a eclíptica) em cerca de 5°”, é descrito na enciclopédia Britannica.<h2>O que é um eclipse lunar?</h2>Existem diferentes tipos de eclipses lunares, mas todos eles acontecem quando a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua;&nbsp;essa organização espacial projeta a sombra do planeta sob o satélite natural e, assim, ele recebe o eclipse.Em 2024, o primeiro eclipse lunar do ano ocorreu no dia 25 de março e foi do tipo penumbral. Nesse caso, a Lua passou pela penumbra da Terra, resultando em um escurecimento muito leve; a maioria das pessoas não conseguiu perceber a diferença. O próximo grande evento é um eclipse lunar parcial, previsto para ocorrer em setembro de 2024, quando será possível observar um escurecimento parcial do objeto celeste.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/29/29132155746186.jpg" alt="s"><figcaption>Durante um eclipse lunar, a Lua pode adquirir uma coloração avermelhada, mas nunca desaparece completamente.</figcaption></figure><h3>Tipos de eclipse lunar:</h3><ul><li>Eclipse lunar penumbral: ocorre quando a Lua passa pela penumbra da Terra, a parte mais externa da sua sombra. Como a penumbra é sútil, a maioria das pessoas não consegue visualizar o escurecimento.</li><li>Eclipse lunar parcial: acontece quando uma parte da Lua entra na umbra, a região central mais escura da sombra da Terra. Durante um eclipse parcial, apenas parte da superfície lunar será escurecida.</li><li>Eclipse lunar total:&nbsp;neste tipo, a sombra da Terra ‘encaixa’ perfeitamente com a circunferência da Lua. No eclipse total, todo o satélite natural será encoberto pela sombra. Nos eclipses lunares totais, o satélite natural também recebe o apelido de 'Lua de Sangue' por conta da cor avermelhada que o objeto celeste recebe durante o evento.</li></ul><h2>Como observar um eclipse lunar</h2>Diferentemente dos eclipses solares, que só podem ser vistos em uma área restrita da Terra, os eclipses lunares podem ser observados de qualquer ponto do planeta onde seja noite no momento do evento.&nbsp;<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281205-eclipses-implicacoes-cultura-mitologia-ciencia-povos-antigos.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eclipses e suas implicações na cultura, mitologia e ciência dos povos antigos</a></li></ul>No entanto, é importante prestar atenção às condições meteorológicas do dia em que ocorrerá o eclipse; se houver chuva ou nuvens, a Lua pode não ser claramente visível. Os interessados até podem utilizar binóculos ou telescópios para uma visão mais privilegiada, mas todos os eclipses lunares também podem ser vistos a olho nu.<figure class="image" data-fonte-url="https://science.nasa.gov/moon/lunar-phases-and-eclipses/" data-fonte="&amp;nbsp;NASA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/29/29132309062187.jpg" alt="A imagem apresenta as fases da Lua durante um eclipse lunar."><figcaption>A imagem apresenta as fases da Lua durante um eclipse lunar.</figcaption></figure>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238562-observar-eclipse-lunar.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">observação de eclipses lunares</a> depende de uma região com boas condições climáticas e que esteja no período noturno durante o evento. Locais com pouca iluminação artificial, como áreas rurais, proporcionam uma melhor qualidade de visualização.“Na maioria dos anos do calendário, há dois eclipses lunares; em alguns anos, um ou três, ou nenhum ocorre. Um observador que permanece no mesmo lugar (e com céus sem nuvens) pode ver 19 ou 20 eclipses lunares em 18 anos. Durante esse período, três ou quatro eclipses totais e seis ou sete eclipses parciais podem ser visíveis do começo ao fim, e cinco eclipses totais e quatro ou cinco eclipses parciais podem ser pelo menos parcialmente visíveis”, a enciclopédia Britannica acrescenta.Quando são os próximos eclipses lunares:<ul><li>Eclipse lunar parcial - 17 e 18 de setembro de 2024;&nbsp;</li><li>Eclipse lunar total - 13 e 14 de março de 2025;&nbsp;</li><li>Eclipse lunar total - 7 e 8 de setembro 2025;</li><li>Eclipse lunar total - 2 e 3 de março de 2026;&nbsp;</li><li>Eclipse lunar parcial - 27 e 28 de agosto de 2026.</li></ul>Gostou do conteúdo? Então compartilhe com seus amigos, em suas redes sociais e aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286136-lunisticio-entenda-grande-paralisacao-lunar-relacao-stonehenge.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que é a grande paralisação lunar e sua relação com Stonehenge</a>. Até a próxima!

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Como ocorre o eclipse lunar? A ciência responde!

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O estudo mostra que planetas nem sempre são "filhos" de estrelas, mas às vezes nascem da mesma maneira que elas.

Enquanto pesquisava o aglomerado de formação de estrelas chamado NGC 1333, a cerca de 960 anos-luz da Terra, o Telescópio Espacial James Webb flagrou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204806-planeta-tamanho-terra-vaga-espaco-estrela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seis planetas "errantes"</a> (que não orbitam uma estrela), vagando sozinhos pela Nuvem Molecular de Perseu. Segundo o artigo que relatou a pesquisa, aceito para publicação na The Astronomical Journal, esses mundos se formaram como estrelas, ou seja, diretamente de uma nuvem de gás e poeira.Essa origem, diferente da maioria dos planetas, que se formam em um disco protoplanetário ao redor de uma estrela, é sinal de que os mesmos processos cósmicos que "fabricam" estrelas podem também criar objetos ligeiramente maiores que Júpiter. Os seis planetas mostraram massas entre cinco e dez vezes a do nosso Gigante Gasoso.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281605-materia-escura-suportar-vida-populacao-planetas-rebeldes-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A matéria escura pode suportar vida em população de planetas 'rebeldes', diz estudo</a></li></ul>A descoberta abre uma linha de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288327-possivel-estrela-transforme-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisa sobre o processo de formação de estrelas e planetas</a>, afirma em um comunicado o autor principal Adam Langeveld , astrofísico da Universidade Johns Hopkins. “Se você tem um objeto que parece um jovem Júpiter, é possível que ele tenha se tornado uma estrela sob as condições certas?", questiona ele.<h2>Investigando planetas errantes que nascem como estrelas</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/ujKVJcwbpRo" title="Rogue Planet (Animation)" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Para investigar "os membros mais fracos de um aglomerado de estrelas jovens", os autores realizaram uma pesquisa espectroscópica "extremamente profunda" do jovem aglomerado estelar NGC1333, usando o instrumento NIRISS-WFSS no Telescópio Espacial James Webb, que permite observar em modos de espectroscopia sem fenda, que dispersa a luz de um objeto.Não encontrando objetos menores que cinco Júpiteres (mesmo tendo sensibilidade para ir, além disso), os observadores confirmaram que a natureza produz planetas de duas maneiras: pela contração de uma nuvem de gás e poeira, como as estrelas; e em discos de acreção ao redor de estrelas jovens, "como Júpiter fez em nosso próprio sistema solar”, explica o coautor Ray Jayawardhana, reitor da Hopkins.Curiosamente, o menos massivo dos seis planetas, que tem massa de cinco Júpiteres (1,6 mil Terras), revelou uma espécie de disco protoplanetário ao seu redor levantando uma dúvida para o futuro: se objetos se formarem dali, serão miniplanetas ou luas?<h2>James Webb descobre mais planetas errantes do que o esperado</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/wp-content/uploads/2023/12/webb-stsci-01hfca70kkjvyfthcjmwt1j24f-2k.png" data-fonte="&amp;nbsp;NASA/ESA/CSA, STScI (K. Luhman, e C. Alves de Oliveira&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/28/28122729669146.jpg" alt="x"><figcaption>Anãs marrons identificadas pelo James Webb no conglomerado estelar IC 348.</figcaption></figure>Além dos seis planetas errantes nascidos como estrelas, os pesquisadores ainda descobriram mais um objeto insólito em NGC 1333: uma estrela marrom com um planeta. Com um disco de acreção teoricamente insuficiente para formar objetos planetários, a estrela desafia <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275282-origem-planetas-binarios-rebeldes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as teorias de como os sistemas binários se formam</a>.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283192-telescopio-james-webb-mostra-1-vez-exoplaneta-dentro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio James Webb mostra pela 1ª vez como é um exoplaneta "por dentro"</a></li></ul>“É provável que tal par tenha se formado da mesma forma que sistemas estelares binários, a partir de uma nuvem que se fragmentou enquanto se contraía”, teoriza Jayawardhana.&nbsp;Quanto aos planetas errantes, também chamados objetos flutuantes, eles sempre causam confusão na classificação de corpos celestes. Por terem massas que se sobrepõem às dos gigantes gasosos e das anãs marrons, eles eram considerados raros na Via Láctea. Mas os novos dados do Webb mostraram que eles podem chegar a 10% dos corpos celestes no aglomerado observado.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais assuntos como esse aqui no TecMundo e aproveite para conhecer um pouco mais sobre, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279778-planetas-impossiveis-comuns-universo-pensavamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os planetas 'impossíveis' que existem no universo</a>.&nbsp;&nbsp;

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Planetas errantes: nova formação cósmica é descoberta pelo Telescópio James Webb

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O céu é guardião de lendas, tradições e sabedoria ancestral. Saiba mais sobre a astronomia indígena.

Uma ema, um homem velho, um cervo, uma anta e outras dezenas de constelações povoam um céu, que apesar de nosso, você pode não conhecer.&nbsp;A astronomia indígena guarda em si a sobrevivência dos povos ancestrais, seus mitos e ritos através da observação do movimento dos astros acima de nós.&nbsp;Quem nunca olhou para o céu e pensou em juntar os milhares de bilhões de estrelas? Ainda que para muitos seja apenas uma distração ou um jogo noturno, para os povos ancestrais significava sobreviver.&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281205-eclipses-implicacoes-cultura-mitologia-ciencia-povos-antigos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eclipses e suas implicações na cultura, mitologia e ciência dos povos antigos</a></li></ul>O mapeamento dos céus sempre foi uma medida de tempo crucial. Saber o caminho do Sol, da Lua e das estrelas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281600-365-dias-fotos-satelite-exibem-mudancas-estacoes-ano-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prediz as estações do ano</a>, épocas de plantio e para alguns povos, o melhor período para conceber seus filhos. Continue a leitura para conhecer um pouco mais sobre astronomia indígena, algumas constelações e o céu sagrado do povo ancestral.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27093545215040.jpg" alt="Além de ser um deleite olhar para o céu, ele cumpre com um papel importante na distinção das estações e medidas de tempo. "><figcaption>Além de ser um deleite olhar para o céu, ele cumpre com um papel importante na distinção das estações e medidas de tempo.</figcaption></figure><h2>Um céu brasileiro</h2>Estamos acostumados a ler, estudar e saber sobre a astronomia a partir de uma cosmovisão greco-romana. Deuses, semideuses e figuras mitológicas povoam esse céu pontilhado, onde a imaginação cumpre um papel importante para conseguirmos reconhecer as figuras históricas e mitológicas representadas nesse jogo de ligar os pontos.&nbsp;Contudo, os gregos e romanos não foram os únicos a desenhar no céu figuras importantes para sua tradição. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224038-astronomia-cultural-descubra-etnoastronomia-povos-antigos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Existe no campo a astronomia o estudo da etnoastronomia</a>, onde pesquisadores se debruçam a estudar e compreender como outros povos entendiam e estudavam o céu.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;GettyImages&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27100021923051.jpg" alt="Calendários, mapas, registro histórico, diversos povos tem utilizado o céu como guardião de sabedoria."><figcaption>Calendários, mapas, registro histórico, diversos povos tem utilizado o céu como guardião de sabedoria.</figcaption></figure>Para nossos povos indígenas, o céu é guardião de figuras emblemáticas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282711-constelacoes-transformam-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com um hall de mais de 100 constelações que contam histórias</a>, marcam as estações do ano e que guiaram a vida nas comunidades indígenas de nosso país.&nbsp;Os primeiros registros dessa riqueza cultural, científica e tecnológica foi registrada em 1612 por Claude d’Abbeville, um missionário capuchinho. O francês acompanhou e registrou as crenças e fazeres, relacionados ao estudo dos céus, dos povos Tupinambás no Maranhão.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236740-constelacoes-podemos-ver-olho-nu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quais constelações podemos ver a olho nu?</a></li></ul>Em uma história mais recente, o pós-Doutor em astronomia Germano Afonso realizou o mapeamento da astronomia indígena,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273526-astrominibr-astronomia-povos-tupi-guarani-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;junto aos povos Tupi-Guarani, por todo Brasil</a>. Se d’Abbeville encontrou 30 constelações, Afonso expandiu suas descobertas para aproximadamente 100 conjuntos estelares.<figure class="image" data-fonte-url="https://portalamazonia.com/wp-content/uploads/2021/12/b2ap3_large_PicsArt_11-09-01.47.4_20211109-175106_1.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Portal Amazônia/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27102641750060.jpg" alt="As quatro constelações mais citadas são o cervo, a ema, o homem velho e a anta."><figcaption>As quatro constelações mais citadas na astronomia indígena são o cervo, a ema, o homem velho e a anta.</figcaption></figure>Na cosmovisão indígena, o céu cumpre seu papel como uma ferramenta para previsão das estações, épocas de plantio, guardião de mitos e histórias, além de servir como um calendário de fertilidade, tudo baseado em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288415-astrominibr-quao-grande-ceu-brasil-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um céu 100% brasileiro</a>.&nbsp;<h2>O caminho da anta e seus caminhantes</h2>Ao invés do caminho formado pelo leite derramado pelo seio de Juno, a Via Láctea para a astronomia indígena recebe o nome de Caminho das Antas. Nessa trilha, quatro principais figuras desfilam durante o ano, trazendo novas estações.&nbsp;<h3 style="text-align:justify;">Ema</h3>A ema (Guyra nhandu) traz consigo os ventos frios do inverno. Como somos um país de proporções continentais, as constelações podem assumir representações diferentes. Por exemplo, se na região Sul a constelação da ema representa a chegada do inverno, na região Norte do país ela representa a época da seca.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://portalamazonia.com/amazonia/constelacoes-e-as-estacoes-do-ano-como-indigenas-usam-a-cosmologia-ao-seu-favor/" data-fonte="&amp;nbsp;Portal Amazônia/ Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27104222778076.jpeg" alt="Segundo o mito, a ema tenta comer as estrelas ao redor do seu bico."><figcaption>Segundo o mito, a ema tenta comer as estrelas ao redor do seu bico.</figcaption></figure>Se você quiser localizar essa constelação no céu, basta observar a junção das constelações do cruzeiro do sol e de escorpião. As mulheres indígenas calculam as estações para que seus bebês não nasçam sob a constelação da ema, por medo que seus filhos não sobrevivam ao inverno.<h3>Anta do norte</h3>A anta do norte ou Tapi'i, representa o retorno das chuvas para os povos do Norte e a transição do frio para o calor para os povos do Sul. A primavera vem sob seus pés enquanto a anta faz sua caminhada pelo céu.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://portalamazonia.com/amazonia/constelacoes-e-as-estacoes-do-ano-como-indigenas-usam-a-cosmologia-ao-seu-favor/" data-fonte="&amp;nbsp;Portal Amazônia/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27105013941083.jpeg" alt="Ela é formada pelas mesmas estrelas das constelações de Cisne e Cassiopeia, além de outras estrelas adjacentes."><figcaption>Ela é formada pelas mesmas estrelas das constelações de Cisne e Cassiopeia, além de outras estrelas adjacentes.</figcaption></figure><h3>Homem velho</h3>Tuivaé foi traído por sua esposa, tendo a perna arrancada. Como demonstração de afeição, os deuses decidiram que o velho deveria ir para os céus. A ascensão dessa constelação nos céus indica que o verão está chegando.Leia também:&nbsp;<ul><li style="text-align:justify;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281750-pleiades-mito-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quando a astronomia e a astrologia se separaram?</a></li><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263241-astronomia-astrologia-separaram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plêiades - do mito a astronomia</a></li><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240877-astrominibr-existem-diferentes-estacoes-durante-ano-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que existem diferentes estações durante o ano?</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://portalamazonia.com/amazonia/constelacoes-e-as-estacoes-do-ano-como-indigenas-usam-a-cosmologia-ao-seu-favor/" data-fonte="&amp;nbsp;Portal Amazônia&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27105803201095.jpeg" alt="Betelgeuse, a estrela vermelha da constelação de Órion é a representação da amputação de Tuivaé."><figcaption>Betelgeuse, a estrela vermelha da constelação de Órion é a representação da amputação de Tuivaé.</figcaption></figure>As estrelas que formam o homem velho são as mesmas que formam as constelações de Órion e Touro. Mas algumas das estrelas de touro também formam outras pequenas constelações indígenas, como Tapi'i rainhyakã, Joykexo e Eixu, sendo as Híades, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236911-tres-marias-conheca-origem-nome-estrelas-do-cinturao-orion.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Três Marias</a> e as Plêiades, respectivamente.&nbsp;<h3>Cervo</h3>O cervo ou Guaxu representa o outono. Para a região Sul, o retorno do frio se anuncia, enquanto no norte, os povos se preparam para a temporada das secas. Essa constelação engloba as estrelas presentes nas constelações ocidentais da vela e o cruzeiro do sul.<figure class="image" data-fonte-url="https://portalamazonia.com/amazonia/constelacoes-e-as-estacoes-do-ano-como-indigenas-usam-a-cosmologia-ao-seu-favor/" data-fonte="&amp;nbsp;Portal Amazônia/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27110830411096.png" alt="Para algumas comunidades e tradições, o cervo também recebe o nome de anta, dependendo da região de estadia dos povos indígenas. "><figcaption>Para algumas comunidades e tradições, o cervo também recebe o nome de anta, dependendo da região de estadia dos povos indígenas.</figcaption></figure>Ao contrário das constelações greco-romanas, na astronomia indígena esses grupos estelares formadores não possuem uma quantidade bem delimitada de estrelas únicas. Assim, as constelações se mesclam com o passar dos dias e das estações, uma assumindo parte das estrelas da outra, enquanto a Terra segue no seu giro natural.Mas os povos ancestrais não se guiam apenas pelo céu noturno. Eles também desenvolveram tecnologia para registrar o caminho do Sol ao longo de sua jornada anual. Mas essa é uma sabedoria que pode estar em risco.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27111852518103.jpg" alt="Esperamos que as novas gerações sejam capazes de manter ao menos o conhecimento sobre as tradições."><figcaption>As novas gerações serão capazes de manter o conhecimento sobre as tradições?</figcaption></figure>As tradições indígenas são passadas entre as gerações através da cultura oral. Assim, com o passar das décadas e a invasão cultural, esses saberes se encontram sob ameaça. A ciência, cultura e tecnologia indígena os mantiveram por séculos, e esperamos que essas tradições, lendas e o conhecimento astronômico desenvolvido por eles jamais se perca.E você conhecia a Astronomia Indígena? Nos conte em nossas redes sociais e aproveite, para conhecer, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252922-constelacao-orion-o-significado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um pouco mais sobre a constelação de Órion</a>. Até a próxima!

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Astronomia Indígena: a importância do conhecimento ancestral para o Brasil

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Tida até hoje como certa, a futura colisão entre a Via Láctea e Andrômeda está sendo parcialmente contestada em um novo estudo.

Vista a olho nu como uma mancha nebulosa no céu noturno, a galáxia de Andrômeda é citada pelos astrônomos desde 964 d.C., quando apareceu no "Livro das Estrelas Fixas" do persa Abd al-Rahman al-Sufi. Mas coube a Edwin Hubble, o patrono do atual telescópio espacial, provar conclusivamente que ela era uma galáxia separada da Via Láctea há 100 anos, usando um telescópio Hooker de 100 polegadas.&nbsp;Analisando o imenso objeto celeste como uma estrutura autônoma, os cientistas perceberam que a chamada M31 representava uma ameaça para nós. É que, como ela possuía uma velocidade radial negativa, estava (e está) se deslocando em direção à nossa Via Láctea a uma velocidade de 110 km/s, o que aponta para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273509-simulacao-revela-colisao-entre-via-lactea-andromeda-veja-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma colisão nos próximos 5 bilhões de anos</a>.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266937-futuro-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como será o futuro da Via Láctea?</a></li></ul>Agora, um artigo recente de pesquisadores da Universidade de Helsinque, da Finlândia, propõe “uma probabilidade próxima de 50% de que não haja fusão entre a Via Láctea e Andrômeda durante os próximos 10 bilhões de anos”. Hospedado no repositório de preprints arXiv, e ainda não revisto por pares, o estudo se baseou em observações atuais e precisas dos telescópios espaciais Gaia e Hubble, e em cálculos teóricos consensuais mais recentes. &nbsp;<h2>Por que os pesquisadores contestam a colisão da Via Láctea com Andrômeda?&nbsp;</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/fMNlt2FnHDg" title="Milky Way's Head On Collision" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Para contestar cálculos tão “galácticos”, os autores fizeram uso de um conceito da física que se popularizou em uma série de TV recente: <a href="http://Introdu%C3%A7%C3%A3o%20ao%20caos%3A%20como%20o%20problema%20dos%203%20corpos%20complica%20a%20f%C3%ADsica%20newtoniana?" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o problema dos três corpos</a>, que, no estudo atual, envolve quatro. Quando a questão inclui só dois corpos se atraindo gravitacionalmente, Via Láctea e Andrômeda, a solução é simples, mas, quando envolve um terceiro (a galáxia do Triângulo M33), a coisa se complica. E há ainda a Grande Nuvem de Magalhães.&nbsp;Não dá para avaliar as interações entre Andrômeda e Via Láctea isoladamente em uma região do Universo&nbsp;que compreende aproximadamente 100 galáxias, menores em sua maioria, no que os astrônomos chamam de Grupo Local. A maior delas, a do Triângulo, tem “só” 40 bilhões estrelas, o que representa 40% das 100 bilhões de estrelas da Via Láctea, mas apenas 4% do 1 trilhão de estrelas de Andrômeda.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273003-astronomos-lancam-atlas-cosmico-380-mil-galaxias-proximas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astrônomos lançam atlas cósmico com 380 mil galáxias próximas</a></li></ul>Explicando um pouco da mecânica orbital do "enrosco" entre as duas galáxias, Fraser Cain, editor do Universe Today, lembra que cada uma das galáxias do Grupo Local tem sua própria atração gravitacional, que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177221-via-lactea-andromeda-tocam-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">influencia os percursos de Andrômeda e da Via Láctea</a>. E, para confundir ainda mais o cenário, temos a Grande Nuvem de Magalhães, maior que a Via Láctea, menos massiva que a M33, mas ainda assim com uma respeitável atração gravitacional.<h2>Como foi calculada a estimativa de 50% de não colisão?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/wp-content/uploads/2022/09/stsci-01ga76rm0c11w977jrhgj5j26x.png" data-fonte="&amp;nbsp;NASA/ESA/CSA/STScI/Webb ERO Production Team&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/27/27101532841056.jpg" alt="Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães."><figcaption>Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães.</figcaption></figure>Os autores descobriram que a M33 e a Grande Nuvem de Magalhães, nossas vizinhas mais massivas no Grupo Local, "afetam distinta e radicalmente a órbita da Via Láctea - Andrômeda", diz o estudo. Apesar de, com a M33 na equação, a probabilidade de fusão aumentar, a inclusão da Grande Nuvem de Magalhães, cuja órbita é perpendicular às, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/278257-telescopio-hubble-fotografa-galaxias-brilhantes-rota-colisao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">das duas galáxias colidentes, torna a fusão menos provável</a>.&nbsp;Assim como no problema dos três corpos, a questão aqui é reduzir a incerteza. No entanto, quando o problema envolve transformar em números a velocidade rotacional das quatros galáxias envolvidas ou a distância entre elas, a incerteza impera. O movimento de objetos fluidos compostos de bilhões de estrelas, gases e poeira é muito difícil de modelar. Isso sem falar dos efeitos da matéria escura, algo que nem sabemos se existe.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267646-galaxia-andromeda-responder-misterios-da-energia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Galáxia da Andrômeda pode responder os mistérios da energia escura</a></li></ul>Por isso, os autores preferiram deixar os números concretos de lado e fixar "uma probabilidade próxima de 50% de que não haja fusão", diz o estudo. De qualquer forma, ainda resta muita incerteza nessa estimativa, e muitos fatores a ponderar como, por exemplo, a influência combinada das outras galáxias do Grupo Local.&nbsp;Seja como for, a possibilidade de uma fusão espetacular das duas galáxias em uma suposta Milkômeda permanece um mistério que só o tempo dirá, embora, quando isso acontecer (ou não), nem nós, nem<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286802-civilizacao-humana-unico-tipo-vida-inteligente-galaxia-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;nossa Terra estaremos aqui para testemunhar</a>.&nbsp;Gostou do conteúdo? Conte para a gente em nossas redes sociais e não esqueça de compartilhar a matéria com seus amigos. Até mais!

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Via Láctea e Andrômeda: a colisão galáctica que pode (ou não) acontecer

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O maior observatório astronômico do Brasil, o lado oculto da Lua e as exóticas moléculas do universo nas principais curiosidades astronômicas da semana na #AstroMiniBR!

O TecMundo e o #AstroMiniBR, todas as semanas, reúnem as melhores, curiosidades astronômicas produzidas pelos colaboradores<a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;do perfil no X</a> para compartilhar com você, um pouco mais do fantástico universo da astronomia. Confira abaixo!&nbsp;<h2>#1: Um observatório astronômico em Minas Gerais</h2>O Observatório Pico dos Dias (OPD), localizado em Brazópolis, Minas Gerais, é o maior observatório astronômico profissional do Brasil&nbsp;e um dos principais da América Latina. Operado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), o OPD desempenha um papel crucial em diversas pesquisas astronômicas.<div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">Uma espetacular imagem em grande angular de dentro da cúpula do maior telescópio em solo brasileiro: o telescópio Perkin-Elmer de 1,60m de diâmetro, no Observatório do Pico dos Dias. <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/OPD?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#OPD</a> 📷: <a href="https://twitter.com/CeuProfundo?ref_src=twsrc%5Etfw">@CeuProfundo</a> <a href="https://t.co/GoKkiKhrEL">pic.twitter.com/GoKkiKhrEL</a>— Astronomia Dois ponto Zero (@AstronomiaDois) <a href="https://twitter.com/AstronomiaDois/status/1826412630795243628?ref_src=twsrc%5Etfw">August 22, 2024</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div><script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>Entre os instrumentos de destaque, encontra-se o telescópio Perkin-Elmer de 1,60 metros (na imagem acima), o maior do observatório. Esse <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284790-hwo-nasa-anuncia-1-telescopio-buscara-sinais-vida-exoplanetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telescópio é utilizado em observações que vão desde o estudo de estrelas e planetas</a> até a análise de galáxias distantes. Com sua capacidade de captar detalhes impressionantes do céu, o Perkin-Elmer tem sido uma ferramenta essencial para a astrofísica brasileira, permitindo que cientistas façam pesquisas fundamentais para o desenvolvimento científico nacional e internacional.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287327-terrascopio-possivel-transformar-planeta-terra-telescopio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">É possível transformar o planeta Terra em um telescópio</a></li></ul>Se você está interessado em conhecer o OPD e observar as maravilhas do cosmos, saiba que o observatório oferece visitas em dias abertos ao público. Essas visitas são uma oportunidade única de explorar as instalações, aprender sobre as pesquisas realizadas e, claro, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266743-lentes-telescopios-contribuiram-evolucao-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">observar o céu por meio dos telescópios</a> do observatório, incluindo o Perkin-Elmer, quando disponível. As visitas geralmente ocorrem em datas específicas, divulgadas no site do LNA, e é necessário agendamento prévio.&nbsp;Além da experiência científica, a visita ao OPD proporciona uma conexão direta com o fascinante mundo da astronomia, em um local onde a ciência e a beleza da natureza se encontram!<h2>#2: O lado não tão oculto da Lua</h2>O “<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286382-chegamos-outro-lado-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lado oculto</a>” da Lua, muitas vezes chamado erroneamente de “lado escuro”, é a face da Lua que nunca é visível da Terra devido ao fenômeno conhecido como rotação sincronizada. A Lua leva o mesmo tempo para girar em torno de seu eixo que leva para completar uma órbita ao redor da Terra, cerca de 27,3 dias.<div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">A mesma força que causa as marés na Terra, faz com que a Lua sempre tenha o mesmo lado voltado para nós. Por isso a Lua tem uma face "oculta", que não podemos observar daqui, mas que é completamente mapeada, como vemos nessas imagens do satélite LRO. <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> [1/2] <a href="https://t.co/DkESUe2Sf1">pic.twitter.com/DkESUe2Sf1</a>— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) <a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1784663469716849137?ref_src=twsrc%5Etfw">April 28, 2024</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div><script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>Como resultado, sempre vemos a mesma face da Lua, enquanto o outro lado permanece oculto para observadores terrestres. O interesse científico por esse lado oculto é enorme, pois ele apresenta características geológicas diferentes, como uma crosta mais espessa e uma maior quantidade de crateras, em comparação com o lado voltado para a Terra.&nbsp;Explorações espaciais, como a missão Chang’e 4 da China, foram cruciais para revelar os segredos do lado oculto da Lua: em 2019, a Chang’e 4 realizou o primeiro pouso suave nessa face, abrindo uma nova era na exploração lunar. A missão trouxe descobertas importantes, como informações <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274145-plantas-solo-lunar-cientistas-cultivam-plantas-saudaveis-auxilio-bacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre a composição do solo lunar</a> e a presença de minerais que não são tão abundantes no lado visível.<h2>#3: Encontrando moléculas exóticas em galáxias distantes!</h2>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264979-telescopio-james-webb-detecta-primeiras-moleculas-organicas-complexas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">detecção de moléculas em galáxias distantes</a> é um processo complexo que envolve a observação de sinais fracos provenientes de regiões muito distantes do Universo. Os astrônomos utilizam telescópios e radiotelescópios avançados, como o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), para captar emissões específicas de radiação em comprimentos de onda milimétricos e submilimétricos.<div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">A astrônoma <a href="https://twitter.com/martins_yanna?ref_src=twsrc%5Etfw">@martins_yanna</a> consegue detectar “gasolina” na poeira de galáxias como a ARP84, que aparece aqui numa imagem que montamos com dados do telescópio Spitzer. Mas bolo de rolo e esse café com notas de caramelo, garapa e chocolate só tem aqui na Terra! <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/dQ4QrdVzxY">pic.twitter.com/dQ4QrdVzxY</a>— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) <a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1761738941978333533?ref_src=twsrc%5Etfw">February 25, 2024</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div><script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>Essas emissões são características de determinadas moléculas, permitindo que os cientistas identifiquem sua presença em nuvens de gás interestelar, mesmo a bilhões de anos-luz de distância. A análise espectroscópica das emissões ajuda a distinguir diferentes moléculas com base nas suas assinaturas espectrais únicas, revelando informações sobre a composição química das galáxias e o ambiente cósmico em que essas moléculas se formam.&nbsp;Entre as moléculas detectadas, algumas podem se assemelhar às substâncias <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/262964-fim-combustiveis-fosseis-saiba-gasolina-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que compõem a gasolina na Terra</a>, como os hidrocarbonetos complexos. Por exemplo, moléculas como o benzeno e outros compostos aromáticos têm sido identificadas em nuvens de gás interestelar em regiões formadoras de estrelas em galáxias distantes.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281655-cosmoquimica-ajudar-encontrar-vida-fora-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como a cosmoquímica pode nos ajudar a encontrar vida fora da Terra</a></li></ul>Esses compostos são importantes porque são precursores de moléculas orgânicas mais complexas, essenciais para a formação de planetas e, potencialmente, para a vida.Gostou o conteúdo? Então, fique sempre atualizado com todas as curiosidades da astronomia aqui no TecMundo! Até a próxima semana!

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#AstroMiniBR: um tour pelo Observatório Pico dos Dias

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Talvez nunca tenhamos encontrado outro tipo de vida no universo por que a Terra é especial; conheça a hipótese da Terra Rara.

Há milhares de anos, os cientistas antigos acreditavam que a Terra estava em uma região especial do universo, talvez até fosse o centro de tudo. Atualmente, a ciência sabe que não estamos em nenhum lugar tão especial e, que o planeta, a vida e tudo o que conhecemos foram formados a partir de diversas coincidências e acasos. Mas a hipótese da Terra Rara sugere que o corpo celeste seja mais incomum do que parece.O físico italiano Enrico Fermi questionou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288396-aliens-4-dimensao-invadissem-terra-poderiamos-observa-los.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">onde estão todos os alienígenas</a>, pois,&nbsp;se planetas como a Terra não são tão especiais e o universo é tão amplo, teoricamente, deveriam existir extraterrestres. A resposta para essa questão talvez esteja na hipótese da Terra Rara, uma ideia que sugere que um corpo celeste com características da Terra é algo muito mais difícil de encontrar do que podemos imaginar.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266590-o-paradoxo-fermi-que-elon-musk-pretende-solucionar-xai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é o Paradoxo de Fermi que Elon Musk pretende solucionar com a xAI</a></li></ul>Até o momento, nenhuma missão científica encontrou qualquer<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284790-hwo-nasa-anuncia-1-telescopio-buscara-sinais-vida-exoplanetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;evidência concreta de vida extraterrestre em outros planetas e exoplanetas</a>, seja de vida molecular ou de seres semelhantes a nós. Aparentemente, tudo está muito quieto no cosmos, e só há uma região com festas noturnas, aviões e brigas por todos os lados: a Terra.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8DQeFmWUyd8?si=2JIwTanoFIDfRDL7" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Em meados dos anos 2000, o paleontólogo Peter Ward e o astrônomo Donald Brownlee publicaram o livro Rare Earth: Why Complex Life is Uncommon in the Universe (Terra Rara: por que a vida complexa é incomum no universo) e descreveram a hipótese que considera nosso planeta excepcional. Mas quão correta é essa teoria?&nbsp;“A Terra parece ser uma verdadeira joia — um planeta rochoso onde não só pode existir água líquida por longos períodos, mas onde a água pode ser encontrada como um oceano saudável — nem muito pouco, nem muito. Nosso planeta parece residir em uma região benigna da galáxia, onde o bombardeio de cometas e asteroides é tolerável e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281095-terra-habitavel-ciclos-biogeoquimicos-explicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planetas da zona habitável podem comumente crescer até o tamanho da Terra</a>”, é descrito no livro.<h2>A hipótese da Terra Rara</h2>Para desenvolver a hipótese da Terra rara, os cientistas argumentam que o planeta apresenta diversas características que são significativamente específicas e que, consequentemente, advêm de outras características específicas do Sistema Solar.&nbsp;Eles explicam que foram necessárias várias condições únicas para que a vida se desenvolvesse na Terra, o que pode ser 'atestado' pela ausência de outros planetas com características iguais às do objeto cósmico que chamamos de casa.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287646-torna-planeta-habitavel-novo-exoplaneta-semelhante-terra-ter-resposta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que torna um planeta habitável? Novo exoplaneta, semelhante à Terra, pode ter a resposta</a></li></ul>Os autores não afirmam que a Terra seja especial ou que seja o centro do universo, mas que, por diferentes coincidências na formação do cosmos, o planeta desenvolveu características únicas que possibilitaram a formação da vida biológica complexa — como nós, seres humanos.&nbsp;A lista de características citadas pelos autores no livro inclui muitos atributos, como:&nbsp;uma inclinação planetária 'perfeita' para permitir mudanças leves nas estações, e não severas; uma lua com o tamanho necessário para estabilizar o eixo do planeta; a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274162-pesquisadores-criam-mapa-definitivo-placas-tectonicas-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">presença de placas tectônicas</a>; um núcleo derretido que gera o campo magnético para nos proteger das radiações do Sol; entre outros.<figure class="image" data-fonte-url="https://svs.gsfc.nasa.gov/14581/" data-fonte="&amp;nbsp;NASA / JPL-Caltech / R. Hurt&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/22/22111325340081.jpg" alt="s"><figcaption>Gliese 12b é um exoplaneta no tipo Super Terra, pois apresenta algumas semelhanças com as características da Terra.</figcaption></figure>“Talvez estejamos realmente sozinhos. Essa é a conclusão instigante de Terra Rara, um livro que certamente terá um impacto de longo alcance na consideração do nosso lugar no cosmos. Embora seja amplamente acreditado que a vida complexa é comum, até mesmo disseminada, pelos bilhões de estrelas e galáxias do nosso Universo, os cientistas Peter Ward e Donald Brownlee argumentam que a vida avançada pode, de fato, ser muito rara, talvez até única”, é descrito na capa do livro.<h2>Mas a Terra é tão rara assim?</h2>A Terra realmente aparenta ser um corpo celeste raro, mas talvez não seja tão raro quanto os pesquisadores do livro acreditavam. Quando publicaram o livro, nos anos 2000, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos EUA (NASA) havia descoberto pouquíssimos exoplanetas em comparação com o atual número.&nbsp;Na época, apenas 11 exoplanetas haviam sido detectados e, atualmente, já foram confirmados mais de 5.743 na Via Láctea.&nbsp;Mas há mais de 10 mil que estão sendo analisados para os cientistas compreenderem se eles se encaixam nas características necessárias para um exoplaneta.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/22/22141121891177.jpg" alt="h"><figcaption>Conforme a tecnologia e a ciência avançam, logo podemos encontrar outras 'terras raras', como o nosso planeta.&nbsp;</figcaption></figure>Existem estudos que sugerem a existência de bilhões de planetas na Via Láctea, então, ainda só encontramos alguns deles. Atualmente, muitos cientistas acreditam que podem existir <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275098-terra-2-0-existe-saiba-exoplanetas-semelhantes-nosso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">objetos cósmicos que apresentem atributos semelhantes aos da Terra</a>. Inclusive, existem estudos sobre alguns planetas que são potencialmente semelhantes, como os exoplanetas TOI 700 d e Gliese 12b.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280962-vida-universo-comum.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A vida no Universo é comum?</a></li></ul>Em resumo, talvez planetas como a Terra não sejam tão raros quanto imaginávamos, mas as missões espaciais ainda não conseguiram confirmar nenhum que apresente as mesmas características do corpo celeste. Por enquanto, a Terra é única, mas pode não demorar para encontrarmos um corpo celeste muito semelhante.Gostou do conteúdo? Então compartilhe com seus amigos, em suas redes sociais e aproveite para compreender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286383-interpretacao-mundos-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que é a interpretação de Muitos Mundos da mecânica quântica</a>. Até a próximo, a ciência responde!

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O que é a hipótese da Terra Rara? A ciência responde!

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Você sabe o que é o ‘eixo do mal’? Conheça a possível violação de um dos princípios mais importantes da astronomia moderna.

Há milhares de anos, muitos cientistas primitivos acreditavam que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287667-direita-esquerda-lado-terra-gira-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Terra era o centro do universo e, que tudo girava ao nosso redor</a>. Tecnicamente, todos os corpos celestes do universo estão realmente espalhados ao nosso redor, mas a Terra está muito longe de ser o centro do cosmos.&nbsp;Atualmente, utilizamos&nbsp;o princípio copernicano e o princípio cosmológico para compreender a realidade ao nosso redor&nbsp;— o método cosmológico é uma extensão do princípio copernicano. Ambos afirmam que a Terra não está no centro do universo; na verdade, a região que habitamos é considerada apenas uma 'esquina distante' do cosmos.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281844-sistemas-solares-nascem-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como os sistemas solares nascem? A ciência responde!</a></li></ul>Se os cientistas encontrassem algo que violasse esses princípios, seria um grande problema, pois eles desempenham papéis fundamentais em diversos estudos sobre os astros.&nbsp;Na verdade, não é mais uma questão de 'se', pois astrônomos já encontraram anomalias que sugerem possíveis violações ao observar dados coletados do fundo cósmico de micro-ondas (CMB). O CMB representa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265745-radiacao-cosmica-fundo-observando-vestigios-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a radiação do início do universo, registrada cerca de 380 mil anos após o Big Bang</a>.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ri2LIEjXhmE?si=5_A1ycOwTQBopYJT" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>“O princípio copernicano é uma pedra angular da maior parte da astronomia, é assumido sem questionamentos e desempenha um papel importante em muitos testes estatísticos para a viabilidade de modelos cosmológicos. É também uma consequência necessária da suposição mais forte do Princípio Cosmológico: a saber, que não apenas não vivemos em uma parte especial do universo, mas não há partes especiais do universo – tudo é o mesmo em todos os lugares (até a variação estatística)”, o cientista do Fermilab, Albert Stebbins, disse ao site Phys.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282778-existia-algo-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Existia algo antes do Big Bang?</a></li></ul>A partir do princípio cosmológico, os astrônomos compreendem que o CMB deve ter quase a mesma temperatura em todas as direções, com algumas flutuações naturais. Contudo, foram detectadas possíveis violações, já que algumas investigações registraram pontos quentes e frios anômalos alinhados em um eixo do CMB, nomeado de 'Eixo do Mal'.<h2>O que é o ‘eixo do mal’?</h2>As missões COBE e WMAP, da NASA, realizaram medições e descobriram que&nbsp;a temperatura média do CMB é de aproximadamente -270 graus Celsius, com pequenas flutuações naturais e previstas pelos princípios.&nbsp;Ao analisar o CMB em diferentes escalas angulares, os cientistas podem compreender a distribuição das temperaturas ao longo do fundo cósmico.&nbsp;Essas flutuações deveriam resultar em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/284725-lugar-quente-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma distribuição aleatória de regiões quentes</a> e frias, sem padrões de alinhamento. Contudo, foi observado que os padrões de flutuação em escalas maiores, correspondentes ao quadrupolo e ao octupolo do CMB, parecem estar alinhados.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://apod.nasa.gov/apod/ap180722.html" data-fonte="&amp;nbsp;ESA&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/20/20151825196234.jpg" alt="A radiação cósmica de fundo em micro-ondas (imagem) é considerada muito importante para a astronomia, pois pode ajudar a responder questões sobre o universo primordial."><figcaption>A radiação cósmica de fundo em micro-ondas (imagem) é considerada muito importante para a astronomia, pois pode ajudar a responder questões sobre o universo primordial.</figcaption></figure>A partir daí, o fenômeno anômalo foi nomeado de ‘Eixo do Mal', mas ainda não foi completamente compreendido. O nome é uma referência à expressão adotada pelo ex-presidente norte-americano George W. Bush em 2002, ao se referir ao Irã, Iraque e Coreia do Norte.&nbsp;<h2>Anomalia cosmológica</h2>O primeiro artigo científico sobre o tema foi publicado em 2005, quando o termo 'Eixo do Mal' foi usado pela primeira vez para descrever a anomalia. Segundo o astrofísico da Universidade Estadual de Ohio (EUA), Paul Sutter, na época da primeira medição do fenômeno, os cientistas acreditaram que poderia ser um erro estatístico que desapareceria nas medições seguintes. Contudo, o problema continuou sendo detectado em outras observações.“É realmente apenas coincidência? Um alinhamento casual que somos condicionados a encontrar devido a nossos cérebros amantes de padrões? Ele aponta <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272311-ruga-universo-cosmologia-descobertas-nova-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sedutoramente o caminho para uma física nova</a> e revolucionária? Ou talvez tenhamos apenas estragado algo com as medições?”, Sutter explica em um artigo no site Space.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282231-caos-primitivo-estudo-revela-reviravolta-formacao-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Caos primitivo - estudo revela reviravolta na formação do Sistema Solar</a></li></ul>De qualquer forma, o fenômeno precisa ser analisado com mais detalhes para que os cientistas compreendam se ele de fato representa um potencial desafio ao princípio cosmológico. Por isso, ainda não há uma conclusão para explicar a natureza do 'Eixo do Mal', mas talvez possamos responder a esse mistério em um futuro próximo.Curtiu o conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades sobre astronomia aqui TecMundo. Se desejar, aproveite para compreender mais sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279527-universo-trevas-cosmologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o universo na era das trevas e a cosmologia</a>. Até a próxima!

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O ‘Eixo do Mal’ do Sistema Solar

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O estudo conseguiu replicar radioassinaturas parecidas com a frequência do "Sinal Wow!" de 1977.

Um<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/243744-sinal-wow-mensagem-civilizacao-alienigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;mistério que vem intrigando os astrônomos desde 1977</a> parece ter finalmente sido esclarecido por uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico em Arecibo. Eles propuseram uma explicação plausível para o chamado Sinal Wow!, considerado naquele ano como um sinal potencial de inteligência extraterrestre.Esse forte sinal de rádio, até agora inexplicado, foi captado pelo voluntário Jerry Ehman, no radiotelescópio Big Ear da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA. Como parte do programa SETI (iniciais em inglês para Busca por Inteligência Extraterrestre), essa instalação buscava sinais que poderiam indicar a presença de vida inteligente em outros planetas.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277092-o-sinal-wow-tem-ver-extraterrestres-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que o sinal Wow tem a ver com extraterrestres?</a></li></ul>O "Orelhão" buscava sinais na linha de emissão de hidrogênio de 1420 MHz, considerada muito importante na radioastronomia por ser uma assinatura natural e universal, uma vez que o hidrogênio é o elemento mais abundante no universo. No dia 15 de agosto de 1977, essa frequência não só foi captada por 72 segundos, mas também de uma maneira forte e diferente de todos os sinais já monitorados, o que levou Ehman a anotar o épico Wow!<h2>O que a nova pesquisa tem a ver com o sinal Wow!?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/20/20114518991123.jpg" alt="Grande parte da pesquisa foi realizado no Observatório de Arecibo, antes do seu colapso."><figcaption>Grande parte da pesquisa foi realizado no Observatório de Arecibo, antes do seu colapso.</figcaption></figure>Liderada por Abel Méndez, a atual pesquisa faz parte do projeto "Arecibo Wow!", uma iniciativa da Universidade de Porto Rico <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264927-cientistas-criaram-software-capaz-captar-sinal-alienigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que busca replicar e investigar o "Wow!" original</a>. A expectativa é entender melhor esse evento misterioso e conseguir explorar supostos sinais extraterrestres.Para isso, a equipe observou vários alvos celestes em frequências entre 1 a 10 GHz, usando o observatório de Arecibo entre 2017 a dezembro de 2020, quando a estrutura de 900 toneladas que sustentava a plataforma sobre a antena parabólica colapsou. Em 2023, eles retomaram as observações, dessa vez a 8 GHz e usando um telescópio de 12 metros, com foco em estrelas anãs vermelhas com planetas potencialmente habitáveis.Em um comunicado, Méndez conta que "nossas últimas observações, feitas entre fevereiro e maio de 2020, revelaram sinais de banda estreita semelhantes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260329-o-hidrogenio-verde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perto da linha de hidrogênio</a>, embora menos intensos do que o sinal Wow! original".&nbsp;<h2>Conclusão sobre a hipótese de o Wow! vir de uma civilização alienígena</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://lh6.googleusercontent.com/ijKMyHJ-G_GUgw2W-zn_lDNHeldX5_xTc9wgJS8TlF2TYDRT0i2UxzWRUtA_CzcAUAoGYxSLMkkvcyflsYUp0BV64P7ByaSzwaojIzzKTW6j_6b1XjbR4woJ1v2-aMP5xg=w1280" data-fonte="&amp;nbsp;PHL@UPR Arecibo&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/20/20123222692152.jpg" alt="x"><figcaption>Quatro picos de brilho produzidos perto da estrela de Teegarden.&nbsp;</figcaption></figure>Para decepção dos ufólogos de plantão, a pesquisa concluiu que a causa do Sinal Wow!&nbsp;nada tem a ver com civilizações alienígenas, mas sim um evento astrofísico raro: "o súbito aumento de brilho de uma nuvem fria de hidrogênio devido à emissão estimulada de uma fonte de radiação forte transitória, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287046-pesa-estrela-neutrons-cientistas-ter-descoberto-resposta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como um flare magnetar ou um repetidor gama suave</a>", diz o release.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288396-aliens-4-dimensao-invadissem-terra-poderiamos-observa-los.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Se aliens da 4ª dimensão invadissem a Terra, como poderíamos observá-los?&nbsp;</a></li></ul>Apesar de raros,&nbsp;esses eventos podem fazer com que o brilho das nuvens de hidrogênio se intensifique brevemente, o que explica também a natureza efêmera do Wow! Essa proposição também alerta para uma nova fonte de falsos positivos na pesquisa por tecnoassinaturas extraterrestres.&nbsp;Os quatro sinais parecidos com o Wow!, embora um pouco mais fracos, vieram de uma estrela chamada Teegarden, a apenas 12,5 anos-luz de distância da Terra. Embora esses registros estejam associados as nuvens de hidrogênio frio, uma poderosa explosão de radiação viajando através delas poderia fornecer um boost para o pulso de radiação a quase 1420 MHz.&nbsp;Mantenha-se atualizado com os últimos estudos científicos aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender, porque, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281889-stephen-hawking-nao-queria-estabelecer-contato-seres-extraterrestres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen Hawking não queria estabelecer contato com seres extraterrestres.</a>&nbsp;

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O icônico Sinal Wow! não veio de civilizações alienígenas, diz estudo

Hackers sabem exatamente quando empresas param de monitorar seus sistemas. André Carneiro explica por que ataques acontecem fora do horário comercial — e por que confiar só em IA, sem especialistas, cria ainda mais brechas. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #ciberseguranca #ataquesciberneticos #hackers #segurancadigital #empresas #ceo #inteligenciaartificial #ransomware #extorsaodigital #gestaoderisco #tecnologia #tecmundo #tecinverso #ti #brasil

Ataques Hacker acontecem fora do horário comercial

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HUAWEI WATCH GT 6 Pro: referência entre smartwatches – TecMundo

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Paulo Cesar Santos, de Alagoinhas, Bahia, inovou ao instalar seu computador e monitor diretamente na alvenaria de sua casa. O projeto eliminou a mesa e escondeu toda a fiação, criando uma estética minimalista inspirada em ficção científica. A gambiarra brasileira chamou a atenção nas redes sociais, rendendo doações da comunidade para melhorias e muitos comentários engraçados. Paulo faz lives e agora utiliza o espaço otimizado para produzir seu conteúdo digital de forma única. Internautas não perdoaram o visual inusitado e brincaram com a dificuldade técnica de manutenção do sistema embutido. Um seguidor sugeriu que, para formatar o PC, o dono agora precisa contratar um pedreiro profissional. Apesar dos riscos estéticos e práticos, o setup fixo na parede se tornou um símbolo de criatividade e personalização extrema. O caso mostra como o brasileiro adapta a tecnologia às suas necessidades com soluções totalmente fora do padrão. Confira mais curiosidades no TecMundo! #gambiarra #setupgamer #viral #tecnologia #brasileiro #criatividade #pcgamer #memes #internet #homeoffice #design #diy #inovacao #streamer #conteudodigital

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Um ataque cibernético pode destruir anos de trabalho em minutos. André Carneiro conta o caso real de um empresário que quase perdeu tudo após ter sua rede e seus backups atacados. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #ransomware #extorsaodigital #cibercrime #ciberseguranca #empresas #ataquecibernetico #segurancadigital #empreendedorismo #tecnologia #backup #gestaoderisco #tecmundo #tecinverso #brasil #negocios

Ataque Hacker fez empresário chorar em público

Toda nova tecnologia financeira vira alvo de fraude. André Carneiro explica por que crimes evoluíram do TED e DOC para o internet banking e, agora, para o PIX — e por que isso era inevitável. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #pix #fraudebancaria #golpesdigitais #cibercrime #sistemafinanceiro #bancos #internetbanking #ciberseguranca #segurancadigital #crimeorganizado #tecnologia #tecmundo #tecinverso #brasil #dinheiro

“Onde tem dinheiro, tem fraude”

O modelo de inteligência artificial Gemini, do Google, demonstrou sua capacidade multimodal ao guiar um motorista inexperiente na troca de óleo do carro, atuando como um "professor" em tempo real através da câmera do celular. O Gemini acompanhou todo o processo visualmente, identificando o motor e as peças. Ele destacou na tela exatamente onde o usuário precisava atuar, fornecendo instruções claras e intuitivas, adequadas até para quem tem pouca experiência em mecânica. A demonstração mostra que o Gemini vai além de um chatbot de texto; ele é capaz de "ver" e "entender" objetos, respondendo ao contexto visual e transformando tarefas complexas em ações simples. Isso marca um novo patamar de interação. O recurso ilustra a velocidade com que a Inteligência Artificial está transformando atividades do cotidiano. Tais assistentes visuais prometem tornar tarefas práticas, como reparos ou instalações, muito mais acessíveis para usuários comuns. Confira mais no #TecMundo. #gemini #ia #google #mecânica #assistente #tecnologia #multimodal #carro #trocadeóleo #inovação #tutorial #vidacotidiana #automação #câmera #visual

GEMINI GUIA HOMEM E FAZ TROCA DE ÓLEO INCRIVELMENTE BEM!

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