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Imagem de #AstroMiniBR: qual é a origem dos elementos químicos? no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana no #AstroMiniBR!

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter&nbsp;</a>para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: De onde v&ecirc;m os &aacute;tomos que comp&otilde;em o Universo?</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;A tabela peri&oacute;dica e a origem c&oacute;smica dos elementos qu&iacute;micos:&lt;br&gt;&lt;br&gt;?? Fus&atilde;o no Big Bang&lt;br&gt;?? Morte de estrelas de baixa-massa*&lt;br&gt;?? Explos&atilde;o de estrelas massivas*&lt;br&gt;?? Fiss&atilde;o por raios c&oacute;smicos&lt;br&gt;?? Fus&atilde;o de estrelas de neutrons&lt;br&gt;?? Explos&atilde;o de an&atilde;s brancas &lt;br&gt;&lt;br&gt;(c) Jennifer Johson&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/m4jdoKyThU"&gt;pic.twitter.com/m4jdoKyThU&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1631346682351820805?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 2, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Como aprendemos na escola, a tabela peri&oacute;dica &eacute; um modelo criado para organizar e agrupar todos os elementos qu&iacute;micos j&aacute; descobertos pelo ser humano. Ela &eacute; estruturada de modo a organizar os elementos conhecidos por n&uacute;mero at&ocirc;mico, que &eacute; o n&uacute;mero de pr&oacute;tons em cada &aacute;tomo do elemento.&nbsp;
Na vers&atilde;o apresentada na imagem acima, a tabela peri&oacute;dica ganha uma nova concep&ccedil;&atilde;o e mostra nossa compreens&atilde;o atual de como cada elemento encontrado na Terra foi originalmente produzido no Universo. Se voc&ecirc; observar bem, a maioria deles tem origens c&oacute;smicas: alguns elementos foram criados h&aacute; bilh&otilde;es e bilh&otilde;es de anos, pouco depois do Big Bang, enquanto outros foram feitos durante o processo evolutivo das estrelas.&nbsp;
Quando nos damos conta dessa origem c&oacute;smica, entendemos a famosa frase do famoso astr&ocirc;nomo, Carl Sagan: &ldquo;O nitrog&ecirc;nio em nosso DNA, o c&aacute;lcio em nossos dentes, o ferro em nosso sangue, o carbono em nossas tortas de ma&ccedil;&atilde;, todos foram feitos no interior de estrelas em colapso. Somos feitos de poeira estelar.&rdquo;
<h3>#2: E falando em poeira das estrelas...</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;al&eacute;m de fabricarem elementos qu&iacute;micos em seu interior, estrelas produzem um espet&aacute;culo quando morrem ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;aqui, o remanescente de supernova Cassiopeia A em diferentes faixas do raio-X, mostrando a emiss&atilde;o dos elementos Sil&iacute;cio ??, Enxofre ??, C&aacute;lcio ?? e Ferro ??&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; + &lt;a href="https://t.co/W17VY5O2dC"&gt;pic.twitter.com/W17VY5O2dC&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1631794052122157056?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;March 3, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
No Cosmos, estrelas massivas vivem vidas incr&iacute;veis e as terminam de forma espetacular. A anima&ccedil;&atilde;o que voc&ecirc; v&ecirc; acima, feita a partir de uma combina&ccedil;&atilde;o de filtros de raios-X e do &oacute;ptico, apresenta a nuvem de detritos em expans&atilde;o conhecida como Cassiopeia A, um exemplo da fase final do ciclo de vida de uma dessas estrelas.
Os astr&ocirc;nomos acreditam que luz da explos&atilde;o que criou este remanescente de supernova teria sido vista pela primeira vez no c&eacute;u do Terra h&aacute; cerca de 350 anos, embora tenha levado cerca de 11.000 anos para chegar at&eacute; n&oacute;s, desde que foi emitida para o espa&ccedil;o pela primeira vez.&nbsp;
As cores na anima&ccedil;&atilde;o s&atilde;o adicionadas computacionalmente e enfatizam os elementos qu&iacute;micos nos filamentos e nos n&oacute;s de poeira e g&aacute;s que ainda est&atilde;o quentes no remanescente. Esses filamentos se estendem por uma dist&acirc;ncia estimada de cerca de 30 anos-luz e ainda est&aacute; em expans&atilde;o.&nbsp;
No centro da anima&ccedil;&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel ver o brilho sutil e esbranqui&ccedil;ado da estrela de n&ecirc;utrons: o resto incrivelmente denso e colapsado do maci&ccedil;o n&uacute;cleo da estrela original.
<h3>#3: Como &eacute; J&uacute;piter no infravermelho?</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;As imagens mais comuns de J&uacute;piter sao no &oacute;tico e j&aacute; sao maravilhosas.&lt;br&gt;Mas quando n&oacute;s nos abrimos para as outras partes da luz, podemos nos surpreender.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Aqui est&aacute; J&uacute;piter girandinho no infravermelho. Conseguimos ver que ele tb tem aneis!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; (c) IRTF/NASA &lt;a href="https://t.co/QrI14UEfhN"&gt;pic.twitter.com/QrI14UEfhN&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1630713942673694721?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 28, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A vis&atilde;o de J&uacute;piter em infravermelho surpreende n&atilde;o apenas pelas cores totalmente diferentes daquelas que estamos acostumados, mas principalmente por apresentar algo praticamente invis&iacute;vel nos comprimentos de luz no &oacute;ptico: o gigante gasoso tamb&eacute;m tem an&eacute;is.
Ao contr&aacute;rio dos an&eacute;is brilhantes de Saturno, por&eacute;m, que s&atilde;o compostos de peda&ccedil;os de gelo, os an&eacute;is de J&uacute;piter s&atilde;o mais escuros e parecem consistir em finas part&iacute;culas de rocha. Al&eacute;m dos seus an&eacute;is, tamb&eacute;m s&atilde;o vis&iacute;veis as faixas e manchas de J&uacute;piter nas camadas mais externas de sua atmosfera e duas de suas maiores luas. A origem dos an&eacute;is de J&uacute;piter permanece desconhecida, embora a hip&oacute;tese seja criada por material espalhado por impactos de meteoritos nas luas de J&uacute;piter.
<h3>#4: O Observat&oacute;rio Vera Rubin</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;&amp;quot;Voc&ecirc; j&aacute; descobriu alguma gal&aacute;xia?&amp;quot;&lt;br&gt;&lt;br&gt;Muita gente me pergunta isso, mas projetos como o &lt;a href="https://twitter.com/VRubinObs?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@VRubinObs&lt;/a&gt; v&atilde;o observar v&aacute;rios bilh&otilde;es de gal&aacute;xias!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Ent&atilde;o n&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o de descobrir novos objetos, mas entender a f&iacute;sica por tr&aacute;s das observa&ccedil;&otilde;es. ?? &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/TYi3gRVBgT"&gt;pic.twitter.com/TYi3gRVBgT&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1630315616719585281?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 27, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Um dos observat&oacute;rios astron&ocirc;micos mais sofisticados do mundo, o Observat&oacute;rio Vera C. Rubin, est&aacute; em constru&ccedil;&atilde;o no Chile. Sua principal miss&atilde;o ser&aacute; realizar um levantamento astron&ocirc;mico sem precedentes, o Legacy Survey of Space and Time (LSST), para estudar o Cosmos profundo.&nbsp;
O LSST fornecer&aacute; um conjunto de 500 petabytes de imagens e os produtos dos dados obtidos abordar&atilde;o algumas das quest&otilde;es mais prementes sobre a estrutura e a evolu&ccedil;&atilde;o do universo e dos objetos nele contidos. Os principais focos do Observat&oacute;rio Vera Rubin podem ser resumidos em quatro &aacute;reas cient&iacute;ficas: sondagem de energia escura e mat&eacute;ria escura; um invent&aacute;rio do sistema solar; explorar o c&eacute;u &oacute;ptico e mapear a Via L&aacute;ctea.
<h3>#5: O maior radiotelesc&oacute;pio do planeta!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;O maior radiogiromb&atilde;o do mundo ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;O maior telesc&oacute;pio do mundo &eacute; o FAST, localizado na China e tem um di&acirc;metro de 500m (&aacute;rea de 4,2 campos do Maracan&atilde; ??).&lt;br&gt;&lt;br&gt;Ele foi inaugurado no in&iacute;cio de 2020 e &eacute; dedicado a estudar a luz r&aacute;dio dos objetos astron&ocirc;micos.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/DsaLWKY9Ib"&gt;pic.twitter.com/DsaLWKY9Ib&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1630712112140910597?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 28, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
O Telesc&oacute;pio de Abertura Esf&eacute;rica de Quinhentos Metros (FAST, da sigla em ingl&ecirc;s para Five hundred meter Aperture Spherical Telescope) &eacute; um radiotelesc&oacute;pio localizado em Dawodang, no sudoeste da China. Trata-se do maior radiotelesc&oacute;pio do planeta e &eacute; constitu&iacute;do por um prato fixo de 500 metros de di&acirc;metro, constru&iacute;do na depress&atilde;o natural da paisagem local.&nbsp;
A constru&ccedil;&atilde;o do FAST teve in&iacute;cio em 2011, e em 2016 ele obteve a observa&ccedil;&atilde;o da sua primeira luz, ficando inteiramente operacional nos meses seguintes. Entre seus principais objetivos cient&iacute;ficos est&aacute; o estudo dos pulsares, a detec&ccedil;&atilde;o de mol&eacute;culas interestelares e fazer um levantamento do hidrog&ecirc;nio molecular.

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#AstroMiniBR: qual é a origem dos elementos químicos?

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Imagem de Planeta que orbita estrela "pequena demais" é encontrado por cientistas no tecmundo

Descoberta desafia ideias antigas sobre a formação planetária

Astr&ocirc;nomos descobriram um sistema planet&aacute;rio at&iacute;pico que consiste em um planeta do mesmo tamanho de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260266-jupiter-torna-planeta-luas-sistema-solar-92-conhecidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J&uacute;piter</a>, que est&aacute; orbitando uma estrela que tem apenas 4 vezes o tamanho do gigante gasoso do sistema solar &mdash; considerada pequena demais para ter um planeta com essas caracter&iacute;sticas em sua &oacute;rbita.&nbsp;
O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236550-exoplanetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplaneta</a>, que recebeu o nome de TOI-5205b, foi descoberto por uma equipe de astr&ocirc;nomos da Carnegie Institute of Science, liderados por Shubham Kanodia e divulgado em um artigo no m&ecirc;s de fevereiro de 2023 no <a href="https://iopscience.iop.org/artiale/10.3847/1538-3881/acabce" rel="noopener noreferrer" target="_blank">The Astronomical Journal</a>.
A estrela, TOI-5205, &eacute; considerada uma an&atilde; vermelha. Tipicamente menores que o nosso sol, s&atilde;o as estrelas mais comuns da nossa gal&aacute;xia.
Devido ao seu tamanho menor, tendem a ter aproximadamente metade do calor do sol, o que significa que parecem mais brilhantes e muitas vezes assumem uma cor mais avermelhada.
<ul>
<li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260365-brasileiros-encontram-anel-planeta-desafia-lei-astrofisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brasileiros encontram anel em planeta que desafia lei da astrof&iacute;sica</a></li>
</ul>
Elas tamb&eacute;m t&ecirc;m a vida &uacute;til bastante longa devido a sua menor luminosidade e isso possibilita que elas hospedem mais planetas, porque eles se acumulam com o tempo, mas a forma que eles s&atilde;o formados tamb&eacute;m significa que eles raramente hospedam gigantes gasosos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/05/05232432704120.png" alt="Compara&ccedil;&atilde;o entre um gigante gasoso orbitando um planeta an&atilde;o vermelho (esquerda) e um gigante gasoso orbitando uma estrela do tamanho do Sol (direita). Reprodu&ccedil;&atilde;o: Katherine Cain/Carnegie Science." />Compara&ccedil;&atilde;o entre um gigante gasoso orbitando um planeta an&atilde;o vermelho (esquerda) e um gigante gasoso orbitando uma estrela do tamanho do Sol (direita). (Reprodu&ccedil;&atilde;o: Katherine Cain/Carnegie Science).
Kanodia diz que "a estrela hospedeira tem apenas cerca de 4 vezes o tamanho de J&uacute;piter, e &eacute; surpreendente que, de alguma forma, ela tenha conseguido formar um planeta do tamanho de J&uacute;piter."
Os planetas s&atilde;o formados em um disco girat&oacute;rio de g&aacute;s e poeira reunido por estrelas jovens. Acredita-se que a massa leva cerca de 10 anos-luz para se acumular e formar um n&uacute;cleo rochoso no centro de uma gal&aacute;xia, e muitos milh&otilde;es de anos para formar um gigante gasoso.
<ul>
<li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260281-descoberto-planeta-localizado-31-anos-luz-terra-abrigar-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Descoberto planeta localizado a 31 anos-luz da Terra que pode abrigar vida</a></li>
</ul>
Kanodia explicou que a exist&ecirc;ncia do TOI-5205b amplia o que se sabe sobre os discos nos quais esses planetas nascem. "N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que se crie um gigante gasoso quando n&atilde;o h&aacute; material rochoso para formar o n&uacute;cleo inicial ou quando o disco evapora antes que o n&uacute;cleo maci&ccedil;o seja formado", explica.
"No entanto, o TOI-5205b se formou. Com base na nossa compreens&atilde;o atual da forma&ccedil;&atilde;o do planeta, ele n&atilde;o deveria existir. &Eacute; um 'planeta proibido'", conclui ele.

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Planeta que orbita estrela 'pequena demais' é encontrado por cientistas

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Imagem de Olimpíada Brasileira de Satélites tem inscrições abertas no tecmundo

Chegando à sua 2ª edição, a OBSAT é uma competição educativa que visa contribuir para a difusão da cultura aeroespacial e a importância dos satélites

<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/260911-lugar-mulher-onde-ela-quiser-inclusive-ciencia-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o (MCTI)</a> anunciou na ter&ccedil;a-feira (28 de fevereiro) a abertura das inscri&ccedil;&otilde;es para a segunda edi&ccedil;&atilde;o da Olimp&iacute;ada Brasileira de Sat&eacute;lites, a OBSAT, competi&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica nacional, multidisciplinar e gratuita, aberta a alunos de institui&ccedil;&otilde;es brasileiras de ensino fundamental, m&eacute;dio, t&eacute;cnico ou superior.
Com o objetivo de promover experi&ecirc;ncias te&oacute;ricas e pr&aacute;ticas em projetos de sat&eacute;lites de pequeno porte (smallsats), a OBSAT foi concebida pelo MCTI e &eacute; organizada pela Universidade Federal de S&atilde;o Carlos (UFSCar) com apoio e parceria da Ag&ecirc;ncia Espacial Brasileira (AEB), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Liga Amadora Brasileira de R&aacute;dio Emiss&atilde;o (Labre) e da Escola de Engenharia de S&atilde;o Carlos (EESC).
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261195-base-alcantara-melhores-mundo-lancar-foguetes.htm" target="_blank" rel="sponsored">Leia mais:&nbsp;Por que base de Alc&acirc;ntara &eacute; uma das melhores do mundo para lan&ccedil;ar foguetes?</a></li>
</ul>
Para o coordenador do projeto, Rafael Vidal Aroca, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261195-base-alcantara-melhores-mundo-lancar-foguetes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o Brasil tem engenheiros, cientistas e estudantes brilhantes</a>. "S&oacute; &eacute; preciso dar a eles a oportunidade de trabalharem em &aacute;reas desafiadoras e os resultados aparecem logo&rdquo;, conclui. O prazo para a inscri&ccedil;&atilde;o na modalidade pr&aacute;tica vai at&eacute; o dia 9 de abril,&nbsp;e para a modalidade te&oacute;rica, at&eacute; 14 de maio.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/02/02104628476485.jpeg" alt="A premissa da OBSAT &eacute; mostrar a import&acirc;ncia dos sat&eacute;lites nas vidas das pessoas." />A premissa da OBSAT &eacute; mostrar a import&acirc;ncia dos sat&eacute;lites nas vidas das pessoas.
<h2>Como fa&ccedil;o para participar da OBSAT?</h2>
A participa&ccedil;&atilde;o nas duas modalidades da olimp&iacute;ada depende de estar matriculado em alguma institui&ccedil;&atilde;o de ensino. Na modalidade te&oacute;rica, podem se inscrever estudantes que estejam cursando o Ensino Fundamental, M&eacute;dio ou T&eacute;cnico. Inicialmente, cada aluno participa de uma prova transversal com base em t&oacute;picos espaciais e sobre sat&eacute;lites, de acordo com as habilidades e compet&ecirc;ncias da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
S&atilde;o selecionados, primeiramente, os melhores classificados em cada estado (que n&atilde;o estejam participando da categoria pr&aacute;tica). Todos recebem como pr&ecirc;mio uma vaga em um minicurso sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234154-entenda-feitos-satelites-mandamos-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Programa&ccedil;&atilde;o de Pequenos Sat&eacute;lites Educacionais</a> a ser realizado durante o evento nacional de Fase 4 da Modalidade Pr&aacute;tica.
J&aacute; a modalidade pr&aacute;tica &eacute; dividida em cinco fases: treinamento para nivelamento na &aacute;rea aeroespacial, planejamento da miss&atilde;o, constru&ccedil;&atilde;o e testes, e o lan&ccedil;amento dos sat&eacute;lites nas etapas regional e nacional. Podem se inscrever nessa categoria estudantes do Ensino Fundamental II, M&eacute;dio ou T&eacute;cnico, e alunos do Ensino Superior. Cada equipe deve ter de dois a quatro estudantes, tutoradas por um mentor maior de 18 anos.
As inscri&ccedil;&otilde;es podem ser feitas <a href="https://obsat.org.br/inscricoes/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diretamente no site da OBSAT</a>.

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Olimpíada Brasileira de Satélites tem inscrições abertas

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Imagem de O que são os planetas órfãos do Universo? no tecmundo

Existe uma categoria de objetos interestelares de massa planetária que não estão gravitacionalmente ligados a nenhuma estrela; como isso é possível?

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Ao longo da hist&oacute;ria, por incont&aacute;veis s&eacute;culos, a exist&ecirc;ncia de planetas al&eacute;m dos limites do nosso Sistema Solar (exoplanetas) era mera especula&ccedil;&atilde;o. Essa hip&oacute;tese tornou-se fato pouco mais de 30 anos atr&aacute;s, a partir da d&eacute;cada de 1990, quando a ci&ecirc;ncia revelou sua exist&ecirc;ncia. Hoje, mais de 5 mil exoplanetas s&atilde;o conhecidos e catalogados, descobertos por meio dos efeitos que causam nas estrelas que orbitam.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236550-exoplanetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia tamb&eacute;m: O que s&atilde;o Exoplanetas?</a></li>
</ul>
Quando pensamos em planetas, em geral, nossa cabe&ccedil;a &eacute; povoada de pensamentos e imagens que remetem aos gigantes gasosos ou corpos rochosos orbitando uma estrela principal, a exemplo do que existe no nosso pr&oacute;prio sistema estelar. De fato, existem centenas de bilh&otilde;es de estrelas somente na Via L&aacute;ctea, cada uma com suas hist&oacute;rias de forma&ccedil;&atilde;o e evolu&ccedil;&atilde;o, algumas enormes e vermelhas, outras pequenas e brancas. Uma coisa, entretanto, parece ser comum em praticamente todas elas: um sistema planet&aacute;rio.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/02/02193313576092.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de exoplanetas ao redor de estrelas." />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de exoplanetas ao redor de estrelas.
A detec&ccedil;&atilde;o massiva de exoplanetas (que come&ccedil;ou com a miss&atilde;o Kepler) mostrou que, para encontrar objetos assim, n&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria uma sele&ccedil;&atilde;o criteriosa por tipo de estrela ou algum tipo de localiza&ccedil;&atilde;o especial. Provavelmente em qualquer estrela que se observe ser&aacute; encontrado n&atilde;o apenas um, mas todo um conjunto de planetas. Esses e outros resultados levaram os astr&ocirc;nomos a estimar uma m&eacute;dia de ao menos um planeta por cada estrela que existe.
H&aacute;, entretanto, uma classe de planetas pouco conhecida, mas que pode ser o tipo mais comum no Universo: os planetas &oacute;rf&atilde;os ou planetas errantes. Estes s&atilde;o objetos interestelares de massa planet&aacute;ria que, curiosamente, n&atilde;o est&atilde;o gravitacionalmente ligados a nenhuma estrela ou a nenhuma an&atilde; marrom e vagam solit&aacute;rios no espa&ccedil;o. Mas como isso &eacute; poss&iacute;vel?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/02/02193444012093.jpg" alt="Concep&ccedil;&atilde;o de um planeta &oacute;rf&atilde;o." />Concep&ccedil;&atilde;o de um planeta &oacute;rf&atilde;o.
Durante o processo de forma&ccedil;&atilde;o de um sistema estelar, os planetas em forma&ccedil;&atilde;o (e os outros objetos como luas e planetoides) se puxam gravitacionalmente e, com o tempo, tendem a migrar para as configura&ccedil;&otilde;es de &oacute;rbitas mais est&aacute;veis que podem atingir. Normalmente, isso significa que os mundos maiores e mais massivos obt&ecirc;m suas posi&ccedil;&otilde;es finais &agrave;s custas de outros mundos menores e mais leves: na batalha pela supremacia planet&aacute;ria, um dos resultados mais comuns em sistemas planet&aacute;rios em forma&ccedil;&atilde;o &eacute; a expuls&atilde;o dos perdedores para o espa&ccedil;o entre as estrelas.
Em outras palavras, acredita-se que os planetas &oacute;rf&atilde;os sejam formados essencialmente dentro de sistemas solares primitivos e s&atilde;o ejetados para fora dele devido &agrave;s intera&ccedil;&otilde;es gravitacionais intensas. Outro modo de forma&ccedil;&atilde;o desses planetas s&atilde;o in situ, isto &eacute;, no pr&oacute;prio espa&ccedil;o interestelar por meio do colapso gravitacional de mat&eacute;ria ou como membros de sistemas solares insuficientemente massivos e falidos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/02/02193522368094.jpg" alt="Planeta errante observado em infravermelho em telesc&oacute;pios do ESO." />Planeta errante observado em infravermelho em telesc&oacute;pios do ESO.
Por meio de simula&ccedil;&otilde;es computacionais, os astr&ocirc;nomos estimam que para cada Sistema Solar como o nosso que se forma, deve haver pelo menos um planeta gigante gasoso e aproximadamente 5 a 10 mundos rochosos menores que s&atilde;o ejetados para o espa&ccedil;o interestelar, onde vagar&atilde;o errantes e sem lar pela gal&aacute;xia.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259397-voce-sabe-maior-galaxia-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: Voc&ecirc; sabe qual &eacute; a maior gal&aacute;xia do Universo?</a></li>
</ul>
Isso nos diz, no m&iacute;nimo, que o n&uacute;mero de planetas sem estrelas &eacute; compar&aacute;vel ao n&uacute;mero de planetas que orbitam estrelas hoje. Mas estes resultados s&atilde;o apenas para os planetas &oacute;rf&atilde;os que foram ejetados do seu sistema progenitor pelo impulso gravitacional de seus irm&atilde;os. Quando adicionamos os planetas formados no pr&oacute;prio meio interestelar o n&uacute;mero de planetas errantes estimado apenas na nossa gal&aacute;xia excede as dezenas de trilh&otilde;es!
Por&eacute;m, se um planeta &oacute;rf&atilde;o n&atilde;o orbita ao redor de nenhuma estrela, como sabemos que eles existem? De fato, por n&atilde;o emitirem luz pr&oacute;pria e nem refletirem a luz de nenhuma estrela vizinha, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel encontrar planetas solit&aacute;rios no meio interestelar com o comprimento da luz vis&iacute;vel. Para isso, os astr&ocirc;nomos utilizam observa&ccedil;&otilde;es em infravermelho, que captam a radia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica destes corpos celestes, ou a t&eacute;cnica de microlenteamento gravitacional, onde s&atilde;o medidas a distor&ccedil;&atilde;o da luz de estrelas distantes quando passam por estes planetas. &nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/02/02193049885091.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do microlenteamento gravitacional de um planeta errante." />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do microlenteamento gravitacional de um planeta errante.
Se as estimativas estat&iacute;sticas forem realmente pr&oacute;ximas da realidade, provavelmente existem entre 100 e 100.000 planetas vagando pelo espa&ccedil;o para cada estrela que podemos ver. Enquanto uma pequena porcentagem deles foi ejetada de seus pr&oacute;prios sistemas estelares, a maioria esmagadora nunca conheceu o calor de um Sol e jamais conhecer&aacute;. Alguns outros, dentro da probabilidade, poder&atilde;o eventualmente chegar a um novo sistema, devido &agrave;s atra&ccedil;&otilde;es gravitacionais. Algum destes, quem sabe, talvez possa at&eacute; abrigar vida.
Seja qual for seu destino, eles ainda continuar&atilde;o a vagar errantes por toda a gal&aacute;xia por milh&otilde;es e milh&otilde;es de anos.
&nbsp;N&iacute;colas Oliveira, colunista do TecMundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/nicooliveira_" target="_blank" rel="sponsored">@nicooliveira_</a>.

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O que são os planetas órfãos do Universo?

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Imagem de Por que base de Alcântara é uma das melhores do mundo para lançar foguetes? no tecmundo

Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA) celebra seus 40 anos em 2023; veja por que sua localização é tão importante

<head></head><body>Pouca gente sabe, mas o Brasil possui uma base de lançamentos de<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220417-foguetes-surgiram-funcionam-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> foguetes espaciais</a> que está em umas das localizações geográficas mais privilegiadas do planeta.O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) está localizado no estado do Maranhão, na região da cidade de Alcântara, a cerca de 30 quilômetros de São Luís, capital do estado. A base de lançamentos celebra hoje, no primeiro dia de março, seus 40 anos de história.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/01/01144452079157.jpg" alt="Plataforma do Veículo Lançador de Satélites (VLS) no Centro de Lançamento de Alcântara, em foto de 2013">Plataforma do Veículo Lançador de Satélites (VLS) no Centro de Lançamento de Alcântara, em foto de 2013Pertencente à Agência Espacial Brasileira (AEB), o local é atualmente operado pela Força Aérea Brasileira (FAB). A base de Alcântara teve sua construção iniciada em 1982 e inaugurou suas operações de logística um ano mais tarde, em 1983.&nbsp;<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257340-missoes-espaciais-lancadas-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia também: Quais missões espaciais serão lançadas em 2023?</a></li></ul>Voltada para o lançamento de veículos espaciais para fora da atmosfera terrestre, incluindo foguetes, sondas e satélites, a base de Alcântara tornou-se inteiramente operacional em 1989, com o primeiro envio sendo feito em 1990, quando o foguete Sonda 2 XV-53 realizou os primeiros experimentos científicos em uma missão sub-orbital.<h2>Região estratégica</h2>O CLA foi instalado em uma região estratégica que é uma das melhores do mundo para se lançar foguetes ao espaço: está muito próximo à linha do Equador, a uma distância equivalente a apenas dois graus de latitude, e isso é importante por diversas razões.A primeira delas é que a velocidade de rotação da Terra na altura do Equador favorece a propulsão dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/132520-voce-sabe-empuxo-necessario-lancar-onibus-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">veículos lançadores</a>, contribuindo para uma economia significativa dos combustíveis propelentes utilizados nos foguetes, diminuindo gastos em até 30%. Isso se deve também ao fato de que, como a Terra é um esferoide oblato (isto é, achata-se à medida que as latitudes se aproximam dos polos), a linha do Equador está mais próxima do espaço e mais distante do centro da Terra, diminuindo tanto o percurso de ida quanto a força da gravidade que precisa ser vencida para tirar algo do chão. &nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/01/01144639755158.jpg" alt="Vista aérea do Centro de Lançamento de Alcântara, localizado no Maranhão">Vista aérea do Centro de Lançamento de Alcântara, localizado no MaranhãoAlém disso, a base de Alcântara possibilita lançamentos para todos os tipos de órbita; as horizontais, que seguem as faixas equatoriais, e as verticais, que seguem as faixas polares. A região de Alcântara possui ainda duas outras grandes vantagens: um baixo fluxo de tráfego aéreo e marítimo, que aumenta a segurança nas áreas de impacto que foguetes de múltiplos estágios necessitam, e as condições climáticas do Nordeste brasileiro possibilitam um clima estável, com ventos em índices aceitáveis e chuvas bem definidas que permitem lançamentos em praticamente qualquer época do ano.<h2>Acidente</h2>Em agosto de 2003, a base foi palco de uma das piores tragédias da história da ciência e tecnologia brasileira: três dias antes do lançamento do primeiro satélite de fabricação nacional, o foguete Veículo Lançador de Satélites (VLS), que faria a viagem ao espaço, explodiu, matando 21 pessoas entre técnicos, cientistas e engenheiros.&nbsp;O VLS passava por ajustes finais da Torre Móvel de Integração (TMI) quando uma ignição acidental de um dos motores resultou na explosão do protótipo. Esse acidente atrasou o funcionamento e o uso eficiente do CLA por meses, não apenas por conta dos danos estruturais, mas sobretudo pelas perdas humanas que compunham boa parte dos principais especialistas do país à época.Diversos projetos e acordos nacionais e internacionais têm sido implementados nos últimos anos com objetivo de garantir, além de parcerias comerciais com outras empresas espaciais governamentais e privadas, uma evolução constante desta base que possui, sem dúvidas, um potencial gigantesco para ser um dos principais centros de lançamento espacial do mundo. &nbsp;</body>

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Por que base de Alcântara é uma das melhores do mundo para lançar foguetes?

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Imagem de #AstroMiniBR: veja uma imagem do Sol feita com neutrinos no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR!

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a>&nbsp;criado para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas! Veja abaixo os destaques da &uacute;ltima semana.
<h3>#1: Uma foto do Sol sem &ldquo;ver&rdquo; o Sol!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;[A foto mais legal do Sol]&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/FisicaThreadBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#FisicaThreadBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/DropsDeF%C3%ADsica?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#DropsDeF&iacute;sica&lt;/a&gt; &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;.&lt;br&gt;Parece uma foto bem ruim, n&eacute;? Acontece que ela foi tirada olhado ATRAV&Eacute;S DA TERRA! Para tanto, n&atilde;o detectamos luz, e sim part&iacute;culas chamadas &amp;quot;neutrinos&amp;quot; que s&atilde;o emitidas nas rea&ccedil;&otilde;es nucleares do Sol. &lt;a href="https://t.co/wCFwESWVzw"&gt;pic.twitter.com/wCFwESWVzw&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Eduardo Sato ???? (@ea_sato) &lt;a href="https://twitter.com/ea_sato/status/1627726209499922434?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 20, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A imagem que voc&ecirc; est&aacute; vendo acima &eacute; um registro do Sol tirada, n&atilde;o diretamente, atrav&eacute;s da Terra! Esse feito impressionante ocorreu em 1998 e foi obtido a partir da &ldquo;luz de neutrinos&rdquo; registrada pelo detector Super-Kamiokande, no Jap&atilde;o. Para fazer o registro, foi necess&aacute;ria uma exposi&ccedil;&atilde;o de 503 dias, onde os neutrinos emitidos pelo n&uacute;cleo solar foram detectados na enorme piscina de &aacute;gua de 50.000 toneladas localizada a 1 km de profundidade do instrumento japon&ecirc;s.&nbsp;
Os neutrinos s&atilde;o part&iacute;culas elementares da mat&eacute;ria de massa quase zero, que interagem apenas atrav&eacute;s de for&ccedil;as nucleares fracas e da gravidade. Isso permite que essas part&iacute;culas fa&ccedil;am uma viagem desimpedida atrav&eacute;s da mat&eacute;ria s&oacute;lida comum quase &agrave; velocidade da luz. Durante uma rara intera&ccedil;&atilde;o entre um neutrino e um el&eacute;tron na &aacute;gua, o el&eacute;tron &eacute; acelerado a uma velocidade superior &agrave; velocidade da luz na &aacute;gua, produzindo um pulso de luz que &eacute; conhecido como radia&ccedil;&atilde;o de Cherenkov. Esses pulsos s&atilde;o detectados por milhares de amplificadores de luz dispostos em toda a superf&iacute;cie da piscina e, um dos resultados dessa detec&ccedil;&atilde;o, &eacute; esta imagem impressionante.
<h3>#2: O carnaval c&oacute;smico!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;o Universo tamb&eacute;m celebra o Carnaval com suas cores ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;essa &eacute; a bela nebulosa da Tr&iacute;fida. as estrelas jovens presentes nesse objeto podem arrancar el&eacute;trons do g&aacute;s dessa regi&atilde;o emitindo luz azul e quando os el&eacute;trons se recombinam, o g&aacute;s brilha nessa luz violeta/rosa&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/NKXc05gpgk"&gt;pic.twitter.com/NKXc05gpgk&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1627450778477641732?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 19, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
O carnaval acabou, mas o carnaval no Cosmos &eacute; eterno (ou quase)! Dentre o grupo de objetos celestes resplandecentes e brilhantes, encontra-se o da imagem acima, a Nebulosa de Tr&iacute;fida, que re&uacute;ne beleza e caos.&nbsp;
Tamb&eacute;m conhecida como M20, essa nebulosa &eacute; relativamente f&aacute;cil de ser vista da Terra, pode ser observada com um bom par de bin&oacute;culos na dire&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de Sagit&aacute;rio.&nbsp;
Os processos energ&eacute;ticos de forma&ccedil;&atilde;o de estrelas que est&aacute; ocorrendo de forma intensa na nebulosa criam n&atilde;o apenas as cores, mas tamb&eacute;m uma enorme turbul&ecirc;ncia. O g&aacute;s vermelho brilhante &eacute; resultado da luz estelar de alta energia atingindo o g&aacute;s molecular da nuvem interestelar, composta essencialmente de hidrog&ecirc;nio. Os filamentos de poeira escura que envolvem a M20 foram criados nas atmosferas de estrelas gigantes frias e nos detritos das explos&otilde;es de supernovas.
A luz emitida pelas estrelas de M20 leva cerca de 50 anos para atravess&aacute;-la por completo e a luz que vemos hoje partiu h&aacute; cerca de 3.000 anos.
<h3>#3: A gigantesca VY Canis Majoris</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Uma das maiores estrelas j&aacute; detectadas &eacute; VY Canis Majoris, com uma tamanho aproximado de 1420 vezes o diametro do Sol! &lt;br&gt;&lt;br&gt;No v&iacute;deo, temos uma comparacao da Terra &amp;gt; Sol &amp;gt; Eta Carinae &amp;gt; Betegelse (chega a &oacute;rbita de J&uacute;piter) &amp;gt; VY Canis Majoris&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/kQBpoAYzTk"&gt;pic.twitter.com/kQBpoAYzTk&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1628917391840141313?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 24, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Na Astronomia, mesmo para astr&ocirc;nomos profissionais, &eacute; dif&iacute;cil acostumar-se com a vastid&atilde;o do espa&ccedil;o e a dimens&atilde;o gigantesca de alguns objetos celestes. Quando se trata de estrelas, &eacute; comum que a detentora do recorde de maior estrela da gal&aacute;xia dure apenas alguns poucos anos no p&oacute;dio, at&eacute; que alguma outra ainda maior seja descoberta e tome seu lugar.&nbsp;
Esse foi o caso de VY Canis Majoris, uma estrela hipergigante vermelha localizada na constela&ccedil;&atilde;o de C&atilde;o Maior que j&aacute; foi considerada a maior estrela encontrada. Seu raio incrivelmente vasto tem aproximadamente 1.420 raios solares e, se voc&ecirc; ainda n&atilde;o se convenceu de que isso &eacute; absurdamente grande, aqui v&atilde;o n&uacute;meros mais familiares: a circunfer&ecirc;ncia do nosso Sol &eacute; de aproximadamente 4,3 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, enquanto Canis Majoris &eacute; de aproximadamente 3 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros!
<h3>#4: A caixinha de joias de M92</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Este &eacute; M92, um aglomerado globular de estrelas que cont&eacute;m aproximadamente 300.000 estrelas e fica a 27.000 anos-luz daqui. &lt;br&gt;&lt;br&gt;Esta imagem mostra uma pequena parte de M92 e foi uma das primeiras observa&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas feitas pelo Telesc&oacute;pio James Webb.&lt;br&gt;&lt;br&gt;[1/2]&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/r548LnUIhs"&gt;pic.twitter.com/r548LnUIhs&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1629440159568502784?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 25, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Localizado a 27.000 anos-luz da Terra, na constela&ccedil;&atilde;o de H&eacute;rcules, est&aacute; localizado este bel&iacute;ssimo aglomerado globular, o M92! Trata-se de uma regi&atilde;o quase esf&eacute;rica de estrelas que orbita o n&uacute;cleo da nossa gal&aacute;xia como um sat&eacute;lite e que foi descoberto pela primeira vez ainda em 1777. O M92 &eacute; um dos aglomerados globulares mais brilhantes da Via L&aacute;ctea e &eacute; vis&iacute;vel a olho nu sob boas condi&ccedil;&otilde;es de observa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
O aglomerado &eacute; caracterizado por ser muito compacto, contendo cerca de 330.000 estrelas e, como &eacute; caracter&iacute;stico de aglomerados globulares antigos, os elementos qu&iacute;micos predominantes dentro de M92 s&atilde;o hidrog&ecirc;nio e h&eacute;lio, com apenas pequenos vest&iacute;gios de outros elementos. Por essa raz&atilde;o, pertence a um grupo denominado pelos astr&ocirc;nomos de aglomerados pobres em metais.
<h3>#5: O futuro do Sol em uma imagem</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Todas as estrelas evoluem por causa das rea&ccedil;&otilde;es nucleares em seu interior.&lt;br&gt;&lt;br&gt;?? como o Sol passam por uma fase em que liberam suas camadas externas, criando um envolt&oacute;rio em expans&atilde;o.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Ent&atilde;o, a ?? aquece esse envolt&oacute;rio, dando origem &agrave; uma nebulosa planet&aacute;ria.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/5gw3XFrP8T"&gt;pic.twitter.com/5gw3XFrP8T&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1628745809826140160?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 23, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Voc&ecirc; est&aacute; olhando para uma representa&ccedil;&atilde;o confi&aacute;vel do que ser&aacute; o Sol daqui a alguns bilh&otilde;es de anos: uma nebulosa planet&aacute;ria. Esta bel&iacute;ssima classe de objetos &eacute;, na realidade, um dos est&aacute;gios finais da evolu&ccedil;&atilde;o de estrelas de baixa massa, como nosso Sol. S&atilde;o regi&otilde;es no espa&ccedil;o compostas essencialmente de g&aacute;s c&oacute;smico e poeira, formadas a partir de estrelas moribundas que ejetam suas camadas mais externas rumo ao espa&ccedil;o interestelar.&nbsp;
Apesar do nome, as nebulosas planet&aacute;rias n&atilde;o t&ecirc;m nada a ver com planetas, exceto por seu hist&oacute;rico de observa&ccedil;&atilde;o: as primeiras nebulosas planet&aacute;rias, quando observadas pelos telesc&oacute;pios do passado, apresentavam uma identidade visual muito pr&oacute;xima a de um planeta.

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#AstroMiniBR: veja uma imagem do Sol feita com neutrinos

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Imagem de Cientistas encontram fragmentos de DNA desconhecido no Atacama no tecmundo

Pesquisadores afirmam que descoberta pode ajudar na busca por vestígios de vida em Marte, planeta que guarda semelhanças com o deserto chileno

<head></head><body>Cientistas encontraram evidências de vida em fragmentos de DNA recolhidos no deserto do Atacama, no Chile, uma das áreas mais hostis para os seres vivos na Terra. Cerca de 9% do DNA detectado é considerado desconhecido da ciência. Para os pesquisadores, a descoberta pode pavimentar o caminho para a busca de vestígios de vida em Marte, planeta que guarda semelhanças com o deserto chileno.Para encontrar o material genético estranho, os cientistas usaram equipamentos de última geração em rochas da região. Os resultados foram publicados na <a href="https://www.nature.com/articles/s41467-023-36172-1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista científica Nature Communications</a>, no dia 21 de fevereiro de 2023.Além da própria aparência, a região do Atacama possui materiais geológicos semelhantes aos disponíveis em Marte. Assim, os cientistas afirmam que podem realizar testes e identificar DNA em um ambiente semelhante para entender as dificuldades e desafios em estudar materiais do deserto marciano. Inclusive, foram utilizados os mesmos equipamentos que são e serão usados em missões enviadas ao planeta vermelho.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/27/27141855419280.jpg" alt="As pedras analisadas foram coletadas de um local geologicamente parecido com a região explorada pelos rovers em Marte">As pedras analisadas foram coletadas de um local geologicamente parecido com a região explorada pelos rovers em Marte<h2>DNA "alienígena"</h2>“Em quase metade dos casos, os bancos de dados não podiam dizer claramente o que tínhamos em nossas mãos. Sabemos que há coisas para detectar. Mas se o seu instrumento não foi projetado para detectar essas coisas, então temos um problema”, disse o principal autor do estudo e microbiologista do Centro de Astrobiologia de Madri, Armando Azua-Bustos, ao jornal The Washington Post.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259680-novo-projeto-foguete-nuclear-levara-missoes-marte-45-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia também: Novo projeto de foguete nuclear levará missões a Marte em 45 dias</a></li></ul>Ou seja, como os equipamentos não conseguiram identificar 9% do material analisado no deserto do Atacama, o mesmo pode acontecer em regiões de Marte — provavelmente, em porcentagens maiores, já que é outro planeta completamente diferente.De qualquer forma, os cientistas acreditam que essa pesquisa e futuros estudos na área podem ajudar a resolver algumas questões sobre a análise de materiais em Marte, e até facilitar o trabalho dos rovers direcionados a analisar materiais genéticos no planeta.</body>

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Cientistas encontram fragmentos de DNA desconhecido no Atacama

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Imagem de Céu de março tem equinócio de Outono e conjunções planetárias no tecmundo

Veja quais são os principais eventos astronômicos do mês de março e como acompanhá-los

<head></head><body>O Carnaval acabou, mas a festa nos céus dura o ano inteiro! O mês de março traz consigo a continuidade dos espetáculos astronômicos e, embora seja período de chuvas intensas em boa parte do país, as noites de céu limpo irão presentear os amantes da observação celeste de todos os lugares.O principal evento astronômico do mês é, na verdade, um dos fenômenos naturais mais comuns e familiares ao conhecimento geral: o equinócio de Outono. Os equinócios (também como os solstícios) ocorrem duas vezes ao ano, nos meses de março e setembro, geralmente nos dias 20 ou 21.&nbsp;<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259397-voce-sabe-maior-galaxia-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia também: Você sabe qual é a maior galáxia do Universo?</a></li></ul>Astronomicamente, o equinócio é marcado pelo momento exato em que o Sol, em sua órbita aparente vista da Terra, cruza a linha do equador celeste, que é a linha do equador terrestre projetada na abóbada celeste. Neste instante, os dois hemisférios da Terra recebem aproximadamente a mesma intensidade de radiação solar, marcando o início das estações de Outono e Primavera. Este ano o Outono irá iniciar no hemisfério sul no dia 20 de março, às 18h24 no horário de Brasília.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/27/27205443554511.jpg" alt="Conjunção entre Vênus e Júpiter">Conjunção entre Vênus e JúpiterNo mês de março, o céu noturno também será marcado por conjunções planetárias: encontros próximos aparentes em uma região do céu entre dois ou mais planetas (ou entre planetas e outros corpos celestes, como a Lua). Dizemos aparente porque, na realidade, os planetas encontram-se a centenas de milhões de distância uns dos outros, porém, sob efeito de perspectiva de uma observação da Terra, aparecem juntos. As principais conjunções do mês ocorrerão nos dias 2 e 28 de março, entre Júpiter e Vênus e entre Lua e Marte, respectivamente.Aplicativos de mapas celestes como o SkyMap, Carta Celeste e Stellarium são ótimos aliados para guiar a observação celeste, tanto a olho nu quanto com auxílio de binóculos e telescópios.<h2>Calendário dos principais eventos astronômicos do mês de março de 2023</h2>02/03: Conjunção entre Júpiter e Vênus07/03: Lua Cheia14/03: Lua em Quarto Minguante20/03:&nbsp;Equinócio de Outono21/03: Lua Nova24/03: Ocultação lunar de Vênus28/03: Conjunção entre Lua e Marte28/03: Lua em Quarto CrescenteCéus limpos e boas observações!</body>

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Céu de março tem equinócio de Outono e conjunções planetárias

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Imagem de Telescópio James Webb encontra galáxias teoricamente impossíveis no tecmundo

Galáxias distantes são consideradas grandes demais para existirem logo após o Big Bang

Um estudo publicado na quarta-feira (22) na <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-023-05786-2" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista cient&iacute;fica Nature</a>, elaborado a partir <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259077-telescopio-james-webb-fotos-galaxias-desafiam-teorias-atuais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de imagens do Telesc&oacute;pio Espacial James Webb</a>, pode mudar a compreens&atilde;o que temos hoje de como as primeiras gal&aacute;xias se formaram ap&oacute;s o Big Bang.
Os dados analisados mostram registros de seis gal&aacute;xias supermassivas que teriam existido entre 500 e 700 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s a explos&atilde;o que teria dado origem ao Universo.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257340-missoes-espaciais-lancadas-2023.htm" target="_blank" rel="sponsored">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;Quais miss&otilde;es espaciais ser&atilde;o lan&ccedil;adas em 2023?</a></li>
</ul>
De acordo com um dos autores do estudo, o professor de Astronomia da Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, Joel Leja, "Esper&aacute;vamos apenas encontrar gal&aacute;xias pequenas, jovens e beb&ecirc;s neste momento, mas descobrimos gal&aacute;xias t&atilde;o maduras quanto &agrave; nossa no que antes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256767-big-bang-so-teoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">era entendido como o alvorecer do universo</a>."
O primeiro autor do estudo, Ivo Labb&eacute;, da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austr&aacute;lia, afirmou em um texto publicado ontem (22) no site The Conversation que quase se engasgou com o caf&eacute; ao analisar as primeiras imagens do James Webb, ainda em julho do ano passado: uma gal&aacute;xia com massa de 100 bilh&otilde;es de estrelas a uma dist&acirc;ncia de 13,1 bilh&otilde;es de anos-luz. "Acabamos descobrir o imposs&iacute;vel", disse o cientista.
<h2>Qual o impacto da descoberta das seis gal&aacute;xias supermassivas?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Labb&eacute; et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://www.swinburne.edu.au/content/dam/media/research/giant-baby-galaxies.png/jcr:content/renditions/cq5dam.web.1792.1008.jpeg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/23/23133519080003.jpg" alt="Imagens das seis gal&aacute;xias massivas, observadas entre 500 e 800 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang. (Fonte: Labb&eacute; et al./Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Imagens das seis gal&aacute;xias massivas, observadas entre 500 e 800 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang. (Fonte: Labb&eacute; et al./Divulga&ccedil;&atilde;o)
As imagens apresentas no estudo mostram objetos cuja luz levou 13 bilh&otilde;es de anos para chegar at&eacute; a Terra. O que mais surpreende &eacute; que naquela &eacute;poca o universo teria "somente" 700 milh&otilde;es de anos de acordo com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260259-pai-big-bang-explica-teoria-entrevista-perdida-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a atual teoria cosmol&oacute;gica de origem do universo (o Big Bang)</a>. Se o modelo procede, isso significa que a primeira gal&aacute;xia observada por Labb&eacute; produziu tantas estrelas quanto nossa Via L&aacute;ctea em um tempo recorde.
Para compreender o funcionamento desse princ&iacute;pio nos confins do Universo, &eacute; preciso lembrar que, como a velocidade da luz no v&aacute;cuo &eacute; constante, os objetos que observamos no espa&ccedil;o t&ecirc;m um atraso (delay) no tempo. Assim, a imagem do Sol que vemos agora &eacute; uma representa&ccedil;&atilde;o de como ele era h&aacute; oito minutos (porque est&aacute; a oito minutos-luz de dist&acirc;ncia).&nbsp;
Mas, &agrave; medida que o James Webb enxerga objetos cada vez mais distantes, isso significa que ele se aproxima do suposto &ldquo;in&iacute;cio dos tempos&rdquo;. No entanto, as novas vis&otilde;es detectadas seriam imposs&iacute;veis naquela &eacute;poca. Al&eacute;m de serem muito mais massivas do que se supunha, diz o estudo, elas t&ecirc;m mais massa do que se pensava que o Universo inteiro pudesse conter naquele per&iacute;odo.

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O que são as 'galáxias impossíveis' encontradas pelo telescópio James Webb?

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Imagem de NASA registra maior explosão solar dos últimos anos no tecmundo

As erupções na superfície do Sol podem afetar os sistemas de comunicação, navegação e energia na Terra

Uma poderosa erupção no Sol de classe X2, considerada a mais forte dos últimos anos, foi registrada na sexta-feira (17). O evento, seguido por uma tempestade solar com duração superior a uma hora, causou interrupções em serviços de rádio no lado iluminado da Terra.Também conhecida como “flare” (lampejo), a erupção solar é uma explosão repentina que acontece na superfície do astro, tendo como causa as mudanças no campo magnético da estrela. A mais recente surgiu de uma mancha solar denominada Active Region 3229, segundo o site Spaceweather.com.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259489-sol-emite-flashes-luz-explosoes-proteger-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: Sol emite flashes de luz antes de explosões, e isso pode proteger a Terra</a></li></ul>Imagens da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236425-erupcao-solar-gigantesca-registrada-observatorio-espacial-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enorme explosão solar</a> foram capturadas pela sonda Solar Dynamics Observatory, da NASA, que tem como missão observar o Sol. Ela aparece aos 44 segundos do vídeo abaixo, que reúne registros de mais de 30 explosões do tipo e 28 ejeções de massa coronal (CMEs) ocorridas na semana passada.<blockquote class="twitter-tweet">Happy <a href="https://twitter.com/hashtag/SunDay?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#SunDay</a>! This week’s space weather report includes 36 notable solar flares, 28 coronal mass ejections, and no geomagnetic storms. This video of the Sun from NASA’s Solar Dynamics Observatory includes an X-class solar flare (the most powerful kind of flare) at 0:44. <a href="https://t.co/u7YEyGMhND">pic.twitter.com/u7YEyGMhND</a>— NASA Sun &amp; Space (@NASASun) <a href="https://twitter.com/NASASun/status/1627352563854069762?ref_src=twsrc%5Etfw">February 19, 2023</a></blockquote>A erupção desencadeou uma CME que viajou a cerca de 1,6 milhão de km/h <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236657-explosao-solar-direcao-terra-nada-temer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em direção à Terra</a>, tornando as auroras boreais mais intensas, coloridas e visíveis até o sul dos estados de Idaho e Nova York, nos Estados Unidos, no dia seguinte à ocorrência. Além das comunicações, as tempestades solares podem afetar os sistemas de energia, causando danos a alguns equipamentos.<h2>Como são classificadas as explosões solares</h2>De acordo com a agência espacial americana, as erupções solares são classificadas com letras e números que representam a intensidade de cada uma delas. Os flares de classe A são os mais fracos, enquanto os de classe B, C e M recebem classificação de moderados e os de classe X, como a da última semana, são os mais poderosos.Já os números que acompanham as letras representam a magnitude do evento — quanto maior a numeração, mais forte é a explosão. Nesta erupção em questão, a classificação dada pela NASA foi X2.2, uma das maiores registradas no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177945-sol-entrou-25-ciclo-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ciclo 25 do Sol</a>, que também pode trazer problemas para os sistemas de navegação e riscos para espaçonaves e astronautas.

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NASA registra maior explosão solar dos últimos anos

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Imagem de Pesquisa sugere ligação entre energia escura e buracos negros no tecmundo

Pela primeira vez, cientistas observaram evidências que sugerem a verdadeira relação entre os buracos negros e a misteriosa energia escura

<head></head><body>Uma equipe de astrofísicos no Havaí, nos Estados Unidos, descobriu a primeira evidência de um fenômeno previsto pela teoria da gravidade de Albert Einstein. Trata-se da primeira observação de um evento que faz a relação entre os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253989-cientistas-detectam-buraco-negro-proximo-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros</a> e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235524-energia-escura-maior-enigma-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia escura</a> — um dos maiores mistérios do universo. Dois estudos observacionais sobre o tema foram publicados nas revistas científicas&nbsp;The Astrophysical Journal&nbsp;e&nbsp;The Astrophysical Journal Letters, em fevereiro de 2022.Ao combinar experiências de observação e análise com a evolução galáctica da teoria da gravidade de Einstein, pesquisadores se juntaram para tentar entender o conteúdo em buracos negros. O estudo foi liderado por cientistas da Universidade do Havaí em Manoa, mas recebeu a ajuda de diferentes pesquisadores de nove países.No primeiro estudo, os cientistas descobriram que os buracos negros ganham uma quantidade extraordinária de massa no decorrer de bilhões de anos, mas não conseguiram explicar exatamente como acontece esse processo. No segundo artigo, o crescimento da massa analisada correspondeu às previsões de um padrão de buracos negros, que se acoplam cosmologicamente e geram energia do vácuo, um tipo de energia produzida a partir da compressão da matéria — sem gerar singularidades e sem quebrar as equações de Einstein. Os cientistas propõem que assim é gerada a energia escura.“O que isso significa, no entanto, não é que outras pessoas não tenham proposto fontes para a energia escura, mas este é o primeiro artigo observacional em que não estamos adicionando nada de novo ao universo como fonte de energia escura: buracos negros na teoria da gravidade de Einstein são a energia escura”, disse um dos principais autores de ambos os artigos, Duncan Farrah.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/22/22095951802050.jpg" alt="Os estudos também apontam que os buracos negros eram menores há bilhões de anos, quando o universo também era menor, sugerindo que o processo faz parte da expansão acelerada do universo.">Os estudos também apontam que os buracos negros eram menores há bilhões de anos, quando o universo também era menor, sugerindo que o processo faz parte da expansão acelerada do universo.<h2>Buracos negros e energia escura</h2>A partir dos dois estudos, os pesquisadores descobriram que a energia de vácuo dos buracos negros produzidos nas explosões das primeiras estrelas é semelhante à quantidade de energia escura observada em nosso universo. Assim, os cientistas acreditam que as novas medições devem redefinir a compreensão da ciência sobre o que é um buraco negro.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260010-conheca-paradoxo-informacao-buracos-negros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça o paradoxo da informação em buracos negros</a></li></ul>Para realizar o estudo, a equipe buscou por informações de cinco tipos de buracos negros em três tipos de galáxias elípticas — essas galáxias são enormes e podem ser consideradas fósseis da formação das galáxias e, possivelmente, são o resultado de colisões de galáxias. Então, eles descobriram que esses buracos negros eram cerca de 7 a 20 vezes menores há cerca de 9 bilhões de anos e que, possivelmente, todos os buracos negros são responsáveis pela maior parte da energia escura no universo.</body>

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Pesquisa sugere ligação entre energia escura e buracos negros

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Imagem de Primeira rede de telescópios robóticos começa a atuar em cinco continentes no tecmundo

A rede BOOTES foi implementada em diferentes continentes e pode realizar observações em tempo real por meio de diversos telescópios espalhados pelo planeta Terra

A Burst Observer and Optical Transient Exploring System (BOOTES) &eacute; a primeira rede de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237066-conheca-3-futuros-telescopios-espaciais-mudar-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telesc&oacute;pios</a>&nbsp;rob&oacute;ticos que foi implantada em cinco continentes, ap&oacute;s quase 25 anos de esfor&ccedil;os para concluir o desenvolvimento do projeto. As informa&ccedil;&otilde;es foram publicadas na revista cient&iacute;fica&nbsp;<a href="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fspas.2023.952887/abstract" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Frontiers in Astronomy and Space Sciences</a>, no dia 16 de janeiro.
O projeto &eacute; um desenvolvimento do Instituto de Astrof&iacute;sica da Andaluzia (IAA) da Ag&ecirc;ncia Estatal Conselho Superior de Pesquisas Cient&iacute;ficas (CSIC), da Universidade de M&aacute;laga e de outras institui&ccedil;&otilde;es na Espanha e em outros pa&iacute;ses. Ao todo, foram duas instala&ccedil;&otilde;es na Espanha e uma em cada um dos seguintes pa&iacute;ses: Nova Zel&acirc;ndia, China, M&eacute;xico, &Aacute;frica do Sul e Chile.
A rede de telesc&oacute;pios foi desenvolvida para utilizar informa&ccedil;&otilde;es sincronizadas de diferentes fontes nos cinco continentes, permitindo uma visualiza&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida em tempo real de eventos astron&ocirc;micos. O uso da rede &eacute; principalmente voltado para eventos de fontes transit&oacute;rias que emitem luz de forma breve, intensa e r&aacute;pida &mdash; diferente de outras observa&ccedil;&otilde;es de objetos com emiss&atilde;o permanente.
"BOOTES &eacute; o resultado de quase vinte e cinco anos de esfor&ccedil;o cont&iacute;nuo, desde que instalamos a primeira esta&ccedil;&atilde;o em 1998 no Instituto Nacional de T&eacute;cnica Aeroespacial (INTA), institui&ccedil;&atilde;o que inicialmente apoiou o projeto. A implanta&ccedil;&atilde;o completa representa um marco cient&iacute;fico, pois &eacute; a primeira rede rob&oacute;tica com presen&ccedil;a em todos os continentes", disse o cientista do IAA-CSIC e coautor principal do artigo, Alberto J. Castro-Tirado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/16/16112640227149.jpg" alt="Apesar de estar em diferentes esta&ccedil;&otilde;es operacionais, como &eacute; apresentado na imagem acima, a BOOTES pode ser usada como um &uacute;nico observat&oacute;rio capaz de obter dados em todas as regi&otilde;es da Terra" />Apesar de estar em diferentes esta&ccedil;&otilde;es operacionais, como &eacute; apresentado na imagem acima, a BOOTES pode ser usada como um &uacute;nico observat&oacute;rio capaz de obter dados em todas as regi&otilde;es da Terra
<h2>Telesc&oacute;pios rob&oacute;ticos</h2>
Conforme explica o artigo, a rede BOOTES deve ajudar na observa&ccedil;&atilde;o das explos&otilde;es de raios gama, associadas &agrave; morte de estrelas massivas. Normalmente, s&atilde;o usados sat&eacute;lites para avisar sobre eventos de raios gama, contudo, a rede funcionar&aacute; muito melhor por conta da sua velocidade &mdash; al&eacute;m desse tipo de observa&ccedil;&atilde;o, os telesc&oacute;pios rob&oacute;ticos podem identificar cometas, asteroides, estrelas vari&aacute;veis, supernovas e outros objetos que emitam ondas gravitacionais.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259250-telescopio-james-webb-descobre-exoplaneta-parecido-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: Telesc&oacute;pio James Webb descobre exoplaneta parecido com a Terra</a></li>
</ul>
Apesar de ter finalizado a implementa&ccedil;&atilde;o apenas em 2023, o projeto come&ccedil;ou a se destacar anos antes: foram realizadas &oacute;timas observa&ccedil;&otilde;es em 2017, quando foram detectados os primeiros dados de uma contraparte eletromagn&eacute;tica de uma onda gravitacional, nomeada de GW170817. Em 2020, a BOOTES observou ondas de r&aacute;dio de dura&ccedil;&atilde;o curta encontradas na Via L&aacute;ctea e em 2021 detectou pulsos em uma explos&atilde;o magn&eacute;tica de uma estrela de n&ecirc;utrons.

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Primeira rede de telescópios robóticos começa a atuar em cinco continentes

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Imagem de Novo robô submarino poderá explorar oceanos extraterrestres no tecmundo

Devido a sua robustez e baixo peso, os RoboSalps foram projetados para operar em ambientes extremos e desconhecidos, como oceanos extraterrestres

A Universidade de Bristol, no Reino Unido, está produzindo “cardumes” de pequenos robôs chamados RoboSalps, que mimetizam o design e a fisiologia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123725-6-fatos-sobre-a-vespa-do-mar-o-ser-vivo-mais-letal-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um curioso zooplâncton</a> chamado “salpa”. Parecidas com as águas-vivas, as salpas têm corpos semitransparentes em forma de barril, e levam existências ambíguas, ora solitárias ora agregadas em colônias.&nbsp;De acordo com a pesquisadora líder do estudo, Valentina Lo Gatto, "O RoboSalp é <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260066-robo-fada-controlado-luz-voa-ajuda-ventos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o primeiro robô modular</a> inspirado na salpa. Cada módulo é feito de uma estrutura tubular macia muito leve e uma hélice de drone que permite nadar. Esses módulos simples podem ser combinados em colônias muito mais robustas e com o potencial para realizar tarefas complexas", diz a engenheira.Embora cada módulo do RoboSalps tenha autonomia para nadar por conta própria por ser equipado com um pequeno motor com pás de rotor em sua macia estrutura tubular, quando várias dessas unidades são unidas, elas formam um sistema "redundante", que continua funcionando mesmo se um dos módulos quebrar.&nbsp;<h2>Onde serão usados os RoboSalps?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/EqYkBZhpenc" title="RoboSalps" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Conforme Lo Gatto, em virtude da sua robustez e baixo peso, os RoboSalps são candidatos "ideais para missões de exploração subaquática extraterrestre, como, por exemplo, no oceano subterrâneo da lua de Júpiter, Europa". Na verdade, essa é justamente a sua proposta, ou seja, as unidades robóticas foram projetadas para explorar o oceano salgado de Europa, uma das luas de Júpiter.&nbsp;<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257340-missoes-espaciais-lancadas-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: Quais missões espaciais serão lançadas em 2023?</a></li></ul>Os cientistas especulam que a menor das quatro luas do planeta gigante – descobertas por Galileu Galilei no século XVII – abriga um imenso oceano sob sua camada de gelo. Para comprovar essas hipóteses, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145345-nasa-anuncia-importante-avanco-missao-exploracao-lua-jupiter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a NASA enviará uma espaçonave a Júpiter</a>, a Europa Clipper, com decolagem prevista para o ano que vem, cujo objetivo é explorar a lua galileana.Nesse sentido, a colônia de inéditos robôs macios surge como um conceito inovador a oferecer amplo leque de opções para a exploração do meio ambiente interplanetário. Por serem macios e potencialmente eficientes, os RoboSaps podem ser facilmente transportados devido ao seu volume reduzido, além de garantir uma interação mais segura com possíveis ecossistemas potencialmente delicados, sem danos ambientais.

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Novo robô submarino poderá explorar oceanos extraterrestres

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Imagem de #AstroMiniBR: cientistas detectam um buraco negro fugitivo no tecmundo

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: F&iacute;sico-qu&iacute;mica no espa&ccedil;o!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? Laborat&oacute;rio qu&iacute;mico do espa&ccedil;o!&lt;br&gt;&lt;br&gt;O Sol j&aacute; passou ~4.6 bilh&otilde;es de anos convertendo H em He em seu interior, e assim deve continuar pelos pr&oacute;ximos ~5 bi.&lt;br&gt;&lt;br&gt;A cadeira pr&oacute;ton-pr&oacute;ton &eacute; a principal respons&aacute;vel por essa convers&atilde;o em estrelas de baixa massa como Sol.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/fgoXcGOvCv"&gt;pic.twitter.com/fgoXcGOvCv&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1625162112111636480?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 13, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A energia produzida pelo nosso Sol, tanto em termos de calor quanto em luz, &eacute; originada em um processo de fus&atilde;o nuclear que ocorre dentro do seu n&uacute;cleo. Esse tipo de fus&atilde;o espec&iacute;fica &eacute; conhecido como cadeia pr&oacute;ton-pr&oacute;ton e ocorre, de forma resumida, do seguinte modo: dentro do Sol, o processo de fus&atilde;o come&ccedil;a com pr&oacute;tons dos n&uacute;cleos solit&aacute;rios de hidrog&ecirc;nio que se fundem em &aacute;tomos de h&eacute;lio, convertendo uma parcela da massa envolvida no processo em energia irradiada que mant&eacute;m o Sol quente e se propaga atrav&eacute;s de suas camadas at&eacute; sair rumo ao Sistema Solar.&nbsp;
O n&uacute;cleo, contudo, &eacute; a &uacute;nica parte do Sol que produz uma quantidade significativa de calor atrav&eacute;s da fus&atilde;o: contribui com cerca de 99% de toda a energia produzida, fundindo cerca de 500 milh&otilde;es de toneladas m&eacute;tricas de hidrog&ecirc;nio a cada segundo. Nele a temperatura chega a mais de 15 milh&otilde;es de graus cent&iacute;grados e a press&atilde;o &eacute; mais de 200 bilh&otilde;es de vezes maior que a press&atilde;o atmosf&eacute;rica aqui na Terra. O restante do Sol &eacute;, assim, aquecido essencialmente pela energia que &eacute; transferida para fora do n&uacute;cleo.
<h3>#2: Colis&atilde;o lunar</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Lua em rota de colis&atilde;o! &lt;br&gt;&lt;br&gt;Mas n&atilde;o &eacute; a nossa!&lt;br&gt;&lt;br&gt;A maior lua de Marte, Fobos, est&aacute; aos poucos se aproximando do planeta e est&aacute; prevista para colidir com ele em 40-50 milh&otilde;es de anos.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Sem p&acirc;nico porque a lua &eacute; bem menor que Marte e o impacto n&atilde;o causar&aacute; grandes danos.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/1cZ6Cak06A"&gt;pic.twitter.com/1cZ6Cak06A&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Camila Esperan&ccedil;a (@astronomacamila) &lt;a href="https://twitter.com/astronomacamila/status/1625450529609469952?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 14, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Fobos &eacute; o nome de um dos dois sat&eacute;lites naturais de Marte, sendo o mais pr&oacute;ximo e o maior. As duas luas (sendo a outra Deimos) foram descobertas em 1877 e nomeadas em homenagem aos deuses gregos do medo e do p&acirc;nico, filhos de Marte.&nbsp;
Fobos &eacute; uma lua de formato irregular com um raio m&eacute;dio de 11 km e orbita Marte &agrave; menor dist&acirc;ncia de uma lua e um planeta no Sistema Solar: a apenas 6.000 km da superf&iacute;cie marciana. Essa dist&acirc;ncia &eacute; t&atilde;o curta que Fobos d&aacute; uma volta completa em torno de Marte em apenas 7 horas e 39 minutos. Na realidade, Fobos se aproxima de Marte cerca de 2 cm por ano e os astr&ocirc;nomos preveem que dentro de 30 a 50 milh&otilde;es de anos ele possivelmente colidir&aacute; com o planeta vermelho. &nbsp;
<h3>#3: An&eacute;is em um planeta an&atilde;o</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Planeta an&atilde;o pode ter an&eacute;is?&lt;br&gt;&lt;br&gt;O sat&eacute;lite CHEOPS da ESA ajudou a confirmar a presen&ccedil;a de um sistema de an&eacute;is ao redor do planeta an&atilde;o Quaoar. &lt;br&gt;&lt;br&gt;O distante Quaoar tem cerca da metade do tamanho de Plut&atilde;o, mas n&atilde;o &eacute; o menor corpo do Sistema Solar a ter an&eacute;is.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;(c) ESA &lt;a href="https://t.co/36hxgrduWC"&gt;pic.twitter.com/36hxgrduWC&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1624690483661361152?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 12, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Neste m&ecirc;s a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia reportou ter encontrado um denso sistema de an&eacute;is em um planeta an&atilde;o do nosso Sistema Solar externo, chamado Quaoar, um pequeno objeto depois da &oacute;rbita de Netuno.&nbsp;
O anel foi descoberto por meio de combina&ccedil;&otilde;es de uma s&eacute;rie de observa&ccedil;&otilde;es que ocorreram entre 2018 e 2021 com uma cole&ccedil;&atilde;o de telesc&oacute;pios terrestres e o telesc&oacute;pio espacial Cheops. Desse modo, os astr&ocirc;nomos puderam observar Quaoar cruzar na frente de uma sucess&atilde;o de estrelas distantes, bloqueando brevemente suas luzes quando ela passava, em um evento conhecido como oculta&ccedil;&atilde;o.
Neste processo, a diminui&ccedil;&atilde;o sutil da luz das estrelas distantes antes e depois da oculta&ccedil;&atilde;o principal denunciaram a presen&ccedil;a de um material rochoso em &oacute;rbita ao redor de Quaoar: um sistema de an&eacute;is. Essa descoberta imp&otilde;e um enigma para os cientistas, uma vez que &eacute; esperado que esse tipo de anel deveria ter se tornado uma pequena lua com o passar do tempo.
<h3>#4: Um buraco negro fugitivo</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;BURACO NEGRO FUJ&Atilde;O&lt;br&gt;&lt;br&gt;Com o telesc&oacute;pio Hubble, astr&ocirc;nomos viram ind&iacute;cios de um buraco negro que teria sido ejetado ap&oacute;s colis&atilde;o de gal&aacute;xias, deixando para tr&aacute;s uma trilha de luz.&lt;br&gt;&lt;br&gt;A gal&aacute;xia &agrave; esquerda e o buraco negro na ponta da trilha &agrave; direita.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; (c)van Dokkum et al. &lt;a href="https://t.co/OuddVt8jta"&gt;pic.twitter.com/OuddVt8jta&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1625535813978300416?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 14, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Manchete c&oacute;smica: Um buraco negro em fuga foi encontrado deixando um rastro de estrelas rec&eacute;m-nascidas! Esse foi o resultado da pesquisa publicada este m&ecirc;s que foi liderada pelo astrof&iacute;sico Pieter van Dokkum, da Universidade de Yale. A equipe de astr&ocirc;nomos utilizou dados obtidos pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble para encontrar uma trilha no g&aacute;s em torno de uma gal&aacute;xia distante que indica que seu buraco negro supermassivo est&aacute; em fuga.&nbsp;
Com base em uma an&aacute;lise da luz que viajou por mais de 7,5 bilh&otilde;es de anos para chegar at&eacute; n&oacute;s, o rastro de luz representa uma forte evid&ecirc;ncia de que esse objeto colossal foi ejetado de sua gal&aacute;xia hospedeira h&aacute; cerca de 39 milh&otilde;es de anos e que agora est&aacute; acelerando no espa&ccedil;o intergal&aacute;ctico a 1.600 quil&ocirc;metros por segundo!
<h3>#5: N&atilde;o h&aacute; fotos da Via L&aacute;ctea inteira</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Como n&oacute;s estamos dentro de nosso Gal&aacute;xia, nao existe nenhuma imagem tirada de fora da Via L&aacute;ctea!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Quando representamos, &eacute; sempre artisticamente ou usando alguma outra gal&aacute;xia espiral similar a nossa (nessa 2a foto aqui &eacute; Andromeda, nossa vizinha!).&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/HHHqoh66Um"&gt;pic.twitter.com/HHHqoh66Um&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1625560823283257350?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 14, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Se voc&ecirc; pesquisar na internet por fotos da nossa gal&aacute;xia, a Via L&aacute;ctea, voc&ecirc; encontrar&aacute; uma s&eacute;rie de imagens diferentes: gal&aacute;xias espirais, faixas brilhantes no c&eacute;u noturno tiradas por c&acirc;meras de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o e telesc&oacute;pios terrestres, ilhas estelares com bra&ccedil;os extensos... Mas se vivemos dentro da Via L&aacute;ctea, como temos fotos de toda a Via L&aacute;ctea?&nbsp;
A verdade &eacute; que n&atilde;o temos. Elas n&atilde;o existem. O Sistema Solar est&aacute; localizado a cerca de 25 mil anos-luz da borda da Via L&aacute;ctea e nunca sequer chegamos perto com nossas sondas de uma dist&acirc;ncia t&atilde;o vasta. Isto significa que nunca sa&iacute;mos e nunca enviando nenhum objeto para fora da Via L&aacute;ctea para fotograf&aacute;-la de fora e nem o faremos em muito, muito tempo. Tudo que nos resta &eacute; deduzir o seu formato a partir de nossa perspectiva interna e criar as representa&ccedil;&otilde;es digitais que encontramos na web.

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#AstroMiniBR: cientistas detectam um buraco negro fugitivo

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Imagem de A existência de um vácuo completo é possível? no tecmundo

A existência de um espaço onde não existe absolutamente nada viola uma ideia já verificada e muito bem documentada da Mecânica Quântica

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Antes mesmo de pensarmos sobre a pergunta do t&iacute;tulo, vamos pensar no "nada" e definir o que &eacute; v&aacute;cuo. O v&aacute;cuo &eacute; caracterizado pela aus&ecirc;ncia total de mat&eacute;ria. Isto &eacute;, para que possamos afirmar que existe v&aacute;cuo em um ambiente qualquer, n&atilde;o podemos ter nenhum &aacute;tomo sequer, nem mesmo uma part&iacute;cula subat&ocirc;mica.&nbsp;
Esse conceito de um vazio completo &eacute; mais complexo do que pode parecer, principalmente partindo do princ&iacute;pio de que passamos nossas vidas confinados numa regi&atilde;o muito pequena e extremamente densa do universo.
&Eacute; quase senso comum pensarmos que, no espa&ccedil;o sideral o v&aacute;cuo existe, por&eacute;m, na realidade, temos apenas o que chamamos de &ldquo;v&aacute;cuo parcial&rdquo;. Para efeito de compara&ccedil;&atilde;o, em nosso Sistema Solar temos, em m&eacute;dia, 5 &aacute;tomos a cada cent&iacute;metro c&uacute;bico e no espa&ccedil;o interestelar, esse n&uacute;mero cai para apenas um &uacute;nico &aacute;tomo. J&aacute; no espa&ccedil;o entre as gal&aacute;xias, esse n&uacute;mero &eacute; 100 vezes menor. Isso significa que temos um &uacute;nico &aacute;tomo a cada 100 cent&iacute;metros c&uacute;bicos. Todos esses &ldquo;v&aacute;cuos parciais&rdquo; s&atilde;o muito melhores (menos densos) do que qualquer v&aacute;cuo produzido artificialmente na Terra.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260259-pai-big-bang-explica-teoria-entrevista-perdida-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia tamb&eacute;m: 'Pai do Big Bang' explica a teoria em entrevista perdida; veja</a></li>
</ul>
Al&eacute;m disso tudo, a exist&ecirc;ncia de um v&aacute;cuo perfeito &eacute; fisicamente imposs&iacute;vel de acontecer. A exist&ecirc;ncia de um espa&ccedil;o onde n&atilde;o existe absolutamente nada viola uma ideia j&aacute; verificada e muito bem documentada da Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica: as chamadas &ldquo;part&iacute;culas virtuais&rdquo;. O nome pode enganar e o conceito &eacute; bastante denso, mas essas s&atilde;o part&iacute;culas reais que interagem com nosso mundo e uma das suas caracter&iacute;sticas mais curiosa &eacute; que elas podem surgir &ldquo;do nada&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/17/17160539529252.jpg" alt="Imagem mostra se&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea" />Imagem mostra se&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea
Para entendermos, podemos imaginar uma escada onde cada degrau representa os n&iacute;veis de energia do nosso universo. Quanto mais subimos nessa escada, nos encontramos em um estado de maior energia. Como discutido<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254456-voce-sabe-significado-equacao-famosa-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;em um texto anterior</a>, sabemos que massa e energia s&atilde;o equivalentes, portanto, quanto mais alto estivermos nessa escada da energia, mais mat&eacute;ria teremos. Portanto, seria correto pensar que o degrau inicial dessa escada representa uma energia igual a zero e, consequentemente, zero part&iacute;culas, certo?
Errado! A grande sacada &eacute; que, nessa escada imagin&aacute;ria, os degraus flutuam de um n&iacute;vel a outro. Na natureza, nada &eacute; est&aacute;tico. Isto &eacute;, mesmo se n&atilde;o temos nenhuma part&iacute;cula em determinada regi&atilde;o do espa&ccedil;o, existem flutua&ccedil;&otilde;es nos n&iacute;veis de energia que s&atilde;o suficientes para fazer com que as part&iacute;culas virtuais existam. Essas flutua&ccedil;&otilde;es duram um intervalo de tempo muito pequeno, mas que &eacute; suficiente para que as part&iacute;culas virtuais afetem o espa&ccedil;o ao seu redor de maneira que j&aacute; foi medida e comprovada desde 1996 (para os mais curiosos, fica a sugest&atilde;o de pesquisar o chamado &ldquo;efeito Casimir&rdquo;).
Mas &eacute; justamente por conta dessas flutua&ccedil;&otilde;es de energia, que aconteceram e acontecem desde o &ldquo;Big Bang&rdquo;, que temos uma distribui&ccedil;&atilde;o desigual de mat&eacute;ria em nosso universo. Isto &eacute;, se as part&iacute;culas virtuais n&atilde;o existissem, nosso universo provavelmente teria sua mat&eacute;ria distribu&iacute;da de modo uniforme por todo o espa&ccedil;o. E, como sabemos (e presenciamos), essas flutua&ccedil;&otilde;es causaram os agrupamentos de mat&eacute;ria que formaram e formam os planetas, estrelas, gal&aacute;xias e n&oacute;s mesmos.
Isso tudo &eacute; extremamente intrigante, pois podemos pensar que a natureza simplesmente parece n&atilde;o permitir a exist&ecirc;ncia do &ldquo;nada&rdquo;. Ou seja, &eacute; uma parte intr&iacute;nseca de nosso universo que exista alguma coisa e c&aacute; estamos n&oacute;s como prova disso. Por isso, quando paramos para pensar sobre &ldquo;nada&rdquo;, entendemos que ainda existe muita coisa para pensar.
Rodolfo Lima Barros Souza, professor de F&iacute;sica e colunista do TecMundo. &Eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Ensino de Ci&ecirc;ncias e Matem&aacute;tica pela Unicamp na &aacute;rea de Percep&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da Ci&ecirc;ncia. Est&aacute; presente nas redes sociais como @rodolfo.sou

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A existência de um vácuo completo é possível?

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CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

Inteligência Artificial

O Brasil entrou oficialmente no mercado espacial com um lançamento histórico em Alcântara, mas o foguete perdeu o controle logo após a decolagem; mesmo assim, o teste marca um passo importante para o futuro do programa espacial nacional! #Brasil #Espaco #ProgramaEspacial #Foguete #LancamentoEspacial #Alcantara #CentroDeLancamento #Ciencia #Tecnologia #Inovacao #IndustriaEspacial #MercadoEspacial #AEB #ForcaAereaBrasileira #FAB #Innospace #HanbitNano #FogueteComercial

O PRIMEIRO FOGUETE comercial LANÇADO do Brasil deu ERRADO? #ciencia #espaco

Shorts

O "The Ring", da Unlimited Driving Corporation, permite que pilotos controlem carros de corrida reais em pistas físicas através de simuladores profissionais. A tecnologia une o ambiente virtual ao mundo físico de forma inédita. O sistema utiliza um cockpit de alta tecnologia que replica cada movimento do volante e pedais em um mini-carro de escala 1/10. Câmeras FPV transmitem imagens em tempo real com baixíssima latência para o piloto. A proposta visa democratizar o acesso ao automobilismo, reduzindo drasticamente os custos e o impacto ambiental das competições. O projeto inclui placares globais e modos multiplayer para disputas intensas. Essa inovação mantém toda a adrenalina de uma corrida física, mas com a segurança e acessibilidade dos eSports. É uma nova fronteira para o entretenimento e para as competições profissionais de pilotagem. Leia mais no #TecMundo #simulador #corrida #esports #automobilismo #tecnologia #gamer #racing #carros #realidadevirtual #fpv #multiplayer #inovacao #futuro #motorsport #digital

SIMULADOR PERMITE DIRIGIR UM CARRINHO DE CONTROLE REMOTO DE VERDADE!

TecMundo Drops

No Brasil, ataques exploram principalmente e-mail e identidade. André Carneiro explica como senhas fracas e reutilizadas — muitas vezes a mesma do Gmail — permitem que hackers entrem em sistemas críticos como usuários legítimos. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #senhafraca #segurancadigital #cibercrime #ciberseguranca #credenciais #roubodeidentidade #ataquesciberneticos #phishing #empresas #tecnologia #internetsegura #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

Senha fraca ainda é o maior erro de segurança?

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BC PROTEGE+: COMO FUNCIONA A NOVA FERRAMENTA DO BANCO CENTRAL?

O mergulhador Barny Dillarstone deixou cair sua GoPro a 200 metros de profundidade no mar de Bali, buscando filmar criaturas das profundezas. O que a câmera registrou acidentalmente foi uma pequena arraia de profundidade, um achado que surpreendeu até especialistas. A descoberta de um exemplar da família das stingrays na Indonésia é chocante, pois a espécie de Java, que se assemelha à filmada, é considerada extinta. Dillarstone contatou biólogos marinhos, mas a resposta unânime foi: "Não temos ideia" de que espécie se trata. A filmagem levanta a impressionante possibilidade de que o animal seja, na verdade, uma nova espécie, totalmente desconhecida pela ciência. A região do fundo do oceano onde o achado ocorreu é um local pouco explorado e cheio de mistérios. A descoberta acidental prova que o fundo do oceano ainda esconde segredos inacreditáveis, considerando que cerca de dois terços das espécies marinhas do planeta ainda não foram catalogadas. O vídeo viralizou como um enigma biológico. Leia mais no #TecMundo. #GoPro #Oceano #NovaEspecie #Descoberta #Ciencia #Misterio #Natureza #VidaMarinha #Viral #Biologia #MarProfundo #Animais #Tecnologia #Curiosidade #Planeta

A GOPRO DELE CAIU A 200 METROS DE PROFUNDIDADE!

FatoTec

No começo da internet, ninguém sabia exatamente o que era um e-mail — nem os problemas que viriam depois. André Carneiro relembra a chegada da web, do Yahoo e como o spam virou um dos primeiros grandes desafios digitais. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #internet #email #yahoo #historiadainternet #tecnologia #nostalgia #spam #transformacaodigital #ciberseguranca #vidaonline #tecmundo #tecinverso #brasil #web #digital

Quando a internet parecia simples e inocente

História & Tecnologia

Um fazendeiro na Turquia encontrou uma solução tecnológica para o estresse de suas vacas e a baixa produção de leite. Inspirado por um projeto russo, ele equipou duas de suas vacas com óculos de Realidade Virtual (RV) que simulavam um pasto verdejante. A intervenção foi surpreendente: o nível de estresse dos animais caiu drasticamente, e a produção diária de leite aumentou de 22 para 27 litros. O experimento prova que a percepção ambiental das vacas impacta diretamente sua saúde e produtividade. Os óculos utilizados não são modelos comuns; foram adaptados especificamente para a visão das vacas, que captam tons avermelhados com maior clareza. Este cuidado técnico foi crucial para o sucesso da simulação do ambiente externo. O fazendeiro, que já usava música clássica para acalmar o gado, planeja expandir o "Mootrix" para dez novos animais. O caso destaca o potencial da tecnologia de ponta, como a RV, para revolucionar a produtividade e o bem-estar no agronegócio. Leia mais no #TecMundo. #vacas #realidadevirtual #tecnologia #agronegocio #turquia #agrotech #inovacao #curiosidade #futuro #animais #leite #produtividade #ciencia #viral #internet

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