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Imagem de Cânions na maior lua de Plutão podem ter surgido de um oceano congelado no tecmundo

Um novo estudo baseado em dados da sonda New Horizons indica que o congelamento do oceano subterrâneo pode ter produzido as rachaduras encontradas na superfície de Caronte

As rachaduras vistas na superf&iacute;cie da maior lua de Plut&atilde;o, Caronte, podem ter sido criadas a partir de um oceano subterr&acirc;neo que congelou. Esta foi a sugest&atilde;o feita pelo Southwest Research Institute (SwRI), que se baseou em dados da sonda New Horizons para explicar a origem dos grandes c&acirc;nions que separam os hemisf&eacute;rios norte e sul do sat&eacute;lite natural do planeta an&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/14/14160956380292.jpg" alt="A extensa faixa de crateras no meio de Caronte, a maior lua de Plut&atilde;o, pode ter se formado ap&oacute;s o congelamento de um oceano abaixo da superf&iacute;cie" />A extensa faixa de crateras no meio de Caronte, a maior lua de Plut&atilde;o, pode ter se formado ap&oacute;s o congelamento de um oceano abaixo da superf&iacute;cie
A sonda da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/83246-nave-espacial-americana-conclui-viagem-historica-plutao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobrevoou o sistema em 2015</a>, com a miss&atilde;o de caracterizar a geologia dos astros mais distantes do Sistema Solar. O envio das primeiras imagens em alta resolu&ccedil;&atilde;o intrigou cientistas em rela&ccedil;&atilde;o a qual teria sido o fator respons&aacute;vel por moldar a paisagem de Caronte, marcada por um cintur&atilde;o de fraturas ao longo de seus 1.214 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236808-plutao-saiba-principais-descobertas-planeta-anao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plut&atilde;o: saiba quais s&atilde;o as principais descobertas sobre o planeta an&atilde;o</a></li>
</ul>
Neste contexto, o SwRI prop&ocirc;s atrav&eacute;s de novos modelos que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236367-vulcoes-gelo-encontrados-plutao-estruturas-ativas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividade criovulc&acirc;nica</a> &mdash; erup&ccedil;&atilde;o de gelo e &aacute;gua &mdash; foi a fonte desse fen&ocirc;meno. Isso porque o congelamento do oceano leva a sua consequente expans&atilde;o, pressurizando a &aacute;gua abaixo e assim criando pontos de fraturas na camada superficial.&nbsp;
Logo, os pesquisadores conclu&iacute;ram que essas tens&otilde;es foram fundamentais para a forma&ccedil;&atilde;o dos c&acirc;nions durante a evolu&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica de Caronte. Dessa forma, a descoberta descartou a possibilidade de o sat&eacute;lite natural de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242298-fatos-curiosos-plutao-acordo-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plut&atilde;o</a> ser considerado como uma simples bola de gelo flutuante no espa&ccedil;o, j&aacute; que apresenta uma din&acirc;mica morfol&oacute;gica muito mais ativa do que at&eacute; ent&atilde;o se imaginava.

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Cânions na maior lua de Plutão podem ter surgido de um oceano congelado

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Imagem de Novas imagens do Sol podem ajudar a desvendar mistério de sua temperatura no tecmundo

NASA usou imagens do conjunto de telescópios NuSTAR para investigar por que a coroa solar é muito mais quente do que a superfície do astro

O NuSTAR, sigla em ingl&ecirc;s para Conjunto de Telesc&oacute;pios Espectrosc&oacute;picos Nucleares, &eacute; um sat&eacute;lite da NASA lan&ccedil;ado em junho de 2012 com a miss&atilde;o de pesquisar buracos negros massivos. Recentemente, as imagens geradas pelo sat&eacute;lite t&ecirc;m sido usadas pelos cientistas <a href="http://NASA%20lan%C3%A7a%20miss%C3%A3o%20para%20revelar%20mist%C3%A9rios%20da%20coroa%20solar" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para resolver um dos maiores mist&eacute;rios sobre o Sol</a>: por que sua atmosfera externa &ndash; a coroa &ndash; &eacute; pelo menos 100 vezes mais quente do que sua superf&iacute;cie?
Como o calor da nossa estrela tem origem em seu n&uacute;cleo e viaja para fora, &eacute; dif&iacute;cil explicar por que a coroa solar chega a atingir mais de um milh&atilde;o de graus, quando a camada externa do Sol n&atilde;o passa de 6.000&deg;C. "&Eacute; como se o ar ao redor do fogo fosse 100 vezes mais quente do que as chamas", diz um comunicado divulgado na semana passada pelo Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da NASA.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254613-satelite-filma-serpente-plasma-atravessando-atmosfera-sol-veja.htm" target="_blank" rel="sponsored">Sat&eacute;lite filma &lsquo;serpente de plasma&rsquo; atravessando a atmosfera do Sol</a></li>
</ul>
Para solucionar o problema, os cientistas decidiram fazer uma esp&eacute;cie de &ldquo;radiografia&rdquo;, sobrepondo imagens de raios-X de alta energia emitidos pelo material mais quente da atmosfera solar, vistas em azul nas imagens abaixo, com as de outros dois observat&oacute;rios. Em verde, aparecem as do Telesc&oacute;pio de Raios-X (XRT) da ag&ecirc;ncia japonesa JAXA, e em vermelho, do Observat&oacute;rio Solar Din&acirc;mico (SDO) tamb&eacute;m da NASA.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/JPL-Caltech/JAXA&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/sites/default/files/styles/full_width/public/thumbnails/image/e-nustar-triptych-1041.jpg?itok=t8aKh09u"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/13/13142506793172.jpg" alt="Fonte: NASA/JPL-Caltech/JAXA/Divulga&ccedil;&atilde;o." />Fonte: NASA/JPL-Caltech/JAXA/Divulga&ccedil;&atilde;o.
<h2>O que as imagens dos tr&ecirc;s telesc&oacute;pios mostraram?</h2>
Comparando os tr&ecirc;s conjuntos de imagens, os cientistas perceberam que a fonte de calor da coroa solar pode ser atribu&iacute;da a pequenas erup&ccedil;&otilde;es na atmosfera do Sol chamadas nanoflares (algo como nano lampejos). Esses eventos foram assim chamados <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259489-sol-emite-flashes-luz-explosoes-proteger-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para distingui-los das chamadas flares</a> (lampejos), grandes explos&otilde;es de calor, luz e part&iacute;culas amplamente vis&iacute;veis. Por&eacute;m, independentemente do tamanho, os dois fen&ocirc;menos produzem material mais quente do que a m&eacute;dia da coroa.
Embora os lampejos sozinhos n&atilde;o possam explicar as altas temperaturas da coroa solar, o NuSTAR mostrou que as nanoexplos&otilde;es podem ocorrer com muito mais frequ&ecirc;ncia do que o imaginado, mesmo porque passam despercebidas pelos outros meios de observa&ccedil;&atilde;o, em meio &agrave; luz escaldante do astro. Com isso, os f&iacute;sicos passaram observar a ocorr&ecirc;ncia de nanoflares e avaliar a energia que elas liberam.
Essas observa&ccedil;&otilde;es poder&atilde;o ser cotejadas, pois coincidir&atilde;o com a 12&ordf; aproxima&ccedil;&atilde;o do Sol (peri&eacute;lio) <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230624-nasa-sonda-parker-primeira-penetrar-coroa-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pela Sonda Solar Parker da NASA</a>, que est&aacute; voando "perto" da estrela.

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Novas imagens do Sol podem ajudar a desvendar mistério de sua temperatura

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Imagem de Afinal, o que são OVNIs? no tecmundo

Objetos voadores não identificados aguçam curiosidade; veja o que a ciência diz sobre o fenômeno

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Um dos fen&ocirc;menos mais incomuns observados por muitas pessoas ao longo da hist&oacute;ria, inclusive durante a era moderna, &eacute; o dos objetos voadores n&atilde;o identificados (OVNIs). Esse &eacute; um t&oacute;pico que t&ecirc;m despertado a curiosidade e o interesse de milh&otilde;es de pessoas ao longo dos anos e, com frequ&ecirc;ncia significativa, tem sido alvo de grande aten&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m por parte dos ve&iacute;culos de m&iacute;dia.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260540-sabe-o-balao-chines-derrubado-estados-unidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que se sabe sobre o bal&atilde;o Chin&ecirc;s derrubado nos Estados Unidos</a></li>
</ul>
Embora a sigla OVNI tenha se tornado para muitos um sin&ocirc;nimo para extraterrestres e presen&ccedil;a alien&iacute;gena, o termo &eacute;, na verdade, bastante autoexplicativo e n&atilde;o indica em nada que o fen&ocirc;meno decorra de uma intelig&ecirc;ncia n&atilde;o-humana. Trata-se t&atilde;o somente de um objeto a&eacute;reo de natureza qualquer ou de fen&ocirc;meno &oacute;ptico n&atilde;o facilmente identific&aacute;vel ao observador. Por que, ent&atilde;o, um OVNI causa tanto alvoro&ccedil;o?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/16/16115311722179.jpg" alt="Um suposto OVNI visto de uma fazenda perto de McMinnville, Oregon, em 1950" />Um suposto OVNI visto de uma fazenda perto de McMinnville, Oregon, em 1950
Essa &eacute; a parte f&aacute;cil de responder. Somos curiosos por natureza, somos &aacute;vidos por entender aquilo que se passa ao nosso redor. A maioria de n&oacute;s, mesmo com uma experi&ecirc;ncia limitada de olhar para o c&eacute;u, &eacute; capaz de reconhecer facilmente o que &eacute; um avi&atilde;o, o que &eacute; uma estrela ou planeta, o que &eacute; um fen&ocirc;meno atmosf&eacute;rico corriqueiro, como raios ou nuvens em formatos esquisitos.&nbsp;
Alguns de n&oacute;s, inclusive, adicionam a essa habilidade de reconhecimento artefatos modernos como foguetes, sat&eacute;lites artificiais e drones. Desse modo, sempre que algo n&atilde;o se alinha com alguma dessas coisas, faz todo sentido que nossa curiosidade seja agu&ccedil;ada.&nbsp;
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260764-ovnis-derrubados-eua-baloes-pesquisa-diz-biden.htm" target="_blank" rel="sponsored">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;OVNIs derrubados pelos EUA seriam bal&otilde;es de pesquisa, diz Biden</a></li>
</ul>
O fen&ocirc;meno OVNI se tornou assunto de grande interesse principalmente durante e ap&oacute;s a Segunda Guerra Mundial, &eacute;poca em que o desenvolvimento de foguetes, m&iacute;sseis bal&iacute;sticos e tecnologia de espionagem alcan&ccedil;ava a um patamar sem precedentes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/16/16120316255181.jpg" alt="Registro de um fen&ocirc;meno celeste em Basil&eacute;ia (Su&iacute;&ccedil;a) ocorrido em 1566" />Registro de um fen&ocirc;meno celeste em Basil&eacute;ia (Su&iacute;&ccedil;a) ocorrido em 1566
Embora existam registros seculares, o primeiro avistamento de OVNI bem conhecido da era moderna ocorreu em 1947, quando o piloto civil estadunidense Kenneth Arnold afirmou ter visto um grupo de nove objetos em alta velocidade perto do Monte Rainier, em Washington, enquanto pilotava seu pequeno avi&atilde;o.&nbsp;
Arnold estimou a velocidade dos objetos &ndash; que descreveu como tendo um formato de meia-lua &ndash; em v&aacute;rios milhares de quil&ocirc;metros por hora e disse que eles se moviam &ldquo;como discos saltando na &aacute;gua&rdquo;. Nas reportagens dos jornais que se seguiram ao evento, foi afirmado erroneamente que os objetos tinham a forma de disco voador, fato que popularizou e eternizou o termo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/16/16115725262180.jpeg" alt="Piloto Kenneth Arnold e o desenho com a descri&ccedil;&atilde;o do alegado OVNI observado por ele." />Piloto Kenneth Arnold e o desenho com a descri&ccedil;&atilde;o do alegado OVNI observado por ele.
Desde ent&atilde;o, os avistamentos de fen&ocirc;menos e objetos a&eacute;reos n&atilde;o identificados aumentaram exponencialmente e colocaram a popula&ccedil;&atilde;o civil de muitos lugares do planeta em frenesi. Na segunda metade do s&eacute;culo XX, as duas pot&ecirc;ncias mundiais antag&ocirc;nicas durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, criaram pain&eacute;is governamentais para investigar tais avistamentos, principalmente devido &agrave; cren&ccedil;a de que pudessem ser aeronaves estrangeiras e produto de tecnologia inimiga.
Estudos cient&iacute;ficos posteriores desenvolvidos por meio dos relatos e registros fotogr&aacute;ficos de observa&ccedil;&otilde;es de supostos OVNIs nos anos seguintes mostraram que mais de 90% coincidiam com eventos conhecidos: fen&ocirc;menos astron&ocirc;micos ou meteorol&oacute;gicos, avistamentos de aeronaves militares, p&aacute;ssaros, massas de gases quentes sob condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas incomuns etc.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253529-alienigenas-visitaram-sol-chato-sugere-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alien&iacute;genas nunca nos visitaram porque o Sol &eacute; muito chato, sugere estudo</a></li>
</ul>
Alguns, entretanto, permaneceram sem explica&ccedil;&atilde;o, fato que foi usado para dar suporte aos argumentos extraordin&aacute;rios que defendiam a presen&ccedil;a de visitantes extraterrestres. Essa hip&oacute;tese, embora defendida por alguns grupos s&eacute;rios de ufologia, ganhou tons demasiado sensacionalistas com o passar do tempo e, desde ent&atilde;o, tem encontrado pronta resist&ecirc;ncia pela maior parte dos especialistas e cientistas.
Cabe aqui um addendum: tal &ldquo;resist&ecirc;ncia&rdquo; n&atilde;o implica em arrog&acirc;ncia cient&iacute;fica, mas est&aacute; associada a uma das ferramentas mais fortes e valiosas da humanidade; o m&eacute;todo cient&iacute;fico. Astr&ocirc;nomos, f&iacute;sicos e cientistas de &aacute;reas correlatas est&atilde;o entre as principais pessoas do mundo que buscam vida fora da Terra (inclusive a vida inteligente) e existem in&uacute;meros estudos e pesquisas sobre o assunto. &nbsp;
Acontece simplesmente que relatos de OVNIs variam muito em termos de confiabilidade. Observa&ccedil;&otilde;es a olho nu s&atilde;o facilmente enganos e relatos oculares tendem a ser enviesados por uma s&eacute;rie de aspectos psicol&oacute;gicos. At&eacute; mesmo a detec&ccedil;&atilde;o de sinais de radar de OVNIs, muito mais confi&aacute;veis em alguns aspectos, podem n&atilde;o conseguir distinguir bem objetos f&iacute;sicos de rastros de meteoros ou descontinuidades t&eacute;rmicas e est&atilde;o sujeitos tamb&eacute;m &agrave; interfer&ecirc;ncia de r&aacute;dio.
Por vezes, &eacute; importante considerar cen&aacute;rios extremamente improv&aacute;veis. Nenhuma possibilidade, por mais absurda que pare&ccedil;a, est&aacute; imune &agrave; considera&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Por&eacute;m, quando n&atilde;o conseguimos explicar algo que vemos, &eacute; f&aacute;cil deixar a imagina&ccedil;&atilde;o correr solta. &Eacute; preciso, no entanto, confrontar nossa imagina&ccedil;&atilde;o com a realidade f&iacute;sica e, desde que nossas hip&oacute;teses possam ser submetidas a testes e verifica&ccedil;&otilde;es experimentais/observacionais, sempre teremos a capacidade de descobrir os segredos que o Universo ainda esconde de n&oacute;s.
N&iacute;colas Oliveira, colunista do TecMundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como&nbsp;<a href="https://twitter.com/nicooliveira_" rel="noopener noreferrer" target="_blank">@nicooliveira_</a>.

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Afinal, o que são OVNIs?

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Imagem de OVNIs derrubados nos EUA seriam balões de pesquisa, diz Biden no tecmundo

O presidente dos Estados Unidos disse que não há indícios de que os três últimos OVNIs abatidos estejam relacionados ao suposto programa chinês de espionagem

Em discurso feito na quinta-feira (16) em Washington, o presidente Joe Biden disse que os &uacute;ltimos tr&ecirc;s objetos voadores derrubados pelos EUA, no &uacute;ltimo fim de semana, n&atilde;o s&atilde;o bal&otilde;es de espionagem da China.&nbsp;
O pronunciamento segue o abate, no in&iacute;cio do m&ecirc;s, de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260540-sabe-o-balao-chines-derrubado-estados-unidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suposto bal&atilde;o chin&ecirc;s</a> ligado a um programa de vigil&acirc;ncia do pa&iacute;s asi&aacute;tico que sobrevoava o espa&ccedil;o a&eacute;reo norte-americano. O objeto teria sido derrubado por precau&ccedil;&atilde;o.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260540-sabe-o-balao-chines-derrubado-estados-unidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: O que se sabe sobre o bal&atilde;o Chin&ecirc;s derrubado nos Estados Unidos</a></li>
</ul>
A fala aconteceu ap&oacute;s congressistas norte-americanos exigirem uma explica&ccedil;&atilde;o oficial da Casa Branca sobre novos OVNIs vistos na Am&eacute;rica do Norte. No caso, foram registradas apari&ccedil;&otilde;es e posterior derrubada de objetos n&atilde;o identificados no Alasca, Lago Huron e Canad&aacute;, o que chamou a aten&ccedil;&atilde;o de pessoas no mundo todo.
&ldquo;Nada indica que esses tr&ecirc;s &uacute;ltimos objetos voadores estejam relacionados ao programa de bal&otilde;es espi&otilde;es da China&rdquo;, destacou Biden na ocasi&atilde;o. O presidente dos EUA ainda levantou a possibilidade de pertencerem a empresas privadas, com fins de pesquisas.
<blockquote class="twitter-tweet">
After the incursion by China&rsquo;s high-altitude balloon, we enhanced radar to pick up slower objects. By doing so, we tracked three objects posing hazards to air traffic. I gave orders to take them down. These objects were likely tied to recreation or research &ndash; not surveillance.
&mdash; President Biden (@POTUS) <a href="https://twitter.com/POTUS/status/1626370846141841409?ref_src=twsrc%5Etfw">February 17, 2023</a></blockquote>
&ldquo;Mas n&atilde;o se engane, se houver algum objeto que represente uma amea&ccedil;a &agrave; seguran&ccedil;a do povo americano, vou derrub&aacute;-lo&rdquo;, comentou. Em adi&ccedil;&atilde;o, Biden disse que o governo aprimorou o sistema de radares para captar poss&iacute;veis novas ocorr&ecirc;ncias.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260712-ovnis.htm" target="_blank" rel="sponsored">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;Afinal, o que s&atilde;o OVNIs?</a></li>
</ul>
Segundo o Pent&aacute;gono, at&eacute; o momento nenhum detrito dos tr&ecirc;s objetos mais recentes abatidos foi recuperado. Uma for&ccedil;a-tarefa criada para inspecionar o caso deve entregar mais detalhes em breve.
O grupo respons&aacute;vel, que inclui o Departamento de Defesa, tamb&eacute;m foi encarregado de analisar quest&otilde;es pol&iacute;ticas no que se refere ao abate de objetos de outros pa&iacute;ses, determinando o melhor caminho a seguir para garantir a seguran&ccedil;a nacional e evitar conflitos diplom&aacute;ticos.

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OVNIs derrubados pelos EUA seriam balões de pesquisa, diz Biden

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Imagem de China desenvolve inteligência artificial para evitar acidentes no espaço no tecmundo

Existem centenas de milhões de detritos no espaço, por isso, a China está desenvolvendo uma inteligência artificial para evitar que as espaçonaves colidam com o lixo espacial

<head></head><body>Uma equipe de cientistas do Centro de Controle de Satélites de Xian, na China, está desenvolvendo uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/260088-inteligencia-artificial-7-tecnologias-parecidas-chatgpt.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial (IA)</a> para ajudar a evitar possíveis acidentes no espaço causados por&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235108-colisao-lixo-espacial-cria-nova-cratera-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lixo espacial</a>, segundo informações do jornal South China Morning Post, de Hong Kong. Os detritos no espaço que estão próximos da Terra podem representar um perigo de colisão com as naves enviadas em missões ao redor do nosso planeta.A ideia da equipe é usar a inteligência artificial em espaçonaves e, assim, ajudá-las a reduzir acidentes durante as missões espaciais. Para fazer isso, o algoritmo da IA vai monitorar o caminho espacial percorrido pelos astronautas e, assim, evitar o lixo — como já são mais de 70 anos de viagens ao espaço, existem milhões de detritos que podem causar acidentes graves.O desenvolvimento da IA faz parte de um projeto aprovado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia da China e recebeu milhões em investimento, com a intenção de seguir o feito da Agência Espacial Europeia — os cientistas europeus começaram a desenvolver uma aplicação semelhante há alguns anos, para evitar detritos orbitais.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/13/13105456745055.jpg" alt="Os detritos espaciais viajam em altas velocidades e qualquer colisão, mesmo com pequenos objetos, podem causas danos graves em uma missão espacial.">Os detritos espaciais viajam em altas velocidades e qualquer colisão, mesmo com pequenos objetos, podem causas danos graves em uma missão espacial.“Usaremos nossa experiência de uma década em evitar colisões espaciais e mitigar detritos, e reunir especialistas de todo o país para responder às necessidades estratégicas da China. Mais especificamente, vamos investigar os paradigmas de IA no que diz respeito ao monitoramento de detritos espaciais multiescala, evolução do ambiente de detritos e consciência situacional do espaço”, disse o investigador principal do projeto, Jiang Yu, em comentário ao jornal chinês PLA Daily.<h2>IA que evita lixo espacial</h2>Como a indústria espacial continua crescendo, os detritos podem se tornar um grande problema no futuro, ainda mais porque eles viajam em altas velocidades e, por isso, podem causar graves acidentes em espaçonaves. Os cientistas sugerem que existem centenas de milhões de pequenas peças ao redor da Terra, sendo que 36 mil peças são partes de satélites com mais de 10 cm cada uma.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217826-lixo-espacial-aconteceria-pedaco-caisse-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lixo espacial: o que aconteceria se um pedaço caísse na sua casa?</a></li></ul>Como a situação dos detritos deve piorar muito antes de começar a melhorar, diversos cientistas estão desenvolvendo aplicações IA para reduzir os acidentes espaciais. A China também está usando a inteligência artificial para desenvolver constelações de satélites inteligentes destinados ao uso em pesquisas científicas.</body>

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China desenvolve inteligência artificial para evitar acidentes no espaço

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Imagem de NASA: Blue Origin levará missão para explorar magnetosfera de Marte no tecmundo

A contratação do foguete New Glenn da Blue Origin inaugura a era de contratos flexíveis da NASA que busca baixar os custos de lançamento

<head></head><body>No dia 9 de fevereiro, a NASA concedeu à Blue Origin, prestadora de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223833-blue-origin-foguete-levou-jeff-bezos-espaco-vira-miniatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">serviços de voos espaciais do bilionário Jeff Bezos</a> (fundador da Amazon), um contrato para transportar equipamentos à magnetosfera do planeta Marte, no âmbito da missão científica Escape and Plasma Acceleration and Dynamics Explorers, ou ESCAPADE.Aproveitando a janela de tempo de 2024, a ESCAPADE irá a bordo do foguete New Glenn da empresa de Kent nos EUA. A previsão de lançamento é para o final do próximo ano, do Complexo de Lançamento Espacial-36 na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida.A tarefa atribuída faz parte do contrato de serviços de lançamento da agência aeroespacial norte-americana chamado Venture-Class Acquisition of Dedicated and Rideshare, o VADR, do qual fazem parte, além da Blue Origin, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228182-blue-origin-bezos-perde-processo-nasa-contrato-lunar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais doze empresas selecionadas no ano passado</a>. Os documentos, que preveem entrega e quantidade indefinidas, valem por um período de pedidos de cinco anos e têm um valor total máximo de US$ 300 milhões (R$ 1,55 bilhão).<h2>O que a missão ESCAPADE fará em Marte?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/13/13113254140072.jpg" alt="Fonte: Blue Origin/Divulgação.">Fonte: Blue Origin/Divulgação.Transportados pelo New Glenn da Blue Origin, os instrumentos da ESCAPADE estudarão a magnetosfera de Marte, ou seja, a área magnetizada do espaço ao redor do planeta vermelho. Considerada de “classe D”, a missão utilizará duas pequenas espaçonaves idênticas, que farão observações simultâneas a partir de dois pontos diferentes.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259680-novo-projeto-foguete-nuclear-levara-missoes-marte-45-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cada veículo espacial</a> ajudará os pesquisadores a compreenderem como a magnetosfera marciana reage ao vento solar (fluxo de partículas da coroa solar), e de que forma a energia e o plasma entram e saem do campo magnético do planeta. Cada satélite terá três instrumentos: um magnetômetro, um analisador eletrostático para avaliar íons e elétrons, e uma sonda Langmuir para medir a densidade do plasma e o fluxo solar ultravioleta extremo.A viagem da ESCAPADE irá levar cerca de 11 meses para chegar a Marte, onde cada espaçonave ficará vários meses ajustando sua melhor órbita para captar os dados da magnetosfera.</body>

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NASA: Blue Origin levará missão para explorar magnetosfera de Marte

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Imagem de #AstroMiniBR: conheça as novas luas de Júpiter! no tecmundo

Veja as curiosidades astronômicas mis importantes da semana selecionadas por astrônomos e divulgadores de ciência

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: As novas luas de J&uacute;piter</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;J&uacute;piter &amp;quot;ganhou&amp;quot; 12 novas luas e voltou a ser o planeta com mais sat&eacute;lites no Sistema Solar!&lt;br&gt;&lt;br&gt;a descoberta de que esses objetos pequenos est&atilde;o orbitando o planeta foi divulgada pelo Minor Planet Center na semana passada&lt;br&gt;&lt;br&gt;agora s&atilde;o 92 (J&uacute;piter) X 83 (Saturno) ??&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/K2SgVFEwGw"&gt;pic.twitter.com/K2SgVFEwGw&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Sofia Fonseca (@sofia_fonsecao) &lt;a href="https://twitter.com/sofia_fonsecao/status/1622218635778396160?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 5, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
O maior planeta do Sistema Solar, J&uacute;piter, acabou de aumentar a sua fam&iacute;lia de sat&eacute;lites naturais: foram descobertas 12 luas em &oacute;rbita do gigante gasoso e mais est&atilde;o por vir!
As observa&ccedil;&otilde;es do comportamento orbital desses sat&eacute;lites est&atilde;o sendo feitas desde 2021 e foram confirmadas como pertencentes ao sistema joviano no final do ano passado. Essas descobertas fazem de J&uacute;piter o planeta com maior n&uacute;mero de luas no Sistema Solar, com um total de 92, superando Saturno, detentor do &uacute;ltimo p&oacute;dio com 83 luas.&nbsp;
Os c&aacute;lculos orbitais para confirma&ccedil;&atilde;o das luas foram feitos pelo Minor Planet Center (MPC), organiza&ccedil;&atilde;o vinculada &agrave; Universidade de Harvard e &agrave; Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional (IAU, da sigla em ingl&ecirc;s) que &eacute; destinada ao estudo e monitoramento de corpos pequenos no Sistema Solar. &nbsp;
<h3>#2: Enxergando a nossa gal&aacute;xia sob m&uacute;ltiplas perspectivas</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;a Via L&aacute;ctea vista em v&aacute;rias regi&otilde;es do espectro eletromagn&eacute;tico&lt;br&gt;nesse v&iacute;deo, temos imagens da Gal&aacute;xia em infravermelho, &oacute;ptico, microondas, r&aacute;dio (CO), r&aacute;dio (HI), raios-X, raios gama&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;{c} 2MASS, GAIA, Planck, HI4PI, eROSITA, Fermi, The Galactic Atmospheres Project &lt;a href="https://t.co/ZJo5Hj71pq"&gt;pic.twitter.com/ZJo5Hj71pq&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1623811480562069506?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 9, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A anima&ccedil;&atilde;o acima mostra uma perspectiva da Via L&aacute;ctea que talvez voc&ecirc; nunca tenha visto. Acostumados a ver fotografias do nosso lugar no Cosmos (e todo o mundo ao nosso redor) sob os comprimentos de onda da luz no &oacute;ptico, observa&ccedil;&otilde;es da nossa gal&aacute;xia com filtros em outros comprimentos do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/258044-eletromagnetismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espectro eletromagn&eacute;tico</a> mudam totalmente a perspectiva e as estruturas capazes de serem vistas.&nbsp;
Isso ocorre porque nossa gal&aacute;xia cont&eacute;m objetos que produzem uma vasta gama de radia&ccedil;&atilde;o com comprimentos de onda muito curtos ou muito longos para nossos olhos conseguirem captar. Para observ&aacute;-los s&atilde;o necess&aacute;rios instrumentos que examinam todas as partes do espectro eletromagn&eacute;tico e que ficaram dispon&iacute;veis para n&oacute;s apenas no s&eacute;culo passado. Em outras palavras, certos objetos astron&ocirc;micos emitem radia&ccedil;&atilde;o majoritariamente infravermelha, outros luz vis&iacute;vel e outros ainda possuem emiss&atilde;o m&aacute;xima nos comprimentos da radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta.&nbsp;
O que determina o tipo de radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica emitida &eacute; a temperatura. Em geral, quanto mais quente for um objeto, mais energ&eacute;tica ser&aacute; a radia&ccedil;&atilde;o e, quanto mais frio, menos energ&eacute;tica.
<h3>#3: O telesc&oacute;pio Euclid vem a&iacute;!</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;A &lt;a href="https://twitter.com/esa?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@esa&lt;/a&gt; determinou a janela de lan&ccedil;amento do &lt;a href="https://twitter.com/ESA_Euclid?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@ESA_Euclid&lt;/a&gt; para julho de 2023!&lt;br&gt;&lt;br&gt;O Euclid ser&aacute; um telesc&oacute;pio espacial que ajudar&aacute; a descobrir gal&aacute;xias distantes e medir a acelera&ccedil;&atilde;o do universo, para entender melhor a energia escura e a mat&eacute;ria escura. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/5hmquAnIav"&gt;pic.twitter.com/5hmquAnIav&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1622603711355789314?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 6, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
O telesc&oacute;pio Euclid da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) est&aacute; previsto para ser lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o em julho deste ano! Batizado em homenagem ao matem&aacute;tico grego Euclides de Alexandria que viveu no s&eacute;culo III a.C. e desvendou os mist&eacute;rios fundamentais da geometria para a humanidade, o telesc&oacute;pio Euclid foi projetado para explorar a evolu&ccedil;&atilde;o do Universo escuro.&nbsp;
Seu principal objetivo &eacute; fazer um mapa 3D do Universo observando bilh&otilde;es de gal&aacute;xias at&eacute; 10 bilh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia, em uma regi&atilde;o que cobrir&aacute; mais de um ter&ccedil;o do c&eacute;u. Atrav&eacute;s desse mapa, Euclid ser&aacute; capaz de revelar mais sobre a hist&oacute;ria de como o Universo se expandiu e como as estruturas se formaram ao longo da hist&oacute;ria c&oacute;smica, possibilitando aos astr&ocirc;nomos inferirem novas propriedades da energia e da mat&eacute;ria escura.
<h3>#4: A &uacute;nica vida fora da Terra</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;??ATEN&Ccedil;&Atilde;O??&lt;br&gt;EXISTE VIDA FORA DA TERRA!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Mas calma! N&atilde;o detectamos formas de vida alien&iacute;gena ainda! Estamos falando de seres humanos, que desde novembro de 2000 se revezam habitando a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS), orbitando a Terra a 400km de altitude. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/3y2yTrQai8"&gt;pic.twitter.com/3y2yTrQai8&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1624027887643885571?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 10, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Eis um fato: infelizmente (ou felizmente para alguns) a &uacute;nica vida fora da Terra que conhecemos &eacute; a nossa pr&oacute;pria. Isso porque h&aacute; mais de duas d&eacute;cadas, os seres humanos ocupam permanentemente a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS), uma das constru&ccedil;&otilde;es mais impressionantes da humanidade de todos os tempos.&nbsp;
Trata-se da maior esta&ccedil;&atilde;o espacial modular em &oacute;rbita baixa da Terra e envolve a colabora&ccedil;&atilde;o direta de cinco ag&ecirc;ncias espaciais: a americana (NASA), a russa (Roscosmos), a japonesa (JAXA), a europeia (ESA) e a canadense (CSA). O primeiro componente da ISS foi lan&ccedil;ado em 1998 e os primeiros residentes de longa dura&ccedil;&atilde;o chegaram em 2 de novembro de 2000. Desde ent&atilde;o, diversos astronautas e cosmonautas t&ecirc;m mantido temporadas e miss&otilde;es no espa&ccedil;o ao longo dos anos.
<h3>#5: O poder uma supernova</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Supernovas podem desestabilizar completamente discos de gal&aacute;xias!&lt;br&gt;&lt;br&gt;Aqui h&aacute; 3 simulacoes do g&aacute;s* em discos de uma gal&aacute;xia. Da esquerda para a direita, a transferencia de energia &eacute; cada vez mais eficiente. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; (c) Alex Gurvich &lt;a href="https://t.co/UDFlr6BJyz"&gt;pic.twitter.com/UDFlr6BJyz&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1624265511059193857?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;February 11, 2023&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Uma supernova &eacute; uma poderosa explos&atilde;o termonuclear de estrelas massivas que est&atilde;o nos &uacute;ltimos est&aacute;gios de sua saga evolutiva ou que &eacute; desencadeada em an&atilde;s branca por meio de uma fus&atilde;o nuclear descontrolada. Trata-se de um dos eventos mais energ&eacute;ticos do Universo, com a libera&ccedil;&atilde;o de centenas de massas solares de material em velocidades alt&iacute;ssimas, chegando at&eacute; a 30% da velocidade da luz.&nbsp;
Com tanta libera&ccedil;&atilde;o de energia n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil imaginar: um evento dessa magnitude desestabiliza por completo o seu entorno imediato e &eacute; capaz at&eacute; mesmo de alterar a din&acirc;mica orbital do g&aacute;s nos discos de uma gal&aacute;xia inteira!

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#AstroMiniBR: conheça as novas luas de Júpiter!

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Imagem de Imagens mostram asteroide iluminando céus da França; veja no tecmundo

A entrada do asteroide Sar2667 na atmosfera terrestre foi prevista pelos serviços globais de detecção de objetos próximos da Terra (NEO)

Na madrugada desta segunda-feira um pequeno asteroide iluminou o céu da França próximo à cidade de Rouen, criando um espetáculo de luz capturado pelas câmeras atentas de diversos observadores.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260337-james-webb-detecta-menor-asteroide-cinturao-entre-marte-jupiter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oficialmente um meteoroide</a> (por ter menos de um quilômetro de diâmetro), o chamado Sar2667 foi o sétimo objeto a ter seu impacto na Terra anunciado com antecedência.&nbsp;Previsto para “atingir com segurança” a atmosfera da Terra pela Agência Espacial Europeia (ESA), o objeto de um metro de comprimento entrou, segundo a Organização Internacional de Meteoros, a cerca de 4 quilômetros da costa noroeste da França, causando um efeito de “bola de fogo” ao atingir nossa camada de ar protetora.<blockquote class="twitter-tweet">??<a href="https://twitter.com/esaoperations?ref_src=twsrc%5Etfw">@esaoperations</a> reported a 1 m meteoroid before it entered Earth's atmosphere over northern France early this morning: only the 7th time an <a href="https://twitter.com/hashtag/asteroidimpact?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#asteroidimpact</a> has been predicted - but a sign of the rapid advances in global detection capabilities! <a href="https://twitter.com/hashtag/Fireball?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Fireball</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Sar2667?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Sar2667</a> <a href="https://t.co/MzYoIkRaF2">https://t.co/MzYoIkRaF2</a>— ESA (@esa) <a href="https://twitter.com/esa/status/1625068705263636481?ref_src=twsrc%5Etfw">February 13, 2023</a></blockquote><h2>Anúncio prévio e comemoração</h2>Celebrado pela ESA no Twitter como "um sinal dos rápidos avanços <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257754-nasa-comeca-construir-cacador-asteroides-proxima-geracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nas capacidades globais de detecção de asteroides</a>", a chegada do Sar2667 já era atentamente esperada por uma multidão de observadores que, imediatamente, passaram a compartilhar as imagens da entrada, com descrições do tipo "iluminou o céu com um flash rosa que foi espetacular".De acordo com a Agência Espacial Europeia, existem cerca de pelo menos 30,6 mil desses objetos próximos, orbitando nosso planeta. Quando entram em nossa atmosfera e provocam essas "explosões" são oficialmente chamados de meteoros. Por isso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257817-cientistas-usam-antenas-haarp-investigar-interior-asteroide.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diversos sistemas de observação</a>, como o novo Observatório de La Silla no Chile, se integram ao Observatório Europeu do Sul (ESO) para&nbsp;proteger a Terra de potenciais objetos potencialmente perigosos.Além da proteção passiva, a NASA também realizou, em setembro do ano passado, o primeiro teste bem-sucedido de sua tecnologia de defesa planetária, ao enviar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252682-nasa-confirma-sucesso-missao-dart.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sua espaçonave DART</a> (Double Asteroid Redirection Test) para colidir com o asteroide Dimorphos, a 9,6 milhões de quilômetros, alterando sua rota.<blockquote class="twitter-tweet">Asteroid Sar2667, about a meter in diameter, was expected to fall near the French city of Le Havre at 02:59h UTC. I drove to a photogenic spot close to home in the south of the Netherlands to capture it, just as the sky cleared.<a href="https://twitter.com/hashtag/asteroid?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#asteroid</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/meteor?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#meteor</a> <a href="https://twitter.com/IMOmeteors?ref_src=twsrc%5Etfw">@IMOmeteors</a> <a href="https://twitter.com/apod?ref_src=twsrc%5Etfw">@apod</a> <a href="https://t.co/MNZofhkrd7">pic.twitter.com/MNZofhkrd7</a>— Gijs de Reijke (@GijsDeReijke) <a href="https://twitter.com/GijsDeReijke/status/1625005582800281603?ref_src=twsrc%5Etfw">February 13, 2023</a></blockquote>

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Imagens mostram asteroide iluminando céus da França; veja

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Imagem de Poeira lunar pode ajudar a combater as mudanças climáticas, diz estudo no tecmundo

Uma equipe de pesquisadores descobriu que é possível usar poeira lunar para bloquear uma fração da luz do sol e, assim, criar uma sombra protetora contra os efeitos da mudança climática

Em um <a href="https://journals.plos.org/climate/article?id=10.1371/journal.pclm.0000133" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo publicado na revista científica PLOS Climate</a>, pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard &amp; Smithsonian e da Universidade de Utah descobriram que a poeira lunar pode proteger o planeta Terra contra os efeitos da&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254433-nao-ha-seguranca-climatica-amazonia-protegida-diz-lula-cop27.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudança climática</a>. A estratégia pode ajudar a reverter os problemas causados pelos gases de efeito estufa e mitigar o aquecimento global.Publicado na última quarta-feira (8), o artigo argumenta que a poeira pode ajudar bloquear uma fração da luz e criar um tipo de sombra contra a radiação do&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259489-sol-emite-flashes-luz-explosoes-proteger-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a>. A equipe de pesquisadores descobriu ser possível lançar poeira em um ponto específico entre o Sol e a Terra para criar essa medida protetiva, contudo, pode ser muito caro e difícil.Felizmente, eles também perceberam que a poeira lunar, lançada da própria Lua, é uma forma alternativa e de menor custo. Para entender a possibilidade, os cientistas aplicaram uma técnica usada no estudo da formação de planetas no entorno de estrelas distantes, pois essa formação levanta uma grande quantidade de poeira que, comumente, forma anéis em torno das estrelas — esses anéis de poeira podem interceptar uma fração da luz dessa estrela.<figure style="position: relative; display: inline-block; text-align: left;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/10/10121505656142.jpg" alt="s"> <a class="fonte_imagem" href="https://unsplash.com/pt-br/fotografias/ZE_U_iBMuR4">&nbsp;Unsplash&nbsp;</a>Apesar de parecer um desafio logístico, a depender da situação da mudança climática na Terra, será necessário correr os riscos para proteger a humanidade.</figure><h2>Poeira lunar contra a mudança climática</h2>“Essa foi a semente da ideia; se pegássemos uma pequena quantidade de material e o colocássemos em uma órbita especial entre a Terra e o Sol e o quebrássemos, poderíamos bloquear uma grande quantidade de luz solar com uma pequena quantidade de massa”, disse o principal autor do estudo e professor de física e astronomia da Universidade de Utah, Ben Bromley.Um dos maiores problemas desse método é a capacidade de uma órbita sustentar a poeira por tempo suficiente para oferecer a proteção necessária para a Terra. Contudo, o co-autor do estudo Sameer Khan, afirma que as órbitas podem aguentar o tempo necessário para criar a sombra protetora contra os efeitos da mudança climática.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235502-maioria-brasileiros-diz-preocupada-meio-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: Maioria dos brasileiros diz estar preocupada com meio ambiente</a></li></ul>Em simulações, os pesquisadores investigaram se poderiam enviar poeira para a região mais próxima entre a Terra e o Sol onde existe um equilíbrio das forças gravitacionais — o local é conhecido como Ponto Lagrange 1. A partir dos testes, eles confirmaram que é possível fazer um lançamento de poeira com precisão para a região e, assim, criar o 'escudo' protetor. Porém, seria necessário enviar poeira lunar com certa constância, por conta dos desvios causados por ventos solares e radiação.

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Poeira lunar pode ajudar a combater as mudanças climáticas, diz estudo

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Imagem de James Webb detecta menor asteroide do cinturão entre Marte e Júpiter no tecmundo

Devido a uma falha na calibração do instrumento MIRI no telescópio James Webb, os astrônomos desenvolveram um novo método de observação de asteroides

<head></head><body>Uma equipe internacional de astrônomos europeus detectou, de forma totalmente inesperada, um "pequeno" asteroide do tamanho do Coliseu de Roma – com comprimento entre 100 e 200 metros – que se tornou o menor objeto já observado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259250-telescopio-james-webb-descobre-exoplaneta-parecido-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pelo Telescópio Espacial James Webb</a>.&nbsp;O “intruso” foi achado por acaso com a calibração do Mid-InfraRed Instrument (MIRI), uma combinação de câmera e espectrômetro que analisa a luz infravermelha.Embora mais observações ainda sejam necessárias para melhor caracterizar o achado, o corpo celeste pode ser considerado um dos poucos localizados <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240157-sistema-solar-tem-1-milhao-asteroides-saiba-mais-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dentro do cinturão principal de asteroides</a>, área entre Marte e Júpiter com menos de um quilômetro de comprimento.As medições infravermelhas do MIRI são determinantes para o levantamento das propriedades físicas e térmicas de asteroides individuais, assim como para avaliar as populações de pequenos corpos existentes no sistema solar como um todo. Porém, os procedimentos radiométricos padrão só podem ser aplicados se a órbita do objeto pesquisado for conhecida previamente à observação. <h2>Como os cientistas localizaram o asteroide sem saber sua órbita?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/06/06174605849383.jpg" alt="Na fila de cima, três imagens MIRI L3 do asteroide 10920. (Fonte: NASA/JWST/Divulgação.)">Na fila de cima, três imagens MIRI L3 do asteroide 10920. (Fonte: NASA/JWST/Divulgação.)Quando os pesquisadores faziam suas observações que acabaram levando ao menor asteroide do cinturão principal, o objetivo não era identificar nenhum corpo celeste. Na verdade, eles estavam fazendo imagens de calibração do asteroide (10920) 1998 BC1 localizado entre Marte e Júpiter. Mas a observação falhou por problemas técnicos.De acordo com o astrônomo Thomas Müller, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre na Alemanha, mesmo “falhas”, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259077-telescopio-james-webb-fotos-galaxias-desafiam-teorias-atuais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as observações do Webb foram “cientificamente úteis”</a> para testar uma nova técnica para restringir a órbita de um objeto e estimar seu tamanho. Ao analisar os dados, a equipe acabou se deparando com o pequeno asteroide "intrometido".&nbsp;Usando as posições e fluxos MIRI para criar um método inédito de observação – o STM-ORBIT – os pesquisadores conseguiram delimitar a distância heliocêntrica e o tamanho do objeto no momento da observação, mesmo sem conhecer sua verdadeira órbita.&nbsp;Testado e validado, o procedimento permitirá a detecção de muitos objetos desconhecidos, no caso um de 100 metros a uma distância de mais de 100 milhões de quilômetros, diz Müller.ARTIGO&nbsp;- Astronomy and Astrophysics - <a href="https://doi.org/10.1051/0004-6361/202245304" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DOI - 10.1051/0004-6361/202245304</a>.</body>

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James Webb detecta menor asteroide do cinturão entre Marte e Júpiter

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Imagem de  Stephen Hawking: biografia, principais descobertas e obras no tecmundo

Físico Stephen Hawking se destacou pelas suas teorias sobre o buraco negro, além de tratar a teoria da relatividade. Conheça um pouco mais sobre sua vida!

<head></head><body>Em 8 de janeiro de 1942 nascia em Oxford, na Inglaterra, o filho de uma secretária e um pesquisador. O casal não suspeitava na época que essa criança mudaria para sempre os rumos da humanidade.Stephen Hawking foi o físico teórico inglês que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212317-buraco-negro-laboratorio-mostra-stephen-hawking-certo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenvolveu a teoria da explosão de buracos negros</a>&nbsp;e da singularidade do espaço-tempo, aproveitando seus estudos da teoria da relatividade e mecânica quântica.&nbsp;Ficou curioso para conhecer um pouco mais sobre essa personalidade? Então, acompanhe a leitura!<h2>Quem foi Stephen Hawking?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/07/07175955939395.jpg" alt="Stephen Hawking foi um físico britânico (Fonte: Wikimedia Commons/elhombredenegro)">Stephen Hawking foi um físico britânico (Fonte: Wikimedia Commons/elhombredenegro)Hawking entrou na universidade com 17 anos. Se formou em física em 1962 na University College de Oxford, e quatro anos depois terminou o seu doutorado na prestigiada Trinity Hall, da Universidade de CambridgePara alguns, pode parecer curioso que o primeiro ano de doutorado do físico tenha sido difícil. Primeiro, ele ficou desapontado por ser orientado pelo professor Dennis Sciama. O aluno tinha a ambição de trabalhar para o astrônomo Fred Hoyle, que era uma grande figura da época.Além disso, o futuro gênio não dominava as ferramentas matemáticas necessárias para desenvolver os trabalhos de relatividade geral e cosmologia. Apesar disso, ele persistiu. Mas um golpe mais duro ainda estava por fim – a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).<h2>O que causou a doença de Stephen Hawking?</h2>Foi ainda no começo da década de 1960 que o físico desenvolveu Esclerose Lateral Amiotrófica. Essa doença, incurável e rara, provoca a degeneração progressiva do sistema nervoso, incapacitando o paciente aos poucos.Quando recebeu, Hawking naturalmente entrou em depressão. Ele não via mais sentido em continuar os seus estudos. Mas a enfermidade progrediu mais lentamente do que os médicos esperavam e o apoio do seu orientador, o professor Sciama, foi fundamental para que ele voltasse ao trabalho.Foi em 1964, durante uma palestra de Jayant Narlikar, aluno do prestigiado Fred Hoyle, que a reputação do jovem estudante começou a chamar atenção. Nessa ocasião, Stephen debateu em frente a uma plateia de acadêmicos com o astrônomo famoso. Corajoso!<h2>O que Stephen Hawking fez de importante?</h2>O físico trabalhou principalmente com pesquisas no campo de relatividade geral e na física de buracos negros. Ele defendeu que, após o Big Bang, teria ocorrido a formação de infinitos objetos de até um bilhão de toneladas de massa, mas que ocupariam apenas o espaço de um próton.Em 1974, propôs que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253989-cientistas-detectam-buraco-negro-proximo-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros emitem particulas subatômicas</a> até perderem toda a sua energia e então explodiriam. As teorias do pesquisador atraíram a atenção de outros astrônomos para esses corpos celestes, que se tornaram mais populares.As muitas contribuições do gênio renderam a ele muitos prêmios e honrarias. Além disso, foi professor de física em Cambridge. Ao longo da sua vida escreveu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235370-stephen-hawking-veja-5-livros-conhecer-obra-cientista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">livros que se tornaram best-sellers entre os entusiastas da astronomia</a>: Uma Breve História do Tempo (1988) e O Universo em Uma Casca de Noz (2001).<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/07/07180139355400.jpg" alt="Com sua genialidade, Hawking conquistou prestígio mundial e se tornou uma das figuras mais respeitadas do seu tempo (Fonte: NASA/Paul Alers)">Com sua genialidade, Hawking conquistou prestígio mundial e se tornou uma das figuras mais respeitadas do seu tempo (Fonte: NASA/Paul Alers)Apesar de sua genialidade, Hawking nem sempre esteve certo e soube reconhecer seus erros. Em particular, ele afirmava enfaticamente que o bóson de Higgs não existia e nunca poderia ser encontrado.Quando a existência da partícula foi confirmada em 2012, entretanto, o cientista reconheceu que havia perdido o debate e ainda afirmou que Peter Higgs, seu rival, deveria ganhar o Prêmio Nobel de Física, que aconteceu de fato em 2013.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252821-torcao-buracos-negros-observada-confirma-teoria-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Torção de buracos negros é observada e confirma teoria de Einstein</a></li></ul>A sua vida também não foi isenta de polêmicas. Mesmo com o avanço da sua doença, o físico não se reconhecia como uma pessoa com deficiência. Por outro lado, ele e a esposa, Jane Wilde, lutaram por melhorar o acesso desse público à universidade.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/07/07175759751390.jpg" alt="Hawking ficou conhecido pelo seu bom humor (Fonte: Jim Campbell/Aero-News Network)">Hawking ficou conhecido pelo seu bom humor (Fonte: Jim Campbell/Aero-News Network)Hawking também ficou conhecido pelo seu bom humor e obstinação. Para usar a sua <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/136074-leilao-objetos-usados-stephen-hawking-rende-us-2-3-milhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeira cadeira de rodas</a>, item que seria muito associado a ele no futuro, foi preciso muita persuasão.Depois disso, usou diversos modelos. Nos anos 1990, quando perdeu a capacidade de usar as mãos para dirigir o equipamento, passou a usar as versões automáticas.Aos poucos sua doença começou a afetar também sua fala. Em 1985, em decorrência de uma pneumonia, teve que ser submetido a uma traqueostomia e perdeu de vez a voz. No ano seguinte, recebeu o programa de computador "Equalizer", desenvolvido pelo CEO da Words Plus, Walter Woltosz, que possibilitou a sua comunicação.Stephen Hawking morreu em casa, em Cambridge, em 14 de março de 2018. Nesse dia, a comunidade física do mundo inteiro perdia uma de suas maiores estrelas. Aos 76 anos, o físico fez sua passagem em paz, segundo a família, e deixou como legado uma revolução na ciência.Gostou de saber um pouco mais sobre Stephen Hawking? Então, continue acompanhando o TecMundo para descobrir outras curiosidades sobre a vida de personalidades que mudaram o mundo!</body>

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 Stephen Hawking: biografia, principais descobertas e obras

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Imagem de Brasileiros encontram anel em planeta que desafia lei da astrofísica no tecmundo

O anel encontrado orbitando ao redor do planeta Quaoar está muito mais distante do que os cientistas imaginavam que fosse possível

Um anel descoberto ao redor do planeta Quaoar pode mudar tudo o que os astr&ocirc;nomos sabem sobre essas estruturas celestes. Distantes mais de 4 mil quil&ocirc;metros entre si, o planeta e seu anel desafiam uma lei astrof&iacute;sica do s&eacute;culo 19.
A pesquisa foi liderada pelo professor Bruno Morgado da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e contou com a participa&ccedil;&atilde;o de outros 59 cientistas espalhados por todo o mundo, inclusive da Unesp (Universidade Estadual de Paulista). A descoberta foi publicada na <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-022-05629-6" target="_blank" rel="sponsored">revista cient&iacute;fica Nature</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/08/quaoar-08164102167343.jpg" alt="Quaoar" />Ilustra&ccedil;&atilde;o mostra o planeta Quaoar e seus an&eacute;is (Paris Observatory)
Quaoar &eacute; um planeta an&atilde;o transnetuniano - ou seja, est&aacute; para al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno - com raio de apenas 555 quil&ocirc;metros. J&aacute; o anel descoberto est&aacute; a 4.100 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do planeta, violando uma regra b&aacute;sica da astronomia, o Limite de Roche.
Essa teoria define como 1.780 quil&ocirc;metros a dist&acirc;ncia limite para um planeta ter na sua &oacute;rbita um sat&eacute;lite natural s&oacute;lido e &iacute;ntegro, como uma lua, ou um anel formado por part&iacute;culas fragmentadas.
A nova descoberta desafia esse limite definido no s&eacute;culo 19 pelo astr&ocirc;nomo franc&ecirc;s &Eacute;douard Roche. Agora, os cientistas devem reexaminar esse limite e as teorias de forma&ccedil;&atilde;o de an&eacute;is que orbitam outros corpos celestes.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/07/07183832576418.jpg" alt="N&atilde;o &eacute; s&oacute; Saturno que tem an&eacute;is: outros planetas e at&eacute; asteroides podem ostentar essas estruturas (Fonte: Unplash/NASA)" />N&atilde;o &eacute; s&oacute; Saturno que tem an&eacute;is: outros planetas e at&eacute; asteroides podem ostentar essas estruturas (Fonte: Unplash/NASA)
"Temos os dados que mostram que ele est&aacute; l&aacute;. Mas por que esse material est&aacute; na forma de um anel? Por que n&atilde;o se juntou em um sat&eacute;lite? Essas s&atilde;o as pr&oacute;ximas quest&otilde;es que teremos que responder&rdquo;, diz o coautor do trabalho e professor da Unesp, Rafael Sfair, em entrevista para a Ag&ecirc;ncia Bori.
<h2>O que s&atilde;o corpos transnetunianos?</h2>
Antes de 2013, os cientistas n&atilde;o sabiam da exist&ecirc;ncia de an&eacute;is em objetos celestes que n&atilde;o fossem planetas. Neste ano, entretanto, o asteroide Chariklo surpreendeu os astr&ocirc;nomos exibindo discos de fragmentos ao seu redor.
Agora, eles foram encontrados em Quaoar, que se soma ao Haumea no grupo de planetas-an&otilde;es anelados. Ambos tamb&eacute;m s&atilde;o classificados como transnetunianos, por que est&atilde;o localizados al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno, em uma regi&atilde;o chamada Cintur&atilde;o de Kuiper.
Os pesquisadores est&atilde;o cada vez mais interessados nessa regi&atilde;o, repleta de corpos pouco estudados e que podem guardar respostas para muitas perguntas que temos hoje, mas desconhecida devido &agrave;s grandes dist&acirc;ncias que nos separam.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/248301-aneis-saturno-restos-mortais-lua-chegou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">An&eacute;is de Saturno podem ser 'restos mortais' de lua que chegou perto demais</a></li>
</ul>
&ldquo;Os objetos transnetunianos s&atilde;o resqu&iacute;cios do processo de forma&ccedil;&atilde;o do Sistema Solar. Entender esses objetos ajuda a entender como foi o processo de evolu&ccedil;&atilde;o do Sistema Solar. S&atilde;o objetos primordiais nesse sentido&rdquo;, diz o professor Sfair.

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Brasileiros encontram anel em planeta que desafia lei da astrofísica

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Imagem de Descoberto planeta localizado a 31 anos-luz da Terra que pode abrigar vida no tecmundo

O raro exoplaneta, Wolf 1069 b, provavelmente é um mundo rochoso com características peculiares que favorecem o surgimento de vida

<head></head><body>Cientistas descobriram um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236550-exoplanetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplaneta</a>, planeta fora do Sistema Solar, com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259194-nasa-descobre-planeta-tamanho-terra-potencial-abrigar-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">potencial de abrigar vida</a>. O mundo distante, chamado de Wolf 1069 b, provavelmente é um rochoso que orbita uma estrela anã vermelha a 31 anos-luz de distância da Terra.A descoberta ocorreu ao acaso, quando uma equipe internacional de astrônomos calibrava instrumentos do Observatório de Calar Alto, na Espanha. O estudo, liderado pelo Max Planck Institute for Astronomy, foi publicado na revista Astronomy &amp; Astrophysics.O Wolf 1069 b possui tamanho similar ao da Terra, com cerca de 1,26 da massa da Terra, e está na zona habitável de sua estrela. A presença em tal região o torna um forte candidato para a existência de água líquida em superfície.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/06/06161755038323.jpg" alt="Ilustração do Wolf 1069 b, exoplaneta localizado a 31 anos-luz da Terra que pode abrigar vida">Ilustração do Wolf 1069 b, exoplaneta localizado a 31 anos-luz da Terra que pode abrigar vidaEle completa sua órbita a cada 15,6 dias terrestres, mas sem rotacionar ao seu redor, o que lhe confere uma característica interessante: o planeta não tem ciclo dia/noite como a Terra. Logo, um de seus lados está sempre à luz do dia, enquanto o lado oposto permanece na escuridão.Em termos comparativos, Mercúrio tem um período orbital de 88 dias e, por ser o planeta mais próximo do nosso Sol, sua temperatura de superfície pode atingir até 430 graus Celsius. Entretanto, o mesmo não acontece com o exoplaneta em questão, pois possui temperaturas relativamente desejáveis, cuja média fica em torno de 40 ºC.Além disso, o Wolf 1069 b tem aproximadamente 65% da radiação solar que a Terra recebe, o que melhora sua perspectiva de habitabilidade. Com base em simulações e modelos climáticos, é possível que essas condições sejam resultado de uma atmosfera e campo magnético que protegem o planeta de partículas carregadas do vento estelar e do espaço interestelar.Contudo, encontrar vida em outro planeta ainda deve demorar para acontecer. Segundo os autores, pode levar décadas para surgir uma tecnologia necessária no que se refere a busca por possíveis <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259250-telescopio-james-webb-descobre-exoplaneta-parecido-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mundos distantes parecidos com a Terra</a>, onde a vida na forma como conhecemos possa prosperar.</body>

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Descoberto planeta localizado a 31 anos-luz da Terra que pode abrigar vida

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Imagem de Júpiter se torna planeta com mais luas no Sistema Solar; são 92 conhecidas no tecmundo

Cientistas encontraram 12 novos satélites que orbitam Júpiter; Saturno vai para o segundo lugar em número de luas no Sistema Solar

<head></head><body>Em uma nova reviravolta, Júpiter volta a ser o planeta do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238065-veja-escala-real-sistema-solar-animacao-feita-astronomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a> com o maior número de luas conhecidas pela humanidade. O fato é consequência da descoberta de 12 novos corpos celestes que orbitam o gigante gasoso.O planeta havia perdido a liderança para Saturno em 2019, mas voltou ao primeiro lugar do pódio. No total, são 92 satélites naturais contra 83 do segundo lugar. A contagem é feita pelo Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional, responsável pelos registros.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/06/06174508903382.jpg" alt="No total, 12 novas luas foram descobertas na órbita de Júpiter (Fonte: Pixabay/WikiImages)">No total, 12 novas luas foram descobertas na órbita de Júpiter (Fonte: Pixabay/WikiImages)O professor e astrônomo Scott Sheppard foi o responsável por essa mudança no ranking. Ele, que trabalha no Instituto Carnegie pela Ciência, buscava pelo hipotético Planeta Nove, que orbitaria a zona externa do sistema solar.Foi então que Júpiter entrou no caminho dos telescópios, ostentando sua abundância de luas. Como usavam telescópios com maior capacidade de ampliação da resolução e com campo de visão mais amplo, o grupo de pesquisa inglês foi capaz de identificar os corpos celestes.Segundo o professor, em nota, não é estranho que só agora estejamos descobrindo tais objetos. As luas encontradas são pequenas, com tamanhos entre 1 e 3 quilômetros, e a luz que refletem é ofuscada pelo enorme planeta que orbitam.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217229-jupiter-novas-imagens-incriveis-mostram-detalhes-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Júpiter: novas imagens incríveis mostram detalhes do planeta</a></li></ul>Assim como a maioria dos outros satélites de Júpiter, as novas luas fazem um movimento retrógrado, oposto à rotação do planeta. Esse é um indício de que elas tenham sido capturadas pela gravidade do gigante.Os corpos ainda não foram batizados, mas sua confirmação coloca Júpiter à frente na contagem de luas do sistema solar. Entretanto, os pesquisadores concordam que devem existir ainda muitos outros satélites desconhecidos, seja neste planeta, em Saturno ou mesmo nos gasosos mais distantes, Netuno, que atualmente tem 14 registrados, e Urano, que soma 27.</body>

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Júpiter se torna planeta com mais luas no Sistema Solar; são 92 conhecidas

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Imagem de 'Pai do Big Bang' explica a teoria em entrevista perdida; veja no tecmundo

Após décadas da exibição original, um vídeo de uma entrevista perdida com o pai do Big Bang, o cosmólogo belga Gorges Lemaître, foi publicado e está disponível online

Uma entrevista perdida com o pai do&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256767-big-bang-so-teoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>, o cosmólogo belga e padre católico Georges Lemaître, foi encontrada e traduzida em um pré-print (artigo ainda não revisado por pares) publicado no&nbsp;arXiv. No vídeo, durante quase 20 minutos, o cientista explica como um átomo teria explodido e criado o universo em expansão em que vivemos.A entrevista foi realizada em francês, em 1964, pela emissora belga&nbsp;Vlaamse Radio-en Televisieomroeporganisatie (VRT)&nbsp;e ficou desaparecida durante todos esses anos. Com legendas em neerlandês, o vídeo está disponível no YouTube — aqueles que querem entender mais sobre a entrevista e não entendem francês, podem ler o pré-print com a tradução em inglês.Foi a lógica sobre o Big Bang de Lemaître, também conhecida como "hipótese do átomo primordial", que convenceu o físico <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254456-voce-sabe-significado-equacao-famosa-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein</a>, pois o popular cientista acreditava que o universo era 'estático' ou 'estacionário' — nesta teoria, o universo não se expande, não se contrai e nem tem uma curvatura espacial.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/O4toGaR1CuI" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>"Qual será o primeiro resultado dessa desintegração, tanto quanto podemos seguir a teoria, é, de fato, ter um universo, um espaço em expansão preenchido por um plasma, por raios muito energéticos indo em todas as direções", disse Lemaître durante a entrevista.<h2>Entrevista do pai do Big Bang</h2>O cosmólogo belga explica que o universo nasceu por meio de um átomo que explodiu em uma contínua expansão de raios cósmicos. Lemaître também disse que a teoria do universo 'estático' era bastante aceita antes da descoberta sobre o universo em expansão — mesmo assim, na época ainda existiam cientistas que não concordavam com a teoria do Big Bang.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/243352-albert-einstein-disse-marie-curie-nao-ligar-para-haters-veja-carta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein disse para Marie Curie não ligar para 'haters'; veja carta</a></li></ul>O cosmólogo também foi questionado sobre a relação entre a religião e a teoria do Big Bang e, apesar de saber que é um tema delicado, ele afirma que a ciência não exige qualquer tipo de explicação religiosa. Ou seja, ele sabia que a ciência é a explicação natural do universo e não deixou sua fé ser abalada. "Não estou defendendo o átomo primitivo por qualquer motivo religioso oculto", Lemaître disse na entrevista.Georges Lemaître faleceu em 1966, aos 71 anos, mas ficou conhecido como o pioneiro na aplicação da teoria da relatividade geral e foi o primeiro cosmologista teórico nomeado ao Prêmio Nobel de Física — ainda em vida, ele foi homenageado e deu nome ao asteroide 1565 Lemaître, descoberto em 1948.

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'Pai do Big Bang' explica a teoria em entrevista perdida; veja

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No Brasil, ataques exploram principalmente e-mail e identidade. André Carneiro explica como senhas fracas e reutilizadas — muitas vezes a mesma do Gmail — permitem que hackers entrem em sistemas críticos como usuários legítimos. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #senhafraca #segurancadigital #cibercrime #ciberseguranca #credenciais #roubodeidentidade #ataquesciberneticos #phishing #empresas #tecnologia #internetsegura #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

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BC PROTEGE+: COMO FUNCIONA A NOVA FERRAMENTA DO BANCO CENTRAL?

O mergulhador Barny Dillarstone deixou cair sua GoPro a 200 metros de profundidade no mar de Bali, buscando filmar criaturas das profundezas. O que a câmera registrou acidentalmente foi uma pequena arraia de profundidade, um achado que surpreendeu até especialistas. A descoberta de um exemplar da família das stingrays na Indonésia é chocante, pois a espécie de Java, que se assemelha à filmada, é considerada extinta. Dillarstone contatou biólogos marinhos, mas a resposta unânime foi: "Não temos ideia" de que espécie se trata. A filmagem levanta a impressionante possibilidade de que o animal seja, na verdade, uma nova espécie, totalmente desconhecida pela ciência. A região do fundo do oceano onde o achado ocorreu é um local pouco explorado e cheio de mistérios. A descoberta acidental prova que o fundo do oceano ainda esconde segredos inacreditáveis, considerando que cerca de dois terços das espécies marinhas do planeta ainda não foram catalogadas. O vídeo viralizou como um enigma biológico. Leia mais no #TecMundo. #GoPro #Oceano #NovaEspecie #Descoberta #Ciencia #Misterio #Natureza #VidaMarinha #Viral #Biologia #MarProfundo #Animais #Tecnologia #Curiosidade #Planeta

A GOPRO DELE CAIU A 200 METROS DE PROFUNDIDADE!

FatoTec

No começo da internet, ninguém sabia exatamente o que era um e-mail — nem os problemas que viriam depois. André Carneiro relembra a chegada da web, do Yahoo e como o spam virou um dos primeiros grandes desafios digitais. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #internet #email #yahoo #historiadainternet #tecnologia #nostalgia #spam #transformacaodigital #ciberseguranca #vidaonline #tecmundo #tecinverso #brasil #web #digital

Quando a internet parecia simples e inocente

História & Tecnologia

Um fazendeiro na Turquia encontrou uma solução tecnológica para o estresse de suas vacas e a baixa produção de leite. Inspirado por um projeto russo, ele equipou duas de suas vacas com óculos de Realidade Virtual (RV) que simulavam um pasto verdejante. A intervenção foi surpreendente: o nível de estresse dos animais caiu drasticamente, e a produção diária de leite aumentou de 22 para 27 litros. O experimento prova que a percepção ambiental das vacas impacta diretamente sua saúde e produtividade. Os óculos utilizados não são modelos comuns; foram adaptados especificamente para a visão das vacas, que captam tons avermelhados com maior clareza. Este cuidado técnico foi crucial para o sucesso da simulação do ambiente externo. O fazendeiro, que já usava música clássica para acalmar o gado, planeja expandir o "Mootrix" para dez novos animais. O caso destaca o potencial da tecnologia de ponta, como a RV, para revolucionar a produtividade e o bem-estar no agronegócio. Leia mais no #TecMundo. #vacas #realidadevirtual #tecnologia #agronegocio #turquia #agrotech #inovacao #curiosidade #futuro #animais #leite #produtividade #ciencia #viral #internet

Astronomia

Cânions na maior lua de Plutão podem ter surgido de um oceano congelado

Novas imagens do Sol podem ajudar a desvendar mistério de sua temperatura

Afinal, o que são OVNIs?

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