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Imagem de #AstroMiniBR: conheça galáxia mais distante já observada no Universo no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR!

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Marte no c&eacute;u do ver&atilde;o &nbsp;&nbsp;</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? TEMPORADA DE OBSERVA&Ccedil;&Atilde;O DE MARTE ??&lt;br&gt;Marte dominar&aacute; as noites do Ver&atilde;o: vis&iacute;vel desde o in&iacute;cio da noite, o planeta est&aacute; em sua melhor condi&ccedil;&atilde;o para observa&ccedil;&atilde;o a olho nu ou por telesc&oacute;pios. Na imagem, registramos Marte sobre a Ba&iacute;a de S&atilde;o Marcos, em Alc&acirc;ntara (MA). &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/0CMUBGYDtT"&gt;pic.twitter.com/0CMUBGYDtT&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1601537207528960000?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 10, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
O &uacute;ltimo m&ecirc;s do ano chegou e trouxe com ele a abertura da temporada de &ldquo;ca&ccedil;a&rdquo; &agrave; Marte no c&eacute;u noturno! Os cinco planetas mais brilhantes do Sistema Solar - Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus, Marte, J&uacute;piter e Saturno - s&atilde;o conhecidos desde tempos remotos e podem ser vistos facilmente a olho nu, sem aux&iacute;lio de nenhum equipamento. Em geral, embora sejam vis&iacute;veis durante grande parte do ano, esses planetas normalmente n&atilde;o s&atilde;o todos vis&iacute;veis em uma &uacute;nica noite.
Essa &eacute;poca do ano, por exemplo, &eacute; particularmente boa para observa&ccedil;&atilde;o de Marte, que est&aacute; facilmente identific&aacute;vel a olho nu (e ainda melhor para ser visto com telesc&oacute;pios) devido ao seu brilho avermelhado t&iacute;pico que, por sinal, levou ele a ser nomeado em homenagem ao deus romano da guerra. Essa cor caracter&iacute;stica &eacute; resultado de uma forte presen&ccedil;a de &oacute;xido de ferro no solo marciano, que &eacute; a famosa ferrugem dos materiais aqui na Terra.&nbsp;
Neste ver&atilde;o, o planeta deve ser observado com entusiasmo por astr&ocirc;nomos amadores e profissionais, devido &agrave; excelente combina&ccedil;&atilde;o da posi&ccedil;&atilde;o relativa do planeta vermelho, da Terra e do Sol. &nbsp;
<h3>#2: A gal&aacute;xia mais distante do Universo</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;T&aacute; vendo esse pontinho vermelho a&iacute; no meio? &Eacute; a gal&aacute;xia mais distante j&aacute; observada! Gra&ccedil;as ao James Webb.&lt;br&gt;&lt;br&gt;E dessa vez &eacute; certeza! Os dados espectrosc&oacute;picos confirmam que a gal&aacute;xia est&aacute; mesmo a v&aacute;rios bilh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/TzYdQ9FNzO"&gt;pic.twitter.com/TzYdQ9FNzO&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1602745643407216640?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 13, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Olhe para a imagem acima. N&atilde;o parece muita coisa, n&atilde;o &eacute;? &nbsp;Mas essa pequena mancha vermelha, fotografada pelo Telesc&oacute;pio Espacial James Webb, leva o nome peculiar de JADES-GS-z13-0 e &eacute; gal&aacute;xia mais distante que j&aacute; observamos no Universo!&nbsp;
Em outras palavras, voc&ecirc; est&aacute; olhando para um conjunto de estrelas tal qual ele era quando o Cosmos era muito, mas muito jovem: apenas 325 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang. Como o Universo tem cerca de 13,8 bilh&otilde;es de anos, isso significa que estamos observando a gal&aacute;xia JADES-GS-z13-0 quando ele tinha apenas 2% de sua idade atual.&nbsp;
O detentor do &uacute;ltimo recorde, a &uacute;ltima &ldquo;gal&aacute;xia mais distante&rdquo; antes dessa foi detectada pelo telesc&oacute;pio predecessor de Webb, o veterano observat&oacute;rio espacial Hubble, que descobriu a gal&aacute;xia GN-z11. Esta gal&aacute;xia foi vista um pouco mais pr&oacute;xima de n&oacute;s, numa &eacute;poca em que o Universo tinha apenas 400 milh&otilde;es de anos.
<h3>#3: Um Antiuniverso! &nbsp;</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Um dos modelos cosmol&oacute;gicos mais ex&oacute;ticos que existem apresenta a ideia de que nosso universo poderia ser a &amp;quot;imagem espelhada&amp;quot; de um universo de antimat&eacute;ria que se estende para tr&aacute;s no tempo, antes do Big Bang: um antiuniverso! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&lt;br&gt;(c) APS Physics via &lt;a href="https://twitter.com/Rainmaker1973?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@Rainmaker1973&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/9Dunz7n3xA"&gt;pic.twitter.com/9Dunz7n3xA&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1603501510524018694?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 15, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Nosso Universo pode ter um parceiro c&oacute;smico feito de antimat&eacute;ria do &ldquo;outro lado&rdquo; do Big Bang (ao menos, teoricamente). &Eacute; isso que afirma um grupo de f&iacute;sicos canadenses do Instituto Perimeter de F&iacute;sica Te&oacute;rica que criaram um modelo cosmol&oacute;gico que tem a ex&oacute;tica caracter&iacute;stica de postular a exist&ecirc;ncia de um &ldquo;antiuniverso&rdquo; que, emparelhado com o nosso, preserva regras de simetria fundamentais da f&iacute;sica.&nbsp;
Criado com o intuito de explicar de uma forma alternativa a exist&ecirc;ncia da mat&eacute;ria escura, esse modelo cosmol&oacute;gico apresenta a hip&oacute;tese de que o nosso universo poderia ser a imagem espelhada de um outro universo composto de antimat&eacute;ria que se estende para tr&aacute;s no tempo, justo no ponto marcado pelo in&iacute;cio dos tempos, o Big Bang. Como muitos modelos cosmol&oacute;gicos atuais, este &eacute; um exemplo de um sistema te&oacute;rico que consegue responder alguns problemas da Cosmologia contempor&acirc;nea, mas que, como outros, paga o pre&ccedil;o de gerar uma s&eacute;rie de outros novos problemas.
<h3>#4: Tycho Brahe: um dos maiores astr&ocirc;nomos de todos os tempos</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Em dez/1546, nasceu Tycho Brahe.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Numa &eacute;poca anterior ao telesc&oacute;pio, o astr&ocirc;nomo dinamarqu&ecirc;s registrou de forma sistem&aacute;tica a posi&ccedil;&atilde;o de estrelas e planetas com incr&iacute;vel precis&atilde;o. &lt;br&gt;Tais registros foram cruciais para desenvolvimento das leis do movimento planet&aacute;rio.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/y8utYrUy42"&gt;pic.twitter.com/y8utYrUy42&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1603336549592174594?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 15, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
No dia 14 de dezembro de 1546, nascia na Dinamarca, aquele que viria a se tornar um dos maiores astr&ocirc;nomos da hist&oacute;ria. O trabalho de Tycho Brahe no desenvolvimento de instrumentos astron&ocirc;micos e na medi&ccedil;&atilde;o e fixa&ccedil;&atilde;o das posi&ccedil;&otilde;es das estrelas preparou o caminho para uma s&eacute;rie de futuras descobertas que consolidaram o fortalecimento da astronomia como uma ci&ecirc;ncia moderna.
Suas observa&ccedil;&otilde;es, que eram as mais precisas de todas antes da inven&ccedil;&atilde;o do telesc&oacute;pio, inclu&iacute;ram um estudo abrangente do Sistema Solar e posi&ccedil;&otilde;es acuradas de mais de 777 estrelas fixas. Foi com base nas suas observa&ccedil;&otilde;es e nos dados catalogados por ele que outro grande astr&ocirc;nomo, Johannes Kepler, desvendou as leis do movimento planet&aacute;rio.
<h3>#5: O que s&atilde;o nuvens moleculares?</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Nuvens moleculares sao formadas majoritariamente por mol&eacute;culas de hidrog&ecirc;nio. &lt;br&gt;&lt;br&gt;Mas, como elas raramente irradiam luz, n&oacute;s buscamos por essas nuvens observando o mon&oacute;xido de carbono (CO), 2a molecula mais abundante. &lt;br&gt;&lt;br&gt;Sao dessas nuvens que novas estrelinhas nascem ??&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/AFnbs8dfDV"&gt;pic.twitter.com/AFnbs8dfDV&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1603036888750854144?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 14, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Na Astronomia, nuvens moleculares (tamb&eacute;m chamadas de nebulosas escuras) s&atilde;o vastas nuvens opacas localizadas no espa&ccedil;o interestelar que servem de ber&ccedil;&aacute;rio estelar, isto &eacute;, s&atilde;o regi&otilde;es no espa&ccedil;o onde novas estrelas nascem. Trata-se de regi&otilde;es muito frias e densas, constitu&iacute;das essencialmente de hidrog&ecirc;nio molecular, que, ao longo de milh&otilde;es de anos, v&atilde;o colapsando devido &agrave; intera&ccedil;&atilde;o m&uacute;tua da gravidade entre as suas part&iacute;culas. &Eacute; justamente esse colapso gravitacional de uma nuvem molecular que provoca o nascimento de novas estrelas!

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#AstroMiniBR: conheça galáxia mais distante já observada no Universo

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Imagem de Telescópio James Webb mostra detalhes de um berçário de estrelas em imagens no tecmundo

A análise das primeiras imagens do telescópio James Webb revelou detalhes da atividade energética presente nos Penhascos Cósmicos, região de formação estelar parecida com nosso Sistema Solar

<head></head><body>O telescópio James Webb revelou detalhes do berçário de estrelas da nebulosa Carina, localizada a cerca de 7.600 anos-luz de distância da Terra. As imagens, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241739-telescopio-james-webb-conheca-bercario-estrelas-nebulosa-carina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tiradas em julho deste ano</a>, passaram agora por uma análise mais completa pelos cientistas da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, que descreveram toda a atividade energética dos Penhascos Cósmicos, região gasosa que é parte do aglomerado estelar conhecido como NGC 3324.O termo Penhascos Cósmicos diz respeito ao visual que a dinâmica responsável pela formação de estrelas (pontos amarelos brilhantes) vai esculpindo no espaço. Isso cria a aparente paisagem de montanhas e vales no aglomerado (em tom alaranjado), com picos que podem chegar a 7 anos-luz de altura.A imagem ainda destaca o fluxo de hidrogênio molecular (em vermelho), um ingrediente fundamental para a formação estelar e excelente rastreador de seus estágios iniciais. Já o “vapor”, que parece sair dos “paredões”, é na verdade gás ionizado e poeira expulsos do NGC 3324 devido à intensa radiação.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/15/15180722538503.jpg" alt="A análise de imagens tiradas pelo telescópio James Webb mostrou detalhes da atividade energética formadora de estrelas presente nos Penhascos Cósmicos, região da nebulosa Carina">A análise de imagens tiradas pelo telescópio James Webb mostrou detalhes da atividade energética formadora de estrelas presente nos Penhascos Cósmicos, região da nebulosa CarinaSegundo comunicado da agência espacial, a descoberta do James Webb marca o início de uma nova era de investigação da formação de estrelas massivas, como o nosso Sol. Em adição, abre novos caminhos para entender os efeitos de suas radiações no desenvolvimento de planetas. Tudo isso foi possível graças à sensibilidade dos instrumentos de observação infravermelho, em alta resolução do telescópio.A análise do James Webb juntamente com dados de 16 anos atrás do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241803-compare-imagens-telescopios-james-webb-hubble-site.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble</a> também fez com que astrônomos conseguissem compreender melhor o quão ativas são essas regiões de formação estelar. Com isso, os cientistas foram capazes de rastrear a velocidade e direção de dezenas de jatos de energia e fluxos de matéria de protoestrelas — candidatas a se tornar estrelas de fato, caso sua massa seja grande o suficiente, o que nesse caso deve acontecer em breve.Além disso, as primeiras imagens do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256883-telescopio-james-webb-confirma-4-galaxias-antigas-encontradas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telescópio James Webb</a> entregaram uma visão mais completa para pesquisadores conseguirem encontrar outros ambientes com condições de origem similares às do nosso próprio Sistema Solar.</body>

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Telescópio James Webb mostra detalhes de um berçário de estrelas em imagens

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Imagem de Novo radiotelescópio brasileiro abre em 2023 para pesquisar matéria escura no tecmundo

Ao trabalhar na detecção da chamada matéria escura, o radiotelescópio Bingo usará uma tecnologia recente que representará um grande salto tecnológico para o Brasil

<head></head><body>Com início de operações previstas para o primeiro semestre de 2023, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235648-radiotelescopio-brasileiro-ajudar-entender-misterios-cosmologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o radiotelescópio brasileiro Bingo</a> irá investigar um dos maiores mistérios do universo: a matéria escura. Como qualquer matéria, ela possui gravidade e força de atração, mas não pode ser detectada em nenhuma faixa do espectro eletromagnético.Para focar o chamado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235156-materia-escura-ainda-enigmatica-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">“setor escuro do Universo”</a>, o novo radiotelescópio foi construído na cidade de Aguiar, na Paraíba, mas em pleno sertão. Segundo o coordenador do projeto, o físico Élcio Abdalla, que é professor na USP (Universidade de São Paulo), apenas longe da poluição eletromagnética das grandes cidades, será possível saber mais sobre as estruturas ainda desconhecidas da galáxia.De acordo com Abdalla, esse conhecimento poderá eventualmente levar à descoberta de novas fontes de energia. Com isso, a aplicabilidade das pesquisas poderá ser imensa, desde o planejamento de viagens interplanetárias, até previsão de quedas de asteroides e busca de formas de vida extraterrestre.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/12/12192719521442.jpg" alt="Ilustração mostra como vai ficar o radiotelescópio depois de pronto. (Portal BINGO/Divulgação)">Ilustração mostra como vai ficar o radiotelescópio depois de pronto. (Portal BINGO/Divulgação)<h2>Como irá funcionar o radiotelescópio Bingo?</h2>O Projeto Bingo funciona por enquanto com um radiotelescópio menor – o Uirapuru –&nbsp;com apenas uma corneta, que funciona na cidade de Campina Grande, também na Paraíba. Já o novo Bingo terá 28 antenas-cornetas para observar, assim como já acontece com o Uirapuru, as chamadas “rajadas rápidas de rádio” (FRB na sigla em inglês).Esses fenômenos – detectados pela primeira vez em 2007 – <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240702-tempestade-solar-aumenta-mortes-problemas-cardiacos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">são explosões cósmicas</a> resultantes de emissões de ondas de rádio com duração de um milésimo de segundo que produzem, a cada ocorrência, uma carga energética equivalente à que o Sol leva um ano para produzir. &nbsp;Dessa forma, o objetivo da pesquisa é que o novo Bingo trabalhe em fase com o Uirapuru e outros dois radiotelescópios para imprimir maior acurácia às observações.Como essa tecnologia é muito recente – explica o professor Abdalla em comunicado –, "utilizaremos&nbsp;ferramentas no chamado Estado da Arte, ou seja, o melhor a ser construído no planeta, com não apenas consequências maiúsculas do ponto de vista científico, mas também com técnicas de observação que poderão ser aplicadas em outras áreas do sensoriamento remoto. O avanço tecnológico será muito grande para o país", conclui.&nbsp;</body>

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Novo radiotelescópio brasileiro abre em 2023 para pesquisar matéria escura

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Imagem de Estudo revela novidades sobre atividade vulcânica em Marte no tecmundo

Evidências geofísicas dão indícios da presença de um manto de magma abaixo da Planície Elysium, com 4 mil quilômetros de diâmetro

<head></head><body>De acordo com pesquisadores, existem fortes evidências geofísicas de que Marte ainda possa ter atividade vulcânica. Estimativas apontam a existência de uma pluma mantélica de 4 mil quilômetros de diâmetro abaixo da Planície Elysium. O <a href="https://www.nature.com/articles/s41550-022-01836-3" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a> foi publicado na revista Nature.Por muitos anos, acreditou-se que Marte fosse um planeta em pleno resfriamento, praticamente morto, sem indícios de atividade planetária.&nbsp;No entanto, desde a chegada da <a href="https://www.nasa.gov/mission_pages/insight/main/index.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Missão InSight</a>, Marte parece ter começado a revelar seus segredos, mostrando que ainda há muito o que ser estudado, tanto em sua superfície, quanto abaixo dela.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/07/07111730563093.jpg" alt="A InSight, entre outras funções, capta e registra os eventos sísmicos em Marte">A InSight, entre outras funções, capta e registra os eventos sísmicos em MarteEm novo estudo, geofísicos da Universidade do Arizona, apontam para a possibilidade da existência de plumas de convecção, que estariam levando magma até a superfície do planeta.Pluma mantélica, é o nome dado ao fenômeno geológico, onde um fluxo de calor sobe, desde regiões mais profundas do manto, até à superfície do planeta. Esse evento pode ser observado na Terra, em regiões vulcânicas, e em Vênus.&nbsp;Para os pesquisadores, a inferência sobre a existência de atividade vulcânica no planeta são a melhor justificativa para eventos como, as diferenças na gravidade e algumas marcações geológicas em volta da planície.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Broquet &amp; Andrews-Hanna, Nat. Astron., 2022)/ Science Alert&nbsp;" data-fonte-url="https://www.sciencealert.com/colossal-discovery-on-mars-could-drive-surging-magma-under-the-surface"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/07/07114113112117.jpg" alt="Existem dados muito consistentes sobre eventos sísmicos no solo de Marte">Existem dados muito consistentes sobre eventos sísmicos no solo de MarteHavendo atividade magmática abaixo da superfície, pode haver bolsões de água líquida, e por consequência, a presença de micro-organismos.As novas descobertas são excepcionais, e dão caminho para novas teorias e possibilidades de estudo em solo marciano.Marte ainda reserva grandes surpresas!</body>

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Estudo revela novidades sobre atividade vulcânica em Marte

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Imagem de Telescópio James Webb confirma as 4 galáxias mais antigas já encontradas no tecmundo

Pesquisas feitas pelo telescópio James Webb detectaram galáxias candidatas nos primeiros 400 milhões de tempo cósmico do universo

<head></head><body>Utilizando observações espectroscópicas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254891-telescopio-james-webb-revela-detalhes-atmosfera-exoplaneta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">do Telescópio Espacial James Webb (JWST)</a>, uma equipe internacional de astrônomos conseguiu detectar as quatro galáxias mais antigas e distantes já confirmadas até hoje. Isso significa capturar a luz emitida por sistemas estelares há mais de 13,4 bilhões de anos, ou seja, antes dos 400 milhões de anos de "aniversário" do Big Bang.Da mesma forma que foi feita <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254599-nasa-james-webb-captura-ampulheta-fogo-formando-nova-estrela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em observações anteriores</a> com o Telescópio Hubble, essas investigações iniciais do JWST registraram diversas galáxias candidatas em distancias inimagináveis. Agora, quatro desses alvos foram “autenticados” por extensas observações espectroscópicas que permitiram não apenas situá-las em um tempo no qual o universo tinha só 2% de sua idade atual, como definir algumas de suas propriedades físicas.&nbsp;Essas galáxias primordiais formadoras de estrelas provavelmente reionizaram o hidrogênio intergaláctico durante o primeiro bilhão de anos da história cósmica, mas tanto a duração desse processo quanto a data do seu início permaneciam desconhecidas. Essa visão da infância do universo foi disponibilizada pelo programa Pesquisa Extragaláctica Profunda Avançada (JADES).&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/12/12145355665284.png" alt="Fonte: NASA/ESA/CSA/Divulgação.">Fonte: NASA/ESA/CSA/Divulgação.<h2>Como os astrônomos medem a distância de uma galáxia?</h2>A distância da Terra até uma determinada galáxia pode ser inferida através da observação do seu desvio para o vermelho. Como o universo está continuamente se expandindo, objetos distantes parecem estar se afastando de nós. Dessa forma, a sua luz é ampliada para comprimentos de ondas mais longos e vermelhos pelo efeito Doppler, pelo qual, mesmo que a fonte das ondas e o observador se movam, a propagação das ondas permanece constante.Trabalhando em conjunto com a câmera infravermelha do JWST <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253069-telescopio-james-webb-revela-estrelas-formacao-pilares-criacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">– a NIRCam –</a>, a espectroscopia da JADES analisou uma região estudada há mais de 20 anos, chamada Hubble Ultra Deep Field, observando-a em nove diferentes faixas de comprimento de onda infravermelha. A pesquisa retornou imagens caprichadas de quase 100 mil galáxias distantes.&nbsp;Finalmente, os pesquisadores usaram o espectógrafo NIRSpec para coletar a luz de 250 galáxias fracas. O resultado foram medições precisas do desvio para o vermelho e de propriedades do gás e das estrelas presentes nessas galáxias. “Agora podemos começar a realmente separar como as galáxias se juntam ao longo do tempo”, conclui Brant Robertson, primeiro autor do artigo. ARTIGO&nbsp;- ArXiv - <a href="https://doi.org/10.48550/arXiv.2212.04480" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DOI: 10.48550/arXiv.2212.04480</a> (material não revisado por pares).</body>

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Telescópio James Webb confirma as 4 galáxias mais antigas já encontradas

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Imagem de O Big Bang é 'só uma teoria'? no tecmundo

Em Ciência, a palavra “teoria” representa a melhor explicação atual para algum aspecto da Natureza

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Em geral, quando se fala da Teoria do Big Bang, &eacute; comum pensarmos que ela explica como o universo surgiu. Isso n&atilde;o &eacute; verdade, pelo menos por enquanto. A Teoria do Big Bang trata simplesmente da tentativa, bem-sucedida at&eacute; o momento, de entender o estado atual do universo e o motivo pelo qual ele se encontra de tal forma.
Antes de entender o que ela diz, &eacute; importante que n&atilde;o reste d&uacute;vida sobre o significado da palavra &ldquo;teoria&rdquo;. Em nosso cotidiano, essa palavra &eacute; utilizada com sentido semelhante ao de uma mera especula&ccedil;&atilde;o ou um achismo. Por exemplo, se algu&eacute;m te diz que leu na internet uma &ldquo;teoria&rdquo; de que o vil&atilde;o de um determinado filme era, na verdade, o protagonista, o significado da palavra &eacute; completamente diferente do que &eacute; utilizado na Ci&ecirc;ncia. Para apresentar uma especula&ccedil;&atilde;o, os cientistas utilizam a palavra &ldquo;hip&oacute;tese&rdquo;.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254456-voce-sabe-significado-equacao-famosa-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Voc&ecirc; sabe o significado da equa&ccedil;&atilde;o mais famosa de Albert Einstein?</a></li>
</ul>
Em Ci&ecirc;ncia, a palavra &ldquo;teoria&rdquo; representa a melhor explica&ccedil;&atilde;o atual para algum aspecto da Natureza. Essa explica&ccedil;&atilde;o pode englobar, fatos, leis e hip&oacute;teses que j&aacute; foram testadas e comprovadas. Ao contr&aacute;rio do que o senso comum pode dizer, uma teoria cient&iacute;fica &eacute; algo mais amplo do que uma lei. Isto &eacute;, a Teoria da Relatividade, por exemplo, &eacute; capaz de explicar todos os casos que a Lei da Gravita&ccedil;&atilde;o Universal prev&ecirc; e, muitos casos em que essa lei simplesmente n&atilde;o funciona. Sim, existem casos em que uma lei cient&iacute;fica pode n&atilde;o descrever a natureza de maneira precisa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/12/12100617257067.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do que pode ter sido o Big Bang" />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do que pode ter sido o Big Bang
Ao analisarmos a Teoria do Big Bang, em particular, ela nos diz que o nosso universo passou, e ainda passa, por um acelerado processo de crescimento. &Eacute; importante notar que esse crescimento do universo n&atilde;o &eacute; como uma explos&atilde;o, cuja tradu&ccedil;&atilde;o literal do ingl&ecirc;s &eacute; a palavra &ldquo;Bang&rdquo;, fato que n&atilde;o ajuda muito a compreens&atilde;o do fen&ocirc;meno.
A palavra explos&atilde;o passa a ideia de que existe um ponto central que originou esse crescimento, por&eacute;m, o crescimento do universo &eacute; o crescimento do espa&ccedil;o, que &eacute; infinito, sobre si mesmo e, portanto, n&atilde;o faz sentido pensarmos em um ponto central ou podemos entender que todos os pontos s&atilde;o igualmente centrais como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236827-voce-centro-universo-ciencia-te-ajudar-provar.htm" target="_blank" rel="sponsored">j&aacute; discutimos aqui em outro texto</a>.
Por ser uma teoria cient&iacute;fica, o Big Bang possui diversas evid&ecirc;ncias que o comprovam. Para citar um exemplo, temos o afastamento de gal&aacute;xias distantes. Na d&eacute;cada de 1920, o astr&ocirc;nomo Edwin Hubble, observou que nosso universo est&aacute; expandindo, utilizando a intensidade do brilho de algumas estrelas e gal&aacute;xias para comprovar isto. Essa observa&ccedil;&atilde;o possibilitou o seguinte pensamento: dado que o universo est&aacute; se expandindo, se fosse poss&iacute;vel observar o tempo passando no sentido contr&aacute;rio, ver&iacute;amos uma contra&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o fazendo com que toda a mat&eacute;ria que existe no universo se concentrasse em um &uacute;nico ponto.
<ul>
<li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240072-universo-expandindo-maiores-misterios-existem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Universo est&aacute; se expandindo e esse &eacute; um dos maiores mist&eacute;rios que existem</a></li>
</ul>
Embasados por essa teoria, foi poss&iacute;vel entender e explicar com precis&atilde;o matem&aacute;tica que essa expans&atilde;o acelerada do universo ocorreu h&aacute; mais de 14 bilh&otilde;es de anos e como, a partir do momento inicial, o universo se formou da maneira como o conhecemos com planetas, estrelas e gal&aacute;xias. Tudo isso representa o enorme sucesso, do ponto de vista cient&iacute;fico, dessa teoria.
Entretanto, o que fez com que toda a mat&eacute;ria do universo se encontrasse inicialmente concentrada em um &uacute;nico ponto? N&atilde;o sabemos. Como se comportam as part&iacute;culas que formam a mat&eacute;ria e os &aacute;tomos em uma situa&ccedil;&atilde;o t&atilde;o extrema? N&atilde;o sabemos. O que aconteceu antes do Big Bang? N&atilde;o sabemos. Sobre esses questionamentos, o fato de a Ci&ecirc;ncia n&atilde;o possuir respostas pode trazer um inc&ocirc;modo inicial, mas &eacute; justamente esse inc&ocirc;modo que faz com que continuemos buscando as respostas que n&atilde;o temos. Ainda.
Rodolfo Lima Barros Souza, professor de F&iacute;sica e colunista do TecMundo. &Eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Ensino de Ci&ecirc;ncias e Matem&aacute;tica pela Unicamp na &aacute;rea de Percep&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da Ci&ecirc;ncia. Est&aacute; presente nas redes sociais como @rodolfo.sou

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O Big Bang é 'só uma teoria'?

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Imagem de Missão Artemis: nave Orion retorna à Terra após viagem ao redor da Lua no tecmundo

A nave da NASA, que nas próximas etapas da missão pretende levar uma tripulação para a Lua, pousou com sucesso no Oceano Pacífico no último domingo (11); veja!

<head></head><body>A cápsula Orion, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, retornou à Terra após sua viagem de mais de 2 milhões de quilômetros ao redor da Lua, ao longo de 26 dias. O pouso aconteceu no domingo (11) no Oceano Pacífico, próximo à ilha de Guadalupe, próxima da fronteira dos Estados Unidos com o México, às 14h40 no horário de Brasília. De acordo com a agência espacial, a operação foi um sucesso e superou as expectativas, concluindo assim a primeira etapa da missão Artemis.Durante sua reentrada na atmosfera terrestre, Orion suportou temperaturas superiores a 2.700 graus Celsius — aproximadamente metade da temperatura da superfície do Sol. A aterrissagem durou 20 minutos e contou com paraquedas para desacelerar a velocidade da nave de quase 40 mil km/h para cerca de 32 km/h, até sua queda segura no mar.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/12/12135949213255.jpg" alt="A cápsula Orion pousou no Oceano Pacífico após sua histórica viagem ao redor da Lua">A cápsula Orion pousou no Oceano Pacífico após sua histórica viagem ao redor da LuaTodo o processo foi acompanhado por controladores de voo no Johnson Space Center, da NASA, em Houston. Além disso, uma equipe de recuperação já estava a postos para coletar imagens e dados preliminares da cápsula, antes de ela ser enviada de volta para o Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Lá, técnicos devem conduzir uma avaliação mais completa, ao abrir a escotilha para a descarga de vários materiais.Dentre eles uma pelúcia do Snoopy, que serviu como indicador visual de gravidade zero, o Comandante Moonikin Campos, manequim usado para testar a integridade de astronautas em futuras etapas tripuladas, e o kit de voo oficial. Ao longo de vários meses, todos os componentes da nave, como seu escudo térmico, também passarão por mais análises.Dessa forma, o pouso da Orion marca o final da Artemis I, desde seu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254401-veja-lancamento-missao-artemis-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lançamento pelo Space Launch System</a> (foguete mais poderoso do mundo) em 16 de novembro. Durante a missão, a nave permaneceu no espaço por mais tempo do que qualquer outra, sem acoplar a uma estação espacial. O voo chegou a cerca de 130 quilômetros de altura em seu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254726-missao-artemis-nave-orion-completa-primeiro-sobrevoo-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ponto mais próximo</a>, em uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256548-video-mostra-jornada-missao-artemis-i-lua-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jornada a quase 435 mil quilômetros de distância da Terra</a>.A próxima exploração espacial ocorrerá com a Artemis II, na qual levará tripulantes para a órbita da Lua. Por sua vez, a Artemis III visa estabelecer uma presença humana na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254983-missao-artemis-nave-orion-tira-novas-fotos-superficie-da-lua-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">superfície lunar</a>, cuja base de operações no satélite natural deve entregar promissoras descobertas científicas e servir como um centro intermediário para a tão sonhada ida à Marte.</body>

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Missão Artemis: nave Orion retorna à Terra após viagem ao redor da Lua

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Imagem de #AstroMiniBR: cientistas também usam filtros para fotografar galáxias no tecmundo

Em publicações semanais, o TecMundo e o #AstroMiniBR, perfil do Twitter que reúne astrônomos e divulgadores de astronomia, reúnem cinco curiosidades relevantes sobre o espaço; confira os destaques

Em publica&ccedil;&otilde;es semanais, o TecMundo e o <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">#AstroMiniBR</a>, perfil do Twitter que re&uacute;ne astr&ocirc;nomos e divulgadores de astronomia, re&uacute;nem cinco curiosidades relevantes sobre o espa&ccedil;o. Confira os destaques desta semana abaixo!
<h3>#1: Quantas casas decimais de pi usar? &nbsp;</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Para c&aacute;lculos de miss&otilde;es espaciais, a NASA usa uma aproxima&ccedil;&atilde;o de 15 casas para o n&uacute;mero pi (&pi; = 3.141592653589793).&lt;br&gt;&lt;br&gt;Com 40 d&iacute;gitos, &eacute; poss&iacute;vel calcular uma circunfer&ecirc;ncia do tamanho do universo observ&aacute;vel com uma imprecis&atilde;o menor que um &aacute;tomo de hidrog&ecirc;nio.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/7y3ntayQsn"&gt;pic.twitter.com/7y3ntayQsn&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) &lt;a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1600599781805465600?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 7, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Todo mundo lembra dessa informa&ccedil;&atilde;o da matem&aacute;tica elementar: pi &eacute; um n&uacute;mero irracional definido por meio da rela&ccedil;&atilde;o entre o per&iacute;metro de uma circunfer&ecirc;ncia e seu di&acirc;metro e vale aproximadamente 3,14.&nbsp;
O n&uacute;mero pi, por apresentar uma sequ&ecirc;ncia infinita de d&iacute;gitos, pode ser expresso indefinidamente, de acordo com o interesse que se tenha em obter um determinado resultado. Recordistas mundiais, por exemplo, j&aacute; memorizaram com perfei&ccedil;&atilde;o a ordem de mais de 70 mil algarismos nas casas decimais de pi.&nbsp;
Por&eacute;m, esse n&iacute;vel de rigor absurdo &eacute; desnecess&aacute;rio para a maioria absoluta dos procedimentos matem&aacute;ticos que requerem uma aproxima&ccedil;&atilde;o para o seu valor. C&aacute;lculos de alta precis&atilde;o, como aqueles utilizados pela NASA para navega&ccedil;&atilde;o interplanet&aacute;ria, usam uma aproxima&ccedil;&atilde;o com 15 casas decimais: 3,141592653589793. Na realidade, n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio usar muito mais casas decimais do que essas. Isso porque n&atilde;o h&aacute; c&aacute;lculos fisicamente realistas que os cientistas realizem para os quais seja necess&aacute;rio incluir tantos pontos decimais quanto a mente for capaz de imaginar.&nbsp;
Uma prova disso &eacute; que a espa&ccedil;onave mais distante da Terra, a Voyager 1, est&aacute; a cerca de 24 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de n&oacute;s; se quis&eacute;ssemos gerar uma circunfer&ecirc;ncia que tivesse essa dist&acirc;ncia como raio, ao utilizarmos um valor de pi com 15 algarismos, o erro dessa medida seria menor que 1 cent&iacute;metro. Se f&ocirc;ssemos ambiciosos e quis&eacute;ssemos abarcar todo o universo vis&iacute;vel, poder&iacute;amos utilizar apenas 40 d&iacute;gitos e esse erro seria menor que o di&acirc;metro de um &aacute;tomo de hidrog&ecirc;nio! &nbsp;&nbsp;
<h3>#2: A cratera Tycho sob o olhar de Orion</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;??IMAGEM DA SEMANA??&lt;br&gt;O sobrevoo da Lua pela nave Orion ao iniciar sua trajet&oacute;ria de retorno &agrave; Terra, com queda prevista para o dia 11/12 no Oceano Pac&iacute;fico. A cratera raiada Tycho aparece em destaque. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/04JteD5SfC"&gt;pic.twitter.com/04JteD5SfC&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1600068986506354688?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 6, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A espa&ccedil;onave Orion da NASA est&aacute; encerrando sua miss&atilde;o inaugural fora da Terra: projetada para levar astronautas &agrave; Lua, a sonda fez uma s&eacute;rie de manobras e testes na &oacute;rbita lunar e atualmente encontra-se em trajet&oacute;ria de retorno &agrave; Terra, onde est&aacute; prevista para cair no Oceano Pac&iacute;fico no domingo (11).
Nessa breve e impressionante jornada, Orion registrou a superf&iacute;cie lunar com detalhes incr&iacute;veis: o v&iacute;deo acima mostra um dos &uacute;ltimos sobrevoos pr&oacute;ximos antes do retorno em que &eacute; vis&iacute;vel a cratera Tycho com extensos sistemas de raios de detritos de cores claras explodidos pelo impacto do meteorito que a formou. Em geral, essas crateras raiadas s&atilde;o relativamente jovens e possuem algumas dezenas at&eacute; poucas centenas de quil&ocirc;metros de largura. &nbsp;
<h3>#3: A bel&iacute;ssima Nebulosa do Camar&atilde;o</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? NEBULOSA DO CAMAR&Atilde;O&lt;br&gt;&lt;br&gt;O telesc&oacute;pio de 2,2m da ESO, no Chile, capturou uma das melhores imagens desse ber&ccedil;&aacute;rio estelar.&lt;br&gt;Essa nebulosa fica a 6000 anos-luz de dist&acirc;ncia na constela&ccedil;&atilde;o de escorpi&atilde;o, e podemos ver estrelas rec&eacute;m-nascidas entre as nuvens.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt;&lt;br&gt;&copy; ESO &lt;a href="https://t.co/q8Appfbpud"&gt;pic.twitter.com/q8Appfbpud&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1599046291266293761?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 3, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Ao sul de Antares, na cauda da constela&ccedil;&atilde;o de Escorpi&atilde;o, riqu&iacute;ssima em nebulosas, encontra-se a nebulosa de emiss&atilde;o conhecida como Nebulosa do Camar&atilde;o (IC 4628). In&uacute;meras estrelas quentes, massivas e jovens, com apenas alguns milh&otilde;es de anos, irradiam a nebulosa com luz ultravioleta invis&iacute;vel, arrancando el&eacute;trons dos &aacute;tomos. Esses el&eacute;trons eventualmente se recombinam com outros &aacute;tomos para produzir o brilho nebular que vemos na imagem acima, dominado pela emiss&atilde;o vermelha do hidrog&ecirc;nio.&nbsp;
A uma dist&acirc;ncia estimada de 6.000 anos-luz da Terra, a regi&atilde;o tem cerca de 250 anos-luz de di&acirc;metro, o equivalente a tr&ecirc;s luas cheias no c&eacute;u. Essa imagem impressionante foi obtida com o telesc&oacute;pio MPG/ESO de 2,2 metros do Observat&oacute;rio de La Silla, no Chile, e &eacute; uma das melhores fotografias deste objeto at&eacute; hoje.
<h3>#4: Por que observar objetos celestes em diferentes filtros?</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;um exemplo da import&acirc;ncia de observar o mesmo objeto em v&aacute;rias frequ&ecirc;ncias&lt;br&gt;&lt;br&gt;aqui a gal&aacute;xia NGC 628 vista desde o radio (&lt;a href="https://twitter.com/almaobs?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@almaobs&lt;/a&gt;) at&eacute; o ultravioleta pr&oacute;ximo (&lt;a href="https://twitter.com/AstroSat3?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@AstroSat3&lt;/a&gt;). e no infravermelho, com o &lt;a href="https://twitter.com/NASAWebb?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;@NASAWebb&lt;/a&gt;, vemos bolhas no meio interestelar dessa gal&aacute;xia ????&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; + &lt;a href="https://t.co/VtSHbKp7vv"&gt;pic.twitter.com/VtSHbKp7vv&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; yanna martins franco (@martins_yanna) &lt;a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1599785503267557378?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 5, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Na astronomia moderna, &eacute; comum observar um mesmo objeto celeste sob diferentes filtros e combinar esses dados para obter resultados cient&iacute;ficos mais aprimorados. Diferente de d&eacute;cadas anteriores, quando os astr&ocirc;nomos trabalhavam essencialmente em um determinado comprimento de onda, como r&aacute;dio, &oacute;ptico ou raio-X, atualmente as observa&ccedil;&otilde;es possuem a vantagem de detectar estruturas e processos f&iacute;sicos imposs&iacute;veis para alguns filtros individuais.&nbsp;
Como a f&iacute;sica que impulsiona a evolu&ccedil;&atilde;o dos objetos celestes como estrelas e gal&aacute;xia &eacute; complexa, a combina&ccedil;&atilde;o de observa&ccedil;&otilde;es em v&aacute;rios comprimentos de onda do mesmo objeto permite aos astr&ocirc;nomos entender melhor os processos f&iacute;sicos associados. Por exemplo, a gal&aacute;xia acima pode parecer comum na luz vis&iacute;vel, mas esse mesmo objeto em infravermelho apresenta uma s&eacute;rie de bolhas possivelmente originadas por fen&ocirc;menos altamente energ&eacute;ticos.
<h3>#5: Um r&aacute;dio interfer&ocirc;metro brasileiro</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;O BDA - Brazilian Decimetric Array - &eacute; um experimento interferom&eacute;trico constitu&iacute;do por 26 antenas de 4 metros de di&acirc;metro. Est&aacute; instalado em Cachoeira Paulista e tem o Sol como alvo principal. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstrominiBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstrominiBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/jrfk5bindm"&gt;pic.twitter.com/jrfk5bindm&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Tania Dominici (@TaniaDominici) &lt;a href="https://twitter.com/TaniaDominici/status/1600912760560553984?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;December 8, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
O Brazilian Decimetric Array (BDA) &eacute; um r&aacute;dio interfer&ocirc;metro brasileiro instalados no INPE, em Cachoeira Paulista, S&atilde;o Paulo, que est&aacute; em opera&ccedil;&atilde;o desde o final de 2004. O BDA conta com cinco prot&oacute;tipos de antenas que empregam t&eacute;cnicas modernas e econ&ocirc;micas de interferometria na banda de r&aacute;dio para obter imagens do Sol com alta resolu&ccedil;&atilde;o espacial e temporal. Ele &eacute; capaz de gerar dez imagens do Sol por segundo e realizar uma an&aacute;lise em tempo real, utilizando t&eacute;cnicas de tomografia espectral. Com o BDA espera-se aprimorar tamb&eacute;m a previs&atilde;o do clima espacial.

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#AstroMiniBR: cientistas também usam filtros para fotografar galáxias

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Imagem de A Terra não é plana, mas o Universo pode ser no tecmundo

Descubra como os cosmólogos conseguem determinar a geometria do Cosmos

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
De tempos em tempos, aspectos fundamentais da natureza precisam ser reafirmados: a Terra n&atilde;o &eacute; um disco plano, por&eacute;m, tampouco &eacute; uma esfera. Em termos mais rigorosos, a representa&ccedil;&atilde;o geom&eacute;trica que melhor aproxima o formato do nosso planeta &eacute; um esferoide oblato, isto &eacute;, uma superf&iacute;cie cujo eixo polar &eacute; menor que o di&acirc;metro do c&iacute;rculo do equador. Trocando em mi&uacute;dos: a Terra &eacute; uma &ldquo;quase&rdquo; esfera achatada em seus polos.
Um dos primeiros registros conhecidos da determina&ccedil;&atilde;o do formato da Terra por meio de uma demonstra&ccedil;&atilde;o emp&iacute;rica foi feito no s&eacute;culo III a.C. por Erat&oacute;stenes de Cirene, pol&iacute;mata grego, que calculou o raio da Terra. Erat&oacute;stenes fez isso por meio de rela&ccedil;&otilde;es geom&eacute;tricas simples obtidas com as sombras projetadas por estacas em duas cidades, Siena (atual Assu&atilde;o) e Alexandria, em um mesmo dia e hor&aacute;rio no ano. Como a dist&acirc;ncia entre essas duas cidades era conhecida e foi poss&iacute;vel determinar os &acirc;ngulos formados pelas sombras, Erat&oacute;stenes p&ocirc;de determinar o tamanho da Terra.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/07/07151905987243.png" alt="Esquema geom&eacute;trico da determina&ccedil;&atilde;o do Raio da Terra feito por Erat&oacute;stenes." />Esquema geom&eacute;trico da determina&ccedil;&atilde;o do Raio da Terra feito por Erat&oacute;stenes.
Com o passar do tempo, n&atilde;o apenas o formato do nosso planeta, mas tamb&eacute;m a forma aproximada das outras estruturas em que estamos inseridos (como o Sistema Solar e Via L&aacute;ctea) foi sendo aprimorada e atualizada de acordo com os avan&ccedil;os cient&iacute;ficos e tecnol&oacute;gicos. Contudo, dentre os muitos mist&eacute;rios que intrigaram astr&ocirc;nomos e cosm&oacute;logos nos &uacute;ltimos 100 anos, h&aacute; um em particular que &eacute; enganosamente simples, mas, contudo, atua no &aacute;pice da nossa ignor&acirc;ncia c&oacute;smica: qual &eacute; a forma do Universo?
Se tiv&eacute;ssemos vivido em qualquer &eacute;poca anterior ao s&eacute;culo XX, essa pergunta sequer faria sentido: provavelmente nunca teria nos ocorrido que o Universo poderia ter uma forma, uma vez que, como todo mundo, ter&iacute;amos aprendido geometria euclidiana simples na escola e imaginar&iacute;amos o Cosmos como uma simples expans&atilde;o do espa&ccedil;o tridimensional. Felizmente, a humanidade percorreu um longo caminho na compreens&atilde;o da natureza f&iacute;sica e da matem&aacute;tica desde ent&atilde;o e, sabendo hoje que o espa&ccedil;o pode ser curvado pela presen&ccedil;a de mat&eacute;ria e energia, essa pergunta n&atilde;o apenas faz sentido como &eacute; de fundamental import&acirc;ncia para a cosmologia moderna.
A melhor resposta que h&aacute; para ela hoje &eacute;: at&eacute; onde sabemos, o Universo &eacute; tridimensionalmente plano. Nossa intui&ccedil;&atilde;o que tende a pensar o Cosmos com um formato de uma esfera de dimens&atilde;o superior est&aacute; de acordo com o modelo te&oacute;rico favorito dos f&iacute;sicos e astr&ocirc;nomos do s&eacute;culo passado: o Universo partiu de um ponto, expandiu para fora em todas as dire&ccedil;&otilde;es de forma equivalente e, eventualmente, atingir&aacute; um tamanho m&aacute;ximo.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/07/07151736929242.png" alt="As linhas de longitude se encontram nos polos." />As linhas de longitude se encontram nos polos.
Entretanto, como a ci&ecirc;ncia &eacute; feita tamb&eacute;m de experimentos e observa&ccedil;&otilde;es, um Universo &ldquo;plano&rdquo; &eacute; a resposta que obtemos. Para entender bem isso, &eacute; necess&aacute;rio relembrar dos conceitos simples de geometria euclidiana que aprendemos nas aulas de matem&aacute;tica na escola: duas linhas paralelas nunca se encontram e a soma dos &acirc;ngulos internos de um tri&acirc;ngulo &eacute; sempre 180 graus. Embora tudo o que podemos desenhar em um papel sempre obedecer&aacute; a essas regras, esses postulados n&atilde;o s&atilde;o v&aacute;lidos para todas as situa&ccedil;&otilde;es. Por exemplo, as linhas de longitudes terrestres s&atilde;o paralelas na altura da linha do Equador, mas se intersectam nos polos norte e Sul da Terra.
Isso ocorre porque h&aacute;, na realidade, tr&ecirc;s tipos de superf&iacute;cies espaciais fundamentalmente diferentes: superf&iacute;cies de curvatura positiva, como uma esfera; superf&iacute;cies de curvatura negativa, como a sela de um cavalo; e superf&iacute;cies de curvatura zero, como uma folha plana de papel. Se queremos saber ent&atilde;o qual &eacute; a curvatura do Universo, tudo o que precisamos fazer &eacute; &ldquo;desenhar&rdquo; um tri&acirc;ngulo nele e somar os valores dos seus tr&ecirc;s &acirc;ngulos internos. Se o resultado for 180 graus, adivinha?
Na pr&aacute;tica, a geometria c&oacute;smica &eacute; estimada a partir das propriedades dos constituintes do Universo: a radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica, a mat&eacute;ria ordin&aacute;ria (bari&ocirc;nica), a mat&eacute;ria escura e a energia escura. Se a soma de todas as densidades dessas componentes corresponder a um n&uacute;mero preciso, chamado de densidade cr&iacute;tica, o universo resulta plano. Se este valor for menor ou maior que a densidade cr&iacute;tica, o universo ter&aacute; geometria aberta ou fechada, respectivamente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/07/07151350463238.jpg" alt="Geometrias poss&iacute;veis para o Universo de acordo com os valores da densidade cr&iacute;tica." />Geometrias poss&iacute;veis para o Universo de acordo com os valores da densidade cr&iacute;tica.
Nos &uacute;ltimos anos e por meio de testes diferentes, as observa&ccedil;&otilde;es dos componentes do universo indicam que ele est&aacute; realmente muito pr&oacute;ximo da densidade cr&iacute;tica, sendo, portanto, muito provavelmente plano. Como n&atilde;o sabemos exatamente o que &eacute; a mat&eacute;ria escura e a energia escura, essas medidas est&atilde;o sendo constantemente recalculadas e &eacute; poss&iacute;vel que no futuro pr&oacute;ximo o nosso entendimento da geometria c&oacute;smica tenha mudado.
Seja como for, seguindo o nosso progresso cient&iacute;fico, continuaremos buscando mais informa&ccedil;&otilde;es sobre o Cosmos e os aspectos elementares que o tornam &uacute;nico.
N&iacute;colas Oliveira, colunista do TecMundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/nicooliveira_" rel="noopener noreferrer" target="_blank">@nicooliveira_</a>.

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A Terra não é plana, mas o Universo pode ser

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Imagem de Vídeo mostra jornada da missão Artemis I até a Lua; veja! no tecmundo

Em vídeo oficial publicado no YouTube, a NASA divulgou uma filmagem da jornada da missão Artemis I até a Lua

Após o lançamento da missão Artemis I&nbsp;ser adiado diversas vezes por diferentes problemas, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254401-veja-lancamento-missao-artemis-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA conseguiu enviar o foguete no dia 16 de novembro de 2022</a>. Há pouco, o canal oficial da&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, no YouTube, divulgou um vídeo que mostra a jornada do foguete, saindo da Terra até a chegada ao redor da Lua.O vídeo mostra a saída do foguete da Terra, passando por diferentes estágios de desacoplamento, até a alcançar seu objetivo final: a Lua. Confira:<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fNSmLNWyojA" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Missão Artemis</h2>Na última terça-feira (6), a agência anunciou que a cápsula Orion, da missão Artemis I, iniciou o processo de retorno à Terra. O objetivo da missão foi testar a capacidade da espaçonave, a apenas cerca de 130 km da superfície lunar, e entender as possíveis dificuldades de uma nova viagem tripulada até o satélite.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254983-missao-artemis-nave-orion-tira-novas-fotos-superficie-da-lua-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Missão Artemis: nave Orion tira novas fotos da superfície da Lua; veja</a></li></ul>Alguns dias após o lançamento, a Orion chegou a uma distância de 430 mil km da Terra — trata-se de um recorde de distância para uma espaçonave projetada para transportar humanos.Prevista para acontecer em 2024, a missão Artemis II enviará astronautas para a órbita da Lua — algo semelhante não é realizado desde a última missão para o satélite natural, na Apollo 17. Ou seja, a Artemis I é um teste para entender e evitar possíveis problemas na próxima viagem tripulada até a Lua.

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Vídeo mostra jornada da missão Artemis I até a Lua; veja!

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Imagem de Wormhole é simulado pela primeira vez em computador quântico no tecmundo

A simulação foi realizada com processador quântico do Google, o Sycamore

A uni&atilde;o entre Caltech, Harvard, MIT, Fermilab e Google conseguiu, pela primeira vez, simular um "buraco de minhoca" em um computador qu&acirc;ntico. O <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-022-05424-3" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a> foi publicado na revista Nature. Wormhole, buracos de minhoca, Ponte de Einstein-Rosen. S&atilde;o muitos os nomes para essa teoria que n&atilde;o &eacute; recente.
De modo simplificado, os buracos de minhoca s&atilde;o uma comunica&ccedil;&atilde;o formada entre pontos distantes no universo. Imagine entrar em um t&uacute;nel no seu quintal, e sair no quintal de algu&eacute;m na Nova Zel&acirc;ndia.&nbsp;
<ul>
<li style="text-align: justify; font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236018-funciona-computador-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como funciona um computador qu&acirc;ntico?</a></li>
</ul>
Matematicamente, na teoria da relatividade geral, Einstein havia descrito que a deformidade do espa&ccedil;o-tempo, poderia criar esse tipo de comunica&ccedil;&atilde;o, permitindo a transfer&ecirc;ncia de um plano para outro.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/05/05092504587054.jpg" alt="A deforma&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o tempo geraria uma aproxima&ccedil;&atilde;o dos planos, abrindo uma passagem, conhecida como buraco de minhoca" />A deforma&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o tempo geraria uma aproxima&ccedil;&atilde;o dos planos, abrindo uma passagem, conhecida como buraco de minhoca
Mas existem alguns impasses para estudar se esses atalhos universais de fato existem. Entre eles, conseguir realizar uma liga&ccedil;&atilde;o entre f&iacute;sica qu&acirc;ntica e gravidade. &nbsp;Aparentemente, esses dois campos da f&iacute;sica n&atilde;o se conversam, mas, os esfor&ccedil;os em conjunto dos pesquisadores, aliado &agrave; tecnologia qu&acirc;ntica do Google, pode ter mudado esse panorama.&nbsp;
<ul>
<li style="text-align: justify; font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; o emanharamento qu&acirc;ntico?</a></li>
</ul>
Utilizando um computador qu&acirc;ntico, com processador Sycamore, os pesquisadores conseguiram rodar uma vers&atilde;o simplificada da gravidade, comportada pelo processador, e simular buracos de minhoca.&nbsp;
Apesar de parecer simples, para que o sistema funcione, ele deve rodar em condi&ccedil;&otilde;es ideais, com o input certo de energia para que o atalho seja criado.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/05/05093542005061.jpg" alt="Simula&ccedil;&atilde;o dos eventos para cria&ccedil;&atilde;o de um buraco de minhoca" />Simula&ccedil;&atilde;o dos eventos para cria&ccedil;&atilde;o de um buraco de minhoca
Com uma pitada de milhares de c&aacute;lculos, uma gota de tecnologia de ponta, e mais um tanto de machine learning: que haja buraco de minhoca atravess&aacute;vel. Os pesquisadores conseguiram, pela primeira vez, n&atilde;o apenar "criar" um buraco de minhoca, mas tamb&eacute;m atravessar informa&ccedil;&otilde;es entre os planos gravitacionais simulados.
<ul>
<li style="text-align: justify; font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/245688-conheca-qian-shi-primeiro-computador-quantico-baidu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conhe&ccedil;a Qian Shi, o primeiro computador qu&acirc;ntico da Baidu</a></li>
</ul>
O sucesso dessa simula&ccedil;&atilde;o abre precedentes para a possibilidade real da exist&ecirc;ncia desse fen&ocirc;meno. Mas vale lembrar que a Ponte Einsten-Rosen n&atilde;o foi aberta no mundo real, apenas no universo qu&acirc;ntico computacional.
Gra&ccedil;as a computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica, in&uacute;meras possibilidades se abrem, n&atilde;o apenas em rela&ccedil;&atilde;o aos buracos de minhoca, mas tamb&eacute;m pela possibilidade da cria&ccedil;&atilde;o de liga&ccedil;&otilde;es mais s&oacute;lidas entre a f&iacute;sica cl&aacute;ssica e a f&iacute;sica qu&acirc;ntica.

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Física: buraco de minhoca simulado pela primeira vez em computador quântico

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Imagem de #AstroMiniBR: saiba qual é o elemento químico mais comum no Universo no tecmundo

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter </a>para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Qual &eacute; o elemento qu&iacute;mico mais abundante do Universo?</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;O Universo &eacute; composto em sua maioria esmagadora por hidrog&ecirc;nio (~75%) e h&eacute;lio (~23%).&lt;br&gt;Como os outros elementos da tabela peri&oacute;dica comp&otilde;em apenas ~2% da mat&eacute;ria do Universo, na Astronomia chamamos todos eles de metais, para tistreza dos qu&iacute;micos :&amp;#39;)&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/G5S6F9dHkL"&gt;pic.twitter.com/G5S6F9dHkL&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Eduardo Machado Pereira (@mp_eduard) &lt;a href="https://twitter.com/mp_eduard/status/1596937145771753472?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 27, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A mat&eacute;ria ordin&aacute;ria consiste nos &aacute;tomos que comp&otilde;em estrelas, planetas, seres humanos e todos os outros objetos vis&iacute;veis no Universo. Por mais impressionante que isso pare&ccedil;a para uma ideia intuitiva, a mat&eacute;ria comum representa a menor propor&ccedil;&atilde;o de todos os constituintes do Universo, aproximadamente 5%. No modelo padr&atilde;o da Cosmologia moderna, estima-se que 70% de tudo que existe seja energia escura e os demais 25% sejam mat&eacute;ria escura.&nbsp;
Dentre os &aacute;tomos da mat&eacute;ria ordin&aacute;ria, hidrog&ecirc;nio &eacute; o elemento qu&iacute;mico que impera no Universo: cerca de 75% de tudo que existe s&atilde;o &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio. O segundo lugar &eacute; ocupado pelo h&eacute;lio, o segundo &aacute;tomo mais simples da tabela peri&oacute;dica, representando cerca de 23%. Um fato curioso &eacute; que na astronomia, todos os elementos qu&iacute;micos mais pesados que esses dois &aacute;tomos s&atilde;o referidos como &ldquo;metais&rdquo;, embora isso inclua elementos como carbono e oxig&ecirc;nio que n&atilde;o s&atilde;o considerados metais no sentido padr&atilde;o.&nbsp;
A produ&ccedil;&atilde;o de metais &eacute; uma consequ&ecirc;ncia da evolu&ccedil;&atilde;o estelar. Embora metais mais leves que o ferro sejam produzidos no interior das estrelas por meio de rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o nuclear, apenas uma fra&ccedil;&atilde;o muito pequena escapa (atrav&eacute;s de ventos estelares ou pulsa&ccedil;&otilde;es t&eacute;rmicas) para ser incorporada a novas estrelas. Por isso, a maioria dos metais encontrados no Universo s&atilde;o produzidos e expelidos nas explos&otilde;es de supernovas que marcam o fim da vida de muitas estrelas.
<h3>#2: Um jantar c&oacute;smico</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Descoberta a estrela devorada por buraco negro mais distante do Universo! A refei&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica foi t&atilde;o longe que sua luz levou mais de 8 bilh&otilde;es de anos para chegar at&eacute; n&oacute;s! &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/LGT4J6lHj9"&gt;pic.twitter.com/LGT4J6lHj9&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1597994854587723776?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 30, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
No in&iacute;cio deste ano, o Very Large Telescope (VLT) do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO) foi alertado que uma fonte incomum de luz vis&iacute;vel havia sido detectada. O VLT, ent&atilde;o, juntamente com outros telesc&oacute;pios, foi rapidamente reposicionado em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; fonte: um buraco negro supermassivo em uma gal&aacute;xia distante que havia devorado uma estrela, expulsando os restos em um jato energ&eacute;tico poderos&iacute;ssimo.
Os astr&ocirc;nomos descobriram que este &eacute; o exemplo mais distante de tal evento j&aacute; observado. Como o jato est&aacute; quase apontando quase que diretamente para n&oacute;s, esta tamb&eacute;m &eacute; a primeira vez que foi descoberto com luz vis&iacute;vel, fornecendo uma nova maneira de detectar esses eventos extremos. Estrelas que vagam muito perto de um buraco negro s&atilde;o dilaceradas pelas incr&iacute;veis for&ccedil;as de mar&eacute; do buraco negro no que &eacute; conhecido como evento de ruptura de mar&eacute;. Os astr&ocirc;nomos est&atilde;o constantemente ca&ccedil;ando esses eventos extremos para entender como os jatos s&atilde;o realmente criados e por que uma fra&ccedil;&atilde;o t&atilde;o pequena de estrelas devoradas os produz.
<h3>#3: Um recorde para as viagens espaciais tripuladas</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? IMAGEM DA SEMANA.&lt;br&gt;Enquanto estabelecia o recorde de dist&acirc;ncia para uma nave constru&iacute;da para transportar astronautas, a c&aacute;psula Orion capturou esta vis&atilde;o. Da regi&atilde;o mais distante de sua &oacute;rbita, a &Oacute;rion testemunha um eclipse diferente: a Terra eclipsada pela Lua. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/WmVvx9HJtS"&gt;pic.twitter.com/WmVvx9HJtS&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1597542876430245890?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 29, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
A espa&ccedil;onave Orion da NASA foi projetada para levar novamente os seres humanos &agrave; Lua. Atualmente a espa&ccedil;onave encontra-se realizando a primeira etapa da miss&atilde;o Artemis, no espa&ccedil;o, e realiza uma s&eacute;rie de manobras e testes entre as &oacute;rbitas da Terra e da Lua. Nessa jornada, capturou o raro registro mostrado no v&iacute;deo acima: voando a quase 450 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra (um novo recorde para uma espa&ccedil;onave projetada para transportar seres humanos), as c&acirc;meras dos sistemas &oacute;pticos da Orion capturaram a vis&atilde;o da Lua eclipsando o no planeta azul.
<h3>#4: A beleza do Senhor dos An&eacute;is do Sistema Solar</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Qual o planeta mais lindo do Sistema Solar? ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;T&aacute; bom, &eacute; s&oacute; minha opini&atilde;o. &lt;br&gt;Mas voc&ecirc;s t&ecirc;m que concordar que &eacute; o mais fotog&ecirc;nico. ??&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/Saturno?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#Saturno&lt;/a&gt; &eacute; um planeta gasoso e &eacute; o segundo maior planeta do Sistema Solar. Ele demora ~29 anos para dar 1 volta ao redor do Sol. ??&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/hMdVdJLZnE"&gt;pic.twitter.com/hMdVdJLZnE&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) &lt;a href="https://twitter.com/patyccruz2/status/1597178333766508544?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 28, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Um dos planetas mais brilhantes nos c&eacute;us noturnos, boas vis&otilde;es telesc&oacute;picas de Saturno e seus belos an&eacute;is quase sempre o tornam uma estrela em encontros de astr&ocirc;nomos amadores.&nbsp;
A imagem acima, contudo, apresenta uma caracter&iacute;stica peculiar: esta vis&atilde;o deslumbrante do gigante gasoso e dos seus an&eacute;is simplesmente n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel a partir da Terra. Como o planeta encontra-se em uma &oacute;rbita mais externa &agrave; &oacute;rbita da Terra, qualquer observa&ccedil;&atilde;o da Terra s&oacute; pode trazer o dia de Saturno &agrave; vista.&nbsp;
Na verdade, esta imagem foi capturada pela sonda Cassini da NASA que teve como lar as &oacute;rbitas de Saturno por 13 anos antes de ser direcionada a mergulhar em sua atmosfera em 2017. Este magn&iacute;fico mosaico &eacute; composto de quadros gravados pela c&acirc;mera grande angular da Cassini apenas dois dias antes de seu grande mergulho final. Uma noite como essa de Saturno n&atilde;o ser&aacute; vista novamente at&eacute; que outra nave espacial enviada por humanos chegue at&eacute; l&aacute;.
<h3>#5: O disco protoplanet&aacute;rio HL Tauri</h3>
&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;que gal&aacute;xia &eacute; essa? ??&lt;br&gt;&lt;br&gt;n&atilde;o &eacute; gal&aacute;xia, &eacute; um DISCO PROTOPLANET&Aacute;RIO! o que estamos vendo &eacute; o g&aacute;s e a poeira que circundam a estrela rec&eacute;m formada, onde nascem os planetas&lt;br&gt;&lt;br&gt;o aspecto &amp;quot;gal&aacute;ctico&amp;quot; do IM Lup provavelmente vem da sua intera&ccedil;&atilde;o com um companheiro &amp;quot;invis&iacute;vel&amp;quot; &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/NvjHeqZmPQ"&gt;pic.twitter.com/NvjHeqZmPQ&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Sofia Fonseca (@sofia_fonsecao) &lt;a href="https://twitter.com/sofia_fonsecao/status/1597695582419972096?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;November 29, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt;
Por que a imagem desse disco acima tem lacunas? A resposta &eacute;: planetas! Trata-se do sistema estelar HL Tauri registrado pelo Atacama Large Millimeter Array (ALMA) de telesc&oacute;pios no Chile. Com apenas 1 milh&atilde;o de anos, o HL Tauri &nbsp;&eacute; um disco protoplanet&aacute;rio que se estende por cerca de 1.500 minutos-luz de di&acirc;metro e apresenta um dos detalhes mais not&aacute;veis de um sistema estelar em forma&ccedil;&atilde;o j&aacute; observados at&eacute; hoje. O sistema HL Tauri fica a cerca de 450 anos-luz da Terra e seu estudo fornece informa&ccedil;&otilde;es sobre como nosso pr&oacute;prio Sistema Solar se formou e evoluiu.

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#AstroMiniBR: saiba qual é o elemento químico mais comum no Universo

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Imagem de Conheça o projeto que treina pessoas com deficiência para irem ao espaço no tecmundo

A missão AstroAccess trabalha para tornar missões espaciais mais acessíveis

*Este texto foi escrito por uma colunista do TecMundo; saiba mais no final.
O sonho de ir para o espa&ccedil;o passa por quase todas as crian&ccedil;as. Mas algumas, desde cedo, aprendem erroneamente que esse sonho elas n&atilde;o podem alcan&ccedil;ar. Essas s&atilde;o as crian&ccedil;as PCD, que possuem alguma defici&ecirc;ncia. A miss&atilde;o <a href="https://astroaccess.org/about/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">AstroAccess</a> veio mostrar que a sociedade est&aacute; errada, e o c&eacute;u &eacute; sim para todos.
O objetivo do AstroAccess &eacute; claro: tornar miss&otilde;es espaciais acess&iacute;veis. A primeira motiva&ccedil;&atilde;o &eacute; &oacute;bvia: <a href="https://www.who.int/health-topics/disability#tab=tab_1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cerca de 15% da popula&ccedil;&atilde;o convive com alguma defici&ecirc;ncia,</a> essas pessoas possuem o direito &agrave; integraliza&ccedil;&atilde;o em sociedade em todas as esferas, incluindo o espa&ccedil;o! Al&eacute;m disso, a miss&atilde;o AstroAccess mostra que a acessibilidade n&atilde;o &eacute; s&oacute; poss&iacute;vel como uma vantagem para toda a humanidade.&nbsp;
As miss&otilde;es espaciais hoje s&atilde;o desenhadas para pessoas sem defici&ecirc;ncia. Um dos pontos fracos &eacute; que as miss&otilde;es contam extensivamente com a vis&atilde;o e a audi&ccedil;&atilde;o dos astronautas. O problema &eacute; &oacute;bvio: em casos de emerg&ecirc;ncia, estamos em desvantagem. Se acontecer um inc&ecirc;ndio na esta&ccedil;&atilde;o espacial internacional, por exemplo, a fuma&ccedil;a pode tornar imposs&iacute;vel que nossos astronautas consigam ver. Como eles podem navegar na nave? Ou ent&atilde;o, se o sistema de comunica&ccedil;&atilde;o falhar, como eles podem se comunicar? Esses exemplos mostram como tornar miss&otilde;es mais acess&iacute;veis pode ser uma vantagem para todos.
<h2 style="text-align: center;">"O espa&ccedil;o remove barreira entre as pessoas: Agora &eacute; hora de remover as barreiras ao pr&oacute;prio espa&ccedil;o"</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/01/01081202147052.jpg" alt="Na foto temos Zuby, um embaixador de baixa vis&atilde;o, segurando um telefone que opera o prot&oacute;tipo da tecnologia heads-up display que ele est&aacute; testando no AstroAccess Flight One." />Na foto temos Zuby, um embaixador de baixa vis&atilde;o, segurando um telefone que opera o prot&oacute;tipo da tecnologia heads-up display que ele est&aacute; testando no AstroAccess Flight One.
Adaptar miss&otilde;es espaciais tornando-as acess&iacute;veis a diferentes defici&ecirc;ncias &eacute; tamb&eacute;m um passo para miss&otilde;es mais eficientes. Em caso de fuma&ccedil;a ou em que a vis&atilde;o &eacute; impossibilitada, uma navega&ccedil;&atilde;o com toque pode ser a sa&iacute;da do problema. E, al&eacute;m disso, a acessibilidade para um astronauta cego. Em caso de falta do sistema sonoro ou algum evento que impossibilite a audi&ccedil;&atilde;o por alguns instantes, uma comunica&ccedil;&atilde;o visual pode resultar em vidas salvas, e garante o acesso a um astronauta surdo. Existem diversos fatores que podem ser melhorados em miss&otilde;es espaciais, garantindo a acessibilidade e treinando astronautas sem defici&ecirc;ncia para aprenderem a se guiar por outros sentidos.
Al&eacute;m de tudo, a miss&atilde;o AstroAccess prova que, pessoas com defici&ecirc;ncia podem ser as mais capacitadas para algumas caracter&iacute;sticas de miss&otilde;es espaciais. Por exemplo, devido a algumas diferen&ccedil;as no sistema vestibular, alguns astronautas surdos podem ser mais resistentes ao enjoo, ou talvez completamente imunes! Essa &eacute; uma vantagem obvia quando estamos falando de miss&otilde;es espaciais.&nbsp;
A pr&oacute;pria NASA teve um projeto com 11 homens surdos, chamado <a href="https://www.nasa.gov/feature/how-11-deaf-men-helped-shape-nasas-human-spaceflight-program" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gallaudet 11</a>, que ajudou, na d&eacute;cada de 50, no desenvolvimento das miss&otilde;es espaciais de hoje. Entretanto, ainda n&atilde;o tivemos um astronauta surdo no espa&ccedil;o. Outras vantagens incluem, por exemplo, pessoas com paralisia nas pernas, que est&atilde;o mais acostumadas a se movimentar utilizados seus bra&ccedil;os. Experimentos do AstroAccess mostraram que pessoas com paralisia parcial tiveram mais facilidade de atuar e navegar em microgravidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/01/01081343450053.png" alt="Membros do Gallaudet 11 se comunicando com linguagem de sinais na aeronave de gravidade zero." />Membros do Gallaudet 11 se comunicando com linguagem de sinais na aeronave de gravidade zero.
A miss&atilde;o AstroAccess faz parte da iniciativa <a href="https://sciaccess.org" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SciAccess</a>, que visa tornar ci&ecirc;ncia em todos os n&iacute;veis mais acess&iacute;veis. Eles performam voos em microgravidade em pessoas com defici&ecirc;ncia para testar e provar o que &eacute; necess&aacute;rio ser adaptado em miss&otilde;es espaciais. Qualquer um pode se <a href="https://astroaccess.org/apply-now-2022/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">candidatar para fazer parte da miss&atilde;o</a> (quando inscri&ccedil;&otilde;es est&atilde;o abertas).&nbsp;
<h2 style="text-align: center;">"O espa&ccedil;o sideral n&atilde;o &eacute; apenas o futuro da humanidade: &Eacute; um chamado para repensar a vida na Terra hoje."</h2>
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como @astronomacamila.

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Conheça o projeto que treina pessoas com deficiência para irem ao espaço

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Imagem de Novos minerais são identificados em meteorito gigante no tecmundo

Ao menos dois novos minerais foram identificados no meteorito Al Ali; um terceiro ainda está em investigação

<head></head><body>Cientistas da Universidade de Alberta, Canadá, identificaram ao menos dois novos minerais no meteorito El Ali. Um terceiro está em investigação. A descoberta foi apresentada no <a href="https://www.ualberta.ca/institute-for-space-science-exploration-and-technology/symposium2022/index.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Simpósio de Exploração Espacial</a>.O meteorito foi identificado como objeto celeste em 2020, próximo da cidade de El Ali, região do Hiiraan, na Somália, e desde então, tem atraído curiosos.De posse de uma amostra da "rocha", os pesquisadores da Universidade de Alberta, identificaram minerais nunca vistos de forma natural na Terra.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Alberta&nbsp;" data-fonte-url="https://www.ualberta.ca/folio/2022/11/new-minerals-discovered-in-massive-meteorite-may-reveal-clues-to-asteroid-formation.html"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/02/02071954088000.jpg" alt="Os especialistas não imaginavam que um pedacinho de 70g de meteorito pudessem trazer tantas novidades.">Os especialistas não imaginavam que um pedacinho de 70g de meteorito pudessem trazer tantas novidades.Os novos minerais, foram batizados de elaliite, fazendo referência ao próprio meteorito e sua região de descoberta, e elkinstantonita, em homenagem a Lindy Elkins-Tanton, investigadora principal da <a href="https://www.nasa.gov/psyche" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Missão Psyche</a>, da NASA.Compostos por uma mistura de polônio, oxigênio e ferro, os elementos dão pistas do momento da formação do meteorito, revelando as interações entre os elementos e como eles podem ter se fundido.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/02/02094004192027.jpg" alt="A identificação dos novos materiais foi feita em tempo recorde">A identificação dos novos materiais foi feita em tempo recordeA identificação dos novos materiais foi realizada de maneira bastante rápida. Os minerais já haviam sido produzidos de maneira sintética, e os dados já eram conhecidos.&nbsp;Mas isso não tira a novidade, visto que é a primeira vez que as composições são observadas de forma natural.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/02/02100640829043.jpg" alt="Foto ilustrativa. Há ainda um terceiro elemento em vias de identificação">Foto ilustrativa. Há ainda um terceiro elemento em vias de identificaçãoPara os cientistas, essa é uma oportunidade para estudar e classificar novos elementos, que podem, futuramente, ter usos práticos em nosso cotidiano.&nbsp;Mas pode haver um problema para o avanço da pesquisa: El Ali está "desaparecido". Após ter sido classificado como objeto celeste, houve um movimento para a comercialização do meteorito.&nbsp;Os pesquisadores esperam que mais fragmentos sejam disponibilizados para estudo, contribuindo para que a ciência possa, cada vez mais, compreender a formação dos objetos celestes, e quiçá compreender como os planetas se formam. </body>

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Novos minerais são identificados em meteorito gigante

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Imagem de Cientistas tentam observar o 2º maior buraco negro próximo da Terra  no tecmundo

Os astrofísicos Avi Loeb e Fabio Pacucci sugeriram um novo modo de observação do segundo maior buraco negro supermassivo próximo da Terra

<head></head><body>Em um novo estudo publicado na revista científica&nbsp;Astrophysical Journal Letters, dois astrofísicos sugerem que existe uma forma de observar o&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253962-raio-x-polarizado-revela-forma-materia-superquente-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a>&nbsp;supermassivo Leo I. Além de ser o segundo buraco negro supermassivo mais próximo da Terra, o objeto astronômico é três milhões de vezes maior do que o Sol — ele está localizado na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253346-telescopio-espacial-james-webb-encontra-menor-galaxia-conhecida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">galaxia</a> anã de mesmo nome, Leo I.Segundo os achados científicos de dois professores de Astrofísica em Harvard, Avi Loeb e Fabio Pacucci, existe uma nova forma de observar o buraco negro supermassivo. Originalmente, a existência do Leo I foi proposta por astrônomos independentes em uma pesquisa apresentada no fim de 2021.Os cientistas sugerem ser possível realizar a observação por meio de estrelas que vagam ao redor do buraco negro supermassivo. Eles explicam que a massa de estrelas gigantes vermelhas pode ajudar a observar o objeto, já que o buraco negro pode sugar uma fração dessa massa para seu horizonte de eventos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/12/01/01132501468300.jpg" alt="Conforme sugerem outros estudos, um buraco negro supermassivo representa cerca de um décimo de 1% da massa total dos objetos que o cercam.">Conforme sugerem outros estudos, um buraco negro supermassivo representa cerca de um décimo de 1% da massa total dos objetos que o cercam.“Os raios de luz [do buraco negro] não podem escapar de seus horizontes de eventos, mas o ambiente ao seu redor pode ser extremamente brilhante – se material suficiente cair em seu poço gravitacional. Mas se um buraco negro não está acumulando massa, em vez disso, ele não emite luz e se torna impossível de encontrar com nossos telescópios”, disse Pacucci.&nbsp;<h2>Buraco negro supermassivo: Leo I</h2>Conforme detalhado por Avi Loeb, observar o Leo I pode ser inovador para a ciência, já que&nbsp;a maioria das galáxias massivas hospedam buracos negros supermassivos. Contudo, ele descreve que o segundo buraco negro mais próximo da Terra está hospedado em uma galáxia mil vezes menos massiva que a Via Láctea.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253989-cientistas-detectam-buraco-negro-proximo-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas detectam buraco negro mais próximo da Terra</a></li></ul>"Esse fato desafia tudo o que sabemos sobre como as galáxias e seus buracos negros supermassivos centrais coevoluem. Como um bebê tão grande acabou nascendo de um pai magro?", diz Loeb.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/11/30/30155755643510.jpg" alt="Imagem da Galáxia anã Leo I; Avi Loeb também é o responsável pelo Galileo Project, uma iniciativa para buscar vestígios de tecnologia extraterrestre no sistema solar.">Imagem da Galáxia anã Leo I; Avi Loeb também é o responsável pelo Galileo Project, uma iniciativa para buscar vestígios de tecnologia extraterrestre no sistema solar.O pesquisador também diz que esperava um buraco negro muito menor, considerando tudo que eles já sabem sobre esses objetos, contudo, o Leo I tem massa gigantesca. Pacucci afirma que o buraco negro supermassivo está "brincando de esconde-esconde", mas que a sua radiação não vai mantê-lo invisível por muito tempo.</body>

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Cientistas tentam observar o 2º maior buraco negro próximo da Terra 

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O preço absurdo da CNH no Brasil

Governo & Sociedade

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CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

Inteligência Artificial

O Brasil entrou oficialmente no mercado espacial com um lançamento histórico em Alcântara, mas o foguete perdeu o controle logo após a decolagem; mesmo assim, o teste marca um passo importante para o futuro do programa espacial nacional! #Brasil #Espaco #ProgramaEspacial #Foguete #LancamentoEspacial #Alcantara #CentroDeLancamento #Ciencia #Tecnologia #Inovacao #IndustriaEspacial #MercadoEspacial #AEB #ForcaAereaBrasileira #FAB #Innospace #HanbitNano #FogueteComercial

O PRIMEIRO FOGUETE comercial LANÇADO do Brasil deu ERRADO? #ciencia #espaco

Shorts

O "The Ring", da Unlimited Driving Corporation, permite que pilotos controlem carros de corrida reais em pistas físicas através de simuladores profissionais. A tecnologia une o ambiente virtual ao mundo físico de forma inédita. O sistema utiliza um cockpit de alta tecnologia que replica cada movimento do volante e pedais em um mini-carro de escala 1/10. Câmeras FPV transmitem imagens em tempo real com baixíssima latência para o piloto. A proposta visa democratizar o acesso ao automobilismo, reduzindo drasticamente os custos e o impacto ambiental das competições. O projeto inclui placares globais e modos multiplayer para disputas intensas. Essa inovação mantém toda a adrenalina de uma corrida física, mas com a segurança e acessibilidade dos eSports. É uma nova fronteira para o entretenimento e para as competições profissionais de pilotagem. Leia mais no #TecMundo #simulador #corrida #esports #automobilismo #tecnologia #gamer #racing #carros #realidadevirtual #fpv #multiplayer #inovacao #futuro #motorsport #digital

SIMULADOR PERMITE DIRIGIR UM CARRINHO DE CONTROLE REMOTO DE VERDADE!

TecMundo Drops

No Brasil, ataques exploram principalmente e-mail e identidade. André Carneiro explica como senhas fracas e reutilizadas — muitas vezes a mesma do Gmail — permitem que hackers entrem em sistemas críticos como usuários legítimos. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #senhafraca #segurancadigital #cibercrime #ciberseguranca #credenciais #roubodeidentidade #ataquesciberneticos #phishing #empresas #tecnologia #internetsegura #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

Senha fraca ainda é o maior erro de segurança?

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BC PROTEGE+: COMO FUNCIONA A NOVA FERRAMENTA DO BANCO CENTRAL?

O mergulhador Barny Dillarstone deixou cair sua GoPro a 200 metros de profundidade no mar de Bali, buscando filmar criaturas das profundezas. O que a câmera registrou acidentalmente foi uma pequena arraia de profundidade, um achado que surpreendeu até especialistas. A descoberta de um exemplar da família das stingrays na Indonésia é chocante, pois a espécie de Java, que se assemelha à filmada, é considerada extinta. Dillarstone contatou biólogos marinhos, mas a resposta unânime foi: "Não temos ideia" de que espécie se trata. A filmagem levanta a impressionante possibilidade de que o animal seja, na verdade, uma nova espécie, totalmente desconhecida pela ciência. A região do fundo do oceano onde o achado ocorreu é um local pouco explorado e cheio de mistérios. A descoberta acidental prova que o fundo do oceano ainda esconde segredos inacreditáveis, considerando que cerca de dois terços das espécies marinhas do planeta ainda não foram catalogadas. O vídeo viralizou como um enigma biológico. Leia mais no #TecMundo. #GoPro #Oceano #NovaEspecie #Descoberta #Ciencia #Misterio #Natureza #VidaMarinha #Viral #Biologia #MarProfundo #Animais #Tecnologia #Curiosidade #Planeta

A GOPRO DELE CAIU A 200 METROS DE PROFUNDIDADE!

FatoTec

No começo da internet, ninguém sabia exatamente o que era um e-mail — nem os problemas que viriam depois. André Carneiro relembra a chegada da web, do Yahoo e como o spam virou um dos primeiros grandes desafios digitais. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #internet #email #yahoo #historiadainternet #tecnologia #nostalgia #spam #transformacaodigital #ciberseguranca #vidaonline #tecmundo #tecinverso #brasil #web #digital

Quando a internet parecia simples e inocente

História & Tecnologia

Um fazendeiro na Turquia encontrou uma solução tecnológica para o estresse de suas vacas e a baixa produção de leite. Inspirado por um projeto russo, ele equipou duas de suas vacas com óculos de Realidade Virtual (RV) que simulavam um pasto verdejante. A intervenção foi surpreendente: o nível de estresse dos animais caiu drasticamente, e a produção diária de leite aumentou de 22 para 27 litros. O experimento prova que a percepção ambiental das vacas impacta diretamente sua saúde e produtividade. Os óculos utilizados não são modelos comuns; foram adaptados especificamente para a visão das vacas, que captam tons avermelhados com maior clareza. Este cuidado técnico foi crucial para o sucesso da simulação do ambiente externo. O fazendeiro, que já usava música clássica para acalmar o gado, planeja expandir o "Mootrix" para dez novos animais. O caso destaca o potencial da tecnologia de ponta, como a RV, para revolucionar a produtividade e o bem-estar no agronegócio. Leia mais no #TecMundo. #vacas #realidadevirtual #tecnologia #agronegocio #turquia #agrotech #inovacao #curiosidade #futuro #animais #leite #produtividade #ciencia #viral #internet

Astronomia

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