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Imagem de Brasileiro ganha viagem ao espaço após investir em NFT no tecmundo

Um engenheiro ganhou um sorteio ao investir em um token não fungível (NFT) e será o segundo brasileiro a viajar ao espaço

<head></head><body>Na última segunda-feira (9), a Crypto Space Agency (CSA) divulgou que o engenheiro de produção mineiro Victor Hespanha, de 28 anos, ganhou uma viagem espacial em um sorteio realizado após investir em uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/nft" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NFT</a> da agência espacial para a nação cripto. O rapaz viajará no quinto voo tripulado da empresa espacial <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221402-blue-origin-completa-primeiro-voo-tripulado-jeff-bezos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Blue Origin</a>, fundada pelo criador da Amazon, <a href="https://www.tecmundo.com.br/jeff-bezos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jeff Bezos</a>.Conforme divulgado, foi a primeira vez que o engenheiro investiu no universo de criptomoedas e NFTs e ele disse que comprou pensando apenas no potencial de valorização do ativo, não pelo sorteio. “Estou realizando um sonho de criança por meio de um NFT, a ficha ainda está caindo”, afirmou o sorteado em nota.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Divulgação/CSA&nbsp;" data-fonte-url="https://www.globenewswire.com/news-release/2022/05/09/2438809/0/en/Crypto-Space-Agency-Sends-First-Cryptonaut-to-Space-Via-NFT.html"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/13/13131944159233.jpg" alt="Victor Hespanha, ganhador do sorteio da CSA">Victor Hespanha, ganhador do sorteio da CSA“Será uma experiência inesquecível para o Victor e que vai ao encontro da nossa missão: unir a tecnologia da indústria espacial com a inovação e o poder financeiro do mercado cripto para que a humanidade possa ter uma visão do futuro além da Terra”, disse o co-fundador da CSA, Sam Hutchison, em comunicado.<h2>Segundo brasileiro no espaço</h2>É importante destacar que Victor Hespanha será o segundo brasileiro a realizar uma viagem ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/236773-dia-astronomia-filmes-series-passam-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espaço</a>. Até então, em 2006, apenas o astronauta Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações do atual governo, havia realizado uma viagem espacial. Contudo, são duas viagens completamente diferentes.No próximo vôo (NS-21) da Blue Origin, no foguete New Shepard, Victor e outros cinco passageiros experimentarão alguns minutos de ausência de gravidade durante um voo suborbital. Já o astronauta Marcos Pontes viajou a bordo da nave russa Soyuz TMA-8 para a Estação Espacial Internacional (ISS) e permaneceu no espaço por 9 dias e 21 horas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/13/13132137877234.jpg" alt="Foguete New Shepard">Foguete New ShepardA CSA disponibilizou 5.555 NFTs Gen 1 no mercado de tokens não fungíveis e promete aos investidores novas oportunidades de voar no espaço. A seleção de Victor aconteceu no dia 30 de abril e ele foi o primeiro selecionado pela campanha da Crypto Space Agency.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236712-custa-viagem-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quanto custa uma viagem para o espaço?</a></li></ul>“Victor saiu do mundo real quando comprou seu primeiro NFT e agora está literalmente deixando o planeta. É um momento Matrix. A Web3 está borrando a linha entre fantasia e realidade, e o CSA está trazendo essas incríveis experiências para seus membros", completou Hutchison.</body>

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Brasileiro ganha viagem ao espaço após investir em NFT

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Imagem de Como observar um eclipse lunar? no tecmundo

Já ouviu falar em “Lua de Sangue”? Na noite de 15 para 16 de maio ocorrerá um eclipse lunar total, fique atento para as dicas de como observar o evento astronômico

Na noite do dia 15 (domingo) e na madrugada de 16 de maio ocorrer&aacute; um dos eventos astron&ocirc;micos mais simples de serem observados: um eclipse lunar&nbsp;total! Vamos entender como funciona e quais as dicas para poder aproveitar ao m&aacute;ximo esse fen&ocirc;meno.
Os eclipses ocorrem quando um astro se interp&otilde;e entre o Sol e outro corpo celeste. No caso dos eclipses lunares, a Terra fica no meio, projetando sua sombra na Luae
Esse evento ocorre a cada seis meses, quando a Lua entra em sua &ldquo;esta&ccedil;&atilde;o de eclipses&rdquo;, que tem uma dura&ccedil;&atilde;o de aproximadamente 34 dias. Mas devido ao movimento dos astros, esses eclipses n&atilde;o s&atilde;o vis&iacute;veis em todas as regi&otilde;es do globo nos mesmos per&iacute;odos, sendo necess&aacute;rio tamb&eacute;m que a Lua esteja em sua fase cheia.
Outro fator para a visibilidade dos eclipses est&aacute; relacionado &agrave; sombra da Terra, que tem duas regi&otilde;es, uma chamada umbra, que &eacute; mais escura e facilmente observ&aacute;vel, e a penumbra, que &eacute; mais clara e tamb&eacute;m gera eclipses, mas s&atilde;o mais dif&iacute;ceis de serem observados, pois nem sempre essa sombra &eacute; percept&iacute;vel.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/lNi5UFpales?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
No evento que se inicia na noite do domingo (15), a Lua entrar&aacute; na regi&atilde;o de penumbra, por volta das 22h32, e deve entrar na regi&atilde;o de umbra, por volta das 23h27. Se voc&ecirc; preferir observar apenas o eclipse total, o hor&aacute;rio de seu &aacute;pice ser&aacute; por volta de 1h11 da madrugada do dia 16 de maio. Hora perfeita para exorcizar pandas vermelhos gigantes (para quem j&aacute; viu <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/235693-red-crescer-fera-outras-animacoes-assistir-disney.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"Red: Crescer &eacute; uma Fera"</a>).
<h2 style="text-align: justify;">Porque o eclipse total tamb&eacute;m &eacute; chamado de lua de sangue?</h2>
Durante o eclipse podemos perceber que a Lua vai ficando escura, mas ao contr&aacute;rio de sumir totalmente do c&eacute;u quando o eclipse atinge seu m&aacute;ximo, a Lua fica avermelhada. Isso acontece devido a um fen&ocirc;meno que ocorre na atmosfera da Terra, chamado Espalhamento Rayleigh, que refrata a luz do Sol. Os comprimentos de onda do vermelho s&atilde;o maiores e mais dif&iacute;ceis de serem refratados em nossa atmosfera, ent&atilde;o essa luz que &ldquo;escapa&rdquo; &eacute; refletida na Lua, dando o tom vermelho-alaranjado.
A intensidade dessa colora&ccedil;&atilde;o e o brilho observ&aacute;vel durante o eclipse depende das condi&ccedil;&otilde;es de nossa atmosfera no momento do evento. Uma maior concentra&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas suspensas, como as de polui&ccedil;&atilde;o, podem dar um aspecto mais avermelhado, em contrapartida, nuvens de poeira provenientes de vulc&otilde;es, podem dar a perspectiva de um brilho mais apagado e escuro.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/13/13110801856154.jpg" alt="Quando a Lua fica vermelha, significa que o eclipse est&aacute; em seu m&aacute;ximo" />Quando a Lua fica vermelha, significa que o eclipse est&aacute; em seu m&aacute;ximo
Outros fatos interessantes sobre esse eclipse em particular &eacute; que ele ser&aacute; em uma superlua, que &eacute; o momento em que a Lua se encontra em seu ponto mais pr&oacute;ximo da Terra, e aparenta estar maior no c&eacute;u. Al&eacute;m disso, a fase total do eclipse ter&aacute; uma dura&ccedil;&atilde;o aproximada de 85 minutos, com o t&eacute;rmino em sua fase de penumbra por volta das 3h55 da madrugada de segunda (16).
Saiba mais sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237855-mes-maio-tera-eclipse-total-lua-veja-acompanhar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eclipses e os eventos astron&ocirc;micos de maio</a>
<h2 style="text-align: justify;">Dicas para observar o eclipse</h2>
Para os eclipses lunares n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio equipamento especializado, apenas um c&eacute;u limpo, olhos atentos e um local sem muitos pr&eacute;dios ou outros fatores que possam atrapalhar sua observa&ccedil;&atilde;o do c&eacute;u.
Mas alguns itens podem te ajudar a tornar a observa&ccedil;&atilde;o mais confort&aacute;vel, assim como dar a oportunidade para registrar o momento em fotos. E a&iacute; v&atilde;o as dicas:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Se poss&iacute;vel, escolha um local com boa visualiza&ccedil;&atilde;o do c&eacute;u, sem interfer&ecirc;ncia de pr&eacute;dios, &aacute;rvores, ou excesso de ilumina&ccedil;&atilde;o (postes, luzes de casa, e afins).</li>
<li style="text-align: justify;">Fique confort&aacute;vel. Use uma cadeira reclin&aacute;vel, ou mesmo um tapete ou manta para deitar-se no ch&atilde;o.</li>
<li style="text-align: justify;">Se poss&iacute;vel, acampe. Em regi&otilde;es rurais, onde n&atilde;o h&aacute; interfer&ecirc;ncia de luzes urbanas, o c&eacute;u ganha outros tons, e muito mais estrelas s&atilde;o vis&iacute;veis.</li>
<li style="text-align: justify;">Para fotos, voc&ecirc; pode utilizar c&acirc;meras simples ou tirar fotos com o celular. N&atilde;o se esque&ccedil;a do trip&eacute; para manter seu equipamento est&aacute;vel, evitando fotos tremidas.</li>
<li style="text-align: justify;">Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode usar lunetas, bin&oacute;culos e telesc&oacute;pios! Isso lhe dar&aacute; uma vis&atilde;o mais detalhada da Lua e das nuances de cores provocadas pelo eclipse.</li>
<li style="text-align: justify;">Chame amigos, fam&iacute;lia e aproveite o eclipse!</li>
</ul>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img data-idshutter="2059661297" src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/13/13110805247155.jpg" alt="Fique confort&aacute;vel e aproveite o evento!" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.shutterstock.com">&nbsp;Shutterstock&nbsp;</a>Fique confort&aacute;vel e aproveite o evento!</figure>
Caso sua regi&atilde;o esteja com tempo nublado no dia, voc&ecirc; ter&aacute; uma nova oportunidade de ver um eclipse lunar no dia 8 de novembro de 2022. Mas infelizmente, ele s&oacute; ser&aacute; vis&iacute;vel em uma parte da Am&eacute;rica do Sul.

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Como observar um eclipse lunar?

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Imagem de Como se faz a foto de um buraco negro? no tecmundo

O EHT produziu pela primeira vez a imagem do buraco negro supermassivo central da Via Láctea; descubra como isso foi possível

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
No ano de 1915, pouco tempo depois da publica&ccedil;&atilde;o do primeiro artigo sobre a Teoria da Relatividade Geral por Albert Einstein, um outro f&iacute;sico alem&atilde;o, Karl Schwarzschild, encontrou uma solu&ccedil;&atilde;o para as equa&ccedil;&otilde;es de Einstein que eram aplic&aacute;veis ao caso mais simples de um objeto perfeitamente esf&eacute;rico e extremamente denso: um buraco negro. &nbsp;&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237739-cair-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como seria cair em um buraco negro?</a></li>
</ul>
Schwarzschild n&atilde;o foi, contudo, o primeiro a idealiz&aacute;-lo. A ideia de um corpo com essas caracter&iacute;sticas &ndash; um corpo t&atilde;o massivo que at&eacute; mesmo a luz seria incapaz de escapar de sua influ&ecirc;ncia gravitacional &ndash; remonta a 1783, quando o cientista de Cambridge, John Michell, prop&ocirc;s a hip&oacute;tese da sua exist&ecirc;ncia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/12/12112941970132.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de um buraco negro." />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de um buraco negro.
Um s&eacute;culo ap&oacute;s os resultados de Schwarzschild (hoje conhecidos como o raio de Schwarzschild) e diversos debates sobre a exist&ecirc;ncia de corpos com essa natureza depois, muitas outras solu&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas e evid&ecirc;ncias observacionais impuseram uma certeza na nossa realidade f&iacute;sica: os buracos negros realmente existem.
Mas com o que eles se parecem? Como podemos v&ecirc;-los, se eles n&atilde;o emite nenhum tipo de radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica?&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238275-ouca-barulho-buraco-negro-audio-divulgado-nasa.htm" target="_blank">Ou&ccedil;a o barulho de um buraco negro em &aacute;udio divulgado pela NASA</a></li>
</ul>
Devido &agrave; mat&eacute;ria orbitando e caindo em torno de buracos negros &ndash; tanto nos buracos negros estelares, menores, quanto os buracos negros supermassivos nos centros das gal&aacute;xias &ndash; &eacute; poss&iacute;vel detectar as emiss&otilde;es de raios-X em regi&otilde;es pr&oacute;ximas. Al&eacute;m disso, &eacute; poss&iacute;vel tamb&eacute;m observar e medir os movimentos de estrelas individuais que orbitam regi&otilde;es aparentemente vazias na gal&aacute;xia, que s&atilde;o caracter&iacute;sticas que confirmam a exist&ecirc;ncia dos buracos negros.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/12/12113141939135.jpg" alt="Buraco negro da gal&aacute;xia M87." />Buraco negro da gal&aacute;xia M87.
No dia 10 de abril de 2019, vimos, pela primeira vez na hist&oacute;ria, o resultado de uma nova forma de observar um buraco negro. A colabora&ccedil;&atilde;o do Event Horizon Telescope (EHT) divulgou a primeira imagem bem-sucedida do horizonte de eventos de um buraco negro localizado no centro da gal&aacute;xia Messier 87 (M87): a maior e mais massiva gal&aacute;xia dentro do nosso superaglomerado local de gal&aacute;xias.
O EHT &eacute; uma colabora&ccedil;&atilde;o internacional de observat&oacute;rios ao redor do planeta formada para levar a interferometria em comprimentos de onda curtos a um outro n&iacute;vel. Para isso, o EHT baseia-se na t&eacute;cnica de vincular antenas de r&aacute;dio espalhados em diferentes regi&otilde;es de todo o mundo para criar um interfer&ocirc;metro que possui um tamanho equivalente ao da Terra. Desse modo, obt&eacute;m-se o potencial necess&aacute;rio para medir o tamanho das regi&otilde;es de emiss&atilde;o de buracos negros, como foi o caso para o centro da M87.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/12/12113307267138.jpg" alt="Localiza&ccedil;&atilde;o dos telesc&oacute;pios do EHT." />Localiza&ccedil;&atilde;o dos telesc&oacute;pios do EHT.
A uma dist&acirc;ncia de 55 milh&otilde;es de anos-luz, o buraco negro central de M87 possui uma massa estimada cerca de 6,5 bilh&otilde;es de vezes maior que a massa do nosso Sol. Seu tamanho corresponde a um tamanho maior que o da &oacute;rbita de Plut&atilde;o ao redor do Sol, ou seja, maior que boa parte do nosso Sistema Solar.
Na manh&atilde; desta quinta-feira (12), o EHT divulgou mais um feito sem precedentes: a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238472-veja-primeira-imagem-buraco-negro-centro-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeira imagem do buraco negro central da nossa gal&aacute;xia</a>: o Sagittarius A* (Sgr A*)!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/12/12113420111140.jpg" alt="Primeira imagem da hist&oacute;ria do buraco negro no centro da Via L&aacute;ctea." />Primeira imagem da hist&oacute;ria do buraco negro no centro da Via L&aacute;ctea.
Sgr A* &eacute; bem menor e bem menos massivo que o buraco negro de M87, o que fez a tarefa ser particularmente mais complexa que em 2019. Sgr A* est&aacute; a apenas 27 mil anos-luz de dist&acirc;ncia e, em vez de 6,5 bilh&otilde;es de massas solares, a massa de Sgr A* &eacute; estimada em cerca de 4 milh&otilde;es de massas solares. Al&eacute;m disso, ele possui um tamanho equivalente &agrave; &oacute;rbita de Merc&uacute;rio: comparativamente, se Sgr A* fosse um pequeno donut, o buraco negro de M87 seria um est&aacute;dio de futebol!
Por ele ser menor e menos massivo, seu brilho &eacute; menos intenso e varia mais rapidamente, o que dificulta a obten&ccedil;&atilde;o da imagem. Contudo, essa imagem n&atilde;o &eacute; o buraco negro em si (j&aacute; que isso &eacute; imposs&iacute;vel pelo fato de nenhuma luz sair dele), mas sim de um das suas caracter&iacute;sticas mais fundamentais: o g&aacute;s brilhante ao seu redor revela a assinatura da regi&atilde;o central escura, chamada de &ldquo;sombra&rdquo;, cercada por uma estrutura brilhante em forma de anel.
A imagem do Sgr A* foi constru&iacute;da de forma similar &agrave; de sua predecessora: os radiotelesc&oacute;pios do EHT espalhados pelo mundo realizaram medi&ccedil;&otilde;es temporalmente simult&acirc;neas da mesma regi&atilde;o no c&eacute;u; ao registrar essas v&aacute;rias imagens, foi poss&iacute;vel unir os dados em uma &uacute;nica imagem, uma vez que Sgr A* possui brilho o suficiente para tal empreitada. A imagem foi ent&atilde;o processada computacionalmente e gerou o resultado que agora podemos ver pela primeira vez na hist&oacute;ria.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/12/12113537767142.jpg" alt="Compara&ccedil;&atilde;o entre o buracos negro da M87 e Sgr A*." />Compara&ccedil;&atilde;o entre o buracos negro da M87 e Sgr A*.
Esse feito impressionante, que seria equivalente a qualquer um de n&oacute;s enxergar uma pequena moeda na superf&iacute;cie da Lua, confirma mais uma vez uma das previs&otilde;es da Teoria da Relatividade Geral de Einstein e auxiliar&aacute; nossa compreens&atilde;o do que acontece no centro da nossa gal&aacute;xia e como esses buracos negros supermassivos afetam o ambiente ao seu redor.
N&iacute;colas Oliveira, colunista do TecMundo, &eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Astrof&iacute;sica. &Eacute; professor e atualmente faz doutorado no Observat&oacute;rio Nacional, trabalhando com aglomerados de gal&aacute;xias. Tem experi&ecirc;ncia com Ensino de F&iacute;sica e Astronomia e com pesquisa em Astrof&iacute;sica Extragal&aacute;ctica e Cosmologia. Atua como divulgador e comunicador cient&iacute;fico, buscando a populariza&ccedil;&atilde;o e a democratiza&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. N&iacute;colas est&aacute; presente nas redes sociais como <a href="https://twitter.com/nicooliveira_" rel="noopener noreferrer" target="_blank">@nicooliveira_</a>.

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Como se faz a foto de um buraco negro?

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Imagem de O que é gravidade e como ela influencia a vida na Terra no tecmundo

Saiba mais sobre como a gravidade pode influenciar a vida no nosso planeta

O que &eacute; a gravidade? Essa pergunta que pode parecer inocente vem h&aacute; s&eacute;culos tirando o sono dos f&iacute;sicos. Uma resposta muito simples diz que essa for&ccedil;a &eacute; respons&aacute;vel por puxar dois corpos com massa em dire&ccedil;&atilde;o um ao outro.
Aqui na Terra, n&oacute;s experimentamos a gravidade quando somos puxados na dire&ccedil;&atilde;o do ch&atilde;o, ou seja, o tempo todo. &Eacute; por isso que estamos presos ao solo (e &eacute; por isso que cair &eacute; t&atilde;o f&aacute;cil e doloroso). O que quase n&atilde;o nos damos conta &eacute; que tamb&eacute;m puxamos o planeta para n&oacute;s, mas, como temos muito menos massa, fazemos pouca diferen&ccedil;a nessa conta.
<h2>Gravidade da Terra</h2>
J&aacute; o planeta, um grande peda&ccedil;o de rocha que viaja pelo espa&ccedil;o, tem massa o suficiente para manter uma por&ccedil;&atilde;o de coisas ao seu redor. No nosso cotidiano, lidamos com muitas delas. A gravidade&nbsp;gera o peso de tudo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/04/04165248388661.jpg" alt="Aqui no planeta Terra a gravidade&nbsp;puxa tudo para o ch&atilde;o (Fonte: Shutterstock)" />Aqui no planeta Terra a gravidade&nbsp;puxa tudo para o ch&atilde;o (Fonte: Shutterstock)
At&eacute; mesmo objetos que voam sofrem o efeito dela. P&aacute;ssaros e avi&otilde;es lutam contra o efeito da gravidade usando solu&ccedil;&otilde;es criativas, mas n&atilde;o podem ignorar essa for&ccedil;a. Por aqui, tudo cai em dire&ccedil;&atilde;o ao solo.
E &agrave; medida em que cai, ganha velocidade. &Eacute; porque a gravidade&nbsp;promove a acelera&ccedil;&atilde;o dos corpos. Como o planeta &eacute; o mesmo, a for&ccedil;a exercida &eacute; igual. Mas, como existem outros efeitos que s&atilde;o capazes de frear tal queda, objetos diferentes chegam em tempos diferentes no ch&atilde;o.
O ar, por exemplo, fornece uma resist&ecirc;ncia e desacelera um paraquedista que salta de um avi&atilde;o. Isso acontece porque existe uma coluna da atmosfera sob o corpo dessa pessoa que n&atilde;o pode ser ignorado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/04/04165252341662.jpg" alt="Paraquedistas driblam a gravidade&nbsp;quando saltam (Fonte: Shutterstock)" />Paraquedistas driblam a gravidade&nbsp;quando saltam (Fonte: Shutterstock)
Ela acumula sob o paraquedas e precisa abrir caminho para o saltador passar. O mesmo acontece se soltarmos, por exemplo, uma folha de papel e uma pedra ao mesmo tempo de uma mesma altura.
Mas existem outras coisas presas &agrave; gravidade&nbsp;da Terra que n&atilde;o atingem o solo. Os sat&eacute;lites s&atilde;o um bom exemplo. Tanto os artificiais quanto o natural - a nossa Lua - est&atilde;o presos pela for&ccedil;a que tudo puxa.
O que mant&eacute;m eles suspensos &eacute; o movimento. Se n&atilde;o fosse a for&ccedil;a atrativa do planeta, esses objetos iriam voar embora pelo espa&ccedil;o, mas a gravidade os puxa de volta e eles vivem, portanto, em uma eterna dan&ccedil;a de fuga e captura, em equil&iacute;brio quase perfeito.
<h2>Fundamental para a vida</h2>
Mas, al&eacute;m de quedas e tombos, a gravidade afeta a vida no planeta de muitas maneiras. Como evolu&iacute;mos para habitar esse mundo chamado de Terra, tivemos que nos adaptar aos seus efeitos, e na natureza n&atilde;o faltaram ajustes.
A gravidade&nbsp;afeta, por exemplo, a for&ccedil;a dos nossos ossos e m&uacute;sculos. Afinal, o papel deles &eacute; justamente combater o peso do nosso corpo e nossa tend&ecirc;ncia natural &agrave; horizontalidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/04/04165255075663.jpg" alt="A vida se adaptou &agrave; gravidade&nbsp;na Terra (Fonte: Shutterstock)" />A vida se adaptou &agrave; gravidade&nbsp;na Terra (Fonte: Shutterstock)
Em gravidade&nbsp;zero os m&uacute;sculos j&aacute; n&atilde;o precisam fazer tanta for&ccedil;a pra se movimentar e tendem a atrofiar. Os ossos tamb&eacute;m sentem o efeito, e acabam perdendo densidade. Isso &eacute; particularmente preocupante para astronautas, que podem perder at&eacute; 60% de massa &oacute;ssea.
Por isso, em miss&otilde;es espaciais viajantes s&atilde;o submetidos a monitoramento rigoroso e, uma vez de volta ao solo, passam por um per&iacute;odo de reabilita&ccedil;&atilde;o.
Outra caracter&iacute;stica fisiol&oacute;gica afetada &eacute; a press&atilde;o sangu&iacute;nea. Gra&ccedil;as &agrave; gravidade, o sangue se concentra naturalmente mais nos p&eacute;s e menos no c&eacute;rebro. Mas no espa&ccedil;o esse gradiente deixa de existir.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/04/04165257419664.jpg" alt="A falta de gravidade&nbsp;tem efeitos s&eacute;rios na sa&uacute;de de astronautas (Fonte: Shutterstock)" />A falta de gravidade&nbsp;tem efeitos s&eacute;rios na sa&uacute;de de astronautas (Fonte: Shutterstock)
O problema &eacute; que fomos projetados para funcionar dessa maneira, e se sentirmos a press&atilde;o diminuindo na cabe&ccedil;a, acionamos mecanismos para corrigir o problema que identificamos. No caso da gravidade&nbsp;zero, a solu&ccedil;&atilde;o encontrada pela natureza foi fazer xixi.
&Eacute; que a urina &eacute; a forma mais f&aacute;cil de remover excesso de l&iacute;quido. Mas quando se trata de astronautas, essa sobrecarga &eacute; s&oacute; aparente. A consequ&ecirc;ncia &eacute; que eles podem perder at&eacute; 20% do volume de sangue em poucos dias, gerando resultados preocupantes.
Outro aspecto muito importante &eacute; a nossa imunidade. A gravidade&nbsp;&eacute; fundamental para o funcionamento de c&eacute;lulas de defesa e altera&ccedil;&otilde;es sobre elas podem reduzir a prote&ccedil;&atilde;o do nosso corpo. Isso exp&otilde;e astronautas, sempre eles, a riscos de infec&ccedil;&atilde;o por pat&oacute;genos que seriam facilmente combatidos no solo terrestre.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232212-china-criar-lua-artificial-estudar-gravidade-satelite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China vai criar 'Lua artificial' para estudar a gravidade do sat&eacute;lite</a></li>
</ul>
A gravidade, mais do que um fen&ocirc;meno f&iacute;sico aliado dos tombos em p&uacute;blico, tem efeitos determinantes na nossa vida. Al&eacute;m disso ela ajuda a manter o controle sobre o ambiente do planeta.
&Eacute; gra&ccedil;as a ela que temos o fen&ocirc;meno das mar&eacute;s, os ventos, o clima, e todos aspectos complexos que permitiram o surgimento da vida. E ainda que gere inconvenientes, &agrave;s vezes, definitivamente, n&atilde;o ser&iacute;amos nada sem essa forcinha no nosso dia a dia.

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O que é a gravidade e como ela influencia a vida na Terra

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Imagem de Veja a primeira imagem do buraco negro no centro da Via Láctea  no tecmundo

O consórcio EHT (Event Horizon Telescope) divulgou nesta quinta-feira (12) a primeira imagem direta do buraco negro Sgrt A*

*Este texto foi escrito por uma colunista do&nbsp;TecMundo; saiba mais no final.
Voc&ecirc; sabe o que existe no centro da Via L&aacute;ctea?
Come&ccedil;amos a investigar a Via L&aacute;ctea quando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227095-galileu-galilei-conheca-descobertas-teorias-biografia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Galileu Galilei</a>, em 1610, apontou um dos primeiros <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237880-telescopio-james-webb-alinhado-veja-novas-imagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telesc&oacute;pios</a> para o c&eacute;u noturno. Ele percebeu que o rastro esbranqui&ccedil;ado no c&eacute;u da noite que pens&aacute;vamos ser nuvens eram, na verdade, milhares de estrelas individuais.&nbsp;
Com o passar dos s&eacute;culos, nosso entendimento da Via L&aacute;ctea e de outras gal&aacute;xias se expandiu consideravelmente. Entendemos que n&atilde;o estamos no centro da Gal&aacute;xia, mas sim a 27 mil anos-luz de dist&acirc;ncia dele. Entendemos que nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236741-galaxias-elas-nascem-principais-formatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gal&aacute;xia</a> &eacute; relativamente comum e parecida com outras gal&aacute;xias vizinhas, como Andromeda. E entendemos que todas as gal&aacute;xias possuem um buraco central supermassivo (SMBH, em ingl&ecirc;s). E o nosso SMBH?&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237066-conheca-3-futuros-telescopios-espaciais-mudar-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conhe&ccedil;a 3 futuros telesc&oacute;pios espaciais que v&atilde;o mudar a astronomia</a></li>
</ul>
A busca pelo entendimento do nosso SMBH, chamado Sgtr A*, avan&ccedil;ou junto com o desenvolvimento tecnol&oacute;gico. Utilizando o telesc&oacute;pio de 8.2m VLT (Observat&oacute;rio Europeu do Sul, ESO), localizado no Chile, por mais de 10 anos, cientistas mapearam as estrelas no centro da Via L&aacute;ctea e conseguiram inferir propriedades importantes de Sgtr A* e, principalmente, que a unica possibilidade seria a existencia de um buraco negro supermassivo.&nbsp;
Esses resultados foram t&atilde;o importantes para a ci&ecirc;ncia que resultou no pr&ecirc;mio <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226272-nobel-fisica-estudos-clima-terra-recebem-premio-2021.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nobel de F&iacute;sica</a> de 2020 para Andrea Ghez (uma das poucas mulheres a receber um Nobel), Roger Penrose e Reinhard Genzel. No v&iacute;deo abaixo podemos ver os dados das estrelas orbitando nosso SMBH.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/495OIRMV-1c" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Apesar de absolutamente incr&iacute;vel, ainda n&atilde;o t&iacute;nhamos uma imagem direta de um buraco negro. Mas isso mudou em 10 de Abril de 2019, com a imagem do cons&oacute;rcio EHT (Event Horizon Telescope) do SMBH da gal&aacute;xia M87, uma gal&aacute;xia super massiva vizinha.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/12/12072601444000.jpg" alt="Primeira imagem direta de um buraco negro supermassivo, da gal&aacute;xia M87." />Primeira imagem direta de um buraco negro supermassivo, da gal&aacute;xia M87.
Mas como podemos observar um buraco negro, se por defini&ccedil;&atilde;o buraco negro &eacute; uma regi&atilde;o com gravidade t&atilde;o densa que a luz n&atilde;o consegue escapar? Bem, o que observamos diretamente &eacute; a &uacute;ltima regi&atilde;o antes do buraco negro, que chamamos de horizonte de eventos.&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/D3m-GtAt5hY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Um buraco negro que est&aacute; crescendo, ter&aacute; um disco de material o orbitando. Existe uma dist&acirc;ncia limite que esse material, e a luz, podem escapar, que &eacute; o horizonte de eventos. Qualquer material mais pr&oacute;ximo do buraco negro que o horizonte de eventos est&aacute; fadado a nunca mais escapar. E &eacute; o disco de material que observamos em 2019.
Finalmente chegou a vez do nosso buraco negro, Sgtr A*. Ele tem uma massa de 4 milh&otilde;es de massas solares em um raio de 6 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, o que corresponde a 15 vezes a dist&acirc;ncia entre a Lua e Terra. Observar Sgtr A* com o cons&oacute;rcio EHT &eacute; como observar uma bola de Ping Pong a uma dist&acirc;ncia da Lua!&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/12/12101022364084.jpg" alt="Primeira foto de SgrtA*" />Primeira foto de SgrtA*
<h2>O que &eacute; o EHT?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/12/12072737069001.jpg" alt="Logo da colabora&ccedil;&atilde;o EHT" />Logo da colabora&ccedil;&atilde;o EHT
O EHT (Event Horizon Telescope - Telesc&oacute;pio Horizonte de Eventos), &eacute; um cons&oacute;rcio internacional que envolve v&aacute;rios telesc&oacute;pios que j&aacute; existem com o prop&oacute;sito de observar diretamente buracos negros supermassivos. O cons&oacute;rcio envolve mais de 350 cientistas e mais de 100 institutos pelo mundo, com telesc&oacute;pios localizados Am&eacute;rica do Norte e do Sul, Europa, &Aacute;frica Austral e &Aacute;sia Oriental.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226223-100-anos-nobel-einstein-saiba-cientista-recebeu-o-premio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Saiba por que Albert Einstein recebeu o pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica</a></li>
</ul>
O telesc&oacute;pio usa uma t&eacute;cnica chamada de interferometria que consiste em combinar o sinal captado por diversos telesc&oacute;pios e uni-los, criando virtualmente um telesc&oacute;pio com o tamanho da Terra. A colabora&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou em 2015 e conta com grandes antenas, como o telesc&oacute;pio ALMA, localizado no Chile.&nbsp;
A fim de evitar contamina&ccedil;&atilde;o da atmosfera da Terra, as antenas est&atilde;o localizadas em locais de grande altitude, distantes, e com climas &aacute;ridos.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/12/12072843709002.jpg" alt="Localiza&ccedil;&atilde;o de algumas antenas envolvidas na colabora&ccedil;&atilde;o EHT" />Localiza&ccedil;&atilde;o de algumas antenas envolvidas na colabora&ccedil;&atilde;o EHT
Camila de S&aacute; Freitas, colunista do TecMundo, &eacute; bacharel e mestre em astronomia. Atualmente &eacute; doutoranda no Observat&oacute;rio Europeu do Sul (Alemanha). Autointulada Legista de Gal&aacute;xias, investiga cen&aacute;rios evolutivos para gal&aacute;xias e poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es na fabrica&ccedil;&atilde;o de estrelas. Est&aacute; presente nas redes sociais como @astronomacamila.

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Veja a primeira imagem do buraco negro no centro da Via Láctea 

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Imagem de Eclipse lunar traz 'Lua de sangue' no domingo (15); saiba mais no tecmundo

Como a lua cheia do domingo ocorre no perigeu, ela é considerada uma superlua, fazendo do seu eclipse uma superlua de sangue

<head></head><body>No próximo domingo (15), acontecerá <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237855-mes-maio-tera-eclipse-total-lua-veja-acompanhar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o primeiro eclipse lunar de 2022</a>. Será um eclipse do tipo total, que ocorre quando a Lua cheia se move para a chamada sombra umbral profunda da Terra (parte mais interna e escura). Isso ocorre porque nosso planeta passa em frente à luz solar enviada para o nosso satélite natural.&nbsp;De acordo com o astrofísico americano Fred Espenak, conhecido por prever eclipses, como a Lua cheia do dia 15 de maio é a chamada superlua, por estar no perigeu, o ponto mais próximo da Terra, esse eclipse será considerado uma superlua de sangue. O fenômeno, que poderá ser visto em todo o Brasil, ocorre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229013-eclipse-lunar-confira-fotos-fenomeno-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quando a luz do sol passa pela atmosfera terrestre</a>, mas desvia pelos comprimentos de onda para refletir de forma avermelhada na Lua. &nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/10/10230808378000.jpg" alt="Diagrama da sombra do eclipse lunar do dia 15 de maio. (Fonte: NASA/Divulgação.)">Diagrama da sombra do eclipse lunar do dia 15 de maio. (Fonte: NASA/Divulgação.)<h2>Quando acontecerá o eclipse total da Lua no domingo?</h2>Conforme o perfil Astronomiaum no Twitter, nas cidades com fuso horário de Brasília, o eclipse lunar de domingo terá início às 22h32, e terá o seu ápice na madrugada de segunda-feira (16) à 1h11, com o término ocorrendo às 3h51. Além do Brasil, a Lua de sangue poderá ser vista também nos EUA e Canadá, além de partes da África e Europa.&nbsp;Diferentemente do eclipse solar, que só é observável em uma área relativamente pequena do mundo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121633-por-que-eclipses-lunares-sao-mais-comuns-que-os-solares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os eclipses lunares</a> podem ser vistos em qualquer lugar no lado noturno da Terra. A sua visualização também é mais segura, pois esses fenômenos não necessitam de nenhum tipo de proteção para os olhos, pois são mais escuros do que a própria lua cheia em si.&nbsp;<h2>Como assistir ao eclipse pela NASA?</h2><iframe src="https://www.youtube.com/embed/vGIaEIICIcs" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>Para quem mora em grandes cidades, e não pretende viajar para locais com baixa poluição visual para assistir ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121625-5-curiosidades-chocantes-sobre-eclipses-lunares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eclipse total da Lua</a> no domingo, será possível visualizá-lo através do canal oficial da NASA do YouTube. O telescópio da agência aeroespacial norte-americana irá iniciar a transmissão das imagens do fenômeno a partir da zero hora do dia 16 de maio, no horário de Brasília.&nbsp;Para assistir, basta clicar no link acima para definir o lembrete e, na hora marcada, acompanhar os detalhes em alta resolução.</body>

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Eclipse lunar traz 'Lua de sangue' no domingo (15); saiba mais

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Imagem de Do que são feitos os asteroides e como são formados? no tecmundo

Saiba mais sobre os asteroides, o que são e como se formam no espaço

<head></head><body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229281-nasa-lanca-nave-desviar-rota-asteroide-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Asteroides</a>&nbsp;são rochas espaciais. Grandes como planetas ou pequenas como bolas de futebol, seja o tamanho que for, esses viajantes celestes são, basicamente, feitos de pedra, alguns silicatos, argila, diferentes metais e até mesmo, alegam certos especialistas, água.Atualmente conhecemos mais de um milhão deles. Ainda assim, a massa somada de todos não chega à da nossa lua. Descubra mais sobre esses objetos espaciais fascinantes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/04/04083003936040.jpg" alt="Asteroides são rochas espaciais (Fonte: Wikimedia Commons/Sebastian Kaulitzki/Science Photo Library/Corbis)">Asteroides são rochas espaciais (Fonte: Wikimedia Commons/Sebastian Kaulitzki/Science Photo Library/Corbis)Os asteroides&nbsp;são corpos celestes muito interessantes e com características bastante variadas. Eles ocorrem em diferentes formatos. Muitos são irregulares, enquanto outros podem ser praticamente esféricos. Alguns inclusive têm buracos e crateras na superfície.Uma parte viaja em órbitas elípticas ao redor do Sol e pode se chocar contra os planetas e luas. Outros estão confinados em dois grandes cinturões do nosso sistema: o principal entre Marte e Júpiter, e um ainda maior após do<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237070-netuno-esfriando-deveria-esquentando-mostra-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Netuno</a>.<h2>Como os asteroides se formam?</h2>Há 4,6 bilhões de anos, uma enorme nuvem de gás e poeira espacial colapsou. A maior parte desse material se agrupou em um ponto de alta gravidade no centro da região, mas o resto ficou disperso ao redor.Essa é a história de formação do nosso sol e do sistema solar. Aos poucos, a poeira espacial que não foi incorporada na estrela começou a aglomerar e deu origem aos planetas. Mas uma parte dos detritos sobrou e resta até hoje gravitando nas nossas vizinhanças.<h2>Qual é a composição de um asteroide?</h2>A composição de um objeto espacial é determinada pelo seu espectro de emissão, que é capaz de identificar os elementos químicos presentes em uma substância a partir da luz que ela emite. Assim, a maioria dos asteroides&nbsp;pode ser classificada entre três tipos.<ul><li>Tipo-C (condritos): formados de argila e silicato, são super comuns. De aparência escura, estão provavelmente entre os mais antigos a serem formados.</li><li>Tipo-S (pedregosos): ricos em silicato e níquel-ferro. Compreendem cerca de 17% de todos os asteroides&nbsp;conhecidos e são os mais densos.</li><li>Tipo-M (níquel-ferro): possuem a maior porcentagem de ferro na composição entre todos. Por outro lado, são os menos abundantes.</li></ul><h2>Classificação dos asteroides</h2>Durante muito tempo, os asteroides&nbsp;desconcertaram astrônomos em todo o mundo. Até hoje não existe uma classificação oficial para o termo e a União Astronômica Internacional prefere o nome Corpos Menores do Sistema Solar para denominar tudo de tamanho inferior a um planeta.Por isso, segundo alguns, o primeiro asteroide descoberto foi Ceres, em 1801. De início classificado como um planeta, o corpo está localizado no cinturão de asteroides&nbsp;e, hoje, é oficialmente denominado planeta-anão.Outros grandes corpos na mesma região são Pallas e Vesta, considerados protoplanetas. O cinturão de asteroides&nbsp;agrupa a maioria daqueles que são conhecidos pelo homem, e foi formado por causa da grande gravidade exercida por Júpiter na região.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/04/04082121279033.jpg" alt="Ceres pode ser considerado o primeiro asteroide descoberto (Fonte: Wikimedia Commons/Justin Cowart)">Ceres pode ser considerado o primeiro asteroide descoberto (Fonte: Wikimedia Commons/Justin Cowart)Os troianos são outro grande grupo desses objetos. Eles compartilham a órbita com um planeta maior, atraídos pela força gravitacional do grande objeto, sem nunca se chocarem com ele.Isso pode gerar dois pontos especiais nas órbitas. Nesses lugares, a atração da gravidade exercida pelo planeta se equilibra com a do sol, e as rochas que passam por ali acabam ficando presas nessa regiãoJúpiter acumula a maioria dos troianos, mas Marte, Netuno e até a Terra possuem alguns companheiros de órbita.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/04/04083734889046.jpg" alt="O cinturão de asteroides está entre os planetas Marte e Júpiter (Fonte: Wikimedia Commons/NASA/JPL-Caltech/SST)">O cinturão de asteroides está entre os planetas Marte e Júpiter (Fonte: Wikimedia Commons/NASA/JPL-Caltech/SST)Em 1977 foram descobertos novos habitantes nos confins do nosso sistema planetário. Chamados inicialmente de centauros, alguns especialistas questionam se esses corpos podem ser considerados asteroides.&nbsp;A descoberta de um número particularmente grande deles no entorno do então planeta Plutão (hoje, planeta-anão), levou os astrônomos a classificassem a região como um novo cinturão, de Kuiper.O local é o mais rico de rochas do nosso sistema e inclui outros planetas-anões como Orcus, Haumea, Quaoar e Makemake. Nessas regiões frias, as rochas espaciais são cobertas de gelo e por isso se assemelham a cometas.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0e/Artists_Impression_of_a_Kuiper_Belt_Object.jpg/1024px-Artists_Impression_of_a_Kuiper_Belt_Object.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/04/04084250264049.jpg" alt="Os objetos no cinturão de Kuiper são os mais distantes do sol (Fonte: Wikimedia CommonsNASA/ESA/G. Bacon)">Os objetos no cinturão de Kuiper são os mais distantes do sol (Fonte: Wikimedia CommonsNASA/ESA/G. Bacon)Existem duas outras classificações importantes para os astrônomos. Asteroides Próxima à Terra são aqueles que orbitam pertinho de nós. E os geocruzadores são os que atravessam a nossa órbita.Os cientistas monitoram com atenção especial esses últimos, porque representam um risco real de impacto com a Terra, podendo levar à catástrofes imensuráveis. O radar é o principal instrumento utilizado no sistema de vigilância do planeta.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237749-china-anuncia-missao-espacial-desviar-asteroides-perigosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China anuncia missão espacial para desviar asteroides perigosos</a></li></ul>Sobras abandonadas durante a formação do Sistema Solar, esses objetos não foram incorporados aos planetas atuais, e viajam pelo espaço, despertando a curiosidade e intrigando todas aqueles que ousam olha para o céu.</body>

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Do que são feitos os asteroides e como são formados?

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Imagem de #AstroMiniBR: como surgiram os elementos químicos? no tecmundo

As curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR!

Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do<a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Como podemos captar o som de um objeto celeste?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Gente, voc&ecirc;s podem estar vendo por a&iacute; que astr&ocirc;nomos &amp;quot;captaram&amp;quot; o som de um buraco negro engolindo uma estrela.&lt;br&gt;&lt;br&gt;Projeto legal, mas n&atilde;o &amp;quot;captamos&amp;quot; nada, pq o som n&atilde;o se propaga no espa&ccedil;o. O que fizeram foi converter, artificialmente, um sinal eletromagn&eacute;tico em som. &lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/Xke2fvOP49"&gt;pic.twitter.com/Xke2fvOP49&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) &lt;a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1522182787889041408?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;May 5, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
A resposta &eacute; simples: n&atilde;o podemos. Ao menos n&atilde;o diretamente. O som &eacute; uma onda mec&acirc;nica, por isso, necessita de um meio material para se propagar. Aqui na Terra, o som se propaga atrav&eacute;s das mol&eacute;culas de ar na atmosfera que transmitem a vibra&ccedil;&atilde;o para os nossos ouvidos. No espa&ccedil;o, isso n&atilde;o ocorre. Embora o v&aacute;cuo do espa&ccedil;o n&atilde;o seja l&aacute; perfeitamente vazio e desprovido de mat&eacute;ria, a densidade de part&iacute;culas n&atilde;o &eacute; suficiente para propagar nem mesmo o show de uma banda de rock a um metro de dist&acirc;ncia de voc&ecirc;.
Contudo, para ter uma no&ccedil;&atilde;o auditiva de algum fen&ocirc;meno f&iacute;sico, os cientistas costumam realizar o que &eacute; conhecido como sonifica&ccedil;&atilde;o: a tradu&ccedil;&atilde;o de dados em elementos sonoros. Na &uacute;ltima quarta-feira (4), a NASA anunciou ter traduzido os dados da radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica de um buraco negro supermassivo no centro do aglomerado de gal&aacute;xias Perseu em frequ&ecirc;ncias aud&iacute;veis.&nbsp;
Para criar essa sonifica&ccedil;&atilde;o, os astr&ocirc;nomos extra&iacute;ram os dados em dire&ccedil;&otilde;es radiais, isto &eacute;, para fora do centro e fizeram uma leitura da esquerda para a direita, sintetizando os sinais no alcance da audi&ccedil;&atilde;o humana, escalando-os para cima em 57 e 58 oitavas acima do que seria o seu tom verdadeiro.
<h3>#2: De onde surgiram os elementos qu&iacute;micos?</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;?? A maior parte dos elementos qu&iacute;micos que conhecemos hoje foram produzidos no interior das estrelas atrav&eacute;s da nucleoss&iacute;ntese estelar.&lt;br&gt;&lt;br&gt;O ferro, por exemplo, pode ser produzido quando estrelas com mais de ~8 vezes a massa do Sol terminam sua vida numa supernova.&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/Nl7ihg7L2S"&gt;pic.twitter.com/Nl7ihg7L2S&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) &lt;a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1521860565592850432?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;May 4, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Chama-se nucleoss&iacute;ntese estelar o processo de cria&ccedil;&atilde;o dos elementos qu&iacute;micos no interior das estrelas, por meio de processos f&iacute;sicos de fus&atilde;o nuclear. Desde a forma&ccedil;&atilde;o das primeiras estrelas a partir das quantidades de hidrog&ecirc;nio, h&eacute;lio e l&iacute;tio criados durante o Big Bang, os elementos qu&iacute;micos mais pesados tem sido feitos dentro das estrelas ou nos est&aacute;gios finais da sua vida, como nas explos&otilde;es de supernovas.&nbsp;
Nesses eventos catacl&iacute;smicos, aparecem a maior parte dos primeiros 26 elementos qu&iacute;micos da tabela peri&oacute;dica, desde os elementos simples, como h&eacute;lio e carbono, at&eacute; elementos mais complexos, como mangan&ecirc;s e ferro. &nbsp;Durante a explos&atilde;o, outros elementos tamb&eacute;m foram criados e, ap&oacute;s a explos&atilde;o, os produtos qu&iacute;micos no espa&ccedil;o se combinaram para formar &iacute;ons e mol&eacute;culas mais complexas. Ent&atilde;o, esses elementos viajaram no espa&ccedil;o por milh&otilde;es e milh&otilde;es de anos at&eacute; acabarem em planetas como a Terra, fazendo parte de tudo o que vemos ao nosso redor e a n&oacute;s mesmos. Como diria Carl Sagan, &ldquo;somos feitos de poeira das estrelas&rdquo;.
<h3>#3: Olhe para cima!</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Se as previs&otilde;es mais otimistas se confirmarem, poderemos ver uma tempestade de meteoros associada ao cometa 73P/SW na madrugada do dia 31/05. Na previs&atilde;o pessimista, n&atilde;o veremos meteoros, mas nenhuma noite observando o c&eacute;u &eacute; uma note perdida. [1/2]&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/GoQtZj9oKx"&gt;pic.twitter.com/GoQtZj9oKx&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) &lt;a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1521473643351625730?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;May 3, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Entre as noites de 30 a 31 de maio deste ano, podemos ter um grande evento celeste: uma poss&iacute;vel chuva de meteoros breve, por&eacute;m intensa! Isso tudo gra&ccedil;as a um cometa que aparentemente est&aacute; se fragmentando, tal qual observado no ano de 1995. Se isso realmente ocorrer, a &oacute;rbita da Terra passar&aacute; pelo fluxo de detritos deixados para tr&aacute;s pelo cometa, nos trazendo uma grande exibi&ccedil;&atilde;o das rochas espaciais!&nbsp;
O cometa da qual a chuva possivelmente se originar&aacute; &eacute; conhecido pela nomenclatura 73P/Schwassmann-Wachmann 3, 73P/SW ou ainda SW3. Descoberto no ano de 1930, o cometa orbita o Sol, em m&eacute;dia, a cada 5,4 anos. Embora n&atilde;o seja um cometa intrinsecamente brilhante, ele estar&aacute; no c&eacute;u noturno em julho e agosto deste ano.
<h3>#4: A semelhan&ccedil;a entre a superf&iacute;cie terrestre e a superf&iacute;cie marciana.</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;A &aacute;rea terrestre do nosso planeta &eacute; similar a &aacute;rea superficial de Marte, mesmo que Marte seja bem menor. &lt;br&gt;&lt;br&gt;Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; &aacute;gua, mesm emo os oceanos ocupando 71% da superf&iacute;cie da ??, o volume de ?? l&iacute;quida &eacute; 11,4 menor do que o contido na lua Tit&atilde; e 2,4 - que Europa!&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/wPrFjXBL85"&gt;pic.twitter.com/wPrFjXBL85&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) &lt;a href="https://twitter.com/astroposses/status/1521647407204864007?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;May 4, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Quando comparamos o planeta Terra com Marte, nosso vizinho avermelhado, vemos diferen&ccedil;as fundamentais entre os dois planetas e poucas similaridades se apresentam entre eles, em termos de propriedades f&iacute;sicas.&nbsp;
Seus tamanhos, dist&acirc;ncias relativas ao Sol, gravidades e diversas outras caracter&iacute;sticas s&atilde;o bem diferentes. Uma das semelhan&ccedil;as, entretanto, &eacute; o fato de que a superf&iacute;cie terrestre da Terra &eacute; bem pr&oacute;xima &agrave; de Marte, em termos de &aacute;rea.&nbsp;
Embora Marte seja significativamente menor que a Terra, sendo apenas um pouco maior que a metade do tamanho terrestre (o di&acirc;metro de Marte &eacute; 6.780 quil&ocirc;metros e o di&acirc;metro da Terra &eacute; 12.740 quil&ocirc;metros), a superf&iacute;cie da Terra &eacute; coberta por cerca de 70% de &aacute;gua l&iacute;quida. Em contraste, atualmente Marte n&atilde;o possui ind&iacute;cios de ter &aacute;gua l&iacute;quida em sua superf&iacute;cie e &eacute; essencialmente coberto por rochas e poeira.
<h3>#5: As antigas espa&ccedil;onaves sovi&eacute;ticas abandonadas</h3>
<samp class="EmbedCode-container"><code class="EmbedCode-code">&lt;blockquote class="twitter-tweet"&gt;&lt;p lang="pt" dir="ltr"&gt;Duas espa&ccedil;onaves sovi&eacute;ticas da classe Buran e um foguete Energia-M da d&eacute;cada de 80 armazenados (abandonados?) em hangares no cosm&oacute;dromo de Baikonur, no Cazaquist&atilde;o. O Buran que foi ao espa&ccedil;o foi destru&iacute;do em 2002 quando o teto de seu hangar desabou.&lt;br&gt;&lt;br&gt;&copy; David de Rueda&lt;a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;amp;ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;#AstroMiniBR&lt;/a&gt; &lt;a href="https://t.co/MY6gbVn029"&gt;pic.twitter.com/MY6gbVn029&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&amp;mdash; Mariella Patti | #LULA2022 ?? ????? | Ela/dela (@PattiMariella) &lt;a href="https://twitter.com/PattiMariella/status/1520105049355083776?ref_src=twsrc%5Etfw"&gt;April 29, 2022&lt;/a&gt;&lt;/blockquote&gt; &lt;script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"&gt;&lt;/script&gt; </code></samp>
Dois &ocirc;nibus espacial Buran da per&iacute;odo da antiga Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica est&atilde;o abandonados em um hangar no Cosm&oacute;dromo de Baikonur, no Cazaquist&atilde;o, acumulando poeira h&aacute; quase 30 anos. Esses &ocirc;nibus espaciais foram a resposta da ex-URSS ao &ocirc;nibus espacial estadunidense da NASA, ambos projetados para expandir a Guerra Fria ao espa&ccedil;o na corrida aeroespacial.&nbsp;
Entretanto, depois de um &uacute;nico voo, o Buran foi desativado. A semelhan&ccedil;a entre as espa&ccedil;onaves n&atilde;o s&atilde;o coincid&ecirc;ncia: os sovi&eacute;ticos precisavam de um ve&iacute;culo de dimens&otilde;es semelhantes porque precisavam igualar a capacidade de carga do &ocirc;nibus espacial, o que tornou o projeto extremamente similar ao da NASA.

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#AstroMiniBR: como surgiram os elementos químicos?

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Imagem de Ouça o barulho de um buraco negro em áudio divulgado pela NASA  no tecmundo

 A NASA publicou um áudio que usa dados astronômicos para traduzir o som de um buraco negro

Na última quarta-feira (4), a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (<a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>) publicou um áudio com um barulho produzido por um&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237739-cair-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a>. Os cientistas usaram dados astronômicos do buraco negro e softwares de computador para criar sons audíveis pelo ser humano — em outras palavras, eles traduziram dados astronômicos em som.O buraco negro, localizado no centro do aglomerado de galáxias Perseu, é comumente associado ao som por cientistas. Em 2003, foi descoberto que as ondas de pressão do buraco causavam ondulações que podiam ser traduzidas em uma frequência sonora não captada pelo ouvido humano, cerca de 57 oitavas abaixo do dó central.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/ioR5np1fmEc" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>Assim, os dados foram ressintetizados para o som alcançar a audição humana, ampliando-o em 57 e 58 oitavas acima do tom real. Segundo a NASA, isso significa que o som está cerca de 144 quatrilhões e 288 quatrilhões de vezes, respectivamente, mais alto que a frequência original.<h2>Sinfonia espacial</h2>Apesar de o som não se propagar no vácuo, um aglomerado de galáxias tem grandes quantidades de gás as envolvendo, possibilitando um meio de propagação das ondas sonoras. Ou seja, é um mito que não há som no espaço — basta encontrar o lugar certo e é possível encontrar as “sinfonias espaciais”.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237458-visita-urano-deve-prioridade-nasa-diz-relatorio-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Visita a Urano deve ser prioridade da NASA, diz relatório de cientistas</a></li></ul>Os cientistas também criaram o som de um buraco negro encontrado na galáxia elíptica supergigante Messier 87 (M87), que é estudado por pesquisadores há anos. As sonificações foram conduzidas pela cientista Kimberly Arcand, pelo astrofísico Matt Russo e pelo músico Andrew Santaguida, com dados do Observatório de raios-x Chandra.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/sKSVIbUNa3k" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>"A região mais brilhante à esquerda da imagem é onde se encontra o buraco negro e a estrutura no canto superior direito é um jato produzido por ele. A sonificação varre a imagem de três camadas da esquerda para a direita, com cada comprimento de onda mapeado para uma gama diferente de tons audíveis", explicou a NASA em um comunicado. "As ondas de rádio são mapeadas para os tons mais baixos, os dados ópticos para os tons médios e os raios-x detectados pelo Chandra [telescópio espacial que observa raios-x] para os tons mais altos. A parte mais brilhante da imagem corresponde à parte mais alta da sonificação", diz o texto.

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Ouça o barulho de um buraco negro em áudio divulgado pela NASA 

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Imagem de Veja a escala real do Sistema Solar com animação feita por um astrônomo  no tecmundo

Animação feita por um astrônomo mostra a escala dos corpos celestes no Sistema Solar

Em geral, é difícil compreender a dimensão real de números muitos grandes. Isso fica evidente principalmente quando falamos de astronomia. Nesse campo, volumes, velocidades e distâncias não são sequer medidos em unidades do nosso cotidiano. Você tem alguma ideia do tamanho do Sistema Solar, por exemplo? Portanto, às vezes, colocar as coisas em escala, ajuda. Foi isso que fez James O'Donoghue, astrônomo e divulgador científico. O especialista animou todos os planetas do Sistema Solar e o Sol em escala de tamanho e de velocidade de rotação.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/T1MrJvcllpY" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>O resultado é impressionante, mesmo para aqueles que estão acostumados com os tamanhos relativos entre os planetas. Para comparação, a Terra tem 12 mil quilômetros de diâmetro e leva praticamente 24 horas para girar em torno do próprio eixo.Estamos no maior planeta da nossa vizinhança próxima, ganhando ligeiramente em tamanho de Vênus. Também é possível notar a grandeza da nossa lua, maior que planetas anões como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236808-plutao-saiba-principais-descobertas-planeta-anao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plutão</a>.Alcançando os gigantes gasosos, porém, começamos a nos impressionar com as escalas. O par Urano e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237070-netuno-esfriando-deveria-esquentando-mostra-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netuno</a> tem praticamente quatro vezes o diâmetro do nosso planeta cada - cerca de 50 mil quilômetros. Já em Saturno, o valor chega a 120 mil.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237310-saiba-origem-nomes-dos-planetas-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Saiba a origem dos nomes dos planetas do sistema solar</a></li></ul>Mas é Júpiter, porém, rouba a cena. Com um diâmetro de 140 mil quilômetros, é mais de dez vezes maior do que o nosso planeta. E a sua velocidade de rotação impressiona. Enquanto aqui, completamos uma rotação completa em um dia (24h), o gigante gasoso leva apenas 10 horas para dar um giro completo.No final do vídeo ainda somos presenteados com o Sol. Nossa estrela tem 1,39 milhão de quilômetros de diâmetro. Esse valor é cerca da 10 vezes o de Júpiter e uma centena de vezes o da Terra.Segundo diz o astrônomo <a href="https://twitter.com/physicsJ/status/1519023430053818368" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em seu twitter</a>, o vídeo já bateu os 12 milhões de visualizações. O nome de Jupiter chegou a entrar nos trending topics da rede social. No YouTube já são mais de 500 mil visualizações (nem de perto o diâmetro em quilômetros do Sol).

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Veja a escala real do Sistema Solar com animação feita por um astrônomo 

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Imagem de Rússia anuncia saída da Estação Espacial Internacional no tecmundo

Segundo o diretor da agência espacial russa Roscosmos, a saída da Rússia da ISS já está decidida, mas será comunicada aos parceiros com um ano de antecedência

<head></head><body>O diretor da agência espacial russa Roscosmos, Dmitry Rogozin, afirmou no sábado (30) às agências TASS e RIA Novosti que a Rússia irá se retirar da Estação Espacial Internacional (ISS). Segundo a Bloomberg, a saída dos russos do laboratório espacial<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/221928-russia-desconecta-modulo-pirs-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;após quase 22 anos</a> se deve às sanções impostas pela invasão da Ucrânia.No início deste mês, Rogozin já havia ameaçado encerrar a missão da Rússia na ISS, a menos que EUA, União Europeia e Canadá <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/234894-veja-empresas-anunciaram-sancoes-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suspendessem as sanções</a> contra empresas aeroespaciais russas. Como tal não ocorreu, “a decisão já foi tomada”, afirmou o executivo, dizendo que o fim do trabalho na ISS será informado aos parceiros “com um ano de antecedência”.<h2>Voando com "vassouras americanas"</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/02/02225259349612.jpg" alt="Fonte: Roscosmos TV/Divulgação.">Fonte: Roscosmos TV/Divulgação.O laboratório espacial que orbita a Terra constitui hoje um dos raros espaços do planeta onde ainda é possível algum tipo convivência entre russos e norte-americanos, apesar das tensões existentes desde a invasão da Ucrânia no dia 24 de fevereiro.Tão logo foram decretadas as sanções econômicas pelos países do ocidente, Rogozin afirmou que os EUA poderiam se lançar ao espaço a bordo de "vassouras americanas". Referia-se ao fato de que, após a aposentadoria dos ônibus espaciais em 2011, astronautas americanos são transportados à ISS <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205233-nave-soyuz-bate-recorde-chegar-estacao-espacial-3-horas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por espaçonaves russas Soyuz</a>. Agora usarão voos privados.</body>

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Rússia anuncia saída da Estação Espacial Internacional

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Imagem de Origem da vida: pedaços 'perdidos' do DNA são encontrados em meteoritos no tecmundo

Estudo realizado através da parceria entre NASA e Universidade de Hokkaido (Japão), encontra duas nucleobases de DNA que ainda não haviam sido observadas em meteoritos

<head></head><body>Na terça-feira (26), foi publicada<a href="https://www.nature.com/articles/s41467-022-29612-x" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;na revista científica Nature Communications</a> a descoberta de duas bases de DNA que ainda não haviam sido observadas em meteoritos carbonáceos. A pesquisa realizada através da parceria entre a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) e a Universidade de Hokkaido, do Japão, encontrou as últimas peças que podem ajudar a explicar a evolução química da Terra primitiva.Apesar de haver modelos preditivos sobre a existência de citosina e timina em amostras extraterrestres, os experimentos anteriores ainda não haviam conseguido detectar exemplares desses nucleotídeos. Das cinco bases nitrogenadas de RNA e DNA, apenas três haviam sido observadas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/29/29140625268223.jpg" alt="Pedaços de rocha espacial que caem na Terra podem revelar importantes informações sobre a origem da vida">Pedaços de rocha espacial que caem na Terra podem revelar importantes informações sobre a origem da vidaNessa nova empreitada, o experimento foi realizado por cromatografia líquida de alta resolução, que, grosso modo, prepara um “chá de meteorito” para que o material possa ser analisado. Com algumas mudanças no preparo do material, como o uso água fria ao invés de ácido, e a utilização de verificadores mais sensíveis, os pesquisadores conseguiram observar as nucleobases.Para Jason P. Dworkin, co-autor do artigo vinculado a Goddard Space Flight Center (NASA), essa modificação na preparação “mais se parece com uma bebida gelada do que um chá quente”, e que devido à fragilidade da citosina, ficou surpreso que o empreendimento tenha conquistado sucesso.<ul><li style="text-align: justify;">Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226793-chances-voce-atingido-meteoro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quais são as chances de você ser atingido por um meteoro?</a></li></ul>Os pesquisadores dizem que os experimentos anteriores não obtiveram êxito, pois, essas bases são muito sensíveis e podem ter se degradado durante o processo de preparação.Mas seriam os meteoritos mensageiros de vida no universo? De acordo com os cientistas, apesar da presença desses compostos, não é possível afirmar que a Terra tenha recebido essa “ajuda extra” para a existência de vida. Mas encontrar essas nucleobases, gera um alicerce mais sólido para se entender os processos químicos e evolutivos que aconteceram na Terra primitiva.As observações dessas bases, os achados de açúcar nos meteoritos ricos em carbono, e a nova técnica, mais sensível para detecção de compostos orgânicos, estão pavimentando o caminho rumo as explicações de como a vida surgiu na Terra.ARTIGO Nature Communications: <a href="https://doi.org/10.1038/s41467-022-29612-x" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doi.org/10.1038/s41467-022-29612-x</a></body>

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Origem da vida: pedaços 'perdidos' do DNA são encontrados em meteoritos

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Imagem de #AstroMiniBR: veja o poder do brilho de uma supernova! no tecmundo

Todo s&aacute;bado, o TecMundo e o #AstroMiniBR re&uacute;nem cinco curiosidades astron&ocirc;micas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do <a href="https://twitter.com/AstroMiniBR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil no Twitter</a> para disseminar o conhecimento dessa ci&ecirc;ncia que &eacute; a mais antiga de todas!
<h3>#1: Um crust&aacute;ceo astron&ocirc;mico</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Nebulosa do Caranguejo pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble, que t&aacute; completando 32 anos hoje! ?? A nebulosa &eacute; o resultado de uma supernova (explos&atilde;o de uma estrela) que foi observada em 1054! <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Hubble32?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Hubble32</a> <a href="https://t.co/kwnrGXwQ7n">pic.twitter.com/kwnrGXwQ7n</a>
&mdash; Giovanna Liberato (@liberato_gio) <a href="https://twitter.com/liberato_gio/status/1518345905799323648?ref_src=twsrc%5Etfw">April 24, 2022</a></blockquote>
H&aacute; quase mil anos, no ano de 1054, o c&eacute;u da China ganhou uma luz diferente de todas as comumente vistas no c&eacute;u noturno da &eacute;poca. Os astr&ocirc;nomos chineses chamaram-na de &ldquo;estrela convidada&rdquo; que foi, por quase um m&ecirc;s, vis&iacute;vel inclusive durante o dia.&nbsp;
Essa luz era, na verdade, a explos&atilde;o de supernova que deu origem &agrave; Nebulosa do Caranguejo, um remanescente com seis anos-luz de di&acirc;metro deste evento c&oacute;smico catacl&iacute;smico. A Nebulosa do Caranguejo est&aacute; localizada a 6.500 anos-luz da Terra e pode ser vista facilmente com um pequeno telesc&oacute;pio.&nbsp;
O resqu&iacute;cio dessa potente luz foi redescoberta em 1731 e foi mais tarde observada por Charles Messier, que foi inspirado a criar um cat&aacute;logo de objetos celestes. O colorido da imagem apresentada acima nos fornece informa&ccedil;&otilde;es sobre a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica da nebulosa: os filamentos alaranjados representam as estruturas do plasma e g&aacute;s estelar, compostos essencialmente de hidrog&ecirc;nio; os tons azuis nos filamentos externos representam o oxig&ecirc;nio; e o verde representa o enxofre ionizado.&nbsp;
Todos esses elementos foram ejetados de forma violent&iacute;ssima durante a explos&atilde;o da supernova que deixou como estrela moribunda, uma pequena estrela de n&ecirc;utrons no seu centro que gira rapidamente cerca de 30 vezes a cada segundo!
<h3>#2: A miopia do Telesc&oacute;pio Espacial Hubble</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Quando o Hubble foi lan&ccedil;ado, havia um defeito nas imagens. Foi necess&aacute;ria uma miss&atilde;o espacial para corrigir o problema. <a href="https://twitter.com/hashtag/Hubble32?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Hubble32</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/Ucfn10r9BA">pic.twitter.com/Ucfn10r9BA</a>
&mdash; Thiago S Gon&ccedil;alves (@thiagosgbr) <a href="https://twitter.com/thiagosgbr/status/1518185231005765632?ref_src=twsrc%5Etfw">April 24, 2022</a></blockquote>
Quando o Telesc&oacute;pio Espacial Hubble (HST, da sigla em ingl&ecirc;s) foi lan&ccedil;ado no ano de 1990, inaugurou-se uma das eras &aacute;ureas na Astronomia. O telesc&oacute;pio abriu as janelas do Universo para a humanidade e possibilitou um entendimento do Cosmos sem precedentes. Por&eacute;m, nem todas as etapas dessa jornada foram flores nesses 32 anos de atividade do HST.&nbsp;
Logo ap&oacute;s seu lan&ccedil;amento para entrar em &oacute;rbita da Terra, os cientistas descobriram que o seu espelho principal foi aterrado incorretamente, o que provocava uma aberra&ccedil;&atilde;o esf&eacute;rica que comprometia muito as capacidades do telesc&oacute;pio.&nbsp;
Uma miss&atilde;o de manuten&ccedil;&atilde;o em 1993 resolveu o problema, corrigindo a &oacute;ptica e ajustando a qualidade pretendida. Desde ent&atilde;o, um total de cinco miss&otilde;es espaciais fizeram reparos, atualiza&ccedil;&otilde;es e substitui&ccedil;&otilde;es de sistemas e pe&ccedil;as do telesc&oacute;pio, incluindo a maior parte dos seus instrumentos principais. A &uacute;ltima delas ocorreu no ano de 2009 e estendeu de forma significativa a vida do telesc&oacute;pio, previsto para durar mais uma ou duas d&eacute;cadas.
<h3>#3: Um ponto vazio no meio da gal&aacute;xia?</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Vagalumes c&oacute;smicos! Este time-lapse mostra estrelas orbitando uma regi&atilde;o no espa&ccedil;o aparentemente vazia ao longo de 20 anos... Na verdade, elas est&atilde;o orbitando o buraco negro supermassivo que fica no cora&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea!<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> (c) ESO<a href="https://t.co/hdrJ1fCSpZ">pic.twitter.com/hdrJ1fCSpZ</a>
&mdash; N&iacute;colas Oliveira (@nicooliveira_) <a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1519683390596952064?ref_src=twsrc%5Etfw">April 28, 2022</a></blockquote>
Que os buracos negros s&atilde;o um dos objetos celestes mais impressionantes e poderosos do Universo n&oacute;s sabemos. Por&eacute;m, poucas vezes temos a oportunidade de ver um em a&ccedil;&atilde;o, justamente pelo fato de que s&oacute; conseguimos observar seus efeitos indiretos.&nbsp;
O v&iacute;deo acima apresenta o poder impressionante da gravidade do buraco negro supermassivo central que est&aacute; hospedado no centro da nossa gal&aacute;xia! O Very Large Telescope (VLT) do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO) localizado no deserto chileno tem observado o buraco negro supermassivo no centro de nossa gal&aacute;xia e as estrelas que a orbitam.&nbsp;
Usando observa&ccedil;&otilde;es dos &uacute;ltimos 20 anos, o ESO compilou as observa&ccedil;&otilde;es das estrelas do grupo S2 orbitando o monstruoso buraco que tem a massa equivalente a quatro milh&otilde;es de s&oacute;is juntos! Nos pontos mais pr&oacute;ximos, algumas estrelas chegavam a menos de 20 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros do buraco negro e moviam-se a uma velocidade superior a 25 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros por hora, o que representa cerca de 3% da velocidade da luz!
<h3>#4: Qu&atilde;o intenso &eacute; o brilho de uma supernova?</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Enquanto isso, na gal&aacute;xia NGC 4647, na dire&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de Virgem, uma estrela explode violentamente brilhando tanto quanto toda a gal&aacute;xia. A supernova SN2022hrs &eacute; o ponto marcado no centro, que imageamos com telesc&oacute;pio rob&oacute;tico de 0.4m do <a href="https://twitter.com/LCO_Global?ref_src=twsrc%5Etfw">@LCO_Global</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/aYw6nTQK67">pic.twitter.com/aYw6nTQK67</a>
&mdash; Projeto C&eacute;u Profundo (@CeuProfundo) <a href="https://twitter.com/CeuProfundo/status/1518762835639255041?ref_src=twsrc%5Etfw">April 26, 2022</a></blockquote>
NGC 4647 &eacute; o nome dado a uma gal&aacute;xia espiral intermedi&aacute;ria que est&aacute; localizada na dire&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de Virgem, a cerca de 63 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra. Descoberta em 1784, a NGC 4647 faz parte de um par de gal&aacute;xias interagentes conhecido como Arp 116. NGC 4647 apresenta caracter&iacute;sticas t&iacute;picas de uma gal&aacute;xia espiral e seria, em princ&iacute;pio, nada surpreendente, passando despercebida at&eacute; pelos entusiastas de astronomia, n&atilde;o fosse pelo fato de ter apresentado recentemente um espet&aacute;culo relativamente raro: o brilho de uma supernova do tipo Ia &mdash; um dos eventos mais energ&eacute;ticos e violentos do Universo &ndash; que &eacute; equipar&aacute;vel ao brilho total da pr&oacute;pria gal&aacute;xia hospedeira!
<h3>#5: Como as gal&aacute;xias se formam?</h3>
<blockquote class="twitter-tweet">
Simula&ccedil;&atilde;o da forma&ccedil;&atilde;o de uma gal&aacute;xia espiral pela TNG50 - (c) Illustris Team Gal&aacute;xias crescem pelo modelo hier&aacute;rquico: primeiros se formaram gal&aacute;xias menores, e as poucos elas se fundem&sup1;. Ao mesmo tempo, elas acumulam g&aacute;s origin&aacute;rio das teis c&oacute;smicas.<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/g71n0590zg">pic.twitter.com/g71n0590zg</a>
&mdash; Ana Carolina Posses (@astroposses) <a href="https://twitter.com/astroposses/status/1517802962030153728?ref_src=twsrc%5Etfw">April 23, 2022</a></blockquote>
N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel acompanhar a forma&ccedil;&atilde;o e a evolu&ccedil;&atilde;o de uma &uacute;nica gal&aacute;xia (ou de um planeta ou estrela) devido &agrave; enorme diferen&ccedil;a entre nosso tempo de vida e o tempo de &ldquo;vida&rdquo; dos objetos gal&aacute;cticos. Por&eacute;m, observar uma quantidade suficientemente grande de objetos celestes em diferentes est&aacute;gios evolutivos e somar &agrave;s leis da f&iacute;sica conhecidas, permitem a constru&ccedil;&atilde;o de modelos te&oacute;ricos que abrangem boa parte do quebra-cabe&ccedil;a da hist&oacute;ria c&oacute;smica. Para isso, simula&ccedil;&otilde;es, como essa apresentada no v&iacute;deo acima da IllustrisTNG &ldquo;evoluindo&rdquo; uma gal&aacute;xia, s&atilde;o fundamentais para ajudar os astr&ocirc;nomos a obter e testar hip&oacute;teses cient&iacute;ficas!

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#AstroMiniBR: veja o poder do brilho de uma supernova!

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Imagem de Mês de Maio terá eclipse total da Lua; veja como acompanhar no tecmundo

Veja quais são os principais eventos astronômicos do mês de maio e como assistir ao eclipse lunar total

<head></head><body>O mês de Maio prepara grandes eventos para os amantes de astronomia e até mesmo para aqueles que só olham para o céu noturno ocasionalmente!O principal evento astronômico do mês será o primeiro eclipse lunar total dos dois que ocorrerão no ano de 2022. Previsto para o dia 16 de maio, o eclipse será completamente visível na maior parte da América do Sul, inclusive em todo o Brasil, e também em partes da América do Norte, África e Europa.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/28/28101610177099.jpg" alt="Eclipse lunar total">Eclipse lunar totalUm eclipse lunar ocorre sempre que a Lua se move em direção da sombra da Terra, acontecendo no exato momento em que o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados, com a Terra localizada entre os outros dois. Por conta dessa disposição, quando ocorre um eclipse lunar, a Lua sempre está na fase cheia, uma vez que a superfície voltada para Terra está totalmente iluminada pelos raios solares. &nbsp;Um eclipse lunar, assim como os eclipses solares, pode ser total ou parcial e sua duração depende da posição da Lua em sua órbita ao redor da Terra, podendo chegar a até quase 2 horas.&nbsp;Porém, ao contrário de um eclipse solar, que só pode ser visto de uma área relativamente pequena do mundo, um eclipse lunar pode ser visto de qualquer lugar do lado noturno da Terra. Além disso, os eclipses lunares são seguros para visualização sem qualquer proteção para os olhos ou precauções especiais, pois são mais escuros que a própria Lua cheia.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/29/29114528862124.jpg" alt="Representação de um eclipse lunar">Representação de um eclipse lunarEm geral, quando a Lua está totalmente eclipsada, sua superfície adquire uma coloração avermelhada causada por um efeito óptico conhecido como dispersão de Rayleigh: a luz solar é refratada e dispersada na atmosfera da Terra, que desvia apenas comprimentos de onda específicos em direção à Lua.O eclipse lunar total do dia 16 irá durar pouco mais de 1 hora e 20 minutos e ocorrerá na madrugada, tendo início logo após a 00h30.Fique atento, pois embora outro eclipse lunar total vá ocorrer no dia 8 de novembro deste ano, o do mês de maio será bem mais fácil de ser visto no Brasil, já que este segundo só poderá ser observado daqui em um momento próximo ao pôr da Lua.<h3>Calendário dos principais eventos astronômicos do mês de maio de 2022</h3>06/05:&nbsp;Máxima atividade da chuva de meteoros eta-Aquáridas08/05:&nbsp;Lua em Quarto Crescente10/05:&nbsp;Pico da atividade da chuva de meteoros eta-Lirídas16/05: Lua Cheia16/05:&nbsp;Eclipse total da Lua22/05: Conjunção entre Saturno e Lua22/05: Lua em Quarto Minguante24/05:&nbsp;Conjunção entre Marte e Lua e entre Júpiter e Lua27/05: Conjunção entre Vênus e Lua29/05: Conjunção entre Marte e Júpiter e entre Mercúrio e Lua30/05: Lua NovaCéus limpos e boas observações!</body>

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Mês de Maio terá eclipse total da Lua; veja como acompanhar

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Imagem de Telescópio James Webb está alinhado! Veja novas imagens no tecmundo

Após alinhamento, próxima etapa da preparação do Telescópio Espacial James Webb será o comissionamento dos instrumentos a bordo

Ap&oacute;s uma revis&atilde;o completa, a NASA (ag&ecirc;ncia espacial dos Estados Unidos) confirmou que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236196-nome-telescopio-james-webb-mudar-entenda-polemica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST)&nbsp;</a>est&aacute; finalmente alinhado. O equipamento ir&aacute; avan&ccedil;ar para a &uacute;ltima etapa, o comissionamento dos dispositivos cient&iacute;ficos, antes de entrar em opera&ccedil;&atilde;o.
O alinhamento foi feito para os quatro poderosos instrumentos que o observat&oacute;rio espacial carrega a bordo. A partir de agora ele &eacute; capaz de obter imagens n&iacute;tidas e bem focadas do espa&ccedil;o. Veja o v&iacute;deo divulgado pela ag&ecirc;ncia espacial a seguir (em ingl&ecirc;s):
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/UAx-D0GCvnI" title="YouTube video player" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Os especialistas dizem que o desempenho &oacute;ptico do telesc&oacute;pio &eacute; melhor do que as previs&otilde;es. O alinhamento posicionou os espelhos de forma que a luz coletada do espa&ccedil;o seja completamente direcionada para os instrumentos, garantindo a nitidez que &eacute; vista nas fotos.
A qualidade das imagens obtidas a partir de agora &eacute; limitada apenas pelo tamanho de Webb. No futuro, os espelhos s&oacute; ser&atilde;o movimentados quando forem necess&aacute;rios pequenos ajustes peri&oacute;dicos.
&ldquo;As imagens de teste not&aacute;veis do telesc&oacute;pio alinhado mostram o que as pessoas de todos os pa&iacute;ses podem alcan&ccedil;ar quando h&aacute; uma vis&atilde;o cient&iacute;fica ousada", disse em nota Lee Feinberg, gerente de elementos do telesc&oacute;pio no Goddard Space Flight Center da NASA.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/04/29/yuta-no-jujutsu-kaisen-0-29143106300237.jpg" alt="A NASA divulgou em nota as imagens obtidas pelos diferentes instrumentos do James Webb ap&oacute;s o alinhamento (Fonte: NASA/STScI)" />A NASA divulgou em nota as imagens obtidas pelos diferentes instrumentos do James Webb ap&oacute;s o alinhamento (Fonte: NASA/STScI)
Agora, a equipe que trabalha com Webb deve iniciar o comissionamento dos aparelhos. Cada instrumento a bordo do telesc&oacute;pio possui uma diversidade de dispositivos e pe&ccedil;as, como lentes, m&aacute;scaras e filtros, que devem ser ajustados e configurados. Todos esses processos devem demorar mais dois meses.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/vdXw5THBQes?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Durante esse per&iacute;odo tamb&eacute;m ser&atilde;o feitas algumas atividades de calibra&ccedil;&atilde;o do telesc&oacute;pio. Apontando para algumas &aacute;reas do c&eacute;u, os especialistas ir&atilde;o controlar a quantidade de radia&ccedil;&atilde;o que chegar at&eacute; os observat&oacute;rios.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237287-telescopio-james-webb-chega-temperatura-super-gelada-funcionar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telesc&oacute;pio James Webb chega a temperatura super gelada para funcionar</a></li>
</ul>
&Agrave; bordo do James Webb est&atilde;o quatro instrumentos: Instrumento de Infravermelho M&eacute;dio (MIRI), C&acirc;mera de Infravermelho Pr&oacute;ximo (NIRCam), Espectr&oacute;grafo de Infravermelho Pr&oacute;ximo (NIRSpec) e o dois em um Sensor de Imagem de Infravermelho Pr&oacute;ximo e Espectr&oacute;grafo Sem Fenda/Sensor de Orienta&ccedil;&atilde;o Fina (NIRISS/FGS).

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Telescópio James Webb está alinhado! Veja novas imagens

Óculos inteligentes têm muito potencial — talvez até evoluam para lentes de contato no futuro. Mas hoje? Ainda são produtos imaturos, caros e de nicho. Muita promessa… e pouca entrega. AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #SmartGlasses #ÓculosInteligentes #FuturoDaTecnologia #BlackMirror #RealidadeAumentada #IA #Tecnologia #Shorts

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CNH sem autoescola?

Existe uma indústria multibilionária baseada em um fato simples: as pessoas não querem usar óculos. Cirurgia a laser, lente de contato, tudo pra evitar um troço na cara. E aí surgem óculos inteligentes de 4 mil reais… AULAS DE DIREÇÃO no APP, 99 e Uber MAIS CAROS, Google volta COM ÓCULOS INTELIGENTES - Sem Manual 018 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=7eZUtWXk530 Para mais informações: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>gov.br/transportes/pt-br/cnh-do-brasil Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #AndroidXR #OculosInteligentes #SmartGlasses #GoogleXR #GalaxyXR #RealidadeAumentada #IA #GeminiAI #Tecnologia #Inovacao #FuturoDaTecnologia #MetaRayBan #GoogleVsMeta #SemManual #TecMundo

🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

O Brasil entrou oficialmente no mercado espacial com um lançamento histórico em Alcântara, mas o foguete perdeu o controle logo após a decolagem; mesmo assim, o teste marca um passo importante para o futuro do programa espacial nacional! #Brasil #Espaco #ProgramaEspacial #Foguete #LancamentoEspacial #Alcantara #CentroDeLancamento #Ciencia #Tecnologia #Inovacao #IndustriaEspacial #MercadoEspacial #AEB #ForcaAereaBrasileira #FAB #Innospace #HanbitNano #FogueteComercial

O PRIMEIRO FOGUETE comercial LANÇADO do Brasil deu ERRADO? #ciencia #espaco

Shorts

O "The Ring", da Unlimited Driving Corporation, permite que pilotos controlem carros de corrida reais em pistas físicas através de simuladores profissionais. A tecnologia une o ambiente virtual ao mundo físico de forma inédita. O sistema utiliza um cockpit de alta tecnologia que replica cada movimento do volante e pedais em um mini-carro de escala 1/10. Câmeras FPV transmitem imagens em tempo real com baixíssima latência para o piloto. A proposta visa democratizar o acesso ao automobilismo, reduzindo drasticamente os custos e o impacto ambiental das competições. O projeto inclui placares globais e modos multiplayer para disputas intensas. Essa inovação mantém toda a adrenalina de uma corrida física, mas com a segurança e acessibilidade dos eSports. É uma nova fronteira para o entretenimento e para as competições profissionais de pilotagem. Leia mais no #TecMundo #simulador #corrida #esports #automobilismo #tecnologia #gamer #racing #carros #realidadevirtual #fpv #multiplayer #inovacao #futuro #motorsport #digital

SIMULADOR PERMITE DIRIGIR UM CARRINHO DE CONTROLE REMOTO DE VERDADE!

TecMundo Drops

No Brasil, ataques exploram principalmente e-mail e identidade. André Carneiro explica como senhas fracas e reutilizadas — muitas vezes a mesma do Gmail — permitem que hackers entrem em sistemas críticos como usuários legítimos. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #senhafraca #segurancadigital #cibercrime #ciberseguranca #credenciais #roubodeidentidade #ataquesciberneticos #phishing #empresas #tecnologia #internetsegura #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

Senha fraca ainda é o maior erro de segurança?

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BC PROTEGE+: COMO FUNCIONA A NOVA FERRAMENTA DO BANCO CENTRAL?

O mergulhador Barny Dillarstone deixou cair sua GoPro a 200 metros de profundidade no mar de Bali, buscando filmar criaturas das profundezas. O que a câmera registrou acidentalmente foi uma pequena arraia de profundidade, um achado que surpreendeu até especialistas. A descoberta de um exemplar da família das stingrays na Indonésia é chocante, pois a espécie de Java, que se assemelha à filmada, é considerada extinta. Dillarstone contatou biólogos marinhos, mas a resposta unânime foi: "Não temos ideia" de que espécie se trata. A filmagem levanta a impressionante possibilidade de que o animal seja, na verdade, uma nova espécie, totalmente desconhecida pela ciência. A região do fundo do oceano onde o achado ocorreu é um local pouco explorado e cheio de mistérios. A descoberta acidental prova que o fundo do oceano ainda esconde segredos inacreditáveis, considerando que cerca de dois terços das espécies marinhas do planeta ainda não foram catalogadas. O vídeo viralizou como um enigma biológico. Leia mais no #TecMundo. #GoPro #Oceano #NovaEspecie #Descoberta #Ciencia #Misterio #Natureza #VidaMarinha #Viral #Biologia #MarProfundo #Animais #Tecnologia #Curiosidade #Planeta

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