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Imagem de Política e games? Candidato quer reconhecimento nacional para eSports no site Baixaki Jogos

<p>&ldquo;Educa&ccedil;&atilde;o &eacute; assunto s&eacute;rio, lazer tamb&eacute;m&rdquo;. Esse &eacute; o slogan da candidatura para o Partido Verde (PV) de Eddy Antonini, cidad&atilde;o que quer se eleger como deputado federal pelo estado de S&atilde;o Paulo. Mas por que o BJ est&aacute; falando sobre pol&iacute;tica se este &eacute; um site dedicado exclusivamente aos games?</p>
<p>Acontece que este candidato tem um perfil e propostas diferenciadas para atrair o voto do povo. E n&atilde;o &eacute; nenhuma palha&ccedil;ada ou jingle viciante que vai ficar na sua cabe&ccedil;a at&eacute; as urnas (e depois dela, muitas vezes). Veja as propostas iniciais de Antonini e entenda sobre o que estamos falando:</p>
<ul>
<li>Games na educa&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>Incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o nacional;</li>
<li>Readequa&ccedil;&atilde;o tribut&aacute;ria dos jogos;</li>
<li>Reconhecimento nacional dos eSports.</li>
</ul>
<p>A&iacute; fica f&aacute;cil entender porque Antonini virou not&iacute;cia por aqui.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/e2SkS0S5dCo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>Mas quem &eacute; ele?</h2>
<p>Rubens Eduardo Docampo Antonini tem 32 anos, &eacute; casado e professor na cidade de S&atilde;o Paulo. Esta &eacute; a primeira tentativa do candidato para entrar na carreira pol&iacute;tica e a maioria de suas propostas tem rela&ccedil;&atilde;o com os games. Por&eacute;m, apesar de ser &ldquo;iniciante&rdquo; no meio pol&iacute;tico, Antonini j&aacute; tem certa bagagem quando se trata de jogos e educa&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Na institui&ccedil;&atilde;o onde leciona, o candidato criou um time de eSports no qual s&oacute; alunos com boas notas poderiam participar. Os participantes resolveram optar por defender o t&iacute;tulo League of Legends, escolha definida por eles mesmos, segundo Antonini.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/09/19/19123647396301.jpg" /></span></p>
<p>O candidato tamb&eacute;m mant&eacute;m um canal no YouTube, no qual divulga v&aacute;rios v&iacute;deos sobre suas propostas. Atrav&eacute;s da plataforma da Google, Antonini conversa com os eleitores sobre in&uacute;meros assuntos e tamb&eacute;m responde perguntas e esclarece d&uacute;vidas.</p>
<p>Por&eacute;m, o que chama mais aten&ccedil;&atilde;o &eacute; o seu canal no Twitch TV: o candidato abre transmiss&otilde;es para responder perguntas dos eleitores sobre suas propostas enquanto faz o gameplay de algum jogo. &Eacute; isso mesmo que voc&ecirc; leu: enquanto assiste a uma jogatina de Mario Kart, Streets of Rage, New Super Mario World ou a trilogia de Sonic voc&ecirc; pode fazer perguntas e conhecer mais sobre as ideias de Antonini.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/09/19/19123826441307.jpg" /></span></p>
<p>Os gameplays acontecem cinco vezes por semana e em dias variados, mas no domingo &eacute; sagrado para ele: sempre h&aacute; jogatina e respostas aos eleitores que o est&atilde;o assistindo. Na realidade, o que tem &eacute; &ldquo;Jogatona&rdquo;, nome dado pelo candidato para a essa s&eacute;rie de v&iacute;deos que mistura games e elei&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>Principais propostas</h2>
<p>A inten&ccedil;&atilde;o desta mat&eacute;ria n&atilde;o &eacute; fazer divulga&ccedil;&atilde;o do candidato, mas suas propostas para o p&uacute;blico gamer s&atilde;o interessantes demais para deixar de comentar. Uma das principais bandeiras de sua candidatura &eacute; a defesa do eSport como esporte nacionalmente reconhecido. Antonini quer que o Cyber Atleta tenha os mesmos direitos e deveres que qualquer atleta e tamb&eacute;m trabalhe com carteira assinada.</p>
<p><span class="img-wide"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/09/19/19124043161317.jpg" /></span></p>
<p>O candidato tamb&eacute;m apoia a adequa&ccedil;&atilde;o da carga tribut&aacute;rio nos video games, sugerindo que os jogos de console sejam tributados da mesma forma que t&iacute;tulos de PC. Al&eacute;m disso, Antonini tamb&eacute;m prop&otilde;e um maior incentivo aos desenvolvedores de jogos no pa&iacute;s, al&eacute;m do uso e produ&ccedil;&atilde;o de games voltados para a educa&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Antonini tamb&eacute;m tem propostas para melhorar a internet, incentivo &agrave; acessibilidade, simplifica&ccedil;&atilde;o dos impostos, defesa da liberdade de express&atilde;o, melhoria dos sites do governo e incentivo ao carro el&eacute;trico.</p>
<h2>Campanha: algumas das frases &Eacute;PICAS</h2>
<p>Para a realiza&ccedil;&atilde;o das campanhas pelo Faebook, o candidato abusa na utiliza&ccedil;&atilde;o de frases muito conhecidas do p&uacute;blico jovem. Confira algumas mais engra&ccedil;as e &eacute;picas j&aacute; utilizadas por Antonini</p>
<ul>
<li>Chega de HUE na C&acirc;mara</li>
<li>Atualize seu voto para Eddy Antonini</li>
<li>GG para os pol&iacute;ticos desatualizados</li>
<li>A solu&ccedil;&atilde;o &eacute;pica para a educa&ccedil;&atilde;o</li>
<li>Eddy Antonini vai al&eacute;m do hype</li>
<li>Eddy Antonini vai para o X1 contra a corrup&ccedil;&atilde;o</li>
<li>Eddy Antonini: dedica&ccedil;&atilde;o mais de oito mil</li>
<li>Eddy Antonini: porque o inverno est&aacute; chegando</li>
<li>Eddy Antonini: porque eSports s&atilde;o importantes</li>
<li>Eddy Antonini: propostas LEN... D&Aacute;RIAS</li>
</ul>
<p><span class="img-wide"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/09/19/19130034853334.jpg" /></span></p>
<h2>O que a gente acha sobre isso?</h2>
<p>As propostas de Antonini, a principio, parecem muito interessantes para qualquer gamer do nosso pa&iacute;s. Por&eacute;m, como cidad&atilde;os, &eacute; nossa responsabilidade pesquisar a vida pol&iacute;tica do candidato antes de depositarmos nossa confian&ccedil;a nele. Al&eacute;m das propostas, ser&aacute; necess&aacute;rio acompanhar o candidato mesmo ap&oacute;s eleito. Apenas dessa forma estaremos cumprindo com nossos deveres e poderemos exigir nossos direitos.</p>
<p>Deixamos claro que o BJ n&atilde;o est&aacute; apoiando a candidatura de Eddy Antonini. Esta mat&eacute;ria &eacute; puramente informativa e n&atilde;o tem como inten&ccedil;&atilde;o incentivar os eleitores a votar em um ou outro candidato. Se estiver interessado e quiser conhecer melhor este candidato, visite sua p&aacute;gina oficial para saber mais detalhes.</p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:36.572Z

Política e games? Candidato quer reconhecimento nacional para eSports

Imagem de Coluna: GamerGate – sexismo, alarmismo e acusações vazias no site Baixaki Jogos

<p><span class="img-fc"><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/09/19/19103101591076.jpg" /></span></span></p>
<p>Quem acompanha de perto a comunidade dos jogos eletr&ocirc;nicos deve saber que, em um per&iacute;odo que compreende um pouco mais de dois meses, h&aacute; uma tens&atilde;o palp&aacute;vel nesse meio. Desenvolvedores, jogadores e jornalistas est&atilde;o envolvidos em um epis&oacute;dio que n&atilde;o somente tenta questionar o profissionalismo dos profissionais de m&iacute;dia envolvidos no meio, como tamb&eacute;m demonstra a profunda misoginia e falta de confian&ccedil;a que rodeia esse universo.</p>
<p>Embora este colunista que vos escreve tenha severas quest&otilde;es quanto &agrave; validade do termo, toda a situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; ficando conhecida pela palavra &ldquo;GamerGate&rdquo;. Uma refer&ecirc;ncia nada sutil ao caso Watergate (que resultou no fim do mandato do presidente norte-americano Richard Nixon), o caso serve como um retrato claro de uma comunidade quebrada &mdash; ou pelo menos dividida de maneira bastante clara em pontos fundamentais.</p>
<p>Antes de realizar uma an&aacute;lise mais profunda da situa&ccedil;&atilde;o, no entanto, &eacute; preciso entender quais foram as circunst&acirc;ncias que resultaram nesse &ldquo;esc&acirc;ndalo&rdquo; cuja resolu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o parece exatamente pr&oacute;xima &mdash; ao menos n&atilde;o aos olhos de muitos &ldquo;trolls&rdquo; da internet. Felizmente, detectar esse &ldquo;ponto de origem&rdquo; &eacute; uma tarefa que n&atilde;o exige grande esfor&ccedil;o.</p>
<h2>Zoe Quinn, sexismo e amea&ccedil;as</h2>
<p>O in&iacute;cio de toda essa discuss&atilde;o pode ser ligado a Zoe Quinn, desenvolvedora independente que ganhou aten&ccedil;&atilde;o gra&ccedil;as ao game gratuito <a href="http://store.steampowered.com/app/270170/?l=portuguese" target="_blank">Depression Quest</a>. Infelizmente, o principal motivo pelo qual seu nome chamou aten&ccedil;&atilde;o foi a persegui&ccedil;&atilde;o que ela sofreu por alguns &ldquo;gamers&rdquo; que se sentiram incomodados pelo tema tratado (depress&atilde;o) e, em muitos casos, por simplesmente n&atilde;o aceitarem que uma mulher pudesse trabalhar em um jogo eletr&ocirc;nico &mdash; ainda mais um de tom t&atilde;o s&eacute;rio.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/09/19/19101507893063.jpg" /></span></p>
<p>Para mostrar que toda situa&ccedil;&atilde;o ruim pode piorar, Zoe recentemente foi v&iacute;tima da f&uacute;ria de um ex-namorado que, em uma longa atualiza&ccedil;&atilde;o em seu blog pessoal, acusou a desenvolvedora de tra&iacute;-lo com v&aacute;rias pessoas envolvidas na ind&uacute;stria de games. Entre elas, estava um rep&oacute;rter do site Kotaku que supostamente teria sido influenciado a escrever uma an&aacute;lise positiva de Depression Quest por conta de seu relacionamento com a desenvolvedora.</p>
<p>Infelizmente, como acontece na maioria desses casos, quem foi erroneamente julgado como o &ldquo;culpado&rdquo; da situa&ccedil;&atilde;o foi Zoe &mdash; e n&atilde;o seu ex vingativo que exp&ocirc;s detalhes &iacute;ntimos que nunca deveriam chegar ao p&uacute;blico. A internet, agindo como a internet costuma agir, n&atilde;o demorou para julgar a desenvolvedora como uma &ldquo;manipuladora cruel&rdquo;, sem sequer se preocupar em checar os fatos &mdash; como o de que o rep&oacute;rter envolvido nas den&uacute;ncias jamais chegou a escrever a suposta an&aacute;lise.</p>
<p>Por mais que voc&ecirc; reprove a postura de Zoe dentro do relacionamento (postura essa que nem sequer foi realmente comprovada pelo ex-namorado magoado, diga-se de passagem), esse n&atilde;o &eacute; um ponto que est&aacute; aberto a debates. Assim como tudo o que acontece em um relacionamento pessoal, esse tipo de discuss&atilde;o jamais deveria estar sendo feita pelo p&uacute;blico, se mantendo restrita somente &agrave;queles que participaram do relacionamento &mdash; por mais magoado que estivesse, o ex perdeu qualquer esp&eacute;cie de &ldquo;moral&rdquo; ao assumir a postura infantil que resultou na divulga&ccedil;&atilde;o de suas &ldquo;revela&ccedil;&otilde;es&rdquo;.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/09/19/19102124059066.jpg" /><span class="desc">Zoe Quinn</span></span></p>
<p>Isso n&atilde;o somente resultou no hack do Tumblr de Zoe, como tamb&eacute;m suscitou na divulga&ccedil;&atilde;o de dados relacionados a seu endere&ccedil;o e telefone pessoal, entre outros. Se aproveitando do anonimato, v&aacute;rios adotaram a postura agressiva de amea&ccedil;ar a integridade f&iacute;sica da desenvolvedora e de seus parentes e amigos pr&oacute;ximos.</p>
<p>Entre as v&iacute;timas do fogo-cruzado que se seguiu est&aacute; o pol&ecirc;mico Phil Fish, que teve sua conta no Twitter invadida e viu o site do est&uacute;dio Polytron sendo hackeado pelos supostos &ldquo;defensores da &eacute;tica&rdquo; ap&oacute;s partir para a defesa de Zoe. De maneira nada surpreendente, ap&oacute;s o ocorrido ele novamente abandonou a rede social e declarou que est&aacute; colocando &agrave; venda sua empresa e a propriedade intelectual <a href="https://www.voxel.com.br/fez" target="_blank" title="Fez">Fez</a>.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/5i_RPr9DwMA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Outra que sofreu as consequ&ecirc;ncias dos detratores da desenvolvedora de Depression Quest foi Anita Sarkeesian, conhecida pela s&eacute;rie de v&iacute;deos &ldquo;Tropes vs. Women&rdquo;, no qual ela discute o papel nada lisonjeiro que os games d&atilde;o a personagens femininos. Logo ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o do epis&oacute;dio mais recente de sua webs&eacute;rie, ela foi amea&ccedil;ada de morte e for&ccedil;ada a procurar abrigo na casa de amigos para se proteger daqueles que acreditam que sua opini&atilde;o representa uma &ldquo;amea&ccedil;a&rdquo; ao futuro dos games &mdash; pessoas que, claramente, n&atilde;o percebem como esse posicionamento &eacute; danoso &agrave; imagem do meio e de seus f&atilde;s.</p>
<h2>O tal do GamerGate</h2>
<p>A principal defesa daqueles que acreditam ser &ldquo;aceit&aacute;vel&rdquo; o fato de que esses ataques est&atilde;o ocorrendo &eacute; que o mundo da cobertura dos jogos eletr&ocirc;nicos seria &ldquo;sujo e corrupto&rdquo;, marcado por rela&ccedil;&otilde;es pouco ideais entre jornalistas e membros da ind&uacute;stria. O caso de Zoe Quinn, nessa situa&ccedil;&atilde;o, seria simplesmente a &ldquo;gota d`&aacute;gua&rdquo; em uma situa&ccedil;&atilde;o insustent&aacute;vel que estaria &ldquo;corroendo&rdquo; os fundamentos da ind&uacute;stria &mdash; uma teoria da conspira&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o pode ser considerada nada al&eacute;m de rid&iacute;cula.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/09/19/19102242044067.png" /></span></p>
<p>Em minha vis&atilde;o, o suposto &ldquo;GamerGate&rdquo; simplesmente &eacute; resultado do confronto de dois pontos de vis&atilde;o que se op&otilde;em. Enquanto muitos jornalistas da &aacute;rea querem deixar de lidar com jogos meramente como &ldquo;produtos&rdquo;, passando a v&ecirc;-los como produ&ccedil;&otilde;es culturais complexas &mdash; suscitando no questionamento natural de seus temas e representa&ccedil;&otilde;es &mdash; uma parte vocal (e agressiva) do p&uacute;blico n&atilde;o aceita que isso ocorra.</p>
<p>Muitos est&atilde;o se aproveitando dessa situa&ccedil;&atilde;o com o simples intuito de demonstrar sua frustra&ccedil;&atilde;o com uma ind&uacute;stria que est&aacute; crescendo e adquirindo maturidade &mdash; muitas vezes ao custo de experi&ecirc;ncias que eles consideram &ldquo;sagradas&rdquo;. Na mente de muitas dessas pessoas, &eacute; simplesmente inconceb&iacute;vel que seu hobby favorito esteja abandonando certas caracter&iacute;sticas e adotando uma posi&ccedil;&atilde;o mais inclusiva.</p>
<p>Infelizmente, muitos daqueles que cresceram acreditando que video games eram parte de uma contracultura que n&atilde;o se contentava em seguir o &ldquo;estabelecido&rdquo; se transformaram em conservadores. Cegos por sua paix&atilde;o pelo meio, muitos acreditam que ele est&aacute; amea&ccedil;ado por &ldquo;forasteiros&rdquo; e n&atilde;o querem v&ecirc;-lo sendo destru&iacute;do por elementos que &ldquo;n&atilde;o pertencem a ele&rdquo; &mdash; como garotas ou temas que superem o mero entretenimento superficial &mdash; sem perceber que n&atilde;o h&aacute; qualquer ind&iacute;cio de que isso vai ocorrer, visto que o mercado meramente est&aacute; ampliando sua vis&atilde;o, sem necessariamente abandonar o que lhe consagrou.</p>
<h2>H&aacute; algo v&aacute;lido nessa pol&ecirc;mica vazia</h2>
<p>Obviamente, nem tudo nesse mar de agress&otilde;es deve ser considerado mera &ldquo;besteira&rdquo; ou &ldquo;reclama&ccedil;&atilde;o de um p&uacute;blico que n&atilde;o cresceu&rdquo;. A discuss&atilde;o sobre a &eacute;tica dos jornalistas envolvidos na &aacute;rea &eacute; v&aacute;lida at&eacute; determinado ponto, especialmente quando se leva em considera&ccedil;&atilde;o o relativo &ldquo;amadorismo&rdquo; desse &acirc;mbito.</p>
<p>Quando digo &ldquo;amadorismo&rdquo;, me refiro ao fato de que a comunidade de escritores geralmente &eacute; formada por pessoas que, assim como eu e voc&ecirc;, cresceram jogando e sonhando em trabalhar com esse assunto, mas n&atilde;o disp&otilde;em necessariamente de bases te&oacute;ricas bem desenvolvidas. Tamb&eacute;m h&aacute; de se levar em conta que, devido &agrave; natureza do tema, n&atilde;o &eacute; surpreendente que jornalistas e desenvolvedores criem relacionamentos pr&oacute;ximos.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/09/19/19102418468069.jpg" /></span></p>
<p>No entanto, acredito ser exagerado todo esse suposto &ldquo;esc&acirc;ndalo&rdquo; que o caso GamerGate est&aacute; suscitando. Sim, a cobertura da &aacute;rea de games tem muito a evoluir, mas n&atilde;o &eacute; atrav&eacute;s do alarmismo e da volta &agrave; postura de tratar jogos meramente como um produto que isso vai acontecer &mdash; afinal, existe espa&ccedil;o tanto para o p&uacute;blico que deseja essa vis&atilde;o quanto para os profissionais e f&atilde;s da &aacute;rea que desejam um tratamento mais aprofundado e com um ponto de vista mais voltado ao jornalismo de cunho cultural.</p>
<p>Conforme afirmei anteriormente, h&aacute; muito a se discutir sobre o tema, mas n&atilde;o sob a sombra do &ldquo;GamerGate&rdquo; &mdash; movimento que, apesar do que afirma, n&atilde;o cobra mais &eacute;tica, mas simplesmente representa uma revolta sem dire&ccedil;&atilde;o e com uma justificativa pouco embasada. Usar misoginia, amea&ccedil;as de agress&atilde;o f&iacute;sica e outra acusa&ccedil;&otilde;es vazias como base para uma discuss&atilde;o nesse momento n&atilde;o suscitaria em algo exatamente produtivo, visto que esses n&atilde;o s&atilde;o elementos desej&aacute;veis em uma ind&uacute;stria saud&aacute;vel.</p>
<p>Em resumo, toda essa coluna pode ser condensada em um &uacute;nico pensamento: se voc&ecirc; gosta de video games e realmente quer ver esse meio crescer, n&atilde;o se contente somente com as experi&ecirc;ncias que voc&ecirc; conhece. Caso o fa&ccedil;a, n&atilde;o espere que outras pessoas sigam o mesmo caminho, tampouco tome atitudes agressivas contra aquelas que seguem tal caminho &mdash; afinal, ningu&eacute;m quer acabar com seu hobby, que est&aacute; longe de ser amea&ccedil;ado pelo terr&iacute;vel &ldquo;inimigo feminista&rdquo; e outros fantasmas criados em redes sociais.</p>
<p>Se realmente quer que esse meio permane&ccedil;a saud&aacute;vel, aprenda a abra&ccedil;ar novas ideias e pontos de vista, ciente de que adicionar mais elementos a uma f&oacute;rmula n&atilde;o resulta em perdas Acima de tudo, n&atilde;o se deixe levar por pol&ecirc;micas vazias e posturas agressivas que, no final das contas, em nada beneficiam a voc&ecirc; ou aos profissionais envolvidos diretamente com a &aacute;rea.</p>

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Coluna: GamerGate – sexismo, alarmismo e acusações vazias

Imagem de Comemore o Dia do Gamer com 8 das séries mais importantes da História no site Baixaki Jogos

<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29171523035688.jpg" /></span></p>
<p>Se voc&ecirc; est&aacute; lendo este texto no dia de hoje (29/08), saiba que tem muitos motivos para comemorar. Afinal, este &eacute; nada menos do que o Dia do Gamer; a nossa data. E quem diria que antes uma ind&uacute;stria t&atilde;o pequena poderia crescer tanto ao ponto de se tornar um dos maiores mercados do mundo, n&atilde;o &eacute;?</p>
<p>Pois bem, um dia especial merece uma comemora&ccedil;&atilde;o especial. Por isso, o BJ preparou uma lista com alguns dos games que mais marcaram nossa hist&oacute;ria &ndash; seja por sua popularidade ou por trazer algo que mudou a maneira como vemos o mercado. Confira:</p>
<h2>1- Super Mario Bros. (1985)</h2>
<p>O primeiro game de nossa lista &eacute; possivelmente o mais importante de todos. Com uma proposta de jogo incrivelmente simples, mas v&aacute;rios segredos a serem explorados e uma jogabilidade t&atilde;o boa que consegue se manter at&eacute; hoje, a s&eacute;rie resultou em uma infinidade de novos cap&iacute;tulos e spin-off que nos divertem por d&eacute;cadas.</p>
<p>Al&eacute;m disso, foi neste game que tivemos Mario aparecendo pela primeira vez da maneira que todos conhecem t&atilde;o bem (e n&atilde;o como Jumpman, em Donkey Kong). Voc&ecirc; consegue pensar como seria mundo dos jogos sem nosso encanador bigodudo? Provavelmente n&atilde;o.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29171900376693.jpg" /></span></p>
<h2>2- The Legend of Zelda (1986)</h2>
<p>Enquanto Mario seguia um caminho mais linear e animado, Zelda apostou no extremo oposto: um mundo aberto, repleto de perigos que exigem uma jogabilidade ainda mais precisa, al&eacute;m de tesouros que esperam aqueles dispostos a explorar cada cantinho de Hyrule.</p>
<p>N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que a s&eacute;rie n&atilde;o s&oacute; continua at&eacute; hoje, como tamb&eacute;m possui v&aacute;rios de seus t&iacute;tulos figurando entre os mais amados pelos gamers &ndash; incluindo <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/the-legend-of-zelda-ocarina-of-time" target="_blank" title="The Legend of Zelda: Ocarina of Time">Ocarina of Time</a>, considerado pela grande maioria o melhor jogo j&aacute; feito.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29172720999706.jpg" /></span></p>
<h2>3- Final Fantasy (1987)</h2>
<p>A s&eacute;rie Final Fantasy &eacute; provavelmente a mais famosa dentre todos os RPGs do g&ecirc;nero, com &ldquo;sequ&ecirc;ncias&rdquo; suficientes para que os gamers j&aacute; tenham desistido h&aacute; muito tempo de fazer piadinhas quanto ao &ldquo;Final&rdquo; no nome.</p>
<p>E &eacute; claro que tanto sucesso n&atilde;o vem sem motivo: desde seu primeiro t&iacute;tulo, a s&eacute;rie apostou pesado em uma trama importante, um mundo gigantesco a ser explorado e um sistema de batalha t&atilde;o eficiente que serviu de refer&ecirc;ncia para o g&ecirc;nero por muitos anos.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29172833462708.jpg" /></span></p>
<h2>4- Street Fighter (1987)</h2>
<p>Ok, Street Fighter pode s&oacute; ter come&ccedil;ado a fazer sucesso de verdade em sua segunda vers&atilde;o. Mas a s&eacute;rie como um todo merece cr&eacute;dito por um enorme feito: ditar para quase todos os games do g&ecirc;nero, daquela &eacute;poca em diante, como se faz um jogo de luta. E pensar que a mec&acirc;nica de combos, que se tornou um dos principais aspectos do g&ecirc;nero, foi resultado de um simples erro de programa&ccedil;&atilde;o...</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29172656616704.jpg" /></span></p>
<h2>5- Sonic the Hedgehog (1991)</h2>
<p>Praticamente t&atilde;o famoso quanto nosso encanador bigodudo, o ouri&ccedil;o azul mais r&aacute;pido do mundo veio com a aposta da SEGA em um p&uacute;blico mais maduro. Mas mais do que isso, sua chegada foi a que marcou a primeira guerra dos consoles (na &eacute;poca, entre SNES e Mega Drive) que, para muitos, continua at&eacute; hoje.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29171734170692.jpg" /></span></p>
<h2>6- Wolfenstein 3D (1992)</h2>
<p>Hoje em dia, Wolfenstein 3D pode parecer um jogo desajeitado, com controles antiquados demais e uma proposta incrivelmente simples. Mas basta dizer que ele foi o primeiro FPS da hist&oacute;ria para que voc&ecirc; consiga entender o porqu&ecirc; de ele merecer sua posi&ccedil;&atilde;o.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29172348136699.jpg" /></span></p>
<h2>7- GTA (1997)</h2>
<p>Que gamer nunca resolveu dar um passeio pelas ruas de Liberty City enquanto rouba carros e causa caos e destrui&ccedil;&atilde;o em tudo que h&aacute; pelo caminho? Enquanto na maioria dos games at&eacute; aquele tempo voc&ecirc; era o her&oacute;i, GTA foi um dos primeiros a deix&aacute;-lo ser o vil&atilde;o para cometer crimes em miss&otilde;es ou simplesmente sair por a&iacute; matando tudo o que se move &ndash; at&eacute; que a pol&iacute;cia chegue com os tanques e transforme voc&ecirc; em farinha, &eacute; claro.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29172449163702.jpg" /></span></p>
<h2>8- The Last of Us (2013)</h2>
<p>Por mais que seja um game absurdamente novo, n&atilde;o h&aacute; como negar que The Last of Us j&aacute; atingiu o status de um cl&aacute;ssico obrigat&oacute;rio para a biblioteca de qualquer gamer. E tudo isso n&atilde;o se deve apenas &agrave; &oacute;tima jogabilidade ou trama do jogo, mas simplesmente por trazer personagens t&atilde;o humanos ao ponto de ser imposs&iacute;vel n&atilde;o se importar com cada um deles, de maneira que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o havia sentido antes.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29172047455696.jpg" /></span></p>
<h2>Men&ccedil;&otilde;es honrosas</h2>
<p>Nossa lista n&atilde;o acaba por aqui, &eacute; claro. H&aacute; uma s&eacute;rie de games importantes para que a ind&uacute;stria de jogos crescesse at&eacute; onde chegou. Entre eles, temos franquias como:</p>
<ul>
<li><span style="background-color: transparent;">Call of Duty;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Castlevania;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Dragon Quest;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Doom;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">God of War;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Halo;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Mega Man;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Metal Gear;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Metroid;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Prince of Persia;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Pok&eacute;mon;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Resident Evil;</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Silent Hill.</span></li>
</ul>
<h2>Os 10 melhores de todos os tempos</h2>
<p>Entre tantos jogos, alguns acabaram se destacando especialmente ao longo dos anos. E nessas horas, nada como o bom e velho <a href="http://www.metacritic.com/browse/games/score/metascore/all/all?sort=desc" target="_blank">Metacritic</a> para nos mostrar quais os mais aclamados ao longo de toda a hist&oacute;ria dos games.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/29/29172900153709.jpg" /></span></p>
<ul>
<li><span style="background-color: transparent;">The Legend of Zelda: Ocarina of Time (Nota: 99);</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Tony Hawk's Pro Skater 2 (Nota: 98);</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;"><a href="https://www.voxel.com.br/grand-theft-auto-iv" target="_blank" title="Grand Theft Auto IV">Grand Theft Auto IV</a>&nbsp;(Nota: 98);</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">SoulCalibur (Nota: 98);</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;"><a href="https://www.voxel.com.br/super-mario-galaxy" target="_blank" title="Super Mario Galaxy">Super Mario Galaxy</a>&nbsp;(Nota: 97);</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;"><a href="https://www.voxel.com.br/super-mario-galaxy-2" target="_blank" title="Super Mario Galaxy 2">Super Mario Galaxy 2</a>&nbsp;(Nota: 97);</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;"><a href="https://www.voxel.com.br/jogo/grand-theft-auto-v" target="_blank" title="Grand Theft Auto V">Grand Theft Auto V</a>&nbsp;(Nota: 97);</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Tony Hawk's Pro Skater 3 (Nota: 97);</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">Perfect Dark (Nota: 97);</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;"><a href="https://www.voxel.com.br/metroid-prime-trilogy" target="_blank" title="Metroid Prime Trilogy">Metroid Prime</a>&nbsp;(Nota: 97).</span></li>
</ul>
<h2>.....</h2>
<p>E ent&atilde;o, caros leitores: o que acharam de nossas modestas listas? Esses s&atilde;o, &eacute; claro, apenas alguns poucos entre muitos, mas muitos mesmos, dos t&iacute;tulos mais marcantes em nosso incr&iacute;vel &ldquo;universo&rdquo;, ao ponto de que seria quase imposs&iacute;vel colocar todos eles aqui.</p>
<p>Com isso, perguntamos: o que mais voc&ecirc;s acham que deveria estar na lista? E quais os jogos que fazem parte de seu Top 10 pessoal? Deixe sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios.</p>

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Comemore o Dia do Gamer com 8 das séries mais importantes da História

Imagem de Trial: as tradicionais demos de video game estão mudando... E para melhor no site Baixaki Jogos

<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/25/25175750473483.jpg" /></span></p>
<p>O que &eacute; uma demo? Podemos dizer que, antes de tudo, se trata de uma vers&atilde;o demonstrativa de um material, como o pr&oacute;prio nome sugere. No mundo dos games, a demo serve para oferecer um gostinho do gameplay do produto.</p>
<p>Com jogos eletr&ocirc;nicos, diferentemente de outras m&iacute;dias como m&uacute;sica ou livros, n&atilde;o basta ter no&ccedil;&atilde;o da trama ou saber que algu&eacute;m que voc&ecirc; respeita trabalhou no produto. Experimentar um pouco da ambienta&ccedil;&atilde;o, das mec&acirc;nicas, da sensa&ccedil;&atilde;o que o game provoca ao ser jogado pode ser crucial no momento da decis&atilde;o de compra. Da&iacute; a import&acirc;ncia de uma vers&atilde;o demonstrativa.</p>
<p>Por&eacute;m, uma demo tamb&eacute;m &eacute; uma forma de fazer marketing, visto que ela n&atilde;o deixa de ser uma &ldquo;amostra gr&aacute;tis&rdquo; do produto vendido, um &ldquo;test drive&rdquo;. Ela n&atilde;o serve para entregar a voc&ecirc; toda a experi&ecirc;ncia do jogo, mas sim convenc&ecirc;-lo a comprar o jogo.</p>
<p>Isso nos leva a um ponto importante: a demo &eacute; uma parte do game que &eacute; cuidadosamente selecionada para causar boas impress&otilde;es nos potenciais compradores. E isso pode significar um grande problema para os jogadores.</p>
<h2>O inconveniente da demo tradicional</h2>
<p>Frequentemente &mdash; at&eacute; mesmo aqui, no BJ &mdash;, h&aacute; situa&ccedil;&otilde;es em que jornalistas relatam que experimentam demonstra&ccedil;&otilde;es de jogos que ainda n&atilde;o foram lan&ccedil;ados em feiras e que gostaram do que viram.</p>
<p>Quando o jogo &eacute; lan&ccedil;ado, por&eacute;m, &agrave;s vezes o segundo contato vem acompanhado de grande decep&ccedil;&atilde;o, pois o padr&atilde;o de qualidade exibido na demo era ilus&oacute;rio; uma experi&ecirc;ncia roteirizada e meticulosamente planejada para gerar um sentimento positivo em quem a jogou.</p>
<p>Sem contar que h&aacute; certas demonstra&ccedil;&otilde;es que limitam demais o conte&uacute;do, revelando muito pouco do jogo. Imagine ir at&eacute; uma loja de inform&aacute;tica para comprar um smartphone e o vendedor s&oacute; deixar que voc&ecirc; veja o funcionamento da excelente c&acirc;mera de 12 megapixels, mas n&atilde;o permitindo que voc&ecirc; confira o desempenho do hardware do celular. Voc&ecirc; se sentiria seguro o bastante para investir algumas centenas, sen&atilde;o milhares, de reais no aparelho?</p>
<h2>Uma proposta diferente</h2>
<p>Imagine agora que, em vez de limitar seu acesso a apenas uma fase do jogo ou a certos personagens selecion&aacute;veis, a vers&atilde;o demonstrativa de um game desse ao jogador acesso livre ao jogo como ele &eacute;... Mas por um per&iacute;odo limitado de tempo.</p>
<p>Basicamente, &eacute; nisso que consiste a ideia da vers&atilde;o de avalia&ccedil;&atilde;o ou &ldquo;trial&rdquo;, um conceito que j&aacute; existe h&aacute; muito tempo na comercializa&ccedil;&atilde;o de diversos softwares e at&eacute; games independentes, mas que s&oacute; agora est&aacute; sendo aplicado em grandes plataformas de jogos do mercado.</p>
<h3>Electronic Arts</h3>
<p>Essa parece ser uma das estrat&eacute;gias de empresas como a Electronic Arts, que ofereceu recentemente, para serem jogados gratuitamente por alguns dias, t&iacute;tulos como <a href="https://www.voxel.com.br/kingdoms-of-amalur-reckoning" target="_blank">Kingdoms of Amalur: Reckoning</a> e <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/battlefield-4" target="_blank">Battlefield 4</a> em sua plataforma Origin. J&aacute; o EA Access, o programa apelidado por alguns de &ldquo;Netflix dos Games&rdquo; e que ficou conhecido&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/noticias/acervo-ea-access-permanente-substancial-diz-ea_793964.htm">pela pol&ecirc;mica do seu sistema de assinatura</a>, tamb&eacute;m est&aacute; promovendo iniciativas semelhantes.</p>
<p>&ldquo;Cada jogo &eacute; diferente, ent&atilde;o cada trial tamb&eacute;m ser&aacute;. Em alguns t&iacute;tulos, voc&ecirc; poder&aacute; jogar um dos modos do jogo por um tempo limitado, enquanto em outros voc&ecirc; poder&aacute; ir para o jogo completo&rdquo;, diz a p&aacute;gina oficial do&nbsp;<a href="http://help.ea.com/en/article/introducing-ea-access/">EA Access</a>. &ldquo;E, visto que voc&ecirc; estar&aacute; sempre jogando o game real, qualquer progresso que fizer jogando ser&aacute; salvo quando o per&iacute;odo se encerrar&rdquo;.</p>
<p>&ldquo;Diferentemente das demos, que s&atilde;o peda&ccedil;os individuais do jogo feitos para dar a voc&ecirc; um gostinho, mas que n&atilde;o entregam a experi&ecirc;ncia completa, quando voc&ecirc; joga um trial atrav&eacute;s do EA Access, voc&ecirc; est&aacute; jogando o jogo de verdade por um tempo limitado&rdquo;, explica a descri&ccedil;&atilde;o.</p>
<h3>Microsoft</h3>
<p>A Microsoft tamb&eacute;m prometeu iniciar um programa que permitiria que assinantes Gold da Xbox Live tivessem acesso a demos de certos jogos por um per&iacute;odo de 24 horas. Um usu&aacute;rio do Reddit publicou a imagem abaixo dizendo: &ldquo;Sim, eu estou na vers&atilde;o pr&eacute;via do programa. Eu j&aacute; possuo o jogo, ent&atilde;o isso n&atilde;o funciona para mim.&rdquo;</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/25/25151255914304.jpg" /></span></p>
<p>Um usu&aacute;rio do Twitter ent&atilde;o perguntou ao perfil oficial de suporte do Xbox: &ldquo;N&atilde;o tenho certeza se o &lsquo;Dia do Jogue de Gra&ccedil;a&rsquo; &eacute; uma novidade que est&aacute; por vir ou n&atilde;o. Estou apenas checando&rdquo;. A resposta da empresa confirmou e disse que eles &ldquo;entrariam em contato em breve&rdquo;. Parece que est&aacute; confirmado, s&oacute; falta um pronunciamento oficial.</p>
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<p><a href="https://twitter.com/PrestoFriend531">@PrestoFriend531</a> Gotcha. Looks like it is actually. We'll be in touch here shortly. :) ^AD</p>
&mdash; Xbox Support (1-5) (@XboxSupport) <a href="https://twitter.com/XboxSupport/statuses/502233823333982208">August 20, 2014</a></blockquote>
</div>
<h2>Pr&oacute;s e contras</h2>
<p>A discuss&atilde;o sobre qual formato &eacute; melhor certamente j&aacute; existe e gera controv&eacute;rsia. Isso vai depender, &eacute; claro, do gosto pessoal do jogador. H&aacute; pessoas que prefeririam, por exemplo, ouvir as primeiras tr&ecirc;s faixas musicais de um &aacute;lbum na &iacute;ntegra em vez de escutar apenas o refr&atilde;o de 12 delas... E h&aacute; pessoas que prefeririam o contr&aacute;rio.</p>
<p>Naturalmente, o sistema de trials n&atilde;o &eacute; perfeito. Sua primeira desvantagem nessas propostas pioneiras, quando comparado &agrave; demo, &eacute; que, enquanto assinante do EA Access ou da Live Gold, voc&ecirc; est&aacute; pagando por seu acesso, enquanto as demos s&atilde;o disponibilizadas gratuitamente. &nbsp;</p>
<p>Por outro lado, as demos, como j&aacute; mencionamos, s&atilde;o parte de uma estrat&eacute;gia de marketing, enquanto os trials oferecem o jogo real, com todas as suas virtudes e defeitos expostos.</p>
<p>Como a pr&oacute;pria descri&ccedil;&atilde;o do EA Access avisa, se voc&ecirc; testar o game e decidir compr&aacute;-lo, &ldquo;n&atilde;o precisar&aacute; baixar ou instalar nada, voc&ecirc; pode continuar de onde parou e continuar jogando&rdquo;. Se o jogo for ruim, no entanto, ser&aacute; um processo de download razoavelmente demorado feito &agrave; toa.</p>
<p>O importante &eacute; entender que a grande vantagem do trial &eacute; que voc&ecirc; est&aacute; jogando o game em sua totalidade. &Eacute; poss&iacute;vel ver v&aacute;rios modos, ver o visual na vers&atilde;o final, experimentar como &eacute; a sensa&ccedil;&atilde;o de t&ecirc;-lo em seu console.</p>
<h2>Qual prevalecer&aacute;?</h2>
<p>Dificilmente o formato de demo tradicional entrar&aacute; em extin&ccedil;&atilde;o, pelo menos por enquanto. Pedir para um jogador pagar para ter acesso aos trials n&atilde;o &eacute; algo que funcionar&aacute; para todos. Entretanto, caso essas iniciativas tenham sucesso, &eacute; poss&iacute;vel que outras publishers e donas de plataformas tamb&eacute;m venham a aderir &agrave; onda, o que geraria competitividade e, provavelmente, vantagens para o consumidor atrav&eacute;s de propostas mais vantajosas.</p>
<p>Ainda que voc&ecirc; julgue que pagar para ter acesso a trials n&atilde;o valha a pena, essas empresas n&atilde;o est&atilde;o pedindo dinheiro por algo sem valor. O sistema &ldquo;buffet livre&rdquo; pode influenciar bastante a decis&atilde;o de algu&eacute;m na hora de comprar. O jogo como ele &eacute; est&aacute; ali e n&atilde;o h&aacute; espa&ccedil;o para maquiagem.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/25/25152003966310.jpg" /></span></p>
<p>Fornecer a oportunidade do trial em jogos de grande porte foi uma ideia muito feliz, apesar de tardia, visto que &eacute; algo que estava debaixo de nossos narizes h&aacute; bastante tempo. O fato &eacute; que demos s&atilde;o elaboradas para persuadir a voc&ecirc;, potencial comprador, e os trials oferecem uma experi&ecirc;ncia muito mais completa e honesta.</p>
<p>Infelizmente, as plataformas que est&atilde;o come&ccedil;ando a oferecer essa experi&ecirc;ncia a est&atilde;o dando apenas para &ldquo;clientes VIP&rdquo;. Mas a boa not&iacute;cia &eacute; que, se a moda pegar, &eacute; poss&iacute;vel que vejamos uma nova tend&ecirc;ncia de democratiza&ccedil;&atilde;o do formato em um futuro pr&oacute;ximo.</p>

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Trial: as tradicionais demos de video game estão mudando... E para melhor

Imagem de 10 grandes jogos de PC para jogar com o joystick no site Baixaki Jogos

<p>Se jogos de tiro nasceram para serem jogados no PC, precisamos concordar que h&aacute; um grande n&uacute;mero de games que simplesmente n&atilde;o foram feitos para o teclado e o mouse. O fato &eacute; que um controle de console sempre acaba salvando a jogatina de muitos aficionados do Steam e Origin, n&atilde;o &eacute; mesmo?</p>
<p>Pensando nisso, elaboramos uma lista de excelentes jogos que fazem voc&ecirc; sofrer no teclado, mas que acabam proporcionando uma experi&ecirc;ncia bem mais gratificante quando conduzidos no controle. De t&iacute;tulos de plataforma para jogar com os amigos at&eacute; aventuras de mundo aberto, confira agora os games que ficam muito, mas muito melhores com o nosso querido joystick.</p>
<h2>1. Ultra Street Fighter IV</h2>
<p>Afinal, quem nunca jogou <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/ultra-street-fighter-iv" target="_blank" title="Ultra Street Fighter IV">Street Fighter</a>&nbsp;na inf&acirc;ncia? Pois &eacute;, amig&atilde;o, naquela &eacute;poca, a moda era esmagar bot&otilde;es para tentar aplicar hadoukens e shoryukens. &Eacute; bom lembrar que nossos pais sofriam todo m&ecirc;s comprando controles reservas &ndash; j&aacute; que quebravam com frequ&ecirc;ncia &ndash; para piorar as nossas bolhas nos dedos.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19151953618465.jpg" /></span></p>
<h2>2. Towerfall Ascension</h2>
<p>Esque&ccedil;a campanhas extensas e com um enredo de tirar o f&ocirc;lego. <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/towerfall-ascension" target="_blank" title="TowerFall: Ascension">Towerfall Ascension</a>&nbsp;&eacute; voc&ecirc; e seu amigo &ldquo;contra a rapa&rdquo;. O jogo exige reflexos r&aacute;pidos e a&ccedil;&otilde;es minuciosamente calculadas, portanto, para desbravar os n&iacute;veis 2D recheados de criaturas m&aacute;gicas sem frustra&ccedil;&atilde;o, um joystick &eacute; essencial.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19152009904466.jpg" /></span></p>
<h2>3. Rayman Legends</h2>
<p>Ao lado de <a href="https://www.voxel.com.br/rayman-origins" target="_blank" title="Rayman Origins">Rayman Origins</a>, podemos afirmar que&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/rayman-legends" target="_blank" title="Rayman Legends">Rayman Legends</a> &eacute; um dos melhores jogos de plataforma 2D j&aacute; criados. O t&iacute;tulo transborda criatividade nos desafios e conta com um trabalho de arte espl&ecirc;ndido, caracter&iacute;sticas que o fazem ser divertido e empolgante. As m&aacute;s l&iacute;nguas dizem que jogar Rayman Legends no teclado faz com que sua nota passe de 95 para 32... Vai entender, n&eacute;?</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19152051322468.jpg" /></span></p>
<h2>4. Rogue Legacy</h2>
<p>Jogos que geram cen&aacute;rios randomicamente foram feitos propositalmente para complicar a vida dos jogadores. Em <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/rogue-legacy" target="_blank" title="Rogue Legacy">Rogue Legacy</a>, voc&ecirc; vai controlar um guerreiro com habilidades e defeitos &ndash; como um personagem com gigantismo, por exemplo &ndash; para encarar monstros bizarros que habitam um castelo. Se o t&iacute;tulo j&aacute; &eacute; dif&iacute;cil quando controlado com o anal&oacute;gico &ndash; d&ecirc; prefer&ecirc;ncia aos direcionais do controle &ndash;, voc&ecirc; j&aacute; imaginou como fica no teclado? N&atilde;o queira saber.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19152107281469.jpg" /></span></p>
<h2>5. Dark Souls: Prepare To Die Edition</h2>
<p>Se em <a href="https://www.voxel.com.br/dark-souls" target="_blank" title="Dark Souls">Dark Souls</a>&nbsp;voc&ecirc; j&aacute; morre incessantemente jogando no controle, no teclado essa tarefa fica praticamente imposs&iacute;vel. Conduzir todas as a&ccedil;&otilde;es do personagem com as teclas certamente vai frustrar uma experi&ecirc;ncia j&aacute; complexa e que requer muita t&eacute;cnica. Nem cogite tentar se aventurar com os perif&eacute;ricos da sua m&aacute;quina, afinal, voc&ecirc; n&atilde;o s&oacute; morrer&aacute; como tamb&eacute;m desejar&aacute; chutar o seu PC para longe.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19152133115471.jpg" /></span></p>
<h2>&nbsp;6.&nbsp;Brothers: A Tale of Two Sons</h2>
<p><a href="https://www.voxel.com.br/brothers-a-tale-of-two-sons" target="_blank" title="Brothers: A Tale of Two Sons">Brothers</a>&nbsp;&eacute; um jogo com uma bela hist&oacute;ria e uma jogabilidade &uacute;nica. Mesmo em sua vers&atilde;o de PC, ele foi projetado para ser aproveitado com um joystick utilizando, &eacute; claro, os anal&oacute;gicos. Ele preenche a nossa lista por ser o exemplo ideal de um game que pode e deve ser jogado no PC e que vai fazer o seu teclado ficar empoeirado no canto da mesa.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19152156437472.jpg" /></span></p>
<h2>7. Batman: Arkham City &ndash; Game of the Year Edition</h2>
<p>A cidade de <a href="https://www.voxel.com.br/batman-arkham-city" target="_blank" title="Batman: Arkham City">Arkham</a>&nbsp;n&atilde;o &eacute; a mesma sem um joystick. Controlar o homem-morcego utilizando teclado e mouse pode ser uma tarefa &aacute;rdua &ndash; destinada apenas para os gamers masoquistas. O combate, um dos melhores dos &uacute;ltimos tempos, foi certamente projetado para ser apreciado no controle, afinal, ele exige reflexos r&aacute;pidos e o bom e velho esmagamento de bot&otilde;es.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19152231756474.jpg" /></span></p>
<h2>8. Guacamelee! Gold Edition</h2>
<p>No papel de Juan, um poderoso "luchador" apaixonado, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/guacamelee" target="_blank" title="Guacamelee!">Guacamelee!</a>&nbsp;&eacute; um excelente jogo de plataforma &agrave; la Metroid focado na explora&ccedil;&atilde;o e, &eacute; claro, na pancadaria desenfreada entre o lutador mascarado e os diversos seres bizarros que habitam o mundo dos mortos. Com uma jogabilidade r&aacute;pida e que requer reflexos r&aacute;pidos em muitos momentos, &eacute; um t&iacute;tulo que merece ser degustado com um controle conectado ao PC.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19152309711476.jpg" /></span></p>
<h2>9. Super Meat Boy</h2>
<p>Com um nome que claramente homenageia a consagrada s&eacute;rie do bigodudo mais famoso da Big N, em <a href="https://www.voxel.com.br/super-meat-boy" target="_blank" title="Super Meat Boy">Super Meat Boy</a>&nbsp;voc&ecirc; controla ningu&eacute;m menos do que um peda&ccedil;o de carne ambulante. No decorrer da trama, voc&ecirc; vai praticar acrobacias mirabolantes para ultrapassar os mais de 300 n&iacute;veis dispon&iacute;veis.</p>
<p>O ritmo fren&eacute;tico proposto pela Team Meat faz com que o t&iacute;tulo seja uma experi&ecirc;ncia bem mais divertida no controle, afinal, se com um joystick voc&ecirc; j&aacute; vai morrer igual louco, imagina no teclado...</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19152326590477.jpg" /></span></p>
<h2>10. The Witcher 2: Assassins of Kings Enhanced Edition</h2>
<p>Confesso que minha m&atilde;o co&ccedil;ou repetidamente para colocar <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/the-witcher-2-assassins-of-kings-enhanced-edition" target="_blank" title="The Witcher 2: Assassins of Kings &mdash; Enhanced Edition">The Witcher 2</a>&nbsp;no primeiro lugar da lista. &Eacute; claro que h&aacute; in&uacute;meros t&iacute;tulos que poderiam fazer parte da nossa sele&ccedil;&atilde;o, mas, como precisamos escolher grandes jogos que caem bem no joystick, nada mais justo do que acrescentar a jornada &eacute;pica de Geralt.</p>
<p>Podemos afirmar com toda certeza que The Witcher 2 &eacute; um dos melhores RPGs da gera&ccedil;&atilde;o passada. Tanto pela sua trama inspirada nas marcantes obras de Andrzej Sapkowski (um ic&ocirc;nico escritor polon&ecirc;s) como pela sua mec&acirc;nica de combate em tempo real, que mescla elementos de a&ccedil;&atilde;o e estrat&eacute;gia, a aventura da CD Projekt Red &eacute; complexa demais para ser apreciada no teclado.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/19/19152345310479.jpg" /></span></p>
<h2>Diz a&iacute; o que faltou!</h2>
<p>Concordando ou n&atilde;o com alguns t&iacute;tulos da lista, o fato &eacute; que sempre vai faltar algum jogo que para voc&ecirc; deveria ter sido listado. Por isso, n&oacute;s gostar&iacute;amos de saber a sua opini&atilde;o: qual grande jogo de PC &eacute; perfeito para ser jogado com um joystick? &nbsp;</p>

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10 grandes jogos de PC para jogar com o joystick

Imagem de Olha quem visitou o BJ: Fatal1ty, o maior campeão de games do mundo no site Baixaki Jogos

<p>Os games s&atilde;o objeto de paix&atilde;o e fonte de divers&atilde;o. Eles fazem parte de nossos hobbies, e cada jogador tem a sua trajet&oacute;ria, a sua pr&oacute;pria hist&oacute;ria, a sua pr&oacute;pria nostalgia. Quando encaramos essa pr&aacute;tica numa &oacute;tica mais &ldquo;executiva&rdquo;, a divers&atilde;o n&atilde;o deixa de existir, mas ela se torna, digamos, mais &ldquo;profissional&rdquo;, movimentando zilh&otilde;es em dinheiro.</p>
<p>Foi exatamente essa decis&atilde;o que Johnathan Wendel, mais conhecido como <a href="http://fatal1ty.com/" target="_blank">Fatal1ty</a>, tomou em sua vida: dedicar tempo integral aos games e, com eles, comprar o p&atilde;o de cada dia. Para isso, o jogador abdicou de estudos, trabalho e quaisquer hobbies do tempo livre. Johnathan resolveu transformar a paix&atilde;o em profiss&atilde;o e hoje, aos 33 anos de idade, tem empresa, marca consolidada e um nome que ecoa em campeonatos de games de qualquer natureza.</p>
<p>Em um tour no pa&iacute;s para expans&atilde;o da marca, Fatal1ty contou que est&aacute; h&aacute; cerca de seis semanas fora de casa, dos quais oito dias s&atilde;o do Brasil. O jogador estava em Fortaleza (onde foi recebido por f&atilde;s j&aacute; no aeroporto) e, em passagem por S&atilde;o Paulo, fez a gentileza de dar um pulinho na filial paulistana da NZN &ndash; onde tamb&eacute;m foi muito bem recebido.</p>
<h2><strong>Como jogar profissionalmente: pare de balan&ccedil;ar aquela perna ansiosa. A postura, a cadeira, tudo conta!</strong></h2>
<p>Nascido no estado de Missouri, nos EUA, o competidor vive hoje em Las Vegas e contou ao BJ um pouco de suas aventuras profissionais mundo afora. Johnathan disse que tudo &ndash; absolutamente tudo &ndash; faz diferen&ccedil;a: cadeira, forma de sentar, ajuste da altura do monitor, mouse pad, configura&ccedil;&atilde;o do teclado, estabilidade para segurar joystick e at&eacute; mesmo alimenta&ccedil;&atilde;o interferem no desempenho de jogatina. Cruzar as pernas embaixo enquanto voc&ecirc; est&aacute; sentado, por exemplo, d&aacute; mais estabilidade. Veja o pr&oacute;prio gamer na foto adiante, tirada em nossa reda&ccedil;&atilde;o. E esque&ccedil;a a cadeira girat&oacute;ria, que pode induzir a movimentos errados no jogo.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01195140170788.jpg" /></span></p>
<p>&ldquo;Afinal de contas&rdquo;, define Fatal1ty, &ldquo;a pr&aacute;tica n&atilde;o deixa de ser um esporte e, portanto, voc&ecirc; precisa estar disposto at&eacute; o fim&rdquo;. Portanto, pode esquecer aquele conceito de que vida sedent&aacute;ria se reflete em boa performance nos games &ndash; e ah, o cara usa mira invertida.</p>
<h2><strong>Sedentarismo? Esque&ccedil;a: voc&ecirc; vai cansar rapidinho se quiser competir</strong></h2>
<p>N&atilde;o &eacute; porque um esporte &eacute; &ldquo;virtual&rdquo; que ele deixa de exigir praticamente os mesmos quesitos que outras modalidades. Johnathan classificou a tese de forma sucinta e disse que adora futebol. <span>&ldquo;</span>Em uma competi&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; precisa do esfor&ccedil;o, do racioc&iacute;nio. Se voc&ecirc; &eacute; um cara que faz exerc&iacute;cios f&iacute;sicos regularmente, garanto: d&aacute; para aguentar at&eacute; o final sem ofegar&rdquo;, explicou o jogador, que exemplificou o feito com seu desempenho na QuakeCon de 2004, em que conquistou o primeiro lugar em <a href="https://www.voxel.com.br/doom-3" target="_blank" title="Doom 3">Doom 3</a>&nbsp;e levou a bagatela de US$ 40 mil para casa.</p>
<p>Johnathan disse que, ao final, os advers&aacute;rios estavam &ldquo;nitidamente cansados&rdquo; e que, consequentemente, o racioc&iacute;nio por t&eacute;cnicas mais agu&ccedil;adas ou estrat&eacute;gias mais pensadas fica em xeque. &ldquo;Fiquei com a mesma disposi&ccedil;&atilde;o do come&ccedil;o ao fim. Controle da respira&ccedil;&atilde;o, movimentos f&iacute;sicos, tudo. Jogo sempre do mesmo jeito, sem me alterar&rdquo;, contou.</p>
<p>A marca Fatal1ty hoje estampa mouse pads, fontes de energia, placas de som, headsets e at&eacute; mesmo placas-m&atilde;e. Como um &ldquo;jogador executivo&rdquo;, o foco de Fatal1ty &eacute; agora consagrar sua marca, aumentar a base de seguidores nas redes sociais e ministrar transmiss&otilde;es em streaming para ajudar a comunidade a ter melhores desempenhos em jogatinas &ndash; especialmente aquelas de car&aacute;ter multiplayer.</p>
<p>Essas e outras hist&oacute;rias impressionantes foram contadas pelo jogador na entrevista exclusiva que o BJ fez com a visita de Fatal1ty ao nosso escrit&oacute;rio de S&atilde;o Paulo. <span>Confira!</span></p>
<p><span><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01195433690792.jpg" /></span></span></p>
<p><strong><span>Obrigado por conversar conosco, Johnathan. </span>Bem, primeiramente, a pergunta cl&aacute;ssica: de onde surgiu o nick Fatal1ty?</strong></p>
<p>Eu era muito f&atilde; de Mortal Kombat na inf&acirc;ncia, quando tinha 11 anos, antes do boom da internet. Fiquei fissurado pelos fatalities, sem d&uacute;vida. Eu gostava de acabar com meus advers&aacute;rios do jeito mais louco poss&iacute;vel, e adotei essa filosofia para qualquer jogatina: aplicar fatalities nos outros.</p>
<p>Ent&atilde;o, em toda a minha vida como jogador profissional, eu gosto de aniquilar os outros competidores, fazer com que eles pensem: &ldquo;com esse cara n&atilde;o d&aacute;&rdquo;. Eu sempre tento encontrar esse jeito especial de matar os outros. Achei que ningu&eacute;m usasse esse nome [Fatal1ty] e pensei que seria legal ter um nome &uacute;nico assim. Precisaria ser um nome matador, e encontrei.</p>
<p><strong>Voc&ecirc; tem uma bela bagagem e j&aacute; ganhou aproximadamente US$ 500 mil em dinheiro e premia&ccedil;&otilde;es de torneios internacionais. Ent&atilde;o, vamos ao b&aacute;sico: como e quando voc&ecirc; come&ccedil;ou sua vida de jogador de video games? Quais foram os seus primeiros jogos? </strong></p>
<p>Flight Simulator foi um dos meus primeiros, foi o grande t&iacute;tulo que me prendeu por muito tempo. E eu sou o cara que usa mira invertida, sempre inverto tudo, e por causa do Flight Simulator. Depois vieram Quake, Doom, Painkiller, Duke Nukem, Serious Sam. Migrei para os shooters.</p>
<p>Mas eu percebi que me atra&iacute;a por games com esp&iacute;rito competitivo, e jogar contra a m&aacute;quina nunca &eacute; a mesma coisa. Eu n&atilde;o sentia essa vontade. Todos jogam contra o computador! Queria disputar com jogadores reais, pessoas de verdade. S&oacute; assim &eacute; divertido pregar pe&ccedil;as neles, elaborar uma estrat&eacute;gia legal, impression&aacute;-los.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01195637321793.jpg" /></span></p>
<p><strong>Basicamente, como &eacute; a sua rotina de games? Quantas horas voc&ecirc; gasta por dia jogando e quando voc&ecirc; decidiu transformar isso em algo mais, digamos, profissional? Atualmente, voc&ecirc; investe quanto tempo por dia?</strong></p>
<p>Na adolesc&ecirc;ncia, eu jogava &agrave; noite, ap&oacute;s os hor&aacute;rios escolares. Sempre pratiquei esportes de forma competitiva: h&oacute;quei, baseball, t&ecirc;nis. Adoro competi&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>O per&iacute;odo noturno foi o tempo que encontrei para continuar essa competi&ccedil;&atilde;o nos jogos online. Eu jogava cerca de duas a quatro horas por dia, dependendo do que acontecesse, &eacute; claro. Escola, trabalho e tudo mais.</p>
<p>Quando me formei e fiz 18 anos, meus amigos falavam que eu era muito bom. Um deles, Eric, disse que estava havendo um campeonato no Texas e que iriam premiar o vencedor com US$ 10 mil. Ent&atilde;o eu me arrisquei, foi o meu primeiro.</p>
<p>Conquistei [o pr&ecirc;mio], e a&iacute; come&ccedil;ou tudo: viagens pelo mundo, patroc&iacute;nio, a vida em torneios. Percebi que meu nome passou a rodar as comunidades, que estava famoso, que as pessoas me reconheciam. Pensei que era hora de criar uma companhia com o meu selo [Fatal1ty] para mostrar aos jogadores produtos concebidos especificamente para gamers.</p>
<p>Ent&atilde;o, surgiu a Fatal1ty Gaming Gear, e a primeira linha de mouse pads rendeu rapidamente US$ 50 mil. O neg&oacute;cio come&ccedil;ou a crescer e, agora, todo o meu foco est&aacute; na consolida&ccedil;&atilde;o da marca. Hoje, temos placas-m&atilde;e, fontes, headsets. Est&aacute;vamos em Fortaleza divulgando os acess&oacute;rios, e fiquei impressionado com a recep&ccedil;&atilde;o das pessoas.</p>
<p><strong>Vimos que voc&ecirc; conquistou um total de 12 t&iacute;tulos mundiais em campeonatos na sua carreira, especialmente em jogos deathmatch um contra um, incluindo Quake 3 Arena, Unreal Tournament 2003 e Painkiller. </strong><strong><span>Tipo, caramba! Isso significa muita coisa. </span>Voc&ecirc; j&aacute; competiu com brasileiros? Se sim, o que achou da experi&ecirc;ncia?</strong></p>
<p>J&aacute; competi sim, em partidas de dois contra um. S&atilde;o jogadores muito bons. J&aacute; disputei com eles na QuakeCon, l&aacute; nos EUA, e em outras ocasi&otilde;es. Minha experi&ecirc;ncia com eles foi legal, h&aacute; muito talento saindo do Brasil. As partidas em Counter-Strike foram bem suadas.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01195908532794.jpg" /></span></p>
<p><strong>Falando nos jogadores brasileiros, h&aacute; um neg&oacute;cio aqui no Brasil chamado HUE HUE BR, com algumas varia&ccedil;&otilde;es de nome. Voc&ecirc; conhece? &Eacute; o tipo de jogador que s&oacute; quer alastrar a zoeira, ver o circo pegando fogo. O que voc&ecirc; acha desse perfil, de um modo geral?</strong></p>
<p>Acho que isso ocorre em todo lugar, mas devo dizer: os brasileiros definitivamente t&ecirc;m essa caracter&iacute;stica. A&iacute; &eacute; simples: quando acontece comigo, n&atilde;o hesito em banir. Acontece o tempo todo, &eacute; natural na jogatina online.</p>
<p>Quando as pessoas me veem nas partidas, eu sou sempre o alvo principal. Ent&atilde;o, &eacute; complicado, mas consigo me divertir e ao mesmo tempo competir. Faz parte da rotina.</p>
<p><strong>Voc&ecirc; apareceu na televis&atilde;o tamb&eacute;m, por exemplo, na s&eacute;rie True Life, da MTV, em 2003. Em algum momento, voc&ecirc; imaginou que poderia alcan&ccedil;ar esse status, eu digo, aparecer em outras m&iacute;dias?</strong></p>
<p>Tenho lidado com a m&iacute;dia h&aacute; muito tempo, desde que comecei a jogar profissionalmente. E sim, a s&eacute;rie True Life, devo reconhecer, me lan&ccedil;ou para o mundo. Mudou a minha vida, me projetou.</p>
<p>Ter tido essa chance na MTV, de falar como s&atilde;o os jogos, como as competi&ccedil;&otilde;es funcionam e como as pessoas podem ver games como um esporte, foi incr&iacute;vel. Aquilo definitivamente me alavancou mais do que eu imaginava, foi incr&iacute;vel. Sou muito grato &agrave; MTV por isso. Ela ajudou a consolidar o meu neg&oacute;cio, projetar minha imagem, minha vis&atilde;o de mundo.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01200158870796.jpg" /></span></p>
<p><strong>Podemos seguramente assumir que seu g&ecirc;nero favorito &eacute; o FPS. E quanto a outros estilos? Que games voc&ecirc; est&aacute; jogando agora, por exemplo, e em quais plataformas?</strong></p>
<p>Nos consoles, joguei muito o [Call of Duty] Modern Warfare 2, e fiz isso para mostrar &agrave;s pessoas que consigo lidar tamb&eacute;m com a diversidade, que consigo ter bom desempenho em outras plataformas [al&eacute;m do PC].</p>
<p>Eu sei como ganhar, &eacute; nisso que sou bom. Joguei tamb&eacute;m muita coisa em tablets. <span>Consegui um recorde mundial em Flick Golf, por exemplo. Competi&ccedil;&atilde;o! </span>&Eacute; assim que funciono. Joguei por mais de quatro dias quase que sem parar s&oacute; para conquistar a marca.</p>
<p>Recentemente, tenho ficado em Titanfall, Battlefield 4... Estou fora de casa h&aacute; seis semanas por causa dos neg&oacute;cios. <span>Tenho jogado tamb&eacute;m Hearthstone, e que viciante. </span>Uso muito o tablet, tenho cl&atilde;s em jogos mobile.</p>
<p><strong>E tem algum segredo, alguma f&oacute;rmula especial para o talento?</strong></p>
<p>Acho que tudo pode fazer diferen&ccedil;a. Percorrer pelo mapa de costas, por exemplo, &eacute; essencial. Se voc&ecirc; consegue fazer isso, &eacute; porque &eacute; um bom jogador. Ao fugir de algu&eacute;m que est&aacute; te atirando, voc&ecirc; n&atilde;o vai querer dar as costas para ele. Por isso, andar de costas &eacute; um detalhe sutil, mas crucial.</p>
<p>Pratique isso de vez em quando. Voc&ecirc; vai notar que faz diferen&ccedil;a. H&aacute; tamb&eacute;m a postura: pernas cruzadas dessa forma [embaixo da mesa] d&atilde;o mais estabilidade. Mouse pad, teclado, mouse, posi&ccedil;&atilde;o do monitor, alimenta&ccedil;&atilde;o, exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, tudo isso pesa e vai interferir de alguma forma.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01200434185797.jpg" /></span></p>
<p><strong>Gra&ccedil;as &agrave;s suas conquistas, voc&ecirc; formou in&uacute;meras parcerias, criou produtos e, atualmente, &eacute; praticamente uma empresa. A marca Fatal1ty est&aacute; bem inserida no mercado?</strong></p>
<p>Ah sim, a empresa em si sempre foi minha. &Eacute; como a Nike: ela faz t&ecirc;nis muito bem, a Fatal1ty tenta fazer acess&oacute;rios para gamers muito bem. Firmamos parcerias para tentar alcan&ccedil;ar todos os jogadores.</p>
<p>Os produtos s&atilde;o espec&iacute;ficos para gamers. Tentamos entregar um design legal tamb&eacute;m. Os &uacute;ltimos modelos de placa-m&atilde;e est&atilde;o bem legais, investimos bastante nisso e a resposta tem sido, sim, muito positiva. &Eacute; o que busco agora: consagrar a marca, distribu&iacute;-la nos canais certos. Existe um fluxo em escala mundial, e h&aacute; tamb&eacute;m as royalties. Se um headset for vendido agora, cai dinheiro na minha conta. Enquanto estou dormindo isso acontece, a todo momento as coisas est&atilde;o saindo.</p>
<p><strong>Voc&ecirc; estabeleceu uma importante marca que foi parar no Guinness em 2009. L&aacute; na Confer&ecirc;ncia de Copenhagem da CEC, voc&ecirc; simplesmente conseguiu um frag de 672 em 60 minutos enquanto disputava contra cinco competidores alternados! Voc&ecirc; estava possu&iacute;do por um esp&iacute;rito ou coisa do tipo?</strong></p>
<p>Meu pai me deu muita inspira&ccedil;&atilde;o. Ele sempre disse a mim: &ldquo;quando voc&ecirc; est&aacute; treinando, algu&eacute;m est&aacute; treinando mais que voc&ecirc;&rdquo;. Eu quis ter certeza de que n&atilde;o haveria esse outro algu&eacute;m. E esse &eacute; meu dilema: pr&aacute;tica, pr&aacute;tica e pr&aacute;tica.</p>
<p>Tecnicamente, fiquei tranquilo at&eacute; o fim dessa disputa que voc&ecirc; mencionou. &Eacute; por isso que exerc&iacute;cios f&iacute;sicos fazem diferen&ccedil;a. Voc&ecirc; fica disposto at&eacute; o final, n&atilde;o se altera.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01200616787799.jpg" /></span></p>
<p><strong>Bem, Johnathan, obrigado por seu tempo conosco. Alguma mensagem especial aos milhares de f&atilde;s brasileiros que desejam ser como voc&ecirc;?</strong></p>
<p>Jogue o m&aacute;ximo de torneios online que voc&ecirc; conseguir. Entre nos campeonatos, encontre aqueles locais. V&aacute;rios rolam no Brasil, comece por a&iacute;. Cuide da postura, fa&ccedil;a exerc&iacute;cios, coisas que incentivem a concentra&ccedil;&atilde;o. Dessa forma, voc&ecirc; aprende a lidar com o nervosismo, a controlar suas emo&ccedil;&otilde;es. E fica o meu dilema: pr&aacute;tica, pr&aacute;tica e pr&aacute;tica. Obrigado!</p>
<h2><strong>Siga o mestre</strong></h2>
<p><span>A p&aacute;gina de Fatal1ty no Facebook &eacute; a <a href="https://www.facebook.com/Fatal1tyGamingGear">https://www.facebook.com/Fatal1tyGamingGear</a>. No Twitter, a hashtag &eacute; <a href="https://twitter.com/fatal1ty" target="_blank">@fatal1ty</a>. Para seguir o jogador no Twitch, basta inserir <a href="http://www.twitch.tv/fatal1ty" target="_blank">/fatality</a> ao final. Por fim, o canal no YouTube &eacute; o <a href="https://www.youtube.com/user/Fatal1tyTV" target="_blank">www.youtube.com/fatal1tytv</a>.</span></p>

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Olha quem visitou o TCG: Fatal1ty, o maior campeão de games do mundo

Imagem de Conquistas e Troféus: qual a sua relação com eles? no site Baixaki Jogos

<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01131151768266.jpg" /></span></p>
<p>As Conquistas, no Xbox e Steam, e Trof&eacute;us, no PlayStation, s&atilde;o mecanismos bastante comuns nos t&iacute;tulos de hoje. Trata-se de algo que os desenvolvedores e produtores de jogos criam para prolongar a vida dos games, al&eacute;m, &eacute; claro, de oferecer alguns desafios a mais para os jogadores.</p>
<p>O Google Play Games &eacute; um bom exemplo de como est&aacute; disseminada essa ideia e de como realmente n&atilde;o importa qual seja a plataforma, h&aacute; como incluir desafios e conquistas para os jogadores. Al&eacute;m disso, podemos competir com outras pessoas, o que acaba estendendo ainda mais a vida &uacute;til de um t&iacute;tulo.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01130836892250.jpg" /></span></p>
<p>E, pensando um pouco, &eacute; dif&iacute;cil remontar quando tudo isso come&ccedil;ou. Provavelmente a pr&aacute;tica deve ter nascido de desafios impostos por amigos que duvidaram que determinada fa&ccedil;anha fosse realizada. E isso pode muito bem nem ter sido criado diretamente no mundo dos games.</p>
<p>Mas, supondo que tenha come&ccedil;ado em algum game, &eacute; prov&aacute;vel que o Pong, um dos primeiros jogos de video game a existir, tenha trazido os primeiros desafios para serem batidos. Alcan&ccedil;ar determinada pontua&ccedil;&atilde;o talvez seja o principal deles e obviamente o mais dif&iacute;cil. Por&eacute;m, se transport&aacute;ssemos o t&iacute;tulo para os dias de hoje, poder&iacute;amos incluir prova&ccedil;&otilde;es como &ldquo;entrar em uma partida 1.000 vezes&rdquo;, &ldquo;alcan&ccedil;ar 100 pontos 100 vezes seguidas&rdquo; ou &ldquo;manter o jogo ligado por 100 horas ininterruptas&rdquo;. Sabemos que h&aacute; desafios assim em alguns games.</p>
<h2>Dificuldade de alguns desafios</h2>
<p>Manter o video game ligado por 100 horas n&atilde;o &eacute; algo necessariamente dif&iacute;cil. H&aacute; o problema com a conta de luz, mas alcan&ccedil;ar o feito n&atilde;o exige habilidades tremendas do jogador ou uma vasta experi&ecirc;ncia no t&iacute;tulo. Por&eacute;m, h&aacute; algumas conquistas que s&atilde;o realmente dif&iacute;ceis, se n&atilde;o imposs&iacute;veis, de serem alcan&ccedil;adas.</p>
<p>Um &oacute;timo exemplo &eacute; o <a href="http://www.tecmundo.com.br/jogos/13900-gears-of-war-3-tem-a-conquista-mais-dificil-do-xbox-360-e-o-baixaki-jogos-desafia-voce-a-completa-la-.htm" target="_blank">Seriously 3.0</a> do Gears of War 3. A extensa lista de afazeres torna quase imposs&iacute;vel a conquista, mas foi uma &oacute;tima jogada da desenvolvedora para envolver os gamers ainda mais no t&iacute;tulo. O Demon&rsquo;s Souls, um dos jogos mais dif&iacute;ceis do PlayStation 3, tamb&eacute;m trouxe trof&eacute;us dific&iacute;limos de alcan&ccedil;ar. O Soldier, que exigia que o Herculano conquistasse todas as &ldquo;trophy weapons&rdquo;, oferecia um verdadeiro desafio para os jogadores.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01125648834238.jpg" /><span class="desc">Imposs&iacute;vel fazer isso, pessoal.</span></span></p>
<p>Um cl&aacute;ssico que trouxe um desafio verdadeiramente dif&iacute;cil foi o Guitar Hero III: Legends of Rock, game multiplataforma que esteve presente desde o PlayStation 2 at&eacute; a gera&ccedil;&atilde;o passada. O The Inhuman Achievement desafiava o jogador a executar a faixa &ldquo;Through Fire and Flames&rdquo; no modo expert, fa&ccedil;anha praticamente imposs&iacute;vel.</p>
<p>As conquistas mais complicadas eram aquelas que exigiam fechar o game sem morrer ou tomar algum dano &ndash; a&iacute; as coisas complicavam. No entanto, h&aacute; tamb&eacute;m aqueles achievements que n&atilde;o exigem muito das pessoas: o famoso &ldquo;melzinho na chupeta&rdquo;. Muitas vezes o simples fato de voc&ecirc; iniciar o game lhe d&aacute; o direito a um trof&eacute;u ou uma conquista e, em rela&ccedil;&atilde;o a esses, n&atilde;o vale a pena comentar.</p>
<h2>Conquistas imposs&iacute;veis</h2>
<p>Por&eacute;m, ao tocar no assunto da dificuldade de alguns desafios, podemos nos deparar com aqueles que s&atilde;o realmente imposs&iacute;veis. Na h&aacute; como, por exemplo, terminar Final Fantasy VII sem que a Aeris morra. Isso considerando o jogo tradicional, sem nenhuma modifica&ccedil;&atilde;o ou hack.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01125906536240.jpg" /><span class="desc">N&atilde;o tem como, minha gente. Ela morreu.</span></span></p>
<p>Na &eacute;poca do jogo (no fim mil&ecirc;nio passado), n&atilde;o existiam essas conquistas e as pr&oacute;prias pessoas impunham desafios para serem batidos. Muitos acreditavam realmente ser poss&iacute;vel realizar essa fa&ccedil;anha, mas as tentativas foram em v&atilde;o. Para saciar o desejo de alcan&ccedil;ar o feito, foi necess&aacute;rio criar mods com um final alternativo para o game.</p>
<p>Outro exemplo e que verdadeiramente se mostrou uma conquista imposs&iacute;vel foi o caso do t&iacute;tulo Hate Plus. Sem revelar muitos detalhes de seu enredo, apesar de muitos provavelmente n&atilde;o o conhecerem, o game trazia uma trama em que uma das personagens morria ao final.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01130420956244.jpg" /><span class="desc">N&atilde;o h&aacute; o que fazer: ela tamb&eacute;m morrer&aacute;.</span></span></p>
<p>E, como achievement no Steam, um dos objetivos do t&iacute;tulo era termin&aacute;-lo sem que ela morresse. O nome da Conquista at&eacute; remonta uma das esperan&ccedil;as que muitos ostentavam na &eacute;poca de Final Fantasy VII &ndash; Level Four Revive Materia era o &uacute;ltimo n&iacute;vel do suposto item (Revive Materia) que seria capaz de reviver Aeris no final da trama.</p>
<p>Da mesma forma que aconteceu com o t&iacute;tulo da Square, alguns se reuniram para criar um jogo em que a personagem n&atilde;o morreria. Essa tentativa (que j&aacute; deu certo, na verdade),levantou algumas quest&otilde;es que valem a pena serem discutidas:</p>
<ul>
<li>At&eacute; que ponto os jogadores podem querer interferir na hist&oacute;ria do game sem desrespeitar o autor?</li>
<li>O quanto as achievements ajudam ou atrapalham a experi&ecirc;ncia do jogo?</li>
<li>E qu&atilde;o forte pode ser a liga&ccedil;&atilde;o emocional criada entre um personagem de video game e o jogador?</li>
</ul>
<p>Algumas dessas quest&otilde;es podem acabar fugindo um pouco do foco da mat&eacute;ria, mas s&atilde;o bastante interessantes para serem discutidas em uma conversa amig&aacute;vel. &Eacute; v&aacute;lido gostar tanto de um personagem a ponto de criar um novo jogo para que ele n&atilde;o morra no final e modificar totalmente (ou mesmo parcialmente) o t&iacute;tulo que o autor imaginou?</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/08/01/01130143270242.jpg" /><span class="desc">Depois de conseguir todas os achievements, resta mais um.</span></span></p>
<p>Mas a verdadeira quest&atilde;o gira em torno de conquistas, trof&eacute;us, medalhas, desafios, stamps ou qualquer que seja o nome dado a esse mecanismo que instiga ao mesmo tempo em que irrita muitos jogadores, existindo de fato (com uma lista ou mesmo escondidos) ou n&atilde;o. Conte-nos suas experi&ecirc;ncias e como voc&ecirc; encara os achievements nas suas jogatinas, independentemente de qual seja a sua plataforma ou t&iacute;tulo preferido.&nbsp;</p>

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Conquistas e Troféus: qual a sua relação com eles?

Imagem de Como os video games viciam o seu cérebro? no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/24/24170352376737.jpg" /></div>
<p>H&aacute; muito tempo se fala nos males e nos benef&iacute;cios que os games podem causar para os jovens. Agora, um artigo publicado pela revista Neurology Now revela alguns dados que mostram que os games podem afetar sim a mente dos adolescentes, seja de forma ben&eacute;fica ou n&atilde;o.</p>
<p>Segundo o artigo, o contato excessivo com jogos eletr&ocirc;nicos pode causar mudan&ccedil;as no comportamento dos adolescentes. O texto faz rela&ccedil;&atilde;o com a dopamina, um neurotransmissor ligado diretamente &agrave; depend&ecirc;ncia em jogos, inclusive os eletr&ocirc;nicos.</p>
<p>Em estudos, o excesso de produ&ccedil;&atilde;o de dopamina pelo c&eacute;rebro se mostrou alto o suficiente para quase desativar o c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal, a regi&atilde;o do c&eacute;rebro ligada &agrave; tomada de decis&otilde;es, julgamentos e autocontrole. Isso faz com que os jogadores percam um pouco da no&ccedil;&atilde;o de tempo, deixando de lado outras tarefas, como estudos ou trabalho.</p>
<p>Como essa regi&atilde;o do c&eacute;rebro s&oacute; estar&aacute; completamente formada quando a pessoa tiver entre 25 e 30 anos, esse tipo de problema &eacute; ainda mais preocupante nos jovens.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/24/24165512752729.jpg" /></span></p>
<p>J&aacute; relatamos aqui alguns casos de pessoas que n&atilde;o conseguiram sair da frente da tela e acabaram at&eacute; mesmo <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/jovem-morre-apos-maratona-de-diablo-iii-em-taiwan_123054.htm">morrendo</a> por causa disso, depois de passar v&aacute;rios dias sem se desligar do mundo virtual.</p>
<h2>Como a dopamina &eacute; produzida?</h2>
<p>A dopamina &eacute; um estimulante e, segundo o Dr. David Greenfield, fundador do Centro de Depend&ecirc;ncia de Tecnologia e Internet, a estrutura de recompensa dos games &eacute; similar ao de uma m&aacute;quina ca&ccedil;a-n&iacute;queis: o jogador insiste para bater um recorde, matar um inimigo muito dif&iacute;cil ou encontrar um item raro em um RPG, sem saber exatamente quando (e se) vai conseguir atingir esses objetivos.</p>
<p>Isso faz com que o c&eacute;rebro produza muito mais dopamina enquanto a pessoa joga, levando a uma produ&ccedil;&atilde;o menor em outras situa&ccedil;&otilde;es e causando um desequil&iacute;brio.</p>
<p>De acordo com a neurologista Judy Willis, o modo como os jogos eletr&ocirc;nicos funcionam &eacute; genial. Eles alimentam o c&eacute;rebro com informa&ccedil;&otilde;es em um modo em que o aprendizado &eacute; maximizado. Contudo, a maneira como os jogos &ldquo;recompensam&rdquo; os jogadores &eacute; justamente o que pode causar mudan&ccedil;as no c&eacute;rebro, tanto positiva quanto negativamente.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/24/24165801842731.jpg" /></span></p>
<p>&Eacute; claro que esses efeitos s&atilde;o diferentes de pessoa para pessoa. Assim como a alimenta&ccedil;&atilde;o, a produ&ccedil;&atilde;o de dopamina e os efeitos de games diferentes t&ecirc;m resultados divergentes em indiv&iacute;duos espec&iacute;ficos, por exemplo: alguns jovens podem se tornar mais dependentes que outros, assim como jogos de a&ccedil;&atilde;o podem melhorar mais ou menos a capacidade visual e o reflexo de outros.</p>
<h2>Quais os sinais de algu&eacute;m que pode estar &ldquo;viciado&rdquo; em jogos eletr&ocirc;nicos?</h2>
<p>Somente um especialista capacitado pode diagnosticar esse tipo de problema, mas existem alguns sintomas comuns que devem ser considerados e que podem indicar um problema. Veja:</p>
<p>1. Passa muito tempo no computador ou videogame;<br />2. Entra na defensiva quando confrontado sobre o problema;<br />3. Perde a no&ccedil;&atilde;o do tempo;<br />4. Prefere passar mais tempo nos jogos que com amigos e familiares;<br />5. Perde o interesse em atividades que antes eram importantes;<br />6. Torna-se socialmente isolado, irrit&aacute;vel ou rabugento;<br />7. Estabelece uma nova vida social, apenas com amigos online;<br />8. Negligencia trabalhos escolares e sofre para conseguir boas notas na escola;<br />9. Gasta dinheiro em atividades inexplic&aacute;veis;<br />10. Tenta esconder que passou algum tempo jogando.</p>
<p>Apesar disso, alguns especialistas dizem que &eacute; dif&iacute;cil definir algo como &ldquo;v&iacute;cio em jogos&rdquo;. Enquanto uns creem que isso pode ser um transtorno de ordem psicol&oacute;gica, outros acreditam que &eacute; apenas parte de outros problemas de ordem psicol&oacute;gica.</p>
<p>Ainda assim, eles concordam que os jogos possuem caracter&iacute;sticas viciantes, que s&atilde;o gratifica&ccedil;&atilde;o instant&acirc;nea, ritmo acelerado e imprevisibilidade. Tudo o que caracteriza uma depend&ecirc;ncia est&aacute; presente nos jogos eletr&ocirc;nicos.</p>
<h2>Como evitar esses problemas?</h2>
<p>A Dra. Judy Willis acredita que n&atilde;o se deve proibir os jovens de jogar video games, mesmo que eles possam causar problemas. Isso porque eles tamb&eacute;m podem trazer benef&iacute;cios. Deste modo, ela recomenda que os pais tenham alguns cuidados com o modo com os quais seus filhos jogam.</p>
<p>Ela diz que o ideal n&atilde;o &eacute; recriminar os jogos, mas sim ter um relacionamento saud&aacute;vel com eles. Al&eacute;m disso, garantir que seus filhos tenham contato com outras atividades al&eacute;m dos games e evitem os excessos.</p>
<p>Para isso &eacute; preciso prestar muita aten&ccedil;&atilde;o no modo como seus filhos se comportam. Uma dica &eacute; colocar video games, computadores e outros eletr&ocirc;nicos em &aacute;reas comuns da casa, locais que possam ser monitorados mais facilmente. Al&eacute;m disso, os pais tamb&eacute;m devem estabelecer limites de tempo para os jogos, j&aacute; que jovens t&ecirc;m certa dificuldade em estabelecer isso.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/24/24165921808734.jpg" /></span></p>
<p>A Dra. Willis tamb&eacute;m recomenda aos pais conversar e se envolver nas atividades dos filhos desde cedo, seja fora de casa ou nos jogos. Dividir as experi&ecirc;ncias com os filhos pode ser uma forma saud&aacute;vel de evitar os problemas.</p>
<h2>O melhor mesmo &eacute; o equil&iacute;brio</h2>
<p>Os video games s&atilde;o uma &oacute;tima ferramenta de aprendizado. Estudos j&aacute; demonstraram que os jogos eletr&ocirc;nicos podem estimular certas habilidades no c&eacute;rebro. O ato de aprendizado envolve a repeti&ccedil;&atilde;o de certas atividades por um per&iacute;odo de tempo, e fazer isso nos jogos leva o c&eacute;rebro a criar novas conex&otilde;es nervosas ligadas &agrave; atividade espec&iacute;fica.</p>
<p>Um exemplo disso s&atilde;o alguns games de estrat&eacute;gia em que os jogadores s&atilde;o obrigados a tomar decis&otilde;es de curto, m&eacute;dio e longo prazo &mdash; tudo ao mesmo tempo. Isso estimula o c&eacute;rebro a ter mais facilidade na tomada de decis&otilde;es e na realiza&ccedil;&atilde;o de m&uacute;ltiplas tarefas ao mesmo tempo.</p>
<p>Contudo, esse tipo de est&iacute;mulo precisa de equil&iacute;brio. Estimular apenas esse tipo de atividade pode fazer com que os jovens tenham dificuldade em se concentrar em apenas uma coisa, como estudos ou leitura, por exemplo.</p>

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Como os video games viciam o seu cérebro?

Imagem de 9 jogos bons que têm protagonistas ruins no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/18/18163647667587.jpg" /></div>
<p>Nem sempre os jogos conseguem acertar ao criar um personagem. E isso &eacute; totalmente normal. Afinal de contas, games normalmente possuem dezenas deles, entre her&oacute;is, vil&otilde;es e outros de menor import&acirc;ncia, o que torna extremamente dif&iacute;cil ter apenas personagens perfeitos, com bons trejeitos e uma hist&oacute;ria profunda.</p>
<p>O problema, &eacute; claro, n&atilde;o est&aacute; quando os desenvolvedores erram naquele NPC que ter&aacute; import&acirc;ncia em uma ou duas cenas durante toda a hist&oacute;ria, e sim quando eles fazem isso com o protagonista. Infelizmente, esse n&atilde;o &eacute; um erro comum: muitos, mas muitos jogos no mercado acabam falhando miseravelmente pela falta de um personagem principal forte.</p>
<p>Felizmente, alguns games conseguem se salvar disso com uma &oacute;tima jogabilidade, uma trama muito boa ou mesmo outros personagens que tiram o foco de nosso protagonista&nbsp;<em>blas&eacute;</em>. O que n&atilde;o muda o fato de que jogos como os listados abaixo provavelmente seriam muito melhores se n&atilde;o os tiv&eacute;ssemos como personagens principais.</p>
<h2>1- Baby Mario</h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/18/18163500494585.jpg" /></div>
<p>Mario pode ser um dos personagens mais carism&aacute;ticos e adorados do mundo dos games, mas sua vers&atilde;o mais nova definitivamente j&aacute; deixou muita gente com dor de cabe&ccedil;a. E quem j&aacute; jogou algo da s&eacute;rie Yoshi&rsquo;s Island sabe bem o motivo: aquele. Maldito. Choro.</p>
<h2>2- Cloud Strife</h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/18/18163359201584.jpg" /><span class="desc">&Agrave; esquerda, o Cloud "original". &Agrave; direita, a vers&atilde;o "nova" de Cloud. Note as express&otilde;es.</span></div>
<p>Calma gente, calma... Antes que voc&ecirc;s comecem a atirar as pedras, deixem-me explicar meu ponto. Em primeiro lugar, n&atilde;o acho que nosso protagonista de cabelo pontudo tenha sido um mal personagem &ndash; ao menos n&atilde;o de in&iacute;cio. Em <a href="https://www.voxel.com.br/final-fantasy-vii" target="_blank" title="Final Fantasy VII">Final Fantasy VII</a>, Cloud parecia apenas o que ele dizia ser desde o come&ccedil;o: um mercen&aacute;rio s&eacute;rio, cuja maior prioridade &eacute; cumprir a miss&atilde;o. N&atilde;o h&aacute; nada de ruim nisso.</p>
<p>O ex-SOLDIER fez sucesso, contudo, e resolveram traz&ecirc;-lo para outros games (al&eacute;m de um &oacute;timo filme, diga-se de passagem). Foi a&iacute; que a hist&oacute;ria pareceu perder a m&atilde;o, pois todo o crescimento pessoal pelo qual ele passou durante toda a aventura de VII n&atilde;o apenas desapareceu, como tomou o caminho oposto. O resultado foi que Cloud se tornou um personagem ridiculamente melanc&oacute;lico e depressivo, como em Dissidia, Crisis Core e Kingdom Hearts.</p>
<h2>3- Connor</h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/18/18163341230583.jpg" /></div>
<p>Dividindo a posi&ccedil;&atilde;o com o pr&oacute;ximo personagem da lista, o protagonista de Assassin&rsquo;s Creed 3 mais parece algu&eacute;m simplesmente insatisfeito com tudo a sua volta; incluindo at&eacute; mesmo com seu mestre e muitos de seus aliados. A impress&atilde;o que o assassino deixa durante toda a aventura &eacute;: &ldquo;Quem ser&aacute; a pr&oacute;xima pessoa que ele vai criticar na pr&oacute;xima cena?&rdquo;.</p>
<h2>4- Desmond Miles</h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/18/18163323758582.jpg" /></div>
<p>Como uma das poucas pessoas corajosas e pacientes o suficiente para terminar <a href="https://www.voxel.com.br/assassins-creed" target="_blank" title="Assassin's Creed">Assassin&rsquo;s Creed 1</a>&nbsp;com absolutamente tudo, devo dizer que sempre achei Desmond um personagem um tanto injusti&ccedil;ado. Mas acima de tudo, ele parecia ter um enorme potencial.</p>
<p>Veio <a href="https://www.voxel.com.br/assassins-creed-2" target="_blank" title="Assassin's Creed 2">AC2</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/assassins-creed-brotherhood" target="_blank" title="Assassin's Creed: Brotherhood">AC: Brotherhood</a>... E ent&atilde;o <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/assassins-creed-3" target="_blank" title="Assassin's Creed 3">AC3</a>, que prometia mostrar Desmond como todos sempre esperavam. Terminei o game e, no lugar de um fechamento digno, vejo o exato oposto daquilo que esperava. Depois disso, preciso admitir: Miles &eacute; um personagem teve um in&iacute;cio m&eacute;dio, enfraqueceu com o seguir da aventura e terminou pior do que qualquer um podia imaginar.</p>
<h2>5- Kratos</h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/18/18163310950578.jpg" /></div>
<p>F&atilde;s de God of War, digam o que quiserem, mas Kratos &eacute; talvez o pior exemplo de personagem de toda a lista. Basta observar com um m&iacute;nimo de frieza para ficar claro que ele &eacute;, na verdade, o verdadeiro vil&atilde;o da trama, chegando ao ponto de destruir o mundo simplesmente para ter sua vingan&ccedil;a. Se matar praticamente todos que ele encontra no caminho, sejam amigos ou inimigos, da maneira mais gratuita poss&iacute;vel n&atilde;o for suficiente para voc&ecirc;, n&atilde;o sei mais o que &eacute;.</p>
<h2>6- Raiden</h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/18/18163249828577.jpg" /></div>
<p>Raiden talvez n&atilde;o fosse um personagem t&atilde;o ruim, visto em um primeiro momento. Mas, quando o colocamos em uma compara&ccedil;&atilde;o lado a lado com Solid Snake, o qual todos pensavam que seria o protagonista de MGS2, o espi&atilde;o novato acaba se mostrando uma enorme decep&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>O fato aqui &eacute;: Raiden &eacute; praticamente o extremo oposto de Snake. No lugar daquele veterano canastr&atilde;o, temos um homem de apar&ecirc;ncia andr&oacute;gina, que &eacute; constantemente criticado por outros personagens da aventura pela falta de qualquer personalidade. Junte isso ao fato de que todos esperavam ver Solid Snake como protagonista no game e temos uma enorme decep&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>7- Squall Leonhart</h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/18/18163233213576.jpg" /></div>
<p>Para alguns, Squall e sua pose silenciosa (para n&atilde;o dizer &ldquo;carrancuda&rdquo;) podem at&eacute; ser estilosos. Mas h&aacute; um limite para isso &ndash; e quando seu protagonista de um RPG &ldquo;das antigas&rdquo; com dezenas de horas de dura&ccedil;&atilde;o tem menos falas durante toda a aventura do que alguns NPCs, voc&ecirc; definitivamente cruzou a linha do aceit&aacute;vel.</p>
<h2>8- Tidus</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ldz3xbl70tM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Mesmo todas as cr&iacute;ticas feitas pelo p&uacute;blico a Cloud e Squall n&atilde;o s&atilde;o nada perto do que o p&uacute;blico criticou o protagonista de Final Fantasy X. Exagerado, falastr&atilde;o e ridiculamente ing&ecirc;nuo, Tidus parece estar constantemente &ldquo;fora de sintonia&rdquo; com o resto do grupo, se recusando a acreditar em tudo o que os outros personagens lhe dizem.</p>
<p>Caso os pontos acima n&atilde;o sirvam, fica ent&atilde;o a conhecida cena em que Tidus ri; um dos maiores exemplos das piores interpreta&ccedil;&otilde;es a aparecerem no mundo dos jogos. Isso certamente &eacute; suficiente para fazer voc&ecirc; odi&aacute;-lo.</p>
<h2>9- Vaan</h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/18/18163201842575.jpg" /></div>
<p>Achou que a cr&iacute;tica aos protagonistas de Final Fantasy tinham acabado? N&atilde;o sem falar de Vaan. Apesar de ser supostamente o personagem principal, por toda a aventura ele apenas parece ser um coadjuvante, vendo uma trama intrincada de uma guerra pol&iacute;tica da qual ele n&atilde;o tem o menor controle &ndash; e pior: que ele nem mesmo parece tentar ajudar a enfrentar.</p>
<p>N&atilde;o h&aacute; como falar de nosso &ldquo;protagonista&rdquo; de <a href="https://www.voxel.com.br/final-fantasy-xii" target="_blank" title="Final Fantasy XII">FFXII</a>&nbsp;sem um &uacute;ltimo coment&aacute;rio: dava para ter uma roupa mais rid&iacute;cula?</p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:36.278Z

9 jogos bons que têm protagonistas ruins

Imagem de Por que algumas pessoas passam mal ao jogar games FPS? no site Baixaki Jogos

<p>Imagine-se sentado jogando um jogo de tiro, corrida ou simula&ccedil;&atilde;o pr&oacute;ximo &agrave; televis&atilde;o ou ao monitor por cerca de uma hora. A c&acirc;mera balan&ccedil;a constantemente e passeia pelo cen&aacute;rio, enquanto os efeitos de luz mudam a cada hora. De repente, voc&ecirc; come&ccedil;a a sentir enjoo, suor, sensa&ccedil;&atilde;o de v&ocirc;mito, dores de cabe&ccedil;a &mdash; algo que normalmente aconteceria em longos passeios de carro ou em uma montanha-russa.</p>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">N&atilde;o se assuste nem chame a ambul&acirc;ncia: os jogos podem ser realmente culpados por causar um efeito que afeta a vis&atilde;o, o c&eacute;rebro e o equil&iacute;brio. E, acredite se quiser, isso &eacute; um efeito passageiro que afeta muito mais gente do que voc&ecirc; imagina.</span></p>
<h2>Qual o diagn&oacute;stico, doutor?</h2>
<p>O nome disso &eacute; cinetose (ou <em>motion sickness</em>, em ingl&ecirc;s). Trata-se de um "bug" no nosso sistema vestibular, que n&atilde;o tem nada a ver com a prova para entrar na faculdade. Ele &eacute; formado pelos &oacute;rg&atilde;os que comp&otilde;em o ouvido interno, respons&aacute;veis por manter o equil&iacute;brio. Nesse espa&ccedil;o, est&atilde;o canais semicirculares que s&atilde;o tubos &oacute;sseos cheios de l&iacute;quido, a endolinfa.</p>
<p>Quando voc&ecirc; faz um movimento, a endolinfa mexe no sentido contr&aacute;rio, algo que cria uma rea&ccedil;&atilde;o em cadeia que chega at&eacute; o sistema nervoso central, "avisando" que o seu corpo n&atilde;o est&aacute; parado.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/16/16115309404264.jpg" /></div>
<p>Se voc&ecirc; est&aacute; em um carro (ou seja, parado, mas dentro de uma estrutura em movimento), a endolinfa n&atilde;o envia est&iacute;mulos, mas o seu corpo est&aacute; em deslocamento e seus olhos confirmam isso, o que d&aacute; um n&oacute; nos seus sentidos. Al&eacute;m disso, o c&eacute;rebro percebe a discrep&acirc;ncia e conclui que h&aacute; algo errado, como a ocorr&ecirc;ncia de um envenenamento ou alucina&ccedil;&atilde;o, e tenta resolver o caso ao eliminar poss&iacute;veis toxinas do corpo &mdash; da&iacute; a sensa&ccedil;&atilde;o de v&ocirc;mito e as n&aacute;useas.</p>
<h2>O que meu jogo tem a ver com isso?</h2>
<p>O cen&aacute;rio criado por um jogo, especialmente nos de primeira pessoa, tenta simular exatamente algo que seria capturado pelo olho e processado pelo c&eacute;rebro. O problema &eacute;, no game, voc&ecirc; faz movimentos fren&eacute;ticos para os lados com a c&acirc;mera, corre a altas velocidades e pula de alturas inimagin&aacute;veis &mdash; enquanto a realidade &eacute; que voc&ecirc; est&aacute; praticamente im&oacute;vel.</p>
<p>Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso que est&aacute; em jogo. A <a href="https://www.voxel.com.br/especiais/descubra-voce-capaz-ver-diferenca-entre-30-60-fps-jogos_788102.htmnRbjbhsjg" target="_blank">taxa de quadros exibidos por segundo</a> tamb&eacute;m influencia bastante. Um jogo em 60 frames por segundo (fps) parece mais din&acirc;mico, flu&iacute;do, de maior qualidade graficamente &mdash; n&atilde;o "em c&acirc;mera lenta" ou com rastros de objetos que se mexem na tela, algo comum quando essa taxa cai ou &eacute; naturalmente baixa.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/9DFbNn3YpWM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>O problema &eacute; que esse aumento de velocidade contribui para os enjoos, j&aacute; que tudo fica acelerado demais, sendo que o seu c&eacute;rebro n&atilde;o estava acostumado com tudo isso. Quando ele est&aacute; lento demais, tamb&eacute;m &eacute; um problema, j&aacute; que h&aacute; altera&ccedil;&atilde;o na agilidade normal (ou, neste caso, a falta dela).</p>
<h3>Blur</h3>
<p>O efeito de <a href="https://www.voxel.com.br/especiais/o-que-e-motion-blur_169317.htm" target="_blank"><em>motion blur</em></a>, que causa desfocamento e simula a movimenta&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida de objetos, tamb&eacute;m pode contribuir para a cinetose. Isso porque monitores com baixa taxa de atualiza&ccedil;&atilde;o demoram at&eacute; processar um movimento muito r&aacute;pido, deixando borr&otilde;es na tela e deixando seu c&eacute;rebro ainda mais confuso.</p>
<div class="img-center"><img alt="Blur Busters" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/16/16114029694210.jpg" /><span class="desc">Acima, uma taxa de refresh de 60 Hz. Abaixo, em 120 Hz, note como os rastros ficam muito menores.</span></div>
<p>Um monitor com taxa de 1 milissegundo e atualiza&ccedil;&atilde;o (refresh rate) de 60 Hz &eacute; considerado comum, mas taxas maiores tamb&eacute;m podem ser a solu&ccedil;&atilde;o &mdash; al&eacute;m de aumentarem ainda mais sua experi&ecirc;ncia e precis&atilde;o em games de tiro, por exemplo.</p>
<h3>FoV</h3>
<p>O problema tamb&eacute;m pode estar no campo de vis&atilde;o (field of view, ou FoV). Quando esse valor &eacute; muito pequeno, detalhes das bordas do cen&aacute;rio aparecem de menos na tela e voc&ecirc; tem a sensa&ccedil;&atilde;o de claustrofobia, que agrava a cinetose.</p>
<div class="img-center"><img alt="Epic Games" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/16/16114459951228.jpg" /></div>
<p>Jogos como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/titan-blizzardfall" target="_blank" title="Titanfall">Titanfall</a>&nbsp;trazem &acirc;ngulos satisfat&oacute;rios de c&acirc;mera e um campo de vis&atilde;o o mais aberto poss&iacute;vel, para evitar esse tipo de efeito. Isso indica que as desenvolvedora sabem do problema e buscam ameniz&aacute;-lo em t&iacute;tulos mais recentes.</p>
<h2>E a&iacute;, tem cura?</h2>
<p>N&atilde;o h&aacute; um jeito milagroso de acabar com um efeito do c&eacute;rebro de uma hora para a outra. S&oacute; que isso n&atilde;o significa que alguns cuidados possam ser tomados para ao menos diminuir o efeito desse problema e poder jogar por mais tempo e em paz com o corpo.</p>
<p>Confira algumas dicas:</p>
<ul>
<li><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">Ajustar campo de vis&atilde;o nas op&ccedil;&otilde;es gr&aacute;ficas do game para deix&aacute;-lo mais largo (90 &eacute; um bom valor);</span></li>
<li><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">Procurar um &nbsp;monitor de no m&iacute;nimo 60 Hz;</span></li>
<li><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">Jogar em maior quantidade os games que causam tonturas para "treinar" o c&eacute;rebro, por&eacute;m com intervalos de descanso ap&oacute;s cerca de meia hora;</span></li>
<li><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">Deixe alguma luz ligada enquanto voc&ecirc; joga, nem que seja uma fonte fraca apontada para o teto;</span></li>
<li><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">Consuma uma quantidade regular e mais saud&aacute;vel de alimentos antes e durante a jogatina;</span></li>
<li><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">Coloque um ponto preto no centro da TV, nem que seja um peda&ccedil;o de papel pintado, para criar um ponto de refer&ecirc;ncia para o c&eacute;rebro;</span></li>
<li><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">Existem medica&ccedil;&otilde;es que combatem os enjoos causados pelo movimento, mas evite rem&eacute;dios desnecess&aacute;rios e sempre consulte um m&eacute;dico antes.</span></li>
</ul>
<p>Agradecimentos ao leitor Diogo Otavio, que relatou o problema e sugeriu o artigo. Esperamos que a d&uacute;vida esteja solucionada!</p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:36.246Z

Por que algumas pessoas passam mal ao jogar games FPS?

Imagem de QUByte: o estúdio brasileiro que está conquistando gamers do mundo inteiro no site Baixaki Jogos

<p>Todo mundo sabe que o mercado brasileiro de games caminha a passos lentos &ndash; tanto por conta da falta de uma estrutura econ&ocirc;mica apropriada para o crescimento do segmento quanto por causa de <a href="https://www.voxel.com.br/especiais/coluna-vamos-comecar-valorizar-nossos-games_779419.htm" target="_blank">fatores culturais</a> j&aacute; discutidos anteriormente neste site. Contudo, &eacute; ineg&aacute;vel que uma s&eacute;rie de desenvolvedores nacionais consegue driblar os obst&aacute;culos e mostrar para o mundo que n&oacute;s tamb&eacute;m podemos criar bons jogos eletr&ocirc;nicos.</p>
<p>Um bom exemplo disso &eacute; o QUByte Interactive, um pequeno est&uacute;dio paulista formado por apenas sete pessoas e que atualmente &eacute; parceiro dos maiores nomes da ind&uacute;stria mundial de games &ndash; Nintendo, Sony e Microsoft. O projeto come&ccedil;ou de forma t&iacute;mida: a equipe foi fundada em 2006, quando um grupo de estudantes do curso de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em desenvolvimento de jogos da SENAC resolveu que eles definitivamente iriam ganhar dinheiro com games em algum momento de suas vidas.</p>
<div class="img-center"><img alt="QUByte" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/08/08112257814264.jpg" /></div>
<p>&ldquo;A ideia inicial do Cabral, um dos s&oacute;cios, era ir para fora, trabalhar em outro pa&iacute;s, pegar uma experi&ecirc;ncia bacana. Mas foi justamente nessa &eacute;poca que estava ocorrendo uma crise financeira nos Estados Unidos&rdquo;, relembra Guilhes Damian, um dos fundadores da QUByte, em entrevista concedida ao BJ. Impossibilitado de viajar, Cabral come&ccedil;ou a trabalhar de forma remota para a Graffiti Entertainment, uma pequena publicadora e desenvolvedora de games multiplataforma.</p>
<p>Reunida, a equipe se dedicou sobretudo a trabalhar em ports da principal franquia da Graffiti &ndash; a s&eacute;rie de jogos educativos Reader Rabbit &ndash; para o Wii, o que foi de suma import&acirc;ncia para a aquisi&ccedil;&atilde;o de experi&ecirc;ncia nessa plataforma. Nas horas vagas, o grupo trabalhou em projetos pr&oacute;prios bastante simples, como jogos em Flash para navegadores, assim como alguns t&iacute;tulos para dispositivos mobile.</p>
<div class="img-center"><img alt="Apple" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/08/08113525886273.jpg" /><span class="desc">Reader Rabbit para Wii U teve participa&ccedil;&atilde;o da equipe da QUByte Interactive</span></div>
<h2>A origem do sucesso</h2>
<p>Pouco tempo depois, a QUByte resolveu dividir seus profissionais em duas equipes para trabalhar em um game pr&oacute;prio mais s&eacute;rio em paralelo com os projetos realizados para a Graffiti. E foi assim que surgiu a primeira edi&ccedil;&atilde;o comercial do High Tech Racing (HTR), t&iacute;tulo respons&aacute;vel pela fama e sucesso do est&uacute;dio. Inspirado nos <em>slot cars</em> (autoramas) que fizeram a alegria da crian&ccedil;ada em &eacute;pocas passadas, o game foi lan&ccedil;ado para iOS atrav&eacute;s da pr&oacute;pria Graffiti.</p>
<p>&ldquo;Resolvemos aproveitar o nome da publicadora para ter maior visibilidade. Na &eacute;poca, parecia ser uma boa op&ccedil;&atilde;o&rdquo;, comenta Damian. O jogo fez um sucesso razo&aacute;vel, especial por ter sido lan&ccedil;ado em uma &eacute;poca prop&iacute;cia: a Apple havia acabado de lan&ccedil;ar a primeira vers&atilde;o de seu tablet iPad, e o mundo inteiro estava faminto por bons jogos exclusivos para a plataforma. Al&eacute;m disso, a concorr&ecirc;ncia era baixa (especialmente no Brasil), pois poucos desenvolvedores estavam apostando no sistema operacional.</p>
<p>A parceria com a Graffiti, contudo, n&atilde;o durou muito tempo. Problemas contratuais e financeiros fizeram com os est&uacute;dios rompessem os neg&oacute;cios. Crentes no potencial de sua cria&ccedil;&atilde;o, a equipe resolveu trabalhar de forma independente e logo lan&ccedil;ou o <a href="https://itunes.apple.com/br/app/htr-high-tech-racing-evolution/id462814350?mt=8" target="_blank">HTR Evolution</a>, uma edi&ccedil;&atilde;o aprimorada do jogo original (com mais carros, mais pistas e menos bugs). A edi&ccedil;&atilde;o publicada pela Graffiti ainda pode ser encontrada na iTunes, mas n&atilde;o recebe mais atualiza&ccedil;&otilde;es.</p>
<div class="img-center"><img alt="Google Play" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/08/08113710563276.jpg" /><span class="desc">Primeiras vers&otilde;es do HTR apresentavam gr&aacute;ficos modestos</span></div>
<h2>Indo al&eacute;m do mobile</h2>
<p>Depois de ser baixado por milh&otilde;es de internautas em suas edi&ccedil;&otilde;es mobile (iOS e posteriormente Android), High Tech Racing recentemente chegou aos computadores com o nome HTR+ Slot Car Simulation.&nbsp;Publicado no <a href="http://store.steampowered.com/app/288650/?l=portuguese" target="_blank">Steam</a>, no <a href="http://www.splitplay.com.br/pt/games/htr-high-tech-racing" target="_blank">Splitplay</a> e na <a href="http://www.nuuvem.com.br/produto/2045-htr-slot-car-simulation" target="_blank">Nuuvem</a>, o t&iacute;tulo parece fazer o mesmo sucesso de suas vers&otilde;es para tablets e smartphones.</p>
<p>De acordo com Guilhes, a QUByte est&aacute; sempre prestando aten&ccedil;&atilde;o nos feedbacks dos jogadores, que d&atilde;o dicas important&iacute;ssimas para o desenvolvimento do game.&nbsp;A equipe afirma que a principal reclama&ccedil;&atilde;o dos gamers &eacute; em rela&ccedil;&atilde;o ao controle, que n&atilde;o foi completamente otimizado para o teclado &ndash; tal ponto deve ser resolvido com o pr&oacute;ximo update do t&iacute;tulo, que possibilitar&aacute; a jogatina atrav&eacute;s de um controle de Xbox.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Vei3oklO53Q" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>O pr&oacute;ximo passo planejado pela QUByte &eacute; levar o HTR+ para os principais consoles da atual gera&ccedil;&atilde;o de video games. O est&uacute;dio j&aacute; est&aacute; trabalhando em uma edi&ccedil;&atilde;o para PS Vita (que ser&aacute; lan&ccedil;ada at&eacute; o meio de setembro) e 3DS (que n&atilde;o possui uma data programada, mas deve chegar ao mercado at&eacute; o fim de 2014).</p>
<p>A aproxima&ccedil;&atilde;o com a Nintendo obtida nos tempos de trabalho com a Graffiti foi essencial para que o time conseguisse o devkit para o port&aacute;til com tecnologia 3D; a licen&ccedil;a para a plataforma da Sony, por sua vez, foi conseguida atrav&eacute;s do Programa de Incuba&ccedil;&atilde;o da gigante japonesa.</p>
<p>A QUByte tamb&eacute;m j&aacute; possui o kit de desenvolvimento da Microsoft, mas n&atilde;o planeja trabalhar nela t&atilde;o cedo. &ldquo;Temos umas duas ideias para jogos novos&rdquo;, revela Guilhes, dando a entender que o Xbox pode receber um t&iacute;tulo in&eacute;dito no lugar de um eventual port do HTR+.</p>
<div class="img-center"><img alt="Steam" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/08/08113329603271.jpg" /></div>
<h2>Um mercado t&iacute;mido, mas promissor</h2>
<p>Questionada sobre as principais dificuldades enfrentadas na hora de criar jogos no Brasil, a equipe ressalta a dificuldade na hora de encontrar investidores, o alto custo de vida do pa&iacute;s e a baixa qualidade dos cursos acad&ecirc;micos da &aacute;rea que atualmente s&atilde;o oferecidos por aqui. Na opini&atilde;o dos desenvolvedores, os estudantes saem da faculdade sabendo &ldquo;um pouquinho de nada&rdquo;, visto que n&atilde;o se especializam em uma &aacute;rea determinada de atua&ccedil;&atilde;o (artes gr&aacute;ficas, ci&ecirc;ncias da computa&ccedil;&atilde;o etc.).</p>
<p>A dica de ouro da equipe para quem deseja ingressar no mercado &eacute; estar aberto para interagir com outros est&uacute;dios do mundo inteiro, trocando experi&ecirc;ncias, propondo parcerias e criando v&iacute;nculos profissionais capazes de ajudar voc&ecirc; a impulsionar seus projetos. &ldquo;N&oacute;s fazemos muito isso, e &eacute; incr&iacute;vel com v&aacute;rios est&uacute;dios internacionais respondem nossos emails para tirar d&uacute;vidas t&eacute;cnicas ou compartilhar informa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, afirma Damian.</p>
<p>A QUByte ainda &eacute; uma companhia pequena, mas &eacute; com pequenos passos que se constr&oacute;i uma grande jornada. Com seus desenvolvedores trabalhando a todo vapor e ao lado dos tr&ecirc;s maiores nomes do mercado internacional de games, &eacute; bem prov&aacute;vel que a companhia se torne ainda mais popular nos pr&oacute;ximos anos &ndash; um motivo de orgulho para todos os gamers brasileiros.</p>

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QUByte: o estúdio brasileiro que está conquistando gamers do mundo inteiro

Imagem de O que o BJ achou da E3 2014 – será que é hora de reinvenção do evento? no site Baixaki Jogos

<p>A <a href="https://www.voxel.com.br/e3-2014" target="_blank">E3 2014</a> j&aacute; est&aacute; no passado. Ser&aacute; que ela deixou saudades? Bem, para este humilde redator que vos escreve (presente no evento junto a Durval Ramos e Matheus Voltolini), talvez, mas n&atilde;o necessariamente para a ind&uacute;stria. Isso porque o formato da feira no Los Angeles Convention Center, apesar de objetivo, filtrado e segmentado a um p&uacute;blico-nicho, parece demonstrar sintomas de desgaste.</p>
<p>O contrato da organiza&ccedil;&atilde;o que cuida da feira (a ESA, sigla para Electronic Software Association) com o referido local expira em 2015, ou seja, a associa&ccedil;&atilde;o estar&aacute; livre para alterar o palco do evento e, por tabela, o formato dele.</p>
<p>Ainda que o sistema de seguran&ccedil;a e credenciamento da E3 seja rigoroso, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que o evento tomou propor&ccedil;&otilde;es globalmente apelativas e, para atender &agrave; crescente imprensa de games, aos desenvolvedores, &agrave;s marcas e aos industrialistas, talvez exista uma necessidade &ndash; ainda que sutil &ndash; de atender a esse p&uacute;blico cada vez maior, pois conv&eacute;m relembrar sempre: os games pertencem a uma categoria muito mais &ldquo;universal&rdquo; hoje do que em outrora.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/26/26193227968002.jpg" /></div>
<h2><strong>Novidades em pr&eacute;-confer&ecirc;ncias, e s&oacute; &ndash; at&eacute; mesmo a BGS &eacute; capaz de saciar aqueles que n&atilde;o foram &agrave; E3</strong></h2>
<p>As pr&eacute;-confer&ecirc;ncias de Sony, Microsoft, Ubisoft e Electronic Arts, que tipicamente rolam um dia antes do in&iacute;cio da E3, foram, de um modo geral, bastante mornas. A Nintendo adotou o mesmo modelo que utiliza h&aacute; anos e fez um streaming do Nintendo Direct para mostrar suas novidades em v&iacute;deo (bastante eficiente, ali&aacute;s).</p>
<p>Apesar da empolga&ccedil;&atilde;o moment&acirc;nea, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que, ao pararmos para refletir sobriamente sobre as novidades anunciadas, temos algumas belas novas IPs, sequ&ecirc;ncias e remasteriza&ccedil;&otilde;es: <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/scalebound" target="_blank" title="Scalebound">Scalebound</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/let-it-die" target="_blank" title="Let It Die">Let It Die</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/phantom-dust" target="_blank" title="Phantom Dust">Phantom Dust</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/halo-5-guardians" target="_blank" title="Halo 5: Guardians">Halo 5: Guardians</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/halo-the-master-chief-collection" target="_blank" title="Halo: The Master Chief Collection ">The Master Chief Collection</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/grim-fandango" target="_blank" title="Grim Fandango">Grim Fandango</a>,&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/star-fox-wii-u" target="_blank" title="Star Fox Wii U">Star Fox</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/zelda-wii-u" target="_blank" title="Zelda [Wii U]">Zelda</a>,&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/bloodborne" target="_blank" title="Bloodborne">Bloodborne</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/dead-island-2" target="_blank" title="Dead Island 2">Dead Island 2</a>&nbsp;e mais. Ser&aacute; que isso foi o suficiente para chacoalhar a ind&uacute;stria?</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/26/26193559506003.jpg" /></div>
<p>A EA e a Ubisoft s&oacute; mostraram aquilo que j&aacute; havia sido anunciado. E esse talvez foi o elemento mais &ldquo;estraga-surpresas&rdquo; dessa E3: tudo que supostamente poderia ser apresentado durante a feira foi &ldquo;spoileado&rdquo; semanas ou dias antes. Por que n&atilde;o deixaram para oficializar <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/far-cry-4" target="_blank" title="Far Cry 4">Far Cry 4</a>&nbsp;no evento? <span>Ou o novo <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/assassin-s-creed-unity" target="_blank" title="Assassin's Creed Unity">Assassin&rsquo;s Creed</a>? Ou <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/battlefield-hardline" target="_blank" title="Battlefield Hardline">Battlefield Hardline</a>? </span>A aus&ecirc;ncia de an&uacute;ncios bomb&aacute;sticos s&oacute; serviu para coroar o esp&iacute;rito morno.</p>
<h2><strong>P&uacute;blico ainda filtrado, mas em crescimento exponencial</strong></h2>
<p>A pr&oacute;pria Electronic Software Association, que, conforme mencionado, &eacute; o &oacute;rg&atilde;o que cuida da E3, reconhece e admite que o p&uacute;blico-alvo da feira mudou. A proposta do evento &eacute; simples: fornecer um espa&ccedil;o que agregue publishers e permita que elas apresentem seus produtos, os quais, no curto, m&eacute;dio ou longo prazo, devem fomentar a ind&uacute;stria.</p>
<p>Mas essa mesma ind&uacute;stria mudou bastante. Como a internet est&aacute; difundida em escala mundial, o acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o se transformou numa rotina de uma m&atilde;o s&oacute; &ndash; nunca contram&atilde;o ou m&atilde;o-dupla. Em outras palavras, a coisa se mexe de forma t&atilde;o din&acirc;mica que, j&aacute; que estamos em pista de uma m&atilde;o s&oacute;, os leitores costumam saber dos fatos antes mesmo de n&oacute;s, jornalistas. A ado&ccedil;&atilde;o do formato mobile, os streamings, os YouTubers da vida, os podcasts e tantos outros meios digitais pavimentam o caminho para que a E3 fique, digamos, mais &ldquo;fria&rdquo;, e ela precisa apresentar atra&ccedil;&otilde;es mais &ldquo;premium&rdquo; ao p&uacute;blico que transpira para estar l&aacute;.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/26/26193935318004.jpg" /></div>
<p>O sentimento ao pisar no Los Angeles Convention Center &eacute; &uacute;nico, sim, mas a relev&acirc;ncia que isso tem para a ind&uacute;stria &eacute; cada vez mais &ldquo;morna&rdquo; &ndash; justamente pela necessidade de reinven&ccedil;&atilde;o que o evento tem em cima dos fatores supracitados. A Brasil Game Show, que neste ano ocupar&aacute; todos os pavilh&otilde;es do Expo Center Norte, em S&atilde;o Paulo, n&atilde;o d&aacute; apenas um &ldquo;aperitivo&rdquo; da E3, ela praticamente oferece um banquete completo do que rolou. Pois lhes garanto, &eacute; tudo bem parecido.</p>
<h2><strong>Queda no n&uacute;mero de estandes e marcas. O que fazer para se reinventar?</strong></h2>
<p>A E3 2014, de acordo com as estat&iacute;sticas levantadas pelo <a href="http://www.gamesindustry.biz/articles/2014-06-24-time-to-reinvent-e3" target="_blank">Games Industry</a>, viu um decl&iacute;nio no n&uacute;mero de estandes e marcas presentes. Os pisos de cima, por exemplo, davam lugar a uma quantidade muito maior de marcas, segundo o site. Esse lance de misturar &ldquo;ind&uacute;stria&rdquo; e &ldquo;consumo&rdquo;, no meu humilde ponto de vista, precisa ser reavaliado&nbsp;<span>(para coexistirem, um precisa do outro, &eacute; claro).</span></p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/26/26194336963005.jpg" /></div>
<p>A E3 dura tr&ecirc;s dias. O que impede a ESA de abrir a porteira do evento ao grande p&uacute;blico, por um dia que seja? Ou, por exemplo, dos tr&ecirc;s dias em que a feira rola, deixar um para a ind&uacute;stria (varejo, desenvolvedores, publishers, representantes de marcas etc.), um para os consumidores (todos n&oacute;s) e um para a imprensa? Trabalhar com uma filosofia diferente n&atilde;o custa nada &ndash; e mudar os ares parece ser algo necess&aacute;rio no caso da E3.</p>
<p>A Comic Con, por exemplo, trabalha de forma parecida. O evento, que mistura um pouquinho de tudo do universo geek (games, quadrinhos, action figures, cinema, s&eacute;ries etc.), costuma dedicar apresenta&ccedil;&otilde;es &agrave; ind&uacute;stria antes de abrir as portas ao grande p&uacute;blico &ndash; que entra na farra do que rolou com os industrialistas. Falar em &ldquo;ind&uacute;stria&rdquo; &eacute; muito chato, mas falar em &ldquo;consumo&rdquo; &eacute; muito legal. A fus&atilde;o desses dois conceitos &eacute; a chave que a E3 precisa encontrar.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/26/26194417992006.jpg" /></div>
<p><span>A E3 corre o risco de cair na mesmice por estar sempre atrelada aos blockbusters e aos "t&iacute;tulos garantidos", por, digamos, ter medo de ousar e, assim, encolhe com o tempo. Como a ind&uacute;stria est&aacute; passando por uma transforma&ccedil;&atilde;o &ndash; e os jogadores cada vez mais veem games de forma amadurecida &ndash;, a E3 talvez precise tirar uma casquinha disso, dessa transforma&ccedil;&atilde;o.</span></p>

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O que o TCG achou da E3 2014 – será que é hora de reinvenção do evento?

Imagem de Descubra se você é capaz de ver a diferença entre 30 e 60 fps nos jogos no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="Evi-fi" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/17/17135755211818.jpg" /></div>
<p>L&aacute; nos prim&oacute;rdios do cinema (na virada do s&eacute;culo 19 para o s&eacute;culo 20), os estudiosos da &aacute;rea descobriram que os filmes poderiam ser criados gra&ccedil;as a uma composi&ccedil;&atilde;o de diversas imagens sobrepostas em sequ&ecirc;ncia, algo que enganaria nosso c&eacute;rebro, nos passando a sensa&ccedil;&atilde;o de movimento.</p>
<p>Ao longo desse mais de cem anos de hist&oacute;ria, esse conceito b&aacute;sico foi muito usado na ind&uacute;stria cinematogr&aacute;fica e adaptado de diversas formas. Com o passar do tempo, foi estabelecido que o padr&atilde;o de 24 imagens por segundo seria o ideal para cinemas e, depois, surgiram novos padr&otilde;es para os filmes em DVD.</p>
<p>Posteriormente, essa ideia dos quadros por segundo foi fundamental para o desenvolvimento dos jogos. Todavia, nos games, por muito tempo foi convencionado que o ideal seria a execu&ccedil;&atilde;o de 30 frames por segundo.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/17/17135701999812.gif" /></div>
<p>Hoje, no entanto, h&aacute; toda uma pol&ecirc;mica de que esse padr&atilde;o j&aacute; n&atilde;o &eacute; suficiente para muitos jogos, sendo que a execu&ccedil;&atilde;o a 60 fps &eacute; a mais recomendada. Muitas pessoas dizem que n&atilde;o percebem a diferen&ccedil;a. Outros jogadores afirmam que jogar com 30 fps &eacute; imposs&iacute;vel. Afinal, h&aacute; diferen&ccedil;a mesmo? Tem como perceber? Isso &eacute; o que vamos ver hoje!</p>
<h2>A import&acirc;ncia dos frames</h2>
<p>Quando falamos na execu&ccedil;&atilde;o de jogos, automaticamente associamos a quest&atilde;o dos frames por segundo como um indicador de desempenho. E, de fato, essa caracter&iacute;stica &eacute; de suma import&acirc;ncia para que o jogador tenha uma experi&ecirc;ncia agrad&aacute;vel.</p>
<p>Um frame rate abaixo de 30 fps causa desconforto e d&aacute; a sensa&ccedil;&atilde;o de que o jogo est&aacute; rodando em c&acirc;mera lenta. Basicamente, um game que roda abaixo disso perde a sensa&ccedil;&atilde;o de fluidez e de continuidade, o que leva o usu&aacute;rio a experimentar um slideshow.</p>
<p>A quest&atilde;o de que 60 fps &eacute; melhor do que 30 fps &eacute; bem relativa ao t&iacute;tulo em quest&atilde;o. Via de regra, isso &eacute; uma grande verdade, sendo que, ao rodar um jogo a 60 quadros por segundo, voc&ecirc; pode notar melhorias significativas na movimenta&ccedil;&atilde;o dos personagens e objetos.</p>
<p>Basicamente, o aumento no frame rate ajuda a eliminar rastros, garantindo uma imagem n&iacute;tida. J&aacute; est&aacute; mais do que provado que o nosso c&eacute;rebro &eacute; capaz de distinguir essa diferen&ccedil;a, algo que voc&ecirc; tamb&eacute;m pode visualizar nos GIFs e v&iacute;deos abaixo:</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/17/17131854258630.gif" /></div>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/17/17131909780631.gif" /></div>
<h2>Super Smash Bros (30 fps)</h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><video width="620" height="620" id="sampleMovie" src="https://a.pomf.se/ychkrc.webm" controls="controls"></video></span></div>
<h2>Super Smash Bros (60 fps)</h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><video width="621" height="621" id="sampleMovie" src="https://a.pomf.se/zrvgrn.webm" controls="controls"></video></span></div>
<h2>F-Zero GX (30 e 60 fps)</h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><video width="618" height="618" id="sampleMovie" src="https://giant.gfycat.com/HauntingRigidKoala.webm" controls="controls"></video> </span></div>
<h2>Dark Souls 2 (30 e 60 fps)</h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><video width="619" height="619" id="sampleMovie" src="https://a.pomf.se/fiblow.webm" controls="controls"></video></span></div>
<p>Abaixo, h&aacute; um exemplo em v&iacute;deo do jogo <a href="https://www.voxel.com.br/sleeping-dogs" target="_blank" title="Sleeping Dogs">Sleeping Dogs</a>. Detalhe: o YouTube limita o frame rate dos v&iacute;deos para 30 fps, portanto voc&ecirc; s&oacute; perceber&aacute; diferen&ccedil;as a partir dos 28 segundos, quando tem uma compara&ccedil;&atilde;o em c&acirc;mera lenta.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/9DFbNn3YpWM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>Outros links</h2>
<ul>
<li><a target="_blank" href="http://www.eurogamer.net/articles/digitalfoundry-what-if-uncharted-3-ran-at-60-fps">E se Uncharted 3 rodasse a 60 fps?</a></li>
<li><a target="_blank" href="http://boallen.com/fps-compare.html">Compara&ccedil;&atilde;o com objeto simples em 15, 30 e 60 fps</a></li>
<li><a target="_blank" href="http://gearnuke.com/30-vs-60-fps-can-eyes-tell-difference/">Diferen&ccedil;as nos jogos Battlefield 4 e DiRT 3</a></li>
<li><a target="_blank" href="http://www.testufo.com/#test=framerates">Teste UFO renderizado no navegador</a></li>
<li><a target="_blank" href="http://30vs60.com">30 vs 60: compara&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios jogos com v&iacute;deos em MP4</a></li>
</ul>
<h2><a target="_blank" href="http://alo81.minus.com/mbuPPPbU6p7VG2">Mais GIFs</a></h2>
<div class="img-center"><a target="_blank" href="http://alo81.minus.com/mbuPPPbU6p7VG2"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/17/17134823810773.jpg" /></a></div>
<p>Na demonstra&ccedil;&atilde;o abaixo, que voc&ecirc; pode acessar <a target="_blank" href="http://frames-per-second.appspot.com/">clicando aqui</a>, &eacute; poss&iacute;vel configurar o frame de cada objeto e da paisagem. Veja como configurar:</p>
<ul>
<li>Asset: muda a paisagem e os objetos de compara&ccedil;&atilde;o</li>
<li>Frames per second: muda o frame rate</li>
<li>Motion blur: muda o efeito de desfoque</li>
<li>Velocity: altera a velocidade de movimenta&ccedil;&atilde;o</li>
</ul>
<div class="img-center"><img alt="Frames-per-second" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/17/17133432137678.jpg" /></div>
<h2>Muito mais frames do que voc&ecirc; imagina</h2>
<p>E a&iacute;? Deu pra sentir a diferen&ccedil;a? Pois &eacute;, o frame rate elevado evita que alguns objetos exibam rastros e deixa tudo muito mais n&iacute;tido. A verdade &eacute; que os 60 frames por segundo s&atilde;o ideais para muitos jogos (como Street Fighter IV, alguns games de corrida e a maioria dos FPS), mas n&atilde;o s&atilde;o, necessariamente, a regra para todos os t&iacute;tulos.</p>
<p>H&aacute; muitos games que foram programados para rodar a 30 quadros por segundo e n&atilde;o ficar&atilde;o bem se o jogador resolver execut&aacute;-los com o dobro de frames. South Park: The Stick of Truth &eacute; um bom exemplo de projeto que foi idealizado (o que deixa o jogo id&ecirc;ntico ao desenho) para rodar com essa configura&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o h&aacute; op&ccedil;&atilde;o para voc&ecirc; aumentar o frame rate.</p>
<div class="img-center"><img alt="Titanfall" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/17/17134905587777.jpg" /></div>
<p>Da mesma forma, h&aacute; diversas obras que rodam sem problemas a 30 fps (o que &eacute; bom pra quem tem um computador com configura&ccedil;&atilde;o limitada), mas ficam muito mais interessantes se executadas a 60 fps &mdash; o que at&eacute; pode justificar um upgrade na m&aacute;quina.</p>
<p>&Eacute; interessante notar que essa quest&atilde;o dos frames por segundo n&atilde;o fica restrita apenas a esses dois valores. Atualmente, algumas desenvolvedoras est&atilde;o trabalhando para trazer jogos que podem rodar (e oferecer melhorias) com frame rates bem superiores. A vers&atilde;o de Titanfall para PC, por exemplo, recebeu um patch para que o jogo seja <a target="_blank" href="https://www.voxel.com.br/noticias/atualizacao-titanfall-traz-suporte-extremo-144-fps-pc_777439.htm">executado a 144 fps</a>!</p>
<p>Ent&atilde;o, voc&ecirc; acha que esse aspecto &eacute; um diferencial importante para a jogatina? Deu para conferir a altera&ccedil;&atilde;o de 30 para 60 fps?</p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:36.020Z

Descubra se você é capaz de ver a diferença entre 30 e 60 fps nos jogos

Imagem de Coluna: afinal, quando vamos começar a valorizar os NOSSOS games? no site Baixaki Jogos

<p>Eu n&atilde;o preciso gastar mais do que dez minutos navegando pelo BJ para encontrar centenas de comentaristas revoltados com o mercado brasileiro de jogos eletr&ocirc;nicos. Revoltados, indignados e armados com poderosos canh&otilde;es de Caps Lock, eles reclamam da falta de incentivo governamental, da escassez de educa&ccedil;&atilde;o especializada e da desvaloriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais da &aacute;rea aqui no territ&oacute;rio nacional.</p>
<p>Sempre que me deparo com algu&eacute;m desse tipo, a primeira coisa que me vem &agrave; mente &eacute;: afinal, qual foi o &uacute;ltimo jogo brasileiro que esse indiv&iacute;duo jogou? Frequentemente, sen&atilde;o sempre, a resposta &eacute; ainda mais simples do que a pergunta: &ldquo;Nenhum&rdquo;.</p>
<p>Acredite, isso &eacute; algo mais comum do que voc&ecirc; imagina. Mas, diferente do que muitos teorizam, nosso lento cen&aacute;rio de games nacionais n&atilde;o est&aacute; estagnado assim por causa da Dilma, do PT, da FIFA, do Fuleco ou dos illuminatis. Grande parte da culpa &eacute; nossa, os jogadores, que h&aacute; tempos aprendemos a rejeitar produtos culturais brasileiros e hipervalorizar os estrangeiros.</p>
<div class="img-center"><img alt="The Language Club" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/03/03162518414252.jpg" /></div>
<h2><strong><span>Games s&atilde;o cultura... Mas cultura de quem?</span></strong></h2>
<p>&Eacute; muito simples ficar revoltado com a Marta Suplicy esfor&ccedil;ando-se para n&atilde;o incluir os games no programa Vale Cultura, assim como &eacute; f&aacute;cil usar suas cordas vocais para gritar em alto e bom som que jogos s&atilde;o sim leg&iacute;timos produtos culturais. Claro que s&atilde;o. Mas s&atilde;o cultura de quem? Do Brasil que n&atilde;o &eacute;.</p>
<p>Nosso pa&iacute;s n&atilde;o tem o costume popular &ndash; <em>a.k.a.</em>, a cultura &ndash; de produzir games e at&eacute; pouco tempo atr&aacute;s n&atilde;o era sequer citado nas discuss&otilde;es sobre o mercado internacional de jogos eletr&ocirc;nicos. Isso n&atilde;o &eacute; exclusividade nossa, por sinal; pense bem, voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar de alguma obra desenvolvida no Panam&aacute;, no Paraguai ou na Guiana Francesa?</p>
<p>Mais do que isso, raramente consumimos ou produzimos games que retratam a cultura brasileira. Jogos, como quaisquer outras formas de manifesta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas, carregam preceitos e caracter&iacute;sticas pr&oacute;prias do cen&aacute;rio social daquele que o desenvolveu &ndash; sendo assim, &eacute; natural que t&iacute;tulos japoneses retratem s&iacute;mbolos comuns da cultura ocidental, tal como produ&ccedil;&otilde;es norte-americanas tenham o costume de colocar os Estados Unidos em posi&ccedil;&atilde;o de destaque em seus enredos.</p>
<div class="img-center"><img alt="Operation Rainfall" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/03/03162620783253.jpg" /></div>
<p>Voc&ecirc; pode at&eacute; n&atilde;o perceber, mas esse &eacute; um detalhe que pode ser observado em qualquer narrativa. Voc&ecirc; se lembra da franquia <a href="https://www.voxel.com.br/front-mission" target="_blank" title="Front Mission">Front Mission</a>? Seus dois primeiros jogos ficaram restritos ao mercado nip&ocirc;nico pelo simples fato de que os protagonistas eram do ex&eacute;rcito asi&aacute;tico e lutavam contra for&ccedil;as militares ocidentais &ndash; quando a situa&ccedil;&atilde;o se inverteu em Front Mission 3, a s&eacute;rie repentinamente passou a ser traduzida e comercializada pela Square na Terra do Tio Sam.</p>
<p>E o personagem Karn, do primeiro Breath of Fire? Sorrateiramente, o ladr&atilde;o &ndash; que era negro no jogo original japon&ecirc;s &ndash; sofreu um estranho &ldquo;clareamento de pele&rdquo; na edi&ccedil;&atilde;o norte-americana do RPG. Adapta&ccedil;&otilde;es e cortes de conte&uacute;do s&atilde;o coisas normais no mercado de games, visto que nenhuma softhouse quer criar pol&ecirc;mica dentro de alguma determinada sociedade de cultura diferenciada.</p>
<p>Enquanto os japoneses se orgulham de t&iacute;tulos como Okami e Muramasa: The Demon Blade (que abordam a mitologia local de forma diret&iacute;ssima), ainda temos vergonha de ver um &iacute;ndio em <a href="http://www.duaik.com/" target="_blank">Aritana e A Pena da Harpia</a> ou um lutador de capoeira em <a href="https://www.voxel.com.br/capoeira-legends-path-to-freedom" target="_blank">Capoeira Legends: Path to Freedom</a>. Enquanto est&uacute;dios californianos trabalham em um <a href="http://www.thralled.org/" target="_blank">bel&iacute;ssimo t&iacute;tulo que aborda a &eacute;poca da escravid&atilde;o em nosso pa&iacute;s</a>, temos a mania crescente de querer negar nossa hist&oacute;ria, nossos costumes, nossos problemas, nossas belezas... Enfim, a nossa cultura.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/0COAdursUdg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2><strong><span>Um v&iacute;cio dif&iacute;cil de curar</span></strong></h2>
<p>Infelizmente, essa obsess&atilde;o pelo estrangeirismo n&atilde;o &eacute; algo limitado ao mundo dos games: ela tamb&eacute;m se estende para a &aacute;rea musical, liter&aacute;ria e art&iacute;stica em geral. Sinto isso na pele diariamente: como autor publicado, foi dif&iacute;cil aceitar que o maior problema de ser escritor no Brasil n&atilde;o &eacute; simplesmente lidar com editoras malucas, distribuidores gananciosos ou livrarias desajeitadas. O maior problema &eacute; que ningu&eacute;m quer ler o meu livro simplesmente porque ele &eacute; uma obra brasileira, e n&atilde;o um best-seller estrangeiro.</p>
<p>N&atilde;o me faltam exemplos aqui. As pessoas preferem ler E. L. James do que <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eric_Novello" target="_blank">Eric Novello</a>; gostam mais de ouvir Lorde do que <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Blubell" target="_blank">Blubell</a>; acham mais interessante assistir um filme blockbuster qualquer feito com uma verba absurdamente desnecess&aacute;ria do que conferir o trabalho de um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Meirelles" target="_blank">Fernando Meirelles</a> da vida.</p>
<p>O mais engra&ccedil;ado &eacute; observar que as pessoas que sequer se d&atilde;o o trabalho de olhar os artistas nacionais de longe s&atilde;o as mesmas que engrossam discuss&otilde;es &ldquo;intelectuais&rdquo; (muitas aspas, por favor) sobre a pobreza de nosso mercado cultural. &Eacute; o cl&aacute;ssico &ldquo;Brasil s&oacute; tem funk e futebol!&rdquo;, que tanto leio por a&iacute;.</p>
<div class="img-center"><img alt="Joymasher" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/03/03163432826268.jpg" /></div>
<p>Ser&aacute; mesmo? Ou ser&aacute; que voc&ecirc; n&atilde;o pesquisa? Ou ser&aacute; que voc&ecirc; simplesmente n&atilde;o acompanha nossos talentos porque n&atilde;o quer? Melhor ainda: ser&aacute; que aqueles que tinham naipe para mudar esse estere&oacute;tipo retr&oacute;grado j&aacute; n&atilde;o morreram no sil&ecirc;ncio porque VOC&Ecirc; n&atilde;o estava l&aacute; para consumir e prestigiar o seu trabalho?</p>
<p>De acordo com Mar&iacute;lia Pasculli, artista conceituada e <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/entrevista-conversamos-marilia-pasculli-curadora-mostra-play_775516.htm" target="_blank">curadora da mostra Play!</a>, &ldquo;falta interesse do consumidor por uma tem&aacute;tica nacionalista, certamente um problema que esbarra em muitas outras quest&otilde;es sociais&rdquo;. Para a paulista, o Brasil tem potencial para faturar bilh&otilde;es de d&oacute;lares com o mercado de games nacionais, mas est&aacute; no caminho errado ao &ldquo;seguir um modelo de produ&ccedil;&atilde;o, linguagem e tem&aacute;tica internacionalizado, n&atilde;o produzindo significantemente games que retratem a cultura brasileira&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img alt="Donsoft Entertainment" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/03/03162034601249.jpg" /></div>
<h3><strong><span>Quando a internacionaliza&ccedil;&atilde;o &eacute; o melhor caminho</span></strong></h3>
<p>Agora pare e observe: os poucos est&uacute;dios brasileiros que produzem games de sucesso quase sempre s&atilde;o aqueles que parecem fazer esfor&ccedil;o para &ldquo;esconder&rdquo; a sua nacionalidade. Milhares de pessoas jogam <a href="https://www.voxel.com.br/taikodom-living-universe" target="_blank">Taikodom</a> diariamente sem saber que a Hoplon &eacute; tupiniquim; o mesmo ocorre com o premiado <a href="http://www.baixaki.com.br/android/download/knights-of-pen-paper.htm" target="_blank">Knights of Pen and Paper</a>, feito pelos brasilienses da Behold Studio.</p>
<p>O <a href="http://beholdstudios.com.br/" target="_blank">site dos caras</a> n&atilde;o tem um &uacute;nico texto em portugu&ecirc;s, e, se n&atilde;o fosse pelo dom&iacute;nio .br e a p&aacute;gina biogr&aacute;fica, seria dif&iacute;cil saber que eles t&ecirc;m sangue brasileiro correndo pelas veias. Essa situa&ccedil;&atilde;o se repete quando tentamos obter informa&ccedil;&otilde;es acerca do <a href="http://www.kidgurustudios.com/" target="_blank">Kidguru Studio</a>, softhouse respons&aacute;vel por <a href="http://www.metacritic.com/game/jogo/freekscape-escape-from-hell" target="_blank">Freekscape</a>, o primeiro jogo brasileiro desenvolvido para PSP.</p>
<div class="img-center"><img alt="Tom's Guide" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/03/03161610975244.jpg" /></div>
<p>Hoje em dia, um aspirante a desenvolvedor sabe o que ser&aacute; necess&aacute;rio fazer para obter o m&iacute;nimo de sucesso poss&iacute;vel em sua carreira: ele precisa criar um t&iacute;tulo em ingl&ecirc;s, um site em ingl&ecirc;s, fazer publicidade em ingl&ecirc;s, procurar apoio de investidores estrangeiros e lan&ccedil;ar um t&iacute;tulo focado no mercado internacional.</p>
<p>Fazer jogos brasileiros para os gamers brasileiros &eacute; suic&iacute;dio; no m&aacute;ximo voc&ecirc; pode traz&ecirc;-los para c&aacute; quando j&aacute; fizerem certo sucesso em outras sociedades.</p>
<p>Outra op&ccedil;&atilde;o &eacute; simplesmente ingressar em um est&uacute;dio gringo, alternativa que tem sido a sa&iacute;da de muitos jovens que almejam algo maior. O paulistano <a href="https://twitter.com/CrownoO" target="_blank">Victor Moura</a>, por exemplo, atualmente trabalha no time de arte do aclamado Terraria sem jamais ter pisado em uma universidade. Autodidata e hoje com 21 anos, o jovem ficou famoso no cen&aacute;rio &ldquo;underground&rdquo; de indies com sua bel&iacute;ssima obra <a href="http://www.baixaki.com.br/download/zu.htm" target="_blank">Zu</a>, feita com base na plataforma RPG Maker.</p>
<div class="img-center"><img alt="Baixaki" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/03/03161724670245.jpg" /></div>
<h2><strong><span>Pesquise, experimente, jogue!</span></strong></h2>
<p>Infelizmente, n&atilde;o h&aacute; medidas p&uacute;blicas ou incentivos fiscais capazes de mudar o jeito como enxergamos e aceitamos a nossa pr&oacute;pria cultura. Isso &eacute; algo que s&oacute; depende de n&oacute;s, da nossa percep&ccedil;&atilde;o dos talentos nacionais e de nossa vontade de evitar essa invers&atilde;o de valores. Quer colaborar com essa mudan&ccedil;a? Comece mudando a forma como voc&ecirc; se posiciona dentro do mercado de games.</p>
<p>Pare de babar em trailers cinematogr&aacute;ficos (que poucas vezes refletem os gr&aacute;ficos de gameplay) e v&aacute; dar uma volta no <a href="http://www.splitplay.com.br/pt" target="_blank">Splitplay</a>, servi&ccedil;o que atua como um &ldquo;Steam&rdquo; de jogos independentes brasileiros. Esque&ccedil;a por alguns minutos aquele t&iacute;tulo hypeado (que provavelmente ser&aacute; s&oacute; mais uma decep&ccedil;&atilde;o) e fa&ccedil;a uma r&aacute;pida pesquisa sobre os novos desenvolvedores tupiniquins que est&atilde;o tentando colocar nosso pa&iacute;s no mapa mundial de produtores de games.</p>
<p>N&atilde;o estou pedindo para voc&ecirc; se esquecer da E3, mas se lembrar de acompanhar um <a href="http://www.bigfestival.com.br/" target="_blank">BIG Festival</a> ou um <a href="http://www.sbgames.org/" target="_blank">SBGames</a> de vez em quando nunca &eacute; demais. Voc&ecirc; vai ficar impressionado com a quantidade de obras de excelente qualidade que voc&ecirc; logo encontrar&aacute;. Vai conhecer a beleza saudosista de <a href="http://www.oniken.net/" target="_blank">Oniken</a>, a premissa divertida de <a href="http://www.firehorse.com.br/games-like-a-boss.php" target="_blank">Like a Boss</a> e o terror psicol&oacute;gico de <a href="http://www.baixaki.com.br/download/as-duas-irmas.htm" target="_blank">As Duas Irm&atilde;s</a>. Vai aprender a apreciar a arte inigual&aacute;vel de <a href="http://toren-game.com/" target="_blank">Toren</a>, um dos primeiros jogos nacionais a ser apoiado pela Lei Rouanet de incentivo &agrave; cultura.</p>
<div class="img-center"><img alt="Toren" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/06/03/03161342399241.jpg" /></div>
<p>Afinal, de nada adianta termos cursos especializados, profissionais capacitados, incentivos governamentais e uma produ&ccedil;&atilde;o agressiva de games nacionais se o principal p&uacute;blico consumidor &ndash; n&oacute;s &ndash; n&atilde;o pensa em consumi-los.</p>
<p>E tamb&eacute;m j&aacute; est&aacute; na hora de valorizarmos mais as obras feitas por nosso povo e que falam sobre o nosso povo; se for para jogar um game ambientado em Londres, protagonizado por personagens tipicamente brit&acirc;nicos e com um enredo recheado de elementos da cultura do Reino Unido, que seja uma obra &ldquo;importada&rdquo; diretamente dessa sociedade.</p>
<p>Quem sabe um dia entenderemos a import&acirc;ncia de valorizar os costumes brasileiros e poderemos dizer, com raz&atilde;o e propriedade, que jogos fazem parte da cultura do Brasil.</p>

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Coluna: afinal, quando vamos começar a valorizar os NOSSOS games?

Imagem de Não só na E3: como identificar "rumores vazios" que surgem na internet? no site Baixaki Jogos

<p>Com a chegada da E3, a internet fica em polvorosa, tentando adivinhar o que empresas como Nintendo, Sony e Microsoft v&atilde;o mostrar durante o evento. Esse interesse por novidades faz com que surjam pela internet pessoas que querem aten&ccedil;&atilde;o. Como elas conseguem essa aten&ccedil;&atilde;o? Criando rumores.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Push Square" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30185742125054.jpg" /><span class="desc">Palco da apresenta&ccedil;&atilde;o da Sony na E3</span></div>
<p>Nos 30 dias que antecedem um evento como a E3, surgem pela internet rumores de todos os lados, vindos de f&oacute;runs, perfis do Twitter e qualquer buraco da grande rede. Por causa do interesse de uma parcela gigantesca do p&uacute;blico e a eterna batalha por audi&ecirc;ncia, v&aacute;rios sites, de todos os tamanhos, acabam por publicar e divulgar tais rumores, muitos deles inventados do mais absoluto nada.</p>
<p>Isso acabou por criar a triste cultura do boato, do rumor vazio apenas para fazer valer alguns minutos de aten&ccedil;&atilde;o e visitas a mais em um site. Apesar de isso acontecer em um ritmo impressionante nas semanas antes da E3, essa atividade &eacute; algo muito comum durante todo o ano.</p>
<p>Como voc&ecirc;, leitor (e at&eacute; mesmos n&oacute;s), pode verificar quando um rumor &eacute; &ldquo;bom demais para ser verdade&rdquo; ou se existe algum fundamento por tr&aacute;s dele? &Eacute; isso o que tentaremos falar abaixo.</p>
<h2>O uso do bom senso</h2>
<p>Recentemente, uma lista contendo v&aacute;rios jogos que seriam anunciados e exibidos nas confer&ecirc;ncias de Microsoft e Sony na E3, al&eacute;m dos games que viriam a ser anunciados pela Nintendo no evento, rodou a internet. N&oacute;s mesmos postamos a imagem do tal documento, ainda que <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/imagem-vazada-revela-tudo-microsoft-sony-nintendo-e3-2014_777375.htm" target="_blank">questionando a sua veracidade</a>.</p>
<div class="img-center"><img alt="NeoGAF" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30185950483056.jpg" /></div>
<p>A lista, &agrave; primeira vista, n&atilde;o parecia absurda. Trazia alguns t&iacute;tulos que v&aacute;rios insiders da ind&uacute;stria j&aacute; comentaram estar em produ&ccedil;&atilde;o, assim como pequenas surpresas. Por&eacute;m, olhando melhor, voc&ecirc; come&ccedil;a a notar que existe algo errado. Um exemplo disso &eacute;, na se&ccedil;&atilde;o da Nintendo, um singelo Castlevania: Symphony of the Night 2 para o Nintendo 3DS.</p>
<p>N&atilde;o estamos falando que o port&aacute;til da Big N n&atilde;o &eacute; uma plataforma digna de um game como esse, mas qual &eacute; a chance de a Konami conseguir esconder uma sequ&ecirc;ncia daquele que muitos julgam ser o melhor cap&iacute;tulo da franquia Castlevania, limitando-o para uma plataforma port&aacute;til?</p>
<p>H&aacute; alguns dias, o site brasileiro <a href="http://www.gamesfoda.net/" target="_blank">Gamesfoda</a> resolveu testar o p&uacute;blico e outros sites, <a href="http://www.gamesfoda.net/2014/05/rumor-vaza-lista-de-jogos-da-nintendo-na-e3/" target="_blank">criando uma lista para a E3</a> nos mesmos moldes dos &ldquo;documentos&rdquo; que circulam em f&oacute;runs e sites estrangeiros.</p>
<p>Olhando com calma, voc&ecirc; conseguia identificar algumas coisas absurdas, mas, mesmo assim, boa parte do p&uacute;blico compartilhou a lista como verdadeira. Uma rela&ccedil;&atilde;o que continha um remake de um Zelda do CDI, um jogo do Alex Kidd (se bem que esse at&eacute; eu gostaria de jogar) e um game do T&Aacute;XI DO GUGU.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Abril" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30191007888067.jpg" /><span class="desc">Imagine um jogo assim</span></div>
<p>Dias depois, o<a href="http://www.gamesfoda.net/2014/05/nao-serio-como-voces-acreditam-numa-lista-que-tem-gugus-taxi/" target="_blank"> pr&oacute;prio site veio ao p&uacute;blico questionar</a> o que eles tinham na cabe&ccedil;a para acreditar em tal lista.</p>
<p>Outro site, o <a href="http://kotaku.com/how-to-tell-when-an-e3-rumor-is-fake-1575759886" target="_blank">Kotaku</a>, comentou algo sobre as listas da E3, come&ccedil;ando com &ldquo;n&atilde;o existem listas da E3&rdquo;. A chance de, com um m&ecirc;s para o evento, algu&eacute;m ter uma folha de papel com as revela&ccedil;&otilde;es de todas as grandes empresas que estar&atilde;o por l&aacute; &eacute; nula. Isso n&atilde;o existe.</p>
<h2>A propaga&ccedil;&atilde;o do rumor vazio</h2>
<p>Aqui &eacute; o momento em que voc&ecirc;s j&aacute; devem estar falando &ldquo;mas o BJ posta rumores&rdquo; e apontando o dedo nas nossas caras (somos uma equipe com v&aacute;rios redatores, e n&atilde;o apenas uma entidade). E sim, eu concordo com voc&ecirc;s. N&oacute;s postamos, mas tentamos usar o bom senso.</p>
<p>Somos um site de not&iacute;cias sobre o mundo dos games, ent&atilde;o, quando um rumor relacionado a isso aparece na internet, tentamos ao m&aacute;ximo &ldquo;dividir o joio do trigo&rdquo;, eliminando os rumores vazios daqueles que podem ter um fundo de verdade. Como (ainda) somos humanos, erros podem acontecer e n&oacute;s poderemos publicar um boato vazio.</p>
<p>Assim como grandes sites que tratam do mesmo tema que o BJ, tentamos abordar os rumores exatamente como isso: informa&ccedil;&otilde;es que podem ou n&atilde;o ser verdadeiras. O problema nasce quando um desses boatos &eacute; publicado como uma confirma&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>As listas que surgem sobre jogos da E3 ou qualquer outro rumor absurdo muitas vezes podem ser publicados como algo bomb&aacute;stico, mesmo vindo do mais absoluto nada. Como esses rumores tratam de algo que vai chamar a aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico, a audi&ecirc;ncia cresce, mesmo sem nenhum cuidado em verificar a veracidade dos fatos.</p>
<p>Algu&eacute;m vai compartilhar o link com a postagem para algu&eacute;m, que provavelmente acreditar&aacute; que, se foi postado em um site, deve ser verdade, e passar&aacute; a informa&ccedil;&atilde;o para frente, criando uma bola de neve.</p>
<h2>Verificar bem de onde surgiu o rumor</h2>
<p>Talvez aqui seja o momento que voc&ecirc; fale &ldquo;Mas quem tem que saber disso s&atilde;o voc&ecirc;s&rdquo;, por&eacute;m eu respondo que &eacute; sempre bom saber andar com as pr&oacute;prias pernas. Digamos que um site que tenha a sua audi&ecirc;ncia postou um rumor que parece estranho. Usando o j&aacute; citado bom senso, voc&ecirc; resolve conferir a fonte do boato.</p>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">Aqui no BJ, assim como na maioria dos grandes sites de games do Brasil, &eacute; poss&iacute;vel notar um link para a fonte da not&iacute;cia. Digamos que a origem da postagem seja um pouco nebulosa. Voc&ecirc; certamente conhece mais de um site de games na internet, por mais que prefira um em especial (de prefer&ecirc;ncia, n&oacute;s). Note quantos desses sites publicaram o rumor da mesma maneira ou sequer se deram ao trabalho de colocar a informa&ccedil;&atilde;o no ar.</span></p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30193021140083.jpg" /><span class="desc">P&ocirc;ster do novo Mortal Kombat, postado no Reddit e que parece ter sido confirmado por Ed Boon</span></div>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75; background-color: transparent;">Entre v&aacute;rios, se pelo menos um deles questionou a veracidade do boato, isso j&aacute; &eacute; motivo para um alarme ser soado e voc&ecirc; n&atilde;o acreditar com todas as suas for&ccedil;as no lan&ccedil;amento entre um crossover de Street Fighter e Mortal Kombat, mesmo ele parecendo sensacional.</span></p>
<p>Os sites conhecem bem quem liberou a informa&ccedil;&atilde;o? &Eacute; algu&eacute;m com um hist&oacute;rico consider&aacute;vel como fonte de informa&ccedil;&otilde;es internas de empresas de games ou um usu&aacute;rio aleat&oacute;rio de um f&oacute;rum russo? A imagem que supostamente vazou foi liberada por um ve&iacute;culo de respeito ou por um perfil no Twitter com um nickname e avatar dignos de um moleque de 16 anos com muito tempo livre? Essas s&atilde;o perguntas que voc&ecirc;, assim como n&oacute;s, devemos fazer antes de tomar um rumor como fato.</p>
<p>Se n&atilde;o fizermos isso, acabamos levando como verdade algo como a imagem abaixo:</p>
<div class="img-center"><img alt="Twitter" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/31/31102411642037.jpg" /><span class="desc">Lista criada "pela zoeira" por Durval Ramos</span></div>
<h2>Rumores muito espetaculares</h2>
<p>Nessa &eacute;poca de E3, as listas que fazem f&atilde;s ao redor do mundo vibrar de emo&ccedil;&atilde;o s&atilde;o aquelas que trazem os jogos que eles mais querem ver. Mesmo com alguns desses t&iacute;tulos sendo apresentados no evento anualmente, &eacute; poss&iacute;vel notar quando um rumor &eacute; falso a partir do momento em que ele promete algo gigantesco demais.</p>
<p>Por exemplo: algu&eacute;m fala que a Nintendo vai apresentar um remake de Pok&eacute;mon Yellow para o Wii U, com gr&aacute;ficos retrabalhados e elementos de MMORPG. Basicamente, o jogo que 90% dos f&atilde;s do game est&atilde;o pedindo. S&oacute; que n&atilde;o existe mais nenhuma informa&ccedil;&atilde;o de que a empresa sequer come&ccedil;ou a produ&ccedil;&atilde;o de algo do g&ecirc;nero.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30191930350076.jpg" /><span class="desc">Voc&ecirc; sabe que quer isso com gr&aacute;ficos 3D</span></div>
<p>Mesmo assim, o rumor corre solto pela internet, fazendo v&aacute;rios sites e leitores ca&iacute;rem na mentira. Sabe aquela hist&oacute;ria do &ldquo;quando a esmola &eacute; demais, at&eacute; o santo desconfia&rdquo;? &Eacute; basicamente isso o que deve ser levado em considera&ccedil;&atilde;o quando uma dessas &ldquo;not&iacute;cias&rdquo; surgirem pela sua frente.</p>
<h2>Opini&atilde;o deste que vos escreve</h2>
<p>&Eacute; complicado escrever sobre rumores. Por mais que muita gente odeie, eles movimentam a ind&uacute;stria dos games e fazem com que publica&ccedil;&otilde;es tenham assunto e n&atilde;o se tornem apenas m&aacute;quinas de divulga&ccedil;&atilde;o para empresas.</p>
<p>Particularmente, prefiro informa&ccedil;&otilde;es de pessoas com hist&oacute;rico de serem assertivos, que acabam deixando de ser apenas &ldquo;boatos&rdquo; para se tornar vazamentos leg&iacute;timosm, em vez de um rumor postado por um aleat&oacute;rio que acabou de criar uma conta em um f&oacute;rum como o NeoGAF.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Marek Okon" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30191337694069.jpg" /><span class="desc">Rumor ou realidade?</span></div>
<p>Mesmo assim, &eacute; nosso dever noticiar tudo aquilo que pode ter um fundo de verdade. A maneira como isso ser&aacute; feito &eacute; que faz a diferen&ccedil;a, mas saber filtrar, tanto do nosso lado como o da audi&ecirc;ncia, &eacute; imprescind&iacute;vel para melhorar o tipo de cobertura de games que &eacute; oferecida. Quando o pr&oacute;prio p&uacute;blico consegue identificar um rumor sem vergonha de uma informa&ccedil;&atilde;o real, a chance de algo podre se proliferar &eacute; muito baixa.</p>
<p>Em tempos de E3, tome muito cuidado com o que voc&ecirc; l&ecirc; e toma como verdade. Acompanhe aqueles sites que realmente passam confian&ccedil;a e, acima de tudo, use o bom senso para acabar n&atilde;o sendo enganado por algu&eacute;m que criou algo do nada, na frente do PC, somente para garantir alguns minutos de fama na internet.</p>
<p>Sabe a conversa do &ldquo;N&atilde;o alimente o troll&rdquo;? &Eacute; basicamente a mesma hist&oacute;ria. No final, todo mundo vai sair ganhando.</p>

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Não só na E3: como identificar "rumores vazios" que surgem na internet?

No começo da internet, ninguém sabia exatamente o que era um e-mail — nem os problemas que viriam depois. André Carneiro relembra a chegada da web, do Yahoo e como o spam virou um dos primeiros grandes desafios digitais.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#internet #email #yahoo #historiadainternet #tecnologia #nostalgia #spam #transformacaodigital #ciberseguranca #vidaonline #tecmundo #tecinverso #brasil #web #digital

Quando a internet parecia simples e inocente

Um fazendeiro na Turquia encontrou uma solução tecnológica para o estresse de suas vacas e a baixa produção de leite. Inspirado por um projeto russo, ele equipou duas de suas vacas com óculos de Realidade Virtual (RV) que simulavam um pasto verdejante.<br><br>A intervenção foi surpreendente: o nível de estresse dos animais caiu drasticamente, e a produção diária de leite aumentou de 22 para 27 litros. O experimento prova que a percepção ambiental das vacas impacta diretamente sua saúde e produtividade.<br><br>Os óculos utilizados não são modelos comuns; foram adaptados especificamente para a visão das vacas, que captam tons avermelhados com maior clareza. Este cuidado técnico foi crucial para o sucesso da simulação do ambiente externo.<br><br>O fazendeiro, que já usava música clássica para acalmar o gado, planeja expandir o "Mootrix" para dez novos animais. O caso destaca o potencial da tecnologia de ponta, como a RV, para revolucionar a produtividade e o bem-estar no agronegócio.<br><br>Leia mais no #TecMundo.<br>#vacas #realidadevirtual #tecnologia #agronegocio #turquia #agrotech #inovacao #curiosidade #futuro #animais #leite #produtividade #ciencia #viral #internet

TÁ ROLANDO MATRIX DE VACAS NA TURQUIA?!

FatoTec

Toda tecnologia acaba sendo explorada por criminosos — e o celular virou a principal porta de entrada. André Carneiro explica como roubos no semáforo evoluíram para ataques bancários e empresariais.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#roubodecelular #golpesdigitais #fraudebancaria #segurancadigital #cibercrime #ataquesciberneticos #pix #tecnologia #crimeorganizado #internetsegura #tecmundo #tecinverso #ciberseguranca #brasil #celular

Tudo começa quebrando um vidro... #golpe #golpesdigitais

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Ataques Hacker acontecem fora do horário comercial

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HUAWEI WATCH GT 6 Pro: referência entre smartwatches – TecMundo

Shorts

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CUIDADO COM O GOLPE DO DÉCIMO TERCEIRO

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BC PROTEGE+: NOVA FERRAMENTA DO BANCO CENTRAL

Paulo Cesar Santos, de Alagoinhas, Bahia, inovou ao instalar seu computador e monitor diretamente na alvenaria de sua casa. O projeto eliminou a mesa e escondeu toda a fiação, criando uma estética minimalista inspirada em ficção científica.<br><br>A gambiarra brasileira chamou a atenção nas redes sociais, rendendo doações da comunidade para melhorias e muitos comentários engraçados. Paulo faz lives e agora utiliza o espaço otimizado para produzir seu conteúdo digital de forma única.<br><br>Internautas não perdoaram o visual inusitado e brincaram com a dificuldade técnica de manutenção do sistema embutido. Um seguidor sugeriu que, para formatar o PC, o dono agora precisa contratar um pedreiro profissional.<br><br>Apesar dos riscos estéticos e práticos, o setup fixo na parede se tornou um símbolo de criatividade e personalização extrema. O caso mostra como o brasileiro adapta a tecnologia às suas necessidades com soluções totalmente fora do padrão.<br><br>Confira mais curiosidades no TecMundo!<br>#gambiarra #setupgamer #viral #tecnologia #brasileiro #criatividade #pcgamer #memes #internet #homeoffice #design #diy #inovacao #streamer #conteudodigital

BRASILEIRO INSTALA PC NA PAREDE E VIRALIZA NAS REDES!

TecMundo Drops

Um ataque cibernético pode destruir anos de trabalho em minutos. André Carneiro conta o caso real de um empresário que quase perdeu tudo após ter sua rede e seus backups atacados.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#ransomware #extorsaodigital #cibercrime #ciberseguranca #empresas #ataquecibernetico #segurancadigital #empreendedorismo #tecnologia #backup #gestaoderisco #tecmundo #tecinverso #brasil #negocios

Ataque Hacker fez empresário chorar em público

Toda nova tecnologia financeira vira alvo de fraude. André Carneiro explica por que crimes evoluíram do TED e DOC para o internet banking e, agora, para o PIX — e por que isso era inevitável.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#pix #fraudebancaria #golpesdigitais #cibercrime #sistemafinanceiro #bancos #internetbanking #ciberseguranca #segurancadigital #crimeorganizado #tecnologia #tecmundo #tecinverso #brasil #dinheiro

“Onde tem dinheiro, tem fraude”

O modelo de inteligência artificial Gemini, do Google, demonstrou sua capacidade multimodal ao guiar um motorista inexperiente na troca de óleo do carro, atuando como um "professor" em tempo real através da câmera do celular.<br><br>O Gemini acompanhou todo o processo visualmente, identificando o motor e as peças. Ele destacou na tela exatamente onde o usuário precisava atuar, fornecendo instruções claras e intuitivas, adequadas até para quem tem pouca experiência em mecânica.<br><br>A demonstração mostra que o Gemini vai além de um chatbot de texto; ele é capaz de "ver" e "entender" objetos, respondendo ao contexto visual e transformando tarefas complexas em ações simples. Isso marca um novo patamar de interação.<br><br>O recurso ilustra a velocidade com que a Inteligência Artificial está transformando atividades do cotidiano. Tais assistentes visuais prometem tornar tarefas práticas, como reparos ou instalações, muito mais acessíveis para usuários comuns.<br><br>Confira mais no #TecMundo.<br>#gemini #ia #google #mecânica #assistente #tecnologia #multimodal #carro #trocadeóleo #inovação #tutorial #vidacotidiana #automação #câmera #visual

GEMINI GUIA HOMEM E FAZ TROCA DE ÓLEO INCRIVELMENTE BEM!

Quando a empresa sai do ar por dias ou meses, a pressão vira extorsão. André Carneiro explica por que CEOs que acreditam que “nunca serão atacados” acabam pagando milhões para recuperar seus sistemas.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#extorsaodigital #ransomware #cibercrime #ciberseguranca #segurancadigital #ceo #empresas #gestaoderisco #ataquesciberneticos #crimeorganizado #hackers #tecnologia #tecmundo #tecinverso #brasil

DS

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