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Imagem de Bancando o desenvolvedor: conheça técnicas para criar personagens de jogos no site Baixaki Jogos

<p>Talvez voc&ecirc; encare aquele seu jogo preferido apenas na &ldquo;&uacute;ltima camada da cebola&rdquo;: um amontoado de pixels dan&ccedil;ando de um lado para o outro, criando, simultaneamente, um ambiente belo e apraz&iacute;vel &mdash; no qual voc&ecirc; gosta de passar algumas das melhores horas do dia. Entretanto, caso se olhe a coisa toda pela outra ponta do espectro, h&aacute; todo um processo de delibera&ccedil;&atilde;o, edi&ccedil;&atilde;o, escolhas e mesmo de apostas cegas.</p>
<p>E, na verdade, boa parte disso tem in&iacute;cio mesmo antes de que algo de efetivamente &ldquo;tecnol&oacute;gico&rdquo; passe a ser produzido &mdash; digamos, na forma de linhas de c&oacute;digo ou da explora&ccedil;&atilde;o de bibliotecas gr&aacute;ficas de uma linguagem espec&iacute;fica de programa&ccedil;&atilde;o. Por exemplo? O desenvolvimento de personagens.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30140633509469.jpg" /></div>
<p>Afinal, seria muita inoc&ecirc;ncia acreditar que personagens quase &ldquo;vivos&rdquo; como Ellie (The Last of Us), Ethan Mars (Heavy Rain) e Sofia Lamb (BioShock 2) surgiram apenas alguns poucos insights &mdash; seguidos de programa&ccedil;&atilde;o l&oacute;gica e gr&aacute;fica fren&eacute;ticas! N&atilde;o mesmo.</p>
<p>Embora devam existir tantos m&eacute;todos para o desenvolvimento de um personagens quanto h&aacute; roteiristas no mercado do entretenimento eletr&ocirc;nico, parece, entretanto, haver certos pontos comuns na hora de trazer &agrave; vida algo que, inicialmente, n&atilde;o passa de um nome em um papel &mdash; focados n&atilde;o apenas na pr&oacute;pria psique de um personagem central, mas tamb&eacute;m em sua rela&ccedil;&atilde;o com os demais personagens e com o mundo de jogo em v&aacute;rias profundidades distintas.</p>
<h2><strong>A ilus&atilde;o precisa ser mantida</strong></h2>
<p>Em artigo publicado no site Gamasutra, o designer Rafael Chandler &mdash; cujo trabalho pode ser visto em jogos como SOCOM 4, Ghost Recon 2 e Rainbow Six: Lockdown &mdash; tratou de diversas ferramentas que podem ajudar um designer/roteirista a dar os primeiros sopros de vida. Trata-se de dar v&aacute;rios passos al&eacute;m do que, de outra forma, poderia acabar com uma cole&ccedil;&atilde;o de estere&oacute;tipos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30140645912470.jpg" /></div>
<p>&ldquo;Conforme os jogos continuam a amadurecer e se tornar mais sofisticados, as expectativas para os valores de produ&ccedil;&atilde;o apenas aumenta&rdquo;, escreveu Chandler no referido texto. &ldquo;Esses valores de produ&ccedil;&atilde;o incluem gr&aacute;ficos, m&uacute;sica e hist&oacute;ria.&rdquo; Para ele, a hist&oacute;ria est&aacute; diretamente ligada ao desenvolvimento de personagens. Ou, &ldquo;o que acontece&rdquo; com eles &ldquo;conforme os eventos se descortinam ao redor&rdquo;.</p>
<p>Ele continua: &ldquo;O desenvolvimento de personagens n&atilde;o vai tornar a sua jogabilidade melhor, mas vai ajudar a criar uma experi&ecirc;ncia mais satisfat&oacute;ria, conforme voc&ecirc; forja um contexto mais bem desenvolvido, com um mundo de jogo imersivo a ser explorado pelo jogador&rdquo;. Basicamente, trata-se de responder de forma satisfat&oacute;ria perguntas como &ldquo;Quem &eacute; o personagem?&rdquo;, &ldquo;Com quem ele se relaciona?&rdquo; ou &ldquo;Ele &eacute; interessante?&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30140659031472.jpg" /></div>
<p>&ldquo;Clich&ecirc;s e estere&oacute;tipos s&atilde;o inaceit&aacute;veis&rdquo;, diz Chandler, refor&ccedil;ando a necessidade de realimentar a imers&atilde;o promovida por um jogo &mdash; o que pode ser comprometido caso se inicie um desfile de soldados gen&eacute;ricos &ldquo;marombados&rdquo; e beldades a serem salvas. &ldquo;Essa ilus&atilde;o pode ser completamente estilha&ccedil;ada por um roteiro e um desenvolvimento de personagem sem inspira&ccedil;&atilde;o.&rdquo;</p>
<h2><strong>Um poss&iacute;vel caminho das pedras</strong></h2>
<p>A fim de fornecer ferramentas ao roteirista/designer (seja ele amador ou profissional), Chandler prop&otilde;e, em seu referido artigo, quatro passos que podem ser tomados para dar mais corpo &agrave; cria&ccedil;&atilde;o &mdash; fornecendo uma orienta&ccedil;&atilde;o preciosa ao criador que, eventualmente, enfrente problemas para canalizar a sua inspira&ccedil;&atilde;o.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30140718110473.jpg" /></div>
<p>&ldquo;Essas t&eacute;cnicas fornecem questionamentos espec&iacute;ficos sobre os seus personagens&rdquo;, escreve o designer, lembrando que se trata, sobretudo, de responder quest&otilde;es relacionadas aos personagens centrais de uma trama &mdash; aqueles com os quais voc&ecirc; espera que o jogador desenvolva la&ccedil;os emocionais mais fortes e s&oacute;lidos (admira&ccedil;&atilde;o, raiva, espanto etc.). Em outras palavras, personagens que devem encontrar um desenvolvimento pleno ao longo da trama.</p>
<h2><strong>O baralho de tar&ocirc;</strong></h2>
<p>N&atilde;o, n&atilde;o se trata aqui de nenhuma analogia ou abstra&ccedil;&atilde;o. Chandler prop&otilde;e, de fato, que a forja dos personagens tenha in&iacute;cio com um baralho de tar&ocirc; t&iacute;pico &mdash; aquele mesmo, com figuras como &ldquo;Torre&rdquo;, &ldquo;Morte&rdquo;, &ldquo;Mago&rdquo; etc. Descontadas as possibilidades m&aacute;gicas atribu&iacute;das &agrave;s cartas, parece ser poss&iacute;vel jogar com diversas no&ccedil;&otilde;es inconscientes utilizando o conjunto de s&iacute;mbolos ali presente.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30140736066474.jpg" /></div>
<p>&ldquo;Trata-se de apreender os s&iacute;mbolos e seus diversos significados&rdquo;, diz Chandler. &ldquo;Por exemplo, para algumas pessoas, a Torre simboliza a queda do orgulho, ou um desastre iminente; o Mago indica certa motiva&ccedil;&atilde;o divina; e a Estrela sugere esperan&ccedil;a ou desejo de imortalidade, e por a&iacute; vai.&rdquo;</p>
<h3><strong>Um exemplo: o cientista Lennix</strong></h3>
<p>O designer sugere que se comece distribuindo tr&ecirc;s cartas para cada um dos personagens principais &mdash; levando-se em conta a ordem em que s&atilde;o dadas &mdash;, incluindo um bom exemplo que poderia servir a um jogo de fic&ccedil;&atilde;o-cient&iacute;fica.</p>
<p><em>&ldquo;Imagine um cientista de nome Lennix. N&oacute;s damos tr&ecirc;s cartas a ele, as quais se revelam como a Estrela (esperan&ccedil;a/imortalidade), o Mago (motiva&ccedil;&atilde;o divina) e a Torre (queda do orgulho/desastre). Talvez Lennix veja na tecnologia a &uacute;ltima esperan&ccedil;a humana, uma forma com que os seres humanos podem transcender sua mesquinhez e intoler&acirc;ncia.</em></p>
<p><em>&ldquo;Por meio da ci&ecirc;ncia, ele espera acelerar a evolu&ccedil;&atilde;o dos seres humanos, levando-nos a um est&aacute;gio elevado de consci&ecirc;ncia. A sua miss&atilde;o termina em falha, resultado direto do seu orgulho. Talvez os seus experimentos resultem em morte (ou coisa pior), ou talvez ele seja descoberto e expulso.</em></p>
<p><em>&ldquo;Dessa forma, Lennix &eacute; conduzido pela culpa. Ele sabe o que gostaria de alcan&ccedil;ar e sente que estava errado e que aprendeu uma li&ccedil;&atilde;o. Ou ele pode se sentir frustrado e talvez continue seus experimentos em segredo.&rdquo;</em></p>
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<p>Naturalmente, trata-se apenas de um exemplo. De fato, Chandler refor&ccedil;a que o resultado poderia ser totalmente diverso se, por exemplo, a ordem das cartas fosse outra. &ldquo;Lennix poderia ter experimentado alguma cat&aacute;strofe pessoal (Torre) (...). Ele pode ter perdido sua f&eacute; na ci&ecirc;ncia (Estrela), embora tenha encontrado recentemente uma nova f&eacute; (Mago)&rdquo;. Por fim, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel, &eacute; claro, que voc&ecirc; crie o seu pr&oacute;prio baralho de &ldquo;tar&ocirc;&rdquo;.</p>
<h2><strong>Fa&ccedil;a seus personagens dialogarem</strong></h2>
<p>Grande parte do que define um personagem de jogo se encontra na sua forma particular de se expressar por meio de palavras. Nisso se incluem tanto chav&otilde;es e vocabul&aacute;rio quanto dic&ccedil;&atilde;o, sotaque e a forma &uacute;nica como ele estrutura suas frases. &ldquo;Tudo isso vai transmitir &agrave; audi&ecirc;ncia muito sobre a personalidade do personagem que voc&ecirc; est&aacute; criando&rdquo;, escreveu Chandler.</p>
<p>Uma sugest&atilde;o? Desenvolva di&aacute;logos hipot&eacute;ticos entre os personagens principais do mundo de jogo. Embora isso dificilmente v&aacute; parar nas linhas finais do roteiro, deve ser poss&iacute;vel coletar um grande n&uacute;mero de insights n&atilde;o apenas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; psique de cada um como tamb&eacute;m em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; forma como eles se relacionam. &ldquo;Trata-se de um exerc&iacute;cio de escrita&rdquo;, ele diz.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30140841524476.jpg" /></div>
<p>Um bom in&iacute;cio pode ser um t&oacute;pico central no seu mundo de jogo. &ldquo;Deixe que eles conversem conforme voc&ecirc; escreve &mdash; primeiro na voz de um, depois na de outro. Gradualmente, conforme eles falam, voc&ecirc; passar&aacute; a vislumbrar diferen&ccedil;as entre eles.&rdquo; Aos iniciantes, Chandler sugere ainda que a pr&aacute;tica se inicie com personagens de ideologias opostas, de forma que haja um embate de perspectivas.</p>
<h3><strong>Aliados n&atilde;o s&atilde;o sempre amistosos entre si</strong></h3>
<p>Vale lembrar, entretanto, que as conversas entre her&oacute;is n&atilde;o precisam, necessariamente, ser amig&aacute;veis. &ldquo;Ao final de Rainbow Six: Lockdown&rdquo;, lembra Chandler, &ldquo;dois dos contraterroristas entram em uma discuss&atilde;o acalorada sobre como lidar com um grupo de terroristas que est&atilde;o enfrentando. Ambos tem a mesma meta em mente, mas eles discordam em como lidar com a situa&ccedil;&atilde;o cr&iacute;tica (...).&rdquo;</p>
<p>Igualmente, o designer lembra que alguns dos melhores di&aacute;logos (tanto de jogos quanto de filmes) ocorrem entre antagonistas.</p>
<h2><strong>O dilema</strong></h2>
<p>Uma das formas mais essenciais de infundir vida a um personagem rec&eacute;m-criado deve ser confront&aacute;-lo com situa&ccedil;&otilde;es dilem&aacute;ticas &mdash; aquelas em que n&atilde;o h&aacute; uma escolha f&aacute;cil ou realmente correta.</p>
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<p>&ldquo;O &lsquo;dilema&rsquo; trata de descrever as v&aacute;rias formas como um personagem pode reagir a situa&ccedil;&otilde;es estressantes. Trata-se de um dilema insol&uacute;vel de algum tipo, uma situa&ccedil;&atilde;o hipot&eacute;tica ocorrida no mundo de jogo que voc&ecirc; est&aacute; criando.&rdquo; Trata-se, portanto, de jogar cada um dos personagens em uma situa&ccedil;&atilde;o de crise &mdash; da qual nenhum deles deve sair sem arranh&otilde;es (f&iacute;sicos ou ps&iacute;quicos, por assim dizer).</p>
<h2><strong>A rede de contatos</strong></h2>
<p>De acordo com o designer, o &uacute;ltimo passo para conferir vida ao seu personagem diz respeito, essencialmente, &agrave; forma como ele se relaciona com os demais personagens do jogo &mdash; tanto os centrais quanto o &ldquo;elenco de apoio&rdquo;, vale dizer.</p>
<p>&ldquo;A rede de contatos &eacute; utilizada para definir as rela&ccedil;&otilde;es interpessoais no seu jogo&rdquo;, escreve Chandler no referido artigo. &ldquo;A ideia &eacute; criar a sua pr&oacute;pria teia, um fluxograma que mostre como os personagens principais da trama veem uns aos outros&rdquo; &mdash; no que se incluem afei&ccedil;&otilde;es, animosidades e mesmo os v&aacute;rios estratos poss&iacute;veis desses sentimentos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/30/30141038993478.jpg" /></div>
<p>Chandler lembra ainda que um &uacute;nico personagem pode ter mais de um diagrama de relacionamentos &mdash; digamos, um profissional e outro pessoal, sendo que um mesmo personagem com quem ele se relaciona pode aparecer em ambos. Por fim, vale considerar tamb&eacute;m os v&aacute;rios n&iacute;veis de relacionamento emocional poss&iacute;veis, desde o mais superficial at&eacute; o mais entranhado (talvez inconsciente).</p>
<h2><strong>Personagens com vida pr&oacute;pria</strong></h2>
<p>Bem, ao final, embora ainda n&atilde;o possua nada de &ldquo;concreto&rdquo; em rela&ccedil;&atilde;o ao seu novo jogo, &eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; j&aacute; tenha em mente alguns personagens que parecem ter vida pr&oacute;pria. Ou, quem sabe, voc&ecirc; tenha a sua pr&oacute;pria sequ&ecirc;ncia de passos para atingir objetivo semelhante &mdash; ou simplesmente n&atilde;o d&aacute; a m&iacute;nima para isso, preferindo simplesmente se deliciar com uma boa trama desenvolvida por outra pessoa.</p>
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<p>Ao final, talvez o que realmente importe seja encontrar um personagem cuja exist&ecirc;ncia possa mesmo fazer esquecer tanto as quest&otilde;es gr&aacute;ficas quanto o passo a passo que levou ao seu nascimento.</p>

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Bancando o desenvolvedor: conheça técnicas para criar personagens de jogos

Imagem de Novidades no BJ: volta das Dicas de jogos e galeria de imagens reformulada! no site Baixaki Jogos

<p>Voc&ecirc; est&aacute; pensando em procurar uma dica valiosa para enfrentar aquele chefe quase imposs&iacute;vel de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/dark-souls-2" target="_blank" title="Dark Souls 2">Dark Souls&nbsp;2</a>&nbsp;ou ainda descobrir uma maneira f&aacute;cil de conquistar aquele trof&eacute;u em <a href="https://www.voxel.com.br/bioshock-infinite" target="_blank" title="BioShock Infinite">BioShock Infinite</a>? Pois a sess&atilde;o de Dicas do BJ est&aacute; de volta para ajud&aacute;-lo. E n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso, pois, a pedidos de muitos usu&aacute;rios, reformulamos a galeria de imagens para ajudar na visualiza&ccedil;&atilde;o das suas imagens favoritas.</p>
<p>Se voc&ecirc; &eacute; um leitor ass&iacute;duo do site, talvez se lembre que a op&ccedil;&atilde;o de Dicas era muito utilizada pelos nossos leitores na vers&atilde;o antiga para compartilhar truques, macetes e detonados. Depois de um tempo fora, a sess&atilde;o est&aacute; novamente trazendo a salva&ccedil;&atilde;o para os gamers aflitos por um pouco de ajuda.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/29/29193347761813.jpg" /></div>
<p>Na p&aacute;gina de cada jogo, voc&ecirc; j&aacute; pode encontrar a aba e registrar suas pr&oacute;prias sugest&otilde;es e macetes para as outras pessoas &ndash; incluindo tamb&eacute;m no texto v&iacute;deos do YouTube para ajudar na explica&ccedil;&atilde;o. Para incluir uma dica, s&oacute; &eacute; preciso entrar com sua conta do Facebook que o sistema possibilitar&aacute; que voc&ecirc; envie o truque, mostrando-o no site depois de passar pela nossa equipe de modera&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Para melhorar a navega&ccedil;&atilde;o no site, o BJ trouxe tamb&eacute;m algumas mudan&ccedil;as na visualiza&ccedil;&atilde;o de imagens nas galerias dentro dos textos. Agora, ao clicar em uma foto de uma galeria, ela ser&aacute; mostrada em tamanho completo a partir de uma janela dentro do site. Al&eacute;m disso, a visualiza&ccedil;&atilde;o e o layout foram ligeiramente modificados para as imagens se alinharem sozinhas, permitindo uma melhor apar&ecirc;ncia dentro das not&iacute;cias.</p>
<p>Quer ver como ficou? Pois d&ecirc; uma olhada no exemplo abaixo, tirado da publica&ccedil;&atilde;o dos&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-cosplays-semana-28-05-2014_779153.htm" target="_blank">cosplays da semana</a>.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/29/29195742503839.jpg" /></div>
<p>Esperamos que voc&ecirc;s tenham gostado das novidades!</p>

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Novidades no TCG: volta das Dicas de jogos e galeria de imagens reformulada!

Imagem de É hora do aquecimento: veja 7 curiosidades sobre a franquia Mario Kart no site Baixaki Jogos

<p>O oitavo game de uma das franquias de maior sucesso da Nintendo est&aacute; chegando. Se bem que &eacute; at&eacute; perigoso dizer que <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/mario-kart-7-8" target="_blank" title="Mario Kart 8">Mario Kart 8</a>&nbsp;&eacute; apenas o oitavo, tamanha &eacute; a onipresen&ccedil;a da s&eacute;rie em nossas vidas. Parece que h&aacute; muito mais do que isso em n&uacute;meros. Ao menos nas prateleiras, o game sempre se sai bem. Assim como no cora&ccedil;&atilde;o dos jogadores e da m&iacute;dia especializada.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/29/29175954155761.jpg" /></div>
<p>&Eacute; dif&iacute;cil recapitular uma hist&oacute;ria t&atilde;o rica e importante para a ind&uacute;stria de entretenimento. N&atilde;o &eacute; segredo para ningu&eacute;m que Mario Kart definiu alguns paradigmas nos jogos de corrida ao misturar personagens carism&aacute;ticos em disputas fren&eacute;ticas com itens pra l&aacute; de criativos. Games como <a href="https://www.voxel.com.br/crash-tag-team-racing" target="_blank" title="Crash Tag Team Racing">Crash Tag Team Racing</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/littlebigplanet-karting" target="_blank" title="LittleBigPlanet Karting">LittleBigPlanet Karting</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/modnation-racers" target="_blank" title="ModNation Racers">ModNation Racers</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/sonic-allstars-racing-transformed" target="_blank" title="Sonic &amp; All-Stars Racing Transformed">Sonic &amp; All-Stars Racing Transformed</a>, entre tantos outros, s&oacute; existem por influ&ecirc;ncia da franquia do mascote bigodudo e sua galera.</p>
<p>Mario Kart 8 trar&aacute; diversas novidades nesse sentido. O t&iacute;tulo ter&aacute; novos itens, novas pistas e diversos outros recursos in&eacute;ditos, inclusive a op&ccedil;&atilde;o antigravidade e a possibilidade de gravar e editar as derrapagens mais ousadas que voc&ecirc; fizer nas corridas para compartilhar no bem-vindo Mario Kart TV ou no YouTube.</p>
<p>Para saciar um pouquinho a ansiedade e deixar o terreno f&eacute;rtil &agrave; chegada de Mario Kart 8, separamos sete curiosidades da franquia que s&atilde;o v&aacute;lidas a f&atilde;s da &ldquo;Big N&rdquo; e a qualquer jogador que se preze. Confira!</p>
<h2><strong>1. Voc&ecirc; sabe quando surgiu o (maldito ou milagroso) casco azul e qual foi seu prop&oacute;sito?</strong></h2>
<p>O not&oacute;rio casco azul pode ser um al&iacute;vio para alguns e carrasco para outros. Al&iacute;vio quando voc&ecirc; est&aacute; com um rev&eacute;s no placar e n&atilde;o consegue sair das &uacute;ltimas posi&ccedil;&otilde;es, uma vez que o item atinge o primeiro colocado num ataque praticamente incontorn&aacute;vel.</p>
<p>E &eacute; a&iacute; que mora o sofrimento do l&iacute;der da corrida: ele toma um cascudo que o leva aos ares em cambalhotas e perde um bom tempo, abrindo espa&ccedil;o para que outros consigam tomar seu lugar. Muitos podem pensar que esse valioso item existe desde o primeir&iacute;ssimo Mario Kart, vulgo <a href="https://www.voxel.com.br/mario-kart-ds" target="_blank" title="Mario Kart DS">Super Mario Kart</a>, para o glorioso Super Nintendo, mas n&atilde;o: o casco azul surgiu em <a href="https://www.voxel.com.br/mario-kart-64" target="_blank" title="Mario Kart 64">Mario Kart 64</a>.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/29/29180308673764.jpg" /></div>
<p>De acordo com Hideki Konno, diretor dos dois referidos t&iacute;tulos e produtor de <a href="https://www.voxel.com.br/mario-kart-ds" target="_blank" title="Mario Kart DS">Mario Kart DS</a>&nbsp;e de <a href="https://www.voxel.com.br/mario-kart-wii" target="_blank" title="Mario Kart Wii">Mario Kart Wii</a>, a ideia de inserir esse item no arsenal foi &ldquo;impedir que o primeiro colocado ficasse eternamente em vantagem&rdquo;. O artista afirmou que, gra&ccedil;as &agrave;s capacidades t&eacute;cnicas do Nintendo 64 &agrave; &eacute;poca, o casco azul p&ocirc;de ser facilmente implementado &ndash; e foi muito bem-vindo, diga-se.</p>
<h2><strong>2. Comerciais geniais &ndash; este aqui diz que Super Mario Kart tinha duas velocidades: r&aacute;pido e muito r&aacute;pido!</strong></h2>
<p>Os comerciais da d&eacute;cada de 1990 marcaram um importante per&iacute;odo para a ind&uacute;stria de entretenimento, que come&ccedil;ou a enxergar seu espa&ccedil;o em diversas m&iacute;dias, e foram importantes para fomentar o mercado.</p>
<p>Com a franquia de corrida do encanador, n&atilde;o foi diferente. As propagandas t&iacute;picas dos anos 90 contavam com enormes frases passando sobre imagens e vice-versa, numa est&eacute;tica que, hoje, &eacute; enfadonha. Mas a nostalgia est&aacute; ali naquela &eacute;poca e &eacute; impag&aacute;vel. Ao menos no que depender das informa&ccedil;&otilde;es do comercial abaixo, Super Mario Kart tinha duas velocidades: r&aacute;pido (&ldquo;fast&rdquo;) e muito r&aacute;pido (&ldquo;too fast&rdquo;):</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/6FnXlcpG0LQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2><strong>3. Timing &eacute; tudo: largar na frente &eacute; uma quest&atilde;o de apertar o bot&atilde;o no tempo certo da contagem</strong></h2>
<p>Essa &eacute; uma tentativa cl&aacute;ssica que qualquer jogador, veterano ou n&atilde;o, tenta fazer no in&iacute;cio de uma corrida. A largada em vantagem faz parte do esp&iacute;rito de disputa, mas se voc&ecirc; errar um mil&eacute;simo de segundo ao pressionar o bot&atilde;o, prepare-se para aquela derrapada &ldquo;suja&rdquo; e que te deixa estagnado por alguns segundos &ndash; &eacute; como um escorreg&atilde;o &ldquo;est&aacute;tico&rdquo; no casco de banana!</p>
<p>A largada estrat&eacute;gica, conhecida informalmente como &ldquo;Rocket Start&rdquo; (algo como &ldquo;largada de foguete&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), existe desde os prim&oacute;rdios da franquia. O segredo? Aperte o bot&atilde;o de acelerar quando o contador estiver no n&uacute;mero 2. Nem antes e nem depois.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/AebC0LW1MsQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2><strong>4. Seis personagens jog&aacute;veis apareceram em todos os jogos</strong></h2>
<p>S&atilde;o eles: Mario, Luigi, Bowser, Peach, Toad e Yoshi. Esses personagens, os mais cl&aacute;ssicos da fam&iacute;lia Mario, est&atilde;o presentes desde Super Mario Kart, o primeiro, e nunca ficaram de fora.</p>
<p>Com o passar do tempo e o lan&ccedil;amento das sequ&ecirc;ncias, diversos outros corredores foram adicionados ao elenco, como Wario, Waluigi, Daisy e, pasmem, Donkey Kong, entre tantos outros. O goril&atilde;o s&oacute; apareceu em Mario Kart 64 &ndash; o personagem de Super Mario Kart &eacute; Donkey Kong Jr.</p>
<h2><strong>5. Rainbow Road: arco-&iacute;ris em todos os jogos da franquia!</strong></h2>
<p>Essa &eacute; uma daquelas &ldquo;pistas-dem&ocirc;nio&rdquo;, pois n&atilde;o h&aacute; qualquer prote&ccedil;&atilde;o nas laterais. Basta um deslize para voc&ecirc; cair num buraco negro e depois ser &ldquo;pescado&rdquo; e realocado na corrida. &Eacute; quando voc&ecirc; est&aacute; em primeiro ou segundo lugar e fica em quarto ou quinto, pois deu brechas para os oponentes te ultrapassarem.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/29/29180851797771.jpg" /></div>
<p>O fato &eacute; que a &ldquo;Rainbow Road&rdquo;, eternizada em nossas mem&oacute;rias, &eacute; uma pista que, al&eacute;m da trilha sonora inesquec&iacute;vel, &eacute; &ldquo;onipresente&rdquo;, estando em todos os games da franquia at&eacute; agora. Em Mario Kart 8 h&aacute; duas pistas assim, na verdade.</p>
<h2><strong>6. &ldquo;Olhe para a tela do seu oponente&rdquo;, diz o manual sobre disputas em tela dividida</strong></h2>
<p>Aquela partidinha que voc&ecirc; ganhou de seu amigo em <a href="https://www.voxel.com.br/goldeneye-007" target="_blank" title="GoldenEye 007">GoldenEye 007</a>&nbsp;certamente ocorreu ou porque voc&ecirc; &eacute; bom mesmo ou porque &ldquo;colou&rdquo;. E &ldquo;colar&rdquo; significa olhar a tela do advers&aacute;rio para saber onde ele est&aacute;. Isso, &eacute; claro, se voc&ecirc; tiver decorado a geografia do mapa &ndash; porque sen&atilde;o voc&ecirc; vai dan&ccedil;ar. Portanto, a tentativa &eacute; sempre arriscada.</p>
<p>Mas Mario Kart n&atilde;o segue essa cartilha e recomenda que o jogador fa&ccedil;a exatamente isso: mantenha sempre um radar ligado e olhe para a tela do advers&aacute;rio! A dica at&eacute; apareceu no manual do game:</p>
<div class="img-center"><img alt="Huffington Post" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/29/29181125224776.jpg" /></div>
<h2><strong>7. Mario Kart Wii: presen&ccedil;a no Guinness Book como o terceiro jogo mais vendido na hist&oacute;ria dos video games</strong></h2>
<p>&Eacute; exatamente isso: <a href="https://www.voxel.com.br/mario-kart-wii" target="_blank" title="Mario Kart Wii">Mario Kart Wii</a>&nbsp;&eacute; o terceiro t&iacute;tulo mais vendido de todos os tempos! E n&atilde;o se trata de um balan&ccedil;o feito entre os jogos da franquia, e sim na hist&oacute;ria dos video games como um todo.</p>
<p>A posi&ccedil;&atilde;o privilegiada concedeu ao game uma men&ccedil;&atilde;o no Guinness Book 2014: Gamer&rsquo;s Edition, o livro dos recordes mundiais filtrados especialmente para jogos. De acordo com o livro, Mario Kart Wii vendeu nada menos que 33,92 milh&otilde;es de unidades em escala mundial, sendo o t&iacute;tulo n&uacute;mero 1 disparado em sua categoria (jogos de corrida de kart).</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/29/29181338527777.jpg" /></div>
<p>&Agrave; luz de tantos fatos curiosos sobre a franquia, o terreno parece ficar cada vez mais f&eacute;rtil para a chegada do aguardado Mario Kart 8, que trar&aacute; muitas novidades a uma s&eacute;rie que jamais enjoa. E voc&ecirc;, conhece alguma curiosidade n&atilde;o citada aqui? N&atilde;o deixe de contar nos coment&aacute;rios.</p>

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É hora do aquecimento: veja 7 curiosidades sobre a franquia Mario Kart

Imagem de Conheça a trajetória dos X-Men no mundo dos video games no site Baixaki Jogos

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Conheça a trajetória dos X-Men no mundo dos video games

Imagem de 14 jogos com super-heróis que nos marcaram (por bem ou por mal) no site Baixaki Jogos

<p>Engana-se quem pensa que os super-her&oacute;is dos quadrinhos s&oacute; conseguem causar uma grande impress&atilde;o nas telas de cinema. Personagens da DC Comics e da Marvel sempre mostraram as caras no mundo dos games, desde os tempos do Atari.</p>
<p>Levando em considera&ccedil;&atilde;o de que os &ldquo;her&oacute;is mascarados&rdquo; tem feito tanto sucesso ultimamente, resolvemos criar uma lista com alguns dos games mais marcantes, passando pelos melhores e piores estrelados por super-her&oacute;is.</p>
<h2>Batman: Arkham Asylum</h2>
<p>Durante anos, o Homem Morcego era visto como uma for&ccedil;a nos quadrinhos, mas seus games (e alguns de seus filmes) n&atilde;o conseguiam chegar perto do potencial do personagem. Isso finalmente chegou ao fim com o lan&ccedil;amento de <a href="https://www.voxel.com.br/batman-arkham-asylum" target="_blank" title="Batman: Arkham Asylum">Batman: Arkham Asylum</a>, em 2009.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16175450049067.jpg" /></div>
<p>O game criado pela Rocksteady trazia o Batman que todo mundo queria ver, com uma trama digna dos melhores arcos do her&oacute;i, vil&otilde;es de peso (como o Coringa), gr&aacute;ficos incr&iacute;veis para a &eacute;poca e um sistema de combate que virou quase o padr&atilde;o para jogos do g&ecirc;nero.</p>
<p>Arkham Asylum foi um grande sucesso, conseguindo iniciar uma nova franquia e servir como alternativa para uma adapta&ccedil;&atilde;o mais pr&oacute;xima dos quadrinhos do Homem-Morcego.</p>
<h2>Batman: Arkham City</h2>
<p>Sim, mesmo com Arkham Asylum iniciando a nossa lista, a s&eacute;rie Arkham aparece de novo com o seu segundo cap&iacute;tulo. <a href="https://www.voxel.com.br/batman-arkham-city" target="_blank" title="Batman: Arkham City">Batman: Arkham City</a>&nbsp;pegou tudo o que deu certo no primeiro game e deixou melhor, aumentando o cen&aacute;rio (um bairro inteiro de Gotham), melhorando a mec&acirc;nica de combate e explora&ccedil;&atilde;o e trazendo uma hist&oacute;ria incr&iacute;vel.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/69vztcgaAt0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>At&eacute; o momento, Arkham City pode ser considerado um dos melhores, se n&atilde;o o melhor, game baseado em um super-her&oacute;i at&eacute; o momento, trazendo tudo o que &eacute; necess&aacute;rio em uma boa adapta&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2><span>Marvel vs. Capcom: Clash of Super Heroes/Marvel Super Heroes</span></h2>
<p>Quando a Capcom come&ccedil;ou a produ&ccedil;&atilde;o de Marvel Super Heroes, muitas pessoas n&atilde;o conseguiam ver um jogo de luta com os her&oacute;is da Marvel funcionando t&atilde;o bem quanto o resultado final. Utilizando combos, um sistema de controles competitivo e um roster pequeno, por&eacute;m interessante, Marvel Super Heroes surpreendeu muita gente.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16175914892078.jpg" /></div>
<p>As coisas se tornaram ainda melhores quando a Capcom resolveu colocar os her&oacute;is da Marvel em lutas contra personagens da empresa, como Ryu e Mega Man. A s&eacute;rie <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/marvel-vs-capcom-origins" target="_blank" title="Marvel vs. Capcom: Origins">Marvel VS. Capcom</a>&nbsp;rendeu algumas vers&otilde;es, algumas utilizadas em campeonatos de luta, como o EVO, se tornando um dos maiores t&iacute;tulos do g&ecirc;nero.</p>
<h2><span>Injustice: Gods Among Us</span></h2>
<p>Para n&atilde;o falar que a DC Comics n&atilde;o consegue fazer um jogo de luta t&atilde;o bom quanto os da Marvel, foi lan&ccedil;ado <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/injustice-gods-among-us" target="_blank" title="Injustice: Gods Among Us">Injustice: Gods Among Us</a>.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16180155605087.jpg" /></div>
<p>Desenvolvido pela NetherRealm, mesma produtora respons&aacute;vel pelo mais recente Mortal Kombat, o jogo de luta coloca vil&otilde;es e her&oacute;is da DC Comics em uma hist&oacute;ria original que misturava universos paralelos e diferentes vers&otilde;es dos personagens.</p>
<p>Utilizando a engine adaptada de Mortal Kombat, Injustice contava com cutscenes que poderiam formar, sem problema algum, um filme de anima&ccedil;&atilde;o da Liga da Justi&ccedil;a. Indispens&aacute;vel para os f&atilde;s da editora.</p>
<h2><span>DC Universe Online</span></h2>
<p>Falando da DC Comics, nada mais justo do que mencionar o MMORPG da companhia. Criado em parceria com a Sony, <a href="https://www.voxel.com.br/dc-universe-online" target="_blank" title="DC Universe Online">DC Universe Online</a>&nbsp;deu aos jogadores a chance de gerar um novo her&oacute;i ou vil&atilde;o e coloc&aacute;-lo junto com os personagens da editora.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/v6hvRZxomkg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Tendo her&oacute;is como Batman, Superman e Mulher-Maravilha como professores, voc&ecirc; pode passear por Gotham City ou Metropolis, realizando miss&otilde;es como qualquer outro MMO. S&oacute; que &eacute; incrivelmente divertido criar um personagem que pode voar e seguir pelos c&eacute;us dessas cidades, acompanhado de v&aacute;rios outros jogadores.</p>
<h2><span>City of Heroes/Champions Online</span></h2>
<p>S&oacute; que, antes de DC Universe Online, outros MMOs j&aacute; tinham dado a chance de voc&ecirc; criar um her&oacute;i (ou vil&atilde;o) e tentar salvar o mundo dentro de um universo digital. Ambos os jogos serviram por um tempo para saciar a vontade dos f&atilde;s de hist&oacute;rias em quadrinhos de se tornarem super-her&oacute;is.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16180420811091.jpg" /></div>
<p>Mesmo os t&iacute;tulos trazendo alguns problemas, &eacute; ineg&aacute;vel que todo mundo com um computador decente na &eacute;poca dos seus lan&ccedil;amentos deve ter ficado tentado para testar os games.</p>
<h2><span>Marvel Ultimate Alliance 2 </span></h2>
<p>Poucas grandes sagas dos quadrinhos foram adaptadas para os games, mas a Activision tentou fazer isso com <a href="https://www.voxel.com.br/marvel-ultimate-alliance" target="_blank" title="Marvel: Ultimate Alliance">Marvel Ultimate Alliance</a>. No primeiro game, voc&ecirc; enfrentava o Doutor Destino, utilizando uma quantidade enorme de her&oacute;is da &ldquo;Casa das Ideias&rdquo;, ganhando b&ocirc;nus ao formar alguns grupos cl&aacute;ssicos, destravando uniformes diferentes para eles.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/85y9xNlMiKc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Mas foi em <a href="https://www.voxel.com.br/marvel-ultimate-alliance-2" target="_blank" title="Marvel: Ultimate Alliance 2">Marvel Ultimate Alliance 2</a>&nbsp;que a Activision resolveu tocar no t&oacute;pico de grandes sagas dos quadrinhos, adaptando o arco Guerra Civil, que colocou her&oacute;i contra her&oacute;i, em uma trama cheia de reviravoltas. O game conseguiu trazer uma hist&oacute;ria que estava fresca na mem&oacute;ria de muitos f&atilde;s, aproveitando o esquema de RPG de a&ccedil;&atilde;o, que j&aacute; havia funcionado muito bem no primeiro t&iacute;tulo.</p>
<h2><span>Spider-Man</span></h2>
<p>Hoje em dia, quando o nome &ldquo;Homem-Aranha&rdquo; &eacute; mencionado no mundo dos games, a imagem do jogo criado pela Neversoft, mesma produtora dos primeiros t&iacute;tulos da s&eacute;rie Tony Hawk, logo vem &agrave; mente.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16180714627098.jpg" /></div>
<p>Spider-Man foi o primeiro t&iacute;tulo que trouxe o personagem ao mundo 3D, tendo Stan Lee como narrador, v&aacute;rios vil&otilde;es e outros her&oacute;is dando as caras ao longo da trama. Um dos grandes problemas dos games do &nbsp;Aranha, as teias que prendem nas nuvens, surgiu com toda a for&ccedil;a neste game, mas isso n&atilde;o denigre nem um pouco o t&iacute;tulo, um dos melhores do PlayStation.</p>
<h2>Spider-Man 2: Enter Electro</h2>
<p>Se o primeiro game do Aranha &eacute; lembrado como um dos melhores (talvez o melhor) do personagem, a sua sequ&ecirc;ncia direta, Spider-Man 2: Enter Electro, tamb&eacute;m merece ser lembrada por aqui.</p>
<p>A hist&oacute;ria de Enter Electro &eacute; um pouco superior &agrave; do primeiro game, al&eacute;m de suas mec&acirc;nicas de combate e controle terem sido refinadas no t&iacute;tulo. Um dos pontos altos do jogo est&aacute; pr&oacute;ximo de seu final, quando o vil&atilde;o Electro adquire um diamante que pode aumentar os seus poderes. Em uma batalha que acontece no topo das ainda intactas Torres G&ecirc;meas, &eacute; mostrada uma das cutscenes mais legais de todos os games do Aranha.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/WVXKIQOpvLI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p><span>&ldquo;Tonight, Electro dances with the gods&rdquo;. </span>Isso deveria ter sido usado at&eacute; no filme mais recente do Homem-Aranha.</p>
<h2><span>Death and Return of Superman</span></h2>
<p>A DC Comics viu o seu principal her&oacute;i, o Superman, no centro das aten&ccedil;&otilde;es durante a d&eacute;cada de 90 por causa do arco &ldquo;Morte do Superman&rdquo;. Como o t&iacute;tulo j&aacute; deixa claro, ela mostrava o fim da vida do Superman nas m&atilde;os do vil&atilde;o Doomsday. Um tempo depois, o her&oacute;i retornou, ap&oacute;s v&aacute;rias pessoas tentarem ficar no seu lugar.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16181232932103.jpg" /></div>
<p>A Blizzard Entertainment, na &eacute;poca em que ela n&atilde;o era t&atilde;o focada em Warcraft e Starcraft, lan&ccedil;ou uma vers&atilde;o para consoles de Death and Return of Superman, um beat &lsquo;em up divertido que recontava a saga nos games. N&atilde;o era um jogo primoroso, mas vale pela lembran&ccedil;a de controlar diferentes candidatos ao posto de Superman.</p>
<h2>Maximum Carnage</h2>
<p>Se voc&ecirc; acompanhou a era 16 bits, provavelmente colocou a fita de Maximum Carnage no seu Mega Drive ou Super Nintendo. Assim como Death and Return of Superman, o game adapta um arco dos quadrinhos da &eacute;poca, &ldquo;Carnificina Total&rdquo;, que apresentava o vil&atilde;o Carnificina e juntava o Homem-Aranha e o Venom contra ele.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16181338000104.jpg" /></div>
<p>O jogo era bem divertido, com um visual que lembrava o dos quadrinhos e uma trilha sonora sensacional. Vale lembrar que a m&uacute;sica tema de Maximum Carnage &eacute; uma <a href="https://www.youtube.com/watch?v=U5raE8lvquA" target="_blank">c&oacute;pia descarada de Mob Rules, do Black Sabbath</a>.</p>
<h2>Superman (de Nintendo 64)</h2>
<p>Se come&ccedil;amos essa sele&ccedil;&atilde;o com um dos melhores games baseados em super-her&oacute;is, nada mais justo que termin&aacute;-la com um dos piores. Sim, chegou a hora de falarmos de Superman para Nintendo 64.</p>
<p>O game lan&ccedil;ado pela Titus &eacute; uma das adapta&ccedil;&otilde;es mais porcas de um her&oacute;i dos quadrinhos para qualquer m&iacute;dia. Superman 64 deveria ser baseado na s&eacute;rie animada dos anos 90, mas ele n&atilde;o tem praticamente nenhum elemento que consegue redimi-lo.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/https://www.youtube.com/watch?v=1dJXgJ1c4vY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Seus gr&aacute;ficos s&atilde;o rid&iacute;culos, sua trilha sonora &eacute; horr&iacute;vel, os comandos s&atilde;o pat&eacute;ticos e o desafio &eacute; triste. Tentar voar, uma das coisas mais legais que voc&ecirc; poderia fazer em um game do Superman, &eacute; um sofrimento s&oacute;, dando vontade de fazer o cartucho voar pela janela depois de cinco minutos.</p>
<p>A Titus prometeu arrumar todos os problemas do game para a sua vers&atilde;o do PlayStation, mas a licen&ccedil;a do personagem chegou ao fim e o projeto foi cancelado. A Titus fechou em 2005.</p>
<p>E, para voc&ecirc;, quais s&atilde;o os jogos mais marcantes estrelados por super-her&oacute;is? N&atilde;o precisa ser apenas adapta&ccedil;&otilde;es da Marvel ou DC. Deixe a sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios.</p>

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14 jogos com super-heróis que nos marcaram (por bem ou por mal)

Imagem de Do real ao virtual: como os brinquedos têm sobrevivido aos video games no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16135556401499.jpg" /></div>
<p>Caso pe&ccedil;a a uma crian&ccedil;a pequena que diferencie o que &eacute; e o que n&atilde;o &eacute; um brinquedo, &eacute; prov&aacute;vel que ela acabe com um belo ponto de interroga&ccedil;&atilde;o sobre a cabe&ccedil;a &mdash; ou, por outro lado, pode simplesmente apontar para um amontoado de carros, bonecos e bichos de pel&uacute;cia, lembrando-se do que foi ensinado.</p>
<p>Entretanto, basta observar algum tempo para perceber que a realidade n&atilde;o &eacute; bem essa. Afinal, uma tampa de panela pode virar facilmente um volante de caminh&atilde;o. Al&eacute;m disso, quem nunca transformou as guerras dos tabuleiros de xadrez em algo menos abstrato &mdash; com pe&otilde;es, torres e cavalos voando para todos os lados em voadoras e manobras suicidas? Em suma: para uma crian&ccedil;a, um brinquedo pode ser praticamente qualquer coisa.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16135616837500.jpg" /></div>
<h2><strong>Para a ind&uacute;stria de brinquedos, por outro lado...</strong></h2>
<p>Entretanto, desnecess&aacute;rio dizer, o mesmo n&atilde;o vale para a ind&uacute;stria. Particularmente, para uma ind&uacute;stria de brinquedos cl&aacute;ssicos que v&ecirc; progressivamente seu terreno tomado por formas eletr&ocirc;nicas de entretenimento. Quer dizer, se antes um sujeitinho de 10 anos sonhava com um boneco do He-Man, hoje ele espera ganhar um novo console, celular ou tablet &mdash; o qual deve trazer uma por&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos mais atraentes do que um &uacute;nico boneco.</p>
<p>Como resultado, a ind&uacute;stria de brinquedos dom&eacute;sticos experimentou a estagna&ccedil;&atilde;o em 2012, chegando a decair 1% no ano seguinte, de acordo com dados da NPD Group. &ldquo;As crian&ccedil;as est&atilde;o crescendo mais cedo&rdquo;, disse um executivo da ind&uacute;stria ao site AdWeek.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16135638631502.jpg" /></div>
<p>Ele continua: &ldquo;Elas est&atilde;o amadurecendo de forma muito mais r&aacute;pida. Seu interesses passam a orbitar cada vez mais em torno dos video games, com os brinquedos tradicionais sendo deixados de lado cada vez mais cedo&rdquo;. Para ele, o entretenimento eletr&ocirc;nico tem se tornado cada vez mais uma express&atilde;o mais adequada para as marcas, no que tange o retorno aos investimentos.</p>
<p>&ldquo;Uma figura de a&ccedil;&atilde;o de Han Solo pode protagonizar apenas algumas aventuras antes que voc&ecirc; a descarte&rdquo;, diz o executivo. &ldquo;Por que comprar uma figura de a&ccedil;&atilde;o de US$ 10 enquanto voc&ecirc; pode adquirir um aplicativo que vai mant&ecirc;-lo entretido por horas?&rdquo;</p>
<h2><strong>Entretenimento interativo</strong></h2>
<p>Talvez seja o momento de retornar &agrave; primeira quest&atilde;o levantada neste texto. Na verdade, ao observar alguns n&uacute;meros recentes, &eacute; f&aacute;cil chegar cada vez mais a uma opini&atilde;o t&atilde;o inclusiva quanto a de uma crian&ccedil;a pequena: qualquer coisa pode ser um brinquedo. Nisso pode se incluir, naturalmente, o pr&oacute;prio entretenimento eletr&ocirc;nico.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16135707928505.jpg" /></div>
<p>Afinal, embora a ind&uacute;stria mais cl&aacute;ssica de brinquedo tenha encarado alguns gr&aacute;ficos de rendimento pouco animadores, h&aacute; outros nichos que certamente n&atilde;o compartilham do pessimismo. Entre elas, certamente est&aacute; o do chamado &ldquo;entretenimento interativo&rdquo;. Ok, voc&ecirc; pode nunca ter ouvido esse termo, mas certamente j&aacute; encontrou muito de seus produtos espalhados por a&iacute; &mdash; com frequ&ecirc;ncia cada vez maior.</p>
<p>Mas propostas como a de Skylanders e Disney&rsquo;s Infinity surgiram em um momento um tanto conturbado. &ldquo;O console principal para as crian&ccedil;as &agrave; &eacute;poca era o Nintendo Wii, o qual andava em franco decl&iacute;nio, fazendo com que muitos desenvolvedores o evitassem&rdquo;, lembrou o CMO da Activision, Tim Elli, em entrevista ao referido site.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16135737178507.jpg" /></div>
<p>&ldquo;Essencialmente, n&oacute;s entramos no mercado de brinquedos, mesmo n&atilde;o sendo a compet&ecirc;ncia principal da companhia&rdquo;, ele acrescenta, lembrando que a publicadora precisou ignorar diversos ind&iacute;cios de que poderia ter dado com os burros n&rsquo;&aacute;gua &agrave; &eacute;poca.</p>
<h3><strong>O drag&atilde;ozinho pioneiro</strong></h3>
<p>Dessa forma, quando Skylanders: Spyro&rsquo;s Adventure foi lan&ccedil;ado em 2011, muita gente foi tomada de surpresa. Afinal, &eacute; um jogo? &Eacute; um brinquedo? E, principalmente... &Eacute; divertido? Bem, independentemente da opini&atilde;o pessoal de cada um sobre o potencial de Spyro&rsquo;s Adventure, n&atilde;o se pode negar que a Activision apareceu com um produto simplesmente genial &agrave; &eacute;poca &mdash; em uma das respostas mais criativas &agrave; tomada constante de espa&ccedil;os por parte dos video games.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16135752950508.jpg" /></div>
<p>Afinal, de um lado havia uma boa marca um tanto cansada que precisava de novo g&aacute;s &mdash; Spyro &mdash; e, de outra, bonecos que podiam (e realmente o fizeram) ocupar in&uacute;meras prateleiras mundo afora com promessas de tornar o seu jogo ainda mais parrudo, por meio de c&oacute;pias animadas criadas dentro do universo do jogo. Este que aqui vos escreve teve, de fato, a oportunidade de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/skylanders-spyros-adventure/analise.htm" target="_blank">colocar a proposta &agrave; prova</a>:</p>
<p><em>&ldquo;Skylanders: Spyro&rsquo;s Adventure com toda certeza representa um dos lan&ccedil;amentos engenhosos e comercialmente promissores da atual gera&ccedil;&atilde;o de games. Imposs&iacute;vel n&atilde;o esbo&ccedil;ar pelo menos um pouco de curiosidade diante da possibilidade de colecionar miniaturas bem feitas que podem, al&eacute;m de decorar a sua estante, ajud&aacute;-lo dentro do universo de jogo com uma c&oacute;pia animada.&rdquo;</em></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/_yYMw0TnZRY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Basicamente, o que a Activision fez foi executar uma soma cujo resultado era maior do que suas partes componentes. Afinal, embora sejam bem feitos, os bonecos de Skylanders n&atilde;o se destacam tanto em qualidade a ponto de poder bater de frente com tantas outras figuras de a&ccedil;&atilde;o por a&iacute;. E a por&ccedil;&atilde;o jogo de Spyro&rsquo;s Adventure, convenhamos, essa era apenas med&iacute;ocre.</p>
<h2><strong>Disney&rsquo;s Infinity e outras boias de salvamento</strong></h2>
<p>Mas funcionou. E deve continuar funcionando ainda por um bom tempo. Afinal, o recente Disney&rsquo;s Infinity, embora tenha sugado grande parte dos fundos da Disney Interactive, j&aacute; conseguiu vender mais de 3 milh&otilde;es de pacotes iniciais ao redor do globo. Considerando-se ainda que a venda de bonecos por t&iacute;tulo &eacute; praticamente ilimitada... Bem, voc&ecirc; pegou o racioc&iacute;nio.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16135939561510.jpg" /></div>
<p>Dessa forma, em vez de acreditar que, de fato, a ind&uacute;stria de brinquedos anda &agrave; m&iacute;ngua, talvez seja mesmo mais razo&aacute;vel acreditar em uma transforma&ccedil;&atilde;o. Afinal, h&aacute; a&iacute; a LEGO &mdash; com bons e maus t&iacute;tulos, embora sempre aproveitando a marca &mdash; e, igualmente, t&iacute;tulos como Spore dificilmente poderiam ser chamados de &ldquo;jogos&rdquo;, se parecendo mais com um playground virtual evolucion&aacute;rio.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/16/16135958375511.jpg" /></div>
<p>Tamb&eacute;m a Hasbro firmou um contrato relativamente parrudo para a produ&ccedil;&atilde;o de bonecos baseados em Star Wars e nos onipresentes Angry Birds.Seja como for, continuamos todos brincando... Dentro e fora das telas.</p>

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Do real ao virtual: como os brinquedos têm sobrevivido aos video games

Imagem de Jogar com a família une mais as pessoas? [Equipe BJ] no site Baixaki Jogos

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Jogar com a família une mais as pessoas? [Equipe TCG]

Imagem de 12 jogos perfeitos para quem tem pouco tempo [vídeo] no site Baixaki Jogos

<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/XbF8WSud6rc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p><span style="background-color: transparent; font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Uma reclama&ccedil;&atilde;o utilizada por muitas pessoas que passaram a evitar video games &eacute; o tempo necess&aacute;rio para terminar alguns jogos mais conhecidos. Afinal, para quem tem dificuldade de separar algum tempo para esta atividade, mesmo as relativas poucas horas de jogo que comp&otilde;em as campanhas de games como Tomb Raider ou The Last of Us s&atilde;o demais.</span></p>
<p>Pensando nisso, n&oacute;s decidimos organizar uma lista contendo alguns dos melhores jogos que podem ser terminados &ldquo;em uma sentada&rdquo; ou com sess&otilde;es de jogo moderadas ao longo da semana. Afinal, como qualquer pessoa com uma agenda apertada pode confirmar, nem sempre o jogo mais demorado &eacute; a melhor op&ccedil;&atilde;o.</p>
<p><em>Todas as dura&ccedil;&otilde;es apresentadas como refer&ecirc;ncia neste artigo tem como base as m&eacute;dias encontradas para as suas campanhas principais do site <a href="http://www.howlongtobeat.com/" target="_blank">How Long To Beat</a>. Nele, jogadores respondem quanto tempo levaram para completar cada se&ccedil;&atilde;o de cada jogo e, com base nestas respostas, o site oferece uma m&eacute;dia (que se torna mais precisa quanto maior o n&uacute;mero de respostas).</em></p>
<h2><strong>&nbsp;The&nbsp;</strong><strong>Stanley Parable (1 hora)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/AZ-IcS7mRSk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>&Eacute; dif&iacute;cil falar sobre The Stanley Parable sem estragar a experi&ecirc;ncia do game. Nele, o jogador assume o comando de Stanley, o funcion&aacute;rio de um escrit&oacute;rio, em um dia em que todos os outros trabalhadores parecem ter se ausentado repentinamente do local de trabalho. A partir da&iacute;, o jogador mergulha em uma narrativa bastante diferente da tradicional, com as op&ccedil;&otilde;es de interagir at&eacute; mesmo com o narrador da hist&oacute;ria e atrapalhar a sua vida.&nbsp;</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC.</em></p>
<h2><strong>Gone Home (2 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/x5KJzLsyfBI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Outro t&iacute;tulo sobre o qual &eacute; melhor n&atilde;o revelar muitos detalhes, Gone Home permite que o jogadores explorem uma casa. Com esta simples proposta, &eacute; poss&iacute;vel perambular por cada c&ocirc;modo e explorar os detalhes da intimidade da fam&iacute;lia que mora no local. Juntar todos os detalhes para entender o que aconteceu com os moradores, no entanto, &eacute; algo mais complicado e um belo exemplo de como os video games podem contar uma hist&oacute;ria.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC.</em></p>
<h2><strong>Journey (2 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/YD8Zrruo6fE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Lan&ccedil;ado pela thatgamecompany de Jenova Chen, Journey &eacute; um jogo bastante peculiar. Sem nenhuma linha de di&aacute;logo, ele coloca o jogador na pele de um viajante que deve realizar uma jornada rumo ao topo de uma estranha montanha em cujo topo uma fonte de luz serve como guia. Enquanto os visuais e trilha sonora ajudam a encantar, &eacute; sempre interessante tamb&eacute;m jogar online para encontrar um companheiro viajante com quem enfrentar a jornada.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PlayStation 3</em></p>
<h2><strong>The Walking Dead (cerca de 2,5 horas por epis&oacute;dio)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/fhL776xz9YU" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Ok, colocar The Walking Dead da Telltale Games (as duas temporadas) pode parecer trapa&ccedil;a, uma vez que se somarmos o tempo de todos os epis&oacute;dios o game se torna at&eacute; mais demorado do que alguns games maiores. No entanto, cada epis&oacute;dio conta com ritmo e dura&ccedil;&atilde;o perfeitos para sess&otilde;es de jogo n&atilde;o muito longas, al&eacute;m de formar uma das hist&oacute;rias mais interessantes dos &uacute;ltimos tempos. Quem gostar da experi&ecirc;ncia, pode tamb&eacute;m experimentar outras aventuras seriadas desenvolvidas pela companhia, como Back to The Future e Jurassic Park &ndash; feitas especialmente para os f&atilde;s de cada s&eacute;rie.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC, Xbox 360, PlayStation 3, PlayStation Vita, Android e iOS.</em></p>
<h2><strong>Brothers: A Tale of Two Sons (3 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/SATJpBHlJRc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Um jogo lan&ccedil;ado no ano passado e bastante elogiado quando lan&ccedil;ado, Brothers oferece n&atilde;o s&oacute; uma boa trama e visuais encantadores, mas tamb&eacute;m uma mec&acirc;nica de jogo bastante peculiar e interessante, com a qual &eacute; poss&iacute;vel controlar os dois irm&atilde;os com o mesmo controle. Bastante recomendado para quem procura um bom desafio.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC, Xbox 360 e PlayStation 3.</em></p>
<h2><strong>Limbo (3,5 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/dY_04KJw-jk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Com uma atmosfera sombria, Limbo &eacute; um dos melhores exemplos de jogos que misturam os g&ecirc;neros de puzzle e plataforma. Levar o seu personagem at&eacute; o final de sua jornada n&atilde;o &eacute; uma tarefa exatamente f&aacute;cil e &eacute; poss&iacute;vel que algumas partes acabem aumentando o seu tempo total de jogo. No entanto, para quem gosta de desafios, a experi&ecirc;ncia &eacute; recompensadora.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC, Xbox 360, PlayStation 3, PlayStation Vita, Android e iOS.</em></p>
<h2><strong>Botanicula (3,5 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/MNzuqpKNRRc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Desenvolvido pela Amanita Design (de Machinarium), Botanicula &eacute; um game feito aos moldes dos cl&aacute;ssicos do estilo point-and-click. No t&iacute;tulo, que conta com caprichados e encantadores cen&aacute;rios, os jogadores devem ajudar um grupo de insetos a defender a &aacute;rvore onde moram de terr&iacute;vel aranhas parasitas.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC e iOS.</em></p>
<h2><strong>Portal (3,5 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/TluRVBhmf8w" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Um verdadeiro cl&aacute;ssico, Portal oferece alguns puzzles de quebrar a cabe&ccedil;a com a ajuda de uma f&oacute;rmula bastante simples e um sistema de f&iacute;sica para ningu&eacute;m botar defeito. Enquanto voc&ecirc; estiver disparando portais de transporte com a sua arma para tentar chegar &agrave; pr&oacute;xima se&ccedil;&atilde;o do jogo, n&atilde;o deixe tamb&eacute;m de reparar nos coment&aacute;rios sarc&aacute;sticos de GLaDOS &ndash; a intelig&ecirc;ncia artificial que o monitora no game.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC e Xbox 360.</em></p>
<h2><strong>To The Moon (4 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/CUVvFHyz3oc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Criado com a engine do RPG Maker XP, o independente To The Moon conta a hist&oacute;ria de um casal de m&eacute;dicos que luta para realizar o desejo de viajar para a lua de um de seus pacientes. &Eacute; claro que realizar esta tarefa, contudo, n&atilde;o &eacute; exatamente simples, como podem atestar todos os que completaram este curto e emocionante jogo.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC.</em></p>
<h2><strong>Foul Play (5 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/AVADFke3V5c" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Imitando uma pe&ccedil;a de teatro, Foul Play conta a hist&oacute;ria do ca&ccedil;ador de dem&ocirc;nios Baron Dashforth. Al&eacute;m de ter de derrotar os seus inimigos, &eacute; preciso tamb&eacute;m entreter a plateia, por isso &eacute; bastante importante seguir o roteiro e tentar cumprir &agrave; risca os objetivos de cada ato. Al&eacute;m de ser interessante para os f&atilde;s do g&ecirc;nero beat-em up, o game tamb&eacute;m &eacute; uma boa op&ccedil;&atilde;o para quem procura um jogo cooperativo para ser terminado rapidamente com a ajuda de um amigo.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC e Xbox 360.</em></p>
<h2><strong>Outlast (5 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/F80Wv66GYSs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Realizado em primeira pessoa, o survival horror Outlast conta a hist&oacute;ria de um rep&oacute;rter que decide investigar a hist&oacute;ria de um hospital psiqui&aacute;trico que foi tomado pelos seus pacientes. Munido apenas de uma c&acirc;mera de v&iacute;deo (cujo modo noturno o ajuda a observar melhor os escuros cen&aacute;rios do hospital), o jogador deve tentar resolver os mist&eacute;rios que cercam o lugar ao mesmo tempo em que precisa escapar dos perigos que a situa&ccedil;&atilde;o oferece.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC e PlayStation 4.</em></p>
<h2><strong>Costume Quest (5,5 horas)</strong></h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/WN4YzXkJqYo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Quem disse que todo RPG precisa durar dezenas de horas? No encantador Costume Quest, desenvolvido pela Double Fine, o jogador deve ajudar o garoto Reynold e seus amigos a resgatar a sua irm&atilde;, sequestrada no Halloween por monstros que querem roubar todos os doces da Terra. Durante as batalhas, as crian&ccedil;as podem aproveitar as habilidades especiais de cada uma de suas fantasias para enfrentar os sequestradores e tentar salvar o mundo.</p>
<p><em>Dispon&iacute;vel para PC, Xbox 360, PlayStation 3 e iOS.</em></p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:35.700Z

12 jogos perfeitos para quem tem pouco tempo [vídeo]

Imagem de Games e sono: como a jogatina afeta uma mente adormecida? no site Baixaki Jogos

<p>Voc&ecirc; j&aacute; se viu alguma vez em uma condi&ccedil;&atilde;o particularmente perigosa, talvez rodeado por soldados inimigos &mdash; com morteiros voando para todos os lados &mdash;, em uma situa&ccedil;&atilde;o que demanda a&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida? Ou, quem sabe, voc&ecirc; se viu transportado para uma Idade M&eacute;dia colorida pelo fant&aacute;stico, perseguido por um drag&atilde;o enquanto uma velha ponte de pedra cai rapidamente aos peda&ccedil;os sob os seus p&eacute;s.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/12/12140538154417.jpg" /></div>
<p>Isso se parece com um jogo, &eacute; claro. Mas tamb&eacute;m poderia ser um sonho, n&atilde;o? O mais curioso, entretanto, &eacute; que, de acordo com alguns pesquisadores, a diferen&ccedil;a entre as duas situa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o grande &mdash; na medida em que ambas se referem a &ldquo;realidades alternativas&rdquo;.</p>
<p>Ademais, o que &eacute; igualmente curioso, jogadores inveterados de video game tendem a ter uma vida on&iacute;rica um tanto diferente, quando comparados a pessoas pouco ou absolutamente n&atilde;o afeitas ao entretenimento eletr&ocirc;nico. De acordo com a psic&oacute;loga Jayne Gachenbach, por exemplo, jogadores hardcore normalmente desenvolvem sonhos mais bizarros &mdash; cheios de monstruosidades e situa&ccedil;&otilde;es absurdas.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/12/12140243448408.jpg" /></div>
<p>Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso. A pesquisadora da universidade canadense de Grant MacEwan tamb&eacute;m descobriu que os tais sonhos bizarros normalmente se refletem em uma vida de vig&iacute;lia (desperta) mais criativa &mdash; na medida em que o &ldquo;matador de drag&otilde;es&rdquo; talvez enxergue o cotidiano como mais um cen&aacute;rio a ser vencido.</p>
<p>&ldquo;O maior paralelo entre os jogos e os sonhos &eacute; que, em ambos os casos, voc&ecirc; precisa lidar com uma realidade diversa, seja o cen&aacute;rio em volta constru&iacute;do biol&oacute;gica ou tecnologicamente&rdquo;, disse Gachenbach em entrevista ao site The Verge. &ldquo;&Eacute; interessante pensar em como essas realidades alternativas se traduzem para a vida consciente, quando voc&ecirc; est&aacute;, de fato, reagindo a impress&otilde;es do mundo real.&rdquo; Isso se voc&ecirc; for mesmo hardcore, &eacute; verdade.</p>
<h2><strong>Sonhos &ldquo;hardcore&rdquo;</strong></h2>
<p>As descobertas mencionadas surgiram de uma pesquisa de v&aacute;rios anos. Conforme revelou em entrevista ao site The Verge, Gackenbach teve a ideia de sondar a vida noturna de jogadores aficionados ap&oacute;s seu filho, Teace (com quem coescreveu um livro sobre jogos posteriormente), ter descoberto os prazeres do bom Super Nintendo no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1990.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/12/12140256131410.jpg" /></div>
<p>Entretanto, conv&eacute;m caracterizar o que foi encarado pela pesquisadora como &ldquo;jogatina hardcore&rdquo;. Basicamente, voc&ecirc; &eacute; um jogador inveterado se joga &ldquo;mais de duas horas por dia&rdquo;, diversos dias por semana, preferencialmente desde tenra idade. De acordo com esse crit&eacute;rio, a psic&oacute;loga acabou por conduzir um experimento com v&aacute;rios volunt&aacute;rios, chegando, ent&atilde;o, a v&aacute;rias conclus&otilde;es.</p>
<p>De forma geral, a jogatina constante parece afetar a forma como o imagin&aacute;rio &eacute; formado durante os sonhos. E isso pode aparecer em uma boa noite de sono de diversas formas.</p>
<h2><strong>Sonhos l&uacute;cidos e percep&ccedil;&atilde;o espacial</strong></h2>
<p>Em recente edi&ccedil;&atilde;o da revista Dreaming, Gackenbach publicou uma hip&oacute;tese bastante curiosa. Ela e outros colegas da universidade descobriram uma liga&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel entre a jogatina hardcore e a frequ&ecirc;ncia dos chamados &ldquo;sonhos l&uacute;cidos&rdquo; &mdash; aqueles dos quais se lembra em maiores detalhes e, sobretudo, se tem a impress&atilde;o de poder &ldquo;controlar&rdquo; a forma como as coisas se desenvolvem.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/12/12140308736412.jpg" /></div>
<p>A pesquisa foi realizada em 2006, contando com 125 participantes, entre jogadores e n&atilde;o jogadores. Mas a frequ&ecirc;ncia de sonhos l&uacute;cidos tamb&eacute;m revelou outra particularidade. Tanto a organiza&ccedil;&atilde;o espacial quanto a capacidade de manter o foco se revelaram muito mais pronunciadas entre os jogadores inveterados de games.</p>
<h2><strong>Sonhos em 1&ordf; ou em 3&ordf; pessoa</strong></h2>
<p>Eis outra particularidade curiosa: jogadores inveterados tendem a transportar para dentro de seus sonhos tamb&eacute;m as perspectivas &agrave;s quais se habituam durante as partidas. &ldquo;Os jogadores j&aacute; sabem o que &eacute; estar em controle de uma realidade alternativa&rdquo;, disse Gackenbach ao referido ve&iacute;culo.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/12/12140337846414.jpg" /></div>
<p>&ldquo;Dessa forma, &eacute; razo&aacute;vel que eles percebam, &lsquo;Ei! Eu estou em um sonho&rdquo;, e tamb&eacute;m que saibam manipular a situa&ccedil;&atilde;o.&rdquo; E mais: alguns jogadores afirmam realmente poder efetuar &ldquo;trocas entre as c&acirc;meras&rdquo; durante os sonhos.</p>
<h2><strong>Pesadelos n&atilde;o me assustam!</strong></h2>
<p>Para grande parte das pessoas, a ocorr&ecirc;ncia de um sonho particularmente desagrad&aacute;vel &eacute; motivo mais do que suficiente para interromper o sono &mdash; normalmente agitado e empapado de suor. Bem, mas parece que os jogadores aficionados t&ecirc;m tamb&eacute;m mais &ldquo;fibra&rdquo; nesses momentos.</p>
<p>&Eacute; claro que n&atilde;o se trata exatamente disso. Na verdade, conforme revelou a Gackenbach, os jogadores constantes normalmente est&atilde;o mais acostumados a lidar com situa&ccedil;&otilde;es adversas &mdash; chegando mesmo a encontrar prazer nelas! Como resultado, um monstro cuspindo fogo pode ser mais um convite a empunhar a espada do que a sair correndo do Jo&atilde;o Pestana.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/12/12140448982415.jpg" /></div>
<p>Uma curiosidade, entretanto, &eacute; que o fato foi observado predominantemente em jogadores homens. De acordo com a psic&oacute;loga, trata-se, possivelmente, de uma rela&ccedil;&atilde;o com a forma particular como as mulheres socializam. Al&eacute;m disso, pode se tratar tamb&eacute;m da forma igualmente singular com que se arranja o &ldquo;microcosmo&rdquo; social entre jogadores do sexo masculino.</p>
<h2><strong>Um treino para o mundo real</strong></h2>
<p>Parece razo&aacute;vel apostar, portanto, que a forma como os jogos afetam os sonhos &eacute; tamb&eacute;m, em grande medida, a forma como eles afetam todo o comportamento de um jogador. Conforme lembra Gackenbach, entretanto, h&aacute; ainda a limita&ccedil;&atilde;o &oacute;bvia que sempre permeou todo o estudo da vida on&iacute;rica: n&atilde;o se pode visualizar diretamente um sonho, sendo preciso contentar-se com relatos de volunt&aacute;rios.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/12/12140508685416.jpg" /></div>
<p>De qualquer forma, parece ser um consenso entre diversos pesquisadores que a manuten&ccedil;&atilde;o das realidades alternativas &mdash; seja em jogos ou em sonhos &mdash; serve como uma esp&eacute;cie de treinamento para a vida de vig&iacute;lia. Dessa forma, n&atilde;o &eacute; preciso se assustar da pr&oacute;xima vez em que voc&ecirc; sonhar com monstros ou pe&ccedil;as poligonais despencando do teto. Trata-se apenas do seu c&eacute;rebro se organizando e aproveitando as experi&ecirc;ncias vividas.</p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:35.675Z

Games e sono: como a jogatina afeta uma mente adormecida?

Imagem de Coluna: fale menos e jogue mais no site Baixaki Jogos

<p>&ldquo;N&atilde;o joguei ainda, mas pelo que vi at&eacute; agora merecia entre 8 e 8,3&rdquo;. N&atilde;o &eacute; preciso se aprofundar muito na internet (praticamente qualquer not&iacute;cia do BJ serve a esse prop&oacute;sito) para perceber que pessoas adoram conversar sobre games, mesmo aqueles que nunca jogaram antes. Gra&ccedil;as a v&iacute;deos do YouTube, blogs, artigos no Wikip&eacute;dia e sites especializados, temos acesso a uma quantidade imensa de informa&ccedil;&otilde;es que servem como base para a realiza&ccedil;&atilde;o de debates e discuss&otilde;es infinitas.</p>
<p>No entanto, parece-me que, em meio a tudo isso, n&atilde;o resta mais muito espa&ccedil;o para o jogo em si. N&atilde;o me entendam mal: at&eacute; mesmo por trabalhar com a &aacute;rea, nos &uacute;ltimos anos passo mais tempo lendo sobre games do que efetivamente os jogando (o que resultou em um backlog que exigiria praticamente um ano de jogatina ininterrupta para ser finalizado), ent&atilde;o entendo bem o que pode levar a essa situa&ccedil;&atilde;o.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/08/08151830040477.jpg" ><span class="desc">"Nunca joguei, mas pelos v&iacute;deos merecia um 8. O BJ manja nada"</span></div>
<p>O problema que noto nesse sentido &eacute; que a internet parece estar criando uma gera&ccedil;&atilde;o de &ldquo;manjadores terceirizados&rdquo;, que passam mais tempo discutindo as opini&otilde;es alheias do que expondo o resultado de suas experi&ecirc;ncias pr&oacute;prias. A impress&atilde;o que fica em muitos casos &eacute; a de que estamos conversando com uma &ldquo;enciclop&eacute;dia humana&rdquo;, que sabe tudo de um assunto, mas somente de forma superficial &mdash; quase como o acad&ecirc;mico que &eacute; Mestre em engenharia, mas n&atilde;o saberia reformar um c&ocirc;modo nem se a sua vida dependesse disso.</p>
<h2>Blablabla, mimimi e suas variantes</h2>
<p>Talvez o maior problema de falarmos excessivamente sobre jogos eletr&ocirc;nicos (desperdi&ccedil;ando um tempo de jogo precioso) &eacute; o fato de que, inevitavelmente, todas as discuss&otilde;es parecem cair em algum lugar-comum. Se na gera&ccedil;&atilde;o anterior as exclusividades e n&uacute;meros de venda dominavam as &ldquo;discuss&otilde;es&rdquo;, atualmente &eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o ver verdadeiras batalhas verbais sendo travadas com base em tecnicalidades &mdash; com espa&ccedil;o para um sempre singelo &ldquo;a Nintendo vai falir&rdquo; no meio de tudo isso.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/08/08151936497478.jpg" ></div>
<p>Devo ser bem sincero: estou mais do que cansado em ler coment&aacute;rios do tipo &ldquo;ai, mas <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/call-of-duty-ghosts-roda-em-1080p-no-ps4-e-em-720p-no-xbox-one_233384.htm" target="_blank">tal game roda a 1080p e 60 fps no meu console</a>, chupa &rdquo;. N&atilde;o somente por ser um jogador de PC, no qual tais aspectos n&atilde;o parecem ter mais tanta import&acirc;ncia, mas tamb&eacute;m por saber que, na pr&aacute;tica, a maioria das pessoas que se apegam a isso sequer nota a diferen&ccedil;a na hora de jogar.</p>
<p>Isso somente para mencionar um dos aspectos mais recentes da eterna &ldquo;Guerra dos Fanboys&reg;&rdquo;, especialista em usar aspectos irrelevantes como forma de fomentar rivalidades. Parece-me que, ao se focar em discutir se a &ldquo;Frostbite&rdquo; &eacute; melhor do que a &ldquo;Unreal Engine 4&rdquo; ou se vale a pena investir nesse ou naquele exclusivo, deixamos de prestar aten&ccedil;&atilde;o ao que realmente interessa: a divers&atilde;o.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/08/08152035543479.jpg" ><span class="desc">"Meu console tem mais resolu&ccedil;&atilde;o que o seu, lalalala"</span></div>
<p>Em meio a todo o bate-boca online, &eacute; raro ver algu&eacute;m discutindo mec&acirc;nicas ou usando impress&otilde;es subjetivas para justificar o porqu&ecirc; de ter gostado de algo. A impress&atilde;o que fica &eacute; a de que, se n&atilde;o usarmos como base crit&eacute;rios &ldquo;objetivos&rdquo; como a taxa de quadros por segundo ou a qualidade gr&aacute;fica de alguma produ&ccedil;&atilde;o (&ldquo;mas olha l&aacute;, tem serrilhado, jogo lixo&rdquo;), nossa opini&atilde;o ser&aacute; considerada inv&aacute;lida, j&aacute; que n&atilde;o estamos sendo &ldquo;imparciais&rdquo; em nossa opini&atilde;o (uma clara contradi&ccedil;&atilde;o em termos).</p>
<h2>Uma mudan&ccedil;a de foco &eacute; necess&aacute;ria</h2>
<p>Talvez eu esteja sendo tolo em esperar que crit&eacute;rios t&eacute;cnicos e compara&ccedil;&otilde;es superficiais deixem de ser usados como &ldquo;muni&ccedil;&atilde;o&rdquo; para discuss&otilde;es online, mas penso que um dia vamos perceber que h&aacute; muito mais a se falar em rela&ccedil;&atilde;o a jogos eletr&ocirc;nicos. Tal qual acontece com a literatura ou cinema, sonho com um momento no qual vamos passar a ignorar crit&eacute;rios t&eacute;cnicos e nos focar na ess&ecirc;ncia de um game ao tentar discuti-lo.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://www.laserlemming.com/wp-content/uploads/2013/12/U3oF2.gif" ></div>
<p>Em vez de falar sobre como os <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/child-of-light/analise.htm" target="_blank">gr&aacute;ficos de Child of Light</a> s&atilde;o &ldquo;infantis&rdquo;, por exemplo, seria muito mais interessante ver discuss&otilde;es sobre as t&eacute;cnicas liter&aacute;rias empregadas em sua narrativa. Ou melhor: voltar aos bons tempos em que, em vez de tentar destrinchar as entranhas de um jogo, simplesmente nos preocup&aacute;vamos em falar com nossos amigos sobre aquela sala secreta que voc&ecirc; encontrou e ningu&eacute;m mais parece ter visto.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/08/08152219752481.jpg" ><span class="desc">O dever chama: h&aacute; algu&eacute;m errado na internet</span></div>
<p>Um bom exemplo de como a discuss&atilde;o sobre jogos eletr&ocirc;nicos pode ser enriquecida e, por que n&atilde;o, ganhar ares mais &ldquo;leves&rdquo; pode ser o de s&eacute;ries como Game of Thrones. A cada semana, quem acompanha a produ&ccedil;&atilde;o est&aacute; mais interessado em discutir os acontecimentos do &uacute;ltimo epis&oacute;dio e suas consequ&ecirc;ncias do que se apegar a picuinhas como o &acirc;ngulo de c&acirc;mera de determinada cena ou as roupas utilizadas por um figurante.</p>
<p>Talvez seja inoc&ecirc;ncia de minha parte achar que podemos iniciar discuss&otilde;es sobre games baseados em quesitos semelhantes devido &agrave; grande depend&ecirc;ncia que esse universo tem em rela&ccedil;&atilde;o a avan&ccedil;os t&eacute;cnicos. Mesmo assim, acredito que chegamos a um ponto no qual j&aacute; n&atilde;o h&aacute; mais tanto sentido focar discuss&otilde;es na quantidade de pol&iacute;gonos de um personagem ou do n&uacute;mero de part&iacute;culas que essa ou aquela plataforma consegue mostrar.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/08/08152841190497.jpg" ></div>
<p>E &eacute; justamente dessa cren&ccedil;a que nasce o t&iacute;tulo desta coluna: em vez de discutirmos tanto crit&eacute;rios t&eacute;cnicos, n&atilde;o seria melhor usar toda a energia e tempo dedicados a isso a simplesmente jogar? N&atilde;o &eacute; muito mais prazeroso explorar Azeroth, as ilhas caribenhas, Eorzea ou outro cen&aacute;rio de sua prefer&ecirc;ncia em vez de perder horas xingando outra pessoa usando como &uacute;nico crit&eacute;rio opini&otilde;es alheias, v&iacute;deos do YouTube ou listas com especifica&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas?</p>
<p>N&atilde;o defendo o fim das discuss&otilde;es online, at&eacute; porque &eacute; poss&iacute;vel tirar muitas informa&ccedil;&otilde;es importantes e interpreta&ccedil;&otilde;es inusitadas delas. No entanto, diante de um cen&aacute;rio no qual os argumentos vazios reinam, talvez seja melhor aprender a fazer um pouco de &ldquo;sil&ecirc;ncio&rdquo; e apreciar a forma de entretenimento que tanto nos d&aacute; prazer, sem transform&aacute;-la em uma mera ferramenta destinada a &ldquo;brigar com o coleguinha&rdquo;.</p>

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Coluna: fale menos e jogue mais

Imagem de Coluna: video games têm prazo de validade? no site Baixaki Jogos

<p>De tempos em tempos, um grande t&iacute;tulo chega &agrave;s prateleiras das lojas de jogos de todo o mundo. O mercado tamb&eacute;m &eacute; feito de nomes nem t&atilde;o grandes tamb&eacute;m, mas que chamam a aten&ccedil;&atilde;o e marcam de alguma forma o per&iacute;odo em que surgiram, atraindo os olhares dos gamers mais atentos.</p>
<p>Mas a Terra gira, o tempo passa e muitas coisas v&atilde;o ficando para tr&aacute;s, ent&atilde;o o que era novidade pode j&aacute; ter perdido a gra&ccedil;a depois de um tempo relativamente curto. Atualmente, um par de anos pode ser crucial para que um game cheio de hype na &eacute;poca do seu lan&ccedil;amento caia no esquecimento e perca seu valor quando revisitado.</p>
<p>Mas ser&aacute; que &eacute; poss&iacute;vel voltar a um game &ldquo;antigo&rdquo; e conseguir aproveit&aacute;-lo sem comparar com o que h&aacute; de mais atual? D&aacute; para dizer que os jogos t&ecirc;m prazo de validade ou que isso depende da mec&acirc;nica, da hist&oacute;ria, do tipo de jogo e de v&aacute;rios outros elementos que comp&otilde;em um t&iacute;tulo?</p>
<h2>A roda nunca para</h2>
<p>Acredito ser claro para todos que o momento ideal para colocar as m&atilde;os em um jogo &eacute; na &eacute;poca do seu lan&ccedil;amento. Isso pode ser afirmado por v&aacute;rios motivos, desde para evitar revela&ccedil;&otilde;es sobre a hist&oacute;ria at&eacute; o simples fato de aproveitar a aura de novidade que envolve qualquer t&iacute;tulo rec&eacute;m-chegado ao mercado.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Gp22W5WabQs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Mas todos n&oacute;s sabemos que jogos eletr&ocirc;nicos costumam ser caros, ent&atilde;o o panorama descrito acima n&atilde;o &eacute; acess&iacute;vel a todos. Al&eacute;m disso, os jogos mais antigos costumam ter redu&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;o, o que tamb&eacute;m favorece deixar a sua aquisi&ccedil;&atilde;o para algum tempo depois do seu lan&ccedil;amento.</p>
<p>A defasagem t&eacute;cnica identificada entre o velho e o novo, entretanto, pode prejudicar bastante a experi&ecirc;ncia de jogo. Se o game est&aacute; em uma franquia, como &eacute; o caso de&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj110426" target="_blank" title="Grand Theft Auto IV">GTA 4</a> (2009) e&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj98001" target="_blank" title="Grand Theft Auto V">GTA 5</a> (2013), a diferen&ccedil;a j&aacute; &eacute; sens&iacute;vel, e, pensando em gera&ccedil;&otilde;es diferentes ent&atilde;o, a &ldquo;perda de valor&rdquo; pode ser ainda maior, como &eacute; o caso de&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj110591" target="_blank" title="God of War">God of War</a> (2005, para PS2) e&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj108263" target="_blank" title="God of War 3">God of War 3</a> (2010, para PS3).</p>
<p>Ir aos mais antigos nesses casos pode ser v&aacute;lido apenas para fins hist&oacute;ricos, digamos assim, para voc&ecirc; conferir o que se passou e at&eacute; mesmo identificar a evolu&ccedil;&atilde;o aplicada nos mais recentes. Mas nem sempre a experi&ecirc;ncia ser&aacute; satisfat&oacute;ria.</p>
<h2>Seu tempo j&aacute; foi</h2>
<p>Um dos meus jogos favoritos do PlayStation 2 era <a href="http://nzn.me/bj110655" target="_blank" title="Scarface: The World Is Yours">Scarface: The World Is Yours</a>. Ele era um game estilo GTA no qual voc&ecirc; controlava ningu&eacute;m menos do que Tony Montana, o g&acirc;ngster cubano em busca da reconstru&ccedil;&atilde;o seu imp&eacute;rio em Miami &mdash; o game &eacute; uma esp&eacute;cie de final alternativo ao filme &ldquo;Scarface&rdquo; (1983), dirigido por Brian de Palma e estrelado por Al Pacino.</p>
<p>Ele foi lan&ccedil;ado em julho de 2006, portanto h&aacute; quase 8 anos, e eu n&atilde;o tenho d&uacute;vidas de que voltar a jog&aacute;-lo ter&aacute; hoje mais a fun&ccedil;&atilde;o de curtir uma nostalgia do que realmente experienciar um jogo empolgante e cheio de recursos. Por mais inovador que possa ter sido para mim &agrave; &eacute;poca, a surpresa hoje, mesmo para quem joga pela primeira vez, n&atilde;o ser&aacute; a mesma.</p>
<div class="img-center"><img alt="WSGF" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/07/07150811110463.jpg" /><span class="desc">Scarface: The World Is Yours</span></div>
<p>O t&iacute;tulo ainda tem o seu valor, &eacute; claro, e eu recomendo que voc&ecirc; v&aacute; atr&aacute;s dele caso ainda n&atilde;o tenha experimentado. Mas isso ocorre tamb&eacute;m por ele fazer refer&ecirc;ncia ao filme, ao Al Pacino, &agrave; m&aacute;fia dos cubanos exilados em Miami e tudo mais, ou seja, o universo do game me encanta mais do que o game em si. Pensando em termos de recursos de jogo, o melhor ainda &eacute; jogar GTA V.</p>
<h2>A evolu&ccedil;&atilde;o &eacute; cont&iacute;nua</h2>
<p>Em suma, fica claro tamb&eacute;m para mim que &eacute; poss&iacute;vel aproveitar um jogo mesmo algum tempo depois de seu lan&ccedil;amento. Eu n&atilde;o costumo comprar jogos na &eacute;poca do lan&ccedil;amento, e tamb&eacute;m gosto de aproveitar promo&ccedil;&otilde;es de t&iacute;tulos que chamam a minha aten&ccedil;&atilde;o &mdash; e em alguns casos isso leva mais de um ano para acontecer.</p>
<p>Mas, no geral, penso que d&aacute; para levar esse debate nos termos do &ldquo;depende&rdquo;. Um jogo fica velho demais? Pode ser que sim, pois diversas vari&aacute;veis incidem nesse &ldquo;veredito&rdquo;. Alguns games parecem feios e at&eacute; mesmo travados depois de algum tempo, pois o seu referencial de jogo bom e atualizado mudou e, de modo geral, os gamers se tornaram mais exigentes.</p>
<div class="img-center"><img alt="Gamefront" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/07/07151015567470.jpg" /><span class="desc">Heavy Rain</span></div>
<p>Por&eacute;m, o tempo entre os lan&ccedil;amentos de&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj107630" target="_blank" title="Heavy Rain: The Origami Killer">Heavy Rain</a> (2010) e&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj97152" target="_blank" title="Beyond: Two Souls">Beyond: Two Souls</a> (2013), por exemplo, n&atilde;o parecem ter envelhecido o primeiro. L&oacute;gico que h&aacute; a vantagem de que o mais novo n&atilde;o &eacute; uma sequ&ecirc;ncia do anterior, diminuindo o &ldquo;efeito compara&ccedil;&atilde;o&rdquo; entre ambos, mas &eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o colocar lado a lado os dois t&iacute;tulos da Quantic Dreams.</p>
<p>Talvez, se f&ocirc;ssemos fazer uma an&aacute;lise, uma enquete, comparando alguns jogos com tr&ecirc;s ou quatro anos de idade com outros lan&ccedil;ados entre 2013 e 2014, n&atilde;o duvido que os t&iacute;tulos mais recentes venceriam a disputa. Tamb&eacute;m por 2013 ter sido um ano repleto de novidades surpreendentes, mas principalmente por um reflexo natural das possibilidades abertas para o desenvolvimento nos &uacute;ltimos tempos.</p>
<p>N&atilde;o tenho d&uacute;vida de que alguns jogos s&atilde;o e ser&atilde;o atemporais &mdash; e ano passado n&oacute;s conhecemos alguns desses &mdash;, mas penso que a tend&ecirc;ncia &eacute; a maioria dos jogos apresentar prazo de validade. E, quando falamos de franquias, com lan&ccedil;amentos mais frequentes e cujos t&iacute;tulos s&atilde;o inevitavelmente comparados entre si, isso fica ainda mais evidente.</p>

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Coluna: video games têm prazo de validade?

Imagem de A guerra dos "istas" oldschool: SEGA X Nintendo no site Baixaki Jogos

<p>Basta entrar em mat&eacute;rias de qualquer jogo, seja exclusivo ou multiplataforma, para perceber um fen&ocirc;meno francamente incontorn&aacute;vel: o embate constante entre os chamados &ldquo;istas&rdquo; &mdash; sejam sonystas, nintendistas, caixistas (Xbox), PCistas ou ciclistas.</p>
<p>E a coisa &agrave;s vezes fica feia, eventualmente descambando para um palavr&oacute;rio de baixo-cal&atilde;o, momento em que normalmente n&atilde;o falta quem quebre o vidro &ldquo;em caso de emerg&ecirc;ncia&rdquo;, trazendo &agrave; discuss&atilde;o a m&atilde;e de algu&eacute;m. Bem, mas ser&aacute; que isso &eacute; uma exclusividade da era Kratos vs. Master Chief vs. Mario? N&atilde;o mesmo.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/QCHMU7daCcQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Talvez voc&ecirc; ainda n&atilde;o tivesse nascido na &eacute;poca, mas o final dos anos 80 e in&iacute;cio dos 90 trouxe ao palco uma das batalhas mais &eacute;picas entre empresas de que se tem conhecimento. Trata-se da pancadaria escancarada entre SEGA e Nintendo.</p>
<p>Por um lado, isso nos trouxe in&uacute;meros avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos &mdash; algo que apenas a concorr&ecirc;ncia parece ser capaz de conseguir. Por outro, h&aacute; ainda alguns dos an&uacute;ncios publicit&aacute;rios mais descarados e c&ocirc;micos da hist&oacute;ria do entretenimento eletr&ocirc;nico.</p>
<h2><strong>SEGA vs. Nintendo: a batalha em n&uacute;meros</strong></h2>
<p>No que se refere exclusivamente a n&uacute;meros espalhados pelo globo, provavelmente &eacute; um lugar-comum afirmar que o Super NES levou a melhor sobre o Mega Drive (Genesis) durante a famigerada quarta gera&ccedil;&atilde;o de consoles. Afinal, a Big N conseguiu despachar impressionantes 49,1 milh&otilde;es de consoles durante o per&iacute;odo, deixando o Mega Drive a uma dist&acirc;ncia consider&aacute;vel de 20 milh&otilde;es de unidades (foram 29 milh&otilde;es de Genesis vendidos, portanto).</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/05/05/05140456204283.jpg" /></div>
<p>Mas n&atilde;o se deixe enganar: n&atilde;o se pode tomar essas hist&oacute;ria unicamente pela sua conclus&atilde;o oferecida pelas prateleiras. Antes, pode ser mais interessante (e engra&ccedil;ado) relembrar como as coisas se estruturaram antes disso.</p>
<h2><strong>&ldquo;SEGA does what Nintendon&rsquo;t&rdquo;</strong></h2>
<p>Naturalmente, &eacute; imprescind&iacute;vel passar pela famigerada campanha marqueteira que transformou a SEGA de um azar&atilde;o no competidor de peso que morderia uma bela fatia do mercado nos EUA.</p>
<p>Embora o Master System tenha levado uma surra hom&eacute;rica do Nintendo 8 bits nos EUA, o console da Big N andava um tanto defasado ao final da d&eacute;cada de 1980. E n&atilde;o apenas isso. Com os efeitos da chamada &ldquo;crise dos consoles&rdquo; ainda ecoando, a Nintendo acabou por promover o seu sistema da &uacute;nica forma que foi poss&iacute;vel na &eacute;poca: fazendo parecer que se tratava, em primeiro lugar, de um brinquedo.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/cIIagVIQEpg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Bem, &eacute; a&iacute; que aparece a sacada genial, cujo principal segredo para o sucesso foi o que &eacute; considerado at&eacute; hoje um exemplo perfeito de timing. Ao dar as caras no Ocidente em 1989, o Mega Drive (Genesis, nos EUA, por quest&otilde;es legais) trazia consigo n&atilde;o apenas um hardware mais parrudo, mas tamb&eacute;m um novo mote: &ldquo;A SEGA faz o que a Nintendon&atilde;o faz&rdquo; (ou, v&aacute; l&aacute;, algo assim).</p>
<p>Por tr&aacute;s da campanha que come&ccedil;ou a disparar v&iacute;deos de pancadas diretas na Big N, havia o objetivo bastante claro de lan&ccedil;ar novamente um apelo a um p&uacute;blico mai velho, o mesmo que havia deixado os consoles na &eacute;poca da referida crise.</p>
<p>E &eacute; praticamente imposs&iacute;vel se esquecer do famoso grito &ldquo;SEGA!&rdquo; que finalizada cada propaganda constru&iacute;da sem praticamente nenhum pudor &mdash; ou com um bom-gosto muito singular, haja vista a famosa propaganda para TV de um sujeitinho um pouco acima do peso que d&aacute; uma pancada na cabe&ccedil;a para ver cores no seu pobre Game Boy.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/eVL3uW9uV4E" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>E o melhor: havia uma cara para o novo ar &ldquo;cool&rdquo; do console: Sonic the Hedgehog. O mascote ouri&ccedil;o da fabricante apareceu para dar uma cara &aacute; proposta mais madura do Mega Drive, ajudando a arrebanhar um n&uacute;mero enorme de f&atilde;s de carteirinha, o que levou a companhia &agrave; lideran&ccedil;a do mercado estadunidense &mdash; para estupefa&ccedil;&atilde;o de quem havia visto o desempenho p&iacute;fio do Master System por l&aacute;.</p>
<h2><strong>Donkey Kong e a resposta da Nintendo</strong></h2>
<p>Naturalmente, o novo apelo &ldquo;maduro&rdquo; n&atilde;o poderia ser negligenciado pela Big N por muito tempo. Dessa forma, embora a controversa ideia de &ldquo;retirar o sangue e parte da viol&ecirc;ncia de Mortal Kombat&rdquo; tenha dado uma boa muni&ccedil;&atilde;o para a SEGA, n&atilde;o demorou para que um certo t&iacute;tulo aparecesse para dar um peso imposs&iacute;vel de ignorar &agrave; balan&ccedil;a da companhia.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/bmMObjpGRAQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Donkey Kong Country vendeu impressionantes 6 milh&otilde;es de unidades em tempo recorde (pelo menos para a &eacute;poca). Por tr&aacute;s do jogo, ainda havia o contragolpe que praticamente colocou fim &agrave; guerra. Enquanto a SEGA deslocava muni&ccedil;&atilde;o para o famigerado Saturn, a Nintendo passava a oferecer t&iacute;tulos com qualidade gr&aacute;fica e sonora surpreendentes... Sem que voc&ecirc; precisasse realmente comprar um novo console para isso.</p>
<h2><strong>Document&aacute;rio e filme a caminho</strong></h2>
<p>Interessado na pancadaria desmedida da guerra antol&oacute;gica entre SEGA e Nintendo? Bem, deve haver mais em breve, e em um belo conte&uacute;do audiovisual. O livro &ldquo;Console Wars&rdquo;, de Blake J. Harris, deve ter suas linhas cheias de manobras insidiosas, campanhas marqueteiras agressivas e n&uacute;meros cru&eacute;is transformadas, em um primeiro momento, em um document&aacute;rio e, posteriormente, tamb&eacute;m em um filme.</p>
<p>&ldquo;Eu entrevistei entre 250 e 300 pessoas. Desse grupo, pouco mais de 200 eram empregados diretos da SEGA ou da Nintendo&rdquo;, revelou ele, acerca do conte&uacute;do do livro, em recente entrevista &agrave; Game Informer.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/mK0OFsWWzu4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>E ele tamb&eacute;m arrisca uns palpites sobre a consuma&ccedil;&atilde;o da Guerra dos Consoles:</p>
<p><em>&ldquo;A primeira raz&atilde;o para o sucesso da SEGA foi o marketing. E eu n&atilde;o me refiro apenas aos an&uacute;ncios para TV. O slogan era &lsquo;Bem-vindo &agrave; pr&oacute;xima fase&rsquo;. Essa atitude era evidente em tudo o que eles faziam. O &lsquo;Sonic 2 day&rsquo; foi o primeiro lan&ccedil;amento global com uma data para lojas.</em></p>
<p><em>&ldquo;Eles gastaram nove meses planejando aquilo e direcionando todos os parcos recursos que tinham ali. Tratou-se ali, me parece, da primeira vez em que um game era lan&ccedil;ado com o mesmo tipo de fanfarra que normalmente acompanha blockbusters hollywoodianos.&rdquo;</em></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/H40rbaSphNs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Como se v&ecirc;, o fogar&eacute;u em f&oacute;runs e afins que se v&ecirc; hoje ainda esconde muitas brasas do per&iacute;odo de ouro da gera&ccedil;&atilde;o 16 bits &mdash; juntamente com novas gera&ccedil;&otilde;es dos onipresentes &ldquo;istas&rdquo;. &ldquo;H&aacute; uma guerra l&aacute; fora&rdquo;, como j&aacute; foi dito.</p>

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A guerra dos "istas" oldschool: SEGA X Nintendo

Imagem de Saiba por que o gênero Plataforma é um "Highlander dos games" no site Baixaki Jogos

<p>O que hoje conhecemos como g&ecirc;nero &ldquo;plataforma&rdquo; nasceu l&aacute; nos prim&oacute;rdios dos video games, quando tudo ainda era quadrado. Games como Hero, Pitfall, Mario e Sonic foram alguns dos tantos t&iacute;tulos que atra&iacute;ram a aten&ccedil;&atilde;o dos jogadores que conheceram os primeiros consoles.</p>
<p>Ao longo dos anos, os consoles evolu&iacute;ram consideravelmente e muitas franquias de sucesso desse g&ecirc;nero acabaram perdendo seu p&uacute;blico. Gr&aacute;ficos de alt&iacute;ssima qualidade e outros tipos de games fizeram com que muitas pessoas come&ccedil;assem a pensar diferente e perder o interesse pelos bons e velhos joguinhos de plataforma.</p>
<p>Essa hist&oacute;ria se perpetuou por um bom tempo, at&eacute; que alguns games conseguiram resgatar o g&ecirc;nero e lev&aacute;-lo ao topo novamente. Hoje, temos grandes t&iacute;tulos como <a href="http://nzn.me/bj97410" target="_blank" title="Rayman Legends">Rayman Legends</a>, <a href="http://nzn.me/bj94733" target="_blank" title="Child of Light">Child of Light</a>,&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj95207" target="_blank" title="Donkey Kong Country: Tropical Freeze">Donkey Kong Country: Tropical Freeze</a> e outros tantos que exploram de maneira magn&iacute;fica essa proposta simples e muito funcional.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/04/29/29194801676531.jpg" /></div>
<p>Todavia, algo que nos intriga &eacute; a f&oacute;rmula que existe por tr&aacute;s desses jogos. Afinal, o que h&aacute; de t&atilde;o atraente nos t&iacute;tulos plataformas? Por que &eacute; t&atilde;o divertido controlar um personagem em um cen&aacute;rio simples que &eacute; montado com plataformas? Isso &eacute; o que vamos tentar debater neste artigo.</p>
<h2>Mantendo o foco na simplicidade</h2>
<p>&Eacute; dif&iacute;cil identificar um &uacute;nico motivo que leve as pessoas a mostrar interesse por um determinado tipo de jogo, afinal s&atilde;o in&uacute;meras as raz&otilde;es para que o jogador queira experimentar um determinado t&iacute;tulo.</p>
<p>Entretanto, uma grande suspeita quanto aos jogos de plataforma &eacute; a simplicidade. Desde os primeiros t&iacute;tulos at&eacute; os mais recentes, os games focam em comandos b&aacute;sicos. Corra, pule, se agache, role, suba em plataformas, quebre blocos e assim por diante.</p>
<p>N&atilde;o s&oacute; isso. A premissa geral &eacute; totalmente simplificada e, muitas vezes, minimalista (<a href="http://nzn.me/bj95560" target="_blank" title="Thomas Was Alone">Thomas Was Alone</a> manda lembran&ccedil;as). N&atilde;o existe um compromisso com a realidade (em que mundo existe plataformas flutuantes?). O mundo pode ser muito detalhado, mas no fundo tudo ainda &eacute; plano e bem definido.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/uigWhf2zRbQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Dificilmente um ambiente tem in&uacute;meras irregularidades, como acontece em jogos tridimensionais que tentam imitar o nosso mundo. As plataformas possuem bordas que servem para voc&ecirc; escalar e explorar diferentes n&iacute;veis. Contudo, deixando as exce&ccedil;&otilde;es de lado, n&atilde;o h&aacute; tridimensionalidade e profundidade.</p>
<p>&Eacute; justamente esse foco no simples que garante o sucesso do g&ecirc;nero. As pessoas nem sempre buscam um t&iacute;tulo absurdamente detalhado em quest&atilde;o gr&aacute;fica ou de similaridade com o mundo real. Muitas vezes, pode ser bem mais interessante explorar um mundo colorido que seja simples de entender e que sirva como uma fuga da vida.</p>
<h2>&Eacute; para todos</h2>
<p>Ainda que existam muitos jogos de plataforma que foquem no p&uacute;blico adulto, grande parte dos t&iacute;tulos famosos &eacute; idealizado para o p&uacute;blico geral. Se pensarmos nos t&iacute;tulos da Nintendo, quase todos s&atilde;o voltados a crian&ccedil;as, jovens e adultos. Quanto aos games indies, muitos tamb&eacute;m s&atilde;o criados para agradar a um p&uacute;blico maior.</p>
<p>Essa ideia de abusar do colorido, usar personagens fofinhos, elaborar cen&aacute;rios com poucos perigos e introduzir inimigos que podem ser derrotados com um simples pulo na cabe&ccedil;a s&atilde;o alguns dos fatores que fazem mais e mais pessoas gostar do g&ecirc;nero.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/04/29/29195135258535.jpg" /></div>
<p>Al&eacute;m disso, a fuga da tridimensionalidade ajuda muito, pois muita gente tem medo de n&atilde;o compreender as mec&acirc;nicas e os controles complicados dos jogos que colocam a c&acirc;mera atr&aacute;s do personagem.</p>
<p>&Eacute; engra&ccedil;ado que n&atilde;o &eacute; porque estamos tratando de um g&ecirc;nero que habitualmente trabalha com duas dimens&otilde;es que isso significa necessariamente que n&atilde;o exista forma inteligente de adicionar uma nova dimens&atilde;o.&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj109334" target="_blank" title="LittleBigPlanet">LittleBigPlanet</a> &eacute; um dos jogos que consegue fazer isso muito bem e ainda atrair todos os tipos de p&uacute;blicos.</p>
<p>Apesar de n&atilde;o funcionar como um jogo 3D, ele modifica levemente os &acirc;ngulos das c&acirc;meras e d&aacute; a sensa&ccedil;&atilde;o de que o mundo tem profundidade. H&aacute; diversas partes dos cen&aacute;rios que permitem que o jogador leve o personagem para o fundo e depois o traga para frente. O conceito de plataforma continua, mas o jogo inova ao adicionar pequenos detalhes do 3D.</p>
<h2>Inovando na mec&acirc;nica</h2>
<p>Todo jogo de plataforma aproveita um conceito muito simples: um personagem que se movimenta na horizontal e, ocasionalmente, na vertical (quanto &eacute; poss&iacute;vel pular ou voar). N&atilde;o h&aacute; como fugir dessa premissa, pois esse &eacute; o sistema b&aacute;sico de jogabilidade.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/uqtSKkyJgFM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Entretanto, existem alguns jogos que conseguem mudar a mec&acirc;nica b&aacute;sica, introduzindo algumas novidades que levam o jogador a aprender formas diferentes de jogar. &Eacute; o caso de <a href="http://nzn.me/bj107554" target="_blank" title="Braid">Braid</a>, que, ao usar um sistema inteligente de manipula&ccedil;&atilde;o do tempo, permite que o jogador controle o personagem em uma dimens&atilde;o diferente (o tempo).</p>
<p>O mesmo vale para o jogo <a href="http://nzn.me/bj103563" target="_blank" title="Closure">Closure</a>. O sistema b&aacute;sico de controle funciona normalmente, mas as barreiras das plataformas n&atilde;o s&atilde;o bem definidas. Uma parede nem sempre &eacute; uma parede. O solo n&atilde;o existe se n&atilde;o houver luz. O personagem morre se cair no escuro absoluto.</p>
<p>Esse tipo de inova&ccedil;&atilde;o, por mais simples que seja, &eacute; o que acaba levando o jogador a demonstrar interesse &mdash; afinal, estamos tratando de games comuns de plataformas, mas esses pequenos recursos adicionais chamam a aten&ccedil;&atilde;o.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/pkMM15MTx40" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Vale notar ainda que o g&ecirc;nero plataforma vem ganhando ramifica&ccedil;&otilde;es diversas, gra&ccedil;as &agrave;s in&uacute;meras possibilidades de explorar os cen&aacute;rios simples. Guacamelee! &eacute; um bom exemplo de jogo que mistura os conceitos do g&ecirc;nero plataforma com combates que remetem muito aos t&iacute;tulos de luta.</p>
<p>Talvez este n&atilde;o seja um jogo para todos, mas &eacute; um t&iacute;tulo que puxa mais jogadores para conhecer um t&iacute;tulo do g&ecirc;nero plataforma.</p>
<h2>Um g&ecirc;nero que vai perpetuar</h2>
<p>Enfim, n&atilde;o h&aacute; como definir os motivos que nos fazem gostar tanto dos jogos de plataforma, mas, seja qual forem eles, n&atilde;o temos d&uacute;vidas de que esses mesmos motivos que nos fazem aproveitar os jogos na atual gera&ccedil;&atilde;o continuar&atilde;o presentes nos pr&oacute;ximos t&iacute;tulos. Isso sem contar que um ou outro desenvolvedor acabar&aacute; adicionando novidades que nos far&atilde;o ter ainda mais interesse em outros t&iacute;tulos do g&ecirc;nero que v&atilde;o revolucionar em um futuro pr&oacute;ximo.</p>

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Saiba por que o gênero Plataforma é um "Highlander dos games"

Imagem de Coluna: Jogos de corrida precisam ser tão realistas? no site Baixaki Jogos

<p>O primeiro t&iacute;tulo de corrida de que me lembro de ter jogado deve ter sido tamb&eacute;m o primeiro de muita gente por a&iacute; &mdash; principalmente quem j&aacute; passou das 20 ou 30 primeiras &ldquo;curvas&rdquo; da vida, com o perd&atilde;o da abobrinha pseudofilos&oacute;fica. Trata-se do bom e velho Enduro, do Atari 2600.</p>
<p>Pode soar meio abstrato para qualquer um nascido em uma &eacute;poca de fotorrealismo e rea&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas cada vez mais pretensiosas... Mas Enduro era um jogo excelente, impec&aacute;vel em diversos aspectos. Se aquilo era realmente uma simula&ccedil;&atilde;o? Dif&iacute;cil dizer. Mas os pontos fortes ainda se mant&ecirc;m vivos na minha cabe&ccedil;a, mesmo ap&oacute;s todos esses anos.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/04/28/28133835630111.jpg" /></div>
<p>Em primeiro lugar, havia o ru&iacute;do do motor. Conforme o &uacute;nico bot&atilde;o do Atari era pressionado (assumindo-se que ainda n&atilde;o tivesse quebrado), o ronco do pequeno carrinho seguia em um crescendo constante, disparando cada vez mais r&aacute;pido pela pista. Ok, n&atilde;o havia &ldquo;corta-giro&rdquo; no limite, mas o som e os in&uacute;meros advers&aacute;rios passando rapidamente n&atilde;o deixavam d&uacute;vida: o seu pequenino b&oacute;lido estava &ldquo;voando&rdquo; ali!</p>
<p>E mesmo que aquele carro se parecesse apenas de forma muito abstrata com um carro real, a adrenalina ao ziguezaguear entre as demais &ldquo;coisinhas barulhentas&rdquo; &mdash; sabendo que a qualquer momento voc&ecirc; poderia bater e colocar tudo a perder &mdash; era quase tang&iacute;vel.</p>
<p>Mas a bela cria&ccedil;&atilde;o da Activision (sim, &eacute; da Activision) tamb&eacute;m n&atilde;o deixava barato no que se refere &agrave;s rea&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas. A dirigibilidade do carrinho era afetada pela sua velocidade, por exemplo &mdash; de maneira que bastava deslocar um pouco mais do que o necess&aacute;rio o manche para acabar na &ldquo;brita&rdquo; ou engavetado em um oponente.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/_asF0fEXzXc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Al&eacute;m disso, como se esquecer da pen&uacute;ria de controlar o ve&iacute;culo nos terr&iacute;veis trechos com neve? Aquilo deve ter feito muita gente perder cabelos e estribeiras na &eacute;poca &mdash; com aquele &ldquo;&oacute;dio mortal&rdquo; pelo jogo, algo que apenas poderia ser aplacado por mais uma chance de mostrar ao bom e velho computador &ldquo;quem &eacute; que manda!&rdquo; (em grande parte das vezes, ele mesmo, &eacute; claro).</p>
<h2><strong>Classifique Enduro... Se puder</strong></h2>
<p>Bem, passado o prel&uacute;dio necess&aacute;rio, o bom e velho Enduro me traz, ent&atilde;o, ao tema deste texto (tudo bem, pode voltar l&aacute; e reler o t&iacute;tulo, eu espero). Trata-se, portanto, do dito &ldquo;realismo&rdquo; que &eacute; pregado hoje em dia, como uma esp&eacute;cie de princ&iacute;pio p&eacute;treo para que um jogo seja avaliado como &ldquo;decente&rdquo; &mdash; embora isso n&atilde;o se limite aos t&iacute;tulos automobil&iacute;sticos, &eacute; claro.</p>
<p>Mas, em particular, quando a coisa se refere aos bons jogos de corrida, &eacute; comum que bases instalada de f&atilde;s dos g&ecirc;neros ditos &ldquo;simula&ccedil;&atilde;o&rdquo; e &ldquo;arcade&rdquo; formem linhas de ataque &mdash; &agrave; frente das quais &eacute; at&eacute; poss&iacute;vel, vez ou outra, encontrar um l&iacute;der com aquele discurso de motiva&ccedil;&atilde;o, invariavelmente emocional (embora sem o cavalo, &eacute; verdade), convocando ao enfrentamento dos &ldquo;advers&aacute;rios&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/04/28/28134031975113.jpg" /></div>
<p>Neste momento, entretanto, eu pe&ccedil;o que voc&ecirc; volte e leia novamente a primeira parte deste texto. N&atilde;o, n&atilde;o &eacute; brincadeira, vai l&aacute; (novamente, eu espero). Bem, de acordo com as caracter&iacute;sticas apresentadas ali, eu pergunto... O que era Enduro? Simula&ccedil;&atilde;o? Arcade? &ldquo;Um jogo podre, porque aquilo nem se parecia com um carro, BJ, kkk&rdquo;?</p>
<p>Bem, dadas as limita&ccedil;&otilde;es &oacute;bvias aqui, permitam que eu mesmo d&ecirc; uma resposta &agrave; minha pergunta (embora n&oacute;s sempre tenhamos o aben&ccedil;oado espa&ccedil;o ao final, destinado aos coment&aacute;rios). A despeito das poss&iacute;veis rea&ccedil;&otilde;es, permitam-me dizer que Enduro... N&atilde;o era nenhuma coisa e nem outra &mdash; sim, eu estou deliberadamente ignorando a terceira &ldquo;hip&oacute;tese&rdquo;.</p>
<h3><strong>Velocidade vs. realismo</strong></h3>
<p>Em primeiro lugar, deve ser um erro hist&oacute;rico tentar encaixar Enduro &mdash; ou qualquer outro jogo de corrida da &eacute;poca &mdash; nas categorias de Simula&ccedil;&otilde;es e/ou arcade. Em outras palavras, convenhamos, n&atilde;o fazia sentido mencionar essas categorias no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1980.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/04/28/28134054393114.jpg" /></div>
<p>E isso por um motivo incrivelmente simples: &agrave; &eacute;poca, qualquer desenvolvedora que se prezasse trabalhava arduamente para tentar apresentar uma representa&ccedil;&atilde;o convincente das corridas reais em computadores. Era praticamente uma condi&ccedil;&atilde;o de exist&ecirc;ncia &mdash; mesmo que pioneiros como REVS tenham &ldquo;inaugurado&rdquo; a simula&ccedil;&atilde;o, como se costuma dizer.</p>
<p>&ldquo;Ah, mas e as corridas de espa&ccedil;onaves, BJ?&rdquo;. Bem, voc&ecirc; j&aacute; encontrou algum t&iacute;tulo em que a nave fosse projetada na dire&ccedil;&atilde;o oposta daquela determinada pelos seus propulsores? Eu n&atilde;o, de maneira que a pretens&atilde;o realista, me parece, ainda estava ali.</p>
<p>Mas voltando a Enduro, perceba que havia ali duas das dimens&otilde;es que hoje s&atilde;o colocadas de forma antag&ocirc;nica, a fim de delimitar &ldquo;arcade&rdquo; e &ldquo;simula&ccedil;&atilde;o&rdquo; &mdash; senso de velocidade e realismo, respectivamente.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/JBEVnr71mno" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Quer dizer, se por um lado a Activision tentava dar a ideia de que voc&ecirc; estava mesmo em um cockpit &mdash; precisando se preocupar com tempo de frenagem, acelera&ccedil;&atilde;o, condi&ccedil;&otilde;es da pista etc. &mdash;, por outro havia aquela velocidade que mantinha os jogadores sentados na ponta do sof&aacute;, com o olhar vidrado. Aquilo realmente era divertido &mdash; mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o estivesse trocando marchas ou se preocupando com o n&iacute;vel do combust&iacute;vel (para isso havia River Raid, na verdade). Mas vamos adiante.</p>
<h3><strong>Uma escola formada nas &ldquo;falhas&rdquo;</strong></h3>
<p>O fato de Enduro ser divertido, a despeito e suas &ldquo;falhas&rdquo; de verossimilhan&ccedil;a, deve mostrar algo sobre o que, de fato, grande parte dos jogadores busca em um jogo de corrida. Na verdade, desde o per&iacute;odo de ouro do Atari 2600, a ind&uacute;stria produziu in&uacute;meros jogos de corrida, boa parte deles tornada cl&aacute;ssica. Mas &eacute; de se duvidar, entretanto, que em algum momento qualquer desenvolvedora tenha dito &ldquo;ok, vamos criar um jogo de corrida com menos realismo&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/04/28/28134313343117.jpg" /></div>
<p>De fato, ao olhar para tr&aacute;s, a impress&atilde;o que fica &eacute; que, em cada &eacute;poca, a tentativa foi a de fazer o melhor poss&iacute;vel com os controles dispon&iacute;veis &mdash; a fim de, novamente, tentar convenc&ecirc;-lo de que n&atilde;o eram pixels saltando de um lado para o outro, mas um autom&oacute;vel.</p>
<p>N&atilde;o obstante, a possibilidade de levar, para dentro de um jogo, dimens&otilde;es t&eacute;cnicas associadas ao automobilismo se tornou mais e mais fact&iacute;vel. Como resultado, hoje h&aacute; carros quase inteiramente personalizados &mdash; com jogadores que talvez entendam mais de mec&acirc;nica b&aacute;sica do que muito pai de fam&iacute;lia orgulhoso de alguns anos atr&aacute;s &mdash; e &eacute; preciso se preocupar com o n&iacute;vel de combust&iacute;vel, com a velocidade certa para &ldquo;atacar&rdquo; uma curva, com batidas que podem te fazer rodar e perder tudo. Mas, como sempre, h&aacute; dois lados nessa moeda.</p>
<h3><strong>&ldquo;Eu quero me focar no que me interessa&rdquo;</strong></h3>
<p>O problema? Para algumas pessoas, as falhas originadas da mais pura limita&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica das primeiras plataformas eram, em grande medida, aquilo que mais divertia. Conv&eacute;m, neste momento, afirmar que, particularmente, me considero um apreciador de jogos de simula&ccedil;&atilde;o... Mas mesmo eu j&aacute; experimentei alguns dissabores, o que me fez refletir.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/D6ouHWP0KrY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>H&aacute; alguns anos, enquanto ainda me deslumbrava com as possibilidades concedidas por Gran Turismo e, mais recentemente, por Forza Motorsport, eu acabava por gastar dezenas de horas personalizando carros, tirando licen&ccedil;as e descobrindo as melhores formas de fazer uma curva sem perder mais de cinco posi&ccedil;&otilde;es durante o processo (eu disse que aprecio, n&atilde;o que sou realmente bom nisso). E, sim, isso &eacute; &oacute;timo, &agrave; sua maneira.</p>
<p>Entretanto, ao me lembrar de alguns anos antes com os primeiros Need for Speed, com Top Gear (desde o Super NES at&eacute; o Nintendo 64), com Lamborguini ou, novamente, com Enduro, parecia que algo havia sido deixado de lado ali.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/1kWuUP225So" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Basicamente, eu sentia saudade da &ldquo;velocidade pela velocidade&rdquo;, com um m&iacute;nimo de &ldquo;t&eacute;cnica&rdquo; e um m&aacute;ximo de timing e rea&ccedil;&otilde;es r&aacute;pidas. Talvez aquilo n&atilde;o se parecesse tanto com um &ldquo;carro&rdquo; &agrave; luz das novas gera&ccedil;&otilde;es... Mas ainda assim era muito divertido.</p>
<h2><strong>Competi&ccedil;&atilde;o dentro das pistas</strong></h2>
<p>Dessa forma, me parece, sim, o momento de resgatar aquela divers&atilde;o que nada tinha de leviana ou de amadora &mdash; afinal, havia jogos incrivelmente dif&iacute;ceis, que requeriam muito treino &mdash;, mas sim de focada. Basicamente, toda uma parte da condu&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos era ali abstra&iacute;da para que se pudesse tirar o m&aacute;ximo dos reflexos e da competitividade dentro da pista.</p>
<p>E eu digo &ldquo;dentro&rdquo; por um motivo bastante claro: no &ldquo;mundo real&rdquo;, &eacute; imposs&iacute;vel negar que uma parte bastante substancial da competi&ccedil;&atilde;o se concentra em quest&otilde;es de engenharia, mec&acirc;nica, com in&uacute;meros fatores trabalhando de forma s&iacute;ncrona para que, ao final, um sujeito possa encontrar a bandeira quadriculada.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/McjTNktyVaw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>E ent&atilde;o eu pergunto: considerado isso, &eacute; poss&iacute;vel dizer que, realmente, n&oacute;s temos hoje possibilidades de realizar uma simula&ccedil;&atilde;o de corridas perfeita? E o que talvez seja at&eacute; mais importante: esse jogo hipot&eacute;tico traria divers&atilde;o? &ldquo;N&atilde;o&rdquo; e &ldquo;sim&rdquo;, talvez fossem respostas.</p>
<p>Mas, no segundo caso, &eacute; imposs&iacute;vel negar: seria um entretenimento bastante diferente daquelas disputas simples e encarni&ccedil;adas de velocidade &mdash; originando, talvez, duas categorias distintas dentro do que teimosamente ainda &eacute; encaixotado como &ldquo;jogos de corrida&rdquo;.</p>
<h2><strong>At&eacute; onde a simula&ccedil;&atilde;o realmente &ldquo;simula&rdquo; algo?</strong></h2>
<p>Na verdade, a busca por aquele estilo mais focado em reflexos e velocidade pura e simples tem feito at&eacute; mesmo o preciosismo dos ditos &ldquo;simuladores&rdquo; dar o bra&ccedil;o a torcer. Afinal, &eacute; realmente imposs&iacute;vel deixar de mencionar as mec&acirc;nicas de aux&iacute;lio acrescentadas em vers&otilde;es mais recentes de jogos como Gran Turismo, Forza Motorsport e F1.</p>
<p>Quer dizer, ligadas a linha de percurso, o indicador de frenagem, os freios ABS, o c&acirc;mbio autom&aacute;tico e o controle de tra&ccedil;&atilde;o... Ser&aacute; mesmo que o resultado ainda &eacute; puramente um jogo de simula&ccedil;&atilde;o? N&atilde;o me parece ser o caso. E isso para n&atilde;o mencionar, por exemplo, a mec&acirc;nica &ldquo;Drivatar&rdquo;, de Forza &mdash; uma das particularidades mais geniais de FM 5.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/YEF5p6VGi2k" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Apesar disso, n&atilde;o s&atilde;o exclu&iacute;dos os belos gr&aacute;ficos, v&aacute;rias dimens&otilde;es t&aacute;ticas, personaliza&ccedil;&otilde;es etc. &mdash; de maneira que, como resultado &ldquo;ecum&ecirc;nico&rdquo;, h&aacute; uma bela divers&atilde;o h&iacute;brida, um prato cheio para a competitividade e para o entretenimento que n&atilde;o se ocupa de preconceitos ing&ecirc;nuos.</p>
<p>Uma moral da hist&oacute;ria? Parece razo&aacute;vel afirmar que, embora se trate sempre de &ldquo;carros&rdquo;, as divers&otilde;es que se pode ter hoje em um cockpit virtual se tornaram incrivelmente diversas. Vais-se dos reflexos e da velocidade ao preciosismo t&aacute;tico e f&iacute;sico &mdash; com diversos matizes entre os extremos &mdash;, sem que exista qualquer exclus&atilde;o m&uacute;tua.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/C5eRDDuXcz0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Portanto, deixe de ser besta e v&aacute; aproveitar o que de melhor existe para f&atilde;s do automobilismo virtual &mdash; seja um simulador de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o ou um mini game, daqueles que vem com um rel&oacute;gio junto. Os &ldquo;clubes do Bolinha&rdquo; servem apenas para limitar a divers&atilde;o e as experi&ecirc;ncias pessoais. E isso &eacute; muito pouco divertido.</p>

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Coluna: Jogos de corrida precisam ser tão realistas?

Imagem de 11 grandes tendências que desapareceram na última geração de video games no site Baixaki Jogos

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11 grandes tendências que desapareceram na última geração de video games

O mergulhador Barny Dillarstone deixou cair sua GoPro a 200 metros de profundidade no mar de Bali, buscando filmar criaturas das profundezas. O que a câmera registrou acidentalmente foi uma pequena arraia de profundidade, um achado que surpreendeu até especialistas.<br><br>A descoberta de um exemplar da família das stingrays na Indonésia é chocante, pois a espécie de Java, que se assemelha à filmada, é considerada extinta. Dillarstone contatou biólogos marinhos, mas a resposta unânime foi: "Não temos ideia" de que espécie se trata.<br><br>A filmagem levanta a impressionante possibilidade de que o animal seja, na verdade, uma nova espécie, totalmente desconhecida pela ciência. A região do fundo do oceano onde o achado ocorreu é um local pouco explorado e cheio de mistérios.<br><br>A descoberta acidental prova que o fundo do oceano ainda esconde segredos inacreditáveis, considerando que cerca de dois terços das espécies marinhas do planeta ainda não foram catalogadas. O vídeo viralizou como um enigma biológico.<br><br>Leia mais no #TecMundo.<br>#GoPro #Oceano #NovaEspecie #Descoberta #Ciencia #Misterio #Natureza #VidaMarinha #Viral #Biologia #MarProfundo #Animais #Tecnologia #Curiosidade #Planeta

A GOPRO DELE CAIU A 200 METROS DE PROFUNDIDADE!

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Quando a internet parecia simples e inocente

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TÁ ROLANDO MATRIX DE VACAS NA TURQUIA?!

FatoTec

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BRASILEIRO INSTALA PC NA PAREDE E VIRALIZA NAS REDES!

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Um ataque cibernético pode destruir anos de trabalho em minutos. André Carneiro conta o caso real de um empresário que quase perdeu tudo após ter sua rede e seus backups atacados.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#ransomware #extorsaodigital #cibercrime #ciberseguranca #empresas #ataquecibernetico #segurancadigital #empreendedorismo #tecnologia #backup #gestaoderisco #tecmundo #tecinverso #brasil #negocios

Ataque Hacker fez empresário chorar em público

Toda nova tecnologia financeira vira alvo de fraude. André Carneiro explica por que crimes evoluíram do TED e DOC para o internet banking e, agora, para o PIX — e por que isso era inevitável.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#pix #fraudebancaria #golpesdigitais #cibercrime #sistemafinanceiro #bancos #internetbanking #ciberseguranca #segurancadigital #crimeorganizado #tecnologia #tecmundo #tecinverso #brasil #dinheiro

“Onde tem dinheiro, tem fraude”

O modelo de inteligência artificial Gemini, do Google, demonstrou sua capacidade multimodal ao guiar um motorista inexperiente na troca de óleo do carro, atuando como um "professor" em tempo real através da câmera do celular.<br><br>O Gemini acompanhou todo o processo visualmente, identificando o motor e as peças. Ele destacou na tela exatamente onde o usuário precisava atuar, fornecendo instruções claras e intuitivas, adequadas até para quem tem pouca experiência em mecânica.<br><br>A demonstração mostra que o Gemini vai além de um chatbot de texto; ele é capaz de "ver" e "entender" objetos, respondendo ao contexto visual e transformando tarefas complexas em ações simples. Isso marca um novo patamar de interação.<br><br>O recurso ilustra a velocidade com que a Inteligência Artificial está transformando atividades do cotidiano. Tais assistentes visuais prometem tornar tarefas práticas, como reparos ou instalações, muito mais acessíveis para usuários comuns.<br><br>Confira mais no #TecMundo.<br>#gemini #ia #google #mecânica #assistente #tecnologia #multimodal #carro #trocadeóleo #inovação #tutorial #vidacotidiana #automação #câmera #visual

DS

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