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Imagem de Confira os jogos que roubaram a cena durante a E3 2011 no site Baixaki Jogos

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Confira os jogos que roubaram a cena durante a E3 2011

Imagem de Saiba tudo sobre o Wii U, o novo console da Nintendo no site Baixaki Jogos

Quando a Nintendo anunciou seu console de mesa na s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o, o p&uacute;blico testemunhava um novo modo de jogar. A companhia simplesmente decidiu deixar de lado os controles convencionais, substituindo a tradi&ccedil;&atilde;o por uma inova&ccedil;&atilde;o fundamentada nos movimentos. Surgia ent&atilde;o o primeiro video game que realmente fazia o jogador se mexer para participar de uma experi&ecirc;ncia virtual, com um apelo para propostas casuais e ideais para jogatinas com os amigos. Seu nome? Wii, algo que soa como &ldquo;we&rdquo; (n&oacute;s, em portugu&ecirc;s). E, definitivamente, o Wii conquistou a todos n&oacute;s. 
	 
	Mas, a Nintendo n&atilde;o costuma parar de pensar nas tend&ecirc;ncias e no futuro do entretenimento eletr&ocirc;nico. A companhia pode facilmente ser considerada como a grande respons&aacute;vel pela exist&ecirc;ncia e pela alta popularidade dos video games na atualidade, gra&ccedil;as &agrave;s suas ideias ousadas e &agrave; mente de v&aacute;rios designers de peso, como Shigeru Miyamoto, o criador das s&eacute;ries Mario e Zelda. 
	 
	E, ap&oacute;s conquistar a todos n&oacute;s, a Nintendo decide se aproximar ainda mais de seu p&uacute;blico. Como? Conquistando voc&ecirc;. O Wii pecava nos t&iacute;tulos mais profundos, como os encontrados no PlayStation 3 e Xbox 360. Mas, certamente, isso &eacute; passado. Agora, a Nintendo traz ao mundo o Wii U (algo que soa como &ldquo;n&oacute;s e voc&ecirc;&rdquo;, em portugu&ecirc;s), o console perfeito para qualquer &ldquo;voc&ecirc;&rdquo;,&nbsp; seja voc&ecirc; um jogador hardcore, que prefere tiroteios em vez de jogos casuais, ou ent&atilde;o um player que gosta de jogar sem compromisso.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/JomufptlUxU?version=3&hl=pt_BR" width="560"></iframe> 
	 
	A inova&ccedil;&atilde;o surgiu durante a Electronic Entertainment Expo (E3) de 2011, na confer&ecirc;ncia da Nintendo realizada nesta ter&ccedil;a-feira (07). Quem acompanha o TecMundo Games j&aacute; sabia que a apresenta&ccedil;&atilde;o do novo console era certa, mas, mesmo assim, a Nintendo conseguiu surpreender a todos com um conceito que vai al&eacute;m do que j&aacute; foi visto em jogos eletr&ocirc;nicos. Agora, voc&ecirc; confere todos os detalhes da mais nova revolu&ccedil;&atilde;o da &quot;Big-N&quot;.

	Wii U Um console para todos 
	Sem d&uacute;vidas, uma das maiores bombas da E3 neste ano foi a revela&ccedil;&atilde;o do Wii U. A Nintendo come&ccedil;ou sua confer&ecirc;ncia dando dicas sobre o console, mas s&oacute; mostrou sua for&ccedil;a depois de comentar sobre o 3DS e seus jogos &mdash; uma bela t&aacute;tica pra manter a aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico. 
	 
	Quando Satoru Iwata, presidente da Nintendo, finalmente revelou o aparelho, muitos notaram que diversos dos rumores noticiados anteriormente haviam se confirmado. Mas o que realmente &eacute; o Wii U? Um novo console ou apenas um controle para o Wii? Certamente, muitos espectadores ficaram com d&uacute;vidas em rela&ccedil;&atilde;o ao perif&eacute;rico, incluindo quem j&aacute; sabia mais ou menos o que esperar. Ent&atilde;o, vamos aos esclarecimentos. 
	 
	O video game de nova gera&ccedil;&atilde;o produzido pela companhia apresenta duas pe&ccedil;as principais. Uma delas &eacute; como o Wii, um console que deve ficar na mesa e &eacute; ligado &agrave; sua televis&atilde;o, enviando e recebendo informa&ccedil;&otilde;es da segunda pe&ccedil;a: o controle com tela sens&iacute;vel ao toque.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/RHzZoDUoxYU?version=3&hl=pt_BR" width="560"></iframe> 
	 
	Sem d&uacute;vidas, a grande sacada da Nintendo est&aacute; no novo joystick, que trar&aacute; uma experi&ecirc;ncia totalmente in&eacute;dita aos jogadores. Ele funciona como uma esp&eacute;cie de tablet, oferecendo uma tela sens&iacute;vel ao toque com pouco mais de seis polegadas e v&aacute;rios bot&otilde;es em sua face, al&eacute;m de c&acirc;meras, alto-falantes e microfone. 
	 
	O controle, que deve estar dispon&iacute;vel em algum momento de 2012, &eacute; um ninho de funcionalidades. Uma das principais &eacute; a possibilidade de levar seu jogo diretamente da TV para o aparelho, como mostra claramente o trailer. O jogador poder&aacute; fazer um streaming de alta qualidade da imagem gerada pelo console diretamente no controle, permitindo que a experi&ecirc;ncia exibida em sua TV, por exemplo, seja transferida rapidamente para a palma das suas m&atilde;os. Algu&eacute;m quer assistir a novela enquanto voc&ecirc; joga? Tudo bem, basta mandar a imagem para o Wii U e continuar se aventurando. 
	 
	E isso n&atilde;o &eacute; tudo. As c&acirc;meras acopladas ao controle (ao todo, temos duas, uma na frente e outra na parte posterior) permitem conversas entre usu&aacute;rios e intera&ccedil;&otilde;es com os games. O pr&oacute;prio Iwata, da Nintendo, sugere que o Wii U poder&aacute; receber at&eacute; mesmo uma fun&ccedil;&atilde;o de reconhecimento facial no futuro, como acontece com o Kinect atualmente.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://ibxk.com.br/materias/10582/43883.jpg" style="width: 600px; height: 234px;" /></a> 
	Mas, al&eacute;m das funcionalidades extras, o Wii U tamb&eacute;m se destaca pelos seus esquemas de jogabilidade. A combina&ccedil;&atilde;o de tela sens&iacute;vel ao toque com sensores e bot&otilde;es &eacute; &uacute;nica no mercado. E, como se n&atilde;o bastasse, o controle ainda oferece c&acirc;meras, que trazem ainda mais possibilidades para o jogador na hora do game. Tudo indica que jogar no Wii U ser&aacute; uma experi&ecirc;ncia completamente &uacute;nica, j&aacute; que as possibilidades s&atilde;o absurdas. 
	 
	E quem j&aacute; possui um Wii n&atilde;o deve se preocupar, j&aacute; que o novo console tamb&eacute;m ter&aacute; suporte para os jogos da plataforma de s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o da Nintendo. De quebra, diversos dos t&iacute;tulos ainda receber&atilde;o recursos extras, como notamos durante o v&iacute;deo em uma apresenta&ccedil;&atilde;o do cl&aacute;ssico game de esporte para o Wii.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/924/content_pic.jpg?1307554044" style="width: 575px; height: 243px;" /></a> 
	Achou muito? O novo console tamb&eacute;m funcionar&aacute; de maneira independente, oferecendo jogos que n&atilde;o exijam a conectividade com o console principal. &Eacute; bem prov&aacute;vel que o jogador possa desfrutar de mini games e jogos mais simples sem precisar estar com o console ligado, utilizando o Wii U como um verdadeiro port&aacute;til. 
	 
	No v&iacute;deo, conferimos dois jogadores jogando Go! &mdash; uma esp&eacute;cie de xadrez japon&ecirc;s, com pe&ccedil;as circulares &mdash; e utilizando o Wii U como um verdadeiro tabuleiro virtual. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel desenhar com uma stylus, que j&aacute; acompanha o console. Como dissemos, as possibilidades s&atilde;o absurdas.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/925/content_pic.jpg?1307554112" style="width: 575px; height: 243px;" /></a> 
	Por dentro do Wii U Especifica&ccedil;&otilde;es e outros detalhes 
	Pelo que pudemos observar pelas apresenta&ccedil;&otilde;es, o Wii U certamente ser&aacute; um console poderoso. O perif&eacute;rico tem 4,5 cent&iacute;metros de altura por 26,6 de largura e uma tela sens&iacute;vel ao toque de propor&ccedil;&atilde;o 16:9 &mdash; sem suporte para multitouch. Al&eacute;m disso, o controle tamb&eacute;m oferece uma bateria recarreg&aacute;vel, aceler&ocirc;metro, fun&ccedil;&atilde;o de vibra&ccedil;&atilde;o, caixas de som e microfone, al&eacute;m dos bot&otilde;es da face. 
	 
	Para a felicidade do p&uacute;blico hardcore, o console poder&aacute; gerar imagens em Full HD (1080p) e &eacute; compat&iacute;vel tanto com cabos HDMI quanto com Componente. Seu processador tamb&eacute;m espanta at&eacute; quem possui um PC de ponta, j&aacute; que quem cuida da unidade &eacute; a IBM, que promete trazer uma tecnologia semelhante &agrave; encontrada no Watson &mdash; o supercomputador da IBM. 
	 
	Para os jogos, a Nintendo criou um disco de formato priorit&aacute;rio que poder&aacute; armazenar at&eacute; 25 GB de dados. O Wii U tamb&eacute;m ter&aacute; uma mem&oacute;ria flash interna, com aux&iacute;lio para cart&otilde;es SD e quatro portas USB. Tudo isso por &quot;um pouco mais de US$ 250,00&quot;, conforme afirma Satoru Iwata.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/926/content_pic.jpg?1307554161" style="width: 575px; height: 243px;" /></a> 
	Infelizmente, somente um controle com tela sens&iacute;vel ao toque poder&aacute; ser utilizado durante as partidas multiplayer. A Nintendo comentou que o console suportar&aacute; apenas um joystick por vez e os outros jogadores, ainda assim, poder&atilde;o interagir com o jogo, mas apenas por meio de Wiimotes e Nunchuks. A companhia tamb&eacute;m confirmou que n&atilde;o haver&aacute; suporte para os controles cl&aacute;ssicos do GameCube e o controle Wii U n&atilde;o poder&aacute; ser adquirido separadamente. 
	 
	Confira abaixo as especifica&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas:
<ul>
	<li>
		Lan&ccedil;amento: 2012</li>
	<li>
		Dimens&otilde;es: 4,5 cm de altura x 26,6 cm de largura</li>
	<li>
		Tela: 6,2 polegadas com touchscreen</li>
	<li>
		Formato de tela: 16:9</li>
	<li>
		Compatibilidade: Wii Remote (ou Wii Remote Plus), Nunchuk e Balance Board</li>
	<li>
		M&iacute;dia: disco &oacute;tico propriet&aacute;rio</li>
	<li>
		Sa&iacute;da de v&iacute;deo: 1080p, 1080i, 720p, 490p e 480i</li>
	<li>
		Cabos: HDMI e v&iacute;deo componente</li>
	<li>
		Armazenamento: mem&oacute;ria flash interna</li>
	<li>
		Processador: IBM Power multi-core</li>
	<li>
		Conex&otilde;es: 4 USB 2.0</li>
</ul>

	E os jogos? O que a Nintendo reserva para voc&ecirc; 
	A grande proposta do Wii U &eacute; atingir todos os p&uacute;blicos, conforme o pr&oacute;prio Iwata mencionou durante a apresenta&ccedil;&atilde;o do console na E3. E, aparentemente, a Nintendo conseguir&aacute; cumprir sua promessa. Primeiramente, a companhia deixou claro que oferecer&aacute; suporte aos jogos cl&aacute;ssicos do Wii, trazendo at&eacute; mesmo recursos novos para t&iacute;tulos j&aacute; existentes &mdash; conforme mencionamos. Al&eacute;m disso, podemos esperar tranquilamente por mais jogos do g&ecirc;nero casual, um dos grandes focos da Nintendo. 
	 
	Mas, a novidade mais bacana &eacute; a profundidade que conseguir&aacute; ser atingida pelo console. Gra&ccedil;as ao seu potencial gr&aacute;fico, os jogos que, anteriormente, eram exclusivos das m&aacute;quinas da Sony e Microsoft tamb&eacute;m aparecer&atilde;o no Wii U. Durante a apresenta&ccedil;&atilde;o, notamos v&iacute;deos exibindo jogos como Batman: Arkham City, Dirt 3, Darksiders 2, Tom Clancy&#39;s Ghost Recon e diversos outros t&iacute;tulos hardcore.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/544/screenshots/255723/img_normal.jpg?5b26c1" /></a> 
	At&eacute; o momento, a companhia ainda n&atilde;o exibiu nenhuma demo de qualquer jogo do console. Durante a feira, os usu&aacute;rios puderam conferir apenas algumas demonstra&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas que exibiam as principais fun&ccedil;&otilde;es do Wii U. 
	 
	Ao todo, foram cinco exibi&ccedil;&otilde;es diferentes, cada uma focando em um recurso do novo console. Nelas, foi poss&iacute;vel ver o potencial gr&aacute;fico do Wii U, a intera&ccedil;&atilde;o entre o controle e a TV e as possibilidades da c&acirc;mera. E um pequeno detalhe: a t&atilde;o famosa demo de Zelda em alta defini&ccedil;&atilde;o n&atilde;o representa nenhum jogo verdadeiro - pelo menos at&eacute; o momento.

	Confira abaixo uma lista sobre os jogos do Wii U, alguns confirmados e outros que poss&iacute;velmente chegar&atilde;o ao console:

	Confirmados:
<ul>
	<li>
		Pikmin 3</li>
	<li>
		Smash Bros.</li>
	<li>
		Lego City Stories</li>
	<li>
		Darksiders II</li>
	<li>
		Ninja Gaiden: Razor&rsquo;s Edge</li>
	<li>
		Batman: Arkham City</li>
	<li>
		Novo FPS da Ubisoft</li>
	<li>
		Novo jogo de fam&iacute;lia da Ubisoft</li>
	<li>
		Ghost Recon Online</li>
	<li>
		Assassin&rsquo;s Creed</li>
	<li>
		Rabbids</li>
</ul>

	Prov&aacute;veis:
<ul>
	<li>
		Aliens: Colonial Marines</li>
	<li>
		Dirt</li>
	<li>
		Metro Last Light</li>
	<li>
		Tekken</li>
	<li>
		FIFA</li>
	<li>
		Battlefield</li>
	<li>
		Madden NFL</li>
</ul>

	Poss&iacute;veis:
<ul>
	<li>
		BioShock (Ken Levine apareceu falando na confer&ecirc;ncia)</li>
	<li>
		Zelda HD (uma das demos)</li>
	<li>
		New Super Mario Bros. Mii (uma das demos)</li>
</ul>

	Demos t&eacute;cnicas:
<ul>
	<li>
		Chase Mii</li>
	<li>
		Shield Pose</li>
	<li>
		Zelda HD</li>
	<li>
		New Super Mario Bros. Mii</li>
	<li>
		Battle Mii</li>
</ul>

	 
	O que esperar do Wii U Prepare-se 
	 
	Certamente, a Nintendo, mais uma vez, promete inovar no ramo do entretenimento eletr&ocirc;nico. Seu novo console &eacute; diferente de tudo o que j&aacute; foi visto e, ainda assim, deve trazer um apelo bacana tanto para o p&uacute;blico casual quanto para os jogadores hardcores - que mais reclamavam do Wii. 
	 
	O controle com tela sens&iacute;vel ao toque certamente inovar&aacute; o modo de jogar na hist&oacute;ria dos video games, seja no multiplayer ou sozinho. Uma tecnologia, no m&iacute;nimo, empolgante e que, sem d&uacute;vidas, deve conquistar a todos n&oacute;s. Ou melhor, &quot;a n&oacute;s e a voc&ecirc;&quot;.

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Saiba tudo sobre o Wii U, o novo console da Nintendo

Imagem de Tim Schafer: saiba mais sobre o lendário criador de games de aventura no site Baixaki Jogos

Timothy Schafer, nascido em 26 de julho de 1967, na cidade de Sonoma, na Calif&oacute;rnia (EUA). Graduado em Ci&ecirc;ncia da Computa&ccedil;&atilde;o pela Universidade de Berkeley em 1989, no mesmo ano ingressou na desenvolvedora <a class="color" href="/empresa/lucasarts_843.htm">LucasArts</a> (nessa &eacute;poca chamada Lucasfilms Games). Come&ccedil;ou com participa&ccedil;&otilde;es secund&aacute;rias e menores no desenvolvimento de games, at&eacute; que participou efetivamente do design de <a class="color" href="/jogo/maniac-mansion-day-of-the-tentacle">Day of the Tentacle</a> (a continua&ccedil;&atilde;o do sucesso <a class="color" href="/jogo/maniac-mansion">Maniac Mansion</a>).

	A partir de ent&atilde;o despontou com a cria&ccedil;&atilde;o da lend&aacute;ria hist&oacute;ria de motoqueiros, <a class="color" href="/jogo/full-throttle">Full Throttle</a>, seguido da brilhante hist&oacute;ria do dia dos mortos, <a class="color" href="/jogo/grim-fandango">Grim Fandango</a>. Sucesso enorme entre os cr&iacute;ticos, n&atilde;o obteve a mesma repercuss&atilde;o no mercado de vendas. Tim, ent&atilde;o, resolve fundar sua pr&oacute;pria desenvolvedora de games. Surge a <a class="color" href="/empresa/double-fine-prod._394.htm">Double Fine Productions</a>, que, at&eacute; os dias de hoje continua inovando ativamente a ind&uacute;stria dos games.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/806/content_pic.jpg?1307110408" style="width: 575px; height: 485px;" /></a>Fonte: <a href="http://loyalkng.com" target="_blank">loyalkng</a> 
	Desenvolvendo A n&atilde;o t&atilde;o breve biografia

	No final dos anos 80, o estudante de computa&ccedil;&atilde;o, terminando o curso na Universidade de Berkley, inscreveu-se para o emprego de seus sonhos. Uma vaga no concorrid&iacute;ssimo est&uacute;dio da Lucasfilms Games, como ent&atilde;o era denominada a companhia de video games de George Lucas (o criador da colossal saga Star Wars).

	No teste, perguntaram se Tim havia testado algum dos produtos da empresa. Ele respondeu que sim, que havia gostado muito, e se interessara principalmente por &ldquo;Ball Blaster&rdquo;. O entrevistador logo respondeu, dizendo que o jogo &eacute; &ldquo;Ball Blazer&rdquo;, e que &ldquo;Ball Blaster&rdquo; era a vers&atilde;o pirata do game...

	Para qualquer mortal seria o fim de um sonho; a chance havia ido para o espa&ccedil;o. Por&eacute;m, o jovem Timothy Schafer enviou, assim mesmo, seu curr&iacute;culo. Foram as refer&ecirc;ncias pessoais mais inovadoras na hist&oacute;ria dos curr&iacute;culos. Tratava-se de uma hist&oacute;ria em quadrinhos, desenhada a m&atilde;o, sobre conseguir o emprego que ele sempre desejou (claro, na Lucasfilms Games).

	Os desenhos foram t&atilde;o criativos e a coragem do rapaz foi t&atilde;o grande, que mesmo contra todas as expectativas, a empresa contratou o seu mais novo funcion&aacute;rio, que viria se tornar uma lenda: Tim Schafer.

	Na Lucasfilms Games

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/807/content_pic.jpg?1307110568" style="width: 288px; height: 209px;" /></a> 
	Depois de trabalhar em v&aacute;rios cargos menores em diferentes jogos da empresa, Tim conseguiu uma vaga de designer e co-roteirista em um novo projeto, o qual enfatizaria explora&ccedil;&atilde;o e solu&ccedil;&atilde;o de puzzles &mdash; <a class="color" href="/jogo/the-secret-of-monkey-island">The Secret of Monkey Island</a>. Uma vez que a Lucasfilm Games estava mais preocupada em ganhar notoriedade atrav&eacute;s de jogos, os escritores ganharam liberdade total para soltar a criatividade.

	O game foi recebido com &oacute;timas cr&iacute;ticas e excelente vendagem. Tanto que rendeu mais tr&ecirc;s continua&ccedil;&otilde;es. Em sequ&ecirc;ncia, Tim coproduziu a sequ&ecirc;ncia Maniac Mansion: Day of the Tentacle e o primeiro projeto de sua autoria: Full Throttle. O criador foi ganhando cada vez mais fama e credibilidade.

	Por&eacute;m, quando uma de suas obras primas, Grim Fandango, foi lan&ccedil;ada, o mercado deixou-a de lado. As cr&iacute;ticas foram excelentes, s&oacute; que as vendagens n&atilde;o tiveram a mesma sorte. Era iniciada a era de <a href="/busca/?q=Half-Life">Half-Life</a> e outros FPS, que ganhavam todas as aten&ccedil;&otilde;es. A queda foi t&atilde;o forte, que a LucasArts resolveu fechar definitivamente a sua divis&atilde;o de games de aventura.

	A Double Fine

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/803/content_pic.jpg?1307109132" style="width: 575px; height: 326px;" /></a> 
	O fechamento da divis&atilde;o em que Tim trabalhava acabou por se tornar o empurr&atilde;o que faltava para ele abrir sua pr&oacute;pria desenvolvedora. No ano 2000, ele deixou a LucasArts para tr&aacute;s e fundou a Double Fine Productions.

	O primeiro projeto da nova empreitada foi o auspicioso <a class="color" href="/jogo/psychonauts">Psychonauts</a>, que levou quase 4 anos para ser desenvolvido. O game foi lan&ccedil;ado no dia 19 de abril de 2005, nos EUA, para Xbox. Mesmo tendo &oacute;timas refer&ecirc;ncias, o sucesso n&atilde;o foi alcan&ccedil;ado facilmente. Foi necess&aacute;rio muito esfor&ccedil;o da desenvolvedora para emplacar o jogo no primeiro console da Microsoft.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/805/content_pic.png?1307109172" style="width: 121px; height: 107px;" /></a> 
	Psychonauts recebeu uma s&eacute;rie de pr&ecirc;mios, inclusive de jogo do ano, pela <a href="http://www.eurogamer.net/" target="_blank">EuroGamer</a>. Foi quando o pr&oacute;prio Tim Schafer iniciou uma campanha para disponibilizar o jogo na LIVE, compat&iacute;vel para o Xbox 360. Deu certo. O game ficou um consider&aacute;vel tempo entre os mais baixados da rede. Aproveitando a onda de sucesso, a Double Fine realiza uma tacada de mestre: lan&ccedil;a <a class="color" href="/jogo/brutal-legend">Br&uuml;tal Legend</a>.

	O megassucesso conta como protagonista com o carism&aacute;tico e engra&ccedil;ado Jack Black, al&eacute;m da forte tem&aacute;tica musical e da participa&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias personalidades relevantes do cen&aacute;rio musical (por exemplo, Ozzy Osbourne). A partir deste jogo, a desenvolvedora deu um passo a frente e deixou de realizar apenas um projeto por vez. A ag&ecirc;ncia foi dividida em 4 partes que trabalhariam em obras diferentes.

	Completando as evolu&ccedil;&otilde;es, uma parceria com a distribuidora <a class="color" href="/empresa/thq_1453.htm">THQ</a> foi firmada. Os resultados come&ccedil;aram a aparecer recentemente, com o curioso Stacking e Costume Quest, para ambas as plataformas da <a class="color" href="/empresa/sony_1324.htm">Sony</a> e <a class="color" href="/empresa/microsoft_898.htm">Microsoft</a>. Focar jogos de aventura para download tem sido uma solu&ccedil;&atilde;o muito eficiente para a empresa.

	As principais obrasConhe&ccedil;a um pouco sobre os maiores sucessos do criador

	A s&eacute;rie: The Monkey Island

	Talvez a seja a s&eacute;rie de maior sucesso entre todos os games da Lucas Arts, pela quantidade de continua&ccedil;&otilde;es. S&atilde;o quarto jogos, ao todo, sendo os seguintes: <a class="color" href="/jogo/the-secret-of-monkey-island-special-edition">The Secret of Monkey Island</a>, <a class="color" href="/jogo/monkey-island-2-special-edition-lechucks-revenge">Monkey Island 2: LeChuck&#39;s Revenge</a>, <a class="color" href="/jogo/the-curse-of-monkey-island">The Curse of Monkey Island</a> e, finalmente, <a class="color" href="/jogo/tales-of-monkey-island">Tales of Monkey Island</a>.

	O enredo da quadrilogia gira em torno do jovem Guybrush Threepwood. No primeiro game, a hist&oacute;ria &eacute; de como Guybrush se torna um pirata, passando por v&aacute;rias dificuldades, das quais o pirata Le Chuck &eacute; a maior delas. A partir do segundo t&iacute;tulo, Guybrush j&aacute; &eacute; um c&atilde;o dos mares e enfrenta a ira do seu arqui-inimigo, agora na forma de zumbi.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/003/131/screenshots/140834/img_normal.jpg?46dcf0" /></a>

	O game &eacute; baseado fortemente no conte&uacute;do dos di&aacute;logos para solu&ccedil;&atilde;o dos puzzles e enigmas. O que merece ser realmente destacado, as falas dos personagens, que s&atilde;o o ponto mais alto da s&eacute;rie. Express&otilde;es engra&ccedil;adas, batalhas de rimas e v&aacute;rias possibilidades, &agrave;s vezes beirando o absurdo, prendem o jogador de forma quase &uacute;nica, mesmo nos dias de hoje.

	Full Throttle

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/003/170/screenshots/142395/img_normal.jpg?46dcf0" /></a>

	<a class="color" href="/jogo/full-throttle">Full Throttle</a> foi o primeiro projeto de total responsabilidade de Tim Schafer. O game, da LucasArts, conta a hist&oacute;ria de Ben, l&iacute;der de uma gangue de motoqueiros, conhecida como The Polecats. O anti-her&oacute;i precisa provar sua inoc&ecirc;ncia do suposto assassinato do dono da &uacute;ltima f&aacute;brica de motos customizadas, Malcom Corley.

	O jogo &eacute; um Point and Click, no qual se joga exclusivamente com o mouse, possui gr&aacute;ficos caracter&iacute;sticos de desenho animado, e merece receber um destaque especial na resolu&ccedil;&atilde;o de sua trama. Dessa vez os di&aacute;logos s&atilde;o mais importantes do que nunca, para guiar o gamer at&eacute; a solu&ccedil;&atilde;o final desse impasse.

	Grim Fandango

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/smPheicUt9U?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe>

	<a class="color" href="/jogo/grim-fandango">Grim Fandango</a> &eacute; a &uacute;ltima obra de Tim Schafer sob a batuta da LucasArts. Ambientado em meio a um cen&aacute;rio de eterna festa do Dia dos Mortos, o gamer encarna o papel do ceifador de almas Manuel Calavera. Cansado de s&oacute; receber clientes de pouca import&acirc;ncia, Manny resolve roubar um contrato de um agente rival.

	Durante a tentativa de furto, ele descobre que est&aacute; em meio a uma grande rede de corrup&ccedil;&atilde;o, envolvendo seu chefe e v&aacute;rias autoridades dentro do mundo dos mortos. Com destaque para a dire&ccedil;&atilde;o de arte, remetendo filmes Noir, e os sempre caracter&iacute;sticos di&aacute;logos de primeira categoria, o jogo &eacute; uma obra-prima.

	Psychonauts

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/md_8uDtbffQ?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe>

	<a class="color" href="/jogo/psychonauts">Psychonauts</a> conta a hist&oacute;ria de Raz, um cadete que resiste &agrave; domina&ccedil;&atilde;o mental de um cientista louco, que est&aacute; abduzindo a mente dos jovens para fora de seus c&eacute;rebros. O cadete, que possui uma infinidade de poderes paranormais, deve enfrentar o vil&atilde;o dentro da pr&oacute;pria mente do algoz.

	Br&uuml;tal Legend

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/4-KSGG2reto?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="640"></iframe>

	Em <a class="color" href="/jogo/brutal-legend">Br&uuml;tal Legend</a>, o jogador conhece Eddie Riggs, um roadie de uma famosa banda. Em meio a uma apresenta&ccedil;&atilde;o da banda, Eddie se machuca gravemente ao salvar o guitarrista banda de uma queda do palco. Quando seu sangue escorre sobre a fivela amaldi&ccedil;oada de seu cinto, um dem&ocirc;nio gigantesco aparece e transporta-o para uma dimens&atilde;o que aprisiona almas de seres humanos.

	Eddie &eacute; dublado por ningu&eacute;m mais, ningu&eacute;m menos, que Jack Black. Durante o jogo, v&aacute;rias outras celebridades do mundo musical aparecem como dubladores, por exemplo, Lemmy Kilmister (vocalista da banda M&ouml;t&ouml;rhead) e Rob Halford (vocalista da banda Judas Priest). A hist&oacute;ria cativante e os solos de guitarra mortais fazem desse game mais uma obra de arte de Tim Schafer.

	Costume Quest

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/BPR3PR1bBjw&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe> 

	<a class="color" href="/jogo/costume-quest">Costume Quest</a> leva o gamer ao Hallowen, assumindo o controle de um dos irm&atilde;os g&ecirc;meos, Wren ou Reynold, no intuito de impedir que monstros invadam a cidade e roubem os doces que eles ganhariam. Durante o game ser&atilde;o criadas vestes e fantasias, conforme os itens coletados.

	Durante as batalhas, os personagens assumem a forma de suas fantasias. Por exemplo, se Wren estiver fantasiado de rob&ocirc;, na luta ele se transformar&aacute; de fato em uma grande m&aacute;quina cibern&eacute;tica. Como de costume, os di&aacute;logos s&atilde;o uma das partes fortes do jogo.

	Stacking

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/S3l5Rhtamhs?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="640"></iframe>

	<a class="color" href="/jogo/stacking">Stacking</a> &eacute; fruto da experimenta&ccedil;&atilde;o da Double Fine, em produzir games menores, exclusivos para download. Obra da revela&ccedil;&atilde;o da empresa, Lee Petty, o jogador assume o papel de Charlie, o filho mais novo de uma fam&iacute;lia de &ldquo;bonecas russas&rdquo; (matrioskas), na tentativa de resgatar sua fam&iacute;lia das m&atilde;os do malvado Bar&atilde;o, que os escravizou como pagamento de d&iacute;vidas.

	O jogo se ambienta em plena era de industrializa&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o possui nenhuma dublagem. &Eacute; exatamente como um filme mudo de antigamente. Inclusive, sua qualidade gr&aacute;fica &eacute; surpreendente, bem como a dire&ccedil;&atilde;o de arte.

	E agora?O que esperar do futuro

	Infelizmente, segundo o pr&oacute;prio site da desenvolvedora, poss&iacute;veis sequ&ecirc;ncias de Grim Fandango, Full Throtlle ou Day of Tentacle est&atilde;o praticamente descartadas, uma vez que os direitos dos games n&atilde;o pertencem &agrave; Double Fine.

	Com a entrada do talentoso Ron Gilbert na empresa, podemos esperar novidades, que cmo certeza, movimentar&atilde;o o cen&aacute;rio de games diferenciados. A pr&oacute;xima expectativa recai sobre <a class="color" href="https://www.voxel.com.br/jogo/iron-brigade">Trenched</a>, que ser&aacute; lan&ccedil;ado este m&ecirc;s de junho.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/JR_zM7vyEKk&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe> 

	Conclus&atilde;o

	Inegavelmente Tim Schafer &eacute; um nome de peso e respeito na ind&uacute;stria dos games. Ele, literalmente, deixou seu nome escrito. Suas obras conseguem atingir tanto gamers mais novos, quanto os que j&aacute; t&ecirc;m bastante experi&ecirc;ncia no assunto. Seu estilo desenhado e colorido de ainda tem muito para oferecer.

	Para finalizar, sucinta e diretamente, se voc&ecirc; nunca teve a experi&ecirc;ncia de vivenciar as aventuras do poderoso pirata Guybrush Threepwood, Ben &mdash; o l&iacute;der dos Polecats &mdash;, ou de Manuel Calavera (Viva La Revoluci&ograve;n, Calavera!) est&aacute; mais do que na hora de faz&ecirc;-lo. S&atilde;o jogos que v&atilde;o ficar marcados para sempre na vida dos jogadores.

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Tim Schafer: saiba mais sobre o lendário criador de games de aventura

Imagem de Defeitos gráficos: Screen Tearing no site Baixaki Jogos

Quem acompanha o TecMundo Games j&aacute; deve estar bem por dentro de alguns termos t&eacute;cnicos utilizados no universo do entretenimento eletr&ocirc;nico. Voc&ecirc; conferiu v&aacute;rias mat&eacute;rias sobre <a href="https://www.voxel.com.br/" target="_blank">anti-aliasing</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/13302" target="_blank">shader</a>, al&eacute;m de diversos outros filtros e recursos que s&atilde;o comumente utilizados na concep&ccedil;&atilde;o dos jogos. 
	 
	Al&eacute;m disso, durante as nossas pr&oacute;prias an&aacute;lises, voc&ecirc; acaba lendo diversas dessas palavras diferentes, j&aacute; que elas s&atilde;o constantemente utilizadas para auxiliar nas explana&ccedil;&otilde;es sobre determinados efeitos e defeitos gr&aacute;ficos. Mas<a href="#_msocom_2" id="_anchor_2" name="_msoanchor_2"></a>&nbsp; muitas delas ainda permanecem desconhecidas para muitos dos usu&aacute;rios. Felizmente, voc&ecirc; n&atilde;o deve se preocupar, pois essa quest ainda n&atilde;o acabou.

	Dessa vez, falaremos de um termo que voc&ecirc; certamente j&aacute; deve ter ouvido: screen tearing. Eis um dos defeitos que mais incomoda quando o assunto &eacute; gr&aacute;ficos. Mas o que realmente &eacute; esse problema? Como ele aparece e como posso evit&aacute;-lo? Tudo isso, e muito mais, voc&ecirc; confere neste artigo. Vamos l&aacute;.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/786/content_pic.jpg?1307024167" style="width: 460px; height: 328px;" /></a>Fonte da imagem: DudaSkank 
	Um rasgo na tela O que &eacute; screen tearing?

	A atual gera&ccedil;&atilde;o convive com o screen tearing e muitas vezes mal sabe disso. Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; deve ter visto os tearings acontecendo diversas vezes durante um game, seja na apresenta&ccedil;&atilde;o em CG, por exemplo, ou ent&atilde;o dentro da pr&oacute;pria jogatina. Mas, provavelmente, voc&ecirc; s&oacute; percebeu que havia algo de errado com os visuais, algo que incomodava, mas que, at&eacute; ent&atilde;o, n&atilde;o sabia como definir.

	Muitas vezes, quando a movimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; intensa, a tela acaba apresentando umas linhas que quebram a imagem, tornando-a totalmente irregular. Para utilizar o pr&oacute;prio termo que define esse artefato, podemos dizer que h&aacute; um &ldquo;rasgo&rdquo; na tela &mdash; tear, em ingl&ecirc;s.

	E &eacute; esse rasgo que incomoda muita gente. Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; deve ter visto reclama&ccedil;&otilde;es sobre o screen tearing no f&oacute;rum do TecMundo Games ou at&eacute; mesmo n&oacute;s, editores, comentando sobre o problema em nossas an&aacute;lises. O fato &eacute; que nem sempre a culpa &eacute; dos jogos ou dos video games. Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, seu monitor pode ser o grande respons&aacute;vel pelos rasgos na tela.

	Antes de come&ccedil;armos a nos aprofundar nos detalhes t&eacute;cnicos, exibiremos dois exemplos que mostram claramente o qu&atilde;o terr&iacute;vel um tearing pode ser para a experi&ecirc;ncia do jogador. Primeiramente, temos um v&iacute;deo de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/final-fantasy-xiii">Final Fantasy XIII</a>, que voc&ecirc; confere abaixo.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/ElE_8OY91FA?fs=1&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	&Agrave; primeira vista, muitos podem sequer notar os problemas de tearing. Mas os olhos mais treinados certamente perceber&atilde;o que existe algum problema s&eacute;rio neste v&iacute;deo. O n&uacute;mero de cortes que denigrem a imagem &eacute; simplesmente absurdo em alguns momentos, como quando Sazh Katzroy aparece tremendo na tela. Note como a imagem fica irregular, com v&aacute;rias linhas que tiram toda a flu&ecirc;ncia do v&iacute;deo.

	Ainda n&atilde;o conseguiu perceber direito? Ent&atilde;o fique com esse outro exemplo, desta vez do game <a href="/busca/?q=Dark+Sector">Dark Sector</a>.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/ae3-Z7wiWF8?fs=1&hl=pt_BR" width="425"></iframe>

	Nesse breve v&iacute;deo, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel n&atilde;o notar como o screen tearing pode acabar com toda a experi&ecirc;ncia do game. Basicamente, a tela parece estar dividida por uma linha horizontal, com as imagens totalmente fora de sincronia. Quando o jogador move a c&acirc;mera, o rasgo &eacute; expl&iacute;cito. E isso &eacute; realmente ruim, n&atilde;o &eacute; mesmo?

	Explicando os cortes

	Agora que voc&ecirc; j&aacute; viu o estrago que o screen tearing &eacute; capaz causar, vamos a alguns detalhes que explicam sua exist&ecirc;ncia. Primeiramente, vale a pena mencionar, novamente que o tearing nem sempre &eacute; causado por uma engine de game defeituosa ou pelas configura&ccedil;&otilde;es do hardware de seu PC &mdash; embora existam otimiza&ccedil;&otilde;es que podem exigir pot&ecirc;ncia. Em quest&atilde;o de software, temos como exemplo o jogo <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/darksiders">Darksiders</a>, que sofreu bastante com os tearings na vers&atilde;o para Xbox 360, at&eacute; receber uma corre&ccedil;&atilde;o.

	Basicamente, o screen tearing acontece quando voc&ecirc; conta com um aparelho &mdash; console ou PC, em nosso caso &mdash; que pode enviar um n&uacute;mero de quadros (frames) maior do que seu monitor ou sua TV podem comportar. Sendo assim, se um jogo envia mais quadros por segundo do que a tela pode aguentar, ent&atilde;o voc&ecirc; provavelmente notar&aacute; rasgos na imagem.

	Mas, para entender melhor como funciona o screen tearing, &eacute; necess&aacute;rio saber um pouco sobre a taxa de atualiza&ccedil;&atilde;o de seu console ou PC. Essa taxa &eacute; medida em quadros por segundos e &eacute; o n&uacute;mero de imagens compostas pelo seu aparelho, que envia tudo diretamente para seu painel de exibi&ccedil;&atilde;o (uma TV ou um monitor). Uma alta taxa de quadros por segundo indica um software ou hardware poderoso, e os resultados normalmente geram imagens bem &ldquo;lisas&rdquo;, se sua tela conseguir comport&aacute;-las.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://ibxk.com.br/materias/screentear2edit.jpg" /></a> 
	Como voc&ecirc; pode perceber na &uacute;ltima linha do par&aacute;grafo acima, a sua tela &eacute; de suma import&acirc;ncia para a concep&ccedil;&atilde;o de uma imagem de qualidade, sem rasgos. Essencialmente, ela precisa ser capaz de comportar e projetar cada um dos quadros no display conforme o seu console envia a informa&ccedil;&atilde;o &mdash; algo que pode ser extremamente veloz, como nos games de atual gera&ccedil;&atilde;o.

	O processo funciona mais ou menos assim:
<ul>
	<li>
		O console gera imagens a 24 quadros por segundo;</li>
	<li>
		O primeiro quadro &eacute; gerado pelo console e enviado &agrave; sua TV;</li>
	<li>
		A TV aceita esse quadro e ent&atilde;o come&ccedil;a a desenh&aacute;-lo na tela;</li>
	<li>
		Enquanto a TV desenha a imagem, o console j&aacute; est&aacute; enviando outro quadro, mesmo que o primeiro ainda n&atilde;o tenha sido completamente desenhado;</li>
	<li>
		O screen tearing acontece quando o segundo quadro come&ccedil;a a ser atualizado sobre o primeiro na tela, fazendo com que o frame antigo e o novo ocupem a tela no mesmo instante.</li>
</ul>

	Em suma, a falta de sincroniza&ccedil;&atilde;o entre o monitor e o console &eacute; o principal causador do screen tearing. &Eacute; por essa raz&atilde;o que alguns jogos trazem a possibilidade de ativar um recurso conhecido como Sincroniza&ccedil;&atilde;o Vertical (vsync), que pode ser encontrado tanto na configura&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica dos games ou at&eacute; mesmo nas op&ccedil;&otilde;es da placa de v&iacute;deo &mdash; nos consoles, est&aacute; op&ccedil;&atilde;o &eacute; configurada por padr&atilde;o.

	E como esse processo de sincroniza&ccedil;&atilde;o funciona? Uma vez ativada, a sincroniza&ccedil;&atilde;o vertical impede que seu aparelho envie uma nova imagem a ser desenhada enquanto o quadro anterior n&atilde;o estiver completamente projetado na tela. Isso, entretanto, pode fazer com que a taxa de quadros por segundo do pr&oacute;prio jogo caia pela metade, algo que pode ser evitado com t&eacute;cnicas como triple ou double buffering, que &ldquo;seguram&rdquo; quadros extras na mem&oacute;ria enquanto um deles est&aacute; sendo renderizado &mdash; um processo que exige mais mem&oacute;ria, obviamente.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/719/screenshots/204049/img_normal.jpg?46dcf0" /></a>

	Seu display, por outro lado, deve apresentar uma taxa de atualiza&ccedil;&atilde;o alta para poder gerar imagens de qualidade, algo que pode ser conferido na pr&oacute;pria tela, indicado pelo termo hertz, algo existente tanto nos monitores CRT (tubo) quanto em telas mais modernas (LCD, Plasma e LED).

	Agora que tudo est&aacute; mais claro, voc&ecirc; j&aacute; sabe o que &eacute; e como evitar o screen tearing, um dos artefatos que continua incomodando nesta gera&ccedil;&atilde;o. Infelizmente, &eacute; bem prov&aacute;vel que n&oacute;s ainda conferiremos alguns jogos que apresentem esse problema, mas dessa vez, voc&ecirc; saber&aacute; do que estamos falando!

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Defeitos gráficos: Screen Tearing

Imagem de Por que os jogos atrasam? no site Baixaki Jogos

H&aacute; muitas ilus&otilde;es no mundo de quem joga video games. Existe a que nos faz acreditar que &eacute; poss&iacute;vel jogar apenas por mais meia hora antes de dormir, como h&aacute; tamb&eacute;m aquela que faz pessoas comprarem <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/red-dead-redemption">Red Dead Redemption</a> em uma promo&ccedil;&atilde;o achando que s&oacute; ir&atilde;o jog&aacute;-lo ap&oacute;s terminar primeiro aquele save de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/grand-theft-auto-iv">Grand Theft Auto IV</a>.

	Por&eacute;m, sem d&uacute;vida nenhuma, a mais frustrante de todas &eacute; a ilus&atilde;o criada por uma data oficial de lan&ccedil;amento que, sem d&oacute; nem piedade, &eacute; alterada na &uacute;ltima hora pelos desenvolvedores. &Eacute; triste. As economias est&atilde;o reservadas para aquele lan&ccedil;amento &mdash; muitas vezes a pr&eacute;-compra j&aacute; foi realizada &mdash; e o an&uacute;ncio &eacute; feito. Seu console ir&aacute; demorar um pouco mais para receber aquele disco.

	Mas qual &eacute; a raz&atilde;o que leva as companhias a adiarem os lan&ccedil;amentos de seus produtos? Elas n&atilde;o sabem que no peito de cada gamer bate um cora&ccedil;&atilde;o e que o atraso de seus jogos s&oacute; o enfraquece? N&atilde;o &eacute; sempre assim. Afinal, basta olhar para o rosto de Shigeru Miyamoto para voltar a ter f&eacute; na bondade dos produtores.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/724/content_pic.jpg?1306776715" style="width: 455px; height: 343px;" /></a>Fonte: <a href="http://unrealitymag.com/index.php/2008/12/31/10-highly-influential-video-game-designers/" target="_blank">Unreality Mag</a> 
	A verdade &eacute; que h&aacute; muitos e variados motivos que fazem com que diversos t&iacute;tulos programados para chegar ao mercado em um determinado dia acabem sendo lan&ccedil;ados depois. Eles podem estar ligados <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/13282" target="_blank">ao seu processo de cria&ccedil;&atilde;o</a> ou, &agrave;s vezes, ocorrem por fatores externos e imprevistos.

	Sabendo disso, o TecMundo Games listou v&aacute;rios exemplos que podem ajudar na compreens&atilde;o de como esse fen&ocirc;meno devastador que atinge o calend&aacute;rio da ind&uacute;stria de games todos os anos se forma.

	A ind&uacute;stria dos games &eacute; um neg&oacute;cio s&eacute;rioAs estrat&eacute;gias de mercado no ramo do entretenimento 
	Que a ind&uacute;stria dos video games movimenta bilh&otilde;es de d&oacute;lares todo ano n&atilde;o &eacute; novidade para ningu&eacute;m. Portanto, n&atilde;o &eacute; surpreendente o fato de que as companhias precisam planejar muito bem cada uma das etapas do desenvolvimento dos seus produtos. Isso inclui, naturalmente, a decis&atilde;o da data de lan&ccedil;amento dos jogos.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/661/screenshots/230716/img_normal.jpg?3a2127" style="width: 258px; height: 166px;" /></a>Para pegar um exemplo recente, basta analisar o an&uacute;ncio do adiamento de <a href="/busca/?q=Future+Soldier">Tom Clancy&#39;s Ghost Recon: Future Soldier</a>, da <a class="color" href="/empresa/ubisoft_1512.htm">Ubisoft</a>, cujo lan&ccedil;amento foi transferido do trimestre do Natal &mdash; &eacute;poca com mais lan&ccedil;amentos do que o comum &mdash; para o come&ccedil;o de 2012.

	Segundo o diretor da companhia, Yves Guillemot, o adiamento seria bom para que o t&iacute;tulo fosse lan&ccedil;ado em uma &eacute;poca menos competitiva. Guillemot n&atilde;o citou os nomes, mas &eacute; claro que a presen&ccedil;a de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/call-of-duty%3A+Modern+Warfare+3">Call of Duty: Modern Warfare 3</a> e <a href="/busca/?q=Battlefield+3">Battlefield 3</a> no final de 2011 deve ter influenciado a escolha.

	Essa n&atilde;o foi a primeira vez que algo do tipo aconteceu. <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/dc-universe-online">DC Universe Online</a> foi lan&ccedil;ado em janeiro de 2010 para fugir dos blockbusters do final do ano anterior. Ao mesmo tempo, &eacute; poss&iacute;vel afirmar que Ghost Recon: Future Soldier n&atilde;o ser&aacute; o &uacute;ltimo game a ser adiado pelos mesmos motivos.

	&Eacute; claro que ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar com certeza quais ser&atilde;o os t&iacute;tulos prometidos para 2011, mas que s&oacute; jogaremos na pr&aacute;tica no pr&oacute;ximo ano (ou no seguinte...) Contudo j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel arriscar alguns nomes.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/ybBunDBX0k0&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe><a class="color" href="/jogo/star-wars-the-old-republic">Star Wars: The Old Republic</a>, o MMORPG baseado no universo criado por George Lucas e que est&aacute; sendo desenvolvido pela <a class="color" href="/empresa/bioware_178.htm">BioWare</a> &eacute; uma aposta. Afinal, embora a companhia n&atilde;o costume atrasar seus t&iacute;tulos e o lan&ccedil;amento estar previsto para o m&ecirc;s de setembro, o g&ecirc;nero do game &eacute; um dos mais complicados de se produzir e isso pode acabar complicando os planos da empresa.

	Dessa forma, &eacute; prov&aacute;vel que a BioWare siga o exemplo de DC Universe Online e transfira a chegada do jogo &agrave;s lojas por mais alguns meses. Assim, ser&aacute; poss&iacute;vel trabalhar melhor na corre&ccedil;&atilde;o dos constantes bugs caracter&iacute;sticos do g&ecirc;nero ao mesmo tempo em que se evita a concorr&ecirc;ncia direta com lan&ccedil;amentos de peso.

	A esperan&ccedil;a, entretanto, &eacute; a &uacute;ltima que morre e, assim como os f&atilde;s de Star Wars que n&atilde;o veem a hora de colocar as m&atilde;os em The Old Republic, o TecMundo Games tamb&eacute;m deseja que esta especula&ccedil;&atilde;o esteja errada.

	Cartas na manga 

	Da mesma forma que as companhias decidem prorrogar o tempo de desenvolvimento de certos games para que eles evitem confrontos diretos em datas recheadas de lan&ccedil;amentos, elas podem tamb&eacute;m decidir escolher alguns jogos para &ldquo;ficarem guardados&rdquo; at&eacute; uma &eacute;poca menos favor&aacute;vel.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/869/screenshots/255283/img_normal.jpg?3a2127" style="width: 319px; height: 346px;" /></a>O adiamento j&aacute; citado de Tom Clancy&rsquo;s Ghost Recon: Future Soldier, por exemplo, pode demonstrar essa pr&aacute;tica. A Ubisoft pode se dar ao luxo de realizar essa manobra comercial por planejar lan&ccedil;ar <a https://www.voxel.com.br/jogo/assassins-creed%3A+Revelations">Assassin&#39;s Creed: Revelations</a>, a continua&ccedil;&atilde;o de uma das maiores franquias atuais, no final de 2011.

	Assim, a companhia consegue aproveitar o trimestre dos feriados de fim de ano com as novas aventuras de Ezio ao mesmo que prepara um melhor terreno para que as tropas de Future Soldier desembarquem no mercado.

	A <a class="color" href="/empresa/square-enix_1357.htm">Square Enix</a> tamb&eacute;m realizou algo semelhante com os jogos da sua Fabula Nova Crystallis anunciados em 2006. Dos tr&ecirc;s t&iacute;tulos anunciados originalmente, apenas <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/final-fantasy-xiii">Final Fantasy XIII</a> foi lan&ccedil;ado, no come&ccedil;o do ano passado. J&aacute; dos outros dois games (previstos inicialmente para o final de 2011), enquanto <a class="color" href="/jogo/final-fantasy-type-0">Type-0</a> aparenta estar se encaminhando a um est&aacute;gio final, quase nada se v&ecirc; a respeito de <a class="color" href="https://www.voxel.com.br/jogo/final-fantasy-xiii">Versus XIII</a>.

	Isso pode at&eacute; aparentar irresponsabilidade por parte da produtora, mas n&atilde;o se pode abandonar a hip&oacute;tese de que o lan&ccedil;amento de um jogo da s&eacute;rie a cada ano (como tudo leva a crer que acontecer&aacute;) possa ter sido uma estrat&eacute;gia planejada desde o in&iacute;cio pela companhia.

	Perfeccionismo?

	Existem muitos games brilhantes que geram muita expectativa quando s&atilde;o anunciados. S&atilde;o aqueles que desde o princ&iacute;pio j&aacute; aparecem na lista de candidatos a jogo do ano. &Eacute; claro que grandes expectativas podem gerar frustra&ccedil;&atilde;o. Por conta disso, as desenvolvedoras desses jogos buscam atend&ecirc;-las nem que isso signifique alguns atrasos.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/qPwgKorY950?fs=1&hl=pt_BR" width="640"></iframe>

	Foi o caso de <a href="/busca/?q=L.A.+Noire">L.A. Noire</a>, cuja tecnologia de captura de movimentos faciais cativou a comunidade gamer assim que o conceito do t&iacute;tulo publicado pela <a class="color" href="/empresa/rockstar-games_1209.htm">Rockstar</a> foi anunciado. Assim, quando a primeira not&iacute;cia de extens&atilde;o do seu prazo de desenvolvimento saiu, ningu&eacute;m ficou muito impressionado.

	O mesmo ocorreu com <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/mass-effect-3">Mass Effect 3</a>, que no in&iacute;cio de maio teve a sua data de lan&ccedil;amento alterada do final de 2011 para o in&iacute;cio do ano seguinte. De acordo com o produtor executivo da franquia, Casey Hudson, a companhia deseja criar &ldquo;o mais ousado game da s&eacute;rie&rdquo;, por isso o atraso.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/050/screenshots/230428/img_normal.jpg?3a2127" style="width: 242px; height: 217px;" /></a>A desculpa de que o atraso de um determinado t&iacute;tulo ocorreu para que os produtores possam &ldquo;lapid&aacute;-lo&rdquo; um pouco mais, entretanto, deve ser vista com ressalvas. Ela at&eacute; pode colar no caso de um eventual atraso de <a class="color" href="/jogo/the-legend-of-zelda-skyward-sword">The Legend of Zelda: Skyward Sword</a> &mdash; cuja mec&acirc;nica de jogo apresentou problemas na confer&ecirc;ncia da Nintendo na &uacute;ltima E3 &mdash;, mas isso nem sempre &eacute; o caso.

	Qualquer um que realizar uma pesquisa sobre not&iacute;cias de games atrasados pode reparar. A maioria das mudan&ccedil;as na data de lan&ccedil;amento &eacute; acompanhada de, ou de nenhum coment&aacute;rio por parte da empresa, ou de algu&eacute;m ligado &agrave; produ&ccedil;&atilde;o afirmando que o adiamento foi feito para que os seus criadores pudessem melhor&aacute;-lo.

	Quando esses t&iacute;tulos s&atilde;o finalmente lan&ccedil;ados e &eacute; dif&iacute;cil perceber as melhorias que o tempo extra de desenvolvimento deveria ter proporcionado, provavelmente a desculpa foi furada. Sinal de que a verdadeira raz&atilde;o pode ter sido um erro no cronograma da empresa ou ent&atilde;o uma simples jogada de marketing.

	Os fatores externos Ningu&eacute;m escapa da natureza 
	Nem tudo, entretanto, &eacute; determinado pelos setores comerciais das desenvolvedoras e publicadoras de jogos. O intenso terremoto sofrido pelo Jap&atilde;o em mar&ccedil;o deste ano &eacute; um exemplo de como <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/14417" target="_blank">um fator externo pode influenciar a ind&uacute;stria dos video games.</a>

	<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/motorstorm-apocalypse">MotorStorm Apocalypse</a>, por exemplo, possui como premissa a apresenta&ccedil;&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas extremas, muito semelhantes &agrave;s enfrentadas pelo povo japon&ecirc;s. Por conta disso, a Sony achou razo&aacute;vel esperar mais alguns meses para lan&ccedil;ar o t&iacute;tulo (previsto inicialmente para a &eacute;poca em que o desastre ocorreu).

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/020/screenshots/250040/img_normal.jpg?3a2127" /></a>

	A <a class="color" href="/empresa/irem_742.htm">Irem</a>, por outro lado, foi ainda mais extrema e decidiu cancelar definitivamente a sua franquia <a href="/busca/?q=Disaster+Report">Disaster Report</a> &mdash; na qual os jogadores tamb&eacute;m deviam sobreviver a terremotos e outros tipos de ocorr&ecirc;ncias &mdash; em respeito &agrave;s v&iacute;timas.

	As decis&otilde;es s&atilde;o exemplo de como &eacute; de vital import&acirc;ncia para as companhias compreender o seu p&uacute;blico para saber n&atilde;o s&oacute; o melhor momento para vender o seu produto, mas tamb&eacute;m como n&atilde;o ferir a sua opini&atilde;o e os seus sentimentos.

	Dinheiro &eacute; solu&ccedil;&atilde;o... E problema tamb&eacute;m

	&Eacute; claro que muitas das outras raz&otilde;es apresentadas pelas companhias para justificar os seus atrasos envolvem dinheiro. As datas de lan&ccedil;amento s&atilde;o planejadas justamente para que um jogo chegue &agrave;s lojas no momento considerado mais prop&iacute;cio para que venda bem.

	Por isso, n&atilde;o &eacute; de se espantar que a queda da PlayStation Network (e, por consequ&ecirc;ncia, o atraso no lan&ccedil;amento de muitos games) tenha irritado tanto as desenvolvedoras que possuem t&iacute;tulos na loja online da <a class="color" href="/empresa/sony_1324.htm">Sony</a>. Contudo, outra rela&ccedil;&atilde;o &oacute;bvia com as unidades monet&aacute;rias tamb&eacute;m &eacute; um fator importante a ser considerado. &Eacute; dif&iacute;cil lan&ccedil;ar um jogo na data prevista quando n&atilde;o se pode pagar o sal&aacute;rio dos respons&aacute;veis pela sua cria&ccedil;&atilde;o.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/R9y9TucIQ7U&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe>Al&eacute;m de ter virado sin&ocirc;nimo para vaporware (termo que designa produtos anunciados muito antes de come&ccedil;ar a ser desenvolvido), <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/duke-nukem-forever">Duke Nukem Forever</a> quase foi cancelado de vez quando a <a class="color" href="/empresa/3d-realms_14.htm">3D Realms</a> teve de demitir o time respons&aacute;vel pelo desenvolvimento do game por motivos financeiros em 2009.

	A hist&oacute;ria s&oacute; n&atilde;o acabou mal porque o t&iacute;tulo foi parar nas m&atilde;os da <a class="color" href="/empresa/gearbox-software_591.htm">Gearbox Software</a>, que no dia 24 de maio deste ano anunciou que Duke Nukem Forever finalmente alcan&ccedil;ou o status gold. (Mas mesmo nas m&atilde;os da empresa gerida por Randy Pitchford, contudo, o jogo recebeu o cl&aacute;ssico &ldquo;atraso do polimento&rdquo;).

	Companhias japonesas que sofreram com o terremoto de mar&ccedil;o de 2011 tamb&eacute;m t&ecirc;m com o que se preocupar. A Square Enix, por exemplo, teve estruturas devastadas pelo desastre natural e anunciou o cancelamento de alguns de seus t&iacute;tulos para se adequar a previs&otilde;es mais prudentes do fluxo de caixa futuro.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/002/746/screenshots/249006/img_normal.jpg?3a2127" /></a>

	Quando medidas desse g&ecirc;nero s&atilde;o tomadas, os f&atilde;s temem pelo pior. No caso da companhia, &eacute; prov&aacute;vel que pelo menos Final Fantasy Type-0 mantenha a sua data. Afinal, a Square Enix cancelou outros games para priorizar os projetos mais importantes. Al&eacute;m disso, o t&iacute;tulo pertence &agrave; s&eacute;rie de maior destaque da empresa e pode ser a chave para a sua recupera&ccedil;&atilde;o.

	A verdade, no fim das contas, &eacute; que, independentemente de sua raz&atilde;o, as altera&ccedil;&otilde;es na data de lan&ccedil;amento dos jogos ocorrem pelo mesmo motivo que leva as companhias a os desenvolverem: ganhar dinheiro.

	Isso n&atilde;o significa que as companhias s&atilde;o formadas por g&ecirc;nios do mal que confabulam como extrair&atilde;o o &uacute;ltimo centavo de cada um de seus consumidores (embora, &agrave;s vezes, esse pare&ccedil;a ser o caso). O lucro &eacute; necess&aacute;rio para que todos os funcion&aacute;rios sejam pagos e que novos projetos possam chegar &agrave;s lojas para conquistar os jogadores pela sua qualidade.

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Por que os jogos atrasam?

Imagem de Assim como o Mjolnir, o DS é a maior arma de Thor no site Baixaki Jogos

Quando falamos em jogos baseados em filme, voc&ecirc; provavelmente j&aacute; imagina que algo ruim vem por a&iacute;. Afinal de contas, n&atilde;o poderia ser diferente, j&aacute; que praticamente todas as adapta&ccedil;&otilde;es desta gera&ccedil;&atilde;o foram um fiasco &mdash; com exce&ccedil;&atilde;o de alguns t&iacute;tulos infantis. Tudo bem, n&oacute;s at&eacute; tivemos alguns t&iacute;tulos que conseguiram, ao menos, escapar de notas tenebrosas em nossas an&aacute;lises, mas, mesmo assim, esses jogos dificilmente conseguem oferecer alguma experi&ecirc;ncia realmente interessante.	E, ao contr&aacute;rio do que alguns podem imaginar, existe material de sobra para a cria&ccedil;&atilde;o de bons jogos baseados em filmes. A Marvel, por exemplo, est&aacute; em alta com suas dezenas de adapta&ccedil;&otilde;es cinematogr&aacute;ficas, que transformam grandes her&oacute;is dos quadrinhos em personagens de carne e osso nas telonas.	Mesmo assim, as desenvolvedoras insistem em falhar. Ultimamente, quem andou pisando na bola foi a SEGA, que lan&ccedil;ou terr&iacute;veis adapta&ccedil;&otilde;es como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/iron-man">Iron Man</a> e <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/the-incredible-hulk">The Incredible Hulk</a>. Agora, a companhia surge novamente para trazer aos games mais um sucesso dos cinemas: Thor.	Aparentemente, a maldi&ccedil;&atilde;o dos jogos baseados em filmes tamb&eacute;m caiu sobre o Deus do Trov&atilde;o. Sites como Metacritic, que agrega pontos de diversos ve&iacute;culos, j&aacute; indicam que o t&iacute;tulo &eacute; um fracasso: Thor tem uma m&eacute;dia inferior a 40 pontos na vers&atilde;o para Xbox 360. No PlayStation 3, o jogo tamb&eacute;m n&atilde;o se sai bem, gerando um pontua&ccedil;&atilde;o semelhante.	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/O8NU8NKCYx4&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe>Incrivelmente, h&aacute; uma salva&ccedil;&atilde;o. E ela est&aacute; no Nintendo DS. O t&iacute;mido port&aacute;til da &quot;Big N&quot;, que, normalmente, sofre ainda mais nessas adapta&ccedil;&otilde;es, acabou recebendo a melhor vers&atilde;o de Thor. Isso porque quem ficou respons&aacute;vel pelo desenvolvimento foi ningu&eacute;m menos que a WayForward, a mesma equipe que criou o belo Contra 4.	Thor no DS serve como prova de que n&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria uma arma enorme para fazer um belo estrago, como o pr&oacute;prio Mjolnir, o m&iacute;tico martelo utilizado por Thor, ilustra. A vers&atilde;o para o port&aacute;til de duas telas condensa um combate satisfat&oacute;rio, gr&aacute;ficos bel&iacute;ssimos e um bom ritmo de jogo, criando uma f&oacute;rmula que relembra os cl&aacute;ssicos jogos de pancadaria. Preparado? Ent&atilde;o, que comece a tempestade!
	Thor &eacute; um exemplo concreto de que um jogo n&atilde;o precisa arriscar muito para satisfazer seus consumidores. A WayForward apostou numa f&oacute;rmula cl&aacute;ssica e conseguiu superar as vers&otilde;es &ldquo;maiores&rdquo; do game com muita folga, em termos de qualidade, criando um game com um ritmo bacana, visuais estrondosos e conflitos &eacute;picos contra os chefes. O DS definitivamente martelou os demais consoles com Thor.

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Assim como o Mjolnir, o DS é a maior arma de Thor

Imagem de Game Music Video: jogos e música, uma combinação perfeita no site Baixaki Jogos

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Game Music Video: jogos e música, uma combinação perfeita

Imagem de Os passáros de Rio dançaram no DS no site Baixaki Jogos

Em &ldquo;Rio&rdquo;, o diretor brasileiro Carlos Saldanha busca apresentar a Cidade Maravilhosa ao resto do mundo com a hist&oacute;ria da ararinha azul que n&atilde;o sabia voar. No filme, Blu (que foi criado em uma pequena cidade do Minnesota) &eacute; levado para o Rio de Janeiro para conhecer Jade, a &uacute;ltima ararinha-azul f&ecirc;mea do mundo, em uma tentativa de impedir a extin&ccedil;&atilde;o de sua esp&eacute;cie. O problema come&ccedil;a quando o casal de aves &eacute; levado por traficantes que planejam contrabande&aacute;-los para o exterior.	Assim como acontece com a maioria dos filmes e anima&ccedil;&otilde;es infantis de grande porte, n&atilde;o demorou muito para que a hist&oacute;ria dos p&aacute;ssaros tropicais chegasse aos video games em diversas plataformas, incluindo o Nintendo DS.	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/_RySu8A0JFI&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe>No port&aacute;til da &ldquo;Big N&rdquo;, Rio: The Game acompanha a saga de Blu com uma jogabilidade que mescla o g&ecirc;nero r&iacute;tmico com o de plataforma, uma combina&ccedil;&atilde;o interessante e j&aacute; vista anteriormente em jogos como <a class="color" href="/jogo/maestro-jump-in-music">Maestro! Jump in Music</a>.	No caso da adapta&ccedil;&atilde;o realizada pela <a class="color" href="/empresa/thq_1453.htm">THQ</a>, o desafio consiste em acompanhar Blu pelos cen&aacute;rios ao mesmo tempo em que se acerta no tempo certo alvos que fazem com que a melodia de cada est&aacute;gio continue afinada.	Com o decorrer da aventura, a jogabilidade &eacute; adaptada de acordo com as mudan&ccedil;as ocorridas na trama (como quando os dois p&aacute;ssaros s&atilde;o acorrentados juntos ou quando Blu aprende a voar, por exemplo). Al&eacute;m disso, h&aacute; desafios b&ocirc;nus no meio de cada est&aacute;gio e quatro mini games feitos para agradar &agrave;queles que buscam variedade.
	Rio: The Game oferece um jogabilidade interessante misturando o g&ecirc;nero de plataforma com os jogos musicais. N&atilde;o &eacute; algo inovador, mas h&aacute; poucos t&iacute;tulos dentro do estilo e este consegue oferecer uma boa experi&ecirc;ncia, pelo menos enquanto ela dura.

	Afinal, o maior problema de Rio &eacute; a pequena extens&atilde;o de sua campanha, a qual n&atilde;o consegue ser compensada pelas modalidades extras. Al&eacute;m disso, alguns detalhes cansam o jogador, como a falta de fidelidade na adapta&ccedil;&atilde;o do filme, a aus&ecirc;ncia de m&uacute;sicas genuinamente brasileiras e a repeti&ccedil;&atilde;o de cen&aacute;rios e de alguns desafios.

	Desse modo, Rio: The Game pode ser recomendado no m&aacute;ximo para um aluguel, pois tudo o que oferece se esgota em quest&atilde;o de, no m&aacute;ximo, alguns dias. Para quem quiser realmente se divertir com as aventuras de Blu e seus amigos, &eacute; muito mais recomend&aacute;vel assistir ao filme que originou este game.

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Os passáros de Rio dançaram no DS

Imagem de Promessa não cumprida: as imagens mais falcatruas dos games no site Baixaki Jogos

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Promessa não cumprida: as imagens mais falcatruas dos games

Imagem de Resident Evil: 15 anos de horror no site Baixaki Jogos

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Resident Evil: 15 anos de horror

Imagem de Defeitos gráficos: Pop in, Fog e Draw Distance no site Baixaki Jogos

Todos aqueles que possuem algum hist&oacute;rico com video games devem se lembrar de ter colocadoas m&atilde;os em pelo menos um jogo no qual alguns objetos surgiam surpreendentemente no cen&aacute;rio. Ou ent&atilde;o em um game em que o cen&aacute;rio estava l&aacute;, mas se alterava bruscamente conforme a aproxima&ccedil;&atilde;o do jogador.

	O nome dado a esse tipo de ocorr&ecirc;ncia &eacute; pop in &mdash; express&atilde;o em ingl&ecirc;s que significa &ldquo;surgir abruptamente&rdquo; &mdash; e as raz&otilde;es para que aconte&ccedil;a, assim como as formas em que pode ocorrer, s&atilde;o diversas.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="510" src="https://www.youtube.com/embed/D2bmaCQvfME?fs=1&hl=pt_BR" width="640"></iframe>

	Contudo, para poder compreender por quais raz&otilde;es isso aparece nos games (ou deixa de aparecer) e como isso &eacute; disfar&ccedil;ado pelos desenvolvedores, &eacute; necess&aacute;rio entender algumas caracter&iacute;sticas da constru&ccedil;&atilde;o de jogos em tr&ecirc;s dimens&otilde;es.A edifica&ccedil;&atilde;o de uma aventura O processamento do cen&aacute;rioQuando um desses t&iacute;tulos &eacute; produzido, ambientes extensos s&atilde;o constru&iacute;dos para serem explorados por quem assumir o comando dos personagens. Por&eacute;m, carreg&aacute;-los em sua totalidade de uma vez s&oacute; &eacute; algo que at&eacute; hoje n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel, mesmo com os melhores equipamentos dispon&iacute;veis, tamanha a capacidade de processamento que seria requisitada por essa tarefa.

	Utilizando um exemplo pr&aacute;tico para entender isso melhor, basta pensar em um game como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/grand-theft-auto-iv">Grand Theft Auto IV</a>. Se a taxa de quadros (frames) costuma cair quando h&aacute; muitos elementos em movimento na tela, basta imaginar o que aconteceria se todos os detalhes de Liberty City fossem processados pelo chip gr&aacute;fico de uma s&oacute; vez.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/000/272/screenshots/89716/img_normal.jpg?3a2127" /></a>

	Com o personagem parado, o cen&aacute;rio da cidade poderia at&eacute; ficar bem bonito e seria poss&iacute;vel enxergar edif&iacute;cios long&iacute;nquos perfeitamente, mas bastaria que Niko Bellic desse um passo para que uma verdadeira apresenta&ccedil;&atilde;o de slides se iniciasse.

	Para que isso seja evitado, os cen&aacute;rios dos games s&atilde;o carregados &agrave; medida que se avan&ccedil;a pelos est&aacute;gios, sendo que aquilo que &eacute; chamado de pop in ocorre quando isso se torna percept&iacute;vel aos olhos de quem est&aacute; observando a tela de jogo. Se <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/14698" target="_blank">ainda hoje os produtores exercem a sua criatividade</a> na hora de desenvolver formas de evitar que essa falha ocorra (ainda que muitas vezes sem sucesso), com a capacidade de processamento dos consoles antigos tudo era ainda mais complicado.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/dK2sIexI2sw?fs=1&hl=pt_BR" width="640"></iframe>

	Por exemplo, para que modelos tridimensionais pudessem rodar em video games como o primeiro PlayStation, os seus n&iacute;veis de detalhe eram compat&iacute;veis com o que era poss&iacute;vel fazer com os processadores da &eacute;poca. Al&eacute;m disso, era necess&aacute;rio manipular bem caracter&iacute;sticas gr&aacute;ficas como draw distance (express&atilde;o no mesmo idioma que, em tradu&ccedil;&atilde;o livre, significa &ldquo;desenho da dist&acirc;ncia&rdquo;) al&eacute;m de usar e abusar de recursos como o fog (n&eacute;voa, em ingl&ecirc;s) para disfar&ccedil;ar ao m&aacute;ximo o carregamento do ambiente.

	Mesmo que o crescente aumento da capacidade de processamento das CPUs e GPUs dispon&iacute;veis seja muito maior, tais t&eacute;cnicas ainda s&atilde;o utilizadas, al&eacute;m de serem muito importantes para que o grau de refinamento obtido n&atilde;o seja prejudicado.Lapidando o visual At&eacute; onde vai o nosso reinoCombinado com a neblina presente no horizonte dos cen&aacute;rios, o draw distance &eacute; um recurso fundamental para que um jogo apresente um bom desempenho gr&aacute;fico. Afinal, ele determina a dist&acirc;ncia do cen&aacute;rio que ser&aacute; carregada pelo jogo e, consequentemente, at&eacute; onde vai a visibilidade do jogador.

	Desse modo, os desenvolvedores podem criar um limite para que o jogo consiga fluir da maneira menos artificial poss&iacute;vel. Enquanto isso, o processador realiza a renderiza&ccedil;&atilde;o dos gr&aacute;ficos sem apresentar quedas significativas na taxa de frames por segundo, gra&ccedil;as &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria utilizada para carregar os cen&aacute;rios.

	Nas vers&otilde;es de alguns games para computadores, &eacute; comum ser oferecida a possibilidade de&nbsp; customizar diferentes aspectos gr&aacute;ficos para que cada o jogo consiga se adequar aos limites de cada m&aacute;quina. Al&eacute;m disso, dependendo das op&ccedil;&otilde;es proporcionadas, &eacute; poss&iacute;vel controlar a extens&atilde;o do terreno e o raio no qual os objetos que comp&otilde;em o cen&aacute;rio ser&atilde;o carregados.

	Com isso, &eacute; poss&iacute;vel perceber bem os resultados oferecidos pelo draw distance em t&iacute;tulos como&nbsp;<a href="/busca/?q=The+Elder+Scrolls+IV%3A+Oblivion">The Elder Scrolls IV: Oblivion</a>. Na montagem a seguir, a tela da esquerda apresenta a maior dist&acirc;ncia oferecida pelo game, enquanto na direita o draw distance &eacute; m&iacute;nimo.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/575/content_pic.jpg?1305836456" style="width: 575px; height: 217px;" /></a>Fonte da imagem: <a href="http://www.gamespot.com" target="_blank">GameSpot</a> 
	Al&eacute;m disso, &eacute; comum &mdash; especialmente depois de alguns anos ap&oacute;s o lan&ccedil;amento original de um jogo&mdash; a cria&ccedil;&atilde;o de modifica&ccedil;&otilde;es por parte dos pr&oacute;prios f&atilde;s para manipular esse recurso. Como geralmente as pessoas realizam upgrades em seus computadores, as m&aacute;quinas atualizadas conseguem suportar o aumento na &aacute;rea que &eacute; previamente carregada pelo jogo.

	Contudo, caso esses mods sejam instalados em um PC cuja capacidade seja insuficiente para processar tamanha informa&ccedil;&atilde;o, problemas ir&atilde;o acontecer. Um exemplo disso &eacute; poss&iacute;vel de ser visualizado no seguinte v&iacute;deo, em que <a href="/busca/?q=Grand+Theft+Auto%3A+San+Andreas">Grand Theft Auto: San Andreas</a> roda com a dist&acirc;ncia determinada pelo draw distance dez vezes maior do que a m&aacute;xima permitida originalmente.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/Z-SABUbChu8?fs=1&hl=pt_BR" width="640"></iframe> 
	&Eacute; justamente para evitar isso que os respons&aacute;veis pela cria&ccedil;&atilde;o de games buscam determinar as configura&ccedil;&otilde;es gr&aacute;ficas de forma a favorecer a jogabilidade e fluidez de seus t&iacute;tulos. Desse jeito, &eacute; poss&iacute;vel perceber que, conforme se aumenta a capacidade dos processadores dispon&iacute;veis, a tend&ecirc;ncia &eacute; que maior se torne a extens&atilde;o da visibilidade oferecida pelos games.

	Est&aacute; na hora de ligar os far&oacute;is de neblina

	De qualquer modo, a presen&ccedil;a da neblina na tela n&atilde;o pode ser considerada como um defeito gr&aacute;fico por si s&oacute;. Fosse assim, um jogo como Turok: Dinosaur Hunter, lan&ccedil;ado em 1997 para o Nintendo 64, seria considerado desprez&iacute;vel. Afinal, a dist&acirc;ncia determinada pelo draw distance era baixa e o fog foi amplamente usado, tornando-se caracter&iacute;stico do game.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/002/365/screenshots/111205/img_normal.jpg?3a2127" style="width: 238px; height: 141px;" /></a>Al&eacute;m disso, um exemplo que se saiu bem ao utilizar o fog de maneira criativa foi <a href="/busca/?q=Silent+Hill">Silent Hill</a>, lan&ccedil;ado para PlayStation. O jogo utilizou a neblina nos cen&aacute;rios para representar que o protagonista estava entrando em uma realidade alternativa. O fator, que auxiliou o aumento da tens&atilde;o criada pelo game de Survival Horror fez tanto sucesso que se manteve em suas sequ&ecirc;ncias, mesmo com os avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos. Ainda assim, nada mais foi do que uma solu&ccedil;&atilde;o inteligente criada pela desenvolvedora para n&atilde;o ter que apresentar os cen&aacute;rios da cidade de Silent Hill em sua totalidade.

	Saltando para os consoles da s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o, cujo poder de processamento &eacute; muito maior, &eacute; poss&iacute;vel notar que muitos games, como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/red-dead-redemption">Red Dead Redemption</a> e <a https://www.voxel.com.br/jogo/assassins-creed">Assassin&#39;s Creed</a>, carregam um extenso cen&aacute;rio que pode ser vislumbrado por seus jogadores. Isso, contudo, n&atilde;o significa que o fog tenha desaparecido. Basta conferir as partes mais distantes do ambiente e notar como elas possuem um certo n&iacute;vel de nebulosidade em sua volta.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="510" src="https://www.youtube.com/embed/9CBHFFCzPFU?fs=1&hl=pt_BR" width="640"></iframe>

	Isso ainda ocorre porque, por mais que os objetos estejam l&aacute;, eles s&atilde;o carregados com n&iacute;veis de detalhe mais baixos para n&atilde;o sobrecarregar o sistema. Afinal, n&atilde;o h&aacute; interesse para o game em todos os detalhes daquilo que est&aacute; a quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia. Por&eacute;m, para disfar&ccedil;ar a sua apresenta&ccedil;&atilde;o e aproxim&aacute;-la da realidade, o fog &eacute; utilizado.

	Quando isso falhaO famigerado Pop in

	Mesmo com todo o cuidado por parte dos desenvolvedores para que o cen&aacute;rio se aproxime o m&aacute;ximo poss&iacute;vel da perfei&ccedil;&atilde;o, o pop in ainda &eacute; presen&ccedil;a constante nos games. Muitas vezes, ele acaba n&atilde;o sendo percebido por olhos destreinados. Algo bom, pois geralmente ocorre fora do foco de a&ccedil;&atilde;o de um t&iacute;tulo.

	Quando o fen&ocirc;meno ocorre com a apari&ccedil;&atilde;o repentina de um objeto ou de elementos do cen&aacute;rio (como uma parede, por exemplo) que at&eacute; ent&atilde;o se encontravam invis&iacute;veis ele se chama pop in geom&eacute;trico. Quando isso acontece na cara do jogador, contudo, h&aacute; um problema. Um game muito utilizado para exemplificar este defeito &eacute; a vers&atilde;o para o PlayStation 2 de <a href="/busca/?q=Mercenaries+2%3A+World+of+Flames">Mercenaries 2: World of Flames</a>. 
	 
	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="510" src="https://www.youtube.com/embed/Ya7aaU1PB1E?fs=1&hl=pt_BR" width="640"></iframe>

	No game, n&atilde;o &eacute; incomum percorrer o cen&aacute;rio em alta velocidade e acabar tendo de desviar de objetos que aparecem na frente do ve&iacute;culo controlado antes de ser poss&iacute;vel contorn&aacute;-lo. &nbsp;Al&eacute;m disso, outra &ldquo;possibilidade&rdquo; oferecida pela cria&ccedil;&atilde;o da <a class="color" href="/empresa/pandemic-studios_1055.htm">Pandemic Studios</a> &eacute; a de encostar em uma estrutura antes que a sua composi&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica fosse carregada pelo jogo.

	Isso acontece, no caso, por conta desta vers&atilde;o ser um port de um game desenvolvido em consoles da gera&ccedil;&atilde;o seguinte e com maior capacidade de processamento. Ao n&atilde;o adaptar melhor defini&ccedil;&otilde;es como o draw distance, a Pandemic Studios proporcionou uma experi&ecirc;ncia sofr&iacute;vel para quem s&oacute; p&ocirc;de conferir o game no PlayStation 2.

	Aquela &aacute;rvore acabou de ganhar mais folhas

	Al&eacute;m do pop in de objetos inteiros, existem tamb&eacute;m outras categorias do defeito gr&aacute;fico, as quais ocorrem quando &eacute; poss&iacute;vel notar o n&iacute;vel de detalhe de cada elemento do cen&aacute;rio sendo carregado.

	Isso acontece porque, quando um jogo &eacute; criado, tudo o que comp&otilde;e o seu ambiente &eacute; desenvolvido v&aacute;rias vezes pelos game designers para funcionar em diferentes resolu&ccedil;&otilde;es. Assim, uma casa presente em um est&aacute;gio de um determinado game, por exemplo, &eacute; desenhada v&aacute;rias vezes. Cada uma com um n&iacute;vel de detalhe, ou LOD (level of detail), diferente.

	Todo esse processo &eacute; realizado para aperfei&ccedil;oar um game. Assim, os objetos pr&oacute;ximos do personagem ou do foco da a&ccedil;&atilde;o s&atilde;o apresentados com o maior grau de detalhamento poss&iacute;vel enquanto aquilo que est&aacute; presente no limite determinado pelo draw distance apresenta o n&iacute;vel mais baixo, al&eacute;m de estar sendo encoberto pelo fog.

	Contudo, essa diferencia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o ocorre apenas com as regi&otilde;es mais distantes, mas tamb&eacute;m com locais relativamente pr&oacute;ximos ao personagem. Em tese, conforme os jogadores se aproximam dos ambientes, suas texturas e sombras devem ser previamente carregadas pelo game para que essa diferen&ccedil;a n&atilde;o seja notada.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="510" src="https://www.youtube.com/embed/PTkbvZpsOfA?fs=1&hl=pt_BR" width="640"></iframe>

	Contudo, os pop ins de sombra e de textura comprovam que nem sempre &eacute; isso o que acontece. Por exemplo, no v&iacute;deo acima, de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/mass-effect">Mass Effect</a>, &eacute; poss&iacute;vel perceber como os detalhes do cen&aacute;rio, como as texturas do solo e das paredes aparecem muito depois que os objetos surgem na tela.

	Isso acontece por conta das configura&ccedil;&otilde;es adotadas para que o game rodasse no console com fluidez sem atrapalhar a jogabilidade. Embora, principalmente quando em menor n&iacute;vel, o pop in n&atilde;o impe&ccedil;a que se avance em um determinado game, ele &eacute; um defeito que incomoda por diminuir o seu apelo e a sua capacidade de imers&atilde;o.

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Defeitos gráficos: Pop in, Fog e Draw Distance

Imagem de Limitações técnicas? Nada que um pouco de criatividade não resolva no site Baixaki Jogos

<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/236/screenshots/132016/img_normal.jpg?f0124b" style="width: 308px; height: 215px;" /></a>Em uma an&aacute;lise puramente relativa, &eacute; f&aacute;cil perceber que a s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o de consoles, a atual, tem &agrave; sua disposi&ccedil;&atilde;o um potencial tecnol&oacute;gico sem precedentes na hist&oacute;ria do entretenimento eletr&ocirc;nico. Que o digam alguns cr&iacute;ticos que, &agrave; &eacute;poca do lan&ccedil;amento dos aparelhos atuais, consideraram que um novo upgrade tecnol&oacute;gico sequer servia para justificar uma nova &ldquo;gera&ccedil;&atilde;o de consoles&rdquo; &mdash; afinal, deveria existir, pensavam eles, uma forma diferenciada de se jogar video games.

	Mas passada a euforia em torno do novo potencial descortinado por PS3, Xbox 360 e Wii (este como um dos pioneiros da jogabilidade sens&iacute;vel a movimentos), as mesmas limita&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas voltaram a vigorar. Em outras palavras, mesmo as poderosas m&aacute;quinas de entretenimento dispon&iacute;veis hoje ainda precisam lan&ccedil;ar m&atilde;o de alguns &ldquo;truques&rdquo; para que voc&ecirc; n&atilde;o perceba aquilo que elas ainda n&atilde;o conseguem fazer.

	Afinal, mesmo com processadores mais poderosos e mem&oacute;rias robustas, os novos aparelhos ainda seguem a famigerada limita&ccedil;&atilde;o denominada convencionalmente como &ldquo;Gargalo de Von Newmann&rdquo; &mdash; em homenagem ao famoso matem&aacute;tico h&uacute;ngaro respons&aacute;vel por diversas contribui&ccedil;&otilde;es no campo da ci&ecirc;ncia da computa&ccedil;&atilde;o (entre v&aacute;rios outros).

	Funciona mais ou menos assim: todos os computadores e video games modernos s&atilde;o montados segundo a arquitetura de Von Neumann. Essa arquitetura demanda que o software, no caso o jogo de video game, seja armazenado em uma mem&oacute;ria n&atilde;o vol&aacute;til, como CDs, DVDs, etc. O problema &eacute; que a leitura dessas formas de armazenamento &eacute; tremendamente lenta em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; mem&oacute;ria RAM e ao processador do video game. A solu&ccedil;&atilde;o ideal? Uma m&iacute;dia n&atilde;o vol&aacute;til de armazenamento t&atilde;o r&aacute;pida quanto a sua CPU.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/526/content_pic.jpg?1305721697" style="width: 575px; height: 431px;" /></a> 
	E a&iacute; &eacute; que vem o grande problema: isso absolutamente n&atilde;o &eacute; vi&aacute;vel. Dessa forma, das duas uma. Ou voc&ecirc; pode optar por lan&ccedil;ar um jogo que atesta imediatamente as limita&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas presentes no seu desenvolvimento... Ou lan&ccedil;ar m&atilde;o de certas &ldquo;manobras&rdquo;, a fim de disfar&ccedil;ar aqueles pontos onde realmente n&atilde;o foi poss&iacute;vel fazer melhor.

	A verdade? Esses recursos sempre estiveram por tr&aacute;s de alguns dos maiores blockbusters produzidos pela ind&uacute;stria. S&atilde;o neblinas misteriosas, fuma&ccedil;as t&oacute;xicas, longas escadarias e corredores... Sempre disfar&ccedil;ando de forma criativa as limita&ccedil;&otilde;es impostas pela plataforma de desenvolvimento &mdash; sejam telas de carregamento ou quest&otilde;es de draw distance (a quantidade de horizonte que um jogo consegue produzir) . Sen&atilde;o, basta conferir os t&oacute;picos abaixo.

	O neg&oacute;cio &eacute; ter jogo de cinturaTruques e sortil&eacute;gios para desviar a sua aten&ccedil;&atilde;o

	Por que colocar uma longa e extensa tela de loading se eu posso ter uma escada? Por que produzir um cen&aacute;rio de fundo pobre se sempre &eacute; poss&iacute;vel enfiar uma neblina ou algo do g&ecirc;nero? Confira abaixo algumas demonstra&ccedil;&otilde;es do tipo de jogo de cintura que um bom desenvolvedor de jogos deveria ter.
<ul>
	<li>
		A assustadora neblina de Silent Hill</li>
</ul>

	A composi&ccedil;&atilde;o dos cen&aacute;rios em <a href="/busca/?q=Silent+Hill">Silent Hill</a> &mdash; sobretudo nos primeiros t&iacute;tulos da franquia &mdash; &eacute; um dos melhores exemplos de simbiose ao trabalhar com as limita&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas de um console. Voc&ecirc; n&atilde;o percebeu? Bem, talvez isso apenas ajude a comprovar, n&atilde;o?

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/CMRFQjuv-tc?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe></a>

	Fato &eacute; que a neblina onipresente da franquia serviu para eximir os desenvolvedores de criar um horizonte mais amplo para a tenebrosa cidade, j&aacute; que voc&ecirc; podia ver apenas alguns poucos palmos al&eacute;m do pr&oacute;prio nariz. De quebra, toda aquela cerra&ccedil;&atilde;o ainda ajuda a compor um ambiente de gelar a espinha.
<ul>
	<li>
		Cuidado com o g&aacute;s t&oacute;xico!</li>
</ul>

	Eis aqui uma varia&ccedil;&atilde;o da neblina de Silent Hill. Ela muda de nome, &eacute; claro. O ch&atilde;o n&atilde;o pode ser alcan&ccedil;ado porque o Dr. Octopus espalhou um g&aacute;s t&oacute;xico por toda a cidade. Mas o motivo permanece exatamente o mesmo: eximir o jogo de ter que construir as ruas da cidade devastada a cada balan&ccedil;ada do aracn&iacute;deo.

	<a href="" rel="text_gallery"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/NaMXHUmdaV4?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe></a> 
	 
	&nbsp;
<ul>
	<li>
		Fuma&ccedil;a de kriptonita</li>
</ul>

	E mais uma edi&ccedil;&atilde;o do mesmo princ&iacute;pio. Em superman 64, o Homem de A&ccedil;o n&atilde;o pode descer &agrave;s ruas de Metr&oacute;polis por que h&aacute; &ldquo;fuma&ccedil;a de kriptonita&rdquo; por todos os lados.

	<a href="https://www.voxel.com.br/" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/527/content_pic.jpg?1305721615" /></a>
<ul>
	<li>
		&Eacute; s&oacute; colocar chap&eacute;u e bigode</li>
</ul>

	Uma das mais cl&aacute;ssicas &ldquo;sa&iacute;das pela tangente&rdquo; de uma equipe de desenvolvimento. Sen&atilde;o, digamos que o bon&eacute; e o bigode do inconfund&iacute;vel <a href="/busca/?q=Mario">Mario</a> n&atilde;o foram inicialmente acrescentados por acaso. Nem mesmo a sua roupa foi escolhida aleatoriamente. Os adere&ccedil;os surgiram para que se evitasse a necessidade de desenhar cabelos, boca e bra&ccedil;os mais detalhados. O resultado, quem diria, &eacute; um encanador! (Embora inicialmente tenha sido um carpinteiro)

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/074/screenshots/225905/img_normal.jpg?f0124b" /></a>
<ul>
	<li>
		Os corredores intermin&aacute;veis de Tomb Raider</li>
</ul>

	Durante as passagens de cen&aacute;rio de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/tomb-raider">Tomb Raider</a>, alguns podem ter percebido que os corredores pareciam &agrave;s vezes realmente longos... Quase desnecessariamente longos. Trata-se do carregamento do jogo entrando em a&ccedil;&atilde;o, embora de uma forma disfar&ccedil;ada e, convenhamos, bastante elegante.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/479/screenshots/58841/img_normal.jpg?f0124b" /></a>
<ul>
	<li>
		Uma &ldquo;pelada&rdquo; descontra&iacute;da em FIFA</li>
</ul>

	Que tal se distrair batendo uma bolinha enquanto o seu simulador de futebol carrega a pr&oacute;xima partida do campeonato? Antes de entrar em campo no papel de alguns dos maiores sal&aacute;rios do esporte, o jogo convida voc&ecirc; para um r&aacute;pido treino livre. Escanteios, cobran&ccedil;as de falta, p&ecirc;naltis... Voc&ecirc; comanda.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/010/screenshots/240519/img_normal.jpg?f0124b" /></a>
<ul>
	<li>
		Aprecie algumas belas imagens... E deixe o resto com a sua fita cassete</li>
</ul>

	Essa &eacute; realmente do &ldquo;arco da velha&rdquo;. Embora nem todos os computadores pessoais Commodore utilizassem fitas cassetes, elas certamente experimentaram alguma popularidade, sobretudo na Europa. O problema &eacute; que essas fitas demoravam normalmente mais de 5 minutos para carregar as informa&ccedil;&otilde;es na escassa mem&oacute;ria do computador.

	Dessa forma, caso voc&ecirc; n&atilde;o resolvesse sair para tomar um caf&eacute; ou atender ao chamado da natureza, o que exatamente restava? Bem, voc&ecirc; poderia apreciar as belas imagens exibidas pela tela de carregamento, sem d&uacute;vida a sua melhor op&ccedil;&atilde;o. At&eacute; porque, tratava-se, sem d&uacute;vida, parte mais visualmente atrativa do jogo, servindo de quebra como um belo &ldquo;hype&rdquo; para o que viria em seguida.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/lk25d5gu5S8?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe>
<ul>
	<li>
		O mist&eacute;rio (quadro a quadro) dos D&rsquo;ni</li>
</ul>

	Os primeiros elementos do g&ecirc;nero Point-and-Click surgiram com uma das sacadas mais geniais da ind&uacute;stria do entretenimento eletr&ocirc;nico. Quer dizer, conforme qualquer desenvolvedor do in&iacute;cio dos anos 90 sabia perfeitamente, a tecnologia dispon&iacute;vel &agrave; &eacute;poca n&atilde;o permitia l&aacute; grandes espet&aacute;culos gr&aacute;ficos... Pelo menos n&atilde;o em movimento. <a class="color" href="/jogo/myst">Myst</a> &eacute; um belo exemplo, com suas belas imagens, todas exibidas em um esquema quadro a quadro &mdash; algo que ainda serve para criar a atmosfera t&atilde;o caracter&iacute;stica dos jogos da franquia.

	<a href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/529/content_pic.jpg?1305722201" /></a>
<ul>
	<li>
		Ah, os elevadores...</li>
</ul>

	Um truque que anda criando barba nos jogos atuais s&atilde;o os famigerados elevadores. <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/mass-effect">Mass Effect</a> &eacute; um exemplo que vem rapidamente &agrave; mente. Afinal, se uma barra trazendo a mensagem &ldquo;now loading&rdquo; pode ser realmente irritante, quase ningu&eacute;m se incomoda de esperar alguns segundo dentro de um elevador. Quer dizer, voc&ecirc; precisa chegar ao andar correto, certo? Sim, e o jogo precisa de mais algum tempo para carregar.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/AjJu-s2urWU?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="560"></iframe>
<ul>
	<li>
		Encontros aleat&oacute;rios</li>
</ul>

	N&atilde;o, aqueles encontros aleat&oacute;rios desesperadores (sobretudo quando se tinha pouca energia) n&atilde;o surgiram pela simples necessidade desp&oacute;tica dos desenvolvedores de RPGs. Na verdade, o problema era que a terceira gera&ccedil;&atilde;o de consoles n&atilde;o exatamente conseguia atulhar uma &uacute;nica tela com v&aacute;rios inimigos. A vantagem? O elemento surpresa, &eacute; claro.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/yYexmKZJGGE?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe>

	Criatividade independenteUma boa inova&ccedil;&atilde;o n&atilde;o precisa ser tecnicamente surpreendente

	Para uma classe bastante particular de jogos, realmente n&atilde;o se fazem necess&aacute;rios os tradicionais truques dos blockbusters. Trata-se daquela categoria de jogos convencionalmente conhecidos como independentes, ou indie. A op&ccedil;&atilde;o nesses casos parece ser sempre a mesma: apostar em algo sem precedentes, revolucion&aacute;rio, inusitado ou simplesmente improv&aacute;vel para chamar a aten&ccedil;&atilde;o do jogador.

	H&aacute; v&aacute;rios bons exemplos, &eacute; claro. Um deles poderia ser <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/echochrome">echochrome</a>. Quem pensaria em qualquer tipo de limita&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica quando os elementos exibidos na tela se limitam a alguns poucos riscos simulando perspectivas em 3D? E precisa de mais? Quem jogou provavelmente diria que n&atilde;o.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/730/screenshots/115293/img_normal.jpg?f0124b" /></a>

	Mas uma boa hist&oacute;ria mesclada a puzzles inteligentes tamb&eacute;m pode ser perfeitamente capaz de ocupar o espa&ccedil;o deixado por um belo gr&aacute;fico tridimensional. <a class="color" href="/jogo/braid">Braid</a>, por exemplo, com seu dramalh&atilde;o cl&aacute;ssico e puzzles criativos&nbsp; fez com que a maioria dos jogadores simplesmente esquecesse que, tecnicamente, apenas jogava um side-scroller em duas dimens&otilde;es. Algo bastante semelhante poderia ser dito tamb&eacute;m sobre o premiado <a class="color" href="/jogo/limbo">Limbo</a>.

	Enfim, verdade seja dita: seja qual for a tecnologia empregada no entretenimento eletr&ocirc;nico, &eacute; de se esperar que haver&aacute; limita&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas ainda por um bom tempo &mdash; talvez pelo tempo que durar o pr&oacute;prio video game. Isso talvez seja a prova cabal de que criar jogos &eacute; tamb&eacute;m um processo art&iacute;stico e criativo, e que certamente nenhum jogo poderia (ou deveria) se esconder atr&aacute;s de quesitos t&eacute;cnicos &mdash; n&atilde;o que isso n&atilde;o seja tentado, &eacute; claro.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/dfT2ndRWYTU&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe> 

	E voc&ecirc;, conhece algum jogo no qual se pode perceber o &ldquo;jogo de cintura&rdquo; dos desenvolvedores? Uma sa&iacute;da criativa? Uma proposta art&iacute;stica que se desvia das limita&ccedil;&otilde;es de hardware? Acrescente. Colabore. Comente. O TecMundo Games quer conhecer a sua opini&atilde;o.

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Limitações técnicas? Nada que um pouco de criatividade não resolva

Imagem de Mulher-objeto: hipersensualização e objetificação das mulheres nos video games no site Baixaki Jogos

N&atilde;o &eacute; f&aacute;cil ser uma mulher nos video games. Se ela n&atilde;o est&aacute; fugindo de lagartos gigantes, est&aacute; jogando v&ocirc;lei em trajes desconfortavelmente reduzidos ou lutando de salto alto. N&atilde;o h&aacute; como negar: o entretenimento eletr&ocirc;nico est&aacute; tomado de representa&ccedil;&otilde;es pouco nobres da feminilidade.

	O tratamento mis&oacute;gino n&atilde;o &eacute; uma exclusividade dos video games; cinema, quadrinhos e literatura tamb&eacute;m contribuem para a &ldquo;objetifica&ccedil;&atilde;o&rdquo; e &ldquo;hipersensualiza&ccedil;&atilde;o&rdquo; das mulheres. No entanto, os jogos parecem ter ido muito al&eacute;m, criando um estere&oacute;tipo sexual pr&oacute;prio.

	As mulheres aparecem como meras coadjuvantes e, se n&atilde;o s&atilde;o donzelas em perigo, assumem o tratamento padr&atilde;o de erotiza&ccedil;&atilde;o, ou seja, guerreiras voluptuosas seminuas. Longe de desagradar &agrave; maioria do p&uacute;blico masculino que movimenta grande parte da ind&uacute;stria dos video games, por&eacute;m, a perpetua&ccedil;&atilde;o desse padr&atilde;o de abuso da imagem feminina pode limitar o crescimento dos jogos como arte, al&eacute;m de refor&ccedil;ar uma vis&atilde;o deturpada do sexo feminino.<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/512/content_pic.png?1305648259" style="width: 287px; height: 214px; margin-top: 1px; margin-bottom: 1px;" />

	As mulheres nunca jogaram tantos quanto agora e parece que elas n&atilde;o est&atilde;o nada contentes com a forma como s&atilde;o representadas nos jogos. Muito se discute sobre os temas abordados nos t&iacute;tulos, especialmente quando o assunto &eacute; viol&ecirc;ncia e sexo, todavia, poucos realmente se preocupam em observar como os video games recriam (e refor&ccedil;am) a vis&atilde;o chauvinista presente na sociedade contempor&acirc;nea.

	No final das contas, os jogos apenas espelham o weltanschauung (a percep&ccedil;&atilde;o de mundo geral) &mdash; e isso vale tanto para a representa&ccedil;&atilde;o feminina como para os temas de viol&ecirc;ncia e sexualidade. Ou seja, a barb&aacute;rie e lubricidade dos jogos est&atilde;o diretamente relacionadas &agrave;quelas presentes em nosso cotidiano &mdash; sendo que o mesmo se aplica &agrave; forma como as mulheres aparecem nesses games.

	Uma quest&atilde;o de marketing

	O problema come&ccedil;ou bem cedo, quando Custer&rsquo;s Revenge resolveu colocar um amontoado de pixels nus em um jogo no qual o objetivo era &ldquo;estuprar&rdquo; uma nativa americana &mdash; apenas um insulto n&atilde;o era suficiente. Para se livrar da controv&eacute;rsia, os desenvolvedores tentaram explicar que n&atilde;o se tratava de uma nativa americana e que n&atilde;o era estupro, apenas uma fantasia sexual dos personagens (que desculpa esfarrapada)!

	Na verdade, a controv&eacute;rsia ficou mais por conta das quest&otilde;es raciais do que por causa do abuso sexual e da explora&ccedil;&atilde;o feminina, afinal, como distinguir uma mulher e um homem nu em um jogo do Atari? Ambos os avatares parecem bonecos LEGO, sem qualquer defini&ccedil;&atilde;o sexual realmente expressiva.

	Entretanto, com o avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico os gr&aacute;ficos ficaram muito melhores e atualmente temos renderiza&ccedil;&otilde;es muito &ldquo;realistas&rdquo;, capazes de entregar imagens muito mais maduras, e &eacute; aqui que a discuss&atilde;o se torna mais intensa. Afinal, se podemos criar visuais realistas, por que os designers de jogos insistem em desenvolver personagens femininas de propor&ccedil;&otilde;es irreais?

	Simples, porque sexo vende! N&atilde;o adianta florear, a verdade &eacute; que os desenvolvedores sabem que o p&uacute;blico de seus jogos &eacute; formado em sua maioria por homens &mdash; homens jovens. Que menina quer jogar com uma Lara Croft seminua e de seios t&atilde;o grandes que certamente prejudicariam seu equil&iacute;brio? Essas protagonistas n&atilde;o est&atilde;o l&aacute; para incentivar as mulheres, est&atilde;o l&aacute; para agradar aos homens.

	<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/511/content_pic.png?1305648263" style="width: 271px; height: 514px; margin-top: 15px; margin-bottom: 15px;" />No entanto, o que realmente impressiona &eacute; como a mulher &eacute; transformada em um &ldquo;objetivo&rdquo; de jogo. Conduzir um relacionamento dentro da maioria dos jogos &eacute; basicamente uma miss&atilde;o secund&aacute;ria, com direito a trof&eacute;u ou conquista. Um bom exemplo &eacute; o de Fable ou Mass Effect. Al&eacute;m de somar pontos a cada encontro, o jogador ainda recebe bonifica&ccedil;&otilde;es especiais caso ofere&ccedil;a presentes &agrave; mulher cortejada; e o objetivo final todo mundo sabe qual &eacute;.

	Al&eacute;m disso, as mulheres n&atilde;o s&atilde;o apenas representadas de forma sensual, mas na maioria das vezes elas s&atilde;o hipersensualizadas. Seu olhar &eacute; lascivo, seus seios s&atilde;o agigantados (e impressionantemente arrebitados) e suas cinturas s&atilde;o absurdamente pequenas. Em suma, s&atilde;o verdadeiras muta&ccedil;&otilde;es com propor&ccedil;&otilde;es totalmente irreais que s&oacute; servem para nutrir fantasiais sexuais p&uacute;beres.

	A imagem &eacute; t&atilde;o distorcida e cria um ambiente t&atilde;o absurdo que os pr&oacute;prios jogadores se valem desse contrassenso. V&aacute;rios homens fazem personagens femininos em MMOs por saberem que qualquer mulher presente na sala receber&aacute; maior aten&ccedil;&atilde;o dos outros jogadores e invariavelmente ser&aacute; favorecida, ganhando presentes e convites para participar de guildas e miss&otilde;es em grupo.

	&Eacute; disso que eu gosto! 

	Um estudo realizado por Edward Downs e Stacy Smith observou como a hipersensualiza&ccedil;&atilde;o das mulheres ocorre nos jogos. A dupla de pesquisadores analisou os 60 t&iacute;tulos mais vendidos das principais plataformas da &eacute;poca (Xbox, PlayStation 2 e Nintendo GameCube) e constataram que, dos 489 personagens (de g&ecirc;nero identific&aacute;vel), apenas 70 eram mulheres e 419 eram homens. Al&eacute;m de sub-representadas, as mulheres tamb&eacute;m tinham maior tend&ecirc;ncia a aparecer parcialmente nuas, com formas desproporcionais ou com roupas reveladoras.

	O mesmo j&aacute; n&atilde;o pode ser dito dos homens nos video games. Personagens masculinos n&atilde;o sofrem com a mesma hipersensualiza&ccedil;&atilde;o, apesar de tamb&eacute;m trazerem caracter&iacute;sticas irreais. Na verdade, o design segue a mesma &ldquo;lei&rdquo;, ou seja, mostra o que o homem quer ver. As mulheres s&atilde;o representadas como os homens querem que elas sejam, e os homens s&atilde;o mostrados como os jogadores gostariam de ser, mas sem a exposi&ccedil;&atilde;o desnecess&aacute;ria de seus atributos. Afinal de contas, que jogador gostaria de ver um avatar anabolizado de regata apertada e sunga?

	<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/515/content_pic.png?1305649575" style="width: 207px; height: 344px;" />&Eacute; claro que as mulheres podem ser representadas de forma atraente, mas n&atilde;o precisam ser exageradamente sensuais. Algumas personagens quebram o molde e provam &eacute; poss&iacute;vel sim, vide Alyx Vance (Half-Life 2) e Jade (Beyond Good &amp; Evil) &mdash; que, al&eacute;m de realisticamente belas, tamb&eacute;m eram inteligentes.

	Ent&atilde;o temos a figura emblem&aacute;tica de Samus Aran, a protagonista da s&eacute;rie Metroid. Aqui a hist&oacute;ria se complica um pouco, afinal no jogo inteiro ela est&aacute; usando uma armadura e o jogador s&oacute; descobre que estava controlando uma mulher no final, quando Samus remove o seu capacete.

	Parece que os desenvolvedores est&atilde;o percebendo que essa exposi&ccedil;&atilde;o desnecess&aacute;ria das mulheres nos video games pode agradar a uma grande faixa dos consumidores, mas n&atilde;o acrescenta em nada para o crescimento da ind&uacute;stria. Alguns designers j&aacute; entenderam o recado e redesenharam suas protagonistas para que mostrassem linhas mais realistas e n&atilde;o menos atraentes.

	Um bom exemplo &eacute; Faith de Mirror&rsquo;s Edge. O visual urbano ainda deixa algumas partes do corpo da personagem &agrave; mostra, por&eacute;m, suas propor&ccedil;&otilde;es j&aacute; s&atilde;o mais condizentes com a realidade. Recentemente tivemos o an&uacute;ncio da nova aventura de Lara Croft e, para surpresa de todos, parece que a ca&ccedil;adora de tesouros passou por uma &ldquo;mamoplastia redutora&rdquo;. O mais interessante &eacute; que poucos realmente acharam o desenho de Lara Croft menos atraente do que o original, aquela com seios avantajados.&nbsp;

	<a href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/gallery/000/000/216/5144/normal_5144.jpg" /></a>Fonte da Imagem: Hobby Consolas

	&ldquo;L&ocirc;ra Burra&rdquo;

	O pior mesmo &eacute; que, quando n&atilde;o est&atilde;o inseridas no estere&oacute;tipo da musa avassaladora, as mulheres s&atilde;o as proverbiais &ldquo;princesinhas&rdquo;, ou como diria o pensador: &ldquo;L&ocirc;ra burra&rdquo;. At&eacute; mesmo personagens aparentemente despretensiosas ferem a imagem feminina.

	<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/514/content_pic.png?1305648825" style="width: 161px; height: 240px;" />As princesas Peach e Zelda n&atilde;o s&atilde;o hipersensualizadas e, para todos os efeitos, fazem parte da trama principal de suas respectivas franquias. Todavia, n&atilde;o passam que donzelas em perigo, inseridas na hist&oacute;ria apenas como dispositivos narrativos que motivam o verdadeiro her&oacute;i.

	Assim, est&atilde;o sempre amea&ccedil;adas e &agrave; espera de seu pr&iacute;ncipe encantado. &Eacute; verdade que Zelda sempre se mostrou mais afirmativa do que Peach, mas mesmo assim ela ainda precisa ser resgatada por Link. Mas o c&uacute;mulo dessa pr&aacute;tica foi evidenciada em Metroid: Other M &mdash; no qual Samus Arana, &iacute;cone feminista dos video games, deve obedecer cegamente a seu comandante, um homem.

	A discuss&atilde;o vai longe e sabemos muito bem que n&atilde;o se restringe aos video games. Todavia, os jogos s&atilde;o uma forma de entretenimento diferenciada, muito mais &ldquo;impactante&rdquo; &mdash; especialmente por se tratar de uma m&iacute;dia interativa. Al&eacute;m disso, os temas retratados nos video games s&atilde;o oriundos da nossa sociedade, s&atilde;o reflexos culturais daqueles que os desenvolvem, ou seja, se a imagem das mulheres aparece distorcida nos jogos, &eacute; porque tamb&eacute;m est&aacute; distorcida na coletividade &mdash; o que certamente diz muito sobre nossa natureza.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/278/screenshots/35295/img_normal.jpg?7d8f71" /></a>
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Mulher-objeto: hipersensualização e objetificação das mulheres nos video games

Imagem de Aquecimento BJ: tudo que você precisa saber sobre a E3 2011! no site Baixaki Jogos

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Aquecimento TCG: tudo que você precisa saber sobre a E3 2011!

Imagem de Dizendo sim: conheça alguns dos principais casamentos dos games no site Baixaki Jogos

O que seria da humanidade sem a esperan&ccedil;a de um final feliz? &Eacute; a expectativa de que tudo vai dar certo que leva as pessoas adiante e as faz lutar por dias e dias em busca de um ideal ou, em nosso caso, &eacute; aquilo que nos motiva a passar horas e horas na frente de um video game, com um controle nas m&atilde;os. E assim como nas novelas, que final feliz seria perfeito sem um casamento que se preze?<a class="gallery-image" href="https://www.voxel.com.br/admin/newsitems/14589/edit" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/433/content_pic.jpg?1305221088" style="width: 234px; height: 173px;" /></a>

	No entretenimento, a uni&atilde;o matrimonial serve como uma met&aacute;fora sobre as mudan&ccedil;as que est&atilde;o por vir. O in&iacute;cio de uma nova vida entre os dois rec&eacute;m-casados tamb&eacute;m significa um come&ccedil;o de algo novo para todos os envolvidos na trama, j&aacute; que o antigo mal ou os problemas anteriores foram resolvidos. Nada melhor do que uma grande festa de casamento para celebrar a nova fase.

	Filosofias &agrave; parte, maio &eacute; o m&ecirc;s das noivas. Por isso, o TecMundo Games apresenta aqui alguns dos principais casamentos que rolaram nos jogos. Confira tamb&eacute;m <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/5159" target="_blank">este artigo</a>, com os melhores casais formados por personagens de games.

	A primeira vez &eacute; &eacute;pica, a segunda nem tanto

	A trama de <a class="color" href="/jogo/final-fantasy-iv">Final Fantasy IV</a> &eacute; o exemplo exato das divaga&ccedil;&otilde;es existenciais que tomaram conta dos dois primeiros par&aacute;grafos deste artigo. A trama que envolve guerras entre diversos reinos, trai&ccedil;&otilde;es, descoberta de membros da fam&iacute;lia desaparecidos e amores perdidos &eacute; resolvida plenamente em seu final.

	O casal Rosa e Cecil, que durante a aventura se viu separado diversas vezes, com ele tendo de salv&aacute;-la das garras do mal, finalmente junta os trapinhos em uma grande festa na qual os dois tamb&eacute;m s&atilde;o coroados reis. Os eventos trazem um final digno para a jornada do paladino e resultaram em uma s&eacute;rie de clipes rom&acirc;nticos (ou bregas, dependendo da vis&atilde;o de cada um) no YouTube. Nada que qualquer casamento j&aacute; n&atilde;o tenha normalmente.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/L6LiJGw8p28?fs=1&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	J&aacute; em Final Fantasy IX, os votos matrimoniais s&atilde;o trocados n&atilde;o por amor, mas por necessidade. Para chegarem ao Santu&aacute;rio, local de uma &aacute;rvore sagrada, &eacute; necess&aacute;rio que dois personagens se casem. A escolha &oacute;bvia sempre &eacute; Zidane e Garnet, o casal de personagens principais. Sabendo escolher, por&eacute;m, &eacute; poss&iacute;vel fazer com que os magos Vivi e Quina juntem as escovas de dente, uma reviravolta interessante e inesperada.

	No lugar errado, na hora errada

	O pirata Guybrush Threepwood &eacute; um rapaz um tanto... Azarado. Intelig&ecirc;ncia, carisma ou agilidade n&atilde;o s&atilde;o atributos que o definem, mas, ainda assim, ele tem como grande sonho se tornar o rei dos Sete Mares. O desejo se torna ainda mais forte em <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/the-secret-of-monkey-island">The Secret of Monkey Island</a>, quando ele se apaixona por Elaine Marley, a governadora da ilha M&ecirc;l&eacute;e e decide impression&aacute;-la com bravos feitos.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/428/content_pic.jpg?1305220267" style="width: 457px; height: 358px;" /></a>Ele, por&eacute;m, divide as aten&ccedil;&otilde;es da mo&ccedil;a com o malvado bucaneiro LeChuck, personagem que, literalmente, faz todas as vontades da amada. Ele inclusive tirou a pr&oacute;pria vida quando Elaine disse que queria que ele morresse. Desesperado para impedir o casamento for&ccedil;ado entre os dois, Guybrush invade a cerim&ocirc;nia e acaba impedindo o plano da mo&ccedil;a, que acabaria com a ra&ccedil;a do vil&atilde;o de uma vez por todas. Boa, campe&atilde;o!

	Os coelhos reais

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/IV-hPq3BH7A?fs=1&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	O v&iacute;deo acima n&atilde;o trata exatamente de um casamento ocorrido dentro dos games. Isso n&atilde;o significa que o matrim&ocirc;nio n&atilde;o tenha atra&iacute;do aten&ccedil;&atilde;o. No v&iacute;deo, a Ubisoft utiliza os coelhos de Raving Rabbids: Travel in Time para homenagear os rec&eacute;m-casados William e Kate, o mais novo casal da fam&iacute;lia real brit&acirc;nica.

	Sem preconceitos

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/429/content_pic.jpg?1305220189" style="width: 491px; height: 365px;" /></a>At&eacute; aqui, falamos apenas de casamentos tradicionais, entre homens e mulheres. Em <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/the-sims">The Sims</a>, por&eacute;m, a vida real &eacute; trazida de forma direta aos games, e o t&iacute;tulo mostra que nem sempre o amor surge entre dois g&ecirc;neros diferentes. Um game que tem como proposta mostrar o ciclo da vida de personagens digitais n&atilde;o seria completo sem um matrim&ocirc;nio, que inclui tamb&eacute;m festas, as famosas brigas entre casais e tios b&ecirc;bados vomitando na piscina.

	A diversidade evidenciada pelo jogo da <a class="color" href="/empresa/maxis_878.htm">Maxis</a>, por&eacute;m, jamais seria p&aacute;reo para o mundo real. Vivemos em um mundo no qual jogadores inveterados podem, literalmente, se casar com personagens virtuais, e viver felizes para sempre ao lado de uma esposa completamente submissa e muito f&aacute;cil de ser controlada. Pelo menos, foi isso que aconteceu no Jap&atilde;o.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/430/content_pic.jpg?1305220397" style="width: 308px; height: 204px;" /></a>Essa &eacute; a hist&oacute;ria de SAL 9000, jogador viciado em games que simulam relacionamentos. Ap&oacute;s relacionamentos com diversas namoradas constitu&iacute;das de pixels e com curvas inspiradas em anime, o rapaz encontrou o amor verdadeiro na forma de Nene Anegasaki, personagem do game Love Plus, para <a class="color" href="/empresa/nintendo_995.htm">Nintendo</a> DS.

	A cerim&ocirc;nia contou com tudo o que manda o figurino: padre, familiares bem vestidos e at&eacute; um DJ, que embalou a festa dos convidados ap&oacute;s a troca de alian&ccedil;as. Ainda, todo o evento foi transmitido ao vivo pelo site japon&ecirc;s Nico Nico Douga, especializado em cultura da internet.

	Quando opostos se atraem

	Ao se falar em casais inusitados, &eacute; preciso citar um dos poucos momentos realmente felizes de&nbsp;<a class="color" href="/jogo/metal-gear-solid-4-guns-of-the-patriots">Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots</a>. Meryl, personagem surgida no <a class="color" href="/jogo/metal-gear-solid">primeiro game da s&eacute;rie para o PlayStation</a> e uma das favoritas entre os f&atilde;s, encontra o homem da sua vida na figura do atrapalhado Johnny Sasaki.

	A hist&oacute;ria dos dois, por&eacute;m, come&ccedil;a muito antes dos eventos do quarto game da s&eacute;rie e tamb&eacute;m data do t&iacute;tulo que deu nova vida &agrave; s&eacute;rie no primeiro console da Sony. Est&aacute; lembrado do soldado que &eacute; nocauteado por Meryl durante a fuga da mo&ccedil;a? Sim, aquele era Johnny Sasaki em come&ccedil;o de carreira, aprendendo a duras penas que nunca se deve baixar a guarda, mesmo diante de uma bela mulher.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/F-VHnWGrRjU?fs=1&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	Ap&oacute;s lutarem lado a lado contra um ex&eacute;rcito de inimigos e ficarem muito feridos no processo, ele e Meryl decidem se casar. A cerim&ocirc;nia acontece na longa cena de corte que encerra o t&iacute;tulo e conta com a presen&ccedil;a de todos os personagens bonzinhos do t&iacute;tulo.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/432/content_pic.jpg?1305220444" style="width: 335px; height: 251px;" /></a>E o que dizer quando Peach, a eterna namorada de Mario, se casa com o vil&atilde;o Bowser? Tal evento acontece em <a class="color" href="/jogo/super-paper-mario">Super Paper Mario</a> e n&atilde;o ocorreu por vontade do casal. Na verdade, o fato faz parte de um plano de Count Bleck, o verdadeiro malvado do game para Wii.

	O objetivo de Bleck &eacute; abrir um portal interdimensional com for&ccedil;a destruidora suficiente para engolir todo o universo. Para completar, ele ainda apagou a mem&oacute;ria de Bowser e todos os seus capangas. Mais uma vez, cabe a Mario salvar o mundo, n&atilde;o sem pisar na cabe&ccedil;a de algumas tartarugas pelo caminho.

	Casar &eacute; assumir responsabilidades

	Enquanto a maioria dos usu&aacute;rios encaram jogos como maneiras complexas de se distrair, alguns desenvolvedores insistem em transportar os problemas da vida real para o mundo dos games. &Eacute; o caso de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/harvest-moon">Harvest Moon</a>, da <a class="color" href="/empresa/natsume_949.htm">Natsume</a>. Por tr&aacute;s da premissa simples, na qual basta plantar, colher e cuidar dos animais, h&aacute; uma verdadeira li&ccedil;&atilde;o sobre as responsabilidades da vida.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/004/434/content_pic.jpg?1305224895" style="width: 308px; height: 235px;" /></a>Casar n&atilde;o &eacute; apenas uma decis&atilde;o. &Eacute; preciso aumentar a casa o suficiente para comportar duas pessoas e, ap&oacute;s a cerim&ocirc;nia, cumprir com as responsabilidades de marido. Isso significa ter hora para chegar em casa do trabalho, e o fim das noitadas fora de casa. Com o tempo e o bom andamento do matrim&ocirc;nio, um filho &eacute; o pr&oacute;ximo passo, expandindo ainda mais as responsabilidades virtuais do jogador. Apesar de parecer complicado, os desafios impostos por Harvest Moon ainda s&atilde;o bem mais simples do que aqueles enfrentados diariamente.

	Prepare-se para o grande dia

	A s&eacute;rie <a href="/busca/?q=Imagine">Imagine</a>, da <a class="color" href="/empresa/ubisoft_1512.htm">Ubisoft</a>, &eacute; direcionada especialmente para meninas pequenas e tem como principal objetivo dar a elas um gostinho de como funcionam certas profiss&otilde;es e atividades do mundo adulto. O casamento, claro, n&atilde;o poderia ficar de fora. A institui&ccedil;&atilde;o conta com dois jogos bastante semelhantes: Imagine Dream Wedding e <a class="color" href="/jogo/imagine-wedding-designer">Imagine Wedding Designer</a>.

	Em ambos, o jogador deve criar o casamento perfeito para as noivas digitais, de acordo com os gostos de cada uma delas. Escolhas bem feitas garantem novas possibilidades de penteados e roupas, bem como habilitam clientes cada vez mais exigentes. J&aacute; um segundo modo permite que o usu&aacute;rio crie seu pr&oacute;prio casamento dos sonhos e selecione tudo aquilo que desejar.

	<a class="gallery-image" href="https://www.voxel.com.br/admin/newsitems/14589/edit" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="/../assets/pictures/000/004/435/content_pic.jpg?1305224916" style="width: 399px; height: 298px;" /></a>

	Os t&iacute;tulos, por&eacute;m, podem ser considerados bastante obscuros. Apesar de terem sido lan&ccedil;ados em todos os territ&oacute;rios, n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil encontrar informa&ccedil;&otilde;es sobre eles e, mesmo no YouTube, h&aacute; pouqu&iacute;ssimos v&iacute;deos dispon&iacute;veis. Ainda assim, se voc&ecirc; quer casar em breve e procura uma maneira diferente de testar diferentes combina&ccedil;&otilde;es para o dia mais especial de sua vida, os jogos para Nintendo DS podem ser ideais.

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Dizendo sim: conheça alguns dos principais casamentos dos games

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🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

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O PRIMEIRO FOGUETE comercial LANÇADO do Brasil deu ERRADO? #ciencia #espaco

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No Brasil, ataques exploram principalmente e-mail e identidade. André Carneiro explica como senhas fracas e reutilizadas — muitas vezes a mesma do Gmail — permitem que hackers entrem em sistemas críticos como usuários legítimos. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #senhafraca #segurancadigital #cibercrime #ciberseguranca #credenciais #roubodeidentidade #ataquesciberneticos #phishing #empresas #tecnologia #internetsegura #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

Senha fraca ainda é o maior erro de segurança?

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BC PROTEGE+: COMO FUNCIONA A NOVA FERRAMENTA DO BANCO CENTRAL?

O mergulhador Barny Dillarstone deixou cair sua GoPro a 200 metros de profundidade no mar de Bali, buscando filmar criaturas das profundezas. O que a câmera registrou acidentalmente foi uma pequena arraia de profundidade, um achado que surpreendeu até especialistas. A descoberta de um exemplar da família das stingrays na Indonésia é chocante, pois a espécie de Java, que se assemelha à filmada, é considerada extinta. Dillarstone contatou biólogos marinhos, mas a resposta unânime foi: "Não temos ideia" de que espécie se trata. A filmagem levanta a impressionante possibilidade de que o animal seja, na verdade, uma nova espécie, totalmente desconhecida pela ciência. A região do fundo do oceano onde o achado ocorreu é um local pouco explorado e cheio de mistérios. A descoberta acidental prova que o fundo do oceano ainda esconde segredos inacreditáveis, considerando que cerca de dois terços das espécies marinhas do planeta ainda não foram catalogadas. O vídeo viralizou como um enigma biológico. Leia mais no #TecMundo. #GoPro #Oceano #NovaEspecie #Descoberta #Ciencia #Misterio #Natureza #VidaMarinha #Viral #Biologia #MarProfundo #Animais #Tecnologia #Curiosidade #Planeta

A GOPRO DELE CAIU A 200 METROS DE PROFUNDIDADE!

FatoTec

No começo da internet, ninguém sabia exatamente o que era um e-mail — nem os problemas que viriam depois. André Carneiro relembra a chegada da web, do Yahoo e como o spam virou um dos primeiros grandes desafios digitais. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #internet #email #yahoo #historiadainternet #tecnologia #nostalgia #spam #transformacaodigital #ciberseguranca #vidaonline #tecmundo #tecinverso #brasil #web #digital

Quando a internet parecia simples e inocente

História & Tecnologia

Um fazendeiro na Turquia encontrou uma solução tecnológica para o estresse de suas vacas e a baixa produção de leite. Inspirado por um projeto russo, ele equipou duas de suas vacas com óculos de Realidade Virtual (RV) que simulavam um pasto verdejante. A intervenção foi surpreendente: o nível de estresse dos animais caiu drasticamente, e a produção diária de leite aumentou de 22 para 27 litros. O experimento prova que a percepção ambiental das vacas impacta diretamente sua saúde e produtividade. Os óculos utilizados não são modelos comuns; foram adaptados especificamente para a visão das vacas, que captam tons avermelhados com maior clareza. Este cuidado técnico foi crucial para o sucesso da simulação do ambiente externo. O fazendeiro, que já usava música clássica para acalmar o gado, planeja expandir o "Mootrix" para dez novos animais. O caso destaca o potencial da tecnologia de ponta, como a RV, para revolucionar a produtividade e o bem-estar no agronegócio. Leia mais no #TecMundo. #vacas #realidadevirtual #tecnologia #agronegocio #turquia #agrotech #inovacao #curiosidade #futuro #animais #leite #produtividade #ciencia #viral #internet

DS

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