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Imagem de Cientista sueco ganha Nobel de Medicina de 2022 por descoberta sobre genoma no tecmundo

Após sequenciar o genoma de um neandertal e entender algumas diferenças entre o genoma humano, Svante Pääbo recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2022

<head></head><body>Nesta segunda-feira (3), a Assembleia&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226223-100-anos-nobel-einstein-saiba-cientista-recebeu-o-premio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nobel</a>, da clássica premiação para cientistas e personalidades, anunciou o ganhador do&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226152-premio-nobel-conheca-origem-principais-premiacoes-mundiais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Prêmio Nobel</a>&nbsp;de Fisiologia ou Medicina de 2022: o cientista sueco Svante Pääbo. O pesquisador publicou descobertas sobre os genomas de hominídeos extintos e sobre a evolução humana.Sua pesquisa é considerada pioneira, já que&nbsp;Svante sequenciou o genoma de um&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210372-evidencias-apontam-cruzamento-homo-sapiens-neandertais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neandertal</a> e descobriu um hominídeo desconhecido, chamado Denisova. Além disso, o pesquisador descobriu que aconteceu uma&nbsp;transferência dos genes desses hominídeos para o Homo sapiens há cerca de 70 mil anos.<blockquote class="twitter-tweet">Say good morning to our new medicine laureate Svante Pääbo! Pääbo received the news while enjoying a cup of coffee. After the shock wore off, one of the first things he wondered was if he could share the news with his wife, Linda. Photo: Linda Vigilant <a href="https://t.co/l27hnzojaL">pic.twitter.com/l27hnzojaL</a>— The Nobel Prize (@NobelPrize) <a href="https://twitter.com/NobelPrize/status/1576876450812088320?ref_src=twsrc%5Etfw">October 3, 2022</a></blockquote>Além do fato de ser o ganhador do prêmio nobel, o cientista sueco receberá 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,6 milhões na cotação atual) pela descoberta sobre os genomas de hominídeos. Um fato interessante é que, em 1982, o bioquímico e pai de Pääbo, Sune Bergstrom, também ganhou um Nobel de Medicina.“No início de sua carreira, Svante Pääbo ficou fascinado com a possibilidade de utilizar métodos genéticos modernos para estudar o DNA dos neandertais. No entanto, ele logo percebeu os desafios técnicos extremos, porque com o tempo o DNA se modifica quimicamente e se degrada em pequenos fragmentos”, diz uma nota oficial da organização que concede o prêmio.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/10/03/03151345039211.jpg" alt="A pesquisa de Svante permite responder algumas questões sobre a relação entre os Homo sapiens e outros hominídeos.">A pesquisa de Svante permite responder algumas questões sobre a relação entre os Homo sapiens e outros hominídeos.<h2>Nobel de Medicina de 2022</h2>Ao sequenciar o genoma, o cientista forneceu&nbsp;informações sobre as diferenças genéticas que diferem os humanos atuais dos hominídeos extintos&nbsp;— isso permitirá que outros pesquisadores da comunidade estudem sobre o mistério que nos torna exclusivamente humanos. Inclusive, a pesquisa deu origem a uma nova disciplina científica, chamada paleogenômica.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226412-conheca-vozes-ignoradas-comite-premio-nobel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça as vozes ignoradas pelo comitê do prêmio Nobel</a></li></ul>Em pesquisas em andamento, os cientistas estão tentando entender as implicações dessas diferenças de genomas, pois as descobertas revelam influências dos nossos parentes extintos na fisiologia humana. Só para citar um exemplo, nos humanos, os genes de neandertais afetaram a resposta imune a diferentes infecções.</body>

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Cientista sueco ganha Nobel de Medicina de 2022 por descoberta sobre genoma

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Imagem de Papo cabeça: a corrida para implantar chips no nosso cérebro no tecmundo

Neuralink, Syncrhon, Blackrock e outras healthtechs estão na fronteira entre conseguir as devidas autorizações legais e revolucionar a neurotecnologia

Conectar o c&eacute;rebro diretamente a um computador. Esse &eacute; um sonho antigo da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que h&aacute; d&eacute;cadas nos apresenta as possibilidades (positivas e negativas) desse cen&aacute;rio. 
Mas para al&eacute;m de poder aprender kung-fu instantaneamente, as interfaces c&eacute;rebro-computador t&ecirc;m uma fun&ccedil;&atilde;o muito mais pr&aacute;tica no mundo real, al&eacute;m do <a href="https://interestingengineering.com/science/moving-stuff-with-your-mind-may-be-here">potencial de ajudar muita gente</a>.
Esses dispositivos funcionam coletando sinais el&eacute;tricos gerados no c&eacute;rebro e convertendo-os em comandos que executam um movimento, como mover um bra&ccedil;o rob&oacute;tico ou um cursor em uma tela. Os implantes atuam essencialmente como um intermedi&aacute;rio <a href="https://www.wired.com/story/synchron-brain-computer-interface/">entre a mente e o computador</a>.&nbsp;
A neurotecnologia como neg&oacute;cio <a href="https://venturebeat.com/business/brain-computer-interfaces-are-making-big-progress-this-year/">come&ccedil;ou a ganhar muita tra&ccedil;&atilde;o</a> nos &uacute;ltimos anos e est&aacute; quase pronta para cruzar a fronteira entre pesquisa cient&iacute;fica e comercializa&ccedil;&atilde;o.
<span data-fonte="Business Wire" data-fonte-url="https://www.businesswire.com/news/home/20211222005557/en/Synchron-Announces-First-Direct-Thought-Tweet-%E2%80%9CHello-World%E2%80%9D-Using-an-Implantable-Brain-Computer-Interface" class="img-fc"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/08/29/reproducao-29135039213312.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Business Wire/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Graham Felstead foi o primeiro paciente inscrito no estudo cl&iacute;nico Stentrode e a primeira pessoa a ter qualquer Brain Computer Interface&nbsp;(BCI) implantado atrav&eacute;s dos vasos sangu&iacute;neos.
<h2 dir="ltr">You were always on my mind</h2>
O ano passado bateu o recorde de financiamento de empresas com projetos que envolvem interfaces c&eacute;rebro-computador, <a href="https://www.businessinsider.com/brain-computer-chip-link-interface-neurotech-human-trial-2022-8">inventindo mais de US$ 370 milh&otilde;es</a>&nbsp;&mdash; quase o triplo dos US$ 132 milh&otilde;es de 2019 e o dobro dos US$ 194 milh&otilde;es de 2020. 
S&oacute; a <a href="https://exame.com/esg/a-ciencia-envolvida-nos-novos-chips-cerebrais/">Neuralink, do Elon Musk</a>, anunciou um financiamento de S&eacute;rie C de US$ 205 milh&otilde;es, enquanto a Paradromics conseguiu um seed de US$ 20 milh&otilde;es. Mas quem <a href="https://fortune.com/2022/07/18/elon-musk-neuralink-beat-by-synchron-brain-computer-startup-us-human-trial/">mostrou o resultado primeiro</a> foi a Synchron.
Ainda em 2021, a startup do Brooklyn recebeu o aval da Federal Drug Administration&nbsp;(FDA) &mdash; a Anvisa dos States &mdash; para realizar testes cl&iacute;nicos de seu principal produto, o Stentrode, com pacientes humanos. 
Mesmo antes dessa aprova&ccedil;&atilde;o, quatro pacientes da Austr&aacute;lia j&aacute; tinham recebido o dispositivo. Em julho passado, a Synchron foi a <a href="https://finance.yahoo.com/news/brain-computer-startup-beat-elon-155040795.html?utm_source=tldrnewsletter">primeira empresa a implantar um chip</a> em uma pessoa nos Estados Unidos.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/mm95r05hui0" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O Stentrode foi projetado para permitir que pacientes com paralisia grave se comuniquem usando seus pensamentos. Em uma era em que quase tudo &eacute; digital, os pacientes que receberam o dispositivo podem enviar mensagens de texto, fazer compras online e acessar aplicativos sem ajuda externa. Os quatro australianos j&aacute; usam o chip h&aacute; mais de 1 ano, sem efeitos adversos graves.
<h2 dir="ltr">Do laborat&oacute;rio para a prateleira</h2>
Desde os anos 1960, testes com chips em c&eacute;rebros de mam&iacute;feros v&ecirc;m sendo feitos. Mas o salto tecnol&oacute;gico veio mesmo nos anos 2000. As baterias dos dispositivos ficaram menores e passaram a funcionar mais frias. 
Novos revestimentos para eletrodos e hastes menores reduziram a rea&ccedil;&atilde;o confusa do c&eacute;rebro aos implantes. Os pesquisadores come&ccedil;aram a desenvolver chips que <a href="https://www.technologyreview.com/2015/01/14/169635/a-brain-computer-interface-that-works-wirelessly/">podiam se comunicar sem fio</a>.
De acordo com algumas estimativas, a neurotecnologia pode ser um mercado de US$ 3 bilh&otilde;es em meados da metade da d&eacute;cada e quase o dobro disso at&eacute; 2030. Na briga para ver quem ser&aacute; a Apple ou a Google da neurotecnologia, Musk chegou fazendo barulho (para variar). 
H&aacute; 3 anos, ele afirmou que os implantes da Neuralink poderiam permitir a cria&ccedil;&atilde;o de avatares virtuais dotados de &ldquo;telepatia de banda larga&rdquo;. Como &Iacute;caro, Musk talvez esteja voando muito perto do Sol, prometendo at&eacute; fundir nossos c&eacute;rebros com intelig&ecirc;ncia artificial (IA).
A Synchron foi mais &ldquo;low profile&rdquo;. Recebeu US$ 50 milh&otilde;es em financiamento para desenvolver o Stentrode, um dispositivo que requer cirurgia cerebral minimamente invasiva. 
&ldquo;N&atilde;o vejo uma realidade cyberpunk&rdquo;, diz Tom Oxley, diretor-executivo da Synchron, falando ao Business Insider. &ldquo;Eu vejo uma ind&uacute;stria m&eacute;dica que &eacute; mais parecida com a cirurgia LASIK. Ser&aacute; eletivo. Ser&aacute; seguro. Ser&aacute; invis&iacute;vel. E vai ajud&aacute;-lo a se envolver melhor com o mundo digital&rdquo;, ele afirmou.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/08/29/stemrode-29135214773313.jpg" alt="Stemrode" />(Fonte: Business Wire/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2 dir="ltr">"Comofas?"</h2>
Mas o c&eacute;rebro n&atilde;o &eacute; plug and play. Para que o Stentrode seja implantado, os pesquisadores precisam passar cerca de 3 horas estudando a anatomia do c&eacute;rebro do paciente, medindo como diferentes movimentos afetam seus sinais cerebrais. 
A empresa ainda usa aprendizado de m&aacute;quina e profundo, eletrofisiologia e neuroci&ecirc;ncia para tentar criar algoritmos que possam traduzir sinais neurais em uma sa&iacute;da digital que o paciente consiga controlar com o pensamento.
Al&eacute;m da Synchron, a &uacute;nica startup aprovada pela FDA &eacute; a Blackrock Neurotech, com o seu <a href="https://blackrockneurotech.com/research/utah-array/">Utah array</a>. Por&eacute;m, sua implanta&ccedil;&atilde;o requer abrir o couro cabeludo e perfurar o cr&acirc;nio do paciente. 
No caso do Stentrode, o procedimento de implanta&ccedil;&atilde;o &eacute; feito pela veia jugular. O dispositivo ent&atilde;o viaja at&eacute; um vaso sangu&iacute;neo que fica ao lado do c&oacute;rtex motor do c&eacute;rebro. O paciente volta para casa no mesmo dia.
<h2 dir="ltr">Deu tilt nos miolos&nbsp;</h2>
Com a tecnologia se tornando cada vez mais comercial, tamb&eacute;m vem uma&nbsp;<a href="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fnsys.2021.578875/full">s&eacute;rie de riscos &eacute;ticos, legais e sociais</a>. Todos esses dispositivos s&atilde;o alimentados por um ingrediente que se tornou muito valioso na &uacute;ltima d&eacute;cada: dados. 
O que naturalmente leva a perguntas como: &ldquo;Por quanto tempo esses dados devem ser armazenados?&rdquo;, &ldquo;Eles podem ser usados fora da aplica&ccedil;&atilde;o imediata do dispositivo?&rdquo; e &ldquo;Quem &eacute; seu propriet&aacute;rio?&rdquo;.
Para a professora de Direito&nbsp;Jennifer Chandler, da Universidade de Ottawa, que estuda a interse&ccedil;&atilde;o das ci&ecirc;ncias do c&eacute;rebro, do direito e da &eacute;tica, essas quest&otilde;es s&atilde;o importantes, mas n&atilde;o devem impedir o avan&ccedil;o da tecnologia. 
&ldquo;O paciente deve estar ciente dos riscos, armadilhas e desafios para resolv&ecirc;-los desde o in&iacute;cio e se preparar enquanto busca os benef&iacute;cios tamb&eacute;m&rdquo;, ela afirmou&nbsp;<a href="https://hbr.org/2020/10/what-brain-computer-interfaces-could-mean-for-the-future-of-work">em entrevista &agrave; revista&nbsp;Wired</a>.
No outro lado do balc&atilde;o, investidores e cientistas acreditam que os dados coletados por pacientes com defici&ecirc;ncias graves podem ajudar a desenvolver ferramentas de aprimoramento, como &ldquo;aplicativos para a mente&rdquo;. Isso pode incluir desde rastreadores de sono at&eacute; repressores de ansiedade.
Os chips ainda podem fornecer dados sobre como medicamentos afetam a qu&iacute;mica do c&eacute;rebro e de que modo se cria drogas mais eficazes no tratamento de doen&ccedil;as psiqui&aacute;tricas. 
&ldquo;O que eu acredito que vai acontecer &eacute; que haver&aacute; duas ou tr&ecirc;s empresas que levar&atilde;o o chip para o c&eacute;rebro&rdquo;, avaliou Christian Angermayer, que faz parte do conselho da Blackrock e investiu na Synchron. &ldquo;Ent&atilde;o voc&ecirc; ter&aacute; lojas de aplicativos e milhares de empresas construindo esse tipo de tecnologia de plataforma&rdquo;, ele complementou.

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Papo cabeça: a corrida para implantar chips em nosso cérebro

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Desde o primeiro caso de HIV, descrito em 1981, houve avanços impressionantes na Medicina, mas quão perto da cura para a Aids estamos realmente?

Recentemente, foi noticiado mais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242564-dois-pacientes-60-anos-livres-virus-hiv.htm">um caso de cura da S&iacute;ndrome da Imunodefici&ecirc;ncia Adquirida (Aids)</a>. &Eacute; o quarto caso j&aacute; documentado ap&oacute;s transplante de c&eacute;lulas-tronco hematopoi&eacute;ticas (TCTH), tamb&eacute;m conhecido como transplante de medula &oacute;ssea.
Mas antes de comemorar, &eacute; necess&aacute;rio entender que esses casos s&atilde;o &ldquo;pontos fora da curva&rdquo;, por n&atilde;o serem aplic&aacute;veis dentro de uma rotina padr&atilde;o para todas as pessoas vivendo com v&iacute;rus da imunodefici&ecirc;ncia humana (PVHIV). Esses quatro casos n&atilde;o receberam transplante devido ao HIV, mas por outras condi&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas, como leucemia.
Nesses casos, apesar das complica&ccedil;&otilde;es relacionadas ao procedimento, h&aacute; aumento consider&aacute;vel de sobrevida devido &agrave; gravidade da doen&ccedil;a hematol&oacute;gica de base. Por&eacute;m, aproveitando o fato de que o procedimento foi indicado por outros motivos, foram buscados doadores que pudessem viabilizar a cura da Aids ao paciente receptor.&nbsp;
<h2 dir="ltr" class="uk-text-justify">Como a cura pode ser atingida ap&oacute;s um transplante?</h2>
Ap&oacute;s um TCTH, todas as c&eacute;lulas sangu&iacute;neas que s&atilde;o geradas pela medula &oacute;ssea passam a apresentar as caracter&iacute;sticas das c&eacute;lulas progenitoras que foram doadas. Sabe-se que em torno 1% da popula&ccedil;&atilde;o n&oacute;rdica tem uma muta&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica que os tornam resistentes &agrave; infec&ccedil;&atilde;o pelo HIV.
Essa preval&ecirc;ncia &eacute; menor em outras regi&otilde;es do mundo, ou seja, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o rara. &Eacute; uma rela&ccedil;&atilde;o do gene Delta 32 que altera o receptor celular CCR5 que o v&iacute;rus utiliza para entrar na c&eacute;lula, ent&atilde;o &eacute; como se o v&iacute;rus n&atilde;o tivesse a chave para entrar.
Ent&atilde;o por que n&atilde;o buscar para uma PVHIV que vai ser submetido ao TCTH um doador que tenha essa muta&ccedil;&atilde;o? Talvez o receptor passe a apresentar esse padr&atilde;o de resist&ecirc;ncia ao v&iacute;rus que dificulta a progress&atilde;o dele. Isso foi tentado pela 1&ordf; vez em 2009, no caso conhecido como &ldquo;o paciente de Berlim&rdquo;.
E, de forma surpreendente, esse paciente n&atilde;o apresentou mais ind&iacute;cios do v&iacute;rus ap&oacute;s a suspens&atilde;o do tratamento antirretroviral e foi considerado curado da Aids. Esse mesmo procedimento foi realizado mais 3 vezes, a &uacute;ltima na Calif&oacute;rnia em um hospital chamado &ldquo;Cidade da Esperan&ccedil;a&rdquo;.&nbsp;
<h2 dir="ltr" class="uk-text-justify">&nbsp;Os avan&ccedil;os no tratamento de Aids</h2>
Os 40 e poucos anos de hist&oacute;ria do HIV, desde o 1&ordm; caso descrito em 1981, foram de avan&ccedil;os impressionantes na Medicina. A partir de 1996, os esquemas terap&ecirc;uticos, antigamente chamados de &ldquo;coquet&eacute;is&rdquo;, devido &agrave; grande quantidade de comprimidos, permitiram o controle do v&iacute;rus, evitando-se a evolu&ccedil;&atilde;o da Aids.
De l&aacute; para c&aacute;, novas op&ccedil;&otilde;es terap&ecirc;uticas com menor n&uacute;mero de comprimidos e menos efeitos colaterais passaram a estar dispon&iacute;veis, a ponto de haver atualmente op&ccedil;&otilde;es de tratamento com um comprimido ao dia.
Os avan&ccedil;os terap&ecirc;uticos s&atilde;o t&atilde;o significativos que a expectativa de vida de um indiv&iacute;duo que tem HIV e inicia terapia aos 21 anos em fase precoce, quando a imunidade n&atilde;o est&aacute; ainda comprometida, &eacute; de 78,4 anos versus 85,2 anos de um indiv&iacute;duo sem HIV. Essa diferen&ccedil;a, que nos anos 2000 era acima de 20 anos, est&aacute; cada vez menor. 
O grande desafio atual &eacute; justamente a detec&ccedil;&atilde;o precoce do v&iacute;rus para viabilizar o m&aacute;ximo potencial do tratamento na preven&ccedil;&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a e redu&ccedil;&atilde;o das transmiss&otilde;es.
Mas infelizmente o tratamento atual ainda n&atilde;o &eacute; suficiente para a cura. Apesar de inibir a replica&ccedil;&atilde;o viral no sangue, as medica&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o capazes de atingir os chamados &ldquo;reservat&oacute;rios do HIV&rdquo;, regi&otilde;es do corpo onde os v&iacute;rus ficam protegidos.
Mesmo muitos anos ap&oacute;s uma terapia supressiva, caso seja suspensa, os v&iacute;rus que ficam nesses reservat&oacute;rios voltam a se replicar e atacar as c&eacute;lulas de defesa do organismo.
<ul class="uk-text-justify">
<li dir="ltr" aria-level="1">
Veja tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236608-aids-nova-variante-agressiva-hiv.htm">Aids: a nova variante mais agressiva do HIV</a>
</li>
</ul>
<h2 dir="ltr" class="uk-text-justify">Por qu&ecirc; n&atilde;o se faz transplante para todos os casos de HIV?</h2>
O TCTH n&atilde;o &eacute; um procedimento simples. Antes do transplante, &eacute; feito um tratamento chamado de mieloablativo, com medica&ccedil;&otilde;es que simplesmente matam as c&eacute;lulas progenitoras da medula &oacute;ssea. Isso &eacute; necess&aacute;rio para que as c&eacute;lulas progenitoras do doador se adaptem &agrave; nova medula.&nbsp;
Obviamente, esse &eacute; um percurso perigoso, j&aacute; que, por um per&iacute;odo, o receptor praticamente n&atilde;o apresenta leuc&oacute;citos, as c&eacute;lulas que defendem nosso corpo de micro-organismos invasores. Ap&oacute;s o transplante, h&aacute; o risco de as c&eacute;lulas do doador n&atilde;o se adaptarem &agrave; medula do receptor.&nbsp;
Mesmo que a medula &ldquo;pegue&rdquo;, tamb&eacute;m pode haver problemas como a Doen&ccedil;a do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH), condi&ccedil;&atilde;o em que as novas c&eacute;lulas n&atilde;o reconhecem algumas partes do organismo. Todas essas complica&ccedil;&otilde;es explicam a alta taxa de mortalidade, em torno de 15%, de um procedimento desses.&nbsp;
Tendo em vista as altas taxas de complica&ccedil;&otilde;es do TCTH, fica claro que mesmo com alguma chance de cura, n&atilde;o &eacute; plaus&iacute;vel atrelar todo esse risco a um caso que poderia ser mantido controlado por meio de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232396-novo-medicamento-promete-revolucionar-tratamento-hiv.htm">medica&ccedil;&otilde;es de f&aacute;cil administra&ccedil;&atilde;o e poucos efeitos colaterais</a>.
&Eacute; por isso que as curas por essa metodologia n&atilde;o devem ser encaradas como a solu&ccedil;&atilde;o para todos os problemas, mas sim um avan&ccedil;o em rela&ccedil;&atilde;o a novas modalidades terap&ecirc;uticas que podem eventualmente ser aplicadas em escala no futuro.&nbsp;
<img src="https://lh4.googleusercontent.com/8RUYts0l7wAHwm2YKgEhDkB_Z6yrRAxZ2T3LkYVVghLoavbp48slVISqLoLBer5hN3QtPrRcmwYeDsIj_4znwnVI875X8NJKo1X0bhwwjyt03ha_v2br5uYC9Pb2bspNPMIM3_47XZA5qtrv2sFftpQ" alt="" a-cura-hiv="" width="1000" height="700" /> Por n&atilde;o ser um procedimento simples e implicar v&aacute;rios riscos ao paciente, o transplante n&atilde;o deve ser visto como a primeira op&ccedil;&atilde;o na busca da cura da Aids.
<h2 dir="ltr" class="uk-text-justify">Quais s&atilde;o os potenciais tratamentos para a cura?</h2>
<h3 dir="ltr" class="uk-text-justify">Transplante de c&eacute;lulas-tronco hematopoi&eacute;ticas&nbsp;</h3>
J&aacute; vimos que o TCTH &eacute; um esquema capaz de curar a infec&ccedil;&atilde;o pelo HIV, mas impratic&aacute;vel na maioria dos casos devido ao risco n&atilde;o favorecer essa modalidade.&nbsp;
<h3 dir="ltr" class="uk-text-justify">&nbsp;Shock and kill</h3>
Essa &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o que foca os reservat&oacute;rios do v&iacute;rus. Medica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o usadas para mobilizar esses v&iacute;rus &ldquo;escondidos&rdquo; na corrente sangu&iacute;nea, deixando-os expostos &agrave;s medica&ccedil;&otilde;es antirretrovirais.&nbsp;
<h3 dir="ltr" class="uk-text-justify">Block and lock</h3>
Tamb&eacute;m atua nos reservat&oacute;rios do v&iacute;rus, mas, em vez de induzir a mobiliza&ccedil;&atilde;o dos reservat&oacute;rios para a corrente sangu&iacute;nea, faz que o v&iacute;rus fique &ldquo;trancado&rdquo;, ou seja, mesmo com a suspens&atilde;o do tratamento pelo paciente, os v&iacute;rus nos reservat&oacute;rios deixam de se expressar e n&atilde;o se disseminam.&nbsp;
<h3 dir="ltr" class="uk-text-justify">Terapia gen&eacute;tica</h3>
Com novas modalidades de interven&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas como o zinc finger nuclease (ZFN), transcription activator-like nucleases (TALENS) e clustered regularly interspaced short palindromic repeats-associated protein 9 (CRISPR/Cas9), &eacute; poss&iacute;vel atuar nos receptores CCR5, alterando-os a ponto de evitar a entrada do v&iacute;rus.
<h3 dir="ltr" class="uk-text-justify">Intensifica&ccedil;&atilde;o da terapia antirretroviral</h3>
H&aacute; relatos de crian&ccedil;as que nasceram com o HIV e, ap&oacute;s a suspens&atilde;o da terapia depois de alguns anos, mantiveram-se em remiss&atilde;o. N&atilde;o est&aacute; claro se s&atilde;o casos de cura ou &ldquo;cura funcional&rdquo;, quando ainda h&aacute; v&iacute;rus, mas sem repercuss&otilde;es cl&iacute;nicas.&nbsp;
<h3 dir="ltr" class="uk-text-justify">Terapias imunol&oacute;gicas (vacinas)</h3>
As vacinas s&atilde;o usadas primariamente para potencializar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230289-entenda-pacientes-imunossuprimidos.htm">resposta imune a determinado agente infeccioso</a>. Por&eacute;m, o HIV tem algumas caracter&iacute;sticas que dificultam a produ&ccedil;&atilde;o de vacinas, mas h&aacute; frentes que t&ecirc;m avan&ccedil;ado nesse aspecto. H&aacute; a perspectiva de que as vacinas contra o HIV n&atilde;o necessariamente consigam curar, mas sejam usadas de forma complementar &agrave;s demais modalidades terap&ecirc;uticas para se atingir a cura funcional ou completa.
Independentemente da modalidade de cura, provavelmente n&atilde;o haver&aacute; em curto prazo um esquema que seja aplic&aacute;vel para todo o mundo. Algum tempo ser&aacute; necess&aacute;rio para se avaliar custo, risco, benef&iacute;cio e necessidade de estrutura para aplica&ccedil;&atilde;o em larga escala.&nbsp;
<img src="https://lh6.googleusercontent.com/8SyuA9N5exWGBclDGFgjs6-LJWXqbsJjif-dlfEM6eNFi_riuBR8cWy6LFkx6tcp4-LO6DUeoxuEz3WTVVfcqN7YQs0_bqw_jWNa-x3FcZM6xAUXcB2TOx-3-FSJUVgYmhoLR4DzCjWrmICyji6O2sc" alt="" medicamentos-hiv="" width="1000" height="700" />As vacinas contra o HIV podem ser usadas de forma complementar &agrave;s demais modalidades terap&ecirc;uticas.
<h3 dir="ltr" class="uk-text-justify">Se a doen&ccedil;a tem controle, por que a cura &eacute; t&atilde;o esperada?</h3>
Qual foi o &uacute;ltimo estudo sobre a cura da hipertens&atilde;o? E da doen&ccedil;a pulmonar obstrutiva cr&ocirc;nica? Diabetes tem cura? Claro que h&aacute; linhas de pesquisa para a cura dessas e outras doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas existentes, mas sem grandes repercuss&otilde;es quando avan&ccedil;os s&atilde;o alcan&ccedil;ados.
Isso acontece porque h&aacute; doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas que s&atilde;o mais aceitas socialmente, outras menos. A Aids ainda carrega um grande estigma que gera discrimina&ccedil;&atilde;o, e poucas PVHIV se sentem totalmente &agrave; vontade para manifestar essa condi&ccedil;&atilde;o publicamente. Essa quest&atilde;o est&aacute; vinculada &agrave; via de transmiss&atilde;o sexual do v&iacute;rus e ao fato de ter risco maior de transmiss&atilde;o durante rela&ccedil;&otilde;es sexuais anais.&nbsp;
Homens que fazem sexo com homens est&atilde;o em situa&ccedil;&atilde;o mais vulner&aacute;vel. Isso n&atilde;o deveria ser uma barreira em rela&ccedil;&atilde;o ao reconhecimento e ao enfrentamento do problema, mas &eacute; em uma sociedade que n&atilde;o tolera a diversidade em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; orienta&ccedil;&atilde;o e &agrave; pr&aacute;tica sexual.&nbsp;
De acordo com a Human Dignity Trust, institui&ccedil;&atilde;o que defende os direitos legais de pessoas LGBTQIAPN+ globalmente, 70 pa&iacute;ses criminalizam a atividade sexual privada e consensual de 2 pessoas do mesmo sexo, mesmo que de forma privada.
Al&eacute;m disso, em 11 pa&iacute;ses, a puni&ccedil;&atilde;o pode ser a morte. Como tratar de informa&ccedil;&atilde;o sobre preven&ccedil;&atilde;o e tratamento de infec&ccedil;&otilde;es sexualmente transmiss&iacute;veis em pa&iacute;ses onde se vive nessas condi&ccedil;&otilde;es jur&iacute;dicas?
Da&iacute;, entende-se o porqu&ecirc; da euforia para a cura. Claro que seria algo incr&iacute;vel e fascinante do ponto de vista cient&iacute;fico e coletivo, mas n&atilde;o deixa de ser uma esp&eacute;cie de "muleta" para outros problemas estruturais que merecem aten&ccedil;&atilde;o.

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A cura da Aids

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Imagem de Será que é febre? Saiba como medir a temperatura do corpo no tecmundo

Temperatura corporal alta pode ser um sinal de outros problemas de saúde; entenda

*Este texto foi escrito com base em informa&ccedil;&otilde;es de ag&ecirc;ncias e autoridades sanit&aacute;rias, hospitais e especialistas em sa&uacute;de. Se voc&ecirc; ou algu&eacute;m que voc&ecirc; conhece possui algum dos sintomas descritos aqui, nossa sugest&atilde;o &eacute; que um m&eacute;dico seja procurado o quanto antes.
Um dos&nbsp;primeiros sintomas quando algo pode estar errado com a nossa sa&uacute;de &eacute; a febre. Ela n&atilde;o &eacute; uma doen&ccedil;a em si, como muitas pessoas podem pensar, mas um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231572-h3n2-sintomas-prevencao-tratamento-nova-gripe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mecanismo do corpo para combater outros problemas como gripe</a>, ou covid-19. Por isso, devemos manter sempre um olho aberto para nossa temperatura corporal.
Saiba como medir a temperatura corporal e o que fazer se tiver febre&nbsp;a seguir.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21162037240558.jpg" alt="A febre &eacute; um sinal de outros problemas de sa&uacute;de (Fonte: Shutterstock)" />A febre &eacute; um sinal de outros problemas de sa&uacute;de (Fonte: Shutterstock)
<h2>O que &eacute; a febre?</h2>
A febre nada mais &eacute; do que o aumento da temperatura do corpo para acima dos n&iacute;veis normais. Na m&eacute;dia, nosso organismo se mant&eacute;m entre 35,4&ordm;C e 37,4&ordm;C. Essa varia&ccedil;&atilde;o depende de muitos fatores.
Dias mais quentes ou mais frios, a quantidade de roupa vestida ou a pr&aacute;tica de atividades f&iacute;sicas podem provocar varia&ccedil;&otilde;es na nossa temperatura que s&atilde;o normais e aceit&aacute;veis, respeitando esses limites.
Por&eacute;m, quando ultrapassados, pode estar havendo algum<a href="https://www.tecmundo.com.br/saude" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;problema mais grave de sa&uacute;de</a>. Quando chegamos a valores menores que o limite inferior, enfrentamos a chamada hipotermia. J&aacute; acima do superior &eacute; caso de febre.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21162040130559.jpg" alt="A febre pode vir acompanhada de fraqueza e calafrios (Fonte: Shutterstock)" />A febre pode vir acompanhada de fraqueza e calafrios (Fonte: Shutterstock)
Existe alguma discuss&atilde;o entre os especialistas sobre qual o valor exato de temperatura que caracteriza o problema. Alguns consideram que entre 37,4 &ordm;C e 37,8 &ordm;C a condi&ccedil;&atilde;o &eacute; de um in&iacute;cio de febre, ou febr&iacute;cula.
Esses s&atilde;o bons par&acirc;metros para ficar de olho. Valores acima disso s&atilde;o considerados febre&nbsp;e, caso o paciente atinja os 39&ordm;C, o caso &eacute; considerado uma emerg&ecirc;ncia m&eacute;dica e ele deve ser encaminhado para um hospital.
No nosso corpo, &eacute; o hipot&aacute;lamo que regular o equil&iacute;brio da nossa temperatura, como uma esp&eacute;cie de termorregulador. Existem est&iacute;mulos, tanto internos quanto externos, que reajustam o seu funcionamento.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21162042990560.jpg" alt="Apesar de inc&ocirc;moda, a febre &eacute; uma forma no nosso corpo combater infec&ccedil;&otilde;es (Fonte: Shutterstock)" />Apesar de inc&ocirc;moda, a febre &eacute; uma forma no nosso corpo combater infec&ccedil;&otilde;es (Fonte: Shutterstock)
Isso nem sempre &eacute; negativo. Essa &eacute; uma resposta natural contra infec&ccedil;&otilde;es por micro-organismos e faz parte do sistema de defesa que desenvolvemos ao longo da nossa evolu&ccedil;&atilde;o.
Entretanto, os casos de febre tamb&eacute;m podem ser disparados por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230222-veja-doencas-autoimunes-que-cuidados-voce-deve-ter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias ou autoimunes</a>, dist&uacute;rbios do sistema end&oacute;crino, traumatismos, hemorragias ou neoplasias, para citar as causas mais comuns.
Al&eacute;m disso, a condi&ccedil;&atilde;o vem acompanhada por dores de cabe&ccedil;a e no corpo, mal-estar, fraqueza, calafrios e tremedeira, e por isso tem de ser controlada, principalmente se atingir valores muito altos.
<h2>Como medir a febre de forma correta?</h2>
&Eacute; comum que nossas av&oacute;s e m&atilde;es me&ccedil;am a febre&nbsp;usando o dorso das m&atilde;os na testa ou na nuca. Esse &eacute; um m&eacute;todo tradicional, que pode ser usado quando temos alguma suspeita da condi&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o devemos confiar apenas nele.
A &uacute;nica maneira segura de sabermos a temperatura do corpo &eacute; com um term&ocirc;metro. Existem diferentes modelos no mercado, desde os antigos de merc&uacute;rio at&eacute; os digitais, que v&ecirc;m ganhando popularidade. Existem at&eacute; mesmo novos <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/241289-novo-apple-watch-tera-sensor-temperatura-detectar-febre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">smartwatches com a funcionalidade integrada</a>.
Outro fator importante ao aferir a temperatura &eacute; escolher a regi&atilde;o do corpo para tal. As op&ccedil;&otilde;es mais comuns s&atilde;o as axilas, a testa, a boca ou o reto, cada uma delas com caracter&iacute;sticas diferentes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21162048584561.jpg" alt="Medir a temperatura com a m&atilde;o n&atilde;o &eacute; a maneira mais adequada (Fonte: Shutterstock)" />Medir a temperatura com a m&atilde;o n&atilde;o &eacute; a maneira mais adequada (Fonte: Shutterstock)
As regi&otilde;es mais superficiais, como a testa, est&atilde;o mais sujeitas ao tempo e suas temperaturas s&atilde;o mais baixas e variam mais. J&aacute; a axila &eacute; o local mais usado at&eacute; mesmo por m&eacute;dicos aqui no Brasil, que garantem aferi&ccedil;&otilde;es mais confi&aacute;veis.
Regi&otilde;es mais centrais do corpo, como os t&iacute;mpanos e o reto, por sua vez, normalmente ser&atilde;o mais quentes, e isso deve ser levado em conta. Normalmente nesses locais a temperatura de 38&ordm;C &eacute; considerada como normal.
<h2>&nbsp;O que fazer se estou com febre?</h2>
Dependendo da temperatura do corpo, pacientes com sintomas devem tomar diferentes medidas para combater a situa&ccedil;&atilde;o. Quem est&aacute; com temperatura corporal alta, ou seja, acima de 39&ordm;C,&nbsp;deve buscar um pronto socorro imediatamente.
J&aacute; nos casos de in&iacute;cio do problema, entre 37,3 &ordm;C e 37,8 &ordm;C, existem medidas que podem ser capazes de baixar a temperatura do corpo naturalmente. Retirar alguma pe&ccedil;a de roupa, por exemplo, ou tomar um banho morno, pode ajudar o corpo no controle da temperatura.
Casos mais persistentes podem ser tratados com medicamentos antit&eacute;rmicos que s&oacute; devem ser usados sob prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica. Eles s&oacute; s&atilde;o receitados quando o sintoma compromete a sa&uacute;de do paciente.
<ul>
<li style="font-weight: bold;">Leia tamb&eacute;m:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207853-febre-trincheiras-doenca-1-guerra-reaparece-canada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;'Febre das trincheiras': doen&ccedil;a da 1&ordf; Guerra reaparece no Canad&aacute;</a></li>
</ul>
Mais importante do que isso, entretanto, &eacute; ficar atento para a causa do problema, j&aacute; que ele &eacute; um sinal de infec&ccedil;&otilde;es por outros pat&oacute;genos. Por isso, mesmo que a febre&nbsp;abaixe, os pacientes devem prestar aten&ccedil;&atilde;o em outros sintomas e buscar um atendimento cl&iacute;nico.
Se voc&ecirc; gosta de conte&uacute;dos sobre sa&uacute;de e bem-estar, continue acompanhando as mat&eacute;rias aqui do TecMundo! Todas as novidades do mundo da Ci&ecirc;ncia sempre em primeira m&atilde;o para voc&ecirc;.

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Será que é febre? Saiba como medir a temperatura do corpo

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Imagem de Entenda como é feito um teste de QI no tecmundo

O quociente de inteligência é uma medida criada para avaliar a habilidade intelectual do ser humano; saiba mais

O quociente de intelig&ecirc;ncia (QI)&nbsp;&eacute; uma medida criada para avaliar a habilidade intelectual de diferentes pessoas. O termo surgiu h&aacute; mais de 100 anos nas m&atilde;os do psic&oacute;logo alem&atilde;o Wilhelm Stern e &eacute; usado at&eacute; os dias atuais como sin&ocirc;nimo de intelig&ecirc;ncia.
Apesar disso, existem muitas controv&eacute;rsias em rela&ccedil;&atilde;o ao uso de m&eacute;tricas como essas para medir algo t&atilde;o complexo quanto o conhecimento humano. Por esse motivo, preparamos um conte&uacute;do especial para explicar tudo o que h&aacute; por tr&aacute;s de um teste de QI. Confira!
<h2>O que &eacute; o QI?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21144700909417.jpg" alt="Centenas de testes de QI online prometem medir a intelig&ecirc;ncia&nbsp;do internauta (Fonte: Shutterstock)" />Centenas de testes de QI online prometem medir a intelig&ecirc;ncia&nbsp;do internauta. (Fonte: Shutterstock)
Basta pesquisar no Google por "teste de QI" que qualquer pessoa encontrar&aacute; uma grande variedade de testes dispon&iacute;veis. A maioria deles s&atilde;o formul&aacute;rios online na qual o participante resolve alguns exerc&iacute;cios de l&oacute;gica e matem&aacute;tica.
Existem v&aacute;rios: QI vocacional, quociente emocional, teste cerebral ou o m&iacute;tico teste do Einstein. O que come&ccedil;ou como um experimento cient&iacute;fico caiu no gosto popular.
Mas muita gente refuta os resultados de testes como esses. Psic&oacute;logos e neurologistas est&atilde;o apenas descobrindo as mil e uma habilidades que o c&eacute;rebro pode desenvolver, e n&atilde;o s&atilde;o 60 quest&otilde;es de l&oacute;gica que avaliam todo esse potencial.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21144703643418.jpg" alt="H&aacute; anos psic&oacute;logos buscam formas de avaliar a intelig&ecirc;ncia&nbsp;de seus pacientes (Fonte: Shutterstock)" />H&aacute; anos psic&oacute;logos buscam formas de avaliar a intelig&ecirc;ncia&nbsp;de seus pacientes. (Fonte: Shutterstock)
Sempre foi interesse da humanidade criar uma forma objetiva de medir a intelig&ecirc;ncia. Assim surgiram os primeiros testes chamados psicom&eacute;tricos. Francis Galton (1822&ndash;1911), Alfred Binet (1857&ndash;1911) e Lewis Terman (1877&ndash;1956) foram alguns dos pioneiros nessa &aacute;rea.
Uma das primeiras, a escala criada por Binet surgiu com a inten&ccedil;&atilde;o de identificar crian&ccedil;as com problemas de aprendizado que mereciam aten&ccedil;&atilde;o especial dos professores.&nbsp;
Mas o pesquisador j&aacute; tinha medo de que sua obra fosse deturpada. Ele mesmo afirma que os testes n&atilde;o s&atilde;o &ldquo;dispositivos para classificar os alunos segundo o valor mental&rdquo; enfatiza que uma pontua&ccedil;&atilde;o baixa indica somente a necessidade do uso de estrat&eacute;gias pedag&oacute;gicas diferentes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21144707222419.jpg" alt="Testes psicom&eacute;tricos surgiram como forma de avaliar a aprendizagem de crian&ccedil;as (Fonte: Shutterstock)" />Testes psicom&eacute;tricos surgiram para avaliar a aprendizagem de crian&ccedil;as. (Fonte: Shutterstock)
Apesar disso, na &eacute;poca o pensamento dominante acreditava que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210955-pesquisador-luso-brasileiro-descobre-conceito-inovador-inteligencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia era produto da nossa gen&eacute;tica</a>. Enquanto aplicavam testes psicom&eacute;tricos, cientistas mediam o tamanho da cabe&ccedil;a ou massa muscular de pacientes considerados menos civilizados.
Essas ideias faziam parte da doutrina eugenista, uma corrente de pensamento que tentava provar a superioridade de uma ra&ccedil;a sobre as outras e que cooptaram testes psicom&eacute;tricos, como o de Binet.
Nos Estados Unidos, eles foram usados at&eacute; mesmo para selecionar pessoas que deveriam ser esterilizadas. Os governos de v&aacute;rios estados queriam evitar o nascimento de pessoas ditas de mente fraca, mas o programa s&oacute; atingiu mesmo imigrantes e pessoas pobres.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21144709722420.jpg" alt="Testes de QI foram usados como ferramentas para promover a segrega&ccedil;&atilde;o entre pessoas (Fonte: Shutterstock)" />Testes de QI foram usados como ferramentas para promover a segrega&ccedil;&atilde;o entre pessoas. (Fonte: Shutterstock)
No final, nada disso foi comprovado cientificamente. O intelecto humano &eacute; inerente a todas as pessoas, independente de ra&ccedil;a, origem ou cor da pele. Os testes s&eacute;rios de hoje em dia n&atilde;o est&atilde;o interessados em fornecer uma pontua&ccedil;&atilde;o gen&eacute;rica, mas em avaliar os pontos fortes e fracos em uma pessoa de maneira mais ampla.
<ul>
<li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/222030-inteligencia-natural-importancia-equilibrio-emocional-digital.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Intelig&ecirc;ncia natural: a import&acirc;ncia do equil&iacute;brio emocional na era digital</a></li>
</ul>
<h2>Como &eacute; feito um teste de QI?&nbsp;</h2>
Hoje existem muitas varia&ccedil;&otilde;es dos testes de QI que podem ser feitas. Entre elas, uma das mais populares &eacute; a escala de intelig&ecirc;ncia Wechsler tanto para adultos (WAIS) quanto para crian&ccedil;as (WISC).&nbsp;
Testes como esses s&atilde;o ferramentas cl&iacute;nicas usadas por profissionais da sa&uacute;de mental para analisar o estado do paciente.
Mesmo assim existe um amplo consenso de que o QI &eacute; uma medida que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222976-qi-define-inteligencia-influencia-inteligencias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o d&aacute; conta de todos os tipos de intelig&ecirc;ncia&nbsp;humana</a>, como a criatividade, emocional ou motora.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/21/21144712081421.jpg" alt="A intelig&ecirc;ncia&nbsp;humana &eacute; complexa e n&atilde;o pode ser facilmente mensurada (Fonte: Shutterstock)" />A intelig&ecirc;ncia&nbsp;humana &eacute; complexa e n&atilde;o pode ser facilmente mensurada. (Fonte: Shutterstock)
Por isso, quem deseja realizar um teste s&eacute;rio deve buscar um psiquiatra ou psic&oacute;logo cl&iacute;nico adepto da pr&aacute;tica: nesses casos, a confiabilidade do resultado &eacute; considerada alta, estatisticamente.
<h2>&Eacute; poss&iacute;vel aumentar o QI?</h2>
Pelo mesmo motivo, &eacute; imposs&iacute;vel aumentar o QI. &Eacute; aceito que influ&ecirc;ncias externas, como baixa motiva&ccedil;&atilde;o ou ansiedade, podem levar a piores resultados, e atitudes relaxadas e confiantes podem aumentar a nota final, mas no geral, a flutua&ccedil;&atilde;o &eacute; pequena.
Entretanto, quem s&oacute; est&aacute; interessado em mandar bem em um dos muitos testes online pode praticar para melhorar a nota. Seja para impressionar os colegas de trabalho, seja como forma de desafio, exercitar o racioc&iacute;nio l&oacute;gico &eacute; uma boa pedida para qualquer pessoa.
Praticar contas sem calculadora, participar de debates, estudar novos temas ou fazer exerc&iacute;cios de l&oacute;gica podem ajudar a gabaritar esses exames. E claro, quanto mais praticar, melhor voc&ecirc; se sa&iacute;ra, e quem sabe at&eacute; mesmo poder&aacute; encarar o teste de QI do Einstein?
Gostou de saber mais sobre o QI? Ent&atilde;o continue acompanhando as novidades de Ci&ecirc;ncia aqui no TecMundo!

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Testes de QI podem medir a inteligência de uma pessoa?

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Imagem de O que sabemos (e não sabemos) sobre o Mokeypox, a varíola de macaco no tecmundo

Um surto da varíola de macaco já era previsto, só não sabíamos exatamente quando; agora é necessário agir com cautela e evitar o risco de estigmatização da doença

A primeira identifica&ccedil;&atilde;o da var&iacute;ola de macaco ocorreu em 1958, em macacos oriundos de Singapura. Mas essa &eacute; uma denomina&ccedil;&atilde;o injusta, j&aacute; que o macaco n&atilde;o &eacute; o reservat&oacute;rio natural do v&iacute;rus, o qual afeta primariamente roedores, apesar de poderem infectar de forma acidental outros animais, como esquilos, ratos, camundongos, c&atilde;es e primatas, incluindo os humanos e os pr&oacute;prios macacos.
&nbsp;At&eacute; ent&atilde;o, n&atilde;o havia o reconhecimento de que a transmiss&atilde;o inter-humana do monkeypox pudesse ser eficiente a ponto de gerar uma pandemia.&nbsp;
O primeiro caso humano data de 1970, em uma crian&ccedil;a da Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo, que tinha suspeita cl&iacute;nica inicial de var&iacute;ola humana. A prop&oacute;sito, como o pr&oacute;prio nome sugere, o v&iacute;rus da var&iacute;ola humana e o da de macaco s&atilde;o parentes pr&oacute;ximos, pertencentes ao&nbsp;g&ecirc;nero&nbsp;orthopoxv&iacute;rus, da&nbsp;fam&iacute;lia poxv&iacute;ridae. Esta &eacute; uma fam&iacute;lia de v&iacute;rus bastante vers&aacute;til, com diferentes esp&eacute;cies adaptadas aos mais diversos animais, como caprinos, bovinos, roedores, pin&iacute;pedes (focas) e at&eacute; insetos.
As esp&eacute;cies adaptadas especificamente aos humanos s&atilde;o a var&iacute;ola humana (smallpox) e molluscipox, agente de uma doen&ccedil;a comum na inf&acirc;ncia chamada "molusco contagioso". A var&iacute;ola humana, que j&aacute; foi a principal causa de &oacute;bito em crian&ccedil;as no mundo, tem cerca de 30% de letalidade e foi a primeira doen&ccedil;a erradicada por a&ccedil;&atilde;o humana em 1980, gra&ccedil;as &agrave; vacina.
A hist&oacute;ria dos v&iacute;rus da fam&iacute;lia poxviridae est&aacute; junto &agrave; da humanidade. Acredita-se que o v&iacute;rus foi a causa de uma epidemia na Gr&eacute;cia na era pr&eacute;-crist&atilde; que dizimou um ter&ccedil;o da popula&ccedil;&atilde;o, sendo uma das causas da queda do imp&eacute;rio romano e do fim dos Aztecas e Incas ap&oacute;s a chegada dos europeus.
Por&eacute;m, foi a partir do v&iacute;rus que foi criada a primeira vacina, quando Edward Jenner, em 1796, demonstrou a efic&aacute;cia da preven&ccedil;&atilde;o da var&iacute;ola humana por meio da indu&ccedil;&atilde;o da infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus cowpox. A vacina atual, utilizada para a erradica&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a, &eacute; derivada do v&iacute;rus vaccinia, tamb&eacute;m da fam&iacute;lia poxviridae.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/14/edward-jenner-14130412986205.jpg" alt="Edward Jenner" />Dr. Jenner aplicando a vacina em James Phipps, um menino de 8 anos, em 14 de maio de 1796.
Voltando para a&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/239166-variola-macacos-ela-e-transmitida.htm" target="_blank">var&iacute;ola de macaco, ap&oacute;s os primeiros casos em humanos na d&eacute;cada de 1970</a>, tornou-se end&ecirc;mica em algumas regi&otilde;es da &Aacute;frica, por meio da circula&ccedil;&atilde;o de duas diferentes clades, uma na regi&atilde;o central e outra no oeste.
Eventualmente, ocorrem surtos em pa&iacute;ses extra-africanos. Em 2003, ocorreram 53 casos humanos nos Estados Unidos (EUA), todos com algum v&iacute;nculo epidemiol&oacute;gico com roedores ou c&atilde;es infectados trazidos de Gana. De 2018 para c&aacute;, ocorreram casos importados da Nig&eacute;ria, de Israel, dos EUA e do Reino Unido. Em nenhum desses surtos, houve confirma&ccedil;&atilde;o de transmiss&atilde;o inter humana e, mesmo que tenha ocorrido, n&atilde;o foi eficiente o suficiente para gerar grandes surtos.&nbsp;
A principal via de transmiss&atilde;o &eacute; o contato pr&oacute;ximo e longo com les&otilde;es de pele geradas pela doen&ccedil;a, por&eacute;m n&atilde;o se afasta a possibilidade de transmiss&atilde;o a&eacute;rea em casos graves e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230289-entenda-pacientes-imunossuprimidos.htm" target="_blank">imunossuprimidos</a>.&nbsp;
<h2 dir="ltr" class="uk-text-justify">Por que a situa&ccedil;&atilde;o atual &eacute; diferente?</h2>
H&aacute; atualmente uma epidemia com caracter&iacute;sticas diferentes. Em maio de 2022, foram confirmados casos no Reino Unido em pessoas que n&atilde;o tinham v&iacute;nculo epidemiol&oacute;gico com as &aacute;reas end&ecirc;micas na &Aacute;frica ou a animais potencialmente infectados, ou seja, h&aacute; forte suspeita de que esteja ocorrendo transmiss&atilde;o inter-humana.&nbsp;
At&eacute; o dia 7 de junho de 2022, foram documentados 1184 casos em 32 pa&iacute;ses de todos os continentes. O 1&ordm; caso no Brasil, importado da Espanha, foi confirmado em 8 de junho de 2022. Esse padr&atilde;o de evolu&ccedil;&atilde;o dos casos &eacute; bastante condizente com uma transmiss&atilde;o inter-humana eficiente e disseminada. Grande parte dos casos s&atilde;o em homens adultos, sem comorbidades, sendo que uma fra&ccedil;&atilde;o significativa com relato de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/239446-variola-macacos-oms-lanca-orientacoes-sexo-seguro-entre-homens.htm" target="_blank">rela&ccedil;&atilde;o sexual recente com outros homens</a>.
Esse padr&atilde;o n&atilde;o sugere necessariamente que o v&iacute;rus seja transmitido por via sexual, mas o contato gerado durante a rela&ccedil;&atilde;o aumenta a chance de transmiss&atilde;o por contato. At&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; confirma&ccedil;&atilde;o de transmiss&atilde;o pr&eacute;-sintom&aacute;tica, antes do surgimento das les&otilde;es. Caso a transmiss&atilde;o realmente ocorra somente ap&oacute;s o surgimento dos sintomas, haver&aacute; maior facilidade de controlar a dissemina&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.
<h2 dir="ltr" class="uk-text-justify">O surto j&aacute; era previsto, s&oacute; n&atilde;o sab&iacute;amos exatamente quando</h2>
Apesar de a situa&ccedil;&atilde;o epidemiol&oacute;gica ser uma novidade, n&atilde;o podemos dizer que n&atilde;o era prevista. O n&uacute;mero de casos identificados nas &aacute;reas end&ecirc;micas da &Aacute;frica Central e Ocidental demonstra claramente eleva&ccedil;&atilde;o muito significativa ao longo dos &uacute;ltimos anos e d&eacute;cadas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/14/graficos-de-evolucao-14131704971212.jpg" alt="Gr&aacute;ficos de evolu&ccedil;&atilde;o" />Curva de casos notificados em s&eacute;rie de longo e m&eacute;dio prazos.
Considerando que esse aumento seja real, isto &eacute;, n&atilde;o gerado por diferen&ccedil;a significativa na sensibilidade do m&eacute;todo de identifica&ccedil;&atilde;o e consequentemente altera&ccedil;&atilde;o na propor&ccedil;&atilde;o das subnotifica&ccedil;&otilde;es, h&aacute; sinais de que existem fatores locais que geram aumento na capacidade de transmiss&atilde;o desse agente. Dentre os fatores envolvidos na transmiss&atilde;o da var&iacute;ola de macaco, h&aacute; um que explica o panorama atual, cuja compreens&atilde;o era suficiente para prev&ecirc;-lo: a imunidade.&nbsp;
A estrat&eacute;gia de erradica&ccedil;&atilde;o da var&iacute;ola humana se deu basicamente por meio da vacina&ccedil;&atilde;o em massa. Considerando que a vacina tem efic&aacute;cia de 85% na preven&ccedil;&atilde;o da var&iacute;ola de macaco, ocorreu tamb&eacute;m uma queda muito significativa desses casos. Por&eacute;m, a doen&ccedil;a n&atilde;o foi erradicada como a var&iacute;ola humana e passou a ter comportamento end&ecirc;mico em algumas, poucas, regi&otilde;es.
A quest&atilde;o &eacute; que a imunidade populacional indiretamente gerada pela vacina&ccedil;&atilde;o da var&iacute;ola humana n&atilde;o &eacute; algo perene. Com o falecimento de indiv&iacute;duos imunes e nascimentos de suscept&iacute;veis, a imunidade coletiva vai gradativamente caindo. Lembrando que a vacina&ccedil;&atilde;o para var&iacute;ola humana foi suspensa em 1980, ou seja, praticamente todo indiv&iacute;duo abaixo de 40 anos n&atilde;o tem imunidade contra a var&iacute;ola humana e, consequentemente, a de macaco.&nbsp;
Outro fator que intensifica a queda da imunidade coletiva &eacute; a poss&iacute;vel redu&ccedil;&atilde;o da imunidade ao longo do tempo. Apesar de a vacina para var&iacute;ola humana teoricamente conferir prote&ccedil;&atilde;o a longo prazo, nunca foi avaliada a t&atilde;o longo prazo quanto 40 anos ou 50 anos. E, mesmo que a imunidade seja mantida, isso se aplica &agrave; var&iacute;ola de macaco? N&atilde;o se sabe ainda.&nbsp;
A &Aacute;frica &eacute; a regi&atilde;o que tem a maior propor&ccedil;&atilde;o de jovens compondo a pir&acirc;mide et&aacute;ria. A popula&ccedil;&atilde;o abaixo de 40 anos, que n&atilde;o recebeu imuniza&ccedil;&atilde;o para var&iacute;ola humana, corresponde a 80% da popula&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo.
Em contraste, no Reino Unido, essa fatia representa 40% da popula&ccedil;&atilde;o. J&aacute; era esperado que a var&iacute;ola de macaco causasse problemas na &Aacute;frica antes que no resto do mundo. Tamb&eacute;m &eacute; esperado que, com o aumento progressivo da fatia populacional suscet&iacute;vel no mundo, a doen&ccedil;a se torne end&ecirc;mica em regi&otilde;es extra-africanas.
<h2 dir="ltr" class="uk-text-justify">A transmiss&atilde;o inter-humana passou a ser eficaz?</h2>
Talvez sempre tenha sido. A quest&atilde;o &eacute; que o v&iacute;rus nunca foi testado em um contexto de baixa imunidade coletiva, exceto na &Aacute;frica. &Eacute; claro que n&atilde;o &eacute; esperado da efic&aacute;cia de transmiss&atilde;o que ela seja como a da var&iacute;ola humana ou do SARS-CoV-2. A via predominante de transmiss&atilde;o &eacute; por contato, e n&atilde;o a&eacute;rea. &Eacute; poss&iacute;vel que uma ou mais muta&ccedil;&otilde;es virais tenham causado uma adapta&ccedil;&atilde;o para aumento na capacidade de transmiss&atilde;o, mas essa n&atilde;o &eacute; necessariamente a causa da epidemia atual.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/06/14/variola-de-macaco-14120426554167.jpg" alt="Var&iacute;ola de macaco" />
Em um contexto de popula&ccedil;&atilde;o totalmente vulner&aacute;vel, estima-se que um indiv&iacute;duo com a doen&ccedil;a transmite-a para pouco mais de 2 outros indiv&iacute;duos. Dessa forma, se de 30% a 60% da popula&ccedil;&atilde;o tiverem imunidade (ou 40% a 70% forem suscet&iacute;veis), isso &eacute; suficiente para inibir a circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus. Lembrando que a maior parte dos pa&iacute;ses africanos t&ecirc;m mais de 80% da popula&ccedil;&atilde;o abaixo de 40 anos n&atilde;o imunes, enquanto que, no Brasil, s&atilde;o 60% e, Reino Unido, 40%.
A entrada do v&iacute;rus em um local com mais de 40% de pessoas suscet&iacute;veis faz que a transmiss&atilde;o passe a ser mais efetiva. Isso significa que cada pa&iacute;s ptem uma situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade diferente quanto ao risco e &agrave; intensidade de uma epidemia, com a &Aacute;frica em situa&ccedil;&atilde;o mais fr&aacute;gil, depois o Brasil e o Reino Unido nesses exemplos citados.
<h2 dir="ltr" class="uk-text-justify">O que esperar do futuro?</h2>
A m&aacute; not&iacute;cia &eacute; que a tend&ecirc;ncia &eacute; de aumento progressivo no n&uacute;mero de casos no mundo. A mesma din&acirc;mica que ocorre na &Aacute;frica Central e na Oriental h&aacute; d&eacute;cadas tende a se replicar em outros pa&iacute;ses. A boa not&iacute;cia &eacute; que esse padr&atilde;o ocorrer&aacute; lentamente, talvez em d&eacute;cadas.
O fato de v&aacute;rios pa&iacute;ses estarem enfrentando surtos agora n&atilde;o significa que a doen&ccedil;a se tornar&aacute; end&ecirc;mica imediatamente. O prov&aacute;vel &eacute; que isso ocorra nos pa&iacute;ses mais jovens antes, primeiro na &Aacute;frica e nas demais regi&otilde;es de baixo Produto Interno Bruto (PIB) per capita.
Pa&iacute;ses com m&eacute;dio PIB per capita tendem a sofrer na sequ&ecirc;ncia, com o restante dos pa&iacute;ses de alto PIB per capita sendo os &uacute;ltimos. Por&eacute;m, essa &eacute; a sequ&ecirc;ncia esperada para a endemicidade, mas at&eacute; a doen&ccedil;a se tornar globalmente end&ecirc;mica, surtos recorrentes ocorrer&atilde;o em todos os locais, com maior frequ&ecirc;ncia nos pa&iacute;ses que recebem indiv&iacute;duos das &aacute;reas end&ecirc;micas. No in&iacute;cio, ser&aacute; dif&iacute;cil de diferenciar essas duas situa&ccedil;&otilde;es, mas um fator pode mudar esse panorama: a vacina&ccedil;&atilde;o.
Atualmente j&aacute; existem vacinas mais modernas, com poucos efeitos colaterais e efic&aacute;cia contra a var&iacute;ola de macaco. Inicialmente essa estrat&eacute;gia deve ser usada no que se chama de vacina&ccedil;&atilde;o em anel. A partir da identifica&ccedil;&atilde;o de um caso, vacina-se todos os contatos dos &uacute;ltimos dias. &Eacute; improv&aacute;vel que seja optado pela vacina&ccedil;&atilde;o em massa, como no caso da covi-19, por exemplo, a n&atilde;o ser que a doen&ccedil;a tenha uma letalidade mais elevada do que a que vem apresentando. At&eacute; o momento n&atilde;o houve nenhum &oacute;bito.&nbsp;
<ul class="uk-text-justify">
<li>Veja tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240021-variola-macacos-brasil-confirma-primeiro-caso-doenca-sp.htm" target="_blank">Brasil tem primeiro caso confirmado de var&iacute;ola de macacos</a></li>
</ul>
Esse fato demonstra ainda a heterogeneidade da estrutura de sa&uacute;de global, j&aacute; que a letalidade do v&iacute;rus &eacute; de 1% a 30% na &Aacute;frica Central e na Ocidental (a depender da cepa). Ficar&aacute; cada vez mais evidente que a in&eacute;rcia frente &agrave; situa&ccedil;&atilde;o de pa&iacute;ses de baixo PIB per capita nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas afetou diretamente a seguran&ccedil;a sanit&aacute;ria da popula&ccedil;&atilde;o global, e que uma estrutura de vigil&acirc;ncia e de servi&ccedil;os em sa&uacute;de integrada &eacute; necess&aacute;ria para a prote&ccedil;&atilde;o de todos.&nbsp;
Um &uacute;ltimo aspecto que merece men&ccedil;&atilde;o &eacute; o risco de estigmatiza&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. A doen&ccedil;a &eacute; transmitida por meio do contato pr&oacute;ximo e prolongado. A rela&ccedil;&atilde;o sexual possibilita esse tipo de contato, apesar de n&atilde;o ser obviamente o &uacute;nico. A pr&aacute;tica de rela&ccedil;&atilde;o sexual, tanto vaginal quanto anal, tende a ser um fator de risco para a transmiss&atilde;o. Se alguma dessas vias representa maior ou menor risco, n&atilde;o est&aacute; claro. Essas caracter&iacute;sticas epidemiol&oacute;gicas s&atilde;o semelhantes &agrave;s infec&ccedil;&otilde;es sexualmente transmiss&iacute;veis.
A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236608-aids-nova-variante-agressiva-hiv.htm" target="_blank">hist&oacute;ria do v&iacute;rus da imunodefici&ecirc;ncia humana (HIV), por exemplo, mostra-nos o impacto negativo que a estigmatiza&ccedil;&atilde;o causa em rela&ccedil;&atilde;o ao enfrentamento de uma doen&ccedil;a</a>. No caso da var&iacute;ola de macaco, poderia contribuir para o atraso no diagn&oacute;stico e no fortalecimento de movimentos antivacina&ccedil;&atilde;o. O estigma pode acelerar o processo de &ldquo;endemiza&ccedil;&atilde;o&rdquo; da doen&ccedil;a.
<h2 dir="ltr" class="uk-text-justify">O risco de um &eacute; risco para todos</h2>
A var&iacute;ola de macaco circula h&aacute; d&eacute;cadas na &Aacute;frica, sem um plano efetivo de conten&ccedil;&atilde;o. O fato de a letalidade do v&iacute;rus ser de 1% a 30% na &Aacute;frica Central e na Ocidental (dependendo da cepa), aparentemente bem maior que o atual surto na Europa, exp&otilde;e a heterogeneidade da estrutura de sa&uacute;de global.
Fica cada vez mais evidente que um sistema de sa&uacute;de n&atilde;o integrado afetou diretamente a seguran&ccedil;a sanit&aacute;ria da popula&ccedil;&atilde;o global, e que uma estrutura de vigil&acirc;ncia e de servi&ccedil;os em Sa&uacute;de mais articulada &eacute; necess&aacute;ria para a prote&ccedil;&atilde;o de todos.

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O que sabemos e não sabemos sobre o Monkeypox, a varíola de macaco

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Imagem de O que é preciso saber antes de doar sangue? no tecmundo

Confira os requisitos e como fazer para se tornar um doador de sangue

A doa&ccedil;&atilde;o de sangue &eacute; uma pr&aacute;tica segura, solid&aacute;ria e que tem um efeito pr&aacute;tico muito importante: uma &uacute;nica doa&ccedil;&atilde;o pode salvar at&eacute; quatro vidas, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A doa&ccedil;&atilde;o de sangue &eacute; fundamental para o tratamento de v&iacute;timas de acidentes e pacientes com doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas graves, e garante que possam viver com mais qualidade de vida.
Saiba mais sobre como funciona a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231943-conheca-tipos-sanguineos-principais-diferencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doa&ccedil;&atilde;o de sangue</a>, e quem pode se tornar um doador.
<h2>&Eacute; seguro doar sangue?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/30/30095324969086.jpg" alt="Material de coleta &eacute; est&eacute;ril e individual. (Fonte: Unsplash/Hush Naidoo Jade Photography)" />Material de coleta &eacute; est&eacute;ril e individual. (Fonte: Unsplash/Hush Naidoo Jade Photography)
Doar sangue n&atilde;o traz nenhum risco ao doador. O material de coleta &eacute; est&eacute;ril, al&eacute;m de ser de uso individual e descart&aacute;vel, garantindo que nenhum volunt&aacute;rio se contamine durante a doa&ccedil;&atilde;o.
Ao contr&aacute;rio do que dizem alguns mitos, doar sangue n&atilde;o engrossa e ou afina o sangue, e nem &ldquo;obriga&rdquo; o doador a continuar doando pelo resto da vida. A doa&ccedil;&atilde;o de sangue&nbsp;&eacute; volunt&aacute;ria, e o indiv&iacute;duo tem liberdade para escolher se quer ou n&atilde;o doar.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238971-exame-sangue-detecta-risco-alzheimer-lancado-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Exame de sangue que detecta risco de Alzheimer &eacute; lan&ccedil;ado no Brasil</a></li>
</ul>
Al&eacute;m disso, o volume coletado &eacute; de no m&aacute;ximo 450 ml, uma quantidade que n&atilde;o impacta na sa&uacute;de do doador e que &eacute; rapidamente reposta pelo organismo.
<h2>Quem pode doar sangue?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/30/30095454470087.jpg" alt="Existem algumas condi&ccedil;&otilde;es para realizar a doa&ccedil;&atilde;o. (Fonte: Pexels/Karolina Grabowska)" />Existem algumas condi&ccedil;&otilde;es para realizar a doa&ccedil;&atilde;o. (Fonte: Pexels/Karolina Grabowska)
Para doar, &eacute; necess&aacute;rio ter mais de 50 kg e ter entre 16 e 69 anos. Aqueles que tiverem 16 e 17 anos precisam de autoriza&ccedil;&atilde;o de um pai ou respons&aacute;vel, e aqueles que tiverem idade entre 60 e 69 s&oacute; podem doar caso j&aacute; tiverem doado alguma vez antes de completarem 60 anos.
Existem algumas condi&ccedil;&otilde;es que impedem a doa&ccedil;&atilde;o, como:
&bull; Ter tido hepatite ap&oacute;s os 11 anos de idade;
&bull; Hepatites B e C, AIDS (v&iacute;rus HIV), doen&ccedil;as associadas ao v&iacute;rus HTLV I e II e/ou Doen&ccedil;a de Chagas;
&bull; Uso de drogas il&iacute;citas injet&aacute;veis;
&bull; Mal&aacute;ria;
&bull; Ter recebido enxerto de dura-m&aacute;ter;
&bull; C&acirc;ncer, incluindo leucemia;
&bull; Problemas no pulm&atilde;o, cora&ccedil;&atilde;o, rins ou f&iacute;gado ou de coagula&ccedil;&atilde;o de sangue;
&bull; Diabetes com complica&ccedil;&otilde;es vasculares ou j&aacute; ter usado insulina;
&bull; Tuberculose extrapulmonar, elefant&iacute;ase, hansen&iacute;ase, leishmaniose visceral e tegumentar, brucelose ou esquistossomose hepatoespl&ecirc;nica.
Outras condi&ccedil;&otilde;es podem impedir temporariamente a doa&ccedil;&atilde;o de sangue, como febre, gripe ou resfriado, anemia e diarreia recente. Aqueles diagnosticados com&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228324-pessoas-tiveram-covid-19-doar-sangue-veja-recomendacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> devem esperar 10 dias ap&oacute;s estarem plenamente recuperados dos sintomas para poderem doar.
N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel doar estando gr&aacute;vida e nem amamentando, e mulheres no p&oacute;s-parto precisam aguardar 90 dias ap&oacute;s o parto normal e 180 dias ap&oacute;s a cesariana para poderem doar sangue.
&Eacute; recomendado que aqueles que tiverem sido expostos a situa&ccedil;&otilde;es de risco acrescido para infec&ccedil;&otilde;es sexualmente transmiss&iacute;veis aguardem 12 meses ap&oacute;s a exposi&ccedil;&atilde;o para doar. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel doar caso tenha feito tatuagem ou colocado piercing nos &uacute;ltimos 12 meses.
<h2>Como &eacute; feita a doa&ccedil;&atilde;o de sangue?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/30/30095741409090.jpg" alt="&Eacute; importante tomar alguns cuidados antes de realizar a doa&ccedil;&atilde;o. (Fonte: Pixabay/michellegordon2)" />&Eacute; importante tomar alguns cuidados antes de realizar a doa&ccedil;&atilde;o. (Fonte: Pixabay/michellegordon2)
&Eacute; poss&iacute;vel realizar a doa&ccedil;&atilde;o em hospitais p&uacute;blicos e privados que possuam bancos de sangue pr&oacute;prios. H&aacute; tamb&eacute;m hemocentros licenciados pela Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria onde &eacute; poss&iacute;vel realizar a coleta.
Deve-se levar um documento oficial com foto e estar bem alimentado e hidratado, mas n&atilde;o com o est&ocirc;mago cheio. &Eacute; necess&aacute;rio evitar o consumo de bebidas alco&oacute;licas nas 12 horas que antecedem a coleta, e de alimentos gordurosos por pelo menos 4 horas antes da doa&ccedil;&atilde;o. Tamb&eacute;m &eacute; importante que o doador tenha tido pelo menos 6 horas de sono nas &uacute;ltimas 24 horas antes da coleta.
O processo leva em m&eacute;dia 40 minutos, e inclui um cadastro com question&aacute;rio, alguns testes, como o de anemia, e uma entrevista, onde s&atilde;o realizadas algumas perguntas sobre hist&oacute;rico m&eacute;dico, h&aacute;bitos de vida e uso de medicamentos e hist&oacute;rico de vacinas. O doador deve ser sincero nas respostas, pois &eacute; isso que vai garantir a seguran&ccedil;a de quem doa e de quem recebe o sangue.
Ap&oacute;s a doa&ccedil;&atilde;o, o doador deve descansar por 5 a 15 minutos. &Eacute; importante aumentar o consumo de &aacute;gua e esperar pelo menos 2 horas antes de fumar e pelo menos 12 horas antes de consumir bebidas alco&oacute;licas.
<h2>O que acontece ap&oacute;s a doa&ccedil;&atilde;o?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/30/30095940643091.jpg" alt="Sangue coletado passa por testes. (Fonte: Pixabay/AhmadArdity)" />Sangue coletado passa por testes. (Fonte: Pixabay/AhmadArdity)
O sangue coletado &eacute; separado em tr&ecirc;s componentes: hem&aacute;cias, plaquetas e plasma. Depois, s&atilde;o realizados exames para determinar o tipo sangu&iacute;neo e para detectar poss&iacute;veis doen&ccedil;as que possam comprometer o sangue doado. Como o sangue &eacute; separado em diferentes componentes, uma &uacute;nica doa&ccedil;&atilde;o pode ajudar mais de um paciente.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231943-conheca-tipos-sanguineos-principais-diferencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conhe&ccedil;a todos os tipos sangu&iacute;neos e as principais diferen&ccedil;as entre eles</a></li>
</ul>
Para contribuir ainda mais, &eacute; poss&iacute;vel tornar a doa&ccedil;&atilde;o em um h&aacute;bito, bastando respeitar o intervalo indicado pra cada doa&ccedil;&atilde;o, que &eacute; de dois meses para os homens (at&eacute; 4 vezes por ano) e de tr&ecirc;s meses para as mulheres (at&eacute; 3 vezes por ano).
A doa&ccedil;&atilde;o de sangue&nbsp;&eacute; uma pr&aacute;tica simples e r&aacute;pida, mas que pode salvar muitas vidas. Procure uma unidade de coleta e fa&ccedil;a a sua doa&ccedil;&atilde;o.

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O que é preciso saber antes de doar sangue?

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Imagem de Medicina baseada em dados no tecmundo

Não é de hoje que a tecnologia desempenha um papel importante nos avanços da Medicina, que cada vez mais é fundamentada em métodos de análise de dados e suas variações

Nos &uacute;ltimos anos, a Ci&ecirc;ncia de Dados ganhou enorme relev&acirc;ncia entre n&oacute;s. Termos como&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=inteligencia+artificial" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a>&nbsp;(IA) e big data ganharam notoriedade. A verdade &eacute; que isso j&aacute; &eacute; uma realidade muito pr&oacute;xima de n&oacute;s. O uso dessas ferramentas na Ci&ecirc;ncia funciona de forma similar ao Waze, que consegue acertar com precis&atilde;o a hora que vamos chegar ao destino.&nbsp;&nbsp;
Primeiro, o sistema do Waze avalia todos os caminhos que podem levar a um destino e, com base nas informa&ccedil;&otilde;es da velocidade de todos os usu&aacute;rios nas poss&iacute;veis rotas, ele tra&ccedil;a aquela que levar&aacute; mais rapidamente ao destino.&nbsp; E, como tudo acontece em tempo real, ele fica o tempo todo avaliando essas velocidades e, assim, no caso de um acidente, por exemplo, ele desvia de uma poss&iacute;vel rota mais congestionada.
Assim tamb&eacute;m funciona a Medicina hoje, cada vez mais fundamentada em m&eacute;todos de an&aacute;lise de dados e suas varia&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
Atualmente, a grande maioria dos hospitais tem os chamados prontu&aacute;rios eletr&ocirc;nicos (e n&atilde;o mais prontu&aacute;rios de papel, escritos &agrave; m&atilde;o).&nbsp; Assim, todos os dados de um paciente internado est&atilde;o armazenados em um sistema.
Assim, &eacute; poss&iacute;vel a cria&ccedil;&atilde;o de grandes reposit&oacute;rios de dados ao se combinar a informa&ccedil;&atilde;o de um ou v&aacute;rios hospitais, sempre preservando o anonimato dos pacientes.&nbsp; Nesse caso, n&atilde;o estamos interessados no dado de um paciente espec&iacute;fico, mas sim em como milhares de pacientes com a mesma doen&ccedil;a evolu&iacute;ram no tratamento.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/05/24/medicina-e-dados-24170727498064.jpg" alt="Medicina e dados" />
As ferramentas para cria&ccedil;&atilde;o desses grandes reposit&oacute;rios evolu&iacute;ram muito nos &uacute;ltimos anos.&nbsp; Deixou de ser necess&aacute;rio a cria&ccedil;&atilde;o de bancos de dados estruturados, com regras r&iacute;gidas para a coleta e o armazenamento das informa&ccedil;&otilde;es. &nbsp;
Agora, os data lakes ("lagos de dados", em tradu&ccedil;&atilde;o livre) s&atilde;o menos exigentes quanto &agrave; forma como as informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o registradas. Existem ferramentas automatizadas que podem agrupar registros diferentes com o mesmo significado.&nbsp; Por exemplo, um paciente com febre pode ter seu apontamento de temperatura de "38.1", "38 e 1" ou mesmo &ldquo;trinta e oito pontos um&rdquo;.&nbsp; Nas 4 formas, o significado &eacute; o mesmo.
Durante a pandemia de covid-19, v&aacute;rios foram os exemplos de an&aacute;lise de grandes volumes de dados.&nbsp; Ainda no final de 2020, quando pouco sab&iacute;amos da capacidade de espalhamento e cont&aacute;gio do Sars-CoV-2, em um trabalho na Inglaterra foi analisado o sinal de celulares para medir os diferentes tipos de aglomera&ccedil;&atilde;o e associ&aacute;-los &agrave; dissemina&ccedil;&atilde;o&nbsp;maior ou menor de v&iacute;rus.&nbsp;Esse trabalho concluiu que pequenos agrupamentos em reuni&otilde;es domiciliares tinham maior impacto da dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus quando comparados a aglomera&ccedil;&otilde;es com maior n&uacute;mero de pessoas.
<ul class="uk-text-justify">
<li>Veja tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223009-bioinformatica-que-serve-ela-nosso-dia-dia.htm" target="_blank">Bioinform&aacute;tica: o que &eacute;, para que serve e como ela est&aacute; em nosso dia a dia</a></li>
</ul>
Esses avan&ccedil;os da Medicina baseada em dados &eacute; fruto de grandes iniciativas que combinam informa&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de de um n&uacute;mero cada vez maior de pacientes, permitindo que as informa&ccedil;&otilde;es analisadas sejam cada vez menos sens&iacute;veis &agrave;s varia&ccedil;&otilde;es individuais.&nbsp;
Se comparar a press&atilde;o arterial (PA) de 4 pessoas com altura e peso distintos, a m&eacute;dia encontrada dificilmente refletir&aacute; a m&eacute;dia real da PA na popula&ccedil;&atilde;o; por&eacute;m, se voc&ecirc; fizer isso com 40 mil pessoas, os extremos ter&atilde;o pouco impacto na m&eacute;dia. Assim, quanto maior for o n&uacute;mero de informa&ccedil;&otilde;es para a vari&aacute;vel de um estudo, maior &eacute; a chance de refletir a realidade.
Quando se fala em um procedimento cir&uacute;rgico de baixa complexidade (como a retirada da ves&iacute;cula biliar), o risco de complica&ccedil;&atilde;o &eacute; de x%; mas, quando se fala de uma cirurgia de alta complexidade (por exemplo a corre&ccedil;&atilde;o de um aneurisma cerebral), esse risco sobe para 10%.&nbsp;
Se em um grande reposit&oacute;rio de dados de v&aacute;rios hospitais for selecionado todos os dados dos pacientes submetidos aos dois procedimentos cir&uacute;rgicos citados, pode-se programar os computadores para definir, com base em dados cl&iacute;nicos, laboratoriais e de imagem, quais s&atilde;o as altera&ccedil;&otilde;es que mais se correlacionam com o risco maior de complica&ccedil;&otilde;es.&nbsp;&nbsp;
Quanto mais dados de mais pacientes tiver, mais preciso ser&aacute; o trabalho dos computadores e melhores ser&atilde;o os indicadores de risco. Depois de avalia&ccedil;&atilde;o com base no passado (dados retrospectivos), &eacute; poss&iacute;vel usar essa informa&ccedil;&atilde;o e, em tempo real, avaliar cada paciente individualmente e, ao menor sinal de desvio que possa indicar um risco de complica&ccedil;&atilde;o, fazer uma interven&ccedil;&atilde;o para corrigi-lo.&nbsp;&nbsp;
Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), alguns desses programas que conseguem antecipar condi&ccedil;&otilde;es cr&iacute;ticas como sepse (infec&ccedil;&atilde;o generalizada) j&aacute; s&atilde;o realidade.&nbsp; Os dados dos pacientes s&atilde;o monitorados em tempo real e, em fun&ccedil;&atilde;o da varia&ccedil;&atilde;o de par&acirc;metros, um alerta surge quando o sistema detecta um risco de sepse, permitindo o in&iacute;cio do tratamento com antibi&oacute;ticos de forma mais precoce.&nbsp;&nbsp;
Tamb&eacute;m j&aacute; &eacute; realidade o uso de intelig&ecirc;ncia artificial para identificar altera&ccedil;&otilde;es em exames de imagem. O computador &eacute; treinado, com milhares de imagens distintas, representando exames normais ou com altera&ccedil;&otilde;es, por exemplo de pacientes com tumor de pulm&atilde;o.&nbsp;Ao final desse treinamento, o computador &eacute; capaz de apontar as modifica&ccedil;&otilde;es que devem ser avaliadas pelo radiologista, o que tamb&eacute;m j&aacute; &eacute; uma realidade em exames de tomografia, colonoscopia, entre outros.
Os pacientes dos pr&oacute;ximos anos ser&atilde;o muito beneficiados pelos estudos de hoje. Seremos mais preditivos, faremos melhores diagn&oacute;sticos e responderemos mais rapidamente &agrave; necessidade de tratamento ou mesmo de altera&ccedil;&otilde;es nele.&nbsp; Os dados ser&atilde;o cada vez mais relevantes para o avan&ccedil;o da boa medicina e que constantemente ser&aacute; feita por bons profissionais de Sa&uacute;de.
*** Dr. Luiz Fernando Reis

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Medicina baseada em dados

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Imagem de Glúten: entenda o que é e quais os principais riscos que oferece à saúde no tecmundo

Consumo deve ser evitado por quem tem certos problemas de saúde

O gl&uacute;ten&nbsp;tem sido cada vez mais tema central quando o assunto &eacute; dieta. Vilanizado por alguns, e defendidos por outros, essa subst&acirc;ncia sempre esteve presente na alimenta&ccedil;&atilde;o humana e se trata de um tipo de prote&iacute;na muito comum em cereais, como trigo, centeio, malte ou cevada.
N&atilde;o existem evid&ecirc;ncias que seu consumo traga problemas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sa&uacute;de</a> para a maioria de n&oacute;s. Entretanto, algumas condi&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas impedem o seu consumo. Cel&iacute;acos&nbsp;e pessoas com alergia a esse nutriente podem sentir algum desconforto quando o consomem, e por isso devem evit&aacute;-lo.
<h2>O que &eacute; gl&uacute;ten?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/24/24120442199174.jpg" alt="O gl&uacute;ten ajuda no crescimento de massas durante a fermenta&ccedil;&atilde;o (Fonte: Shutterstock)" />O gl&uacute;ten ajuda no crescimento de massas durante a fermenta&ccedil;&atilde;o (Fonte: Shutterstock)
Muitas pessoas podem associar o gl&uacute;ten&nbsp;a um carboidrato, mas na verdade ele &eacute; um tipo de prote&iacute;na que se forma a partir do encontro da gliadina e glutenina. Elas geralmente acompanham o amido de cereais &mdash; esse sim um carboidrato &mdash; o que gera a confus&atilde;o.
Em contato com a &aacute;gua, esses compostos reagem formando essa subst&acirc;ncia, que tem caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas peculiares fundamentais em muitos preparos culin&aacute;rios. O nutriente foi pe&ccedil;a chave na cria&ccedil;&atilde;o de muitos alimentos t&iacute;picos.&nbsp;
&Eacute; importante, por exemplo, na produ&ccedil;&atilde;o de p&atilde;es. Durante a sova, o gl&uacute;ten se ativa, liberando g&aacute;s carb&ocirc;nico produzido na fermenta&ccedil;&atilde;o. Isso faz com que a massa se desenvolva e o p&atilde;o cres&ccedil;a. Tamb&eacute;m prov&ecirc; elasticidade o suficiente para muitas massas serem esticadas sem arrebentar.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/24/24120444605175.jpg" alt="A prote&iacute;na tamb&eacute;m est&aacute; presente em bebidas como u&iacute;sque e cerveja (Fonte: Shutterstock)" />A prote&iacute;na tamb&eacute;m est&aacute; presente em bebidas como u&iacute;sque e cerveja (Fonte: Shutterstock)
Ele tamb&eacute;m gera uma textura macia e f&aacute;cil de mastigar em bolos, pizzas e macarr&atilde;o. Essa prote&iacute;na de origem vegetal &nbsp;foi importante na hist&oacute;ria da humanidade e pode ser consumido sem problemas por quase todo mundo.
<h2>Doen&ccedil;a cel&iacute;aca</h2>
Uma condi&ccedil;&atilde;o particular que impede o consumo do nutriente &eacute; a doen&ccedil;a cel&iacute;aca. Essa condi&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230222-veja-doencas-autoimunes-que-cuidados-voce-deve-ter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">autoimune</a> &eacute; caracter&iacute;stica pela hipersensibilidade a esse derivado de prote&iacute;nas. Seu consumo leva &agrave; inflama&ccedil;&atilde;o da mucosa intestinal.
As causas s&atilde;o gen&eacute;ticas e o quadro &eacute; agravado em situa&ccedil;&otilde;es de estresse. O tratamento envolve adequa&ccedil;&atilde;o da dieta e retirada completa de alimentos com a subst&acirc;ncia da alimenta&ccedil;&atilde;o. Hoje em dia existem muitas alternativas para p&atilde;es e massas sem a subst&acirc;ncia&nbsp;no mercado.
Existem outros dois casos que impedem o seu consumo: a sensibilidade e a alergia &agrave; subst&acirc;ncia. Muitas vezes, essas condi&ccedil;&otilde;es s&atilde;o confundidas com a doen&ccedil;a cel&iacute;aca, mas n&atilde;o se tratam do mesmo problema.
<ul>
<li>Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233223-existe-relacao-entre-alimentacao-saudavel-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Existe rela&ccedil;&atilde;o entre a alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e a sa&uacute;de mental?</a></li>
</ul>
A sensibilidade ao gl&uacute;ten, apesar de tamb&eacute;m causar inflama&ccedil;&atilde;o intestinal, difere da doen&ccedil;a cel&iacute;aca porque n&atilde;o tem sintomas extraintestinais. Provoca condi&ccedil;&otilde;es como desconforto, gases e c&oacute;licas e interfere na absor&ccedil;&atilde;o de nutrientes, que pode acarretar em anemia.
J&aacute; a alergia consiste em uma resposta imunol&oacute;gica disparada pelo organismo quando h&aacute; contato com o gl&uacute;ten. Inclui os sintomas cl&aacute;ssicos como coceiras e edemas de glote, mas tamb&eacute;m gera gases, c&oacute;licas e diarreias.
<h2>Alimentos com e sem gl&uacute;ten.</h2>
Todos alimentos derivados de trigo, cevada, malte ou centeio cont&ecirc;m essa prote&iacute;na. Esse grupo inclui bolachas, bolos, biscoitos, p&atilde;es, torradas, cervejas, macarr&atilde;o, massas ou u&iacute;sque. Uma alimenta&ccedil;&atilde;o balanceada geralmente cont&eacute;m um ou mais dessas comidas, e, portanto, costuma incluir o derivado.
J&aacute; frutas, vegetais, leguminosas (feij&atilde;o, gr&atilde;o de bico, lentilha), arroz, quinoa, milho, batata, mandioca, carnes, doces, temperos, azeites, &oacute;leos e margarinas s&atilde;o livres da subst&acirc;ncia. Na ind&uacute;stria de alimentos, um produto que venha rotulado "sem gl&uacute;ten" pode ser consumido por cel&iacute;acos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/24/24120447136176.jpg" alt="Muitos alimentos s&atilde;o livres das prote&iacute;nas gliadina e glutenina (Fonte: Shutterstock)" />Muitos alimentos s&atilde;o livres das prote&iacute;nas gliadina e glutenina (Fonte: Shutterstock)
Durante a produ&ccedil;&atilde;o desses alimentos, o trigo ou outro cereal &eacute; lavado v&aacute;rias vezes. Quando entra em contato com a &aacute;gua, parte das prote&iacute;nas do gl&uacute;ten&nbsp;se solubiliza e &eacute; descartada. Dessa forma &eacute; poss&iacute;vel fabricar at&eacute; mesmo bolos e p&atilde;es livres da subst&acirc;ncia.
<h2>Dieta sem gl&uacute;ten</h2>
Muito tem se falado da pr&aacute;tica de dietas com restri&ccedil;&atilde;o do gl&uacute;ten como estrat&eacute;gia para emagrecimento e melhoria de sa&uacute;de. A verdade &eacute; que n&atilde;o existe rela&ccedil;&atilde;o entre essa prote&iacute;na e o surgimento de doen&ccedil;as ou o ganho de gordura.
Portanto, n&atilde;o existem benef&iacute;cios em uma dieta preocupada apenas com a elimina&ccedil;&atilde;o do nutriente. Pelo contr&aacute;rio, elimin&aacute;-lo totalmente&nbsp;das refei&ccedil;&otilde;es sem necessidade pode promover o desequil&iacute;brio da flora intestinal e prejudicar a absor&ccedil;&atilde;o de nutrientes.
A perda de gordura que muitas vezes acompanha esse tipo de alimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; resultado da redu&ccedil;&atilde;o de consumo de carboidratos, que geralmente est&atilde;o presentes nos produtos derivados de cereais como o trigo.
<ul>
<li style="font-weight: bold;">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222521-alimentacao-rica-plantas-diminui-riscos-doencas-coracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alimenta&ccedil;&atilde;o rica em plantas diminui risco de doen&ccedil;as do cora&ccedil;&atilde;o</a></li>
</ul>
Nesse sentido, adotar uma dieta balanceada e escolher melhor os alimentos, favorecendo produtos naturais no lugar de comida industrializada, pode trazer benef&iacute;cios muito maiores e mais duradouros do que simplesmente cortar o gl&uacute;ten&nbsp;do dia a dia.

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Glúten: entenda o que é e quais os principais riscos que oferece à saúde

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Imagem de Tripofobia: o que é, quais são os sintomas, tratamentos e causas no tecmundo

Fobia a buracos e padrões irregulares se tornou popular na internet

Tripofobia &eacute; o nome dado para o medo irracional de imagens ou objetos com buracos ou padr&otilde;es irregulares. Quem sofre desse problema sente mal-estar e repulsa e, em alguns casos, podem surgir at&eacute; mesmo sintomas f&iacute;sicos como coceira ou tonturas.
Mas essa fobia&nbsp;tem tratamento, envolvendo terapias de exposi&ccedil;&atilde;o gradual e uso de medicamentos, como ansiol&iacute;ticos ou antidepressivos.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/22/22130144054293.jpg" alt="A tripofobia&nbsp;&eacute; um medo irracional que pode causar quadros de ansiedade de p&acirc;nico (Fonte: Shutterstock)" />A tripofobia&nbsp;&eacute; um medo irracional que pode causar quadros de ansiedade e p&acirc;nico. (Fonte: Shutterstock)
Favos de mel, corais, escumadeiras, rom&atilde;s, pingos de &aacute;gua, desenhos circulares, manchas em animais, sementes, estruturas de planta ou bolhas e buracos causados por doen&ccedil;as de pele s&atilde;o alguns exemplos de gatilho desse problema.
Esses padr&otilde;es s&atilde;o muito comuns na natureza e, muitas vezes, s&atilde;o indicativo de situa&ccedil;&otilde;es perigosas, como infec&ccedil;&otilde;es por parasitas ou animais pe&ccedil;onhentos. Em algum momento da hist&oacute;ria da nossa esp&eacute;cie, n&oacute;s percebemos esse tipo de padr&atilde;o.
De acordo com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ci&ecirc;ncia</a>, quem sofre de tripofobia ainda carrega no inconsciente essa associa&ccedil;&atilde;o. Segundo essa teoria, o transtorno n&atilde;o &eacute; mais do que um resqu&iacute;cio evolutivo de um mecanismo de defesa ultrapassado.
Essas pessoas, entretanto, n&atilde;o s&atilde;o capazes de distinguir as situa&ccedil;&otilde;es de adversidade ou n&atilde;o e ficam alarmadas com qualquer alerta emitido pelo ambiente. O medo que sentem, portanto, &eacute; resultado de processos psicol&oacute;gicos sobre os quais elas n&atilde;o t&ecirc;m controle.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/22/22130147507294.jpg" alt="Imagens pr&oacute;ximas e com detalhes de favos de mel podem estar entre os gatilhos do problema (Fonte: Shutterstock)" />Imagens pr&oacute;ximas e com detalhes de favos de mel podem estar entre os gatilhos do problema. (Fonte: Shutterstock)
Os principais sintomas da tripofobia&nbsp;s&atilde;o psicol&oacute;gicos, como imin&ecirc;ncia de choro, arrepios ou desconforto. No entanto, manifesta&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas tamb&eacute;m podem ser desencadeadas, como enjoos, tremores, sudorese, aumento dos batimentos card&iacute;acos, coceira ou formigamento.
Quadros mais graves podem levar a ataques de p&acirc;nico. Durante esses epis&oacute;dios, surge um&nbsp;sentimento s&uacute;bito e muito agudo de medo, ansiedade e inseguran&ccedil;a. O paciente se aflige e pode adotar comportamentos de risco, que colocam sua vida em perigo real.
<ul class="uk-text-justify">
<li style="font-weight: bold;">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233619-doenca-crohn-entenda-sintomas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Doen&ccedil;a de Crohn: entenda o que &eacute; e quais s&atilde;o os sintomas</a></li>
</ul>
Pessoas que acreditam sofrer de tripofobia devem buscar um profissional da Psicologia ou Psiquiatria. Sess&otilde;es de terapia s&atilde;o o primeiro passo no tratamento do problema, e acompanhar&atilde;o o paciente por todo o processo.
Uma das alternativas para tratar da doen&ccedil;a &eacute; a exposi&ccedil;&atilde;o gradual. Com o acompanhamento do profissional, a pessoa &eacute; exposta levemente a situa&ccedil;&otilde;es que lhe causam medo e aprende a controlar melhor as respostas que tem aos cen&aacute;rios simulados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/22/22130150070295.jpg" alt="Representada na televis&atilde;o: em 2017, a s&eacute;rie de terror American Horror Story abordou a tripofobia&nbsp;(Fonte: Shutterstock)" />Representada na televis&atilde;o: em 2017, a s&eacute;rie de terror American Horror Story abordou a tripofobia&nbsp;(Fonte: Shutterstock)
Mas essa n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica sa&iacute;da. Outras t&eacute;cnicas, como o ioga e a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, ajudam no controle da ansiedade e podem ser ben&eacute;ficas. Em casos mais graves, podem ser receitados ansiol&iacute;ticos que reduzam os sintomas de p&acirc;nico.
<h2 class="uk-text-justify">Origem da tripofobia</h2>
A Ci&ecirc;ncia&nbsp;ainda tem muito a descobrir sobre essa fobia. A primeira men&ccedil;&atilde;o ao termo ainda &eacute; recente, sendo atribu&iacute;da a uma postagem em um f&oacute;rum de internet em 2008.
Estudos cient&iacute;ficos s&atilde;o ainda mais novos: um dos primeiros foi publicado em 2013. Nessa pesquisa, os cientistas sugeriram que o transtorno podia estar associado a fatores gen&eacute;ticos. Desde ent&atilde;o, a Ci&ecirc;ncia&nbsp;tem se dedicado mais ao assunto.
Entretanto, a tripofobia n&atilde;o &eacute; oficialmente reconhecida pela American Psychiatric Association (Associa&ccedil;&atilde;o Americana de Psiquiatria) como uma fobia. Muitos especialistas afirmam que essa repulsa &eacute; natural para maioria das pessoas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/22/22130152539296.jpg" alt="Pr&aacute;tica de ioga e exerc&iacute;cios f&iacute;sicos podem ajudar no controle da ansiedade e reduzir os sintomas (Fonte: Shutterstock)" />Pr&aacute;tica de ioga e exerc&iacute;cios f&iacute;sicos podem ajudar no controle da ansiedade e na red&ccedil;&atilde;o de sintomas. (Fonte: Shutterstock)
Quem sofre do mal discorda. Segundo essas pessoas, a avers&atilde;o que experimentam &eacute; patol&oacute;gica, mas para comprovar o status do problema ainda s&atilde;o necess&aacute;rios mais dados.
Pesquisadores da &aacute;rea da <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sa&uacute;de</a>&nbsp;mostraram que existe correla&ccedil;&atilde;o entre a tripofobia&nbsp;e casos de transtorno depressivo ou transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Pacientes com essas condi&ccedil;&otilde;es psiqui&aacute;tricas t&ecirc;m maior propens&atilde;o a desenvolver o medo irracional.
N&atilde;o se sabe com precis&atilde;o a extens&atilde;o do problema, justamente porque ele foi identificado ainda recentemente. Estima-se que a tripofobia seja relativamente comum, porque a maioria das pessoas experimenta alguma avers&atilde;o aos padr&otilde;es irregulares.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/22/22130155539297.jpg" alt="Ao detectar sinais do problema, &eacute; fundamental buscar um psic&oacute;logo (Fonte: Shutterstock)" />Ao detectar sinais do problema, &eacute; fundamental buscar um psic&oacute;logo. (Fonte: Shutterstock)
Desde que foi cunhado, a internet tem sido o maior ve&iacute;culo no qual pessoas se re&uacute;nem para discutir o problema. Alguns especialistas argumentam que o contato social pode ser um dos motivos que agravam os sintomas de quem participa de grupos sobre o tema.
<ul class="uk-text-justify">
<li style="font-weight: bold;">Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234433-alzheimer-exame-sangue-detecta-doenca-alta-precisao-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alzheimer: exame de sangue detecta doen&ccedil;a com alta precis&atilde;o em um estudo</a></li>
</ul>
Estipula-se que muitas pessoas n&atilde;o se deem conta do problema. Com pouca divulga&ccedil;&atilde;o fora de f&oacute;runs e redes sociais, a tripofobia&nbsp;ainda &eacute; desconhecida por muitos que sofrem sozinhos com os sintomas.

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Tripofobia: o que é, quais são os sintomas, os tratamentos e as causas

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Imagem de O que é a Síndrome de Tourette, causas, sintomas e tratamento no tecmundo

A Síndrome de Tourette é uma doença neurológica, que costuma surgir durante a infância. Conheça as causas e o tratamento

A S&iacute;ndrome de Tourette &eacute; um problema de <a href="https://www.tecmundo.com.br/saude" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sa&uacute;de&nbsp;</a>caracterizado como uma doen&ccedil;a neurol&oacute;gica. Ela faz com que o paciente realize atos impulsivos, frequentes e involunt&aacute;rios. Os tiques costumam surgir entre os 5 e 7 anos de idade.
Come&ccedil;am como movimentos simples, como piscar os olhos ou movimentar as m&atilde;os. Entretanto, principalmente na fase dos 8 aos 12, eles podem aumentar de intensidade e evoluir para o uso de palavras repetidas, movimentos bruscos e comportamentos como latir ou gritar.
As caracter&iacute;stica dessa enfermidade podem dificultar a socializa&ccedil;&atilde;o e trazer grandes consequ&ecirc;ncias para a pessoa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/12/12164655325004.jpg" alt="A S&iacute;ndrome de Tourette pode atrapalhar a socializa&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes (Fonte: Pexels/Guduru Ajay bhargav)" />A S&iacute;ndrome de Tourette pode atrapalhar a socializa&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes (Fonte: Pexels/Guduru Ajay bhargav)
Ao longo da vida, alguns pacientes podem suprimir os movimentos, enquanto outros n&atilde;o tem a mesma capacidade de controle, principalmente aqueles que est&atilde;o passando por situa&ccedil;&otilde;es de estresse emocional.
<h2>Principais sintomas</h2>
&Eacute; comum que os primeiros sintomas&nbsp;sejam observados pela fam&iacute;lia e por professores. Eles podem ser motores ou vocais. Alguns tiques s&atilde;o transit&oacute;rios e duram apenas alguns meses, e outros s&atilde;o cr&ocirc;nicos e duram por toda a vida. Se n&atilde;o forem controlados, eles podem evoluir e ficar mais complexos com o tempo.
Entre os tiques motores, alguns comportamentos comuns s&atilde;o piscar os olhos, inclinar a cabe&ccedil;a, encolher os ombros, tocar o nariz, fazer caretas, fazer gestos obscenos com as m&atilde;os, chutar, dar tapas e socos, bater no peito ou no queixo.
J&aacute; entre os vocais, pacientes podem xingar, solu&ccedil;ar, gritar, cuspir, fazer sons de animais, gemer, limpar a garganta (involuntariamente), repetir palavras ou frases ou alterar o tom de voz.
<ul>
<li style="font-weight: bold;">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233619-doenca-crohn-entenda-sintomas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Doen&ccedil;a de Crohn: entenda o que &eacute; e quais s&atilde;o os sintomas</a></li>
</ul>
Os espasmos da S&iacute;ndrome de Tourette s&atilde;o dif&iacute;ceis de controlar. Na maioria dos casos, eles surgem durante a inf&acirc;ncia e adolesc&ecirc;ncia, mas at&eacute; os 21 anos de idade o paciente ainda est&aacute; sujeito ao aparecimento de novos tiques.
Durante o sono e atividades que exigem concentra&ccedil;&otilde;es, os sintomas podem desaparecer. O mesmo acontece, em alguns casos, com o consumo de bebidas alco&oacute;licas. Por outro lado, estresse, cansa&ccedil;o, ansiedade e excita&ccedil;&atilde;o s&atilde;o condi&ccedil;&otilde;es que pioram o problema.
<h2>Causas e Diagn&oacute;stico</h2>
A s&iacute;ndrome tem causas gen&eacute;ticas e &eacute; mais frequente entre pessoas da mesma fam&iacute;lia. N&atilde;o se sabe exatamente qual a origem do problema. Em alguns pacientes, &eacute; desencadeado por quadros de traumatismo craniano, infec&ccedil;&otilde;es ou problemas card&iacute;acos.
O diagn&oacute;stico da s&iacute;ndrome deve ser dado por um especialista, e exige muita observa&ccedil;&atilde;o. Isso porque em alguns quadros cl&iacute;nicos ela pode ser confundida com a esquizofrenia. O m&eacute;dico, portanto, tem que observar o padr&atilde;o dos movimentos por pelo menos um ano, antes de diagnosticar a s&iacute;ndrome.&nbsp;
N&atilde;o s&atilde;o necess&aacute;rio exames al&eacute;m desse, entretanto, exceto nos casos onde h&aacute; suspeita de que outra doen&ccedil;a neurol&oacute;gica semelhantes seja respons&aacute;vel pelo comportamento. Em casos raros, ela pode ser provocada pela viv&ecirc;ncia de um epis&oacute;dio traumatizante.&nbsp;
<h2>Existe tratamento?</h2>
N&atilde;o existe cura para a S&iacute;ndrome de Tourette. As op&ccedil;&otilde;es de tratamento&nbsp;que existem hoje em dia t&ecirc;m o objetivo de aliviar os sintomas&nbsp;e melhorar a qualidade de vida do paciente. A terapia sempre deve ser orientada e acompanhada por um neurologista.
Quando os tiques afetam de maneira prejudicial o cotidiano das pessoas ou colocam sua vida em risco, ela pode optar pelo uso de antipsic&oacute;ticos como o haloperidol, pimozida ou aripiprazol.
Existe tamb&eacute;m um medicamento capaz de controlar tiques leves e moderados, o topiramato. H&aacute; tratamentos&nbsp;de inje&ccedil;&atilde;o de botox que paralisa o movimento dos m&uacute;sculos mais afetados, nos casos de tiques repetitivos, e que podem ser aplicadas at&eacute; mesmo na laringe.
Outra possibilidade &eacute; o uso de rem&eacute;dios inibidores da atividade dos receptores adren&eacute;rgicos, como o clonidina ou o guafancina. Eles ajudam o paciente a manter o controle da impulsividade.
<h2>&Eacute; poss&iacute;vel ter uma vida com Tourette?</h2>
O diagn&oacute;stico de Tourette&nbsp;n&atilde;o impede que o paciente tenha uma vida normal. Crian&ccedil;as diagnosticadas com a s&iacute;ndrome n&atilde;o precisam parar de estudar, por exemplo. A doen&ccedil;a sequer afeta a capacidade de aprendizagem ou de racioc&iacute;nio.
Um aluno que seja diagnosticado n&atilde;o precisa, portanto, de ensino especial ou apoio escolar. Por outro lado, &eacute; importante conversar com professores e com a coordena&ccedil;&atilde;o da escola. A S&iacute;ndrome de Tourette ainda &eacute; pouco conhecida e existem muitos estigmas acerca dela que devem ser esclarecidos.
<ul>
<li>Veja tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234449-medicina-precisao-que-voce-precisar-dela-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; medicina de precis&atilde;o e por que voc&ecirc; pode precisar dela no futuro</a></li>
</ul>
Como o problema pode afetar a socializa&ccedil;&atilde;o, &eacute; importante tamb&eacute;m que a escola promova a conscientiza&ccedil;&atilde;o para os colegas de turma e corpo discente de toda a escola.
Isso facilita que a crian&ccedil;a enturme e evita o isolamento social, que pode acarretar em depress&atilde;o. Al&eacute;m disso, o acompanhamento psicol&oacute;gico &eacute; recomendado para todos os pacientes, jovens ou adultos.

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O que é a Síndrome de Tourette, causas, sintomas e tratamento

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Imagem de Os autotestes podem revolucionar a saúde no tecmundo

Afinal, por que demorou tanto para que os autotestes de Covid-19, fossem liberados no Brasil? 

Passados 2 anos da pandemia, a ANVISA finalmente liberou o uso de autotestes para Covid-19, que amplia a capacidade de detec&ccedil;&atilde;o de casos potencialmente transmissores e reduz significativamente as subnotifica&ccedil;&otilde;es.
<h2 dir="ltr">Por que demorou tanto?&nbsp;</h2>
Inicialmente, houve um entendimento falho sobre o papel dos testes de PCR e de Ant&iacute;geno. Tidos como &ldquo;padr&atilde;o-ouro&rdquo;, a aposta foi feita nos testes de PCR. E a&iacute; est&aacute; o primeiro erro. O PCR est&aacute; longe de ser um teste padr&atilde;o-ouro. Para ter esse selo, ele deveria ter 100% de sensibilidade e 100% de especificidade. Isso n&atilde;o ocorre. Uma metan&aacute;lise que avaliou a sensibilidade do m&eacute;todo concluiu que at&eacute; 54% dos resultados podem ser falsos negativos, apesar da alta heterogeneidade dos estudos (1).&nbsp;
Por&eacute;m mesmo com essas limita&ccedil;&otilde;es, o PCR ainda &eacute; o que possui maior sensibilidade entre os diferentes m&eacute;todos dispon&iacute;veis para identificar um caso de Covid-19. Ou seja, &eacute; a op&ccedil;&atilde;o de escolha do ponto de vista individual, pois &eacute; o que t&ecirc;m a maior probabilidade de detectar um caso.&nbsp;

Mas quando falamos em medicina populacional, h&aacute; outros fatores em jogo que s&atilde;o t&atilde;o ou mais importantes que a sensibilidade individual. Primeiro vamos esclarecer o que &eacute; uma sensibilidade individual versus populacional.&nbsp;

Pensem em dois m&eacute;todos diferentes. Um possui sensibilidade de 90% a um custo de 500 reais. Outro possui sensibilidade de 70% a um custo de 50 reais. Um gestor de uma cidade de 1 milh&atilde;o de habitantes tem dispon&iacute;vel 10 milh&otilde;es de reais para investir em uma dessas op&ccedil;&otilde;es de vigil&acirc;ncia e diagn&oacute;stico. H&aacute; a expectativa que 5 a 10% da popula&ccedil;&atilde;o ir&aacute; contrair a infec&ccedil;&atilde;o, ou seja, 50 a 100 mil casos. Qual delas ter&aacute; maior capacidade de detectar casos? Qual &eacute; a sensibilidade populacional de cada uma delas?&nbsp;
Se for optado pela op&ccedil;&atilde;o 1, s&atilde;o 20 mil testes dispon&iacute;veis. &Eacute; natural que esses testes sejam priorizados para casos graves ou pessoas com fator de risco. A probabilidade pr&eacute; teste m&eacute;dia ser&aacute; em torno de 20% (menor em situa&ccedil;&atilde;o de baixa preval&ecirc;ncia, maior em situa&ccedil;&atilde;o de pico). Como a sensibilidade &eacute; de 90%, ser&atilde;o identificados 3600 casos. Isso representa 3,6 a 7,2% do total, que &eacute; o valor de sensibilidade populacional. Mesmo que a probabilidade pr&eacute;-teste seja de 100%, a sensibilidade populacional seria de 9 a 18% (18 mil casos detectados), que &eacute; a m&aacute;xima sensibilidade populacional dessa estrat&eacute;gia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/11/autoteste-covid-19-11121417170281.jpg" alt="Autoteste Covid-19" />
No segundo caso, h&aacute; 200 mil testes dispon&iacute;veis. Considerando que se amplie as indica&ccedil;&otilde;es para casos leves ou at&eacute; assintom&aacute;ticos, a probabilidade pr&eacute;-teste m&eacute;dia ser&aacute; em torno de 5%. Desta forma, ser&atilde;o identificados 7 mil casos, 7 a 14% do total, quase o dobro da estrat&eacute;gia anterior. Se a probabilidade pr&eacute; teste for de 100%, seriam detectados todos os casos. Portanto a sensibilidade populacional potencial &eacute; de 100%.&nbsp;
Vejam que a sensibilidade anal&iacute;tica &eacute; apenas uma vari&aacute;vel da estrat&eacute;gia e a sensibilidade populacional depende disso, do acesso, que est&aacute; relacionado por sua vez ao custo e facilidade de escala e &agrave; probabilidade pr&eacute;-teste. Na medida em que se amplia o acesso, naturalmente h&aacute; queda da probabilidade pr&eacute;-teste, mas aumento na capacidade de identifica&ccedil;&atilde;o de casos totais.&nbsp;
Esses exemplos das taxas de positividade foram extra&iacute;dos a partir de exemplos reais de pa&iacute;ses que optaram por diferentes estrat&eacute;gias (2). Os gr&aacute;ficos abaixo representam a din&acirc;mica de testes, positividade, taxa de incid&ecirc;ncia acumulada de casos e de &oacute;bitos na Col&ocirc;mbia e Dinamarca. N&atilde;o h&aacute; descri&ccedil;&atilde;o sobre o tipo de teste realizado, mas &eacute; poss&iacute;vel verificar o efeito do poder de escala.
A Dinamarca realizou 17x mais testes por habitantes que a Col&ocirc;mbia (11000 x 650 testes por 1000 hab), com taxa de positividade de 5% versus 18% no pa&iacute;s sulamericano. Foram identificados 490 casos/1000 hab na Dinamarca, contra 120 casos/1000 hab na Col&ocirc;mbia, ou seja, 4x mais. Por&eacute;m, a Dinamarca contabiliza 840 &oacute;bitos/milh&atilde;o hab, enquanto que a Col&ocirc;mbia soma 2700 &oacute;bitos/milh&atilde;o hab.&nbsp;
Percebam que, para ampliar a capacidade de identifica&ccedil;&atilde;o de casos em 4x, foi necess&aacute;rio ampliar 16x a quantidade de testes. A rela&ccedil;&atilde;o entre &oacute;bitos e casos identificados demonstra claramente que a propor&ccedil;&atilde;o de subdiagn&oacute;sticos foi muito maior na Col&ocirc;mbia, comparado &agrave; Dinamarca.&nbsp;
<span style="font-size: 12pt; font-family: Roboto,sans-serif; color: #212121; background-color: transparent; font-weight: 400; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;" id="docs-internal-guid-2f8371f9-7fff-927d-4138-1652c76f27f1"><img src="https://lh4.googleusercontent.com/P9nirFIlHtFjZFPmgsAeUDJsxwQ6p4OjS7xlQGVIhJwFiHEzdjI5AS25LdfrqDUcEYD5zcRY7lGL5N2GyouYvIjMNQXkqbXsW53UqbAER5nlNrOQW_d8abbMKWicrRWRyaPY-7b_" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="602" height="356" />
<span style="font-size: 12pt; font-family: Roboto,sans-serif; color: #212121; background-color: transparent; font-weight: 400; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;" id="docs-internal-guid-35e2f641-7fff-18f6-8b64-32fba16f9831"><img src="https://lh6.googleusercontent.com/lKgK69iabhoPS1lK-7xcOAdJkSwzLEeXET2jVDWww4VXFSkgD77qhE-_QVMVKZQ7yEVgbCEDlnOMaf-juU54k8eU0whyV3RoZEo3rWmTlvj8mfGLaq_Cj3eyckXdrvLxU2tHzLuL" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="602" height="353" />
<span style="font-size: 12pt; font-family: Roboto,sans-serif; color: #212121; background-color: transparent; font-weight: 400; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;" id="docs-internal-guid-b726d984-7fff-501f-a6c0-b43b8b0bfd3c"><img src="https://lh3.googleusercontent.com/lwVkK6cCCdKR3aSy4NcIR47ETyDj6EO_EH0HFWyN0rMfyHl3HxuEPwEAFSAyke4NdLdg6p_kfl_GPK0P76PGh4xoozVuhS5lEOrhqqq4FfiHxLOeXG8njuf2M3j6eAnoRq9IYTBH" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="602" height="355" />
<span style="font-size: 12pt; font-family: Roboto,sans-serif; color: #212121; background-color: transparent; font-weight: 400; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;" id="docs-internal-guid-173060e6-7fff-97be-4ee7-abc3bbc2773f"><img src="https://lh6.googleusercontent.com/WV9rJgR9sfZf9Pq0LkXtvNP776Eo948OX13FxJdJJpNHNhLwRmTCwHDMdgJCA6gTeF8j3Kv-fDOi-cKfaPfC5qqYxCXCuECIeOlA5q9l7i_8N23f9-c_rylSeaORSuwAJ3STntut" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="602" height="359" />
Esse exemplo demonstra o poder da escala dos testes. Os testes de Ant&iacute;geno s&atilde;o muito mais facilmente escal&aacute;veis por defini&ccedil;&atilde;o. S&atilde;o testes que independem de grande estrutura laboratorial e muito mais baratos que os testes moleculares. Mesmo com redu&ccedil;&atilde;o de sensibilidade para identificar um caso, o poder da escala contrabalanceia com folga essa limita&ccedil;&atilde;o (4).&nbsp;
Voltando &agrave; quest&atilde;o inicial levantada, no in&iacute;cio da pandemia n&atilde;o havia o devido entendimento dessas caracter&iacute;sticas e limita&ccedil;&otilde;es de cada metodologia e impacto que elas trariam para a estrat&eacute;gia de testagem. Isso levou a uma supervaloriza&ccedil;&atilde;o da sensibilidade anal&iacute;tica individual e subvaloriza&ccedil;&atilde;o do poder da escala, induzindo a uma falsa impress&atilde;o de que todos os esfor&ccedil;os deveriam ser tomados no sentido de se estimular os testes de PCR. Com o tempo, gradativamente essas percep&ccedil;&otilde;es foram se adaptando &agrave; realidade e cada vez mais investimentos foram mobilizados aos testes de Ant&iacute;geno.
<ul>
<li>Veja tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232256-o-autoteste-covid-19.htm" target="_blank">O que &eacute; o autoteste de covid-19?</a></li>
</ul>
Outro ponto altamente relevante que cabe discutir &eacute; sobre qual sensibilidade anal&iacute;tica estamos tratando. Quando se fala em redu&ccedil;&atilde;o da sensibilidade anal&iacute;tica do Ant&iacute;geno comparado ao PCR, isso &eacute; baseado na capacidade de detectar casos. Isso faz todo sentido. Mas quando se fala em benef&iacute;cio populacional n&atilde;o &eacute; esse o ponto mais importante. O objetivo principal &eacute; detectar indiv&iacute;duos transmissores, pois &eacute; nesse grupo que h&aacute; potencial de reduzir transmiss&otilde;es. Nesse aspecto, a diferen&ccedil;a de sensibilidade anal&iacute;tica entre o PCR e Ant&iacute;geno &eacute; ainda menor. Um estudo demonstrou correla&ccedil;&atilde;o maior do Ant&iacute;geno com a cultura viral, comparado ao PCR (3). A cultura viral &eacute; o verdadeiro padr&atilde;o-ouro na identifica&ccedil;&atilde;o de casos vi&aacute;veis.
Finalmente chegamos aos auto-testes. Al&eacute;m dos benef&iacute;cios j&aacute; mencionados, os testes de Ant&iacute;geno podem chegar ao ponto de ser feito pelo pr&oacute;prio indiv&iacute;duo, sem a necessidade de um profissional de sa&uacute;de diretamente envolvido no processo. Isso aumenta ainda mais o acesso e capacidade de escala. Eleva ao m&aacute;ximo o potencial de sensibilidade populacional.
Alguns podem questionar se a t&eacute;cnica de coleta realizada pelo pr&oacute;prio paciente pode impactar na sensibilidade anal&iacute;tica. A resposta &eacute; sim, ela cai. Mas j&aacute; se sabe que a amplia&ccedil;&atilde;o da escala supera de longe essa queda. Esses conceitos j&aacute; s&atilde;o conhecidos desde 2020/2021 e incorporados pelos pa&iacute;ses que s&atilde;o abertos &agrave; inova&ccedil;&atilde;o, como a Alemanha, Fran&ccedil;a e outros pa&iacute;ses europeus. O Reino Unido foi pioneiro em enviar testes a domic&iacute;lio, subsidiado pelo governo. Na sequ&ecirc;ncia, os EUA incorporaram a mesma estrat&eacute;gia. E o Brasil, antes tarde do que nunca, deu o primeiro passo nesse sentido. Falta ainda uma a&ccedil;&atilde;o mais incisiva por parte governamental.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233809-covid-19-crescer-risco-ter-doencas-cardiacas-infeccao.htm" target="_blank">Estudo: covid-19 faz crescer risco de ter doen&ccedil;as card&iacute;acas ap&oacute;s infec&ccedil;&atilde;o</a></li>
</ul>
Se a estrat&eacute;gia visa ampliar a sensibilidade populacional, que aumentar&aacute; a capacidade de se detectar casos transmissores que por sua vez ir&atilde;o se isolar e transmitir menos o v&iacute;rus, diminuindo a transmissibilidade viral e &oacute;bitos totais, seria l&oacute;gico que esses testes fossem estimulados at&eacute; o ponto de serem subsidiados pelo poder p&uacute;blico. Esse subs&iacute;dio foi muito aqu&eacute;m da necessidade real de escala.
Agora, esse conceito n&atilde;o se aplica somente ao Covid-19, mas a toda doen&ccedil;a altamente prevalente e subdiagnosticada. Vamos a alguns exemplos:&nbsp;
<ol>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Diabetes - preval&ecirc;ncia global de 9,3%, com vi&eacute;s de alta. 50% desses indiv&iacute;duos n&atilde;o sabem do diagn&oacute;stico;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Dislipidemia - Preval&ecirc;ncia global 54% na Europa. Importante fator de risco cardiovascular. Somente 23-30% dos casos sob tratamento. Entre os tratados, o controle &eacute; alcan&ccedil;ado em 19-52% dos casos;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Hepatite B - Preval&ecirc;ncia global de 3,7%. 90% n&atilde;o possuem diagn&oacute;stico;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Hepatite C - Preval&ecirc;ncia global de 0,7%. Importante causa de cirrose hep&aacute;tica. 80% n&atilde;o possuem diagn&oacute;stico;
</li>
</ol>
O modelo atual do sistema de sa&uacute;de global no que se refere a exames laboratoriais, de uma forma geral, simplesmente n&atilde;o s&atilde;o suficientes. &Eacute; um gargalo estrat&eacute;gico, pois se refere &agrave; base de todo o processo, que &eacute; o diagn&oacute;stico. Sem diagn&oacute;stico, n&atilde;o h&aacute; tratamento. Sem tratamento, ocorrem as complica&ccedil;&otilde;es, hospitaliza&ccedil;&otilde;es, &oacute;bitos, com os custos econ&ocirc;micos e sociais atrelados a isso.
Os autotestes aplicados a essas e outras doen&ccedil;as relevantes podem ser um game changer e diminuir significativamente a propor&ccedil;&atilde;o inaceit&aacute;vel de subdiagn&oacute;sticos. Mas, para que realmente fa&ccedil;a a diferen&ccedil;a, deve estar dispon&iacute;vel para todos, e n&atilde;o para uma parte da popula&ccedil;&atilde;o.
Outro conceito cr&iacute;tico &eacute; o aspecto regulat&oacute;rio. Est&aacute; claro que as vari&aacute;veis que definem uma estrat&eacute;gia de sa&uacute;de p&uacute;blica s&atilde;o diferentes daquelas estabelecidas para o cuidado individual. Hoje n&atilde;o h&aacute; essa discrimina&ccedil;&atilde;o e em muitas situa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o avaliadas pela mesma r&eacute;gua, o que &eacute; inadequado. Isso explica em parte o porqu&ecirc; da demora na incorpora&ccedil;&atilde;o dos testes de Ant&iacute;geno e dos auto-testes no Brasil. Espera-se que o Covid-19 deixe um legado positivo nesse aspecto e que possamos aproveitar o m&aacute;ximo potencial que os auto-testes podem nos oferecer.&nbsp;
<ul>
<li>Refer&ecirc;ncias:</li>
</ul>
<ol>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Islam KU, Iqbal J. An Update on Molecular Diagnostics for COVID-19. Front Cell Infect Microbiol. 2020 Nov 10;10:560616. doi: 10.3389/fcimb.2020.560616. PMID: 33244462; PMCID: PMC7683783;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
<a href="https://ourworldindata.org/explorers/coronavirus-data-explorer?zoomToSelection=true&amp;time=2020-04-29..latest&amp;facet=none&amp;uniformYAxis=0&amp;pickerSort=asc&amp;pickerMetric=location&amp;Metric=Confirmed+deaths&amp;Interval=Cumulative&amp;Relative+to+Population=true&amp;Color+by+test+positivity=true&amp;country=DNK~COL" target="_blank">Our World in Data;</a>
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Pekosz A, Parvu V, Li M, et al. Antigen-Based Testing but Not Real-Time Polymerase Chain Reaction Correlates With Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 Viral Culture. Clin Infect Dis. 2021;73(9):e2861-e2866. doi:10.1093/cid/ciaa1706;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Larremore DB, Wilder B, Lester E, et al. Test sensitivity is secondary to frequency and turnaround time for COVID-19 screening. Sci Adv. 2021;7(1):eabd5393. Published 2021 Jan 1. doi:10.1126/sciadv.abd5393.
</li>
</ol>
*** Bernardo Almeida &eacute; m&eacute;dico infectologista e Chief Medical Officer da Hilab, healthtech que desenvolveu o Hilab, primeiro laborat&oacute;rio descentralizado usando testes laboratoriais remotos. &Eacute; m&eacute;dico especialista em infectologia pela Universidade Federal do Paran&aacute; (UFPR), com resid&ecirc;ncia m&eacute;dica em cl&iacute;nica m&eacute;dica e medicina interna no Hospital de Cl&iacute;nicas &mdash; UFPR e em infectologia no Hospital de Cl&iacute;nicas &mdash; UFPR, mestrando da UFPR em medicina interna, &aacute;rea de doen&ccedil;as Infecciosas &mdash; Epidemiologia das s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias agudas graves em adultos. Tem experi&ecirc;ncia na &aacute;rea de medicina, com &ecirc;nfase em cl&iacute;nica m&eacute;dica e doen&ccedil;as infecciosas e parasit&aacute;rias e participa de grupo de pesquisa na &aacute;rea de v&iacute;rus respirat&oacute;rios.

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Os autotestes podem revolucionar a saúde

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Imagem de O quê, onde, quando e como? Em busca de respostas com a vigilância genômica no tecmundo

A pandemia de Covid-19, nos mostrou a importância da rápida detecção de um patógeno, em especial um com alta capacidade de transmissão, como o novo coronavírus, SARS-CoV-2

Na atual pandemia de Covid-19, nos deparamos com um pat&oacute;geno com alta capacidade de transmiss&atilde;o. O SARS-CoV-2, tamb&eacute;m conhecido como o novo coronav&iacute;rus, nos estimulou a investir na tecnologia para combat&ecirc;-lo. Os diferentes tipos de vacinas s&atilde;o um bom exemplo disso. Por&eacute;m, outra tecnologia tem sido bastante utilizada e tem sido pouco reconhecida pelo p&uacute;blico geral: o sequenciamento gen&eacute;tico.&nbsp;
O SARS-CoV-2 acumula cerca de duas a tr&ecirc;s muta&ccedil;&otilde;es por m&ecirc;s e sua alta capacidade de mudar ao longo do tempo (evoluir) imp&otilde;e grandes desafios. Decifrar as sequ&ecirc;ncias gen&eacute;ticas das novas variantes virais que surgem naturalmente passou a ser uma tarefa de rotina em diversos pa&iacute;ses, que t&ecirc;m feito fortes investimentos em programas de vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica para monitorar as variantes em circula&ccedil;&atilde;o. 
Desde o in&iacute;cio da pandemia, mais de 9 milh&otilde;es de sequ&ecirc;ncias gen&ocirc;micas do coronav&iacute;rus foram disponibilizadas no banco de dados GISAID (gisaid.org). Mas de que maneira o sequenciamento e a vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica podem nos ajudar?
<h2 dir="ltr">Por que a vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica &eacute; importante?</h2>
As sequ&ecirc;ncias gen&eacute;ticas de pat&oacute;genos como v&iacute;rus e bact&eacute;rias servem como &ldquo;c&oacute;digo de barras&rdquo; que podem ser usados n&atilde;o s&oacute; para determinar a esp&eacute;cie do agente causador da doen&ccedil;a, como distinguir linhagens de variantes dentro de cada esp&eacute;cie. O sequenciamento gen&eacute;tico pode nos responder essa pergunta b&aacute;sica: qual&nbsp;organismo causou o surto da doen&ccedil;a? A pandemia de Covid-19, nos mostrou a import&acirc;ncia da r&aacute;pida detec&ccedil;&atilde;o de um pat&oacute;geno, em especial um com alta capacidade de transmiss&atilde;o, como o novo coronav&iacute;rus, SARS-CoV-2.
&Agrave; medida que este v&iacute;rus se disseminou rapidamente, em escala global, e foi se diversificando, gerando variantes do v&iacute;rus original de Wuhan, outra d&uacute;vida que o sequenciamento tem ajudado a resolver &eacute; onde&nbsp;o v&iacute;rus e suas variantes est&atilde;o circulando. Por meio do sequenciamento, podemos n&atilde;o s&oacute; confirmar qual o subtipo do pat&oacute;geno em circula&ccedil;&atilde;o, como tamb&eacute;m podemos inferir suas origens geogr&aacute;ficas, ou seja, por onde ele passou antes de chegar em nosso territ&oacute;rio, e por qual rota ele costuma se disseminar.
O material gen&eacute;tico dos v&iacute;rus sofre mudan&ccedil;as de forma muito r&aacute;pida, e em taxas quase constantes. Essa const&acirc;ncia, similar a um &ldquo;rel&oacute;gio molecular&rdquo;, nos permite usar os dados de sequenciamento gen&eacute;tico para responder outra pergunta fundamental: quando&nbsp;um pat&oacute;geno surgiu ou foi introduzido numa regi&atilde;o? Muitos devem lembrar de outra pandemia que o Brasil enfrentou em 2015: Zika v&iacute;rus, que teve seu primeiro caso reportado em maio daquele ano. Usando dados gen&eacute;ticos, foi poss&iacute;vel estimar o per&iacute;odo mais prov&aacute;vel de introdu&ccedil;&atilde;o daquele v&iacute;rus no Brasil, revelando que ele circulou por cerca de um ano at&eacute; ser oficialmente reportado. A vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica cumpre um papel importante para o alerta precoce da presen&ccedil;a de novos v&iacute;rus em circula&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/07/vigilancia-genomica-07160953732339.jpg" alt="Vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica" />
Por fim, outra informa&ccedil;&atilde;o relevante que a vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica nos traz &eacute; como&nbsp;variantes de pat&oacute;genos podem impactar medidas farmacol&oacute;gicas de controle de epidemias, como medicamentos e vacinas. Embora muitas muta&ccedil;&otilde;es n&atilde;o mudem o funcionamento molecular dos pat&oacute;genos, uma minoria delas pode, sim, causar mudan&ccedil;as que impactam diretamente a efic&aacute;cia de drogas e imunizantes. Dados de vigil&acirc;ncia t&ecirc;m sido essenciais, por exemplo, para determinar quais cepas virais devem ser inclu&iacute;das na formula&ccedil;&atilde;o de vacinas contra a gripe. Olhando diretamente para a gen&eacute;tica dos pat&oacute;genos podemos definir melhor quais estrat&eacute;gias usaremos para combat&ecirc;-los.
A vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica de pat&oacute;genos cumpre papel importante para a tomada de decis&otilde;es e implementa&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas com base em evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas. Esta &eacute; uma atividade complexa, que envolve profissionais com forma&ccedil;&otilde;es diversas, como cl&iacute;nica (para identificar casos suspeitos e coletar amostras e dados associados), laboratorial (para processar as amostras e obter as sequ&ecirc;ncias gen&eacute;ticas), e computacional (para analisar os dados em combina&ccedil;&atilde;o com outros dados).
<ul>
<li>Veja tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234449-medicina-precisao-que-voce-precisar-dela-futuro.htm" target="_blank">O que &eacute; medicina de precis&atilde;o e por que voc&ecirc; pode precisar dela no futuro</a></li>
</ul>
Logo, trata-se de uma estrat&eacute;gia que exige investimentos constantes, n&atilde;o s&oacute; para custear a m&atilde;o de obra interdisciplinar, como para dar aos profissionais as ferramentas necess&aacute;rias para a execu&ccedil;&atilde;o do trabalho de forma r&aacute;pida. Essa pandemia nos mostrou o quanto a rapidez da resposta &eacute; essencial para as interven&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de p&uacute;blica. 
A vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica no Brasil avan&ccedil;ou entre 2020 e 2021 e somos hoje mais capazes de monitorar os pat&oacute;genos em circula&ccedil;&atilde;o. Os avan&ccedil;os que nosso Pa&iacute;s alcan&ccedil;ou no campo da vigil&acirc;ncia gen&ocirc;mica representam um legado positivo que nos ajudar&aacute; a responder a futuras epidemias.
*** Esse texto foi produzido em parceria com Anderson Fernandes de Brito, pesquisador cient&iacute;fico do Instituto Todos pela Sa&uacute;de (ITpS).

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O quê, onde, quando e como? Em busca de respostas com a vigilância genômica

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Imagem de Afinal, existe um remédio para emagrecer realmente? no tecmundo

Entenda a ciência por trás da perda de gordura

N&atilde;o existe atalhos para emagrecer. Existem sim medicamentos&nbsp;que podem auxiliar uma pessoa que est&aacute; em processo de perda de gordura, mas nenhum deles opera sozinho e os resultados s&atilde;o baseados em muitos fatores.
M&eacute;dicos e nutricionistas podem receitar rem&eacute;dios&nbsp;que aceleram o metabolismo, favorecem a queima de gordura, que inibem o ac&uacute;mulo dela, que reduzem o apetite, que combatam a reten&ccedil;&atilde;o de l&iacute;quido ou at&eacute; mesmo que controlem a ansiedade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/13/13123945098004.jpg" alt="Muita gente tem o desejo de emagrecer por press&otilde;es est&eacute;ticas (Fonte: Unplash/Huha Inc.)" />Muita gente tem o desejo de emagrecer por press&otilde;es est&eacute;ticas (Fonte: Unplash/Huha Inc.)
Apesar de haver interesse da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ci&ecirc;ncia&nbsp;</a>na busca por um rem&eacute;dio capaz de resolver o problema da obesidade, os que temos dispon&iacute;vel at&eacute; hoje ainda dependem de cada organismo e sua efic&aacute;cia tem de ser analisada individualmente.&nbsp;
<h2>O que &eacute; emagrecimento?</h2>
Em primeiro lugar &eacute; preciso deixar claro que emagrecimento e perda de peso s&atilde;o coisas diferentes. Uma pessoa que emagrece &eacute; aquela que perde parte da gordura que fica acumulada no corpo.
A gordura, entretanto, est&aacute; longe de ser um grande vil&atilde;o. Ela &eacute; uma reserva importante de energia para n&oacute;s. Existem faixas saud&aacute;veis de ac&uacute;mulo dessa subst&acirc;ncia para cada tipo de pessoa. Ela s&oacute; passa a representar algum perigo quando est&aacute; presente em excesso.
Ao emagrecer &eacute; poss&iacute;vel que haja perda de peso, mas n&atilde;o &eacute; a regra. Isso porque o nosso peso se deve &agrave; soma de tudo que temos no corpo, incluindo m&uacute;sculos e ossos. E a gordura &eacute; o mais leve entre eles.
<h2>Porque emagrecer?</h2>
O emagrecimento pode ser motivado, em primeiro lugar, por quest&atilde;o de sa&uacute;de. Outra grande raz&atilde;o que pode levar uma pessoa na busca desse objetivo &eacute; est&eacute;tica.&nbsp;
A obesidade &eacute; um fator de risco para o desenvolvimento de diversas doen&ccedil;as e por isso muitos m&eacute;dicos recomendam que as pessoas se mantenham dentro dos percentuais ideias de gordura corporal.
Mas &eacute; preciso aten&ccedil;&atilde;o. O diagn&oacute;stico de obesidade n&atilde;o &eacute; e nem pode ser dado com base na apar&ecirc;ncia. A quantidade percentual de gordura &eacute; medida por um profissional m&eacute;dico ou nutricionista, capaz de fazer os c&aacute;lculos com base no tipo de corpo de cada um.
<h2>Qual o caminho para a perda de gordura?</h2>
S&oacute; h&aacute; um caminho poss&iacute;vel, sem atalhos, para o emagrecimento. Se a gordura &eacute; nossa reserva energ&eacute;tica natural, &eacute; preciso aumentar a demanda por ela, obrigando o metabolismo a queimar esse estoque.
Duas estrat&eacute;gias podem ser adotadas para isso, e geralmente s&atilde;o tomadas em conjunto. A primeira consiste em reduzir o consumo de calorias. Dessa forma, nosso corpo tem de recorrer ao que j&aacute; tem acumulado para se manter em funcionamento.
Essa redu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o precisa ser dr&aacute;stica. Diminuindo aos poucos o tamanho das por&ccedil;&otilde;es e removendo alimentos altamente processados j&aacute; pode ser o suficiente para algumas pessoas. Lembre-se que toda comida tem nutrientes, e nenhum deles &eacute; um vil&atilde;o.
<ul>
<li style="font-weight: bold;">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/209358-relogio-fit-opcoes-smartwatches-smartbands-treinos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rel&oacute;gio Fit: op&ccedil;&otilde;es de Smartwatches e Smartbands para treinos</a></li>
</ul>
O segundo m&eacute;todo pra queimar gordura &eacute; o aumento do gasto energ&eacute;tico di&aacute;rio, e isso pode ser feito atrav&eacute;s de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de&nbsp;recomenda que a pr&aacute;tica de atividade deve ser de, no m&iacute;nimo, cinco dias na semana.
<h2>E os rem&eacute;dios?</h2>
Nenhum medicamento dito para emagrecer&nbsp;ir&aacute; funcionar sem que os passos anteriores sejam tomados. Por isso, antes de recorrer &agrave; essa solu&ccedil;&otilde;es &eacute; preciso estabelecer uma rotina de treinos e adotar uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel.
Feito isso, um m&eacute;dico ou nutricionista pode recomendar f&aacute;rmacos como ajuda terap&ecirc;utica. Isso porque algumas pessoas tem a tend&ecirc;ncia de acumular mais gordura e pode ser mais dif&iacute;cil para elas o emagrecimento
Rem&eacute;dios para esse fim incluem medicamentos de farm&aacute;cias, subst&acirc;ncias naturais e at&eacute; mesmo preparos caseiros.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/13/13123337926002.jpg" alt="Emagrecimento muitas vezes &eacute; confundido com perda de peso, mas n&atilde;o s&atilde;o a mesma coisa (Fonte: Unplahs/i yunmai)" />Emagrecimento muitas vezes &eacute; confundido com perda de peso, mas n&atilde;o s&atilde;o a mesma coisa (Fonte: Unplahs/i yunmai)
Entre os preparos farmac&ecirc;uticos, a maioria &eacute; constitu&iacute;da de inibidores de apetite, como a sibutramina, a saxendra e o cloridrato de lorcaserina. Esses medicamentos&nbsp;tendem a ajudar na redu&ccedil;&atilde;o do consumo de calorias.
Medicamentos&nbsp;que impedem a absor&ccedil;&atilde;o de gordura como o orlistate tamb&eacute;m podem ser receitados. Essa p&iacute;lula &eacute; recomendada para pacientes com obesidade com fatores de risco associados que precisam de interven&ccedil;&atilde;o mais imediata.
Entre os caseiros est&atilde;o o ch&aacute; verde, que tem propriedades antioxidantes e cafe&iacute;na, capaz de acelerar o metabolismo. Alimentos contendo glucomanano, quitosana, spirulina podem dar uma maior sensa&ccedil;&atilde;o de saciedade e contribuir para reduzir o tamanho das por&ccedil;&otilde;es de comida.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/02/13/13123741770003.jpg" alt="Ch&aacute;s caseiros podem ajudar o processo, mas sozinhos n&atilde;o fazem milagre (Fonte: Pixabay/congerdesign)" />Ch&aacute;s caseiros podem ajudar o processo, mas sozinhos n&atilde;o fazem milagre (Fonte: Pixabay/congerdesign)
Ainda que no Brasil existam rem&eacute;dios&nbsp;que ajudem no processo de emagrecimento, eles ainda s&atilde;o vistos com descren&ccedil;a, mesmo entre os m&eacute;dicos. &Eacute; que a perda de gordura &eacute; um processo muito complexo.
Al&eacute;m disso, seu uso pode ser muitas vezes frustrante. A adequa&ccedil;&atilde;o dos h&aacute;bitos alimentares e a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios s&atilde;o as atitudes que realmente levam &agrave; mudan&ccedil;a. O uso de medica&ccedil;&atilde;o &eacute; apenas uma bengala que melhora um pouquinho os resultados. Mas muitos pacientes acabam depositando muita esperan&ccedil;a neles.
<ul>
<li style="font-weight: bold;">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231941-entenda-obstrucao-intestinal-sintomas-tratamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Entenda o que &eacute; obstru&ccedil;&atilde;o intestinal, sintomas e tratamento</a></li>
</ul>
Al&eacute;m disso, nenhum desses medicamentos&nbsp;leva &agrave; cura da obesidade. Essa condi&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de&nbsp;&eacute; muito mais complexa. Inclusive &eacute; preciso desmistificar os preconceitos de que um obeso n&atilde;o emagrece por falta de vontade ou pregui&ccedil;a. Muitas vezes a cura para um problema est&aacute; al&eacute;m das nossas m&atilde;os.
Por isso, se qualquer pessoa, seja obesa ou saud&aacute;vel, tem a inten&ccedil;&atilde;o de emagrecer, o primeiro passo &eacute; buscar um m&eacute;dico. Somente ele poder&aacute; indicar qual o melhor caminho para voc&ecirc;, e ir&aacute; te encaminhar para um bom nutricionista e para um educador f&iacute;sico.

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Afinal, existe um remédio para emagrecer realmente?

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Imagem de Doenças cardiovasculares: a importância de cuidar do coração no tecmundo

Conheça as principais doenças cardíacas e saiba como evitá-las

Uma doen&ccedil;a cardiovascular &eacute; aquela que afeta o cora&ccedil;&atilde;o&nbsp;ou os vasos sangu&iacute;neos. Algumas s&atilde;o identificadas logo no nascimento, mas uma grande parte surge ao longo da vida, como resultado de h&aacute;bitos pouco saud&aacute;veis. Outras, ainda, podem ser causadas por infec&ccedil;&otilde;es de v&iacute;rus, fungos ou bact&eacute;rias.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/19/19083111386026.jpg" alt="Dor no peito pode ser um sintoma de doen&ccedil;as cardiovasculares (Fonte: Pixabay/Pexels)" />Dor no peito pode ser um sintoma de doen&ccedil;as cardiovasculares. (Fonte: Pixabay/Pexels)
A boa not&iacute;cia &eacute; que a maioria das doen&ccedil;as card&iacute;acas n&atilde;o surge de repente. Muitas delas podem, inclusive, ser evitadas pela simples mudan&ccedil;a de h&aacute;bitos. A alimenta&ccedil;&atilde;o rica em gordura, por exemplo, ou falta de atividade f&iacute;sica s&atilde;o fatores que podem favorecer esses problemas de sa&uacute;de.
J&aacute; existem tecnologias que permitem o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231432-sensor-fitness-vestivel-detecta-cansaco-musculo-durante-exercicios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monitoramento da sa&uacute;de</a> do nosso cora&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, diariamente surgem novas terapias e tratamentos, cada vez mais avan&ccedil;ados, como a possibilidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231776-primeira-vez-coracao-porco-transplantado-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transplante usando o cora&ccedil;&atilde;o de porcos</a>.
Estando atento, &eacute; poss&iacute;vel minimizar os riscos. E para isso &eacute; importante conhecer as principais doen&ccedil;as cardiovasculares que nos acometem.
<h2>A grande inimiga do cora&ccedil;&atilde;o</h2>
A hipertens&atilde;o &eacute; um dos principais fatores de risco para a&nbsp;sa&uacute;de. Quando h&aacute; muita tens&atilde;o nas art&eacute;rias do nosso corpo, ocorrem danos nas paredes dos vasos sangu&iacute;neos e isso interfere no fluxo do sangue.
Recebendo pouco desse fluido vital, o cora&ccedil;&atilde;o&nbsp;deixa de receber oxig&ecirc;nio suficiente. O processo &eacute; doloroso, e se chama angina de peito &mdash; que significa, literalmente, dor no peito. Se a corrente sangu&iacute;nea cessa totalmente, ocorre um infarto.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/19/19082518198020.jpg" alt="Grande inimiga do cora&ccedil;&atilde;o, a hipertens&atilde;o deve ser constantemente monitorada e pode ser controlada com rem&eacute;dios (Fonte: Pixabay/stevepb)" />Grande inimiga do cora&ccedil;&atilde;o, a hipertens&atilde;o deve ser constantemente monitorada e pode ser controlada com rem&eacute;dios. (Fonte: Pixabay/stevepb)
&Eacute; recomendado fazer o acompanhamento da hipertens&atilde;o com o cl&iacute;nico geral. A doen&ccedil;a pode surgir com a idade, e costuma ser associada ao consumo de sal. &nbsp;A pr&aacute;tica de atividade f&iacute;sica, o h&aacute;bito de fumar e o consumo de &aacute;gua tamb&eacute;m s&atilde;o fatores que podem determinar a evolu&ccedil;&atilde;o da condi&ccedil;&atilde;o do paciente.
<h2>As consequ&ecirc;ncias da hipertens&atilde;o</h2>
No caso de Infarto Agudo do Mioc&aacute;rdio &eacute; importante buscar ajuda m&eacute;dica o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel. A maioria dos pacientes de ataques card&iacute;acos recebe medicamentos que v&atilde;o remover os co&aacute;gulos formados, permitindo que o sangue flua livremente. Em alguns casos, &eacute; necess&aacute;rio recorrer a cirurgias.
Os infartos s&atilde;o precedidos pela angina. Essa condi&ccedil;&atilde;o se caracteriza pela sensa&ccedil;&atilde;o de peso, dor ou aperto no peito, &eacute; causada pela redu&ccedil;&atilde;o do fluxo de sangue do paciente, devido &agrave; obstru&ccedil;&atilde;o das veias sangu&iacute;neas.
A angina &eacute; mais comum em pessoas com idade acima dos 50 anos, com hipertens&atilde;o e diabetes, e com h&aacute;bitos de vida pouco saud&aacute;veis &mdash; sedent&aacute;rios ou fumantes. As terapias para essa doen&ccedil;a s&atilde;o orientadas pelo cardiologista, e al&eacute;m de medicamentos, incluem a prescri&ccedil;&atilde;o de repouso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/19/19082040120018.jpg" alt="A pr&aacute;tica de atividade f&iacute;sicas ajuda a prevenir a maioria das doen&ccedil;as card&iacute;acas (Fonte: Pexels/Tirachard Kumtanom)" />A pr&aacute;tica de atividade f&iacute;sicas ajuda a prevenir a maioria das doen&ccedil;as card&iacute;acas. (Fonte: Pexels/Tirachard Kumtanom)
Mas os infartos e anginas n&atilde;o s&atilde;o as &uacute;nicas consequ&ecirc;ncias da press&atilde;o alta. A hipertens&atilde;o enfraquece o nosso cora&ccedil;&atilde;o, que passa a bombear com menos efici&ecirc;ncia o sangue do corpo. &Eacute; a chamada insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca, e seu principal sintoma &eacute; o cansa&ccedil;o crescente.
Outros ind&iacute;cios s&atilde;o caracter&iacute;sticos dessa condi&ccedil;&atilde;o: incha&ccedil;o nas pernas e p&eacute;s, tosse seca &agrave; noite e falta de ar. O tratamento &eacute; geralmente feito junto ao cardiologista, e consiste, novamente, no controle da hipertens&atilde;o.&nbsp;
Os medicamentos enalapril e lisinopril s&atilde;o os mais receitados nessas condi&ccedil;&otilde;es. Al&eacute;m disso, &eacute; costume recomendar a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios aos pacientes.
<h2>Batidas descompassadas</h2>
Al&eacute;m de enfraquecer, o cora&ccedil;&atilde;o&nbsp;pode descompassar. A arritmia &eacute; a altera&ccedil;&atilde;o dos batimentos card&iacute;acos, sejam eles acelerados ou desacelerados. Os sintomas s&atilde;o cansa&ccedil;o, palidez, dor no peito, suor frio e falta de ar.
O tratamento &eacute; realizado com medicamentos como a propafenona ou o sotalol. Em alguns casos &eacute; necess&aacute;rio a desfibrila&ccedil;&atilde;o &mdash; a aplica&ccedil;&atilde;o de choques no peito, para regular as batidas do cora&ccedil;&atilde;o &mdash;&nbsp;uso de marcapasso ou realiza&ccedil;&atilde;o de cirurgia.
Para prevenir a arritmia, &eacute; importante tamb&eacute;m evitar o consumo de &aacute;lcool, drogas e bebidas com cafe&iacute;na. Essas subst&acirc;ncias podem alterar o ritmo card&iacute;aco. Como sempre, tamb&eacute;m &eacute; importante praticar atividades f&iacute;sicas regulares e ter uma alimenta&ccedil;&atilde;o balanceada.
<h2>Infec&ccedil;&otilde;es</h2>
Em algumas situa&ccedil;&otilde;es, as doen&ccedil;as card&iacute;acas s&atilde;o causadas por agentes externos. &Eacute; o caso de infec&ccedil;&otilde;es com a endocardite e a miocardite.
A endocardite &eacute; causada por fungos ou bact&eacute;rias e se caracteriza pela inflama&ccedil;&atilde;o de um tecido que reveste a parte interior do cora&ccedil;&atilde;o. Os sintomas evoluem com o tempo, e incluem febre persistente, suor em excesso, palidez, dor muscular, tosse e falta de ar.
Apesar de ser associada a infec&ccedil;&otilde;es, em alguns casos a endocardite pode ser consequ&ecirc;ncia de doen&ccedil;as como c&acirc;ncer, febre reum&aacute;tica ou doen&ccedil;as autoimunes. Em casos mais graves, leva ao surgimento de sangue na urina e perda de peso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/19/19083542011030.jpg" alt="Doen&ccedil;as cardiovasculares infecciosas s&atilde;o tratadas com antibi&oacute;ticos e antif&uacute;ngicos, que devem ser receitados por um cardiologista (Fonte: Pexels/Pixabay)" />Doen&ccedil;as cardiovasculares infecciosas s&atilde;o tratadas com antibi&oacute;ticos e antif&uacute;ngicos, que devem ser receitados por um cardiologista. (Fonte: Pexels/Pixabay)
O tratamento da endocardite infecciosa &eacute; feito com base no uso de antibi&oacute;ticos ou antif&uacute;ngicos. Um cardiologista deve acompanhar o paciente, e em alguns casos ele pode receitar o transplante da v&aacute;lvula card&iacute;aca acometida.
J&aacute; a miocardite consiste na inflama&ccedil;&atilde;o do cora&ccedil;&atilde;o&nbsp;propriamente dito, o m&uacute;sculo card&iacute;aco. Tamb&eacute;m pode ser causada por fungos e bact&eacute;rias, mas acontece como consequ&ecirc;ncia de infec&ccedil;&otilde;es por v&iacute;rus.
Os sintomas incluem dor no peito, arritmia, cansa&ccedil;o excessivo, falta de ar e incha&ccedil;o nas pernas. Normalmente a terapia &eacute; feita com antibi&oacute;ticos, antif&uacute;ngicos ou antivirais, que combatem o pat&oacute;geno causador da doen&ccedil;a. &Eacute; fundamental consultar um cardiologista que fa&ccedil;a um bom diagn&oacute;stico da doen&ccedil;a.
<h2>Preven&ccedil;&atilde;o</h2>
Apesar dos tratamentos dispon&iacute;veis, a preven&ccedil;&atilde;o continua sendo a melhor alternativa. &Eacute; importante manter a pr&aacute;tica regular de atividades f&iacute;sicas, pelo menos de 30 a 60 minutos por dia, no m&iacute;nimo 3 vezes na semana.
A alimenta&ccedil;&atilde;o balanceada, com pouco a&ccedil;&uacute;car e gordura, tamb&eacute;m evita o entupimento das veias. E reduzir o consumo de sal ajuda no controle da press&atilde;o. Controlar o peso tamb&eacute;m &eacute; importante, para n&atilde;o sobrecarregar o m&uacute;sculo card&iacute;aco.
Com poucas mudan&ccedil;as de h&aacute;bito, &eacute; poss&iacute;vel melhorar a qualidade de vida, em todos os aspectos. E isso deixa o nosso cora&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e preparado para o que &eacute; mais importante: bombear nosso sangue (e amar nossas pessoas mais queridas).

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Doenças cardiovasculares: a importância de cuidar do coração

O golpe da pesquisa falsa voltou com força: promete brinde, cobra “só o frete” e desaparece com seu dinheiro. No Sem Manual, contamos como funciona essa fraude, casos reais como o golpe da falsa Pampers e por que as plataformas precisam de responsabilidade total — não “95%”. 1º LANÇAMENTO COMERCIAL BR DE FOGUETE , META faturando com golpes, CONSOLE DA STEAM - SemManual 015 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=cOXTyx64JgM Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #golpe #fretegratis #pesquisafalsa #pampersfake #semmanual #tecmundo #seguranca #fraudes #internetsegura #alerta #scam #golpesonline #tecnologia #brasil #consumidor

O golpe da pesquisa que enganou até pais com falsa Pampers

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CCXP com Unip: quais foram os melhores brindes?

Joy Macedo revela quem gravou seu primeiro vídeo e conta como sua curiosidade por tecnologia começou muito antes de trabalhar no meio. Um corte leve, divertido e cheio de história para quem acompanha sua trajetória. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ylG2FGmvsnM ELA VOLTOU? BASTIDORES de TECNOLOGIA com JOY MACEDO (TecMundo, Loop Infinito e Canaltech) Siga nossa convidada no YouTube: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/@JoyMacedo 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #JoyMacedo #CortesTecMundo #TecInverso #PrimeiroVideo #HistoriaDaJoy #InfanciaTech #CuriosidadeTecnologica #Aprendizado #Bastidores #VideoMaker #Tecnologia #PodcastTech #OrigemTech #CriadoresDeConteudo #JoyMacedoCortes

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Lançamento de foguete na base de Alcântara é adiado. Com o adiamento, o lançamento do foguete HANBIT-Nano na base maranhense terá a primeira tentativa acontecendo no dia 17 de dezembro. 1º LANÇAMENTO COMERCIAL BR DE FOGUETE , META faturando com golpes, CONSOLE DA STEAM - SemManual 015 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=cOXTyx64JgM Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #Brasil #tecnologia #foguetebrasileiro #espaco #semmanual #tecmundo #orgulhobrasileiro #ciencia #inovacao #parcerias #exploracaoespacial #Alcantara #SpaceBR #startupbrasil

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A quinta temporada de The Boys 'tá quase' chegando, segundo o ator Tomer Capone, que interpreta o Francês na série. Em um recado em português durante a #CCXP, o astro disse que todo o elenco ama o nosso país, e até soltou uns xingamentos para mostrar o que anda aprendendo no nosso idioma 🤣 A última temporada de The Boys chega em 8 de abril de 2026 no Prime Video. E aí, ficou animado com o entusiasmo do ator? Comenta aí!

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A Apple lançou o iPhone Pocket — um pedaço de pano vendido por R$1200 para guardar seu iPhone. É isso mesmo. No Sem Manual, a gente comenta esse “acessório premium” e tenta entender como chegamos até aqui. 1º LANÇAMENTO COMERCIAL BR DE FOGUETE , META faturando com golpes, CONSOLE DA STEAM - SemManual 015 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=cOXTyx64JgM Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #apple #iphone #iphonepocket #semmanual #tecmundo #ai #tecnologia #ios #appleevent #review #shorts #viral #brasil #humor #noticias

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Joy Macedo comenta os rumores que aparecem até no autocomplete do Google — incluindo “Joy saiu do Loop?” e “Joy brigou com o Loop?”. Um corte divertido e sincero sobre boatos, expectativas e como a internet cria histórias que nunca aconteceram. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ylG2FGmvsnM ELA VOLTOU? BASTIDORES de TECNOLOGIA com JOY MACEDO (TecMundo, Loop Infinito e Canaltech) Siga nossa convidada no YouTube: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/@JoyMacedo 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #JoyMacedo #CortesTecMundo #TecInverso #LoopInfinito #RumoresTech #GoogleAutocomplete #TretaTech #FofocaTech #MitosDaInternet #Tecnologia #PodcastTech #Boatos #CulturaDigital #JoyMacedoCortes #MercadoTech

Joy Macedo responde: saiu do Loop? Teve treta?

Mercado & Negócios

A sexta e última temporada de The Boys chega em 8 de abril de 2026 no Amazon Prime Video. Confira o primeiro trailer legendado da parte final da série, lançado durante a CCXP 2025 no Brasil. A produção trará o confronto final entre Billy Butcher e Homelander, além da participação especial de Jared Padalecki, o icônico Sam de Supernatural. E aí, ansioso pela chegada da produção? Comenta aí as suas expectativas

The Boys Temporada 6 ganha trailer e data de lançamento na CCXP 2025

Trailers de Séries

Misha Collins, ator que interpreta Castiel na série Supernatural, trouxe um pouco de política para o painel da série na #CCXP Uma pessoa da plateia questionou qual tipo de criatura o elenco gostaria de enfrentar na série, e o artista aproveitou a deixa pra criticar Donald Trump. A brincadeira rendeu aplausos do público no evento, mas foi prontamente cortada pela produção, que exibiu vídeos da série logo em seguida.

Misha Collins, Castiel de Supernatural, critica Donald Trump na CCXP 2025

Fernanda Montenegro recebeu o carinho do público durante a CCXP 2025. A atriz participou de um painel da Paris Filmes e foi aplaudida de pé pelo público. Com quase 100 anos, Fernanda comentou sobre como foi atuar no filme Velhos Bandidos, que estreou este ano e também conta com Bruna Marquezine e Ary Fontoura no elenco. E aí, qual seu filme favorito da atriz? Comenta aí!

Fernanda Montenegro é ovacionada pelo público na CCXP 2025

O que vocês acharam dessa versão especial para o maior ícone do Lado Sombrio da Força para o smartphone intermediário da Oppo? Diz aí nos comentários! CRÉDITOS: - Imagens, apresentação e edição: Leonardo Rocha #tecmundo #smartphone #tecnologia #unboxing #opporeno14f #limitededition #ediçãolimitada #starwars #darthvader #darkside

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