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Título da Leenzee Games tem bom potencial, mas peca um pouco na entrega. Confira a análise completa

É normal na indústria de jogos que certos gêneros, após se difundirem e fazerem muito sucesso, comecem a ser incessantemente replicados por diferentes títulos. Se alguns anos atrás tivemos casos assim com hero shooters, devido a Overwatch, ou battle royales, devido a jogos como Fortnite e PUBG, cada vez mais parece que a bola da vez são os souls likes, impulsionados pelo grandioso sucesso dos títulos da From Software.Muitas vezes esses “clones” acabam virando excelentes jogos por si só, como é o caso do recente Lies of P, mas normalmente o que temos é uma experiência que fica muita aquém da oferecida pelo original, como foi o caso de Lords of the Fallen em seu lançamento original. Wuchang: Fallen Feathers é uma tentativa da indústria chinesa, que alcançou renome com excelentes jogos recentes como Black Myth: Wukong, de lançar um produto a altura do gênero souls-like. Será que ele consegue? Ou acaba se tornando apenas mais um em uma vastidão de tentativas? Você descobre mais, na nossa análise a seguir!<h2>Buscando um ar próprio</h2>Logo de cara Wuchang não disfarça nem por um segundo que se trata de um souls-like puro. Tudo que você esperaria de um jogo do gênero se faz presente logo nos primeiros minutos: bonfires (representadas por santuários) que reiniciam seus itens e a vida dos inimigos, gameplay baseada em dodges e parry além, é claro, da famosa dificuldade elevada tanto nos inimigos quanto, especialmente, nos chefes.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KMMMNGV9LqI?si=fP0CK8gjYd-tO1HG" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Mas é claro que o pessoal da Leenzee Games não podia deixar de dar o seu toque único no gênero, e isso é feito por alguns sistemas. Primeiramente temos a loucura, uma condição que é adquirida a cada vez que você morre no jogo, enchendo uma pequena barra que influencia o quanto você perde de mercúrio (o recurso principal do jogo) a cada uma de suas derrotas. Quando essa barra é completamente preenchida, uma versão demoníaca sua pode aparecer próximo de onde você esteve antes de morrer e cabe a você derrotá-la, e recuperar seu mercúrio, ou perecer novamente e perder tudo. Embora o sistema seja apresentado como uma grande inovação, pois teoricamente esse demônio é agressivo com todos, até com inimigos, no geral raramente temos situações onde isso pode ser usado na prática, e em pouco tempo o sistema acaba ficando sem graça.Outro ponto que tenta dar uma identidade própria a Wuchang: Fallen Feathers são os seus sistemas de progressão e customização, que realmente fazem um excelente trabalho em diferenciar o título de outros jogos do gênero. Aqui temos uma única árvore de habilidades que compartilha diferentes caminhos baseado nas diferentes armas do jogo. O diferente aqui, entretanto, é que além das tradicionais habilidades que esse tipo de árvore costuma apresentar, é por meio dela que nós também melhoramos nossos atributos básicos, como força e vida, e aumentamos nossos recursos, como uso de magia e de poções. Isso torna toda a experiência de progressão muito mais pensada e menos automática, algo que só é reforçado com as infinitas e gratuitas respec que o jogo oferece.<h2>Não tenha pena dos seus inimigos</h2>Embora o gênero souls-like possa ser definido por todas as características que citei talvez a mais relevante seja sua peculiar e única gameplay, logo é natural que essa seja uma das coisas mais importantes a se pesar quando se analisa um souls. Infelizmente, aqui, Wuchang: Fallen Feathers peca em alguns aspectos. Embora a variedade de formas de jogar e builds possíveis seja enorme devido as diferentes armas, que podemos carregar 2 e alternar entre elas rapidamente, e magias, que podem ser até 4 de uma vez, a jogabilidade não é tão precisa e fechada quando comparada com outros grandes títulos do gênero.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191715697005.jpg" alt="WUCHANG_PREORDER_05.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191715790006.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191716103008.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191716103007.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191716259009.jpg 1000w," sizes="100vw">Uma das coisas que eu mais valorizo em todos os souls que zerei na minha vida é a sensação que tenho quando morro. Explico: um bom souls é aquele que para todas as suas mortes você pensa “eu errei aqui” ou “aprendi isso agora”, trazendo um ar de justiça e que cada morte ou representa um erro seu, ou representa um aprendizado que vai ser levado para a próxima tentativa.&nbsp;Wuchang, em vários momentos, me fez pensar que uma morte foi “injusta” ou sem sentido, ora pela exacerbada velocidade e pequena janela de alguns chefes, ora por decisões de design que fazem pouco sentido para mim. Um exemplo é o fato que você não é invencível nem quando está deitado, nem quando está fazendo a animação para se levantar. Isso faz com que alguns golpes de chefes ou inimigos variados seja praticamente um hit kill, já que você ficará preso em uma string de ataques até sua morte.<ul><li>Confira também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/288312-black-myth-wukong-entrega-experiencia-digna-expectativa-criou-review.htm">Black Myth Wukong entrega uma experiência digna da expectativa que criou - Review</a></li></ul><h2>Nas asas da imaginação</h2>Deixando a jogabilidade e mecânicas de lado, Wuchang se destaca, e escorrega, em alguns outros pontos. O primeiro é seu visual, que apesar de contar com uma excelente direção de arte, tanto para os cenários quanto para seus inimigos, acaba pecando em seu desempenho.&nbsp;Originalmente eu estava jogando em minha RTX 3070 e meu Ryzen 5700X3D, um setup já datado, mas que foi capaz de rodar jogos mais pesados graficamente como o próprio Black Myth: Wukong. Nas definições automáticas providas pelo jogo eu sofria constantemente com drops de frames enormes e até alguns crashes. Isso me fez então baixar os gráficos para uma configuração menor, o que ajudou, mas não resolveu o problema. No fim da minha análise eu senti que isso estava um pouco melhor, então talvez a Leenzee Games já tenha uma solução na manga para o patch de primeiro dia, mas é bom ficar atento se você não tiver uma máquina atualizada.A dublagem do jogo, que está um pouco aquém de títulos maiores mas entrega no geral um resultado satisfatório, está disponível em inglês e chinês, mas o game conta com legendas em diversos idiomas, incluindo o nosso querido português brasileiro.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191754397015.jpg" alt="6-Wuchang.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191754413016.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191754695019.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191754632018.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22191754601017.jpg 1000w," sizes="100vw">A história, assim como em Dark Souls, é contada de forma extremamente fragmentada por meio tanto de itens e objetos no cenário como pelas quests que você pode fazer para os diferentes NPCs presentes no reino de Shu. Você controlará Wuchang, uma guerreira que sofre de amnésia após uma batalha e está infectada com a plumagem, uma doença que transforma os humanos em feras incontroláveis, e que começou a se espalhar após a invasão de um terrível demônio.&nbsp;Para saber mais do porque nós termos um controle melhor de seus efeitos, ou a origem da maldição, será necessário prestar bastante atenção nos diálogos e explorar bastante os cenários, que são muitas vezes bem conectados e contam com atalhos bem pensados. Porém, em outras vezes os ambientes parecem confusos e labirínticos demais, apresentando atalhos que parecem não fazer sentido ou levar para locais não muito úteis.<h2>Vale a pena?</h2>Wuchang: Fallen Feathers tem qualidades que agradam e são bem implementadas. Com uma boa direção de arte e um excelente sistema de progressão e customização tanto de sua protagonista quanto dos equipamentos que ela usa, houve claramente uma atenção aos detalhes e cuidado da Leenzee Games em aspectos que circundam a gameplay. No entanto, é justamente essa jogabilidade que acaba deixando o jogo um pouco para trás quando comparado com concorrentes recentes, como Lies of P ou The First Berserker: Khazan.&nbsp;No geral, Wuchang é uma boa recomendação apenas para aqueles que, assim como eu, são aficionados pelo gênero souls-like e estão dispostos a relevar algumas frustrações em relação a seu combate e chefes, ou então para aqueles dispostos a testá-lo no Game Pass.<h2>Nota do Voxel: 75</h2>Pontos positivos (prós):<ul><li>Sistema de progressão</li><li>Direção de arte</li></ul>Pontos negativos (contras):<ul><li>Gameplay frustrante em algunms momentos</li><li>Progressão de dificuldade altamente não linear</li></ul>Wuchang: Fallen Feathers foi testado no PC, com uma chave cedida pela desenvolvedora. O game também chega ao PS5 e Xbox Series S e X, com estreia no Game Pass.&nbsp;

Wuchang: Fallen Feathers tem boa base mas peca nos detalhes de jogabilidade! Veja review

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Shadow Labyrinth cumpre quase todas as exigências de um bom jogo de ação e plataforma 2D, mas não se isenta de problemas estruturais

É fato que nossos olhos já viram de tudo dentro do gênero metroidvania, sem dúvidas um dos mais prolíficos dos videogames. Dado o grande volume de produções do estilo ao longo dos anos, sobretudo na Steam, ficamos, de maneira instintiva, mais exigentes – isto é, nossa barra de rigor nunca esteve tão alta.&nbsp;Isso significa que nosso cérebro está condicionado a não se surpreender com tanta facilidade, pois já acumulamos inúmeras referências desde Castlevania e Metroid. Não sei você, mas eu tenho a impressão de que, todos os dias, um novo metroidvania é lançado por aí – se a gente procurar direito, pode até ser que isso seja verdade.&nbsp;A Bandai Namco também quis entrar na festa da buscação e decidiu revirar seu baú de franquias icônicas para dar novo fôlego ao Come-Come, apostando em um formato de jogo com o qual não está tão familiarizada. Produzido por Seigo Aizawa, mentor de Pac-Man 99, com a colaboração de Katsuhiro Harada, lendário diretor de Tekken, Shadow Labyrinth é um bom, porém previsível game de ação e plataforma 2D. Confira mais detalhes na análise completa a seguir!<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22113651564131.jpg" alt="shadow-labyrinth-review-gameplay-visual.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22113651564130.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22113651752134.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22113651674133.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22113651674132.jpg 1000w," sizes="100vw"><h2>O mascote dos arcades sob outra ótica</h2>Se você assistiu ao episódio “Circle”, da série antológica Secret Level, produzida pela Amazon, já tem uma boa ideia do que esperar da narrativa de Shadow Labyrinth. Devo confessar que, assim como no caso de “Circle”, que serve como um prólogo do jogo, a história não me pegou, especialmente pela forma como é construída. A mudança na roupagem de Pac-Man, entretanto, é admirável.&nbsp;Num tom atmosférico e sombrio, à la Metroid das antigas, somos convidados a assumir o controle de Swordsman No. 8, um espadachim sem memória que desperta em um planeta alienígena. Sua única aliada é uma familiar bolinha amarela que, aqui, exibe um comportamento suspeito e parece manipulá-lo em benefício próprio – ou talvez tenha motivos ocultos para isso.&nbsp;<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/FoODWgs4-08?si=U1DhorIZdAWQGDlE" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Apesar de ter minhas ressalvas quanto à história, ou melhor, à maneira como é desenvolvida, com diálogos desconexos e personagens que surgem do nada para dizer meia dúzia de linhas abstratas de texto, o título acerta em cheio na atmosfera, nos incentivando a conhecer o mascote dos arcades sob outra perspectiva – que é o que torna a jornada instigante.&nbsp;<ul><li>Veja também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/600226-nivel-secreto-vai-ter-segunda-temporada-veja-quais-games-podem-aparecer.htm">Nível Secreto vai ter segunda temporada! Veja quais games devem aparecer</a></li></ul><h2>Navegação labiríntica, mas a que custo&nbsp;</h2>Se pensarmos nos principais elementos que definem um metroidvania, combate, level design e exploração são os ingredientes que me vêm primeiro à cabeça – a meu ver, os principais que compõem a receita do gênero. Imagine uma lista de requisitos em que cada elemento de gameplay é assinalado com um “X”. O único campo vazio na ficha de Shadow Labyrinth é, por incrível que pareça, o de level design.&nbsp;Confuso, o mundo é um emaranhado de corredores tediosos, longos e com poucos checkpoints. Todas as áreas interconectadas parecem ter sido esticadas – como quando você alonga algo no Photoshop – para inflar o tempo de jogatina, fazendo com que o vai e vem seja desgastante ao máximo, mesmo com tantos segredos a serem descobertos.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114511827140.jpg" alt="shadow-labyrinth-review-gameplay.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114511889141.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114512236143.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114512236142.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114512282144.jpg 1000w," sizes="100vw">O mapa também não ajuda e, às vezes, mais atrapalha do que orienta. Isso porque muitas das zonas são divididas em camadas, e navegar entre elas pode virar um entediante quebra-cabeça. Mesmo assim, ele cumpre seu papel ao sinalizar pontos de interesse, missões e locais em que as habilidades do protagonista são incompatíveis.&nbsp;<ul><li>Confira também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/237159-42-anos-pac-man-conheca-tudo-game.htm">42 anos de Pac-Man: conheça tudo sobre o game</a></li></ul><h2>Tem Come-Come clássico também&nbsp;</h2>Enquanto o level design não faz jus à grandeza da série, a exploração de Shadow Labyrinth ao menos sabe recompensar, oferecendo itens de melhoria e artefatos equipáveis sempre que possível. Embora a missão principal seja linear e exija que o jogador siga em linha reta, os recursos desbloqueados ao longo do caminho nos estimulam a revisitar áreas anteriores em busca de vantagens.A exploração se destaca quando nos presenteia com fases na estrutura clássica do Come-Come, cada qual com sua própria dinâmica, trazendo, inclusive, batalhas recheadas de easter eggs contra os fantasmas. É como se houvesse um outro game dentro de Shadow Labyrinth, ainda que essas sessões nostálgicas com o mascote da Bandai não sejam tão frequentes, infelizmente.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114531320145.jpg" alt="shadow-labyrinth-review-gameplay-5.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114531367146.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114531648149.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114531617148.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114531617147.jpg 1000w," sizes="100vw">Também há trechos em que controlamos a bolota amarela para superar obstáculos de plataforma, mas esses momentos podem ser frustrantes devido à imprecisão das ações do personagem ao executar pulos e ataques sobre os trilhos. Ainda assim, a quebra no ritmo do metroidvania tradicional é bem-vinda, só é preciso um pouco de paciência.&nbsp;<h2>Combate na régua&nbsp;</h2>Desde o lançamento de Hollow Knight, virou clichê comparar qualquer metroidvania com a obra irretocável da Team Cherry. Por mais batido que seja esse parâmetro, Shadow Labyrinth realmente tem um combate semelhante – e, por isso, excelente – não apenas pela cadência do combo de três golpes do espadachim No. 8, mas também pela forma como suas habilidades evoluem ao longo da jornada.&nbsp;É possível equipar modificadores permanentes ou temporários, seja para ampliar o alcance de uma acrobacia, por exemplo, ou aumentar a janela de execução da técnica da aparar. Como de praxe, também podemos aumentar a barra de vida do nosso enigmático herói, assim como o poder da sequência de seus ataques básicos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114746536160.jpg" alt="shadow-labyrinth-review-gameplay-4.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114746552161.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114746630162.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114746708163.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/22/22114746724164.jpg 1000w," sizes="100vw">Vale dizer que as melhorias não são meros enfeites e, de fato, fazem toda a diferença, já que a dificuldade de Shadow Labyrinth não está para brincadeira, principalmente nas batalhas contra chefes — desafio que se agrava pela distância entre os pontos de salvamento, o que, em determinado momento, pode se tornar irritante.&nbsp;O pulo do gato do sistema de batalha é a forma GAIA, capaz de transformar nosso miúdo protagonista em um imponente mecha com visual digno de Gundam. Sua principal habilidade é devorar inimigos para extrair materiais usados em upgrades, adicionando uma camada extra à progressão. Como o uso é limitado à barra de especial, é fundamental recorrer ao GAIA com parcimônia para não ficar sem essa valiosa carta na manga.&nbsp;<h2>Vale a pena?</h2>Por mais que apresente nítidos problemas estruturais e um level design bem aquém de outros games do gênero, inclusive de menor escopo e investimento, Shadow Labyrinth cumpre quase todas as exigências de um bom metroidvania.&nbsp;Com picos da nostalgia reconfortante do comedor de fantasmas, exploração recompensadora e combate redondo, a experiência não se isenta de tropeços (alguns que eu consideraria amadores), mas é o tipo de projeto autoral que queremos ver mais produtoras do calibre da Bandai Namco desenvolvendo.&nbsp;<h2>Nota: 75</h2>Prós (pontos positivos):<ul><li>Combate redondinho;</li><li>Momentos nostálgicos que remetem aos jogos clássicos;</li><li>Exploração recompensadora, apesar do level design falho;</li><li>Progressão mais robusta do que aparenta;</li></ul>Contras (pontos negativos):<ul><li>Problemas estruturais gritantes;</li><li>Desafios de plataforma podem ser frustrantes;&nbsp;</li><li>Diálogos monótonos.</li></ul>Uma cópia de Shadow Labyrinth foi gentilmente cedida pela Bandai Namco para o propósito de análise no PlayStation 5 Pro. O jogo também está disponível para Xbox Series S|X, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2 e PC.

Review: Shadow Labyrinth é um metroidvania formulaico com requintes de Pac-Man

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Jogo da Epopeia Games traz uma jornada pelos pampas que mistura emoção, folclore e um gameplay cheio de empatia

Desde que vi Gaúcho and the Grassland pela primeira vez, o jogo brasileiro da Epopeia Games chamou a atenção pela sua temática. Afinal, como sou nascido e criado no Rio Grande do Sul, a conexão com o título já estava feita logo de cara.Mais do que isso, o game também entrou no meu radar com seu gameplay, que pode ser testado numa demo gratuita. Pegando inspiração em jogos de fazendinha, o título te coloca para ser um gaúcho nos pampas, cuidando do gado, fazendo conexões com outros moradores e, claro, tomando chimarrão.Enquanto a vibe dos trailers pode sugerir que o título é mais um “Stardew Valley da vida”, não se engane: Gaúcho and the Grassland tem uma grande personalidade e mostra como mais jogos sobre o Brasil merecem ser feitos. Contamos abaixo como foi nossa jornada na análise completa.<h2 data-start="1445" data-end="1488">Uma história cheia de cultura e coração</h2>Focado no single-player, Gaúcho and the Grassland começa de forma familiar para quem já jogou algo no estilo Stardew Valley: você herda uma terrinha deixada pelo seu pai e precisa recomeçar a vida nos pampas. Mas a semelhança para por aí. A jornada se transforma rapidamente em diferente, à medida que o jogo revela três regiões inspiradas no Rio Grande do Sul, todas com problemas misteriosos após a ausência de seus antigos guardiões.Cabe ao jogador entender o que está acontecendo e ajudar a população local — tudo isso cercado por elementos autênticos da cultura gaúcha. Lendas regionais, expressões típicas, chimarrão e até um plano espiritual fazem parte da experiência. Para quem cresceu no Sul, como eu, é impossível não se emocionar com a representação. Eu chorei logo na introdução. Ver minha cultura ali, com tanto carinho, foi algo raro e tocante.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/GQjbivBmePA?si=jQJz0jCskv1sIUc3" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Essa experiência mostra como é importante que mais estúdios brasileiros façam jogos sobre o Brasil e seus moradores. Contar as nossas histórias, representar o nosso povo, é importante para mostrar a mais pessoas o valor e o alcance dos games.&nbsp;<blockquote>Contar as nossas histórias, representar o nosso povo, é importante para mostrar a mais pessoas o valor e o alcance dos games.&nbsp;</blockquote>Mas o jogo vai além da nostalgia: ele também serve como um convite educativo e afetivo para quem não conhece o Rio Grande do Sul. Um retrato sensível e divertido de um Brasil que raramente aparece nos videogames.<ul><li>Veja também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/501814-stardew-valley-supera-jogo-iconico-e-se-torna-games-com-melhores-avaliacoes-da-historia-da-steam.htm">Stardew Valley supera jogo icônico e se torna game com melhores avaliações da história da Steam</a></li></ul><h2 data-start="2577" data-end="2621">Jogar com empatia é o grande diferencial</h2>Na prática, Gaúcho and the Grassland se afasta da agricultura tradicional e aposta na coleta e na pecuária. Seu personagem — que pode ser personalizado, assim como o cachorro e o cavalo companheiros — explora o mundo para ajudar os moradores, construindo estruturas e coletando recursos.Um ponto interessante é que não há dinheiro: todas as trocas são feitas via permuta, o que reforça o tom de simplicidade e autenticidade do jogo. Já a exploração é livre, com três grandes áreas afetadas pelo Boitatá, figura do folclore brasileiro. Para enfrentá-lo, no entanto, não há combate: a briga acontece de forma simbólica, em labirintos espirituais abertos na base da compaixão, onde amuletos são sua principal arma.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/21/21170140109043.jpg"></figure>Durante toda a jornada, senti que estava vivendo algo próximo de Avatar: A Lenda de Aang, com um toque do Superman de James Gunn. Você ajuda todos, mesmo quando os pedidos parecem bobos — porque o jogo não está interessado em te transformar num herói badass, mas sim num ser humano melhor.Esse ciclo de gameplay é simples, mas envolvente e recompensador. E mesmo após concluir os objetivos principais, há missões secundárias que garantem pelo menos umas 10 horas de conteúdo. O único ponto negativo vai para o balanceamento de certos itens, como o chimarrão, que exigem várias missões e conexões antes de serem desbloqueados. É legal ver o jogo valorizar o tempo do jogador, mas em alguns momentos, a recompensa poderia chegar um pouco antes.<h3 data-start="4032" data-end="4081">Visual com identidade própria e trilha de CTG</h3>Quando o assunto são gráficos, a direção de arte de Gaúcho and the Grassland é simples, mas cheia de charme. Os personagens têm um visual caricato, mas expressivo, e o jogo oferece diversas opções de customização, incluindo cores temáticas do Inter e do Grêmio — um detalhe que mostra o cuidado com os pequenos gestos culturais.A trilha sonora também é um destaque: músicas com cara de CTG, ritmo envolvente e temas que conversam com a cultura do Rio Grande do Sul, incluindo muitas pitadas de humor. A dublagem, por sua vez, é um show à parte. Com vozes carregadas de sotaque e muito carisma, os protagonistas possuem personalidade e te fazem querer ouvir cada pequena interação.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/21/21170326889049.jpg"></figure>Durante o período de lançamento, porém, o jogo contava com alguns bugs complicados, incluindo alguns que atrapalhavam a progressão. Felizmente, a equipe da Epopeia já está trabalhando em correções e lançou patches que melhoraram muito a experiência com o game.Outro ponto que vale ser mencionado é a performance. Em um PC de ponta, o jogo entregou uma experiência excelente, incluindo suporte para ultrawide. Por outro lado, o jogo roda travado em 30 quadros por segundo no Steam Deck, algo que poderia ser melhor.&nbsp;<h2 data-start="4874" data-end="4890">Vale a pena?</h2>Gaúcho and The Grassland traz uma experiência rica em cultura, acompanhada de um gameplay divertido e cativante. Para quem é gaúcho, como é o meu caso, a experiência é indispensável e pode render muita emoção.E para quem curte jogos com temática de fazenda, o título da Epopeia Games traz um gameplay interessante e que pode agradar, mesmo com algumas limitações. Se você quer saber mais sobre a cultura do Rio Grande do Sul de maneira fofa e interativa, a jornada é super indicada.<blockquote>Para quem é gaúcho, como é o meu caso, a experiência é indispensável e pode render muita emoção.</blockquote>Mesmo com alguns pequenos problemas de balanceamento e bugs no lançamento, o jogo da Epopeia Games brilha pelo que entrega: carisma, autenticidade e um gameplay que valoriza empatia acima de tudo — algo de extrema importância em tempos divisivos como os atuais. E, considerando o preço acessível, o custo-benefício é excelente, especialmente se aparecer em promoção.<h2 data-start="5167" data-end="5468">Nota do Voxel: 90</h2>Pontos positivos (prós):<ul><li>História rica em cultura;</li><li>Estilo gráfico bonito e cheio de carisma;</li><li>Trilha sonora encantadora;</li><li>Gameplay divertido.</li></ul>Pontos negativos (contras):<ul><li>Bugs que já estão sendo corrigidos;</li><li>Demora para fazer o chimarrão.</li></ul>Gaúcho and the Grassland está disponível para jogar no PC, e uma demo grátis pode ser baixada na Steam. Uma cópia do jogo foi cedida para review pela Epopeia Games.

Review: Gaúcho and the Grassland mostra que mais jogos sobre o Brasil devem ser feitos

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Mesmo com problemas, novo jogo de anime da Konami consegue entregar experiência divertida. Confira a análise!

Não é todo dia que vemos um jogo baseado em anime que, por ser destinado a um público específico, vai além do básico e não se acomoda sob o rótulo de fanservice. Eu poderia passar metade deste texto citando nomes de releituras medíocres, isto é, medianas, mas você, fã de animes tanto quanto este redator que vos escreve, sabe exatamente de quais estou falando.&nbsp;Baseado na obra de Hiro Mashima, autor que deu vida à franquia Fairy Tail, o game de Edens Zero, desenvolvido pela Konami (cabe uma pausa dramática aqui), não se contenta em ser apenas uma mera adaptação para sua audiência, e sim um bom título de ação, dentro das limitações técnicas que carrega.&nbsp;<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/-b-7gulfqk8?si=UemVGj7G1YYji9dR" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Edens Zero se ancora no que há de melhor nos RPGs de ação, com nítidas influências de Dragon Ball Z: Kakarot na concepção de seu mundo aberto, inclusive adotando a mesma mecânica de voo de Goku. Novamente: o jogo pode não ser um benchmark gráfico e, por vezes, esboça uma estética simplista demais para os parâmetros da geração em que estamos, mas uma coisa é certa: ele diverte horrores.&nbsp;<h2>Resumão do anime&nbsp;</h2>Para quem não conhece, Edens Zero é uma série de fantasia espacial que nos apresenta ao carismático Shiki Granbell, um jovem com poderes gravitacionais que cresce em um planeta habitado por robôs. Quando nosso protagonista conhece Rebecca, uma famosa streamer, os dois criam um laço e partem rumo ao espaço em busca de aventuras e, principalmente, de novas amizades.&nbsp;Trata-se de uma jornada de vínculo e companheirismo, com todos os elementos que compõem um bom shonen. O jogo, assim como o anime no qual se baseia, também entrega batalhas intensas e o humor característico das produções de Mashima. De verdade: tudo o que define a ópera espacial do mangá foi preservado, e o carinho pela franquia transparece até nos mínimos detalhes.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142119968080.jpg" alt="anime-edens-zero.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142119968079.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142120187083.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142120109082.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142120093081.jpg 1000w," sizes="100vw">Devo confessar que não estava tão familiarizado com a obra original antes do lançamento, não tanto quanto gostaria, mas Edens Zero cumpre um bom papel de contextualizar quem pretende conhecer a saga por meio desta adaptação, sem precisar recorrer a outras mídias. Tendo me aventurado pelo anime só depois de jogar, posso dizer que algumas cenas são, literalmente, transposições diretas para o motor gráfico utilizado pela Konami.&nbsp;<h2>Dois em um&nbsp;</h2>Como mencionei, Edens Zero é um jogo de mundo aberto, mas sua estrutura é dividida em dois formatos. O primeiro é o planeta Blue Garden, no qual é possível explorar livremente e concluir missões para figurinhas carimbadas do anime. O segundo é a campanha principal, segmentada em episódios lineares e mais voltados à narrativa, recriando momentos decisivos da lore.&nbsp;Ambos os modos são acessíveis a partir da Edens Zero, a nave-mãe que exerce o papel de hub central. À medida que avançamos na aventura, podemos recrutar novos personagens, aumentando assim a tripulação da nave de guerra. Há, inclusive, diálogos e missões exclusivas para quem deseja um saborzinho de conteúdo novo.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142202834084.jpg" alt="edens-zero-review-ambientacao.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142202975085.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142203522087.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142203522086.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17142203601088.jpg 1000w," sizes="100vw">Essa delimitação entre campanha e mundo aberto pode parecer estranha à primeira vista, mas funciona. O mundo aberto tem seu charme, sendo uma excelente distração para os intervalos da história. Cansou de ler diálogos e assistir às cutscenes? É só partir para o mapa livre, pegar sua moto espacial e um abraço. O mundo é seu.&nbsp; Mundo aberto generoso, mas “barato”.Como você já deve ter notado até aqui, o mundo aberto é o grande trunfo de Edens Zero, mesmo com problemas. É nele que somos introduzidos às centenas de missões da Guilda, cuja conclusão permite que Shiki e seus aliados sejam promovidos e, por consequência, subam na classificação de aventureiros.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17143859611089.jpg" alt="edens-zero-gameplay.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17143859767090.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17143900127091.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17143900206093.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17143900127092.jpg 1000w," sizes="100vw">Há de se reconhecer que muitas das atividades são genéricas e se resumem a levar ou buscar itens para NPCs, num esquema danado de leva e traz – ou a caçar uma determinada criatura em um ponto específico do cenário. Apesar da repetição e da falta de incentivo para cumprir certos objetivos, revisitar lugares conhecidos do anime já faz valer o passeio.&nbsp;Ainda que tenha mais prós do que contras, a área aberta do planeta Blue Garden não está isenta de falhas. Seu maior revés, a meu ver, é a composição pobre de seus ambientes, além de alguns trechos do mapa serem grandes planícies mal aproveitadas, compostas por meia dúzia de árvores e inimigos espalhados por todos os cantos. Faltou capricho e, talvez, um pouco mais de investimento.&nbsp;<h2>Combate variado e com nuances</h2>O combate, por sua vez, tem traços de hack and slash, embora imprima um ritmo próprio, mais cadenciado. Nas duas primeiras horas, fiquei com a impressão de que a dinâmica não sairia do arroz com feijão, mas, felizmente, estava enganado.&nbsp;A jogabilidade não só se torna mais complexa conforme aumentamos o nível da party e desbloqueamos habilidades, como também se revela versátil graças aos personagens que compõem nosso grupo. A amplitude dos estilos de jogo consegue acomodar os mais variados perfis, desde jogadores que preferem uma abordagem agressiva até aqueles que se sentem confortáveis atacando de longe.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17144414658120.jpg" alt="edens-zero-gameplay-aberto.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17144414642119.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17144414970121.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17144414970122.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/17/17144415017123.jpg 1000w," sizes="100vw">Esquivar no momento perfeito, por exemplo, assegura uma brecha para desferir uma sequência de ataques indefensáveis no oponente, um recurso herdado de games hack and slash tradicionais. Só te digo uma coisa: não se deixe levar pelo visual amigável e colorido da aventura.&nbsp; Edens Zero, tal como um bom RPG das antigas, nos encoraja a farmar pontos de experiência e obter equipamentos melhores, já que existem picos de dificuldade capazes de dar dor de cabeça até para quem é mais experiente. Estar acima do nível do inimigo, portanto, não é vantagem, e sim obrigação.&nbsp;<h2>Vale a pena?&nbsp;</h2>Ciente de suas limitações, Edens Zero não é apenas uma adaptação fiel concebida para ganhar a aprovação dos fãs, mas também um bom RPG de ação que atende, inclusive, ao propósito de conquistar adeptos do gênero, goste você da obra de Hiro Mashima ou não. Dito de outra forma, Edens Zero é, surpreendentemente, mais que um jogo de anime padrão e tira leite de pedra com os recursos que possui.&nbsp;<h2>Nota: 75</h2>Pontos positivos (prós):&nbsp;<ul><li>Mundo aberto generoso;</li><li>Fiel aos acontecimentos do anime;&nbsp;</li><li>Variedade de personagens para jogar;</li><li>Textos em português, apesar dos erros de localização;</li><li>Combate com múltiplas abordagens.&nbsp;</li></ul>Pontos negativos (contras):<ul><li>Certos trechos da área aberta são mal aproveitados;&nbsp;</li><li>Tecnicamente, um tanto decepcionante.</li></ul>Uma cópia de Edens Zero foi gentilmente cedida pela Konami para o propósito de análise no PlayStation 5 Pro. O jogo também está disponível para PlayStation 4, Xbox Series S|X e PC.&nbsp;

Review: Edens Zero é mais que um jogo de anime padrão 

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O novo game coloca DK como protagonista novamente, mas finalmente muda fórmula de seu gameplay

Embora Mario Kart World tenha sido o grande destaque de lançamento do Switch 2, não dá para negar que Donkey Kong Bananza é o jogo que realmente acabou animando muita gente com o novo console. Afinal, em vez de ser uma sequência de uma franquia que já conhecemos muito bem, esse é um título totalmente inédito e centrado em um personagem que não ganha o total protagonismo há algum tempo.&nbsp;Com um visual repaginado para o nosso querido gorila e um gameplay que foge da fórmula estabelecida pela Rare há tantos anos, Donkey Kong Bananza realmente tem tudo para nos surpreender. A gente teve a oportunidade de testar o jogo antecipadamente e te contamos as nossas principais impressões na análise logo a seguir!<h2>Bananas de sobra</h2>Logo de cara, Donkey Kong Bananza nos coloca para aprender o gameplay sem qualquer demora. Nosso papel é minerar o terreno para encontrar diferentes tipos de recursos. Para isso, você pode simplesmente socar qualquer parte do cenário para destruí-lo, algo que se torna muito viciante rapidamente, diga-se de passagem.&nbsp;Em seguida, a trama finalmente ganha algum destaque, nos mostrando que a malvada corporação VoidCo está roubando bananas de todas as camadas do mundo e que nosso papel é impedi-los. Fazemos isso ao lado de Pauline, uma garota de 13 anos que não parece ter muitas memórias de quem é ou que aconteceu com ela antes de conhecer Donkey Kong.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021659387009.jpg" alt="donkey kong bananza.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021659387010.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021659434012.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021659434011.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021659450013.jpg 1000w," sizes="100vw">Eu não vou revelar muito sobre a história em si, já que apesar de não ser tão complexa, ainda é muito mais divertida de se acompanhar por si próprio. Até porque ela acaba sendo bem diferente da antiga trama que envolvia Donkey Kong (que era, na verdade, o gorila que agora conhecemos como Cranky Kong) raptando Pauline no primeiro jogo de arcade de 1981. Tudo o que precisa saber é que DK e Pauline fazem essa jornada por diversas camadas do mundo com a intenção de chegar ao núcleo para salvar as bananas e, no fim, voltarem para suas vidas tranquilas na superfície.O ciclo de gameplay em si gira em explorar todas as subcamadas, cada uma sendo essencialmente um mundo diferente, para ajudar os residentes de cada local e se aproximar mais do grande vilão Void Kong e seus capangas, Poppy Kong e Grumpy Kong. Como esperado, cada subcamada possui um tema diferente, assim como estamos acostumados a ver em jogo do Mario, por exemplo. Os temas variam de coisas mais normais como neve, floresta ou praia até algo mais criativo, como um mundo de chocolate.Em cada subcamada, você pode coletar ouro, bananas, moedas e fósseis, sendo que cada recurso tem um uso importante para sua jornada. Com ouro, você pode criar abrigos, comprar itens e criar atalhos, só para citar alguns exemplos. Já os fósseis, que são exclusivos de cada região, te permitem comprar visuais com diferentes vantagens para DK e Pauline. Com moedas você pode comprar mais bananas e com as bananas é possível destravar habilidades para o nosso protagonista.Isso definitivamente te incentiva a explorar ainda mais cada mundo, algo que por si só já é bem divertido, já que há coisas escondidas por todo canto. Além dessa exploração aberta que nos lembra tanto Super Mario Odyssey, há alguns desafios contidos bem diversificados, te levando para fases clássicas de plataforma, resolução de puzzles ou lutas contra inimigos em um tempo limite. Como dá para imaginar, conteúdo é o que não falta, especialmente se você quiser fazer tudo em cada subcamada antes de seguir para a próxima.<h2>Hora da Bananza!</h2>É claro que o que realmente faz o jogo brilhar é a Bananza, uma transformação temporária que Donkey Kong destrava bem cedo em sua aventura. Há diferentes tipos de Bananza, mas para esse review, citaremos apenas três para não estragar as surpresas que o jogo possui. Com a Bananza Kong, você fica muito mais poderoso, com a Bananza Zebra, você fica mais veloz e com a Bananza Avestruz, é possível voar por curtos períodos de tempo. Todas as Bananzas também podem ser aprimoradas com pontos de habilidades, seja para deixar seus poderes mais potentes ou para ganhar novos tipos de golpes.Como você já pode imaginar, as Bananzas são essenciais não só para lidar com inimigos ou com lutas de chefes, mas também para explorar as subcamadas do game, especialmente para alcançar locais que são inacessíveis para a versão normal do Donkey Kong. Felizmente, não há muitas restrições para ativar a Bananza, considerando que você só precisa encher sua barra de energia com pedaços de ouro que coleta do terreno.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021733370014.jpg" alt="DK banana.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021733386015.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021733417016.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021733433018.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021733433017.jpg 1000w," sizes="100vw">Essa variedade de Bananzas, recursos e puzzles tornam a jornada em algo muito divertido e até difícil de parar de jogar. Eu tive que me apressar um pouco para entregar a análise a tempo, mas recomendo que vocês explorem tudo o que for possível antes de seguir para outras áreas do jogo, já que isso definitivamente torna a experiência em algo mais completo e que aumenta bem mais o seu número de horas com o título.Para quem é fã de longa data de Donkey Kong, eu diria que explorar um pouco de tudo é algo imperdível, já que você encontrará diversos easter eggs e referências diretas para os jogos anteriores do gorila. Isso vale tanto para personagens clássicos fazendo aparições especiais, como para fases inteiras que estão ali para recriar memórias especiais vindas diretamente da década de 1990. O mesmo pode ser dito sobre a música, afinal, além de uma trilha sonora inédita deliciosa, o game também conta com alguns dos temas mais conhecidos da história de DK.Algo que também sempre gosto de mencionar em reviews é a localização de jogos em nosso idioma, algo cada vez mais comum em títulos da Nintendo. Em Donkey Kong Bananza, não só temos uma excelente localização do texto em português, como a voz de Pauline também está devidamente dublada em nossa língua.<h2>Pequenos problemas</h2>É claro que nem tudo é um mar de rosas, ou talvez de bananas nesse contexto especial. Há alguns probleminhas que, apesar de pequenos, precisam ser mencionados. Na parte técnica, há muitos momentos em que ocorre o famoso pop-in, ou seja, quando objetos ou partes do cenário aparecem aos poucos na tela quando você vai se aproximando de uma área. Isso não acontece a toda hora, mas quando ocorre, sempre é difícil de ignorar.&nbsp;Fora isso, a câmera atrapalha às vezes, especialmente quando você está cavando um túnel e ela não te mostra as coisas de forma clara. Também há momentos em que a iluminação fica estranha e escura, como se você estivesse debaixo da terra mesmo quando está na superfície. Vale comentar que o jogo rodou muito bem, apresentando quedas de frames apenas em pouquíssimos momentos para mim.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021805603023.jpg" alt="DK Pauline.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021805462019.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021805556021.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021805494020.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021805572022.jpg 1000w," sizes="100vw">De qualquer forma, acredito que os problemas que mencionei sejam relativamente fáceis de arrumar quando o jogo for lançado, se é que já não vão ser consertados em um patch do dia de lançamento como tantas empresas costumam fazer. Além disso, eu citaria a falta de dificuldade como algo que pode incomodar fãs de Donkey Kong que estão mais habituados aos desafios que seus jogos forneciam antigamente. Tanto as lutas com inimigos como os desafios secundários são relativamente fáceis, então a diversão acaba pendendo mais para o lado da exploração, coleta de recursos e resolução de puzzles mesmo. Isso não é nem um pouco ruim, para deixar claro, só é uma proposta diferente e que se alinha melhor com jogos 3D do Mario, por exemplo.Obviamente, o jogo também conta com um preço bem salgado e que definitivamente será o maior impedimento para os fãs brasileiros. Como a Nintendo não costuma fazer grandes promoções na loja digital, talvez o melhor negócio aqui seja esperar por um desconto melhor na versão física do game eventualmente.<h2>Vale a pena?</h2>Com apenas alguns defeitos técnicos, Donkey Kong Bananza é um jogo que acerta em praticamente tudo o que pretendia fazer e entregar aos fãs do gorila. É refrescante ver o personagem recebendo um jogo inédito e, especialmente, em uma fórmula diferente do estávamos habituados a ver desde a década de 1990.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021840301028.jpg" alt="DK Bananza vale a pena.jpeg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021840254024.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021840285026.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021840270025.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/07/15/15021840285027.jpg 1000w," sizes="100vw">Embora não seja um game que exija precisão e grande habilidade dos jogadores, Donkey Kong Bananza compensa isso com uma experiência extremamente divertida, viciante, cheia de segredos a serem encontrados e emocionantes homenagens à toda história do personagem que deu início ao caminho de sucesso da Nintendo 44 anos atrás.<blockquote>Donkey Kong Bananza é um jogo que acerta em praticamente tudo o que pretendia fazer.</blockquote><h2>Nota do Voxel: 90</h2>Pontos positivos (prós):<ul><li>Gameplay muito divertido e viciante</li><li>Estilo de arte belíssimo</li><li>Diversas referências e homenagens à história de Donkey Kong</li><li>Muitos segredos e colecionáveis espalhados por cada mapa</li><li>Excelente trilha sonora</li></ul>Pontos negativos (contras):<ul><li>Há probleminhas técnicos com pop-ins e com a iluminação</li><li>O jogo é bem fácil e se sente falta de algum desafio</li></ul>A review de Donkey Kong Bananza foi realizada no Nintendo Switch 2 com uma cópia cedida pela Nintendo Brasil. O game chega exclusivamente ao console em 17 de julho.

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Review: Donkey Kong Bananza acerta em cheio com gameplay divertido e exploração recompensadora

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Imagem de Casamento às Cegas Brasil explora o mito do amor romântico (coluna) no tecmundo

Reality show Casamento às Cegas Brasil, da Netflix, diverte ao exibir a paquera alheia

Programas de namoro s&atilde;o um cl&aacute;ssico na <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=tv+brasileira" rel="noopener noreferrer" target="_blank">TV</a> brasileira. Os mais velhos lembrar&atilde;o do bailinho de <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=silvio+santos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Silvio Santos</a> dentro do programa Em nome do amor, no <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=sbt" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SBT</a>; os mais novos talvez tenham assistido ao &ldquo;dan&ccedil;a, gatinho&rdquo; nas paqueras dentro do Hora do Faro, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=record" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Record</a>, ou do flerte c&ocirc;mico no quadro &ldquo;Xaveco&rdquo;, do Domingo Legal. Daria at&eacute; para questionar: por que a gente gosta tanto de testemunhar a busca alheia pelo amor?
Eu arriscaria v&aacute;rias respostas, mas tendo a pensar que tem menos a ver com o romantismo e, sim, com a oportunidade de ver (nos outros) o constrangimento que envolve inevitavelmente essa dan&ccedil;a que &eacute; preciso dan&ccedil;ar a cada vez que se procura uma cara metade. Por isso, mesmo, &eacute; claro que h&aacute; aqui um prato cheio a ser explorado nos&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=reality+show" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reality shows</a> &ndash; e &eacute; nessa leva que podemos enquadrar Casamento &agrave;s Cegas Brasil, a vers&atilde;o nacional do reality norte-americano que fez muito sucesso na <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a>.
Considero &oacute;tima a premissa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=casamento+as+cegas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Casamento &agrave;s Cegas</a>. Baseia-se na ideia de que a maior parte das decis&otilde;es no campo amoroso acontecem, em um primeiro momento, em cima de uma atra&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, a qual seria mais superficial ou leviana em rela&ccedil;&atilde;o a outras camadas mais &ldquo;profundas&rdquo; (como a atra&ccedil;&atilde;o intelectual, por exemplo). Por isso, o&nbsp;reality show sugere aniquilar a quest&atilde;o visual (voc&ecirc; conseguiria se apaixonar por algu&eacute;m sem saber qual &eacute; a sua apar&ecirc;ncia?) e acelerar as demais etapas de um relacionamento (al&eacute;m disso, voc&ecirc; seria capaz de se casar em 30 dias com a pessoa por quem est&aacute; apaixonado?).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/14/14092759316045.jpg" alt="Os atritos entre os casais s&atilde;o o tempero de 'Casamento &agrave;s cegas Brasil'." />Os atritos entre os casais s&atilde;o o tempero de 'Casamento &agrave;s cegas Brasil'.
A premissa &eacute; falha pois confunde paix&atilde;o (aquela espuma borbulhante da champagne que baixa depois do tempo) com amor (o l&iacute;quido que permanece depois disso). Mas a gra&ccedil;a da franquia Casamento &agrave;s Cegas &eacute; que a parte do &ldquo;apaixonamento&rdquo; &eacute; apenas a primeira parte do experimento. A divers&atilde;o come&ccedil;a mesmo depois que os casais se encontram e passam, nos epis&oacute;dios seguintes, tendo que lidar com o compromisso assumido com pessoas que mal conhecem. Ou seja, por mais que a s&eacute;rie explore o mito do amor rom&acirc;ntico (a ideia de que o amor, seja l&aacute; o que se entende que ele seja, &eacute; suficiente para &ldquo;colar&rdquo; os casais em uni&atilde;o), ela comprova na pr&aacute;tica que o buraco &eacute; bem mais embaixo.
Casamento &agrave;s Cegas Brasil n&atilde;o deixa nada a dever ao original americano: &eacute; puro suco do constrangimento. A Netflix, de forma muito inteligente, n&atilde;o lan&ccedil;ou a temporada inteira, e dividiu os epis&oacute;dios em v&aacute;rias etapas &ndash; o que gera expectativa na audi&ecirc;ncia e ajuda a driblar spoilers que estragariam a experi&ecirc;ncia. Nos primeiros epis&oacute;dios, assistimos aos foras que foram dados por participantes indecisos em rela&ccedil;&atilde;o a dois pretendentes; aos xingamentos eventuais que um ou outro recebe&rsquo; e, claro, &agrave; famigerada &ldquo;dan&ccedil;a do acasalamento&rdquo; de quem tenta conquistar ou ser conquistado.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/FiHAXHF8DN4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
E &eacute; claro que, como em todo o reality, a divers&atilde;o est&aacute; sempre centralizada na montagem do elenco. A qu&iacute;mica, nesse caso, est&aacute; menos nos casais em si do que nos personagens e a perspectiva de entretenimento que eles prometem. Temos 10 participantes centrais aqui (n&atilde;o coloco quem &eacute; casal com quem para fugir do spoiler): Ana Prado, uma modelo com ares cult; Carolina, uma advogada negra cujas posi&ccedil;&otilde;es fortes causar&atilde;o certos atritos no programa; Dayanne, uma loira sarada que n&atilde;o parece se levar muito a s&eacute;rio; Fernanda, uma esteticista cheia de d&uacute;vidas; Luana, uma psic&oacute;loga meio ciumenta; Hudson, que parece ser o mais novo do grupo; Lissio, um empres&aacute;rio (a profiss&atilde;o mais gen&eacute;rica que existe) com ares meio s&eacute;rios que destoam dos demais; o engra&ccedil;ad&atilde;o Rodrigo, que lembra um pouco Luciano Huck; o rom&acirc;ntico Shayan, que &eacute; iraniano; e por fim o aventureiro Thiago, que gosta de viver a vida nos ares (metaf&oacute;ricos e literais).
Juntos, eles se metem em dramas que n&atilde;o s&atilde;o exatamente originais, mas muito comuns na vida de qualquer sujeito que j&aacute; se meteu na empreitada que &eacute; um relacionamento. H&aacute; aquela rivalidade cada vez comum entre mulheres empoderadas que incomodam a masculinidade padr&atilde;o. H&aacute; os desafios de familiares (especialmente m&atilde;es) que prometem se meter na vida conjugal alheia. H&aacute; o t&iacute;pico caso de mulheres que querem falar s&eacute;rio e homens que fogem de DRs.
&Eacute; claro que um programa como esse &eacute; altamente editado, inclusive no que diz respeito a criar algum tipo de tens&atilde;o &ndash; d&aacute; para notar que muitos conflitos s&atilde;o gerados pelo modo que a edi&ccedil;&atilde;o sobrep&otilde;e cenas ou ent&atilde;o usa efeitos de trilha sonora. Mas quem se &ldquo;entrega&rdquo; a Casamento &agrave;s Cegas Brasil e outros programas do tipo j&aacute; deve estar acostumado: acredito que verossimilhan&ccedil;a e realismo n&atilde;o sejam, necessariamente, as maiores preocupa&ccedil;&otilde;es para os f&atilde;s de reality shows, de modo geral.
No entanto, o meu inc&ocirc;modo principal com&nbsp;Casamento &agrave;s Cegas Brasil&nbsp;diz respeito &agrave; &ldquo;autoedi&ccedil;&atilde;o&rdquo; exagerada dos pr&oacute;prios participantes. Explico: o programa se baseia naquele ditado do &ldquo;amor &eacute; cego&rdquo; que, como comentei no in&iacute;cio do texto, tem a ver com a ideia de eliminar a parte visual como uma forma de encontrar o &ldquo;amor verdadeiro&rdquo;. Ocorre, no entanto, que nenhum dos participantes do programa &eacute; algu&eacute;m fora do padr&atilde;o &ndash; todos se encaixariam em algum tipo de par&acirc;metro de beleza ou pelo menos de apresenta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Al&eacute;m disso, os participantes est&atilde;o sempre arrumados, com roupas da moda e maquiagem e cabelo impec&aacute;veis. Por isso, no fundo, a premissa da diversidade de corpos e rostos (&eacute; poss&iacute;vel se apaixonar por algu&eacute;m que voc&ecirc; consideraria feio, mas cuja personalidade &eacute; atraente?) fica muito aqu&eacute;m do que poderia ser, se tiv&eacute;ssemos de fato discutindo a &ldquo;cegueira&rdquo; do amor.
Mas nada disso, claro, chega a estragar a divers&atilde;o que &eacute; assistir a mais um programa que nos proporciona o prazer de sermos voyeurs na paquera alheia. &Eacute; legal porque somos capazes de rir daquilo que os participantes passam, da forma constrangedora que &agrave;s vezes se portam - al&eacute;m, claro, de recordamos das nossas pr&oacute;prias desventuras amorosas. Por isso, Casamento &agrave;s Cegas Brasil, com um tempero legitimamente nacional, &eacute; entretenimento na certa.
Maura Martins &eacute; jornalista, professora e editora do portal de jornalismo cultural Escotilha. No TecMundo, &eacute; colunista nos cadernos Minha S&eacute;rie e Cultura Geek.

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Casamento às Cegas Brasil explora o mito do amor romântico (crítica)

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Imagem de Tem Alguém na Sua Casa: filme da Netflix é confuso e raso (crítica) no tecmundo

Lançado em 23 de setembro na Netflix, produção de horror não consegue trazer nada de novo aos espectadores

<head></head><body>Nas últimas semanas, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a> apostou suas fichas no lançamento de um novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> de terror com protagonistas jovens. <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/226612-tem-alguem-na-sua-casa-conheca-novo-filme-terror-netflix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tem Alguém na Sua Casa (There's Someone Inside Your House)</a> é baseado diretamente no romance homônimo da escritora Stephenie Perkins.&nbsp;Apesar disso, a produção não consegue se aprofundar em nenhum momento nas relações abordadas em cena, o que evidencia a expectativa dos realizadores de apenas seguir com o hype.&nbsp;Saiba mais sobre o que achamos do <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crítica</a> completa abaixo!<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/11/11001657073000.jpg" alt="(Netflix/Reprodução)">(Netflix/Reprodução)<h2>Tem Alguém na Sua Casa: uma fórmula que já pode estar ficando batida?</h2>Um dos subgêneros mais populares dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a> de terror é o slasher. Em linhas gerais, projetos que abordam grupos de pessoas, geralmente jovens, sendo perseguidas constantemente por um assassino em série costumam se enquadrar nesse estilo.&nbsp;Nos últimos anos, inclusive, novas produções do tipo cativaram os espectadores — vale lembrar, por exemplo, da bem-sucedida <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/220807-rua-do-medo-entenda-ordem-eventos-trilogia-netflix-spoilers.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trilogia Rua do Medo</a>, lançada em julho pela própria gigante do <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/streaming" rel="noopener noreferrer" target="_blank">streaming</a>. Contudo, há muitas inconsistências em praticamente todos os aspectos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/226626-tem-alguem-na-sua-casa-filme-baseado-caso-real-descubra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tem Alguém na Sua Casa</a>, trazendo uma sensação desconfortável para a audiência.Na trama, o público conhece a jovem Makani Young (Sydney Park), que se mudou do estado do Havaí para Atlanta depois de se envolver em um episódio tenebroso do qual quer se esquecer. Embora nenhum detalhe sobre o assunto seja mencionado na nova escola, algumas coisas estranhas passam a acontecer no local, revelando diversos segredos obscuros de alguns estudantes.Conforme os adolescentes vão sendo expostos aos seus colegas — como o esportista que espancava outros alunos por conta de sua sexualidade e uma religiosa com um podcast político —, eles também são mortos por um assassino mascarado que utiliza facas afiadíssimas para garantir que ninguém sobreviva. Nesse sentido, as cenas de violência são bastante cruas e explícitas.E mesmo que, para o gênero, esse ponto seja um fator positivo, a atmosfera de tensão que Patrick Brice, diretor responsável pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a>, tenta construir é bastante falha. Logo na abertura, há um jumpscare&nbsp;extremamente gratuito, que não acrescenta em nada para o desenvolvimento da narrativa, algo que se repete em diversos momentos. A sensação que fica é que o cineasta está tentando forçar algo, levando em consideração tudo o aquilo que o roteiro não consegue elaborar.Excetuando o segundo caso de assassinato, todos os outros soam bastante vazios e sem nenhuma profundidade. É como se houvesse uma exposição temporária sobre quem seria o próximo alvo e, em seguida, seu segredo fosse finalmente revelado para todos. Inclusive, quando a protagonista é confrontada, não há nenhuma emoção que faça com que o público torça pelo seu sucesso em derrotar o assassino.Aliás, o grande mistério que ronda o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> está em sua figura, principalmente, quando existem algumas suspeitas em personagens apresentados ao longo da história. É o caso de Ollie (Théodore Pellerin), que possui um relacionamento familiar complexo e uma recepção nada amigável de todas as pessoas na escola.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/11/11001723354001.jpg" alt="(Netflix/Reprodução)">(Netflix/Reprodução)Tudo culmina em um final absurdamente desesperador, mas que não consegue fugir do clichê e ainda demonstra ser bastante frágil e raso. Não há desenvolvimento de personagem, não há maturidade narrativa, não há nem mesmo um clima que deixe os espectadores em choque ou aterrorizados.&nbsp;De maneira ampla, fica evidente que aquilo que havia sido posto em cena inicialmente possuía um enorme potencial, afinal, todas as figuras eram bastante diferentes entre si, o que renderia uma exposição no mínimo interessante. No entanto, nada disso é visto em tela, o que é, sem dúvidas, uma grande pena.O que você achou do <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a>?</body>

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Tem Alguém na Sua Casa: filme da Netflix é confuso e raso (crítica)

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Imagem de O Homem das Castanhas: série aposta em grandes reviravoltas (crítica) no tecmundo

Lançada recentemente na plataforma de streaming da Netflix, O Homem das Castanhas é composta por apenas seis episódios

Desde a semana passada, quando <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/226244-homem-das-castanhas-serie-tera-2-temporada-netflix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Homem das Castanhas</a> foi lan&ccedil;ada na <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a>, o p&uacute;blico tem se questionado sobre tudo o que foi apresentado na produ&ccedil;&atilde;o dinamarquesa de apenas seis epis&oacute;dios do <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/streaming" rel="noopener noreferrer" target="_blank">streaming</a>. Apesar de n&atilde;o ter sido oficialmente renovada para uma 2&ordf; temporada, &eacute; bastante prov&aacute;vel que um novo bloco de cap&iacute;tulos seja encomendado em breve.
Isso se deve, sobretudo, a todas as problem&aacute;ticas trazidas &agrave; tona pelos realizadores, que conseguiram transformar algo bastante simples, em linhas gerais, em uma trama complexa, com reviravoltas chocantes e personagens duvidosos. Dessa maneira, fique ligado em todos os detalhes da produ&ccedil;&atilde;o lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica completa</a>!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/05/05155443751301.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O Homem das Castanhas: vale a pena assistir a s&eacute;rie da Netflix?</h2>
Apostar em thrillers de tirar o f&ocirc;lego parece ser uma tend&ecirc;ncia das plataformas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/streaming" rel="noopener noreferrer" target="_blank">streaming</a>, principalmente quando as narrativas est&atilde;o diretamente ligadas a quest&otilde;es de grande identifica&ccedil;&atilde;o com o p&uacute;blico. &Eacute; com essa premissa que <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/226041-homem-das-castanhas-conheca-nova-serie-misteriosa-netflix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Homem das Castanhas (Kastanjemanden, no original)</a> inicia seu primeiro epis&oacute;dio, trazendo algumas refer&ecirc;ncias &agrave; cultura dinamarquesa.
A hist&oacute;ria &eacute; ambientada na cidade de Copenhague, quando um serial killer parece atormentar a popula&ccedil;&atilde;o e a investiga&ccedil;&atilde;o do caso se v&ecirc; intrigada com as evid&ecirc;ncias encontradas nas respectivas cenas dos crimes.&nbsp;
E dentro desse contexto narrativo, h&aacute; diversos elementos interessantes ligados a essa figura t&atilde;o misteriosa, afinal, o assassino possui uma assinatura bizarra. Se todas as vezes em que algu&eacute;m for encontrado morto um bonequinho feito de castanhas estiver pendurado pr&oacute;ximo do local, pode-se concluir que h&aacute; um &uacute;nico culpado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/05/05162251208327.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Nesse sentido, a produ&ccedil;&atilde;o parte do assassinato de uma jovem que foi encontrada em um parque sem uma das m&atilde;os. Quem conduz os trabalhos &eacute; a dupla formada pelos investigadores Naia Thulin (Danica Curcic) e Mark Hess (Mikkel Boe F&oslash;lsgaard), que ainda est&atilde;o se conhecendo. Ap&oacute;s diversas an&aacute;lises, a equipe descobre as digitais da filha da ministra dos assuntos sociais da Dinamarca, dada como morta pelas autoridades do pa&iacute;s cerca de um ano antes.
A visualidade que conecta os epis&oacute;dios &eacute; bastante impressionante. Conforme evidenciado j&aacute; em seu t&iacute;tulo, as castanhas s&atilde;o um elemento simb&oacute;lico e discursivo ao longo de toda a 1&ordf; temporada, estando diretamente ligadas &agrave; cultura dinamarquesa. H&aacute; can&ccedil;&otilde;es t&iacute;picas ensinadas desde a inf&acirc;ncia cuja oleaginosa &eacute; extremamente importante.&nbsp;
Com isso, os produtores conseguem traduzir em imagens tudo aquilo que foi pensado por S&oslash;ren Sveistrup, escritor respons&aacute;vel pelo romance no qual a trama foi baseada. E mesmo que seu material de base seja bastante consistente, &eacute; evidente que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/seriados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> possui grande autonomia em compara&ccedil;&atilde;o ao livro original.&nbsp;
O maior trunfo da apresenta&ccedil;&atilde;o dos epis&oacute;dios est&aacute; em oferecer mais aos espectadores do que apenas uma narrativa policial, permeada pela investiga&ccedil;&atilde;o de detetives. Aos poucos, com muita compet&ecirc;ncia, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/seriados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> consegue administrar seus pontos-chave para cativar a audi&ecirc;ncia e at&eacute; mesmo enganar seus espectadores em alguns momentos.
Nesse sentido, alguns flashbacks s&atilde;o constru&iacute;dos de um modo interessante e sem soar for&ccedil;ado. O que &eacute; curioso neste quebra-cabe&ccedil;a s&atilde;o as pistas deixadas de lado que no fim fazem muita diferen&ccedil;a. &Agrave; medida que Thulin e Hess analisam as evid&ecirc;ncias, algumas quest&otilde;es v&atilde;o sendo amarradas e, enfim, mapeadas para o p&uacute;blico.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/05/05162128755326.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Outros personagens tamb&eacute;m s&atilde;o trazidos &agrave; tona, como Rosa (Iben Dorner) e seu marido Steen (Esben Dalgaard Andersen). Ambos parecem desajeitados e deslocados em tudo o que est&atilde;o vivendo, mas ao mesmo tempo possuem grandes traumas, grandes conflitos e grandes quest&otilde;es a serem resolvidas.&nbsp;
Um outro aspecto significativo, pensando nisso, &eacute; a caracteriza&ccedil;&atilde;o do elenco, que consegue impressionar em diversas passagens e sequ&ecirc;ncias. Em suma, <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/226041-homem-das-castanhas-conheca-nova-serie-misteriosa-netflix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Homem das Castanhas</a> &eacute; uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/seriados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> que merece a aten&ccedil;&atilde;o dos assinantes da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a>, pois, sem d&uacute;vidas, ainda h&aacute; muito a ser explorado dentro deste universo dram&aacute;tico.
O que voc&ecirc; achou da produ&ccedil;&atilde;o dinamarquesa do <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/streaming" rel="noopener noreferrer" target="_blank">streaming</a>?

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O Homem das Castanhas: série aposta em grandes reviravoltas (crítica)

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Imagem de Suzane von Richthofen: filmes da Amazon abordam caso criminal (crítica) no tecmundo

A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais estrearam nesta sexta-feira (24) na plataforma de streaming da Amazon 

Depois de uma longa espera, nesta sexta-feira (24) o <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/amazon-prime-video" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amazon Prime Video</a> lan&ccedil;ou os <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a> A Menina que Matou os Pais&nbsp;e O Menino que Matou Meus Pais, focados no assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, um dos crimes que mais chocaram a popula&ccedil;&atilde;o brasileira no in&iacute;cio dos anos 2000.&nbsp;
O cineasta Mauricio E&ccedil;a apresenta duas vis&otilde;es do fato, explorando pontos de vista distintos e quest&otilde;es muito particulares. Saiba mais sobre ambas as produ&ccedil;&otilde;es lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica</a> completa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/23/23195343381530.jpg" alt="(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O Menino que Matou Meus Pais: a vis&atilde;o de Suzane von Richthofen sobre o crime</h2>
Em linhas gerais, ainda mais tratando-se de um lan&ccedil;amento em <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/streaming" rel="noopener noreferrer" target="_blank">streaming</a>, os espectadores t&ecirc;m autonomia para escolher qual dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a> ser&aacute; visto primeiro. Abordando a vis&atilde;o de Suzane (interpretada por Carla Diaz),&nbsp;O Menino que Matou Meus Pais come&ccedil;a com a chegada dos r&eacute;us ao tribunal para o julgamento ocorrido em 2006 &mdash; quase 4 anos ap&oacute;s o crime.
A partir desse ponto, extremamente midiatizado, a personagem se senta &agrave; frente do juiz para contar sua vis&atilde;o da hist&oacute;ria. A constru&ccedil;&atilde;o da narrativa se volta, ent&atilde;o, para uma s&eacute;rie de flashbacks que tentam expor diversos detalhes dos anos que antecederam a morte dos Richthofen em 30 de outubro de 2002.
Segundo Suzane, Daniel (vivido por Leonardo Bittencourt) e ela se conheceram quando sua m&atilde;e (interpretada por Vera Zimmermann) buscava um instrutor para Andreas (Kauan Ceglio), seu irm&atilde;o mais novo. De in&iacute;cio, os dois trocaram olhares e se encantaram um pelo outro, desenvolvendo um romance logo em seguida, mesmo com todas as diferen&ccedil;as sociais.
Aos poucos, eles foram se conhecendo melhor. Suzane gostava muito da companhia dos pais do namorado, que sempre a recebiam de bra&ccedil;os abertos. Andreas e Cristian (Allan Souza Lima), o irm&atilde;o de Daniel, tamb&eacute;m s&atilde;o vistos nesses momentos. Inclusive, este &uacute;ltimo &eacute; quem provoca uma mudan&ccedil;a na garota, tendo em vista que os pais, apesar de serem relatados como imensamente amorosos e companheiros, tamb&eacute;m a controlavam intensamente.
Alguns detalhes importantes da rela&ccedil;&atilde;o de Suzane e Daniel s&atilde;o inclu&iacute;dos, como virgindade, drogas, uma viagem para a Europa e as motiva&ccedil;&otilde;es para o crime. &Eacute; evidente que, para ela, o namorado a manipulou para conseguir o que queria. Um destaque est&aacute; na cena em que ambos compartilham a piscina e visualizam um avi&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/23/23195419585531.jpg" alt="(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A constru&ccedil;&atilde;o estil&iacute;stica, em todos esses aspectos, &eacute; bastante curiosa, com planos gerais que distanciam os espectadores, de alguma maneira, daquilo que est&aacute; sendo visto. Mesmo com esse enfoque, que tamb&eacute;m tem um trabalho interessante em quest&otilde;es mais t&eacute;cnicas, como fotografia e trilha sonora, parece haver algo excessivo em todas as explica&ccedil;&otilde;es, podendo provocar desconforto nos espectadores, que talvez quisessem saber mais sobre o crime em si.
<h2>A Menina que Matou os Pais: a vis&atilde;o de Daniel Cravinhos sobre Suzane von Richthofen</h2>
Depois de conferir o primeiro <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a>, o p&uacute;blico percebe como muitas coisas v&atilde;o se encaixando de um modo bem elucidativo. Diversos pontos-chave da narrativa v&atilde;o sendo destrinchados de uma nova forma, mostrando como as vis&otilde;es podem ser particularmente distintas. Para Daniel, os pais de Suzane eram extremamente abusivos, tanto pelo pr&oacute;prio ponto de vista quanto pelas coisas que a namorada comentava.&nbsp;
Isso &eacute; exposto no tribunal de um modo interessante, como se fosse preciso acreditar em alguma daquelas hist&oacute;rias para se ter algo sobre o que pensar. Por dentro desses aspectos, talvez a segunda produ&ccedil;&atilde;o seja mais pesada em termos de viol&ecirc;ncia verbal e at&eacute; mesmo gr&aacute;fica, afinal Daniel &eacute; quem golpeia, ao lado do irm&atilde;o, o casal Richthofen.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/23/23195604382532.jpg" alt="(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em resumo, s&atilde;o produ&ccedil;&otilde;es que se destacam pelo apelo da trama, bem como pelas atua&ccedil;&otilde;es do <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/elenco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elenco</a> principal &mdash; com destaque para Carla Diaz, que constr&oacute;i uma Suzane completamente diferente nos dois roteiros.&nbsp;
No entanto, havia outras possibilidades a serem exploradas, que poderiam ser mais contundentes. Mesmo assim, s&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a> que podem entreter durante seu tempo de proje&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
O que voc&ecirc; achou dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a> sobre o caso Richthofen? 
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Suzane von Richthofen: filmes da Amazon abordam caso criminal (Crítica)

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Imagem de Round 6: série da Netflix empolga com cenas chocantes (crítica) no tecmundo

Produção coreana da Netflix foi lançada na última sexta-feira (17) e trouxe grandes sequências sangrentas para os espectadores

ATEN&Ccedil;&Atilde;O, POSS&Iacute;VEIS SPOILERS &Agrave; FRENTE!
Na &uacute;ltima sexta-feira (17), a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a> lan&ccedil;ou a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/seriados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> sul-coreana <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/225352-round-6-conheca-serie-sangrenta-fazendo-sucesso-netflix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Round 6</a>. Composta por sequ&ecirc;ncias verdadeiramente absurdas em uma trama repleta de agilidade e viol&ecirc;ncia, a produ&ccedil;&atilde;o de nove epis&oacute;dios conquistou os espectadores, sobretudo por conta de todas as constru&ccedil;&otilde;es dram&aacute;ticas impostas pela narrativa.&nbsp;
Confira todos os detalhes da 1&ordf; temporada de Round 6 lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica</a> completa!
<h2>Round 6: uma competi&ccedil;&atilde;o extremamente ca&oacute;tica e ao mesmo tempo divertida</h2>
Na &uacute;ltima d&eacute;cada, o p&uacute;blico conheceu Katniss Everdeen em um mundo p&oacute;s-apocal&iacute;ptico, no qual os famigerados Jogos Vorazes aconteciam. Dessa maneira, a audi&ecirc;ncia se acostumou com o g&ecirc;nero dist&oacute;pico e se encantou com todas as suas possibilidades dram&aacute;ticas. Nesse sentido,&nbsp;Round 6&nbsp;apresenta uma trama enquadrada nesses mesmos termos, apresentando personagens complexos em uma competi&ccedil;&atilde;o extremamente ca&oacute;tica.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/21/21171535352346.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em linhas gerais, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/seriados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> sul-coreana apresenta um jogo bizarro no qual a sobreviv&ecirc;ncia &eacute; algo primordial para manter os competidores ligados em todas as pr&oacute;ximas etapas.&nbsp;
O objetivo dos participantes &eacute; ganhar muito dinheiro, levando em considera&ccedil;&atilde;o que cada um deles possui suas pr&oacute;prias ambi&ccedil;&otilde;es, desejos e outros pormenores. Ao todo, s&atilde;o 456 pessoas dispostas a fazerem de tudo para chegarem &agrave; fase final; todos eles s&atilde;o confinados em um local secreto, no qual diversos mist&eacute;rios d&atilde;o o tom da narrativa.
E para que a competi&ccedil;&atilde;o tenha ainda mais energia, h&aacute; inspira&ccedil;&atilde;o direta em muitos jogos infantis tradicionais do pa&iacute;s. Com isso, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/seriados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> adiciona um fator l&uacute;dico a esse emaranhado de viol&ecirc;ncia, levando em considera&ccedil;&atilde;o os cen&aacute;rios deslumbrantes, os figurinos chamativos e o uso gradativo de cores complementares.&nbsp;
Obviamente, com todas essas constru&ccedil;&otilde;es narrativas colocadas na tela, o roteiro de Dong-hyuk Hwang se destaca em diversos n&iacute;veis, sobretudo quando utiliza muito bem seus mecanismos de linguagem audiovisual em favor da hist&oacute;ria. Tudo isso est&aacute; bem orquestrado ao seu trabalho como diretor dos epis&oacute;dios, trazendo um ritmo fren&eacute;tico &agrave;s cenas e a apresenta&ccedil;&atilde;o dos personagens.
O <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/elenco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elenco</a> &eacute; composto, principalmente, por Jung-jae Lee como Gi-Hun, Stephen Fu como Sang-Woo, Paul Nakauchi como Deok-Su, Hideo Kimura como Il-Nam, Vivian Lu como Sae-Byeok, Donald Chang como Jun-Ho e tamb&eacute;m Rama Vallury como Ali.
Curiosamente, todos conseguem apresentar performances genuinamente amb&iacute;guas para o p&uacute;blico, deixando um tom de d&uacute;vida latente na atmosfera dram&aacute;tica &mdash; o que, sem d&uacute;vidas, garante ainda mais interesse aos espectadores sobre o que ainda pode acontecer.
Inclusive, Gi-Hun &eacute; um protagonista repleto de camadas interessantes, com muitos sentimentos guardados e tramas pregressas verdadeiramente angustiantes. O personagem surge como um homem comum, que vive com sua m&atilde;e ap&oacute;s ter se divorciado.&nbsp;
Dessa maneira, ele contrai in&uacute;meras d&iacute;vidas banc&aacute;rias e se envolve com criminosos para conseguir algum dinheiro. E para conseguir se livrar dessa situa&ccedil;&atilde;o, podendo proporcionar ainda um pouco mais de conforto para sua fam&iacute;lia, ele decide se envolver com uma competi&ccedil;&atilde;o avassaladora, que n&atilde;o garante nada sobre sua vida.&nbsp;
Um fator curioso que segue todos os epis&oacute;dios da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/seriados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a> &eacute; a progress&atilde;o dram&aacute;tica dos personagens, que parecem n&atilde;o possuir nenhuma expectativa com rela&ccedil;&atilde;o ao que pode acontecer em suas vidas t&atilde;o desgastadas. Al&eacute;m disso, h&aacute; um conjunto grandioso de personalidades, que parecem j&aacute; terem aceitado suas condi&ccedil;&otilde;es no mundo, em um estado de apatia constante e sem grandes remorsos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/21/21171522758345.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por esse motivo, a viol&ecirc;ncia &eacute; algo quase inerente &agrave; trama, mostrando que nem os choques constantes que ocorrem ao longo da apresenta&ccedil;&atilde;o dos jogos impactam os competidores. E com o mist&eacute;rio crescente da narrativa, o interesse do p&uacute;blico s&oacute; aumenta. Nesse sentido, todos s&atilde;o recompensados com um desfecho interessante e ao mesmo tempo absurdo, que traz cr&iacute;ticas sociais enf&aacute;ticas.
Com todas essas nuances, Round 6 &eacute; uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/seriados" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> quase imperd&iacute;vel que est&aacute; dispon&iacute;vel atualmente no <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/streaming" rel="noopener noreferrer" target="_blank">streaming</a>, empolgando os espectadores em todos os aspectos. N&atilde;o deixe de assistir!

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Round 6: série da Netflix empolga com cenas chocantes (crítica)

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Imagem de Ted Lasso: série do HBO Max é um antídoto contra o cinismo (coluna) no tecmundo

Série Ted Lasso, disponível no Apple TV, mostra os desafios de um treinador americano que assume o comando de um time de futebol em Londres

Comecemos pelo &oacute;bvio: Ted Lasso &eacute;, provavelmente, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=s%C3%A9rie" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie</a> mais alto-astral que voc&ecirc; ver&aacute;. Ainda assim, ela &eacute; excelente. Parece um contrassenso que uma s&eacute;rie possa ser alegre e, ao mesmo, ter grande qualidade? Isso se d&aacute; porque Ted Lasso, seriado do <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=apple+tv" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apple TV</a>+, consegue ser muito mais do que sugere em sua superf&iacute;cie.
Essa d&uacute;vida me surgiu ap&oacute;s a leitura de um <a href="https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2021/08/entenda-como-a-tv-foi-da-ironia-de-the-office-ao-sincerao-ted-lasso.shtml#:~:text=Sim%2C%20%E2%80%9CTed%20Lasso%E2%80%9D%20%C3%A0s,se%20abra%C3%A7ando%20e%20aprendendo%20juntos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">artigo</a> publicado no jornal Folha de S&atilde;o Paulo, que indaga sobre como fomos do culto a uma s&eacute;rie de humor como <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/224716-the-office-elenco-detalhes-cena-iconica-reanimacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">The Office</a>, baseada numa vis&atilde;o c&iacute;nica sobre o ambiente corporativo, a uma narrativa totalmente feelgood como a de&nbsp;Ted Lasso.&nbsp;O apego que t&iacute;nhamos aos personagens de The Office tinha algo de ir&ocirc;nico. O l&iacute;der do famoso escrit&oacute;rio, Michael (<a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=steve+carell" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Steve Carell</a>) era uma pessoa completamente equivocada, egoc&ecirc;ntrica, incompetente, rid&iacute;cula &ndash; e &eacute; por isso (e pela sua boa &iacute;ndole que transparecia ao longo das temporadas) que gost&aacute;vamos dele. J&aacute; o l&iacute;der de Ted Lasso &eacute; claramente aquilo que se v&ecirc;: uma pessoa boa, cujas todas as a&ccedil;&otilde;es apontam sempre ao desejo de cultivar a gentileza. Em frente a tantas s&eacute;ries com personagens problem&aacute;ticos, podemos hoje gostar de um sujeito assim?
Em tempo:&nbsp;Ted Lasso&nbsp;conta a hist&oacute;ria de uma trai&ccedil;&atilde;o. Na Inglaterra, um casal milion&aacute;rio se divorcia, gerando um esc&acirc;ndalo midi&aacute;tico. O homem trocou sua esposa por uma mulher com a metade de sua idade. Na divis&atilde;o de bens, a divorciada fica com o bem mais precioso do ex-marido: um pequeno time de futebol, chamado AFC Richmond. Como est&aacute; magoada, ela arquiteta um plano de vingan&ccedil;a. Contrata, assim, o t&eacute;cnico (de futebol americano!) Ted Lasso, que &eacute; trazido do Kansas para treinar o time, que est&aacute; &agrave; beira do rebaixamento. A ideia &eacute; justamente de enterrar de vez a equipe.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/3u7EIiohs6U?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Mas &eacute; claro que nada ocorre conforme o planejado. Ted Lasso (numa interpreta&ccedil;&atilde;o memor&aacute;vel de Jason Sudeikis, que havia criado o personagem em 2013 para uma <a href="https://www.youtube.com/watch?v=iRqypM7jb5Y" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&eacute;rie de comerciais</a> que promoviam a transmiss&atilde;o da Premiere League no NBC Sports) chega a Londres, levando seu assistente, o T&eacute;cnico Beard (Brendan Hunt), a tiracolo. Embora n&atilde;o saiba praticamente nada sobre futebol (num claro estere&oacute;tipo do americano padr&atilde;o, o caipira sulista, mergulhado no universo do futebol americano), ele n&atilde;o enxerga isso como um empecilho para assumir seu novo cargo. Afinal, ganhar uma partida nem &eacute; t&atilde;o importante assim &ndash; n&atilde;o mais, por exemplo, do que se divertir e evoluir como ser humano.
Parece um seriado banal, com toques de discurso de autoajuda? Sim &ndash; e o mais curioso &eacute; que Ted Lasso &eacute;, de fato, uma s&eacute;rie totalmente configurada para que n&oacute;s, os espectadores, nos sintamos melhor. N&atilde;o por acaso, foi louvada como uma esp&eacute;cie de rem&eacute;dio para as ang&uacute;stias da pandemia, o que explicaria seu sucesso. Mas a grande qualidade de Ted Lasso (indicada a 20 categorias no Emmy 2021), a meu ver, est&aacute; no fato de conseguir o que parecia imposs&iacute;vel: conseguir trazer alguma novidade e profundidade para um mote que parece ser de uma s&eacute;rie rasa.
Para come&ccedil;ar: praticamente n&atilde;o h&aacute; vil&otilde;es em Ted Lasso. O mais pr&oacute;ximo disso est&aacute; no personagem do milion&aacute;rio Rupert (Anthony Head), que tenta infernizar de todas as formas a ex-mulher. Todos os demais personagens s&atilde;o repletos de camadas, ainda que pare&ccedil;am, &agrave; primeira vista, constru&iacute;dos a partir de estere&oacute;tipos. A dona do time, Rebecca Welton (Hannah Waddingham), mesmo que esteja movida por m&aacute;s inten&ccedil;&otilde;es ao contratar Ted, logo revelar&aacute; seu bom cora&ccedil;&atilde;o. Suas melhores cenas s&atilde;o as que divide com outra personagem feminina, a modelo/ influencer Keeley Jones (a &oacute;tima Juno Temple), que se define como uma &ldquo;famosa por ser quase famosa&rdquo;. A din&acirc;mica entre as duas traz momentos de pura sororidade, em que aspectos importantes das rela&ccedil;&otilde;es femininas, como as diferen&ccedil;as entre as gera&ccedil;&otilde;es, s&atilde;o tocadas com delicadeza e, claro, muito humor.
Keeley, por outro lado, configura um tri&acirc;ngulo amoroso divertido com dois jogadores do time: a estrela midi&aacute;tica Jamie Tartt (Phil Dunster), que tem ares de Cristiano Ronaldo, e o bruto Roy Kent (Brett Goldstein, que tamb&eacute;m &eacute; roteirista da s&eacute;rie). As rela&ccedil;&otilde;es entre eles jamais resvalam para o drama &ndash; ou, eventualmente, quando isso acontece, &eacute; por meio de um roteiro afiado que consegue sempre arrancar alguma risada. Os personagens tamb&eacute;m trazem em si uma discuss&atilde;o interessante sobre etarismo no esporte: Roy, que &eacute; o jogador mais antigo do Richmond, precisa lidar com o fato de que seu corpo n&atilde;o &eacute; mais a pot&ecirc;ncia que um dia foi. &Eacute; subjugado o tempo todo por Jamie, que representa toda a vaidade mais t&iacute;pica da juventude &ndash; muitas vezes, est&aacute; mais interessado nas roupas que ostenta que no esporte em si.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/15/15113815494124.jpg" alt="As divertidas personagens Rebecca Welton e Keeley Jones." />As divertidas personagens Rebecca Welton e Keeley Jones.
Mas, como j&aacute; disse, a grande riqueza de Ted Lasso &eacute; que nada &eacute; o que parece. Roy, em sua rusticidade decorada por uma pistola de palavr&otilde;es que emite quando abre a boca, esconde um tio amoroso que faz tudo pela sobrinha e para o time infantil de meninas que treina; o superficial Jamie esconde a conviv&ecirc;ncia com um pai abusivo; a milion&aacute;ria Rebecca esconde uma mulher solit&aacute;ria que lida com os conflitos com a pr&oacute;pria idade; o humilde Nate (Nick Mohammed), um funcion&aacute;rio do time que acaba promovido a assistente t&eacute;cnico, esconde uma sede descontrolada por poder.
E, claro, sobra por fim o melhor personagem de todos, que &eacute; o pr&oacute;prio Ted Lasso. O que se passa por tr&aacute;s de algu&eacute;m que &eacute; otimista o tempo todo? Ted, &eacute; claro, tamb&eacute;m tem suas sombras, que se manifestam sobretudo nas formas pelas quais lida com o casamento em crise. Mesmo em sua profunda gentileza, o treinador &eacute; repleto de nuances e persegue, mesmo sem saber, os seus pr&oacute;prios desafios &ndash; dentre eles, entender que ganhar, &agrave;s vezes, pode ser at&eacute; mais importante do que apenas competir.
Por isso, assista a&nbsp;Ted Lasso com a consci&ecirc;ncia de que voc&ecirc; estar&aacute; diante de uma das s&eacute;ries mais acolhedoras nos cat&aacute;logos de streaming &ndash; e que est&aacute; tudo bem em precisar deste abra&ccedil;o. Ted Lasso, afinal, &eacute; um maravilhoso ant&iacute;doto contra o cinismo.
Maura Martins &eacute; jornalista, professora e editora do portal de jornalismo cultural Escotilha. No TecMundo, &eacute; colunista nos cadernos Minha S&eacute;rie e Cultura Geek.

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Ted Lasso: série do Apple TV+ é um antídoto contra o cinismo (crítica)

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Imagem de Hacks: série diverte ao abordar a presença da mulher na comédia (coluna) no tecmundo

Série da HBO Hacks aborda o conflito geracional entre duas comediantes que precisam trabalhar juntas

Precisamos falar sobre um assunto importante no campo do entretenimento: o fato de que as mulheres nunca tiveram muitas oportunidades para fazer com&eacute;dia. Tem d&uacute;vida disso? Ent&atilde;o convido-o, leitor, a listar mentalmente quais os principais comediantes que voc&ecirc; lembra. Depois disso, compare a quantidade de mulheres e homens que surgiu nesta <a href="http://www.tecmundo.com.br/listas/" target="_blank" title="Listas">lista</a>.
Ficando no contexto brasileiro de televis&atilde;o, s&oacute; para facilitar, &eacute; bem prov&aacute;vel que voc&ecirc; pense em nomes como Renato Arag&atilde;o, Marcelo Adnet, Tom Cavalcanti, Ronald Golias, Chico Anysio, Fabio Porchat, J&ocirc; Soares. J&aacute; a lista feminina &eacute; provavelmente mais curta: Tat&aacute; Werneck, Dani Calabresa, Ingrid Guimar&atilde;es, e, se puxarmos para o passado, voc&ecirc; pode ter lembrado de Dercy Gon&ccedil;alves, Zez&eacute; Macedo e Zilda Cardoso (respectivamente, a dona Bela e a dona Catifunda da Escolinha do Professor Raimundo). A pergunta que se insinua aqui &eacute;: por que parece ser menos permitido que uma mulher fa&ccedil;a humor? Por outro lado, por que muitos acham que h&aacute; algo de impr&oacute;prio em uma mulher que faz as mesmas piadas que um homem?
Essa introdu&ccedil;&atilde;o &eacute; uma forma que encontrei para explicar do que se trata o <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=seriado" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seriado</a> de com&eacute;dia Hacks, do <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=hbo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">HBO Max</a>, um grande sucesso de p&uacute;blico e cr&iacute;tica (apenas para ter uma no&ccedil;&atilde;o, o seriado est&aacute; indicado a 14 <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=emmy" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pr&ecirc;mios Emmy</a>, cujo evento ocorrer&aacute; no pr&oacute;ximo 19 de setembro). Criada por Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jean Statsky (tamb&eacute;m criadores de&nbsp;Broad City, s&eacute;rie fundamental nesta seara de novas comediantes mulheres), Hacks &eacute; uma pequena p&eacute;rola no cat&aacute;logo do <a href="http://www.tecmundo.com.br/streaming/" target="_blank" title="Streaming">streaming</a>.&nbsp;
Ela gira em torno de um conflito geracional: Deborah Vance, uma comediante veterana (vivida por Jean Smart, que tem duas indica&ccedil;&otilde;es ao Emmy &ndash; uma por Hacks e outra pelo seu papel na miniss&eacute;rie&nbsp;Mare of Easttown, tamb&eacute;m &oacute;tima) que, embora tenha se consolidado como uma grande estrela do stand-up comedy, est&aacute; em clara decad&ecirc;ncia; e Ava Daniels (personificada por Hannah Einbinder), uma roteirista de 25 anos que acaba de ser &ldquo;cancelada&rdquo; na internet e na carreira, ap&oacute;s soltar um tweet que foi interpretado como homof&oacute;bico. Elas dividem algo em comum: o mesmo empres&aacute;rio, vivido por Paul W. Downs (um dos criadores de Hacks e de Broad City, na qual tem um papel hil&aacute;rio como personal trainer), que convence que escrever piadas para Deborah &eacute; a &uacute;nica oportunidade que resta para que Ava salve sua carreira.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fonte: HBO&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn.vox-cdn.com/thumbor/oRdHklovM9mlsSjSj-NnfNsLXcs=/0x0:1920x960/1200x800/filters:focal(1008x226:1314x532)/cdn.vox-cdn.com/uploads/chorus_image/image/69304497/6Kph99rA_2_.0.jpeg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/09/09144405110270.jpg" alt="Em Hacks, Ava Daniels e Deborah Vance duelam a partir de seus recursos na com&eacute;dia." />Em Hacks, Ava Daniels e Deborah Vance duelam a partir de seus recursos na com&eacute;dia.
O mote do conflito geracional &eacute; meio batido, e costuma ser recorrente no cinema, por exemplo, naqueles <a href="http://www.tecmundo.com.br/filmes/" target="_blank" title="Filmes">filmes</a> estilo Sess&atilde;o da Tarde em que um pai troca de corpo com o filho. Mas n&atilde;o se engane: o embate entre Deborah Vance e Ava Daniels em Hacks &eacute; mais interessante que isso. Elas n&atilde;o se acertam n&atilde;o apenas pela diferen&ccedil;a de idade, mas pelo olhar diferente que colocam sobre a com&eacute;dia. Deborah &eacute; uma comediante velha guarda, que faz o mesmo n&uacute;mero e as mesmas piadas h&aacute; d&eacute;cadas, e n&atilde;o parece se importar muito sobre o qu&atilde;o engessadas elas s&atilde;o ou qu&atilde;o ofensivas a certos grupos. J&aacute; Ava tem uma aproxima&ccedil;&atilde;o maior &agrave; com&eacute;dia enquanto t&eacute;cnica, algo que precisa ser estudado, planejado.
Quem est&aacute; certa? Hacks,&nbsp;felizmente, n&atilde;o tenta responder. A s&eacute;rie da <a href="http://www.tecmundo.com.br/hbo/" target="_blank" title="HBO">HBO</a> est&aacute; mais interessada em nos mostrar os duelos entre as comediantes que, com suas l&iacute;nguas afiadas, enfrentam-se usando como &ldquo;armas&rdquo; as estrat&eacute;gias da com&eacute;dia. Tudo d&aacute; certo aqui: as duas protagonistas de Hacks (que, em tradu&ccedil;&atilde;o livre, quer dizer algo como &ldquo;truqueiro&rdquo;, &ldquo;vigarista&rdquo;, algu&eacute;m que finge ser melhor do que &eacute;) brilham dentro dos seus pap&eacute;is.
Vejamos: Ava Daniels, a roteirista, &eacute; um t&iacute;pico exemplar da gera&ccedil;&atilde;o Z. Ela est&aacute; um tanto humilhada por ter que se submeter a trabalhar para uma comediante velha, que mant&eacute;m h&aacute; d&eacute;cadas um espet&aacute;culo fixo num hotel de Las Vegas. Embora milion&aacute;ria, Deborah est&aacute; acomodada fazendo a mesma coisa: recebendo em seus shows os turistas aleat&oacute;rios de Vegas e participando de a&ccedil;&otilde;es publicit&aacute;rias constrangedoras, como sess&otilde;es de fotos em pizzarias, sempre acompanhada de seu magro s&eacute;quito de f&atilde;s. Para Ava, isso &eacute; exatamente o contr&aacute;rio do que ela sonhou fazer &ndash; e, ao longo da temporada, ambas ter&atilde;o que lidar com as consequ&ecirc;ncias de suas a&ccedil;&otilde;es.
J&aacute; Deborah Vance &eacute; um espet&aacute;culo &agrave; parte. Defendida brilhantemente pela veterana Jean Smart, ela &eacute; uma das personagens mais fant&aacute;sticas constru&iacute;das dentro de uma s&eacute;rie recente. Deborah &eacute; uma diva glamorosa que construiu uma carreira na com&eacute;dia em que ri de si mesma o tempo todo. Cativante e r&aacute;pida no gatilho, ela &eacute; algu&eacute;m que gera amor e &oacute;dio na mesma medida &ndash; o que envolve, claro, sua fam&iacute;lia e o staff que administra sua carreira e sua casa.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/xlsPFKIE2ag?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A indica&ccedil;&atilde;o de Jean Smart ao Emmy &eacute; merecid&iacute;ssima. Ela consegue construir uma estrela d&uacute;bia, cheia de camadas e de dramas particulares. Nenhum deles, ali&aacute;s, &eacute; colocado ao espectador de forma for&ccedil;ada. N&atilde;o deixe de observar o contraste entre a Deborah &ldquo;montada&rdquo; de diva e &ldquo;desmontada&rdquo; como pessoa real, na casa dos 70 anos. O fato &eacute; que a estrela personificada por Jean Smart &eacute; t&atilde;o detest&aacute;vel que n&atilde;o tem como a gente n&atilde;o se comover com a &ldquo;armadura&rdquo; de mulher poderosa e independente que Deborah Vance carrega o tempo toda.
E lembra que abri este texto dizendo que mulheres nunca tiveram muitas chances de suceder na com&eacute;dia? Hacks&nbsp;n&atilde;o se furta a abordar esse assunto. A verdade &eacute; que a com&eacute;dia sempre foi um ambiente mis&oacute;gino, excludente &agrave;s mulheres. Por v&aacute;rias raz&otilde;es &ndash; dentre elas, a dificuldade de se aceitar que mulheres podem, sim, fazer certas piadas, de tom sexual ou escatol&oacute;gico, sem que isso fira a sua integridade. Preste aten&ccedil;&atilde;o na cena em que Deborah Vance &eacute; convidada para participar de um clube de com&eacute;dia e esculacha o host.&nbsp;
Deborah e Ava, ao assumirem-se como representantes femininas deste ramo, trazem grande contribui&ccedil;&otilde;es para discuss&otilde;es sobre a mulher comediante que outras s&eacute;ries (como&nbsp;Broad City, Parks and Recreation, Lady Night) j&aacute; est&atilde;o fazendo.
Maura Martins &eacute; jornalista, professora e editora do portal de jornalismo cultural Escotilha. No TecMundo, &eacute; colunista nos cadernos Minha S&eacute;rie e Cultura Geek.

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Hacks: série diverte ao abordar a presença da mulher na comédia (crítica)

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Imagem de Cinderela: filme com Camila Cabello foge de estereótipos (crítica) no tecmundo

Lançado pelo Amazon Prime Video nesta sexta-feira (03), a refilmagem de Cinderela tenta fugir de estereótipos para se diferenciar 

Nesta sexta-feira (03), o <a href="https://www.primevideo.com/detail/0GW258AT5FK9O4K5DE7RBT6GT5/?tag=gruponzn09-20" target="_blank">Amazon Prime Video</a> lan&ccedil;ou o longa Cinderela, que apresenta aos espectadores uma refilmagem cheia de encanto e magia para a cl&aacute;ssica hist&oacute;ria de uma princesa destinada a servir sua madrasta malvada. Dessa vez, a personagem &eacute; vivida pela atriz e cantora <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/222355-cinderela-adaptacao-camila-cabello-ganha-1-trailer-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Camila Cabello</a>.
Al&eacute;m desse detalhe, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/elenco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elenco</a> tamb&eacute;m &eacute; composto de diversas personalidades que tentam fugir dos estere&oacute;tipos convencionais da narrativa original para oferecer algo completamente &uacute;nico para o p&uacute;blico.&nbsp;
Saiba tudo sobre a produ&ccedil;&atilde;o da Amazon lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica</a> completa!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/02/02175643628402.jpg" alt="(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Cinderela: filme do Amazon Prime Video &eacute; bom?</h2>
&Eacute; preciso ter em mente que as vers&otilde;es de hist&oacute;rias cl&aacute;ssicas sempre v&atilde;o existir, ainda mais quando elas s&atilde;o bastante populares e se encontram em dom&iacute;nio p&uacute;blico. O conto original de Cinderela, por exemplo, foi desenvolvido pelo escritor franc&ecirc;s Charles Perrault. Com o advento do cinema e a artimanha de Walt Disney, a princesa se tornou incrivelmente popular nos anos 1950.
Ao assistir o longa de 2021, &eacute; percept&iacute;vel que os realizadores se esfor&ccedil;aram ao m&aacute;ximo, em todos os sentidos, para entregar algo interessante para sua audi&ecirc;ncia. Dessa maneira, h&aacute; tr&ecirc;s pontos que merecem destaque na produ&ccedil;&atilde;o: a trilha sonora, o design de produ&ccedil;&atilde;o e a performance de alguns membros do <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/elenco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elenco</a> central.
Logo no in&iacute;cio, a dire&ccedil;&atilde;o de Kay Cannon mostra qual ser&aacute; o fio condutor principal do <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a>: os n&uacute;meros musicais. A narrativa avan&ccedil;a por meio desses instantes l&uacute;dicos, algo que justifica ainda mais a escolha de Cabello para viver a personagem t&iacute;tulo. &Eacute; n&iacute;tido que a artista quer se envolver neste trabalho e tamb&eacute;m se esfor&ccedil;a ao m&aacute;ximo para desempenhar uma atua&ccedil;&atilde;o &agrave; altura. Apesar disso, em termos de performance, ela &eacute; quem menos se destaca.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/02/02175749175404.jpg" alt="(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Nesse sentido, Idina Menzel, que interpreta uma verdadeira megera, e Billy Porter, com seu Fab G, &eacute; quem roubam a cena em todos os momentos em que surgem. Apesar de terem o texto afiado na ponta da l&iacute;ngua e alguns trejeitos interessantes que se entrela&ccedil;am &agrave;s suas express&otilde;es &uacute;nicas, algo que ajuda muito em suas respectivas constru&ccedil;&otilde;es de personagem &eacute; o design de produ&ccedil;&atilde;o.
O trabalho de Paul Kirby como diretor de arte evidencia um cuidado enorme na cria&ccedil;&atilde;o de todos os elementos postos na tela. A mescla das cores &eacute; algo not&aacute;vel, bem como os detalhes impressionantes dos cen&aacute;rios que, apesar de simples, ajudam a dar um tom robusto &agrave; trama.&nbsp;
Aliado a isso, est&atilde;o os figurinos elaborados por Ellen Mirojnick, que conseguem focalizar a import&acirc;ncia de uma Cinderela t&iacute;mida em um primeiro momento e, depois, muito elegante no ponto mais alto da narrativa. H&aacute; tamb&eacute;m instantes de completo exagero, como &eacute; o caso dos personagens de Menzel e Porter. Contudo, &eacute; preciso reconhecer que isso sempre ajuda na composi&ccedil;&atilde;o de suas figuras na produ&ccedil;&atilde;o.
Apesar desses pontos promissores, o longa poderia ter facilmente alguns minutos a menos sem ser prejudicado em nenhum aspecto de sua totalidade. O roteiro acaba sendo excessivo e, obviamente, previs&iacute;vel em diversos fatores. Trata-se de uma hist&oacute;ria que todos j&aacute; conheceram previamente, sendo assim, qualquer quest&atilde;o nova a ser abordada precisar&aacute; ser muito contundente para n&atilde;o deixar nenhuma falha.
Mesmo que o plano inicial escrito por Kay Cannon tenha sido o de trabalhar novamente com o que j&aacute; existe, parece que nada justifica o desenvolvimento de uma produ&ccedil;&atilde;o deste calibre. Pensando nisso, fica a sensa&ccedil;&atilde;o de que o mais do mesmo n&atilde;o consegue se sobressair de forma alguma, ainda que uma boa parte dos n&uacute;meros musicais realmente cumpram com suas promessas de envolver os espectadores.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/02/02175708175403.jpg" alt="(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Muitas dessas sequ&ecirc;ncias s&atilde;o verdadeiramente divertidas, mas em um conjunto completo, parece que est&aacute; faltando algo. At&eacute; quando os cr&eacute;ditos sobem, esse sentimento segue latente em quem passou quase duas horas acompanhando Camila Cabello cantando e dan&ccedil;ando compulsivamente. &nbsp;
O romance central consegue soar interessante, mas n&atilde;o possui nenhum aspecto motivador mais forte. Al&eacute;m disso, os efeitos visuais carecem de um desenvolvimento mais aprofundado. Por consequ&ecirc;ncia, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> do <a href="https://www.primevideo.com/detail/0GW258AT5FK9O4K5DE7RBT6GT5/?tag=gruponzn09-20" target="_blank">Amazon Prime Video</a> surge como uma pequena e simples fonte de entretenimento, que vai passar e se dissolver em um piscar de olhos.
O que voc&ecirc; achou da nova vers&atilde;o de Cinderela? N&atilde;o deixe de comentar!&nbsp;

<h3>Cinderela na Amazon</h3>
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</div>

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Cinderela: filme com Camila Cabello foge de estereótipos (crítica)

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Imagem de Justiça em Família: filme da Netflix propõe muita ação ao público (crítica) no tecmundo

Jason Momoa e Isabela Merced são os protagonistas de Justiça em Família, novo filme de ação da Netflix

ATEN&Ccedil;&Atilde;O: POSS&Iacute;VEIS SPOILERS &Agrave; FRENTE!
Misturando um drama familiar com muita a&ccedil;&atilde;o, <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/220817-sweet-girl-netflix-divulga-trailer-novo-filme-acao-jason-momoa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Justi&ccedil;a em Fam&iacute;lia (Sweet Girl)</a> foi lan&ccedil;ado nos &uacute;ltimos dias pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a>, contando com o astro <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/222083-see-trailer-2-temporada-mostra-dave-bautista-jason-momoa-acao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jason Momoa</a> em um dos pap&eacute;is principais.&nbsp;
A trama, desenvolvida pela dupla Gregg Hurwitz e Philip Eisner, tem nuances muito interessantes, uma atmosfera divertida e uma dire&ccedil;&atilde;o eficiente, que transforma a narrativa significativamente com suas reviravoltas.
Saiba mais sobre o longa-metragem lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica</a> completa!
<h2>Justi&ccedil;a em Fam&iacute;lia: performances do elenco principal s&atilde;o decisivas para o sucesso do filme</h2>
Apesar de n&atilde;o apresentar nenhuma novidade no aspecto geral do g&ecirc;nero de a&ccedil;&atilde;o, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> com Jason Momoa &eacute; bastante &aacute;gil naquilo que se prop&otilde;e. Conhecido por diversos pap&eacute;is nos quais sempre representa uma figura extremamente forte e rude, dessa vez o ator &eacute; visto em uma posi&ccedil;&atilde;o mais emocional em meio a todas as sequ&ecirc;ncias arrepiantes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/26/26191413946579.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Assim, o p&uacute;blico conhece um pouco mais um homem chamado Ray Cooper, que busca vingan&ccedil;a contra a empresa farmac&ecirc;utica que provocou a morte de sua esposa. Junto dele, est&aacute; Rachel (Merced), sua filha adolescente; talvez ela seja o &uacute;nico la&ccedil;o afetivo que ele ainda cultiva em sua vida.&nbsp;
Nesse sentido, a dire&ccedil;&atilde;o de Brian Andrew Mendoza, que apesar de apostar em um tom melodram&aacute;tico, consegue justificar certas a&ccedil;&otilde;es em meio a enquadramentos complexos, que colocam, justamente, os personagens principais em posi&ccedil;&otilde;es ativas, ou seja, s&atilde;o eles que comandam seus respectivos destinos.&nbsp;
Em meio a essa constru&ccedil;&atilde;o estil&iacute;stica, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> apresenta diversas pistas falsas para os espectadores durante o desenrolar da narrativa. H&aacute; diversas quest&otilde;es que surgem na tela sem muita profundidade, mas que s&atilde;o essenciais em um contexto geral dos acontecimentos.&nbsp;
Com isso, &eacute; not&aacute;vel perceber como o entrosamento entre Ray e Rachel &eacute; o ponto-chave da produ&ccedil;&atilde;o, que aposta todas as suas fichas nessa rela&ccedil;&atilde;o de um jeito muito cativante.
Com express&otilde;es bem-marcadas e di&aacute;logos surpreendentes, o carisma de Momoa se contrasta ao de Merced e, juntos, os dois s&atilde;o vistos de uma forma bastante convincente na maioria das cenas.&nbsp;
Os espectadores poder&atilde;o se pegar, a todo momento, torcendo para que o plano vingativo d&ecirc; certo, mesmo que as consequ&ecirc;ncias a longo prazo possam ser catastr&oacute;ficas. S&atilde;o performances cruas e realistas, que evocam grande sensibilidade de ambos.
Outro ponto de destaque s&atilde;o as cenas de a&ccedil;&atilde;o, que, de alguma maneira, foram milimetricamente orquestradas em suas coreografias e montagem. H&aacute; diversas acrobacias, persegui&ccedil;&otilde;es e corridas, que s&atilde;o elevadas a um n&iacute;vel bastante satisfat&oacute;rio, sobretudo, com o aux&iacute;lio da trilha sonora. O ritmo fren&eacute;tico &eacute; bem administrado pela dire&ccedil;&atilde;o e, por meio de cortes alternados, a sensa&ccedil;&atilde;o de tirar o f&ocirc;lego consegue invadir os espectadores com facilidade.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/26/26191315212578.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Com o bom trabalho de Barry Ackroyd, que assina a dire&ccedil;&atilde;o de fotografia do projeto, a atmosfera realista passa por suas lentes com grande plenitude, mostrando como, apesar de bem coreografadas e executadas, as sequ&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o foram tamb&eacute;m muito bem filmadas por meio de seu olhar cuidadoso.
Curiosamente, esse &eacute; o primeiro trabalho em longa-metragem do diretor Brian Mendoza. Atuando principalmente como produtor cinematogr&aacute;fico, sua estreia nessa posi&ccedil;&atilde;o evidencia seu cuidado ao escolher as melhores formas de se contar uma hist&oacute;ria, o que deve ser aprimorado ainda mais com o passar do tempo.&nbsp;
Portanto, Justi&ccedil;a em Fam&iacute;lia &eacute; um <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> divertido e que cumpre muito bem a promessa inicial. A obra consegue levar aos espectadores algo que entret&eacute;m e tamb&eacute;m faz surgir sentimentos durante a proje&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
J&aacute; conferiu essa produ&ccedil;&atilde;o na <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a>?

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Justiça em Família: filme da Netflix propõe muita ação ao público (crítica)

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Imagem de Cruel Summer: porque você precisa assistir a série teen do momento no tecmundo

A trama reúne mistério, drama e suspense na medida certa

O texto a seguir N&Atilde;O cont&eacute;m spoilers da s&eacute;rie Cruel Summer.
Quem n&atilde;o gosta de uma s&eacute;rie teen com muito drama adolescente e intrigas, n&atilde;o &eacute; mesmo? Bom, na verdade, nem todo mundo. Mas algumas hist&oacute;rias surgem, muitas vezes, para quebrar o estere&oacute;tipo em torno das produ&ccedil;&otilde;es desse g&ecirc;nero. Um exemplo disso &eacute; o recente lan&ccedil;amento do Amazon Prime Video, <a href="http://www.tecmundo.com.br/minha-serie/211851-cruel-summer-veja-trailer-nova-serie-suspense-freeform.htm" target="_blank" title="Cruel Summer: veja trailer da nova s&eacute;rie de suspense do Freeform">Cruel Summer</a>.
<h2>Por que voc&ecirc; deve assistir Cruel Summer?</h2>
Produzida originalmente pelo canal Freeform, a s&eacute;rie se passa ao longo de tr&ecirc;s anos: 1993, 1994 e 1995. Na trama, Kate, a garota mais popular de uma pequena cidade no Texas, desaparece sem deixar rastros. Ao mesmo tempo, a ent&atilde;o menina t&iacute;mida e exclu&iacute;da, Jeanette, que, aparentemente, n&atilde;o tem nenhuma rela&ccedil;&atilde;o com o ocorrido, passa a tomar o lugar da desaparecida. No entanto, tudo muda quando Kate volta com informa&ccedil;&otilde;es que podem acabar com a vida de sua &ldquo;substituta&rdquo;.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/8kpAPwfpihQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h3>Cruel Summer: s&eacute;rie vai prender sua aten&ccedil;&atilde;o</h3>
Estrelada por Olivia Holt e Chiara Aurelia, nos pap&eacute;is de Kate e Jeanette, respectivamente, a s&eacute;rie conta com uma trama simples, mas que promete prender os espectadores desde o primeiro epis&oacute;dio. N&atilde;o se engane, a hist&oacute;ria n&atilde;o &eacute; cheia de grandes acontecimentos, mas &eacute; repleta de &ldquo;joguinhos&rdquo; psicol&oacute;gicos, recurso que foi muito bem utilizado ao longo dos dez epis&oacute;dios.
Isso porque a produ&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deixa claro quais s&atilde;o as inten&ccedil;&otilde;es das personagens, fazendo o espectador se questionar a todo momento sobre o que realmente aconteceu e qual delas est&aacute; mentindo. Por isso, j&aacute; alertamos: &eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; mude de opini&atilde;o a cada epis&oacute;dio.
<h3>A narrativa foge do convencional</h3>
Ao longo da s&eacute;rie, n&atilde;o espere que a trama seja did&aacute;tica. A produ&ccedil;&atilde;o n&atilde;o subestima o espectador e alterna tr&ecirc;s fases da hist&oacute;ria sem qualquer aviso. A s&eacute;rie abusa de tons de amarelo, azul e cinza para &ldquo;marcar&rdquo; os tr&ecirc;s anos e situar quem est&aacute; assistindo. A mudan&ccedil;a brusca na paleta de cores muda totalmente o tom da narrativa, o que, em um primeiro momento, pode causar certa confus&atilde;o no espectador.
Mas n&atilde;o se preocupe, as transi&ccedil;&otilde;es v&atilde;o ficando cada vez mais claras ao longo dos epis&oacute;dios e &eacute;, de longe, um dos pontos mais altos da narrativa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/16/divulgacao-freeform-16132704439058.jpg" alt="Divulga&ccedil;&atilde;o/Freeform" />Divulga&ccedil;&atilde;o/Freeform
<h3>Personagens adolescentes, problemas de adultos</h3>
Ao come&ccedil;o de cada epis&oacute;dio, j&aacute; &eacute; avisado de que a s&eacute;rie possui cenas que podem ser consideradas sens&iacute;veis e gerar gatilhos, como viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica. N&atilde;o &eacute; para menos, j&aacute; que Kate &eacute; mantida em cativeiro (pode se acalmar, essa informa&ccedil;&atilde;o &eacute; revelada logo no in&iacute;cio). A produ&ccedil;&atilde;o aborda tamb&eacute;m outros temas que podem gerar reflex&otilde;es importantes, como relacionamentos abusivos e conflitos familiares, em especial com m&atilde;es narcisistas.
Apesar disso, n&atilde;o esque&ccedil;a que a trama acompanha adolescentes. Ent&atilde;o, dilemas dessa idade tamb&eacute;m entram em jogo, como a inoc&ecirc;ncia &mdash; exagerada &mdash; do primeiro amor e a vontade de ser popular entre os amigos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/16/divulgacao-freeform-16132555189057.jpg" alt="Divulga&ccedil;&atilde;o/Freeform" />Divulga&ccedil;&atilde;o/Freeform
Ainda que n&atilde;o conte com atores e atrizes muito conhecidos do p&uacute;blico, o elenco d&aacute; conta do recado e o destaque est&aacute;, com certeza, no n&uacute;cleo jovem da produ&ccedil;&atilde;o. No mais, vale lembrar que a s&eacute;rie, criada por Jessica Biel (<a href="http://www.tecmundo.com.br/the-sinner/" target="_blank" title="The Sinner">The Sinner</a>) j&aacute; foi renovada para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/219395-cruel-summer-serie-freeform-renovada-2-temporada.htm" target="_blank">segunda temporada</a>. A expectativa &eacute; de que seja uma antologia, considerando que o final n&atilde;o deixou pontas soltas.
Se voc&ecirc; j&aacute; assistiu Cruel Summer, diz pra gente o que achou aqui nos coment&aacute;rios!

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Cruel Summer: por que você precisa assistir a série teen do momento

O Brasil inaugurou em Curitiba a maior biofábrica de mosquitos do mundo, com o objetivo de combater a dengue, zika e chikungunya. A nova tecnologia utiliza o mosquito Aedes Aegypti portador da bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dessas doenças. A bactéria Wolbachia é inofensiva para humanos e, quando presente no mosquito, impede a replicação dos vírus. Ao serem liberados, esses mosquitos substituem a população local que transmite as doenças, reduzindo drasticamente os casos. A fábrica tem uma capacidade de produção impressionante, planejando liberar 100 milhões de ovos por semana, somando mais de 5 bilhões de ovos por ano. O Ministério da Saúde definirá as cidades de distribuição com base na incidência das doenças. A eficácia do método, que não utiliza produtos químicos nem alteração genética, já foi comprovada em Niterói, com redução de até 70% nos casos de dengue. No entanto, cientistas reforçam que a colaboração da população no cuidado dos quintais ainda é essencial. Leia mais no #TecMundo. #dengue #mosquitos #saúde #brasil #wolbachia #aedesaegypti #tecnologia #biofábrica #zika #chikungunya #prevenção #ciência #fiocruz #anvisa #oms

BRASIL INAUGURA MAIOR BIOFÁBRICA DE MOSQUITOS DO MUNDO!

FatoTec

A Netflix confirmou que vai incorporar os conteúdos da HBO e Warner ao seu catálogo. Executivos dizem que a HBO seguirá responsável pelas produções premium. Mas o que isso muda pra quem só quer ver uma série depois do almoço? APAGÃO DE TV BOXES! TRIFOLD da SAMSUNG, data centers causam CÂNCER? - Sem Manual 017 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=izYs272Kh8g Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #Netflix #HBO #Streaming #SemManual #TecMundo #Warner #Series #Filmes #Entretenimento #NetflixBrasil #HBOmax #CulturaPop #Tecnologia #StreamingWars #NoticiasTech

Netflix vai mudar a HBO? Eis o que já foi confirmado...

Podcast Sem Manual

Plataformas & Streaming

Celulares dobráveis evoluíram muito, mas ainda não substituem tablets de verdade. Tela frágil, ausência de caneta e custo alto mostram por que o Galaxy Trifold não canibaliza o mercado — pelo menos não tão cedo. APAGÃO DE TV BOXES! TRIFOLD da SAMSUNG, data centers causam CÂNCER? - Sem Manual 017 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=izYs272Kh8g Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #Samsung #GalaxyTrifold #dobraveis #tablets #tecnologia #SemManual #TecMundo #produtividade #design #mobile #smartphones #inovacao #Android #gadgets #opiniao #HumorTech #Consumo #Preços #Smartphones #Inovação #MemeTech#HumorTech #Consumo #Preços #Smartphones #Inovação #MemeTech

TRIFOLD-SE VOCÊ!

A BTV caiu, o serviço pirata parou… e teve gente indo reclamar no Reclame Aqui e até no Procon. Até onde vai a lógica quando o assunto é pirataria e consumo de streaming no Brasil? APAGÃO DE TV BOXES! TRIFOLD da SAMSUNG, data centers causam CÂNCER? - Sem Manual 017 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=izYs272Kh8g Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #BTV #TVBox #Pirataria #Streaming #SemManual #TecMundo #IPTV #Procon #ReclameAqui #Tecnologia #Brasil #HumorTech #ConsumoDigital #StreamingBrasil #Enshittification

Quando a pirataria cai e o brasileiro vai ao Procon 🫠

Operadoras & Telefonia Móvel & Telecom

Direito Digital & Leis

TV Box pirata não é só um problema legal ou de preço. Ao conectar esse tipo de dispositivo na sua rede, você pode expor seus dados, seu banco e toda a sua casa a ataques e malwares. APAGÃO DE TV BOXES! TRIFOLD da SAMSUNG, data centers causam CÂNCER? - Sem Manual 017 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=izYs272Kh8g Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #TVBox #Pirataria #SegurançaDigital #Cibersegurança #SemManual #TecMundo #IPTV #Privacidade #Malware #Fraudes #InternetSegura #Tecnologia #Brasil #Streaming #AlertaDigital

⚠️ Use TV Box e transforme sua rede em Wi-Fi de Aeroporto, todo mundo entra

Brasil e Chile viraram destinos estratégicos para data centers por causa da abundância de água e energia. Mas a falta de legislação clara levanta dúvidas: esse modelo vale a pena para a população local ou só para as Big Techs? APAGÃO DE TV BOXES! TRIFOLD da SAMSUNG, data centers causam CÂNCER? - Sem Manual 017 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=izYs272Kh8g Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #DataCenter #Brasil #BigTech #Tecnologia #MeioAmbiente #SemManual #TecMundo #Agua #Energia #SoberaniaDigital #LGPD #Amazon #AWS #Infraestrutura #FuturoDigital

Data centers usam nossa água: vale a pena?

Big & Techs

Sustentabilidade & ESG

Inteligência Artificial

Como é a relação de Ghoul e Lucy na 2ª temporada de Fallout? O Minha Série entrevistou o elenco da produção do Prime Video e a entrevista completa já está disponível no canal! 🎬✨️ #Fallout #waltongoggins #primevideo #séries #entrevista

#FALLOUT: WALTON GOGGINS fala sobre relação de GHOUL E LUCY na 2ª TEMPORADA #primevideo #entrevista

Um fenômeno inusitado transformou eletricistas do Cazaquistão em detetives: todas as luzes de um prédio vizinho se acendiam misteriosamente sempre que uma moradora ligava seu micro-ondas. O evento era visto como um "milagre" local. O segredo por trás do ocorrido é pura física e coincidência de frequências. A frequência operacional do micro-ondas é de 2,45 Gigahertz, a mesma usada pelos sensores de movimento instalados no prédio em frente. Ao ser ativado, o micro-ondas irradiava energia suficiente para que seus sinais de 2,45 GHz fossem capturados pelos sensores vizinhos. Estes, ao receberem o sinal, interpretavam-no como movimento e acionavam as luzes instantaneamente. O eletrodoméstico comum estava agindo como um interruptor secreto, acendendo as luzes de um prédio inteiro à distância. O caso é um exemplo divertido de como a interferência de rádio pode ter efeitos práticos inesperados na vida diária. Confira mais vídeos no #TecMundo. #microondas #física #tecnologia #wifi #interferência #eletromagnetismo #sensor #curiosidade #ciência #prédio #luz #eletrodoméstico #245ghz #cazaquistão #incomum

ESSE MICROONDAS APAGA A LUZ DE UM PRÉDIO INTEIRO!

A reação de Hideo Kojima após Clair Obscur ganhar mais um prêmio

A instalação "Regular Animals" do artista digital Mike Winkelmann, conhecido como Beeple, virou atração na Art Basel Miami Beach. A obra apresenta cães robóticos com cabeças de silicone que reproduzem rostos de figuras influentes da tecnologia e da arte. Entre os rostos representados estão figuras proeminentes do setor de tecnologia, como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, além de artistas icônicos. A obra combina robótica e comandos de inteligência artificial para simular movimentos de cães com humor e forte crítica social. A instalação questiona o poder de influência das Big Techs e o controle que nomes como Musk e Zuckerberg exercem sobre os algoritmos que moldam a percepção pública. A seção Zero 10 da feira, dedicada à arte digital, foi o palco para a polêmica. Um dos elementos de maior impacto é como os robôs interagem: eles fotografam os visitantes e, em seguida, expelem as fotos impressas com a mensagem "poop" (cocô). O ato simboliza a coleta invasiva e o descarte dos dados pessoais dos usuários. Leia mais no #TecMundo. #bizarro #beeple #arte #ia #robô #bigtech #elonmusk #markzuckerberg #jeffbezos #arte digital #privacidade #vigilância #algoritmos #tecnologia #miami #instalação

ELON MUSK, ZUCKERBERG E JEFF BEZOS COMO CÃES ROBÔS BIZARROS!

TecMundo Drops

Um morador de Vila Velha (ES), Felipe Fernandes, viralizou nas redes sociais após criar uma engenhosa antena caseira para resolver a falta de sinal 4G em sua casa. Ele usou apenas arame e um suporte improvisado para montar o dispositivo, transformando um problema em uma solução de engenharia popular. O método, que rapidamente foi apelidado de "gambiarra brasileira", demonstrou ser totalmente eficaz. Assim que o celular foi encaixado na estrutura improvisada, o sinal 4G foi ativado instantaneamente, garantindo a conexão. A invenção de Felipe chamou tanta atenção que gerou uma enxurrada de comentários divertidos na internet, como: "aluno mais fraco do Senai" e "Starlink é my eggs!!", celebrando a criatividade e o espírito inventivo nacional. O sucesso da antena caseira ressalta a capacidade brasileira de encontrar soluções práticas e de baixo custo para problemas cotidianos, mostrando que, às vezes, a melhor tecnologia é a que se adapta à nossa realidade. Confira mais no #tecmundo #gambiarra #4g #sinal #brasil #viral #tecnologia #internet #celular #antena #invenção #redessociais #conexão #engenharia #solução #manaus

ESSA GAMBIARRA PUXOU 4G ONDE NÃO TINHA!

Sim, é verdade: a Apple vende um kit de rodinhas por mais de R$5.000 para o seu Mac Pro. No Sem Manual, explicamos essa loucura e ainda contamos a história de quem quase viu o computador de R$60 mil descendo a escada sozinho. 1º LANÇAMENTO COMERCIAL BR DE FOGUETE , META faturando com golpes, CONSOLE DA STEAM - SemManual 015 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=cOXTyx64JgM Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #apple #macpro #rodinhasapple #semmanual #tecmundo #tecnologia #applebrasil #humor #noticias #gadgets #viral #brasil #ios #curiosidades #applefail

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Cruel Summer: por que você precisa assistir a série teen do momento

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